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Cânones da Igreja Metodista 2012 Colégio Episcopal da Igreja Metodista

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Page 1: Canones2012 2016 leis

Cânones da Igreja Metodista

2012

Colégio Episcopal da Igreja Metodista

Page 2: Canones2012 2016 leis

SumárioCÂNONES DA IGREJA METODISTA LEI ORDINÁRIA

TÍTULO I DA IGREJA METODISTA .........................................................................1

CAPÍTULO I Do Histórico e Denominação .....................................................1

CAPÍTULO II Da Missão ...........................................................................1

CAPÍTULO III Das Doutrinas .......................................................................1

CAPÍTULO IV Da Pessoa Jurídica e Registro Civil ..............................................2

CAPÍTULO V Do Território ........................................................................2

TÍTULO II DOS MEMBROS DA IGREJA METODISTA ......................................................3

CAPÍTULO I Dos Membros em Geral ............................................................3

CAPÍTULO II Dos Membros Leigos ..............................................................4

Seção I Da Admissão e Recepção de Membro Leigo .......................4

Seção II Dos Deveres e Direitos do Membro Leigo ..........................4

Subseção I Dos Deveres do Membro Leigo ..........................4

Subseção II Dos Direitos do Membro Leigo ..........................5

Seção III Do Desligamento de Membro Leigo .................................5

Page 3: Canones2012 2016 leis

Seção IV Da Readmissão .........................................................6

Seção V Da Capacitação do Laicato ..........................................6

Seção VI Do Ministério do/a Evangelista ......................................7

Seção VII Do Ministério de Missionário .........................................7

Seção VIII Da Ordem Diaconal ...................................................8

Subseção I DaFormaçãoProfissional ................................8

Subseção II Da Admissão na Ordem ..................................8

Subseção III Dos Deveres e Direitos ...................................9

Subseção IV Da Manutenção dos Membros da Ordem ..............9

Subseção V Da Perda dos Direitos ....................................9

CAPÍTULO III Dos Membros Clérigos .......................................................... 10

Seção I Do Membro Clérigo .................................................. 10

Subseção I DaClassificaçãodoMembroClérigo ................. 10

Seção II Da Ordem Presbiteral ............................................... 11

Subseção I Do Padrão de Formação para Ingresso na Ordem Presbiteral ....................... 12

Subseção II Da Admissão de Aspirante à Ordem Presbiteral .... 12

Page 4: Canones2012 2016 leis

Subseção III Dos Deveres e Direitos dos/as Presbíteros/as ...... 14

Subseção IV Do Afastamento da Ordem Presbiteral .............. 16

Subseção V Do Desligamento da Ordem Presbiteral ............. 17

Subseção VI Da Readmissão na Ordem Presbiteral ............... 17

Subseção VII Da Admissão na Ordem Presbiteral de Ministro ou Ministra Ordenado/a por outra Igreja ........... 18

Seção III Do Ministério Pastoral .............................................. 19

Subseção I Da Formação para o Ministério Pastoral ............ 19

Subseção II Da Admissão ao Ministério Pastoral .................. 19

Subseção III Dos Deveres e Direitos dos Integrantes do Ministério Pastoral .................................. 22

Subseção IV Do Afastamento do Ministério Pastoral .............. 23

Subseção V Do Desligamento do Ministério Pastoral ............ 24

Subseção VI Da Readmissão ao Ministério Pastoral ............... 24

Seção IV Dos Missionários e Missionárias das Igrejas Cooperantes ...... 25

Seção V Da Transferência de Região, Cessão e Comissionamento de Membro Clérigo ............................ 25

Subseção I Do Processo de Transferência de Membro Clérigo . 25

Page 5: Canones2012 2016 leis

Subseção II Da Nomeação ou Cessão de Membro Clérigo para outros Ministérios ................................ 26

TÍTULO III DA ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA ............................................................ 27

CAPÍTULO I Da Estrutura Administrativa: .................................................. 27

CAPÍTULO II Da Administração Básica: ...................................................... 27

SUBCAPÍTULO I Da Igreja Local ....................................................... 27

Seção I Do Reconhecimento de Igreja local .............................. 28

Seção II Do Descredenciamento de Igreja Local .......................... 29

Seção III Do Arrolamento e Cadastramento de Membros da Igreja Local .. 29

Seção IV Da Transferência de Membro Leigo para outra Igreja Local .. 30

Seção V Do Concílio Local .................................................... 30

Subseção I Da Composição do Concílio Local .................... 30

Subseção II Da Competência do Concílio Local .................. 30

Subseção III Das Reuniões do Concílio Local ....................... 34

Seção VI Da Mesa do Concílio Local ......................................... 34

Subseção I Do/a Pastor/a ........................................... 34

Subseção II Do/a Secretário/a do Concílio Local ................ 38

Page 6: Canones2012 2016 leis

Seção VII Da Nomeação do/a Pastor/a para a igreja local ............... 38

Seção VIII Dos Ministérios Locais .............................................. 39

Seção IX Das Instituições Subordinadas ao Concílio Local ............... 40

Seção X Dos Órgãos do Concílio Local ...................................... 41

Seção XI Da Coordenação Local de Ação Missionária ..................... 43

SUBCAPÍTULO II Do Distrito ............................................................ 43

Seção I Do Concílio Distrital ................................................ 44

Subseção I Da Composição do Concílio Distrital ................. 44

Subseção II Da Competência do Concílio Distrital ............... 44

Seção II Do/a Superintendente Distrital ................................... 45

Subseção I Da Competência do Superintendente Distrital ..... 45

Seção III Da Coordenação Distrital de Ação Missionária .................. 46

CAPÍTULO III Da Administração Intermediária .............................................. 46

Seção I Do Concílio Regional ................................................ 46

Subseção I Da Composição do Concílio Regional ................ 46

Subseção II Da Competência do Concílio Regional ............... 47

Page 7: Canones2012 2016 leis

Subseção III Das Reuniões do Concílio Regional ................... 51

Subseção IV Da Mesa do Concílio Regional ......................... 51

Subseção V Das Comissões Regionais .............................. 53

Subseção VI Instituições Subordinadas ao Concílio Regional .... 56

Subseção VII Dos Órgãos Regionais do Concílio Regional ......... 57

Subseção VIII Dos Campos Missionários Regionais .................. 57

Subseção IX Dos Ministérios e Pastorais da Área Regional ....... 58

Subseção X Do Ministério de Ação Episcopal ..................... 58

Seção II Da Coordenação Regional de Ação Missionária ................. 59

Subseção I Da Composição da Coordenação Regional de Ação Missionária .................................... 59

Subseção II Da Competência da Coordenação Regional de Ação Missionária .................................... 60

Subseção III Dos Órgãos Subordinados à Coordenação Regional de Ação Social ............................... 62

CAPÍTULO III Da Administração Superior .................................................... 64

Seção I Do Concílio Geral .................................................... 64

Subseção I Da Composição do Concílio Geral .................... 64

Page 8: Canones2012 2016 leis

Subseção II Da Competência do Concílio Geral .................. 65

Subseção III Das Reuniões do Concílio Geral ...................... 67

Subseção IV Da Mesa do Concílio Geral ............................ 68

Subseção V Das Comissões do Concílio Geral ..................... 69

Subseção VI Das Instituições Subordinadas ao Concílio Geral .. 71

Subseção VII Dos Órgãos do Concílio Geral ......................... 71

Subseção VIII Dos Campos Missionários Internacionais ............ 72

Subseção IX Dos Campos Missionários Nacionais .................. 72

Subseção X Das Regiões Missionárias .............................. 72

Seção II Do Colégio Episcopal ................................................ 73

Subseção I Da Composição do Colégio Episcopal ................ 73

Subseção II Da Competência do Colégio Episcopal .............. 73

Subseção III Das Reuniões do Colégio Episcopal .................. 76

Subseção IV Da Mesa Do Colégio Episcopal ........................ 76

Subseção V Das Instituições e Órgãos Subordinados ao Colégio Episcopal ................................... 78

Subseção VI Das Igrejas Catedrais .................................. 78

Page 9: Canones2012 2016 leis

Subseção VII Do Bispo e da Bispa .................................... 79

Subseção VIII Da Eleição do/a Bispo/a............................... 79

Subseção IX Da Competência do/a Bispo/Bispa .................. 81

Subseção X Da Vacância, Afastamento e Impedimento do/a Bispo/Bispa ....................................... 82

Subseção XI Dos Ministérios e das Pastorais da Área Geral ..... 83

Seção III Da Coordenação Geral de Ação Missionária ........ 83

Subseção I Da Composição da Coordenação Geral de Ação Missionária .................................... 84

Subseção II Da Competência da Coordenação Geral de Ação Missionária .................................... 84

Subseção III Das Reuniões da Coordenação Geral de Ação Missionária .................................... 86

Subseção IV Da Mesa da Coordenação Geral de Ação Missionária .................................... 87

Subseção V Dos Órgãos Subordinados à Coordenação Geral de Ação Missionária .................................... 88

TITULO IV DAS INSTITUIÇÕES ......................................................................... 91

CAPÍTULO I Do Sistema Metodista de Educação .......................................... 91

CAPÍTULO II Das Instituições .................................................................. 91

Page 10: Canones2012 2016 leis

Seção I Das Instituições em Geral .......................................... 91

Subseção I Da Assembleia Geral ................................... 92

Subseção II Do Conselho Diretor .................................... 92

Seção II Da Rede Metodista de Educação .................................. 95

Subseção I Da Assembleia Geral ................................... 96

Subseção II Do COGEIME ............................................. 97

Seção III Das Instituições Metodistas de Educação .......................101

Seção IV Das Instituições de Preparo Bíblico-Teológico .................103

Seção V Das Instituições de Ação Social ...................................104

TITULO V DA ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA, PATRIMONIAL E DE PESSOAL ... 105

CAPÍTULO I Das Normas de Administração Econômico-Financeira ................. 105

Seção I Do Planejamento Econômico-Financeiro .......................105

Seção II Do Controle da Execução .........................................106

Seção III Dos Recebimentos, Pagamentos e Guarda de Valores ........106

CAPÍTULO II Das Normas de Administração Patrimonial ............................... 107

Seção I Da Aquisição, Recebimento de Doações e Legados e Troca por Bem de Maior Valor .......................108

Page 11: Canones2012 2016 leis

Seção II Da Alienação ou Troca de Bens Imóveis por Outros de Menor Valor ........................................109

Seção III Dos Empréstimos ...................................................109

Seção IV Das Construções ....................................................110

Seção V Do Cadastro de Bens Imóveis .....................................111

CAPÍTULO III Da Locação ..................................................................... 112

CAPÍTULO IV Da Administração de Pessoal .................................................112

Seção I Do Sustento dos Membros Clérigos ..............................112

Seção II Do Afastamento .....................................................113

Subseção I Aposentadoria com Ônus para a Igreja ............113

Subseção II Da Aposentadoria sem Ônus para a Igreja .........114

Subseção III Da Disponibilidade ....................................115

Subseção IV Da Licença ..............................................116

Seção III Da Previdência Social ..............................................118

Subseção I Dos Membros Clérigos Não Vinculados ao Sistema de Previdência Interna .................118

Subseção II Dos Membros Clérigos Vinculados ao Sistema de Previdência Interna .....................119

Page 12: Canones2012 2016 leis

CAPÍTULO V Da Contratação e Prestação de Serviços ................................. 120

CAPÍTULO VI Das Disposições Diversas ..................................................... 120

Seção I Dos Exercícios Eclesiástico e Contábil ..........................120

Seção II Do Mandato .........................................................120

Seção III Do Impedimento ....................................................122

Seção IV Das Reuniões ........................................................122

Seção V Da Representação da Igreja ......................................123

Seção VI Da Delegação de Poderes .........................................123

Seção VII Da Responsabilidade dos/das Ocupantes de Cargos ou Funções ..........................................................124

Seção VIII Da Centralização e Localização dos Órgãos Gerais ...........124

TÍTULO VI DAS NORMAS DA DISCIPLINA ECLESIÁSTICA ............................................ 124

Seção I Da Aplicação ........................................................124

Seção II Da Ação Disciplinar .................................................125

Subseção I Da Queixa ou Denúncia ...............................125

Subseção II Dos Requisitos da Queixa .............................126

Page 13: Canones2012 2016 leis

Subseção III Dos Procedimentos ....................................126

Subseção IV Da Conciliação .........................................127

Subseção V Da Apresentação das Provas .........................127

Subseção VII Do Julgamento .........................................128

Seção III Da Denúncia .........................................................129

Seção IV Das Disposições Gerais ............................................129

Seção V Das Penalidades ....................................................130

TÍTULO VII DA ORDEM DO MÉRITO METODISTA ...................................................... 130

TITULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS .................................................. 131

CAPÍTULO I Da Categoria do Pastor Suplente ........................................... 131

Seção I DaClassificaçãodaCategoriadoPastorSuplente ............131

Seção II Dos Deveres e dos Direitos do/a Pastor/a Suplente ..........132

Seção III Do Afastamento do/a Pastor/a Suplente .......................133

Seção IV Do Desligamento do/a Pastor/a Suplente ......................133

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CAPÍTULO II Da Ordem Diaconal Clériga Criada pelo X Concílio Geral (1970/1971)......................................... 134

CAPÍTULO III Da Vigência das Alterações Canônicas .................................... 134

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1 Sede Nacional da Igreja MetodistaAv. Piassanguaba nº 3031 – Planalto Paulista – São Paulo – SP – 04060-004

(11) 6813-8600 [email protected] / www.metodista .org.br

CÂNONES DA IGREJA METODISTA LEI ORDINÁRIA

TÍTULO I DA IGREJA METODISTA

CAPÍTULO IDo Histórico e Denominação

Art. 1º. Em 2 de setembro de 1930, constituiu-se no Brasil uma igreja autônoma, ramo da Igreja Universal de Jesus Cristo, denominada Igreja Metodista, continuação do movimento iniciado na Inglaterra por João Wesley, no século XVIII.

CAPÍTULO IIDa Missão

Art. 2º. A Missão da Igreja Metodista é participar da ação de Deus no seu propósito de salvar o mundo.

Parágrafo único. A Igreja Metodista cumpre a sua Missão:

a) realizando o Culto de Deus, pregando a sua Palavra, ministrando os Sa-cramentos, promovendo a fraternidade e a disciplina cristãs e proporcio-nando a seus membros meios para alcançarem uma experiência cristã pro-gressiva, visando ao desempenho de seu testemunho e serviço no mundo;

b) prestando serviços de mensagens, sermões, palestras, orações, por to-dos os meios de comunicação disponíveis e atendimento pastoral;

c) ministrando Educação Cristã, Teológica e Secular, em todos os graus e ní-veis e prestando serviços de ação comunitária, filantrópica e beneficente, por intermédio de suas regiões eclesiásticas e missionárias, de suas igrejas, insti-tuições e órgãos especializados por ela organizados, instituídos ou mantidos.

CAPÍTULO IIIDas Doutrinas

Art. 3º. A Igreja Metodista, quanto às doutrinas, adota os princípios de fé do Metodis-mo Universal, os quais têm por fundamento as Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos – testemunho escrito da revelação divina, dado por homens movidos pelo Espírito Santo –, as quais contêm tudo quanto é necessário para a salvação e são suficiente regra de fé e prática para os cristãos.

Parágrafo único. A doutrina social da Igreja Metodista se expressa no Cre-do Social.

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CAPÍTULO IVDa Pessoa Jurídica e Registro Civil

Art. 4º. A Associação da Igreja Metodista (AIM) é uma organização religiosa de fins não econômicos, como pessoa jurídica de direito privado, sendo a pessoa jurídica da Igreja Metodista da Área Nacional constituída de acordo com a legislação civil ten-do como finalidade manter e orientar a administração patrimonial e econômica das igrejas locais, igrejas regionais e instituições à luz do Plano para a Vida e a Missão da Igreja (PVMI).

§ 1º. A Associação da Igreja Metodista é dirigida por um Conselho Diretor, compos-to pelos membros da Coordenação Geral de Ação Missionária (COGEAM).

§ 2º. A Associação da Igreja Metodista dispõe de uma Secretaria Nacional para a Vida e Missão, subordinada à COGEAM.

§ 3º. Anualmente, a Associação da Igreja Metodista, por meio de seu contador, elabora o Balanço e os Demonstrativos das Receitas e Despesas, que consolidam contabilmente todos os pagamentos, recebimentos e demais transações que a Igreja Metodista da Área Nacional, instituições e parcerias tenham efetuado no exercício.

§ 4º. Anualmente, a Associação da Igreja Metodista de cada Região, por meio de seus contadores, elaboram os Balanços Regionais e Demonstrativos das Receitas e Despesas, que deverão consolidar contabilmente todos os pagamentos, recebimentos e demais transações das igrejas locais, instituições e parcerias, que tenham efetuado no exercício, devendo ser enviada cópia à Secretaria Nacional para Vida e Missão.

§ 5º. A Associação da Igreja Metodista de cada Região dispõe de um Secretário/a Executivo/a Regional, subordinado à Coordenação Regional de Ação Missionária (CO-REAM), devendo estes apresentar anualmente relatórios de compra e venda de imó-veis em nome da AIM.

§ 6º. As condições de funcionamento das AIM, nacional e regionais, assim como competência, organização e outras de caráter administrativo, inclusive a forma de relacionamento com as igrejas locais e instituições, são reguladas em estatutos e regulamentos, aprovados pelos seus respectivos concílios e no interregno destes pela COGEAM e COREAM.

§ 7º. Todas as despesas de funcionamento dos órgãos da AIM integram o orçamen-to-programa de nível correspondente, geral, regional ou local.

CAPÍTULO VDo Território

Art. 5º. A Igreja Metodista tem como área de ação o território brasileiro e os campos

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missionários internacionais que estabeleça no exterior, por decisão do Concílio Geral.

Art. 6º. O território ocupado pela Igreja Metodista, no Brasil, divide-se em Regiões e Campos Missionários, estabelecidos pelo Concílio Geral, e subdivididos em Distritos e Igrejas Locais estabelecidos pelos Concílios Regionais.

§ 1º. Compete ao Concílio Geral a criação, desdobramento ou reagrupamento de Regiões Eclesiásticas, Missionárias e Campos Missionários, ouvidos os Concílios Regio-nais e Assembleias dos campos missionários.

§ 2º. Compete à COREAM a criação, desdobramento ou reagrupamento de distritos e igrejas locais, ouvido o respectivo Ministério de Ação Episcopal (MAE).

§ 3º. Cada Região deve ter independência para fazer o seu trabalho missionário, cumprindo as suas obrigações com a Sede Nacional.

§ 4º. As Regiões poderão propor programas, projetos ou Campos Internacionais depois de atendidas suas obrigações em relação ao orçamento nacional e ouvidos o Colégio Episcopal e COGEAM.

§ 5º. Os projetos criados nestes convênios deverão ser contemplados nos respec-tivos orçamentos e programas regionais.

§ 6º. O Concílio Geral poderá referendar Campos Missionários criados na atividade missionária espontânea, por Regiões, ouvido o Colégio Episcopal e a COGEAM.

TÍTULO IIDOS MEMBROS DA IGREJA METODISTA

CAPÍTULO IDos Membros em Geral

Art. 7º. São membros da Igreja Metodista as pessoas que satisfazem os requisitos ca-nônicos e são recebidas de acordo com o Ritual da Igreja Metodista à sua comunhão, tendo os nomes arrolados numa igreja local.

§ 1º. Os membros da Igreja Metodista, leigos/as e clérigos/as, dela participam segundo dons e ministérios por ela reconhecidos.

§ 2º. Os membros leigos são arrolados em uma igreja local e os membros clérigos em uma Região.

§ 3º. Os membros leigos, referidos no § 2º deste artigo, que ocupem cargos, ou exerçam funções na administração superior, intermediária e básica o fazem em ca-ráter de serviço voluntário, salvo disposição expressa em contrário nesta legislação.

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§ 4º. Os membros clérigos que servem à Área Geral da Igreja continuam vincula-dos ao Concílio Regional que os tenha cedido.

CAPÍTULO IIDos Membros Leigos

Seção I Da Admissão e Recepção de Membro Leigo

Art. 8º. Constituem requisitos para Admissão de membro leigo:

I - aceitar a Jesus Cristo pela fé, confessando-o como Senhor e Salvador pessoal;II - arrepender-se de seus pecados e ter disposição de viver vida nova, de acordo

com os ensinos do Evangelho;III - aceitar os elementos básicos da Igreja Metodista;IV - comprometer-se a viver a mordomia cristã;V - prometer observar os preceitos do Evangelho e sujeitar-se às leis da Igreja Metodista;VI - ser batizado/a, ou confirmar o pacto batismal, se o foi na infância.

§ 1º. A impossibilidade de regularização do estado civil não impede a admissão de membro leigo.

§ 2º. Pessoas vinculadas à Maçonaria e sociedades secretas devem renunciar a esse vínculo antes de assumir votos de membro da Igreja Metodista.

Art. 9º. Os procedimentos para recepção de membro leigo são os seguintes:

I - profissão de fé e batismo, para pessoas que não foram batizadas na infância e se convertem a Cristo, professam a fé e são batizadas;

II - confirmação, para pessoas que foram batizadas na infância, professam a fé e confirmam o pacto batismal;

III - assunção de votos, para pessoas que assumem os votos de membros da Igreja Metodista, de acordo com o ritual da Igreja Metodista.

Seção II Dos Deveres e Direitos do Membro Leigo

Subseção I Dos Deveres do Membro Leigo

Art. 10. Os deveres de membro leigo da Igreja Metodista são:I - testemunhar Jesus Cristo ao próximo com seus dons;II - participar dos Cultos Públicos, da Escola Dominical (ED) e demais serviços da

Igreja Metodista;

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III - contribuir regularmente com dízimos e ofertas para a manutenção da Missão de Deus, por meio dos ministérios da Igreja Metodista, nos termos da Carta Pasto-ral sobre o dízimo;

IV - pautar seus atos pelos princípios do Evangelho e pelas Doutrinas e Costumes da Igreja Metodista;

V - sujeitar-se às exortações pastorais;VI - esforçar-se para iniciar trabalho metodista, onde o mesmo não exista;VII - reconhecer seu chamamento como ministro/a de Deus para as diversas áreas da

Missão;VIII - exercer seus dons, participando dos ministérios e serviços da Igreja Metodista e

da comunidade;IX - submeter-se à Disciplina Eclesiástica da Igreja Metodista.

Subseção II Dos Direitos do Membro Leigo

Art. 11. Os direitos de membro leigo da Igreja Metodista são:

I - participar do sacramento da Ceia do Senhor e receber da Igreja os demais meios da graça;

II - pedir o sacramento do batismo infantil para seus/suas filhos/as e ser instruído sobre esse sacramento;

III - receber a bênção sobre seu casamento, segundo o Ritual da Igreja Metodista, depois de ser preparado para esse ato;

IV - participar de cursos de formação cristã, segundo orientação da Igreja Metodista;V - votar e ser votado/a para ocupar cargos eletivos na Igreja Metodista, respeita-

dos os dispositivos canônicos;VI - receber assistência pastoral;VII - transferir-se para outra igreja local;VIII - apresentar queixa, nos casos e na forma previstos nestes Cânones;IX - apelar para instância superior, em grau de recurso, respeitados os dispositivos

canônicos.

Seção III Do Desligamento de Membro Leigo

Art. 12. É desligado/a da Igreja Metodista e, por isso, perde seus direitos de membro leigo:

I - aquele/a que solicita, por escrito, seu desligamento;II - aquele/a que abdica dos votos feitos assumindo os de outra Igreja, sabida e

confirmadamente, sem prévio aviso de sua decisão à Igreja local, tendo o seu nome cancelado pela Coordenação Local de Ação Missionária (CLAM);

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III - aquele/a que se torna desconhecido/a ou de paradeiro ignorado, tendo o seu nome cancelado pelo Concílio Local, por indicação da CLAM, após publicação de seu nome em órgão oficial da Igreja.

IV - aquele/a que, sem justificativa, deixe de comparecer pelo período superior a 1 (hum) ano e após contato pastoral não volte a frequentar as reuniões da igreja local, tendo o seu nome cancelado pela CLAM;

V - aquele/a que é excluído/a por julgamento;VI – aquele/a que tenha falecido.

Seção IV Da Readmissão

Art. 13. É readmitido/a nos direitos e deveres de membro leigo da Igreja Metodista: I - aquele/a que é readmitido por voto do Concílio Local; II - aquele/a que, julgando improcedente o ato do Concílio Local, que ordenou o

cancelamento do seu nome do rol da igreja local, recorre à instância superior e obtém decisão favorável;

§ 1º. A readmissão de ex-membro leigo por determinação do Concílio Local é efetu-ada por votação da maioria dos membros presentes, mediante solicitação da pessoa interessada e nos seguintes casos:

a) daquele/a que tiver solicitado, por escrito, seu desligamento;

b) daquele/a que tiver seu nome cancelado por falta de cumprimento de votos e der prova de reabilitação;

§ 2º. Nenhuma pessoa cujo nome foi cancelado do rol de uma igreja local pode ser arrolada em outra, sem que haja entendimento prévio entre os respectivos/as pastores/as.

Seção V Da Capacitação do Laicato

Art. 14. Visando ao exercício dos Dons e Ministérios, a Igreja Metodista aplica, per-manente e preferencialmente, recursos para a capacitação de leigos/as.

Parágrafo único. A capacitação do laicato tem por objetivo atender às necessidades dos ministérios das igrejas locais e outros serviços eclesiais, definidos por órgãos previstos nesta legislação, sendo que os respectivos programas são elaborados e executados pelos setores competentes, por indicação dos órgãos regionais.

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Seção VI Do Ministério do/a Evangelista

Art. 15. O Ministério do/a Evangelista, exercido por membro leigo, homem ou mu-lher, é reconhecido por sua igreja local e acolhido pela Igreja Metodista, com autori-dade e direção do Espírito Santo para, em nome de Deus, auxiliar no desenvolvimen-to da evangelização.

§ 1º. É admitido/a como evangelista o/a candidato/a que:

a) seja membro da Igreja Metodista por mais de 2 (dois) anos consecu-tivos;

b) tenha revelado, na igreja local onde está arrolado/a, dons e graça para os serviços que irá executar;

c) tenha sido eleito/a pelo Concílio Local da igreja onde está arrolado/a;

d) tenha formação teológica oferecida pelas instituições regionais, de acordo com o estabelecido pelo Plano Nacional de Educação Teológica (PNET);

e) seja consagrado/a pelo/a pastor/a titular nos termos do Ritual da Igreja Metodista.

§ 2º. O/A Pastor/a Titular da igreja local é o/a responsável pela supervisão do trabalho do/a Evangelista.

§ 3º. Para atender a eventuais necessidades dos Campos Missionários locais, dis-tritais, regionais e nacionais, os/as evangelistas podem ser designados/as, mediante votos religiosos, como missionários/as.

Seção VII Do Ministério de Missionário

Art. 16. O ministério do/a missionário/ a, exercido por membro leigo/a é reconhecido/a e acolhido/a pela Igreja Metodista, com autoridade de direção do Espírito Santo para, em nome de Deus, servir à Igreja Metodista na condição de missionário/a, nos níveis local, distrital, regional, nacional e internacional, à luz do Plano Diretor Missionário e de regulamentação específica.

§ 1º. Para o exercício desse ministério o/a leigo/a precisa ter recomendação de sua igreja local.

§ 2º. O Colégio Episcopal estabelecerá a regulamentação mencionada no “caput”.

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Seção VIII Da Ordem Diaconal

Art. 17. Ordem Diaconal é a categoria eclesiástica leiga, na qual a Igreja Metodista, com a autoridade e direção do Espírito Santo, acolhe, em nome de Deus, pessoas que ela reconhece vocacionadas para a prestação de ministérios especiais, reconhecidos pela Igreja, sem distinção de sexo, consagrando-as ao desempenho da Missão.

Parágrafo Único. O exercício do diaconato na Igreja Metodista é regula-mentado pelo Colégio Episcopal.

Subseção I Da Formação Profissional

Art. 18. O padrão de formação profissional estabelecido para ingresso na Ordem Dia-conal exige título de habilitação de ensino médio ou superior, bem como formação teológica de acordo com o Plano Nacional de Educação Teológica (PNET).

Parágrafo único. A critério do Concílio Regional, membro leigo da Igreja Metodista que não possua habilitação de ensino médio completo, mas cuja capacidade profissional seja de reconhecida qualificação, pode ser admi-tido à Ordem Diaconal.

Subseção II Da Admissão na Ordem

Art. 19. A admissão de candidato ou candidata à Ordem Diaconal exige:

I - preparo técnico-profissional, nas áreas de interesse da Igreja Metodista;

II - formação teológica conforme estabelecido pelo Plano Nacional de Educação Teológica (PNET);

III - período probatório completo de prestação de serviços, a juízo do Concílio Re-gional;

IV - recomendação do Bispo/a-Presidente e voto favorável, por escrutínio, da maio-ria do plenário do Concílio Regional;

V - assunção de votos de membro da Ordem e consagração segundo o Ritual da Igreja Metodista.

Parágrafo único. O/a Bispo/a-Presidente do Concílio Regional, que é o/a responsável pela supervisão, registros e controles da ordem, expede a competente credencial de membro da Ordem Diaconal.

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Subseção III Dos Deveres e Direitos

Art. 20. Os deveres e direitos do membro da Ordem Diaconal são os seguintes:

I - colocar-se à disposição do Bispo/a-Presidente para prestação de serviço não pastoral;

II - cumprir as obrigações inerentes à sua nomeação;

III - receber subsídio quando nomeado com ônus;

IV - gozar vitaliciedade na Ordem, respeitados os dispositivos canônicos;

V - gozar de todos os direitos de membro leigo da Igreja;

VI - desligar-se, voluntariamente, da Ordem;

VII - ser membro do Concílio Regional, quando eleito.

Parágrafo único. O membro da Ordem Diaconal não exerce funções pastorais.

Subseção IV Da Manutenção dos Membros da Ordem

Art. 21. O membro da Ordem Diaconal, nomeado com ônus, é mantido pelo órgão ou instituição para o qual foi nomeado, ou diretamente pela igreja local, ou ainda, pelo resultado da sua atividade profissional.

§ 1º. A remuneração é estabelecida pela igreja local, órgão ou instituição, con-forme cada caso.

§ 2º. Qualquer que seja o modo de manutenção do membro da Ordem Diaconal, sua vinculação previdenciária é sempre com o órgão de previdência social governamental.

Subseção V Da Perda dos Direitos

Art. 22. O membro da Ordem Diaconal perde seus direitos quando:

I - se desliga da Igreja Metodista;

II - por livre vontade, abdica dos seus direitos e se desliga da Ordem;

III - é excluído da Ordem, por julgamento.

Parágrafo único. O membro da Ordem Diaconal que, por qualquer motivo, se desliga da Ordem, devolve a credencial ao/à Bispo/a-Presidente, caben-do a este/a declará-la cancelada e sem efeito, caso a devolução não ocorra.

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CAPÍTULO III DOS MEMBROS CLÉRIGOS

Seção I Do Membro Clérigo

Art. 23. Membro clérigo é pessoa que a Igreja Metodista reconhece chamada por Deus, dentre os seus membros, homens ou mulheres, para a tarefa de edificar, equi-par e aperfeiçoar a comunidade de fé, capacitando-a para o cumprimento da Missão.

§ 1º. É admitido/a como membro clérigo aquele/a, cujo dom pastoral reconheci-do e confirmado pela comunidade local, conclui o respectivo programa de formação, de acordo com o estabelecido pela Coordenação Nacional de Educação Teológica (CONET), satisfaz as demais exigências contidas nesta legislação e é consagrado/a ou ordenado/a para a Missão.

§ 2º. Os membros clérigos são admitidos e arrolados:

a) na Ordem Presbiteral;

b) no Ministério Pastoral.

Subseção I Da Classificação do Membro Clérigo

Art. 24. O membro clérigo é classificado como:

I - clérigo/a ativo/a, quando serve à Igreja Metodista mediante nomeação episcopal;

II - clérigo/a inativo/a, quando não tem nomeação episcopal, em razão de apo-sentadoria concedida pelo Concílio Regional, com ou sem ônus para a Igreja, de licença ou de disponibilidade.

§ 1º. A nomeação episcopal é para cargo eclesiástico ou função, sempre direta e explicitamente relacionada com o Ministério da Palavra e do Sacramento, e outros por ela reconhecidos.

§ 2º. A nomeação episcopal estabelece o regime de tempo parcial ou integral e o respectivo ônus, respeitadas as normas pertinentes.

§ 3º. Por regime de tempo integral entende-se tempo exclusivo para as ações pastorais para as quais o/a Presbítero/a ou Pastor/a é nomeado/a, além de outras funções atribuídas por órgãos superiores da Igreja.

§ 4º. A nomeação de Presbítero/a ou Pastor/a, cujo regime seja de tempo inte-

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gral, é feita com ônus, com garantia dos direitos previstos nas Normas de Adminis-tração de Pessoal Clérigo destes Cânones.

§ 5º. O disposto no § 4º deste artigo não se aplica nos casos de nomeação de Presbítero/a ou Pastor/a para instituições e similares, cujo regime seja de tempo integral.

§ 6º. A nomeação de Presbítero/a ou Pastor/a, cujo regime seja o de tempo par-cial, deve observar os critérios estabelecidos no regime regional de nomeações pas-torais.

§ 7º. Quando a avaliação feita pela igreja local e pelo/a Pastor/a for positiva, in-dicando a continuidade, prevalecem os interesses da Região Eclesiástica e a palavra final é sempre a do/a Bispo/a.

§ 8º. O membro clérigo, cujo regime seja o de tempo integral e que deseje rea-lizar atividade não vinculada à nomeação, deve observar o disposto nas Normas de Administração de Pessoal Clérigo, constantes destes Cânones.

§ 9º. No caso de autorização para estudos vinculados à ação pastoral, deve haver concordância da CLAM ou do Conselho Diretor e parecer favorável do Ministério de Ação Episcopal (MAE) ou do Colégio Episcopal.

Seção II Da Ordem Presbiteral

Art. 25. Ordem Presbiteral é a categoria eclesiástica clériga na qual a Igreja Meto-dista, com a autoridade e a direção do Espírito Santo, acolhe, em nome de Deus, sem distinção de sexo, os membros que reconhece vocacionados/as para o Santo Ministério da Palavra e dos Sacramentos e outros ministérios por ela reconhecidos, ordenando-os para o desempenho da Missão.

§ 1º. Compete ao Colégio Episcopal estabelecer os princípios, fundamentos, orga-nização e contornos da Ordem Presbiteral.

§ 2º. O Aspirante à Ordem Presbiteral permanece na condição de membro leigo e não tem os mesmos direitos do/a Presbítero/a ordenado/a.

§ 3º. Todas as questões relacionadas ao Presbiterado e ao Ministério Pastoral de-vem ser encaminhadas e decididas pela Ordem Presbiteral.

§ 4º. O/a Bispo/a-Presidente da Região, que é o/a responsável pela supervisão, registro e controle da Ordem Presbiteral, expede a competente credencial de mem-bro da Ordem.

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Subseção I Do Padrão de Formação para Ingresso na Ordem Presbiteral

Art. 26. O padrão de formação profissional estabelecido para o ingresso na Ordem Presbiteral exige, do /a candidato/a, a graduação de Bacharel em Teologia ou gra-duação no Curso Teológico Pastoral, prioritariamente obtida em instituição da Igreja Metodista, credenciada pela CONET.

§ 1º. Para ingressar no Curso de Bacharel em Teologia, programa de formação de Presbítero/a, é indispensável que o/a candidato/a seja membro da Igreja Metodista por, pelo menos, 3 (três) anos consecutivos, cumprindo mais 1 (um) ano de Programa de Orientação Vocacional (POV), oferecido por Instituição Teológica Regional;

§ 2º. O Curso de Bacharel em Teologia, na Igreja Metodista, é oferecido por ins-tituições teológicas metodistas que integram o Sistema Metodista de Educação, nos termos das normativas da CONET devidamente aprovadas pelo Colégio Episcopal.

Subseção II Da Admissão de Aspirante à Ordem Presbiteral

Art. 27. A Admissão de candidato/a à Ordem Presbiteral pressupõe a existência de vaga no quadro da Ordem e exige:

I - preparo teológico de acordo com o padrão estabelecido pela Igreja Metodista;

II - período probatório em um dos ministérios reconhecidos pela Igreja, vinculado ao Ministério da Palavra e ministração dos Sacramentos;

III - certificado do término do período probatório, expedido pelo Bispo/a-Presiden-te, atestando a realização e o pleno aproveitamento do/a Aspirante, o que o/a habilitará a pleitear seu ingresso na Ordem;

IV - para ingressar como Aspirante à Ordem Presbiteral é indispensável que o/a candidato/a seja membro da Igreja Metodista por, pelo menos, 8 (oito) anos consecutivos com participação efetiva nas atividades desta;

V - prestação de exames, preparados pela Ordem Presbiteral, a serem realizados nos termos das normas estabelecidas pelo Colégio Episcopal;

VI - recomendação favorável da Comissão Ministerial Regional;

VII - voto favorável, por escrutínio, da maioria do plenário do Concílio Regional;

VIII - assunção dos votos de membro da Ordem Presbiteral e ordenação segundo o Ritual da Igreja Metodista;

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§ 1º. Os/as alunos/as do último ano das Faculdades de Teologia da Igreja Metodis-ta, quando solicitados pela Região, podem receber nomeação episcopal e a titulação de pastores/as acadêmicos/as.

§ 2º. O período probatório é de tempo integral, vinculado ao Ministério da Palavra e a ministração dos Sacramentos, com duração de:

a) no mínimo, 2 (dois) anos e, no máximo, 5 (cinco) anos após a conclusão do Curso de Teologia, em instituição de ensino teológico da Igreja Meto-dista, integrante da CONET; ou de,

b) no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 5 (cinco) anos após a conclu-são do Programa de Complementação para candidatos/as com formação em instituição teológica não Metodista.

§ 3º. O/a Aspirante à Ordem Presbiteral não tem os mesmos direitos do/a Presbítero/a ordenado/a, não podendo, inclusive, participar como delegado/a dos Concílios Regionais e Gerais, mesmo permanecendo na condição de membro leigo.

§ 4º. O/a Aspirante à Ordem Presbiteral poderá ser nomeado/a, excepcionalmen-te, de tempo parcial, para atender interesse da Igreja Metodista, nos termos destes Cânones e do Regimento da Região.

§ 5º. O/a Aspirante à Ordem Presbiteral só pode cumprir o período de experiência fora da Região de origem por iniciativa e interesse da Igreja Metodista.

§ 6º. A admissão de Aspirante à Ordem Presbiteral exige:

a) recomendação favorável da Comissão Ministerial Regional;

b) recomendação favorável do Concílio Regional ou órgão que o substitua;

c) assunção de votos religiosos na categoria de Aspirante à Ordem Presbiteral;

d) nomeação episcopal.

§ 7º. O/A Aspirante à Ordem Presbiteral permanece como membro na igreja local de origem que o recomendou para estudos teológicos até que seja ordenado/a;

§ 8º. O/A Aspirante à Ordem Presbiteral, com nomeação episcopal, recebe o título de Pastor/a;

§ 9º. O/A Aspirante à Ordem Presbiteral passa a exercer funções pastorais compa-tíveis com categoria eclesiástica requerida;

§ 10. É vedado ao/à Aspirante à Ordem Presbiteral enquanto permanecer nessa categoria, votar e ser votado para cargos eletivos na Igreja Metodista;

§ 11. O/A Aspirante à Ordem Presbiteral tem seu nome cadastrado na Região Ecle-siástica à qual está vinculado.

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§ 12. O/A Aspirante à Ordem Presbiteral tem de estar vinculado ao sistema de pre-vidência social oficial do País, considerando que ele/ela assume votos de religioso;

§ 13. O/A Aspirante à Ordem Presbiteral tem subsídio específico, estabelecido pelo Concílio Regional ou o órgão que o substitua;

§ 14. O/A Aspirante à Ordem Presbiteral, no exercício de sua nomeação, é acompa-nhado, avaliado, admoestado pelo/a Bispo/a, Superintendente Distrital, Supervisor/a e Comissão Ministerial Regional.

§ 15. Havendo queixa ou denúncia disciplinar contra o/a Aspirante à Ordem Pres-biteral, no exercício de sua nomeação, observar-se-ão as Normas da Disciplina Ecle-siástica da Igreja Metodista, estabelecida nos Cânones, sendo competente para rece-ber a ação disciplinar o Bispo/a-Presidente da Região a que esteja vinculado.

§ 16. Por estar no exercício de função pastoral, a Comissão de Disciplina será com-posta de membros clérigos nos termos do parágrafo único do Art. 255, § 1º, destes Cânones.

§ 17. O/a Aspirante à Ordem Presbiteral que for descontinuado/a ou reprovado/a poderá, após 3 (três) anos, mediante as mesmas recomendações originais, pleitear retorno àquela condição.

§ 18. O período mínimo para eleição ao Presbiterado é de 10 (dez) anos.

Subseção III Dos Deveres e Direitos dos/as Presbíteros/as

Art. 28. Os deveres pertinentes ao/à Presbítero/a ativo/a, além daqueles dos mem-bros leigos da Igreja Metodista, são os seguintes:

I - aceitar nomeação episcopal;

II - cumprir as obrigações inerentes à sua nomeação;

III - aceitar o regime da itinerância;

IV - frequentar as reuniões do seu Concílio Regional;

V - participar dos trabalhos programados como formação continuada;

VI - comparecer aos institutos ministeriais e reuniões oficiais;

VII - comprovar, periodicamente, que está em dia com as contribuições ao sistema de previdência do País;

VIII - cumprir as orientações do Código de Ética do Ministério Pastoral.

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IX - contribuir regularmente, com dízimos e ofertas, para a manutenção da Igreja Metodista e de suas instituições, nos termos da Carta Pastoral do Dízimo.

Parágrafo único. Os deveres dos/as Presbíteros/as inativos/as são:

a) os mesmos do membro ativo da Ordem Presbiteral, no que couber;

b) comunicar-se com o/a Bispo/a-Presidente.

Art. 29. Os direitos do Presbítero/a ativo/a são os seguintes:

I - ser nomeado Pastor/a Titular ou Coadjutor/a para uma igreja local, pelo/a Bispo/a-Presidente, desde que haja avaliação positiva de desempenho, nos ter-mos destes Cânones e do Regimento da Região Eclesiástica;

II - gozar vitaliciedade na Ordem Presbiteral, respeitados os dispositivos canônicos;

III - ser membro nato de seu respectivo Concílio Distrital;

IV - ser membro nato do Concílio Regional de sua Região Eclesiástica;

V - transferir-se para outra Região Eclesiástica, mediante entendimento com os/as respectivos/as Bispos/as e Concílios Regionais, respeitados o interesse da Igreja Metodista e estes Cânones;

VI - votar e ser votado/a para cargos e funções na Igreja;

VII - aposentar-se, de acordo com as Normas de Administração de Pessoal destes Cânones;

VIII - licenciar-se, na forma prevista nas Normas de Administração de Pessoal Clérigo destes Cânones;

IX - apelar para instância superior em grau de recurso;

X - desligar-se voluntariamente da Ordem e receber certidão a fim de arrolar-se numa Igreja local;

XI - gozar 30 (trinta) dias de férias anualmente;

XII - residir à conta da Igreja local, órgão ou instituição, na sua respectiva área geo-gráfica, quando nomeado com tempo integral;

XIII - sendo Presbítera, gozar de licença-maternidade.

§ 1º. Os membros da Ordem Presbiteral que se encontrem licenciados, ou em dis-ponibilidade, não recebem nomeação episcopal.

§ 2º. O/A Presbítero/a com avaliação negativa de desempenho é colocado/a em disponibilidade.

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§ 3º. Todos os membros da Ordem Presbiteral recebem nomeação episcopal, ainda que sem ônus, exceto os que se encontrem licenciados/as, aposentados/as ou em disponibilidade.

§ 4º. O/a Presbítero/a inativo/a tem os seguintes direitos:

a) gozar vitaliciedade na Ordem Presbiteral, respeitados os dispositivos canônicos;

b) ser membro nato do Concílio Regional, sem direito a voto;

c) ser membro nato do Concílio Distrital, na área em que reside, sem di-reito a voto;

d) receber nomeação episcopal, desde que haja necessidade de aprovei-tamento de seu trabalho, observadas as normativas aprovadas pelo Colé-gio Episcopal.

Art 30. O membro da Ordem Presbiteral perde o direito de nomeação quando:

I – for comprovada sua inabilidade para o Ministério Pastoral, por avaliação pasto-ral regional, mediante:

a) 3 (três) avaliações consecutivas negativas no prazo máximo de 6 (seis) meses cada uma, por parte da Igreja local ou ministério específico onde o/a mesma/a atue;

b) parecer favorável ao desligamento dado pelo/a Bispo/a e Ministério de Apoio Episcopal;

c) parecer da Ordem Presbiteral;

II – se for comprovado comportamento imoral e/ou não ético, conforme normas da disciplina eclesiástica;

Parágrafo Único - a avaliação bienal, que as igrejas locais fazem do Plano de Ação da Igreja e atividades pastorais, passará a ser um processo con-tínuo por meio de Comissão de Avaliação Permanente, que será indicada pela COREAM e nomeada pelo/a Bispo/a Presidente da Região para acom-panhar e avaliar os clérigos/as de forma contínua e integral.

Subseção IV Do Afastamento da Ordem Presbiteral

Art. 31. O membro da Ordem Presbiteral se afasta do serviço ativo por aposentadoria concedida pelo Concílio Regional, licença ou disponibilidade, com ou sem ônus para a Igreja, passando à condição de inativo, nos termos destes Cânones.

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Parágrafo único. A concessão de aposentadoria, licença ou disponibili-dade é regulada nas Normas de Administração de Pessoal Clérigo destes Cânones.

Subseção V Do Desligamento da Ordem Presbiteral

Art. 32. O membro da Ordem Presbiteral perde seus direitos quando:

I - se desliga da Igreja Metodista;

II - abdica de seus direitos, por livre vontade, e se desliga da Ordem;

III - deixa de comunicar-se com o Bispo/a respectivo/a, por 2 (dois) anos consecuti-vos, estando em disponibilidade;

IV - é excluído da Ordem por julgamento;

V - não reverte à condição de ativo estando em disponibilidade, conforme as Nor-mas de Administração de Pessoal Clérigo destes Cânones.

Parágrafo único. Se o membro da Ordem Presbiteral, por qualquer moti-vo, dela se desligar e não devolver sua credencial no prazo de 30 (trinta) dias, o/a Bispo/a-Presidente a declara cancelada e de nenhum efeito, dando publicidade deste ato.

Subseção VI Da Readmissão na Ordem Presbiteral

Art. 33. O ex-membro da Ordem Presbiteral que, por qualquer motivo, dela foi desligado, poderá ser readmitido, mediante requerimento, desde que satisfaça os seguintes requisitos:

I - estar em pleno gozo dos direitos de membro da Igreja Metodista;

II - ter, no mínimo, 2 (dois) anos como membro ativo, antes do período probatório;

III - ter recomendação do Concílio Local a que pertença;

IV - apresentar razões que justifiquem sua readmissão na Ordem Presbiteral da Igre-ja Metodista;

V - obter voto favorável, por escrutínio, da maioria do plenário do Concílio Regional para reingressar no período probatório à Ordem Presbiteral;

VI - submeter-se, uma vez aprovado, aos critérios estabelecidos no Art. 28.

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§ 1º. O membro da Ordem Presbiteral, excluído por julgamento, mediante prova de arrependimento, de nova disposição de vida ou de inculpabilidade, pode ser re-admitido para período probatório, por escrutínio, devendo obter 2/3 (dois terços) dos votos favoráveis do plenário do Concílio Regional, mediante parecer da Comissão Ministerial Regional.

§ 2º. O/A readmitido/a na Ordem Presbiteral tem sua credencial restaurada.

Subseção VII Da Admissão na Ordem Presbiteral de Ministro

ou Ministra Ordenado/a por outra Igreja

Art. 34 A Igreja Metodista admite Ministro/a ordenado/a de outra Igreja, que cum-pra as seguintes condições:

I - apresente sua documentação em perfeita ordem;

II - apresente razões que justifiquem sua admissão na Igreja Metodista;

III - satisfaça as exigências canônicas para a admissão na Ordem Presbiteral, esta-belecidas nestes Cânones;

IV - obtenha por escrutínio, voto favorável de 2/3 (dois terços) do plenário do Con-cílio Regional, após recomendação da Comissão Ministerial Regional.

§ 1º. O/A Ministro/a, acolhido/a nos termos deste artigo, assume os votos de membro da Ordem Presbiteral da Igreja Metodista, perante o Concílio Regional, e re-cebe do seu Bispo/a-Presidente a credencial que o/a autoriza a exercer o Ministério ordenado.

§ 2º. Fazem exceção às exigências deste artigo:

a) o/a Ministro/a ordenado/a, oriundo/a de Igrejas Cooperantes, cedido/a à Igreja Metodista, cuja admissão se faz na forma destes Cânones;

b) o/a Ministro/a ordenado/a de outros ramos do metodismo, que man-têm o mesmo padrão teológico e intelectual, sendo admitido/a mediante:

1. a apresentação de suas credenciais;

2. recomendação do/a Bispo/a-Presidente;

3. recomendação da Comissão Ministerial Regional.

Art. 35. O/A Ministro/a ordenado/a em Igreja Cooperante, cedido/a à Igreja Meto-dista, pode ingressar na Ordem Presbiteral, durante a vigência do contrato de cessão ou ao seu término, desde que obedecidas as seguintes condições:

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I - manifestação formal de vontade do/a ministro/a junto à Igreja Metodista e à Igreja Cooperante;

II - concordância prévia da Igreja Cooperante respectiva e da comunicação do seu desligamento;

III - recomendação do Bispo/a-Presidente ao Concílio Regional a que pertença;

IV - voto favorável da maioria do Concílio Regional;

V - expedição de credencial de membro da Ordem Presbiteral da Igreja Metodista, pelo Bispo/a-Presidente do Concílio Regional.

Parágrafo único. A admissão, na forma deste artigo, dispensa a exigência de realização do período probatório.

Seção III Do Ministério Pastoral

Art. 36. Ministério Pastoral é a categoria eclesiástica clériga na qual a Igreja Meto-dista, com a autoridade e a direção do Espírito Santo, acolhe, em nome de Deus, sem distinção de sexo, os membros que reconhece vocacionados para o Santo Ministério da Palavra e dos Sacramentos e outros ministérios por ela reconhecidos, consagran-do-os para o desempenho da Missão.

Subseção I Da Formação para o Ministério Pastoral

Art. 37. O padrão mínimo de formação para o ingresso no Ministério Pastoral é o Curso Teológico de Formação Pastoral, oferecido pelas instituições teológicas meto-distas.

Parágrafo único. Pode solicitar ingresso no Ministério Pastoral candidato/a com formação teológica realizada em instituição não metodista, desde que apresente certificado de conclusão do programa de complementa-ção oferecido por instituições teológicas metodistas credenciadas pela CONET.

Subseção II Da Admissão ao Ministério Pastoral

Art. 38. A admissão de candidato/a ao Ministério Pastoral pressupõe a existência de vaga no quadro regional e exige:

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I - 5 (cinco) anos ininterruptos como membro de efetiva participação na Igreja Metodista;

II - cumprir o programa de formação pastoral conforme estabelecem as normativas da CONET;

III - cumprir período probatório de, no mínimo, 2 (dois) anos e, no máximo, 5 (cinco) anos, a se iniciar após a conclusão do programa de formação pastoral exigido pela CONET;

IV - obter parecer favorável da Comissão Ministerial Regional, a quem cabe o acom-panhamento do/a candidato/a desde sua apresentação até sua aprovação ou descontinuação pelo Concílio Regional;

V - prestar exames, de acordo com normativas estabelecidas pela CONET, a serem realizados após a conclusão do período probatório;

VI - apresentar certificado comprobatório do término do período probatório, expe-dido pelo Bispo/a-Presidente, atestando sua realização e seu aproveitamento, com o qual estará habilitado a pleitear o ingresso no Ministério Pastoral;

VII - obter aprovação da maioria dos membros votantes no Concílio Regional, à luz do relatório da Comissão Ministerial Regional;

VIII - assumir os votos do Ministério Pastoral;

IX - ser consagrado/a de acordo com o Ritual da Igreja Metodista.

§ 1º. O/a Bispo/a-Presidente da Região, que é o/a responsável pela supervisão, registro e controle do Ministério Pastoral, expede a respectiva credencial de membro da Ordem.

§ 2º. O período probatório completo em um dos ministérios reconhecidos pela Igreja, vinculado ao Ministério da Palavra e ministração dos Sacramentos é de:

a) no mínimo, 2 (dois) anos e, no máximo, 5 (cinco) anos após a conclusão do Curso de Formação Teológico- Pastoral, em instituição de educação te-ológica da Igreja Metodista, integrante da Coordenação Nacional de Edu-cação Teológica;

b) ou de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 5 (cinco) anos após a conclusão do programa de complementação para candidatos/as com for-mação em instituição teológica não metodista.

§ 3º. O período probatório, referido neste artigo, é regulamentado pelo Colégio Episcopal.

§ 4º. O/A Aspirante ao Ministério Pastoral continua na condição de membro leigo e não tem os mesmos direitos do/a Pastor/a consagrado/a.

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§ 5º. A admissão de Aspirante ao Ministério Pastoral pressupõe a existência de vaga no respectivo quadro e exige:

a) recomendação favorável da Comissão Ministerial Regional;

b) recomendação favorável do Concílio Regional ou órgão que o substitua;

c) assunção de votos religiosos na categoria de Aspirante ao Ministério Pastoral;

d) nomeação episcopal.

§ 6º. O/A Aspirante ao Ministério Pastoral permanece como membro na Igreja lo-cal de origem, que o recomendou para estudos teológicos.

§ 7º. O/A Aspirante ao Ministério Pastoral com nomeação episcopal recebe o título de Pastor/a.

§ 8º. O/A Aspirante ao Ministério Pastoral passa a exercer funções pastorais com-patíveis com a categoria eclesiástica requerida.

§ 9º. É vedado ao/à Aspirante ao Ministério Pastoral, enquanto permanecer nessa categoria, votar e ser votado/a para cargos eletivos na Igreja Metodista.

§ 10. O/a Aspirante ao Ministério Pastoral tem seu nome cadastrado na Região Eclesiástica à qual está vinculado.

§ 11. O/a Aspirante ao Ministério Pastoral tem que estar vinculado/a ao sistema oficial de previdência do País, considerando que ele/ela assume votos de religioso/a.

§ 12. O/a Aspirante ao Ministério Pastoral tem subsídio específico estabelecido pelo Concílio Regional ou órgão que o substitua.

§ 13. O/a Aspirante ao Ministério Pastoral, no exercício de sua nomeação, é acom-panhado, avaliado, admoestado pelo/a Bispo/a, Superintendente Distrital, Supervi-sor e Comissão Ministerial Regional.

§ 14. Havendo queixa ou denúncia disciplinar contra o/a Aspirante ao Ministério Pastoral no exercício de sua nomeação, observar-se-ão as Normas da Disciplina Ecle-siástica da Igreja Metodista estabelecidas nestes Cânones, sendo competente para receber a ação disciplinar, o Bispo/a-Presidente do Concilio Regional.

§ 15. Por estar no exercício de função pastoral, a Comissão de Disciplina será compos-ta de membros clérigos nos termos do parágrafo único do Art. 255, § 1º destes Cânones.

§ 16. O/A Aspirante ao Ministério Pastoral que for descontinuado/a ou reprovado/a poderá, após 3 (três) anos, mediante as mesmas recomendações originais, pleitear retorno àquela condição.

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Subseção III Dos Deveres e Direitos dos Integrantes do Ministério Pastoral

Art. 39. Os direitos do/a integrante do Ministério Pastoral são os seguintes:

I - ser nomeado Pastor/a, titular ou coadjutor/a, para uma igreja local, pelo Bispo/a-Presidente, nos termos destes Cânones e do Regimento da Região Ecle-siástica, havendo avaliação positiva de desempenho.

II - ser membro de seu respectivo Concílio Distrital;

III - ser membro do Concílio Regional de sua respectiva região;

IV - transferir-se para outra Região Eclesiástica, mediante entendimento com os respectivos Bispos/as e Concílios Regionais, respeitados os interesses da Igreja Metodista;

V - votar e ser votado/a para cargos e funções da Igreja Metodista, respeitadas as disposições canônicas;

VI - licenciar-se, na forma prevista nas Normas de Administração de Pessoal, pre-vistas nestes Cânones, permanecendo na situação de integrante do Ministério Pastoral, sem estar nomeado/a Pastor/a em igreja local;

VII - usufruir da licença maternidade, sendo Pastora;

VIII - aposentar-se, sem ônus para a Igreja Metodista, conforme Normas de Adminis-tração de Pessoal Clérigo, previstas nestes Cânones;

IX - apelar para instância superior em grau de recurso;

X - desligar-se voluntariamente do Ministério Pastoral, reintegrando-se às condi-ções plenas de membro leigo;

XI - solicitar reingresso ao Ministério Pastoral, após período de desligamento, de acordo com o que dispõem estes Cânones.

XII - gozar 30 (trinta) dias de férias anualmente.

Art 40. O membro do Ministério Pastoral perde o direito de nomeação quando:

I – for comprovada sua inabilidade para o Ministério Pastoral, por avaliação pasto-ral regional, mediante:

a) 3 (três) avaliações consecutivas negativas no prazo máximo de 6 (seis) meses cada uma, por parte da Igreja local ou ministério específico onde o/a mesma/a atue;

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b) parecer favorável ao desligamento dado pelo/a Bispo/a e Ministério de Ação Episcopal;

II – se for comprovado comportamento imoral e/ou não ético, conforme normas da disciplina eclesiástica;

Parágrafo Único - A avaliação bienal, que as igrejas locais fazem do Plano de Ação da Igreja e atividades pastorais passará a ser um processo con-tínuo por meio de Comissão de Avaliação Permanente, que será indicada pela COREAM e nomeada pelo/a Bispo/a Presidente da Região para acom-panhar e avaliar os clérigos/as de forma contínua e integral.

Art. 41. Os deveres pertinentes ao/à integrante do Ministério Pastoral, além daque-les dos membros leigos da Igreja, são os seguintes:

I - aceitar nomeação episcopal;

II - cumprir as obrigações inerentes à nomeação para o pastorado;

III - comparecer e participar das reuniões do Concílio Distrital e Concílio Regional;

IV - participar dos trabalhos programados como formação pastoral continuada;

V - comparecer aos institutos ministeriais e reuniões oficiais;

VI - sujeitar-se à disciplina da Igreja Metodista;

VII - comprovar, periodicamente, que está em dia com as contribuições ao sistema de previdência do País;

VIII - cumprir as orientações do Código de Ética do Ministério Pastoral;

IX - contribuir regularmente com dízimos e ofertas para a manutenção da Igreja Metodista e de suas instituições, nos termos da Carta Pastoral do Dízimo.

Subseção IV Do Afastamento do Ministério Pastoral

Art. 42. O/A integrante do Ministério Pastoral se afasta do serviço ativo por aposen-tadoria, sem ônus para a Igreja, licença ou disponibilidade, passando à condição de inativo/a, nos termos destes Cânones.

Parágrafo único. A concessão de aposentadoria, licença e a disponibili-dade é regulamentada pelas Normas de Administração de Pessoal Clérigo, constantes destes Cânones.

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Subseção V Do Desligamento do Ministério Pastoral

Art. 43. O/a integrante do Ministério Pastoral perde seus direitos quando:

I - se desliga da Igreja Metodista;

II - abdica, por livre vontade, de seus direitos de membro clérigo;

III - deixa de comunicar-se com o bispo ou bispa respectivo/a, por 2 (dois) anos consecutivos, estando em disponibilidade;

IV - é excluído/a do Ministério Pastoral por julgamento;

V - não reverte à condição de ativo/a estando em disponibilidade, nos termos das Normas de Administração de Pessoal Clérigo destes Cânones.

Subseção VI Da Readmissão ao Ministério Pastoral

Art. 44. O/A integrante que, por qualquer motivo, foi desligado/a do Ministério Pastoral, poderá ser readmitido/a, mediante requerimento, desde que satisfaça os seguintes requisitos:

I – estar em pleno gozo dos direitos de membro da Igreja Metodista;

II – ter, no mínimo, 2 (dois) anos como membro ativo, antes do período probatório;

III – ter recomendação do Concílio Local a que pertença;

IV – apresentar razões que justifiquem a sua readmissão no Ministério Pastoral;

V - obter voto favorável, por escrutínio, da maioria do plenário do Concílio Regio-nal, para ingressar novamente no período probatório ao Ministério Pastoral;

VI – submeter, uma vez aprovado, aos critérios estabelecidos no Art. 38.

Parágrafo único. O/A integrante do Ministério Pastoral, excluído/a por julgamento, pode ser readmitido/a para o período probatório ao exercício pleno do Ministério Pastoral, mediante prova de arre-pendimento e de nova disposição de vida ou de inculpabilidade, por escrutínio, devendo obter 2/3 (dois terços) de votos favoráveis do plenário do Concílio Regional, à vista de parecer da Comissão Minis-terial Regional.

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Seção IV Dos Missionários e Missionárias das Igrejas Cooperantes

Art. 45. A Igreja Metodista recebe Missionários/as cedidos/as por outras Igrejas com as quais mantém relações, mediante as seguintes condições:

I - existência prévia de contrato ou convênio de cooperação celebrado entre a Igreja Metodista, representada pelo Colégio Episcopal, e a Igreja cedente, que contenha os objetivos, as condições da cooperação e as reciprocidades;

II - a estada do/a missionário/a é pelo prazo de 3 (três) anos, para participação em projeto previamente aprovado pelo Colégio Episcopal;

III - assinatura de contrato de cessão pela Igreja Metodista, pela Igreja Cooperante e pelo Missionário/a, cujas cláusulas são estabelecidas pelas partes.

§ 1º. As cláusulas contratuais cobrem as questões financeiras, o trabalho a ser executado pelo/a Missionário/a cedido/a, as condições desse trabalho, os critérios de avaliação de desempenho e as responsabilidades das partes signatárias.

§ 2º. Concluído o projeto, ou terminado o prazo de cessão do/a Missionário/a, o Colégio Episcopal pode renovar o contrato para continuidade do mesmo projeto ou cessão do/a Missionário/a para outro projeto.

§ 3º. A cessão do/a Missionário/a pode ser aceita a título gratuito ou com ônus para a Igreja Metodista.

§ 4º. O/a Missionário/a cedido/a é designado/a pelo Colégio Episcopal para uma Região Eclesiástica ou Missionária e o seu desempenho é supervisionado pelo/a Bispo/a-Presidente respectivo/a.

§ 5º. O/a Missionário/a cedido/a integra o Concílio Regional na qualidade de membro fraterno, com direito a assento e voz, exceto os membros clérigos cedidos até o XIV Concílio Geral que podem votar e ser votados.

§ 6°. Quando a cessão for sem ônus para a Igreja Metodista, esta assume os de-mais encargos decorrentes do projeto ou da nomeação, inclusive moradia.

Seção V Da Transferência de Região, Cessão e Comissionamento de Membro Clérigo

Subseção I Do Processo de Transferência de Membro Clérigo

Art. 46. O processo de transferência de membro clérigo, de uma Região Eclesiástica para outra, tem a seguinte tramitação:

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I - o/a interessado/a solicita transferência, por escrito, ao Bispo/a-Presidente da Região de origem, com a justificativa;

II – o/a Bispo/a-Presidente, após ouvir o Ministério de Ação Episcopal, encaminha o pedido de transferência com a documentação resultante e o seu parecer para a Comissão Regional de Relações Ministeriais;

III - a Comissão Regional de Relações Ministeriais dá seu parecer sobre a transferên-cia e envia a documentação ao Concílio Regional;

IV - o Concílio Regional, por escrutínio, decide sobre o pedido de transferência;

V - o/a Bispo/a-Presidente, de posse da deliberação resultante da votação, men-cionada no inciso anterior, encaminha a documentação pertinente ao Bispo/a-Presidente do Concílio Regional de destino, para tramitação do pedido na sua Região Eclesiástica;

VI - havendo decisão favorável do Concílio Regional, referido no inciso anterior, o nome do/a transferido/a é imediatamente arrolado no respectivo rol da Ordem Presbiteral ou do Ministério Pastoral da Região de destino.

§ 1º. O processo de transferência deve respeitar, obrigatoriamente, os interesses da Igreja Metodista, que são:

a) obediência ao sistema de itinerância, por força do que dispõem a Cons-tituição da Igreja Metodista e o Art. 28, inciso III, destes Cânones;

b) fortalecimento da conexidade da Igreja Metodista;

c) suprimento de necessidade da Região Eclesiástica ou Missionária previs-ta em seu projeto missionário.

§ 2º. Os membros licenciados para tratar de interesses pessoais, para estudo ou em disponibilidade não podem ser cedidos/as ou nomeados/as para órgãos, instituições, pastorais, trabalhos missionários no País ou no exterior, entre outros, a não ser que se observe a tramitação estabelecida nos Cânones de retorno ao Ministério ativo e sejam obedecidos, quando for o caso, os critérios estabelecidos no processo de seleção.

§ 3º. O membro clérigo transferido para outra Região tem o direito de retornar à Região de origem, cumprido o seu acordo de transferência, conforme regulamenta-ção estabelecida pelo Colégio Episcopal.

Subseção II Da Nomeação ou Cessão de Membro Clérigo para outros Ministérios

Art. 47. O membro clérigo pode ser nomeado ou cedido para outras áreas de serviço que exijam dons para o exercício de ministérios específicos reconhecidos

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pela Igreja Metodista, em conformidade com o Plano para a Vida e a Missão da Igreja Metodista.

§ 1º. A nomeação, referida no “caput”, é precedida de entendimentos en-tre o/a interessado/a, o/a Bispo/a-Presidente e, se for o caso, o serviço, ór-gão ou instituição em que ele/a exercerá seus dons e ministérios, para tratar das condições desse processo, bem como das responsabilidades das partes envolvidas.

§ 2º O membro clérigo, que se encontre nas condições deste artigo, não perde a classificação de ativo, desde que, também, exerça o Ministério da Palavra e dos Sacramentos.

TÍTULO IIIDA ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA

CAPÍTULO I Da Estrutura Administrativa:

Art. 48. A administração da Igreja Metodista é estruturada em 3 (três níveis), a saber:

I - Administração Básica, exercida pelas Coordenações Locais de Ação Missionária (CLAM) e Coordenações Distritais de Ação Missionária (CODIAM) e Concílios Lo-cais e Distritais.

II - Administração Intermediária, exercida pelos Concílios Regionais e Coordena-ções Regionais de Ação Missionária (COREAM);

III - Administração Superior, exercida pelo Concílio Geral, Colégio Episcopal e COGEAM.

CAPÍTULO II Da Administração Básica:

SUBCAPÍTULO I Da Igreja Local

Art. 49. A igreja local, comunidade de fé, é base do sistema metodista e parte do corpo de Cristo, que vive e anuncia o Evangelho do Reino de Deus:

I - no exercício de dons e ministérios do Espírito Santo;

II - na prática da adoração a Deus, testemunho, apoio, amor e serviço ao próximo;

III - na evangelização do mundo, dentro da realidade em que vive;

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IV - no crescimento em frutos e sinais concretos do Reino, que caminha para sua plenitude.

§ 1º. A igreja local é jurisdicionada por um Concílio Local, à qual corresponde uma área territorial.

§ 2º. As igrejas locais são unidas entre si pelo princípio da conexidade, caracterís-tica fundamental do Metodismo.

§ 3º. O conceito de sustentabilidade material da igreja local tem parâmetros re-gulamentados pela COREAM.

§ 4º. Os locais de culto da Igreja Metodista devem ser identificados somente com a logomarca padronizada – a cruz e a chama – e a inscrição “Igreja Metodista”, exceto as catedrais oficiais, nas quais pode ser “Catedral Metodista”.

Seção I Do Reconhecimento de Igreja local

Art. 50. Um Ponto Missionário ou Congregação é organizada em igreja local, por iniciativa sua, do Concílio Local ou da própria comunidade do Ponto Missionário ou Congregação, mediante o credenciamento do Concílio Regional, obedecidos os se-guintes critérios:

I - ser capaz de exercer atos de piedade e obras de misericórdia;

II - ter em funcionamento pelo menos os ministérios das áreas Missionária, Adminis-trativa, de Educação, de Ação Social e de Trabalho com Crianças;

III - ter disponibilidade de pessoal e de recursos financeiros para o seu funcionamen-to, inclusive remuneração pastoral e quotas orçamentárias;

IV - manter, pelo menos, 1 (uma) Escola Dominical em pleno funcionamento, com, no mínimo, 4 (quatro) classes para atender crianças, juvenis, jovens e adultos.

§ 1º. A organização de um Ponto Missionário ou Congregação em Igreja local deve receber parecer do/a SD.

§ 2º. O Concílio Regional pode criar igrejas em condições diversas das indicadas neste artigo, por iniciativa própria ou por proposta do/a Bispo/a-Presidente, desde que razões assim o justifiquem e que uma ou mais igrejas locais se responsabilizem pela sua manutenção.

§ 3°. Congregações e Pontos Missionários fazem parte da organização de uma igre-ja local e sua criação é regulamentada pelo Concílio Regional.

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Seção II Do Descredenciamento de Igreja Local

Art. 51. Uma igreja local é descredenciada pela COREAM ou pelo Concílio Regional:

I - se o número de membros decrescer, tornando-se impossível o funcionamento dos Ministérios citados no Art. 50, inciso II;

II - se a disponibilidade de pessoal e de recursos financeiros forem insuficientes para sua manutenção e não houver outras igrejas locais que arquem com suas despesas.

Parágrafo único. A igreja local descredenciada tem seus membros arro-lados em outra igreja local podendo voltar a ser uma Congregação ou um Ponto Missionário nos termos de resolução da COREAM ou do Concílio Re-gional, após parecer do Distrito a que pertence.

Seção III Do Arrolamento e Cadastramento de Membros da Igreja Local

Art. 52. A igreja local, como comunidade de fé, é integrada pelos membros nela arrolados e outros, especialmente os menores batizados e pessoas que regularmente participam dos seus trabalhos.

§ 1º. A igreja local dispõe de um Livro de Rol de Membros da igreja local, admiti-dos à Igreja Metodista e que a ela estão vinculados.

§ 2º. O Livro de Rol de Membros da igreja local, que não pode ser alterado ou ra-surado, contém os seguintes dados:

a) número de registro em ordem sequencial;

b) nome por extenso;

c) sexo;

d) data e local de nascimento;

e) data e modo de recepção;

f) alteração de nome;

g) data e motivo de desligamento;

h) observações.

§ 3º. O Livro de Rol de Membros da igreja local pode ser recopiado, mediante au-torização prévia da COREAM, nos termos do Art. 102, inciso XII.

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§ 4º. Cada igreja local organiza um Cadastro de Metodistas não-arrolados como Membros, nos termos do Art. 65, § 8º, mas que integram a comunidade de fé, parti-cipantes habituais do culto, de Grupos Societários e de outras atividades regulares, inclusive crianças e adolescentes batizados/as.

Seção IV Da Transferência de Membro Leigo para outra Igreja Local

Art. 53. Não pode ser negada a transferência de membro leigo para outra igreja local Metodista ou o seu recebimento.

§ 1º. Nenhum/a Pastor/a pode registrar membro leigo/a por transferência sem tê-la recebido, por escrito, do/a Pastor/a responsável pelo rol da Igreja local de origem.

§ 2º. O/a Pastor/a titular assina as transferências expedidas e acusa, por escrito, as recebidas.

§ 3º. A igreja local de destino efetua a transferência e a comunica à Igreja local de origem, que a lança no seu Livro de Rol de Membros.

§ 4º. A data de arrolamento de membro leigo transferido é a mesma do seu desli-gamento do rol da igreja local da qual se transfere.

§ 3º O conceito de sustentabilidade material da Igreja Local tem parâmetros re-gulamentados pela Coordenação Regional de Ação Missionária.

Seção V Do Concílio Local

Art. 54. O Concílio Local é o órgão deliberativo e administrativo da igreja local.

Subseção I Da Composição do Concílio Local

Art. 55. O Concílio Local compõe-se dos membros leigos inscritos no Rol de Membros da Igreja Local.

Subseção II Da Competência do Concílio Local

Art. 56. Compete ao Concílio Local:

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I - inteirar-se e posicionar-se, à vista da realidade da comunidade local e na pers-pectiva da Missão, sobre o desempenho e a situação da Igreja local, em todas as suas áreas, com base no relatório conjunto do/a Pastor/a e da Coordenação Local de Ação Missionária (CLAM), no qual se incluem os dados dos demais ór-gãos e instituições da igreja local;

II - tomar conhecimento, discutir e aprovar o Plano Local de Ação Missionária (PLAM), proposto pela CLAM à vista do Plano para a Vida e a Missão da Igreja e Plano Nacional Missionário, com as linhas de ação, projetos e orçamento pro-grama, enviando cópia para o/a Bispo/a-Presidente;

III - reconhecer os dons das pessoas que se apresentam para exercê-los nos Ministé-rios da Igreja local;

IV - readmitir pessoas ou cancelar nomes no Livro de Rol de Membros da igreja local, respeitados os dispositivos destes Cânones;

V - indagar dos responsáveis sobre a administração patrimonial e decidir a respeito da mesma;

VI - eleger, dentre os inscritos no Livro de Rol de Membros da igreja local:

a) a Comissão de Indicações, eleita sem indicação e sem debate, que ela-bora, sob a presidência do Pastor/a Titular, a lista de nomes a serem sub-metidos a votos no Concílio Local;

b) Evangelista;

c) os delegados e delegadas ao Concílio Distrital dentre os membros leigos da Igreja local, conforme o Art. 77, inciso III, destes Cânones;

d) os/as delegados/as ao Concílio Regional, dentre os membros leigos da Igreja local, conforme o Art. 84, V, destes Cânones;

e) o Conselho Fiscal da igreja local, composto por 3 (três) membros, dos quais pelo menos 1 (um/a) deve ser, preferencialmente, contabilista.

VII - homologar nomes indicados pela CLAM, para as funções de:

a) Secretário/a da igreja local;

b) Tesoureiro/a da igreja local;

c) Coordenador/a da Escola Dominical;

d) Coordenador/a do Ministério de Trabalho com Crianças;

e) Coordenadores/as de outros Ministérios;

f) outras da organização local.

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VIII - organizar a igreja local, à vista dos planos de trabalho e de acordo com as ca-racterísticas dos Ministérios existentes;

IX - apresentar ao/à Bispo/a-Presidente, por votação da maioria absoluta da CLAM, membros da igreja local há mais de 3 (três) anos, que ela percebe apresenta-rem dons de uma vocação pastoral e cujo testemunho na Igreja local evidencie zelo e amor pelas Doutrinas da Igreja;

X - recomendar ao Concílio Regional:

a) candidatos/as às Ordens da Igreja Metodista, arrolando-os/as e referin-do-os/as ao Bispo/a-Presidente;

b) candidatos/as ao Ministério Pastoral;

c) candidatos/as à readmissão nas Ordens da Igreja Metodista;

XI - recomendar ao Bispo/a-Presidente candidato/a aos cursos teológicos, de acor-do com os regulamentos pertinentes;

XII - receber relatório de Pastores/as, de ocupantes de cargos, de instituições e de órgãos previstos em sua organização;

XIII - avaliar o Plano Local de Ação Missionária;

XIV - autorizar a criação de Pontos Missionários e de Congregações nos termos do Regimento Regional;

XV - aprovar o Orçamento-Programa da igreja local, incluindo nele as quotas orça-mentárias e missionárias, distritais e regionais;

XVI - informar ao/à Superintendente Distrital o estado das propriedades da Igreja Metodista, sua legalidade, impostos e seguros e se estão em dia;

XVII - informar ao/à Superintendente Distrital sobre a remessa de quotas orçamen-tárias, quotas missionárias e outras enviadas à Tesouraria Regional;

XVIII - informar à/ao Superintendente Distrital e ao/à Bispo/a-Presidente sobre a situação da igreja local, bem como da eficiência das atividades pastorais, me-diante relatório escrito;

XIX - participar do processo de nomeação pastoral, nos termos do Art. 63 destes Cânones;

XX - indicar ao Concílio Regional nome de candidato/a a delegado/a leigo/a ao Con-cílio Geral, na proporção de um para cada 500 (quinhentos) membros arrolados no Livro de Rol de Membros da igreja local, assegurado o mínimo de 1 (uma) indicação;

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XXI - aprovar estatutos, regulamentos e regimentos no âmbito da igreja local;

XXII - aprovar o balanço geral da igreja local e enviar cópia para o Bispo/a-Presiden-te, Superintendente Distrital e Secretaria Executiva Regional da AIM;

XXIII - aprovar construções, reformas, demolições, bem como as respectivas plantas e campanhas financeiras;

XXIV - adquirir, alienar ou permutar imóveis, de acordo com o Plano Local de Ação Missionária, nos termos dos Arts. 203 e 204 destes Cânones, relativos às suas Congregações;

XXV - regulamentar o uso das dependências da igreja local;

XXVI - decidir questões de administração patrimonial e econômico-financeira, res-peitadas as disposições destes Cânones.

§ 1º. A organização da igreja local é instalada e implantada pelo/a Pastor/a-Pre-sidente do Concílio Local, nos termos do regimento da referida igreja.

§ 2º. O Regimento, mencionado neste artigo, é o conjunto de normas que regem o funcionamento interno da igreja local, especificando, dentre outros, órgãos, insti-tuições, quorum para reuniões do Concílio Local e dos Ministérios, horários, local e uso de instalações, número de profissionais e outros.

§ 3º. A lista de candidatos/as elaborada pela Comissão de Indicações é divulgada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias em relação à data das eleições, con-templando, também, nomes indicados pelo Concílio Local.

§ 4º. O Conselho Fiscal é eleito pelo Concílio Local e tem sua competência defini-da pelo Regimento da igreja local.

§ 5º. De 2 (dois) em 2 (dois) anos, o Concílio Local reúne-se, sob a presidência do/a Superintendente Distrital ou de outro/a Presbítero/a que o/a represente, a fim de avaliar o Plano Local de Ação Missionária, à vista do Plano para a Vida e a Missão.

§ 6º. A Igreja pastoreada pelo/a Superintendente Distrital é avaliada pelo Bispo/a-Presidente ou outro/a Superintendente Distrital que o/a represente.

§ 7º. Todos/as os/as responsáveis por cargos individuais assim como órgãos e ins-tituições locais só podem executar projetos de trabalho que tenham sido aprovados pelo Concílio Local e incluídos no Plano Local de Ação Missionária.

§ 8º. No relatório anual, mencionado no inciso XII, deste artigo, devem constar as informações sobre a situação espiritual, moral e material da igreja local, espe-cialmente, neste último aspecto, quanto à administração financeira e patrimonial,

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nos termos destes Cânones, sem prejuízo de outras estabelecidas pelos órgãos superiores.

Subseção III Das Reuniões do Concílio Local

Art. 57 . O Concílio Local reúne-se, ordinariamente, uma vez por ano, por convoca-ção do/a Pastor/a titular e, extraordinariamente, as vezes que forem necessárias, por iniciativa dele/a, ou por solicitação da CLAM ou de 1/3 (um terço) dos membros arrolados na Igreja local.

Parágrafo único. As reuniões são convocadas com a antecedência mínima de 14 (quatorze) e 7 (sete) dias para as reuniões ordinárias e extraordiná-rias, respectivamente.

Seção VI Da Mesa do Concílio Local

Art. 58. A mesa do Concílio Local compõe-se do/a Presidente, que é o/a Pastor/a titular e do/a Secretário/a da igreja local.

Parágrafo único. No impedimento ou ausência do/a Pastor/a Titular para presidir o Concílio Local:

a) ele/a indica o seu substituto;

b) caso não possa indicar, assume a presidência o/a Pastor/a Coadjutor/a com mais tempo de Ministério Pastoral;

c) não havendo Pastor/a Coadjutor/a, ainda na ausência do/a Secretário/a da igreja local, o Concílio Local elege seus substitutos, ad hoc.

Subseção I Do/a Pastor/a

Art. 59. A atividade de Pastor/a, regulamentada nestes Cânones, é exercida por membros clérigos integrantes da Ordem Presbiteral ou do Ministério Pastoral.

Art. 60. Compete ao/à Pastor/a, sob a ação do Espírito Santo:

I - como presidente do Concílio Local (área administrativa):

a) convocar e presidir as reuniões do Concílio Local e da CLAM;

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b) decidir questões de ordem suscitadas nas reuniões do Concílio Local;

c) supervisionar o funcionamento da organização local e coordenar o tra-balho desenvolvido pelos Ministérios locais;

d) organizar a pauta dos assuntos para as reuniões do Concílio Local, em conjunto com o/a Secretário/a;

e) cuidar para que o Plano para a Vida e a Missão da Igreja Metodista, o Plano Nacional Missionário, o Plano Regional de Ação Missionária e o Plano Distrital de Ação Missionária, aprovados pelos respectivos Concílios, sejam a base para o Plano Local de Ação Missionária, em todas as suas áreas;

f) determinar o horário dos cultos regulares, ouvido o Concílio Local;

g) fazer a escrituração dos livros e registros sob sua responsabilidade;

h) expedir documentos, tais como: certidão de batismo, de recepção de membro, de casamento, de ofício fúnebre, cartas de transferência, atas e outros que venham a ser oficializados;

i) conceder transferência de membro, para outra igreja local, solicitada por escrito e dar baixa no rol da igreja local, após obter a comunicação do recebimento de transferência pelo/a Pastor/a de destino;

j) presidir a Comissão de Indicações;

k) relatar, anualmente, os trabalhos e a situação da igreja local ao Con-cílio Local e ao Concílio Distrital, enviando cópia ao/à Superintendente Distrital e Bispo/a-Presidente;

l) cumprir e fazer cumprir, na igreja local, os Cânones, as Pastorais do Colégio Episcopal e as decisões e resoluções dos Concílios Local, Distrital e Regional;

m) preencher os formulários estatísticos e enviá-los à Sede Regional nos prazos previstos, com cópias para o/a Superintendente Distrital;

n) dar posse aos/às eleitos/as pelo Concílio Local e convocar os órgãos coletivos para organizá-los;

o) atender às convocações episcopais;

p) receber ação disciplinar contra membro leigo;

q) receber dos/as responsáveis pelos Ministérios e instituições locais, e com eles/as discutir propostas e projetos de atividades e de material ne-cessário ao cumprimento de seus programas de trabalho, para incorpora-ção ao Plano Local de Ação Missionária;

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r) coordenar o trabalho desenvolvido pelas áreas da igreja local, como canais da ação pastoral e expressão dos dons e ministérios dos seus membros.

II - como função pastoral:

a) ministrar os sacramentos, oficiar as cerimônias do Ritual e pregar o Evangelho em conformidade com as doutrinas e práticas da Igreja Meto-dista, zelando pela seriedade da pregação e da liturgia;

b) exercer a tarefa de edificar, equipar e aperfeiçoar os membros da igreja local, visando à sua capacitação sob ação do Espírito Santo, para o cumpri-mento da Missão, em todas as áreas da existência e da comunidade humana;

c) participar da elaboração do Plano Local de Ação Missionária, incluindo no mesmo seu Plano de Ação Pastoral;

d) cuidar para que o Plano para a Vida e a Missão da Igreja, o Plano Na-cional Missionário e o Plano Regional de Ação Missionária, aprovados pelos respectivos Concílios, sejam a base para a ação missionária da Igreja lo-cal, em todas as suas áreas;

e) dar especial atenção ao fiel cumprimento, pelos/as responsáveis sob sua supervisão, das atribuições junto aos ministérios, órgãos e institui-ções, especialmente, cuidando para que a formação, integração e dinâmi-ca de dons e ministérios seja constante na vida da Igreja local;

f) zelar pelo nome, doutrinas e práticas da Igreja Metodista;

g) orientar e usar todo o material de Educação Cristã Metodista para a Escola Dominical e demais trabalhos da igreja local;

h) esforçar-se para que as relações interpessoais da igreja local sejam procedidas de acordo com o Manual de Disciplina;

i) exortar os membros da igreja local à fidelidade nos dízimos, subsidian-do-se da Pastoral do Dízimo.

j) dar assistência aos membros da igreja, visitando-os, fortalecendo-os na fé e animando-os na prática das virtudes cristãs, exortando-os e admoes-tando-os em casos de necessidade;

k) dar especial atenção aos enfermos, ministrando-lhes conforto espiritual;

l) recrutar e instruir candidatos/as a membros da igreja, segundo as nor-mas estabelecidas, e receber membros à comunhão da Igreja, outorgando-lhes a respectiva certidão;

m) instruir, segundo normas estabelecidas, os noivos para o rito do matri-

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mônio e para os deveres da vida conjugal;

n) instruir o pai e a mãe, ou responsáveis, a respeito de seus compromis-sos ao pedir o batismo de uma criança;

o) recrutar aqueles/as que se sentem vocacionados/as, orientá-los/as e apresentá-los/as ao Concílio Local como candidatos/as à Ordem Presbite-ral ou ao Ministério Pastoral;

p) cumprir e fazer cumprir os Cânones em sua jurisdição;

q) comparecer aos Concílios Distrital e Regional correspondentes, a Insti-tutos Ministeriais e a outras reuniões consideradas obrigatórias;

r) relatar ao Concílio Local, ao/à Superintendente Distrital e ao/à Bispo/a-Presidente, especialmente quanto à situação moral e espiritual da igreja local;

s) desafiar e instruir o membro da igreja a iniciar um Ponto Missionário no local para o qual se mudou e onde não exista trabalho metodista;

t) cumprir as orientações do Código de Ética do Ministério Pastoral;

u) comissionar os/as coordenadores/as de ministérios;

v) consagrar Evangelista.

§ 1º. As tarefas indicadas no inciso I, alíneas “e”, “k”, “q” e “r” deste artigo são executadas por intermédio de Ministérios coordenados pelo Pastor/a titular.

§ 2º. Para o cumprimento das atribuições, o/a pastor/a se utiliza dos recursos da igreja local e da comunidade à qual está vinculada.

§ 3º. As normas relativas ao inciso II, alíneas “l”, “m” e “n” deste artigo são ou-torgadas pelo Colégio Episcopal.

Art. 61. É vedado ao/a Pastor/a:

I - deixar de conceder transferência solicitada, por escrito, por membro metodista da Igreja local;

II - deixar de receber transferência de membro metodista de outra igreja local;

III - assumir responsabilidade financeira, a favor de terceiros, sem que, para isso, tenha recursos próprios;

IV - realizar ofício religioso em outra Igreja local sem prévio entendimento com o respectivo Pastor/a;

V - sublocar a residência pastoral;

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VI - celebrar o rito do matrimônio de pessoas que não sejam legalmente casadas;

VII - celebrar a benção do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, por ser incom-patível com as doutrinas e práticas da Igreja Metodista.

Subseção II Do/a Secretário/a do Concílio Local

Art. 62. Compete ao/à Secretário/a da Igreja local, como Ministério:

I - lavrar as atas das reuniões do Concílio Local, da CLAM, registrá-las e assiná-las, juntamente com o presidente;

II - conservar, devidamente arquivados, os documentos da Secretaria e os demais documentos da igreja local;

III - comunicar à igreja local e interessados/as, as deliberações tomadas pela CLAM e pelo Concílio Local;

IV - comunicar à Secretaria Executiva Regional da AIM as resoluções que demandem a sua atuação, inclusive o traslado da ata que consigne o pedido para alienação de bens patrimoniais ou outra providência que demande o seu pronunciamento ou do Concílio Regional;

V - enviar ao Bispo/a-Presidente os nomes de candidatos/as:

a) aos cursos teológicos da Igreja Metodista;

b) às Ordens da Igreja Metodista;

c) à readmissão de ex-membro clérigo;

VI - apresentar os livros e documentos da secretaria para exame, na forma determi-nada pelo Concílio Local;

VII - arrecadar e arquivar os livros encerrados, e os documentos que lhe são confiados;

VIII - zelar pela conservação do material em seu poder;

IX - entregar ao/à seu/sua sucessor/a os livros e documentos em uso e todo o ma-terial de arquivo da igreja local.

Seção VII Da Nomeação do/a Pastor/a para a igreja local

Art. 63. O/a Pastor/a é nomeado/a pelo Bispo/a-Presidente, como decorrência da

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conexidade da Igreja Metodista, uma de suas características, segundo critérios esta-belecidos nesta legislação, assegurada, no processo da nomeação, a participação da igreja local, da Região, do Bispo/a-Presidente e do/a Pastor/a.

§ 1º. A nomeação do/a Pastor/a leva em conta o Plano Local de Ação Missionária que a igreja local pretenda executar no prazo da nomeação, formulado à luz do Pla-no para a Vida e a Missão da Igreja, do Plano Nacional Missionário e Plano Regional de Ação Missionária, aprovados pelos respectivos Concílios.

§ 2º. O processo de nomeação previsto neste artigo não invalida o critério da itinerância e o exercício de outros cargos ou serviços previstos na organização ecle-siástica, em especial os privativos dos membros clérigos.

§ 3º. Todas as igrejas locais são supridas de Pastor/a nomeado/a pelo Bispo/a-Presidente.

§ 4º. Quando mais de um/a Pastor/a for nomeado/a para uma mesma igreja local, o/a Bispo/a-Presidente determina qual deles é o/a Titular, sendo os demais conside-rados/as Pastores/as Coadjutores/as, com tarefas a eles/as atribuídas pelo/a Titular.

§ 5º. O Bispo/a-Presidente determina o local da residência do casal, quando fo-rem nomeados cônjuges Presbítero e Presbítera para igrejas locais diferentes.

§ 6º. O Concílio Regional regulamenta o processo de nomeação, face às caracte-rísticas e necessidades regionais, respeitadas as disposições canônicas.

§ 7º. O regime de nomeação é regulamentado pelo Colégio Episcopal.

Seção VIII Dos Ministérios Locais

Art. 64. O trabalho desenvolvido nas igrejas locais toma a forma de Ministérios por elas reconhecidos, devendo figurar, dentre eles, obrigatoriamente, os das áreas de Expansão Missionária, Administrativa, de Educação, de Ação Social e o Ministério Lo-cal de Trabalho com Crianças.

Parágrafo único. O funcionamento dos Ministérios locais, coordenados pelo/a Pastor/a titular, é determinado em Regimento e normas aprovadas pelo Concílio Local, segundo as diretrizes dos órgãos superiores.

Art. 65. O Concílio Local estabelece a organização da igreja local, segundo os dons concedidos pelo Espírito Santo e Ministérios de seus membros, homens e mulheres, e as necessidades de serviço da comunidade.

§ 1º. Os/as eleitos/as pelo Concílio Local, ou os/as que tiverem seus nomes homo-

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logados para exercer funções da organização local são pessoas integrantes do Livro Rol de Membros da Igreja Local, maiores de 15 (quinze) anos, que na igreja local desempenham dons e ministérios reconhecidos pela Igreja Metodista.

§ 2º. As funções individuais obrigatórias são: as de Presidente do Concílio Local, Secretário/a da igreja local e Tesoureiro/a da igreja local.

§ 3º. O Concílio estabelece a organização da Escola Dominical, com as diretrizes estabelecidas no Regimento aprovado pela COGEAM e pela COREAM.

§ 4º. Havendo órgãos coletivos, são os mesmos dirigidos por coordenadores/as, escolhidos/as nos termos do Regimento da igreja local.

§ 5º. Nos prazos determinados, o/a Pastor/a Titular, os Coordenadores/as de Mi-nistérios e os/as ocupantes de funções individuais, Presidentes de grupos societários e instituições locais preparam os relatórios e planos de trabalho que são apresenta-dos à CLAM, submetidos à aprovação do Concílio Local e incorporados ao Plano Local de Ação Missionária, à vista do Plano para a Vida e a Missão.

§ 6º. A pessoa eleita ou cujo nome tenha sido homologado pelo Concílio Local, que se ausenta por mais de 3 (três) meses sem motivo justificado ou é desidiosa no cumprimento de suas obrigações, é substituída a critério do Concílio Local, a partir de proposta da CLAM.

§ 7º. As funções de Secretário/a e de Tesoureiro/a da igreja local são preenchidas por maiores civilmente capazes, integrantes do Livro de Rol de Membros da Igreja local.

§ 8º. As pessoas integrantes do Cadastro de Metodistas não arrolados como mem-bros da Igreja Metodista podem exercer seus dons e ministérios na igreja local, ouvi-do o Pastor/a Titular e observada a legislação canônica.

Seção IX Das Instituições Subordinadas ao Concílio Local

Art. 66. Subordinam-se ao Concílio Local as instituições locais de educação, ação social e outras, nos termos da organização aprovada por esse.

§ 1º. Os projetos e ações desenvolvidos pelas instituições locais integram o Plano Local de Ação Missionária, mencionado no Art. 56, inciso II, destes Cânones, elabora-do à luz do Plano para a Vida e Missão.

§ 2º. Todas as definições de competência e de funcionamento das instituições locais constam de estatuto e regulamento próprios elaborados pelo Ministério res-pectivo e aprovados pelo Concílio Local, que pode alterá-los por iniciativa própria.

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§ 3º. O desenvolvimento do trabalho das instituições locais é supervisionado e controlado pelo/a Pastor/a Titular.

Seção X Dos Órgãos do Concílio Local

Art. 67. Subordinam-se ao Concílio Local:

I - CLAM;

II - pontos Missionários;

III - congregações;

IV - tesouraria local;

V - grupos societários;

VI - outros órgãos que a organização local estabelecer.

Parágrafo único. Os projetos e ações dos órgãos subordinados ao Concílio Local integram o Plano Local de Ação Missionária, mencionado no Art. 56, inciso II, destes Cânones, e são elaborados e executados à luz do Plano para a Vida e a Missão e das linhas de ação traçadas pelos órgãos superio-res, sob a supervisão do/a Pastor/a Titular.

Art. 68. Ponto Missionário é o local de trabalho pioneiro de evangelização e educa-ção cristã, mantido por uma igreja local, em sua área geográfica, ainda sem estrutu-ração, que se constitui etapa inicial de uma Congregação.

Parágrafo único. A igreja local pode manter, quando solicitada ou autori-zada pela COREAM, Ponto Missionário em área geográfica distinta da sua, com recursos próprios ou em parceria com outra Igreja local, Distrito ou Região Eclesiástica.

Art. 69. A Congregação é uma subunidade da igreja local, em cuja jurisdição se lo-caliza e desenvolve, regularmente, parte das atividades da igreja local, sem número de membros suficientes ou autonomia financeira para tornar-se igreja local.

§ 1º. O Concílio Local estabelece a organização da Congregação, à luz do Art. 67 e seguintes, destes Cânones.

§ 2º. A Congregação se reúne em Assembleia para definir sua proposta de progra-ma de trabalho a ser apresentada à deliberação do Concílio Local, por meio do Plano Local de Ação Missionária.

§ 3º. O Regimento da igreja local inclui disposições relativas às suas Congregações.

§ 4º. O Concílio Regional regulamenta a criação das Congregações.

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Art. 70. Compete ao Ministério do/a Tesoureiro/a da igreja local a execução dos seguintes serviços:

I - encarregar-se da contabilidade e escrituração dos livros de “movimenta-ção diária” (livro caixa, livro de conta corrente ou livro eletrônico) e “livro grade”;

II - receber e depositar, em bancos que o Concílio Local determinar, os recursos financeiros da Igreja local;

III - efetuar o pagamento das despesas orçadas pelo Concílio Local assim como das despesas eventuais;

IV - apresentar mensalmente o relatório financeiro à CLAM;

V - remeter, mensalmente, à Tesouraria do Concílio Regional as quotas orçamentá-rias, ofertas e outras importâncias destinadas a Fundos distritais, Regionais e Gerais ou a outros destinatários quando se tratar de ofertas vinculadas;

VI - descontar taxas e contribuições recolhidas na fonte e os encargos sociais devi-dos à Previdência, dos pagamentos que efetue, os impostos sociais e recolhê-los à entidade correspondente, de acordo com as leis em vigor;

VII - relatar ao Concílio Local e à CLAM, enviando cópia do seu relatório anual ao/à Bispo/a-Presidente, Superintendente Distrital e Secretaria Executiva Regional da AIM, na forma por ela determinada, para fins de declaração de rendimentos da AIM, juntando as segundas vias de todos os recibos que resultem em dedução de imposto de renda;

VIII - divulgar o balancete financeiro, mensalmente, no âmbito da igreja local e en-caminhar cópia ao órgão regional competente;

IX - movimentar conta bancária em nome da AIM, assinando juntamente com outros procuradores indicados pela CLAM e homologados pelo Concílio Local, e, na ausência destes, pelos substitutos legais.

Art. 71. Os grupos societários compõem-se de pessoas que se reúnem por faixas etárias definidas ou agrupamentos específicos para tratar de necessidades próprias deles.

§ 1º. A integração dos grupos societários é feita pela inclusão de seus projetos e ações no Plano Local de Ação Missionária, à luz dos princípios dos dons e ministérios adotados pelo Concílio Local.

§ 2º. Os grupos societários são reconhecidos pelos respectivos Concílios Locais e por estes supervisionados.

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§ 3º. As igrejas locais, à luz das diretrizes gerais, regionais e locais, aprovam o Regulamento dos grupos societários.

Seção XI Da Coordenação Local de Ação Missionária

Art. 72. A CLAM é o órgão que substitui o Concílio Local, no interregno de suas reuniões, e exerce a administração da Igreja local, segundo Regimento aprovado pelo Concílio Local.

Art. 73. Compete à CLAM:

I - preparar, coordenar e avaliar o Plano Local de Ação Missionária, à vista do Plano para a Vida e a Missão da Igreja e do Plano Nacional Missionário, com os enfo-ques e prioridades estabelecidos pelos Concílios Regional e Distrital;

II - nomear a Comissão de Disciplina, de acordo com a legislação constante nestes Cânones;

III - determinar o desligamento de membro leigo de acordo com o Art. 12, inciso II, destes Cânones.

Parágrafo único. A Comissão de Disciplina, referida no inciso II, é de ca-ráter transitório, não podendo acumular mais de um processo e sendo extinta ao final deste.

Art. 74. A CLAM é composta dos/as Pastores/as, Secretário/a, Tesoureiro/a, Coorde-nadores/as de Ministérios Locais, 1 (um/a) representante de cada grupo societário local, Presidentes dos Conselhos Diretores das instituições locais e outros, nos termos do Regimento da Igreja local.

Parágrafo único. Os/as candidatos/as a Tesoureiro/a e Secretário/a são escolhidos/as pela CLAM, considerando, inclusive, sugestões enviadas pela igreja local, e terão seus nomes homologados pelo Concílio Local.

SUBCAPÍTULO II Do Distrito

Art. 75. Distrito é a área sob supervisão de um/a Superintendente Distrital e juris-dição do Concílio Distrital para integrar, articular e promover a ação missionária das Igrejas Locais.

§ 1º. O Distrito inclui duas ou mais Igrejas, a juízo do Concílio Regional.

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§ 2º. A estrutura, organização e funcionamento do Distrito são regulamentados no Regimento Regional.

Seção I Do Concílio Distrital

Art. 76. O Concílio Distrital, convocado e presidido pelo/a Superintendente Distrital, reúne-se, ordinariamente, uma vez por ano, e, extraordinariamente, quantas vezes forem necessárias.

Subseção I Da Composição do Concílio Distrital

Art. 77. O Concílio Distrital compõe-se de:

I - Presbíteros/as ativos/as;

II - Pastores/as com nomeação episcopal;

III - delegados/as leigos/as eleitos/as pelas igrejas locais, na proporção de um/a para cada 200 (duzentos) membros, ou fração igual ou superior a 100 (cem) membros, garantindo-se a representação mínima de um/a delegado/a e má-xima de 4 (quatro) delegados/as para cada Igreja local e Campos Missionários existentes no distrito;

IV - um/a dirigente de cada grupo societário do Distrito;

V - Aspirantes à Ordem Presbiteral, com nomeação episcopal;

VI - Aspirante ao Ministério Pastoral, com nomeação episcopal;

VII - Presbíteros/as e Pastores/as aposentados/as, residentes na área distrital, mem-bros do respectivo Concílio Regional, sem direito a voto.

Subseção II Da Competência do Concílio Distrital

Art. 78. Compete ao Concílio Distrital aprovar, acompanhar, fazer executar e avaliar o Plano Distrital de Ação Missionária à luz das ênfases e diretrizes do Plano para a Vida e a Missão da Igreja e do Plano Nacional Missionário e nos termos estabelecidos pelo Concílio Regional.

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Seção II Do/a Superintendente Distrital

Art. 79. O/a Superintendente Distrital (SD) é um/a Presbítero/a Ativo/a nomeado/a pelo/a Bispo/a-Presidente da Região Eclesiástica para superintender um Distrito.

Parágrafo único. O/a SD é responsável pela unidade, orientação doutri-nária, supervisão das atividades pastorais, fidelidade dos/as pastores/as e leigos/as às decisões conciliares, em especial à Doutrina e à Missão.

Subseção I Da Competência do Superintendente Distrital

Art. 80. Compete ao Superintendente Distrital:

I - assessorar o Bispo/a-Presidente em assuntos pastorais e outros previstos na le-gislação;

II - promover e fortalecer iniciativas missionárias das Igrejas Locais e do Distrito;

III - oferecer assistência pastoral aos/às Pastores/as do Distrito e respectivas famílias;

IV - zelar pela conexidade das Igrejas Locais do Distrito;

V - zelar pelo cumprimento do Código de Ética do Ministério Pastoral;

VI - incentivar a promoção de encontros de capacitação missionária no Distrito;

VII - supervisionar os interesses da Igreja Metodista no Distrito;

VIII - representar o Bispo/a-Presidente no Distrito;

IX - orientar os/as Pastores/as do Distrito nos seus trabalhos, conforme Plano Regio-nal de Ação Missionária;

X - relatar ao Bispo/a-Presidente sobre a situação da Igreja Metodista no Distrito;

XI - encaminhar ao Concílio Regional, com seu parecer, pedidos de organização de novas Igrejas no Distrito;

XII - encaminhar ao Bispo/a-Presidente a avaliação dos/as Pastores/as e Igrejas do Distrito;

XIII - supervisionar o envio de quotas orçamentárias e de ofertas levantadas pelas Igrejas Locais, por determinação superior, à Tesouraria Regional;

XIV - examinar os livros e registros das Igrejas Locais do Distrito e informar aos res-

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pectivos/as Pastores/as as irregularidades porventura encontradas.

Parágrafo único. O processo de nomeação episcopal tem a presença efe-tiva do/a SD na fase de avaliação e de entendimentos.

Seção III Da Coordenação Distrital de Ação Missionária

Art. 81. A Coordenação Distrital de Ação Missionária (CODIAM) é responsável pela elaboração do Plano Distrital de Ação Missionária (PDAM) e pelo seu acompanhamen-to e execução, em consonância com a orientação conciliar e com a COREAM.

Art. 82. O Concílio Distrital elege os membros clérigos e leigos para a CODIAM de acordo com o Regimento Regional.

CAPÍTULO IIIDa Administração Intermediária

Seção I Do Concílio Regional

Art. 83. O Concílio Regional é o órgão deliberativo e administrativo de uma Região Eclesiástica.

§ 1º. Região Eclesiástica é a área sob a jurisdição do respectivo Concílio Regional e supervisão de um/a Bispo/a-Presidente.

§ 2º. A Região Eclesiástica compreende 2 (dois) ou mais Distritos Eclesiásticos, à juízo do respectivo Concílio Regional.

§ 3º. O Concílio Regional estabelece a organização da Região Eclesiástica de acor-do com as suas características, não podendo, entretanto, suprimir cargos, órgãos ou instituições expressamente criados por esta legislação canônica.

§ 4º. O Concílio Regional se instala, ordinária e, extraordinariamente, com a pre-sença mínima de 2/3 (dois terços) de seus membros votantes.

Subseção I Da Composição do Concílio Regional

Art. 84. O Concílio Regional compõe-se de:

I - Presbíteros/as Ativos/as;

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II - Pastores/as, com nomeação episcopal;

III – Diáconos/Diaconisas, com nomeação episcopal;

IV - Pastores/as suplentes, com nomeação episcopal;

V - delegados/as eleitos/as pelas igrejas locais e campos missionários regionais, na proporção de um/a para até 500 (quinhentos) membros, e, no máximo, 2 (dois) para igrejas locais com número de membros superior a esse; para Região que tiver mais de 50.001 (cinquenta mil e um) membros, a proporção é de um/a delegado/a para até 300 (trezentos) membros, e, no máximo, 3 (três) para igrejas locais com número de membros superior a esse;

VI - Presidente do Conselho Diretor de cada instituição regional ou seu substituto legal;

VII - Presidentes das Federações de grupos societários;

VIII - Conselheiro/a Regional de Juvenis e Coordenador/a do Departamento Regional do Departamento de Trabalho com Crianças;

IX - Presbíteros/as inativos/as, sem direito a voto;

X - Pastores/as suplentes inativos/as, sem direito a voto;

XI - membros da COREAM, sem direito a voto, salvo se delegados/as eleitos/as.

§ 1º. Só podem ser eleitos/as delegados/as maiores de 16 (dezesseis) anos que estejam arrolados/as há mais de 2 (dois) anos como membros da Igreja Metodista.

§ 2º. Nas votações de matéria regulada pelo Direito Civil, só podem votar os/as civilmente capazes e os/as emancipados/as, de acordo com a lei vigente.

§ 3º. O Livro de Rol da Ordem Presbiteral, além dos dados de membro leigo, mencionados nestes Cânones, contém, também, data de ordenação e nomeações recebidas. (Art. 52, § 2º).

§ 4º. O Livro de Rol do Ministério Pastoral, além dos dados de membro leigo, men-cionados nestes Cânones, contém data de consagração e nomeações recebidas (Art. 52, § 2º).

Subseção II Da Competência do Concílio Regional

Art. 85. Compete ao Concílio Regional:

I - inteirar-se e posicionar-se sobre o desempenho e a situação da Igreja Metodista

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na Região, em todas as suas áreas, com base nos relatórios do/a Bispo/a-Presi-dente e da COREAM, à vista da realidade da comunidade regional, na perspec-tiva da Missão;

II - aprovar objetivos, metas, enfoques especiais e prioridades que servirão de sub-sídios ao Plano Regional de Ação Missionária (PRAM), harmonizado com o Plano Nacional Missionário e Plano para a Vida e a Missão da Igreja, nos termos do anteprojeto proposto pela COREAM;

III - tomar conhecimento, discutir e aprovar o Plano Regional de Ação Missionária, bem como o Orçamento-Programa correspondente, à luz do Plano para a Vida e a Missão e do Plano Nacional Missionário, a partir de anteprojeto apresentado pela COREAM;

IV - decidir sobre a organização da Região e estabelecer as jurisdições territoriais das igrejas locais;

V - organizar as Coordenações Regionais de Expansão Missionária, Educação, Ação Administração e Ação Social.

VI - organizar o Departamento da Escola Dominical e o Departamento Regional de Trabalho com Crianças, regulamentando-os;

VII - criar e supervisionar Campos Missionários regionais;

VIII - criar distritos e igrejas locais;

IX - determinar o número de membros clérigos necessários a médio e longo prazos para atender o Plano Regional;

X - criar ou extinguir áreas prioritárias para o trabalho de evangelização, de acordo com o Plano Regional;

XI - eleger:

a) 4 (quatro) membros leigos e 3 (três) Presbíteros/as para compor a COREAM de Região com número de membros inferior a 51.000 (cinquenta e um mil); no caso de Região com número igual ou superior a 51.000 (cin-quenta e um mil), o regimento regional estabelecerá o número da compo-sição de sua COREAM, respeitando a representação distrital;

b) a Comissão de Indicações;

c) os/as delegados/as titulares e suplentes dos membros leigos e Presbíte-ros/as Ativos/as ao Concílio Geral;

d) os/as Presbíteros/as;

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e) os/as Pastores/as;

f) os/as Diáconos/isas;

g) os membros das comissões permanentes e transitórias em nível regional ou outra forma adotada, de acordo com a organização regional aprovada;

h) o/a Secretário/a ou os/as Secretários/as de Atas e outros necessários ao funcionamento das reuniões do Concílio;

i) outros, que a organização regional estabelecer;

XII - recomendar Aspirantes ao Ministério Pastoral, Diaconato e Presbiterado, bem como candidatos/as aos cursos teológicos, que se destinem às Ordens Presbi-teral e Diaconal e ao Ministério Pastoral, conforme regulamentação do Colégio Episcopal;

XIII - admitir ou readmitir:

a) candidatos/as, inclusive Ministros/as ordenados/as de outras Igrejas que desejem ingressar na Ordem Presbiteral da Igreja Metodista;

b) candidatos/as, inclusive Ministros/as de outras Igrejas que desejem ingressar no Ministério Pastoral da Igreja Metodista;

c) candidatos/as à Ordem Diaconal;

XIV - decidir sobre transferência de membro clérigo para outra região, mediante so-licitação da parte interessada, concordância do membro clérigo e parecer dos/as Bispos/as-Presidentes respectivos/as, nos termos destes Cânones;

XV - decidir sobre aposentadoria, disponibilidade e licença de membro clérigo, ou sua reversão à categoria de ativo, nos termos desta legislação;

XVI - por meio da Comissão Ministerial Regional, proceder aos exames de suficiência e de habilitação, verificando o preparo doutrinário e teológico dos/das candi-datos/as ao Ministério Pastoral, inclusive de Ministros/as ordenados/as, oriun-dos de outras Igrejas e que desejem ingressar no Ministério Pastoral da Igreja Metodista;

XVII - examinar os pedidos de aposentadoria e a situação de cada um dos membros clérigos, aposentados/as por invalidez, ainda ligados/as à previdência interna da Igreja Metodista, verificando a possibilidade de sua reversão à atividade, assim como dos/as aposentados/as por tempo de serviço que requeiram essa providência;

XVIII - aprovar o ingresso na categoria de Aspirante Ministério Pastoral ou Aspirante ao presbiterado, nos termos desta legislação;

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XIX - aprovar a base de remuneração dos membros clérigos;

XX - decidir todas as questões referentes à administração patrimonial e econômico-financeira da Região;

XI - intervir, em caso de necessidade, em órgão ou instituição da Região, pelo prazo máximo de 6 (seis) meses;

XXII - aprovar estatutos e respectivos regulamentos dos órgãos e instituições regionais;

XXIII - regulamentar a criação de Pontos Missionários e Congregações;

XXIV - receber e avaliar os relatórios do/a Bispo/a-Presidente e do/a Tesoureiro/a Regional.

§ 1º. A eleição indicada no inciso XI, alínea “c”, deste artigo, se processa na reunião do Concílio Regional imediatamente anterior à reunião ordinária do Concílio Geral.

§ 2º. Esgotado o quadro de suplentes ao Concílio Geral, as vagas verificadas na delegação regional, são preenchidas por nomeação da COREAM correspondente.

§ 3º. A eleição dos/as delegados/as titulares e suplentes dos membros leigos ao Concílio Geral se processa por maioria absoluta até o segundo escrutínio e maioria simples no terceiro, sem debate, à vista de indicações de nomes pelas igrejas locais, nos termos do Art. 56, inciso XX, destes Cânones.

§ 4º. A eleição de delegados/as titulares e suplentes dos/das Presbíteros/as Ativos ao Concílio Geral processa-se por maioria absoluta até o segundo escrutínio e por maioria simples no terceiro, sem indicação e sem debate, concorrendo todos/as os/as Presbíteros/as Ativos/as.

§ 5º. Nas eleições em que a Comissão de Indicações apresentar nomes, o Concílio Regional tem o direito de apresentar outros nomes, incluindo auto-indicação.

§ 6º. Os/as candidatos/as ao Ministério Pastoral, durante o período probatório, comparecem anualmente à Comissão Ministerial Regional, a fim de serem verificados o seu aproveitamento intelectual, suas condições físicas e mentais e sua idoneidade moral.

§ 7º. Os/as candidatos/as à Ordem Presbiteral, durante o período probatório, comparecem anualmente à Comissão Ministerial Regional, a fim de serem avaliadas as suas condições físicas e mentais e sua idoneidade moral.

§ 8º. Do relatório conclusivo da Comissão Ministerial Regional cabe recurso à Co-missão Regional de Justiça, visando a novo exame perante Comissão especial do Concílio Regional.

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§ 9º. Os/as candidatos/as à Ordem Presbiteral que terminarem o curso de Ba-charel em Teologia em instituição da Igreja Metodista ou outro por ela reconhecido, apresentam sua documentação ao/à Bispo/a-Presidente para nomeação episcopal, no exercício eclesiástico, na forma destes Cânones.

§ 10. A Comissão de Indicações é eleita sem indicação e sem debate, na primeira sessão plenária do Concílio.

§ 11. Os atos próprios de governo da Igreja Metodista, praticados pelo/a Bispo/a-Presidente, são submetidos ao Concílio a que preside, devendo ser avaliados no mes-mo órgão e não ensejando a aplicação da disciplina eclesiástica.

Subseção III Das Reuniões do Concílio Regional

Art. 86. O Concílio Regional reúne-se por iniciativa e convocação do/a Bispo/a-Presidente, ordinariamente, uma vez por biênio e, extraordinariamente, nas vezes necessárias.

§ 1º. O local das reuniões é determinado pelo/a Bispo/a-Presidente e a data é por ele/a fixada e anunciada com a antecedência mínima de 60 (sessenta) dias para as reuniões ordinárias e 30 (trinta) dias para as extraordinárias.

§ 2º. Os trabalhos conciliares são disciplinados por regimento aprovado pelo Con-cílio Regional.

Subseção IV Da Mesa do Concílio Regional

Art. 87. A Mesa do Concílio Regional constitui-se do/a Presidente e dos/das Secre-tários/as.

§ 1º. A Presidência é exercida pelo/a Bispo/a designado/a para a Região Eclesiástica.

§ 2º. No impedimento ou ausência do/a Bispo/a-Presidente às reuniões do Concílio Regional, o/a decano/a dos membros ativos da Ordem Presbiteral pre-side à eleição de um/a Presidente pro tempore, exercendo as funções do/a Pre-sidente do Concílio Regional, nos termos do Art. 88, incisos I, IV e XXII, destes Cânones;

§ 3º. Podem ser eleitos/as Secretários/as, quantos/as forem necessários/as, den-tre os membros clérigos ou leigos, delegados/as ou não.

Art. 88. Compete ao Bispo/a-Presidente do Concílio Regional:

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I - convocar e presidir o Concílio Regional, supervisionando a sua organização;

II - relatar ao Colégio Episcopal e ao Concílio Regional;

III - certificar, para fins de registro, as ordenações e as consagrações ministeriais;

IV - decidir questões de ordem nas reuniões do Concílio Regional;

V - dar parecer sobre a transferência de membro clérigo para outra Região Eclesiástica;

VI - supervisionar todo o trabalho realizado na Região Eclesiástica e adotar as pro-vidências cabíveis previstas na legislação em geral;

VII – nomear os/as Superintendentes Distritais;

VIII - proceder às nomeações pastorais, atendendo as disposições canônicas;

IX - fazer nomeações para Pastorais Escolares e supervisioná-las, de acordo com regulamentação aprovada pelo Colégio Episcopal;

X - dar licença a membros clérigos/as nos casos previstos nesta legislação;

XI - zelar pela unidade de orientação doutrinária e pastoral da Igreja Metodista na Região Eclesiástica;

XII - supervisionar e avaliar as atividades pastorais e prestar assistência pastoral na Região Eclesiástica;

XIII - opinar sobre permissão para o/a Aspirante à Ordem Presbiteral realizar seu pe-ríodo de experiência em outra Região Eclesiástica;

XIV - opinar sobre a necessidade e conveniência da admissão de membro leigo/a como Diácono/isa, levando em consideração sua escolaridade, formação cultu-ral e teológica e cumprimento de regulamentação específica;

XV - determinar o local de residência de cônjuges (Presbítera e Presbítero) nomea-dos para Igrejas Locais diferentes;

XVI - opinar sobre a Admissão de ministro/a ordenado/a de outros ramos do metodis-mo e de Igrejas Cooperantes;

XVII - certificar a aprovação do/a Aspirante à Ordem Presbiteral em seu período probatório;

XVIII - certificar a aprovação do/a Aspirante ao ingresso no Ministério Pastoral em seu período probatório;

XIX - expedir ou declarar canceladas e sem efeito credenciais de membros da Ordem Diaconal e da Ordem Presbiteral, na forma desta legislação;

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XX - dar parecer ao Concílio Regional sobre os pedidos de licença de membro clérigo, conforme as Normas de Administração de Pessoal constantes destes Cânones;

XXI - supervisionar o trabalho das Comissões e da Secretaria do Concílio Regional;

XXII - supervisionar o trabalho desenvolvido pelos Ministérios e Pastorais Regionais;

XXIII - convocar encontros regionais, nos anos em que não se realizem reuniões or-dinárias dos Concílios Regionais, com a finalidade de congraçamento dos mem-bros e realização de trabalhos evangelísticos;

XXIV - cumprir e fazer cumprir os Cânones, as decisões e resoluções do Colégio Epis-copal e Concílio Geral na Região Eclesiástica, no que for de sua competência;

XXV - cumprir e fazer cumprir as decisões do Concílio Regional;

XXVI - convocar Pastores/as e ocupantes de cargos regionais, individualmente, para tratar de interesses da Igreja Metodista na Região Eclesiástica;

XXVII - executar outras funções a ele/a reservadas nestes Cânones.

Parágrafo único - Os órgãos subordinados ao/à Bispo/a-Presidente a ele/a relatam suas atividades, na forma e prazos determinados pelo/a mesmo/a.

Art. 89. Compete aos/às Secretários/as:

I - lavrar as atas das sessões e, após rubricadas pelo/a Presidente, providenciar cópias para o plenário;

II - providenciar cópias dos documentos aprovados pelo plenário;

III - encaminhar as atas e documentos ou as cópias destes à Comissão de Exame de Atas;

IV - distribuir, nos limites do Concílio, relatórios, documentos ou quaisquer outros papéis a critério do/a Presidente;

V - fazer a correspondência e as comunicações do Concílio;

VI - executar outras tarefas previstas nesta legislação e no Regimento Regional ou determinadas pelo/a Bispo/a-Presidente do Concílio Regional.

Subseção V Das Comissões Regionais

Art. 90. O Concílio Regional elege as seguintes comissões permanentes:I - Comissão Regional de Justiça;

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II - Comissão Ministerial Regional;

III - Comissão Regional de Relações Ministeriais;

IV - Outras, a juízo do Concílio Regional.

§ 1º. As comissões permanentes preenchem suas próprias vagas, ad referendum do Concílio Regional.

§ 2º. Após a abertura do Concílio Regional, as comissões permanentes somente são obrigadas a se manifestarem sobre matéria proveniente do plenário, se lhes for encaminhada por intermédio da mesa do Concílio.

§ 3º. As comissões permanentes organizam-se dentro do prazo máximo de 90 (no-venta) dias após o término do Concílio Regional que as elege, em reunião convocada e presidida pelo/a Presidente do Concílio Regional, com a maioria de seus membros.

§ 4º. As comissões relatam ao Concílio Regional.

Art. 91. Compete à Comissão Regional de Justiça:

I - julgar, em primeira instância, petições de direito formuladas pelos órgãos e ins-tituições regionais ou por membros da Igreja Metodista em assuntos no âmbito da administração intermediária ou básica;

II - julgar, em primeira instância, petições de direito contra decisão do/a Bispo/a-Presidente ou de outra autoridade regional;

III - declarar a existência ou inexistência do direito ou da relação jurídica em ques-tões de lei propostas por membros da Igreja Metodista que envolvam, origina-riamente, situações jurídicas da administração intermediária e básica, recor-rendo ex officio da decisão à Comissão Geral de Constituição e Justiça;

IV - receber e encaminhar à Comissão Geral de Constituição e Justiça recurso contra sentença por ela proferida em primeira instância;

V - julgar, em segunda instância, recurso de membro da Igreja Metodista no caso de sentença proferida contra o mesmo por Comissão de Disciplina de Igreja local.

§ 1º. A Comissão Regional de Justiça é composta de membros leigos e clérigos, devendo ser, pelo menos, 1 (um/a) deles/as Bacharel em Direito.

§ 2º. A Comissão Regional de Justiça estabelece o seu próprio regulamento de funcionamento, dele devendo constar os prazos processuais.

§ 3º. A Comissão Regional de Justiça, ao encaminhar recursos à Comissão Geral de Constituição e Justiça, junta as peças necessárias ao julgamento do feito na instân-cia superior.

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§ 4º. As sentenças ou acórdãos da Comissão Regional de Justiça entram imedia-tamente em vigor, salvo quando ocorrer recurso recebido pela Comissão Geral de Constituição e Justiça com efeitos devolutivo e suspensivo.

§ 5º. As decisões da Comissão Regional de Justiça, prolatadas no exercício, são subme-tidas ao Concílio Regional, que as homologa, com a finalidade de cessação de instância.

§ 6º. A Comissão Regional de Justiça, antes de julgar, determina às partes inte-ressadas que apresentem suas razões no prazo de 15 (quinze) dias, no interregno das reuniões do Concílio Regional, ou em 24 (vinte e quatro) horas durante as mesmas.

§ 7º. Os recursos, quando interpostos, devem ser apresentados dentro do prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados da data da sua divulgação ou conhecimento oficial, comprovado mediante recebimento assinado ou cientificado ou, ainda, certi-ficação pela autoridade competente.

§ 8º. As sentenças e acórdãos da Comissão Regional de Justiça transitam em jul-gado quando não recorridas no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.

Art. 92. À Comissão Ministerial Regional compete:

I - verificar o aproveitamento intelectual, as condições físicas e mentais e a ido-neidade moral dos/as Aspirantes à Ordem Diaconal e ao Ministério Pastoral, durante o período probatório;

II - verificar as condições físicas e mentais e a idoneidade moral dos/as Aspirantes à Ordem Presbiteral, durante o período probatório;

III - recomendar a readmissão de membro clérigo, Diácono/isa, excluído por julga-mento;

IV - dar parecer sobre pedido de admissão de Ministro/a ordenado/a por outra Igreja;

V - acompanhar os exames de suficiência e de habilitação, verificando o preparo bíblico-teológico de candidato/as, inclusive de Ministros/as ordenados/as de outras Igrejas, que desejem ingressar nas Ordens Presbiteral e Diaconal e ao Ministério Pastoral da Igreja Metodista, respeitadas as disposições desta legisla-ção (Arts. 18, 19, 23, 26, 27, 37 e 38);

VI - recomendar ao Concílio Regional o ingresso e a permanência no período proba-tório de Aspirantes às Ordens Presbiteral e Diaconal e ao Ministério Pastoral;

VII - recomendar ao Concílio Regional candidatos/as às Ordens Presbiteral e Diaco-nal, e ao Ministério Pastoral;

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VIII - recomendar ao Concílio Regional, para os cursos teológicos, candidatos/as que se destinem às Ordens Presbiteral, Diaconal e ao Ministério Pastoral.

§ 1º. Do relatório conclusivo da Comissão Ministerial Regional, cabe recurso à Comissão Regional de Justiça, visando a novo exame perante comissão especial do Concílio Regional.

§ 2º. Os/as candidatos/as à Ordem Presbiteral e ao Ministério Pastoral, que concluíram seus cursos em instituições teológicas da Igreja Metodista ou aqueles/as que concluíram o programa de complementação oferecido por instituições teológicas metodistas apre-sentam sua documentação ao Bispo/a-Presidente, que dá o encaminhamento previsto.

§ 3º. Os exames previstos no inciso VI, no caso de candidatos/as que desejam ingressar na Ordem Presbiteral, são realizados pela própria Ordem, conforme regu-lamentação do Colégio Episcopal.

§ 4º. A Comissão Ministerial Regional é composta por Presbíteros/as.

Art. 93. À Comissão Regional de Relações Ministeriais compete:

I - examinar os pedidos de aposentadoria;

II - verificar, anualmente, a situação dos membros clérigos aposentados por inva-lidez, quanto à possibilidade de sua reversão ao ministério ativo, e a dos/as aposentados/as por tempo de serviço que requeiram sua reversão à atividade, e relatar ao plenário, com parecer sobre cada caso;

III - dar parecer sobre licença e disponibilidade de membros clérigos.

IV - dar parecer sobre a transferência de membro clérigo, Diácono/isa, de uma para outra Região;

Art. 94. O Concílio Regional elege, por indicação da Comissão de Indicações, as co-missões necessárias ao funcionamento das suas reuniões, na forma do Regimento.

Subseção VI Instituições Subordinadas ao Concílio Regional

Art. 95. Subordinam-se ao Concílio Regional as seguintes instituições:

I - regionais de educação;

II - regionais de ação social;

III - outras, de acordo com a organização aprovada pelo Concílio Regional.

§ 1º. O desenvolvimento do trabalho das instituições regionais é supervisionado pela COREAM, por intermédio dos Conselhos Diretores, que relatam ao plenário os assuntos a elas referentes.

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§ 2º. Todas as definições de competência e funcionamento das instituições regio-nais constam de estatuto e de seu regulamento, aprovados pelo Concílio Regional, que pode alterá-los por iniciativa própria.

§ 3º. O programa de trabalho das instituições regionais integra o Plano Regional de Ação Missionária mencionado no Art. 94, inciso III, destes Cânones, à luz do Plano para a Vida e a Missão da Igreja.

§ 4º. Os Conselhos Diretores das instituições regionais de qualquer tipo, natureza ou porte, são organizados e instalados pelo/a Bispo/a-Presidente, na forma prevista nesta legislação e nos estatutos e regulamentos de cada uma delas.

Subseção VII Dos Órgãos Regionais do Concílio Regional

Art. 96. Subordinam-se ao Concílio Regional os seguintes órgãos:

I - a COREAM;

II - os Campos Missionários Regionais;

III - a Tesouraria Regional;

IV - a Secretaria Executiva Regional da AIM;

V - outros, que a organização regional determinar.

§ 1º. Os programas de trabalho dos órgãos subordinados ao Concílio Regional inte-gram o Plano Regional de Ação Missionária, mencionado no Art. 85, inciso III, destes Cânones, e são elaborados à luz do Plano para a Vida e a Missão da Igreja.

§ 2º. Todas as definições de competência e funcionamento dos órgãos regionais constam de estatutos, regulamentos e regimentos aprovados pelo Concílio Regional.

Subseção VIII Dos Campos Missionários Regionais

Art. 97. Os Campos Missionários, sob responsabilidade da Região Eclesiástica, são criados pelo Concílio Regional ou por ele recebidos do Concílio Geral, segundo o Pla-no Regional de Ação Missionária ou Plano Nacional de Ação Missionária, conforme o caso, e o Plano Diretor Missionário.

§ 1º. Entende-se por Campo Missionário Regional todo o trabalho que a Igreja Me-todista realiza, por iniciativa da administração Distrital, Regional ou Geral.

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§ 2º. Os Campos Missionários Regionais subordinam-se ao Concílio Regional, ca-bendo a este tomar todas as providências necessárias ao funcionamento dos mesmos.

§ 3º. Cada Região, cumprindo as suas obrigações com a Área Nacional tem inde-pendência de fazer o seu trabalho missionário.

§ 4º. As Regiões, depois de atendidas suas obrigações em relação ao orçamento nacional e ouvido o Colégio Episcopal e a COGEAM, podem propor programas, proje-tos ou campos internacionais.

§ 5º. Os projetos e convênios criados nas condições deste artigo devem ser con-templados nos respectivos Orçamentos-Programas regionais.

§ 6º. O Concílio Geral poderá referendar campos missionários criados na atividade missionária espontânea, por Regiões, ouvido o Colégio Episcopal e a COGEAM.

Subseção IX Dos Ministérios e Pastorais da Área Regional

Art. 98. O trabalho desenvolvido na área regional, sob a supervisão do/a Bispo/a-Presidente, pode também tomar a forma de Ministérios ou Pastorais reconhecidos pela Igreja Metodista, para executar o Plano Regional de Ação Missionária e demais tarefas dele decorrentes.

§ 1º. O funcionamento dos Ministérios Regionais é disciplinado em regimento apro-vado pelo Concílio Regional, segundo diretrizes dos órgãos superiores.

§ 2º. Os Ministérios Regionais são exercidos por pessoas convidadas e designadas pelo/a Bispo/a-Presidente.

Subseção X Do Ministério de Ação Episcopal

Art. 99. O Ministério de Ação Episcopal (MAE) é órgão de assessoramento do/a Bispo/a-Presidente para assuntos pastorais e outros previstos nesta legislação e compõe-se dos/as Superintendentes Distritais.

§ 1º. Ao MAE compete:

a) formar uma comunidade íntima de oração e reflexão sobre a Igreja, sua Vida e Missão;

b) cuidar do bem-estar dos/as Pastores/as e de suas famílias, particular-mente em momentos de dificuldade;

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c) assessorar o Bispo/a-Presidente em assuntos pastorais e outros por ele/a selecionados, inclusive nomeações pastorais;

d) despertar e capacitar Pastores/as para o exercício de dons e ministé-rios, visando a melhor participação na Missão;

e) receber o Plano de Ação das igrejas locais com os respectivos Planos de Ação dos/das Pastores/as e criar instrumentos de avaliação e acompanha-mento do seu desenvolvimento;

f) opinar ao/à Bispo/a-Presidente sobre a transferência de membro cléri-go para outra Região Eclesiástica;

g) dar parecer sobre o pedido de licença formulado por membro clérigo;

h) opinar sobre a admissão e readmissão de candidatos, inclusive de ou-tras Igrejas, à Ordem Presbiteral e ao Ministério Pastoral;

i) opinar, por solicitação do/a Bispo/a-Presidente, sobre nomeação de membro clérigo aposentado;

j) decidir sobre o afastamento temporário do clérigo que tenha infringido gravemente a disciplina eclesiástica.

§ 2º. O MAE reúne-se por convocação do/a Bispo/a-Presidente.

Seção II Da Coordenação Regional de Ação Missionária

Art. 100. A COREAM exerce a administração da Região, no interregno das reuniões do Concílio Regional.

Parágrafo único. As reuniões da COREAM, das Assembleias Regionais das Instituições Metodistas de Educação da Área Regional da Igreja Metodista, são realizadas em conjunto ou em separado dependendo da convocação do/a Presidente, com atas separadas quanto às questões que se referem a uma ou a outra.

Subseção I Da Composição da Coordenação Regional de Ação Missionária

Art. 101. A COREAM é composta, além do/a Bispo/a-Presidente, por 3 (três) Pres-bíteros/as e 4 (quatro) membros leigos, todos/as eleitos/as pelo Concílio Regional, salvo disposto no Art. 85, inciso XI.

§ 1º. A COREAM elege, dentre seus membros, um/a Secretário/a de Atas.

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§ 2º. Na ausência do/a Bispo/a-Presidente, preside a reunião da COREAM o/a Presbítero/a mais idoso/a que faz parte da mesma.

§ 3º. Os/as representantes da Região Eclesiástica na COGEAM têm assento na CO-REAM em sua respectiva Região Eclesiástica, com direito a voz e sem direito a voto.

§ 4º. O mandato dos membros da COREAM é de até 2 (dois) períodos consecutivos, com carência de 1 (um) período para novo mandato, não se aplicando este procedi-mento ao/à Bispo/a-Presidente.

Subseção II Da Competência da Coordenação Regional de Ação Missionária

Art. 102. Compete à COREAM:

I - exercer a administração em substituição ao Concílio Regional, no interregno das reuniões deste, podendo deliberar sobre todos os assuntos da sua alçada, in-clusive no que diz respeito a transações imobiliárias, segundo regulamentação própria aprovada pelos respectivos Concílios, desde que não conflita com deci-são anterior, nem exija voto qualificado do Concílio Regional, ficando também vedada a eleição de candidatos/as à Ordem Presbiteral e ao Ministério Pastoral.

I - aprovar o Plano Regional de Ação Missionária, após receber dos/as responsáveis pelos ministérios, órgãos e instituições regionais e com eles/as discutir propos-tas de projetos, atividades e de material necessário ao cumprimento de suas áreas ou linhas de ação;

III - supervisionar o funcionamento da organização regional;

IV - tomar as providências indispensáveis ao funcionamento harmônico da adminis-tração intermediária;

V - executar e fazer executar todas as decisões e resoluções do Concílio Regional que lhe estejam afetas;

VI - preparar todo o material necessário ao funcionamento pleno do Concílio Re-gional, estudando previamente os assuntos a serem submetidos e elaborando anteprojetos necessários para sua aprovação;

VII - prestar relatório de suas atividades ao Concílio Regional e de outros órgãos e instituições subordinados ao Concílio Regional;

VIII - supervisionar, coordenar e controlar instituições subordinadas ao Concílio, por intermédio de seus respectivos Conselhos Diretores, zelando para que cumpram suas funções de maneira plena, cobrando as providências necessárias;

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IX - nomear:

a) o/a Secretário/a Executivo/a de cada área regional:

1. de Expansão missionária;

2. de Educação Cristã;

3. de Ação Social;

4. de Administração;

b) o/a Conselheiro/a Regional de Juvenis, dentre os nomes constantes de lista tríplice, proposta pelo Congresso Regional dos Juvenis;

c) o/a Coordenador/a Regional do Departamento Regional de Trabalho com Crianças, dentre os nomes indicados pelos/as Coordenadores/as Dis-tritais de Trabalho com Crianças;

d) o/a Secretário/a Executivo/a do Departamento Regional para a Escola Dominical, dentre os nomes indicados/as pela Secretaria Regional para a Escola Dominical;

e) o/a Tesoureiro/a Regional;

f) o/a Secretário/a Regional da AIM;

g) a Comissão Regional de Disciplina, com existência transitória, em con-sonância com o § 4º deste artigo;

h) outras funções previstas nestes Cânones e no Regimento Regional;

X - administrar a área econômico-financeira nos termos das decisões do Concílio Regional;

XI - elaborar relatórios para o Concílio Regional;

XII - conceder autorização para a Igreja local recopiar o Livro de Rol de Membros e recolher o livro original;

XIII - receber e analisar os relatórios dos órgãos e instituições subordinados ao Con-cílio Regional;

XIV - supervisionar e controlar os serviços de Tesouraria do Concílio Regional;

XV - elaborar e encaminhar ao Concílio Regional parecer sobre a criação ou extinção de áreas prioritárias para o trabalho de evangelização na Região Eclesiástica.

§ 1º. Os relatórios, mencionados no inciso VII, deste artigo, referem-se princi-palmente à situação material e administrativa da Região Eclesiástica e contêm uma avaliação dos fatores positivos e negativos que a determinam.

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§ 2º. A COREAM, no interregno dos Concílios Regionais, pode decidir as recomen-dações de Acadêmicos/as de teologia, de candidatos/as Aspirantes à Ordem Presbi-teral e Aspirantes ao Ministério Pastoral, de pedidos de licença e aposentadoria, bem como sobre declaração de disponibilidade e pedido de transferência de membros clérigos em consonância com os pareceres das comissões competentes.

§ 3º. Fica vedada à COREAM a eleição de candidatos/as à Ordem Presbiteral e ao Ministério Pastoral, sendo essas competências exclusivas do Concílio Regional.

§ 4º. A Comissão de Disciplina é de caráter transitório, sendo uma para cada pro-cesso e extinta ao encerramento do processo para o qual foi nomeada.

Subseção III Dos Órgãos Subordinados à Coordenação Regional de Ação Social

Art. 103. Subordinam-se diretamente à COREAM:

I - as Secretarias das áreas de Expansão Missionária, de Educação Cristã, de Ação Administrativa e de Ação Social;

II - a Tesouraria Regional, a quem compete:

a) executar todos os recebimentos e pagamentos, obedecida a legislação civil e fiscal em vigor;

b) executar a escrituração contábil de todos os valores financeiros e pa-trimoniais, inclusive dos órgãos e instituições regionais sem personalidade jurídica própria, relatando ao Concílio Regional;

c) movimentar os recursos financeiros em banco ou bancos determinados pela COREAM, em nome da AIM, mediante a assinatura do/a Tesoureiro/a e do Bispo/a-Presidente ou, na falta destes/as, dos/as substitutos/as legais;

III - as Federações de Grupos Societários, às quais compete:

a) dinamizar, congraçar, estimular, orientar, subsidiar, capacitar e manter a unidade do trabalho dos respectivos grupos societários nas igrejas locais;

b) dinamizar, estimular e orientar seu trabalho no nível regional, no que lhe couber;

IV - o/a Conselheiro/a Regional dos Juvenis, a quem compete:

a) apresentar plano de trabalho para aprovação e supervisão da COREAM;

b) participar dos encontros da diretoria da Federação correspondente;

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c) supervisionar as atividades da Federação, nos termos do Plano para a Vida e a Missão da Igreja e o Plano Regional de Ação Missionária;

d) visitar as igrejas locais para incentivar a formação e dinamização do trabalho dos juvenis;

e) reunir periodicamente os/as Conselheiros/as locais de juvenis para es-tudo, confraternização, troca de experiências e orientação, provendo a coordenação que lhe cabe;

V – o/a Coordenador/a do Departamento Regional de Trabalho com Crianças, a quem compete:

a) apresentar plano de trabalho para aprovação e supervisão da COREAM;

b) promover estudos para capacitação dos/das Coordenadores/as locais de Trabalho com Crianças e outros/as obreiros/as especializados/as;

c) estimular e coordenar atividades sociais, devocionais, esportivas e ar-tísticas das crianças em nível regional;

VI - o Departamento Regional de Escola Dominical, por meio da Coordenação Regio-nal de Educação Cristã;

VII - outras entidades, de acordo com a organização aprovada pelo Concílio Regio-nal, necessários à execução do Plano Regional de Ação Missionária.

§ 1º. Os órgãos subordinados à COREAM a ela relatam suas atividades, na forma e prazos determinados pela mesma.

§ 2º. As despesas de funcionamento da presidência e dos órgãos que lhe são subor-dinados integram o Orçamento-Programa Regional.

§ 3°. Na organização e funcionamento das Federações são observados os seguintes aspectos:

a) configuração e ação que expressem as diretrizes missionárias e a sua forma de ação por meio dos dons e ministérios;

b) composição pelos agrupamentos das Sociedades locais, ministérios es-pecíficos ou grupos que objetivem o desenvolvimento do trabalho realiza-do pelas faixas etárias ou por grupos específicos;

c) eleição de diretoria, nos respectivos congressos, cujos membros com-põem a Federação;

d) supervisão pela COREAM por meio do/a Bispo/a-Presidente;

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e) aprovação dos estatutos, regulamentos, normas e demais atos, pela COREAM, na forma canônica, segundo diretrizes estabelecidas pelo Colé-gio Episcopal, Confederação e Concílio Regional;

f) participação de seus/suas Presidentes na qualidade de membros dos Concílios Regionais.

§ 4º. Os programas de trabalho dos órgãos subordinados à COREAM integram o Plano Regional de Ação Missionária.

§ 5°. A COREAM autoriza o/a Secretário/a Executivo/a Regional da AIM a outorgar os poderes necessários ao desempenho das funções referidas neste item, vedado o substabelecimento.

CAPÍTULO III Da Administração Superior

Seção I Do Concílio Geral

Art. 104. O Concílio Geral é o órgão superior de unidade da Igreja e suas funções são legislativas, deliberativas e administrativas.

Subseção I Da Composição do Concílio Geral

Art. 105. O Concílio Geral compõe-se de:

I - delegados/as das Regiões Eclesiásticas, Missionárias e Campos Missionários, elei-tos/as pelos seus respectivos Concílios ou Assembleias Missionárias, na propor-ção de 1 (um/a) delegado/a presbítero/a ativo/a e um/a delegado/a leigo/a para cada 1.000 (um mil) membros da Região, de acordo com os róis apresen-tados nos Concílios Regionais que o antecedem, devendo o número resultante, apurado na forma acima, ser múltiplo do número de Regiões, e as vagas distri-buídas, como segue:

a) 50% (cinquenta por cento) pelas Regiões Eclesiásticas e Missionárias em quotas iguais;

b) 50% (cinquenta por cento) restantes pelas Regiões Eclesiásticas e Mis-sionárias na mesma proporção dos membros de cada Região em relação ao número total de membros da Igreja.

II - Bispos/as da Igreja Metodista, sem direito a voto;

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III - os membros da COGEAM, sem direito a voto, salvo se delegados/as eleitos/as;

IV - Presidentes das Confederações de grupos societários, sem direito a voto, salvo quando delegados ou delegadas eleitos/as;

V - Conselheiro/a Nacional dos juvenis e a Coordenador/a Nacional das crianças, sem direito a voto, salvo se delegado/a eleito/a;

VI - Presidente do Instituto Metodista de Serviços Educacionais (COGEIME), sem di-reito a voto, salvo quando delegado/a eleito/a;

VII - Presidente do Conselho Geral das Instituições Metodistas de Ação Social (COGI-MAS), sem direito a voto, salvo quando delegado/a eleito/a;

VIII - Presidente da Coordenação Nacional de Educação Teológica (CONET), sem direi-to a voto, salvo se delegado/a eleito/a;

IX - Presidente da Coordenação Nacional de Educação Cristã (CONEC), sem direito a voto, salvo se delegado/a eleito/a;

X - Presidente da Coordenação Nacional das Pastorais Escolares e Universitárias (CONAPEU), sem direito a voto, salvo se delegado/a eleito/a.

§ 1°. O/A Bispo/Bispa-Presidente do Concílio Geral, que representa a Igreja Me-todista como responsável por sua unidade, é eleito/a pelo Colégio Episcopal, sendo presidente deste e, também, da COGEAM, do Conselho Diretor da AIM, da Assembleia do COGEIME e da Assembleia das Instituições Metodistas de Educação da Igreja Me-todista (IMES).

§ 2º. Perde o mandato o/a delegado/a transferido/a de Região ou que, na data da reunião do Concílio Geral, não esteja na plenitude de gozo de seus direitos como membro da Igreja Metodista.

Subseção II Da Competência do Concílio Geral

Art. 106. O Concílio Geral tem a seguinte competência:

I - receber e avaliar os relatórios:

a) do Colégio Episcopal;

b) da COGEAM;

c) do/a Tesoureiro/a Geral;

II - inteirar-se e posicionar-se, à vista dos relatórios do Colégio Episcopal e da COGE-

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AM, à luz do Plano para a Vida e a Missão da Igreja Metodista (PVMI), sobre a situação da Igreja e discuti-la propondo encaminhamentos e estratégias para o crescimento qualitativo, quantitativo e orgânico da Igreja Metodista;

III - deliberar sobre:

a) o Plano Nacional Missionário (PNM) para o exercício seguinte, proposto conjuntamente pelo Colégio Episcopal e pela COGEAM, com base na filo-sofia, objetivos e metas estabelecidos pelo Colégio Episcopal, em conso-nância com o Plano para a Vida e a Missão da Igreja Metodista (PVMI), na perspectiva de uma Igreja organizada em dons e ministérios;

b) os estatutos e os respectivos regulamentos dos órgãos e instituições gerais, previstos nestes Cânones;

IV - homologar:

a) a designação dos/as Bispos/as eleitos/as;

b) o relatório da Comissão Geral de Constituição e Justiça;

V - decidir:

a) questões que lhe sejam submetidas pelo Colégio Episcopal e pela COGEAM;

b) sobre matéria administrativa, econômico-financeira e patrimonial, nos termos destes Cânones;

VI - eleger ocupantes dos cargos da administração superior previstos nesta legisla-ção, especialmente:

a) Bispos/as;

b) membros da Comissão Geral de Constituição e Justiça;

c) membros das Comissões Transitórias da Área Geral;

d) secretário/a de atas;

e) secretários/as especializados/as;

f) o Conselho Fiscal da Área Geral da Igreja Metodista, composto de 5 (cinco) membros, dos quais, pelo menos, 2 (dois ou duas) devem ser con-tabilistas;

g) Presbíteros/as e membros leigos para a COGEAM;

h) outros cargos necessários à reunião do Concílio Geral;

VII - legislar para a Igreja Metodista;

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VIII - criar, desdobrar ou reagrupar Regiões Eclesiásticas e Missionárias, por proposta da COGEAM;

IX - criar ou extinguir campos missionários nacionais e internacionais;

X - referendar atos complementares editados pelo Colégio Episcopal;

XI - intervir, em caso de necessidade, em órgãos e instituições gerais, nomeando interventores/as para o prazo máximo de 6 (seis) meses;

XII - publicar o anuário com os dados estatísticos e financeiros de todas as Regiões Eclesiásticas e Missionárias, bem como outras informações relevantes;

XIII - outorgar título de Bispo/a Emérito/a e seus respectivos diplomas ao/à Presbítero/a que se aposente no exercício do episcopado;

XIV - outorgar os títulos da Ordem do Mérito Metodista e seus respectivos diplomas nos termos do Art. 269.

§ 1º. Os diplomas dos títulos referidos nos artigos anteriores são expedidos pelo/a Bispo/a-presidente do Concílio que os concede, conforme o disposto no Art. 271.

§ 2º. Nas eleições, o plenário do Concílio Geral tem o direito de apresentar outros nomes além dos citados pela Comissão de Indicação, exceto no caso de eleição de Bispos/as.

§ 3º. A Comissão de Indicações é eleita, sem indicação e sem debate, na primeira sessão do Concílio Geral.

Subseção III Das Reuniões do Concílio Geral

Art. 107. O Concílio Geral reúne-se ordinariamente a cada 5 (cinco) anos e, extraor-dinariamente, quando necessário.

§ 1º. As reuniões do Concílio Geral são convocadas pelo Bispo/a-Presidente e rea-lizadas nas datas e locais por ele/ela determinados.

§ 2º. As reuniões extraordinárias são convocadas por solicitação, devidamente fundamentada, do Concílio Geral, do Colégio Episcopal ou da COGEAM.

§ 3º. O quorum da solicitação mencionada no § 2º deste artigo é de 2/3 (dois ter-ços) dos membros do órgão solicitante.

§ 4º. A convocação das reuniões ordinárias e extraordinárias é feita com a antece-dência mínima de 90 (noventa) e 30 (trinta) dias, respectivamente.

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§ 5º. O período das reuniões pode, excepcionalmente, ser modificado por delibe-ração de 2/3 (dois terços) do plenário.

§ 6º. Os trabalhos conciliares são disciplinados por Regimento.

Subseção IV Da Mesa do Concílio Geral

Art. 108. A mesa do Concílio Geral constitui-se do/a Presidente do Colégio Episco-pal, que é o seu/sua Presidente, e dos/as Secretários/as.

§ 1º. Podem ser eleitos Secretários/as tantos quantos sejam necessários, mem-bros clérigos ou membros leigos, delegados/as ou não.

§ 2º. Na falta, ausência ou impedimento do/a Presidente ou Vice-Presidente do Colégio Episcopal, este/a indica um dos seus membros para presidir pro tempore.

Art. 109. Compete aos membros da Mesa, individualmente:

I - ao/à Presidente:

a) convocar o Concílio Geral e presidir as sessões, desempatando as vota-ções e decidindo questões de ordem suscitadas;

b) supervisionar o funcionamento das Comissões.

II - aos/às Secretários/as:

a) lavrar as atas das sessões e providenciar cópias para o plenário, após serem rubricadas pelo/a Presidente;

b) providenciar cópias dos documentos aprovados pelo plenário;

c) encaminhar as atas e documentos, ou as cópias destes, à Comissão de Exame de Atas;

d) distribuir, nos limites do Concílio Geral, relatórios, documentos ou quaisquer outros papéis com autorização do/a Presidente;

e) providenciar a correspondência e as comunicações do Concílio Geral;

f) outras tarefas determinadas pelo/a Presidente.

§ 1º. As demais tarefas de secretaria, posteriores à realização das sessões do Con-cílio Geral, são determinadas pelo Colégio Episcopal.

§ 2º. O/A presidente pode atribuir aos/às demais Bispos/as a presidência do ple-nário do Concílio Geral, os/as quais podem desempatar votações e decidir questões de ordem suscitadas.

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§ 3º. O/A Bispo/a-Presidente do Concílio Geral é aquele/a eleito/a Presidente do Colégio Episcopal, não podendo ser Presidente de outros órgãos gerais, exceto da COGEAM, do Conselho Diretor da Associação da Igreja Metodista, da Assembleia Geral do COGEIME e das Assembleias das Instituições Gerais de Educação.

§ 4º. Para a convocação do Concílio Geral, o/a seu/sua Presidente ouve o Colégio Episcopal e a COGEAM.

Subseção V Das Comissões do Concílio Geral

Art. 110. O Concílio Geral elege a Comissão Geral de Constituição e Justiça, à qual compete:

I - julgar, em instância superior, recursos de acórdãos ou sentenças proferidos pe-las Comissões Regionais de Justiça;

II - julgar, originariamente, petições de direito formuladas pelos órgãos e institui-ções gerais ou por membros da Igreja Metodista, em assuntos que envolvam interesses da administração superior;

III - decidir, em grau de recurso, da conformidade de regulamentos com os respec-tivos estatutos e, de ambos, com as leis da Igreja Metodista;

IV - decidir da constitucionalidade e juridicidade de leis e projetos de lei;

V - declarar, por sentença, a existência ou não do direito ou da relação jurídica em questões de lei propostas por membros da Igreja Metodista que envolvam, originariamente, situações jurídicas da administração superior;

§ 1º. No curso do exercício, as decisões da Comissão Geral de Constituição e Jus-tiça têm força de lei e entram imediatamente em vigor.

§ 2º. As decisões da Comissão Geral de Constituição e Justiça são submetidas ao Concílio Geral e somente depois de homologadas têm força de coisa julgada.

§ 3º. A Comissão Geral de Constituição e Justiça, antes de julgar recursos, deter-minará às partes interessadas que apresentem suas razões no prazo de 15 (quinze) dias, no interregno da reunião do Concílio Geral, e de 24 (vinte e quatro) horas du-rante a mesma.

§ 4º. A Comissão Geral de Constituição e Justiça é formada de membros clérigos e membros leigos, dos quais, pelo menos, 3 (três) devem ser bacharéis em direito.

§ 5º. Os recursos, quando interpostos, devem ser apresentados dentro do prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, após sua publicação no órgão oficial da Igreja Metodista.

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§ 6º. A Comissão Geral de Constituição e Justiça estabelece o seu próprio regula-mento de funcionamento, dele devendo constar os prazos processuais.

§ 7º. A Comissão Geral de Constituição e Justiça preenche suas próprias vagas, com a aprovação da COGEAM.

§ 8º. A Comissão Geral de Constituição e Justiça organiza-se dentro do prazo máximo de 90 (noventa) dias após o término do Concílio Geral que a elege, em reunião convo-cada pelo/a Presidente do Concílio Geral, com a presença da maioria de seus membros.

§ 9º. A Comissão Geral de Constituição e Justiça, após a abertura do Concílio Ge-ral, somente é obrigada a se manifestar sobre matéria proveniente do plenário, por meio da mesa.

§ 10. A Comissão Geral de Constituição e Justiça relata ao Concílio Geral.

§ 11. Os acórdãos da Comissão Geral de Constituição e Justiça, nos recursos de sentenças em questões de lei, julgadas pelas Comissões Regionais de Justiça, apli-cam-se a toda a Igreja Metodista, a partir da sua publicação.

§ 12. As sentenças de conteúdo declaratório da Comissão Geral de Constituição e Justiça, proferidas em questões de lei, levantadas com base no inciso V deste artigo, valem como preceito normativo, têm plena e efetiva força de coisa julgada, decla-rando o direito, mas não têm força de execução compulsória.

Art. 111. O Concílio Geral elege, dentre seus membros, as seguintes comissões tran-sitórias:

I - Comissão de Indicações, à qual compete indicar ao plenário, nomes para com-posição das comissões e outros cargos gerais;

II - Comissão de Exame de Atas, à qual compete examinar, imediatamente após a última sessão do Concílio Geral, as atas aprovadas pelo plenário, verificar sua exatidão, indicando as correções a serem feitas ao relatar conclusivamente ao Colégio Episcopal;

III - Comissão de Legislação, à qual compete:

a- receber sugestões e formular proposta de reformas ou de emendas da legislação da Igreja Metodista, encaminhando-as ao plenário;

b- harmonizar a legislação com as decisões tomadas no Concílio Geral, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados do último dia de reunião desse órgão.

§ 1º. A Comissão de Legislação é formada por um membro de cada Região Eclesiástica.

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§ 2º. Propostas de emenda à legislação e projetos de lei apresentados no Concílio não podem ser considerados sem o parecer da Comissão de Legislação.

§ 3º. O plenário, pelo voto da maioria absoluta do rol dos membros votantes do Concílio Geral, pode deliberar contra o parecer da Comissão de Legislação.

IV - Comissão de Redação, à qual compete fazer a adequação de linguagem e dar redação final às leis aprovadas, entregando o projeto revisto ao Colégio Episco-pal para aprovação final e publicação.

Subseção VI Das Instituições Subordinadas ao Concílio Geral

Art. 112. Subordinam-se ao Concílio Geral as seguintes instituições:

I - instituições gerais de Educação;

II - instituições gerais de Ação Social;

III - Associação da Igreja Metodista;

IV - Imprensa Metodista.

§ 1º. O conjunto de ações das instituições gerais integra o Plano Nacional de Ação Missionária mencionado no Art. 142, inciso II, destes Cânones, à luz do Plano para a Vida e a Missão e é executado sob a supervisão e coordenação da Coordenação Geral de Ação Missionária.

§ 2º. A Imprensa Metodista equipara-se às instituições para efeito desta legislação.

§ 3º. Todas as definições de competência e de funcionamento das instituições ge-rais constam de estatutos e respectivos regulamentos aprovados pelo Concílio Geral.

§ 4º. Os Conselhos Diretores das Instituições Gerais, de qualquer tipo, natureza ou porte, são organizados e instalados pela Coordenação Geral de Ação Missionária na forma prevista nesta legislação e nos estatutos e regulamentos de cada uma delas.

Subseção VII Dos Órgãos do Concílio Geral

Art. 113. Subordinam-se ao Concílio Geral:

I - Colégio Episcopal;

II - COGEAM;

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III - Regiões Eclesiásticas;

IV - Regiões Missionárias;

V - Campos Missionários Nacionais;

VI - Campos Missionários Internacionais.

§ 1º. O conjunto de ações dos órgãos subordinados ao Concílio Geral, que inte-gram o Plano Nacional de Ação Missionária, mencionado no Art. 142, inciso II, destes Cânones, é elaborado à luz do Plano para a Vida e a Missão.

§ 2º. Todas as definições de competência e funcionamento dos órgãos gerais cons-tam de regulamentos e regimentos aprovados pelo Concílio Geral.

Subseção VIII Dos Campos Missionários Internacionais

Art. 114. Os Campos Missionários Internacionais são administrados pela COGEAM e supervisionados pelo Colégio Episcopal, segundo o Plano Nacional Missionário e o Plano Diretor Missionário.

Subseção IX Dos Campos Missionários Nacionais

Art. 115. Os Campos Missionários Nacionais são administrados pela COGEAM e su-pervisionados pelo Colégio Episcopal, segundo o Plano Nacional Missionário e o Plano Diretor Missionário.

Subseção X Das Regiões Missionárias

Art. 116. As Regiões Missionárias nacionais e internacionais são criadas pelo Concílio Geral, por proposta do Colégio Episcopal e/ou COGEAM, segundo o Plano Nacional Missionário e o Plano Diretor Missionário.

§ 1º. Região Missionária é um conjunto de campos missionários, localizados na mesma área geográfica, sem possibilidade de preencher todas as condições canôni-cas de uma Região Eclesiástica.

§ 2º. As Regiões Missionárias são administradas pela COGEAM e supervisionadas pelo Colégio Episcopal.

§ 3º. Aplica-se às Regiões Missionárias a legislação canônica referente às Igrejas Locais e às Regiões Eclesiásticas, no que couber.

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§ 4º. As nomeações pastorais para as Regiões Missionárias são processadas de maneira análoga às procedidas pelos/as Bispos/as das Regiões Eclesiásticas, no que couber, conforme disposições canônicas.

§ 5º. Nos assuntos de natureza econômico-financeira e patrimonial das Regiões Missionárias, a COGEAM, no que for aplicável, exerce poderes inerentes aos Concí-lios, previstos nesta legislação.

Seção II Do Colégio Episcopal

Art. 117. O Colégio Episcopal é o órgão responsável pela supervisão da ação missio-nária e pastoral da Igreja Metodista, assegurando o pleno cumprimento do Plano para a Vida e a Missão, preservando a unidade da Igreja Metodista no que se refere à área Teológica, Pastoral e de Educação Cristã.

Subseção I Da Composição do Colégio Episcopal

Art. 118. O Colégio Episcopal compõe-se dos/as Bispos/as eleitos/as pelo Concílio Geral e designados/as para as Regiões Eclesiásticas e Missionárias.

Subseção II Da Competência do Colégio Episcopal

Art. 119. Compete ao Colégio Episcopal:

I - dar à Igreja a orientação quanto à doutrina e aos princípios de fé, moral e ética cristãs;

II - zelar pela unidade da Igreja Metodista no Brasil;

III - redigir e publicar pastorais;

IV - analisar a realidade da Igreja e o desempenho dos seus órgãos e instituições, em função da Missão;

V - tomar conhecimento da atuação da Igreja, comissões, órgãos e instituições de to-dos os níveis e verificar se eles se orientam na execução das atividades, pelos prin-cípios teológicos da Igreja Metodista e pelo Plano para a Vida e a Missão da Igreja;

VI - estabelecer a filosofia, objetivos e metas para o Plano Nacional Missionário ;

VII - elaborar, conjuntamente com a COGEAM, o anteprojeto do Plano Nacional Mis-sionário, com base nos princípios do Plano para a Vida e a Missão da Igreja na

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perspectiva da dinâmica de dons e ministérios, assim como submetê-lo à apro-vação do Concílio Geral;

VIII - relatar ao Concílio Geral;

IX - designar Bispos/as para as Regiões Eclesiásticas, Regiões Missionárias e Campos Missionários Nacionais, submetendo a decisão à homologação do próprio Concí-lio Geral que os elegeu;

X - eleger a mesa do Colégio Episcopal;

XI - designar Bispos/as, como membros ex officio, para órgãos gerais;

XII - revisar e atualizar o Código de Ética do Ministério Pastoral e o Manual de Disci-plina Eclesiástica da Igreja Metodista;

XIII - regulamentar a Ordem Presbiteral;

XIV - propor a criação de Ministérios e Pastorais para a área geral da Igreja Metodista, regulamentando-os;

XV - relacionar-se com as Igrejas Cooperantes e outros organismos fraternos, naquilo que lhe couber;

XVI - nomear pastores/as para os Campos Missionários internacionais;

XVII - estabelecer diretrizes para a atuação das pastorais escolares e universitárias;

XVIII - nomear os/as presbíteros/as das pastorais escolares e universitárias, no regi-me canônico de nomeação episcopal;

XIX - estabelecer diretrizes pedagógicas para o ensino religioso;

XX - estabelecer os princípios, os fundamentos, a organização e os contornos da Or-dem Diaconal;

XXI - estabelecer os critérios para renovação de votos e reafirmação de fé de todos os membros da Igreja Metodista, leigos/as, consagrados/as e ordenados/as;

XXII - estabelecer e regulamentar o Programa de Formação Pastoral - Programa de Orientação Vocacional para acompanhar os/as leigos/as que aspirem ingressar num dos Cursos de Formação Teológica;

XXIII - estabelecer e regulamentar o Programa de Formação Pastoral - Programa de Acompanhamento Vocacional para oferecer, durante os estudos acadêmicos, apoio pastoral, psicológico e terapêutico, orientação pessoal e vocacional vi-sando a atestar a vocação que subsidiará a Região de origem no processo de escolha dos/as candidatos/as ao ingresso no período probatório como Aspirante às ordens eclesiásticas;

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XXIV - estabelecer e regulamentar o Programa de Formação Pastoral - Programa de Orientação Pastoral para acompanhar os/as candidatos/as do ministério orde-nado durante o período probatório;

XXV - receber relatório anual de todos os órgãos e instituições que lhe estejam su-bordinados;

XXVI - solicitar a convocação de reunião extraordinária do Concílio Geral ou convocá-la por decisão de 2/3 (dois terços) de seus membros, quando houver impedi-mento, ausência ou recusa do/a seu/sua Presidente em fazê-lo;

XXVII - tomar providências junto às Igrejas Cooperantes, no que for de sua competên-cia;

XXVIII - propor ao Concílio Geral, conjuntamente com a COGEAM, a criação, desdo-bramento ou reagrupamento de Regiões Eclesiásticas e Missionárias, ouvidas as Regiões;

XXIX - editar Atos Complementares a estes Cânones, a fim de cobrir lacunas que ve-nham a ser constatadas ou situações novas, criadas em função de lei ou do pró-prio funcionamento dos trabalhos da Igreja, excetuando-se as que se referem à área administrativa;

XXX - opinar sobre a convocação do Concílio Geral;

XXXI - regulamentar o período probatório de Aspirantes ao Ministério Pastoral e à Ordem Presbiteral, mencionados nesta legislação;

XXXII - receber relatório da Comissão de Exame de Atas do Concílio Geral;

XXXIII - sancionar as leis aprovadas e autorizar a sua publicação;

XXXIV - propor a criação de campos missionários nacionais e internacionais;

XXXV - aprovar currículos de Educação Cristã e avaliar os seus resultados;

XXXVI - coordenar e supervisionar o trabalho dos órgãos que lhe são subordinados, avaliando os seus resultados;

XXXVII - aprovar os currículos dos cursos teológicos;

XXXVIII - aprovar os critérios para credenciamento de professores/as de Teologia das ins-tituições de Educação Teológica;

XXXIX - aprovar o Ritual da Igreja Metodista;

XL - declarar o impedimento ou o afastamento de Bispo/a, na forma dos Art. 131 a 136 destes Cânones, bem como a vacância do cargo;

XLI - outorgar poderes do/a Bispo/a, conforme previsto nesta legislação, a um/a dos/

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das Presbíteros/as Ativos/as de uma Região Eclesiástica ou Missionária, nos casos de afastamento ou vacância previstos nos artigos 131 a 136 destes Cânones;

XLII - regulamentar a autorização para o/a Acadêmico/a de Teologia realizar estágio em Igreja local;

XLIII - eleger o Conselho Diretor e Fiscal da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista;

XLIV - reconhecer a existência de uma Catedral.

§ 1º. O relatório referido no inciso VIII, deste artigo, corresponde a um estudo da situação material, moral e espiritual da Igreja e também a uma avaliação dos fatores positivos e negativos que a determinaram.

§ 2º. O Colégio Episcopal deve promover ampla divulgação dos Atos Complemen-tares editados, devendo ser homologados pelo Concílio Geral, em sua primeira reu-nião, com a finalidade de torná-los legalmente acabados e perfeitos.

§ 3º. Para o reconhecimento de uma Igreja Catedral, o Colégio Episcopal necessita receber proposta de um Concílio Regional ou, no seu interregno, da respectiva COREAM.

§ 4º. As despesas de funcionamento do Colégio Episcopal e de órgãos a ele subor-dinados, inclusive ministérios gerais e assessorias, integram o Orçamento-Programa Nacional.

§ 5º. O Colégio Episcopal presta contas à Igreja das suas atividades e dos órgãos a ele subordinados, anualmente, por meio de publicação oficial.

§ 6º. Os órgãos subordinados ao Colégio Episcopal a ele relatam suas atividades, na forma e prazos determinados por esse órgão.

Subseção III Das Reuniões do Colégio Episcopal

Art. 120. O Colégio Episcopal reúne-se tantas vezes quantas forem necessárias, por iniciativa de seu/sua Presidente ou a pedido da maioria dos seus membros.

Subseção IV Da Mesa Do Colégio Episcopal

Art. 121. A mesa do Colégio Episcopal constitui-se do/a Presidente, Vice-Presidente e Secretário/a.

Parágrafo único. A mesa é eleita por escrutínio e por maioria absoluta, dentre os Bispos/as eleitos/as para o exercício eclesiástico seguinte.

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Art. 122. Compete à mesa do Colégio Episcopal:

I - executar e fazer executar todas as decisões e resoluções do Concílio Geral que estejam afetas ao Colégio Episcopal;

II - estudar previamente os assuntos e elaborar os anteprojetos necessários, preparando todo o material pertinente, segundo as áreas de trabalho e decisão, para o funciona-mento pleno do Colégio Episcopal, apresentando-os a este órgão para aprovação;

III - receber propostas de programas, projetos e atividades dos agentes dos minis-térios gerais, das pastorais, órgãos e instituições que lhe são subordinados, dando-lhes os encaminhamentos devidos;

IV - relatar ao Colégio Episcopal e preparar os relatórios deste.

§ 1°. A mesa funciona no interregno das reuniões do Colégio, podendo apreciar e decidir, em casos de urgência, matéria da competência do mesmo, desde que não conflite com decisão anterior do referido órgão ou do Concílio Geral.

§ 2°. As decisões referidas no parágrafo acima devem ser referendadas na primei-ra reunião subsequente do Colégio Episcopal.

Art. 123. Compete aos membros da mesa, individualmente:

I – ao/à Presidente:

a) convocar e presidir reuniões, decidindo questões de ordem levantadas;

b) representar a Igreja Metodista;

c) colaborar pastoralmente, em conjunto, com os demais Bispos/as;

d) zelar pela unidade da Igreja Metodista no Brasil;

e) coordenar a execução dos trabalhos de competência do Colégio Episcopal;

f) supervisionar e coordenar o trabalho desenvolvido pelos ministérios ge-rais e pastorais;

II – ao/à Vice-Presidente:

a) substituir o/a Presidente em seus impedimentos e ausências;

b) receber delegação de poderes da Presidência para cumprimento de responsabilidade desta;

III – ao/à Secretário/a:

a) elaborar as atas;

b) tomar as providências necessárias para o funcionamento do Colégio Episcopal.

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§ 1º. O/A Bispo/a-Presidente do Colégio Episcopal é o Presidente do Concílio Ge-ral, da COGEAM, do Conselho Diretor da AIM, da Assembleia Geral do COGEIME e das Assembleias das Instituições Gerais de Educação, não podendo ser Presidente de outros órgãos gerais.

§ 2º. Sem prejuízo das competências indicadas nos incisos II e III deste artigo, o/a Presidente pode atribuir outras funções aos membros da mesa, de acordo com a necessidade do trabalho.

Subseção V Das Instituições e Órgãos Subordinados ao Colégio Episcopal

Art. 124. Subordinam-se diretamente ao Colégio Episcopal:

I - as faculdades, cursos e seminários de Teologia da Igreja Metodista;

II - a CONET;

III - a Coordenação Nacional das Pastorais Escolares e Universitárias (CONAPEU).

Parágrafo único. Os órgãos subordinados ao Colégio Episcopal a ele rela-tam suas atividades, na forma e prazos determinados por esse órgão.

Subseção VI Das Igrejas Catedrais

Art. 125. Igreja Catedral é aquela em que se encontra a cátedra do/a bispo/a.

§ 1°. A Igreja Catedral é orientada por toda a legislação canônica própria da igreja local.

§ 2°. Pode haver mais de uma Igreja Catedral numa Região Eclesiástica, desde que em diferentes estados brasileiros e que haja fundamentação histórica para seu reconhecimento.

§ 3°. O Colégio Episcopal regulamenta a criação e funcionamento da Igreja Catedral.

§ 4°. A iniciativa para o reconhecimento de uma Igreja Catedral pode ser de uma igreja local ou de uma Região Eclesiástica por intermédio de seus Concílios.

§ 5°. O/A Bispo/a da Região Eclesiástica, na qual está localizada a Catedral é o/a Presidente desta e nomeia o/a Pastor/a-Titular responsável por sua gestão e, tam-bém, tantos/as Pastores/as locais e coadjutores quantos forem necessários para o pastoreio da mesma, estabelecendo suas funções.

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§ 6°. O Planejamento Pastoral inclui a participação do/a Bispo/a da Igreja Catedral.

Subseção VII Do Bispo e da Bispa

Art. 126. O/A Bispo/a é um/a Presbítero/a ativo/a eleito/a pelo Concílio Geral e consagrado/a de acordo com o Ritual da Igreja Metodista, responsável pela unidade de orientação doutrinária, supervisão das atividades pastorais e administrativas e demais funções estabelecidas nestes Cânones e por outras a ele/a atribuídas pelo Colégio Episcopal.

Parágrafo único. Os/As Bispos/as são nomeados/as pelo Colégio Episcopal para funções próprias do cargo e outros trabalhos fora da região para os quais foram designados/as.

Subseção VIII Da Eleição do/a Bispo/a

Art. 127. As eleições ao episcopado da Igreja Metodista se processam por escrutínio e são realizadas por meio de processo do qual participam os Concílios Locais, Distri-tais, Regionais e Geral, da Igreja Metodista, em diferentes etapas, observando-se o seguinte:

I - o processo de escolha leva em conta as condições básicas mencionadas na Bíblia Sagrada, em 1 Timóteo 3.1-7 e Tito 1.7-9 e, em especial, os seguintes requisitos:

a) integridade moral e espiritual;

b) probidade;

c) coerência entre discurso e a prática;

d) capacidade de liderança;

e) facilidade de expressão oral e escrita;

f) firmeza doutrinária, segundo os padrões da Igreja Metodista;

g) reconhecida competência no exercício pastoral em igrejas locais, inclu-sive capacidade administrativa;

h) boa condição de saúde física e mental;

i) não ter pendências judiciais que o desabonem para o exercício do Epis-copado na Igreja Metodista;

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II - o número de cargos é determinado pelo Concílio Geral, por proposta do Colégio Episcopal, ouvida a COGEAM e à vista do Plano Nacional Missionário aprovado, que contém as áreas reservadas aos/às Bispos/as.

Art. 128. O Ministério de Ação Episcopal de cada Região Eclesiástica estabelecerá prazos sucessivos para a Sede Regional preparar a lista de Presbíteros/as ativos/as, sob a sua jurisdição, a ser enviada às igrejas locais e aos distritos para realizarem seus respectivos Concílios.

§ 1º. Os Concílios Locais, no tocante à sua participação, devem observar o seguinte:

1. na cédula de votação deverão constar apenas os nomes de Presbíte-ros/as constantes na lista enviada pela Região, em ordem alfabética;

2. o processo eletivo, sem debate, se realiza por escrutínio;

3. reunido o Concílio Local, apresentada a cédula de votação, cada membro exercerá o direito de voto escolhendo até 3 (três) candida-tos/as;

4. considerar-se-ão escolhidos/as para compor a lista tríplice, a ser enviada ao Superintendente Distrital, pelo Presidente do Concílio Lo-cal, os/as 3 (três) Presbíteros/as mais votados/as por maioria sim-ples dos votos.

§ 2º. Os Concílios Distritais, no tocante à sua participação, devem observar o seguinte:

1. na cédula de votação deverão constar, em ordem alfabética, ape-nas os nomes de Presbíteros/as, integrantes das listas tríplices envia-das pelas Igrejas Locais;

2. o processo eletivo, sem debate, se realiza por escrutínio;

3. reunido o Concílio Distrital, apresentada a cédula de votação, cada delegado/a exercerá o direito de voto escolhendo até 3 (três) candidatos/as;

4. considerar-se-ão escolhidos/as para compor a lista tríplice, a ser enviada pelo Superintendente Distrital ao Bispo da Região, os/as 3 (três) Presbíteros/as mais votados/as por maioria simples dos votos.

§ 3º. Os Concílios Regionais, no tocante à sua participação, devem observar o seguinte:

1. na cédula de votação deverão constar, em ordem alfabética, ape-nas os nomes de Presbíteros/as integrantes das listas tríplices envia-das pelos Concílios Distritais;

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2. o processo eletivo, sem debate, se realiza por escrutínio;

3. reunido o Concílio Regional, apresentada a cédula de votação, cada delegado/a exercerá o direito de voto escolhendo até 3 (três) candidatos/as;

4. considerar-se-ão escolhidos/as para compor a lista tríplice, a ser enviada ao Concílio Geral por meio da liderança da delegação eleita, os/as 3 (três) primeiros/as Presbíteros/as que alcançarem a maioria absoluta dos votos dos/as delegados/as.

§ 4º. O/A Bispo/a-Presidente da Região, desejando se candidatar, apresenta seu nome ao Concílio Regional, para ser acrescido à lista, que passa a ser quádrupla.

§ 5º. No Concílio Geral, o/a Bispo/a-Presidente apresentará, ao plenário, os no-mes dos/as Presbíteros/as que compõem as listas enviadas pelas Regiões, acompa-nhados dos respectivos históricos ministeriais, conforme modelo a ser preparado pela COGEAM, e uma vez terminada a leitura, dará início ao processo eleitoral, sem debate, por escrutínio, sendo eleitos os/as que obtiverem a maioria absoluta dos votos.

Art. 129. Além da Superintendência das Regiões Eclesiásticas, Regiões Missionárias e Campos Missionários Nacionais, os Bispos/as podem ser designados/as para outras tarefas especiais de interesse da Igreja Metodista que, pela sua importância e repre-sentatividade, exijam a presença e participação de um Bispo/a da Igreja Metodista.

§ 1º. Para o Bispo/a reeleito/a é dispensada nova consagração.

§ 2º. Os Bispos/as eleitos/as são consagrados/as em culto especial, sob a direção do/a Presidente do Colégio Episcopal, em data e local estabelecidos por este/a.

§ 3º. Os Bispos e Bispas eleitos/as tomam posse em data e local estabelecidos pelo Colégio Episcopal, por convocação de seu/sua Presidente.

§ 4º. Ao/À Bispo/a que declare a sua intenção de se aposentar no exercício do episcopado e que não concorra à reeleição ser-lhe-á, a juízo do Concílio Geral, ou-torgado o título de Bispo/a Emérito/a.

§ 5º. No caso de empate, será aplicado o disposto no Art. 238, § 3º.

Subseção IX Da Competência do/a Bispo/Bispa

Art. 130. Compete ao Bispo ou à Bispa, sob a ação do Espírito Santo:

I - consagrar Bispos/as e ordenar Presbíteros/as;

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II - relatar ao Colégio Episcopal e ao Concílio Regional;

III - zelar pela unidade de orientação doutrinária e pastoral da Igreja Metodista;

IV - executar tarefas atribuídas pelo Colégio Episcopal e outras previstas nestes Câ-nones.

Parágrafo único. O Bispo e a Bispa não podem acumular cargos regionais ou gerais, salvo nos casos expressos nesta legislação.

Subseção X Da Vacância, Afastamento e Impedimento do/a Bispo/Bispa

Art. 131. Ocorrendo a vacância no cargo de Bispo/a até 2 (dois) anos após a realiza-ção da reunião ordinária do Concílio Geral, o Colégio Episcopal convoca uma reunião extraordinária do Concílio Geral para eleição de novo/a Bispo/a.

Art. 132. Ocorrendo a vacância após 2 (dois) anos da realização da reunião ordinária do Concílio Geral, o Colégio Episcopal outorga poderes especiais, à luz do Artigo 119, XL e XLI dos Cânones, a um/a dos/das Presbíteros/as Ativos/as da Região correspon-dente, que será supervisionado em seu trabalho por um/a Bispo/a, designado/a pelo Colégio Episcopal.

Art. 133. O afastamento ocorre quando o/a Bispo/a se desliga temporariamente do exercício do cargo.

Art. 134. O impedimento ocorre quando o/a Bispo/a se considera ou é considerado/a suspeito/a, em uma questão que deva decidir ou orientar, em razão de grau de parentesco, participações anteriores, interesse particular ou outra pertinente que julgue por bem alegar, que possa prejudicar sua isenção ou o equilíbrio.

Parágrafo único. Ocorrendo o impedimento, é solicitada a participação do Presidente do Colégio Episcopal, em substituição temporária, ou de Bispo/a por ele/a designado/a.

Art. 135. As funções do Bispo/a designado/a, em razão dos artigos 133 e 134 dos Cânones, se encerram na data do retorno do Bispo/a afastado/a ou impedido/a de exercê-las.

Art. 136. O afastamento e o impedimento são informados pelo/a Bispo/a ao Colégio Episcopal para os efeitos desta legislação, salvo se estiver impossibilitado/a de fazê-lo, quando, então, a sua declaração é suprida pelo Colégio Episcopal.

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Subseção XI Dos Ministérios e das Pastorais da Área Geral

Art. 137. Os Ministérios Gerais e Pastorais são exercidos por pessoas convidadas pelo Colégio Episcopal, para, sob sua supervisão, executar o Plano Nacional de Ação Mis-sionária e outras tarefas dele decorrentes.

Art. 138. O trabalho desenvolvido na Área Geral, sob coordenação e controle da COGEAM e supervisão do Colégio Episcopal, pode tomar a forma de Ministérios reco-nhecidos pela Igreja.

Art. 139. As Instituições Metodistas de Educação têm Pastorais Escolares que atuam como consciência crítica, em todos os seus aspectos, exercendo suas funções profé-ticas e sacerdotais dentro e fora delas.

Parágrafo único. As definições de estrutura, competência e funcionamen-to das Pastorais Escolares e Universitárias constam de regulamento apro-vado pelo Colégio Episcopal.

Seção III Da Coordenação Geral de Ação Missionária

Art. 140. A COGEAM é o órgão de Administração Superior da Igreja.

§ 1º. A administração é expressa nos trabalhos de coordenação e execução do Plano para a Vida e a Missão e das atividades da Igreja na Área Geral.

§ 2º. A COGEAM atua em substituição ao Concílio Geral, no interregno das reuniões deste, podendo deliberar sobre todos os assuntos da alçada daquele, desde que não conflite com decisão anterior daquele órgão, exceto:

a) aprovar o Plano Nacional Missionário ;

b) deliberar sobre os relatórios e decisões da Comissão Geral de Constitui-ção e Justiça;

c) eleger Bispos/as;

d) legislar para a Igreja.

§ 3º. O conjunto de deliberações previsto no § 2º deste artigo deve ser referenda-do na reunião subsequente do Concílio Geral.

§ 4º. Para a Área Geral e gestão do Plano Nacional Missionário, é contratado ape-nas um/a Secretário/a Nacional que será assessorado/a por funcionários/as da Sede Nacional.

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Subseção I Da Composição da Coordenação Geral de Ação Missionária

Art. 141. A Coordenação Geral de Ação Missionária é composta de 14 (catorze) mem-bros, a saber:

I - Bispos/as que integram a Mesa do Colégio Episcopal;

II - 3 (três) Presbíteros/as, um/a de cada Região não representada na mesa do Co-légio Episcopal;

III – 6 (seis) leigos/as representantes das Regiões Eclesiásticas;

IV – 1 (um/a) representante clérigo/a ou leigo/a da Região Missionária do Nordeste (REMNE);

V – 1 (um/a) representante clérigo/a ou leigo/a da Região Missionária da Amazônia (REMA).

§ 1º. Os/As Bispos/as que integram a mesa do Colégio Episcopal são escolhidos/as segundo o Art. 121 destes Cânones e os demais membros da COGEAM são eleitos/as pelo Concílio Geral.

§ 2º. A eleição dos/as representantes da REMNE e da REMA deve respeitar o prin-cípio da representação paritária entre leigos/as e clérigos/as.

§ 3º. Os membros da Coordenação Geral de Ação Missionária compõem a As-sembleia Geral do COGEIME, as Assembleias de cada uma das Instituições Meto-distas de Educação da Área Geral e o Conselho Diretor da Associação da Igreja Metodista.

§ 4º. O membro da COGEAM pode ter até 2 (dois) mandatos consecutivos, com carência de 1 (um) período eclesiástico para novo mandato.

Subseção II Da Competência da Coordenação Geral de Ação Missionária

Art. 142. Compete à COGEAM:

I - elaborar, conjuntamente com o Colégio Episcopal, o anteprojeto do Plano Na-cional Missionário, com base nos princípios do Plano para a Vida e a Missão da Igreja, e submetê-lo à aprovação do Concílio Geral;

II - aprovar o Plano Nacional de Ação Missionária e o respectivo Orçamento-Progra-ma para o exercício eclesiástico, à luz do Plano Nacional Missionário e Plano

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para a Vida e a Missão da Igreja, após receber e discutir com os/as dos respon-sáveis pelas coordenações gerais, órgãos e instituições gerais as propostas de projetos, atividades e de material necessário ao cumprimento de suas áreas ou linhas de ação;

III - relatar ao Concílio Geral;

IV - receber relatório anual de todos os órgãos e instituições que lhe estejam subor-dinados;

V - viabilizar o preparo do Concílio Geral, tanto técnico como de expediente;

VI - solicitar convocação de reunião extraordinária do Concílio Geral, na forma pre-vista nestes Cânones;

VII - propor ao Concílio Geral, juntamente com o Colégio Episcopal, a criação, des-dobramento ou reagrupamento de Regiões Eclesiásticas ou Missionárias, ouvidas as Regiões;

VIII - opinar sobre convocação do Concílio Geral;

IX - relacionar-se com as Igrejas Cooperantes e organismos fraternos, naquilo que couber;

X - nomear o/a Secretário/a Nacional para a Vida e Missão, conforme Art. 147, in-ciso I, responsável pela gestão das áreas: Expansão Missionária, Administração, Educação e Ação Social, ouvido o Colégio Episcopal;

XI - organizar o Departamento Nacional de Escola Dominical e o Departamento Na-cional de Trabalho com Crianças, regulamentando-os;

XII - avaliar o resultado do trabalho dos órgãos, instituições e comissões gerais;

XIII - exercer poderes análogos aos dos Concílios Regionais quanto às Regiões Missio-nárias, em assuntos de natureza econômico-financeira e patrimonial;

XIV - aprovar a substituição de membros da Comissão Geral de Constituição e Justiça;

XV - regulamentar a organização e o funcionamento das Regiões Missionárias;

XVI - decidir assuntos dos órgãos e instituições gerais, conforme previsto na legisla-ção canônica, estatutos e regulamentos;

XVII - intervir, no interregno das reuniões do Concílio Geral, em órgãos e instituições gerais, em caso de necessidade, nomeando interventor para o prazo máximo de 6 (seis) meses;

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XVIII - contratar o/a Tesoureiro/a Geral e o/a Secretário/a Executivo/a Geral da Associação da Igreja Metodista;

XIX - providenciar a execução das tarefas de secretaria, posteriores à realização do Concílio Geral;

XX - nomear o/a Conselheiro/a Nacional dos Juvenis e o/a Coordenador/a Nacional do Departamento Geral de Trabalho com Crianças;

XXI - estabelecer a organização dos periódicos e sua forma de funcionamento;

XXII - nomear Comissão de Disciplina.

§ 1º. Findo o prazo máximo de intervenção referido no inciso XVII deste artigo, per-sistindo os motivos que a determinaram, a COGEAM se reúne para resolver a questão.

§ 2º. O relatório referido no inciso III deste artigo corresponde a um estudo da situação material e administrativa da Igreja e também a uma avaliação dos fatores positivos e negativos que a determinaram.

§ 3º. Cada Comissão de Disciplina é de caráter transitório e não pode acumular mais de um processo.

§ 4º. As despesas de funcionamento da COGEAM e de órgãos a ela subordinados, inclusive assessoria, integram o Orçamento-Programa Nacional.

§ 5º. A COGEAM presta contas à Igreja das suas atividades e dos órgãos a ela su-bordinados, anualmente, por meio de publicação no Órgão Oficial.

§ 6º. O/a Coordenador/a do Departamento Nacional de Crianças é nomeado/a dentre os nomes de uma lista tríplice encaminhada pelo próprio Departamento.

Subseção III Das Reuniões da Coordenação Geral de Ação Missionária

Art. 143. A COGEAM reúne-se, ordinariamente, uma vez por semestre e, extraordi-nariamente, tantas vezes quantas forem necessárias, por iniciativa do seu/sua Presi-dente ou a pedido da maioria dos seus membros efetivos.

Parágrafo único. As reuniões da COGEAM, do Conselho Diretor da Associa-ção da Igreja Metodista, da Assembleia Geral do COGEIME, das Assembleias Gerais das Instituições de Educação da Área Geral da Igreja Metodista, são realizadas em conjunto ou em separado dependendo da convocação do/a Presidente, com atas separadas quanto às questões que se refiram a uma ou a outra.

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Subseção IV Da Mesa da Coordenação Geral de Ação Missionária

Art. 144. A mesa da COGEAM constitui-se de Presidente, Vice-Presidente e Secretário/a.

§ 1º. O/A Presidente da COGEAM é o/a Bispo/a-Presidente do Colégio Episcopal.

§ 2º. O/A Vice-Presidente da COGEAM é eleito/a por este colegiado entre seus membros.

§ 3º. O/A Secretário/a de Atas da COGEAM é eleito/a por este colegiado entre seus membros.

Art. 145. Compete à Mesa da COGEAM:

I - executar e fazer executar todas as decisões e resoluções do Concílio Geral e da COGEAM que lhe estejam afetas;

II - preparar todo o material necessário ao funcionamento da COGEAM, estudando previamente os assuntos e elaborando os anteprojetos necessários para aprova-ção desta, segundo as suas áreas de trabalho e decisão;

III - receber propostas de programas, projetos e atividades da Secretaria Nacional para a Vida e Missão, órgãos e instituições que lhe são subordinados, fazendo os encaminhamentos devidos.

IV - relatar à COGEAM e preparar os relatórios desta.

§ 1°. A Mesa funciona no interregno das reuniões da COGEAM, podendo apreciar e decidir, em casos de urgência, matéria da competência da mesma, desde que não conflite com decisão anterior do referido órgão ou do Concílio Geral.

§ 2º. Essas decisões devem ser referendadas na primeira reunião subsequente da COGEAM.

Art. 146. Compete aos membros da mesa, individualmente:

I – ao/à Presidente:

a) convocar e presidir reuniões, decidindo questões de ordem levantadas;

b) representar a Igreja Metodista;

c) coordenar a execução dos trabalhos de competência da COGEAM;

d) supervisionar e coordenar o trabalho desenvolvido pelas coordenações de área;

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e) tomar as providências relativas ao funcionamento da administração su-perior;

II – ao/à Vice-Presidente:

a) substituir o/a Presidente em seus impedimentos e ausências, exclusiva-mente na direção de reuniões;

b) receber delegação de poderes da Presidência para cumprimento de responsabilidade desta;

III - ao/à Secretário/a de Atas:

a) elaborar as atas;

b) tomar as providências necessárias ao funcionamento da COGEAM.

§ 1º. O/A Presidente relaciona-se diretamente com os responsáveis pelos órgãos e instituições gerais.

§ 2º. Sem prejuízo das competências indicadas nos incisos II e III deste artigo, o/a Presidente pode atribuir outras funções aos membros da mesa, de acordo com a necessidade do trabalho.

Subseção V Dos Órgãos Subordinados à Coordenação Geral de Ação Missionária

Art. 147. Subordinam-se diretamente à COGEAM:

I - O/A Secretário/a Nacional para Vida e Missão, que é o/a responsável pelas áreas de Expansão Missionária, Educação, Ação Social e Administrativa, cujas atribuições, composição e funcionamento são estabelecidos em regulamento próprio, aprovado pela COGEAM;

II - a Tesouraria Geral, a qual compete:

a) executar todos os recebimentos e pagamentos, obedecida a legislação civil e fiscal em vigor, bem como executar a escrituração contábil de todos os valores financeiros e patrimoniais da COGEAM e do Colégio Episcopal, comissões, órgãos e instituições gerais sem personalidade jurídica própria, relatando ao Concílio Geral;

b) movimentar os recursos financeiros em banco ou bancos determinados pela COGEAM, em nome da AIM, mediante a assinatura do/a Tesoureiro/a e do Bispo/a-Presidente ou pessoa designada pela COGEAM, ou, na falta destes, por seus substitutos/as;

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III – os/as responsáveis pelos periódicos da Igreja Metodista;

IV - as Confederações de grupos societários, às quais compete:

a) congraçar, estimular e dinamizar o trabalho das Federações;

b) manter a unidade das Federações;

c) zelar pelo desempenho de seus membros na obra missionária, considerando a especificidade de cada grupo em razão de sua faixa etária;

V - o/a Conselheiro/a Nacional dos Juvenis, a quem compete:

a) apresentar o seu plano de trabalho para aprovação e supervisão da COGEAM;

b) participar dos encontros da Diretoria da Confederação correspon-dente;

c) acompanhar e supervisionar a Confederação correspondente em suas atividades, de acordo com o Plano para a Vida e a Missão da Igreja e o Plano Nacional de Ação Missionária;

d) reunir periodicamente os/as Conselheiros/as Regionais de Juvenis para estudo, confraternização, troca de experiências e orientação, provendo a coordenação que lhe cabe;

VI - o/a Coordenador/a do Departamento Nacional de Trabalho com Crianças, a quem compete:

a) apresentar o seu plano de trabalho para aprovação e coordenação da COGEAM;

b) promover estudos para capacitação dos/das Coordenadores/as dos De-partamentos Regionais de Trabalho com Crianças e outros/as obreiros/as especializados/as;

c) estimular e coordenar atividades sociais, devocionais, esportivas e ar-tísticas das crianças em nível geral;

d) reunir periodicamente os/as Coordenadores/as Regionais de Trabalho com Crianças para estudos, confraternização, troca de experiências e orientação, provendo a coordenação que lhe cabe.

VII - o Conselho Geral das Instituições Metodistas de Ação Social (COGIMAS);

VIII - o COGEIME, por meio do Sistema Metodista de Educação;

IX - a Coordenação Nacional de Educação Cristã (CONEC) e ao Colégio Episcopal

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naquilo que seja de sua competência;

X - o Departamento Nacional de Escola Dominical, por meio da CONEC, a quem compete fazer cumprir as diretrizes aprovadas pelo Concílio Geral;

XI - outros, necessários à execução do Plano Nacional de Ação Missionária.

§ 1º. Os órgãos mencionados nos incisos II a XI são coordenados pelo/a Secretário/a Nacional para Vida e Missão, previsto no inciso I, responsável pelas deliberações emanadas da COGEAM;

§ 2º. A COGEAM aprova os atos constitutivos e regimentais e fixa as atribuições dos órgãos que lhe são subordinados.

§ 3º. A mesa da COGEAM autoriza a Secretário/a Executivo/a Geral da Associação da Igreja Metodista a outorgar os poderes necessários ao desempenho das funções referidas neste artigo, vedado o substabelecimento.

§ 4º. A Tesouraria da Associação da Igreja Metodista é a Tesouraria do Concílio Geral.

§ 5º. Na organização e funcionamento das Confederações são observados os se-guintes aspectos:

a) configuração e ação que expressem as Diretrizes Missionárias e a sua forma de ação em dons e ministérios;

b) as diretorias das Confederações têm a sua constituição regulamentada por seus estatutos, com mandato de 4 (quatro) anos e eleição nos respec-tivos congressos nacionais, com exceção da Confederação de Juvenis, cujo mandato é 2 (dois) anos;

c) participação dos/as Presidentes no Concílio Geral, na forma estabele-cida nestes cânones;

d) inclusão no Plano Nacional de Ação Missionária, do programa de ação das Confederações;

e) prestação de contas à COGEAM;

f) aprovação dos estatutos, regulamentos, normas e demais atos, pela COGEAM, após proposta e parecer dos congressos nacionais ou suas dire-torias.

§ 6°. O/A Secretário/a Nacional para Vida e Missão recebe os relatórios dos ór-gãos mencionados nos itens II à XI, integrando-os ao seu relatório a ser apresentado à COGEAM no prazo e na forma por esta determinados.

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TITULO IVDAS INSTITUIÇÕES

CAPÍTULO I Do Sistema Metodista de Educação

Art. 148. O Sistema Metodista de Educação integra os organismos e instituições de educação da Igreja, a fim de articular e viabilizar a ação educativa da Igreja Meto-dista e compõe-se de 4 (quatro) áreas estratégicas de atuação, a saber:

I - a Educação Teológica, coordenada pela CONET;

II - a Educação Cristã, coordenada pela CONEC;

III - a Educação Secular, desenvolvida pela Rede Metodista de Educação e coordena-da pelo Instituto Metodista de Serviços Educacionais (COGEIME);

IV - a área de Pastoral Escolar e Universitária, coordenada pela CONAPEU.

Art. 149. O Sistema Metodista de Educação subordina-se ao Colégio Episcopal e à COGEAM.

§ 1º. A Educação Teológica e a Área de Pastoral Escolar e Universitária, bem como seus órgãos de coordenação - CONET, CONEC e CONAPEU - subordinam-se diretamen-te ao Colégio Episcopal.

§ 2º. A Educação Cristã subordina-se ao Colégio Episcopal ou à COGEAM, no que esta legislação determina.

§ 3º. A Rede Metodista de Educação e seu órgão de coordenação, o COGEIME, subor-dinam-se diretamente à COGEAM, na forma estabelecida pelo Código Civil Brasileiro.

§ 4º. As 4 (quatro) áreas se articulam para projetos de cooperação e integração às estratégias educacionais da Igreja, por meio da Coordenação Nacional de Educação.

CAPÍTULO II Das Instituições

Seção I Das Instituições em Geral

Art. 150. As Instituições da Igreja Metodista são estabelecidas e organizadas para a realização da Missão, segundo as áreas do Plano para Vida e a Missão.

Parágrafo único. As Instituições são criadas pelos Concílios Geral, Regio-nal ou Local aos quais se subordinam.

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Subseção I Da Assembleia Geral

Art. 151. A Assembleia Geral é o órgão deliberativo superior a constar, na forma da lei civil, do estatuto de cada Instituição Metodista, com personalidade jurídica própria, organizada na forma de associação com fins não econômicos e vinculada à COGEAM, à COREAM ou à CLAM, conforme seja o caso.

Subseção II Do Conselho Diretor

Art. 152. Os Conselhos Diretores das Instituições vinculam-se às respectivas Assem-bleias Gerais.

§ 1º. A juízo da COGEAM ou COREAM, as Instituições que lhes são subordinadas poderão ter Conselho Diretor único para duas ou mais instituições, formados pelas mesmas pessoas, de modo a viabilizar a integração administrativa.

§ 2º. Os Conselhos Diretores devem relatar, no mínimo, 1 (uma) vez por ano, às respectivas Assembleias Gerais.

Art. 153. Compete aos Conselhos Diretores, na condição de órgãos representantes da Igreja Metodista e em consonância com as diretrizes e normas estabelecidas pela Igreja:

I - supervisionar e orientar as respectivas Instituições, zelando pelo cumprimento de suas finalidades;

II - estabelecer a política geral a ser observada pela Instituição, definindo dire-trizes, metas e normas gerais reguladoras de suas atividades, respeitadas as orientações da Assembleia Geral;

III - aprovar:

a) o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o orçamento da Insti-tuição, encaminhando-os à Assembleia Geral para homologação;

b) os documentos e relatórios a serem encaminhados aos órgãos compe-tentes da Igreja Metodista;

c) a política de gestão de pessoas, plano de cargos e remuneração, e qua-dro de pessoal;

d) a alienação ou gravame de bens imóveis, submetendo-os à homologa-ção dos órgãos competentes da Igreja Metodista;

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IV - indicar à respectiva Assembleia Geral, em lista tríplice, para nomeação pelo Co-légio Episcopal, Bispo/a-Presidente ou Pastor/a Titular, candidatos/as ao cargo de confiança de Diretor/a Geral ou Reitor/a;

V - submeter à Assembleia Geral, para nomeação pelo Colégio Episcopal, Bispo/a-Presidente ou Pastor/a Titular, candidato/a ao cargo de confiança, de Vice-Diretor/a Geral ou Vice-Reitor/a, indicado/a pelo/a Diretor/a Geral ou Reitor/a;

VI - homologar:

a) convênios, acordos com outras entidades, quando implicarem em ônus extras e questões pertinentes aos princípios da Igreja Metodista;

b) nomeação de ocupantes de cargos de confiança previstos nos respecti-vos Estatutos, Regulamentos e Regimentos;

VII - autorizar doações;

VIII - aceitar legados e doações;

IX - encaminhar, à deliberação da Assembleia Geral, as contas da Instituição, com o seu parecer;

X - exercer outros encargos previstos em lei, nos Cânones e nos Estatutos, Regula-mentos e Regimentos da Instituição.

§ 1º. Os cargos de Reitores/as, Vice-Reitores/as, Diretores/as Gerais e Vice-Di-retores/as Gerais devem ser ocupados incondicionalmente por metodistas e os de coordenadores/as preferencialmente por metodistas.

§ 2º. O COGEIME é responsável pela criação de uma política para aproveitamento e formação de metodistas para esses cargos.

Art. 154. Os Conselhos Diretores devem ser compostos por 5 (cinco) membros e mais 1 (um/a) suplente, sendo que 2 (dois) devem ser membros da Região em que a Insti-tuição está localizada.

§ 1º. O suplente, nessa condição, pode participar de todas as reuniões, com direi-to a voz, para que possa acompanhar o andamento dos trabalhos do Conselho Diretor e os da própria Instituição.

§ 2º. O Conselho Diretor é considerado Ministério especial da Igreja Metodista, não tendo, portanto, seus membros qualquer vinculação contratual ou trabalhista.

§ 3º. O Conselheiro pode ser demitido ad nutum, por decisão da Assembleia Geral, sem que assista ao Conselheiro desligado qualquer direito a reivindicação em relação ao período restante do mandato.

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§ 4º. A mesa Diretora tem mandato de 2 (dois) anos.

§ 5º. Para evitar a desestabilização do Conselho Diretor em sua atuação, a eleição dos Conselheiros deve garantir a renovação de, no mínimo, 50% de seus membros a cada 2 (dois) anos.

§ 6º. Em caso de integração, fusão ou cisão de Instituições ou quando uma Insti-tuição passa de uma jurisdição para outra (de local para regional ou de regional para geral e vice-versa) encerram-se os mandatos de todos os Conselheiros, sendo o novo Conselho recomposto pela nova jurisdição.

§ 7º. Os membros dos Conselhos Diretores têm mandato gratuito, não percebendo qualquer remuneração, benefício ou vantagem.

Art. 155. Para que possa vir a ocupar cargo de direção na Instituição, o ex-membro de Conselho Diretor dever estar afastado há mais de 1 (um) ano de sua função nesse órgão.

Parágrafo único. Em casos excepcionais, se a situação assim o requerer, o prazo mínimo de afastamento pode ser desconsiderado, desde que tal decisão seja homologada pela Assembleia Geral.

Art. 156. As Instituições Metodistas de Educação têm estatuto e regulamento apro-vados pela Assembleia Geral, na forma estabelecida nestes Cânones, nos quais são definidos foro, competência, finalidade, jurisdição e outros requisitos segundo a lei .

Art. 157. Quando houver necessidade ou conveniência, a critério do Concílio respec-tivo, pode ser outorgada personalidade jurídica à Instituição, na forma da lei civil, desde que observadas as seguintes condições:

I - figurar no Estatuto a AIM como entidade instituidora;

II - ter os contratos assinados em nome próprio da Instituição, que responde por eles em juízo e fora dele;

III - ter matrícula ou registro próprio nos órgãos previdenciários e fiscais;

IV - elaborar, segundo a lei, balanço patrimonial e de resultado econômico de cada exercício, com remessa de um exemplar ao Concílio respectivo, por intermédio da Secretaria Executiva da AIM, acompanhado do parecer de auditoria interna e, quando for o caso, externa independente;

V - remeter habitualmente ao respectivo Concílio, por intermédio da Secretaria Executiva da AIM, avisos de lançamentos relativos às variações patrimoniais verificadas, para incorporar à sua contabilidade.

Art. 158. Os bens imóveis adquiridos poderão ser registrados em nome da Instituição, desde que haja prévia consulta à COGEAM ou COREAM e parecer favorável da AIM.

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Parágrafo único. Antes de alienar bens imóveis registrados em seu nome, a Instituição requererá pareceres à AIM.

Art. 159. A COGEAM define como serão inscritas nos órgãos públicos e previdenciá-rios as instituições que não dispõem de personalidade jurídica própria, ficando estas, entretanto, responsáveis por qualquer recolhimento de contribuições, impostos, ta-xas e outros ônus decorrentes do seu funcionamento.

Art. 160. Anualmente, em prazo e forma fixados pela COGEAM, as Instituições en-caminham-lhe uma via do balanço patrimonial e de resultado econômico de cada exercício, além de outros documentos que lhes forem solicitados para a necessária consolidação contábil e elaboração da declaração anual de renda, exigida pela legis-lação fiscal.

Art. 161. Os serviços das Instituições, de qualquer natureza, integram o Plano Na-cional Missionário e o Plano de Ação do Concílio respectivo, com a definição de sua participação e responsabilidades, respeitadas as exigências legais.

Art. 162. A COGEAM e o Colégio Episcopal prestam assistência e orientação às Insti-tuições da Igreja Metodista, segundo suas áreas de atuação, cabendo ao Colégio Epis-copal nomear, para as Instituições Metodistas de Educação da área geral, Diretor/a Geral, Reitor/a, Vice-Diretor/a Geral, Vice-Reitor/a, Coordenador/a e agentes das Pastorais Escolares e Universitárias.

Art. 163. Fica vedada aos Concílios Distritais a criação de Instituições.

Seção II Da Rede Metodista de Educação

Art. 164. A Rede Metodista de Educação é constituída das Instituições Metodistas de Educação - IME, e tem por objetivo oferecer uma educação de boa qualidade, com as marcas de sua confessionalidade.

§ 1º. As Instituições de Educação Secular da Igreja Metodista podem atuar em todos os seus graus e níveis, de acordo com as leis do país e com as Diretrizes para a Educação da Igreja Metodista, sem fins econômicos, enfatizando sua característica confessional.

§ 2º. A Igreja Metodista entende a Educação Secular como o processo que ofere-ce formação melhor qualificada nas suas diversas fases, possibilitando às pessoas o desenvolvimento de uma consciência crítica e seu comprometimento com a transfor-mação da sociedade, segundo a Missão de Jesus Cristo.

§ 3º. O Colégio Episcopal e os/as Bispos/as zelam para que se apliquem e se cum-pram as Diretrizes para a Educação da Igreja Metodista (DEIM) e do Plano para a Vida

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e Missão da Igreja (PVMI), respectivamente, nas Instituições da Rede Metodista de Educação.

Art. 165. O Instituto Metodista de Serviços Educacionais (COGEIME) é o órgão da Igreja Metodista que planeja, coordena, supervisiona, integra, apóia, acompanha e controla obrigatoriamente, todas as unidades da Rede Metodista de Educação, em qualquer nível ou natureza, subordinando-se ao Concílio Geral.

Subseção I Da Assembleia Geral

Art. 166. A Assembleia Geral, eleita pelo Concílio respectivo, jurisdiciona, em nome da Igreja Metodista, as Instituições Metodistas de Educação e o COGEIME.

Parágrafo único. Os/As representantes das associadas na Assembleia Ge-ral das Instituições Metodistas de Educação gerais e regionais são os mes-mos integrantes da COGEAM e COREAM, respectivamente.

Art. 167. São competências da Assembleia Geral:

I - supervisionar a respectiva Instituição, salvaguardando os interesses da Igreja Metodista, quer sejam relativos à Missão ou de caráter institucional geral;

II - nomear os membros do Conselho Diretor e, dentre eles, o/a Presidente e o/a Vice-Presidente do Conselho;

III - destituir os membros do Conselho Diretor;

IV - determinar a contratação de auditorias independentes para o exame e parecer sobre aspectos contábeis, fiscais e administrativos em geral da Instituição;

V - autorizar, por recomendação do Conselho Superior de Administração (CONSAD) do COGEIME, a integração, fusão, incorporação ou cisão de Instituições Meto-distas de Educação;

VI - delegar atribuições das Instituições Metodistas de Educação para que sejam executadas auditorias pelo COGEIME, sempre que as estratégias otimizadoras de gestão o recomendarem, mediante contrato de prestação de serviços;

VII - aprovar e alterar o Estatuto e Regulamento da respectiva Instituição;

VIII - homologar o planejamento estratégico, o orçamento e o Plano de Desenvolvi-mento Institucional (PDI);

IX - aprovar as contas consubstanciadas no balanço patrimonial e de resultado econô-mico do COGEIME e de cada Instituição Metodista de Educação, na forma da lei;

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X - deliberar sobre a extinção de Instituição Metodista de Educação;

XI - apreciar e deliberar sobre relatórios anuais da Instituição;

XII - encaminhar, anualmente, relatórios econômico-financeiros e pedagógicos da Instituição às associadas;

XIII - demais competências legais, canônicas, estatutárias e regulamentares.

§ 1º. Compete à Assembleia Geral do COGEIME, nomear e destituir os membros do CONSAD e, dentre eles, o Presidente e o Vice-Presidente;

§ 2º. Para as deliberações a que se referem os incisos II, III, VII e X e o § 1º deste artigo é exigido o voto favorável de 2/3 (dois terços) dos associados presentes à As-sembleia Geral, não podendo a mesma deliberar sem a presença da maioria absoluta dos convocados.

Subseção II Do COGEIME

Art. 168. O COGEIME vincula-se ao Concílio Geral e, no seu interregno, à COGEAM, cujos membros são os representantes das associadas na Assembleia Geral.

Art. 169. As competências do COGEIME, em relação às Instituições Metodistas de Educação da Rede Metodista de Educação, são definidas em seu Estatuto e abrange-rão, entre outros, os seguintes aspectos:

I - planejar, coordenar, supervisionar, integrar, apoiar, acompanhar e controlar, obrigatoriamente, todas as unidades da Rede Metodista de Educação, de qual-quer nível ou natureza, quer gerais, regionais ou locais, à luz das Diretrizes para a Educação da Igreja Metodista;

II - apoiar a pesquisa e a produção científica e pedagógica;

III - exercer a controladoria sobre o patrimônio imobilizado, movimento financeiro e regularidade fiscal das Instituições Metodistas de Educação;

IV - estabelecer programas de capacitação de pessoal, em colaboração com as Ins-tituições Metodistas de Educação;

V - prestar assessoria jurídica e jurídico-educacional;

VI - prestar serviços administrativos e fiscais;

VII - elaborar planejamento estratégico de novas iniciativas educacionais e de ocu-pação geográfica;

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VIII - elaborar o seu orçamento e o integrado da Rede Metodista de Educação para a homologação da Assembleia Geral;

IX - exercer as funções de auditoria interna nas unidades da Rede Metodista de Edu-cação;

X - selecionar e contratar serviços de auditoria externa independente, para as unida-des da Rede Metodista de Educação, nos casos de exigência legal ou de gestão;

XI - encaminhar às Assembleias Gerais das Instituições Metodistas de Educação e aos órgãos competentes da Igreja Metodista, relatório de auditorias realizadas;

XII - propor, em caso de necessidade, aos órgãos competentes da Igreja Metodista, intervenção em unidades da Rede Metodista de Educação;

XIII - organizar e oferecer cursos de capacitação para candidatos a membros de Con-selhos Diretores;

XIV - assessorar os órgãos deliberativos da Igreja Metodista e das Instituições Me-todistas de Educação, em seus diferentes níveis, na análise e apreciação dos Estatutos e Regulamentos, quando da sua elaboração ou alteração;

XV - promover e apoiar programas, projetos e atividades, que visem à responsabili-dade, à assistência social e à promoção da cidadania;

XVI - desenvolver projetos de captação de recursos para a Rede Metodista de Educa-ção e suas instituições;

XVII - exercer outras funções correlatas, inerentes à área de educação, bem como atribuições que venham a lhe ser designadas pelos órgãos competentes da Igre-ja Metodista.

Art. 170. A sede do COGEIME será na mesma cidade onde se localizar a Sede Nacional da Igreja Metodista, de modo a facilitar as atividades de coordenação, de integra-ção, de comunicação e de articulações jurídicas, políticas e acadêmicas das Institui-ções Metodistas de Educação.

Parágrafo único. O COGEIME deve manter representação em Brasília, prestando serviços a todas as instituições da Rede Metodista de Educação.

Art. 171. O COGEIME tem a seguinte estrutura:

I - Assembleia Geral;

II - Conselho Superior de Administração (CONSAD);

III - Superintendência;

IV - Comitê Executivo Superior (COESU).

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§ 1º. A Assembleia Geral do COGEIME tem sua competência estabelecida no Art. 173 e seus parágrafos, bem como em seu Estatuto e Regulamento.

§ 2º. O CONSAD é o órgão deliberativo superior do COGEIME e Conselho Diretor para a Rede Metodista de Educação.

Art. 172. O CONSAD é composto de:

I - membros votantes: 12 (doze) membros professos da Igreja Metodista, obser-vado o disposto no Art. 188, incisos I a VI, sendo 10 (dez) titulares e 2 (dois) suplentes e obrigatória a representação regional.

II - membros não-votantes:

a) o/a Secretário/a Nacional para Vida e Missão;

b) o/a Diretor/a Geral das Instituições Metodistas de Educação, conforme Art. 153 e § 1º, destes Cânones.

§ 1º. Os membros votantes do CONSAD têm mandato de 4 (quatro) anos, podendo ser reeleitos 1 (uma) vez.

§ 2º. A função de membro do CONSAD é de natureza voluntária, sem vínculo em-pregatício.

§ 3º. O/A Conselheiro/a pode ser demitido/a ad nutum, por decisão da Assembleia Geral, sem que assista ao/à Conselheiro desligado/a qualquer direito a reivindicação em relação ao período restante do mandato.

Art. 173. As deliberações do CONSAD são tomadas pelo plenário de seus membros ou pela mesa diretora, ad referendum do Conselho Pleno.

§ 1º. A mesa do CONSAD é composta de Presidente, Vice-Presidente e Secretário/a.

§ 2º. O/a Presidente e o/a Vice-Presidente são nomeados/a pela Assembleia Geral e o/a Secretário/a eleito/a entre os seus pares.

Art. 174. São competências do CONSAD:

I - deliberar sobre a organização e o funcionamento do COGEIME e das Instituições Metodistas de Educação da Rede Metodista de Educação, no interregno das reu-niões da Assembleia Geral, ou por delegação desta;

II - indicar à Assembleia Geral, em lista tríplice, nomes para escolha do Diretor/a-Superintendente e sua nomeação pelo Colégio Episcopal;

III - encaminhar à Assembleia Geral, por indicação do Diretor/a-Superintendente, nomes para escolha dos/as vice-diretores/as superintendentes, e sua nomea-ção pelo Colégio Episcopal;

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IV - homologar as designações e demissões feitas pelo/a Diretor/a-Superintendente de ocupantes de cargo de confiança, integrantes da estrutura organizacional do COGEIME, na forma do Estatuto e do seu Regulamento;

V - emitir pareceres e propor alterações nos Estatutos e Regulamento do COGEIME e das Instituições Metodistas de Educação;

VI - aprovar o planejamento estratégico e Plano de Desenvolvimento Institucional do COGEIME e o integrado da Rede Metodista de Educação;

VII - encaminhar à Assembleia Geral, com o seu parecer, o orçamento do COGEIME e o integrado da Rede Metodista de Educação;

VIII - assessorar tecnicamente as Instituições Metodistas de Educação na elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional e do orçamento;

IX - encaminhar as contas do COGEIME, com o seu parecer, à deliberação da Assem-bleia Geral;

X - estabelecer programas de desenvolvimento e expansão da Rede Metodista de Educação;

XI - demais competências legais, canônicas, estatutárias e regulamentares.

Parágrafo único. Os incisos I, VI e X são encaminhados para homologação da Assembleia Geral.

Art. 175. Aplicam-se ao CONSAD, no que couber, as demais disposições canônicas que regulamentam a atuação dos Conselhos Diretores.

Art. 176.( 1) A Superintendência do COGEIME compõe-se de:

I - Diretor/a-Superintendente, autoridade executiva superior, responsável pela gestão do COGEIME;

II - 1º. Vice-Diretor/a-Superintendente, que substitui o/a Diretor/a-Superin-tendente em sua ausência, é Vice-Presidente do COESU e supervisiona a área de educação superior da Rede Metodista de Educação.

III - 2º. Vice-Diretor/a-Superintendente, que substitui o/a 1º. Vice-Diretor/a-Su-perintendente e na ausência deste e do Diretor/a-Superintendente, assume a presidência do COESU e supervisiona a área de educação básica da Rede Metodista de Educação.

1 Os artigos 176 e 177 foram intermitidos pelo 19º Concílio Geral, não gerando efeito durante o quinquênio 2012-2017.

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Parágrafo único. As Vice-Diretorias da Superintendência serão instaladas por autorização da Assembleia Geral, mediante solicitação do CONSAD.

Art. 177. O COESU, órgão colegiado de integração das Instituições Metodistas de Educação e de assessoramento ao CONSAD é composto pelos/as titulares da Superintendência e pelos/as Diretores/as Gerais/Reitores/as das Instituições Metodistas de Educação da Área Geral.

Art. 178. O COGEIME organiza-se por câmaras especializadas, que o auxiliam em suas decisões mediante pareceres.

Art. 179. O COGEIME pode estabelecer comissões assessoras, estimulando a par-ticipação de especialistas nos variados campos acadêmicos ou administrativos das Instituições Metodistas de Educação e da própria Igreja Metodista, para contribuir com estudos, avaliações e sugestões que embasem as suas decisões plenárias.

Art. 180. O COGEIME, para o exercício de suas funções estatutárias, estabelece sua estrutura orgânica por meio do Regulamento do seu Estatuto.

Art. 181. As receitas do COGEIME serão provenientes das contribuições obrigatórias das Instituições Metodistas de Educação, nas bases fixadas pela Assembleia Geral, por auxílios, subvenções, doações, patrocínios, rendas de prestação de serviços e rendas patrimoniais.

Seção III Das Instituições Metodistas de Educação

Art. 182. As Instituições Metodistas de Educação têm por Missão exercer influência na formação de crianças, jovens e adultos, em conformidade com os valores e as diretrizes educacionais da Igreja Metodista, exercendo suas atividades em todos os níveis.

Art. 183. Cada Instituição Metodista de Educação mantém-se como pessoa jurídica distinta, com estrutura e funcionamento de acordo com sua Missão e potencial ins-talado, subordinando-se à Assembleia Geral e ao COGEIME, como unidade central da Rede Metodista de Educação, nos aspectos definidos nestes Cânones e em seu Estatuto.

Parágrafo único. A criação das Instituições Metodistas de Educação, de educação básica ou ensino superior, por iniciativa de igreja local ou área regional, deve ser condicionada a parecer favorável do COGEIME.

Art. 184. As Instituições Metodistas de Educação, na forma da legislação civil, orga-nizam-se como associações sem fins econômicos, podendo postular junto aos órgãos públicos para serem, também, entidades beneficentes de assistência social.

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Parágrafo único. As Instituições Metodistas de Educação levarão na sua denominação jurídica o termo “Metodista”, de maneira a caracterizar sua vinculação e a marca da confessionalidade.

Art. 185. O Colégio Episcopal, a COGEAM, os/as Bispos/as-Presidentes de Concílios Regionais, as COREAMS, o COGEIME e o Conselho Diretor de cada Instituição Metodis-ta de Educação têm o dever de zelar para que se apliquem e se cumpram, na Rede Metodista de Educação, as diretrizes canônicas para a educação secular.

Art. 186. O/a Diretor/a Geral é membro não-votante do Conselho Diretor da Insti-tuição Metodista de Educação.

Parágrafo único. A Instituição Metodista de Educação com status de Cen-tro Universitário ou Universidade tem um/a Reitor/a, acumulando, sem ônus adicionais, a função de Diretor/a Geral.

Art. 187. O Conselho Diretor é o órgão que congrega representantes da Igreja Meto-dista e administra cada instituição, subordinando-se à respectiva Assembleia Geral.

Art. 188. A Secretaria Nacional para Vida e Missão é responsável por formar e man-ter cadastro de candidatos/as a membros de Conselhos Diretores das Instituições de Educação gerais, que atendam, minimamente, os seguintes critérios:

I - ser membro da Igreja Metodista há, pelo menos, 5 (cinco) anos;

II - ser civilmente capaz ou emancipado, de acordo com a lei vigente;

III - ter formação em nível superior completo;

IV - ter reconhecida experiência na área da Educação ou Administração;

V - ser detentor/a de outros conhecimentos, reputados importantes para desempe-nho do cargo;

VI - atender às demais exigências canônicas;

VII - atender a outros critérios determinados pelos órgãos competentes da Igreja.

Art. 189.( 2) A COGEAM é responsável por credenciar os/as candidatos/as a mem-bros de Conselhos Diretores de Instituições Metodistas de Educação gerais, a partir do cadastro mantido pela Coordenação Nacional de Educação.

§ 1º. Uma vez credenciados/as pela COGEAM, os/as candidatos/as devem passar por Curso de Capacitação de Conselheiros, organizado e oferecido perio-dicamente pelo COGEIME.

2 Os artigos 189 e 190 foram intermitidos pelo 19º Concílio Geral, não gerando efeito durante o quinquênio 2012-2017.

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§ 2º. A nomeação de membros dos Conselhos Diretores das Instituições Me-todistas de Educação será feita pela COGEAM, na condição de Assembleia Geral de cada Instituição, entre os/as candidatos/as previamente credenciados/as e aprovados/as no Curso de Capacitação.

§ 3º Salvo no caso previsto no Art. 152 § 1º, cada Conselheiro/a pode ser eleito/a para apenas um Conselho Diretor, em nível geral, observado o seguinte:

a) ex-funcionário/a de Instituição Metodista de Educação só pode ser eleito/a para o Conselho Diretor da Instituição em que tenha traba-lhado após 5 (cinco) anos de seu desligamento.

b) não pode ter cônjuge ou parentes até segundo grau exercendo qual-quer cargo, função ou prestação de serviços remunerada na respecti-va Instituição Metodista de Educação.

c) não pode ser funcionário/a de uma outra Instituição Metodista de Educação.

Art. 190. A COREAM é responsável por credenciar os/as candidatos/as a mem-bros de Conselhos Diretores de Instituições Metodistas de Educação regionais, a partir do cadastro mantido pela Coordenação Regional de Educação Cristã.

Art. 191. O mandato de membro de Conselho Diretor é de 4 (quatro) anos, devendo-se coibir que o/a Conselheiro/a exerça mais de 2 (dois) mandatos consecutivos no mesmo Conselho Diretor.

Seção IV Das Instituições de Preparo Bíblico-Teológico

Art. 192. As Instituições de Educação Teológica são órgãos mantidos pela Igreja Metodista com o objetivo de capacitar seus membros para o exercício dos diversos ministérios necessários ao cumprimento da Missão.

Art. 193. O currículo mínimo, a estrutura dos cursos de formação teológica e os critérios para credenciamento de professores/as de Teologia nas instituições de en-sino teológico da Igreja Metodista são estabelecidos no Plano Nacional de Educação Teológica (PNET), preparados/as pela Coordenação Nacional de Educação Teológica (CONET) e aprovados/as pelo Colégio Episcopal.

§ 1º. As Instituições de Educação Teológica da Igreja Metodista integram-se por meio da CONET.

§ 2º. A CONET, órgão assessor do Colégio Episcopal na área de educação teológica e integrante do Sistema Metodista de Educação, é composta por representante do

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Colégio Episcopal, Reitor/a da Faculdade de Teologia, diretores/as dos Centros Teo-lógicos Regionais e outras pessoas de reconhecido saber e experiência no campo da educação teológica, nomeados/as pelo Colégio Episcopal, com a responsabilidade de preparar e implementar o desenvolvimento do PNET, nos termos da regulamentação aprovada pelo Colégio Episcopal.

§ 3º. A CONET estabelece, no PNET, critério de padrão para ministração dos cursos de formação teológica na Faculdade de Teologia e nos Centros Teológicos Regionais, submetendo-o à aprovação do Colégio Episcopal.

§ 4º. A instituição geral de preparo bíblico-teológico de nível superior é a Facul-dade de Teologia da Igreja Metodista (FATEO).

§ 5º. A educação teológica é o processo que visa à compreensão da história em confronto com a realidade do Reino de Deus, à luz da Bíblia e da tradição cristã re-conhecida e aceita pelo Metodismo Histórico, como instrumento de reflexão e ação, para capacitar o povo de Deus, leigos/as, clérigos/as, para a Vida e a Missão na di-mensão profética.

Seção V Das Instituições de Ação Social

Art. 194. As Instituições de Ação Social da Igreja Metodista são por ela instituídas e têm por finalidade, como cumprimento da Missão, a prestação de serviços, na área de Ação Social, à luz do Plano para a Vida e a Missão.

Art.195. As instituições e os ministérios de ação social da Igreja Metodista têm por objetivos:

I - conscientizar o ser humano de que é sua responsabilidade participar na constru-ção do Reino de Deus, promovendo a vida, num estilo que seja acessível a todas as pessoas;

II - cooperar para que a pessoa e a comunidade se libertem de tudo quanto as es-craviza;

III - participar na busca e efetivação de soluções de necessidades pessoais, sócio-econômicas, de trabalho, de saúde, de educação e de outras fundamentais para a dignidade humana.

Art. 196. As Instituições e os Ministérios de Ação Social da Igreja Metodista têm personalidade jurídica própria e se organizam como associação sem fins econômicos.

Art. 197. A criação de Instituições de Ação Social na Igreja Metodista obedece ao dis-posto nestes Cânones e na legislação civil, devendo ter seu funcionamento garantido

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pelo Concílio instituidor, ao qual caberá prover, no respectivo orçamento, a verba necessária para o seu sustento econômico-financeiro.

§ 1º. A criação de Instituição de Ação Social na Igreja Metodista pode ocorrer por iniciativa da igreja local ou da Região, ficando condicionada a parecer favorável, respectivamente, da CLAM ou COREAM.

§ 2º. A expressão “Metodista” deve constar da denominação jurídica das Institui-ções de Ação Social da Igreja Metodista, de maneira a caracterizar sua vinculação e a marca da confessionalidade.

§ 3º. O Plano de Ação da Instituição Metodista de Ação Social integra o Plano de Ação da Igreja Local, do Distrito ou da Região, conforme seu órgão instituidor.

§ 4º. O Conselho Diretor de cada Instituição Metodista de Ação Social deve ser composto por membros da Igreja Metodista.

TITULO V DA ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA, PATRIMONIAL E DE PESSOAL

CAPÍTULO I Das Normas de Administração Econômico-Financeira

Art. 198. A administração econômico-financeira é exercida pelos Concílios, Coorde-nações Geral, Regional e Local de Ação Missionária Conselhos Diretores e Tesourarias.

Parágrafo único. A COGEAM estabelece as normas complementares a este capítulo.

Seção I Do Planejamento Econômico-Financeiro

Art. 199. O planejamento econômico-financeiro tem por finalidade o levantamento das possibilidades reais da Igreja Metodista, para disciplinar cada atividade e conso-lidar suas ações, como uma das expressões de sua integração como Igreja Metodista conexional.

§ 1º. O instrumento básico do planejamento é o Orçamento-Programa que abran-ge todas as atividades da Igreja Metodista.

§ 2º. Os/as Presidentes da COGEAM, COREAM e CLAM, segundo a organização de cada uma, elaboram propostas de seus Orçamentos-Programas, a serem aprovados pelos Concílios respectivos, dos quais constam todos os recebimentos e pagamentos previstos em função do Plano de Ação que será realizado no período.

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§ 3º. As Igrejas Locais encaminham seus Orçamentos-Programa ao/à Presidente do Concílio Regional, que os consolida em um único instrumento, após a inclusão do Orçamento-Programa deste órgão, remetendo-o à aprovação do respectivo Concílio.

§ 4º. A consolidação se faz conforme os planos de ação dos ministérios, para fins de planejamento, acompanhamento e avaliação.

§ 5º. O Concílio Regional, ao estabelecer a quota orçamentária por Igreja local, leva em conta a situação sócio-econômica e o número de membros de cada uma, conforme Livro de Rol de Membros da Igreja local.

§ 6º. A COGEAM aprova as normas técnicas para elaboração de Orçamento-Programa.

§ 7º. As despesas de viagem e hospedagem de representantes em Concílios, Con-selhos e similares são pagas pelos respectivos órgãos representados.

§ 8º. Os recursos econômico-financeiros provenientes de Igrejas Cooperantes, ór-gãos para-eclesiásticos e similares são aplicados exclusivamente em projetos e pro-gramas aprovados pelos Concílios.

Seção II Do Controle da Execução

Art. 200. Cabe a cada órgão, na sua esfera de competência, proceder ao controle da execução do planejamento econômico-financeiro de sua jurisdição, mediante o acompanhamento de relatórios ou de outro instrumento aprovado pela COGEAM.

Parágrafo único. Nenhum órgão, instituição ou igreja local pode aplicar fun-dos a não ser para os fins para os quais foram feitas as contribuições, nem au-torizar a particulares empréstimos de fundos que se destinam ao seu trabalho.

Seção III Dos Recebimentos, Pagamentos e Guarda de Valores

Art. 201. Os recebimentos, pagamentos e guarda de valores são de competência dos/das Tesoureiros/as, que utilizam livros contábeis para sua escrituração, de acor-do com o plano de contas aprovado pelo Concílio Geral, para aplicação em todos os níveis da administração.

§ 1º. As Tesourarias são as seguintes:

a) da igreja local;

b) dos Concílios Regionais;

c) do Concílio Geral;

d) das instituições que funcionam em nome da AIM.

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§ 2º. As pessoas, indicadas nesta legislação, recebem poderes especiais para mo-vimentação de contas bancárias em nome da AIM, mediante procuração com validade máxima de 2 (dois) anos, autorizada pelo órgão competente, vedado o substabeleci-mento, sempre assinando em conjunto, nos termos destes Cânones.

§ 3º. As Tesourarias só podem manter conta em bancos autorizados pelas COGEAM, COREAM e CLAM, conforme o caso.

§ 4º. Os órgãos das igrejas locais podem indicar pessoas credenciadas para proceder ao levantamento de recursos e pagamentos decorrentes de seu funcionamento, e que sejam sujeitas à prestação de contas perante a Tesouraria.

§ 5º. Os/as Tesoureiros/as são os responsáveis finais pela qualidade e segurança do trabalho por eles/as desenvolvido e pelos seus prepostos, cabendo aos primeiros a fiscalização das atividades por estes executadas, em seu nome.

CAPÍTULO II DAS NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL

Art. 202. A administração patrimonial da Igreja Metodista é exercida pelos Concílios e Secretarias Executivas da AIM, nos termos desta legislação, tendo por finalidade disciplinar o uso adequado dos bens, sua conservação e manutenção, assim como es-tabelecer normas para a aquisição, troca, alienação, hipoteca e outras providências relativas ao patrimônio da Igreja.

§ 1º. Entendem-se como bens patrimoniais, para os efeitos deste capítulo, apenas os imóveis, veículos e títulos de crédito.

§ 2º. Em todos os casos, os imóveis que são de propriedade da AIM, utilizados por instituições da Igreja Metodista com personalidade jurídica própria, são entregues a elas sob a forma de locação.

§ 3º. Na hipótese do § 2º deste artigo, as despesas com a manutenção e conser-vação são do órgão locatário e qualquer acréscimo que seja feito ao imóvel cedido passa a integrá-lo sem que seja devido qualquer ressarcimento à instituição.

§ 4º. A realização dos acréscimos mencionados no § 3º deste artigo, dependem de autorização prévia da Secretaria Executiva da AIM à qual está vinculada a Instituição.

§ 5º. Os Concílios Geral e Regional decidem sobre a aquisição com ônus, as-sim como sobre alienação, troca, recebimentos de legados e doações, mediante parecer favorável da correspondente Secretaria Executiva da AIM.

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§ 6º. As disposições do presente capítulo aplicam-se, no que couber, às institui-ções mantidas pela AIM e que tenham personalidade jurídica própria.

§ 7º. Todas as despesas decorrentes da administração patrimonial, nos termos do presente capítulo, correm à conta do órgão interessado ou responsável pelo bem.

§ 8º. Todas as providências legais referentes à transação aprovada são de res-ponsabilidade do órgão interessado ou responsável pelo bem, especialmente no que tange à lavratura de escrituras, registros nos cartórios próprios, registro ou inscrição de documentos nos órgãos públicos e outras pertinentes a cada caso.

§ 9º. Todos os órgãos responsáveis por bens da AIM devem manter devidamente es-criturado o livro de inventário, do qual extraem e mandam à Secretaria Executiva da AIM do seu nível, em 31 de dezembro de cada ano, relação dos bens existentes, jun-tamente com os comprovantes dos direitos da Igreja Metodista sobre imóveis, títulos nominativos adquiridos, assim como da averbação de construções realizadas no ano.

Seção I Da Aquisição, Recebimento de Doações e Legados e Troca por Bem de Maior Valor

Art. 203. O patrimônio da Igreja Metodista pode ser acrescido por aquisição, recebi-mento de doações, legados ou troca por bens de maior valor, obedecidas as seguintes condições:

I - solicitação do órgão interessado;

II - aprovação prévia pelo Concílio Regional ou Geral, conforme o caso;

III - comprovação da viabilidade financeira para realização da transação, quando se tratar de aquisição ou troca;

IV - não existência de cláusulas que obriguem a Igreja Metodista a tomar providên-cias que contrariem suas finalidades ou que lhe sejam excessivamente onero-sas, nos casos de doação ou legado;

V - autorização para o substabelecimento de procuração pela AIM, pelo órgão compe-tente, com a indicação da qualificação da pessoa proposta e os fins a que se destina;

VI - remessa de ata da reunião do Concílio em que foi aprovada a transação à Secre-taria Executiva da AIM do seu nível.

Art. 204. A Secretaria Executiva da AIM, Geral ou Regional, conforme o caso, exami-na os documentos recebidos e, se em ordem, concede o substabelecimento da pro-curação da AIM, quando não for indicada a participação direta da própria Secretaria Executiva.

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Seção II Da Alienação ou Troca de Bens Imóveis por Outros de Menor Valor

Art. 205. Os bens livres da Igreja Metodista podem ser objeto de alienação ou troca por outros de menor valor, desde que obedecidas as seguintes condições:

I - solicitação do órgão interessado;

II - aprovação pelo Concílio Regional ou Geral, conforme o caso;

III - indicação do preço e do plano de aplicação do valor da alienação ou da finalida-de do novo bem, quando se tratar de troca, e aplicação da diferença do preço;

IV - indicação do nome da pessoa que receberá o substabelecimento da procuração para os atos legais necessários e sua qualificação, quando não for indicada a participação direta da Secretaria Executiva da AIM;

V - lavratura, pelos órgãos participantes da decisão, de ata especial da reunião, onde estejam perfeitamente identificados os bens ou o bem, o valor da tran-sação, a forma de recebimento e os dados indicados nos incisos III e IV, deste artigo, nos termos do Art. 200, § 5º destes Cânones;

VI - parecer favorável da Secretaria Executiva da AIM sob cuja jurisdição se encon-tra o imóvel.

§ 1º.(3) O produto da alienação de um bem somente se aplica na aquisição ou melhoria de outro para o mesmo fim, salvo decisão em contrário dos Concílios Geral ou Regional, conforme for o caso.

§ 2º. Os Concílios Geral e Regional podem decidir contra o parecer da Secretaria Executiva da AIM, pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros.

§ 3º. O Concílio Local pode aplicar as normas previstas neste artigo, exclusiva-mente com relação aos imóveis utilizados por suas Congregações.

Seção III Dos Empréstimos

Art. 206. Os bens imóveis da Igreja Metodista podem servir de garantia hipotecária a empréstimos contratados com a finalidade de aplicação patrimonial, seja para aquisição, construção ou ampliação nas Igrejas Locais ou instituições, obedecidas as condições do artigo 202 destes Cânones, no que couber.

3 O § 1º do Art. 205 foi intermitido pelo 19º Concílio Geral, não gerando efeito durante o quinquênio 2012-2017.

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Parágrafo único. Os empréstimos com ou sem garantia hipotecária de-pendem de autorização do Concílio Geral ou Regional ao qual o solicitante esteja vinculado, mediante parecer favorável da Secretaria Executiva da AIM do respectivo nível.

Art. 207. Em casos especiais, a AIM pode dar aval a transações financeiras de Igrejas Locais e de instituições, de acordo com a regulamentação baixada pelo Concílio Geral.

Seção IV Das Construções

Art. 208. As construções obedecerão às seguintes condições:

I - aprovação prévia dos Concílios Geral ou Regional ou do Conselho Diretor, quan-do se tratar de Instituição, e da Secretaria Executiva Geral ou Regional da AIM, nos demais casos;

II - execução pelo órgão responsável, das seguintes medidas:

a) providenciar os projetos e plantas;

b) solicitar orçamentos, estudá-los e submetê-los à aprovação do Concílio ou Conselho Diretor correspondente, com parecer;

c) escolher a empresa construtora e a forma contratual;

d) verificar se o terreno está devidamente registrado em nome da AIM ou, se usado contrato, livre de qualquer risco;

e) submeter os projetos e plantas às aprovações legais;

f) verificar se toda a documentação relativa à construção está em nome da AIM;

g) providenciar a inscrição da construção no órgão da Previdência Social competente, quando for o caso;

h) contratar a execução da construção, por meio do representante legal;

i) acompanhar o andamento da construção, verificando se os projetos e plantas estão sendo obedecidos;

j) requerer junto às repartições o “habite-se” e a correspondente certi-dão, providenciando sua averbação no Cartório de Registro de Imóveis, com envio de cópia desta à Secretaria Executiva da AIM, Geral ou Regio-nal, conforme o caso, juntamente com o relatório financeiro da obra;

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k) determinar o método de levantamento dos recursos necessários à cons-trução, autorizar o estabelecimento bancário no qual os depósitos são efetuados em nome da AIM, quando não se tratar de instituição com per-sonalidade jurídica própria.

§ 1º. Recursos para construções só podem ser levantados na área de outro Concí-lio, quando este conceder autorização expressa.

§ 2º. Os recursos destinados à construção são movimentados pelo/a Tesoureiro/a da área correspondente e depositados em conta bancária especial.

§ 3º. Os contratos de construção são assinados por procurador/a escolhido/a pelo Concílio correspondente, portador/a de procuração com poderes especiais, substa-belecida pelo/a Secretário/a Executivo da AIM da jurisdição, podendo ser firmados por empreitada ou administração, com ou sem financiamento.

§ 4º. Não é permitida a construção de qualquer natureza em terreno cuja proprie-dade não esteja assegurada por escritura lavrada em nome da AIM e registrada no Cartório de Registro de Imóveis, salvo quando houver contrato de cessão aprovado e assinado pelo órgão próprio da AIM, no qual estejam definidas as responsabilidades das partes e o prazo de utilização.

§ 5º. O órgão ou instituição pode contratar, com ou sem ônus, os/as profissio-nais necessários/as à administração das obras, quando a exigência legal assim o determinar.

§ 6º. As instituições da Igreja Metodista em geral aplicam, no que couber, as dis-posições deste artigo.

§ 7º. Em nenhuma hipótese é permitida a construção de terceiros em pró-prios da AIM.

Seção V Do Cadastro de Bens Imóveis

Art. 209. A Secretária Executiva Geral da AIM, com o apoio das suas Secretarias Executivas Regionais, mantém cadastrados todos os bens imóveis que constituem o patrimônio da Igreja Metodista, desdobrados segundo os níveis da administração, ficando a cargo da primeira os controles referentes aos imóveis gerais e aos segundos os demais, em suas respectivas jurisdições.

Parágrafo único. A AIM estabelece as normas necessárias à implantação e ao funcionamento do cadastro referido neste artigo.

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CAPÍTULO III DA LOCAÇÃO

Art. 210. Os atuais Contratos de Comodato de propriedades da AIM com as Institui-ções Metodistas de Educação são alterados para Contratos de Locação, paulatina-mente, de acordo com as condições financeiras de cada uma destas.

CAPÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

Seção I Do Sustento dos Membros Clérigos

Art. 211. O subsídio do membro clérigo é definido pelo Concílio Regional, podendo ser complementado a critério da Igreja local, órgão ou instituição objeto da nomea-ção episcopal com ônus, respeitadas as condições estabelecidas pelo Concílio Regio-nal e as normas destes Cânones.

§ 1º. O subsídio correspondente ao mês de nomeação é pago pela Igreja local ou instituição de onde são transferidos os membros clérigos com ônus.

§ 2º. O subsídio é integrado pelo adicional por tempo de serviço, até 6 (seis) quin-quênios e dos encargos de família.

Art. 212. O subsídio dos membros clérigos nomeados com ônus não pode ser inferior ao valor mínimo aprovado anualmente pelo Concílio Regional, observado o seguinte:

I - adicional por encargo de família de 25% (vinte e cinco por cento) da base regio-nal para o cônjuge e 10% (dez por cento) por filho/a menor de 18 (dezoito) anos ou 21 (vinte e um) anos, enquanto este for dependente e estudante;

II - adicional por tempo de serviço de 10% (dez por cento) da base regional para cada quinquênio de trabalho, a contar da data da primeira nomeação com tem-po integral subsidiada, até o limite de 60% (sessenta por cento) da base regio-nal, descontadas as interrupções e licenças;

§ 1º. O adicional por encargo de família é mantido, independentemente de idade, para os filhos/as definitivamente incapazes para o trabalho e que vivam sob a depen-dência financeira do membro clérigo.

§ 2º. Quando ambos os cônjuges forem clérigos, somente um deles tem direito ao encargo de família e ao percentual por filho dependente.

§ 3º. Aos membros clérigos nomeados com ônus é assegurada a remuneração de 1/3 (um terço) a mais do subsídio referente às férias.

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§ 4º. É permitido à Igreja local negociar com o membro clérigo acima da base regional, cumpridas suas obrigações com as áreas Regional e Geral.

§ 5º. É permitido à igreja local negociar com o membro clérigo uma cota de cus-teio, adequada à realidade da igreja local, respeitados os limites mínimo de 50 % (cinquenta por cento) e máxima de 100 % (cem por cento) referente aos custos de água, luz, telefone, seguro de vida e plano de saúde.

§ 6º. Aos membros clérigos nomeados com ônus é assegurada a formação de um pecúlio por tempo de serviço, regulamentado pelo Concílio Geral e calculado na base de 8% (oito por cento) da remuneração mensal.

§ 7º. O disposto no § 6º deste artigo não se aplica aos membros clérigos nomeados sem ônus e aos que prestam serviços a instituições e similares.

§ 8º. Em caso de separação judicial o cônjuge clérigo/a deixa de receber os 25% (vinte e cinco por cento) de encargo família, referido no inciso I deste artigo.

Art. 213. O membro clérigo/a, nomeado com ônus, tem direito a moradia em casa pastoral e reembolso de despesa com combustível usado no exercício da função.

§ 1º. Quando não houver casa pastoral, a Igreja local, Região, Instituição ou órgão para o qual foi nomeado o membro clérigo com ônus assume o aluguel, dentro de suas possibilidades.

§ 2º. Quando houver casa pastoral e o membro clérigo quiser residir em outra casa, a Igreja local, Região, Instituição assume parte do aluguel limitado ao valor da locação da casa pastoral.

Seção II Do Afastamento

Art. 214. O membro clérigo se afasta do serviço ativo por aposentadoria concedida pelo Concílio Regional, à conta da Igreja Metodista ou à conta do órgão de previdên-cia social oficial, por licença, remunerada ou não, ou disponibilidade, passando à condição de clérigo/a inativo/a, conforme disposições destes Cânones.

Subseção I Aposentadoria com Ônus para a Igreja

Art. 215. Aposentadoria, à conta da Igreja Metodista, é o afastamento do membro clérigo que tenha satisfeito as condições mínimas fixadas nesta subseção.

Art. 216. A aposentadoria pode ser concedida pelo Concílio Regional, à conta da

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Igreja Metodista, aos que, admitidos antes de 1º de janeiro de 1975, continuaram vinculados exclusivamente à sua previdência interna, nas condições acordadas com seus respectivos Concílios Regionais, e com as estipuladas a seguir:

I - aposentadoria por tempo de serviço, quando o membro clérigo completar 35 (trinta e cinco) anos de serviço remunerado, mediante nomeação episcopal;

II - aposentadoria por invalidez, quando o membro clérigo for considerado incapaz para o serviço ativo;

III - aposentadoria por idade, quando o membro clérigo atinge a idade mínima de 65 (sessenta e cinco) anos.

§ 1º. O comparecimento de membro clérigo ativo a exame médico e psicológico com a finalidade de determinar sua invalidez para o serviço ativo ocorre por iniciati-va do/a Bispo/a-Presidente, motivada ou não por requerimento do interessado.

§ 2º. No caso do § 1º deste artigo, o membro clérigo se sujeita aos exames men-cionados, feitos por profissionais indicados pelo próprio/a Bispo/a-Presidente.

§ 3º. A aposentadoria por invalidez pode ser concedida compulsoriamente pelo Concílio Regional, à vista das provas médicas e psicológicas que a recomendem, por proposta do/a Bispo/a-Presidente.

§ 4º. As aposentadorias por tempo de serviço e por idade podem ser concedidas compulsoriamente pelo Concílio Regional, por proposta do/a Bispo/a-Presidente, ao membro clérigo que tenha satisfeito todas as condições exigidas, desde que a situa-ção pessoal assim o recomende.

Subseção II Da Aposentadoria sem Ônus para a Igreja

Art. 217. O Concílio Regional concede aposentadoria de qualquer tipo, sem ônus para a Igreja Metodista, aos membros clérigos desvinculados do sistema de previdên-cia interna, desde que a requeiram e comprovem a correspondente concessão pelo órgão de previdência social oficial.

Art. 218. O Concílio Regional pode conceder aposentadoria por idade e sem ônus a mem-bro clérigo que contribuir exclusivamente para a previdência social oficial, por proposta do/a Bispo/a-Presidente, quando o mesmo alcançar a idade de 65 (sessenta e cinco) anos.

§ 1º. A aposentadoria de um membro clérigo se dá compulsoriamente, sem ônus, aos 70 (setenta) anos de idade.

§ 2º. Ao membro clérigo, que venha completar 70 (setenta) anos no decorrer de

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exercício de mandato em cargos da estrutura da Igreja, é garantido o direito de exercê-lo até termo final desse compromisso, quando, então, a medida preconizada no parágrafo anterior será aplicada.

Art. 219. A aposentadoria concedida pela previdência social oficial a membro clérigo não vinculado ao sistema de previdência interna da Igreja, não impede sua classificação como membro clérigo ativo, até que o Concílio Regional o desligue do serviço ativo.

Art. 220. Em caso de cessação da causa da invalidez, o Concílio Regional pode re-classificar o membro clérigo como ativo, mediante proposta do/a Bispo/a-Presidente e parecer favorável da Comissão Regional de Relações Ministeriais, elaborado à vista de laudo médico.

Subseção III Da Disponibilidade

Art. 221. Disponibilidade é a condição do membro clérigo do serviço ativo, sem remuneração, por proposta do Bispo/a-Presidente e decisão do Concílio Regional, quando o membro clérigo ativo revela incapacidade, ineficiência no exercício de função eclesiástica ou quando não se apresenta ao/à Bispo/a-Presidente ao final do período de licença para tratar de interesses particulares.

§ 1º. O membro clérigo declarado em disponibilidade perde o mandato e cargo para o qual tenha sido eleito ou nomeado por sua condição de clérigo.

§ 2º. O membro clérigo em disponibilidade pode retornar ao serviço ativo, desde que reúna as condições para a prestação desse serviço, mediante proposta do/a Bispo/a-Presidente e decisão do Concílio Regional, nos termos dos Art. 222 e 223 desta legislação.

§ 3º. Depois de decorridos 2 (dois) anos em disponibilidade, o membro clérigo, sendo Presbítero/a, é excluído/a da Ordem Presbiteral, sendo declarada sem efeito sua credencial, salvo justificativa apresentada ao/à Bispo/a-Presidente e submetida ao Concílio Regional para aprovação.

§ 4º. Depois de decorridos 2 (dois) anos em disponibilidade, o membro clérigo, não Presbítero/a, é desligado do Ministério Pastoral, salvo justificativa apresentada ao/à Bispo/a-Presidente e submetida ao Concílio Regional para aprovação.

§ 5º. Anualmente, o Concílio Regional procede à avaliação dos membros clérigos colocados em disponibilidade.

Art. 222. Quando o membro clérigo ativo revela incapacidade e/ou ineficiência no exer-cício da função eclesiástica, o/a Bispo/a Presidente convoca-o para um diálogo pastoral.

§ 1º. - Na impossibilidade de solução, sem a aplicação do instituto da disponibilidade,

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a autoridade episcopal nomeia uma Comissão de, pelo menos 3 (três) clérigos/as, de-vendo, no mínimo, um destes componentes da Comissão ser Superintendente Distrital.

§ 2º. - No prazo máximo de 8 (oito) dias, a partir do ato de nomeação, a Comissão se reúne com o indiciado para informar, de maneira detalhada, as ra-zões do procedimento instaurado contra ele, dando-lhe, a seguir a palavra para produzir a sua defesa oral, facultando-lhe, também, a juntada de documentos.

§ 3º. - A Comissão elabora relatório circunstanciado e encaminha-o ao/à Bispo Presidente; se o relatório concluir pela aplicação da disponibilidade e o/à Bispo con-cordar com as conclusões apresentadas, proporá ao Concílio Regional a aplicação da medida, o que se fará nos termos dos Art. 221 a 224 dos Cânones.

§ 4º. - A aplicação da disponibilidade em razão de o membro clérigo não ter retorna-do, após período de licença, será precedida de notificação da autoridade episcopal, tor-nando-se automaticamente efetiva, caso não se apresente para reassumir as funções.

§ 5º. - Todas as audiências e procedimentos previstos nesta legislação serão for-malizados, os documentos autuados e as manifestações orais reduzidas a termo, assegurando-se em tudo o sigilo será assegurado.

Art. 223. A disponibilidade pode ser revogada pelo Concílio Regional que a decretou, quando os seus motivos forem superados, a critério do Concílio Regional.

Art. 224. A revogação da disponibilidade obedece às seguintes condições:

I - proposta do/a Bispo/a-Presidente;

II - parecer favorável da Comissão Regional de Relações Ministeriais;

III - estabelecimento de período de observação a ser efetuada pelo/a Bispo/a-Pre-sidente;

IV - aprovação provisória pelo Concílio Regional, mediante votação da maioria ab-soluta de seus membros, pela qual o membro clérigo reverte ao serviço ativo, sob condição;

V - aprovação final pelo Concílio Regional, à vista de pareceres favoráveis do/a Bispo/a-Presidente e da Comissão Regional de Relações Ministeriais, após o cumprimento das condições estabelecidas nestes Cânones.

Parágrafo único. O membro clérigo que não obtenha a decisão final favo-rável do Concílio Regional reverte à condição de disponibilidade.

Subseção IV Da Licença

Art. 225. Licença é o afastamento do serviço ativo de membro clérigo por decisão

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superior, por motivo de estudo, viagem, doença, interesse particular ou maternidade.

§ 1º. A licença para estudar, viajar ou tratar de interesses particulares é concedi-da pelo Concílio Regional, mediante parecer do/a Bispo/a-Presidente.

§ 2º. A licença para tratamento de saúde ou para a maternidade é concedida com ônus pelo/a Bispo/a-Presidente, observado o disposto no Art. 231, destes Cânones.

§ 3º. As licenças para estudar, viajar ou para tratar de interesses particulares são solicitadas fundamentadamente ao/à Bispo/a-Presidente do Concílio Regional, mas só podem ser requeridas após o/a solicitante ter completado 2 (dois) anos de membro da Ordem, no caso do/a Presbítero/a, ou ter completado 2 (dois) anos do ingresso no Ministério Pastoral, no caso do/a Pastor/a.

§ 4º. A licença para tratar de interesses particulares é concedida pelo período de até 2 (dois) anos, podendo ser novamente concedida após o interstício de 2 (dois) anos de nomeação episcopal.

§ 5º. As demais licenças são concedidas com a data de reapresentação estipulada, podendo ser renovadas.

§ 6º. O membro clérigo licenciado pode retornar antes do término do prazo da licença, desde que mantenha entendimentos prévios com o/a Bispo/a-Presidente.

§ 7º. O membro clérigo em licença para tratar de interesses particulares, que não se apresenta ao/à Bispo/a-Presidente da Região Eclesiástica ao fim da mesma para retornar ao serviço ativo, é colocado em disponibilidade.

§ 8º. A licença maternidade é concedida pelo/a Bispo/a-Presidente para um período de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da quarta semana anterior à data prevista para o parto, sem prejuízo do subsídio.

§ 9º. As licenças para estudar e para viajar podem ser concedidas com ônus quan-do o Concílio Regional reconhece nelas o interesse da Igreja Metodista.

§ 10. As licenças para tratar de interesses particulares são sempre concedidas sem ônus para a Igreja Metodista.

§ 11. As licenças para estudar, viajar, tratar da saúde ou maternidade são conver-tidas em licença para tratar de interesses particulares quando o membro clérigo não se reapresenta na data prevista para o seu retorno ao serviço ativo.

Art. 226. Quando o membro clérigo é declarado inválido para o serviço ativo pelo Con-cílio Regional, por ser portador de moléstia não reconhecida pela previdência social oficial para a concessão da aposentadoria, mas que impeça efetivamente o exercício das suas funções na Igreja, o Concílio o licencia para tratamento da saúde, com ônus.

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Seção III Da Previdência Social

Art. 227. Todos os membros clérigos em atividade na Igreja Metodista são contri-buintes obrigatórios da previdência social oficial, em equiparação ao regime do tra-balhador autônomo ou outro que a lei vier a determinar.

§ 1º. Os membros clérigos são regidos em suas relações com a previdência social oficial pela legislação federal.

§ 2º. A contribuição destinada ao órgão de previdência social oficial é de respon-sabilidade pessoal do membro clérigo.

Subseção I Dos Membros Clérigos Não Vinculados ao Sistema de Previdência Interna

Art. 228. São membros clérigos não vinculados ao sistema de previdência interna to-dos os que foram admitidos a partir de 1º de janeiro de 1975 e aqueles que perderam o direito de serem aposentados com ônus pela Igreja Metodista por não cumprimento de obrigações ou por terem celebrado acordo com ela, liberando-a dessa responsa-bilidade, mediante o pagamento de indenização.

§ 1º. Os membros clérigos que se encontram na situação mencionada neste artigo contribuem obrigatoriamente para o órgão de previdência social oficial, segundo as normas do referido órgão.

§ 2º. A Igreja local, órgão ou instituição para onde tenha sido nomeado o membro clérigo com ônus, o indeniza em metade do valor da contribuição, dentro dos limites fixados pelo Concílio Regional, salvo quando estiver vinculado ao sistema de previ-dência interna da Igreja Metodista.

Art. 229. Quando o benefício recebido da previdência social oficial em razão de licença para tratamento de saúde for inferior à remuneração básica aprovada pelo Concílio Regional, a sua fonte pagadora complementa o referido benefício até o valor básico aprovado, desde que o membro clérigo não tenha interrompido sua progressão nas classes de contribuição na categoria de trabalhador autôno-mo, em razão do tempo de serviço e de contribuição, nem reduzido o valor dessa contribuição.

Art. 230. A Igreja não se responsabiliza pelos prejuízos financeiros que o membro clérigo sofrer, se este se inscrever na previdência social oficial, para fins de con-tribuição, em faixa inferior à que teria direito de estar, em razão de seu tempo de serviço.

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Subseção II Dos Membros Clérigos Vinculados ao Sistema de Previdência Interna

Art. 231. As normas previdenciárias tratadas nesta subseção aplicam-se, exclusiva-mente, aos membros clérigos inscritos no sistema de Previdência Interna da Igreja Metodista até 31 de dezembro de 1974 e que dele não se tenham desligado, por acor-do, impontualidade ou outra causa qualquer, cujos direitos estão garantidos dentro dos limites das normas previdenciárias da Igreja Metodista, vigentes naquela data, ou dos acordos posteriores celebrados com esta.

§ 1º. O pagamento do benefício da aposentadoria é efetuado pelos Concílios Re-gionais à sua conta.

§ 2º. É garantido o direito ao benefício da aposentadoria, em qualquer de suas formas, ao membro clérigo que não tenha esse direito pela previdência social oficial, por estar fora do limite de idade por ela exigido, em 31 de dezembro de 1974, para inscrição como seu associado.

§ 3º. Todos os membros clérigos que continuem vinculados ao sistema previdenci-ário interno da Igreja Metodista devem continuar a contribuir mensalmente aos seus respectivos Concílios Regionais, na proporção da base regional e adicional por tempo de serviço, cabendo à Igreja local, órgão ou instituição para a qual estejam nomea-dos, a responsabilidade pelo recolhimento do equivalente ao que seria a contribuição patronal do sistema previdenciário.

§ 4º. A contribuição mensal referida no parágrafo anterior deste artigo é igual a 8% (oito por cento) do valor da remuneração e deve ser recolhida mensalmente pelo órgão pagador, que procederá ao desconto automático da importância devida, quan-do possível.

§ 5º Os membros clérigos, vinculados ativamente ao sistema de previdência inter-na da Igreja Metodista e que deixarem de recolher 12 (doze) contribuições mensais consecutivas, perdem todos os seus direitos.

§ 6º. A responsabilidade pelo pagamento do benefício previdenciário a membro clérigo que serviu a mais de uma Região ou Área Geral é proporcional ao tempo em que prestou serviços a cada uma, salvo se, na última, o período for superior a 15 (quinze) anos, na data da aposentadoria, quando, então, correrá integralmente à conta desta última.

§ 7º. Os membros clérigos que servirem a mais de uma Região ou Área Geral, conforme parágrafo anterior deste artigo, mas que tenham servido à última por menos de 15 (quinze) anos, receberão seus benefícios por intermédio da Região de origem.

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§ 8º. Os ex-serventuários sem vínculo com a Igreja Metodista têm suas relações previdenciárias reguladas pelo Concílio Geral.

§ 9º. A igreja local, órgão ou instituição está sujeita às sanções legais quan-do deixar de recolher, em tempo próprio, as contribuições à Previdência Social Oficial.

§ 10. Compete à COGEAM regulamentar as normas deste capítulo.

CAPÍTULO V DA CONTRATAÇÃO e PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Art. 232. Quando projeto aprovado exigir a prestação de serviços remunerados de profissionais ou técnico de qualquer natureza, sua contratação obedece às leis tra-balhistas e previdenciárias em vigor.

Art. 233. O contrato de trabalho, carteira de trabalho e previdência social e outros documentos trabalhistas são assinados em nome da AIM, por procurador/a indicado/a pelo Concílio que aprovou a contratação dos serviços.

Art. 234. A Igreja local, órgão ou instituição contratante é responsável pelos recolhimentos de impostos, taxas e contribuições devidas em razão de contra-tos de trabalho que assine, bem como pela representação da AIM em juízo, nas eventuais reclamações trabalhistas e pelos ônus delas decorrentes, inclusive advocatícios.

CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Seção I Dos Exercícios Eclesiástico e Contábil

Art. 235. Exercício Eclesiástico é o período de tempo que se inicia no dia 1º de ja-neiro e se encerra no dia 31 de dezembro de cada ano.

Art. 236. Exercício Contábil é o período de tempo coincidente com o ano civil, para o cumprimento das disposições da legislação civil e fiscal a que se submetem as Igre-jas Locais e instituições em geral.

Seção II Do Mandato

Art. 237. Os mandatos têm sua vigência igual ao exercício eclesiástico correspon-dente ao seu nível administrativo, a saber:

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I – Local, Distrital e Regional – 2 (dois) anos que correspondem a 2 (dois) períodos eclesiásticos consecutivos;

II – Geral – 5 (cinco) anos que correspondem a 5 (cinco) períodos eclesiásticos con-secutivos.

§ 1º. Os mandatos dos membros dos conselhos diretores das instituições são regu-lados nos respectivos estatutos.

§ 2º - Os mandatos dos membros de órgãos intermediários, quando o Concílio Regional Ordinário for realizado antes do dia 31 de dezembro, terão sua vigência a partir do dia 1º do novo ano civil.

§ 3º - As nomeações pastorais não se sujeitam ao disposto neste artigo.

§ 4º. Perdem o mandato, por renúncia tácita, os/as delegados/as e os/as ocupan-tes de cargos:

a) que não comuniquem a sua impossibilidade de comparecimento à reu-nião a que tenham sido regularmente convocados;

b) que, por decisão do órgão competente, são declarados inadimplentes ou desidiosos no cumprimento de suas obrigações.

§ 5º. Perdem o mandato os membros clérigos transferidos para a inatividade, em qualquer uma de suas modalidades, quando ocupem cargos que exigem representa-ção clériga.

Art. 238. As eleições mencionadas nestes Cânones se processam por escrutínio salvo decisão em contrário.

§ 1º. As eleições se fazem:

a) para cargos individuais, por indicação de pelo menos 3 (três) nomes;

b) para órgãos coletivos ou colegiados, por indicação do número necessá-rio de nomes e, pelo menos, mais 1/3 (um terço), garantido o acréscimo mínimo de 3 (três) nomes.

§ 2º. A eleição por maioria absoluta de votos se processa por turnos, cuja lista de concorrentes, a partir do terceiro turno, inclusive, pode ser reduzida mediante a eliminação dos menos votados, em ordem numérica crescente, se-gundo critérios pré-fixados pelo colégio eleitoral.

§ 3º. Havendo empate em eleição considerada relevante, é realizada votação de desempate, em cuja lista constem apenas os nomes dos que estejam nessa condição.

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Seção III Do Impedimento

Art. 239. Nos diversos níveis da hierarquia da Igreja Metodista observam-se os se-guintes impedimentos:

I - a mesma pessoa não pode ocupar mais de 2 (dois) cargos no mesmo nível de administração, isto é, superior, intermediária e básica, nem ocupar, si-multaneamente, cargos eletivos ou de nomeação episcopal em órgãos ou instituições hierarquicamente interdependentes, salvo nos casos previstos nestes Cânones;

II - a mesma pessoa não pode ocupar simultaneamente cargo/função, quando su-plente em órgãos subordinados hierarquicamente, devendo optar por um ou outro;

III - somente o membro leigo ou clérigo que contribua regularmente para o sustento espiritual e material da Igreja local pode ocupar cargo, função ou representa-ção da administração superior, intermediária ou básica;

IV - qualquer pessoa que exercer cargo na COGEAM, cargos diretivos de insti-tuições e/ou Conselhos Diretores, não pode ter mais de 2 (dois) parentes em linha reta, colateral, consanguíneos, ou afinidade, até 2o grau, ou cônjuge, exercendo atividades remuneradas em instituições ou órgãos da Igreja Metodista;

V - os componentes de órgãos gerais colegiados de deliberação e judiciante da Igreja Metodista não podem ter vínculo laboral empregatício remunerado de qualquer espécie com instituições mantidas pela Igreja Metodista;

VI - os/as clérigos/as e leigos/as metodistas não se vinculam à Maçonaria e socieda-des secretas.

Parágrafo único. Aqueles/as que já são membros da Maçonaria ou socie-dade secreta, necessariamente, não são obrigados/as a renunciar, rece-bendo orientação pastoral sobre a posição da Igreja Metodista nos termos da Carta Pastoral do Colégio Episcopal sobre a Maçonaria.

Seção IV Das Reuniões

Art. 240. Reuniões ordinárias e extraordinárias são convocadas com antecedência mínima de 8 (oito) dias, salvo disposição expressa em contrário.

Parágrafo único. Quando a pauta de uma reunião não se esgotar ou quan-

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do houver necessidade de suspender algum assunto para exames mais pro-fundos ou complementações indispensáveis à sua decisão, a reunião pode ser suspensa por horas ou dias, voltando o organismo a se reunir, indepen-dentemente de nova convocação dentro do prazo máximo de 90 (noventa) dias, como segunda sessão.

Art. 241. As reuniões ordinárias e extraordinárias dos Concílios são convocadas com a antecedência estabelecida nesta legislação, sendo os mesmos instalados com a presença mínima de 2/3 (dois terços) de seus membros votantes, salvo o Concílio Lo-cal, que se reúne com a presença do quorum estabelecido em seu Regimento Local.

§ 1º. A reunião extraordinária trata somente da matéria que a motiva, a qual cons-ta obrigatoriamente da convocação.

§ 2º. Os membros de uma reunião extraordinária do Concílio Geral ou Regional são os mesmos da reunião ordinária anterior, sendo as vagas verificadas no período, ocupadas por suplentes.

§ 3º. As decisões tomadas em reuniões extraordinárias exigem a maioria de 2/3 (dois terços) dos membros.

§ 4º. Entende-se por maioria simples o maior número de votos apurados numa reunião; por maioria absoluta, mais da metade dos votos apurados numa reunião; e por maioria qualificada, maioria especial superior à maioria absoluta.

Seção V Da Representação da Igreja

Art. 242. A representação da Igreja Metodista ou de órgãos que integram sua estru-tura, em organismos ou instituições para-eclesiásticas regionais, nacionais e interna-cionais, é oficial se houver parecer favorável do Concílio Geral ou Regional.

Art. 243. Em qualquer instância, toda a função ou cargo de representação da Igreja Metodista só é preenchido por eleição pelo grupo ou órgão representado, salvo casos expressos nestes Cânones.

Art. 244. Nenhum membro de Concílio ou órgão, em qualquer instância, pode exer-cer duplicidade de representação no mesmo nível de administração.

Seção VI Da Delegação de Poderes

Art. 245. Os Concílios podem delegar poderes a outros órgãos segundo suas com-petências.

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Parágrafo único. Em nenhuma hipótese o órgão delegado pode tomar de-cisão que contrarie decisão anterior do órgão delegante.

Seção VII Da Responsabilidade dos/das Ocupantes de Cargos ou Funções

Art. 246. Respondem civil e criminalmente os/as ocupantes de cargos ou funções que tenham sob sua guarda bens e valores da Igreja Metodista ou que sejam respon-sáveis pela sua aplicação, que ajam com culpa (imperícia, negligência ou imprudên-cia) ou cometam ilícitos civis ou criminais.

Parágrafo único. Aquele/a que exerce a supervisão ou coordenação de atividades de responsabilidade de ocupantes de cargos ou funções referi-dos no caput que, tendo conhecimento de atos ilícitos, não tomar provi-dências, responderá solidariamente ao infrator.

Seção VIII Da Centralização e Localização dos Órgãos Gerais

Art. 247. Os órgãos gerais da Igreja Metodista funcionam centralizados em local de-terminado pelo Concílio Geral.

TÍTULO VI DAS NORMAS DA DISCIPLINA ECLESIÁSTICA

Seção I Da Aplicação

Art. 248. Disciplina eclesiástica é o meio pelo qual a Igreja Metodista procura, em amor, conduzir seus membros, homens e mulheres, ao arrependimento, à reconcilia-ção, ao perdão, à integração uns/umas com os/as outros/as, a manter o testemunho cristão, conforme os ensinos de nosso Senhor Jesus Cristo e seus discípulos (Mt 18.15-22; Jo 8.1-11; At 5.1-11; 1Co 5.1-13 e 6.1-8; 2Co 2.5-11; 1Tm 5.17-21 e Hb 12.4-17).

§ 1º. O exercício da disciplina da Igreja Metodista se faz de acordo com as orien-tações canônicas e pastorais do Colégio Episcopal, Manual de Disciplina e Código de Ética Pastoral.

§ 2º. O Manual de Disciplina e o Código de Ética Pastoral fazem parte integrante do processo de disciplina.

Art. 249. Torna-se passível da aplicação da disciplina quem:

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I - deixar de cumprir os votos de membro clérigo ou membro leigo da Igreja Meto-dista;

II - faltar aos deveres inerentes ao cargo que ocupar;

III - desobedecer às determinações das autoridades superiores ou infringir as leis da Igreja Metodista;

IV - divulgar doutrinas contrárias aos padrões da Igreja Metodista;

V - praticar atos contrários à moral e ética cristãs.

§ 1º. O membro da igreja, clérigo ou leigo, que iniciar ação na justiça comum contra a Igreja e suas autoridades constituídas, órgãos e comissões, ou qualquer de suas instituições, e enquanto esta ação durar, não pode ser eleito ou nomeado para nenhum cargo da hierarquia eclesial ou ser contratado ou nomeado para qualquer de suas instituições.

§ 2º. O membro incurso no disposto no parágrafo anterior, se já estiver contra-tado ou nomeado, será exonerado compulsoriamente do cargo ou função, mantendo tão somente a condição de membro da Igreja.

§ 3º. O Ministério de Ação Episcopal, no exercício de sua competência, decide sobre o afastamento temporário de clérigo que tenha infringido gravemente a disci-plina eclesiástica.

Seção II Da Ação Disciplinar

Subseção I Da Queixa ou Denúncia

Art. 250. A ação disciplinar é movida por queixa ou denúncia escrita.

Art. 251. Considera-se queixa a reclamação contra membro da Igreja, apresentando ato ou fato que caracterize a aplicação da disciplina conforme o Art. 249 destes Câ-nones, dirigida à autoridade competente.

Art. 252. Considera-se denúncia a apresentação à autoridade competente de um ato ou fato praticado por membro da Igreja, que prejudique o interesse geral da Igreja Metodista, não constituindo qualquer ofensa pessoal ao/à denunciante.

§ 1º. Havendo notícia de inobservância das normas disciplinares da Igreja Metodista, a autoridade competente pode nomear Comissão para apurar a procedência da mesma.

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§ 2º. Confirmada a existência de ato que caracterize indisciplina eclesiástica, a Comissão nomeada oferecerá à autoridade competente queixa ou denúncia, obser-vando o que preceitua o Art. 253 destes Cânones.

Subseção II Dos Requisitos da Queixa

Art. 253. Após se esgotarem os esforços pessoais e pastorais entre as partes, con-forme Manual de Disciplina e Código de Ética Pastoral, a ação disciplinar inicia-se mediante a apresentação à autoridade de:

I - queixa datada e assinada, com descrição detalhada dos fatos que justifiquem a abertura de uma ação disciplinar;

II - nome e qualificação do/a denunciado/a ou querelado/a e querelante;

III - rol de testemunhas, com nome completo e qualificação;

IV - fundamentação canônica, com citação dos artigos infringidos;

V - documentos necessários para sua tramitação, inclusive com indicação das pro-vas testemunhais datadas e assinadas;

VI - data e assinatura do/a querelante ou denunciante.

Parágrafo único. É vedado à autoridade tomar conhecimento de qualquer queixa ou denúncia anônima ou que não preencha os requisitos menciona-dos neste artigo.

Subseção III Dos Procedimentos

Art. 254. É autoridade competente para receber uma ação disciplinar:

I - o/a Pastor/a titular presidente do Concílio Local, contra membro leigo;

II - o/a Bispo/a-Presidente do Concílio Regional, contra membro clérigo;

III - o/a Bispo/a-Presidente ou Vice-Presidente do Colégio Episcopal, contra Presbítero/a servindo como Bispo/a.

Parágrafo único. Quando a ação disciplinar contra membro leigo se refe-rir a atos cometidos em nível regional ou geral, a autoridade competente para recebê-la é o/a Bispo/a-Presidente do Concílio Regional, no nível regional, e o/a Bispo/a-Presidente do Colégio Episcopal, no nível geral.

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Art. 255. Para processar e julgar ação disciplinar contra membro leigo ou clérigo, será formada uma Comissão de Disciplina, de caráter transitório, nomeada da se-guinte forma:

I - no âmbito Local, pela CLAM;

II - no âmbito Regional, pela COREAM;

III - no âmbito Geral, pela COGEAM.

§ 1º. A Comissão de Disciplina compõe-se de 3 (três) membros clérigos quando a queixa for contra clérigo/a e 3 (três) membros leigos quando a queixa for contra leigo/a, sendo que o/a Presidente da Comissão é eleito/a pelos seus pares.

§ 2º. No que tange ao Processo de Ação Disciplinar contra membros da Ordem Presbiterial, os procedimentos descritos no Título VI, destes Cânones, terão vigência enquanto o Colégio Episcopal não estabelecer, na forma de Ato Complementar, a sua regulamentação, de acordo com a determinação prevista em proposição aprovada pelo XIX Concílio Geral da Igreja Metodista.

Art. 256. A queixa obedece ao seguinte procedimento:

I - fase de conciliação;

II - fase da apresentação de provas;

III - fase do contraditório e da decisão.

Subseção IV Da Conciliação

Art. 257. Recebida a queixa, formulada nos termos do disposto no Art. 253 destes Câ-nones, a autoridade se reúne com as partes a fim de verificar a veracidade da queixa e, se for o caso, fazer a conciliação entre as partes, ver a possibilidade de correção e de perdão, de acordo com o Manual de Disciplina e Código de Ética Pastoral.

§ 1º. Obtidos os objetivos previstos neste artigo, a queixa é arquivada, dando-se como encerrada a questão, após leitura das Escrituras e aconselhamento pastoral.

§ 2º. Frustrados os objetivos previstos, o/a acusado/a é notificado que tem o pra-zo de 15 (quinze) dias, para promover seus elementos de defesa.

Subseção V Da Apresentação das Provas

Art. 258. Frustrada, por qualquer motivo, a conciliação, encaminham-se a queixa e

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respectivos documentos à Comissão de Disciplina para instrução, debate e julgamen-to, dando início ao contraditório e assegurando-se ampla defesa.

Art. 259. Compete o/à Presidente da Comissão de Disciplina designar um/a Relator/a ao/à qual compete:

I - estudar a denúncia ou queixa e, se estiver devidamente instruída, relatar na primeira sessão regular da Comissão para o devido julgamento;

II - baixar os autos para novas diligências ou instruções complementares que se façam necessárias.

Art. 260. Não ocorrendo a hipótese do Art. 257, § 1º, a ação disciplinar passa à fase de apresentação de provas, cabendo à Comissão de Disciplina:

I - fazer investigações;

II - ouvir o/a queixoso/a e o/a acusado/a;

III - ouvir testemunhas, cada uma de per si;

IV - fazer acareações, se necessárias;

V - procurar levar o/a acusado/a ao arrependimento e ao propósito de emenda, quando há confissão;

VI - fazer relatório dos trabalhos, assinado pelos seus membros, e encaminhá-lo à autoridade competente.

Subseção VII Do Julgamento

Art. 261. A autoridade indica um membro da Igreja Metodista, designado/a de Promotor/a, para acompanhar o processo nesta fase, assumir a proteção do interesse da Igreja Metodista e praticar os atos reservados às partes.

Art. 262. As partes serão intimadas pelo/a Presidente da Comissão de Disciplina para a sessão de julgamento com prazo não inferior a 15 (quinze) dias.

Parágrafo único. Na sessão de julgamento o/a Presidente, antes de con-ceder a palavra ao/à Relator/a, procederá à tentativa de conciliação, caso as partes estejam presentes.

Art. 263. Após a tentativa de conciliação passa-se aos debates e julgamento da se-guinte forma:

I - as partes pessoalmente ou por procuradores/as poderão usar a palavra pelo prazo máximo de 20 (vinte) minutos;

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II - o/a relator/a proferirá o seu voto e o/a Presidente colherá os demais votos, o que, conforme decisão, far-se-á em sessão secreta e só será publicado no órgão oficial a pedido do/a réu/ré;

III - as partes, se presentes, serão intimadas da decisão na própria audiência; se ausentes, por via postal com aviso de recebimento (AR);

IV - o prazo máximo para encerramento do processo é de 90 (noventa) dias contado do recebimento da queixa pelo/a Presidente da Comissão competente, poden-do ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias;

V - Cabe ao/a Presidente da Comissão de Disciplina apenas voto de desempate.

Seção III Da Denúncia

Art. 264. Oferecida denúncia, conforme a conceituação do Art. 254, a autoridade determina de imediato a produção dos atos previstos para a fase de apresentação de provas e, a partir deste ato, procede-se de acordo com a ação disciplinar, nos termos dos artigos 249 a 253 desta legislação.

Seção IV Das Disposições Gerais

Art. 265. O/a acusado/a tem direito a:

I - prazo de 30 (trinta) dias, depois de receber a notificação de que será julgado/a, para promover seus elementos de defesa;

II - comparecer perante a Comissão para fazer a sua própria defesa oral ou por es-crito, ou nomear alguém que a faça, em seu lugar;

III - pedir a acareação de seus acusadores ou acusadoras e testemunhas contrárias, bem como das testemunhas entre si;

IV - apresentar quesitos para serem respondidos pela Comissão.

Art. 266. As instâncias superiores, junto às quais pode haver recurso das partes, dentro de 15 (quinze) dias a contar da data da ciência da sentença, são as seguintes:

I - Comissão Regional de Justiça, no caso de membro leigo, por atos praticados em nível local, distrital e regional;

II - Comissão Geral de Constituição e Justiça, no caso de membro de ordem ecle-siástica e membro leigo por atos praticados em nível geral.

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§ 1º. O julgamento, em grau de recurso, somente se faz à vista dos autos, acres-cidos das razões, por escrito, das partes.

§ 2º. Quando o pronunciamento dos membros da Comissão é unânime, o/a Promotor/a não pode recorrer à instância superior.

§ 3º. A decisão a respeito de uma sentença dada por instância superior é final.

Seção V Das Penalidades

Art. 267. Classificam-se as penalidades a que estão sujeitos/as os/as faltosos/as, na seguinte ordem:

I - admoestação pela autoridade eclesiástica superior;

II - suspensão, por tempo determinado, dos direitos de membro leigo/a ou clérigo/a e dos cargos ocupados;

III - destituição dos cargos, funções e ministérios;

IV - afastamento compulsório;

V - exclusão de Ordens eclesiásticas;

VI - exclusão da Igreja Metodista.

§ 1º. Em caso de suspensão por tempo determinado, de membro de Ordem eclesiástica, compete à Comissão respectiva determinar seus direitos quanto à remuneração e moradia.

§ 2º. Os membros suspensos por tempo determinado voltam automaticamente ao gozo de seus direitos e privilégios ou ao exercício de seus cargos, caso ainda tenham mandato, findo o prazo de suspensão.

§ 3º. As penalidades impostas aos/às faltosos/as serão plenamente cumpridas, sob pena de processo disciplinar para quem as não fizer cumprir e/ou não acatá-las.

Art. 268. Independentemente das penalidades disciplinares previstas no artigo an-terior, o infrator, que causar danos morais ou econômico-financeiros à Igreja, deverá ser acionado civil ou criminalmente, conforme o tipo da infração, e ressarcir os da-nos causados.

TÍTULO VII DA ORDEM DO MÉRITO METODISTA

Art. 269. É criada a Ordem do Mérito Metodista em âmbito Geral e Regional, poden-

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do ser agraciados/as Bispos/as, membros clérigos e membros leigos da Igreja Meto-dista e de outras Igrejas.

Art. 270. Podem ser propostos em qualquer tempo e concedidos pela Ordem do Mé-rito Metodista, os títulos de Emérito, Honorário e de relevantes serviços prestados, a critério e por decisão do Concílio Geral ou de um Concílio Regional.

§1º. É privativa do Concílio Geral a concessão do título de Bispo/a Emérito/a.

§ 2º. A concessão de título de Bispo/a Emérito/a não acarretará ônus para a Igreja Metodista, no tocante ao pagamento de subsídios relativos às respectivas aposentadorias.

Art. 271. Os diplomas são expedidos pelo/a Bispo/a-Presidente do Concílio que con-cede o título.

TITULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I DA CATEGORIA DO PASTOR SUPLENTE

Art. 272. Pastor Suplente é categoria eclesiástica em extinção, na qual a Igreja Metodista, com a autoridade e direção do Espírito Santo, acolhe, em nome de Deus, sem distinção de sexo, os membros, que ela reconhece vocacionados para o santo Ministério da Palavra e dos Sacramentos e outros Ministérios por ela reconhecidos, no desempenho da Missão.

Seção I Da Classificação da Categoria do Pastor Suplente

Art. 273. Os membros da categoria de Pastor/a suplente são classificados como:

I - Pastor/a suplente Ativo/a, quando serve à Igreja Metodista mediante nomeação episcopal;

II - Pastor/a suplente Inativo/a, quando não é portador/a de nomeação episcopal, em razão de aposentadoria concedida pelo Concílio Regional, à conta da Igreja ou não, de licença ou em disponibilidade.

§ 1°. Todos/as os/as Pastores/as suplentes que não estejam nas condições do in-ciso II, do caput deste artigo recebem nomeação episcopal.

§ 2°. A nomeação episcopal é para cargo eclesiástico ou função da Igreja Metodis-ta, sempre direta ou explicitamente relacionado/a com o Ministério da Palavra e do Sacramento e outros por ela reconhecidos.

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§ 3º. A nomeação episcopal define o regime de tempo parcial ou integral e os seus ônus.

Seção II Dos Deveres e dos Direitos do/a Pastor/a Suplente

Art. 274 . Os deveres do/a Pastor/a Suplente Ativo/a, além dos de membro leigo que lhe sejam pertinentes, são os seguintes:

I - aceitar nomeação episcopal;

II - cumprir as obrigações inerentes à sua nomeação;

III - aceitar o regime da itinerância;

IV - frequentar as reuniões do seu Concílio Regional;

V - comparecer aos institutos ministeriais e reuniões oficiais da sua Região;

VI - participar dos trabalhos de atualização, programados como formação continuada.

Art. 275. Os direitos do/a Pastor/a Suplente são os seguintes:

I - gozar da vitaliciedade nas funções, respeitados os dispositivos canônicos;

II - ser membro nato dos Concílios Distrital e Regional de sua Região Eclesiástica;

III - transferir-se para outra Região Eclesiástica, mediante entendimento com os/as respectivos/as Bispos/as-Presidentes, respeitado o interesse da Igreja Metodista;

IV - votar e ser votado/a para cargos e funções na Igreja Metodista;

V - ser nomeado/a nos termos das disposições destes Cânones;

VI - aposentar-se, à conta da Igreja Metodista, de acordo com as Normas de Admi-nistração de Pessoal, constantes destes Cânones;

VII - licenciar-se, na forma prevista nas Normas de Administração de Pessoal destes Cânones;

VIII - gozar licença-maternidade, quando Pastora Suplente casada;

IX - gozar 30 (trinta) dias de férias anualmente;

X - residir à conta da Igreja local, órgão ou instituição, na respectiva área geográ-fica, quando nomeado com tempo integral;

XI - assumir votos de membro de outra igreja evangélica ou seita religiosa, abdican-do dos votos de membro da Igreja Metodista;

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XII - apelar para instância superior em grau de recurso;

XIII - desligar-se voluntariamente da categoria e receber certidão, a fim de arrolar-se numa igreja local.

Art. 276. O/a Pastor/a Suplente Inativo/a têm os seguintes direitos:

I - gozar de vitaliciedade na categoria, respeitados os dispositivos canônicos;

II - ser membro nato do Concílio Regional, sem direito a voto;

III - apelar para instância superior em grau de recurso;

IV - colocar-se à disposição de uma Igreja local para a realização de trabalhos espe-ciais.

Art. 277. O/a Pastor/a Suplente inativo/a têm os seguintes deveres:

I - os mesmos do Pastor/a Suplente ativo/a, no que couber;

II - o de comunicar-se com o/a Bispo/a-Presidente.

Seção III Do Afastamento do/a Pastor/a Suplente

Art. 278. O/a Pastor/a Suplente se afasta do serviço ativo por aposentadoria, con-cedida pelo Concílio Regional, à conta da Igreja Metodista ou não, licença ou dispo-nibilidade, passando à classificação de Pastor/a Suplente Inativo/a, conforme o Art. 275, incisos VI e VII, destes Cânones.

Parágrafo único. Aplicam-se ao/à Pastor/a Suplente todas as Normas de Administração de Pessoal, previstas nestes Cânones, que se refiram à apo-sentadoria, licença, disponibilidade e contribuições previdenciárias.

Seção IV Do Desligamento do/a Pastor/a Suplente

Art. 279. O/a Pastor/a Suplente perde seus direitos quando:

I - se desliga da Igreja Metodista;

II - por sua livre vontade, nada havendo contra ele/a, abdica de seus direitos e se desliga da categoria;

III - deixa de se comunicar com o/a Bispo/a-Presidente respectivo/a, por 2 (dois) anos consecutivos, estando em disponibilidade;

IV - é excluído/a por julgamento.

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Parágrafo único. Se o/a Pastor/a Suplente, por qualquer motivo, se desli-ga da categoria e não devolve sua credencial no prazo de 30 (trinta) dias, o/a Bispo/a-Presidente a declara cancelada e de nenhum efeito, dando publicidade desse ato.

CAPÍTULO II DA ORDEM DIACONAL CLÉRIGA CRIADA PELO X CONCÍLIO GERAL (1970/1971)

Art. 280 Aos/às diáconos e diaconisas que integram a ordem criada pelo X Concílio Geral (1970/1971) e que tiveram seus direitos assegurados nessa condição, aplica-se-lhes a legislação que criou essa Ordem Diaconal.

Parágrafo único. Os/as diáconos e diaconisas mencionados/as neste ar-tigo são membros do Concílio Regional e integram a sua composição com todos os direitos de membros natos.

CAPÍTULO III DA VIGÊNCIA DAS ALTERAÇÕES CANÔNICAS

Art. 281. As alterações introduzidas nestes Cânones pelo XIX Concílio Geral, entram em vigor em 1º de janeiro de 2012, sem prejuízo dos artigos, parágrafos, incisos e alíneas não expressamente alterados, modificados ou revogados que não sofrem so-lução de continuidade temporal.

Art. 282. Revogam-se as disposições em contrário.