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1 CÂMARA ESPECIALIZADA DE GEOLOGIA E ENGENHARIA DE MINAS REUNIÃO N.º 430 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05/02/2018 Julgamento de Processos I - PROCESSOS DE VISTAS I . I - PROCESSOS DE VISTAS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE GEOLOGIA E ENGENHARIA DE MI NAS

REUNIÃO N.º 430 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05/02/2018Julgamento de Processos

I - PROCESSOS DE VISTAS

I . I - PROCESSOS DE VISTAS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE GEOLOGIA E ENGENHARIA DE MI NAS

REUNIÃO N.º 430 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05/02/2018Julgamento de Processos

PR-267/2017 LEANDRO REIS VIEIRA

INFORMAÇÕESTrata-se do relato de vistas dos autos que se referem a pedido de revisão de atribuições profissional do geólogo Leandro Reis Vieira graduado em geologia pela Unesp EM 2001.O profissional baseia o pedido apresentando informações das disciplinas cursadas por ele na graduação (fls. 05 a 136 dos autos) onde consta também o conteúdo programático de cada disciplina..CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃOA atribuição profissional referente à lavra e ao tratamento de minérios, está definida pelo artigo 14 da Resolução CONFEA 218/77: Art. 14 - Compete ao ENGENHEIRO DE MINAS:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à prospecção e à pesquisa mineral; lavra de minas; captação de água subterrânea; beneficiamento de minérios e abertura de vias subterrâneas; seus serviços afins e correlatos. (grifamos)Assim sendo, a solicitação do profissional em questão, trata-se de uma extensão de atribuição. De acordo com as informações constantes nos autos, há uma única disciplina em todo o curso de graduação em geologia na Unesp de Rio Claro denominada “Lavra de minas e tratamento de minérios” cujo conteúdo programático abrange: planejamento de uma lavra; perfuração; explosivos; desenvolvimento mineiro; lavra a céu aberto; lavra subterrânea; tratamento de minérios (fl 124). A carga horária total é de 120 h/aula e a disciplina é ministrada durante um ano. No objetivo da mesma, consta: “tornar o aluno, no final do curso, apto a trabalhar no planejamento de lavra e na caracterização de minérios no beneficiamento, em uma empresa de mineração. O Planejamento de lavra e a caracterização de minérios são atividades que fazem parte da lavra e do beneficiamento de minérios, mas para que um profissional tenha condições de ser responsável técnico tanto pela lavra como pelo tratamento de minérios, é necessário que ele tenha conhecimento amplo de todas as disciplinas que fazem parte da formação do engenheiro de minas,No Estado de São Paulo há somente um curso de engenharia de minas, o da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e, portanto, o currículo da graduação em geologia da Unesp de Rio Claro será comparado ao da USP a fim de embasar a análise da revisão de atribuição feita pelo geólogo Leandro Reis Vieira.De acordo com informação de pelo menos alguns anos atrás, o currículo da engenharia de minas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo conta com as seguintes disciplinas perfuração e desmonte, lavra a céu aberto e tratamento de minérios:

ASSUNTODISCIPLINACARGA HORÁRIA (h/aula)

Tratamento de minériosIntrodução ao tratamento de minério s30 Tratamento de minérios e operações auxiliares60 Tratamento de minérios: cominuição e classificação90 Tratamento de minérios: concentração por flotação60 Tratamento de minérios: métodos densitários e outros processos de concentração60

Lavra a céu abertoLavra de minas. Mineração a Ceu aberto60 Escavação mecânica e transporte em mineração60 Introdução à lavra e geomecânica30 Perfuração e desmonte de rocha45 Planejamento na lavra de minas60

Desmonte de rochaPerfuração e desmonte de rocha45 Mecânica de rochas aplicada à mineração60 Introdução à lavra e geomecânica30

ALEXANDRE SAYEG FREIRE/VISTOR: DANIEL CARDOSO1

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OESTE

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REUNIÃO N.º 430 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05/02/2018Julgamento de Processos

Resistência dos materiais60

Diante das informações apresentadas, podemos observar que no curso de engenharia de minas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo o assunto lavra a céu aberto é contemplado por um hall de disciplinas que perfazem, no mínimo, uma carga horária correspondente a 210 horas/aula. Desmonte de rocha é tratado em disciplinas que somam 195 horas/aula e tratamento de minérios, em disciplinas que somam 300 horas/aula. Destacamos que nesta análise não foram apresentadas as disciplinas classificadas como pré-requisito para as matérias acima descritas.O Curso de geologia da Unesp de Rio Claro trata de todos estes assuntos (lavra a céu aberto,desmonte de rochas e tratamento de minérios, além de lavra subterrânea, em 120 horas/aula apenas.A análise comparativa entre os currículos da geologia de Rio Claro e da engenharia de minas da USP nos permite afirmar que o geólogo egresso da Unesp de Rio Claro pode, sim, ter um conhecimento destes assuntos. No entanto, trata-se de um conhecimento superficial das matérias e, portanto, entendemos que ele não poderia ter as mesmas atribuições que um profissional egresso da Escola Politécnica que teve uma carga horária tão densa e profunda dos assuntos mencionados.Anexo a este parecer, segue uma tabela com a atual estrutura do curso de engenharia de minas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Estão destacadas na referida tabela pelas cores verde e azul, as matérias relacionadas à lavra e ao beneficiamento de minérios que totalizam 17 matérias relacionada à lavra e 17 matérias relacionadas ao beneficiamento de minérios, totalizando uma carga horária de, respectivamente, 690 e 615 horas. Na tabela anexa, destacamos ainda em amarelo matérias do curso de engenharia de minas que apresentam conceitos mais amplos incluindo aspectos gerenciais e administrativos de fundamental importância para que o profissional tenha uma visão global da atividades de mineração. Neste destaque estão alencadas 18 matérias que totalizam uma carga horária de 1035 horas.

CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUESTÃO LEGAL PARA EXTENSÃO DE ATRIBUIÇÕES

As atribuições dos geólogos e dos engenheiros geólogos estão prescritas no Art. 6º da Lei 4.076/62.Lei 5.194/66 regulou o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo e estabeleceu que o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (atualmente Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) é o órgão competente para baixar e fazer publicar as resoluções previstas para sua regulação (da Lei).A Resolução 218/73 do Confea resolveu que compete aos geólogos e aos engenheiros geólogos o desempenho das atividades de que trata a Lei nº 4.076/62.A PL-1.799/2009 do Confea recorre à PL -1.758/99: “a PL-1.758/99, do Confea, ao discorrer sobre as atribuições dos engenheiros civil e arquiteto em atividades inerentes à engenharia elétrica, eletrônica e de comunicação estabeleceu que os instrumentos administrativos sobre atribuições profissionais estão fora da capacidade normativa dos conselhos regionais, não podendo os mesmos, portanto, pretender sua concessão e/ou interpretação casuística através dos atos normativos que lhe são próprios” (grifamos).Na PL-1.758/99 do Confea tem-se que Atribuições Profissionais, é matéria de competência exclusiva das Resoluções do CONFEA, e consequentemente, quaisquer Atos Normativos de CREAs que pretendam fixar, conceder, interpretar ou modificar Atribuições Profissionais deverão ser rejeitadas "in limine". (grifamos)Mais recentemente, a Resolução 1073 do CONFEA de 19/04/216, em seu artigo 70 estabelece procedimentos para extensão das atribuições profissionais que dependem, de acordo com parágrafo 30 do artigo 30 da mesma resolução de níveis de formação que tratam incisos II, V, VI e VII de referida Resolução cujo conteúdo segue abaixo:Art. 3º Para efeito da atribuição de atividades, de competências e de campos de atuação profissionais para os diplomados no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea, consideram-se os níveis de formação profissional, a saber:I – formação de técnico de nível médio;II – especialização para técnico de nível médio;III – superior de graduação tecnológica;IV – superior de graduação plena ou bacharelado;

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V – pós-graduação lato sensu (especialização);VI – pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado); eVII – sequencial de formação específica por campo de saber.§ 1º Os cursos regulares de formação profissional nos níveis discriminados nos incisos deste artigo deverão ser registrados e cadastrados nos Creas para efeito de atribuições, títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais.§ 2º Os níveis de formação profissional discriminados nos incisos I, III e IV habilitam o diplomado, em cursos reconhecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro, ao registro profissional no Crea na forma estabelecida nos normativos do Confea que regulam o assunto.§ 3º Os níveis de formação de que tratam os incisos II, V, VI e VII possibilitam ao profissional já registrado no Crea, diplomado em cursos regulares e com carga horária que atenda os requisitos estabelecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro, a requerer extensão de atribuições iniciais de atividades e campos de atuação profissionais na forma estabelecida nesta resolução.Art. 7º A extensão da atribuição inicial de atividades, de competências e decampo de atuação profissional no âmbito das profissões fiscalizadas pelo SistemaConfea/Crea será concedida pelo Crea aos profissionais registrados adimplentes, mediante análise do projeto pedagógico de curso comprovadamente regular, junto ao sistema oficial de ensino brasileiro, nos níveis de formação profissional discriminados no art. 3º, cursados com aproveitamento, e por suplementação curricular comprovadamente regular, dependendo de decisão favorável das câmaras especializadas pertinentes à atribuição requerida.§ 1º A concessão da extensão da atribuição inicial de atividades e de campo deatuação profissional no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea seráem conformidade com a análise efetuada pelas câmaras especializadas competentes doCrea da circunscrição na qual se encontra estabelecida a instituição de ensino ou a sede do campus avançado, conforme o caso.§ 2º A extensão de atribuição é permitida entre modalidades do mesmo grupoprofissional.§ 3º A extensão de atribuição de um grupo profissional para o outro é permitidasomente no caso dos cursos stricto sensu previstos no inciso VI do art. 3º, devidamentereconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e registrados e cadastrados nos Creas.§ 4º Os cursos previstos no parágrafo anterior quando realizados no exteriordeverão ser revalidados na forma da legislação em vigor.§ 5º No caso de não haver câmara especializada relativa ao campo de atuaçãoprofissional do interessado ou câmara especializada compatível à extensão de atribuição de campo de atuação profissional pretendida pelo interessado, a decisão caberá ao Plenário do Crea, embasada em relatório fundamentado da Comissão de Educação e Atribuição Profissional do Crea, quando houver, ou em relatório e voto fundamentado de conselheiro representante de instituição de ensino da modalidade.§ 6º Em todos os casos, será exigida a prévia comprovação do cumprimento dasexigências estabelecidas pelo sistema oficial de ensino brasileiro para a validade e aregularidade dos respectivos cursos, bem como o cadastro da respectiva instituição deensino e dos seus cursos no Sistema Confea/Crea.§ 7º É vedada a alteração do título profissional inicial em função exclusivamentede extensão de atribuição.O profissional Leandro Reis Vieira não apresentou essa formação adicional necessária para atender as atribuições solicitadas. Concluímos, assim, que não há base técnica ou mesmo legal, para esta Camâra Especializada conceder a extensão das atribuições do profissional em questão.

PARECER E VOTO

CONSIDERANDO que, conforme exposto neste relato, o geólogo Leando Reis Vieira não possui conhecimento técnico suficiente compatível com os dos engenheiros de minas na matérias relacionadas às operações de desmonte, lavra e beneficiamento de minérios, dada a diferença de cargas horárias relativas

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a estas disciplinas entre os cursos de engenharia de minas e de geologia; CONSIDERANDO que o instrumento normativo que discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em vigor é a Resolução 218/73 e que, de acordo com esta que ela, compete ao engenheiro geólogo ou geólogo o desempenho das atividades de que trata a Lei nº 4.076/62 (Artigo 11, Res. 218/73 Confea);CONSIDERANDO, ainda, que, de acordo com a Resolução Confea 1073, o profissional em questão não comprovou ter os conhecimentos complementares alencados no parágrafo 30 do artigo 30 da referida Resolução, não estando apto, portanto, a uma eventual extensão de suas atribuições profissionais;VOTAMOS:

1.Pelo indeferimento do pedido de extensão das atribuições previstas no Artigo 6° da Lei n° 4.076/72, ao geólogo Leandro Reis Vieira.

PARECER DO VISTOR:

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PR-288/2017 MARCO ANTONIO BATTONI

INFORMAÇÕESTrata-se do relato de vistas dos autos que se referem a pedido de revisão de atribuições profissional do geólogo Marco Antônio Battoni graduado em geologia pela USP em 2009.O profissional baseia o pedido apresentando informações das disciplinas cursadas por ele na graduação (fls. 06 a 07 dos autos). Entre as fls 10 e 18 estão apresentados os programas das seguintes matérias do curso: Topografia geral, Geofísica aplicada, Elementos de geomecânica, Gênese de depósitos minerais, Geologia econômica, Geologia de Engenharia, Avaliação de recursos minerais, Exploração mineral e Microscopia de minérios.CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃOA atribuição profissional do geólogo é amparada na LEI Nº 4.076/62, com o seguinte conteúdo:“Art. 1º - O exercício da profissão de geólogo será somente permitido:a) aos portadores de diploma de Geólogo, expedido por curso oficial;b) aos portadores de diploma de Geólogo ou de Engenheiro Geólogo expedido por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, depois de revalidado.Art. 4º - A fiscalização do exercício da profissão de Geólogo será exercida pelo Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura e pelos Conselhos Regionais.Art. 6º - São da competência do geólogo ou engenheiro geólogo:a) trabalhos topográficos e geodésicos;b) levantamentos geológicos, geoquímicos e geofísicos;c) estudos relativos às ciências da terra;d) trabalhos de prospecção e pesquisa para cubação de jazidas e determinação de seu valor econômico;e) ensino das ciências geológicas nos estabelecimentos de ensino secundário e superior;f) assuntos legais relacionados com suas especialidades;g) perícias e arbitramentos referentes às matérias das alíneas anteriores.Parágrafo único - É também da competência do geólogo ou engenheiro-geólogo o disposto no item IX, artigo 16, do Decreto-Lei nº 1.985, de 29 JAN 1940 (Código de Minas)”.Já o CONFEA usando as atribuições que lhe conferem o artigo 270 da Lei 5194/66, define, através da Resolução CONFEA 218/77, em seu artigo 14:Art. 14 - Compete ao ENGENHEIRO DE MINAS:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à prospecção e à pesquisa mineral; lavra de minas; captação de água subterrânea; beneficiamento de minérios e abertura de vias subterrâneas; seus serviços afins e correlatos. (grifamos)

Assim sendo, a solicitação do profissional em questão, trata-se de uma extensão de atribuição. De acordo com as informações constantes nos autos, não há uma única disciplina em todo o curso de graduação em geologia do pleiteante qualquer matéria relacionada à lavra de minas. Há uma matéria intitulada Exploração mineral, cujo termo exploração tem significado de pesquisa mineral e não de lavra, conforme se pode observar na fl17 dos autos.Por outro lado, o Planejamento de lavra e a caracterização de minérios são atividades que fazem parte da lavra e do beneficiamento de minérios, mas para que um profissional tenha condições de ser responsável técnico tanto pela lavra como pelo tratamento de minérios, é necessário que ele tenha conhecimento amplo de todas as disciplinas que fazem parte da formação do engenheiro de minas,No Estado de São Paulo há somente um curso de engenharia de minas, o da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e, portanto, o currículo da graduação em geologia da Unesp de Rio Claro será comparado ao da USP a fim de embasar a análise da revisão de atribuição feita pelo geólogo Marco

ALEXANDRE SAYEG FREIRE/VISTOR: DANIEL CARDOSO2

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI OESTE

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Antônio Battoni.O currículo recente da engenharia de minas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo conta com as seguintes disciplinas perfuração e desmonte, lavra a céu aberto e tratamento de minérios:

ASSUNTODISCIPLINACARGA HORÁRIA (h/aula)

Tratamento de minériosIntrodução ao tratamento de minérios30 Tratamento de minérios e operações auxiliares60 Tratamento de minérios: cominuição e classificação90 Tratamento de minérios: concentração por flotação60 Tratamento de minérios: métodos densitários e outros processos de concentração60

Lavra a céu abertoLavra de minas. Mineração a Ceu aberto60 Escavação mecânica e transporte em mineração60 Introdução à lavra e geomecânica30 Perfuração e desmonte de rocha45 Planejamento na lavra de minas60

Desmonte de rochaPerfuração e desmonte de rocha45 Mecânica de rochas aplicada à mineração60 Introdução à lavra e geomecânica30 Resistência dos materiais60

Diante das informações apresentadas, podemos observar que no curso de engenharia de minas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo o assunto lavra a céu aberto é contemplado por um hall de disciplinas que perfazem, no mínimo, uma carga horária correspondente a 210 horas/aula. Desmonte de rocha é tratado em disciplinas que somam 195 horas/aula e tratamento de minérios, em disciplinas que somam 300 horas/aula. Destacamos que nesta análise não foram apresentadas as disciplinas classificadas como pré-requisito para as matérias acima descritas.CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUESTÃO LEGAL PARA EXTENSÃO DE ATRIBUIÇÕESAs atribuições dos geólogos e dos engenheiros geólogos estão prescritas no Art. 6º da Lei 4.076/62.Lei 5.194/66 regulou o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo e estabeleceu que o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (atualmente Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) é o órgão competente para baixar e fazer publicar as resoluções previstas para sua regulação (da Lei).A Resolução 218/73 do Confea resolveu que compete aos geólogos e aos engenheiros geólogos o desempenho das atividades de que trata a Lei nº 4.076/62.A PL-1.799/2009 do Confea recorre à PL -1.758/99: “a PL-1.758/99, do Confea, ao discorrer sobre as atribuições dos engenheiros civil e arquiteto em atividades inerentes à engenharia elétrica, eletrônica e de comunicação estabeleceu que os instrumentos administrativos sobre atribuições profissionais estão fora da capacidade normativa dos conselhos regionais, não podendo os mesmos, portanto, pretender sua concessão e/ou interpretação casuística através dos atos normativos que lhe são próprios” (grifamos).Na PL-1.758/99 do Confea tem-se que Atribuições Profissionais, é matéria de competência exclusiva das Resoluções do CONFEA, e consequentemente, quaisquer Atos Normativos de CREAs que pretendam fixar, conceder, interpretar ou modificar Atribuições Profissionais deverão ser rejeitadas "in limine". (grifamos)Mais recentemente, a Resolução 1073 do CONFEA de 19/04/216, em seu artigo 70 estabelece procedimentos para extensão das atribuições profissionais que dependem, de acordo com parágrafo 30 do artigo 30 da mesma resolução de níveis de formação que tratam incisos II, V, VI e VII de referida Resolução cujo conteúdo segue abaixo:Art. 3º Para efeito da atribuição de atividades, de competências e de campos de atuação profissionais para os diplomados no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea, consideram-se os níveis de formação profissional, a saber:I – formação de técnico de nível médio;II – especialização para técnico de nível médio;III – superior de graduação tecnológica;

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IV – superior de graduação plena ou bacharelado;V – pós-graduação lato sensu (especialização);VI – pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado); eVII – sequencial de formação específica por campo de saber.§ 1º Os cursos regulares de formação profissional nos níveis discriminados nos incisos deste artigo deverão ser registrados e cadastrados nos Creas para efeito de atribuições, títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais.§ 2º Os níveis de formação profissional discriminados nos incisos I, III e IV habilitam o diplomado, em cursos reconhecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro, ao registro profissional no Crea na forma estabelecida nos normativos do Confea que regulam o assunto.§ 3º Os níveis de formação de que tratam os incisos II, V, VI e VII possibilitam ao profissional já registrado no Crea, diplomado em cursos regulares e com carga horária que atenda os requisitos estabelecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro, a requerer extensão de atribuições iniciais de atividades e campos de atuação profissionais na forma estabelecida nesta resolução.Art. 7º A extensão da atribuição inicial de atividades, de competências e decampo de atuação profissional no âmbito das profissões fiscalizadas pelo SistemaConfea/Crea será concedida pelo Crea aos profissionais registrados adimplentes, mediante análise do projeto pedagógico de curso comprovadamente regular, junto ao sistema oficial de ensino brasileiro, nos níveis de formação profissional discriminados no art. 3º, cursados com aproveitamento, e por suplementação curricular comprovadamente regular, dependendo de decisão favorável das câmaras especializadas pertinentes à atribuição requerida.§ 1º A concessão da extensão da atribuição inicial de atividades e de campo deatuação profissional no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea seráem conformidade com a análise efetuada pelas câmaras especializadas competentes doCrea da circunscrição na qual se encontra estabelecida a instituição de ensino ou a sede do campus avançado, conforme o caso.§ 2º A extensão de atribuição é permitida entre modalidades do mesmo grupoprofissional.§ 3º A extensão de atribuição de um grupo profissional para o outro é permitidasomente no caso dos cursos stricto sensu previstos no inciso VI do art. 3º, devidamentereconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e registrados e cadastrados nos Creas.§ 4º Os cursos previstos no parágrafo anterior quando realizados no exteriordeverão ser revalidados na forma da legislação em vigor.§ 5º No caso de não haver câmara especializada relativa ao campo de atuaçãoprofissional do interessado ou câmara especializada compatível à extensão de atribuição de campo de atuação profissional pretendida pelo interessado, a decisão caberá ao Plenário do Crea, embasada em relatório fundamentado da Comissão de Educação e Atribuição Profissional do Crea, quando houver, ou em relatório e voto fundamentado de conselheiro representante de instituição de ensino da modalidade.§ 6º Em todos os casos, será exigida a prévia comprovação do cumprimento dasexigências estabelecidas pelo sistema oficial de ensino brasileiro para a validade e aregularidade dos respectivos cursos, bem como o cadastro da respectiva instituição deensino e dos seus cursos no Sistema Confea/Crea.§ 7º É vedada a alteração do título profissional inicial em função exclusivamentede extensão de atribuição.O profissional Marco Antonio Battoni não apresentou essa formação adicional necessária para atender as atribuições solicitadas. Concluímos, assim, que não há base técnica ou mesmo legal, para esta Câmara Especializada conceder a extensão das atribuições do profissional em questão.

PARECER E VOTOCONSIDERANDO que, conforme exposto neste relato, o geólogo Marco Antônio Battoni não possui conhecimento técnico para as atribuições de lavra a céu aberto para bens minerais em geral por meio de escavação mecânica ou dragagem, sem uso de explosivo.

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diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em vigor é a Resolução 218/73 e que, de acordo com esta que ela, compete ao engenheiro geólogo ou geólogo o desempenho das atividades de que trata a Lei nº 4.076/62 (Artigo 11, Res. 218/73 Confea);CONSIDERANDO que a Decisão Normativa 63/99 refere-se a aplicação de mecânica de rochas em obras de geotecnia e que o referida Decisão não cita e não tem qualquer relação com atividades de lavra em mineração.CONSIDERANDO, ainda, que, de acordo com a Resolução Confea 1073, o profissional em questão não comprovou ter os conhecimentos complementares alencados no parágrafo 30 do artigo 30 da referida Resolução, não estando apto, portanto, a uma eventual extensão de suas atribuições profissionais;

VOTAMOS: 1.Pelo indeferimento do pedido de extensão das atribuições previstas no Artigo 6° da Lei n° 4.076/72, ao

geólogo Marco Antônio Battoni.

PARECER DO VISTOR:

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REUNIÃO N.º 430 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05/02/2018Julgamento de Processos

F-20142/2000 V2 THEODORO, THEODORO & CIA LTDA

INFORMAÇÕESTrata da indicação do Geólogo Reginaldo Carlos Silvestre para ser anotado como responsável técnico pela empresa Theodoro, Theodoro & Cia..A atribuição do profissional apresentada às fls 274 e 275 como geólogo está definida pelo artigo 06 da Lei 4076 de 23/06/1962:Art. 6º - São da competência do geólogo ou engenheiro geólogo:a) trabalhos topográficos e geodésicos;b) levantamentos geológicos, geoquímicos e geofísicos;c) estudos relativos às ciências da terra;d) trabalhos de prospecção e pesquisa para cubação de jazidas e determinação de seu valor econômico;e) ensino das ciências geológicas nos estabelecimentos de ensino secundário e superior;f) assuntos legais relacionados com suas especialidades;g) perícias e arbitramentos referentes às matérias das alíneas anteriores.Parágrafo único - É também da competência do geólogo ou engenheiro-geólogo o disposto no item IX, artigo 16, do Decreto-Lei nº 1.985, de 29 JAN 1940 (Código de Minas)”.

PARECERA empresa Theodoro, Theodoro & Cia apresenta em seu objetivo social o ramo de EXTRAÇÃO DE AREIA E OUTROS MINERAIS NÃO METÁLICOS, TRANSPORTE E NAVEGAÇÃO INTERIOR FLUVIAL LACUSTRE NO TRANSPORTE DE AREIA E PEDREGULHOS E MATERIAIS CORRELATOS E SERVIÇOS DE TERRAPLENÀGEM”. A formação de geólogo não apresenta, base curricular para que o profissional tenha a função de responsabilidade técnica pela lavra ou extração de minérios entre os quais a areia e outros minerais não metálicos, o próprio resumo do profissional contido nos autos deixa claro que o mesmo não possui atribuição de lavra de minérios.

VOTODiante das considerações apresentadas, meu voto é:- pelo indeferimento do pedido de anotação do geólogo Reginaldo Carlos Silvestre como responsável técnico pela empresa Theodoro,Theodoro & Cia Ltdaa; e- pela notificação para que a empresa apresente um novo responsável técnico legalmente habilitado no prazo de 30 dias contados a partir de sua comunicação oficial.

PARECER DO VISTOR:

ALEXANDRE SAYEG FREIRE/ VISTOR: DANIEL CARDOSO3

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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REUNIÃO N.º 430 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05/02/2018Julgamento de Processos

PR-8296/2017 GUILHERME DENZIN - GEÓLOGO

IINFORMAÇÕESTrata-se do relato de vistas dos autos que se referem a pedido de revisão de atribuições profissional do geólogo Guilherme Denzin graduado em geologia pela Unesp EM 2002.O profissional baseia o pedido apresentando informações das disciplinas cursadas por ele na graduação (fls. 09 a 37 dos autos) onde consta também o conteúdo programático de cada disciplina.CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃOA atribuição profissional referente à lavra e ao tratamento de minérios, está definida pelo artigo 14 da Resolução CONFEA 218/77: Art. 14 - Compete ao ENGENHEIRO DE MINAS:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à prospecção e à pesquisa mineral; lavra de minas; captação de água subterrânea; beneficiamento de minérios e abertura de vias subterrâneas; seus serviços afins e correlatos. (grifamos)Assim sendo, a solicitação do profissional em questão, trata-se de uma extensão de atribuição. De acordo com as informações constantes nos autos, há uma única disciplina em todo o curso de graduação em geologia na Unesp de Rio Claro denominada “Lavra de minas e tratamento de minérios” cujo conteúdo programático abrange: planejamento de uma lavra; perfuração; explosivos; desenvolvimento mineiro; lavra a céu aberto; lavra subterrânea; tratamento de minérios (fl 24). A carga horária total é de 120 h/aula e a disciplina é ministrada durante um ano. No objetivo da mesma, consta: “tornar o aluno, no final do curso, apto a trabalhar no planejamento de lavra e na caracterização de minérios no beneficiamento, em uma empresa de mineração. O Planejamento de lavra e a caracterização de minérios são atividades que fazem parte da lavra e do beneficiamento de minérios, mas para que um profissional tenha condições de ser responsável técnico tanto pela lavra como pelo tratamento de minérios, é necessário que ele tenha conhecimento amplo de todas as disciplinas que fazem relacionadas à lavra e ao tratamento de minérios e que fazem parte da formação do engenheiro de minas,No Estado de São Paulo há somente um curso de engenharia de minas, o da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e, portanto, o currículo da graduação em geologia da Unesp de Rio Claro será comparado ao da USP a fim de embasar a análise da revisão de atribuição feita pelo geólogo Guilherme Denzin.O currículo recente da engenharia de minas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo conta com as seguintes disciplinas perfuração e desmonte, lavra a céu aberto e tratamento de minérios:

ASSUNTODISCIPLINACARGA HORÁRIA (h/aula)

Tratamento de minériosIntrodução ao tratamento de minérios30 Tratamento de minérios e operações auxiliares60 Tratamento de minérios: cominuição e classificação90 Tratamento de minérios: concentração por flotação60 Tratamento de minérios: métodos densitários e outros processos de concentração60

Lavra a céu abertoLavra de minas. Mineração a Ceu aberto60 Escavação mecânica e transporte em mineração60 Introdução à lavra e geomecânica30 Perfuração e desmonte de rocha45 Planejamento na lavra de minas60

Desmonte de rochaPerfuração e desmonte de rocha45 Mecânica de rochas aplicada à mineração60 Introdução à lavra e geomecânica30

ALEXANDRE SAYEG FREIRE/VISTOR: DANIEL CARDOSO4

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP SÃO ROQUE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE GEOLOGIA E ENGENHARIA DE MI NAS

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Resistência dos materiais60

Diante das informações apresentadas, podemos observar que no curso de engenharia de minas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo o assunto lavra a céu aberto é contemplado por um hall de disciplinas que perfazem, no mínimo, uma carga horária correspondente a 210 horas/aula. Desmonte de rocha é tratado em disciplinas que somam 195 horas/aula e tratamento de minérios, em disciplinas que somam 300 horas/aula. Assim as áreas de lavra e tratamento de minérios perfazem o total de 750 horas/aula. Destacamos que nesta análise não foram apresentadas as disciplinas classificadas como pré-requisito para as matérias acima descritas.O Curso de geologia da Unesp de Rio Claro trata de todos estes assuntos (lavra a céu aberto,desmonte de rochas e tratamento de minérios, além de lavra subterrânea, em 120 horas/aula apenas.A análise comparativa entre os currículos da geologia de Rio Claro e da engenharia de minas da USP nos permite afirmar que o geólogo egresso da Unesp de Rio Claro pode, sim, ter um conhecimento destes assuntos. No entanto, trata-se de um conhecimento superficial das matérias e, portanto, entendemos que ele não poderia ter as mesmas atribuições que um profissional egresso da Escola Politécnica que teve uma carga horária tão densa e profunda dos assuntos mencionados.Anexo a este parecer, segue uma tabela com a atual estrutura do curso de engenharia de minas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Estão destacadas na referida tabela pelas cores verde e azul, as matérias relacionadas à lavra e ao beneficiamento de minérios que totalizam 17 matérias relacionada à lavra e 17 matérias relacionadas ao beneficiamento de minérios, totalizando uma carga horária de, respectivamente, 690 e 615 horas. Na tabela anexa, destacamos ainda em amarelo matérias do curso de engenharia de minas que apresentam conceitos mais amplos incluindo aspectos gerenciais e administrativos de fundamental importância para que o profissional tenha uma visão global da atividades de mineração. Neste destaque estão alencadas 18 matérias que totalizam uma carga horária de 1035 horas. Assim as matérias relacionadas à lavra e tratamento de minérios e aspectos gerais administrativos e gerenciais totalizam atualmente 2340 horas/aula.CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUESTÃO LEGAL PARA EXTENSÃO DE ATRIBUIÇÕESAs atribuições dos geólogos e dos engenheiros geólogos estão prescritas no Art. 6º da Lei 4.076/62.Lei 5.194/66 regulou o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo e estabeleceu que o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (atualmente Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) é o órgão competente para baixar e fazer publicar as resoluções previstas para sua regulação (da Lei).A Resolução 218/73 do Confea resolveu que compete aos geólogos e aos engenheiros geólogos o desempenho das atividades de que trata a Lei nº 4.076/62.A PL-1.799/2009 do Confea recorre à PL -1.758/99: “a PL-1.758/99, do Confea, ao discorrer sobre as atribuições dos engenheiros civil e arquiteto em atividades inerentes à engenharia elétrica, eletrônica e de comunicação estabeleceu que os instrumentos administrativos sobre atribuições profissionais estão fora da capacidade normativa dos conselhos regionais, não podendo os mesmos, portanto, pretender sua concessão e/ou interpretação casuística através dos atos normativos que lhe são próprios” (grifamos).Na PL-1.758/99 do Confea tem-se que Atribuições Profissionais, é matéria de competência exclusiva das Resoluções do CONFEA, e consequentemente, quaisquer Atos Normativos de CREAs que pretendam fixar, conceder, interpretar ou modificar Atribuições Profissionais deverão ser rejeitadas "in limine". (grifamos)Mais recentemente, a Resolução 1073 do CONFEA de 19/04/216, em seu artigo 70 estabelece procedimentos para extensão das atribuições profissionais que dependem, de acordo com parágrafo 30 do artigo 30 da mesma resolução de níveis de formação que tratam incisos II, V, VI e VII de referida Resolução cujo conteúdo segue abaixo:Art. 3º Para efeito da atribuição de atividades, de competências e de campos de atuação profissionais para os diplomados no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea, consideram-se os níveis de formação profissional, a saber:I – formação de técnico de nível médio;II – especialização para técnico de nível médio;III – superior de graduação tecnológica;

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IV – superior de graduação plena ou bacharelado;V – pós-graduação lato sensu (especialização);VI – pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado); eVII – sequencial de formação específica por campo de saber.§ 1º Os cursos regulares de formação profissional nos níveis discriminados nos incisos deste artigo deverão ser registrados e cadastrados nos Creas para efeito de atribuições, títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais.§ 2º Os níveis de formação profissional discriminados nos incisos I, III e IV habilitam o diplomado, em cursos reconhecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro, ao registro profissional no Crea na forma estabelecida nos normativos do Confea que regulam o assunto.§ 3º Os níveis de formação de que tratam os incisos II, V, VI e VII possibilitam ao profissional já registrado no Crea, diplomado em cursos regulares e com carga horária que atenda os requisitos estabelecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro, a requerer extensão de atribuições iniciais de atividades e campos de atuação profissionais na forma estabelecida nesta resolução.Art. 7º A extensão da atribuição inicial de atividades, de competências e decampo de atuação profissional no âmbito das profissões fiscalizadas pelo SistemaConfea/Crea será concedida pelo Crea aos profissionais registrados adimplentes, mediante análise do projeto pedagógico de curso comprovadamente regular, junto ao sistema oficial de ensino brasileiro, nos níveis de formação profissional discriminados no art. 3º, cursados com aproveitamento, e por suplementação curricular comprovadamente regular, dependendo de decisão favorável das câmaras especializadas pertinentes à atribuição requerida.§ 1º A concessão da extensão da atribuição inicial de atividades e de campo deatuação profissional no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea seráem conformidade com a análise efetuada pelas câmaras especializadas competentes doCrea da circunscrição na qual se encontra estabelecida a instituição de ensino ou a sede do campus avançado, conforme o caso.§ 2º A extensão de atribuição é permitida entre modalidades do mesmo grupoprofissional.§ 3º A extensão de atribuição de um grupo profissional para o outro é permitidasomente no caso dos cursos stricto sensu previstos no inciso VI do art. 3º, devidamentereconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e registrados e cadastrados nos Creas.§ 4º Os cursos previstos no parágrafo anterior quando realizados no exteriordeverão ser revalidados na forma da legislação em vigor.§ 5º No caso de não haver câmara especializada relativa ao campo de atuaçãoprofissional do interessado ou câmara especializada compatível à extensão de atribuição de campo de atuação profissional pretendida pelo interessado, a decisão caberá ao Plenário do Crea, embasada em relatório fundamentado da Comissão de Educação e Atribuição Profissional do Crea, quando houver, ou em relatório e voto fundamentado de conselheiro representante de instituição de ensino da modalidade.§ 6º Em todos os casos, será exigida a prévia comprovação do cumprimento dasexigências estabelecidas pelo sistema oficial de ensino brasileiro para a validade e aregularidade dos respectivos cursos, bem como o cadastro da respectiva instituição deensino e dos seus cursos no Sistema Confea/Crea.§ 7º É vedada a alteração do título profissional inicial em função exclusivamentede extensão de atribuição.O profissional Leandro Reis Vieira não apresentou essa formação adicional necessária para atender as atribuições solicitadas. Concluímos, assim, que não há base técnica ou mesmo legal, para esta Camâra Especializada conceder a extensão das atribuições do profissional em questão.

PARECER E VOTO

CONSIDERANDO que, conforme exposto neste relato, o geólogo Guilherme Denzina não possui conhecimento técnico suficiente compatível com os dos engenheiros de minas na matérias relacionadas às

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operações de desmonte, lavra e beneficiamento de minérios, dada a diferença de cargas horárias relativas a estas disciplinas entre os cursos de engenharia de minas e de geologia; CONSIDERANDO que o instrumento normativo que discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em vigor é a Resolução 218/73 e que, de acordo com esta que ela, compete ao engenheiro geólogo ou geólogo o desempenho das atividades de que trata a Lei nº 4.076/62 (Artigo 11, Res. 218/73 Confea);CONSIDERANDO, ainda, que, de acordo com a Resolução Confea 1073, o profissional em questão não comprovou ter os conhecimentos complementares alencados no parágrafo 30 do artigo 30 da referida Resolução, não estando apto, portanto, a uma eventual extensão de suas atribuições profissionais;

VOTAMOS: 1.Pelo indeferimento do pedido de extensão das atribuições previstas no Artigo 6° da Lei n° 4.076/72, ao

geólogo Guilherme Denzin.

PARECER DO VISTOR:

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II - PROCESSOS DE ORDEM F

II . I - REQUER REGISTRO

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F-12114/2004 V2 TECNOÁGUA INDUSTRIA, COMÉRCIO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS LTDA.-EPP.

HISTÓRICO O presente processo é encaminhado a esta Câmara Especializada para que esta se manifeste quanto à Indicação do GEÓLOGO JOSÉ ZITO NOGUEIRA DOS SANTOS, CREA/SP Nº 5060032911, como RESPONSÁVEL TÉCNICO da empresa TECNOAGUA INDÚSTRIA E COMÉRCIO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS LTDA.-EPP.

À fl. 220 e verso, consta o protocolo 156008, em 22/11/2017, referente à anotação do Responsável Técnico acima referido, com Horário de Trabalho Segunda Feira das 8:00 às 17:00 horas, com 02 horas de intervalo e Quarta Feira das 8:00 às 17:00 horas com 02 horas de intervalo, perfazendo, assim, 14 (catorze) horas semanais e a Remuneração Mensal de R$ 5.580,00.

O OBJETIVO SOCIAL da empresa, conforme o “INSTRUMENTO PARTICULAR DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE SOCIEDADE LIMITADA SOB DENOMINAÇÃO SOCIAL DE TECNOAGUA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS LTDA-EPP” é: “A) Perfuração e Construção de Poços de Água. B) Indústria e Manutenção de Bombas Hidráulicas. C) Comércio Atacadista de Bombas e Carneiros Hidráulicos. D) Comércio Varejista de Materiais de Construção Geral” (fl. 202).

Às fls. 221 e 222, consta o CONTRATO PARTICULAR DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO entre a Interessada e o profissional citado.

À fl. 223, está a ART Nº 28027230172731320, de Cargo ou Função, Registra pelo referido profissional.

À fl. 224, consta a DECLARAÇÃO da Empresa HIDROMAP POÇOS E EQUIPAMENTOS LTDA. no sentido de que não tem Objeção para que o Geólogo José Zito Nogueira dos Santos, seu Responsável Técnico, responda pelo mesmo cargo em outra empresa.

À fl. 225, verifica-se a mesma Declaração da empresa JCB POÇOS ARTESIANOS, no sentido de que não fará objeção a que o referido profissional seja Responsável Técnico por outra empresa.

À fl. 226, verifica-se a DECLARAÇÃO DE ATIVIDADES do mesmo profissional a respeito das suas atividades nas empresas JCB Poços Artesianos Ltda. e empresa Hidromap Poços e Equipamentos Ltda. e outras atividades que realiza.

À fl. 227, consta a DECLARAÇÃO DAS EMPRESAS PELAS QUAIS RESPONDE COMO ASSISTENTE TÉCNICO.

À fl. 228, verifica-se a DECLARAÇÃO DAS OBRAS A SEREM REALIZADAS SOB SUA RESPONSABILIDADE.

{A fl. 229, est[a op Resumo de Profissional do Geólogo José Zito Nogueira dos Santos, CREA/SP Nº 5060032911.

À fl. 231, consta o Resumo de Empresa da Interessada.

RONALDO MALHEIROS FIGUEIRA5

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

ARARAQUARA

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À fl. 233, verifica-se a Manutenção de Responsabilidade Técnica da empresa JCB POÇOS ARTESIANOS.

Em 06/12/2017, em Despacho, o Chefe da UGIARARA Decide encaminhar o processo para análise da CAGE (fl. 241).

PARECER

Considerando os artigos 7º, 8º, 45, 46 (alínea “d”) e 59 da Lei nº 5.194/66;Considerando artigo 1º da Lei Federal nº 6.839/80;Considerando os artigos 4º e 6º da Lei nº 4.076/62;Considerando os artigos 1º, 8º, 9º, 13 e 18 da Resolução nº 336/89 do Confea;Considerando as Instruções nº 2.141/91, 2.203/93 e 2.234/94 do CREA-SP;Considerando as atividades desenvolvidas pela empresa e as atribuições do profissional indicado como responsável técnico;Considerando a INFORMAÇÃO de fls. 242 a 244.

VOTO

FAVORÁVEL à anotação do GEÓLOGO JOSÉ ZITO NOGUEIRA DOS SANTOS, CREA/SP Nº 5060032911, como RESPONSÁVEL TÉCNICO da empresa TECNOAGUA INDÚSTRIA E COMÉRCIO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS LTDA.-EPP, com prazo de revisão de 02 (dois) anos conforme a Instrução nº 2.141 do CREA-SP.Encaminhar ao Plenário do CREA/SP, por se tratar de TRIPLA RESPONSABILIDADE TÉCNICA.

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F-2282/2015 SOLUM PERFURAÇÃO E LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EIRELI-ME.

HISTÓRICOO presente processo é encaminhado a esta Câmara Especializada para que esta se manifeste quanto à Indicação do GEÓLOGO SILVIO ANTONIO CANEVARE POMARO, CREA/SP Nº 5060309319, como RESPONSÁVEL TÉCNICO da empresa SOLUM PERFURAÇÃO E LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EIRELI-ME.

Às fls. 88 a 91, verifica-se a “DELIBERAÇÃO DE TITULAR E ALTERAÇÃO DE ATO CONSTITUTIVO SOLUM PERFURAÇÃO E LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EIRELI-ME”, onde, na CLÁUSULA QUARTA, consta seu OBJETIVO SOCIAL, qual seja, “ A empresa tem como objeto social a exploração do ramo de prestação de serviços na construção civil, promovendo perfurações e sondagens do solo destinadas à construção, perfuração e construção de poços de água, comércio varejista de materiais hidráulicos e elétricos para construção, comércio varejista de materiais de construção em geral; aluguel de máquinas e equipamentos para construção, sem operador”.

À fl. 100 e verso, consta o protocolo 163975, em 11/12/17, referente à anotação do Responsável Técnico acima referido, com Horário de Trabalho de Segunda a Quinta Feira, das 7:30 às 17:30, com intervalo de 01 hora para almoço perfazendo, assim, 12 (doze) horas semanais e Salário Mensal “pró-labore”.

À fl. 101, está a folha informativa da Manutenção de Responsabilidade Técnica da Interessada.

À fl. 102, verifica-se a DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA da empresa Sondaterra no sentido de que seu sócio e Responsável Técnico Geólogo Silvio Antonio Canevare Pomaro pretende assumir a Responsabilidade Técnica da empresa Solum Perfuração e Locação de Equipamentos Eireli ME.

À fl. 03, consta a DECLARAÇÃO DETALHADA DE OBRAS E SERVIÇOS que o referido profissional desenvolverá nas empresas citadas.

À fl. 04, verifica-se a DECLARAÇÃO DE ATIVIDADES PROFISSIONAIS do Geólogo Silvio Antonio Canevare Pomaro referente ao campo de atuação em que as exercerá.

À fl. 105, consta o Resumo de Empresa da SOLUM PERFURAÇÃO E LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EIRELI-ME.

À fl. 106, está a Lista de Responsabilidade Técnica da Empresa SOLUM PERFURAÇÃO E LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EIRELI-ME.

À fl. 107, consta a Manutenção de Responsabilidade Técnica da mesma.

Em 13/12/2017, em Despacho, o Chefe da UGI Ribeirão Preto, em Despacho, encaminha o processo para análise da CAGE.

PARECER

Considerando os artigos 7º, 8º, 45, 46 (alínea “d”) e 59 da Lei nº 5.194/66;Considerando artigo 1º da Lei Federal nº 6.839/80;

RONALDO MALHEIROS FIGUEIRA6

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

MOCOCA

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REUNIÃO N.º 430 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05/02/2018Julgamento de Processos

Considerando os artigos 4º e 6º da Lei nº 4.076/62;Considerando os artigos 1º, 8º, 9º, 13 e 18 da Resolução nº 336/89 do Confea;Considerando as Instruções nº 2.141/91, 2.203/93 e 2.234/94 do CREA-SP;Considerando as atividades desenvolvidas pela empresa e as atribuições do profissional indicado como responsável técnico;Considerando a INFORMAÇÃO de fls. 112 a 115.

VOTO

FAVORÁVEL à anotação do GEÓLOGO SILVIO ANTONIO CANEVARE POMARO, CREA/SP Nº 5060309319, como RESPONSÁVEL TÉCNICO da empresa SOLUM PERFURAÇÃO E LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EIRELI-ME, com prazo de revisão de 02 (dois) anos conforme a Instrução nº 2.141 do CREA-SP.Encaminhar ao Plenário do CREA/SP, por se tratar de DUPLA RESPONSABILIDADE TÉCNICA.

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F-22071/1993 V2 DNP TERRAPLENAGEM E PAVIMENTADORA FORESTO LTDA

HISTÓRICOO presente processo é encaminhado a esta Câmara Especializada para que esta se manifeste quanto à Indicação do GEÓLOGO DAVES JOSÉ DOS SANTOS, CREA/SP Nº 0700061964, como RESPONSÁVEL TÉCNICO da empresa DNP TERRAPLENAGEM E PAVIMENTADORA FORESTO LTDA., sendo seu Horário de Trabalho de Segunda a Sexta Feira, das 8:00 às 12:00 Horas, perfazendo, assim, 20 (vinte) horas semanais, com a REMUNERAÇÃO de R$ 2.342,50 (fls. 64 e 65).

Às fls. 03 a 11, consta o “INSTRUMENTO PARTICULAR DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE SOCIEDADE LIMITADA” da Interessada, onde se vê, na CLÁSULA SEGUNDA, seu OBJETIVO SOCIAL, qual seja, “PAVIMENTAÇÃO, TERRAPLENAGEM, CONSTRUÇÕES DE ESTRADAS e FERROVIAS, PINTURA VIÁRIA, OBRAS DE ARTES ESPECIAIS, REDE DE ÁGUA E ESGOTO, REDE DE ÁGUAS PLUVIAIS, DRENAGEM, INFRAESTRUTURAS EM GERAL, CONSTRUÇÃO CIVIL,PLANEJAMENTO DE OBRAS E DE TODAS ATIVIDADES LIGADAS AO RAMO DE ENGENHARIA CIVIL, COMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO E USINAGEM DE MASSA ASFÁLTICA E CONCRETO, LOCAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, PESQUISA DE LAVRA, EXTRAÇÃO E BRITAMENTO DE PEDRAS E OUTROS MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO E BENEFICIAMENTO ASSOCIADO, EXTRAÇÃO DE AREIA, CASCALHO OU PEDREGULHO, BENEFICIAMENTO ASSOCIADO E COMERCIALIZAÇÃO E INCORPORAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS”.

Às fls. 65 a 67, está o “Contrato de Prestação de Serviços de Geologia” entre a Interessada e o Responsável Técnico indicado.

À fl. 68, verifica-se a ART Nº 28027230172464833, de Cargo ou Função do profissional referente à citada Responsabilidade Técnica.

À fl. 70, está a DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA da empresa DNP TERAPLENAGEM E PAVIMENTADORA FORESTO LTDA. de que está ciente do vínculo entre o Geólogo Daves José dos Santos e a MANGA LARGA, GEOLOGIA, MEIO AMBIENTE E COMÉRCIO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS LTDA.

À fl. 71, consta a DECLARAÇÃO da empresa MANGA LARGA, GEOLOGIA, MEIO AMBIENTE E COMÉRCIO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS LTDA. de que seu sócio o Geólogo Daves José dos Santos, seu Responsável Técnico, respondendo pela atuação nas áreas de Geologia e Meio Ambiente.

À fl. 72, consta o “CHECK-LIST-EMPRESA”, preenchido pela área administrativa da UGI SOROCABA.

Às fls. 74/75 está o Resumo de Empresa referente à Interessada.

À fl. 76, verifica-se o Resumo de Profissional do Responsável Técnico apresentado.

OBSERVAÇÃO: O profissional formou-se GEÓLOGO, pela UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, em 1976, registrando-se neste Conselho em 07/04/1980, possuindo as seguintes ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS:

“DA RESOLUÇÃO 218-ARIGO 11; POSSUI ATRIBUIÇÃO PARA “EXECUTAR SERVIÇOS DE PLANEJAMENTO, PESQUISA, LOCAÇÃO, PERFURAÇÃO, LIMPEZA E MANUTENÇÃO DE POÇOS

RONALDO MALHEIROS FIGUEIRA7

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SOROCABA

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TUBULARES PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA” CONFORME DISPÕE A DN Nº 59 de 09/05/1997, DO CONFEA. POSSUI NATRIBUIÇÃO PARA ELABORAR: 1-DEMONSTRAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE LAVRA, CONFORME LETRA “G” DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 6º DA LEI Nº 4.076/1962;2-RESULTADO DOS ENSAIOS DE BENEFICIAMENTO, CONFORME A LETRA “F” DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART 6º DA LEI Nº 4.076/1962. 3- NO CASO DE JAZIDAS DE CLASSE XI, ESTUDO ANALÍTICO DAS ÁGUAS, DO PONTO DE VISTA DE SUAS QUALIDADES QUÍMICAS, FÍSICAS, FÍSICO-QUÍMICAS, ALÉM DAS EXIGÊNCIAS SUPRA REFERIDAS QUE LHES SEJAM APLICÁVEIS, CONFORME LETRA “H” DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART DO ART 6º DA LEI 4.076/1962.POSSUI ATRIBUIÇÃO PARA: ELABORAÇÃO DE PROJETO E EXECUÇÃO DE DESMONTE DE ROCHAS COM UTILIZAÇÃO DE EXPLOSIVOS NOS TRABALHOS DE PROSPEÇÃO GEOFÍSICA, DE PESQUISA E EXTRAÇÃO DE BENS MINERAIS E DE OBRAS CIVIS”.

Em 04/12/2017, em Despacho, o Chefe da UGI Sorocaba encaminha o processo para análise da CAGE (fl. 81).

II – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

PARECER

Considerando os artigos 7º, 8º, 45, 46 (alínea “d”) e 59 da Lei nº 5.194/66;Considerando artigo 1º da Lei Federal nº 6.839/80;Considerando os artigos 4º e 6º da Lei nº 4.076/62;Considerando os artigos 1º, 8º, 9º, 13 e 18 da Resolução nº 336/89 do Confea;Considerando as Instruções nº 2.141/91, 2.203/93 e 2.234/94 do CREA-SP;Considerando as atividades desenvolvidas pela empresa e as atribuições do profissional indicado como responsável técnico;Considerando a INFORMAÇÃO de fls. 83 a 86.

VOTO

FAVORÁVEL à anotação do GEÓLOGO DAVES JOSÉ DOS SANTOS, CREA/SP Nº 0700061964, como RESPONSÁVEL TÉCNICO da empresa DNP TERRAPLENAGEM E PAVIMENTADORA FORESTO LTDA., para ATIVIDADES RESTRITAS À ÁREA DE GEOLOGIA, com prazo de revisão de 02 (dois) anos conforme a Instrução nº 2.141 do CREA-SP.Encaminhar ao Plenário do CREA/SP, por se tratar de DUPLA RESPONSABILIDADE TÉCNICA.

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REUNIÃO N.º 430 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05/02/2018Julgamento de Processos

F-1633/2010 ÁGUA FACIL POCOS ARTESIANOS EIRELLI - EPP

HISTÓRICO

O presente processo é encaminhado a esta Câmara Especializada para que esta se manifeste quanto à Indicação da GEÓLOGA AGLAE BARBOSA CREA/SP Nº 5060513759, como RESPONSÁVEL TÉCNICA da empresa ÁGUA FÁCIL POÇOS ARTESIANOS EIRELI-EPP, sendo seu Horário de Trabalho Segunda, Quarta e Sexta Feira, das 13:30 às 17:30 horas, perfazendo, assim, 12 (doze) horas semanais, com a REMUNERAÇÃO de R$ 5.300,00 (Cinco Mil e Trezentos Reais) (fl. 142 e verso).

Às fls. 106 a 108, encontra-se o Ato Constitutivo de Transformação de Empresário Individual em Eireli da empresa, ÁGUA FÁCIL POÇOS ARTESIANOS EIRELI-EPP, onde, na Cláusula 6ª vê-se seu OBJETO SOCIAL, qual seja, “PERFURAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA, SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO, SERVIÇOS DE ENGENHARIA E COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO.

Às fls.143 a 145, consta o CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA, AGRONOMIA OU ATIVIDADES AFINS entre a Interessada e a citada Responsável Técnica.

À fl. 146, verifica-se a ART Nº 28027230172804082, de Cargo ou Função referente à Responsável Técnica.À fl. 147, está o Resumo de Profissional da Geóloga Aglae Barbosa.À fl. 148, verifica-se a Manutenção de Responsabilidade Técnica da empresa Aglae Barbosa.À fl. 149, está a Manutenção de Responsabilidade Técnica da empresa IA Ambiental LTDA.-ME.À fl. 150, verifica-se o Resumo de Empresa da ÁGUA FÁCIL PÇOS ARTESIANOS EIRELI-EPP.

Em 21/12/2017, em Despacho, o Chefe da UGISorocaba, encaminha o processo para análise da CAGE.

PARECER

Considerando os artigos 7º, 8º, 45, 46 (alínea “d”) e 59 da Lei nº 5.194/66;Considerando artigo 1º da Lei Federal nº 6.839/80;Considerando os artigos 4º e 6º da Lei nº 4.076/62;Considerando os artigos 1º, 8º, 9º, 13 e 18 da Resolução nº 336/89 do Confea;Considerando as Instruções nº 2.141/91, 2.203/93 e 2.234/94 do CREA-SP;Considerando as atividades desenvolvidas pela empresa e as atribuições do profissional indicado como responsável técnico;Considerando a INFORMAÇÃO de fls. 152 a 155.

VOTO

FAVORÁVEL à anotação da GEÓLOGA AGLAE BARBOSA CREA/SP Nº 5060513759, como RESPONSÁVEL TÉCNICA da empresa ÁGUA FÁCIL POÇOS ARTESIANOS EIRELI-EPP , com prazo de revisão de 02 (dois) anos conforme a Instrução nº 2.141 do CREA-SP.Encaminhar ao Plenário do CREA/SP, por se tratar de TRIPLA RESPONSABILIDADE TÉCNICA.

RONALDO MALHEIROS FIGUEIRA8

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

TATUI

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REUNIÃO N.º 430 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05/02/2018Julgamento de Processos

III - PROCESSOS DE ORDEM PR

III . I - ATRIBUIÇÕES

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PR-224/2017 ALBERTO MARTINS JUNIOR

HISTÓRICO

O profissional, Alberto Martins Junior, registrado neste Conselho sob nº 5069953930, Engenheiro Ambiental com atribuições da resolução 310/86 e da Resolução nº 447, de 22 de setembro de 2000, ambas do CONFEA, solicita revisão de suas atribuições nos seguintes termos (texto transcrito do original - fl. 03):“... requer a atribuição para responsabilizar-se por perfuração de poços de água...” Às fls. 03 a 146, apresenta as ementas das matérias frequentadas no Curso de Engenharia Ambiental das Faculdades Adamantinenses Integradas. Às fls. 154 a 156, novo requerimento, protocolado em 31.03.17, solicitando esclarecimentos sobre a possibilidade de ser responsável técnico de uma empresa com o seguinte objeto social: “Comércio varejista e atacadista de bombas para poços semi-artesianos, canos, tubos, conexões e produtos metalúrgicos com prestação de serviços de análises físico químicas e microbiológicas de água. Captação, tratamento e distribuição de água. Monitoramento, manutenção, perfuração sondagem e construção de poços de água. Licenciamentos ambientais diversos e serviços à Engenharia Ambiental.”Às fls. 157 a 160, Transcrição da relação de disciplinas cursadas com a respectiva carga horária. À fl. 161, cópia do verso de Diploma de pós graduação, em análise Ambiental Laboratorial, obtido em 20.12.13 na UNOESTE. Afirma, ainda, que:

2. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

•Resolução nº 447 do CONFEA, 22 de setembro de 2000, que dispõe sobre o registro profissional do engenheiro ambiental e discrimina suas atividades profissionais. •Resolução nº 218 do CONFEA, de 29 de junho de 1973, que discrimina atividades das diferentes

modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. •Referências Curriculares – Ministério da Educação. •Decisão Plenária - PL/SP Nº 742/2014 de 30/10/2014.

3. ASPECTOS RELEVANTES

3.1. RESOLUÇÃO 447/00 DO CONFEA.O artigo 2º desta Resolução define as atribuições dos Engenheiros Ambientais e o artigo 4º define em que modalidade os engenheiros ambientais se inserem. Transcrevemos os artigos, abaixo:“Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos”.Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos engenheiros ambientais são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.” (...)“Art. 4º Os engenheiros ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.”

3.2. RESOLUÇÃO 218/73 DO CONFEA

EDILSON PISSATO9

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

TUPÃ

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Destacamos os artigos 1º e 25 da Resolução 218/73 do CONFEA, que discrimina as atividades que competem às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio. O artigo 1º da Resolução 218/73, do CONFEA discrimina as atividades que competem às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio.

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.

3.3. REFERENCIAIS CURRICULARES – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

3.3.1 ENGENHARIA AMBIENTAL

O Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária ou Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua no planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais e propõe ações de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos sócio-ambientais.

TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃO

Ecologia e Microbiologia; Meteorologia e Climatologia; Geologia; Pedologia; Cartografia e Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos Fluidos; Gestão Ambiental; Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos Hídricos; Poluição Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento Ambiental; Saúde Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos; Irrigação e Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Direito Ambiental; Ciência

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dos Materiais; Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas Ambientais; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

AMBIENTES DE ATUAÇÃO

O Engenheiro Ambiental atua em empresas de tecnologia ambiental. Em órgãos públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

3.3.2. DECISÃO PLENÁRIA 19152014 do CONFEA.

“Uma pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços de planejamento, pesquisa, construção, exploração e manutenção de poços tubulares para a captação de água subterrânea deverá ter registro no Crea e indicar como seu responsável Geólogo ou Engenheiro de Minas, podendo também apresentar outro profissional com atribuição prevista no Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, desde que comprove ter cursado disciplinas de caráter formativo pertinentes às mencionadas atividades.

3.4. DECISÃO PLENÁRIA CREA-SP - PL/SP Nº 742/2014 DE 30/10/2014.

DECIDIU aprovar o Relatório e Voto fundamentado exarado pelo Conselheiro Relator, que o Engenheiro Ambiental, com atribuições da Res. 447/00 do Confea, pode responsabilizar-se por laudos de flora e fauna, aquática e terrestre, nas áreas impactadas, com restrição aos projetos e execução de revegetação assistida, por envolverem atividades estranhas às atribuições do Engenheiro Ambiental.

4. CONCLUSÃO

A Resolução nº 447/00, do CONFEA, que se refere às atribuições dos engenheiros ambientais, estabelece a competência dos mesmos: o desempenho de atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.

Entretanto, a Resolução 1.073/2016 do CONFEA, possibilita a extensão de atribuições iniciais através de cursos de pós-graduação (especializações, mestrados ou doutorados), mesmo que inseridos em modalidades diferentes da formação superior original, porém, desde que contemplados no âmbito da mesma categoria profissional. Sua concessão dependerá de decisão favorável das Câmaras Especializadas envolvidas, que farão a análise do perfil de formação do egresso e poderão conceder atribuição para desempenho integral ou parcial das atividades, dependendo da profundidade e da abrangência da capacitação profissional, no seu respectivo nível de formação.

O profissional cursou disciplinas pertinentes às atividades mencionadas: Geologia Aplicada I, Hidráulica I e II, Mecânica de Solos I e II, Gerenciamento de Recursos Hídricos I e II, sendo que esta última apresenta conteúdo equivalente à disciplina Hidrogeologia.

PARECER

Considerando os artigos 45 e 46 da Lei 5.194/66;Considerando a Resolução 447/2000 do CONFEA;Considerando a Resolução 218/73 do CONFEA;Considerando a Resolução 1.073/2016 do CONFEA;Considerando a Decisão Plenária Nº 742/2014;Considerando a INFORMAÇÃO de fls. 06 a 12 do processo.

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VOTO

Diante do exposto manifesto-me FAVORAVELMENTE no sentido de que o Consulente está habilitado a realizar as atividades de solicitadas, podendo ainda ser responsável técnico por empresa conforme pleiteado às folhas 154 a 156 do presente protocolado.

III . I - ANOTAÇÃO EM CARTEIRA

PR-8707/2017 GUSTAV HAWLITSCHEK

HISTÓRICO

O presente processo é encaminhado para esta Câmara Especializada com o objetivo de “ANOTAÇÃO EM CARTEIRA” do Curso de “Mestrado em Ciências-Engenharia Mineral”, concluído no 2º semestre do ano de 2014, realizado na Universidade de São Paulo, apresentado pelo ENGENHEIRO DE MINAS GUSTAV HAWLITSCHEK, CREA/SP Nº 5069199484.

Para tanto, apresenta a seguinte documentação;

1) Requerimento de Profissional (fl. 02).2) Cópia autenticada de Diploma e do Histórico, referente ao curso de mestrado (fls. 03 a 05).3) Cópia da consulta feita à Universidade de São Paulo, referente à Autenticidade do Diploma apresentado (fl. 06).4) Informação sobre o registro do profissional junto ao CREA/SP e suas atribuições em vigor (fl. 07).5) Informação do cadastro da Escola e do Curso cadastrado no Sistema Creanet (fls. 08/09).6) Comprovante da Taxa de Serviço (fls. 10/11).

A UGI Sul informa que o curso de “Mestrado em Cências-Engenharia Mineral” é ministrado pela Universidade de São Paulo e encontra-se cadastrado em nosso Sistema sob o código de Escola SP0002 e Curso 052 (fl. 12).

Em 12/12/2017, em Despacho, o Chefe da UGI Sul encaminha o processo para análise e manifestação da CAGE.

PARECER

Considerando a Alínea “d” do Artigo 46 da Lei 5.194/66.Considerando o ATO Nº 47 do CREA/SP.Considerando os Artigos 10, 45 e 48 da RESOLUÇÃO Nº 1007/ do CONFEA.Considerando a INFORMAÇÃO de fls. 13 a 18.Considerando a Documentação apresentada pelo Interessado.

VOTOFAVORÁVEL à “ANOTAÇÃO EM CARTEIRA” do Curso de “Mestrado em Ciências-Engenharia Mineral”, concluído no 2º semestre do ano de 2014, realizado na Universidade de São Paulo, apresentado pelo ENGENHEIRO DE MINAS GUSTAV HAWLITSCHEK, CREA/SP Nº 5069199484, mantendo-se as suas atribuições já cadastradas.

RONALDO MALHEIROS FIGUEIRA10

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UPS

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IV - PROCESSOS DE ORDEM SF

IV . I - A.N.I. - MANUTENÇÃO

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SF-1092/2017 PAOL POÇOS ARTESIANOS LTDA

I-HISTÓRICO

O presente processo é encaminhado para esta Câmara Especializada para que ela se manifeste quanto ao AUTO DE INFRAÇÃO Nº 42062/2017.

À fl. 02, verifica-se o COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL da empresa, na Receita Federal, constando como CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL, 43.99-1-05, “Perfuração e construção de poços de água”, e, como CÓDIGO E DESCIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS, 47.44-0-03 Comércio varejista de materiais hidráulicos e, 77.32-2-01 Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes.

À fl. 03, os dados da empresa no SINTEGRA/ICMS.

À fl. 04, está a CERTIDÃO SIMPLIFICADA da empresa na JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, onde consta, OBJETO SOCIAL, “PERFURAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA, COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS HIDRÁULICOS E ALUGUEL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO SEM OPERADOR, EXCETO ANDAIMES”.

Às fls. 05 a 08, está o CONTRATO SOCIAL da Interessada, verificando-se, em seu Artigo 4º o OBJETO SOCIAL, qual seja, “O objeto social será PERFURAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE POÇOS ARTESIANOS DE ÁGUA EM GERAL, COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS EM GERAL (BOMBAS, TUBOS, CABOS, ETC.), ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS EM GERAL NÃO ESPECIFICADO ANTERIORMENTE”.

À fl. 09, consta a pesquisa, realizada em 28/03/2017, constatando-se que a empresa não tem Registro no CREA/SP.

À fl. 10, está o RELATÓRIO DE EMPRESA nº 8548-0S Nº 3003/2017, sendo constatado que a empresa não está REGISTRADA no CREA/SP.

À fl. 11, está o RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO DE EMPRESA, tendo sido constatado, na Diligência, que as Principais Atividades Desenvolvidas pela Interessada são “Perfuração e Construção de Poços de Água”.

À fl. 12, consta a NOTIFICAÇÃO nº 7961/2017, enviada à Interessada, para, no prazo de 10 (dez) dias, contados de seu recebimento “requere o registro no CREA/SP, indicando-nos profissional legalmente habilitdo para ser anotado com Responsável Técnico”, sob pena de autuação de acordo com o Artigo 59 da Lei Federal 5.194/66, sujeitando-se ao pagamento de multa estipulada no artigo 73, da Lei 5.194/66”.

Em 10/04/2017, a Interessada protocola (protocolo nº 56827) na UOP Descalvado, pedido de Dilação daquele prazo por mais 30 (trinta) dias, o que foi concedido pelo Chefe da UGI São Carlos (fl. 13).

Em 10/05/2017, a Interessada protocola (protocolo nº 97633) na UOP Descalvado, pedido de Dilação daquele prazo por mais 30 (trinta) dias, o que foi concedido pelo Chefe da UGI São Carlos (fl. 14).

Em 06/07/2017, a Interessada protocola (protocolo nº 71030) na UOP Descalvado, pedido de Dilação daquele prazo por mais 30 (trinta) dias, o que é INDEFERIDO pelo Chefe da UGI São Carlos (fl. 15).

RONALDO MALHEIROS FIGUEIRA11

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

DESCALVADO

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Esse fato é comunicado à Interessada, por e-mail, em 12/07/2017 (fl. 16).

À fl. 17, consta o Despacho do Chefe da UGI São Carlos, em 17/07/2017, no sentido de que a Interessada seja AUTUADA por infração ao artigo 59 da Lei 5.194/66.

Em 26/09/2017, é enviado à Interessada o “AUTO DE INFRAÇÃO Nº 42062/2017”, por “infração ao artigo 59 da Lei 5.194/66”, por ela recebido em 11/10/2017 (fl. 18 verso).

À fl. 21, consta a Pesquisa de Boleto no Sistema Creanet, verificando-se que a Interessada efetuou o pagamento da multa e, à fl. 22, consta pesquisa no mesmo sistema verificando-se que a Interessada não regularizou sua situação perante o CREA/SP.

EM 30/11/2017, considerando que a Interessada não apresentou DEFESA em relação ao Auto de Infração referido mas efetuou o pagamento da multa, o Chefe da UGI São Carlos Decide encaminhar o processo para análise da CAGE (fl. 24).II-PARECER

Considerando os Artigos 6º ( alínea “e”), 7º, 8º, 45, 46 ( alíneas “a” e “c”), 59, 71 e 73 da Lei 5.194/66.Considerando a Lei Federal Nº 6.839/80.Considerando os Artigos 4º e 6º da Lei Federal Nº 4.076/62.Considerando os Artigos 2º, 5º, 6º, 9º, 10, 11, 15, 16, 17, 20, 47 e 49 da Resolução 1.008/04 do CONFEA.Considerando o Artigo 1º, 8º, 9º, 13 e 18 da Resolução 336/89 do CONFEA.Considerando a INFORMAÇÃO de fls. 25 a 29.Considerando que a Interessada não apresentou DEFESA.

III-VOTO

Pela MANUTENÇÃO do AUTO DE INFRAÇÃO Nº 42062/2017.

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SF-1298/2016 QUATZOR AMBIENTAL S.A.

I-HISTÓRICO

Em 18/03/2016, o GEÓLOGO FERNANDO PETERSON DELATORRE, CREA/SP Nº 5061028259, protocolou (protocolo 39829) seu pedido de BAIXA DE RESPONSABILIDADE como RESPONSÁVEL TÉCNICO da empresa QUATZOR AMBIENTAL S.A. (fls. 02 e 03).

À fl. 04, verifica-se o Resumo de Empresa referente à Interessada, onde consta o seu OBJETIVO SOCIAL.À fl. 05 e verso, verificam-se Despachos da UGI Jundiaí, onde se verifica que, em virtude dessa baixa, a empresa ficou sem Responsável Técnico.À fl. 06, está o Resumo Profissional do Geólogo Fernando Peterson Delatorre.À fl. 08, em 30/03/2016, é enviada à Interessada a NOTIFICAÇÃO Nº 8888/2016, na qual se destaca que seu OBJETIVO SOCIAL é “Prestação de Serviços nas áreas de Geologia e de Meio Ambiente principalmente em projetos de investigação ambiental; avaliação de riscos ambientais; remediação ambiental de solos, águas superficiais e subterrâneas em áreas contaminadas; diagnósticos ambientais de solos, águas superficiais e subterrâneas e de emissões atmosféricas; elaboração de planos de gestão de resíduos sólidos; coleta, transporte e gerenciamento de resíduos; elaboração de estudos e de relatórios de impacto ambiental; avaliações arqueológicas; avaliação de planos de recuperação de áreas degradadas; elaboração de planos diretores; elaboração de planos de impacto de vizinhança; avaliação de disponibilidade hídrica”.

Nela é abordada o “Exercício ilegal: ausência de profissionais habilitados-pessoa jurídica registrada no CREA-SP, com objetivo pertinente às atividades sujeitas à fiscalização do SISTEMA CONFEA/CREAs”.

Desta forma, a empresa estava sendo notificada “para, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data de recebimento desta, indicar-nos formalmente profissionais de nível superior das áreas de Geologia e da Engenharia de Meio Ambiente para serem anotados como responsáveis técnicos pelas atividades constantes em seu objetivo social uma vez que não consta de nossos sistemas responsabilidades ativas desde 18/03/2009”.

Assim, o não atendimento dessa notificação, no prazo estabelecido, ensejará a autuação nos termos d alínea “e” do Artigo 6º da Lei 5.194/66, consoante o Artigo 73 da mesma lei.

Não tendo sido cumprida aquela Notificação, em 16/05/2016 é enviado à Interessada o AUTO DE INFRAÇÃO Nº 14431/2016, por ela recebida em 14/07/2016 (fl.15 verso), nos termos da mesma, para, no prazo de 10 (dez) dias, contados de seu recebimento, apresentar DEFESA o efetuar o pagamento da multa, além de regularizar sua situação perante este Conselho.

À fl. 17, verifica-se, pela pesquisa CREAnet, em 04/08/2016, que a empresa não efetuou o pagamento da referida multa.

À fl. 19, verifica-se a INFORMAÇÃO do Agente Fiscal José Paulo Guedes, em 26/08/2016, de que, até aquela data, a Interessada não se manifestou formalmente quanto ao feito, interpondo DEFESA, apresentando os profissionais para Responsabilidade Técnica ou efetuando o pagamento da citada multa, constando, também, o Despacho do Chefe da UGI Jundiaí, encaminhando o processo para análises da CAGE e, posteriormente, à CEEC.

EDILSON PISSATO12

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

JUNDIAI

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE GEOLOGIA E ENGENHARIA DE MI NAS

REUNIÃO N.º 430 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05/02/2018Julgamento de Processos

II-PARECER

Considerando os Artigos 6º (alínea “e”), 7º, 8º, 45, 46 ( alíneas “a” e “c”), 59, 71 e 73 da Lei 5.194/66.Considerando a Lei Federal Nº 6.839/80.Considerando os Artigos 4º e 6º da Lei Federal Nº 4.076/62.Considerando os Artigos 2º, 5º, 6º, 9º, 10, 11, 15, 16, 17, 20, 47 e 49 da Resolução 1.008/04 do CONFEA.Considerando o Artigo 1º, 8º, 9º, 13 e 18 da Resolução 336/89 do CONFEA.Considerando a INFORMAÇÃO de fls.20 a 24.Considerando que a Interessada não apresentou DEFESA.

III-VOTO

Pela MANUTENÇÃO do AUTO DE INFRAÇÃO Nº 14431/2016.

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SF-1611/2017 PEDREIRA REMANSO LTDA

I-HISTÓRICO

O presente processo surgiu em decorrência da constatação das atividades desenvolvidas pela empresa PEDREIRA REMANSO LTDA, em decorrência de ser constatado que a empresa PEDREIRA REMANSO LTDA. estar desenvolvendo atividades em área fiscalizada pelo sistema CONFEA/CREA.

À fl. 02, consta o CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA da mesma, com o COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL da mesma, na Receita Federal, verificando-se os seguintes dados:

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL, conforme abaixo.

08.10-0-99 Extração e britamento de pedras e outros materiais para construção e beneficiamento associado.

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS09.90-4-03 Atividades de apoio à extração de minerais não-metálicos.23.30-3-05 Preparação de massa de concreto e argamassa para construção.23.30-3-01 Fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado, em série e sob encomenda.46.79-6-99 Comércio atacadista de materiais de construção em geral.

Às fls. 03 e verso verifica-se a FICHA CADASTRAL SIMPLIFICADA da empresa na JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO onde está seu OBJETO SOCIAL, qual seja, “EXTRAÇÃO E BRITAMENTO DE PEDRAS E OUTROS MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO E BENEFICIAMENTO ASSOCIADO, FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO ARMADO, EM SÉRIE OU SOB ENCOMENDA, PREPARAÇÃO DE MASSA DE CONCRETO E ARGAMASSAA PARA CONSTRUÇÃO, COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS DE CONSTRU:’AO EM GERAL, ATIVIDADES DE APOIO A EXTRAÇÃO DE MINERAIS NAO METÁLICOS”.

À fl. 04, consta material de propaganda da empresa.

Em 06/10/2016, é enviada à Interessada a “NOTIFICAÇÃO nº 32578/2016”, por ela recebida em 20/12/2016 (fl. 05 verso), notificando-a para, no prazo de 10 (dez) dias, contados de seu recebimento, “requerer o registro no CREA/SP, indicando-nos profissional legalmente habilitado para ser anotado como Responsável Técnico”, sob pena de autuação de acordo com o artigo 59 da Lei 5.194/66, com multa estipulada pelo artigo 73 da referida lei.

Em 01 de setembro de 2017 foi feita Diligência na empresa PELO Agente Fiscal Armando Silvestrini Junior, do qual resultou o REALATÓRIO DE EMPRESA nº 10075-os nº 17620/2016.

Nele, vê-se que seu Objeto Social “Extração e britamento de pedras e outros materiais para construção e beneficiamento associado. Fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado, em série e sob encomenda. Preparação de massa de concreto e argamassa para construção. Comércio varejista de materiais de construção em geral. Atividades de apoio à extração de minerais não-metálicos”, sendo as Principais Atividades Desenvolvidas: Extração e britamento de pedras e outros materiais para construção e

RONALDO MALHEIROS FIGUEIRA13

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

PIRASSUNUNGA

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REUNIÃO N.º 430 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 05/02/2018Julgamento de Processos

beneficiamento associado”.

Em 05 de setembro de 2017, é enviado à Interessada o AUTO DE INFRAÇÂO Nº 39464/2017, por ela recebida em 18/09/2017 (fl. 15) por não ter a empresa interessada atendido à NOTIFICAÇÃO nº 33390/2017.

Às fls. 16 e 17, verificam-se a Pesquisa de Boleto e a Pesquisa de Empresa, constatando-se que a Interessada não pagou a multa e não se registrou no CREA/SP.

Verificou-se, também, que a empresa não apresentou DEFESA.

Em 27/10/2017, em Despacho, o Chefe da UGI Limeira Decide encaminhar o processo para análise da CAGE (fl. 18).

II-PARECER

Considerando os Artigos 6º (alínea “e”), 7º, 8º, 45, 46 ( alíneas “a” e “c”), 59, 71 e 73 da Lei 5.194/66.Considerando a Lei Federal Nº 6.839/80.Considerando os Artigos 2º, 5º, 6º, 9º, 10, 11, 15, 16, 17, 20, 47 e 49 da Resolução 1.008/04 do CONFEA.Considerando o Artigo 1º, 8º, 9º, 13 e 18 da Resolução 336/89 do CONFEA.Considerando a INFORMAÇÃO de fls.19 a 22.Considerando que a Interessada não apresentou DEFESA.

III-VOTOPela MANUTENÇÃO do AUTO DE INFRAÇÃO Nº 39464/2017.

IV . II - A.N.I. - CANCELAMENTO

SF-1369/2016 TODESCO - POÇOS ARTESIANOS LTDA

HISTÓRICO

Conforme informação da UGI de Sorocaba, após diligência às instalações e consulta às notas fiscais emitidas pela Empresa Todesco – Poços Artesianos Ltda, verifica-se que a citada empresa efetivamente exerce as atividades de “comércio varejista de moto bombas destinadas para poços artesianos, tubos e materiais hidráulicos, prestação de serviços de reparo e manutenção de bombas”.

PARECER E VOTO

Considerando o que a atividade da empresa em questão constitui em “comércio varejista de moto bombas destinadas para poços artesianos, tubos e materiais hidráulicos, prestação de serviços de reparo e manutenção de bombas”, entendemos que não há necessidade de indicação de responsável técnico na área de Geologia e Engenharia de Minas, somos, portanto, pelo cancelamento do Auto do nº 15324/2016.

EDILSON PISSATO14

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SOROCABA