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CANTEIROS DE OBRA MAIS SUSTENTÁVEIS Prof. Dr. Leonardo Miranda Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Engenharia Civil - Construção Civil 1

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CANTEIROS DE OBRA MAIS SUSTENTÁVEIS

Prof. Dr. Leonardo Miranda

Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Engenharia Civil - Construção Civil 1

CONAMA 307/02 2

CONAMA

Conselho Nacional do Meio Ambiente

Estabele

Diretrizes gestão dos resíduos da

Critérios Construção Civil

Procedimentos

http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30702.html

RESÍDUOS DA CONST. CIVIL

Provenientes de:

Reformas;

Reparos;

Demolições de obras da const. civil;

Preparação e escavação de terrenos.

3

RESÍDUOS DA CONST. CIVIL

Tijolos

Blocos cerâmicos

Concreto

Solos

Rochas

Metais

Resinas

Argamassas

4

RESÍDUOS DA CONST. CIVIL

Pavimento asfáltico

Telhas

Gesso

Vidros

Plásticos

Tubulações

Fiação elétrica

5

Reutilização 6

Processo de reaplicação de um resíduo,

sem transformação do mesmo;

submetendo-o a pouco ou nenhum tratamento;

exigindo apenas operações de limpeza,

embelezamento,

modificando ou não a sua função original.

Material NÃO MUDA!

Reciclagem 7

É o processo através do qual o resíduo retorna ao sistema produtivo como matéria prima.

Pode ser considerada como uma forma de tratamento de parte do resíduo sólido gerado.

Este retorno ao processo produtivo pode ser de forma artesanal ou industrial.

Material MUDA.

Beneficiamento 8

Submeter um resíduo à

operações

processos

Com o objetivo de que estes tenham condições de ser utilizados como

matéria-prima

produto

Reciclagem/Beneficiamento 9

Vantagens:

Econômicas

Sociais

Ambientais

Economia na aquisição de matéria-prima

Diminuição da poluição gerada pelo entulho

Preservação das reservas naturais

10

FORMAS DE RECICLAGEM/BENEFICIAMENTO

Pavimentação 11

Forma mais simples de reciclar entulho;

como brita ou

em misturas de resíduo com o solo

Exige menor utilização de tecnologia

Menor custo do processo

Permite a utilização de todos os componentes minerais sem a necessidade de separação.

Agregado para o concreto 12

Não estrutural

Feito a partir da substituição dos agregados convencionais – brita e areia.

Permite a utilização de todos os componentes minerais sem a necessidade de separação.

Economia de energia no processo de moagem Em relação a utilização em argamassas

Agregado para o concreto 13

Limitações

Muitos materiais apresentam faces polidas Que podem diminuir a resistência à compressão do concreto

Resistência prejudicada pelo alto consumo de água Devido à grande absorção do entulho

Torna-se assim mais difícil determinar o traço do concreto

Agregado para argamassas 14

Substituição da areia pelo entulho moído

Vantagens Utilização do resíduo do local gerador

Evitando assim custos com transporte

Economia na utilização de recursos

Limitações Podem apresentar problemas de fissuração

Devido a quantidade excessiva de finos

Transportadores 15

São pessoas,

físicas ou jurídicas,

encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos

entre as fontes geradoras e as áreas de destinação

Geradores 16

São pessoas,

físicas ou jurídicas,

públicas ou privadas,

responsáveis por:

atividades ou

empreendimentos que gerem os resíduos definidos na Resolução 307;

17

Art. 4o Os geradores deverão ter como

objetivo prioritário a não geração de

resíduos e, secundariamente, a redução, a

reutilização, a reciclagem e a destinação

final.

18

CLASSIFICAÇÃO

de acordo com a Resolução

CONAMA 307/02

Classe A 19

São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados;

de construção;

demolição;

reformas ;

reparos de pavimentação e

de outras obras de infra-estrutura,

inclusive solos provenientes de terraplanagem;

Classe A 20

de construção,

demolição,

reformas e

reparos de edificações:

componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas,

placas de revestimento etc.), argamassa e

concreto

Classe A 21

do processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto

blocos, tubos,

meio fios, etc...

Produzidas no canteiro de obras

Destinação – Classe A 22

deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados,

ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil,

sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;

Classe B 23

São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como:

plásticos;

papel/papelão;

metais;

vidros;

madeiras; e,

outros;

Destinação – Classe B 24

Deverão ser:

reutilizados,

reciclados ou

encaminhados a

áreas de armazenamento temporário

sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou

reciclagem futura;

Classe C 25

São os resíduos para os quais:

não foram desenvolvidas tecnologias ou

aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação,

tais como os produtos oriundos do gesso;

Classe C- Gesso 26

Alguns usos para o gesso Correção do solo

Forração para animais

Absorvente de óleo

Controle de odores em estábulos

Secagem de lodo de esgotos

Correção do solo

Destinação – Classe C 27

Deverão ser

armazenados,

transportados e

destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.

Classe D 28

São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção

tintas, solventes, óleos e outros

Classe D 29

São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção

aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais

e outros,

Classe D 30

São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção

como telhas e demais objetos e

materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde

Destinação – Classe D 31

Deverão ser

armazenados,

transportados e

destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.

PGRCC 32

Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil;

Os PGRCC deverão contemplar as seguintes etapas:

Caracterização

Triagem

Caracterização 33

nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os resíduos;

Triagem 34

deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as classes de resíduos

Ações para a Construção mais Sustentável

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Redução de perdas e desperdício de materiais de construção;

Reciclagem de resíduos da indústria da CC como materiais de construção;

Eficiência energética nas edificações;

Conservação da água;

Ações para a Construção mais Sustentável

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Melhoria da qualidade do ar interior;

Durabilidade e manutenção;

Tratamento do déficit habitacional;

Melhoria da qualidade do processo construtivo;