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Cmara Municipal de Odivelas 1
PLANO DE PREVENO DE RISCOS DE GESTO, DE CORRUPO E INFRAES CONEXAS - 2015
Cmara Municipal de Odivelas 2
NDICE
Nota Introdutria ................................................................................................................................................ 3
1. Compromisso tico ........................................................................................................................................ 4
2. Organograma e identificao dos responsveis ........................................................................................... 7
A. Organograma 2015 ............................................................................................................................ 7
B. Identificao dos responsveis (ver anexo 2) ................................................................................... 8
3. Identificao das reas e Atividades, dos Riscos de Corrupo e Infraes Conexas, da Qualificao da
Frequncia dos Riscos, das Medidas e dos Responsveis. ............................................................................. 8
4. Controlo e monitorizao do Plano ............................................................................................................. 78
5. Comunicao do Plano................................................................................................................................ 78
Cmara Municipal de Odivelas 3
Nota Introdutria
O Conselho de Preveno da Corrupo (doravante designado, C.P.C.), criado pela Lei n. 54/2008, de 4 de
setembro, uma entidade administrativa independente, que funciona junto do Tribunal de Contas, e
desenvolve uma atividade de mbito nacional no domnio da preveno da corrupo e infraes conexas.
No mbito da sua atividade, o C.P.C. aprovou uma Recomendao, em 1 de julho de 2009, nos termos da
qual Os rgos dirigentes mximos das entidades gestoras de dinheiros, valores ou patrimnios pblicos,
seja qual for a sua natureza, devem (), elaborar planos de gesto de riscos e corrupo e infraes
conexas.
Em 7 de abril, aprovou a Recomendao n. 1 / 2010 referente publicidade dos mesmos.
Em 27 de novembro de 2013, foi aprovado pela Cmara Municipal de Odivelas, a 1. alterao do
Regulamento Orgnico da Estrutura Flexvel da Cmara Municipal Odivelas (doravante designada, C.M.O.),
conforme deliberao publicada no Boletim Municipal das Deliberaes e Decises n. 23/2013, de 3 de
dezembro e no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 18, de 27 de janeiro de 2014 (Despacho n. 1317/2014).
Neste sentido, torna-se pertinente a aprovao de um novo Plano, com a consequente revogao do
anterior, de forma a integrar as alteraes ocorridas na estrutura orgnica da CMO. Para a elaborao do
Plano de Preveno foi efetuada uma reflexo interna para a melhoria das prticas existentes, sendo os
dirigentes dos servios indicados os responsveis pela implementao das medidas propostas neste
documento.
A CMO consciente de que a corrupo e os riscos conexos so um srio obstculo ao normal
funcionamento das instituies, revelando-se como uma ameaa democracia, prejudicando a seriedade
das relaes entre a Administrao Pblica e os cidados, e obstando ao desejvel desenvolvimento das
economias e ao normal funcionamento dos mercados, apresenta a atualizao do seu PLANO DE
PREVENO DE RISCOS DE GESTO, INCLUINDO OS DE CORRUPO E INFRAES CONEXAS,
de acordo com a seguinte estrutura:
Cmara Municipal de Odivelas 4
1. Compromisso tico
A preveno de riscos de gesto, incluindo os de corrupo e infraes conexas, constitui um dos pilares
fundamentais para que a Administrao Local desempenhe de forma cabal e transparente as funes que
lhe esto cometidas, mormente no domnio da prossecuo do interesse pblico.
Impe-se o envolvimento e empenho de todos membros dos rgos municipais, pessoal dirigente,
trabalhadores e demais colaboradores do Municpio de Odivelas, na prossecuo deste propsito.
Um instrumento que constitua um compromisso transversal de corresponsabilizao afigura-se o mbil na
preveno dos riscos inerentes s atividades de prossecuo das atribuies e competncias dos rgos
municipais.
Nesta conformidade, os membros dos rgos municipais, o pessoal dirigente, os trabalhadores e demais
colaboradores do Municpio de Odivelas assumem, cientes da importncia do ato, o seguinte compromisso:
Exercer as suas funes com elevado esprito de misso, com a conscincia de que, com a sua
atividade, prestam um servio relevante e socialmente devido;
Assegurar que o interesse pblico prevalece sempre sobre os interesses particulares ou de grupo,
no respeito pelos direitos dos cidados e dos seus legtimos interesses;
1. COMPROMISSO TICO
2. ORGANOGRAMA E IDENTIFICAO DOS RESPONSVEIS
3. IDENTIFICAO DAS REAS E ATIVIDADES, DOS RISCOS DE CORRUPO E INFRAES CONEXAS, DA QUALIFICAO DA FREQUNCIA DOS RISCOS, DAS MEDIDAS E DOS RESPONSVEIS
4. CONTROLO E MONITORIZAO DO PLANO
5. COMUNICAO DO PLANO
Cmara Municipal de Odivelas 5
Agir em conformidade com a lei e, se for o caso, de acordo com as ordens legtimas dos seus
superiores hierrquicos devidamente veiculadas em objeto de servio e proceder, no exerccio das
suas funes, de acordo com os fins estabelecidos e visados pela legislao em vigor;
Pautar-se por rigorosa objetividade e iseno, tendo sempre presente que todos os cidados so
iguais perante a lei;
Adotar uma conduta responsvel que prestigie o Servio Pblico, usando de reserva e discrio e
prevenindo quaisquer aes suscetveis de comprometer ou dificultar a reputao ou eficcia da
C.M.O.;
Adotar, em todas as circunstncias, um comportamento correto e de elevado profissionalismo;
Assegurar a qualidade dos servios que prestam comunidade e a eficincia no desempenho das
suas funes, como atributos principais da sua ao;
Usar da mxima lealdade nas suas relaes funcionais, evitando gerar o descrdito dos servios
pblicos e a suspeio sobre si prprios e a Administrao Municipal e esforar-se por manter a
confiana e a considerao dos muncipes e outros cidados;
Desenvolver a sua atividade com qualidade, transparncia e rigor, de modo a que as decises da
Administrao sejam atempadas, devidamente ponderadas e fundamentadas;
Agir de modo esclarecido e competente, tendo em vista garantir permanentemente que os direitos e
interesses legtimos dos cidados so respeitados, e que os deveres que lhes so impostos, o so
em termos justos e em medida adequada e proporcional aos objetivos a alcanar;
Usar da maior cortesia no seu relacionamento com os muncipes e cidados e estabelecer com eles
uma relao que, presumindo a sua boa-f, contribua para garantir com correo e serenidade o
exerccio dos seus direitos e o cumprimento dos seus deveres;
Assegurar aos muncipes e demais cidados o apoio, a informao ou o esclarecimento que lhes
seja solicitado sobre qualquer assunto;
No solicitar ou aceitar, para si ou para terceiros, direta ou indiretamente, quaisquer presentes,
emprstimos, facilidades ou ofertas que possam pr em causa a liberdade da sua ao, a
independncia do seu juzo bem como a credibilidade da C.M.O. e, em particular, dos servios;
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Quando exercendo, devidamente autorizados, funes em acumulao, no devem, em caso
algum, comprometer a prevalncia do interesse pblico, bem como a iseno e imparcialidade, no
exerccio das funes que desempenham;
Empenhar todos os seus conhecimentos e capacidades no cumprimento das tarefas, aes e
objetivos que lhe estejam cometidos e usar de lealdade para com colegas, superiores hierrquicos e
trabalhadores na sua dependncia;
Formular propostas e sugestes alternativas sempre que o entendam por conveniente, sem prejuzo
da obedincia s ordens e instrues legtimas dos seus superiores, dadas no mbito do servio;
Assegurar-se do conhecimento das leis, regulamentos e instrues em vigor e desenvolver um
esforo sistemtico de atualizao dos seus saberes e conhecimentos;
Observar a maior reserva e discrio, de modo a evitar a divulgao de factos e informaes de que
tenham conhecimento no exerccio de funes e que no se destinam a ser do conhecimento
pblico, no devendo as mesmas ser usadas em proveito pessoal ou de terceiros;
Fazer uma utilizao criteriosa dos bens pblicos e evitar o desperdcio, assegurando que os
mesmos no sejam utilizados, direta ou indiretamente, em proveito pessoal ou facultados a outrem
que deles se aproveite, margem da sua utilizao oficial;
No utilizar, para fins e interesses particulares, a posio dos seus cargos e dos seus poderes
funcionais;
Manter e cultivar um relacionamento correto e cordial entre si, de modo a desenvolver o esprito de
equipa e um forte esprito de colaborao e cooperao;
Esforar-se por, na sua esfera de ao, exercer com eficincia, objetividade e lealdade as polticas
definidas pelos rgos municipais, procurando interpretar e levar prtica, corretamente, as
polticas definidas;
Informar os seus superiores de factos relevantes no exerccio da sua atividade e do impacte das
medidas adotadas, habilitando-os com todas as informaes necessrias tomada de decises,
bem como ao seu acompanhamento e avaliao
Cmara Municipal de Odivelas 7
2. Organograma e identificao dos responsveis
A. Organograma 2015
Cmara