candidatura À presidÊncia do instituto politÉcnico de ... · 2014 – 2018 no trilho da...
TRANSCRIPT
CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA
DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM
2014 – 2018
NO TRILHO DA QUALIDADE DE UM POLITÉCNICO AO
SERVIÇO DAS GERAÇÕES ATUAIS E FUTURAS, EMPENHADO
NA QUALIFICAÇÃO DE ALTO NÍVEL DO CIDADÃO
UMA ESTRATÉGIA EM TERMOS DE SUSTENTABILIDADE E VALORIZAÇÃO DO
INSTITUTO
UM INSTITUTO COMO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO E DO PAÍS E
COM PROJEÇÃO INTERNACIONAL
UMA INTENSIFICAÇÃO DA QUALIDADE, INOVAÇÃO E CAPACIDADE DE SUPERAR
DESAFIOS COM A PRODUÇÃO DE VALOR
UM INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO E AO APOIO SOCIAL DOS FUNCIONÁRIOS E
ESTUDANTES E AO DESENVOLVIMENTO CULTURAL E DESPORTIVO
UMA APOSTA NO INCREMENTO DA INVESTIGAÇÃO E DA TRANSMISSÃO DE
CONHECIMENTO PARA O TECIDO PRODUTIVO
Jorge Alberto Guerra Justino
Professor Coordenador Principal
2
Jorge Justino
Professor Coordenador Principal da Escola
Superior Agrária de Santarém, Mestre e Doutor em
Engenharia Química pelo Instituto Superior
Técnico – Universidade Técnica de Lisboa, com
Agregação em Química Alimentar pela
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Foi Vice-Presidente do Conselho Coordenador dos
Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Diretor
da Escola Superior Agrária de Santarém e
presentemente é Presidente do Instituto
Politécnico de Santarém e membro do CCISP.
Áreas de investigação: química alimentar,
valorização de recursos naturais e qualidade de
vida, alimentos funcionais, atividades biológicas e
estudos de toxicidade.
É membro de várias redes na Europa,
nomeadamente do Tratado de Windsor, da Prion
Chemical Biology Network (PCBNet) e da
Euroglycoforum, financiada pela European
Science Foundation. Representa o Instituto
Politécnico de Santarém na European Innovation
Partnership on Active and Healthy Ageing, que
integra metas propostas para a estratégia 2020 da
Europa.
É autor de vários artigos e investigador em
diversos projetos científicos e detém várias
patentes na sua área de investigação.
Apresentação IPS
https://www.youtube.com/watch?v=v_Tf5saui0c
TV Ciência
https://www.youtube.com/watch?v=xpQOH0iRwG0
3
“Somos o que repetidamente fazemos.
A excelência, portanto, não é um feito mas um hábito.”
Aristóteles
Excelência
Qualidade
Liderança
Determinação
Inovação
Sustentabilidade
Empreendedorismo
Força
Missão
Identidade
União
Cooperação
Internacionalização
Futuro
4
ÍNDICE
RAZÕES DE UMA CANDIDATURA ................................................................................. 5
PROJETOS REALIZADOS ............................................................................................ 9
PROJETOS EM IMPLEMENTAÇÃO SOB A TUTELA DA ATUAL PRESIDÊNCIA ..................... 12
BASES PROGRAMÁTICAS E PROGRAMA DE AÇÃO .............................. 14
UMA ESTRATÉGIA EM TERMOS DE SUSTENTABILIDADE E VALORIZAÇÃO DO
INSTITUTO ............................................................................................................................... 14
UM INSTITUTO COMO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO E DO
PAÍS E COM PROJEÇÃO INTERNACIONAL ........................................................................ 18
UMA INTENSIFICAÇÃO DA QUALIDADE, INOVAÇÃO E CAPACIDADE DE
SUPERAR DESAFIOS COM A PRODUÇÃO DE VALOR ..................................................... 21
UM INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO E AO APOIO SOCIAL DOS FUNCIONÁRIOS E
ESTUDANTES E AO DESENVOLVIMENTO CULTURAL E DESPORTIVO ......................... 23
UMA APOSTA NO INCREMENTO DA INVESTIGAÇÃO E DA TRANSMISSÃO DE
CONHECIMENTO PARA O TECIDO PRODUTIVO ................................................................ 27
SÚMULA DO CURRICULUM VITÆ ......................................................... 29
DADOS PESSOAIS ................................................................................................................. 29
FORMAÇÃO ACADÉMICA ..................................................................................................... 29
EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA/PROFISSIONAL ................................................................... 30
EXPERIÊNCIA CIENTÍFICA .................................................................................................... 30
INTEGRAÇÃO EM REDES EUROPEIAS DE INVESTIGAÇÃO ............................................ 32
EXPERIÊNCIA DIRETIVA/ADMINISTRATIVA ....................................................................... 32
PRÉMIOS CIENTÍFICOS ......................................................................................................... 36
HOMENAGENS/ MENÇÕES HONROSAS ............................................................................. 36
COMISSÕES DE HONRA ....................................................................................................... 38
ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE REGIONAL ............................................................ 38
5
Razões de uma Candidatura
Durante a presente e em anteriores presidências, o candidato tem
desenvolvido, com grande empenho, espírito de missão e de serviço público,
uma liderança forte e de sucesso, levando o Instituto Politécnico de Santarém
a um reconhecimento como instituição de qualidade do Ensino Superior. É de
realçar o facto de em períodos muito difíceis, com problemas orçamentais,
devido a Orçamentos de Estado reduzidos, ter conseguido a sustentabilidade
e o desenvolvimento do Instituto com a criação de valor acrescentado.
Recandidata-se, também, por amor à instituição e à região.
Acresce:
Experiência adquirida no desenvolvimento da atividade como
Presidente do Instituto Politécnico de Santarém, de 1996 a 2006 e de
2010 a 2014.
Experiência adquirida como Vice-presidente do Conselho Coordenador
dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), de 1999 a 2004.
Experiência adquirida como membro do Conselho Coordenador dos
Institutos Superiores Politécnicos, de 1996 a 2006 e de 2010 a 2014.
Experiência adquirida como Presidente do Conselho Diretivo e Diretor
da Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS), de 2007 a 2010, tendo
implementado o ensino pós-laboral, aumentado significativamente o
número de alunos (cerca de 600 para 900 nos anos letivos de
2007/2008 e 2008/2009), sido diversificada a oferta formativa,
nomeadamente com cursos de Mestrado e de Especialização
Tecnológica (CET), dado início à reestruturação da ESAS e criado o
Gabinete de Relações Internacionais, com a participação de estudantes
em ERASMUS.
6
Experiência adquirida como membro da Comissão Coordenadora, em
representação do CCISP, que preparou a Presidência Portuguesa da
União Europeia, na área da Educação, no 1.º semestre do ano 2000,
tendo integrado a Comissão Organizadora da “Estratégia de Lisboa”,
realizada em Março de 2000.
Experiência adquirida como membro do Conselho Superior da Ciência,
Tecnologia e Inovação, da dependência do Ministro da Tutela, de 2003
a 2005.
Experiência adquirida como Coordenador, a nível nacional, do “Treaty of
Windsor Programme” do Ensino Superior Politécnico, de 1998 a 2008 e
de 2010 a 2011.
Experiência de Cooperação científica, tecnológica e pedagógica
desenvolvida com instituições Politécnicas e Universidades, nacionais e
estrangeiras, nomeadamente a Faculdade de Ciências, o Instituto
Superior Técnico e o Instituto Superior de Agronomia, da Universidade
de Lisboa, a Universidade da Beira Interior, a Universidade de Trás-os-
Montes e Alto Douro, a Universidade de Évora e a Universidade de
Coimbra, a nível nacional. A nível internacional a cooperação tem sido
desenvolvida com a Universidade Agostinho Neto, em Angola, as
Universidades de Extremadura e de Talavera de la Reina, em Espanha,
as Universidades de Lyon, Orléans, Grenoble, Poitiers e de Pierre et
Marie Curie em França, as Universidades de Newcastle, Oxford, York,
Manchester e de Sheffield, no Reino Unido, a Faculdade de Farmácia
de Ribeirão Preto, da Universidade de S. Paulo e a Universidade de
Brasília, no Brasil. Em várias destas Universidades, alguns alunos
desenvolveram projetos de Doutoramento com a co-orientação do
candidato. Em 2009, iniciou uma cooperação científica, na área da
Produção e Aplicação das Plantas Medicinais, com a Faculty of Medical
and Health Sciences, University of Auckland na Nova Zelândia.
Experiência adquirida como membro do Conselho Nacional da Ação
Social Escolar, de 1999 a 2004.
Experiência adquirida como Coordenador, a nível nacional, da
7
Comissão Especializada dos Serviços de Ação Social Escolar do Ensino
Superior Politécnico, de 1999 a 2004.
Experiência adquirida como membro do Conselho Regional da
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e
Vale do Tejo (CCDRLVT), em representação do CCISP, de 2003 a 2006
e desde 2013.
Experiência adquirida como membro do Conselho Regional da
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo
(CCDRA), em representação do CCISP, desde 2013.
É membro do Conselho Estratégico para o Desenvolvimento da
Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, desde 2013.
Experiência adquirida, como representante do CCISP, na Comissão de
Acompanhamento da Estrutura de Monitorização, Avaliação e Gestão
(EMAG), do Planeamento Regional de Ordenamento do Território do
Oeste e Vale do Tejo (PROT OVT), desde 2012.
Experiência adquirida como Coordenador, a nível nacional, da
implementação do Processo de Bolonha, no Ensino Superior Politécnico,
no ano de 2004.
Experiência adquirida na integração do Conselho Executivo da
EURASHE (European Association of Institutions in Higher Education),
no ano de 2001.
Experiência adquirida como representante, em Bruxelas, do Conselho
Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, na avaliação de
contratos bilaterais do Programa SOCRATES, no ano de 1996.
Formação académica compatível com o cargo a exercer, sendo
Professor Coordenador Principal com todos os graus: Agregação,
Doutoramento, Mestrado e Licenciatura.
Envolvimento nos desígnios do Ensino Superior Politécnico.
8
Experiência adquirida como organizador do IV Congresso do Ensino
Superior Politécnico, no Instituto Politécnico do Porto, ano 2012.
Apresentação de um programa exequível, que constitui uma resposta às
inúmeras solicitações dos meios institucionais e da comunidade.
9
Projetos realizados
Ao longo dos vários mandatos, foram inúmeros os projetos e as obras
realizados, que têm projetado o Instituto como uma instituição de referência
na região e no país, dando credibilidade e reconhecimento do nosso valor aos
stakeholders e fortalecendo todas as parcerias envolvidas:
Criação da Escola Superior de Desporto de Rio Maior e a concretização
das novas instalações, após a tomada de posse administrativa da obra.
Integração da Escola Superior de Enfermagem no Instituto Politécnico
de Santarém.
Construção da residência de estudantes da Escola Superior Agrária de
Santarém (ESAS).
Construção da residência de estudantes no centro histórico da cidade
de Santarém (recuperação de um edifício antigo).
Ampliação da residência de estudantes do Complexo Andaluz.
Remodelação do edifício do Colégio de Regentes Agrícolas, na ESAS.
Recuperação dos edifícios antigos e do ginásio, na ESAS.
Remodelação do hangar de máquinas, na ESAS.
Construção do armazém polivalente e da Oficina Tecnológica para a
Produção Hortofrutícola, na ESAS.
Remodelação do Edifício da Queijaria e da Oficina Tecnológica para
Leite e Derivados, na ESAS.
10
Remodelação das cavalariças, na ESAS.
Construção da Biblioteca da Escola Superior de Gestão e Tecnologia de
Santarém (ESGTS).
Ampliação do Edifício M, da ESGTS.
Ampliação das estruturas existentes na Escola Superior de Educação
de Santarém (ESES), com a construção de laboratórios, ateliers, Centro
de Documentação e outros espaços.
Arranjos exteriores e estrutura de captação de água no Complexo
Andaluz.
Construção do Complexo Desportivo, no Complexo Andaluz.
Construção da Portaria, no Complexo Andaluz.
Criação do Centro de Informática do IPS (CIIPS).
Criação do Gabinete de Relações Públicas e Internacionais, nos
Serviços Centrais do IPS.
Criação da primeira Unidade de Inserção na Vida Activa (UNIVA), no
IPS.
Implementação do sistema wireless no IPS.
Implementação do Quiosque do Banco Santander Totta, nos Serviços
Centrais do IPS.
Implementação do programa Ribatejo Digital, em parceria com a
Comunidade Urbana da Região do Vale do Tejo.
Estabelecimento de um protocolo entre o IPS e a Administração
Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Sub-Região de Santarém.
O referido protocolo facilitou o acesso dos estudantes, das Escolas
integradas no Instituto, aos cuidados de saúde primários prestados no
11
Centro de Saúde de Santarém e proporcionou a dinamização de
atividades de promoção de saúde com os estudantes.
Centralização da Contabilidade e da Tesouraria nos Serviços Centrais
do IPS.
Conclusão do processo de revisão estatutário.
Criação da Unidade de Apoio à Empregabilidade e Empreendedorismo
do Instituto Politécnico de Santarém.
Criação do Gabinete de e-Learning/b-Learning do Instituto Politécnico
de Santarém.
Desenvolvimento e Implementação do Sistema de Garantia da
Qualidade do Instituto Politécnico de Santarém.
Criação do Gabinete de Animação Sociocultural do Instituto Politécnico
de Santarém.
Criação do Gabinete de Projetos do Instituto Politécnico de Santarém.
Apresentação da candidatura do IPS à Fundação da Ciência e
Tecnologia (FCT), do Centro de Investigação em Qualidade de Vida
(CIEQV), em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria, sendo o
nosso Instituto a entidade proponente.
12
Projetos em implementação sob a tutela da atual
presidência
O Instituto Politécnico de Santarém é uma instituição dinâmica, em constante
valorização e inovação, de forma a garantir a sua sustentabilidade no futuro.
Dinamização da construção da Residência de Estudantes da Escola
Superior de Desporto de Rio Maior.
Apresentação da Cultura Avieira a Património Nacional Imaterial e da
UNESCO.
Implementação do Plano Estratégico do IPS até 2020.
Submissão ao processo de certificação pela A3ES do Sistema de
Garantia da Qualidade do Instituto Politécnico de Santarém.
Estudo socioeconómico do impacto do Instituto Politécnico de Santarém
na região.
Adesão à plataforma de empregabilidade UNIVERSIA.
Ministração de cursos de Mestrado a estudantes de Universidades
Brasileiras e Africanas.
Projeto Arte de Rua. Este projeto enquadra-se no conceito das cidades
criativas.
Projeto EKA (EKADEMIC). Projeto de Formação Tecnológica, Artística,
e Multimédia.
13
Parceria, na área do empreendedorismo, entre o Instituto Politécnico de
Santarém, a NERSANT, a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do
Tejo e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.
Projeto ALUMNI, rede e portal dos antigos alunos do Instituto
Politécnico de Santarém.
14
BASES PROGRAMÁTICAS E PROGRAMA DE AÇÃO
UMA ESTRATÉGIA EM TERMOS DE SUSTENTABILIDADE E VALORIZAÇÃO DO
INSTITUTO
Atualmente esperam-se grandes dificuldades e desafios para o Ensino Superior, devido à
grave crise económica que afeta a generalidade dos países da União Europeia. Ao nível
do Ensino Superior Português, nos últimos quatro/cinco anos, tem havido um forte
decréscimo de Orçamento de Estado e alguma instabilidade no Ensino Superior que,
acrescida com os problemas demográficos e socioeconómicos dos agregados familiares,
tem condicionado a sua evolução e sustentabilidade. Nos últimos sete anos, com os
cortes no orçamento, os pagamentos à Caixa Geral de Aposentações, ADSE e
Segurança Social, os Institutos Politécnicos sofreram um corte real de cerca de 50%.
Esta situação problemática tem sido superada, com sucesso, pelo Instituto Politécnico de
Santarém, em termos de evolução, desenvolvimento e sustentabilidade.
A necessidade de pensarmos no futuro do Instituto Politécnico de Santarém, em
consonância com a sua missão e identidade, é um imperativo para se delinear o seu
rumo, com objetivos e estratégias bem definidas que possam garantir a sua
sustentabilidade. Também, periodicamente, deve ser realizado o diagnóstico da situação
e se necessário efetuar uma nova programação. Deve-se evitar a repetição de erros e
replicar as metodologias de sucesso.
O Instituto Politécnico de Santarém deve ser uma referência no país e no estrangeiro, de
forma a competir com os seus pares e ser considerado como um parceiro de eleição,
com mérito reconhecido. Neste contexto a Presidência do Instituto deve manter uma ação
determinante e eficaz, em termos de gestão e de racionalização de recursos humanos e
de equipamento. A nossa instituição deve primar pela qualidade e excelência e cooperar
com outras instituições de igual nível, de forma a escolher a melhor opção na
reorganização da rede do Ensino Superior.
15
Em termos de sustentabilidade, a tutela está a exigir uma reestruturação do Ensino
Superior. Como resposta, o Instituto está a desenvolver o plano estratégico do IPS até
2020, para além dos planos anuais. Este plano tem sido largamente debatido nos
Conselhos da Instituição, em workshops e através de discussão pública via net. Como
complemento foi desenvolvido o Sistema da Garantia da Qualidade do Instituto, já em
implementação, que em breve será submetido à A3ES para certificação.
Relativamente à opção por parcerias, consórcios ou fusões, com outras instituições do
Ensino Superior, presentemente está a ser estudada a hipótese de uma ligação ao
Instituto Politécnico de Leiria, admitindo-se a possibilidade de extensão ao Instituto
Politécnico de Tomar (se for esse o entendimento), atendendo às grandes afinidades já
existentes, ao ganho de sustentabilidade e ao engrandecimento em potencial humano,
capacidade crítica e produção de valor acrescentado para as regiões. Apesar do Instituto
Politécnico de Santarém estar em condições de liderar o processo, o mesmo deve
decorrer de uma forma participada, cuidadosa, criteriosa e mantendo a identidade da
nossa Instituição. Este processo pode trazer uma mais-valia para as Instituições, com a
passagem a Universidades/Universidades de Ciências Aplicadas, eliminando assim a
carga social negativa da designação “politécnico” e possibilitar a ministração de todos os
graus académicos.
A Presidência do IPS deve assumir uma dedicação exclusiva ao Instituto, estar atenta à
evolução do Ensino Superior, prevendo as dificuldades futuras e antecipar-se às
mudanças impostas pela tutela.
Só com uma instituição de prestígio e com valor acrescentado para a região e para o país,
podemos ser reconhecidos pela tutela e lutar pelos nossos direitos, reclamando um
orçamento compatível com o desenvolvimento e mérito do Instituto. Neste contexto e
para atingirmos as metas propostas, deve haver uma evolução constante nos serviços,
ao nível de todo o Instituto, com uma boa capacidade de resposta às necessidades e
uma articulação estreita com as unidades orgânicas, desenvolvendo estas, também, um
papel importante na concretização dos objetivos.
Este é o tempo não só da responsabilização das Instituições do Ensino Superior mas
também das oportunidades, devido à atual reestruturação do Ensino Superior e à revisão
do RJIES. Temos que ser decisivos neste período e impormo-nos pela nossa qualidade.
Para atingir estes objetivos, propõe-se:
16
1. Enquadrar o Instituto na reorganização do Ensino Superior
1.1. Desenvolver estudos para a escolha da melhor opção;
1.2. Estabelecer cooperações com instituições de qualidade reconhecida pelo
Instituto;
1.3. Propor à tutela a melhor parceria, após a discussão pela academia e
aprovação no Conselho Geral;
1.4. Produzir valor acrescentado para o IPS com as cooperações, consórcios ou
fusões;
1.5. Avaliar a necessidade de revisão dos estatutos, após a revisão do RJIES.
2. Concretizar o Sistema de Garantia da Qualidade do Instituto
2.1. Consolidar mecanismos de controlo e de avaliação da qualidade dos serviços;
2.2. Aumentar a eficácia do conhecimento organizacional através da comunicação
em rede;
2.3. Melhorar os procedimentos de gestão e administração;
2.4. Otimizar a cooperação nos processos com as unidades orgânicas e serviços;
2.5. Pugnar pela certificação do Sistema da Garantia da Qualidade pela A3ES.
3. Assumir uma estratégia de sustentabilidade e de prestígio do Instituto
3.1. Intensificar a liderança forte na instituição;
3.2. Consolidar a boa gestão de recursos humanos e de equipamentos;
3.3. Aprofundar a cooperação com instituições nacionais e estrangeiras numa
perspetiva de valorização do Instituto;
17
3.4. Aumentar as receitas tendo em vista uma maior produtividade;
3.5. Continuar a racionalização das despesas de forma a superar o deficiente
Orçamento de Estado;
3.6. Estimular o trabalho em equipa como estratégia de sustentabilidade;
3.7. Atualizar constantemente o Website do IPS como instrumento para a melhoria
de Qualidade.
18
UM INSTITUTO COMO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO E DO PAÍS E
COM PROJEÇÃO INTERNACIONAL
O Ensino Superior Politécnico tem tido, desde a sua criação, uma missão principal como
pólo dinamizador das regiões e da transmissão de conhecimento para a comunidade.
Neste contexto, uma estratégia deste subsistema de ensino consiste no desenvolvimento
das regiões para a promoção do desenvolvimento do país. Um aspeto importante ligado à
cultura organizacional e à identidade do nosso Instituto é a gestão do conhecimento,
nomeadamente a sua partilha. Deve ser continuada a ligação forte com as empresas e
outras instituições, numa perspetiva de desenvolvimento de parcerias de sucesso.
Citando Henry Ford,
“A aproximação é um começo, continuar juntos é progresso,
e trabalhar juntos é sucesso”.
A cooperação com as Comissões de Coordenação Regional, nomeadamente as Comissões
de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e do Alentejo, devem
ser intensificadas. A nossa cooperação com a região do Alentejo tem-se desenvolvido,
principalmente, através da participação no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo.
Relativamente à Região de Lisboa, presentemente, integramos a Comissão para a Estratégia
de Especialização Inteligente da Região de Lisboa (RIS-3) no horizonte 2014-20. Segundo as
orientações da Comissão Europeia, estas estratégias regionais devem basear-se nas mais-
valias, vantagens competitivas e nos potenciais de excelência das regiões.
Dado que se pretende que o Instituto Politécnico de Santarém seja uma referência no
Ensino Superior, temos de assumir uma ação interveniente na região e no país e afirmar
a nossa instituição num patamar de referência.
Devem ser programados projetos inovadores de forma a proporcionarem ao IPS um
desenvolvimento de reconhecido mérito e com qualidade. Os princípios e valores do
Instituto devem ser incrementados de forma a que a sua imagem seja prestigiada. Deve
haver uma preocupação constante com a afirmação da nossa instituição como um
modelo de referência.
19
Ao nível internacional é importante o Presidente assumir uma ação relevante na
afirmação do Instituto, particularmente no espaço europeu e nos países de expressão
portuguesa. A nossa atividade não deve limitar-se unicamente à região e ao país. Com a
globalização, as nossas fronteiras devem ser abertas ao mundo, procurando novas
parcerias e novos públicos.
É nos períodos de crise e de mudança dos sistemas que devem emergir as lideranças
fortes e seguras.
Neste contexto pretende-se:
1. Valorizar o Instituto como Pólo de Desenvolvimento
1.1. Assumir uma Presidência estruturante e ativa;
1.2. Partilhar conhecimento e tecnologia com a comunidade regional e o país;
1.3. Estabelecer protocolos com empresas e outras instituições;
1.4. Prestigiar o Instituto como uma instituição de mérito e com capacidade de
inovação;
1.5. Desenvolver a funcionalidade do Instituto incrementando a eficiência dos
serviços;
1.6. Dar continuidade à cooperação com os órgãos de poder local, tendo em vista o
desenvolvimento regional;
1.7. Promover a região, envolvendo núcleos empresariais, associações, organismos
e o poder local, sendo o Instituto o pólo dinamizador.
2. Afirmar o IPS no meio internacional
2.1. Intensificar a ação do Instituto no meio internacional;
2.2. Cooperar com instituições estrangeiras no desenvolvimento de projetos de
formação e de investigação;
20
2.3. Cooperar com instituições de países de expressão portuguesa no domínio da
formação, investigação, cultura e desenvolvimento;
2.4. Desenvolver o e-learning também na cooperação internacional.
21
UMA INTENSIFICAÇÃO DA QUALIDADE, INOVAÇÃO E CAPACIDADE DE SUPERAR
DESAFIOS COM A PRODUÇÃO DE VALOR
A qualidade deve ser um ponto de honra a desenvolver por qualquer instituição do Ensino
Superior. Neste contexto a Presidência do Instituto Politécnico de Santarém deve
continuar a dar a maior importância ao Sistema de Garantia da Qualidade do Instituto.
Também a inovação, o empreendedorismo e a produção de valor são metas a concretizar,
de forma a superarmos os desafios que se esperam ao nível do Ensino Superior e
particularmente do subsistema politécnico.
Há que lutar para manter ou até mesmo valorizar o patamar já atingido pelo Instituto
numa situação de sustentabilidade e de segurança para toda a comunidade. Passamos
atualmente por tempos difíceis. Mas é nos tempos difíceis que precisamos de boa
liderança e uma forte coesão. Neste contexto toda a academia deve ser participante,
responsável e unida na defesa da estabilidade da instituição, valorizando-a não só para
as gerações atuais mas também do futuro.
As Unidades Orgânicas devem continuar a desempenhar uma ação importante nas
diferentes áreas do saber e na administração, acompanhando o Instituto na sua missão e
identidade.
É pertinente que o Instituto seja uma fonte de valor acrescentado, em prol da região e do
país.
Pretende-se:
1. Desenvolver a qualidade e a inovação em termos de uma maior sustentabilidade
1.1. Intensificar a cultura organizacional do Instituto;
1.2. Desenvolver projetos relevantes no domínio da formação, ciência e inovação;
22
1.3. Intensificar a qualidade do Instituto;
1.4. Manter o equilíbrio entre as várias unidades orgânicas e serviços.
2. Desenvolver uma estrutura sustentável
2.1. Superar os principais desafios de uma forma segura e estável;
2.2. Ter capacidade de resposta proativa relativamente a novas orientações sobre o
Ensino Superior;
2.3. Criar apoios de mecenato no domínio da formação, ciência e desenvolvimento
Social;
2.4. Escolher parcerias com instituições afins e de reconhecido mérito para o
desenvolvimento de consórcios e eventualmente fusões, com ganho de massa
crítica, estrutura e sustentabilidade;
2.5. Cooperar fortemente com núcleos empresariais, instituições e o poder local em
termos de candidatura a programas nacionais e internacionais.
23
UM INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO E AO APOIO SOCIAL DOS FUNCIONÁRIOS E
ESTUDANTES E AO DESENVOLVIMENTO CULTURAL E DESPORTIVO
A qualificação é uma área da maior relevância. É necessário o apoio aos funcionários
(docentes e não docentes) e aos estudantes, com alguma racionalização de verbas,
devido ao défice do Orçamento de Estado e à dificuldade de obtenção de receitas
próprias. Neste contexto, para além do investimento institucional, continuamos a apostar
no mecenato científico, cultural e desportivo e nas candidaturas a programas e projetos
nacionais e internacionais.
A principal missão de uma instituição do Ensino Superior é proporcionar aos estudantes
uma formação de qualidade, de forma a adquirirem competências para a
empregabilidade e o empreendedorismo, no exercício de uma cidadania ativa. Neste
contexto, a qualificação do corpo docente é extremamente importante. Mesmo em tempo
de crise, deve-se apostar na educação, ciência e inovação para o desenvolvimento do
país. O possível aumento de receitas próprias irá compensar o défice financeiro e nesta
medida é importante a instituição produzir valor acrescentado. Em termos de apoio aos
funcionários, a realização e aprovação de projetos de desenvolvimento, científicos e de
formação é fundamental para se cumprir esta missão.
Relativamente aos estudantes, o desenvolvimento da ação social deve ser incrementado.
No atual contexto deve o Estado contribuir com um apoio justo tendente a superar as
extremas dificuldades dos estudantes no pagamento de propinas, alojamento e
alimentação. Infelizmente, cada vez mais se constata o incumprimento, por incapacidade
financeira, dos agregados familiares, neste domínio. A Presidência do Instituto deve
recorrer a instituições de solidariedade, de forma a minorar este problema. Neste domínio,
a Federação Académica de Santarém (FAS) tem desenvolvido, em parceria com a
Presidência do Instituto Politécnico de Santarém, uma excelente ação de apoio aos
estudantes mais desfavorecidos. Também já foi iniciada a adesão do Instituto à
plataforma de empregabilidade UNIVERSIA e implementado o projeto ALUMNI, rede e
portal dos antigos alunos do Instituto Politécnico de Santarém, que permite aproximar os
diplomados ao IPS e estabelecer algumas sinergias no desenvolvimento de projetos e
24
ações conjuntas. Pretende-se, também, que o portal seja uma “montra” da nossa
instituição. Os atuais e ex-alunos devem participar na vida e no desenvolvimento do
nosso Instituto e contribuir para a sua valorização.
O desenvolvimento cultural e desportivo complementa a formação. Deve o Instituto ter
condições e infra-estruturas para a intensificação destas atividades, numa perspetiva de
melhoria de qualidade de vida. Devem ser disponibilizados espaços harmoniosos,
convidativos ao exercício da cultura, do desporto e do lazer, de forma a possibilitar uma
boa integração de todos os membros da instituição.
Relativamente à Escola Superior de Desporto de Rio Maior, defenderemos
intensivamente a inscrição de verbas, em Orçamento de Estado ou através de programas
europeus, para a construção da residência de estudantes. Esta deverá ser a nova fase,
após a inauguração do novo edifício escolar e da cantina, dotando a escola de estruturas
de qualidade, acompanhando o projeto educativo, de reconhecido mérito, que a
instituição tem desenvolvido.
As políticas a desenvolver nestes domínios são:
1. Desenvolver um projeto com qualidade na área da formação
1.1. Melhorar a gestão do conhecimento;
1.2. Pugnar pela certificação, por parte da A3ES, do Sistema de Garantia de
Qualidade já implementado no Instituto Politécnico de Santarém;
1.3. Dinamizar todos os órgãos do Instituto, numa perspetiva de valorização da
qualidade;
1.4. Alargar a formação a novas áreas do saber, atraindo novos públicos e de
acordo com as necessidades do mercado de trabalho;
1.5. Estimular a evolução dos programas pedagógicos, enquadrados
internacionalmente, permitindo a mobilidade dos funcionários e estudantes;
1.6. Pugnar pela alteração da legislação referente ao acesso ao ensino pós-laboral;
25
1.7. Abrir o leque da oferta formativa: Cursos de Especialização Tecnológica,
Cursos Superiores Especializados, Licenciaturas, Cursos do 2.º ciclo, Pós-
graduações e Doutoramentos em parceria com as Universidades;
1.8. Formar numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, respondendo aos
novos desafios de competitividade e às novas tecnologias;
1.9. Melhorar as condições de aprendizagem para estudantes deficientes;
1.10. Intensificar o desenvolvimento da formação em cooperação com instituições
nacionais e estrangeiras;
1.11. Promover um ensino de qualidade com reconhecimento nacional e
internacional;
1.12. Disponibilizar serviços on-line, numa perspetiva de melhoria da qualidade;
1.13. Implementar a qualidade das bibliotecas e dos centros de documentação com
o apoio da Unidade Central Biblioteca;
1.14. Pugnar pela construção da Residência de Estudantes da Escola Superior de
Desporto de Rio Maior;
1.15. Pugnar pela realização de cursos de verão, para estudantes portugueses e
estrangeiros;
1.16. Dinamizar a vinda de professores e investigadores convidados, numa
perspetiva de mais-valia na formação.
2. Apoiar os Estudantes e Funcionários
2.1. Valorizar a coesão social, a oferta de iguais oportunidades e de qualidade de
vida;
2.2. Desenvolver ações desportivas, culturais, de lazer e de âmbito social;
2.3. Apoiar os estudantes, dando facilidade no pagamento das propinas;
26
2.4. Pugnar por uma ação social justa, pressionando a tutela;
2.5. Apoiar os estudantes, através do mecenato, com instituições de solidariedade e
com prémios institucionais;
2.6. Realizar ações académicas e culturais, nomeadamente a Abertura do Ano
Letivo, o Aniversário e o Dia Aberto do Instituto, dando a conhecer os nossos
eventos e atividades;
2.7. Apoiar as tunas académicas, ações desportivas, grupos de teatro, corais e
musicais e a Escola de Equitação da ESAS;
2.8. Dinamizar os espaços desportivos do Instituto;
2.9. Incentivar os Estudantes à formação de equipas do IPS, em várias áreas
desportivas, para a participação em campeonatos, com a nomeação de um
coordenador ao nível institucional.
27
UMA APOSTA NO INCREMENTO DA INVESTIGAÇÃO E DA TRANSMISSÃO DE
CONHECIMENTO PARA O TECIDO PRODUTIVO
O desenvolvimento da investigação científica e da transferência de conhecimento para o
tecido produtivo é crucial em qualquer instituição do Ensino Superior. Neste contexto
deve ser continuada a estratégia para o desenvolvimento de uma investigação criteriosa
e de rigor, de acordo com a missão do instituto e nos termos da articulação com a
comunidade.
A produção científica é um indicador que está diretamente ligado à qualidade de uma
instituição de Ensino Superior e tem grande importância na avaliação da mesma.
Dada a dificuldade da criação de centros de investigação acreditados pela FCT, de forma
a ser reconhecida a capacidade científica dos investigadores, é normal a cooperação
entre instituições com afinidades. Neste contexto temos a maior expetativa na
candidatura apresentada à FCT do “Centro de Investigação em Qualidade de Vida”, em
parceria com o Instituto Politécnico de Leiria, sendo o Instituto Politécnico de Santarém a
entidade proponente.
Também a Unidade de Investigação do Instituto, referida no nº 2 a) do artigo 10 dos
estatutos do IPS, deve coordenar a investigação científica desenvolvida nas diferentes
unidades, implementando o apoio a projetos de I&D numa perspetiva de reforço da
qualidade e de captação de verbas para o incremento da ciência.
O Instituto deve ser reconhecido, pelos seus pares, como um centro de desenvolvimento
tecnológico e de investigação de vanguarda para a comunidade científica e de interesse
para a região e o país.
Para atingir estes objetivos pretende-se:
28
1. Incrementar a investigação científica desenvolvida no Instituto
1.1. Criar um ou mais centros de investigação isoladamente ou em parceria com
outras instituições do Ensino Superior, de forma à obtenção da acreditação
pela FCT;
1.2. Desenvolver no IPS uma cultura de investigação de qualidade reconhecida ao
nível internacional;
1.3. Partilhar conhecimento científico e tecnológico com o tecido produtivo;
1.4. Estabelecer parcerias com empresas e instituições da região numa perspetiva
de desenvolvimento de uma investigação experimental;
1.5. Integrar consórcios internacionais com parceiros de elevado prestígio;
1.6. Realizar encontros científicos com a participação de docentes, investigadores e
estudantes, que proporcionem a evolução da capacidade científica e da
transmissão de conhecimento.
2. Melhorar as condições para o desenvolvimento e divulgação da investigação
2.1. Continuar com a dinamização da unidade de investigação do IPS;
2.2. Promover o mecenato científico para apoio a infra-estruturas, equipamentos e a
investigadores na participação em encontros científicos;
2.3. Incentivar a candidatura a programas que financiam o desenvolvimento da
investigação e da sua divulgação;
2.4. Incentivar os estudantes ao desenvolvimento da investigação científica e à
participação em encontros científicos;
2.5. Apoiar a divulgação de resultados científicos, a publicação de trabalhos e
relatórios no domínio da ciência e o registo de patentes.
29
SÚMULA DO CURRICULUM VITÆ
DADOS PESSOAIS
Jorge Alberto Guerra Justino, nascido em 11 de Setembro de 1948 em Santarém,
portador do Cartão do Cidadão nº 00159072, passado pelo Arquivo de Santarém e
domiciliado na Rua Ana de Macedo nº 1, 5.º Dtº, em Santarém (tel. 243 326 291).
Inscrito na Ordem dos Engenheiros, Portugal, com a cédula profissional nº 11190;
Inscrito na Sociedade Portuguesa de Química, Portugal, com o nº 1776;
Inscrito na Max Planck Society, Germany, com o nº 292.
FORMAÇÃO ACADÉMICA
Agregado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro na área da Química
Alimentar, 2007.
Doutorado em Engenharia Química pelo Instituto Superior Técnico da Universidade
Técnica de Lisboa (IST-UTL), em colaboração com o Centro de UMIST-Manchester
University, UK., 1992.
Mestre em Química dos Processos Catalíticos, IST-UTL, 1985.
Licenciado em Engenharia Química, IST-UTL, 1974.
Estudos Secundários efectuados no Liceu Nacional Sá da Bandeira em Santarém,
1965.
30
EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA/PROFISSIONAL
Professor Coordenador Principal da Escola Superior Agrária de Santarém na área
da Química, sub área Química Alimentar, desde 2011.
Professor Coordenador na área científica de Química e Física da Escola Superior
Agrária de Santarém, com provas públicas efectuadas em 1995.
Colaboração, como docente, no Curso de Mestrado em Química Aplicada, realizado
no Instituto Superior Técnico de Lisboa-UTL. 1992.
Cooperação na orientação de Dissertações de Mestrado de docentes da Escola
Superior Agrária de Santarém.
Orientação e coordenação de estágios curriculares.
Professor Efectivo do Ensino Secundário na Escola Secundária Dr. Ginestal
Machado, Santarém, de 1978 a 1987.
EXPERIÊNCIA CIENTÍFICA
Co-orientação de 3 projectos de pós-doutoramento na ESAS (Bolsas FCT).
Co-orientação de 6 projectos de doutoramento na Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa (FCUL). Algumas das co-orientações foram desenvolvidas
em colaboração com Universidades Francesas.
Em 2009 iniciou uma cooperação científica, na área da Produção e Aplicação das
Plantas Medicinais, com a Faculty of Medical and Health Sciences, Universiyy of
Auckland na Nova Zelândia.
Membro do Conselho Nacional Superior da Ciência, Tecnologia e Inovação, de
2003 a 2005.
Membro do Conselho Científico da Escola Superior de Desporto de Rio Maior
(ESDRM) de 1998 a 2009.
31
Membro do Conselho Científico da Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS)
de 1987 a 1998 e de 2006 a 2009.
Investigador Convidado do Centro de Química Estrutural (IST-UTL) de 1982 a 1997.
11 estágios e cursos efectuados em Portugal e no estrangeiro, na área da Química,
nomeadamente:
5 cursos NATO: - Estoril, Portugal;
- Akçai, Turquia;
- University of Western Ontario, Canadá;
- Maratea, Itália;
- Cetraro, Calábria, Itália.
3 estágios efectuados na Universidade de Manchester, U.K;
3 estágios efetuados no Centro de Qu«imica Estrutural, IST-UL.
149 participações em congressos nacionais e internacionais e em seminários.
Registo de 6 patentes (2 em Portugal, 2 nos Estados Unidos da América, 2 na
Europa), sendo a instituição proponente o Instituto Politécnico de Santarém. Mais 2
pedidos de registo de patentes (1 em Portugal, 1 nos Estados Unidos da América).
28 Artigos publicados em revistas internacionais submetidas a arbitragem científica.
13 Actas em congressos nacionais e internacionais.
75 Resumos de comunicações em congressos nacionais e internacionais.
12 Publicações científicas, pedagógicas e de carácter geral.
Colaboração na edição de 6 livros.
“Referee” de 3 publicações internacionais.
Integração em 23 Comissões Organizadoras/Científicas de Encontros Científicos
nacionais e internacionais.
32
Integração em 3 Comissões Organizadoras de Encontros de Caráter Geral.
Coordenação/participação em 23 projetos de investigação (Nacionais e Europeus),
financiados pela FCT, pelo CRUP, Tratado de Windsor, programa PESSOA, QREN.
INTEGRAÇÃO EM REDES EUROPEIAS DE INVESTIGAÇÃO
Membro da European Science Foundation.Research Network Euroglycoforum.
Membro da Rede de Investigação-Treaty of Windsor Programme.
Membro Europeu da Rede Prion Chemical Biology Network (PCBNet).
No ano de 2012 integrou, como representante do Instituto Politécnico de Santarém,
a European Innovation Partnership on Active and Healthy Ageing, no seu Grupo de
Ação A3 intitulado “Prevention and Early Diagnosis of Frailty and Functional Decline,
Both Physical and Cognitive, in Older People”, uma rede que integra metas
propostas para a estratégia 2020 da Europa.
EXPERIÊNCIA DIRETIVA/ADMINISTRATIVA
Foi Presidente do Instituto Politécnico de Santarém (IPS) e Membro do
Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), de
1996 a 2005 e a partir de 2010.
Nesta condição foi / é:
Presidente da Assembleia Geral do IPS.
Presidente do Conselho Geral do IPS.
Presidente da Comissão Permanente do Conselho Geral do IPS.
Presidente do Conselho Administrativo do IPS.
Presidente do Conselho Administrativo dos Serviços de Ação Social do IPS.
33
Presidente do Conselho de Ação Social do IPS.
Presidente do Conselho de Gestão do IPS.
Presidente do Conselho de Avaliação e Qualidade do IPS.
Presidente do Conselho Científico-pedagógico do IPS.
Presidente do Conselho Consultivo de Gestão.
Participante, por inerência, no Conselho Geral do IPS.
Membro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa.
Propôs, na Secretaria de Estado do Ensino Superior, a criação da Escola Superior
de Tecnologia/Engenharia, integrada no plano de desenvolvimento do Instituto,
elaborado até 2006.
Implementou a integração da Escola Superior de Enfermagem no Instituto
Politécnico de Santarém, 2001.
Foi o Coordenador da Comissão que elaborou o parecer acerca da instituição de
um exame ad hoc que permitia aos titulares do Curso de Regente Agrícola aceder
ao 2.º Ciclo das Licenciaturas Bietápicas das Escolas Superiores Agrárias, 1998.
Foi o Coordenador da Comissão que elaborou o parecer sobre o Curso de
Administração Autárquica, do Centro de Estudos e Formação Autárquica, no elenco
do Regulamento dos Cursos Especiais de Acesso ao Ensino Superior, 1997.
Foi o Coordenador da Comissão que elaborou o parecer sobre o eventual
levantamento da restrição para a frequência de Cursos de Estudos Superiores
Especializados dos diplomados do Curso de Regente Agrícola, 1997.
Por proposta à Tutela, criou a Escola Superior de Desporto de Rio Maior, 1997.
Foi o representante do CCSIP na avaliação dos contratos bilaterais do programa
SOCRATES em Bruxelas, 1996.
34
É o representante do Instituto Politécnico de Santarém na European Food Safety
Authority (EFSA) desde 2010.
Foi o representante do Instituto Politécnico de Santarém na Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, no Workshop
Estratégia Europa 2020: linha de orientação para o Programa Nacional de
Reformas.
Foi o Coordenador da comissão da Área do desporto, criada pelo CCISP, de 2010 a
2012.
É o Coordenador da Comissão da Área das Ciências Agrárias, criada pelo CCISP,
desde 2010.
É Membro da Comissão da Área da Investigação, criada pelo CCISP, desde 2010.
Foi Vice-Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores
Politécnicos de 1999 a 2004.
Nesta condição foi:
Membro do Conselho Nacional da Ação Social Escolar.
Coordenador, a nível nacional, da Comissão Especializada dos Serviços da
Ação Social Escolar.
Coordenador, a nível nacional, do “Treaty of Windsor Program” no âmbito dos
Institutos Superiores Politécnicos.
Coordenador, a nível nacional, do Processo de Bolonha nos Institutos
Superiores Politécnicos, 2004.
Integrou o Conselho Executivo da EURASHE (European Association of
Institutions in Higher Education), na reunião realizada no Instituto Politécnico de
Viseu, Viseu, Portugal, 2001.
Integrou a Comissão Coordenadora do International Seminar “Credit
35
Accumulation and Transfer Systems”, em parceria com o Ministério da Educação,
com o apoio da Comissão Europeia, no Instituto Politécnico de Leiria, Leiria,
Portugal. A participação incluiu a presidência do painel “Credit Accumulation and
Transfer Systems”, 2000.
Integrou a Comissão Coordenadora que preparou a Presidência Portuguesa da
União Europeia, na área da Educação, no 1.º semestre do ano 2000, em
parceria com o Ministério da Educação, tendo sido membro da Comissão
Organizadora da “Estratégia de Lisboa” realizada em Março de 2000.
Integrou a Comissão Coordenadora do Sistema de Observação de Percursos de
Inserção dos Diplomados do Ensino Superior, em parceria com o Ministério da
Educação, 1999.
Foi Presidente do Conselho Diretivo da Escola Superior Agrária de Santarém
de 2007 a 2010.
No ano de 2010, por solicitação de um diplomado da Escola Superior Agrária de
Santarém, apoiou a criação da empresa “Queijo da Quinta, Ltd.” na referida Escola.
No ano de 2009 foi convidado, pela Associação Nacional dos Engenheiros
Técnicos, a implementar o Ensino Agrário em Cabo Verde.
Continuou a Coordenação do Treaty of Windsor Program, no âmbito dos
Institutos Superiores Politécnicos, até 2008.
No ano de 2008 foi convidado, pelo British Council, a integrar a equipa de
avaliação do Programa Tratado de Windsor, referente ao ano de 2006.
Integrou, a convite da Direção-geral do Ensino Superior, a Comissão de Análise de
Candidaturas ao Financiamento no Âmbito do Concurso “Promoção do Sucesso
Escolar e Combate ao Abandono e ao Insucesso no Ensino Superior”, 2006.
Foi professor responsável pelo Sector de Química e Física da ESAS de 1989 a 1996.
Foi membro do Conselho Diretivo da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado de
1981 a 1982.
36
PRÉMIOS CIENTÍFICOS
No ano de 2009 foi atribuído um prémio científico, pela Comissão Científica do 8th
International Meeting of the Portuguese Carbohydrate Group, Universidade do
Minho, Braga, Portugal, ao poster de sua co-autoria intitulado “Studies on the
Syntheses, Antioxidant, Anticholinesterase Activities and Toxicity of Heterocycles C-
C Linked to Sugars”.
No ano de 2008 foi atribuído um prémio científico, pela Comissão Científica do IV
Iberian Carbohydrate Meeting, Universidade de Santiago de Compostela, Espanha,
ao poster que apresentou intitulado “Purine Nucleosides as Cholinesterase Inhibitors”.
No ano de 2007 foi homenageado na Escola Superior de Desporto de Rio Maior do
Instituto Politécnico de Santarém, como membro do 1.º Conselho Científico da
Escola.
HOMENAGENS/ MENÇÕES HONROSAS
No ano de 2010 foi-lhe conferido um Louvor Público por Deliberação Unânime, pelo
Executivo da Junta de Freguesia da Azinhaga, Concelho da Golegã, “Atendendo ao
seu Inexcedível Empenhamento pela Obra de José Saramago, o que levou à
Construção da Estátua Inaugurada na Freguesia a 31 de Maio de 2009”.
No ano de 2009 foi atribuída pelo Governador, a Medalha do Governo Civil do
Distrito de Santarém, à instituição que dirigiu, a Escola Superior Agrária de
Santarém, aquando do seu 30.º aniversário, “ pelo reconhecimento da atuação da
Escola que tem deixado marca na região e no país”.
No ano de 2008 foi agraciado como Cavaleiro Honorário da Real Ordem de São
Miguel da Ala.
No ano de 2008 foi atribuído o “Prémio Prestígio” à Escola Superior Agrária de
Santarém, Instituição a que presidiu, pela Associação Académica de Santarém.
No ano de 2007 foi-lhe conferido o título de Chanceler na área da Educação pela
Ordem Internacional de Mérito do Descobridor do Brasil Pedro Álvares Cabral, na
Universidade de Coimbra, Portugal.
37
No ano de 2007 foi agraciado com o grau de Grã-Colar da Ordem Internacional do
Mérito do Descobridor do Brasil Pedro Álvares Cabral, na Universidade de Coimbra,
Portugal.
No ano de 2006 foi homenageado pela criação da Escola Superior de Desporto de
Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém, aquando da comemoração do 9.º
Aniversário da Escola.
No ano de 2006 foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem Internacional do
Mérito do Descobridor do Brasil Pedro Álvares Cabral, na Universidade de Coimbra,
Portugal.
No ano de 2005 foi-lhe conferido um Público Louvor pela Mesa da Assembleia
Municipal de Santarém, pela atividade desenvolvida ao longo de três mandatos na
Presidência do Instituto Politécnico de Santarém, “onde deixou uma obra
verdadeiramente notável, que muito contribuiu para o progresso do distrito de
Santarém”.
No ano de 2004 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Internacional
do Mérito do Descobridor do Brasil Pedro Álvares Cabral, em Santarém, Portugal.
No ano de 2002 foi aprovado na Assembleia Municipal de Rio Maior, um voto de
congratulação “pela reeleição do Prof. Doutor Jorge Justino, como Presidente do
Instituto Politécnico de Santarém, para um terceiro mandato”.
No ano de 2002 foi aprovado na Assembleia Municipal de Santarém, um voto de
congratulação “pela reeleição do Prof. Doutor Jorge Justino, como Presidente do
Instituto Politécnico de Santarém, para um terceiro mandato”.
No ano de 2000 foi atribuído pela imprensa local, o “Troféu Qualidade” à instituição
a que presidiu, o Instituto Politécnico de Santarém, uma iniciativa do Jornal O
Ribatejo, 2000.
No ano de 1997 foi agraciado com a medalha da Cidade de Rio Maior, no dia da
Criação do Concelho de Rio Maior, “pela atividade desenvolvida na área da
Educação, no âmbito da criação da Escola Superior de Desporto de Rio Maior”.
38
COMISSÕES DE HONRA
No ano de 2013 integrou a Comissão de Honra do GMCC-13, Internacional
Conference on Coexistence Between Genetically Modified (GM) and non-GM Based
Agricultural Supply Chains, Lisboa, Portugal.
No ano de 2013 integrou a Comissão de Honra da III Conferência Internacional de
Animação Turística, promovida pelo Instituto Politécnico de Leiria, Leiria, Portugal.
No ano de 2013 integrou a Comissão de Honra do 3.º Congresso Internacional de
Ginástica, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Rio Maior, Portugal.
No ano de 2010 integrou a Comissão de Honra das Comemorações do Centenário
da República Portuguesa.
No ano de 2006 integrou a Comissão de Honra da Candidatura à Presidência da
República Portuguesa do Professor Doutor Cavaco Silva.
No ano de 2001 integrou a Comissão de Honra da Candidatura à Presidência da
República Portuguesa do Dr. Jorge Sampaio.
ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE REGIONAL
É membro do Conselho Regional da CCDR Alentejo, desde 2013.
É membro do Conselho Estratégico para o Desenvolvimento da Comunidade
Intermunicipal da Lezíria do Tejo, desde 2013.
No ano de 2005, em parceria com a Comunidade Urbana da Região do Vale do
Tejo, implementou o Programa Ribatejo Digital.
No ano de 2003 foi membro do Sistema de Pontos Focais para o Acompanhamento
do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT).
De 2003 a 2006 foi membro do Conselho Regional da Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT). Voltou a integrar
este Conselho em 2013.
39
Foi membro do Lions Club de Santarém, de 1997 a 2005.
Foi Vice-presidente da Assembleia da Casa da Europa do Ribatejo, de 1996 a 2005.
É Presidente da Assembleia da Associação para a Promoção do Desenvolvimento
Rural do Ribatejo (APRODER), desde 1996.