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UNIVERSIDADE CATÓLCIA DE PELOTAS – UCPEL

CENTRO POLITÉCNICO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PESQUISA E METODOLOGIA DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

CAMPUS PORTO

2012/01

ACADÊMICO: PEDRO COSTA DE SOUZA

ORIENTADOR: RICARDO BROD MENDEZ2 | P á g i n a

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SUMÁRIO

ASPECTOS OBJETIVOS.......................................................................................................................... 6

INTRODUÇÃO AO TEMA E JUSTIFICATIVA...............................................................................................6

REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................................................ 7

PRINCIPAIS CONCEITOS: Universidade, Faculdade, Campus e Praças.....................................................7

UCPEL: dados sobre a instituição ...........................................................................................................8

ASPECTOS HISTÓRICOS .........................................................................................................................11

EVOLUÇÃO: estado atual do tema .......................................................................................................12

ANÁLISE DE PRECEDENTES E REFERÊNCIAS PARA O PROJETO.............................................................13

ANÁLISE DE PRECEDENTES: Referências Nacionais...............................................................................14

ANÁLISE DE PRECEDENTES: Referências Internacionais........................................................................27

SÍTIO................................................................................................................................................. 33

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA..........................................................................................................33

LOCALIZAÇÃO DO SÍTIO.........................................................................................................................34

DIMENSÕES E LEGISLAÇÃO...................................................................................................................35

MAPAS: Sistema Viário, Usos, Território e Alturas................................................................................38

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ESTUDO DO ENTORNO...................................................................................................................... 44

MAPA: Clima e Topografia...................................................................................................................45

MAPA: Levantamento dos Usos...........................................................................................................46

MAPA: Levantamento das Relações Edifício - Lote..............................................................................47

MAPA: Levantamento das Alturas........................................................................................................48

LEVANTAMENTO 3D.......................................................................................................................... 49

CONCLUSÃO: Entorno...........................................................................................................................53

PROGRAMA DE NECESSIDADES.......................................................................................................... 51

O PROGRAMA.......................................................................................................................................54

FUNCIONOGRAMAS.......................................................................................................................... 57

PRÉ - DIMENSIONAMENTO................................................................................................................ 60

CONCEITUAÇÃO................................................................................................................................ 61

CONCEITOS: Conceitos básicos.............................................................................................................61

ZONEAMENTO............................................................................................................................... 62

ESTRATÉGIAS: Para concepção do zoneamento....................................................................................62

ZONEAMENTO: edificação.....................................................................................................................62

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CONCLUSÃO.................................................................................................................................. 62

REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 62

Dedico esse trabalho a todas as pessoas que passaram em minha vida nesses últimos cinco anos de trajetória. Obrigado a todos que nunca deixaram de acreditar que o maior sonho da minha vida pudesse um dia se tornar realidade.

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INTRODUÇÃODevido ao atual crescimento da cidade de Pelotas, bem como da ampliação do seu público universitário, buscou-se trazer para este projeto de graduação um projeto que mostrasse apoio a esse desenvolvimento e, também, que atendesse à necessidade de espaço físico.

O tema, portanto, escolhido para este Trabalho de Conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo foi um novo Campus Centro Politécnico para os cursos de exatas da Universidade Católica de Pelotas - UCPEL.

O assunto foi eleito partindo-se da percepção de que a faculdade carece de um espaço físico próprio para que comporte seus educandos.

Tendo em vista a importância dos cursos desta instituição e a de seus usuários para a cidade, o que se pretende é criar um espaço para abrigar estes cursos. O resultado seria em beneficio da entidade, de seus administradores, funcionários e alunos. Também a cidade seria beneficiada, uma vez que seria um novo marco para a arquitetura educacional pelotense.

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PRINCIPAISCONCEITOSUNIVERSIDADE

Uma universidade é uma instituição pluridisciplinar de formação dos quadros de profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano. Uma universidade provê educação tanto terciária (graduação) quanto quaternária (pós-graduação).1

FACULDADE

O termo “Faculdade”, em Portugal, é uma das denominações adaptadas pelas universidades para as suas unidades orgânicas. No Brasil, é possível também a faculdade ser desvinculada de uma universidade ou instituição maior — principalmente em instituições particulares de ensino superior.

Além das vinculadas a universidades, há faculdades isoladas, sem vínculos com universidades: são instituições de educação superior, públicas ou privadas, com propostas curriculares em uma ou mais de uma área do conhecimento. Tem o regimento unificado e é dirigida por um diretor-geral. Pode oferecer cursos em vários níveis sendo eles de graduação (ex: Direito), cursos sequenciais e de especialização e programas de pós-graduação (mestrado e doutorado).2

1 Dados segundo o site de pesquisa Wikipédia. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade. Acesso em 26 de Abril de 2012.

2 Dados segundo o site de pesquisa Wikipédia. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/faculdade. Acesso em 26 de Abril de 2012.

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CAMPUS

Geralmente é sinônimo de pólo, e refere-se a um local onde uma instituição ou conjunto de instituições, de ensino ou de investigação científica ou tecnológica, tem uma parte ou a totalidade dos seus serviços, nomeadamente salas de aula e laboratórios. Quando se refere a um estabelecimento de ensino, campus pode ser sinônimo de cidade universitária, principalmente se as dimensões forem consideráveis.

Também pode ser denominado como recinto universitário, envergando todas as instituições dentro da universidade propriamente dita.3

PRAÇA

Em uma definição bastante ampla, praça é qualquer espaço público urbano livre de edificações e que propicie convivência e/ou recreação para seus usuários.

Normalmente, a apreensão do sentido de "praça" varia de população para população, de acordo com a cultura de cada lugar. Em geral, este tipo de espaço está associado à ideia de haver prioridade ao pedestre e não acessibilidade de veículos.4

3 ? Dados segundo o site de pesquisa Wikipédia. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Campus. Acesso em 29 de Maio de 2012.

4 ? Dados segundo o site de pesquisa Wikipédia. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/praca. Acesso em 30 de Maio de 2012.

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UCPELNascida com perfil comunitário, sendo a primeira Universidade do interior do Rio Grande do Sul, a UCPEL dedica-se ao ensino, à pesquisa e à extensão. Assim sendo, a razão de ser da Católica está intimamente ligada com seu papel na comunidade.

Embora a data do dia 07 de outubro de 1960 seja a grande celebração quando o assunto é a Universidade Católica de Pelotas, por ser esta a data de sua fundação, a história desta Instituição começou bem antes, com a faculdade de Ciências Econômicas, que funcionava desde 1937, nas dependências do Colégio Gonzaga. Em 1951, o então Bispo Diocesano Dom Antônio Zattera começou a articular a criação de uma faculdade de Filosofia, Ciências e Letras para o município. Nove anos mais tarde, o presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira assinava o decreto nº 49.088, oficializando, finalmente, a criação da UCPEL.

Os primeiros dez anos da Universidade foram marcados pelo crescimento das faculdades e dos cursos. Já o segundo decênio, caracterizou-se pela implantação da reforma universitária com o consequente plano de estruturação, relacionado principalmente à essência, natureza e fins da Instituição e sua fisionomia estrutural.

O ano de 1976 foi um marco para a área de saúde, quando a UCPEL adquiriu o Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP). Na década de 1980, houve a criação da Editora e a expansão do Campus II. Em 2007, duas novas aquisições aperfeiçoaram a infraestrutura da Universidade: o complexo do antigo Hospital Olivé Leite, que passou a abrigar a maioria dos cursos da área de saúde; e a locação do prédio do antigo Colégio Santa Margarida, que hoje é sede, entre outros setores, do curso de Direito, do Serviço de Assistência Judiciária (SAJ) e do único Posto descentralizado da Justiça Especial Cível em Pelotas.

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O forte foco de atuação da Católica em sua comunidade, porém, não resume a totalidade de sua representatividade. Principalmente nos anos 2000, várias parcerias foram firmadas, fazendo a UCPEL reconhecida nacional e internacionalmente, atravessando fronteiras.5

Atualmente, a Universidade Católica de Pelotas (UCPel) tem sua estrutura de 54 mil metros quadrados dividida basicamente em quatro grandes centros. No Centro de Ciências da Vida e da Saúde estão os cursos de Ciências Biológicas, Ecologia, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina e Psicologia.

O Centro de Ciências Jurídicas, Econômicas e Sociais engloba as graduações de Administração, Ciências Contábeis, Economia, Direito, Serviço Social e Tecnologia em Gestão Hospitalar. O Centro de Educação e Comunicação abrange os cursos de Comunicação Social – Jornalismo, Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, Letras, Matemática, Pedagogia e os cursos superiores de Tecnologia em Design de Moda, Gestão de Turismo e Produção Fonográfica.

Já o Centro Politécnico, reúne os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Elétrica/Eletrônica, justamente serão estes cursos que serão beneficiados pelo projeto desenvolvido nesta pesquisa.

ASPECTOS HISTÓRICOS5 Dados segundo o site da Universidade Católica de Pelotas UCPEL. Disponível em http://www.ucpel.tche.br/portal/?secao=historico. Acesso em 02 de Junho de 2012.

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Dentro da definição moderna, as primeiras universidades surgiram na Europa medieval, durante o renascimento do Século XII.

Numa definição mais abrangente, a Academia, fundada em 387 a.C. pelo filósofo grego Platão no bosque de Academos próximo a Atenas, pode ser entendida como a primeira universidade. Contudo só na Idade Média foi que as universidades ganharam corpo e foram estabelecidas pela Igreja Católica onde seus alunos aprendiam disciplinas relacionadas à fé, como teologia, filosofia e idiomas.

As Universidades medievais foram fundadas por volta de 1150, no contexto do Renascimento do Século XII. Essas instituições são o ponto de partida para o modelo de universidade que temos até hoje. Tratam-se não apenas de instituições de ensino: a universidade medieval era também o local de pesquisa e produção do saber, era também o foco de vigorosos debates e muitas polêmicas - o que fica evidente pelas crises em que estas instituições estiveram envolvidas e pelas muitas intervenções que sofreram do poder real e eclesiástico.

No Brasil, a mais antiga instituição com o status de universidade é a Universidade de Manaus, criada em 1909, hoje Universidade Federal do Amazonas. Há outras instituições de ensino superior brasileiras mais antigas, porém não gozavam do status de universidade antes de 1909.6

EVOLUÇÃO

6 Dados segundo o site de pesquisa Wikipédia. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade. Acesso em 26 de Abril de 2012.

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Quando falamos em arquitetura institucional observamos as grandes mudanças com o decorrer dos tempos, antigamente as universidades eram fechadas, priorizando a máxima capacidade de aprendizado, utilizando assim um sistema rígido de espaços fechados, confinados, onde o aluno deveria apenas concentrar-se no estudo intelectual.

Ao passar dos anos, com o surgimento de indústrias, novas frentes de trabalho, essas universidades e faculdades começaram a abordar em conjunto ao estudo intelectual o estudo prático.

Nas últimas décadas do século XX, as Faculdades e Universidade veem se aprimorando cada vez mais, através da tecnologia de ensino, e demanda de novos cursos para qualificar novos universitários abrangendo assim cargos e empregos de ramos diferenciados da região.

Além da modernização hoje, quando se trata de programa de necessidades as faculdades veem criando espaços para melhor aproveitamento do estudante: laboratórios, bibliotecas interativas e praça de alimentações, isso tudo propicia uma atmosfera menos corporativa e mais agradável ao nível universitário, e ao mesmo tempo cria um comprometimento com o futuro aprendizado, estimulando o conhecimento.

Esse fator é diretamente relacionado à demanda dos cursos novos, exigirem laboratórios mais modernos e específicos da área estudada, por esse motivo os projetos arquitetônicos veem se modernizando e criando espaços únicos, graças a novas tecnologias no setor estrutural, sustentável e de conforto.

ANÁLISEDE12 | P á g i n a

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PRECEDENTES

A seguir trabalho expõe análises projetuais para o desenvolvimento do projeto arquitetônico institucional a fim de realizar em uma estrutura física e funcional aliando detalhes que podem ajudar a instituição. Resumindo-se em análises formais, construtivas e funcionais.

São apresentadas, também, as necessidades técnicas quem devem ser observadas para um bom desempenho na edificação, em um conjunto de fatores, que em um projeto de arquitetura devem ser lembrados para tornar o ambiente mais agradável e seguro.

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Edifício Acadêmico 2 - Centro Universitário SENACLocal São Paulo, SPInício do projeto 2002 (1ª etapa)Conclusão da obra 2011 (4ª etapa)Área do terreno 118.000 m2Área construída 18.600 m2 (4ª etapa)Arquitetura Aflalo & Gasparini Arquitetos

Inaugurado em agosto de 2011, o edifício Acadêmico 2 corresponde à quarta e última etapa das obras de implantação do campus do Centro Universitário Senac em Santo Amaro, zona sul paulistana.

7 Projeto referencial retirado da Revista PROJETODESIGN, Edição 381 Novembro de 2011.14 | P á g i n a

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O conjunto ocupa antigas instalações que abrigaram anteriormente uma fábrica de eletrodomésticos, cujos prédios da década de 1960 - com estrutura de concreto, cobertura metálica recortada por sheds e fachadas revestidas por cerâmica vermelha - foram adaptados ao uso escolar e ganharam nova identidade estética, preservando, porém, elementos que fazem referência à origem das construções.

Assim como os demais edifícios do campus, este também recebeu envelopamento com painéis pré-moldados de concreto com acabamento texturizado, solução que deu unidade visual ao conjunto e ainda incorpora tanto a caixilharia recuada, que reduz a incidência solar nos ambientes, como o shaft horizontal que responde pela distribuição das instalações.

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O projeto do Acadêmico 2 começou a ser desenvolvido em 2004, tão logo houve a conclusão da primeira fase de obras. A experiência resultante do Acadêmico Um pôde ser aproveitada no novo prédio, simplificando os trabalhos de reforma e adaptação.

8 Imagem da integração de materiais de revestimento e cobertura, retirada do Projeto Edifício Acadêmico 2 - Centro Universitário SENAC, Revista PROJETODESIGN Edição 381 Novembro de 2011.

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Entre os elementos que se repetem estão os pátios internos para onde se voltam as salas de aulas. “São edifícios bem largos e essa foi a melhor solução para levar luz e ventilação naturais aos ambientes nos dois pisos”, Explica Aflalo.

9A maioria das salas de aulas mede 10 x 10 metros em decorrência de elementos estruturais preexistentes.

Já as diferenças incluem o programa menos denso, o que possibilitou a criação de uma área livre de pé-direito duplo de frente para a praça de entrada.

Reservada para exposições temporárias ou eventos, ela divide o edifício ao meio e foi aberta a partir do recuo da rampa interna em relação ao Acadêmico Um.

9 Imagem do pátio interno, retirada do Projeto Edifício Acadêmico 2 - Centro Universitário SENAC, Revista PROJETODESIGN Edição 381 Novembro de 2011.

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Analisando a implantação do projeto, observamos a descentralização dos prédios, isso proporciona a manifestação da horizontalidade, e dinamismo. Percebe-se a intenção de permeabilidade, tornando o espaço circulável e não unitário.

Percebe-se também que a funcionalidade de cada edificação esta diretamente relacionada ao seu uso, e importância na instituição criando assim diferentes volumes na implantação.

10 Imagem da Implantação do Projeto Edifício Acadêmico 2 - Centro Universitário SENAC, Revista PROJETODESIGN Edição 381 Novembro de 2011.

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No pavimento térreo destaca-se a simetria, porem cada conjunto de salas abrigam diferentes funções, ao norte temos mais salas de aula, ao sul laboratórios. No centro da edificação abrigam-se dois grandes jardins internos.

O projeto apesar de ser uma requalificação de uma antiga fábrica de eletrodomésticos, cria espaços entre os prédios, a fim de propiciar unidade no projeto.

“São edifícios bem largos e essa foi a melhor solução para levar luz e ventilação naturais aos ambientes nos dois pisos”, explica Aflalo.

O uso de diferentes materiais para a cobertura cria ambientes agradáveis entre as salas de aula, esse ponto será uma ideia força na concepção do meu projeto, criar ambientes de convivência entre funcionários e alunos da instituição.

11 Imagem do pavimento térreo do Projeto Edifício Acadêmico 2 - Centro Universitário SENAC, Revista PROJETODESIGN Edição 381 Novembro de 2011.

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Centro de Formação dos Profissionais da EducaçãoLocal São Caetano do Sul, SPInício do projeto 2007Conclusão da obra 2011Área do terreno 6.084,86 m2Área construída 5.000 m2Arquitetura Ana Carolina Penna (autora); Eveline Crajoinas e Gabriela Antunes (colaboradoras)

12 Projeto referencial retirado da Revista PROJETODESIGN, Edição 382 Dezembro de 2011.

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13O belo terreno de pouco mais de 6 mil metros quadrados foi aproveitado ao máximo em termos de área e desfrute da paisagem natural.

Seu eixo longitudinal, em aclive, estrutura a passagem da zona de urbanidade densa para a de uso mais reservado, respectivamente nas porções sul e norte do lote, onde estão localizados o auditório e as salas de aulas.

13 Imagem do pátio interno do Projeto Centro de Formação dos Profissionais da Educação- SP retirado da Revista PROJETODESIGN, Edição 382 Dezembro de 2011.

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14Havia no terreno duas linhas arborizadas que, incorporadas ao projeto, acabaram por orientar a adoção do partido de setorização em torno de um pátio central.

Assim, o complexo educacional se desenvolve através de um par de construções paralelas entre si, uma delas caracterizada pela volumetria pavilhonar, na faixa entre os dois jardins, e a outra, na cota inferior, pelo volume deslocado do auditório.

14 Imagem do mezanino do Projeto Centro de Formação dos Profissionais da Educação- SP retirado da Revista PROJETODESIGN, Edição 382 Dezembro de 2011.

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Ao oposto da primeira análise esse projeto se utiliza muito menos terreno, por ser um projeto concebido do zero, o interessante que observamos aqui é o deslocamento do volume do auditório, entretanto a fachada é única, criando essa unidade para os observadores da rua.

No interior reforça a ideia de áreas verdes integrando as construídas. Essa visão prioriza o ponto de vista de que o espaço educacional deve ultrapassar as metodologias básicas de um programa de necessidades cultural de salas fechadas, criando espaços rígidos e cansativos.

Observamos também dois grandes eixos verdes separando o volume da edificação do terreno ao lado e do auditório.

15 Imagem do pavimento térreo do Projeto Centro de Formação dos Profissionais da Educação- SP retirado da Revista PROJETODESIGN, Edição 382 Dezembro de 2011.

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Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão/UnicenpLocal Curitiba, PRInício do projeto 2004Conclusão da obra 2005Área de terreno 410.000 m2 (campus).Área construída 9.800 m2Arquitetura, interiores, mobiliário e comunicação visual MCA Manoel Coelho Arquitetura & Design - Manoel Coelho.

16 Projeto referencial retirado da PROJETODESIGN, Edição 325 Março de 2007.

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O Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão é o mais novo edifício no campus do Unicenp, que se distribui em área de 400 mil metros quadrados no bairro de Ecoville, próximo ao centro de Curitiba. Com volumetria simples e elegante, é um dos principais pontos de destaque do conjunto, caracterizado pela linguagem informal e colorida dos blocos didáticos. Além de dois pavimentos com salas de aulas, o prédio abriga auditório e salão de eventos.

Por ser destinado a profissionais já graduados e de outras localidades, o novo prédio deveria apresentar linguagem diferenciada e, ao mesmo tempo, estabelecer relação harmoniosa com o volume da biblioteca central, considerado o mais importante do campus. “Esse foi o grande desafio do projeto, pois há pouco espaço entre os dois edifícios e a biblioteca tem forte personalidade”, explica Coelho.

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17 Imagem do hall e corredores do Projeto Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão/Unicenp retirado da PROJETODESIGN, Edição 325 Março de 2007.

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Para criar esse diálogo e conferir personalidade elegante ao novo bloco, o arquiteto buscou um conceito baseado nos quatro princípios básicos da instituição de ensino: saber, ética, trabalho e progresso. O resultado desse exercício está evidente no volume retilíneo, revestido por pastilhas brancas e suavizado pelas laterais em linhas curvas.

As faces frontal e posterior possuem cada uma, duas empenas perpendiculares ao volume que têm por finalidade marcar os acessos ao prédio. Elas são revestidas com placas do mesmo arenito vermelho usado nas laterais da biblioteca, repetindo um elemento decisivo da composição para determinar a unidade visual do conjunto.

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18 Imagem externa do Projeto Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão/Unicenp retirado da PROJETODESIGN, Edição 325 Março de 2007.

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Esse projeto foge um pouco dos já analisados por se tratar de uma adição de um prédio a um campus universitário já existente, o relevante nesse projeto é a multifuncionalidade da edificação, onde em um primeiro pavimento temos o auditório e nos que se seguem salas de aula, assim utilizando-se da mesma volumetria para criar vários usos.

Criando um programa mais simples, o projeto foge da horizontalidade se utilizando do pé direito aulto do auditório para criar mais pavimentos para as salas de aula. Na planta do primeiro pavimento também temos um grande vão para eventos e circulação.

Destaca-se a fachada ondulada, proporcionando uma característica mais leve apesar de ser um bloco solido.

19 Imagem plantas baixas do Projeto Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão/Unicenp retirado da PROJETODESIGN, Edição 325 Março de 2007.

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Centro Diana – Faculdade de Barnard / Weiss-Manfredi

Localização: Nova York, Estados Unidos da América

Arquitetos: Marion Weiss e Michael A. Manfredi.

Ano Projeto: 2010

20 Projeto referencial retirado do site http://www.archdaily.com.br/35764/centro-diana-faculdade-de-barnard-weiss-manfredi/ Acessado em 2 de maio de 2012

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21Fundada em 1889 como uma faculdade de mulheres afiliada a Universidade Columbia, a Faculdade de Barnard é um campus íntimo e comprimido inserido em um ambiente urbano denso de Manhattan. Composto por um grupo eclético de, predominantemente, edifícios de tijolo, o campus está centrado ao redor do gramado de Lehman com espaços de paisagens desconexas na periferia.

O Centro Diana estende o gramado de Lehman horizontal e verticalmente: terraços com plantas em cascata ao norte para o Milbank Hall, anteriormente isolados por um muro de 4,30m e uma praça, e átrios ascendentes de pé-direito duplo, proporcionando luz natural e vistas para dentro da estrutura de sete pavimentos.

Repensando a tipologia de edifícios de uso misto, o Centro Diana reúne programas anteriormente dispersos e grupos da faculdade através da criação de justaposições visuais que incitam a colaboração entre as disciplinas.

21 Imagem da integração com o pátio Projeto Centro Diana – Faculdade de Barnard site http://www.archdaily.com.br/35764/centro-diana-faculdade-de-barnard-weiss-manfredi/ Acessado em 2 de maio de 2012.

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Esculpindo um vazio diagonal através do edifício, o átrio de vidro eleva-se em pé-direito duplo. Estabelece a linha de visão através da galeria, sala de leitura, sala de jantar e café. Ancorando os níveis mais baixos, é criado um espaço de evento de multiuso de 500 lugares e um teatro fechado de 100 lugares abriga palestras, eventos especiais e produções teatrais. No lado do campus do edifício, uma caixa de escada descoberta envidraçada incentiva encontros informais no coração de uma rica comunidade intelectual e proporciona vistas para seu entorno. Concebido como um campus vertical quadrilátero, a circulação em balanço entrelaça os espaços do edifício com os do campus.

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22 Imagem fachada norte Projeto Centro Diana – Faculdade de Barnard site http://www.archdaily.com.br/35764/centro-diana-faculdade-de-barnard-weiss-manfredi/ Acessado em 2 de maio de 2012.

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23A vedação da edificação estabelece uma relação recíproca entre o contexto do campus e os elementos de diversos programas dentro do edifício. Diretamente centrado em uma área definida por tijolo e terra cota, o Diana traduz a opacidade estática da alvenaria em uma parede contemporaneamente iluminada e energeticamente eficiente.

Com 1154 painéis de diversas larguras, gradientes de cor, opacidade e transparência são regulados para os inúmeros programas do Centro, permitindo visuais para as funções públicas do edifício e limitando a visibilidade onde a privacidade é necessária. O vidro texturizado translúcido e painéis coloridos criam constantes mudanças de cor e de reflexão conforme a fachada responde a várias condições de clima e iluminação.

A sustentabilidade está integrada ao conceito de projeto e apoia o esforço da faculdade em ensinar e praticar os princípios ambientais. O telhado verde oferece um centro de aprendizagem ecológica com 260m² para os estudantes de Biologia e Ciência Ambiental da faculdade, assim como propicia um novo e valioso espaço social.

23 Imagem fachada leste Projeto Centro Diana – Faculdade de Barnard site http://www.archdaily.com.br/35764/centro-diana-faculdade-de-barnard-weiss-manfredi/ Acessado em 2 de maio de 2012.

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O novo centro dos estudantes utiliza paisagem, vistas, luz e camadas dinâmicas de programas e atividades para melhorar a vitalidade do estudante e a vida da faculdade em Barnard. Apresentando à cidade uma nova lente luminosa, o Centro Diana reconhece as múltiplas histórias do campus bem como incentiva a educação com visão para o futuro da instituição.

24 Imagem da circulação vertical, Projeto Centro Diana – Faculdade de Barnard site http://www.archdaily.com.br/35764/centro-diana-faculdade-de-barnard-weiss-manfredi/ Acessado em 2 de maio de 2012.

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O interessante ao observarmos o Projeto Centro Diana, é sua integração com o exterior, através de um grande rasgo diagonal e criando um pé direito duplo, esse detalhe construtivo

estabelece uma ligação visual forte do interior/exterior.

Porem o que mais nos chama atenção nesse projeto são os painéis das fachadas, trazendo um

conforto térmico e lumínico para a edificação, eles tornam a fachada dinâmica,

permitindo assim vários visuais ao decorrer da posição solar.

Outro aspecto importante no projeto é a relação com entorno, como sua característica volumétrica não entra em conflito com as dos prédios vizinhos, no entanto, essa

relação é quebrada com a fachada moderna e princípios sustentáveis existentes na edificação.

25 Imagem da circulação vertical, Projeto Centro Diana – Faculdade de Barnard site http://www.archdaily.com.br/35764/centro-diana-faculdade-de-barnard-weiss-manfredi/ Acessado em 2 de maio de 2012.

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SÍTIOOs terrenos escolhidos para o desenvolvimento desse projeto localizam-se entre as RUAS URUGUAY e CONDE DE PORTO ALEGRE e entre as RUAS GIUSEPPE GARIBALDI e VISCONDE DE JAGUARY, correspondentes aos Lotes nº 650 e Nº 150 na cidade de Pelotas/RS.

Este sítio foi escolhido por integrar a área “cidade estudantil”, onde grande parte das instituições de ensino da cidade estão localizadas. Além de ser uma área privilegiada por estar próxima a margem do Canal São Gonçalo, contemplada pela beleza natural, e pela familiaridade da cidade com o mesmo.

Observamos hoje que a Zona Portuária de Pelotas esta ligada a cidade estudantil porque alem de abrigar varias edificações adquiridas pele Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), a área também promove o fácil acesso de seus usuários, por ser próxima a entrada e centro da cidade.

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LOCALIZAÇÃOSÍTIO

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26 Imagem retirada do mapa 36_MUB Lotes - Abril2007-R14, AutoCAD.34 | P á g i n a

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DIMENSÕESELEGILAÇÕES

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27 Imagem retirada do mapa 36_MUB Lotes - Abril2007-R14, AutoCAD.35 | P á g i n a

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Frente Sudoeste para Rua Almirante Tamandaré..................... 91,97mFrente Sudeste para Rua Visconde de Jaguary............................96,95 mFrente Nordeste para Rua Uruguay ........................................91,97 mFrente Noroeste para Rua Giuseppe Garibaldi..........................96,95 m

Área Total de 8.761,87m²

Frente Sudoeste para Rua Conde de Porto Alegre.....................100,08mFrente Sudeste para Rua Visconde de Jaguary............................30,45 mFrente Nordeste para Rua Almirante Tamandaré........................91,97 mFrente Noroeste para Rua Giuseppe Garibaldi...........................71,49 m

Área Total de 4.651,23 m²

ÁREA TOTAL DO SÍTIO13.413,1 m²

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28 Imagem retirada do mapa 36_MUB Lotes - Abril2007-R14, AutoCAD.36 | P á g i n a

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UE429 Escolas, cursos, faculdades, universidades.

Conforme ZRM3 ZONA RESIDENCIAL MISTA III

RU RM RC AT2/2 AT3 UE1 UE2 UE3 UE4(Atividade Educacional)

38.03.01 Estabelecimento Federal de Ensino Superior30

Grau: Médio Porte: Pequeno Incomodidade 11.

31

29 Dado retirado do Plano Diretor Municipal de Pelotas LEI Nº 5.502, DE 11 DE SETEMBRO DE 2008. ANEXO 04 – LISTA DE USOS ESPECIAIS, pág. 121.

30 Dados retirados do Plano Diretor Municipal de Pelotas LEI Nº 5.502, DE 11 DE SETEMBRO DE 2008. ANEXO 05 – CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES - TABELA 38. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, pág. 186.

31 Tabela retirada do Plano Diretor Municipal de Pelotas LEI Nº 5.502, DE 11 DE SETEMBRO DE 2008. ANEXO 03 - ESPACIALIZAÇÃO E INCOMODIDADES, pág. 120.

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MAPASISTEMAVIÁRIO

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32 Imagem retirada do mapa U03_SISTEMA_VIÁRIO_HIERARQUIA III PLANO DIRETOR DE PELOTAS38 | P á g i n a

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MAPAUSOSATIVIDADES

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33 Imagem retirada do mapa U13_USOS_ATIVIDADES III PLANO DIRETOR DE PELOTAS39 | P á g i n a

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MAPASISTEMATERRITÓRIOS

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34Imagem retirada do mapa U02_SISTEMA_DE_TERRITORIOS III PLANO DIRETOR DE PELOTAS40 | P á g i n a

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MAPAALTURAS

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35 Imagem retirada do mapa U14_ALTURAS III PLANO DIRETOR DE PELOTAS41 | P á g i n a

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PARÂMETROSURBANÍSTICOSÁREA DO TERRENO

Área de Transição Industrial: são as porções do território do município, em zona urbana, situadas ao longo de vias do sistema viário do município, existente e planejado, destinadas à compatibilização de usos industriais nos diversos impactos e portes mínimo, pequeno e médio com os demais usos, inclusive o residencial, promovendo a possibilidade de instalação de atividades geradoras de renda e atratoras de populações residenciais.36

ALTURA PERMITIDA PARA ÁREA37

Art. 125 - Será permitida edificação de até 19,00m (dezenove metros) de altura em imóveis que possuam testada igual ou superior a 15,00m (quinze metros) e que estejam inseridos na área definida pelas seguintes poligonais:

CXXXVII - Rua Três de Maio, da rua Manduca Rodrigues até a rua Gal. Osório; Rua Gal. Osório, da rua Três de Maio até a Rua Conde de Porto Alegre; Rua Conde de Porto Alegre, da Rua Gal. Osório até a Rua Santos Dumont; Rua Santos Dumont, da rua Conde de Porto Alegre até a rua Almirante Tamandaré; Rua Almirante Tamandaré, da rua Santos Dumont até a rua Manduca Rodrigues; Rua Manduca Rodrigues, da rua Almirante Tamandaré até a ruaTrês de Maio.

36 Retirado do Plano Diretor Municipal de Pelotas LEI Nº 5.502, DE 11 DE SETEMBRO DE 2008. CAPÍTULO V – INDUSTRIAL E TRANSIÇÃO Art.266 Parágrafo II , pág.102.

37 Retirado do Plano Diretor Municipal de Pelotas LEI Nº 5.502, DE 11 DE SETEMBRO DE 2008. CAPÍTULO I– REGRAS GERAIS Art.125, CXXXVII, pág.59.

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SITEMA DE TERRITÓRIOS

MICRO REGIÃO CÓDIGO: CE 4.3

NOME DE REFERÊNCIA: PORTO

A = 747.370,96 m²

RECUOS DO TERRENO38

Art. 123 - Em todo o perímetro urbano será permitida a edificação de até 10,00m (dez metros) de altura, observadas as seguintes disposições, conforme mapa U-14 em anexo à presente lei:

I - Recuo de ajardinamento de 4,00m (quatro metros), o qual poderá ser dispensado através de estudo prévio do entorno imediato no caso de evidenciar-se, no raio de 100,00m (cem metros), a partir do centro da testada do lote, a existência de mais de 60% (sessenta por cento) das edificações no alinhamento predial;II - Recuo de ajardinamento secundário, nos terrenos de esquina, nas condições estabelecidas no inciso anterior, o qual se fará na testada do lote em que não se faça o recuo de ajardinamento principal com, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros);III - Isenção de recuos laterais;

IV - Taxa de ocupação máxima de 70% (setenta por cento);V - Recuo de fundos mínimo de 3,00m (três metros).

ESTUDODO38 Retirado do Plano Diretor Municipal de Pelotas LEI Nº 5.502, DE 11 DE SETEMBRO DE 2008. CAPÍTULO I– REGRAS GERAIS Art.123, pág.58.

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ENTORNOEm seguida, a pesquisa aborda estudos preliminares com foco no entorno do sitio já especificado anteriormente. O que se segue são mapas de levantamentos dos usos, climas e proporções do entorno e suas conclusões.

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CLIMAETOPOGRAFIA

39 INCIDENCIA DE VENTOS E INSOLAÇÃO NO TERRENO. Imagem retirada do mapa 36_MUB Lotes - Abril2007-R14, AutoCAD.

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LEVANTAMENTOMAPAUSO

40 Imagem retirada do mapa 36_MUB Lotes - Abril2007-R14, a partir do levantamento de usos dos terrenos na Área Portuária de Pelotas, AutoCAD.

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LEVANTAMENTOEDIFICIOLOTE

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LEVANTAMENTOMAPAALTURAS

41 Imagem retirada do mapa 36_MUB Lotes - Abril2007-R14, a partir do levantamento dos terrenos na Área Portuária de Pelotas, AutoCAD.

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LEVANTAMENTO3D

42 Imagem retirada do mapa 36_MUB Lotes - Abril2007-R14, a partir do levantamento das alturas dos terrenos na Área Portuária de Pelotas, AutoCAD.

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43 Imagem elaborada através do programa SKETCHUP 7.0.50 | P á g i n a

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44 Imagem elaborada através do programa SKETCHUP 7.0.51 | P á g i n a

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IMAGENSPONTOSNODAIS45 Imagem elaborada através do programa SKETCHUP 7.0.

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ENTORNOCONCLUSÃO

46 PEDRO COSTA; Arquivo pessoal. Pontos nodais e estruturas em destaque do entorno do sítio. 2011/2012

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Após o estudo do entorno, concluiu-se que a área portuária de Pelotas permanece até hoje com sua identidade industrial. Por outro lado, através do III Plano Diretor observa-se que a zona tem grande potencial para projeção de áreas de instituições de ensino, apoiadas pela “cidade estudantil” as edificações sem uso estão sendo recicladas para abrigar cursos de instituições de ensino. Assim potencializando no que diz respeito a áreas institucionais.

Com base no levantamento Edifício – Lote observar-se a ocupação de grandes lotes nos quarteirões, característica afirmada no levantamento 3D.

Nas alturas predominam edificações de 7 a 10 m, características industriais observou-se que o sitio caracteriza-se por um grande vazio e sem uso, reforçando a estratégia de utilização desses vazios para elaboração do projeto abordado nesta pesquisa.

No levantamento 3D todas as características aqui antes citadas evidenciam os importantes marcos nodais como a chaminé da Fiação de Tecidos localizada a oeste do sitio, e a esteira da fábrica localizada a leste, também como os grandes volumes construídos. Todos esse fatores observados no entorno, propiciam um projeto de grande porte, propondo assim integração entre eles.

PROGRAMADENECESSIDADES

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O programa de necessidades é a descrição de todos os ambientes e elementos arquitetônicos previstos para a edificação. Este programa traduz, sob a forma de um elenco de elementos arquitetônicos, os espaços onde se desenvolverão as atividades e funções previstas no projeto levando em conta as características do tema desenvolvido.

O programa de necessidades criado foi divido em três importantes setores: Administrativo, Educacional e de Integração. O propósito dessa divisão é para melhor compreensão dos espaços que serão sugeridos para o programa.

No setor administrativo temos todos os espaços referentes à administração do prédio: sala de administração e coordenação, sala dos professores e secretaria.

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No setor Educacional, se desenvolvem as salas de aula, de desenho, laboratórios, Núcleo de pesquisa, Biblioteca, Auditório e Maquetaria. Nesse setor ainda encontramos o Escritório Modelo da UCPEL, que nada mais é um escritório que juntamente com a coordenação de professores e participação de alunos tem como objetivo projetar e executar projetos pra comunidade pelotense.

Em conjunto a todos esse programa de necessidades encontra-se o terceiro setor, de Integração, onde se tem uma área de convivência, com uma cafeteria. O terreno a frente onde será projetado à edificação será uma praça que realizará a ligação do prédio com a margem do Canal São Gonçalo.

- SETOR ADMINISTRATIVO

- Secretaria

- Sala administração e coordenação

- Sala de professores

- SETOR EDUCACIONAL

- Salas de aula57 | P á g i n a

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- Sala para apresentações

- Laboratórios

(Resistência de Materiais, Instalações Hidrossanitárias, Conforto Ambiental, Geotecnia e Solos, Ensino de Eletrônica, Simulação, Engenharia Biomédica, Desenvolvimento de Eletrônica de Potência e de Máquinas e Computação Gráfica e Informática).

- Núcleo de Pesquisa

- Escritório Modelo de Engenharia e Arquitetura

- Biblioteca

- Auditório

- Maquetaria

- Banheiros

- SETOR DE INTEGRAÇÃO

- Espaço de Convivência

- Cafeteria

- Estacionamento

- Praça

FUNCIONOGRAMASOs funcionogramas a seguir, elaboram uma intercecçao entre os espaços citados no programa de necessidades, o objetivo é de forma simples organizar os espaços para que tenham a maior convivência entre eles.

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Observamos que os círculos das salas de aula dos respectivos cursos são integrados através de uma área comum de convivência e de dois laboratórios de Info, por outro lado os laboratórios de praticas e experiências referentes a eng. Civil e Arquitetura são ligados apenas aos respectivos cursos. Enquanto os laboratórios da área de eletrônica são apenas para os cursos ligados a área. Ligando o conjunto temos o espaço de convivência e área administrativa.

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PRÉDIMENSIONAMENTO

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CONCEITUAÇÃO: CONCEITOSBÁSICOS

MULTIFUNCIONALIDADE

PERMEABILIDADE

FUNCIONALIDADE

INTEGRAÇÃO

UNIDADE ESPACIAL

SUSTENTABILDADE

DINAMISMO

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O multifuncionalismo e a integração são os principais conceitos na concepção desse projeto,

agregando usos comuns e distintos em um mesmo espaço, concebendo assim uma unidade espacial (aspecto bem claro quando observamos o funcionograma apresentado anteriormente nesta pesquisa). Como estratégia, para que isso se torne funcional, serão criados ambientes de forma que integrem os alunos como um espaço de convivência e mezaninos, onde estarão localizadas algumas salas de aula com atividades especificas.

A permeabilidade se concretizará através da estratégia de que

os funcionários, educadores e alunos terão a visibilidade ativa do interno/externo. Espaços amplos e transitáveis, e implantação central do prédio no terreno criarão também essa permeabilidade. Em conjunto atuará o conceito de dinamismo, que por meio de diferentes materiais usados na composição das fachadas e diferentes volumes dos espaços criará esse efeito desejado no projeto.

Os conceitos sustentáveis também serão parte

obrigatória nesse projeto, atuando de forma que o prédio se torne eficiente. O posicionamento do prédio está diretamente relacionado a posição solar,devido aos ambientes de maior permanência como salas de aula e laboratórios, aproveitando assim, a maior iluminação natural possível, regulando sua intensidade através de mecanismos e elementos arquitetônicos. Grandes aberturas e espaços amplos irão garantir uma ventilação cruzada.

A técnica construtiva estrutural será modular, deseja-se idealizar uma estrutura pré- moldada, para que possibilite uma maior versatilidade no projeto no que diz respeito a instalações elétricas, hidrossanitárias e de rede lógica, todas essas instalações serão aparente.

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ZONEAMENTOESTRATÉGIAS47

Para os acessos de veículos ao sítio, foi utilizada como estratégia que os acessos para o estacionamento mencionado no programa de necessidades se realize pela Rua Visconde de Jaguary, para que o motorista ao se aproximar do projeto vislumbre o conjunto entre a edificação e a praça, e aos pouco se integre ao espaço.

Dentro do conceito de permeabilidade, o acesso do público será de forma abrangente para que se conectem intelectualmente ao espaço.

47 ACESSOS AO SÍTIO. Imagem retirada do mapa 36_MUB Lotes - Abril2007-R14, AutoCAD.65 | P á g i n a

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Para criar integração e interação entre os terrenos, a estratégia utilizada é a criação da continuidade no desenho da paginação da edificação em relação à praça, que por sua vez será um atrativo tanto para estudantes do próprio campus quanto para o público em geral (estudantes de outras instituições e pessoas que buscam um ponto de encontro).

48 CIRCULÇÃO DO PUBLICO. Imagem retirada do mapa 36_MUB Lotes - Abril2007-R14, AutoCAD.66 | P á g i n a

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A implantação do Edifício – Lote segue os conceitos de permeabilidade do terreno e unidade espacial do prédio, atuando em conjunto com o zoneamento topoceptivo.

Observar-se que a implantação é inserida para que a edificação crie a

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transição dos prédios já existentes na área, para um espaço aberto onde será projetada a praça.49

ZONEAMENTOTOPOCEPTIVO

49 IMPLANTAÇÃO BASE. Imagem retirada do mapa 36_MUB Lotes - Abril2007-R14, AutoCAD

Imagem elaborada através do programa SKETCHUP 7.0.

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O estudo do zoneamento da edificação também levará em conta a topoceptividade, ou seja, criando identidade para o local, através da compreensão do espaço onde esta inserido. O prédio poderá ser observado por todo individuo que se localiza no entorno imediato e na praça que fará conjunto ao tema.

ZONEAMENTODAEDIFICAÇÃO

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50 Dimensão Topoceptiva. Observa as características configurativas dos espaços incidentes na noção de localização dos indivíduos, em termos de orientação e identificação. Examina-se o desempenho topoceptivo dos lugares em diversos níveis de apreensão do espaço: níveis de conhecimento sensível e abrangência universal (percepção e imagem mental) e nível de conhecimento profissional e abrangência restrita (representação projetual).

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No zoneamento do prédio fica clara a distribuição dos setores, onde em um primeiro momento no 1ª pavimento temos a área administrativa junto ao auditório, e ao laboratório principal que será o de Eng. Civil, isso porque alem de se utilizar de maquinários pesados utilizados nas aulas práticas de Eng. Civil e Arquitetura, ele trabalhar junto à instituição exercendo sua função junto com o Escritório Modelo.

Em um segundo momento, temos o pavimento superior onde serão localizadas as salas de aula, ligadas através de mezaninos, também receberão tratamento externo por estarem localizadas em três diferentes orientações solares.

51 Imagem elaborada através do programa SKETCHUP 7.0.

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Uma das ideias força no zoneamento do prédio é de que todas as salas de aula e laboratórios serão espaços dinâmicos, isso acontecera devido aos mezaninos que entregarão estes a área central e espaço de convivência.

Fica evidenciado nesse zoneamento de que todo setor administrativo se desenvolverá no pavimento térreo, auxiliando o acesso dos funcionários e educadores, e no segundo pavimento temos grande parte do setor educacional.

CONCLUSÃODAPESQUISAConcluindo, compreende-se que esta pesquisa servirá de apoio para a base do projeto institucional, afim de que todos os conceitos e estratégias sejam desenvolvidos e concretizados, tanto na parte prática como projetual da edificação, cumprindo com a meta estabelecida inicialmente.

Ainda, a pesquisa apresentada cumpriu com o desejado, criando assim a base para a próxima etapa do Trabalho de Conclusão de Curso, por meio de conceitos voltados ao tema proposto

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no projeto, análises de precedentes, estudo do entorno, legislações e conceituação do projeto. Se finda o mesmo com a certeza de que servirá de impulso para elaboração do TCC-02.

Portanto, acredita-se que o desenvolvimento de um novo Campus, abrigando os cursos de exatas da Universidade Católica de Pelotas - UCPEL trará vários benefícios, criando assim otimização da área onde hoje esses cursos estão localizados e gerando oportunidades para inclusão de novos cursos.

Acredita-se que com a concepção desse tema, a identidade portuária de Pelotas reafirme ainda mais seu potencial de cidade estudantil. E de que o bairro e a cidade sejam apreciadores deste novo espaço criado.

REFERÊNCIASLIVROS:

DIMENSIONAMENTO EM ARQUITETURA, 7ª Edição, Emile Pronk – Editora Universitária UFBP 2003.

DIMENSÃO TOPOCEPTIVA, Maria Elaine & Gunter Kohlsdorf – BSB 2005.

MEC - MANUAL PARA ADEQUAÇÃO DE PRÉDIOS ESCOLARES, 3ª Edição FUNDESCOLA 2001.

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NEUFERT - A Arte de Projetar em Arquitetura, 13ª Edição, Enerst Neufert – Editora Gustavo Gili S.A 1998.

LEGISLAÇÕES:

III Plano Diretor Municipal de Pelotas LEI Nº 5.502.

Código de Obras para Edificações do Município de Pelotas LEI Nº 5.528

SITES:

http:// www.arcoweb.com.br

http://www.archdaily.com.br

http://www.sindusconpelotas.com.br

http://www.ucpel.tche.br/portal/

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