câmeras compactas. uma espécie em extinção

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Câmeras compactas – Uma espécie em extinção ecoclics.com.br /2012/10/24/os-ultimos-dias-das-compactas/ Nos dias que correm é difícil aconselhar alguém sobre qual câmera comprar. Além de tratar-se de uma questão pessoal e financeira, existe uma grande variedade de ofertas no mercado (cerca de 60 fabricantes, mais de 100 modelos de câmeras). Apesar disso, orientações básicas para subsidiar decisões passam a ser objeto dos Blogs do Ecoclics, começando por hoje. Existem três tipos principais de câmeras digitais: a de celular, a compacta e a chamada reflex (dSLR). Provavelmente você está familiarizado com a primeira, pois tem uma incorporada no seu telefone móvel. As reflex e outros tipos desenvolvidos recentemente são abordadas em um outro Blog. Falemos, então, das câmeras compactas, ou tipo “aponte e dispare” (do inglês “point and shoot”), que há muito deixaram de ser simples. Atualmente contam com uma parafernália de menus e botões que obrigam o usuário a estudar seu manual de forma a permitir o uso de todos os recursos disponíveis. Uma das mais modernas é mostrada na foto ao lado, cortesia da CNET . A primeira compacta digital foi apresentada ao mundo em meados da década de 70. Montada a partir de componentes de câmeras de filme e outros sofisticados (para a época) aparatos tecnológicos, o Frankestein criado por Steven Sasson (foto a direita de Andrew Wolf) pesava mais de 3 kg e tirava fotos de 0,01 MP (megapixel), que eram gravadas em fita cassete. Desde então, seu desenvolvimento acompanhou a evolução digital, especialmente a dos microcomputadores. Pagando-se todos os impostos a que se tem direito, por pouco mais de R$300,00 já se adquire uma compacta que permite filmar com qualidade HD e tem regulagens para obtenção de fotos em situações especificas (retrato, noite, paisagem, esporte, …). Se você estiver disposto a gastar mais, as possibilidades são várias, como por exemplo, câmeras subaquáticas, dotadas de GPS e capazes de filmar em câmera lenta. É interessante notar que a cada ano melhora o zoom ótico, no qual se usam as lentes da objetiva para permitir uma aproximação sem

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Câmeras compactas – Uma espécie em extinçãoecoclics.com.br /2012/10/24/os-ult imos-dias-das-compactas/

Nos dias que correm é difícil aconselhar alguém sobre qual câmera comprar. Além de tratar- se de uma questãopessoal e financeira, existe uma grande variedade de ofertas no mercado (cerca de 60 fabricantes, mais de 100modelos de câmeras). Apesar disso, orientações básicas para subsidiar decisões passam a ser objeto dos Blogsdo Ecoclics, começando por hoje.

Existem três tipos principais de câmeras digitais: a de celular, a compacta e a chamada reflex (dSLR).Provavelmente você está familiarizado com a primeira, pois tem uma incorporada no seu telefone móvel. As reflexe outros tipos desenvolvidos recentemente são abordadas em um outro Blog.

Falemos, então, das câmeras compactas, ou tipo “aponte e dispare” (do inglês “point and shoot”), que há muitodeixaram de ser simples. Atualmente contam com uma parafernália de menus e botões que obrigam o usuário aestudar seu manual de forma a permitir o uso de todos os recursos disponíveis. Uma das mais modernas émostrada na foto ao lado, cortesia da CNET.

A primeira compacta digital foi apresentada ao mundo em meados da década de 70. Montada a partir decomponentes de câmeras de filme e outros sofisticados (para a época) aparatos tecnológicos, o Frankesteincriado por Steven Sasson (foto a direita de Andrew Wolf) pesava mais de 3 kg e tirava fotos de 0,01 MP(megapixel), que eram gravadas em fita cassete. Desde então, seu desenvolvimento acompanhou a evoluçãodigital, especialmente a dos microcomputadores. Pagando-setodos os impostos a que se tem direito, por pouco mais deR$300,00 já se adquire uma compacta que permite filmar comqualidade HD e tem regulagens para obtenção de fotos emsituações especificas (retrato, noite, paisagem, esporte, …). Sevocê estiver disposto a gastar mais, as possibilidades são várias,como por exemplo, câmeras subaquáticas, dotadas de GPS ecapazes de filmar em câmera lenta.

É interessante notar que a cada ano melhora o zoom ótico, no qualse usam as lentes da objetiva para permitir uma aproximação sem

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prejuízo da resolução, ao contrário do que acontece com o zoomdigital. Isso sem falar nos constantes melhoramentos que vêmsendo introduz idos pelos fabricantes, no que se refere a mais megapixels, maiores telas de LCD, superiorqualidade da foto e maiores sensibilidades ISO.

Apesar desses avanços a câmera compacta está em risco de virar coisa do passado pois nem é umaprofissional, cuja tendência é se tornar cada vez menor, nem é a câmera que você levará sempre consigo, quecertamente será a de um celular, melhor a cada novo lançamento. Seja como for, antes de tomar sua decisão arespeito do que comprar, responda a pergunta: O que eu farei com as fotos da minha nova câmera?

Realize um exercício de seleção de câmera (em inglês, sorry), no qual outras considerações também sãoimportantes, tais como o tamanho da câmera e os recursos que ela deverá apresentar, além do valor que vocêpretende desembolsar, é claro.

Forte abraço,