câmara municipal de natal - 400 anos

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Biblioteca Pública Municipal Esmeraldo Siqueira – BPMESCatalogação na Fonte

C172 Câmara Municipal de Natal: 400 anos de trabalho, 400 anos de história/

Pesquisa e texto de: Paulo Jorge Dumaresq, Thaysa Cristina Pereira, Udymar Pessoa; Revisão de: João Ferreira. Natal: [s.n], 2011.

139 p. : il.

Inclui bibliografia

1. História da Câmara Municipal de Natal 2. Política do Rio Grande do Norte 3. História do Rio Grande do Norte I. Título

CDU 32(813.2)(091) CRB 15/530 94(813.2)

C172 Câmara Municipal de Natal: 400 anos de trabalho, 400 anos de história/

Pesquisa e texto de: Paulo Jorge Dumaresq, Thaysa Cristina Pereira, Udymar Pessoa; Revisão de: João Ferreira. Natal: [s.n], 2011.

139 p. : il.

Inclui bibliografia

1. História da Câmara Municipal de Natal 2. Política do Rio Grande do Norte 3. História do Rio Grande do Norte I. Título

CDU 32(813.2)(091) CRB 15/530 94(813.2)

C172 Câmara Municipal de Natal: 400 anos de trabalho, 400 anos de história/

Pesquisa e texto de: Paulo Jorge Dumaresq, Thaysa Cristina Pereira, Udymar Pessoa; Revisão de: João Ferreira. Natal: [s.n], 2011.

139 p. : il.

Inclui bibliografia

1. História da Câmara Municipal de Natal 2. Política do Rio Grande do Norte 3. História do Rio Grande do Norte I. Título

CDU 32(813.2)(091) CRB 15/530 94(813.2)

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MESA DIRETORA 2011-2012

PRESIDEnTE - Edivan Martins (Pv) PRIMEIRO VIcE-PRESIDEnTE - nEy LoPEs Júnior (dEM) SEgunDO VIcE-PRESIDEnTE - JúLia arruda (PsB) TERcEIRO VIcE-PRESIDEnTE - Maurício GurGEL (PHs) PRIMEIRO SEcRETáRIO - JúLio Protásio (PsB) SEgunDO SEcRETáRIO - aLBErt dickson (PP) TERcEIRO SEcRETáRIO - adão Eridan (Pr) QuARTO SEcRETáRIO - cHaGas catarino (PP)

VEREADORES DA 16ª LEgISLATuRA (bIênIO 2011-2012)

Adão Eridan de andrade (PR) Adenúbio de Melo Gonzaga (PSb)Albert Dickson de Lima (PP)Francisco das chagas catarino (PP) Dickson ricardo nasser dos santos (PSb)Edivan Martins teixeira (PV) Enildo Alves (DEM)Fernando Lucena Pereira dos santos (PT)Francisco de Assis Oliveira (PR)Francisco de assis valentim da costa - bispo Francisco de Assis (PSb)Francisco sales de Aquino neto (PV)Franklin roosevelt de Farias capistrano (PSb)george Luiz rocha da câmara (Pcdob) Heráclito noé Ferreira (PR)Júlia de Paiva sousa Arruda câmara (PSb)Júlio Henrique nunes Protásio da silva (PSb) Luís carlos noronha e souza - Professor Luís carlos (PMDb)Mary regina dos santos - Sargento Regina (PDT)Maurício gurgel Praxedes Filho (PHS) ney Lopes de souza Júnior (DEM) Raniere de Medeiros barbosa (PRb)

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vereadores da 16ª Legislatura (Biênio 2011-2012)

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câMARA MunIcIPAL DE nATAL400 AnOS DE HISTóRIA

400 AnOS DE TRAbALHO

PRESIDEnTE DA câMARA MunIcIPAL DE nATAL (bIênIO 2011-2012)Vereador Edivan Martins Teixeira

DIRETOR gERAL DA câMARA MunIcIPAL DE nATALPedro Jorge costa Ferreira da Silva

PRESIDEnTE DA FunDAçãO DJALMA MARAnHãOgeorge câmara de Souza

DIRETORA DA EScOLA DO LEgISLATIVO MIguEL ARRAESValéria Maura da Rocha

cOORDEnAçãO EDITORIALJoão Ferreira

PESQuISA E TEXTOSPaulo Jorge Dumaresq, Thaysa cristina nascimento Pereira (historiadora)

e udymar Pessoa Dantas cardosoREVISãO

bruna caballero, João Ferreira e Ivanaldo barroscAPA

Marca PropagandacOncEPçãO gRáFIcA E DIAgRAMAçãO

Terceirize Projetos GráficosFOTOS

Arquivo cMn, Elpídio Júnior e giovani SérgioIMPRESSãO

Gráfica Moura Ramos

natal2012

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SuMáRIO

1. Apresentação ________________________________________________________132. Quatro Séculos de História ________________________________________________________193. Raízes da Organização Municipal ________________________________________________________214. O Legislativo no brasil ________________________________________________________235. O Papel das câmaras na constituição de 1988 ________________________________________________________256. natal e o Poder Legislativo Municipal ________________________________________________________277. uma Trajetória Itinerante ________________________________________________________438. Palácio Padre Miguelinho ________________________________________________________519. O Patrono Padre Miguelinho ________________________________________________________5510. Dom nivaldo Monte: O Semeador ________________________________________________________5711. Júlia Alves barbosa: A Primeira Mulher na câmara ________________________________________________________5912. Legislaturas ________________________________________________________6313. galeria dos Presidentes _______________________________________________________10114. Vereadores - biênio 2011-2012 _______________________________________________________11915. Referências _______________________________________________________131

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APRESEnTAçãO

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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natal tinha menos de 10 casebres quando o Governador Geral do Brasil, dom diego de Meneses, nomeou o primeiro vere-ador da província. Era 1611, 12 anos depois de Jerônimo de albuquerque fazer tríplice juramento perante autoridades do reino de Filipe ii, e de joelhos receber a chave da cidade sob preitos e menagens.altas sucupiras, frondosos jatobás, belas massarandubas e o

cobiçado pau-Brasil escureciam o clarão das dunas, aninhando juritis, gaviões e sabiás-da-praia; escondendo gambás, saguis, raposas e lagartos nos folhiços; deixando correr livres os morcegos e permitindo às abelhas o natural adoçar da nossa mata.

ao rei interessava a posição estratégica e o ponto militar perfeito para defesa territo-rial; aos moradores interessava a paz e o futuro.

Era preciso criar normas. discutir os destinos de uma terra que nascera ouvindo es-trondos de mosquetarias e arcabuzeiros; dos batidos das naus ancorando em nosso rio; do grito alegre das vitórias e do gemido das derrotas de índios, holandeses e portugueses em luta pelo domínio de nossas terras.

o vereador esteve presente desde a outorga do registro de nascimento da cidade. Encravada entre os arrecifes de um mar bravio, numa ilha construída com barro e pau de mangue, emerge como albarrã nossa edilidade. no Forte dos reis Magos, a câmara edita as primeiras doações de terra, para plantações e moradias. Nasce destemida e firme na defesa das prerrogativas de liberdade e independência. Trabalhou com afinco para povoar, furando mato e abrindo ruas em direção à parte alta.

Herdeiro das ordenações Afonsinas que instituíram a figura do vereador com o mis-ter de fiscalizar, legislar e servir as urbes, o Senado da Câmara era o governo da cidade. É

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milenar a presença do vereador na vida e na evolução das cidades. as câmaras Municipais remontam ao Brasil colônia da coroa portuguesa, às repúblicas municipais de atenas, concílios romanos, consiglieres italianos e consejais hispânicos.

Em todos os tempos, a câmara é o poder enraizado no mais lí-dimo sentimento da população, expressando a nobre missão de amar e servir com dedicação à sua terra. os parlamentos acompanham o passo do crescimento.

Em natal são 400 anos de história e trabalho. desde os primeiros vereadores que se tem registro: Manuel de torres Frazão e Francisco da costa vasconcelos, aos que tiveram seus nomes sufragados pelo voto direto no cofre do pelouro: domingos roiz da silveira, Fidelis José da rocha e José Miz Praça até os dias atuais, cada um ao seu tempo, tem contribuído com a evolução da cidade.

desde as primeiras leis emitindo forais, autorizando compra de lampiões a gás para substituir a iluminação feita de quengas de coco com azeite de carrapato; dos primeiros requerimentos solicitando via de aces-so entre a cidade alta e a ribeira pela íngreme ladeira; a abertura da rua dos tocos e cel. Pedro soares, hoje, respectivamente, Princesa isabel e João Pessoa, e o chafariz são tomé, que os vereadores acompanham a marcha de crescimento da cidade.

Propuseram veredas para percursos a pé ou a cavalo e novas ruas para os primeiros carros dos fins do século 19. Através da Lei n° 900, de 1884, criaram os serviços de trilhos urbanos até a chegada de dois ônibus da linha Bezerra.

a cidade cresce com o Plano Palumbo e os vereadores aprovam novos limites para a cidade que ruma na trilha dos tropeiros em direção às Quintas e Guarapes. os mortos lotam os sepulcros da Matriz e afasta-do do centro é construído o cemitério do alecrim.

a sede da câmara acompanha. transfere-se do Forte para o cen-tro. do consistório da igreja Matriz, da cadeia pública, do teatro alberto Maranhão, os vereadores criam leis sintonizadas com a nova realidade.

nesses quatrocentos anos foram centenas de representantes do povo, normatizando eras e épocas e muitos presidentes na organização administrativa pugnando pelo engrandecimento do poder e da cidade.

como ocupante da trigésima cadeira de presidente da câmara, no cume de seus 400 anos, nos orgulhamos em deixar registrado nos anais da nossa casa, um legado escrito por vereadores, funcionários e pela legião de pessoas simples e anônimas com o lápis do amor, tra-

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aPrEsEntação

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400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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balho e dedicação à natal.Esta casa é do povo, onde reina a democracia. Eternamente será

casa do folclore, da poesia, da música e das letras. casa da ciência e do progresso. Palácio da liberdade e do futuro, onde repousam os ideais de Frei Miguelinho.

Quatro séculos de dedicação e trabalho à cidade. das cacimbas, casas de palha, bondes e lampiões, para uma metrópole do cérebro, do aeroporto e da modernidade. Mas, a natal de sempre. do povo simples e hospitaleiro. do mesmo lampião a iluminar a casa de todos os natalenses. a histórica casa do Povo. nossa câmara Municipal.

singraremos novos séculos, escrevendo novos sonhos. sonhos de bravura, história e liberdade, escritas por Felipe camarão, câmara cascu-do e Padre Miguelinho.

EDIVAn MARTInSPresidente da câmara Municipal de natal

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1 6 1 11611 - O Forte dos Reis Magos foi o local de onde partiram

as primeiras iniciativas administrativas da

capitania do Rio grande como a emissão de forais.

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QuATRO SécuLOS DE HISTóRIA

a câmara Municipal de natal comemora 400 anos de uma rica e pro-dutiva história. nada mais justo celebrar essa data e trazer a lume a biografia do nosso legislativo municipal e seus aspectos marcantes para a cidade de natal, objeto de sua existência. Esta publicação lança luzes, também, sobre a importância da edilidade na vida social da cidade, ao reunir o passado e o presente da câmara Municipal, com o olhar voltado para o futuro.

contar a trajetória da câmara Municipal de natal é reavivar a sua história e o seu compromisso com a cidadania, afora o seu relevante papel na política local e nacional, por intermédio de suas atribuições constitucionais documentadas ao longo das décadas. ao dis-ponibilizar informações sobre a sua atuação, o legislativo municipal pretende estreitar ainda mais os laços com o cidadão natalense, abrindo os arquivos da sua memória à sociedade na qual está inserida.

no estudo realizado foram considerados aspectos importantes da história da câmara Municipal, desde a sua criação até uma biografia do seu patrono, o ilustre Padre Migueli-nho. Tudo isso com o auxílio luxuoso de um vasto material iconográfico disponibilizado no Memorial djalma Marinho, além de documentos, matérias, trechos de livros, textos online e monografias, no sentido de aprofundarmos a pesquisa sobre a instituição.

É importante frisar que as fontes documentais produzidas pela própria Câmara foram de muita valia para a pesquisa, uma vez que permitiram um mergulho na memória do legislativo e da própria formação da cidade.

o breve estudo sobre o legislativo municipal não poderia ser realizado sem a anuência do atual presidente da casa do Povo, vereador Edivan Martins, que, desde a proposição deste projeto editorial, se mostrou sensível à sua realização. também não podemos esquecer a co-

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laboração de funcionários da instituição que abriram as portas do Palácio Padre Miguelinho para os pesquisadores do trabalho.

nosso desejo é de que a publicação deste livro motive novas pes-quisas e colabore para que a população conheça mais a cidade em que vive. conhecer a história e as atribuições da câmara Municipal também possibi-lita ao cidadão avaliar os seus representantes e cobrar o compromisso dos mesmos com as causas da cidade. desse modo se exerce a cidadania. assim se constrói a plena democracia no município de natal.

atual sede da câmara Municipal de natal

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quATro SÉCuLoS de HiSTóriA

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RAízES DA ORgAnIzAçãO

MunIcIPAL

Para conhecermos mais e melhor as bases da organização municipal moderna é preciso fazer uma viagem no túnel do tempo e voltar à antiguidade. na roma antiga, era de responsabilidade dos edis, tanto a conservação e o funcionamento dos edifícios públicos e particulares, como as obras e serviços públicos no município. os edis cuidavam, ainda, do abastecimento de água e gêneros, do lazer da população, manutenção dos templos e vias públicas, entre outras atividades.

com o esfacelamento do império romano, a partir do século 4 d.c., os municípios perderam força política e representatividade. verdade seja revelada, pouco a pouco, seduzi-dos pelo canto da Fênix, os municípios voltaram a ocupar lugar de destaque na formação do continente europeu. É preciso ressaltar que na Península ibérica, a organização municipal perseverou mesmo após a conquista islâmica, no século 8, sendo a fase de reorganização dos reinos cristãos aquela em que os municípios adquiriram maior importância.

as sucessivas guerras para expulsão dos muçulmanos propiciaram a criação dos muni-cípios em toda a Península. reconhecidamente o primeiro estado moderno europeu, Portugal criou um tipo de lei orgânica dos municípios, denominada foral, que estabelecia normas para o governo da comunidade. a palavra se origina do latim forum ou forus. o foral foi importante para a formação dos municípios da américa portuguesa. com esse documento os colonizado-res estabeleceram normas para as comunidades que se formavam nos novos territórios. cabia ao foral, por exemplo, a regulação da tributação no município.

só com as ordenações afonsinas - leis estabelecidas pelo rei para tratar do direito judiciário, administrativo, penal e civil - , no século 20, surge a figura do vereador como representante do povo, com funções administrativas. o modelo de organização municipal foi uniformizado em Portugal.

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as ordenações manuelinas surgem em 1521, com poucas alterações, substituídas em 1603 pelas ordenações filipinas, criadas por Filipe ii. estas legislações foram também aplicadas na américa portuguesa e norteariam a administração municipal no início da formação das primeiras vilas e cidades no Brasil.

na roma antiga, era de responsabilidade dos edis a conservação e o funcionamento dos prédios públicos e particulares

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raízEs da orGanização MuniciPaL

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O LEgISLATIVO nO bRASIL

câmara Municipal, câmara de vereadores ou câmara Legislativa é o ór-gão legislativo da administração dos municípios, configurando-se como a assembleia de representantes dos munícipes. no Brasil, as câmaras Municipais têm origem nas tradicionais câmaras portuguesas, existentes desde a idade Média. a história das câmaras Municipais no país come-ça em 1532, quando são vicente é elevada à categoria de vila. Quando um lugar era denominado vila, recebia, como símbolo de autonomia e

jurisdição municipal, o Pelourinho, coluna de alvenaria, madeira ou pedra, que, por sua vez, era erguido em locais públicos.

o Pelourinho, como o símbolo de jurisdição municipal, tinha várias utilizações, entre elas tornar público as determinações que vinham do reino e demais notícias.

durante todo o período do Brasil colônia, somente nas localidades que tinham o estatuto de vila, havia câmaras Municipais. Estas eram compostas por dois juízes ordinários, ou um juiz de fora e três vereadores, um procurador, o tesoureiro e o escrivão. as eleições eram realizadas a cada triênio pelos “homens bons” (latifundiários, nobreza, milícia e o clero).

naquela época, as câmaras exerciam um número maior de funções do que atualmente. Entre outras atribuições, as câmaras eram as responsáveis pela coleta de impostos, regulação do exercício de profissões e ofícios, regulação do comércio, preservação do patrimônio público, criação e gerenciamento de prisões; ou seja, uma ampla gama nos três campos da administração pública: executivo, legislativo e judiciário.

com a independência do Brasil, a autonomia de que gozavam as câmaras Municipais é drasticamente diminuída. o império centraliza a administração pública por meio da consti-tuição de 1824.

A duração da legislatura é fixada em quatro anos e o vereador mais votado assumia a presidência da Câmara, visto que, até então, não havia a figura do prefeito, a não ser pela

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presença do alcaide (autoridade equivalente a prefeito, mas com poderes menores). É conveniente destacar que referente ao surgimento das Câmaras Municipais, encontra-se presente a origem do poder Legislativo, que ao lado do poder executivo e do Judiciário, vão constituir a configuração do estado Liberal e da organização de uma nação.

com a Proclamação da república, as câmaras Municipais são dissolvidas e os governos estaduais passam a nomear os membros do “conselho de inten-dência”. em 1905, cria-se a figura do “intendente” que permanecerá até 1930 com o início da era Vargas. Com a revolução de 1930, surgem as prefeituras, às quais serão atribuídas as funções executivas dos municípios. assim, as câmaras Municipais passam a ter especificamente o papel de casa legislativa.

durante o estado Novo, entre 1937 e 1945, as Câmaras Municipais são fechadas e o poder Legislativo dos municípios é extinto. com a res-tauração da democracia em 1945, as Câmaras Legislativas são reabertas e começam a tomar a forma que hoje possuem.

cada câmara Municipal pode possuir comissões especiais responsáveis pela discussão de determinados assuntos - com poderes, guardadas as devidas proporções, equivalentes ao da câmara dos deputados. a atual organização das Câmaras data da recente Constituição de 1988.

Atualmente no instituto Histórico e Geográfico do rN, o Pelourinho é o marco da coroa portuguesa em terras potiguares

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o LEGisLativo no BrasiL

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aCarta Magna brasileira promulgada em 1988, pela Assembleia nacional constituinte, determina várias atribuições às câmaras Municipais. representar a coletividade é o primeiro dever de uma casa legislativa. o vereador é responsável por buscar no seio da sociedade as preocupações coletivas. Educação, meio ambiente, limpeza, saneamento, saúde e turismo são questões que devem ser levadas a debate no plenário da câmara.

Legislar constitui-se na atribuição mais nobre de uma câmara Municipal. no modelo constitucional brasileiro, a iniciativa da lei cabe ao vereador e também ao prefeito. os projetos de lei elaborados pelo Executivo devem ser encaminhados à casa legislativa para aprovação. Já as audiências públicas são prerrogativas da câmara para aprimorar o projeto de lei, conhecer todas as suas implicações na sociedade, os valores envolvidos, o impacto ambiental e os resultados esperados. todo esforço deve ser feito para que a lei seja efetiva, aplicável, equilibrada e atenda aos desejos da coletividade.

a terceira atribuição da câmara Municipal a ser considerada é a de elaborar o orçamento. o orçamento é a lei, editada anualmente, que expressa todas as políticas públicas do município. no orçamento estão presentes os valores que serão recebidos pela prefeitura (receita) e como esses valores serão gastos pelo prefeito (despesa).

o orçamento anual é proposto pelo prefeito e deve ser discutido, alterado e aprovado pela câmara Municipal, para que, no ano seguinte, possa ser posto em prática. a passagem do orçamento municipal pela câmara é o melhor momento para que as ações públicas sejam apresentadas à sociedade, discutidas e aperfeiçoadas. a participação direta da sociedade na elaboração do orçamento municipal é uma prática cada vez mais difundida no Brasil.

o controle externo é outra responsabilidade atribuída às câmaras Municipais. con-

O PAPEL DAS câMARAS nA cOnSTITuIçãO DE 1988

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siste na fiscalização e no controle das contas públicas. A Câmara dos mu-nicípios foi encarregada pela constituição da república de acompanhar a execução do orçamento municipal e verificar a legitimidade dos atos do poder Executivo.

cabe, ainda, ao Legislativo avaliar permanentemente as ações do prefeito. as câmaras podem realizar esse controle diretamente ou por intermédio dos tribunais de contas estaduais. câmaras Municipais bem constituídas têm em sua estrutura uma comissão de Fiscalização e con-trole, entre outras comissões permanentes, para o cumprimento dessa importante atribuição.

Finalmente, é função das câmaras Municipais atuarem para o equilíbrio entre os poderes. o modelo constitucional brasileiro, que está expresso nas leis orgânicas dos municípios, prevê a existência de dois po-deres independentes e harmônicos entre si: o Executivo e o Legislativo. Pressupõe-se também a necessidade de que tais poderes sejam equilibra-dos, sem que nenhum sobressaia ao outro.

Assembléia Nacional Constituinte que elaborou e promulgou a Constituição de 1988

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o PAPeL dAS CâMArAS NA CoNSTiTuição de 1988

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nATAL E O PODER LEgISLATIVO MunIcIPAL

natal, a “noiva do sol”, na expressão imortal de Luís da câmara cascudo, é uma cidade aberta para o mundo. Localizada no extremo nordeste do Brasil, às margens do rio Potengi, a capital do Estado do rio Grande do norte dista 2.507 km de Brasília. Também conhecida como “A Cidade do Sol”, Natal orgulha-se da sua posição geográfica de “esquina da América” e de acolher bem as pessoas que a elegem para trabalhar, visitar ou mesmo morar. Face às operações da primeira base de foguetes da américa do sul, instalada no cen-

tro de Lançamento da Barreira do inferno (cLBi), no município limítrofe de Parnamirim, a cidade ostenta, ainda, o epíteto de “capital Espacial do Brasil”. nossa senhora da apresentação é a sua padroeira.

o nome do município tem origem no latim natale e, segundo historiadores, tem ligação direta com a data de fundação da cidade, em 25 de dezembro de 1599. duas teses lançam luzes sobre o fundador de Natal: uma dá conta de que o sítio primitivo da cidade foi demarcado por Jerônimo de albuquerque, e a outra é que o capitão-mor de Pernambuco, Manuel Mascarenhas Homem, chegou à região com a incumbência de construir uma fortaleza e uma cidade para assim fortalecer a posição de Portugal e afastar qualquer possibilidade de invasão.

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ao instituir no Brasil o sistema administrativo das capitanias Hereditárias, d.João iii doou ao fidalgo português João de Barros e a Aires da cunha, em 1535, as terras correspondentes à capitania do rio Grande, que somente após várias tentativas de ocupação, impedidas pela forte resistência dos índios Potiguares e de piratas franceses traficantes de pau-brasil, foi conquistada no final do século XVi. esta Capitania limitava-se ao Norte e ao Leste com o oceano atlântico, ao sul com a Paraíba e a oeste com o ceará.

em fins do século XVi, o rei de Portugal d.Felipe i, ordenou ao Governador Geral do Brasil, dom Francisco de souza, por meio das cartas régias de 09/11/1596 e de 15/03/1597, que fosse construída uma fortaleza e que se fundasse uma cidade para afastar os estrangeiros.

No dia 6 de janeiro de 1598 os portugueses iniciaram a construção da fortaleza, feita de barro. A planta da edificação, apesar de contestada por alguns autores, foi projetada pelo padre Gaspar de samperes, o mesmo arquiteto que desenhou a igreja Matriz de nossa senhora da apresentação. segundo a arquiteta Jeanne Fonseca Leite nesi, “a concepção ‘antropomorfa’ dos italia-nos encontrou acolhida por parte do padre samperes que a introduziu no seu projeto destinado à construção da Fortaleza dos reis Magos”. A edificação foi concluída em 24 de junho de 1598 e denominada de Fortaleza da Barra do rio Grande. É conhecida popularmente como Forte dos reis Magos ou Fortaleza dos reis Magos, por ter sido iniciada no dia consagrado aos santos reis.

sabe-se, ainda, que o Forte dos reis Magos foi o local de onde partiram as primeiras iniciativas administrativas da capitania do rio Grande com vistas a garantir a defesa territorial, o início do processo da emissão de forais, a partir das doações de terra para a ocupação, e o povoamento do sítio de natal. administrativamente a capitania estava subordinada à Bahia e sob a responsabilidade de Pernambuco.

Mesmo tendo sido criado o senado da câmara no Brasil em 1532, os rudimentos administrativos de natal só são implantados em 1611, com a vinda do Governador Geral do Brasil, dom diogo Meneses, instituindo os necessários procedimentos administrativos, nomeando um juiz, um vereador, um escrivão da câmara, um procurador do conselho, um provedor, um escrivão das datas e demarcações, um almoxarife e um procurador dos índios.

As eleições para o Senado ocorriam no final de cada ano. os eleito-res se reuniam e elegiam cinco ou seis eleitores, estes escolhiam os mem-bros da câmara. no início do ano ocorria a cerimônia de abertura dos pelouros e, em seguida, eram proclamados os nomes dos eleitos, que pres-tavam juramento da lei, entrando em exercício.Jerônimo de albuquerque

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nataL E o PodEr FEGisLativo MuniciPaL

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“Juro aos santos evangelhos desempenhar as obrigações de verea-dor da Cidade ou Vila de... de promover quanto em mim couber os meios de sustentar a felicidade pública” (ALMEIDA, Fer-nando H. Mendes. Constituições Brasileiras. Pág. 55.).

cabia ao senado regular as áreas (política, econômica e social), servindo para diminuir os poderes dos capitães-mores. o senado também servia para que os vereadores colocassem em prática as leis, os alvarás, editais, regimentos, provisões e outros tributos que dariam provimentos à vila ou município.

somente com a autorga da constituição imperial, feita por dom Pedro i, é que ocorre a transformação de senado da câmara em câmara Municipal. as obrigações do senado ou câmara estavam na constituição imperial, em seu artigo 167, em que definia: “em todas as cidades e vilas ora existentes, e nas mais que para o futuro se criaram, haverá câmaras, as quais competem o governo econômico e municipal das cidades”. E no 168: “as câmaras serão eletivas e compostas do número de vereadores que a Lei designar, e o que obtiver maior número de votos será o presidente”.

No artigo 169, definia: “o exercício de suas funções municipais, formação das suas posturas policiais, aplicação de suas rendas, e todas as suas particulares e úteis atribuições, serão decretados por uma Lei regulamentar”. Muito embora a mudança de senado da câmara para câmara Municipal tenha ocorrido em 1824 pela constituição, somente com a Lei de 1º de outubro de 1828 é que foram criadas as câmaras nas cidades ou vilas do impé-rio. antes dessa lei, os municípios eram regidos pelas ordenações do reino.

DOMínIO HOLAnDêS

Em dezembro de 1631, teve início a campanha batava para conquistar a capitania do rio Grande. os holandeses contavam com a ajuda dos índios Janduís, inimigos históricos dos portugueses. uma tropa, sob o comando de albert smient e Joost closter, desembarcou em Genipabu, sem atacar o Forte dos reis Magos. Encontrou índios aprisionados por um português que trazia documentos do ceará e foi morto. as informações eram importantes e a expedição voltou a Pernambuco. conquistar o rio Grande era vital para suprir olinda e recife de carne, peixe seco e farinha de mandioca.

cinco anos depois, já conquistado o recife e olinda, o holandês adriano Verdonck percorreu o litoral sul potiguar entre Cunhaú e Natal, tomando anota-ções sobre o povoamento, engenhos, lavouras e o poder de defesa do Forte dos Mascarenhas Homem

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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reis Magos. Somente em dezembro de 1633 é que veio a expedição definitiva. A esquadra trouxe 808 soldados que desembarcaram em Ponta negra. o comando estava com o almirante Jan carnelisz Lichthardt e o tenente-coronel Baltasar Bima comandava as operações militares. o combate começou no dia 8 e se estendeu até o dia 12, quando a guarnição do forte, à revelia do capitão-mor Pero Mendes de Gouveia, ferido no combate, propôs a rendição.

vencedores, os holandeses rebatizaram o forte de castelo keulen, homena-gem ao diretor da companhia das índias ocidentais, e natal, de nova amsterdã. os poucos habitantes da cidade tinham se refugiado no Engenho Potengi. a proprieda-de pertencia a Francisco rodrigues coelho. seis dias após o desembarque, soldados holandeses e índios Janduís marcharam para o engenho. no caminho encontraram resistência. Já no engenho, em represália e para desestimular novas resistências diante das notícias que davam conta de que haveria um contra-ataque aos invasores, mata-ram Francisco Coelho, a mulher dele, os seis filhos e os refugiados de Natal. eram cerca de 60 pessoas. os batavos permaneceram 21 anos em solo potiguar.

ELEIçãO PARA O SEnADO

Em 1654, com a expulsão dos holandeses da capitania é que ocorre a primeira eleição de fato para o senado da câmara, como era chamada a câmara Municipal de natal. Por ocasião do juramento da constituição do império na Província do rio Grande, no dia 25 de março de 1824, na câmara Legislativa houve uma sessão na qual estavam presentes as seguintes personalidades da sociedade local:

JoAquiM JoSÉ PereirA do LAGo - Presidente da câmara Muni-cipal de natal;LEonardo BEzErra cavaLcantE - vereador da câmara Muni-cipal de natal;ManoEL JoaQuiM PascoaL raMos - Procurador;MANoeL TeiXeirA BArBoSA - vice-Presidente da Província;JoSÉ ALeXANdre GoMeS de MeLo - ouvidor;

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JoAquiM JoSÉ dA CoSTA - sargento-mor e comandante do Batalhão de infantaria e Milícia;PAdre FeLiCiANo JoSÉ dorNeLLAS - vigário colado da freguesia da capitania (nobre. Pág 20-21.).

No século 19, com a vinda da família real para o Brasil, uma vez que fugia das tropas francesas lideradas por napoleão Bonaparte, várias foram as transformações ocorridas, tanto no campo econômico e cultural quanto político.

data dessa época a abertura dos portos do Brasil, decretando o fim do monopólio colonial. neste período, a câmara de vereadores de natal passou mais uma vez a exigir da coroa a independência do rio Grande em relação a Pernambuco. segundo Matos (2000), “entre suas reivindicações estavam a liberdade de comércio interno e externo e a isenção de impostos de exportação e importação, durante dez anos, para todas as mercadorias que entrassem ou saíssem da capitania, incluindo-se escravos destinados aos trabalhos nas lavouras”.

Na Capitania do rio Grande, ao iniciar o século 19, Natal era uma pequena aldeia cuja população concentrava-se na parte alta da cidade. segundo Mariz e suassuna (2002) “às margens do Potengi não havia mais do que poucas casas construídas, na maioria armazéns de comércio”.

a parte urbana da cidade correspondia às praças, às igrejas, a casa do governador e à casa de câmara e cadeia, pois nesse período era comum o funcionamento conjunto de ambos no prédio. João Maurício Fernandes de Miranda (Evolução urbana de natal em seus 400 anos) registra: “data de 1722 a construção do edifício da cadeia pública, com o andar superior destinado às reuniões do senado da câmara”.

as principais bases econômicas desse período eram o açúcar, o gado, o tabaco, e a mandioca, entre outros produtos. vale ressaltar que durante esse período a capitania era responsável pelo abastecimento de produtos para Pernambuco. no que diz respeito à administração, natal era governada segundo a norma da Carta régia de dezembro de 1770, a qual dizia que na ausência do capitão-Mor o governo seria exercido pelo ouvidor da Paraíba, o comandante das tropas e o vereador mais velho do senado da câmara, este eleito anualmente. (suassuna, Mariz, 2002)

Em natal, no ano de 1822, uma assembleia composta pelos membros da câmara Municipal, tomou partido, por unanimidade, pela permanência de d.Pedro i no Brasil, com poderes para governá-lo, o que foi divulgado

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por todo o interior da província. (MontEiro, 2000)a aclamação de d.Pedro i como imperador do Brasil, em 1823,

repercutiu em natal, tendo sido realizadas grandes festas e, nesse mesmo ano, dois representantes da província do rio Grande do norte foram eleitos para participar de uma assembleia constituinte, convocada pelo imperador para elaborar a primeira constituição Brasileira. os convocados foram o deputado Francisco de Arruda Câmara e seu suplente Tomás Xavier Garcia de almeida, ambos eleitos com 18 votos (MontEiro, 2002).

dentre as determinações da carta imperial, estavam aquelas que tiravam a autonomia das províncias, que deveriam, a partir de então, subordinar-se diretamente ao poder central, ou seja, ao imperador. a ele caberia nomear os conselhos Provinciais.

com a proclamação da independência do Brasil, poucas foram as transformações que ocorreram na capitania, a não ser sua administração na província, que era feita por juntas provisórias. a 25 de março de 1824, o Juramento da constituição foi feito em sessão extraordinária na câmara Municipal de natal.

“Ficam abolidas as Juntas Provisórias de Governo, estabelecidas as províncias do Império do Brasil por decreto de 29 de setembro de 1821”. Mais adiante completava no art.29: “Em falta do presidente, vice, etc.; O presidente da Câmara de Natal servirá de presidente da província” (SUASSUNA; MARIZ, 2002).

Ficou ainda estabelecida, pela Lei de 20 de outubro de 1823, a criação do conselho de Governo, cuja função seria propor discutir e deliberar sobre negó-cios da província, formulando projetos que eram enviados ao poder Executivo.

a primeira assembleia provincial eleita reuniu 20 deputados, sendo que nove deles eram padres.

- PAdre ANTôNio XAVier GArCiA de ALMeidA;- antônio áLvarEs Mariz;- ELias antonio cavaLcantE dE aLBuQuErQuE;- PadrE Francisco dE Brito GuErra;- dr. JoaQuiM dE airEs dE aLMEida FrEitas;- João MarQuEs dE carvaLHo;- JoAquiM XAVier GArCiA ALMeidA;- JoSÉ Teodoro de SouzA;- JoSÉ NiCáCio dA SiLVA;

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constituição da república de 1824

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- PadrE João tEotônio dE souza E siLva;- João dE oLivEira MEndEs;- PadrE JoaQuiM áLvarEs da costa;- Luiz da FonsEca E siLva;- PadrE ManuEL cassiano da c. PErEira;- PadrE ManuEL FErnandEs;- PadrE ManuEL Pinto dE castro;- ManuEL Lins WandErLEy;- ManuEL JoaQuiM GriLo;- PAdre Pedro JoSÉ de queiroz e Sá;- PadrE tHoMaz PErEira dE araúJo.(SUASSUNA, MARIZ,2002).

de 1824 a 1889 administraram 48 presidentes a província do rio Grande do norte. a atuação das juntas na província ocasionou diversos conflitos e agitações, uma vez que a população não aceitava essa administração, tendo sido a junta provincial abolida no dia 24 de janeiro de 1824 pelo presidente da câmara de natal, Manoel teixeira Barbosa.

o primeiro presidente de província no rio Grande do norte nomeado por d. Pedro em 1825 foi Manuel do Nascimento Castro e Silva, que definiu regras para o policiamento da capital, os quais indicam o clima de revolta e conspiração existente, assim como o temor que elas despertavam. Estas regras estabeleciam que:

Todo o transeunte era obrigado a parar na rua para ser inquirido, sob pena de resistência. Depois de corrida a caixa das 9 ninguém seria isento de ser apalpado e revistado, e antes mesmo dessa hora havendo suspeita. Os escravos a qualquer hora. Ficava proibido de noite parar nas esqui-nas, nos quintais e nas ruas; dar assobios, ou quaisquer signaes. Seriam presos os mascarados, os embuçados, e os que trouxessem chapéus desa-bados, os homens vestidos de mulher e as mulheres vestidas de homem e entregues ao Juiz Territorial para processá-los. Todo aquele que fosse encontrado, depois do toque de recolhida, em venda ou taverna, sendo livre seria preso e pagaria 2$; na reincidência, o dobro, e assim progres-sivamente. Sendo escravo, iria para o calabouço, onde seria castigado com açoites. O dono da taverna seria preso também, e pagaria 4$, o dobro na reincidência. Quem achasse pasquim era obrigado a rasgá-lo, sem publicar o que continha (POMBO, Rocha, 1922).

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nesse período eram comuns as manifestações contra Portugal na província de Natal. em 1831, já circulavam panfletos que propunham a expulsão da cidade dos lusitanos. esses conflitos não se restringiram a natal. Em Goianinha, Extremoz e são José de Mipibu também ocorreram revoltas e agitações populares.

Com a abdicação de d. Pedro i em favor de seu filho, Pedro de Alcântara, é marcado o fim do primeiro império Brasileiro. Logo a elite tratou de construir o novo Estado nacional brasileiro, sem abandonar o sistema monárquico. Quando d. Pedro ii assume no período regencial, várias revoltas eclodiram nas províncias brasileiras ameaçando a unidade do território do novo Estado.

temendo-se uma insurreição no rio Grande do norte, foi enviado ao presidente da província, Feijó, que era regente do império, um ofício que dizia:

“Cumpre-me participar a V.Ex. que ao governo consta existir nes-ta cidade Natal uma sociedade secreta que, tendo por fim proclamar o sistema republicano, procura ramificar-se por todas as províncias do Brasil, para que V. Ex. por todos os meios ao seu alcance obste a que aí se estabeleça tal foco de perturbações e desordens, ou quando já esteja estabelecido, procure aniquilá-lo na conformidade das Leis” (POMBO, Rocha, História do Rio Grande do Norte, Pág. 328).

Em 1834, com o ato adicional, o Brasil passou de regência trina para una, o que significava uma reforma na Constituição de 1824, tentativa de atenuar a centralização do poder e assegurar maior autonomia às pro-víncias e maior poder às assembleias provinciais.

com esse novo regime, organizaram-se diferentes correntes políticas, facções aparelhadas que objetivavam por meio dos jornais e das sociedades mobilizar a opinião pública, com o fito de ascender ao poder. datam ainda desse período o surgimento dos partidos Liberal e conservador.

nos anos de 1830 a 1840 a população já chegava a 10 mil habitantes. nesse mesmo período são criados os municípios e as freguesias.

Em 1834 foi inaugurado o atheneu. Excelentes mestres de aulas maiores: francês, filosofia, latim, geometria e retórica. A instituição de ensino localizava-se na rua Junqueira aires, nº. 532, hoje avenida câmara cascudo. ressalte-se que naquele ano a câmara Municipal solicitava ao presidente da província a criação de uma escola para meninas na ribeira.

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A república foi proclamada a 15 de novembro de 1889 pelo marechal deodoro da Fonseca. segundo os historiadores Marlene Mariz e Luiz Eduardo suassuna, a Proclamação da república pode ser entendida como o resultado das profundas modificações que se vinham operando no país, tais como: decadência das oligarquias tradicionais, abolição da escravatura, imigração, além do antagonismo entre as zonas rurais e urbanas.

coube a Pedro velho de albuquerque Maranhão a proclamação da república no rio Grande do norte, após ter recebido do Ministro aristide Lobo um telegrama dando-lhe essa incumbência. Logo após o ato ele é proclamado e aceito unanimemente como governador do Estado do rio Grande do norte.

“Aos dezessete dias do mês de novembro de mil oitocentos e oitenta e nove, no Palácio da Presidência desta província, onde se achavam reunidos os cidadãos abaixo-assinados, de acordo com o movimento republicano do país, representado pelo Governo Provisório estabelecido no Rio de Janeiro, resolveram proclamar a República dos Estados Unidos do Brasil nesta província, hoje Estado do Rio Grande do Norte, o que sendo aprovado por todos com o maior entusiasmo e vivas demonstrações de regozijo público, pelo capitão-tenente Leôncio Rosa foi aclamado presidente o Dr. Pedro Velho de Albuquerque Maranhão que, sendo unanimemente aceito no meio de aclamações gerais, assumiu a administração e tomou posse do governo do novo Estado do Rio Grande do Norte, que assim ficou instalado; do que para constar lavrou-se presente ata, que vai por todos os cidadãos presentes ser assinada” (LIRA, 1998).

com a Proclamação da república no rio Grande do norte a província é elevada à categoria de estado. em 27 de janeiro de 1889 foi fundado o Partido republicano em natal por um grupo entusiasmado com os ideais republicanos, tendo como patrocinador o comerciante João avelino Pereira de vasconcelos.

A direção do partido ficou com Pedro Velho de Albuquerque Mara-nhão, que inscreveu no partido quase todos os seus familiares, a destacar os irmãos augusto severo, alberto, Fabrício, Joaquim e adelino Maranhão, estabelecendo-se assim uma oligarquia que durou até os anos 1920.

o partido contou ainda com a fundação do jornal “a repúbli-ca” por Pedro velho, seu redator-chefe, cujos principais objetivos seriam de divulgar os ideais republicanos em combate à Monarquia.

Pedro velho proclamou a república no rio Grande do norte

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o primeiro exemplar de “A república” foi divulgado em 1° de julho de 1889. Segundo Machado (2000), em Perfil da república no rio Grande do norte, esse jornal era impresso na gráfica de João carlos de vasconcelos.

a primeira constituição republicana brasileira foi promulgada em fe-vereiro de 1891, cujo modelo foi inspirado na constituição norte-americana, e concedia às antigas províncias autonomia com autorização de contrair em-préstimos no exterior e organizar forças. inaugurou o sistema presidencia-lista de governo, moldando os poderes: o Executivo seria exercido por um presidente da república, que seria eleito por um período de quatro anos; o Legislativo foi dividido entre as câmaras de deputados e senado, sendo os deputados eleitos em cada estado, de acordo com o número de habitantes, para um período de três anos. Já os senadores eram eleitos para um período de nove anos. o artigo 68 assegurava as autonomias municipais e comple-mentava que os mesmos seriam regulados por uma Lei orgânica.

Estabeleceram-se ainda o sistema de voto direto e universal, sendo considerados eleitores todos os cidadãos maiores de 21 anos. Eram excluídos do direito do voto os analfabetos, os mendigos, os praças militares e as mulheres. as câmaras foram instituídas, mas os vereadores eram monopolizados pelos coronéis.

a primeira constituição do Estado do rio Grande do norte foi promulgada durante o governo de Manuel de castro e silva, por força do decreto n° 96, de 20 de janeiro de 1891. A mesma acabava com a prerro-gativa do governo federal de nomear os seus governantes.

no quadro político é notável a participação da oligarquia dos albu-querque Maranhão, desde a proclamação da república até a década de 20.

“A Oligarquia Maranhão, constituída por membros da família e amigos, representava os interesses econômicos do grupo que se ligava ao comércio exportador do açúcar, algodão e sal, através da política do monopólio e concessões. Esta favorecia a facção da classe dominante e impedia a concorrência, característica da ordem com-petitiva do liberalismo econômico. A oposição acusava a oligarquia de se apossar do aparelho do Estado para impedir o fortalecimento do grupo opositor” (SUASSUNA; MARIZ, 2005).

as eleições eram controladas pelos chefes de cada município (fazendei-ros, criadores ou comerciantes) que, por sua vez, controlavam os votos e

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Jornal A república fundado em 1889

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sustentavam os chefes estaduais do seu partido. Foi com a adesão desses que Pedro velho fortaleceu seu partido e sua posição de chefe estadual.

das doze constituições que possui o Estado do rio Grande do norte até hoje, a quarta constituição Política denominada de Joaquim Ferreira chaves, promulgada a 11 de julho de 1898, dispunha no artigo 52 que “o município, base da organização política e administrativa, será autônomo e independen-te na gestão de seus negócios”. nos artigos seguintes, estão determinados que “o poder municipal será exercido por uma intendência composta por sete membros” e que “os intendentes serão eleitos por sufrágio direto, que servirão por três anos e, são gratuitas as funções dos intendentes, que serão substituídos pelos seus imediatos em votos”.

A partir de 1922, o desenvolvimento da capital do rN ganhou ritmo acelerado com o aparecimento das primeiras atividades urbanas. em 1930, o movimento revolucionário liderado por Getúlio vargas tomava o poder no Brasil. o decreto nº. 19.398, de 11 de novembro de 1930, que instituiu o Governo Provisório, confirmou a dissolução do Congresso Nacional, das assembleias Legislativas dos Estados e das câmaras Municipais.

o rio Grande do Norte não teve uma participação significativa no movimento de 30. o Estado apenas se associou ao mesmo como adesista. segundo Marlene Mariz e Luiz suassuna “uma das explicações possíveis pode ser encontrada no fato de não existir no rio Grande do norte um foco de oposição solidamente estruturada que se rebelasse contra o Governo, no momento em que se noticiava a deflagração do processo revolucionário nos três Estados que lideravam o movimento nacional”.

em 16 de julho de 1934 foi promulgada mais uma Constituição. Nela o poder Legislativo volta a funcionar e as Câmaras são abertas. Pelo art. 87 foi atribuída a competência dos Estados à organização de seus municípios, assegurando-lhes por lei e de acordo com o desenvolvimento econômico-social dos mesmos, um regime de autonomia em tudo quanto lhes disser respeito ao privativo interesse. Porém, em 1937, Getúlio Vargas pôs fim às expectativas de autonomia às câmaras e ao poder Legislativo com a outorga, em 11 de novembro, da carta do Estado novo.

A Constituição Polaca, como ficou conhecida a Constituição de 1937, dissolveu novamente as câmaras Municipais. após oito anos de suspensão de direitos representativos em meio a competições partidárias e desorganização econômica, a assembléia nacional constituinte se reuniu no dia 18 de setembro de 1946, promulgando a Constituição e dando aos Municípios, entre outros benefícios, todo o imposto de indústria e profissões. Assegura-

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va a autonomia municipal pela eleição do prefeito e dos vereadores, proporcional à população do município, e estabelecia o mandato de quatro anos. a elei-ção foi realizada em todo o país no primeiro domingo de outubro e posse no primeiro dia de janeiro do ano subsequente.

em 25 de novembro de 1947 foi promulgada a Constituição do Estado do rio Grande do norte que restaurou mais uma vez a autonomia dos municípios, que dispunha os seguintes artigos no título v, no capítulo i – organização do município: artigo 78 – “A autonomia do município será assegurada pela eleição do prefeito, vice-prefeito e vere-adores”. No artigo 96 “Serão nomeados pelo governador o prefeito da capital e das estâncias hidrominerais naturais beneficiadas pelo estado ou pela união e o de município considerado base ou porto militar de excepcional importância para a defesa externa do país”. “Parágrafo úni-co: nos demais municípios, os prefeitos e vice-prefeitos serão eleitos pelo prazo de cinco anos pelo voto secreto, na forma da Lei”; no artigo 97 “a Lei orgânica dos Municípios definirá as atribuições e deveres dos prefeitos”, e no artigo 98 “compete ao vice-prefeito presidir a Câmara Municipal e, quando no exercício das funções de prefeito, exercer as atribuições deste”.

em 14 de dezembro de 1948, foi decretada e sancionada pelo governador José Augusto Varela a Lei nº.109 que dispunha sobre a Lei orgânica dos Municípios, contemplando no artigo 12: “o poder Legislativo é exercido pelas câmaras Municipais, constituídas pelos vereadores, eleitos pelo voto secreto, mediante sistema de represen-tação proporcional, em sufrágio universal e direto, com mandato de quatro anos”.

E no artigo 82 dispunha sobre “a eleição dos prefeitos e vice-prefeitos para o primeiro domingo de dezembro do ano anterior ao término dos mandatos. a eleição dos vereadores coincidirá com a dos deputados à assembléia Legislativa”. Para o município de natal foi previsto o número de 18 vereadores para a câmara Municipal, conforme o artigo 88. a eleição para o cargo de vereador ocorreu no dia 21 de março de 1948.

em Natal, na ata de 5 de junho, ficou registrada a primeira reunião extraordinária para a instalação da câmara Municipal na sala das sessões da assembleia Legislativa no prédio situado à avenida Getúlio vargas. Esta data é significativa para o processo de redemocratização da política municipal.

ainda no século 20, com a 2ª Guerra Mundial, a cidade serviu de base militar para os soldados norte-americanos, que vinham abastecer as ae-

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ronaves para seguir viagem para dacar, no senegal, e de lá combater as tropas alemãs na áfrica e na Europa. no período da 2a Grande Guerra, na década de 1940, a cidade ganhou notoriedade no mundo inteiro.

nos anos pós-guerra, natal continuaria a se desenvolver e a sua po-pulação crescer, mas só algumas décadas mais tarde é que esse quadro muda-ria definitivamente, com a construção da Via Costeira nos anos 1980. São 10 km de praias com uma excelente rede de hotéis entre as dunas e o mar.

atualmente, a quatrocentona capital do rn se encontra em processo de forte crescimento urbano e conurbação com cidades vizinhas, registran-do, segundo o censo 2010 do iBGE, uma população de 803.311 habitantes, que, se levada em conta a parcela flutuante, sobe para 1.350.840 habitantes.

sozinha, a capital potiguar responde por 40% da receita do estado. a base da sua economia são atividades relacionadas ao comércio, indús-tria, construção civil e, principalmente, o turismo. seu PiB municipal é o trigésimo sexto do Brasil, chegando à casa dos r$ 10 bilhões anuais. ad-ministrativamente é composta por 36 bairros dispostos em quatro regiões administrativas: norte, sul, Leste e oeste.

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assembléia constituinte do rN de 1947

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nonononononono

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411 7 2 21722 - Os escravos eram açoitados na Rua grande, onde hoje se localiza a praça André de Albuquerque. nesta

rua, foi construído o edifício da cadeia Pública para abrigar as

reuniões do Senado da câmara.

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ao longo de sua história a câmara Municipal de natal fun-cionou em diversos locais da cidade. Há que se notar o seu constante deslocamento físico, pois ela não tem uma sede própria desde os primórdios administrativos da cidade. no ano de 1974, o vereador presidente da 8ª Legislatura, Érico Hackradt, instalou a Câmara Municipal no prédio em que funciona até os dias atuais.

uMA TRAJETóRIA ITInERAnTE

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1599Fortaleza dos reis Magos

a Fortaleza dos reis Magos foi o local de onde par-

tiram as primeiras iniciativas administrativas da capitania do rio Grande para garantir a defesa territorial e o início do processo da emissão de forais a partir das doações de terra para a ocupação e povoamento do sítio de natal.

1611Matriz de nossa

senhora da apresentação

Luis da câmara cascudo, em Movimento da inde-pendência no rio Grande do Norte, p19, registra que no início “o senado funcionou no consistório da igreja matriz de nossa Senhora da Apresentação (concluída em 1619), onde realiza-va suas sessões os capitães–Mores (sic) e demais autoridades prestavam pleito (Questão em juízo; demanda; debate, discus-são; pleito eleitoral) e menagem” (prisão fora do cárcere sob promessa do preso não sair do local do delito). os historiado-res Luiz Eduardo suassuna e Marlene Mariz informam que “a partir de 1611, quando passou pela capitania o Governador Geral d. diogo Meneses, foram instituídos os rudimentos da administração, com a nomeação por este, de um juiz, um vereador, um escrivão da câmara, um procurador do con-selho, um provedor, um escrivão das datas e demarcações, um almoxarife e um procurador dos índios”. reforçando as infor-

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mações de câmara cascudo, o livro Capitães-Mores e Governa-dores do Rio Grande do Norte – (1701-1822, v.2, Natal, CERN, 1980), dos escritores vicente Lemos e tarcísio Medeiros, reproduz documento no qual consta que nas datas de “3 de julho de 1718, 30 de maio de 1751, 4 de dezembro de 1816 tomam posse perante o senado da câmara, na igreja matriz n. s. d’apresentação, os capitães-Mores”.

1722Edifício da cadeia Pública

o arquiteto urbanista João Maurício Fernandes de Miranda em Evolução Urbana de Natal em seus 400 anos, p.53, anota: “data de 1722 a construção do edifício da cadeia pública, com o andar superior destinado às reuniões do se-nado da câmara”. situava-se na rua Grande, onde é hoje a praça andré de albuquerque Maranhão, vizinho ao pré-dio ainda existente nº 594. No livro Aconteceu na Capitania do Rio Grande (Natal, IHGRN, 1997), olavo de Medeiros Filho também historia: “reportando-se aos locais de fun-cionamento do senado da câmara o mesmo funcionou em outros lugares, sendo eles em número de quatro: a primei-ra casa, contemporânea a fundação de natal, desabou em 1674; a segunda, edificada no período de 1675 a fevereiro de 1676, era situada na rua fronteira à igreja matriz de Na-tal: a terceira, começou a ser construída em julho de 1719, sendo concluída só em 1721, localizada onde hoje é a praça André de Albuquerque Maranhão. em 1755, perante os oficiais da Câmara, o Capitão de infantaria Antônio José de Lima vem a natal tratar da ereção de uma nova câmara, que seria a quarta. um novo prédio iniciado em 1767 só veio a ser concluído em 1770”.

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1873Palácio Potengi

consta nos anais da história que a câmara Mu-

nicipal também funcionou no Palácio da assembleia, depois Potengi e hoje denominado Palácio da cultura, onde está instalada a Pinacoteca do Estado. o Presi-dente da assembleia Provincial, cel. Bonifácio Fran-cisco Pinheiro da Câmara, em 11 de junho de 1873, por ocasião da abertura dos trabalhos, referiu-se ao prédio inaugurado, dizendo que no andar térreo funcionava, ainda, a tesouraria Provincial e a repartição dos cor-reios, e no andar superior a câmara Municipal e o Júri.

1891intendência Municipal

A partir do ano de 1891, com a criação da

intendência Municipal de natal, o conselho fun-cionou no velho casarão de linhas coloniais, sede da intendência Municipal até 1922, pois neste ano o prédio foi demolido para edificar a atual sede da Prefeitura Municipal de natal, localizada na rua ulisses caldas, 81, cidade alta.

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1948assembleia Legislativa

a câmara Municipal de natal funcionou tam-bém por um período provisório na antiga sede da assembleia Legislativa, situada à avenida Presidente Getúlio vargas, no local onde encontra hoje o tribunal de contas do Estado rio Grande do norte. no dia 5 de junho de 1948 a Câmara foi instalada durante a 1ª reunião Extraordinária na sala das sessões da as-sembleia Legislativa.

1948teatro carlos Gomes (atual alberto Maranhão)

não é de hoje o vínculo da casa do Povo com a cultura. a publicação História do teatro alberto Maranhão (Natal, Fundação José Augusto, 1980), do teatrólogo e escritor inácio Meira Pires, dá conta, à página 393: “Mês de julho – Às 15 horas do dia 1°, instalou-se no salão nobre a câmara Municipal de natal que nele permaneceu por um longo período”.

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1948Edifício Quinho

o ofício n° 34, da CMN, de 6 de outubro de

1948, não deixa margem a dúvidas: “o Presidente olavo João Galvão da câmara Municipal do natal comunica ao Prefeito silvio Piza Pedroza que a câmara funcionou em caráter provisório no teatro carlos Gomes e está novamente de mudança para outro endereço. no con-teúdo do ofício em referência, o Presidente olavo João Galvão comunica ao Prefeito silvio Piza Pedroza que a Câmara Municipal está instalando-se na sala n° 11 do Edifício Quinho, localizado na avenida duque de caxias no bairro da ribeira”.

1948Edifício da casa Bancária

A 1° de novembro de 1948, a Câmara Munici-

pal muda mais uma vez de endereço, mas permanece na ribeira. desta feita foi transferida para o salão do 1° andar do edifício da Casa Bancária Norte-rio-grandense S/A, situado à rua Frei Miguelinho, onde funcionou posteriormente o Banco do Estado do rio Grande do norte (Bandern).

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1960Edifício campelo

Ainda na ribeira, no período de 1960 a 1967, a câmara Municipal de natal funcionou na sala rui Bar-bosa, no 2º pavimento do Edifício campelo, localizado na avenida duque de Caxias, n° 30, conforme relato do ex-Presidente raimundo Elpídio da silva e alguns documentos fiscais anexados ao Processo n° 162/60.

1967sindicato dos contabilistas

No período de 1967 a 1974, a Casa do Povo voltou a funcionar na praça André de Albuquerque, n°4, cidade alta, precisamente no sobrado do sindicato dos contabilistas do Estado do rio Grande do norte.

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1975Palácio Padre Miguelinho

A partir de 21 de dezembro de 1975, durante a 8ª

Legislatura, na gestão do presidente Érico Hackradt, a Câ-mara Municipal de natal instalou-se no prédio onde funcio-nou a antiga Escola de serviço social e, depois, a Faculdade de Serviço Social, situada à rua Jundiaí, n° 546, Tirol. uma homenagem prestada ao religioso natalense e líder revolu-cionário republicano denominou a nova sede de Palácio Padre Miguelinho.

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uMA TrAJeTóriA iTiNerANTe

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com o crescimento de natal e das atribuições do Legislativo municipal, o antigo prédio da câmara, que funcionava na praça andré de al-buquerque na primeira metade da década de 1970, não atendia mais às crescentes demandas da casa do Povo. Era preciso, então, estabe-lecer-se numa nova sede. Por iniciativa do presidente da câmara, à época vereador Érico Hackradt, e com as bênçãos do então Arcebispo dom nivaldo Monte, a sede da casa do Povo foi transferida para a

rua Jundiaí, 546, passando a denominar-se Palácio Padre Miguelinho, por força do decreto Legislativo n° 67/75, de 12 de fevereiro de 1975.

A homenagem ao herói potiguar da revolução Pernambucana de 1817 não podia ser mais justa. as convicções de Padre Miguelinho nunca foram destruídas pelo tempo. o apego à pátria, a defesa da democracia e o amor à liberdade são exemplos seguidos até hoje pelos verdadeiros brasileiros que amam o seu país acima de interesses mesquinhos.

o terreno onde hoje está instalada a sede da câmara Municipal pertence à universidade Federal do rio Grande do Norte (uFrN). A edificação foi construída para abrigar a escola de serviço social. até a transferência da casa do Povo para o prédio localizado no cruza-mento da rua Jundiaí com a avenida campos sales, no bairro do tirol, funcionava no local a Faculdade de serviço social da uFrn. no pátio interno do prédio, dom nivaldo Monte plantou uma mangueira que durante muito tempo foi um símbolo da câmara.

com a expansão da uFrn, o curso de serviço social foi transferido para o campus central, na zona sul, e o prédio cedido ao poder Legislativo. a inauguração das novas instalações da Câmara Municipal ocorreu no dia 21 de fevereiro de 1975.

o “apóstolo invencível”, como ficou conhecido Padre Miguelinho, recebeu justa ho-menagem por ter sido fiel aos seus ideais durante a revolução de 1817, quando foi condenado

PALácIO PADRE MIguELInHO

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PaLácio PadrE MiGuELino

reforma do Palácio Padre Miguelinho, onde funcionou a Escola de serviço social da uFrn

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perante o júri baiano, depois de ter assumido responsabilidades indivisí-veis, conforme as suas convicções. Padre Miguelinho nasceu em natal, na ribeira, bairro tradicional da cidade, e morreu fuzilado na Bahia. Pela sua história de luta a favor da liberdade, foi eleito o mais importante nome para representar o palácio do poder legislativo municipal.

o vereador Érico Hackradt assim argumentou na defesa da escolha do nome de Padre Miguelinho para patrono da casa do Povo: “Padre Mi-guelinho representa para nós, filhos do rio Grande do Norte, o reconheci-mento sincero de uma das mais brilhantes epopéias que encontra a evange-lização suprema de nossas liberdades”.

Adiante destacou a importância da figura do homenageado: “...Cum-pre hoje, esta cidade, através de seus representantes, o seu dever: procurar saldar uma dívida sagrada contraída em prol daquele que, ante a morte e a desonra, preferiu que o sangue jorrasse impetuoso e rubro de sua fronte a ter de mentir à sua lealdade, de abjurar as suas idéias, de fazer apostasia de suas convicções, por um presente de gregos”.

Encerrando suas palavras na apresentação do patrono da câmara Legislativa, Érico Hackradt ressaltou: “Pela sua consagração à verdade, os delegados do povo o quiseram patrono de sua casa. Seu nome significará, para todos nós, um apelo de fé, no instante da dúvida, de patriotismo, pela construção permanente do Brasil”.

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PaLácio PadrE MiGuELino

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um herói natalense foi escolhido para patrono da câmara Municipal de natal. Homenagem que simboliza o espírito democrático da casa do Povo ao batizar a sua sede legislativa de Palácio Padre Miguelinho. Nascido a 17 de setembro de 1768, no bairro da ribeira, pouco se sabe sobre sua infância. na pia batismal Padre Miguelinho

recebeu o nome de Miguel Joaquim de almeida e castro, em 3 de dezembro de 1768, na igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.

Miguelinho era filho do capitão Manoel Pinto de Castro, português, e dona Francisca antônia teixeira, potiguar. vê-se que descendia de uma das mais ilustres famílias existentes na capitania do rio Grande. teve oito irmãos. aos 16 anos, seus pais enviaram-no para recife junto com seus irmãos inácio, José e clara, com o devido acompanhamento da mãe.

em 1784, entrou para a ordem Carmelita da reforma, tomando o nome de Frei Miguel de são Bonifácio, de onde veio o apelido de “Frei Miguelinho”. desejando aperfeiçoar seus conhecimentos, empreendeu viagem a Portugal. uma vez em Lisboa, tratou de cultivar as ciências e a literatura, frequentando cursos e instituições científicas e literárias. Miguelinho conheceu e tornou-se amigo de azeredo coutinho, já nomeado bispo de olinda, que lhe dispensou as maiores provas de amizade e consideração.

ainda em Lisboa, requereu a sua secularização junto à santa sé. ao voltar ao Brasil em 1800, já era padre, o que confundiu muita gente, fazendo com que o sacerdote potiguar continuasse sendo chamado de “Frei Miguelinho”. Mas o certo é chamá-lo de Padre Miguelinho, por ter conseguido sua secularização. na volta

O PATROnO PADRE MIguELInHO

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Busto do Padre Miguelinho no pátio da câmara

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para o recife, morou com sua irmã clara de castro. o bispo azeredo coutinho logo o chamou para o Seminário de olinda, em 1817, confiando-lhe a cadeira de retórica, que ele regeu até a época do seu martírio. Por aí se vê o papel relevante de Miguelinho na revolução de 1817, da qual foi um dos líderes principais, pelo seu engenho.

A 6 de março de 1817, o capitão Pedro da Silva Pedroso rebelou-se no quartel do seu regimento, travando-se luta entre oficiais pernambucanos e portugueses da qual resultou a morte do brigadeiro Barbosa e do ajudante de ordem do governo, caetano Pinto. iniciada com êxito a revolução, logo organizou-se um governo provisório. Pelo seu talento nato para a retórica, Padre Miguelinho foi escolhido secretário da revolução.

o movimento tinha intuitos pacíficos de conciliação e de paz e assumira um caráter francamente republicano e autonomista. abraçaram-no as capitanias da Paraíba, rio Grande do norte e ceará, onde também se instalaram governos revolucionários. nenhum obstáculo encontrou a revolução em seu começo, e foi talvez isso que decretou o seu infortúnio, porque os revolucionários confiaram demais no seu feito.

Todos os escritores que têm tratado da revolução de 1817 são unânimes em exaltar os serviços prestados por Miguelinho no Governo Provisório. a sorte, po-rém, tornou-se dentro em pouco adversa à revolução, que não teve elementos para resistir às forças que foram enviadas da Bahia e do rio de Janeiro para abatê-la.

sufocada a revolução, Miguelinho foi preso no dia 21 de maio de 1817. Na noite anterior, juntamente com Clara Castro, ficou queimando os papéis que incriminavam todos aqueles que tinham participado do movimen-to. disse para a irmã: “Mana, nada de choro. Estás órfã. tenho enchido os meus dias, logo me vêem buscar para a morte. Entrego-me à vontade de deus e nele te dou um pai que não morre. Mas aproveitemos a noite e imita-me: ajuda-me a salvar a vida de milhares de desgraçados”.

Preso, foi levado à Fortaleza das cinco Pontas. Padre Miguelinho, jun-tamente com 72 revolucionários, seguiu no brigue “Conosco” para Salvador. desembarcou na capital da Bahia no dia 10 de junho. o “apóstolo invencí-vel” foi condenado por crime de lesa-majestade e fuzilado no dia 12 de junho de 1817. Segundo Adauto da Câmara, “os restos mortais do Padre Migueli-nho foram inumados no antigo cemitério do campo da Pólvora, reservados aos escravos, aos pobres e aos que padecessem da morte violenta”.

em 1912, quando foi criado um grupo escolar no Alecrim, por iniciativa de cândido Medeiros e por indicação de nestor de Lima, o governador alberto Mara-nhão deu à nova escola o nome do sacerdote norte-rio-grandense, Frei Miguelinho. depois, bem mais tarde, quando o grupo se transformou em escola de primeiro e de segundo graus, passou a se chamar instituto Padre Miguelinho, corrigindo o erro inicial. atualmente, chama-se Escola Estadual instituto Padre Miguelinho.

Julgamento do Padre Miguelinho

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o Patrono PadrE MiGuELinHo

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a figura de dom Nivaldo Monte está diretamente associada ao Palácio Padre Miguelinho. Por iniciativa do religioso, no terre-no pertencente à universidade Federal do rio Grande do norte (uFrn), localizado na rua Jundiaí, 546, foi erguido o atual prédio da Câmara Municipal, nos idos de 1945. inicialmente o edifício abrigou a Escola de serviço social e, em seguida, a Faculdade de serviço social, até ser transferidos para o campus

central da uFrN. o histórico prédio foi cedido à Câmara Municipal em 1975 e, desde então, denominado Palácio Padre Miguelinho.

o dom de Natal nasceu a 15 de março de 1918 e se encantou a 10 de novembro de 2006. deixou um legado literário e religioso para servir de ensinamento às novas e futuras gerações. desde cedo, nivaldo Monte mostrou vocação para a carreira religiosa. Filho de Pedro alexandre do Monte e Belarmina sobral do Monte, família simples de agricultores do sertão pernambucano, o menino nivaldo dividia a atenção do casal com mais cinco irmãos, entre eles o futuro Cônego Luiz Gonzaga do Monte, falecido em 1944, e o padre orígenes Monte, seu mentor eclesiástico.

em 1931, com apenas 13 anos, deu início aos estudos secundários no Seminário Menor de Natal e cursou, mais tarde, Filosofia e Teologia no Seminário Maior em Fortaleza, no perí-odo de 1934 a 1938. Fez também vários cursos e especializações para padre e, posteriormente, bispo. A carreira eclesiástica teve início com a ordenação diaconal em 1940 e sacerdotal no dia 12 de janeiro de 1941, quando foi ordenado padre. em 21 de julho de 1963, aos 45 anos, tornou-se bispo, posto esse que o levou à condição de Bispo auxiliar de aracaju, onde passou um ano e meio.

de volta a Natal em 1965, dom Nivaldo foi nomeado Administrador Apostólico da

DOM nIVALDO MOnTE:O SEMEADOR

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arquidiocese de natal e empossado no mesmo ano, tendo em vista a transferência de dom Eugênio sales para a arquidiocese de salvador. com a morte de dom Marcolino dantas, o Papa Paulo vi nomeou o arauto da fé para o posto de 2° Arcebispo Metropolitano de Natal. Tomou posse em 17 de setembro de 1967.

Em natal, dom nivaldo serviu à diocese como secretário do Bispado, assistente Eclesiástico da ação católica e diretor da Escola de serviço social. dotado de grande cultura, foi eleito sócio do instituto Histórico e Geográfico do rio Grande do Norte (iHGrN) e ocupou uma cadeira na academia norte-rio-grandense de Letras, além de ter sido o pri-meiro presidente interino da união Brasileira de Escritores (uBE), secção rn, com a missão de organizar o processo eleitoral, que veio a ocorrer em dezembro de 1984.

após cinco anos de arcebispado, dom nivaldo pediu à santa sé a nomeação de um Bispo auxiliar. Foi escolhido dom antônio soares costa. dom nivaldo governou a arquidiocese por 22 anos e fez grandes obras, notadamente a construção da catedral Metropolitana de nossa Senhora da Apresentação. renunciou em 6 de abril de 1988, sendo sucedido por dom alair vilar.

o homem que tinha vocação para semear a alegria faleceu no dia 10 de novembro de 2006, aos 88 anos, na sua terra-berço, vítima de parada cardíaca, quando se preparava para mais uma sessão de hemodiálise. Ele estava com a saúde debilitada. o corpo do arcebispo Emérito de natal foi velado na catedral Metropolitana de nossa senhora da apresentação e sepultado no Mosteiro das clarissas, que ele ajudou a construir, no distrito de Emaús, em Parnamirim.

Professor Emérito da uFrn, escritor, poeta, pintor, compositor, cientista, filósofo e botânico, dom nivaldo Monte publicou mais de 20 livros, entre os quais Minha cidade, NATAL, e eu (Gráfica Dom Bosco, Recife, 2000), Fome – Por quê? (Gráfica JB, João Pessoa, 2003), Eu Conto Contos (Gráfica JB, João Pessoa, 2004) e Três temas para reflexão (Gráfica Impressão, Natal, 2005).

Em reconhecimento aos relevantes serviços espirituais, literários e filosóficos prestados à sociedade natalense, a Prefeitura de Natal batizou o Parque da cidade de dom nivaldo Monte. o Governo do Estado também prestou homenagem ao religioso com a construção da Escola Estadual dom nivaldo Monte, no município de Parnamirim.

dom nivaldo Monte

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doM nivaLdo MontE: o sEMEador

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aimportância de Júlia alves Barbosa cavalcanti se traduz no seu pioneiris-mo de ter sido a primeira vereadora a ter assento na câmara Municipal de Natal no mandato que se iniciou em 1928. Nascida na capital potiguar no longínquo ano de 1898, ela divide com Celina Guimarães Viana a ousadia de primeira mulher a requerer o direito ao voto na américa Latina.

Julia alves cavalcanti era educadora, ativista em movimentos pela emancipação da mulher e em lutas contra os preconceitos. diplomada

professora, foi a pioneira do sexo feminino no ensino de matemática na Escola normal do Estado, tendo entrado por meio de concurso.

Ela poderia ter sido a primeira eleitora do Brasil, pois requereu seu alistamento eleitoral no dia 22 de novembro de 1927, pouco menos de um mês depois de sancionada a Lei estadual nº 660, que conso-lidou a vitória dos direitos políticos da mulher norte-rio-grandense. Porém o registro do pioneirismo ficou com celina Guimarães que, na época, por ser casada e contar com o apoio do marido – um advogado e professor –, teve seu requerimento despachado com mais rapidez e publicado no diário oficial do esta-do, antes que o de Júlia alves Barbosa.

É preciso ressaltar que em seus 45 anos de vida, Júlia Alves Barbosa Cavalcanti quebrou barreiras e enfrentou preconceitos, tendo sido uma das fundadoras da associação de Eleitoras norte-rio-grandenses, entidade que teve um papel pioneiro no Estado, no tocante à conscientização da mulher como cidadã. Júlia foi casada com o professor e poeta Francisco ivo Cavalcanti. ela faleceu em Natal no ano de 1943.

JúLIA ALVES bARbOSA: A PRIMEIRA MuLHER

nA câMARA

Júlia alves Barbosa cavalcanti

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1 8 2 2

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1 8 2 21822 - Em natal, no ano de 1822, uma assembleia composta

pelos membros da câmara tomou partido pela permanência de Dom Pedro I no brasil.

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1948 a 2010

Período da Mesa Diretora de 05/06/1948 (instalação da câmara Municipal de natal) a 31/03/1949

1. OLAVO JOãO gALVãO (PSD) – PRESIDEnTE2. Manoel Vilar raposo de Melo – Vice-Presidente3. Demétrio Pinheiro de Viveiros (PSD) – Primeiro Secretário4. Sebastião Gomes Moreira – Segundo Secretário5. Elyseu Leite (PSP) – Terceiro Secretário6. Severino de oliveira galvão – Quarto Secretário7. Amaro Magalhães da silva (PSP)8. Antônio da cunha cruz gouveia9. Antonio Félix da silva 10. Eduardo antonio Freire (PSD)11. gentil Ferreira de sousa (uDn)12. João alves de Santana 13. João Francisco da Mota 14. Luiz Soares correia de araújo (PSD)15. Manoel de Oliveira Paula (PSD)16. Manoel Rodrigues de Melo (PRP)17. Martinho de Figueiredo Machado (PSD)18. Sandoval Wanderley (PSP)

LEgISLATuRAS (1948-2010)

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InSTALAçãO DA PRIMEIRA LEgISLATuRA

É notório nesse momento no estado do rio Grande do Norte as principais forças políticas de projeção se dividirem em dois partidos: o Partido social democrático (Psd) e a união democrática nacional (udn), como pode ser observado na primeira legislatura da câmara Municipal de natal. vale ressaltar que outros partidos foram criados, notadamente o Partido trabalhista Brasileiro (PtB) e o Partido social Progressista (PsP). também é perceptível a formação das alianças e coligações, que eram permitidas pela legislação na própria eleição de 1947, quando a udN e o PSP se coligaram para derrotar o PSd, prática comum nos dias de hoje.

segundo Marlene Mariz e Luiz Eduardo suassuna em “Histó-ria do rio Grande do norte”, existia uma liderança para cada partido, configurando-se a situação da seguinte forma: o PSP era liderado por Georgino avelino; a udn representava a oposição liderada por José augusto Bezerra de Medeiros e dinarte Mariz; o PsP liderado por João café Filho; e o PtB dirigido por clóvis Motta, um industrial.

quando a Câmara volta a realizar os seus trabalhos em 1948, pode-se notar que teve inicio uma fase de transformações no municí-pio, em seus aspectos sociais, econômicos e políticos. vários projetos foram criados e aprovados.

dentre esses projetos, um deles, segundo informação de um ve-reador desse período, raimundo nonato, merece destaque por chamar a atenção: os edis não recebiam salários por exercerem essa profissão, e as verbas destinadas à Câmara eram irrisórias, o que dificultava os tra-balhos, e até mesmo a aquisição de um prédio para o funcionamento da mesma. Por esse fato, muitos vereadores desistiam. Estes tinham outras profissões. eram em sua maioria advogados, médicos, comerciantes, pessoas de destaque na sociedade natalense.

A partir da instalação da Câmara em 1948 os projetos começaram a ser votados e a cidade foi mudando seu aspecto físico e administrati-vo. É inegável, também, o empenho dos edis no que diz respeito à infra-estrutura e a educação na cidade do natal, o que é visível nos extratos das sessões, em que podemos tomar conhecimento da situação na so-ciedade, suas necessidades, reivindicações e costumes de uma época.

entre os projetos de destaque no ano de 1948, podemos relacionar:

Presidente olavo João Galvão em seu gabinete de trabalho

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InFRAESTRuTuRA:

ATA DO DIA 10 DE JunHO DE 1948

Transporte urbano – Preço de passagem dos coletivosaprovada indicação do vereador severino Galvão para dar

conhecimento ao prefeito que os ônibus que faziam a linha entre a praça Gentil Ferreira e as Quintas estavam cobrando atualmente cinquenta centavos por passagem, e que, por isso, entrasse em entendimentos com a comissão Estadual de Preços, a fim de que seja regularizada a situação com o estabelecimento do mesmo preço de quarenta centavos que era cobrado nas demais linhas daquele bairro.

ATAS DO DIA 11 DE JunHO DE 1948

Problemas com águas pluviaisaprovada indicação do vereador Elyseu Leite solicitando ao

prefeito providências, imediatas, no sentido de ser evitado o esta-cionamento de águas pluviais na rua General Glicério, no bairro da ribeira, e no trecho final da rua Jundiaí, entre as avenidas afonso Pena e Hermes da Fonseca.

calçadas públicasaprovada indicação do vereador severino Galvão para levar conhe-

cimento ao prefeito, para necessárias providências, que o passeio público do alecrim se encontra seriamente prejudicado com dezenas de pessoas vendendo miudezas, frutas e outras mercadorias semelhantes sobre as calçadas de casas comerciais daquele bairro.

ATA DO DIA 12 DE JunHO DE 1948

Telefones públicosaprovada indicação do vereador severino Galvão apresentando ao

prefeito a necessidade de instalação de dois telefones públicos – um no bairro das Quintas e outro nas imediações da rua dos Painazes com a rua Presidente Leão veloso. o vereador Manoel rodrigues votou contra a indicação.

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ATA DO DIA 15 DE JunHO DE 1948

MendicânciaA respeito do problema da mendicância foi lida uma nota oficial so-

bre as providências que estão sendo tomadas para a solução do problema em questão. Em seguida, o presidente da câmara, o vereador olavo João Galvão, comunicou que esteve presente à reunião para que fora convidado pelo pre-feito da cidade, e manifestou a sua satisfação em poder informar, como lhe foi informado, que de todos os mendigos recolhidos ao abrigo de Ponta negra, apenas duas dezenas permaneceram lá, devidamente assistidos.

ATA DO DIA 18 DE JunHO DE 1948

o presidente da câmara, vereador olavo João Galvão, recebe uma co-missão de donas de casa do bairro do alecrim. Esta comissão apresenta um subs-tancioso memorial, com cerca de cem assinaturas, pedindo os bons ofícios da câmara, junto ao prefeito, para as seguintes reivindicações: isenção de impostos sobre os vendedores de frutas e legumes em geral; entrega de terras pertencentes ao Município, aos horticultores e pequenos lavradores, dando-lhes sementes, fer-ramentas e assistência técnica; promover em cooperação com o departamento de saúde Pública a instalação de um Posto Médico com lactário e distribuição de medicamentos às populações do carrasco, Baixa da coruja e Lagoa seca.

ATA DO DIA 03 DE JuLHO DE 1948

Transporte ferroviárioo vereador severino Galvão apresentou uma indicação pedindo

entendimento entre o prefeito da capital e o diretor da Estrada de Ferro central do rio Grande do norte, para que fosse criada uma Estação ou uma Parada de trem da referida Estrada, no alecrim, localizando-se mais ou menos no cruzamento das ruas dos Paianazes com a rua Presidente Leão veloso. a indicação foi defendida por seu autor, mas gerou muitos questionamentos contra.

ATA DO DIA 09 DE JuLHO DE 1948

Açouguecom voto da bancada pessedista é aprovada indicação do vereador

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LeGiSLATurAS (1948-2010)

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severino Galvão que solicita ao prefeito um estudo, orçamento e projeto para construção de um açougue no bairro de Lagoa seca, e posterior-mente submeter a esta câmara o pedido de crédito para tal realização.

ATA DO DIA 12 DE JuLHO DE 1948

Saúdeaprovado, por unanimidade, o requerimento do vereador se-

verino Galvão que solicita a instalação de um Posto de saúde na zona oeste do alecrim.

ATA DO DIA 16 DE JuLHO DE 1948

Fornecimento de água e maláriaaprovada indicação do vereador severino de oliveira Galvão

que solicita a instalação de um chafariz no carrasco. o vereador João Francisco, após o fundamento feito pelo autor da indicação, se mostra contrário à abertura de cacimbas porque se apóia na proibi-ção do departamento nacional contra a Malaria. Porém, a indicação é aprovada em Plenário.

ATA DO DIA 17 DE JuLHO DE 1948

Transporte urbanode autoria do vereador severino Galvão foi à discussão a indica-

ção que pedia providências contra a cobrança de quarenta centavos, nos ônibus, entre a feira da ribeira e o ponto terminal das rocas.

ATA DO DIA 20 DE JuLHO DE 1948

Subsídio dos vereadoresFoi aprovado em segunda discussão e sem modificação dos votos

o Projeto de resolução nº 4, de autoria do vereador sandoval Wanderley, que cria subsídios dos vereadores.

em 11 de agosto de 1948, a Câmara registra o recebimento de ofício encaminhado pelo prefeito da capital comunicando que não pagará os subsí-dios aos vereadores. assim, na referida sessão, usando o seu direito de falar, o vereador sandoval Wanderley fez algumas apreciações sobre o assunto e o

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ofício do prefeito, e declarou que a câmara não devia tomar conhecimento da matéria, mas devolver ao chefe do executivo com os devidos esclarecimentos.

ATA DO DIA 26 DE JuLHO DE 1948

cemitério públicoaprovada indicação do vereador sandoval Wanderley que solicita a

construção de um cemitério em Ponta negra.

ATA DO DIA 27 DE JuLHO DE 1948

Vias de acessoaprovada indicação do vereador antonio da cunha cruz Gouveia

que solicita reparos na estrada que vai das rocas à avenida circular e um aterro na rua das dunas.

ATA DO DIA 29 DE JuLHO DE 1948

Iluminação públicaaprovada indicação do vereador Manoel rodrigues de Melo,

que solicita a colocação de um poste de iluminação na rua assú, no trecho compreendido entre as avenidas campos sales e Prudente de Morais.

ATA DO DIA 01 DE OuTubRO DE 1948

Segurança nos bondesaprovada indicação do vereador severino Galvão que solicita o

afastamento de todos os postes paralelos à linha de bonde de Lagoa seca.a indicação foi aprovada por unanimidade após a justificativa do seu autor.

ATA DO DIA 13 DE OuTubRO DE 1948

Hidrômetrosaprovada, por unanimidade, a indicação do vereador aparício Me-

neses, que sugere a necessidade de colocação de hidrômetros em todos os chafarizes dos bairros pobres da capital.

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ATA DO DIA 14 DE OuTubRO DE 1948

Direito trabalhistao vereador Martinho de Figueiredo Machado apresentou

um projeto que entrou em discussão. o referido projeto é so-bre a instituição de licença prêmio para os funcionários muni-cipais. o autor do projeto justificou sua proposição. também em defesa do projeto falou o vereador sandoval Wanderley que declarou considerar o projeto justo e que a bancada por ele liderada irá votar a favor. Por fim, o projeto foi aprovado por unanimidade.

ATA DO DIA 18 DE OuTubRO DE 1948

Posto de salvamentoo vereador sandoval Wanderley apresentou indicação e foi

aprovada por unanimidade, após sua justificativa. a indicação trata de solicitar ao prefeito mais eficiência no serviço de postos de sal-vamento das praias da capital.

em 27 de outubro de 1948, a Câmara registra ofício recebido do prefeito da capital que informa que por não haver serviço de salvamento nas praias do município de natal, não é possível tornar mais eficiente a prestação do serviço.

ATA DO DIA 19 DE OuTubRO DE 1948

Albergue noturnoo vereador aparício Menezes apresentou requerimento, que após

a justificativa e discussão foi aprovado por unanimidade. o referido re-querimento é uma solicitação ao prefeito para que seja incluído no plano de obras para 1949, a construção de um albergue noturno destinado às pessoas que, sem lar e sem teto, dormem ao relento.

ATA DO DIA 28 DE OuTubRO DE 1948

Abastecimento de águaFez pronunciamento na tribuna o vereador olavo João Gal-

vão que fala sobre a falta de abastecimento d’água à população

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da capital. o vereador olavo Galvão, afirma que o assunto não é de competência da câmara, mas, como se trata de alta relevância, diz que a câmara poderá apreciar. complementa o vereador olavo Galvão que sem água haverá falta de energia elétrica suficiente a todos os setores dos serviços de abastecimento, e entende que, havendo aquisição de uma máquina de 300 HP, o grave problema será solucionado.

ATA DO DIA 11 DE nOVEMbRO DE 1948

Fortaleza dos Reis Magoso vereador Manoel de oliveira Paula discursou sobre a For-

taleza dos reis Magos, que acabou de ser ocupada militarmente, por ordem do General Bina Machado, para que o monumento não fique ao abandono, como já estava há muitos anos. E sobre o as-sunto foi aprovado um voto de congratulação com o General Bina Machado, pelas medidas que tomou para conservação do nosso monumento histórico.

ATA DO DIA 24 DE nOVEMbRO DE 1948

Limpeza urbanaFez uso da palavra o vereador antonio da cunha cruz Gouveia

que aproveitou para criticar a falta de limpeza nas ruas da cidade, onde se encontram depósitos de lixo. o vereador antonio Gouveia procu-rou mostrar que se sentia a necessidade de instalação de um forno de incineração para o Município.

EDucAçãO:

ATA DO DIA 07 DE JuLHO DE 1948

Educaçãoaprovado requerimento do vereador sebastião Gomes Moreira que

solicita ao prefeito que informe sobre quantas escolas o Município man-tém, a quanto monta a despesa anual com as escolas e quais os vencimentos que percebem as professoras por ocuparem tal função.

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ATA DO DIA 20 DE JuLHO DE 1948

criação de escolas aprovada, por unanimidade, uma indicação do vereador severino

Galvão solicitando a criação de duas escolas no bairro do alecrim. o autor da matéria falou em sua defesa. aproveitando a oportunidade de discutir a matéria, o vereador sebastião Moreira discutiu a indicação e manifestou simpatia que o assunto merece tanto da parte dele como ve-reador, como dos demais edis.

ATA DO DIA 02 DE DEzEMbRO DE 1948

Ensino Primário MunicipalEntrou em discussão o projeto que cria o Ensino Primário Muni-

cipal, de autoria do vereador sebastião Gomes Moreira; porém o autor não teve tempo para se manifestar em defesa e justificar sua proposta, porque o vereador Martinho de Figueiredo Machado pediu para dar vis-tas ao projeto.

ATA DA SESSãO DE EncERRAMEnTO DOS TRAbALHOS DO LEgISLATIVO MunIcIPAL EM 17 DE DEzEMbRO DE 1948

o presidente da câmara, vereador olavo João Galvão, fez um relató-rio verbal das atividades legislativas da câmara, durante o período de funcio-namento após a constitucionalização do Município. na sua fala, o vereador olavo João Galvão, mostrou o vulto dos trabalhos e analisou o que foi feito em benefício da coletividade. Foi citado o número de resoluções aprovadas, rejeitadas e sancionadas, bem como das vetadas, e abordou sobre o número de indicações e requerimentos aprovados e rejeitados, como também enu-merou trabalhos importantes desenvolvidos pela câmara durante o ano Le-gislativo de 1948.

no momento das explicações pessoais, o primeiro a falar foi o vereador Martinho de Figueiredo Machado, que na sua fala colocou em destaque o esforço, a dedicação e a inteligência de todos os edis, inclusive sem fazer distinção de cor partidária. continuou a falar destacando que todos os vereadores fizeram um trabalho em harmonia, sempre buscan-do o bem coletivo e assegurou que na câmara quando se tratava de re-solver problemas gerais não se olhava os vereadores com ressentimentos

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partidários, destacando que os que faziam a bancada do PsP e da udn não faziam uma oposição sistemática.

o vereador Manoel rodrigues de Melo foi o próximo a falar e fez um longo discurso destacando as atividades que foram desenvolvidas no Legislativo durante todo o ano de 1948. o vereador Manoel rodrigues ainda enalteceu a atuação de todos os vereadores, destacando a postura honesta e digna dos mes-mos, independente do partido político de cada um. ao terminar sua fala, o vere-ador Manoel rodrigues requer que seja consignado em ata um voto de louvor à Mesa diretora que, ao ser posto em votação, foi aprovado com restrição por parte dos vereadores das bancadas do PsP e da udn.

Em seguida foi a vez do vereador sandoval Wanderley ocupar a tri-buna para proferir seu discurso, que de forma rápida destacou os trabalhos exercidos pelo Legislativo Municipal. o vereador sandoval Wanderley des-tacou que todos os vereadores desempenharam dignamente as atribuições que o povo lhes deu, e conclui congratulando-se com a câmara pelo térmi-no dos trabalhos.

1ª LEgISLATuRA | 1949 – 1950 - 1951Período de 01/04/1949 a 31/03/19501. OLAVO JOãO gALVãO (PSD) – PRESIDEnTE2. gentil Ferreira de souza (uDn) – Primeiro Vice-Presidente3. Manoel Vilar raposo de Melo – Segundo Vice-Presidente4. Severino de oliveira galvão (uDn) – Primeiro Secretário5. Sebastião Gomes Moreira – Segundo Secretário6. Elyseu Leite (PSP) – Terceiro Secretário7. Amaro Magalhães da silva (PSP) – Quarto Secretário8. Antônio da cunha cruz gouveia 9. Antônio Félix da silva 10. Demétrio Pinheiro de Viveiros 11. Eduardo antonio Freire12. João alves de Santana 13. João Francisco da Mota14. Luiz Soares correia de araújo – (PSD)15. Manoel de Oliveira Paula – (PSD)16. Manoel rodrigues de Melo 17. Martinho de Figueiredo Machado – (PSD)18. Sandoval Wanderley – (PSP)

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1ª LEgISLATuRA | 1949 - 1950 – 1951Período de 01/04/1950 a 30/01/19511. OLAVO JOãO gALVãO (PSD) – PRESIDEnTE2. Luiz Soares correia de araújo (PSD) – Primeiro Vice-Presidente3. Manoel Vilar raposo de Melo – Segundo Vice-Presidente4. Martinho de Figueiredo Machado (PTb) – Primeiro Secretário5. Elyseu Leite (PSP)– Segundo Secretário6. Manoel Rodrigues de Melo (PRP) – Terceiro Secretário7. Sebastião Gomes Moreira – Quarto Secretário8. Amaro Magalhães da silva (PSP) 9. Antônio da cunha cruz gouveia.10. Antônio Félix da silva 11. Demétrio Pinheiro de Viveiros12. Eduardo antonio Freire13. gentil Ferreira de souza (uDn)14. João alves de Santana15. João Francisco da Mota16. Manoel de Oliveira Paula (PSD)17. Sandoval Wanderley (PSP)18. Severino de oliveira galvão (PSD)

2ª LEgISLATuRA 1951 – 1952 – 1953 – 1954Período de 31/01/1951 a 31/03/19521. ELYSEu LEITE (PSP) – PRESIDEnTE2. João alves de Santana (PTb) – Primeiro Vice-Presidente3. boanerges Soares Januário de araújo (PSD) – Segundo Vice-Presidente4. Jessé Pinto Freire (PSD) – Primeiro Secretário5. Pedro tavares batalha (PTb) – Segundo Secretário6. Amaro Magalhães da silva (PSP) – Terceiro Secretário7. celso de oliveira correia – Quarto Secretário8. Antônio Félix da silva (PSP)9. cauby de oliveira barroca (PSP)10. cícero Figueiredo de Mendonça (PTb)11. Felizardo Firmo de Moura (uDn)12. gentil Ferreira de souza (uDn)13. João Frederico abbott galvão (PSP)

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14. Josafá Machado (PST)15. Manoel de Oliveira Paula (PSD)16. Manoel Sátyro de oliveira (PSD)17. Manoel Vilar raposo de Melo (uDn)18. Mozart de almeida Romano (PSP)

2ª LEgISLATuRA1951 – 1952 – 1953 – 1954Período de 01/04/1952 a 31/03/19531. ELYSEu LEITE (PSP) – PRESIDEnTE2. João alves de Santana (PTb) – Primeiro Vice-Presidente3. Manoel Vilar raposo de Melo (uDn) – Segundo Vice-Presidente4. Felizardo Firmo de Moura (uDn) – Primeiro Secretário5. Mozart de almeida Romano (PSP) – Segundo Secretário6. cauby de oliveira barroca (PSP) – Terceiro Secretário7. Eugênia antunes Marques Machado – Quarto Secretário8. Amaro Magalhães da silva (PSD)9. Antônio Félix da silva (PSP)10. celso de oliveira correia11. Esmeraldo Viana12. gentil Ferreira de souza (uDn)13. Jessé Pinto Freire (PSD)14. João Frederico abbott galvão (PSP)15. José Elesbão de Macêdo16. Manoel de Oliveira Paula (PSD)17. Manoel Sátyro de oliveira (PSD)18. Pedro tavares batalha (PSD)

2ª LEgISLATuRA1951 – 1952 – 1953 – 1954Período de 01/04/1953 a 31/03/19541. JESSé PInTO FREIRE (PSD) – PRESIDEnTE2. João alves de Santana (PTb) – Primeiro Vice-Presidente3. Amaro Magalhães da silva (PSD) – Segundo Vice-Presidente4. cauby de oliveira barroca (PSP) – Primeiro Secretário5. Pedro tavares batalha (PSD) – Segundo Secretário6. celso de oliveira correia (PR) – Terceiro Secretário

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7. Esmeraldo Viana – Quarto Secretário8. Antônio Félix da silva (PSP)9. Elyseu Leite (PSP)10. Eugênia antunes Marques Machado (PTb)11. Felizardo Firmo de Moura (uDn)12. gentil Ferreira de souza (uDn)13. João Frederico abbott galvão (PSP)14. José Elesbão de Macêdo15. Manoel de Oliveira Paula (PSD)16. Manoel Sátyro de oliveira (PSD)17. Manoel Vilar raposo de Melo (uDn)18. Mozart de almeida Romano (PSP)

2ª LEgISLATuRA1951 – 1952 – 1953 – 1954Período de 01/04/1954 a 31/01/19551. MOzART DE ALMEIDA ROMAnO (PSP) – PRESIDEnTE2. Amaro Magalhães da silva (PSD) – Primeiro Vice-Presidente3. cauby de oliveira barroca (PSP) – Segundo Vice-Presidente4. Pedro tavares batalha (PSD) – Primeiro Secretário5. José Elesbão de Macêdo – Segundo Secretário6. Esmeraldo Viana – Terceiro Secretário7. Lorêto galvão revorêdo – Quarto Secretário8. Antônio Félix da silva (PSP)9. Augusto de Souza10. celso de oliveira correia11. cícero Figueirêdo de Mendonça (PTb)12. Felizardo Firmo de Moura (uDn)13. gastão Mariz de Faria 14. João alves de Santana (PTb)15. João Dias da silva16. José Fagundes de Menezes17. Manoel de Oliveira Paula (PSD)18. Manoel Sátyro de oliveira PSD

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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3ª LEgISLATuRA1955 – 1956 – 1957 – 1958 Período de 01/02/1955 a 01/04/19561. LuIS DE gOnzAgA bARROS (uDn) – PRESIDEnTE2. gastão Mariz de Faria (uDn) – Primeiro Vice-Presidente3. Eugênia antunes Marques Machado (PTb) – Segundo Vice-Presidente4. José Pinto Freire (uDn) – Primeiro Secretário5. José Ferreira Filho – Segundo Secretário6. álvaro Augusto da silva (PST) – Terceiro Secretário7. Sebastião Malaquias de araújo (PDc) – Quarto Secretário8. Antônio Félix da silva (PSP)9. Dioclécio sérgio de bulhões10. érico de souza Hackradt (uDn)11. Francisco Horácio Pereira Pinto12. João Alves da silva Filho (uDn)13. José Querino da Mota (PTb)14. José Sotero sobrinho15. Manoel Sátyro de oliveira (PSD)16. Messias Dionísio dos santos (PR)17. Mozart de almeida Romano (PSP)18. Severino de oliveira galvão

3ª LEgISLATuRA1955 – 1956 – 1957 – 1958Período de 02/04/1956 a 31/03/19571. LuIS DE gOnzAgA bARROS (uDn) – PRESIDEnTE2. José Pinto Freire (uDn) – Primeiro Vice-Presidente3. érico de souza Hackradt (uDn) – Segundo Vice-Presidente4. gastão Mariz de Faria (uDn) – Primeiro Secretário5. Sebastião Malaquias de araújo (PDc) – Segundo Secretário6. José Querino da Mota (PTb) – Terceiro Secretário7. álvaro Augusto da silva (PST) – Quarto Secretário8. Antônio Félix da silva (PSP)9. Dioclécio sérgio de bulhões 10. Eugênia antunes Marques Machado (PTb)11. Francisco Horácio Pereira Pinto12. João Alves da silva Filho (uDn)

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13. José Ferreira Filho14. José Sotero sobrinho15. Manoel Sátyro de oliveira (PSD)16. Messias Dionísio dos santos (PR)17. Mozart de almeida Romano (PSP)18. Severino de oliveira galvão

3ª LEgISLATuRA1955 – 1956 – 1957 – 1958Período de 01/04/1957 a 31/03/19581. LuIS DE gOnzAgA bARROS (uDn) – PRESIDEnTE2. José Pinto Freire (uDn) – Primeiro Vice-Presidente3. érico de souza Hackradt (uDn) – Segundo Vice-Presidente4. gastão Mariz de Faria (uDn) – Primeiro Secretário5. José Querino da Mota (PTb) – Segundo Secretário6. Sebastião Malaquias de araújo (PDc) – Terceiro Secretário7. álvaro Augusto da silva – Quarto Secretário8. Antônio Félix da silva (PSP)9. Dioclécio sérgio de bulhões10. Eugênia antunes Marques Machado (PTb)11. Francisco Horácio Pereira Pinto12. João Alves da silva Filho (uDn)13. José Ferreira Filho14. José Sotero sobrinho15. Manoel Sátyro de oliveira (PSD)16. Messias Dionísio dos santos (PR)17. Mozart de almeida Romano (PSP)18. Severino de oliveira galvão

3ª LEgISLATuRA1955 – 1956 – 1957 – 1958Período de 01/04/1958 a 31/01/19591. LuIS DE gOnzAgA bARROS (uDn) – PRESIDEnTE2. José Pinto Freire (uDn) – Primeiro Vice-Presidente3. érico de souza Hackradt (uDn) – Segundo Vice-Presidente4. gastão Mariz de Faria (uDn) – Primeiro Secretário5. José Querino da Mota (PTb) – Segundo Secretário

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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Presidente Luis de Gonzaga Barros reunido com parlamentares

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6. álvaro Augusto silva – Terceiro Secretário7. Sebastião Malaquias de araújo (PDc) – Quarto Secretário8. Antônio Félix da silva (PSP)9. Dioclécio sérgio de bulhões10. Eugênia antunes Marques Machado (PTb)11. Francisco Horácio Pereira Pinto12. João Alves da silva Filho (uDn)13. José Ferreira Filho14. José Sotero sobrinho15. Manoel Sátyro de oliveira (PSD)16. Messias Dionísio dos santos (PR)17. Mozart de almeida Romano (PSP)18. Severino de oliveira galvão

4ª LEgISLATuRA1959 – 1960 – 1961 – 1962Período de 01/02/1959 a 31/03/19601. JOSé PInTO FREIRE (uDn) – PRESIDEnTE2. érico de souza Hackradt (uDn) – Primeiro Vice-Presidente3. Manoel Sátyro de oliveira (PTb) – Segundo Vice-Presidente4. José Sotero sobrinho (uDn) – Primeiro Secretário5. Raimundo Elpídio da silva (PDc) – Segundo Secretário6. Lourenço gonçalves da silva (PDc) – Terceiro Secretário7. Antônio de castro cortez (PTn) – Quarto Secretário8. Antônio Félix da silva (PSP)9. bianor Medeiros (PTb)10. boanerges Januário soares de araújo (PR)11. cauby de oliveira barroca (PSD)12. Dioclécio sérgio de bulhões (PSP)13. Felinto Rodrigues neto (uDn)14. Francisco Horácio Pereira Pinto (PSD)15. Helion Veras ramalho (PTn)16. João Alves da silva Filho (uDn)17. José Elesbão de Macêdo (PDc)18. Messias Dionísio dos santos (PTb)

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Presidente José Pinto Freire em despacho administrativo

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4ª LEgISLATuRA1959 – 1960 – 1961 – 1962Período de 01/04/1960 a 29/03/1961LuIS gOnzAgA DOS SAnTOS – VIcE-PREFEITO E PRESIDEnTE1. érico de souza Hackradt (uDn) – Primeiro Vice-Presidente2. Lourenço gonçalves da silva (PDc) – Segundo Vice-Presidente3. Messias Dionísio dos santos (PTb) – Primeiro Secretário4. Helion Veras ramalho (PTn) – Segundo Secretário5. Severino de oliveira galvão (PDc) – Terceiro Secretário6. cauby de oliveira barroca (PSD) – Quarto Secretário7. Antônio de castro cortez (PTn)8. Antônio Félix da silva (PSP)9. bianor Medeiros (PTb)10. boanerges Soares Januário de araújo (PR)11. Dioclécio sérgio de bulhões (PSP)12. Felinto Rodrigues neto (uDn)13. Francisco Horácio Pereira Pinto (PSD)14. João Alves da silva Filho (uDn)15. José Elesbão de Macêdo (PDc)16. José Sotero sobrinho (uDn)17. Manoel Sátyro de oliveira (PTb)18. Raimundo Elpídio da silva (PDc)

4ª LEgISLATuRA1959 – 1960 – 1961 – 19621961 – Período de 30/03/1961 a 29/03/1962LuIS gOnzAgA DOS SAnTOS – VIcE-PREFEITO E PRESIDEnTE.1. José Sotero sobrinho (uDn) – Primeiro Vice-Presidente2. Lourenço gonçalves da silva (PDc) – Segundo Vice-Presidente3. Messias Dionísio dos santos (PTb) – Primeiro Secretário4. Helion Veras ramalho (PTn) – Segundo Secretário5. José Elesbão de Macêdo (PDc) – Terceiro Secretário6. Severino de oliveira galvão – Quarto Secretário7. Antônio de castro cortez (PTn)8. Antônio Félix da silva (PSP)9. bianor Medeiros (PTb)10. cauby de oliveira barroca (uDn)

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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11. Dioclécio sérgio de bulhões (PSP)12. érico de souza Hackradt (uDn)13. Felinto Rodrigues neto (uDn)14. Francisco Horácio Pereira Pinto (PSD)15. Francisco Sales da cunha (PR)16. Manoel Sátyro de oliveira (PTb)17. Raimundo Elpídio da silva (PDc)18. Raimundo nobre Barreto (uDn)

4ª LEgISLATuRA1959 – 1960 – 1961 – 1962Período de 30/03/1962 a 30/01/1963LuIS gOnzAgA DOS SAnTOS – VIcE-PREFEITO E PRESIDEnTE 1. José Sotero sobrinho (uDn) – Primeiro Vice-Presidente2. Raimundo Elpídio da silva (PDc) – Segundo Vice-Presidente3. Messias Dionísio dos santos (PTb) – Primeiro Secretário4. Helion Veras ramalho (PTn) – Segundo Secretário5. cauby de oliveira barroca (uDn) – Terceiro Secretário6. Francisco Sales da cunha (PR) – Quarto Secretário7. Antônio de castro cortez (PTn)8. Antônio Félix da silva (PSP)9. Bianor Medeiros (PTb)10. Dioclécio sérgio de bulhões (PSP)11. Epitácio Rodrigues de araújo (PSD)12. érico de souza Hackradt (uDn)13. Felinto Rodrigues neto (uDn)14. Francisco Horácio Pereira Pinto (PSD)15. José Elesbão de Macêdo (PDc)16. Lourenço gonçalves da silva (PDc)17. Manoel Sátyro de oliveira (PTb)18. Severino de oliveira galvão (PDc)

5ª LEgISLATuRA1963 – 1964 – 1965 – 1966Período de 31/01/1963 a 30/03/1964LuIz gOnzAgA DOS SAnTOS – VIcE-PREFEITO E PRESIDEnTE1. Raimundo Elpídio da silva (PDc) – Primeiro Vice-Presidente

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2. Antônio Pio da c. cavalcanti de albuquerque (PR) – SegundoVice-Presidente3. bianor Medeiros (PTb) – Primeiro Secretário4. José Elesbão de Macedo (PSP) – Segundo Secretário5. Raimundo nobre Barreto (PTn) – Terceiro Secretário6. carlos alberto Moreira dantas (caú) (PSD) – Quarto Secretário7. Antônio de castro cortez (PTb)8. Antônio Félix da silva (PTb)9. Augusto Alves da rocha (PDc)10. Demétrio Pinheiro de Viveiros (PSD)11. Dioclécio sérgio de bulhões (uDn)12. Epitácio Rodrigues de araújo (PSD)13. Felinto Rodrigues neto (uDn)14. Francisco de vasconcelos galvão (PSb)15. Francisco Sales da cunha (PR)16. José godeiro da silva (PSP)17. José Gurgel guará (PDc)18. José Pedro neto (PSP)19. José Sotero sobrinho (PTb)20. Lourenço gonçalves da silva (PTb)21. Luiz gomes Barbosa (PTn)22. Manoel Eugênio netto (uDn)23. Orlando garcia da rocha (PSb)24. Wallace costa da cunha cavalcanti (PDc)

5ª LEgISLATuRA1963 – 1964 – 1965 – 19661964 – Período de 31/03/1964 a 30/03/1965LuIz gOnzAgA DOS SAnTOS – VIcE-PREFEITO E PRESIDEnTE.1. Raimundo Elpídio da silva (PDc) – Primeiro Vice-Presidente2. Manoel Eugênio netto (uDn) – Segundo Vice-Presidente3. José Sotero sobrinho (PTb) – Primeiro Secretário4. José Elesbão de Macêdo (PSP) – Segundo Secretário5. carlos alberto Moreira dantas (caú) (PSD) – Terceiro Secretário6. José godeiro da silva (PSP) – Quarto Secretário7. Antonio de castro cortez (PR)8. Antônio Félix da silva (PTb)9. Antônio Pio da câmara cavalcanti albuquerque (PR)10. Augusto Alves da rocha (PDc)

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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Presidente Luis Gonzaga dos santos recebendo cumprimentos na casa do Povo

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11. bianor Medeiros (PTb)12. Demétrio Pinheiro de Viveiros (PSD)13. Dioclécio sérgio de bulhões (uDn)14. Epitácio Rodrigues de araújo (PSD)15. Felinto Rodrigues neto (uDn)16. Francisco de vasconcelos galvão (PSb)17. Francisco Sales da cunha (PR)18. José Gurgel guará (PDc)19. José Pedro neto (PSP)20. Lourenço gonçalves da silva (PTb)21. Luiz Gomes Barbosa (PTn)22. Orlando garcia da rocha (PSb)23. Raimundo nobre Barreto (PTn)24. Wallace costa da cunha cavalcanti (PDc)

5ª LEgISLATuRA1963 – 1964 – 1965 – 1966Período de 31/03/1965 a 30/03/1966RAIMunDO ELPíDIO DA SILVA (PDc) – PRESIDEnTE E VIcE-PREFEITO1. José godeiro da silva (PSP) – Primeiro Vice-Presidente2. Wallace costa da cunha cavalcanti (PDc) – Segundo Vice-Presidente3. Francisco de vasconcelos galvão (PSb) – Primeiro Secretário4. carlos alberto Moreira dantas (caú) PSD – Segundo Secretário5. Raimundo nobre Barreto (PTn) – Terceiro Secretário6. Luiz gomes Barbosa (PTn) – Quarto Secretário7. Antônio de castro cortez (PR)8. Antônio Félix da silva (PTb)9. Antônio Pio da câmara cavalcanti albuquerque (PR)10. Augusto Alves da rocha (PDc)11. bianor Medeiros (PTb)12. Demétrio Pinheiro de Viveiros (PSD)13. Dioclécio sérgio de bulhões (uDn)14. Epitácio Rodrigues de araújo (PSD)15. Felinto Rodrigues neto (uDn)16. Francisco Sales da cunha (PR)17. José Elesbão de Macêdo (PSP)18. José Gurgel guará (PDc)19. José Oto de carvalho (PDc)

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Presidente raimundo Elpídio com a mesa diretora da cMn

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20. José Pedro neto (PSP)21. José Sotero sobrinho (PTb)22. Lourenço gonçalves da silva (PTb)23. Manoel Eugênio netto (uDn)24. Orlando garcia da rocha (PSb)

5ª LEgISLATuRA1963 – 1964 – 1965 – 1966 Período de 31/03/1966 a 01/02/1967ERnAnI ALVES DA SILVEIRA (AREnA) – VIcE-PREFEITO E PRESIDEnTE1. José Gurgel guará (PDc) – Primeiro Vice-Presidente2. Wallace costa da cunha cavalcanti (PDc) – Segundo Vice-Presidente3. José Elesbão de Macêdo (PSP) – Primeiro Secretário4. Raimundo nobre Barreto (PTn) – Segundo Secretário5. carlos alberto Moreira dantas (caú) (PSD) – Terceiro Secretário6. Luiz gomes Barbosa (PTn) – Quarto Secretário7. Antônio de castro cortez (PR)8. Antônio Félix da silva (PTb)9. Antônio Pio da câmara cavalcanti albuquerque (PR)10. cícero tomaz de Azevêdo (PTb)11. Demétrio Pinheiro de Viveiros (PSD)12. Dioclécio sérgio de bulhões (uDn)13. Epitácio Rodrigues de araújo (PSD)14. Felinto Rodrigues neto (uDn)15. Francisco de vasconcelos galvão (PSb)16. Francisco Sales da cunha (PR)17. José godeiro da silva (PSP)18. José Oto de carvalho (PDc)19. José Pedro neto (PSP)20. José Sotero sobrinho (PTb)21. Lourenço gonçalves da silva (PTb)22. Manoel Eugênio netto (uDn)23. Orlando garcia da rocha (PSb)24. Raimundo Elpídio da silva (PDc)

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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6ª LEgISLATuRA1967 – 1968 – 1969 – 1970Período de 02/02/1967 a 29/03/1968ERnAnI ALVES DA SILVEIRA (AREnA) – VIcE-PREFEITO E PRESIDEnTE1. José godeiro da silva (AREnA) – Primeiro Vice-Presidente2. Luiz Xavier da cunha (MDb) – Segundo Vice-Presidente3. Wallace costa da cunha cavalcanti (AREnA) – Primeiro Secretário4. carlos alberto Moreira dantas (caú) (AREnA) – Segundo Secretário5. Antônio de castro cortez (AREnA) – Terceiro Secretário6. Luiz gomes Barbosa (AREnA) – Quarto Secretário7. Antônio Félix da silva (AREnA)8. cícero tomaz de Azevêdo (MDb)9. Dioclécio sérgio de bulhões (AREnA)10. Francisco de vasconcelos galvão (AREnA)11. geraldo Arcanjo Lucas (AREnA)12. gilberto Rodrigues da silva (AREnA)13. José Martins da silva (AREnA)14. José Pinto Freire (AREnA)15. Leonel Monteiro Filho (AREnA)16. Lourival bezerra da silva (MDb)17. Luiz alves Querino (MDb)18. Luiz Sérgio Medeiros de oliveira (AREnA)19. Manoel Eugênio netto (AREnA)20. Orlando garcia da rocha (AREnA)21. Oziel borges de Paiva (MDb)22. Raimundo barbosa de souza (AREnA)23. Raimundo Torquato de Figueirêdo (MDb)24. Vicente cabral de Brito (AREnA)

6ª LEgISLATuRA1967 – 1968 – 1969 – 1970Período de 30/03/1968 a 30/03/1969ERnAnI ALVES DA SILVEIRA (AREnA) – VIcE-PREFEITO E PRESIDEnTE1. José godeiro da silva (AREnA) – Primeiro Vice-Presidente2. Manoel Eugênio netto (AREnA) – Segundo Vice-Presidente

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Page 85: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

3. Wallace costa da cunha cavalcanti (AREnA) – Primeiro Secretário4. carlos alberto Moreira dantas (caú) (AREnA) – Segundo Secretário5. Oziel borges de Paiva (MDb) – Terceiro Secretário6. Luiz gomes Barbosa (AREnA) – Quarto Secretário7. Antônio de castro cortez (AREnA)8. Antônio Félix da silva (AREnA)9. cícero tomaz de Azevêdo (MDb)10. Dioclécio sérgio de bulhões (AREnA)11. Francisco de vasconcelos galvão (AREnA)12. geraldo Arcanjo Lucas (AREnA)13. gilberto Rodrigues da silva (AREnA)14. José Martins da silva (AREnA)15. José Pinto Freire (AREnA)16. Leonel Monteiro Filho (AREnA)17. Lourival bezerra da silva (MDb)18. Luiz alves Querino (MDb)19. Luiz Sérgio Medeiros de oliveira (AREnA)20. Luiz Xavier da cunha (MDb)21. Orlando garcia da rocha (AREnA)22. Raimundo barbosa de souza (AREnA)23. Raimundo Torquato de Figueirêdo (MDb)24. Vicente cabral de Brito (AREnA)

6ª LEgISLATuRA1967 – 1968 – 1969 – 1970Período de 31/03/1969 a 31/03/1970ERnAnI ALVES DA SILVEIRA (AREnA) – VIcE-PREFEITO E PRESIDEnTE1. Wallace costa da cunha cavalcanti (AREnA) – Primeiro Vice-Presidente2. Luiz Xavier da cunha (MDb) – Segundo Vice-Presidente3. carlos alberto Moreira dantas (caú) (AREnA) – Primeiro Secretário4. José Martins da silva (AREnA) – Segundo Secretário5. geraldo Arcanjo Lucas (AREnA) – Terceiro Secretário6. Luiz gomes Barbosa (AREnA) – Quarto Secretário7. Antônio de castro cortez (AREnA)8. Antônio Félix da silva (AREnA)9. cícero tomaz de Azevêdo (MDb)10. Dioclécio sérgio de bulhões (AREnA)

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

85

Page 86: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

11. Francisco de vasconcelos galvão (AREnA)12. gilberto Rodrigues da silva (AREnA)13. José godeiro da silva (AREnA)14. José Pinto Freire (AREnA)15. Leonel Monteiro Filho (AREnA)16. Lourival bezerra da silva (MDb)17. Luiz alves Querino (MDb)18. Luiz Sérgio Medeiros de oliveira (AREnA)19. Manoel Eugênio netto (AREnA)20. Orlando garcia da rocha (AREnA)21. Oziel borges de Paiva (MDb)22. Raimundo barbosa de souza (AREnA)23. Raimundo Torquato de Figuerêdo (MDb)24. Vicente cabral de Brito (AREnA)

6ª LEgISLATuRA1967 – 1968 – 1969 – 1970Período de 01/04/1970 a 30/01/19711. JOSé PInTO FREIRE (AREnA) – PRESIDEnTE2. Vicente cabral de Brito (AREnA) – Primeiro Vice-Presidente3. Manoel Eugênio netto (AREnA) – Segundo Vice-Presidente4. Raimundo Torquato de Figueirêdo (MDb) – Primeiro Secretário5. Leonel Monteiro Filho (AREnA) – Segundo Secretário6. Luiz Sérgio Medeiros de oliveira (AREnA) – Terceiro Secretário7. José godeiro da silva (AREnA) – Quarto Secretário8. Antônio de castro cortez (MDb)9. Antônio Félix da silva (AREnA)10. carlos alberto Moreira dantas (caú) (AREnA)11. cícero tomaz de Azevêdo (MDb)12. Dioclécio sérgio de bulhões (AREnA)13. Francisco de vasconcelos galvão (AREnA)14. geraldo Arcanjo Lucas (AREnA)15. gilberto Rodrigues da silva (MDb)16. José Martins da silva (MDb)17. Lourival bezerra da silva (MDb)18. Luiz alves Querino (MDb)19. Luiz gomes Barbosa (AREnA)20. Luiz Xavier da cunha (MDb)

86

LeGiSLATurAS (1948-2010)

Page 87: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

21. Orlando garcia da rocha (MDb)22. Oziel borges de Paiva (MDb)23. Raimundo barbosa de souza (AREnA)24. Wallace costa da cunha cavalcanti (AREnA)

7ª LEgISLATuRA | 1971 – 1972Período de 31/01/1971 a 30/01/19731. AnTOnIO FéLIX DA SILVA (AREnA) – PRESIDEnTE2. gilberto Rodrigues da silva (MDb) – Primeiro Vice-Presidente3. carlos alberto Moreira dantas caú (AREnA) – Segundo Vice-Presidente4. Armando nobre Viana (AREnA) – Primeiro Secretário5. Marlindo Pompeu de araújo (MDb) – Segundo Secretário6. Edmilson Ferreira de Lima (AREnA) – Terceiro Secretário7. bernardo José da gama (MDb) – Quarto Secretário8. Antônio de castro cortez (MDb)9. clóvis Varela da silva (MDb)10. Fernando Aguiar de Figueirêdo (AREnA)11. João batista da Fonseca (MDb)12. João gomes dos santos oliveira (AREnA)13. José Antonio Pereira Filho (AREnA)14. José Elesbão de Macêdo (AREnA)15. José Martins da silva (MDb)16. Luiz Sérgio Medeiros de oliveira (AREnA)17. Olimpio Procópio de Moura (AREnA)18. Orlando garcia da rocha (MDb)19. Paulo Herôncio de oliveira (MDb)20. Raimundo Torquato de Figueirêdo (AREnA)21. Samuel Fernandes de souza (MDb)

8ª LEgISLATuRA1973 – 1974 – 1975 – 1976Período de 31/01/1973 a 27/02/19751. éRIcO DE SOuzA HAcKRADT (MDb) – PRESIDEnTE2. Antônio de castro cortez (MDb) – Primeiro Vice-Presidente3. José Lourenço da silva (AREnA) – Segundo Vice-Presidente4. José Elesbão de Macêdo (AREnA) – Primeiro Secretário5. carlos Alberto de sousa (MDb) – Segundo Secretário6. Antônio Edílson godeiro (AREnA) – Terceiro Secretário

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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Presidente antonio Felix em sessão ordinária

Page 88: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

7. João dias de Lucena (MDb) – Quarto Secretário8. Antônio Félix da silva (AREnA)9. Armando nobre Viana (AREnA)10. bernardo José da gama (MDb)11. carlos alberto Moreira dantas caú (AREnA)12. clóvis Varela da silva (MDb)13. gilberto Rodrigues da silva (MDb)14. José Barbosa da silva (barbosinha) (MDb)15. José Pinto Freire (AREnA)16. Lourenço gonçalves da silva (MDb)17. Lourival bezerra da silva (MDb)18. Luiz Sérgio Medeiros de oliveira (AREnA)19. Olimpio Procópio de Moura (AREnA)20. Paulo Herôncio de oliveira (MDb)21. Silvio de santana Abrantes (AREnA)

8ª LEgISLATuRA1973 – 1974 – 1975 – 1976Período de 28/02/1975 a 30/01/19771. bERnARDO JOSé DA gAMA (MDb) – PRESIDEnTE2. José Pinto Freire (AREnA) – Primeiro Vice-Presidente3. clóvis Varela da silva (MDb) – Segundo Vice-Presidente4. carlos alberto Moreira dantas (caú) (AREnA) – Primeiro Secretário5. Lourival bezerra da silva (MDb) – Segundo Secretário (de 31/05/1975 a 31/08/1976)6. Lourenço gonçalves da silva (MDb) – Segundo Secretário (de 01/09/1976 a 30/01/1977)7. otávio Osvaldo garcia (MDb) – Terceiro Secretário8. Luiz Sérgio Medeiros de oliveira (AREnA) – Quarto Secretário9. Antônio de castro cortez (MDb)10. Antônio Edilson godeiro (AREnA)11. Antônio Félix da silva (AREnA)12. Armando nobre Viana (AREnA)13. érico de souza Hackradt (MDb)14. gilberto Rodrigues da silva (MDb)15. João dias de Lucena (MDb)16. José Barbosa da silva (barbosinha) (MDb)17. José Elesbão de Macêdo (AREnA)

88

LeGiSLATurAS (1948-2010)

Page 89: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

18. José Lourenço da silva (AREnA)19. Olimpio Procópio de Moura (AREnA)20. Paulo Herôncio de oliveira (MDb)21. Silvio de santana Abrantes (AREnA)

9ª LEgISLATuRA1977 – 1978 – 1979 – 1980 – 1981 – 1982Período de 31/01/1977 a 27/02/19791. LOuRIVAL bEzERRA DA SILVA (MDb) – Presidente2. Antônio Edilson godeiro (AREnA) – Primeiro Vice-Presidente3. Lauro antônio Moura dos santos Melo (MDb) – Segundo Vice-Presidente4. Eustáquio José andrade de Lucena (MDb) – Primeiro Secretário5. Edmilson Ferreira de Lima (AREnA) – Segundo Secretário6. Epitácio nunes (AREnA) – Terceiro Secretário7. otávio Osvaldo garcia (MDb) – Quarto Secretário8. Antônio de castro cortez (MDb)9. Armando nobre Viana (AREnA)10. bernardo José da gama (MDb)11. carlos alberto Moreira dantas (caú) (AREnA)12. clóvis Varela da silva (MDb)13. érico de souza Hackradt (MDb)14. gilberto Rodrigues da silva (MDb)15. José Barbosa da silva (barbosinha) (MDb)16. José Ferreira de souza (Ferreirinha) (MDb)17. José Pinto Freire (AREnA)18. Lourenço gonçalves da silva (MDb)19. Paulo Herôncio de oliveira (MDb)20. Roldão Procópio de Lucena (AREnA)21. Silvio de santana Abrantes (AREnA)

9ª LEgISLATuRA1977 – 1978 – 1979 – 1980 – 1981 – 1982Período de 28/02/1979 a 26/02/19811. éRIcO DE SOuzA HAcKRADT (MDb) – PRESIDEnTE2. Edmilson Ferreira Lima (AREnA) – Primeiro Vice-Presidente3. clóvis Varela da silva (MDb) – Segundo Vice-Presidente4. Antônio Edilson godeiro (AREnA) – Primeiro Secretário

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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Presidente Érico de Souza Hackradt conduzindo os trabalhos legislativos na cMn

Page 90: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

5. José Barbosa da silva (barbosinha) (MDb) – Segundo Secretário6. Maria Queiroz da silva baía (MDb) – Terceiro Secretário7. José Ferreira de souza (Ferreirinha) (MDb) – Quarto Secretário8. Antônio de castro cortez (MDb)9. Armando nobre Viana (AREnA)10. bernardo José da gama (MDb)11. carlos alberto Moreira dantas (caú) (AREnA)12. Epitácio nunes (AREnA)13. gilberto Rodrigues da silva (MDb)14. José Pinto Freire (AREnA)15. Lauro antônio Moura dos santos Melo (MDb)16. Lourenço gonçalves da silva (MDb)17. Lourival bezerra da silva (MDb)18. Paulo Herôncio de oliveira (MDb)19. Roldão Procópio de Lucena (AREnA)20. Sérgio de oliveira Dieb (MDb)21. Silvio de santana Abrantes (AREnA)

9ª LEgISLATuRA1977 – 1978 – 1979 – 1980 – 1981 – 1982Período de 27/02/1981 a 30/01/19831. AnTÔnIO EDILSOn gODEIRO (AREnA) – PRESIDEnTE2. Lourival bezerra da silva (MDb) – Primeiro Vice-Presidente3. gilberto Rodrigues da silva (MDb) – Segundo Vice-Presidente4. Epitácio nunes (AREnA) – Primeiro Secretário5. Lourenço gonçalves da silva (MDb) – Segundo Secretário6. José Ferreira de souza (Ferreirinha) (MDb) – Terceiro Secretário7. José Barbosa da silva (barbosinha) (MDb) – Quarto Secretário8. Antônio de castro cortez (MDb)9. Armando nobre Viana (AREnA)10. bernardo José da gama (MDb)11. carlos alberto Moreira dantas (caú) (AREnA)12. clóvis Varela da silva (MDb)13. Edmilson Ferreira de Lima (AREnA)14. érico de souza Hackradt (MDb)15. José Pinto Freire (AREnA)16. Lauro antônio Moura dos santos Melo (MDb)17. Maria Queiroz da silva baía (MDb)

90

LeGiSLATurAS (1948-2010)

Page 91: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

18. Paulo Herôncio de oliveira (MDb)19. Roldão Procópio de Lucena (AREnA)20. Sérgio de oliveira Dieb (MDb)21. Silvio de santana Abrantes (AREnA)

10ª LEgISLATuRA1983 – 1984 – 1985 – 1986 – 1987 – 1988Período de 31/01/1983 a 27/02/19851. LAuRO AnTÔnIO M. DOS SAnTOS MELO (PMDb) – PRESIDEnTE2. gustavo adolfo de Medeiros Mariz (PDS) – Primeiro Vice-Presidente3. Lourival bezerra da silva (PMDb) – Segundo Vice-Presidente4. Sid Marques Fonsêca (PDS) – Primeiro Secretário5. José Barbosa da silva (barbosinha) (PMDb) – Segundo Secretário6. Luiz gonzaga de Morais (PMDb) – Terceiro Secretário7. urubatan Bartolomeu Maia (PDS) – Quarto Secretário8. Antônio de castro cortez (PMDb)9. Antônio Edilson godeiro (PDS)10. bernardo José da gama (PMDb)11. carlos alberto Moreira dantas (caú) (PDS)12. clóvis Varela da silva (PMDb)13. Edmilson Ferreira de Lima (PDS)14. érico de souza Hackradt (PMDb)15. Francisco Souza Silva (PMDb)16. Leôncio augusto Queiroz da silva (PDS)17. Marlindo Pompeu de araújo (PDS)18. nelson Hermógenes de Medeiros Freire (PDS)19. Roldão Procópio de Lucena (PDS)20. Sérgio de oliveira Dieb (PMDb)21. Wober Lopes Pinheiro Júnior (PMDb)

10ª LEgISLATuRA1983 – 1984 – 1985 – 1986 – 1987 – 1988Período de 28/02/1985 a 26/02/19871. EDMILSOn FERREIRA DE LIMA (PDS) – PRESIDEnTE2. Antônio de castro cortez (PMDb) – Primeiro Vice-Presidente3. carlos alberto Moreira dantas caú (PDS) – Segundo Vice-Presidente4. Marlindo Pompeu de araújo (PDS) – Primeiro Secretário

Presidente Edmilson Ferreira de Lima em sessão solene na cMn

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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Page 92: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

5. urubatan Bartolomeu Maia (PDS) – Segundo Secretário6. José Barbosa da silva (barbosinha) (PMDb) – Terceiro Secretário7. Leôncio augusto Queiroz da silva (PDS) – Quarto Secretário8. Antônio Edilson godeiro (PDS)9. bernardo José da gama (PMDb)10. clóvis Varela da silva (PMDb)11. érico de souza Hackradt (PMDb)12. Francisco Souza Silva (PMDb)13. gustavo adolfo de Medeiros Mariz (PDS)14. Lauro antônio Moura dos santos Melo (PMDb)15. Lourival bezerra da silva (PMDb)16. Luiz gonzaga de Morais (PMDb)17. nelson Hermógenes de Medeiros Freire (PDS)18. Roldão Procópio de Lucena (PDS)19. Sérgio de oliveira Dieb (PMDb)20. Sid Marques Fonseca (PDS)21. Wober Lopes Pinheiro Júnior (PMDb)

10ª LEgISLATuRA1983 – 1984 – 1985 – 1986 – 1987 – 1988Período de 27/02//1987 a 31/12/19881. uRubATAn bARTOLOMEu MAIA (PMDb) – PRESIDEnTE2. Sérgio de oliveira Dieb (PMDb) – Primeiro Vice-Presidente3. Antônio Edílson godeiro (PDS) – Segundo Vice-Presidente4. Leôncio augusto Queiroz da silva (PDS) – Primeiro Secretário5. Luiz gonzaga de Morais (PMDb) – Segundo Secretário6. carlos alberto Moreira dantas (caú) (PDS) – Terceiro Secretário7. Edmilson Ferreira de Lima (PDS) – Quarto Secretário8. Antônio de castro cortez (PMDb)9. bernardo José da gama (PMDb)10. cícero Abel brasil (PMDb)11. clóvis Varela da silva (PMDb)12. gilberto Rodrigues da silva (PMDb)13. gustavo adolfo de Medeiros Mariz (PDS)14. José Barbosa da silva (barbosinha) (PMDb)15. Lauro antônio Moura dos santos Melo (PMDb)16. Lourenço gonçalves da silva (PDS)17. Lourival bezerra da silva (PMDb)

92

LeGiSLATurAS (1948-2010)

Page 93: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

18. Marlindo Pompeu de araújo (PDS)19. Roldão Procópio de Lucena (PFL)20. Sid Marques Fonseca (PDS)21. Wober Lopes Pinheiro Júnior (PMDb)

11ª LEgISLATuRA1989 – 1990 – 1991 – 1992Período de 01/01/1989 a 31/12/19901. SID MARQuES FOnSEcA (PL) – PRESIDEnTE2. clóvis Varela da silva (PMDb) – Primeiro Vice-Presidente3. Dickson ricardo nasser dos santos (PFL) – Segundo Vice-Presidente4. Pio Marinheiro de souza Filho (PFL) – Primeiro Secretário5. Verônica Maria dos santos nogueira (PDT) – Segundo Secretário6. cícero Tony Edson Batista da silva (PDc) – Terceiro Secretário7. Edmilson Ferreira de Lima (PMDb) – Quarto Secretário8. Aluísio Machado cunha (PL)9. Ana catarina Alves Wanderley (PTR)10. Antônio Jácome de Lima Júnior (PMDb)11. bernardo José da gama (PMDb)12. Enildo Alves (PMDb)13. Fernando Wanderley vargas da silva (Mineiro) (PT)14. gilda Medeiros de souza (PFL)15. Leôncio augusto Queiroz da silva (PL)16. Lindalva santos Maia néo (PDS)17. Marcílio Monte carrilho de oliveira (PFL)18. nelson newton de Faria (PDT)19. urubatan Bartolomeu Maia (PMDb)20. Walter Pinheiro Barbosa (PMDb)21. Wober Lopes Pinheiro Júnior (PMDb)

11ª LEgISLATuRA1989 – 1990 – 1991 – 1992 Período de 01/01/1991 a 31/12/19921. EDMILSOn FERREIRA DE LIMA (PMDb) – PRESIDEnTE2. Enildo Alves (PMDb) – Primeiro Vice-Presidente3. clóvis Varela da silva (PMDb) – Segundo Vice-Presidente4. nelson newton de Faria (PDT) – Primeiro Secretário

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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Page 94: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

5. Pio Marinheiro de souza Filho (PFL) – Segundo Secretário6. Leôncio augusto Queiroz da silva (PL) – Terceiro Secretário7. gilda Medeiros de souza (PFL) – Quarto Secretário8. Aluísio Machado cunha (PL)9. Ana catarina Alves Wanderley (PMDb)10. bernardo José da gama (PMDb)11. cícero Tony Edson Batista da silva (PDS)12. Dickson ricardo nasser dos santos (PFL)13. Fernando Wanderley vargas da silva (Mineiro) (PT)14. Jorge alberto de souza Madruga (PMDb)15. Lindalva santos Maia néo (PDS)16. Marcílio Monte carrilho de oliveira (PFL)17. Sid Marques Fonseca (PL)18. urubatan Bartolomeu Maia (PMDb)19. Verônica Maria dos santos nogueira (PDT)20. Vicente da costa barbosa (PMDb)21. Walter Pinheiro Barbosa (PMDb)

12ª LEgISLATuRA1993 – 1994 – 1995 – 1996Período de 01/01/1993 a 31/12/19941. MARcíLIO M. cARRILHO DE OLIVEIRA (PFL) – PRESIDEnTE2. Edivan Martins teixeira (PMDb) – Primeiro Vice-Presidente3. Américo José de Holanda godeiro (PFL) – Segundo Vice-Presidente4. Hermano da costa Morais (PMDb) – Primeiro Secretário5. urubatan Bartolomeu Maia (PDT) – Segundo Secretário6. nelson newton de Faria (PDT) – Terceiro Secretário7. Paulo Eduardo da c. Freire (Paulinho Freire) (PMDb) – Quarto Secretário8. bernardo José da gama (PDT)9. cícero Tony Edson Batista da silva (PSDb)10. clóvis Varela da silva (PDT)11. Dickson ricardo nasser dos santos (PFL)12. Edmilson Ferreira de Lima (PDT)13. Enildo Alves (PFL)14. Fernando Wanderley vargas da silva (Mineiro) (PT)15. Francisco de assis Miranda Pinheiro (PMDb)16. Francisco sales de Aquino neto (PDc)17. Jorge alberto de souza Madruga (PMDb)

94

LeGiSLATurAS (1948-2010)

Page 95: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

18. Leôncio augusto Queiroz da silva (PL)19. Pio Marinheiro de souza Filho (PFL)20. Sid Marques Fonseca (PDT)21. Wober Lopes Pinheiro Júnior (PMDb)

12ª LEgISLATuRA1993 – 1994 – 1995 – 1996Período de 01/01/1995 a 31/12/19961. MARcíLIO M. cARRILHO DE OLIVEIRA (PFL) – PRESIDEnTE2. Francisco de assis Miranda Pinheiro (PMDb) – Primeiro Vice-Presidente3. Sid Marques Fonseca (PDT) – Segundo Vice-Presidente4. Paulo Eduardo da c. Freire (Paulinho Freire) (PMDb) – Primeiro Secretário5. nelson newton de Faria (PDT) – Segundo Secretário6. Pio Marinheiro de souza Filho (PFL) – Terceiro Secretário7. Edivan Martins teixeira (PMDb) – Quarto Secretário8. Américo José de Holanda godeiro (PFL)9. bernardo José da gama (PDT)10. cícero Tony Edson Batista da silva (PFL)11. clóvis Varela da silva (PMDb)12. Dickson ricardo nasser dos santos (PFL)13. Edmilson Ferreira de Lima (PMDb)14. Enildo Alves (PFL)15. Fernando Wanderley vargas da silva (Mineiro) (PT)16. Francisco sales de Aquino neto (PDc)17. Hermano da costa Morais (PMDb)18. Jorge alberto de souza Madruga (PMDb)19. Leôncio augusto Queiroz da silva (PL)20. urubatan Bartolomeu Maia (PDT)21. Vicente da costa barbosa (PMDb)

13ª LEgISLATuRA1997 – 1998 – 1999 – 2000Período de 01/01/1997 a 31/12/19981. PAuLO EDuARDO DA c. FREIRE (PSDb) – PRESIDEnTE2. Emilson Medeiros dos santos (PMDb) – Primeiro Vice-Presidente3. Sid Marques Fonsêca (PPb) – Segundo Vice-Presidente4. Edivan Martins teixeira (PMDb) – Primeiro Secretário

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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vereador Marcílio carrilho em plenário

Page 96: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

5. Dickson ricardo nasser dos santos (PFL) – Segundo Secretário6. Adão Eridan de andrade (PSb) – Terceiro Secretário7. Aluísio Machado cunha (PFL) – Quarto Secretário8. Américo José de Holanda godeiro (PFL)9. Antônio Jácome de Lima Júnior (PDT)10. Enildo Alves (PFL)11. Fernando Wanderley vargas da silva (Mineiro) (PT)12. Francisco sales de Aquino neto (PFL)13. Franklin roosevelt de Farias capistrano (PMDb)14. geraldo ramos dos santos neto (PMDb)15. Juliano Homem Siqueira (Pc do b)16. Luiz Almir Figueiras Magalhães (PFL)17. Maria de Fátima Benedetto Fernandes carrilho (PFL)18. Olegário Manoel Passos (PT)19. Pio Marinheiro de souza Filho (PSDb)20. Sonali Rosado cascudo rodrigues nelson dos santos (PSDb)21. tirso Renato Dantas (PMDb)

13ª LEgISLATuRA1997 – 1998 – 1999 – 2000Período de 01/01/1999 a 31/12/20001. PAuLO EDuARDO DA c. FREIRE (PSDb) – PRESIDEnTE2. Aluisio Machado cunha (PFL) – Primeiro Vice-Presidente3. Sid Marques Fonseca (PFL) – Segundo Vice-Presidente4. geraldo ramos dos santos neto (PMDb) – Primeiro Secretário5. Enildo Alves (PFL) – Segundo Secretário6. tirso Renato Dantas (PMDb) – Terceiro Secretário7. Juliano Homem Siqueira (Pc do b) – Quarto Secretário8. Adão Eridan de andrade (PSb)9. Américo José de Holanda godeiro (PFL)10. Antônio Jácome de Lima Júnior (PDT)11. Dickson ricardo nasser dos santos (PFL)12. Edivan Martins teixeira (PMDb)13. Emilsom Medeiros dos santos (PMDb)14. Fernando Wanderley vargas da silva (Mineiro) (PT)15. Francisco sales de Aquino neto (PFL)16. Franklin roosevelt de Farias capistrano (PMDb)17. Luiz Almir Figueiras Magalhães (PFL)

96

LeGiSLATurAS (1948-2010)

Page 97: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

18. Maria de Fátima Benedetto Fernandes carrilho (PFL)19. Pio Marinheiro de souza Filho (PSDb)20. Olegário Manoel Passos (PT)21. Sonali Rosado cascudo rodrigues nelson dos santos (PSDb)

14ª LEgISLATuRA2001 – 2002 – 2003 – 2004Período de 01/01/2001 a 31/12/20021. PAuLO EDuARDO DA c. FREIRE (PSb) – PRESIDEnTE2. geraldo ramos dos santos neto (PMDb) – Primeiro Vice-Presidente3. Aluisio Machado cunha (PSb) – Segundo Vice-Presidente4. Hermano da costa Morais (PSDb) – Primeiro Secretário5. antônio carlos Jesus dos Santos (PMn) – Segundo Secretário6. Dickson ricardo nasser dos santos (PPb) – Terceiro Secretário7. Francisco sales de Aquino neto (PSDb) – Quarto Secretário8. Adão Eridan de andrade (PSb)9. Américo José de Holanda godeiro (PFL)10. antônio Júnior da silva (Júnior Rodoviário) (PT)11. Edivan Martins teixeira (PMDb)12. Emilson Medeiros dos santos (PMDb)13. Fernanda câmara de sousa Freire (PPb)14. Fernando Wanderley vargas da silva (Mineiro) (PT)15. george Luiz rocha da câmara (Pc do b)16. Hugo Manso Júnior (PT)17. Joacy Pascoal do nascimento (PPb)18. Jorge Luiz Medeiros de Araújo (PMDb)19. Leôncio augusto Queiroz da silva (PPb)20. Luiz Almir Figueiras Magalhães (PPb)21. tirso Renato Dantas (PSDb)

14ª LEgISLATuRA2001 – 2002 – 2003 – 2004Período de 01/01/2003 a 31/12/20041. TIRSO REnATO DAnTAS (PSDb) – PRESIDEnTE2. Fernanda câmara de souza Freire (PPb) – Primeiro Vice-Presidente3. Francisco sales de Aquino neto (PSDb) – Segundo Vice-Presidente4. geraldo ramos dos santos neto (PMDb) – Primeiro Secretário

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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5. antônio carlos Jesus dos Santos (PMn) – Segundo Secretário6. Dickson ricardo nasser dos santos (PPb) – Terceiro Secretário7. Adão Eridan de andrade (PSb) – Quarto Secretário8. Aluisio Machado cunha (PSb)9. Américo José de Holanda godeiro (PFL)10. antônio Júnior da silva (Júnior Rodoviário) (PT)11. Edivan Martins teixeira (PMDb)12. Emilson Medeiros dos santos (PMDb)13. Enildo Alves (PPb)14. george Luiz rocha da câmara (Pc do b)15. Hermano da costa Morais (PSDb)16. Hugo Manso Júnior (PT)17. Jorge Luiz Medeiros de Araújo (PMDb)18. Leôncio augusto Queiroz da silva (PPb)19. Olegário Manoel Passos (PT)20. Pio Marinheiro de souza Filho (PSb)21. Rogério simonetti Marinho (PSb)

15ª LEgISLATuRA2005 – 2006 – 2007 – 2008Período de 01/01/2005 a 31/12/20061. ROgéRIO SIMOnETTI MARInHO (PSb) – PRESIDEnTE2. geraldo ramos dos santos neto (PMDb) – Primeiro Vice-Presidente3. Aluísio Machado cunha (PSb) – Segundo Vice-Presidente4. Edson siqueira de Lima (Sargento Siqueira) (PV) – Primeiro Secretário5. Edivan Martins teixeira (PV) – Segundo Secretário6. Francisco sales de Aquino neto (PV) – Terceiro Secretário7. Júlio Henrique nunes Protásio da silva (PV) – Quarto Secretário8. Adão Eridan de andrade (PL)9. Adenúbio de Melo Gonzaga (PSb)10. antônio carlos Jesus dos Santos (PL)11. antônio Júnior da silva (Júnior Rodoviário) (PT)12. Dickson ricardo nasser dos santos (PSb)13. Emilson Medeiros dos santos (PPS)14. Fernando Lucena Pereira dos santos (PT)15. Francisco de assis valetim da costa (bispo Francisco de Assis) (PSb)16. Francisco gilson de Moura (PV)17. Franklin roosevelt capistrano (PSb)18. Hermano da costa Morais (PMDb)

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LeGiSLATurAS (1948-2010)

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400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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19. Luís carlos noronha e souza (Professor Luís carlos) (PSb)20. Salatiel Maciel de Souza (PFL)21. tirso Renato Dantas (PMn)

15ª LEgISLATuRA2005 – 2006 – 2007 – 2008Período de 01/01/2007 a 31/12/20081. DIcKSOn RIcARDO nASSER DOS SAnTOS (PSb) – PRESIDEnTE2. Emilson Medeiros dos santos (PPS)- Primeiro Vice-Presidente3. Aluisio Machado cunha (PSb) – Segundo Vice-Presidente4. Francisco sales de Aquino neto (PV) – Primeiro Secretário5. geraldo ramos dos santos neto (PMDb) – Segundo Secretário6. Júlio Henrique nunes Protásio da silva (PV) – Terceiro Secretário7. Adão Eridan de andrade (PL)– Quarto Secretário8. Adenúbio de Melo Gonzaga (PSb)9. antônio carlos Jesus dos Santos (PL)10. Antônio Junior da silva (Júnior Rodoviário) (PT)11. Edivan Martins teixeira (PV)12. Enildo Alves (PPb)13. Edson Siqueira de Lima (Sargento Siqueira) (PV)14. Fernando Lucena Pereira dos santos (PT)15. Franklin roosevelt capistrano (PSb)16. Francisco de assis valentim da costa (bispo Francisco de Assis) (PSb)17. geraldo ramos dos santos neto (PMDb)18. Hermano da costa Morais (PMDb)19. Osório Jácome Xavier de Mesquita (PSc)20. Salatiel Maciel de Souza (PFL)21. tirso Renato Dantas (PMn)

16ª LEgISLATuRA | 2009 – 2010 Período de 01/01/2009 a 31/12/2010 1. DIcKSOn RIcARDO nASSER DOS SAnTOS (PSb) – PRESIDEnTE. 2. Paulo Wagner Leite dantas (PV) – Primeiro Vice-Presidente3. Enildo Alves (PSb) – Segundo Vice-Presidente4. Raniere de Medeiros barbosa (PRb) – Terceiro Vice-Presidente5. Albert Dickson de Lima (PP) – Primeiro Secretário6. Júlio Henrique nunes Protásio (PSb) – Segundo Secretário7. chagas catarino (PP) – Terceiro Secretário8. Adão Eridan de andrade (PR) – Quarto Secretário.9. Adenúbio de Melo Gonzaga (PSb)

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gALERIA DOS PRESIDEnTES

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10. Edivan Martins teixeira (PV)11. Francisco de assis valentim da costa (bispo Francisco de Assis) (PSb)12. Francisco sales de Aquino neto (PV)13. Franklin roosevelt de Farias capistrano (PSb)14. george Luiz rocha da câmara (Pcdob)15. Heráclito noé Ferreira (PPS)16. Hermano da costa Moraes (PMDb)17. Júlia de Paiva sousa Arruda câmara (PSb)18. Luis carlos noronha (Professor Luis carlos) (PMDb)19. Maurício gurgel Praxedes Filho (PHS)20. Mary regina dos santos (Sargento Regina) (PDT)21. ney Lopes de souza Júnior (DEM)

LeGiSLATurAS (1948-2010)

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gALERIA DOS PRESIDEnTES

OLAVO JOãO gALVãO

Partido social democrata (Psd)

Nasceu a 29 de abril de 1919, em Natal (rN). Faleceu no dia 18 de dezembro de 2002. Era economista, perito, contador e professor de contabili-dade comercial. Foi ainda diretor do Banco do nordeste do Brasil, no período de 1954 a 1958, tendo sido presidente substituto, de 1954 a maio de 1955.

Exerceu mandato de vereador na 1ª Legislatura, tendo sido eleito presidente da Casa, sucessivamente, por três períodos legislativos: 1948, 1949 e 1950. Foi na sua primeira gestão, no dia 5 de junho de 1948, que se realizou a 1ª reunião Extraordinária para a instalação da câmara Municipal de natal no histórico momento de redemocratização do Brasil.

em 1951 foi nomeado pelo governador Jerônimo dix-Sept rosado prefeito de natal, cargo que exerceu até 20 de setembro de 1951. Seguindo na política, chegou à Assembleia Legislativa como de-putado estadual em 1953 e em 1962 foi eleito deputado federal pela coligação udn e Ptn. ocupou, ainda, cargos em partidos políticos como secretário geral do PSP – Secção rN, no período de 1958 a 1960, e foi 3º vice-presidente do PTN, de 1960 a 1962.

Projeto de lei n° 62/50, de 6 de novembro de 1950, cria a Galeria dos Presidentes da cMn, na gestão de olavo João Galvão.

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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ELYSEu LEITE

Partido social Progressista (PsP)

durante seu primeiro mandato como vereador, pelo PsP, foi eleito terceiro secretário da mesa diretora na primeira reunião extraordinária de instalação da Câmara Municipal, para o período de 5 de junho de 1948 a 31 de março de 1949.

Para a 1ª legislatura, iniciada em 1949, foi novamente eleito para compor a mesa diretora, ocupando o cargo de terceiro secretário durante o período de 1° de abril de 1949 a 31 de março de 1950. Ainda na 1ª legislatura, no ano de 1950, foi eleito segundo secretário na mesa diretora, de 1° de abril de 1950 a 30 de janeiro de 1951.

Foi eleito presidente no período 1951 a 1952 da 2ª legislatura, de 31 de janeiro de 1951 a 31 de março de 1953. Como presidente da Câmara e vice-prefeito, assumiu a Prefeitura de natal em substituição ao prefeito olavo João Galvão, em 11 de maio de 1951 e em 17 de setembro de 1951.

JESSé PInTO FREIRE

Partido social democrata (Psd)

Nasceu a 19 de novembro de 1918, em Macaíba (rN). Faleceu em 13 de outubro de 1980. era advogado e empresário, estreou na vida pública em 1939, como membro da diretoria da Liga de defesa Nacional e na vida profissional como apontador da Companhia Força e Luz Nordeste do Brasil, em natal.

Fundou a empresa Freire e companhia Ltda, transformada depois em Jessé Freire Comércio S.A. Constituiu, ainda, as firmas Casa régio Ltda, Far-mácia Barbosa Ltda, Galvão e Freire Ltda e cinemas reunidos Ltda.

em 1945 vinculou-se ao PSB e em 1951 chegou à Câmara Municipal de natal, exercendo o mandato de vereador na 2ª Legislatura, no período de 1951 a 1954, tendo sido eleito presidente da Casa em 1953.

após o mandato de vereador, continuou na política, tendo sido deputado federal, deputado estadual e senador pelo Estado do rio Grande do norte.

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GaLEria dos PrEsidEntEs da cÂMara MuniciPaL dE nataL

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MOzART DE ALMEIDA ROMAnO

Partido social Progressista (PsP)

Nasceu a 16 de abril de 1924, em Natal (rN). Faleceu em 26 de fevereiro de 1999. Advogado e professor universitário, exerceu mandato de vereador na câmara Municipal na 2ª e 3ª Legislaturas, no período de 1951 a 1954 e 1955 a 1958, tendo sido presidente da Casa em 1954.

após esse período ocupou a secretaria de interior e Justiça no governo de cortez Pereira e foi chefe do cerimonial do segundo governo de José agripino Maia.

AMARO MAgALHãES DA SILVA(PrEsidEntE suBstituto)

Partido social democrático (Psd)

nasceu a 5 de agosto de 1886, na vila de Ponta negra, em natal (rN), e faleceu em 25 de maio de 1960. Autodidata, estudioso e prati-cante da homeopatia, medicava inúmeras pessoas da comunidade. Era respeitado e dedicou grande parte do seu trabalho fazendo o bem ao próximo, gratuitamente.

exerceu mandato de vereador durante o ano de 1948, participando da primeira reunião extraordinária para a instalação da câmara Municipal, em 5 de junho de 1948. Na 1ª legislatura, no período de 1° de abril de 1949 a 31 de março de 1950, foi eleito quarto secretário da mesa diretora.

Na 2ª legislatura, primeiro período de 1951, exerceu o cargo de ter-ceiro secretário da mesa diretora, de 31 de janeiro de 1951 a 31 de março de 1952. Atuou como vereador de 1° de abril de 1952 a 31 de março de 1953.

No terceiro período de 1953 foi eleito segundo vice-presidente, pelo PSd. em 1954, no quarto período, foi eleito primeiro vice-presiden-te. assumiu a presidência da câmara em virtude de licença concedida ao titular, no período de 17 de novembro a 16 de dezembro de 1954. de 17 de dezembro de 1954 a 31 de janeiro de 1955 exerceu seu último mandato como vereador.

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LuíS DE gOnzAgA bARROS

união democrática nacional (udn)

Nasceu a 1° de novembro de 1913, em São Gonçalo do Amarante (rN). Faleceu em 4 de janeiro de 1994. Cursou a escola do Comércio, tendo iniciado muito cedo suas atividades neste ramo. Montou escritório de representações na rua Chile, 177, denominado Armazém de Cereais em Grosso.

Foi sócio na Empresa de construção civil – hoje Ecocil. também foi sócio da cireda – cinemas rex, são Luis e nordeste -, sendo uma das maiores lideranças do comércio local. ainda fundou e presidiu a Federação do comércio do rn.

Exerceu o mandato de vereador na câmara Municipal de natal na 3ª Legislatura, no período de 1955 a 1958, tendo sido eleito presidente da Casa em 1955. em 1958 foi eleito deputado estadual pela udN, reelegendo-se em 1962.

JOSé PInTO FREIRE

união democrática nacional (udn)Partido da aliança renovadora nacional (arEna)

Nasceu a 5 de maio de 1920, em Macaíba (rN). Contabilista e empresário, iniciou sua carreira política a partir de 1954. exerceu o mandato de vereador na Câmara Municipal de Natal na 3ª, 4ª, 6ª, 8ª, e 9ª Legislaturas, nos períodos de 1955 a 1958, 1959, 1967 a 1970,1973 a 1976 e de 1977 a 1982.

em 1959 foi prefeito de Natal, em virtude da decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na representação n° 406 na qualidade de presi-dente da Câmara Municipal. em 1966 voltou a ser vereador, e em 1970 foi eleito presidente da casa. no mesmo ano assumiu a Prefeitura em virtude da viagem do prefeito da capital Ernani alves da silveira, ao distrito Federal, permanecendo como vereador até 1982.

Foi secretário de diversas pastas da administração municipal. sua gestão foi marcada por uma reforma administrativa no município, pela restauração da Guarda Municipal e por importantes obras que beneficiariam, no futuro, o crescimento da cidade.

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GaLEria dos PrEsidEntEs da cÂMara MuniciPaL dE nataL

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LuIz gOnzAgA DOS SAnTOS

Partido social Progressista (PsP)

Nasceu a 18 de junho de 1919, em Natal (rN). Auditor fiscal da Previdência social e delegado do iaPi, atual inss, foi ainda desportista pelo clube santa cruz, técnico e presidente do aBc Futebol clube.

ingressou na política por intermédio do deputado clóvis Motta. Exerceu o mandato de vereador na câmara Municipal de natal na 4ª e 5ª Legislaturas, nos períodos de 1959 a 1962 e 1963 a 1966, tendo sido eleito presidente da casa nestas duas Legislaturas.

Assumiu a Prefeitura de Natal nos anos de 1961, 1962, 1963 e 1964, em substituição ao prefeito djalma Maranhão, por motivo de viagem do mesmo, tendo em vista que era uma das atribuições do cargo de presidente da câmara Municipal ocupar a vice-Prefeitura.

MAnOEL EugênIO nETTO(PrEsidEntE suBstituto)

aliança renovadora nacional (arEna)

Nasceu a 5 de abril de 1929, em Natal (rN). Jornalista, ingressou na vida política com o mandato de vereador, pela udn, para a 5ª legislatura de 1963 a 1966. em 1964, foi eleito segundo vice-presidente da mesa diretora para o período de 31 de março de 1964 a 30 de março de 1965.

decorrente da renúncia do vice-prefeito Luiz Gonzaga e da eleição indireta para prefeito e vice-prefeito, quando foram eleitos o almirante tertius césar Pires de Lima ribeiro e raimundo Elpídio da silva, respec-tivamente, o cargo de presidente da Câmara ficou vago. em 2 de abril de 1964, assumiu como presidente substituto a presidência da Casa como segundo-vice presidente e automaticamente a vice-Prefeitura de natal.

durante o período da 6ª legislatura, no segundo período de 1968, de 30 de março de 1968 a 30 de março de 1969, foi eleito segundo vice-presidente. No quarto período de 1970, de 1° de abril de 1970 a 30 de janeiro de 1971, foi eleito segundo vice-presidente, sendo este o seu último mandato como vereador.

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RAIMunDO ELPíDIO DA SILVA

Partido democrata cristão (Pdc)

Nasceu a 22 de abril de 1932, em Natal (rN). Funcionário público municipal aposentado, exerceu o mandato de vereador na 4ª e 5ª Legislaturas, no período de 1960 a 1962 e 1963 a 1966, ocupando a presidência da Câmara em substituição ao presidente Luiz Gonzaga dos Santos e como titular em 1965.

seu período na presidência da câmara foi marcado por uma gestão difícil por se tratar do período do golpe militar de 1964. Neste episódio assu-miu por onze vezes a Prefeitura de natal, pelo impedimento do titular.

Eram características da sua personalidade no desempenho da vida pública, a honestidade e a firmeza do seu caráter, traços que não foram só marcantes como homem público, mas no decorrer da sua vida.

ERnAnI ALVES DA SILVEIRA

aliança renovadora nacional (arEna)

Nasceu a 25 de outubro de 1925, em Macau (rN). Advogado e empresário, exerceu o mandato de vereador na câmara Municipal de natal na 5ª e 6ª Legislaturas, nos períodos de 1966 e 1967 a 1969, tendo sido eleito presidente da casa nas duas Legislaturas.

Assumiu a Prefeitura nos anos de 1966, 1967 e 1968 por motivo de viagem do prefeito Agnelo Alves, sendo que no dia 17 de maio de 1969 reassumiu em virtude do impedimento do prefeito, e em 29 de junho de 1969, pela resolução nº 100/69, de 28 de junho de 1969, permanecendo no cargo até 15 de março de 1971.

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GaLEria dos PrEsidEntEs da cÂMara MuniciPaL dE nataL

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WALLAcE cOSTA DA cunHA cAVALcAnTI(PrEsidEntE suBstituto)

aliança renovadora nacional (arEna)

Nasceu a 26 de março de 1934, em Macau (rN). Professor e contador, ingressou na vida política com o mandato de vereador para a 5ª legislatura, períodos de 1963 a 1966. quando eleito vereador, para exercer seu primeiro mandato pertencia ao Pdc e, posteriormente, com o bipartidarismo, ade-riu à arEna.

em 1965 foi eleito segundo vice-presidente da mesa diretora, cargo que ocupou no período de 31 de janeiro de 1965 a 30 de março de 1966. No ano seguinte, permaneceu na mesa diretora sendo eleito segundo vice-presidente para o período de 31 de março de 1966 a 01 de fevereiro de 1967.

Na 6ª legislatura, período de 1967 a 1970, foi eleito, em 1967, primeiro secretário da mesa diretora para o período de 2 de fevereiro de 1967 a 29 de março de 1968. em 1968, foi reeleito primeiro secretário da mesa diretora para o período de 30 de março de 1968 a 30 de março de 1969. Naquele ano foi eleito primeiro vice-presidente da mesa diretora, no período de 31 de março de 1969 a 31 de março de 1970.

Foi presidente em substituição ao vice-prefeito e presidente da câmara Municipal, Ernani alves da silveira, quando este assumiu a Prefeitura de Natal em diferentes períodos no ano de 1969. em 1970 exerceu seu último mandato de vereador.

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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AnTÔnIO FéLIX DA SILVA

aliança renovadora nacional (arEna)

Nasceu a 29 de maio de 1903, em Touros (rN). Faleceu em 04 de fevereiro de 1990. eletricitário, exerceu o mandato de vereador na Câmara Municipal de Natal na 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Legislaturas, nos períodos de 1948 a 1950, 1951 a 1954, 1955 a 1958,1959 a 1962, 1963 a 1966, 1967 a 1970, 1971 a 1972 e 1973 a 1976, tendo sido eleito presidente da Casa na 7ª Legislatura, no período de 1971-1972.

Assumiu a Prefeitura, no período de 15 a 20 de março de 1971, na qualidade de presidente da câmara Municipal, até a posse do titular ubiratan Pereira Galvão. Foi por 31 anos presidente da Liga Artístico-operária Norte-rio-Grandense. em 9 de maio de 1963 recebeu da Câmara Municipal o titulo de Cidadão Natalense.

A ultima eleição que concorreu foi em 1976. Não chegou a se eleger, tendo ficado como suplente. As características marcantes de sua personalidade eram a coe-rência, a integridade, a generosidade, a persistência e a honestidade.

éRIcO DE SOuzA HAcKRADT

Movimento democrático Brasileiro (MdB)

Nasceu a 24 de abril de 1927, em Boa Saúde (rN). Faleceu em 14 de julho de 1985, em pleno exercício parlamentar. Advogado, exerceu o mandato de vereador na Câmara Municipal de Natal na 3ª, 4ª, 8ª, 9ª e 10ª Legislaturas nos períodos de 1955 a 1958, 1959 a 1962 e 1973 a 1976, tendo sido eleito presidente da Casa em três períodos legisla-tivos: 1960 (por ser 1º vice-presidente de Luiz Gonzaga dos Santos quando ele assumiu a Prefeitura de Natal.), 1973-1974 e 1979-1980.

notável pela sua honestidade, pelo seu espírito público e principalmente pelo amor e dedicação à cidade e ao seu povo, até hoje é lembrado por correligionários e políticos. um grande marco na sua segunda administração (1973-1974) como pre-sidente da câmara instalou a atual sede do Poder Legislativo Municipal à altura dos novos tempos e desafios, proporcionando todas as condições de funcionamento da casa e de seus funcionários.

a nova sede da câmara Municipal foi denominada de Palácio Padre Migueli-nho. como homenagem e agradecimento pelos serviços prestados, o plenário que se chamava rui Barbosa recebeu um novo nome: Érico de Souza Hackradt.

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bERnARDO JOSé DA gAMA

Movimento democrático Brasileiro (MdB)

Nasceu a 2 de agosto de 1943, em Natal (rN). Advogado, exerceu mandato de vereador na Câmara Municipal de Natal na 7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª e 12ª Legislaturas, nos períodos respectivos de 1971 a 1972, 1973 a 1976, 1977 a 1982,1983 a 1988, 1989 a 1992 e 1993 a 1996.

Foi eleito presidente da Casa na 8ª Legislatura no período de 1975-1976, tendo sido o primeiro presidente na sede atual, Palácio Padre Miguelinho. assumiu a Prefeitura de Natal em 15 de março de 1975 a 25 de março de 1975, na qualida-de de presidente da câmara Municipal, quando o prefeito Jorge ivan foi nomeado secretário de Estado do interior e Justiça, pelo então governador tarcísio de vasconcelos Maia.

são marcantes na sua gestão: a organização e a forma de administrar e valorizar os funcionários. destaca-se na sua personalidade a alegria. Há muito tempo já possuía uma visão ecológica.

LOuRIVAL bEzERRA DA SILVA

Movimento democrático Brasileiro (MdB)

Nasceu a 29 de abril de 1922, em Santa Cruz (rN). Faleceu em 22 de agosto de 1998. Farmacêutico, bioquímico e cirurgião dentista, foi o pioneiro na assistência odontológica às comunidades carentes de natal.

Exerceu mandato de vereador na câmara Municipal de natal na 5ª, como suplente, 6ª, 8ª, 9ª e 10ª Legislaturas, nos períodos de 1965, 1967 a 1970, 1973 a 1976, 1977 a 1982 e 1983 a 1988.

Foi eleito presidente da casa na 9ª Legislatura nos anos de 1977 e 1978. durante esse período, prestou relevantes serviços à administração e a organização do Poder Legislativo Municipal.

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AnTÔnIO EDILSOn gODEIRO

aliança renovadora nacional (arEna)

Nasceu a 7 de outubro de 1919, em Patu (rN). Faleceu em 21 de ju-nho de 2002. comerciante e representante do ramo farmacêutico até ingres-sar na vida pública em 1972.

Exerceu mandato de vereador na câmara Municipal de natal, na 8ª, 9ª e 10ª Legislaturas, nos períodos de 1973 a 1976, 1977 a 1982 e 1983 a 1988. Foi eleito presidente da Casa na 9ª Legislatura, no período de 1981-1982. durante esse tempo realizou a construção do prédio administrativo, anexo ao prédio da sede do Legislativo Municipal, espaço hoje ocupado por alguns gabinetes de vereadores.

Era característico de sua personalidade ser diplomático, articulador e humilde.

LAuRO AnTÔnIO MOuRA DOS SAnTOS MELO

Partido do Movimento democrático Brasileiro (PMdB)

Nasceu a 26 de fevereiro de 1948, em Natal (rN). Bacharel em História e estudos Sociais, exerceu o mandato de vereador na 9ª e 10ª Legislaturas, nos períodos de 1977 a 1982 e 1983 a 1988. Tornou-se presidente da Câmara Municipal no período de 1983-1984.

durante seu mandato como vereador foi atuante em várias comissões técnicas do Legislativo e participou como membro, presidente e vice-presidente.

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EDMILSOn FERREIRA DE LIMA

Partido do Movimento democrático Brasileiro (PMdB)

Nasceu a 3 de dezembro de 1948, em Natal (rN). Graduado em História com licenciatura, exerceu o mandato de vereador na 7ª, 9ª, 10ª, 11ª e 12ª Legislaturas, nos períodos de 1971 a 1972, 1977 a 1982, 1983 a 1986, 1989 a 1992 e 1993 a 1996, sendo eleito presidente da Casa na 10ª (1985 - 1986) e 11ª (1991-1992).

Foi prefeito interino por três vezes nos mandatos de Marcos césar Formiga, 1983 a 1986; Garibaldi Alves Filho, 1986 a 1989, e Wilma Maria de Faria, 1989 a 1992.

uRubATAn bARTOLOMEu MAIA

Partido do Movimento democrático Brasileiro (PMdB)

Nasceu a 13 de agosto de 1949, em Natal (rN). Graduado em administração de Empresas e ciências contábeis, ingressou na política com o mandato de vereador, pelo PdS, em janeiro de 1983. No primeiro ano do seu mandato, foi eleito para ocupar o cargo de quarto secretário na mesa diretora da Câmara para o primeiro biênio (1983-1984) da 10ª Legis-latura, período de 31 de janeiro de 1983 a 27 de fevereiro de 1985.

No segundo biênio (1985-1986), foi eleito Segundo Secretário da Mesa diretora para cumprir o mandato de 28 de fevereiro de 1985 a 26 de fevereiro de 1987. Foi eleito presidente da Câmara Municipal no terceiro biênio (1987-1988) da 10ª Legislatura, correspondendo ao período de 27 de fevereiro de 1987 a 31 de dezembro de 1988. reeleito vereador para a 11ª Legislatura, atuou no período de 1° de janeiro de 1989 a 31 de dezem-bro de 1992.

Na 12ª Legislatura, período de 1993 a 1996, foi reeleito vereador, sendo no primeiro biênio (1993-1994) eleito para o cargo de segundo secretário da mesa diretora. ao término da 12ª Legislatura, concluiu seu último mandato na câmara Municipal.

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SID MARQuES FOnSEcA

Partido Liberal (PL)

Nasceu a 9 de julho de 1951, em Mossoró (rN). Foi profes-sor universitário e consultor de políticas públicas, tendo iniciado seu mandato de vereador durante a 10ª Legislatura, período de 1983 a 1988, eleito pelo Partido democrático Social (PdS). Nesta mesma Legislatura, no biênio 1983-1984, foi eleito para ocupar o cargo de primeiro secretário da mesa diretora.

Foi eleito presidente da câmara Municipal na 11ª Legislatura no primeiro biênio (1989-1990), para o período de 1° de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1990. É relevante destacar neste período a promulgação da Lei orgânica do Município de natal, em 3 de abril de 1990; da Lei ordinária nº 3882/89 do Código Tributário Municipal e da Lei ordinária nº 3942/90 da zona especial de Pre-servação Histórica.

Na 12ª Legislatura, correspondente ao período de 1993 a 1996, foi reeleito vereador. em 1995, ocupou o cargo de segundo vice-presidente na mesa diretora, no biênio 1995-1996 da 12ª Legislatura, que correspondeu ao período de 1° de janeiro de 1995 a 31 de de-zembro de 1996.

durante a 13ª Legislatura, correspondente ao período de 1997 a 2000, foi eleito por dois biênios 1997-1998 e 1999-2000 para o cargo de segundo vice-presidente da Câmara, período de 1° de janei-ro de 1997 a 31 de dezembro de 2000, sendo o seu último mandato como vereador.

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GaLEria dos PrEsidEntEs da cÂMara MuniciPaL dE nataL

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MARcíLIO MOnTE cARRILHO

Partido da Frente Liberal (PFL)

Nasceu a 26 de agosto de 1949, em Natal (rN). empresário, ingres-sou na vida pública com o mandato de vereador na 11ª e 12ª Legislaturas, nos períodos de 1989 a 1992 e 1993 a 1996.

Foi eleito presidente da Câmara Municipal na 12ª Legislatura (1993-1994 e 1995-1996).

PAuLO EDuARDO DA cOSTA FREIRE

Partido social democrático Brasileiro (PsdB)

Nasceu a 22 de outubro de 1964, em Natal (rN). empresário, ingressou na vida pública com o mandato de vereador na 12ª, 13ª e 14ª Legislaturas, nos períodos de 1993 a 1996, 1997 a 2000 e 2001 a 2002.

no período em que esteve como vereador tornou-se presidente da Casa na 13ª e 14ª Legislaturas para três períodos consecutivos: 1997-1998, 1999-2000 e 2001-2002, tendo permanecido vereador até 2002, quando foi eleito deputado estadual.

Em 2008 foi eleito vice-prefeito de natal.

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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GaLEria dos PrEsidEntEs da cÂMara MuniciPaL dE nataL

TIRSO REnATO DAnTAS

Partido social democrático Brasileiro (PsdB)

Nasceu a 15 de julho de 1960, em Natal (rN). empresário, iniciou a vida política no movimento estudantil. Foi eleito vereador na 13ª, 14ª e 15ª Legislaturas, nos períodos de 1996 a 2000, 2001 a 2004 e 2005 a 2008. ree-leito em 2000 como o vereador mais votado de cidade. Elegeu-se presidente da câmara Municipal na 14ª Legislatura, no período 2003-2004.

no período em que exerceu a Presidência da câmara, dentre outras re-alizações, instalou e inaugurou a tv câmara natal, o primeiro canal legislativo do nordeste. Firmou convênio com o senado Federal, transformando a tv Câmara na primeira emissora legislativa do Brasil afiliada da TV Senado.

ROgéRIO SIMOnETTI MARInHO

Partido socialista Brasileiro (PsB)

Nasceu a 26 de novembro de 1963, em Natal (rN). Bacharel em Economia com especialização em Planejamento Público, iniciou na vida política em março de 2003, como suplente de vereador na 14ª Legislatura, tornando-se titular ainda no ano de 2003 e 2004. no biênio 2005 - 2006, foi eleito presidente da câmara Municipal.

durante sua gestão, destaca-se a construção do complexo cultural djalma Marinho, comportando o Memorial da câmara, a Biblioteca carlos Belo Moreno, o telecentro e o arquivo da câmara.

atualmente exerce o mandato de deputado federal pelo PsdB.

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400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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DIcKSOn RIcARDO nASSER DOS SAnTOS

Partido socialista Brasileiro (PsB)

Nasceu a 4 de outubro de 1951, em Macaíba (rN). dickson Nasser é odontólogo formado pela universidade Federal do rio Grande do norte (uFrN). em 1982 foi candidato a vereador de Natal pela primeira vez. Assumiu uma vaga na Câmara Municpal de Natal em 1988.

É o parlamentar com o maior número de eleições vitoriosas consecutivas na casa. Já ocupou os cargos de presidente do iPrEvinat (instituto Municipal de Previdência social) e de secretário de assun-tos Parlamentar.

Foi presidente da Câmara nos períodos 2007-2008 e 2009-2010.

EDIVAn MARTInS

Partido verde (Pv)

Nasceu a 20 de dezembro de 1959, no bairro das quintas, em Natal. É gra-duado em comunicação social, administração de Empresas e direito, todas pela universidade Federal do rio Grande do norte (uFrn). atua como vereador de Natal desde 1991, tendo ocupado os cargos de vice-presidente e primeiro secretário da câmara. Foi secretário Municipal de Esporte e Lazer entre 2001 e 2004 e secre-tário Municipal de educação em 2009. Foi eleito por três vezes o Parlamentar do ano. Em 1º de janeiro de 2011 assumiu a presidência do poder Legislativo natalense. sua gestão é marcada pela modernização administrativa e implantação de diversos programas, como câmara digital, câmara verde, câmara cultural, além da reto-mada do programa câmara nos Bairros, nova programação da tv câmara e novas atividades desenvolvidas pela Escola do Legislativo Miguel arraes.

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1 9 7 5

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1 9 7 51975 - A câmara Municipal de natal instalou-se

definitivamente no prédio onde funcionou

a Escola de Serviço Social, atual Palácio

Padre Miguelinho.

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VEREADORES 16ª LEgISLATuRA | bIênIO 2011 - 2012

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VEREADORES 16ª LEgISLATuRA | bIênIO 2011 - 2012

ADãO ERIDAn

Partido da república (Pr)

Nasceu em 29 de agosto de 1961 na cidade de Aiuaba (Ce). Filho de pai agricultor e mãe professora, na adolescência mudou-se para natal, onde atuou como vendedor de panelas. concorreu pela primeira vez à Câmara Municipal em 1992. Assumiu uma cadeira na Casa em 1996 com apoio da comunidade de Felipe Camarão, onde desenvolve trabalhos sociais. no atual mandato, integra as comis-sões de Legislação, Justiça e redação Final; de saúde, assistência Social e defesa do Consumidor; e de Cultura e desporto. É o 3º secretário da Mesa diretora da câmara.

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ADEnúbIO MELO

Partido socialista Brasileiro (PsB)

Nasceu em dezembro de 1967, na cidade de ipanguançu (rN), onde con-cluiu o ensino médio. Aos 17 anos, mudou-se para Natal. Na capital, serviu ao exér-cito e iniciou sua trajetória no esporte. interessou-se pelas artes marciais, tornando-se praticante de Full contact, modalidade pela qual se sagrou tricampeão brasileiro. Em 1991, começou a treinar boxe na categoria peso-leve, conquistando três títulos mun-diais. É empresário proprietário de academias de musculação, ginástica e artes mar-ciais. Foi eleito para seu primeiro mandato na Câmara Municipal em 2003. É filiado ao PSB, compondo a bancada evangélica do Legislativo Municipal. É membro das Comissões de Ética Parlamentar e do Parlamento Comum da região Me-tropolitana de natal.

ALbERT DIcKSOn

Partido Progressista (PP)

Nasceu em 1972, na cidade de Natal (rN). Médico oftalmologista gradua-do pela uFrn com especialização em cirurgia ocular, tem trabalhos publicados pela universidade de Porto rico. desenvolve forte trabalho social nas comunidades carentes de natal, oferecendo atendimentos gratuitos. Eleito para o seu primeiro mandato na câmara Municipal em 2008, tem atuado principalmente em defesa das minorias e das comunidades carentes. integra a Frente Parlamentar em defesa das Pessoas com deficiência. É o 2º secretário da Mesa diretora da Câmara.

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vErEadorEs (2011-2012)

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AQuInO nETO

Partido verde (Pv)

nasceu na cidade Pau dos Ferros (rn), aquino neto é radialista e bacharel em direito. iniciou sua vida pública como líder do movimento estudantil na década de 1980. em 1994, assumiu uma vaga na Câmara Municipal pela primeira vez. Atu-almente em seu quinto mandato, é membro das comissões de Legislação, Justiça e redação Final; de defesa dos direitos Humanos, trabalho e das Minorias; e de ciência e tecnologia. Ex-diretor do alecrim Futebol clube, é também pesquisador da arte popular e membro fundador da associação Estadual dos Poetas Populares do rn (aEPP).

ASSIS OLIVEIRA

Partido da república (Pr)

nasceu na cidade de Patu (rn). Filho de agricultor, morou no alto oeste potiguar até os 17 anos, quando se mudou para Natal. Na capital, trabalhou como balconista de farmácia e, posteriormente, como representante de medicamentos, atividade que exerceu durante 37 anos. está em seu quarto mandato como vere-ador de Natal. Atualmente, é presidente da Comissão de Ética Parlamentar, vice-presidente da comissão de saúde, assistência social e defesa do consumidor e membro da comissão do Parlamento comum da região Metropolitana do natal.

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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bISPO FRAncIScO DE ASSIS

Partido socialista Brasileiro (PsB)

Nasceu em 1953, na cidade de Lagoa de dentro (PB). Na década de 1970, morou no rio de Janeiro, onde trabalhou como pedreiro, motorista de caminhão, de ônibus e de táxi. em 1994, foi consagrado Bispo da igreja universal do reino de deus. no início dos anos 2000, esteve à frente de projetos sociais em angola, Moçambique e na áfrica do sul. Em 2003, foi nomeado coordenador de recursos Humanos da Fundac – rn. Em 2004, conquistou seu primeiro mandato na câmara Municipal de natal, com forte apoio do eleitorado evangélico. na atual Legislatura, atua como vice-presidente das Comissões de Legislação, Justiça e redação Final; e de Ética Parlamentar. É membro da Comissão de Finanças, orçamento e Fiscalização.

cHAgAS cATARInO

Partido Progressista (PP)

nasceu na cidade de Pedro velho (rn). veio morar em natal em 1975. No início da adolescência, trabalhou como jardineiro. Aos 17 anos ingressou no exército, e aos 19 foi trabalhar como vendedor. em 2002, montou sua própria empresa no ramo de embalagens descartáveis. Parale-lamente à atividade empresarial, começou a desenvolver trabalhos sociais nas comunidades de nova natal, nazaré, Bom Pastor e Loteamento José sarney. Foi eleito em 2008 para seu primeiro mandato. Foi secretário Mu-nicipal de esporte e Lazer. É vice-presidente da Comissão de Turismo e membro das comissões de Legislação, Justiça e redação Final; de Planeja-mento urbano, Meio ambiente, transporte e Habitação; e de Educação, Cultura e desporto. É o 4º secretário da Mesa diretora da Câmara.

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vErEadorEs (2011-2012)

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DIcKSOn nASSER

Partido socialista Brasileiro (PsB)

Nasceu em 1951, na cidade de Macaíba (rN). É odontólogo formado pela uFrN. em 1988 assumiu seu primeiro mandato de vereador na Câmara Municipal de natal. Já ocupou os cargos de Presidente do instituto de Previdência dos ser-vidores do Município de natal (iprevinat) e secretário de assuntos Parlamentares da Prefeitura de Natal. Presidiu a Câmara Municipal de Natal no período de 2007 a 2010. no atual mandato, integra a comissão de defesa dos direitos Humanos, trabalho e das Minorias.

EDIVAn MARTInS

Partido verde (Pv)

Nasceu a 20 de dezembro de 1959, no bairro das quintas, em Natal. É gra-duado em comunicação social, administração de Empresas e direito, todas pela universidade Federal do rio Grande do norte (uFrn). atua como vereador de Natal desde 1991, tendo ocupado os cargos de vice-presidente e primeiro secretário da câmara. Foi secretário Municipal de Esporte e Lazer entre 2001 e 2004 e secre-tário Municipal de educação em 2009. Foi eleito por três vezes o Parlamentar do ano. Em 1º de janeiro de 2011 assumiu a presidência do Poder Legislativo natalense. sua gestão é marcada pela modernização administrativa e implantação de diversos programas, como câmara digital, câmara verde, câmara cultural, além da reto-mada do programa câmara nos Bairros, nova programação da tv câmara e novas atividades desenvolvidas pela Escola do Legislativo Miguel arraes.

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EnILDO ALVES

democrátas (dEM)

nasceu na cidade de natal (rn). Médico e professor de Hematologia da uFrN. Conquistou seu primeiro mandato na Câmara Municipal em 1988, reele-gendo-se em 1992 e 1996. em 2000, foi novamente eleito vereador, mas licenciou-se para ocupar a secretaria Municipal de saúde, durante o biênio 2001-2002. Foi presi-dente do instituto de Previdência dos servidores do Município de natal (iprevinat). no atual mandato, é vice-presidente das comissões de Finanças, orçamento e Fis-calização; e do Parlamento comum da região Metropolitana do natal. atua como membro da comissão de turismo.

FERnAnDO LucEnA

Partido dos trabalhadores (Pt)

nasceu em campina Grande (PB), iniciou sua trajetória política no movimento estudantil nos anos 1960, tendo sido dirigente da união estu-dantil caicoense e do diretório central dos Estudantes de Pernambuco. em 1986, ingressou na administração pública municipal como servidor da companhia de serviços urbanos de natal (urbana), onde organizou a as-sociação dos servidores da urbana (assurb). também liderou a fundação do sindicato dos trabalhadores em asseio, conservação e Limpeza urbana do Estado do rio Grande do norte (sindLiMP), exercendo o cargo de presidente. Em 2005 assumiu seu primeiro mandato como vereador da cida-de do natal. Foi eleito suplente em 2008, voltando a reassumir o mandato em 2011. É membro das Comissões de Saúde, Assistência Social e defesa do consumidor; de Finanças, orçamentos e Fiscalização; e de defesa dos direitos Humanos, trabalho e das Minorias.

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vErEadorEs (2011-2012)

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FRAnKLIn cAPISTRAnO

Partido socialista Brasileiro (PsB)

nasceu na cidade de Monteiro (PB). Médico psiquiatra, iniciou sua vida política no final dos anos 1950, participando do movimento estudantil no Colégio Atheneu. em 1995, foi eleito vereador de Natal pela primeira vez. tem forte atuação no meio católico, participando da coordenação da renovação carismática e da Pastoral da saúde, além de realizar atendi-mentos médicos nas comunidades carentes do município. É presidente da comissão de saúde, assistência social e defesa do consumidor e membro das comissões do Parlamento comum da região Metropolitana do natal; e de ciência e tecnologia. Preside as Frentes Parlamentares de defesa da vida e de apoio ao cooperativismo.

gEORgE câMARA

Partido comunista do Brasil (Pc do B)

Nasceu na cidade de Parazinho (rN). É advogado, funcionário da Petrobrás e diretor licenciado do sindipetro-rn. ingressou na política ainda jovem, no movimento estudantil da uFrN, época em que se filiou ao PCdoB. como funcionário da Petrobrás, passou a atuar no movimento sindical. assumiu o primeiro mandato como vereador em 2000, retornando ao Le-gislativo Municipal em 2008. Foi eleito Parlamentar do Ano em 2010. É presidente da comissão do Parlamento comum da região Metropolitana do natal e membro da comissão de Planejamento urbano, Meio ambien-te, Transportes e Habitação. É um dos proponentes da Frente Parlamentar de apoio ao cooperativismo.

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HERácLITO nOé

Partido da república (Pr)

nasceu na cidade de tacima (PB). Professor universitário, é pós-graduado em Gestão de Políticas Públicas pela uFrn e especialista em segurança pública, tendo realizado estudos sobre o assunto em Frankfurt, Londres e Paris. Foi coordenador de Programas para a cidadania, diretor da Academia de Polícia do rN, diretor-geral do instituto Técnico-Científi-co de Polícia (itEP) e presidente do conselho Estadual de Entorpecentes. como delegado esteve à frente das delegacias de defesa do consumidor e da criança e do adolescente. na atual Legislatura integra a comissão de Planejamento urbano, Meio ambiente, transporte e Habitação.

JúLIA ARRuDA

Partido socialista Brasileiro (PsB)

Nasceu em Natal (rN). Publicitária, filha e neta de políticos, é uma das duas mulheres a ocupar um cargo na câmara Municipal de natal na atual Legislatura. Eleita para o mandato em 2008, foi eleita a Parlamentar do ano da Casa em 2009, por sua atuação em áreas como esporte, lazer, urbanização, meio ambiente e geração de empregos para os jovens. É vice-presidente da Co-missão de defesa dos direitos Humanos, trabalho e das Minorias; e membro da comissão de Educação, cultura e Esporte. Preside a Frente Parlamentar Municipal do trabalho. integra a Mesa diretora da câmara Municipal como 2º vice-presidente.

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vErEadorEs (2011-2012)

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JúLIO PROTáSIO

Partido socialista Brasileiro (PsB)

nasceu em natal (rn). advogado, iniciou sua carreira política em 1987, como presidente de entidades estudantis. Foi presidente da Juventude Liberal do rio Grande do Norte em 1998 e assessor parlamentar da Câmara Municipal e chefe de gabinete da presidência, no período de 2000 a 2002. Exer-ceu, ainda, o cargo de secretário geral da oaB Jovem no ano 2000. Foi eleito para seu primeiro mandato na câmara Municipal em 2004, se reelegendo em 2008. Em 2010, licenciou-se do mandato para assumir a secretaria Estadual de Esporte e Lazer, onde desenvolveu ações voltadas para a democratização do esporte e interiorização das ações. atualmente, ocupa a função de 1º secretário da Mesa diretora da cMn.

MAuRícIO guRgEL

Partido Humanista da solidariedade (PHs)

nasceu em Mossoró (rn). Foi candidato a vereador em 2008, com apenas 19 anos. É o vereador mais jovem da cidade de Natal e um dos mais jovens das capitais brasileiras. É o 3º vice-presidente da Câmara Municipal de natal e preside a comissão de Finanças, orçamento e Fiscalização e é mem-bro da comissão de turismo.

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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nEY LOPES JR.

democratas (dEM)

nasceu em natal (rn). advogado, mestre em direito internacional e jornalista. iniciou sua trajetória política nos tempos de estudante, atu-ando como secretário geral nacional e presidente Estadual da Juventude do dEM (antigo PFL). Exerce seu primeiro mandato como vereador de natal. atua como presidente da comissão de Legislação, Justiça e redação Final; e vice-presidente da comissão de Planejamento urbano, Meio am-biente, Transportes. É membro das Comissões de Habitação; e de Saúde, Assistência Social e defesa do Consumidor. É presidente das Frentes Par-lamentares em defesa do desenvolvimento Econômico e social de natal; em defesa e Proteção dos animais; e em defesa dos usuários, amigos e Familiares dos usuários de drogas e Juventude. como membro, participa da composição da Frente Parlamentar em defesa da criança e do adoles-cente. É o primeiro vice-presidente da Câmara.

PROFESSOR LuIS cARLOS

Partido do Movimento democrático Brasileiro (PMdB)

nasceu em apodi (rn). iniciou sua militância política como presi-dente do conselho comunitário de Potilândia. Formou-se em Eletrotéc-nica pela EtFrn e, posteriormente, em Engenharia Elétrica e Física pela uFrn. ingressou na atividade de professor, lecionando em diversos colé-gios e cursinhos pré-vestibulares em Natal. em 2000, ficou na suplência para uma vaga na câmara Municipal tendo sido eleito pela primeira vez em 2004 e reeleito em 2008. na atual Legislatura, é presidente das comissões de Educação, cultura e desporto; e de ciência e tecnologia; e membro da comissão de turismo. Preside a Frente Parlamentar em defesa da Educa-ção, ciência, tecnologia e inovação.

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vErEadorEs (2011-2012)

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400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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RAnIERE bARbOSA

Partido republicano Brasileiro (PrB)

nasceu em natal (rn). Bacharel em ciências contábeis com es-pecialização em Marketing, raniere Barbosa divide sua trajetória profis-sional entre a iniciativa privada e o poder público. na juventude, militou na política estudantil, sendo líder secundarista e universitário. na Prefei-tura do natal foi secretário de assuntos Parlamentares; de desenvolvi-mento comunitário; e de serviços urbanos. Em 2008, conquistou seu primeiro mandato no Legislativo Municipal. É presidente da Comissão de Planejamento urbano, Meio ambiente, transportes e Habitação e vice-presidente da comissão de Finanças, orçamentos e Fiscalização.

SARgEnTO REgInA

Partido democrático trabalhista (Pdt)

Nasceu em Mossoró (rN). ingressou na Polícia Militar em 1990, tendo integrado a primeira turma feminina da corporação, sendo também a primeira mulher a conquistar porte de arma e a trabalhar no policiamen-to ostensivo. ingressou na associação de subtenentes e sargentos da Po-lícia Militar, formando-se em 1º lugar na turma. Em 2002, iniciou sua luta pela categoria militar, atuando como vice-presidente da associação. Em 2004, foi eleita presidente, sendo a primeira mulher a comandar uma insti-tuição militar. Eleita para seu primeiro mandato na câmara Municipal em 2008, sargento regina preside a comissão de direitos Humanos, trabalho e das Minorias. É propositora e presidente das Frentes Parlamentares de combate ao Preconceito e discriminação, e de Esporte, Lazer e cultura.

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vErEadorEs (2011-2012)

nO bIênIO 2011-2012, ESTãO REPRESEnTADOS nA câMARA MunIcIPAL 12 PARTIDOS POLíTIcOS:

democratas – dEMPartido comunista do Brasil - PcdoBPartido democrático trabalhista - PdtPartido Humanista da solidariedade – PHsPartido do Movimento democrático Brasileiro – PMdBPartido Popular socialista - PPsPartido Progressista – PPPartido da república - PrPartido republicano Brasileiro - PrBPartido socialista Brasileiro – PsBPartido dos trabalhadores - PtPartido verde – Pv

REFERêncIAS

Page 131: Câmara Municipal de Natal - 400 anos

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REFERêncIAS

400 AnOS | cÂMara MuniciPaL dE nataL

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rEFErências

2 0 1 12011 - Vista aérea da cidade do natal, destacando-se o

Forte dos Reis Magos, a praia do Forte e a foz

do rio Potengi

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400 anos | camara municipal de natal

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