cap 07 - análise das demonstrações financeiras. aplicações p

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Foram feitos ajustes para simplificar as expressões numéricas Introdução Introdução Todos os valores dos demonstrativos estão em moedas de mesma capacidade aquisitiva O capítulo desenvolverá aplicações práticas do processo de análise econômico-financeira baseado nas demonstrações de uma empresa de eletroeletrônicos Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

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Page 1: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

Foram feitos ajustes para simplificar as expressões

numéricas

IntroduçãoIntrodução

Todos os valores dos demonstrativos estão em moedas

de mesma capacidade aquisitiva

O capítulo desenvolverá aplicações práticas do processo

de análise econômico-financeira baseado nas

demonstrações de uma empresa de eletroeletrônicos

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 2: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.17.1 Análise das Demonstrações FinanceirasAnálise das Demonstrações Financeiras

Ativo Circulante  Aplicações Financeiras  Clientes (Valor Líquido)  Estoques  Depósitos Judiciais  Outros Valores a ReceberRealizável a Longo Prazo  Controladas e ColigadasAtivo Permanente  Investimentos  Imobilizado  Diferido    TotalPassivo Circulante  Fornecedores  Importações em Trânsito  Empréstimos e Financiamentos  Obrigações Fiscais  Contas a Pagar  Salários e Contribuições Sociais  Dividendos Propostos  Provisões DiversasExigível a Longo Prazo  Empréstimos e Financiamentos  Obrigações FiscaisPatrimônio Líquido

DEZ./01($ 000)

23.256  

2.903  7.284  12.048 

 65  

956     

627  627  

23.021  

518  22.503 

 –  

46.904  

25.290  

8.832  4.011  4.709  3.186  1.100  

627  897  

1.928   

4.556  1.887  2.669  

17.058

DEZ/00($ 000)

19.058  

3.203  4.029  6.258  3.008  2.560  

    63  63  

23.050  

133  22.750 

 167  

42.171  

19.628  

4.713  –  

4.732  6.293  1.724  

732  –  

1.434   

3.735  308  

3.427  18.808

Balanços patrimoniais dos exercícios findos em dezembro de

00 e 01.

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 3: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.17.1 Análise das Demonstrações FinanceirasAnálise das Demonstrações Financeiras

RECEITA OPERACIONALCusto dos Produtos VendidosLUCRO BRUTODESPESAS/RECEITAS OPERACIONAISCom vendasGerais e AdministrativasHonorários dos AdministradoresReceitas FinanceirasOutras Despesas OperacionaisResultado de Equivalência PatrimonialRESULTADO OPERACIONALDespesas FinanceirasReceitas/Despesas não OperacionaisRESULTADO DO EXERCÍCIO

DEZ./01($ 000)

54.875)  (40.828) 

 14.047)  

 (8.134)  (5.496)  (5.780)  

(85)  3.267)  

(28)      (12)  5.913)  

(4.109)     290)  

2.094

DEZ./00($ 000)

31.535)  (25.230) 

 6.305)  

 (7.036)  (2.881)  (4.191)  

(89)  1.190)  

(1.042)      (23)  

(731)  (3.398)  

   (223)  (4.352)

Demonstração de resultados para os exercícios findos em dezembro de 00 e 01

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

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7.17.1 Análise das Demonstrações FinanceirasAnálise das Demonstrações Financeiras

ORIGENS DE RECURSOS Recursos Gerados nas Operações Sociais Redução do Ativo Permanente Aumento do Exigível a Longo PrazoTOTAL DAS ORIGENSAPLICAÇÕES DE RECURSOS Recursos Absorvidos nas Operações Sociais Aumento do Realizável a Longo Prazo Aumento do Ativo Permanente Baixa de Recurso p/ Aumento de Capital Minoritário Dividendos PropostosTOTAL DAS APLICAÇÕESREDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDODEMONSTRAÇÃO DOS RECURSOS GERADOS (ABSORVIDOS) NAS OPERAÇÕES SOCIAIS Lucro (Prejuízo) do Exercício Depreciações e Amortizações Resultado de Equivalência Patrimonial   TOTALDEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO: Ativo Circulante  No Início do Ano  No Final do Ano Passivo Circulante  No Início do Ano  No Final do AnoREDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

DEZ./01($ 000)

4.411  373  821 

 5.605 

–  565 

2.662  2.945 

   897   7.069  (1.464)

2.094  2.305 

    12   4.411 

19.058  23.256   4.198  19.628  25.290   5.662  (1.464)

DEZ./012

($ 000)

–  1.338  2.529  3.867 

1.030  – 

3.015  –  – 

4.045   (178)

(4.352) 3.300 

    22   1.030

Demonstração de origens e aplicações de recursos para os exercícios findos em dez. 00 e 01

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 5: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.1.17.1.1 Estrutura e evolução patrimonial Estrutura e evolução patrimonial

ATIVO CIRCULANTE 19.058 100,0 45,2% 23.256 122,0 49,6%

REALIZÁVEL A LONGOPRAZO

63 100,0 0,1% 627 995,2 1,3%

ATIVO PERMANENTE

TOTAL

PASSIVO CIRCULANTE 19.628 100,0 46,5% 25,290 128,8 53,9%

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 3.735 100,0 8,9% 4.556 122,0 9,7%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18.808 100,0 44,6% 17.058 90,7 36,4%

  DEZ.-00 ($000)

AH AV DEZ.-01 ($000)

AH AV

23.050 100,0 54,7% 23.021 99,9 49,1%

42.171 100,0 100,0% 46.904 111,2 100,0%

Análise horizontal e vertical dos balanços patrimoniais da empresa

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 6: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.1.17.1.1 Estrutura e evolução patrimonial Estrutura e evolução patrimonial

Essa situação denota volume maior de recursos em giro,

visando financiar caixa, vendas a prazo e estoques

A empresa apresentou decréscimo de ativo permanente

em valores relativos, pois o montante absoluto ficou

relativamente estável

DEZ.-00 AH AV DEZ.-01 AH AV

($000) ($000)

ATIVO PERMANENTE 23.050 100,00 54,7% 23.021 99,9 49,1%

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 7: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

DEZ.-00 AH AV DEZ.-01 AH AV

($000) ($000)

PASSIVO CIRCULANTE 19.628 100,00 46,5% 25.290 128,8 53,9%

7.1.17.1.1 Estrutura e evolução patrimonial Estrutura e evolução patrimonial

O crescimento das dívidas de CP evidencia um aperto maior

na posição de equilíbrio financeiro da empresa

O crescimento do passivo circulante foi superior ao do ativo

circulante

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 8: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

DEZ.-00 AH AV DEZ.-01 AH AV

($000) ($000)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18.808 100,00 44,6% 17.058 90,7 36,4%

Comparando os resultados de X0 e X1 conclui-se uma

posição de maior endividamento

A relação patrimônio líquido/passivo total é baixa,

situando-se num nível bem inferior ao dos concorrentes

7.1.17.1.1 Estrutura e evolução patrimonial Estrutura e evolução patrimonial

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

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7.1.17.1.1 Estrutura e evolução patrimonial Estrutura e evolução patrimonial

Os encargos financeiros dos financiamentos apresentaram-

se bastante altos

O forte predomínio de capital de terceiros onerou o

resultado da empresa em função das despesas financeiras

A participação de dívidas de curto prazo compromete

53,9% do total do ativo

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 10: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.27.2 Estrutura de resultadosEstrutura de resultados

Colocar o quadro 7.5

  DEZ.-00($ 000)

AV DEZ.-01($ 000)

AV

RECEITA OPERACIONAL

Custo dos Produtos Vendidos

LUCRO BRUTO

Despesas/Receitas Operacionais

Com Vendas

Gerais e Administrativas

Honorários de Administradores

Receitas Financeiras

Outras Despesas Operacionais

Resultado Equivalência Patrimonial

RESULTADO OPERACIONAL

Despesas Financeiras

Receitas/Despesas não Operacionais

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

31.535)

(25.230)

6.305)

(7.030)

(2.881)

(4.191)

(89)

1.190)

(1.042)

   (23)

(731)

(3.398)

  (223)

(4.352)

100,0%

)

(80,0%

)

20,0%)

(22,3%

)

(9,1%)

(13,3%

)

(0,3%)

3,8%)

(3,3%)

 (0,1%)

(2,3%)

(10,8%

)

 (0,7%)

(13,8%

)

54.875)

(40.828)

14.047)

(8.134)

(5.496)

(5.780)

(85)

3.267)

(28)

   (12)

5.913)

(4.109)

   290)

2.094)

100,0%

)

(74,4%

)

25,6%)

(14,8%

)

(10,0%

)

(10,5%

)

(0,2%)

5,9%)

–)))

–)))

10,8%)

(7,5%)

 0,5%)

3,8%)

Análise vertical das

demons-trações de resultados

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 11: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.27.2 Estrutura de resultadosEstrutura de resultados

A empresa melhorou sua produtividade (custos de produção),

o que proporcionou um incremento no lucro bruto

A elevação dos valores dos encargos financeiros foi

menos que proporcional ao comportamento das vendas,

apesar do aumento do endividamento

A evolução das vendas constitui-se na principal razão

da apuração de lucros no ano de 01

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 12: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.2.17.2.1 A influência do IRA influência do IR

O objetivo é evitar que resultados formados em outros

exercícios interfiram na avaliação atual

Para a análise do desempenho econômico de uma

empresa, a despesa do IR e da CSSL deve ser apurada

no regime de competência

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

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Receitas Operacionais 54.875 100,0% 

Resultado Líquido (antes do IR) – Quadro 7.5

2.094) 

3,8% 

Provisão para IR/CS (34%) (712)  1,3% 

  DEZ.-01($

000)

AV

Resultado Líquido (após IR/CS) 1.382) 

2,5% 

Cálculo do resultado após a provisão para IR/CS

7.2.17.2.1 A influência do A influência do IRIR

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

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  DEZ./00 DEZ./01

Liquidez Corrente 0,97 0,92

Liquidez Seca 0,65 0,44

Liquidez Imediata 0,16 0,11

Prazo Médio de Estocagem  81,0 dias

Giro dos Estoques   4,4 vezes

Capital Circulante Líquido ($ 570) ($ 2.034)

Indicadores de liquidez e ciclo operacional

7.37.3 Análise de Liquidez e Equilíbrio FinanceiroAnálise de Liquidez e Equilíbrio Financeiro

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 15: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.37.3 Análise de Liquidez e Equilíbrio FinanceiroAnálise de Liquidez e Equilíbrio Financeiro

A empresa vem utilizando recursos de curto prazo para

financiar parte de seus investimentos permanentes

A liquidez seca decresceu, indicando maior participação

dos estoques no capital de giro

Os indicadores revelam uma deterioração

da liquidez como reflexo de uma demanda

maior de recursos de terceiros a curto prazo

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 16: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.3.17.3.1 Elaboração do Fluxo de CaixaElaboração do Fluxo de Caixa

É elaborado com base no balanço patrimonial e na DOAR

O valor líquido gerado pelo caixa reflete a variação no

saldo das aplicações financeiras registradas no balanço

O fluxo de caixa permite uma avaliação

mais dinâmica da folga financeira da empresa

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

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FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES 4.411 (+) FONTES DE RECURSOS DE CURTO PRAZO 14.06

8   Aumento de Fornecedores 4.119   Aumento de Importações em Trânsito 4.011   Aumento de Dividendos Propostos 897 

  Aumento de Provisões Diversas 494 

  Redução de Depósitos Judiciais 2.943   Redução de Outros Valores e Receber 1.604 (–) APLICAÇÕES DE RECURSOS DE CURTO PRAZO 12.90

4   Aumento de Clientes 3.255   Aumento de Estoques 5.790   Redução de Empréstimos e Financiamentos 23 

  Redução de Obrigações Fiscais 3.107   Redução de Contas a Pagar 624 

  Redução de Salários e Contribuições Sociais 105 

(=) GERAÇÃO DE CAIXA A CURTO PRAZO 5.575 (+) FONTES DE RECURSOS DE LONGO PRAZO 821 

  Aumento de Exigível a Longo Prazo 821 

(–) APLICAÇÕES DE RECURSOS DE LONGO PRAZO 6.696   Aumento de Realizável a Longo Prazo 565 

  Aumento de Ativo Permanente 2.289   Recurso para Aumento de Capital Minoritário 2.945   Dividendos Propostos 897 

(=) GERAÇÃO DE CAIXA DE LONGO PRAZO (5.875)     GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA (300)

7.3.17.3.1 Elaboração do Fluxo de CaixaElaboração do Fluxo de Caixa

Fluxo de caixa de Dez.-01 ($ 000)

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 18: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.3.17.3.1 Elaboração do Fluxo de CaixaElaboração do Fluxo de Caixa

Foram aplicados $ 12.904 em aumentos de ativos circulantes

e reduções de passivos circulantes, restando $ 5.575 de CP

Imobilizou-se $ 6.696, bastante superior à geração de $ 821,

produzindo um fluxo de caixa líquido negativo de $ 5.875

No exercício findo em dez.-01, a empresa gerou $ 4.411

provenientes das operações e $ 14.068 provenientes de

recursos de curto prazo, totalizando $ 18.479

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 19: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.47.4 Análise do Endividamento e EstruturaAnálise do Endividamento e Estrutura

INDICADOR DEZ.-01 DEZ.-00

Relação Capital de Terceiros/Capital Próprio

1,24 1,75

Relação Capital de Terceiros/Ativo Total

55,4% 63,6%

Imobilização de Recursos Permanentes

1,065 1,022

Indicadores de endividamento e estrutura

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 20: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

O acentuado predomínio de recursos passivos circulantes

determinou uma redução nos indicadores de liquidez da

empresa

Observa-se um aumento do passivo em relação ao PL

7.47.4 Análise do Endividamento e EstruturaAnálise do Endividamento e Estrutura

Isso revela maior grau de dependência financeira e maior risco

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 21: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

Passivos onerosos e passivos de funcionamento (não onerosos)

7.47.4 Análise do Endividamento e EstruturaAnálise do Endividamento e Estrutura

Fornecedores 8.832 4.713     8.832 4.713

Importações em trânsito 4.011 –     4.011 –

Empréstimos e Financiamentos(Circulante)

    4.709 4.732 4.709 4.732

Obrigações Fiscais 3.186 6.293     3.186 6.293

Contas a pagar 1.100 1.724     1.100 1.724

Salários e Contribuições Fiscais 627 732     627 732

Dividendos Propostos 897 –     897 –

Provisões Diversas 1.928 1.434     1.928 1.434

Empréstimos e Financiamentos(Longo Prazo)

    1.887 308 1.887 308

Obrigações Fiscais (Longo Prazo))       

2.669 3.427 2.669 3.427

  Dez.-01($ 000)

Dez.-00($ 000)

Dez.-01($ 000)

Dez.-00($ 000)

Dez.-01($ 000)

Dez.-00($ 000)

  20.581 14.896 9.265 8.467 29.846 23.363

Passivos não oneroso Passivo oneroso Total

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 22: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

Essa menor participação de dívida onerosa reflete

positivamente no resultado do período, alavancando os

resultados líquidos dos acionistas

Em dez.-00, 36,2% do total das dívidas da empresa eram

apresentados por passivos onerosos, reduzindo-se essa

relação para 31,0% no exercício seguinte

7.47.4 Análise do Endividamento e EstruturaAnálise do Endividamento e Estrutura

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 23: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

Atenção para a correta mensuração do lucro operacional

e do ativo total

Determinação do retorno do investimento - ROI

7.57.5 Análise do Retorno do Investimento e Análise do Retorno do Investimento e LucratividadeLucratividade

Resultado oriundo exclusivamente das operações, calculado antes das despesas financeiras e de

outras despesas não operacionais

O ativo total líquido a ser relacionado com o resultado operacional é chamado de investimento (quadro a seguir)

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 24: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

  DEZ.-01 DEZ.-00

ATIVO CIRCULANTE(–) Passivos de Funcionamento   Fornecedores   Importações em Trânsito   Obrigações Fiscais   Contas a Pagar   Salários e Contribuições Sociais   Dividendos Propostos   Provisões Diversas

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOATIVO PERMANENTEINVESTIMENTO

23.256  

8.832  

4.011  

3.186  

1.100  

627   897  

 1.928  

2.675  

627   23.021 

  26.323

19.058  

4.713  

–    6.293  

1.724  

732   –    

 1.434  

4.162  

63   23.050 

  27.275

  

($ 000)

7.57.5 Análise do Retorno do Investimento e Análise do Retorno do Investimento e LucratividadeLucratividade

Apuração do investimento

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 25: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.57.5 Análise do Retorno do Investimento e Análise do Retorno do Investimento e LucratividadeLucratividade

Indicadores de rentabilidade e lucratividade

Desconsiderou-se a provisão para IR em razão dos prejuízos

acumulados pela empresa, que podem ser compensados

Calculados com base em investimentos médios dos

exercícios (ativo e patrimônio líquido)

Para apurar a taxa de retorno, considerou-se a margem de

lucro (operacional e líquida) e giro (investimento e PL)

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 26: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.57.5 Análise do Retorno do Investimento e Análise do Retorno do Investimento e LucratividadeLucratividade

Indicadores de rentabilidade e lucratividade

Retorno s/ Investimento - ROI

Margem Operacional

%0,222/27.275 $ 26.323 $

913.5 $

%8,1054.875 $

5.913 $

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 27: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.57.5 Análise do Retorno do Investimento e Análise do Retorno do Investimento e LucratividadeLucratividade

Giro do Investimento

Retorno s/ Patrimônio Líquido - ROE

Indicadores de rentabilidade e lucratividade

X04,22/27.275 $ 26.323 $

875.54 $

%7,112/18.808 $ 17.058 $

2.094 $

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

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Margem Líquida

Giro do Patrimônio Líquido

Indicadores de rentabilidade e lucratividade

7.57.5 Análise do Retorno do Investimento e Análise do Retorno do Investimento e LucratividadeLucratividade

3,8% 54.875 $

2.094 $

X06,32/18.808 $ 17.058 $

54.875 $

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

Page 29: Cap 07 - Análise das Demonstrações Financeiras. Aplicações P

7.57.5 Análise do Retorno do Investimento e Análise do Retorno do Investimento e LucratividadeLucratividade

O custo de captação da empresa é superior ao retorno

que auferido na aplicação desse recurso, promovendo

um spread negativo

O ROE ficou abaixo do ROI, denotando presença de recursos

de terceiros sem capacidade de alavancagem favorável

Porém, isso não refletiu no ROE porque a empresa reduziu

seus passivos onerosos na estrutura de capital

Resultados da análise

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

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7.67.6 ConclusõesConclusões

a) A liquidez da empresa não apresentou bom resultado, pois a

evolução do circulante não acompanhou à do passivo de CP

b) Houve uma elevação do endividamento, revelando maior

dependência financeira e risco

c) Os resultados operacionais tiveram bom desempenho,

tornando a empresa atrativa para investimentos

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Capítulo 7 – Análise das Demonstrações Financeiras – Aplicações Práticas

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BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

Parte II – Interpretação e Análise das Demonstrações Parte II – Interpretação e Análise das Demonstrações Financeiras Financeiras

BrasileirasBrasileiras

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

FIPECAFI. Manual de Contabilidade das sociedades por ações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

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