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ATA DA REUNIÃO DA CÂMARA SETORIAIL DE HORTALIÇAS, CEBOLA E ALHO DATA: 06 de agosto de 2009. Inicio às 09h30 e término às 12h00. LOCAL: 49º Congresso Brasileiro de Olericultura Hotel Vacance Águas de Lindóia Av. das Nações Unidas, 1374 Águas de Lindóia SP PRESENTES: Mauricio S. Tachibana Sindicato Rural de Ibiúna e Presidente da Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e Alho; Nelson Pedro Staudt Secretário Geral das Câmaras Setoriais - CODEAGRO-IEA/SAA/SP; Sebastião Wilson Tivelli - UPD São Roque/APTA/SAA/SP, Carlos Schmidt APHORTESP, Marcio do Nascimento ABCSEM, Waldemar Pires de Camargo IEA/APTA/SAA/SP, Renato Augusto Abdo Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, Gilberto J.B. Figueiredo CATI/EDR-Mogi das Cruzes/SAA/SP; Ossir Gorenstein Ceagesp/SECQH; René de Paula Posso Banco Nossa Caixa e UNITAU; Roberto Shizuo Tanaka Ceasa Campinas; Túlio Teixeira de Oliveira AENDA; Ricardo Sato Tsuchiya Sindicato Rural de Suzano e Lauro Pedro Jacintho Paes Câmaras Setoriais/CODEAGRO/SAA/SP. Pauta: 1- Abertura; O Sr. Nelson Staudt agradeceu a presença de todos e solicitou a discussão, apreciação e aprovação da ata da reunião anterior, que foi aprovada por unanimidade. após passou a palavra ao Sr. Maurício S. Tachibana - Presidente da Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e Alho, que deu prosseguimento à pauta, solicitando autorização para inversão de pauta. 2 - Informativo do GT-ANVISA/MAPA, em relação ao Anexo de Práticas de Higiene para Hortaliças Folhosas e Ervas Condimentares (item 4 da pauta); O Sr. Wilson Tivelli, recordou a situação do caqui, que está impossibilitado de ser exportado, por “contaminação” de defensivos e microrganismos nocivos ao ser humano. Relatou que esteve recentemente em Brasília/DF como representante da APTA em um Grupo de Trabalho (GT) do Codex. Este GT foi convocado especificamente para defender a posição do Brasil no Anexo III do Código de Praticas de Higiene para Frutas e Hortaliças Frescas que foi proposto pelos Estados Unidos. A proposta dos Estados Unidos foi formulada à FAO em 2006 após ser confirmado diversos casos de contaminação microbiologica em pessoas que haviam ingerido hortaliças folhosas e condimentos frescos importando principalmente de paises da América Central. A inclusão deste novo anexo ao Codex Alimentarius, pode vir a se transformar em futuras barreiras comerciais no comércio nacional e internacional de hortaliças folhosas e condimentos para consumo “in natura”. Dentre as novas práticas propostas neste Anexo esta a proibição do acesso de animais silvestres e domésticos nas áreas de produção. Assim, nas regiões de rota de aves migratórias não será permito o cultivo de hortaliças folhosas e condimentos de consumo “in natura”. O GT do Brasil solicitou que fosse definido o que são animais silvestres e este ponto será apresentado na próxima reunião para discussão deste anexo a ser realizada em novembro próximo. Outro aspecto levantado no Anexo, mas revertido pelo GT foi a recomendação de que, após colheita de hortaliças folhosas e condimentos, a água utilizada deveria ser potável. A reclamação do Brasil e de outros paises fez com que a palavra potável fosse trocada por água limpa. Em outra reação conjunta dos GTs do Brasil e Japão conseguiu-se retirar a proibição do uso de resíduos animais na adubação de cobertura (Ex. farinha de peixe, farinha de ossos, farinha de casco e chifre e etc) desde que comprovada pelo produtor que estes produtos não são fonte de contaminação biológica. Outra exigência revertida foi a que queria que os “packing- house” tivessem o piso seco mecanicamente. O Sr. Márcio Nascimento, comentou que após a reunião conjunta das Câmaras Setoriais, na HORTITEC (Holambra/SP), a impressão que teve seria uma situação calamitosa, no entanto, não tem visto isto acontecer, e que esta situação está passando meio disfarçado e o setor

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Page 1: Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e Alho · ATA DA REUNIÃO DA CÂMARA SETORIAIL DE HORTALIÇAS, CEBOLA E ALHO DATA: 06 de agosto de 2009. Inicio às 09h30 e término às 12h00

ATA DA REUNIÃO DA CÂMARA SETORIAIL DE HORTALIÇAS, CEBOLA E ALHO

DATA: 06 de agosto de 2009. Inicio às 09h30 e término às 12h00.

LOCAL: 49º Congresso Brasileiro de Olericultura Hotel Vacance – Águas de Lindóia Av. das Nações Unidas, 1374 – Águas de Lindóia – SP

PRESENTES: Mauricio S. Tachibana – Sindicato Rural de Ibiúna e Presidente da Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e Alho; Nelson Pedro Staudt – Secretário Geral das Câmaras Setoriais - CODEAGRO-IEA/SAA/SP; Sebastião Wilson Tivelli - UPD São Roque/APTA/SAA/SP, Carlos Schmidt – APHORTESP, Marcio do Nascimento – ABCSEM, Waldemar Pires de Camargo – IEA/APTA/SAA/SP, Renato Augusto Abdo – Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, Gilberto J.B. Figueiredo – CATI/EDR-Mogi das Cruzes/SAA/SP; Ossir Gorenstein – Ceagesp/SECQH; René de Paula Posso – Banco Nossa Caixa e UNITAU; Roberto Shizuo Tanaka – Ceasa – Campinas; Túlio Teixeira de Oliveira – AENDA; Ricardo Sato Tsuchiya – Sindicato Rural de Suzano e Lauro Pedro Jacintho Paes – Câmaras Setoriais/CODEAGRO/SAA/SP. Pauta: 1- Abertura;

O Sr. Nelson Staudt agradeceu a presença de todos e solicitou a discussão, apreciação e aprovação da ata da reunião anterior, que foi aprovada por unanimidade. após passou a palavra ao Sr. Maurício S. Tachibana - Presidente da Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e Alho, que deu prosseguimento à pauta, solicitando autorização para inversão de pauta.

2 - Informativo do GT-ANVISA/MAPA, em relação ao Anexo de Práticas de Higiene para Hortaliças Folhosas e Ervas Condimentares (item 4 da pauta);

O Sr. Wilson Tivelli, recordou a situação do caqui, que está impossibilitado de ser exportado, por “contaminação” de defensivos e microrganismos nocivos ao ser humano. Relatou que esteve recentemente em Brasília/DF como representante da APTA em um Grupo de Trabalho (GT) do Codex. Este GT foi convocado especificamente para defender a posição do Brasil no Anexo III do Código de Praticas de Higiene para Frutas e Hortaliças Frescas que foi proposto pelos Estados Unidos. A proposta dos Estados Unidos foi formulada à FAO em 2006 após ser confirmado diversos casos de contaminação microbiologica em pessoas que haviam ingerido hortaliças folhosas e condimentos frescos importando principalmente de paises da América Central. A inclusão deste novo anexo ao Codex Alimentarius, pode vir a se transformar em futuras barreiras comerciais no comércio nacional e internacional de hortaliças folhosas e condimentos para consumo “in natura”. Dentre as novas práticas propostas neste Anexo esta a proibição do acesso de animais silvestres e domésticos nas áreas de produção. Assim, nas regiões de rota de aves migratórias não será permito o cultivo de hortaliças folhosas e condimentos de consumo “in natura”. O GT do Brasil solicitou que fosse definido o que são animais silvestres e este ponto será apresentado na próxima reunião para discussão deste anexo a ser realizada em novembro próximo. Outro aspecto levantado no Anexo, mas revertido pelo GT foi a recomendação de que, após colheita de hortaliças folhosas e condimentos, a água utilizada deveria ser potável. A reclamação do Brasil e de outros paises fez com que a palavra potável fosse trocada por água limpa. Em outra reação conjunta dos GTs do Brasil e Japão conseguiu-se retirar a proibição do uso de resíduos animais na adubação de cobertura (Ex. farinha de peixe, farinha de ossos, farinha de casco e chifre e etc) desde que comprovada pelo produtor que estes produtos não são fonte de contaminação biológica. Outra exigência revertida foi a que queria que os “packing-house” tivessem o piso seco mecanicamente.

O Sr. Márcio Nascimento, comentou que após a reunião conjunta das Câmaras Setoriais, na HORTITEC (Holambra/SP), a impressão que teve seria uma situação calamitosa, no entanto, não tem visto isto acontecer, e que esta situação está passando meio disfarçado e o setor

Page 2: Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e Alho · ATA DA REUNIÃO DA CÂMARA SETORIAIL DE HORTALIÇAS, CEBOLA E ALHO DATA: 06 de agosto de 2009. Inicio às 09h30 e término às 12h00

não apresenta consciência deste sério problema e tem uma intervenção “de cima para baixo”.

O Sr. Wilson Tivelli, entende que a Câmara Setorial é o caminho para discussão e divulgação aos produtores e todos os interessados. Na última reunião da Comissão Técnica de Olericultura da SAA/SP, o assunto foi abordado e a conclusão foi que deva ser amplamente divulgado junto aos produtores. Segundo este anexo, a penalidade é a proibição da comercialização. Comentou, ainda, que alguns supermercados estão iniciando e exigindo algumas Boas Práticas Agrícolas (BPA ou GAP).

O Sr. Carlos Schmidt, salientou a importância da Câmara Setorial proporcionando o acesso de informações para o produtor. A APHORTESP está buscando certificação de seus associados e que o Grupo Pão-de-Açucar está buscando a certificação de origem. E o que se faz necessário para certificação de “packing-house”?

O Sr. Wilson Tivelli, comentou que o Código de Higiene preconiza os critérios de BPA. Alertou, ainda, a possibilidade de um anexo específico para o tomate.

O Sr. Renato Abdo, comentou que o MAPA está escrevendo uma Instrução Normativa (IN), para “packing-house”, mas questiona seus critérios, visto que cada região tem suas peculiaridades.

O Sr. Wilson Tivelli, demonstrou a preocupação com a representatividade o setor, pois, o representante não é especialista em Horticultura, e sim em grandes culturas, e já convidou-o para vir à São Paulo, ficando por dois dias e conhecendo a nossa realidade. A próxima reunião será em Washington (EUA), no mês de novembro de 2009. Salientou que só uma pessoa fala pelo Brasil, que neste caso é o Eng. André Luiz Bispo de Oliveira.

Esta ação foi aprovada pelos membros presentes e será aguardado a presença do Eng. André Bispo em São Paulo, para os próximos dias.

O Sr. Túlio Teixeira de Oliveira, comentou que a limpeza das hortaliças se dá em todo o processo produtivo.

O Sr. René de Paula Posso, comentou sua preocupação com Profissionais que não são do setor e propõe um documento para a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), expondo esta situação.

O Sr. Waldemar P. Camargo, entende que a Associação Brasileira de Horticultura (ABH) e a Câmara Setorial poderão atuar como assessores deste profissional.

O Sr. Túlio Teixeira de Oliveira, comentou que já existem padrões microbiológicos e que as resoluções do CONAMA poderão servir de base para estruturar este “anexo”;

O Sr. Wilson Tivelli, comentou que os membros do grupo tem conhecimento da legislação pertinente.

3 - Aspectos da Cobrança pelo Uso da Água – Usuário Agrícola (item 2 da pauta);

O Sr. Maurício Tachibana, informou que o Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CRH, ainda não definiu os critérios da cobrança para o usuário agrícola e que haverá reunião do CRH no próximo dia 17 de agosto de 2009, em Sorocaba(SP), para fechamento do texto.

O Sr. Renato Abdo, informou que as sugestões apresentadas pelo Sindicato Rural de Mogi-das-Cruzes, foram todas aceitas e contempladas ao texto.

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4 -Legislação dos produtos minimamente processados (item 3 da pauta);

O Sr. Maurício Tachibana, comentou sobre a nova legislação estadual dos “minimamente processados” – Resolução SAA nº 42, de 19 de junho de 2009 (Anexo I).

O Sr. Carlos Schmidt, está vendo que os produtores e supermercadistas estão se condicionando, exemplificando a temperatura de acondicionamento dos alimentos e que a devolução dos produtos está sendo questionada pelo produtor, e que a preocupação virá com o passar do tempo .

O Sr. Maurício Tachibana, salientou que é uma legislação estadual e que Brasília está finalizando uma legislação federal semelhante.

O Sr. Nelson Staudt, comentou que a Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e Alho está á frente, parabenizando todos e que esta normativa é muito bem feita. É fruto de um trabalho de tempos e que São Paulo saiu à frente dos demais estados. Parabenizou este presidente, bem como os demais que o antecederam.

5 - Informativo Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças/MAPA;

O Sr. Renato Abdo, que é membro da Câmara Setorial Federal, reportou-nos a reunião de junho de 2009, em três importantes tópicos:

1 - Situação dos “minor crops”: será liberado a partir de setembro de 2009, mas sem situação definida. É uma linha de divisa e a partir da regulamentação, é momento de melhorar toda a situação. O problema não é mais tecnológico e sim de política legal.

O Sr. Túlio T. Oliveira, comentou o avanço da legislação sobre a “CULTURA DE POUCO SUPORTE FITOSSANITÁRIO” - (minor crops), cuja situação está no departamento jurídico do MAPA e fora recentemente encaminhado à ANVISA. Que esta legislação é um remendo para o assunto. Atentou, ainda, para o fato de mudar-se o texto do Decreto Federal nº 4.074, de 04 de janeiro de 2002, proposto pelo Deputado Federal Luis Carlos Heinze (PP/RS), que propõe prescrição de Receita Agronômica baseado na bula do produto ou na orientação Engenheiro Agrônomo ou Florestal.(Anexo II)

O Sr. Márcio Nascimento, abordou que as empresas terão até dois (02) anos, para efetuar estudos mais simples de toxicologia e produção de resultados acadêmicos.

O Sr. Renato Abdo, comentou que dois (02) anos é o período que as empresas terão para executar as análises junto as Faculdades credenciadas no MAPA e liberação dos princípios ativos.

2 - Instituir o Órgão Nacional de Representação do Setor de Hortaliças: com orientação e iniciativa de São Paulo, é viável ter esta instituição de caráter nacional, mas montá-lo com estatutos, CNPJ, etc. O SEBRAE, concretizou parceria para transformar esta idéia e o IDEAGRO em OSCIP. A proposta é criar um instituto de representantes da cadeia produtiva de hortaliças.

O Sr. Ossir Gorenstein, conversor com o Sr. Coringa, tornado-se o responsável pela sustentabilidade financeira deste instituto, objetivando o aumento do consumo de Legumes, Frutas e Verduras (LFV), baseado na melhoria da qualidade de vida e saúde da população. Há necessidade de junção da área Agronômica com a Médica, pois o discurso deve ser atrelado, ou seja, a instituição deve ter em seu estatuto as questões da saúde humana.

O Sr. Márcio Nascimento, comentou que o estímulo ao consumo de LFV é a origem da idéia

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da constituição do instituto, mas o horizonte é muito maior e a busca da sustentabilidade deve ser uma constante.

O Sr. Ossir Gorenstein, pediu colaboração para todos e que temos que estabelecer a mensagem da entidade, com melhorai de saúde através do consumo de LFV.

O Sr. Renato Abdo, salientou que tem que abordar a saúde humana e do meio ambiente.

O Sr. Túlio T. Oliveira, lembrou da origem do INPEV – Instituto Nacional de Embalagens Vazias, que não participa as fabricantes de embalagens e sim dos Agroquímicos e tem sido muito bem administrado. Há necessidade de pensarmos em linhas mestres de ações e receitas financeiras.

O Sr. Márcio Nascimento, comentou que a assessoria de imprensa da ABCSEM, tem criticado a atuação da própria entidade que não dispõe de dados sobre o setor. Portanto foi uma surpresa para ele ouvir do Renato que o Sallit mostrou muitos dados do mercado que a ABCSEM dispõe.

3 - Fungicultura: Há total desconhecimento do MAPA sobre a realidade da fungicultura nacional, sua dimensão, características e dificuldades. Há necessidade de regulamentação do setor produtivo, comercialização, etc.Há total desconhecimento do MAPA sobre a realidade da fungicultura nacional, sua dimensão, características e dificuldades. Há necessidade de regulamentação do setor produtivo, comercialização, etc.

6 - Outros assuntos;

O Sr. Márcio Nascimento, perguntou se a “plasticultura” está representada nesta CS, bem como se o setor está bem representado, questionando a participação dos setores da cultura do tomate, da cebola e do alho.

O Sr. Gilberto J.B. Figueiredo, entende que é pertinente a pergunta e o comentário e sugeriu que as indústrias de estufas e plásticos, sejam convidadas a participar das próximas reuniões.

O Sr. Renato Abdo, comentou que deve ocorrer maior trabalho político com as diversas lideranças do setor.

O Sr. Nelson Staudt, comentou que as Câmaras Setoriais são dinâmicas e os temas insuflam participação via associações, sindicatos, cooperativas,etc. A participação é feita por interesses dos setores.

O Sr. Lauro P. Jacintho Paes, comentou que a lista de convidados é grande e bastante representativa, mas, nem sempre a possibilidade de participação também o é, calcando a não participação na dificuldade financeira dos prováveis participantes, locomoção, etc.

O Sr. Márcio Nascimento, perguntou sobre a discrepância de informações do LUPA com estudo da ABCSEM. Exemplificando que, segundo o LUPA apresenta área de 6.000 hectares para hortaliças e estudos da ABCSEM aponta para uma área total de 30.000 hectares.

O Sr. Gilberto J.B. Figueiredo, comentou que o LUPA da SAA/SDP, foi criado para que tenha-se uma visão macro da Agricultura do Estado e não detalhes específicos, pois, são 962 itens que compõe o estudo/levantamento. Ele serve como balizador de ações públicas.

O Sr. Márcio Nascimento, solicitou que a CS encaminhe sugestão para que a SAA/SP e o IBGE faça pesquisa em mais espécies. Salientou que, ouviu na gestão do Sr. Francisco

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Graziano, na SAA/SP, que o PIB do tomate é maior que o PIB do café.

O Sr. Gilberto J.B. Figueiredo, informou que a SAA/SP tem objetivo maior em milho, soja, laranja e outras grandes culturas, e que a pesquisa em olericultura é muito complicado e sua especificidade prejudica as pesquisas. Sugere que o setor de Olericultura tenha acompanhamento mais periódico do LUPA e irá elaborar um texto para submete-lo a apreciação desta CS sobre o tema.

O Sr. Túlio T. Oliveira, informou que o LUPA foi e é a base para os estudos da regulamentação das culturas de pouco suporte fitossanitário (minor crops).

O Sr. Maurício Tachibana, solicitou encaminhamento de proposta para o FEAP/BANAGRO sobre os seguintes tópicos:

Aumentar o limite de financiamento – ambiente protegido, passando dos atuais R$50.000,00 para R$100.000,00; Apressar a regulamentação da linha de financiamento para a fungicultura; Aumentar o limite máximo de enquadramento de financiamento, dos atuais R$400.000,00 para R$600.000,00

O Sr. Gilberto J.B. Figueiredo, comentou que o FEAP/BANAGRO, poderia promover estudo para aumento do enquadramento de beneficiários, adotando critério parecido com os do PRONAF.

O Sr. Nelson Staudt, entende que a proposta do Sr. Túlio, sobre a alteração do texto do Decreto, deva ser discutida na próxima reunião, para que os membros possam tomar conhecimento do assunto e posterior manifestação.

O Sr. Nelson Staudt, continuou suas palavras, apresentando as linhas gerais do convênio entre o MAPA e a CDA, visando a “Fiscalização de Sementes e Mudas no Estado de São Paulo”, cujo documento será apresentado na próxima reunião conjunta das Câmaras Setoriais.

O Sr. Márcio Nascimento, comentou que o setor de sementes é favorável a fiscalização da produção e comercialização, mas, a sanidade tem várias implicações ainda a serem estudadas.

O grupo agendou reunião do GT para análise da Portaria nº 54 do MAPA, para o próximo dia 12 de agosto de 2009, às 09h00, na sala do OVO – SAA/SP.

O Sr. Maurício Tachibana, irá encaminha a todos os membros da CS o material sobre a relação do controle do câncer e o consumo de hortaliças, e relembrou todos que a próxima reunião conjunta das Câmaras Setoriais de Flores e Plantas Ornamentais, Frutas e Hortaliças, Cebola e Alho, será no dia 09 de setembro de 2009, em São Paulo, durante a Fruit&Log-Brazil- 2009.

7 - Encerramento:

Os Srs. Maurício Tachibana e Nelson Staudt, agradeceram a presença de todos, bem como à organização do 49º Congresso Brasileiro de Olericultura, pela cessão do espaço.

Como mais nada foi tratado, deu-se por encerrados os trabalhos às 12h00. Eu, Lauro Pedro Jacintho Paes, lavrei e assinei a presente ata.

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MAURICIO S. TACHIBANA Presidente

Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e

Alho

LAURO PEDRO JACINTHO PAES

Secretário Executivo Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e

Alho NELSON PEDRO STAUDT

Secretário Geral das Câmaras Setoriais

CODEAGRO/SAA