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CAP. 1 BRASIL: FORMAÇÃO TERRITORIAL Prof. Clésio

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CAP. 1 – BRASIL:

FORMAÇÃO TERRITORIAL

Prof. Clésio

1 – MOBILIDADE DAS FORNTEIRAS

Tratado de Tordesilhas (1494) – 2.800.000 km²

Trecho oriental da América do Sul

Brasil atual – 8.514.876,5 km²

47,3% da superfície da América do Sul

Fronteira atual: 23.086km lineares

Terra: 15.719 km

Mar: 7.367 km

Faixas de fronteira (Const. De 1988)

Largura de 150 km ao longo das fronteiras terrestres.

Área sujeita a regras especiais de uso do solo, de

propriedade e de exploração econômica.

A realização de obras de infraestrutura, tais como

transporte, a exploração de recursos minerais,

depende de autorização especial do Governo Federal.

Somente empresas controladas por brasileiros podem

atuar na faixa de fronteira.

Fronteira: Limites ou Zona de Interações?

A Expansão Territorial

Primeiros tempos

Os portugueses viviam “agarrados ao litoral como

caranguejos”.

A economia voltava-se para o mercado externo, com a

produção de açúcar nas áreas próximas ao litoral.

No interior: a vila de São Paulo e a um punhado de

núcleos vizinhos.

Bandeirantes (início do séc. XVII)

Expedições militares (séc. XVII e XVIII), instalando

fortificações no alto curso do rio Amazonas e de seus

afluentes, ao longo do rio Guaporé e na margem esquerda

do estuário platino.

Interesses estratégicos:

Estabelecer limites à expansão espanhola na América.

Motivações econômicas:

1º Grupo: capturar índios e encontrar metais preciosos

2º Grupo: Explorar as “drogas do sertão” (cacau, guaraná,

baunilha, canela, cravo, castanha, etc.)

2 – DEFINIÇÃO DAS FRONTEIRAS

Tratado de Madri (1750) Princípio de uti possidetis do Direito romano.

É considerado dono da terra aquele que a ocupa.

Valeu aos portugueses o reconhecimento da posse da Amazônia e de outras regiões situadas além da linha de Tordesilhas.

Após a independência (1822) outras áreas se incorporaram ao território do Brasil. Mais da metade da extensão total das fronteiras terrestres.

Os limites com o Uruguai, território anexado por D. João VI, em 1821, foram produto dos acordos de 1828, que reconheceram a independência do país.

As forças das armas geraram os limites com o Paraguai

(1864-1870)

Outras fronteiras = acordos bilaterais com países

vizinhos

Peru e Venezuela (segunda metade do séc. XIX)

O império e a construção da unidade

Independência (1822) – D. Pedro i: caráter hereditário e escravista desse império, cuja capital era o Rio de Janeiro.

Subordinação das oligarquias regionais à autoridade do Rio de Janeiro

Produção de uma identidade nacional (IHGB – 1838)

O sucesso desse empreendimento de construção da unidade nacional evitou a repetição, no Brasil, do percurso de fragmentação política do império hispano-americano em inúmeros Estados independentes.

O período republicano

Política externa: Barão do Rio Branco

Responsável pela delimitação de quase um terço da

extensão das fronteiras terrestres.

Defendeu as causas que culminaram na definição dos limites

com a Argentina e com a Guiana Francesa.

Argentina – evitou a perda de territórios que hoje

correspondem ao Oeste dos estados de Paraná e Santa

Catarina.

Guiana Francesa – consolidou a soberania do país sobre o

que é hoje o Amapá.

Questão do Acre – Tratado de Petrópolis, 1903

O Brasil adquiriu o Acre, mediante o pagamento de uma

soma de dinheiro + a promessa da construção da Ferrovia

Madeira-Mamoré (escoar as exportações bolivianas até

trechos navegáveis dos rios amazônicos)

3 – ESTRUTURA POLÍTICA E

ADMINISTRATIVA

Fundação da vila de São Vicente no litoral paulista (1532)

Assinalou o início da colonização dos domínios portugueses na América, com a distribuição das primeiras sesmarias.

No Brasil – 10 mil a 13 mil hectares, ou mais.

Entre 1534-1536: implementação das capitanias hereditárias

Fragmentação da América portuguesa

Unidades autônomas e desarticuladas entre si.

1549 – reforçar sua presença e coordenar os esforços dos capitães donatários. Governo Geral: Salvador

1621 – América portuguesa dividida em Estado do Brasil (Salvador) e Estado do Maranhão (São Luís –garantir a defesa do litoral setentrional)

1737 – mudou o nome para Estado do Grão Pará e Maranhão Soberania da bacia amazônica em Belém

1763 – Estado do Brasil teve sua sede transferida de Salvador para o Rio de janeiro.

Para uma melhor

organização das

colônias, em 1759,

foram organizadas as

Capitanias da Coroa

gerando nove blocos

regionais.

Divisão Política Atual

República Federativa do Brasil

26 estados + Distrito Federal

Estados

Capital

Municípios

Distrito Federal

Regiões Administrativas (RAs)

Cidades satélies

4 – SISTEMA DE GOVERNO

República Federativa Presidencialista

República

Presidencialismo

Federativa

Constituição como lei maior

União

Executivo

Legislativo

Judiciário

Democracia