campina grande do sul - pr · 2015-05-06 · elaboração da revisão do pdm. não obstante, a...

Revisão do

Plano Diretor Municipal - PDM

PRODUTO 01Proposta Metodológica

CAMPINA GRANDEDO SUL - PR

CAMPINA GRANDEDO SUL - PR

Novembro - 2013

REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL CAMPINA GRANDE DO SUL - PR

PRODUTO 1 - PROPOSTA METODOLÓGICA

i

CCOONNTTRRAATTAANNTTEE

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE DO SUL

Praça Bento Munhoz da Rocha Neto, 30 Bairro Centro

CEP: 83.430-000. Campina Grande do Sul - PR

CNPJ 76.105.600/0001-86

Prefeito Municipal – Sr. Luiz Carlos Assunção

EEXXEECCUUÇÇÃÃOO

ECOTÉCNICA – TECNOLOGIA E CONSULTORIA LTDA.

Rua José Fabiano Barcik, 406. Bairro Cajuru.

CEP: 82.940-050 – Curitiba – Paraná

E-mail: [email protected]

Fone/fax: (0*41) 3026-8639 / 3026-8641 / cel: 9934-3334

CNPJ: 02.610.553/0001-91

NOVEMBRO / 2013



ii

EEQQUUIIPPEE TTÉÉCCNNIICCAA DDAA CCOONNSSUULLTTOORRIIAA EECCOOTTÉÉCCNNIICCAA

Coordenação Geral Esp. Arquiteta e Urbanista Sandra Mayumi Nakamura CAU-BR A28547-1

Coordenação Técnica Arquiteta e Urbanista Yoná Lemos Ruthes CAU-PRA30490-5

Arquiteta e Urbanista Vanessa Boscaro Fernandes CAU-PR A37721-0

Biólogo Luiz Gustavo Andreguetto CRBio-PR 50.593-7/D

Engenharia Ambiental Lídia Sayoko Tanaka CREA-PR 87.131/D

Eng. Civil / Sanitarista Nilo Aihara CREA-PR 8.040/D

Eng. Civil Anauila Lucia Timoteo CREA-PR 74.457/ D

Turismólogo Felipe Martins Santos -

Advogada Esp. Lúcia B. de Camargo Blicharski OAB-PR 37.951

Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Gustavo de Jesus Paris

Acadêmico de Engenharia Ambiental Maycon Nogueira Tavares



iii

AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO

O presente documento configura o Produto 01 - Plano de Trabalho, referente à elaboração da Revisão Plano

Diretor Municipal - PDM - do município de Campina Grande do Sul - PR, apresentado pela Ecotécnica

Tecnologia e Consultoria Ltda., conforme contrato de prestação de serviços n.º 051/2013, firmado entre a

Prefeitura Municipal de Campina Grande do Sul e a empresa citada.

O Plano de Trabalho delineia todas as fases do processo de elaboração da revisão do PDM, detalhando a

metodologia a ser utilizada em cada uma delas bem como os atores envolvidos e cronograma de trabalho.

Também são estabelecidos os procedimentos de democratização deste plano, como audiências públicas,

oficinas técnicas e outros encontros de discussão.

Assim, o Plano de Trabalho é composto por: (i) apresentação dos Produtos que compõe a revisão do Plano

Diretor Municipal de Campina Grande do Sul; (ii) escopo e metodologia adotada para a execução de cada um

dos produtos do PDM; (iii) discriminação da equipe técnica multidisciplinar da consultoria; (v) cronograma físico,

contemplando as datas previstas para a entrega dos produtos preliminares e finais, oficinas e audiências

públicas, ressaltando as responsabilidades da consultora e equipe técnica da Prefeitura Municipal.



iv

SSUUMMÁÁRRIIOO

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................................... 1

2 ESCOPO E METODOLOGIA DE TRABALHO ................................................................................... 3

2.1 CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO ................................................................................................... 4

2.1.1 Atribuições da Equipe Técnica Municipal................................................................................................ 4

2.1.2 Atribuições do Núcleo de Acompanhamento de Elaboração da Revisão do Plano Diretor Municipal 5

2.2 PRODUTO 01 – PROPOSTA METODOLÓGICA ................................................................................................ 5

2.3 PRODUTO 02 - AVALIAÇÃO TEMÁTICA INTEGRADA (ATI) .............................................................................. 5

2.4 PRODUTO 03 - DIRETRIZES E PROPOSTAS ................................................................................................... 7

2.5 PRODUTO 04 – PROJETOS DE LEI ................................................................................................................ 8

3 PROCESSO PARTICIPATIVO ............................................................................................................. 9

3.1 AUDIÊNCIAS PÚBLICAS .................................................................................................................................... 9

3.1.1 Publicidade do Plano Diretor Municipal .................................................................................................10

3.1.2 1ª Audiência Pública ...............................................................................................................................10

3.1.3 2ª Audiência Pública ..............................................................................................................................10

3.2 OFICINAS TÉCNICAS DE CAPACITAÇÃO E REUNIÕES .....................................................................................11

3.3 REUNIÕES COMUNITÁRIAS ............................................................................................................................11

4 ORGANIZAÇÃO DA EQUIPE ............................................................................................................ 12

4.1 HABILITAÇÃO E RESPONSABILIDADE TÉCNICA ...............................................................................................12

5 PRODUTOS ......................................................................................................................................... 15

6 CRONOGRAMA DE TRABALHO ...................................................................................................... 16

7 REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 18



1

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

De acordo com a Constituição Federal, a finalidade básica do Plano Diretor Municipal é a ordenação do pleno

desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantia do bem-estar de seus munícipes. O Estatuto da

Cidade, definido pela Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (BRASIL, 2001), reafirma essa diretriz,

estabelecendo o Plano Diretor Municipal como instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão

urbana.

Pode-se definir o Plano Diretor Municipal (PDM) como um conjunto de princípios e regras orientadoras da ação

dos agentes que constroem e utilizam o espaço urbano. O PDM parte de uma leitura da cidade real, envolvendo

temas e questões relativos aos aspectos urbanos, sociais, econômicos e ambientais, que embasa a formulação

de hipóteses realistas sobre as opções de desenvolvimento e modelos de territorialização. Não tem o objetivo de

resolver todos os problemas da cidade, mas sim ser um instrumento de planejamento do município em um

horizonte de 05 a 10 anos, para a definição de uma estratégia, estabelecendo poucos e claros princípios de ação

para o conjunto dos agentes envolvidos na construção da cidade (abrangendo tanto a área urbana quanto a área

rural), servindo também de base para a gestão pactuada da cidade.

Para o município de Campina Grande do Sul, a Revisão de seu Plano Diretor Municipal, elaborado e criado

legalmente pela Lei Municipal nº 49 de 27 de dezembro de 2004 (CAMPINA GRANDE DO SUL, 2004), deu-se

em função da necessidade de adequação das diretrizes, objetivos e estratégias de modo a possibilitar sua

aplicabilidade em relação à situação atual do município, principalmente no que diz respeito à gestão do solo

urbano e áreas de expansão. Além da necessidade do apontamento de diretrizes e estratégias para

regulamentações de instrumentos urbanísticos e outros relativos a questões urbanísticas e ambientais.

É imprescindível a participação popular da comunidade, dos membros da Equipe Técnica Municipal (ETM) e

Núcleo de Acompanhamento de Elaboração do PDM, bem como a compatibilidade com os demais instrumentos

de planejamento a ampla divulgação e conhecimentos das propostas e anseios de desenvolvimento futuro do

município. Estes fatores devem ser fomentados primordialmente pela administração municipal, pois apesar do

apoio técnico da consultora no momento da elaboração da revisão do Plano Diretor Municipal, é o poder público

local que dará continuidade e implementará as diretrizes estabelecidas.

É importante identificar as lideranças atuantes no município de forma a envolvê-los ativamente no processo de

elaboração da revisão do PDM. Não obstante, a peça-chave para a legitimação do PDM é o processo

participativo. Como o próprio Estatuto da Cidade contempla no capítulo Gestão Democrática da Cidade, o

planejamento e a gestão das cidades, em todas as suas fases, deve incluir a participação direta, ampla e



2

irrestrita de toda a comunidade ou população local, associações, entidades de classe, conselhos, organizações

não governamentais, classes políticas, e outros representativos no município.



3

2 Escopo e Metodologia de Trabalho

Apresenta-se a metodologia de execução das atividades do processo de elaboração da revisão do PDM, de

forma a originar os produtos de cada uma das 04 (quadro) fases do Plano, conforme Termo de Referência para

o objeto do trabalho.

Destaca-se a importância da participação popular (leitura comunitária), participação da Equipe Técnica Municipal

e Núcleo de Acompanhamento de Elaboração da Revisão do PDM que juntamente com a leitura técnica da

consultoria configurarão cada um dos produtos. Serão realizadas 02 audiências públicas, além de oficinas

técnicas e reuniões comunitárias ao longo das fases do trabalho, conforme demonstrado na Figura 1.

FIGURA 1: METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES, PRODUTOS E PROCESSO PARTICIPATIVO



4

2.1 Constituição das Equipes de Trabalho

Será necessária a constituição de duas equipes de trabalho via decreto, sendo estas:

Equipe Técnica Municipal;

Núcleo de Acompanhamento de Elaboração da Revisão do Plano Diretor Municipal.

A primeira deverá ser formada por representantes de todas as secretarias municipais.

O Núcleo de Acompanhamento deverá ser constituído por representantes do poder público (na

proporcionalidade de 40%) e sociedade civil organizada (como associação de moradores, sindicatos, associação

de profissionais do CREA e do CAU, vereadores, entre outros) (na proporcionalidade de 60%) ou ainda serem

paritários.

2.1.1 Atribuições da Equipe Técnica Municipal

Quanto às atribuições e responsabilidades da Equipe Técnica Municipal destacam-se:

Analisar os produtos entregues pela Consultoria, sempre em tempo hábil, conforme acordado no

cronograma físico deste documento;

Disponibilizar todos os materiais e documentações à equipe de Consultoria, necessários à execução do

objeto do contrato;

Avaliar a consecução do objeto contratado, observando critérios de qualidade técnica, os prazos,

produtos e os custos previstos contratualmente;

Criar e assegurar os canais de participação da sociedade civil em todas as etapas de elaboração da

revisão do PDM;

Participar das Oficinas Técnicas, conforme cronograma físico, integrante deste documento;

Proceder à divulgação dos eventos públicos (reuniões, oficinas técnicas e comunitárias e audiências

públicas);

Disponibilizar local adequado para os processos participativos (reuniões, oficinas técnicas e

comunitárias e audiências públicas);

Proceder aos encaminhamentos administrativos, por meio do coordenador da equipe para fins de

liberação dos recursos/parcelas dos produtos à Consultoria.



5

2.1.2 Atribuições do Núcleo de Acompanhamento de Elaboração da Revisão do Plano Diretor

Municipal.

Quanto às atribuições e responsabilidades do Núcleo de Acompanhamento de Elaboração da Revisão do Plano

Diretor Municipal, destacam-se:

Participar das Oficinas Técnicas e demais eventos participativos sempre que convidados pela

coordenação da Equipe Técnica Municipal;

Apoiar e auxiliar na organização e execução dos eventos participativos (reuniões, oficinas técnicas e

comunitárias e audiências públicas);

Fornecer dados e informações já existentes ou almejadas pela comunidade (desde que coerentes com

o objeto do trabalho), nas suas respectivas áreas de atuação;

Apoiar as ações necessárias à execução dos trabalhos;

Mediar a relação com a comunidade;

Propor alterações, supressões e complementações dos produtos, desde que coerentes e discutidas nas

oficinas técnicas.

2.2 PRODUTO 01 – Proposta Metodológica

A Proposta Metodológica ou Plano de Trabalho descreve o teor e o processo de elaboração da revisão do PDM,

conteúdo deste documento, no qual é apresentada a seqüência de atividades a serem desenvolvidas, a

metodologia de trabalho adotada e o cronograma de trabalhos e produtos.

2.3 PRODUTO 02 - Avaliação Temática Integrada (ATI)

A Avaliação Temática Integrada se dará a partir da compilação e análise de dados e informações numéricas e

quantitativas relevantes, disponibilizados pela Prefeitura Municipal, bem como em estudos diversos existentes

sobre o município além das discussões com a Equipe Técnica Municipal e sociedade civil, permitindo identificar

as Condicionantes, Deficiências e Potencialidades, originando um diagnóstico proveniente de leitura técnica e

leitura comunitária.

Serão abordados os seguintes temas (detalhados no quadro abaixo) e elaborados mapas temáticos, quando

pertinente:

Aspectos Regionais;

Aspectos Ambientais;

Aspectos Sócio-econômicos;

Aspectos Sócio-espaciais;



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Aspectos institucionais e legais;

Aspectos de Infraestrutura e Serviços Públicos.

QUADRO 1: ESTRUTURAÇÃO DOS ASPECTOS ABORDADOS NO PRODUTO 02 – AVALIAÇÃO TEMÁTICA INTEGRADA

Aspectos abordados Relação dos temas a serem detalhados

Aspectos Regionais Inserção regional, influência e relação com os municípios vizinhos (integrantes da Região Metropolitana de Curitiba).

Aspectos Ambientais Meio Físico Meio Biótico

-Clima; -Ar; -Geologia; -Recursos hídricos. -Flora; -Fauna; -Áreas de Preservação.

Aspectos Socio-espaciais -Demografia; -Uso e Ocupação do Solo; -Zoneamento Atual; -Habitação; -Paisagem e Áreas Verdes; -Potencial Turístico -Índice de Desenvolvimento Humano – IDH; -Saúde; -Educação; -Assistência Social; -Segurança Pública; -Cultura, Esporte e Lazer.

Aspectos Sócioeconômicos -Emprego; -Renda; -Produto Interno Bruto – PIB; -Setor Primário; -Setor Secundário; -Setor Terciário.

Aspectos de Infraestrutura -Abastecimento de água; -Sistema de coleta e tratamento de esgoto; -Circulação (sistema viário, rodovias, acessos, etc.); -Drenagem de águas pluviais; -Resíduos sólidos; -Energia e Comunicações;

Aspectos Institucionais e Legais

-Estrutura Administrativa; -Tributação; -Legislação; -Sistemas de Informações; -Organizações Sociais.

Avaliação Sistêmica -Quadro síntese visando as Condicionantes, Deficiências e Potencialidades (CDPs) do município.



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2.4 PRODUTO 03 - Diretrizes e Propostas

Uma vez elaborado o diagnóstico do município, ficam evidentes as condicionantes, deficiências e

potencialidades do mesmo, bem como visão do futuro (vocação) do Município sendo a etapa 03 a de definição

de diretrizes, propostas estratégias para a resolução dos problemas e conflitos de ordenamento territorial.

As propostas definidas nesta etapa constituirão a base da revisão do Plano Diretor Municipal sendo de

fundamental importância para a etapa seguinte, que constituirá na reformulação das legislações e demais

regulamentações constantes no Termo de Referência para o presente trabalho.

As discussões, com as equipes de trabalho (Equipe Técnica Municipal e Núcleo de Acompanhamento da

elaboração da revisão do PDM) e com a população por meio das reuniões comunitárias e da Audiência Pública

serão a base destas definições, já que as propostas serão discutidas, pactuadas e moldadas em função das

demandas municipais atuais e nos anseios e inquietações daqueles que vivenciam e administram a cidade.

As informações serão espacializadas (mapas e figuras ilustrativas), de acordo com a pertinência.

Neta etapa serão, portanto, elaboradas diretrizes e propostas de curto, médio e longo prazo para a gestão do

território, do Plano Diretor e demais legislações e diretrizes, de acordo com os aspetos levantados na etapa

anterior, apresentando as principais mudanças necessárias. As adequações serão:

Adequações das diretrizes, objetivos e estratégias na Lei do Plano Diretor vigente

E considerando as novas demandas municipais, as reformulações e revisões serão:

Reformulação da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei 51/04);

Reformulação da Lei de Parcelamento do Solo Urbano;

Reformulação do Código de Obras;

Reformulação do Código de Posturas;

Revisão da Lei do Perímetro Urbano;

Revisão do Código Ambiental Municipal.

Além do arcabouço urbanístico legal que compõe o PDM serão analisados e reformulados trechos, quando

pertinentes, dos seguintes instrumentos previstos na Lei do PDM, considerando também os apontamentos da

equipe técnica municipal:

Direito de Preempção;

Áreas Especiais de Interesse Social, considerando as novas demandas municipais;

Estudo de Impacto de Vizinhança, considerando as novas demandas municipais;

Plano Específico da UTP do Capivari;

Definição de parâmetros Específicos das Unidades de Urbanização Específica



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Ainda, serão estabelecidas diretrizes e especificações, como a estruturação de um Termo de Referência,

considerando as diversas questões regionais e legais para os seguintes planos:

Plano Municipal de Ordenamento dos Cemitérios;

Plano Municipal de Turismo;

Plano Municipal Integrado de Transporte;

Atualização do Plano Municipal de Habitação.

2.5 PRODUTO 04 - Projetos de Lei

Tendo em vista o caráter dos dois principais aspectos a serem abordados neste produto, opta-se por separá-los

em dois volumes, facilitando o manuseio das informações específicas.

Todas as diretrizes norteadoras da revisão do Plano Diretor Municipal, a instrumentalização para ordenação do

uso e ocupação do solo e as estratégias de ações, discutidas no produto anterior, serão apresentadas neste

volume sob a forma de Minutas de Anteprojeto de Lei. Estas serão acompanhadas de mapas em escala

apropriada, quando pertinente, e abrangem especialmente:

Minuta de Anteprojeto da Revisão da Lei do Plano Diretor Municipal;

Minuta de Anteprojeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo;

Minuta de Anteprojeto de Lei de Parcelamento do Solo Urbano;

Minuta de Anteprojeto de Lei do Código de Obras;

Minuta de Anteprojeto de Lei do Código de Posturas;

Minuta de Anteprojeto de Lei do Perímetro Urbano;

Minuta de Anteprojetos de Leis específicas para regulamentação de ações estruturantes, inclusive

possibilitando a utilização dos Instrumentos previstos na Lei Federal nº 10.257/02 (Estatuto da Cidade),

e outras que se mostrarem necessárias para a implementação das propostas previstas na Revisão do

Plano Diretor Municipal (PDM).



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3 Processo Participativo

A leitura participativa no município de Campina Grande do Sul, em função da revisão do PDM terá por principal

instrumento as audiências públicas, cuja realização do evento está descrito no item abaixo. Durante cada

audiência na etapa final haverá espaço para a Leitura Participativa, que consistirá na sistematização das

manifestações tanto verbais quanto escritas em plaquetas, que serão coladas em painéis para sua validação.

3.1 Audiências Públicas

O Estatuto da Cidade reforça a questão da participação popular na gestão dos municípios por meio de debates,

plenárias, audiências públicas, conselhos municipais, orçamentos participativos e projetos de lei de iniciativa

popular.

A audiência pública tem como fundamento o princípio constitucional da publicidade e os direitos do cidadão à

informação e à participação, devendo ser utilizada como garantia processual dos direitos coletivos e difusos,

tanto pelo Poder Executivo como pelo Poder Legislativo (ESTATUTO DA CIDADE, 2001).

Neste contexto insere-se a revisão do Plano Diretor Municipal que, por intervir diretamente no município e na

vida dos cidadãos, abre espaço para a participação da população, democratizando este processo. Obviamente,

pode haver interesses divergentes e conflitantes, entretanto, com um objetivo comum: a distribuição mais justa

dos benefícios e ônus pertinentes ao desenvolvimento da cidade.

Assim, serão realizadas duas audiências públicas com a comunidade durante o processo de elaboração da

revisão do PDM.

A realização das Audiências será de responsabilidade da Prefeitura, onde a Consultora colocará a equipe à

disposição para apoio técnico (conforme orienta o art. 3º da Resolução n.º 25/2005 do Conselho das Cidades). O

Município deverá divulgar amplamente com antecedência mínima de 15 dias (quando da publicação do edital de

convocação) e realizar no mínimo 02 (duas) audiências públicas durante a elaboração do PDM.

Estão sendo propostas, conforme cronograma a seguir, datas para a realização das audiências, nos períodos

sugeridos pelo Termo de Referência. Deverão ser convidados representantes da sociedade organizada, da

população em geral, dos segmentos econômicos, além de representantes do governo e técnicos dos setores

correlatos ao planejamento da prefeitura. É importante enfatizar a relevância da participação da comunidade

bem como dos representantes do poder executivo e legislativo em todas as atividades de todas as fases,

principalmente nas audiências públicas. A divulgação poderá ser realizada pelos meios de comunicação locais,

como panfletos, carro de som, site oficial da Prefeitura na internet, jornal, rádio, entre outros tipos de mídia.

Ressalta-se que é de responsabilidade da Prefeitura a realização da divulgação das audiências, veiculação e

mobilização para a participação da comunidade, e o fornecimento dos equipamentos necessários como:



10

datashow, equipamentos de som e filmagem, assim como divulgações, para a perfeita realização das

audiências. Já à consultoria cabe a elaboração do conteúdo e apresentação do mesmo à população.

O documento referente a cada audiência será disponibilizado na Prefeitura Municipal para que a população

possa se inteirar sobre o seu conteúdo e preparar-se, sendo livre o acesso a qualquer interessado.

3.1.1 Publicidade do Plano Diretor Municipal

Conforme já mencionado, o Plano Diretor Municipal deve ser dotado de mecanismos eficientes que lhe

promovam publicidade, ou seja, que toda a população de Campina Grande do Sul tome conhecimento das fases

e eventos que estejam ocorrendo acerca do PDM, destacando-se as Audiências Públicas.

O ato de publicidade se dará por meio de canais de comunicação de massa como o jornal regional de maior

circulação, bem como através de carros de som, rádio, panfletos, além de publicidade nas escolas, igrejas e

demais eventos do município.

Todos os documentos referentes à revisão do Plano Diretor Municipal estarão disponíveis na Prefeitura

Municipal, especialmente quando da realização das Audiências Públicas, de forma digital no site da Prefeitura

(sendo a manutenção deste a cargo da Prefeitura) e também em documento impresso. Para questões referentes

ao Plano Diretor Municipal, existe uma pessoa de contato na prefeitura municipal (coordenadora da Equipe

Técnica Municipal, sra. Bruna Ferrarini Berleis) que poderá ser o canal de comunicação direto com a população

ou qualquer pessoa interessada.

3.1.2 1ª Audiência Pública

Na primeira Audiência Pública o objetivo é explicar a necessidade da revisão do PDM, qual serão os

procedimentos de elaboração, suas fases pertinentes, mobilizar a comunidade em geral com a apresentação do

diagnóstico técnico, fomentando um debate permanente sobre planejamento municipal. Além da realização de

uma leitura comunitária sobre a realidade atual da cidade, maiores problemas que a população enfrenta, de

ordem ambiental e urbanística e os anseios e propostas. Será apresentada a seguinte pauta:

Conceituação, princípios, objetivos, fases e produtos da revisão do PDM;

Definição das estratégias para a elaboração do PDM;

Importância da participação comunitária;

Consolidação do diagnóstico técnico municipal;

Leitura comunitária do município, com discussões sobre as necessidades e aspirações comunitárias e

algumas propostas, afetas a revisão do Plano Diretor Municipal;



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Esta audiência está prevista para o dia 18 de dezembro de 2013, às 19 horas. Os procedimentos de divulgação

e realização deverão seguir a Resolução nº 25 do Ministério das Cidades.

3.1.3 2ª Audiência Pública

A segunda audiência tem como objetivo apresentar e consolidar as diretrizes e proposições discutidas com a

comunidade nas reuniões comunitárias e discutir os principais aspectos de alteração das legislações. Em linhas

gerais, será apresentada a seguinte pauta:

Diretrizes e Propostas para o Desenvolvimento Municipal;

Manifestações da Sociedade Civil para o aprimoramento das diretrizes e proposições apresentadas;

Apreciação das proposições para a Legislação Básica;

Contribuições em geral para consolidação do produto final.

A segunda audiência terá a data e local a serem determinados pela Equipe Técnica da Prefeitura (porém, com

previsão para o início do mês de abril), seguindo determinações da Resolução 25 do Ministério das Cidades,

com consulta prévia às agendas da consultoria e da supervisão.

3.2 Oficinas Técnicas e Reuniões

Além das audiências públicas serão realizadas oficinas técnicas com a Equipe Técnica Municipal e Núcleo de

Acompanhamento de Elaboração da Revisão do Plano Diretor Municipal para debates sobre cada uma das

etapas e seus respectivos produtos.

Cabe enfatizar que serão também realizadas reuniões com órgãos estaduais a respeito das diretrizes

metropolitanas e sobre questões relativas ao ambiente e recursos hídricos.

3.3 Reuniões Comunitárias

Serão realizadas quatro reuniões comunitárias na Etapa 3 do processo de revisão do Plano Diretor Municipal

para discussão das diretrizes e propostas junto à comunidade, visando o reconhecimento das demandas

urbanísticas e ambientais locais de maneira pontual.

A realização das reuniões comunitárias será de responsabilidade da Prefeitura, onde a Consultora colocará a

equipe à disposição para apoio técnico. O Município deverá divulgar amplamente com antecedência mínima de

15 dias (quando da publicação do edital de convocação). Estão sendo propostas, conforme cronograma a seguir,

datas para a realização das reuniões comunitárias, nos períodos sugeridos pelo Termo de Referência. Deverão



12

ser convidados representantes da sociedade organizada, da população em geral, dos segmentos econômicos,

além de representantes do governo e técnicos dos setores correlatos ao planejamento da prefeitura. É

importante enfatizar a relevância da participação da comunidade bem como dos representantes do poder

executivo e legislativo em todas as atividades de todas as fases. A divulgação poderá ser realizada pelos meios

de comunicação locais, como panfletos, carro de som, site oficial da Prefeitura na internet, jornal, rádio, entre

outros tipos de mídia.

Ressalta-se que é de responsabilidade da Prefeitura a realização da divulgação das reuniões comunitárias,

veiculação e mobilização para a participação da comunidade, e o fornecimento dos equipamentos necessários

como: datashow, equipamentos de som e filmagem, assim como divulgações, para a perfeita realização das

reuniões comunitárias. Já à consultoria cabe a elaboração do conteúdo e apresentação do mesmo à população.

O documento referente a cada reuniões comunitárias será disponibilizado na Prefeitura Municipal para que a

população possa se inteirar sobre o seu conteúdo e preparar-se, sendo livre o acesso a qualquer interessado.

Os locais e datas serão definidas juntamente com a Equipe Técnica Municipal.

4 Organização da Equipe

Para o desenvolvimento dos serviços, a Ecotécnica Tecnologia e Consultoria Ltda conta com equipe técnica

multidisciplinar com experiência em trabalhos de similar complexidade, a qual será agrupada para o

cumprimento das tarefas de cada uma das atividades integrantes de cada uma das fases dos serviços a serem

prestados.

COORDENAÇÃO TÉCNICA Profissional responsável pelo conteúdo técnico, conjuntamente com os

demais profissionais. Este profissional será responsável também pelas

funções de ligação entre a equipe técnica e a Prefeitura Municipal.

ESPECIALISTAS/TÉCNICOS Profissionais devidamente habilitados e dotados de experiência profissional

na elaboração dos estudos e propostas no âmbito de sua especialidade.

4.1 Habilitação e Responsabilidade Técnica

A equipe técnica é composta por profissionais de formações diversas, cuja regulamentação profissional está a

cargo das seguintes entidades:



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ENGENHEIROS CIVIS E AMBIENTAIS CREA – CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA

ARQUITETOS E URBANISTAS CAU – CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO

BIÓLOGO CRBIO - CONSELHO REGIONAL DE BIOLOGIA

TURISMÓLOGO -

ADVOGADO OAB – ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL

Os profissionais afetos aos respectivos Conselhos Regionais irão promover a Anotação de Responsabilidade

Técnica e similar, de acordo com o respectivo conselho, referente às atividades que desenvolverem para que

estes documentos possam integrar o eventual processo de aprovação, e ao cumprimento das demais exigências

legais.

O organograma a seguir demonstra as principais áreas e os respectivos profissionais.

FIGURA 2: ORGANOGRAMA DA EQUIPE TÉCNICA DA ECOTÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO PDM.



14



15

5 Produtos

Este capítulo apresenta os Produtos que compõem a Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) do Município de

Campina Grande do Sul, conforme o Termo de Referência para o presente trabalho

Os principais produtos são:

Proposta Metodológica

PRODUTO 2 Avaliação Temática Integrada – Diagnóstico

PRODUTO 3 Diretrizes e Propostas

PRODUTO 4 Projetos de Lei

Cada produto citado acima será entregue em uma via impressa e duas vias em meio digital (correio eletrônico ou

CD-ROM). Todos os produtos deverão ser analisados pela Equipe Técnica do município. Cabe frisar que cada

produto será acompanhado do relatório das oficinas de trabalho, que ocorreram durante a etapa de elaboração

do produto, contemplando atas, listas de presenças, fotos, material publicitário, entre outros.

A Prefeitura Municipal de Campina Grande do Sul terá a responsabilidade de disponibilizar os materiais para as

discussões técnicas junto aos técnicos da Equipe Técnica Municipal e Núcleo de Acompanhamento de

elaboração da revisão do PDM, bem como para os eventos públicos como as Audiências Públicas, para consulta

da população, pelo menos 15 dias antes.

Ressalta-se que todos esses produtos serão discutidos e pactuados com a sociedade civil e governo municipal,

explicitando conflitos e priorizando o interesse coletivo.



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6 Cronograma de Trabalho

O cronograma-físico e o quadro de datas previstas (já discutidas em reunião técnica), apresentados abaixo

estabelecem os prazos a serem seguidos tanto pela consultoria quanto pela Equipe Técnica da Prefeitura

Municipal.

Há que se atentar para o período de análise pela Equipe Técnica Municipal de cada tema entregue pela

consultoria (especialmente na etapa 3), a fim de embasar as discussões das oficinas técnicas, de modo que

sejam produtivas e que os técnicos municipais estejam a par dos conteúdos e possam prestar suas

contribuições de maneira mais efetiva.

Proposta Metodológica

Reunião Técnica

Diagnóstico (Leitura Técnica)

Oficina Técnica 1

Diretrizes e Propostas

Reuniões Comunitárias

Oficina Técnica 2

1ª Audiência Pública

Oficina Técnica 3

Oficina Técnica 4

Projetos de Lei

Oficna Técnica 5

Oficna Técnica 6

Oficna Técnica 7

Oficna Técnica 8

2ª Audiência Pública

andamento da atividade

CRONOGRAMA DA ELABORAÇÃO DO PDM DE CAMPNA GRANDE DO SUL

DEZEMBROETAPAS NOV MARÇOFEVEREIRO ABRILJANEIRO

período previsto para ocorrência das reuniões

Realização de oficinas Técnicas

Realização das Audiências Públicas

Entrega dos produtos

ET

AP

A 1

PRODUTO 1

ET

AP

A 4

Realização de entrevistas

PRODUTO 2

PRODUTO 4

PRODUTO 3

ET

AP

A 2

ET

AP

A 3



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Quadro de datas previstas para os eventos e entregas de produtos:

19.11.2013 Reunião Técnica

22.11.2013 Entrega do PRODUTO 01

29.11.2013 Oficina Técnica 01- Diagnóstico


10.12.2013 Oficina Técnica 02 - Proposições

18.12.2013 AUDIÊNCIA PÚBLICA 01

16.01.2014

Oficina Técnica 03 - Proposições

(Encaminhar em 09.01.2013: Código Ambiental/EIV/Direito de Preempção e Áreas de

Interesse Social)

De

20.01.2014 à

10.02.2014

REUNIÕES COMUNITÁRIAS

30.01.2014 Oficina Técnica 04 - Proposições

(Encaminhar em 23.01.2013: UTP do Capivari e Unidades de Urbanização Específicas)

13.02.2014 Oficina Técnica 05 – Proposições e Legislações

(Encaminhar em 07.02.2013: Legislações)

20.02.2014 Oficina Técnica 06 – Legislações





09.04.2014 AUDIÊNCIA PÚBLICA 02



18

7 Referências

BRASIL. Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/LEIS_2001/_Quadro-2001.htm>. Acesso em: out 2009.

campina grande do sul - pr · 2015-05-06 · elaboração da revisão do pdm. não obstante, a...

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