cap 6 - setor público 1º parte

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 1 Capítulo 15: Política Fiscal e Déficit Público O Crescimento da Partici pação do Setor Público na At ividade Econômica  As Funções Econômicas do Setor Público Estrutura Tributária Conceito de Déficit Público e Formas de Financiamento

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1

Capítulo 15: Política Fiscale Déficit Público

O Crescimento da Participação do Setor Público na Atividade

Econômica

 As Funções Econômicas do Setor Público

Estrutura Tributária

Conceito de Déficit Público e Formas de Financiamento

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Crescimento da renda per capita - gera um aumento da demanda de bens e

serviços públicos (lazer, educação superior, medicina, etc.);

Mudanças Tecnológicas: maior demanda por rodovias e infra-estrutura;

Mudanças Populacionais ² Com seu aumento, faz com que o Estado aumente

sua despesa com educação, saúde, etc;

Efeitos de Guerra: a participação do Estado aumenta;

Mudanças da Previdência Social

Política Fiscal e Déficit Público: O Crescimento da

Participação do Setor Público na Atividade

Econômica

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 A  evolução das economias mundiais no século XX levou ao desenvolvimento dos

mercados financeiros, do comércio internacional,tornando mais complexas as

relações econômicas adicionando incertezas e especulação.

Portanto, a economia (sistema de mercado) não tinha mais condições de regular-se

automaticamente, ou seja, sem a atuação econômica do Setor Público. Ex.: O crack

da Bolsa de Nova York, em 1929.

Função  A locativa

Função Distributiva

Função Estabilizadora

Política Fiscal e Déficit Público: O Crescimento da

Participação do Setor Público na Atividade

Econômica

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Função Alocativa do governo está associada ao fornecimento de bens e serviços

não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado (chamados bens

públicos).

Bens Públicos: são bens de uso coletivo

Característica: impossibilidade de excluir determinados indivíduos de seu

consumo, uma vez delimitado o volume à disposição do público. Ex.: meteorologia,

defesa nacional e serviços de despoluição.

Política Fiscal e Déficit Público: As Funções

Econômicas do Setor Público

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Função Distributiva: depende da distribuição de renda que dependerá

da produtividade de cada indivíduo no mercado de fatores de produção e

também da influência das diferentes dotações iniciais de patrimônio. A 

atuação do Governo como agente redistribuidor se dá através:

Tributação Progressiva

Subsídios para consumidores de baixa renda

Gastos públicos para áreas mais pobres

Função Estabilizadora: relacionada com a intervenção do Estado na

economia, para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego,

 já que o pleno emprego e a estabilidade de preços não ocorrem de maneira

automática na economia.

Política Fiscal e Déficit Público: As Funções

Econômicas do Setor Público

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Princípio da Neutralidade: quando os tributos não alterarem os

preços relativos, minimizando sua interferência nas decisões econômicas

dos agentes de mercado.

Princípio da Eqüidade: distribuição de maneira justa do ônus entre osindivíduos. Pode ser dividida em dois tipos:

Princípio do Benefício: o indivíduo pagaria o tributo para igualar o

preço do serviço recebido ao benefício marginal que ele recebe.

 P roblemas:

Identificação do benefício que cada um atribui a diferentes

quantidades do bem ou serviço público;

 A s pessoas não teriam motivo para revelarem suas preferências

(poderia aumentar sua contribuição), já que o bem é público.

 Aplicação do Princípio: Taxas (transportes, energia)

Política Fiscal e Déficit Público: Estrutura Tributária ²

Princípios de Tributação

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Princípio da Eqüidade (continuação«)

Princípio da Capacidade de Pagamento: os agentes devem contribuir de

acordo com a sua capacidade de pagamento. Exemplo: Imposto de Renda.

Medidas utilizadas: Renda, consumo e patrimônio.

Renda: normalmente são impostos progressivos;

Consumo: abrangência global, logo, são normalmente regressivos;

Patrimônio: tem o problema de serem formados por fluxos de renda

passados que já foram anteriormente tributados.

Política Fiscal e Déficit Público: Estrutura Tributária ²

Princípios de Tributação

 

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Um dos objetivos do sistema tributário é não ter impactos negativossobre a eficiência econômica. Sendo adequados, os impostos podem ser

utilizados na correção de ineficiências do setor privado. Os impostos

podem ser divididos em:

Diretos: incidem diretamente sobre a renda das pessoas;

Indiretos: incidem sobre o preços das mercadorias.

Específicos: valor fixo, independente do valor do bem;

Ad V alorem: alíquota fixa sobre o valor do bem.

Estrutura Tributária:

Progressiva: alíquota aumenta com o aumento da renda. Ex: I.R -Progressivo, logo, mais justo do ponto de vista fiscal);

Regressiva: quanto maior a renda, menor a tributação, em

proporção à renda. Ex.: Impostos indiretos (vendas);

Proporcional (Neutra): todos pagam a mesma alíquota.

Política Fiscal e Déficit Público: Efeitos da Política

Tributária sobre a Atividade Econômica

 

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Política Fiscal e Déficit Público: Financiamento do

Déficit

G ² T < 0  Déficit Pr imár io Financiado por:

1. Emissão de Moeda Inflação de Demanda

O Tesouro Nacional (União) pede emprestado ao BC. Forma Inflacionária

(Imposto Inflacionário), mas não aumenta o endividamento público no setor

privado. Também chamado de Monetização da dívida, ou seja, o BC criamoeda (base monetária) para financiar o Tesouro.

2. Aumento dos Impostos (T ) e/ou Queda de (G) Informalismo / Queda

no nível de produto

3. Emissão de Títulos Públicos Aumento da Dívida Pública

 Venda de Títulos da dívida pública ao setor privado (interno e externo). O

governo troca títulos (ativo financeiro não monetário) por moeda, o que não

gera inflação. No entanto, provoca elevação da dívida pública. E ainda, sim,

precisa oferecer juros mais atraentes, elevando ainda mais o endividamento

 

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Por que países que têm um déficit público, em relação ao PIB,

mais elevado que o Brasil, como os Estados Unidos, Itália,

Espanha, Coréia, têm taxas de inflação quase nulas ?

 A  resposta não está no montante ou valor do déficit, mas em seuhorizonte de financiamento.

Países de moeda forte, as dívidas são distribuídas de forma uniforme ao

longo de 20 ou 30 anos (investidores internacionais compram títulos de

longo prazo, o que não ocorre no Brasil), pois, preferem investir em

países que ofereçam menores riscos para suas aplicações.

 A ssim, para os países em desenvolvimento, além de prazos

relativamente curtos, são obrigados a oferecer as maiores taxas de

 juros do mundo, para atrair capitais e externos.

Política Fiscal e Déficit Público: Déficit Público e

Inflação