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Câmara dos Deputados

MARA GABRILLIDeputada Federal

ATUAÇÃO PARLAMENTAR 2011/2013

Centro de Documentação e Informação Coordenação Edições CâmaraBRASÍLIA – 2013

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Textos

Colaboradores

Projeto gráfico e diagramação

Edição

Revisão

Adriana Milani

Adriana Perri

Aline Morais

Rafael Públio

Ricardo Vendramel

Adriana Reis

André Correa

Lennon Custódio

Renato Benine

Telma Charbel

Davi Cunha

Adriana Milani

Ricardo Vendramel

Mais Acesso – Edição Especial

Prestação de contasDeputada Mara Gabrilli

2011 - 2013

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ÍNDICE

Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sobre a deputada Mara Gabrilli . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Projetos de Lei apresentados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Projetos de lei relatados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Medida provisória relatada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Indicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Requerimentos de informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Requerimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Requerimentos de inclusão na ordem do dia . . . . . . . . . . . . . . .

Emendas apresentadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Emendas apresentadas em comissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Balanço da participação em comissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Contribuições para o Plano Nacional de Educação . . . . . . . . .

Discursos em plenário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Audiências Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ofícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Seminários e eventos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ações no 3º Setor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Inclusão profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Projeto Guardiões das Calçadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Redes de comunicação e inclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Artigos publicados na mídia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

DESTAQUES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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APRESENTAÇÃOAmor para produzir e incluir

Em 2011, ao chegar em Brasília, surpreendi-me de maneira muito positi-va com a seriedade e competência da estrutura da Casa, seus funcioná-rios e toda a gestão interna.

Tive muita esperança em nossa democracia, quando, pessoalmente, acompanhei a reforma que a Câmara Federal passou para acessibilizar o plenário de forma que eu e outros parlamentares cadeirantes pudésse-mos utilizar o espaço, assim como qualquer outro membro da Casa. Foi assim que fiz meu primeiro discurso. E o fiz com muita honra, em home-nagem aos meus eleitores e a todos que tornaram aquele fato possível.

De lá para cá, não paramos mais...

Exploramos com afinco todas as possibilidades que o trabalho parlamen-tar permite. Projetos, relatorias, emendas, requerimentos e tantas outras proposições legislativas para ações de alcance nacional, sem deixarmos de monitorar permanentemente as ações do Poder Executivo nas áreas de interesse da pessoa com deficiência.

Aprofundamos ainda mais nosso contato com técnicos e especialistas das mais diversas áreas, e com o público alvo das políticas públicas. Esse knowhow qualificou nossos relatórios, projetos, audiências públicas, pa-lestras, seminários e o atendimento direto com nosso público.

Incorporamos o entendimento de que boas práticas aplicadas com suces-so em outros países precisam ser replicadas no Brasil, que, aos poucos, começa a entender a importância da acessibilidade, da igualdade de di-reitos e do respeito à diversidade humana.

Mas, muito além da pauta específica da pessoa com deficiência, conse-guimos impetrar um olhar inclusivo para matérias que não eram especifi-

camente voltadas a essa questão. Com muito trabalho, fomos, aos pou-cos, incluindo a pessoa com deficiência onde ela sempre deveria estar: na agenda do Poder Público em todas as esferas. E não só isso. Ampliamos nosso escopo de trabalho, atuando em outras áreas: políticas antidrogas, mobilidade urbana, doenças raras, pesquisas científicas, entre outras.

Sei que muita coisa ainda precisa ser feita e outras tantas aprimoradas, mas estamos no caminho certo. Temos vontade não só para produzir, mas peito para cobrar o que não está em nosso alcance.

Nas próximas páginas, você encontraráum balanço dessas atividades, bemcomo o que de mais importante foi realizado em termos de polí-ticas públicas para a nossa po-pulação.

Convido-o agora a percorrer um pouco dessa trajetória repleta de muito trabalho e realizações.

Boa leitura!

Um forte abraço,

Mara Gabrilli

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PSDB na Câmara

QUEM É MARA GABRILLIMara Gabrilli, 46 anos, é publicitária, psicóloga, foi secretária da Pessoa com Deficiência da capital paulista e vereadora também por São Paulo. Atualmente é Deputada Federal pelo PSDB/SP.

Empreendedora social, fundou em 1997 a ONG Projeto Próximo Passo (PPP) com o objetivo de promover acessibilidade, Desenho Universal, pesquisas para cura de paralisias e projetos de inclusão social para atletas com deficiência. Dez anos depois, a organização se expandiu e transfor-mou-se no Instituto Mara Gabrilli, que hoje além de fomentar o para-desporto, presta atendimento a pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social e promove acessibilidade na cultura.

Na política, Mara iniciou sua carreira em 2005, quando o então prefeito José Serra a convidou para gerir a Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência, pasta inédita em todo o País. Dois anos depois, já como vereadora de São Paulo, conseguiu aprovar quatro Leis para os paulista-nos com e sem deficiência, como a Lei do PEC, que obriga a Prefeitura a reformar as calçadas nos locais que concentram os principais serviços para a população, e o Programa Municipal de Reabilitação da Pessoa com Deficiência Física e Auditiva.

Em 2011, em Brasília, Mara tornou-se a primeira deputada Federal tetra-plégica do Brasil. Em dezembro do mesmo ano ficou em terceiro lugar no ranking da Revista Veja, que avaliou os 513 parlamentares da Câmara dos Deputados. Mara foi a primeira colocada entre as mulheres e entre todos os parlamentares eleitos por São Paulo.

Comunicadora, também atuou no rádio, prestando serviço e informação à população com deficiência. De abril de 2007 a dezembro de 2012, ela co-mandou o programa de rádio Derrubando Barreiras: Acesso para Todos, na Rádio Eldorado (AM 700) e na Estadão/ESPN (FM 92,9).

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Em janeiro de 2010, lançou o Momento Terceiro Setor, ao ar ainda hoje na Rádio Trianon AM.

Em reconhecimento a sua atuação, Mara foi eleita Paulistana do Ano, em 2007, pela revista Veja São Paulo, figurou entre os Cem Brasileiros mais Influentes, em 2008, das revistas Isto É e Época, e foi finalista do Prêmio Claudia 2008 na categoria Políticas Públicas.

Nos três anos de seu mandato como deputada, Mara foi finalista do Prê-mio Congresso em Foco, destacando-se entre os melhores parlamenta-res do Congresso Nacional. Em dezembro de 2013 recebeu o III Prêmio CEBRASSE do Setor de Serviço, na categoria Valorização da Cidadania.

TRAJETÓRIA PESSOAL

Aos 26 anos, Mara Gabrilli sofreu um acidente de carro que a deixou te-traplégica. Após cinco meses internada – dentre os quais dois em respira-dor artificial – recebeu uma nova condição para a vida: a impossibilidade de se mexer do pescoço para baixo.

Indignada com a falta de acessibilidade de um Brasil excludente, passou a trabalhar para ampliar acessos na vida de outras pessoas com deficiência.

Parte do resultado deste trabalho inspirador você confere nas páginas a seguir.

Luiz Xavier - Agência Câmara

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PROJETOS DE LEI APRESENTADOS Data: 16/2/11 Nº do PL: 460/2011Tema: Vagas ReservadasDetalhes: Altera a Lei nº 9.503 de 23 de Setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro - para promover a fiscalização em edificações privadas de uso coletivo e dá outras providências. Explicação: No tocante às regras protetivas dos idosos e pessoas com deficiência.

Data: 16/2/11Nº do PL: 461/2011Tema: Cumprimento da Lei de Cotas como requisito para empresas par-ticiparem de licitaçãoDetalhes: Altera a Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993, para incluir a observância da Lei Federal nº 8.213 de 1991, como critério de habilitação para as empresas licitantes.

Data: 23/3/11Nº do PL: 829/2011Tema: Distribuição de almofadas e colchões, pelo SUS, utilizados na pre-venção de úlceras por pressãoDetalhes: Dispõe sobre a distribuição, no âmbito do Sistema único de Saúde, de almofadas e colchões utilizados na prevenção de úlceras por pressão.

Data: 23/5/11Nº do PL: 1319/2011Tema: Plano Nacional de CalçadasDetalhes: Altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, dispondo sobre a acessibilidade nos passeios públicos.

Data: 22/6/11Nº do PL: 1656/2011

Tema: Tratamento prioritário às pessoas com doenças neuromuscularesDetalhes: Dispõe sobre a prioridade epidemiológica no tratamento de doenças neuromusculares com paralisia motora e dá outras providências.

Data: 30/6/11Nº do PL: 1736/2011Tema: Museus acessíveisDetalhes: Altera a Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009, que “Institui o Estatuto dos Museus e dá outras providências”, para dispor sobre a obrigatoriedade do princípio da acessibilidade às pessoas com deficiência no plano museológico. Data: 23/8/11Nº do PL: 2087/2011Tema: Acessibilidade nos projetos da Lei RouanetDetalhes: Adiciona parágrafo 2º ao art. 2º da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para que os incentivos concedidos só sejam con-cedidos a projetos acessíveis às pessoas com deficiência, na forma do regulamento.

Data: 23/8/11Nº do PL: 2088/2011Tema: AudiodescriçãoDetalhes: Altera a lei nº 10.098 de 19 de Dezembro de 2000, para que os recursos de acessibilidade sejam transmitidos nas diversas modalidades de distribuição de conteúdo audiovisual. Explicação: Utilização do recurso de audiodescrição, para uso de pessoas com deficiência visual.

Data: 14/3/12Nº do PL: PLV 6/12Tema: PL de Conversão para MP 550/11Detalhes: Direcionamento de depósitos à vista captados pelas instituiçõesfinanceiras para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores.

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Data: 5/12/12Nº do PL: 4814/12Tema: Semáforo sonoroDetalhes: Altera o Código de Trânsito, obrigando a existência de semáfo-ro com dispositivo sonoro nas vias públicas de grande circulação ou que deem acesso aos serviços de reabilitação.

Data: 5/12/12Nº do PL: 4815/12Tema: CuidadoresDetalhes: Acrescenta o art. 24-D à Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para instituir o Serviço de Apoio Especializado para Atividades da Vida Diária, destinado a pessoas com deficiência severa ou doenças raras com grande restrição de movimentos, com o objetivo de garantir sua autonomia e independência pessoal.

Data: 5/12/12Nº do PL: 4816/12Tema: Estabilidade provisória ao portador de doença graveDetalhes: Dá nova redação ao art. 476 da Consolidação das Leis do Tra-balho - CLT, aprovada pelo Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, para conceder estabilidade provisória ao portador de doença grave.

Data: 14/12/12Nº do PL: 4864/12Tema: Carteira de habilitação para deficiente auditivoDetalhes: Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o processo de habilitação da pessoa com deficiência auditiva.

Data: 12/6/13Nº do PL: 5765/13Tema: Auxílio CuidadorDetalhes: Dispõe sobre o auxílio-cuidador, a ser concedido ao segurado que necessitar de cuidador em tempo integral.

Para saber maisProjeto de Lei é a proposição que regula matérias de competência do Poder Legislativo, com a sanção do Presidente da República.

Data: 25/6/13Nº do PL: 5835/13Tema: Insenção de impostoDetalhes: Concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados para aquisição efetuada com interstício menor de 2 anos, nas condições que determina.

Data: 25/6/13Nº do PL: 5836/13Tema: Altera o BPCDetalhes: Altera o limite de renda familiar per capita para recebimento do Beneficio de Prestação Continuada - BPC; dispõe sobre a exclusão de qual-quer benefício assistencial do cálculo da renda familiar per capita mensal.

Data: 21/8/13Nº do PL: 6139/13 - COautores: Jean Wyllys - PSOL/RJ, Rosinha da Adefal - PTdoB/AL e Jandira Feghali - PCdoB/RJ.Tema: Teatro Acessível Detalhes: Institui o Dia Nacional do Teatro Acessível: Arte, Prazer e Direitos.

Data: 11/9/13Nº do PL: 6328/13Tema: Isenção de Imposto de Renda para doenças graves Detalhes: Isenta do imposto de renda os trabalhadores da ativa portadores de doenças graves e os contribuintes que tenham dependentes portadores de doenças graves.

Data: 1/10/13Nº do PL: 6470/13Tema: Fundo de Defesa de Direitos Difusos Detalhes: Incluir o financiamento de iniciativas e projetos voltados à pessoa com deficiência entre as finalidades do Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

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PROJETOS DE LEI RELATADOSNº: 4411/12Autor: Romário - PSB/RJTema: Pesquisa CientíficaDetalhes: Propõe a eliminação da burocracia de importação de mercado-rias destinadas à pesquisa científica e tecnológica através da criação, pelo CNPq, de um cadastro nacional de pesquisadores que teriam liberação imediata das mercadorias a eles destinadas. Nº: 4309/12Autor: Senado Federal - Eduardo Amorim - PSC/SETema: AlzheimerDetalhes: Altera a Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que “dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental”, para determinar a criação e a implantação de um sistema integrado de informações sobre a doença de Alzheimer.

Nº: 3927/12Autor: Asdrubal Bentes - PMDB/PATema: Código EleitoralDetalhes: Altera o Código Eleitoral como novo artigo, estabelecendo que não se aplicam à pessoa com deficiência as restrições previstas para o eleitor que deixa de votar sem justificativa.

Nº: 3724/12Autor: Rogério Carvalho - PT/SETema: Homenagem - Cacique SerigyDetalhes: Inscreve o nome do Cacique Serigy no Livro dos Heróis da Pátria.

Nº: 3514/12Autor: William Dib - PSDB/SP

Tema: Síndrome de DownDetalhes: Institui a semana nacional de ações públicas e sociais no cam-po da Síndrome de Down e dá outras providências. Nº: 3092/12Autor: Dimas Fabiano - PP/MGTema: Medicamentos para TDHADetalhes: dispõe sobre a obrigatoriedade de fornecimento de medica-mentos gratuito pelo SUS para tratar Hiperatividade e TDHA em crianças portadoras da síndrome sem distinção de classe, nem mesmo aqueles pacientes que não se enquadram como os mais carentes poderão ser excluídos do benefício. Nº: 3086/12Autor: Senado Federal - Ana Amélia - PP/RSTema: ELA e hepatopatia graveDetalhes: Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “dispõe sobre os Planos de Benefïcios da Previdência Social e dá outras providências”, para incluir a esclerose lateral amiotrófica e a hepatopatia grave entre as doenças e condições cujos portadores são beneficiados com a isenção do cumprimento de prazo de carência para a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez.

Nº: 2692/11Autor: Edson Pimenta - PSD/BATema: Código Civil - Curatela de filhos com deficiênciaDetalhes: Acrescenta o art. 1.775-A à Lei nº 10.406, de 11 de janeiro de 2002 - Código Civil. Dispõe sobre a curatela compartilhada de filhos maiores com necessidades especiais.

Nº: 2339/11Autor: Washington Reis - PMDB/RJTema: Educação - Laboratórios para ensino técnico para estudantes com deficiênciaDetalhes: Acrescenta parágrafo único ao art. 59 de Lei nº 9.394, de 20

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de dezembro de 1996, de diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a existência de laboratórios de ensino técnico para estudan-tes portadores de necessidades especiais nas redes públicas de educação básica e de educação profissional e tecnológica. Nº: 2248/11Autor: Nelson Bornier - PMDB/RJTema: Reserva de vagas em estágios, para alunos com deficiênciaDetalhes: Dispõe sobre a reserva de vagas para alunos com deficiência nos contratos e convênios de estágios e dá outras providências.

Nº: 2180/11Autor: Senado Federal - Serys Slhessarenko - PT/MTTema: Homenagem - Cidade de SorrisoDetalhes: Confere ao Município de Sorriso, no Estado de Mato Grosso, o título de Capital Nacional do Agronegócio.

Nº: 1631/11Autor: Senado Federal - Comissão de Direitos Humanos e Legislação ParticipativaTema: Política Nacional do AutismoDetalhes: Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Nº: 1546/11Autor: Paulo Freire - PR/SPTema: Educação Nacional - Alunos noturnos com alimentação escolarDetalhes: Inclui os alunos do período noturno do ensino fundamental como beneficiários do Programa Suplementar de Alimentação Escolar.

Nº: 1176/11Autor: Edson Santos - PT/RJTema: Cultura PopularDetalhes: Institui o Programa de Proteção e Promoção dos Mestres e Mestras dos Saberes e Fazeres das Culturas Populares.

Nº: 1118/11Autor: Eduardo Barbosa - PSDB/MGTema: IdosoDetalhes: Acrescenta parágrafo único ao art. 1º da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, para estabelecer que a pessoa com deficiência seja considerada idosa com idade igual ou superior a quarenta e cinco anos. Nº: 772/11Autor: Rosinha da Adefal - PTdoB/ALTema: Educação Nacional - Acessibilidade no currículo do ensino médio e fundamental Detalhes: Acrescenta o § 7º ao art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir, nos currículos do ensino fundamental e médio, o tema da acessibilidade.

Nº: 97/11Autor: Walter Tosta - PMN/MGTema: Mobilidade UrbanaDetalhes: Institui o programa de Acessibilidade e Mobilidade Urbana, através da adoção de uma linguagem universal no transporte público. Nº: 49/11Autor: Weliton Prado - PT/MGTema: Coletes salva-vidas em Transportes marítimosDetalhes: Dispõe sobre a obrigatoriedade de coletes salva-vidas indivi-duais, para os usuários dos veículos aquáticos tais como “Pedalinhos” e outros que transitam em lagos e lagoas de todo o Território Nacional. Nº: 7789/10Autor: Senado Federal - Álvaro Dias - PSDB/PRTema: Homenagem - Interact ClubDetalhes: Institui o Dia Nacional do Interactiano. Data destinada a valori-zar a contribuição dos membros do Interact Club em favor de programas de interesse social e de incentivo à cidadania.

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Nº: 7081/10Autor: Senado Federal - Gerson Camata - PMDB/ESTema: Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com HiperatividadeDetalhes: Dispõe sobre o diagnóstico e o tratamento da dislexia e do Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade na educação básica. Nº: 4527/08Autor: Otavio Leite - PSDB/RJTema: Homenagem - Cria o Dia Nacional do Movimento de Vida Inde-pendenteDetalhes: Institui o dia 14 de dezembro, como Dia Nacional do Movi-mento de Vida Independente. Apoio às iniciativas de fortalecimento das atividades do movimento de vida independente para as pessoas com deficiência.

Nº: 4237/08Autor: Sandes Júnior - PP/GOTema: Educação - Violência contra crianças e adolescenteDetalhes: Obriga os funcionários de creches particulares e outras entida-des de atendimento conveniadas com o Poder Público a notificação dos casos de violência contra a criança e adolescente aos Conselhos Tutela-res, nos termos do art. 13 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e dá outras providências.

Pouca gente sabe, mas, muitas vezes, ser relator de um projeto de lei é até mais importante do que ser autor do projeto. Afinal, o relator tem a função de convencer os demais deputados e tentar fazer com que o projeto se torne, de fato, uma lei federal. Cabe também a ele acatar ou rejeitar emendas apresentadas por outros parlamentares.

Mas, afinal, qual a importância do relator?

MEDIDA PROVISÓRIA RELATADANº: 550/11Autor: Poder Executivo, Mara Gabrilli - PSDB/SP , Eduardo Barbosa - PSDB/MG e Otavio Leite - PSDB/RJTema: Crédito para aquisição de produtos de tecnologia assistivaDetalhes: Altera a Lei nº 10.735, de 11 de setembro de 2003, que dispõe sobre o direcionamento de depósitos à vista captados pelas instituições financeiras para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores, e dá outras providências.

Explicação: Autoriza as instituições financeiras a utilizarem os depósitos à vista para operações de crédito de pessoas com deficiência para aquisi-ção de bens e serviços de tecnologia assistiva.

Para saber maisA Medida Provisória é o instrumento, com força de lei, adotado pelo Presidente da República, em casos de relevância e urgência, cujo prazo de vigência é de sessenta dias; prorrogável, nos termos do § 7º do art. 62 da Constituição Federal, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas dela decorrentes, quando for rejeitada ou perder a eficácia por decurso de prazo.

relatoria em plenárioNº: 7699/06Autor: Paulo paim - Pt/rsTema: Direitos e políticas públicas para pessoas com deficiênciaDetalhes: Institui o Estatuto do Portador de Deficiência e dá outras providências.

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INDICAÇÕESData: 23/3/11Nº: 207/2011Tema: Distribuição de colchões e almofadas para prevenção de úlcera por pressãoDetalhes: Requer o envio de indicação ao Poder Executivo, sugerindo que se estude a viabilidade de se distribuir, no âmbito do Sistema único de Saúde, almofadas e colchões utilizados especificamente na prevenção de úlceras por pressão.

Data: 5/11/12Nº: 3285/2012Tema: Dispensação de medicamentos pelo SUSDetalhes: Sugere que se estude a dispensação, no âmbito do Sistema único de Saúde, das medicações antipsicóticas Palmitato de Paliperidona e Maleato de Asenapina.

Data: 25/6/13Nº: 4911/2013Tema: Aposentadoria servidores públicosDetalhes: Sugere a apresentação de projeto de lei complementar dispon-do sobre a aposentadoria de servidores públicos com deficiência.

Data: 25/6/13Nº: 5177/2013 - COautor: Angelo Vanhoni - PT/PRTema: Sugere a revisão das diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, Design, Forma-ção de Professores, Medicina e Direito, com vistas a tornar obrigatório, conforme a formação, o oferecimento de conteúdos sobre acessibilidade, educação especial, inclusão escolar, reabilitação, autismo, doenças raras e direitos da pessoa com deficiência.

Data: 11/9/13Nº: 5177/2013Tema: Desoneração de tributos para veículos de transporte coletivo Detalhes: Sugere desoneração de tributos incidentes sobre equipamentos

Para saber maisIndicação é o instrumento pelo qual o parlamentar sugere a manifes-tação de uma ou mais comissões, ou do Poder Executivo, sobre deter-minado assunto, visando a elaboração de projeto sobre a matéria, ou a adoção de providência, realização de ato administrativo ou de gestão.

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃOData: 29/3/12Nº: 1973/12Detalhes: Requer Informações ao Ministro da Saúde com relação ao aces-so a exames de genética molecular no âmbito do Sistema Único de Saúde.

Data: 29/3/12Nº: 1974/12Detalhes: Requer informações ao Ministro da Saúde com relação às pes-quisas que utilizam células-tronco para tratamento de lesão da medula.

Data: 8/10/12Nº: 2511/12Detalhes: Requerimento de Informações ao Sr. Ministro da Saúde acerca mudança no atendimento na unidade Lago Norte da Rede Sarah, em Brasilia.

Data: 5/11/12Nº: 2552/12Detalhes: Requer que sejam prestadas informações pelo Sr. Ministro da Saúde acerca da dispensação das medicações antipsicóticas Palmitato de Paliperidona e Maleato de Asenapina.

e aparelhos adaptados a veículos de transporte coletivo com vistas às condições de acessibilidade.

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Data: 17/4/13Nº:2978/13Detalhes: Requer ao Ministro da Educação informações acerca da acessi-bilidade nas provas e no processo do ENEM e nas demais provas do MEC.

Data: 11/6/13Nº: 3286/13Detalhes: Solicita ao Ministro da Educação que sejam prestadas informa-ções acerca da aquisição de ônibus escolares do Programa Caminho da Escola.

Data: 25/6/13Nº: 3324/13Detalhes: Solicita informações a Sra. Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a respeito do fornecimento e renovação de certifica-dos das entidades beneficentes de assistência social.

Data: 25/6/13Nº: 3325/13Detalhes: Solicita ao Ministro da Educação informações acerca das condi-ções atuais de inclusão do aluno com deficiência nas escolas públicas de educação básica, nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e nas universidades federais.

Data: 25/6/13Nº: 3326/13Detalhes: Solicita informações sobre a assistência dada a pacientes de-pendentes de ventilação mecânica.

Data: 21/8/13Nº: 3617/13Detalhes: Solicita informações acerca das alterações impostas pela Re-solução Anatel n° 613, de 9 de maio de 2013 ao art. 48 do Regulamento da Interface Usuário - Rede e de Terminais do Serviço Telefônico Fixo Co-mutado, aprovado pela Resolução Anatel n° 473, de 27 de julho de 2007.

REQUERIMENTOsData: 27/3/13Nº: 7287/13Detalhes: Requer a iluminação azul das edificações do Congresso Na-cional em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo.

Data: 24/4/13Nº: 253/13 CE Detalhes: Audiência Pública para debatermos sobre ’’A educação da pessoa com autismo em comemoração ao dia mundial do orgulho au-tista’’. Audiência Pública realizada em 18/06/13. Estiverão presentes à mesa de debates: Martinha Clarete dos Santos (Diretora de Políticas de Educação Especial - SECADI/MEC); Mariana Fernandes (Técnica de Saúde da Pessoa com Deficiência - MS); Nilsarete Margarida de Lima (Departamento de Proteção Social Especial da Secretaria Nacional de Assistência Social - MDS); Liliane Bernardes (Secretaria de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - SDH/PR); Cristiano Camargo (Escritor e ganhador do Prêmio Orgulho Autista - categoria Melhor Li-vro) e Marianna Pinotti (Secretária da Pessoa com Deficiência da cidade de São Paulo).

Data: 21/5/13Nº: 273/13 CEDetalhes: Requer o convite do Ministro da Saúde e da Ministra do De-senvolvimento Social e Combate à Fome, para integrarem a mesa de debates da audiência pública com o tema “A educação da pessoa com autismo”.

Data: 26/6/13Nº: 294/13 CEDetalhes: Audiência Pública para debatermos sobre ‘‘A educação da pes-soa com dislexia e TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperati-vidade’’. Audiência Pública realizada em 22/10/13. Estiveram presentes à mesa de debates: Rubens Wajsztejn Professor Neuropediatra da Fa-culdade de Medicina do ABC Cintia Helena Alves Piro Pedagoga - Grupo

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de Pais de São Paulo do IABCD Gilmar Rios Vereador de Campos do Jor-dão/SP Autor da Lei Municipal nº 3596/2013, sobre o Programa de Aten-ção Integral aos Alunos com Transtornos de Aprendizagem de Educação. Vicenti Di Santi Filho Vereador de Laranjal Paulista/SP Autor de projeto de lei na Câmara Municipal de Laranjal Paulista que dispõe sobre sobre o diagnóstico e o tratamento da dislexia e do Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade na educação básica. Maria Augusta Pacheco Colaboradora da Associação Brasileira de Dislexia - ABD Membro do Comite de Bioética e Biodireito do IASP Teresa Rachael Rodrigues Santos Psico-lóga, Psicopedagoga e Pesquisadora UnB Repr. Fórum Medicalização da Educação e da Sociedade.

Data: 17/4/13Nº: 336/13 CSSFDetalhes: Requer que esta Comissão de Seguridade Social e Família realize Audiência Pública para debatermos sobre o ‘‘Dia do Orgulho Autista’’.

Data: 14/5/13Nº: 359/13 CSSFDetalhes: Requer a realização de seminário para debater sobre o estudo do cérebro, das neurociências, bem como a divulgação dos seus benefícios.

Data: 18/6/13 Nº: 388/13 CSSF - Coautor: Mandetta - DEM/MSDetalhes: Solicita a realização de Audiência Pública para discutir o PL nº 191/2011, que “dispõe sobre a obrigatoriedade do poder público fornecer gratuitamente alimentos especiais, fraldas e outros meios para manuten-ção do conforto, da função e da saúde de pessoas carentes com quadros irreversíveis decorrentes de doenças crônicas, acidentes e outros, após alta hospitalar”.

Data: 9/7/13Nº: 401/13 CSSF Detalhes: Requer que esta Comissão realize Audiência Pública para deba-ter sobre Esclerose Múltipla, doença Neurodegenerativa.

Data: 9/7/13Nº: 402/13 CSSF Detalhes: Requer que esta Comissão realize Audiência Pública para deba-ter sobre a “Atenção Domiciliar em Saúde”.

Data: 13/11/13Nº: 9067/13 Detalhes: Requer a transformação da sessão em Comissão Geral para debater o Estatuto da Pessoa com Deficiência, em 3/12/13.

REQUERIMENTOs DE INCLUSÃO NA ORDEM DO DIAData: 5/2/13Nº: 6676/13Detalhes: PEC 349/2001 - Para abolir o voto secreto nas decisões da Câ-mara dos Deputados e do Senado Federal.

Data: 17/4/13Nº: 7550/13Detalhes: PLP 277/05 - Estabelece critérios para a concessão de aposen-tadoria aos segurados com deficiência.

Data: 25/6/13Nº: 8053/13Detalhes: PEC 207/2012 - Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Proposta de Emenda à Constituição n.º 207 de 2012.

Data: 9/7/13Nº: 8191/13Detalhes: PL 6892/2010 - Requer que o Projeto de Lei nº 5.765, de 2013, seja desapensado do Projeto de Lei nº 6.892, de 2010, por tratarem de matéria não correlata.

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Rodolfo Stuckert - Agência Câmara

EMENDAS APRESENTADASEmenda / MP / PL Original: PL 1.209 /11Tema: Educação Profissional - PRONATECDetalhes: Mara apresentou diversas emendas para que as pessoas com deficiência fossem incluídas e priorizadas. Emenda / MP / PL Original: PL 4.361/04Tema: Acessibilidade nas Lan HousesDetalhes: Obriga lan houses a oferecerem softwares, hardwares e imple-mentos técnicos que permitam a acessibilidade para o uso de pessoas com deficiência. Emenda / MP / PL Original: PL 8.035/10 - 16 emendasTema: PNE - Plano Nacional de EducaçãoDetalhes: Série de emendas (16) que contemplam acessibilidade no PNE 2011-2020. Emenda / MP / PL Original: PLDO 2010Tema: Lei de Diretrizes OrçamentáriasDetalhes: Inclusão de pessoas com deficiência nos programas de geração de renda e micro-crédito do BNDES; permissão para ONGs certificadas realizarem construção, ampliação e conclusão de obras; simplificação da documentação a ser apresentada pelas ONGs para recebimento de recur-sos da União. Emenda / MP / PL Original: MP 514/10Tema: Minha Casa, Minha VidaDetalhes: Prioridade às famílias com pessoas com deficiência na indi-cação dos beneficiários, além de garantir pelo menos 3% das unidades habitacionais adaptadas.

Emenda / MP / PL Original: MP 527/11 Tema: Aviação Civil

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Detalhes: Obriga a Secretaria de Aviação Civil a considerar as normas de acessibilidade e mobilidade urbana nos estudos e projeções relativos à aviação civil e infraestrutura.

Emenda / MP / PL Original: MP 527/11Tema: Acessibilidade na CopaDetalhes: Mara inseriu obrigação expressa de que as obras realizadas sob o Regime Diferenciado de Contratações sejam realizadas em conformida-de com as normas de acessibilidade.

Emenda / MP / PL Original: MP 530/11Tema: Reconstrução de EscolasDetalhes: Mara obrigou a reconstrução de escolas contemplando a aces-sibilidade dentro do plano especial de recuperação das instituições afeta-das por desastres naturais.

Emenda / MP / PL Original: MP 539/11Tema: Negociação de Contratos de DerivativosDetalhes: Autoriza o Conselho Monetário Nacional, para fins da política monetária e cambial, a estabelecer condições específicas para negocia-ção de contratos de derivativos, altera o art. 3º do Decreto-Lei nº 1.783, de 18 de abril de 1980, e os arts. 1º e 2º da Lei nº 8.894, de 21 de junho de 1994, e dá outras providências. Emenda / MP / PL Original: MPV 540/11Tema: REINTEGRA - Regime Especial de Reintegração de Valores Tributá-rios para as Empresas ExportadorasDetalhes: Institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tribu-tários para as Empresas Exportadoras - REINTEGRA; dispõe sobre a re-dução do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI à indústria auto-motiva; altera a incidência as contribuições previdenciárias devidas pelas empresas que menciona, e dá outras providências.

Emenda / MP / PL Original: MP 541/11Tema: Fundo de Financiamento à Exportação

Detalhes: Dispõe sobre o Fundo de Financiamento à Exportação, altera as Leis nos 12.096, de 24 de novembro de 2009, 11.529, de 22 de outubro de 2007, 10.683, de 28 de maio de 2003, 5.966, de 11 de dezembro de 1973, e 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e dá outras providências.

Emenda / MP / PL Original: MPV 545/11Tema: Programa Cinema Perto de VocêDetalhes: Altera a Lei no 10.893, de 13 de julho de 2004, que dispõe so-bre o Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM e o Fundo da Marinha Mercante - FMM; altera a Medida Provisória no 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, e as Leis no 11.434, de 28 de dezem-bro de 2006, no 11.196, de 21 de novembro de 2005, no 10.865, de 30 de abril de 2004, e no 8.685, de 20 de julho de 1993; altera a incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamen-to da Seguridade Social - COFINS na cadeia produtiva do café, institui o Programa Cinema Perto de Você, e dá outras providências. Emenda / MP / PL Original: MPV 549/11Tema: Subvenção econômica a produtos de tecnologia assistivaDetalhes: Autoriza a União a conceder subvenção econômica aos insu-mos e matérias-primas para o fabrico e confecção no Brasil de órteses, próteses e produtos de tecnologia assistiva em geral.

Emenda / MP / PL Original: MPV 550/11Tema: Linhas de crédito para produtos de tecologia assistivaDetalhes: Altera a Lei no 10.735, de 11 de setembro de 2003. Objetiva estender o acesso às linhas de crédito para aquisição de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência, instituições sem fins lucrativos que trabalhem integralmente e empresas que cum-pram a lei de cotas. A medida tem como objetivo ampliar o acesso às tecnologias assistivas. Emenda / MP / PL Original: CPC (Lei 8.046) - 12 EmendasTema: Reforma do Código de Processo CivilDetalhes: Série de emendas (12), para a revisão do CPC.

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EMENDAS APRESENTADAS NAS COMISSÕES

Data: 11/11/11Nº do PL: EMC-320/2011 PL602505 => PL-8046/2010COAUTORES: Padre João - PT/MG, Bohn Gass - PT/RS, Valmir Assunção - PT/BA, Beto Faro - PT/PA, Assis do Couto - PT/PR, Domingos Dutra - PT/MA, Luiz Couto - PT/PB,Pa-dre Ton - PT/RO, Luci Choinacki - PT/SC, Jesus Rodrigues - PT/PI, Erika Kokay - PT/DFTema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPCDetalhes: Inclua-se § 2º no artigo 270 do PL nº 8.046/2010: Art. 270 § 2º A medida de urgência será precedida de audiência de justificação prévia nos casos que envolvam interesses ou direitos difusos, coletivos ou indi-viduais homogêneos, a ser realizada em 72 (setenta e duas) horas, para a qual devem as partes ser notificadas.

Data: 11/11/11Nº do PL: EMC - 323/2011 PLO602505 PL-8046/2010Coautores: Padre João - PT/MG, Bohn Gass - PT/RS, Valmir Assunção - PT/BA, Assis do Couto - PT/PR, Domingos Dutra - PT/MA, Beto Faro - PT/PA, Luiz Couto - PT/PB, Pa-dre Ton - PT/RO, Luci Choinacki - PT/SC, Jesus Rodrigues - PT/PI, Erika Kokay - PT/DFTema: Alteração ao Código de Processo Civil -CPCDetalhes: Inclua-se o seguinte artigo 548-A ao PL nº 8.046/2010: Art. 548-A. Nos casos de litígio coletivo pela posse e propriedade de imóvel urbano ou rural, antes do deferimento da manutenção ou reintegração liminar, deverá designar audiência de justificação prévia e conciliação entre as par-tes, seus representantes legais, com a participação do Ministério Público e dos órgãos responsáveis pela política urbana e agrária, que deverão para este fim ser notificados. § 1º Será intimada a Defensoria Pública para a audiência de conciliação prévia, caso os envolvidos não tenham condições de constituir advogado. § 2º A liminar poderá ser concedida somente após a averiguação do cumprimento da função social da propriedade. § 3º Caso as partes não alcancem conciliação nos termos do caput, o juiz deverá fazer-se presente na área do conflito coletivo pela posse da terra rural e urbana, acompanhado de representante do Ministério Público.

Data: 1/12/11Nº do PL: EMC - 515/2011 PLO602505 PL-8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil -CPCDetalhes: Suprima-se do parágrafo 1º do artigo 433 os incisos I e IV e dê-se nova redação ao inciso II, que passa a vigorar como inciso I do referido parágrafo da seguinte forma.

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Data: 1/12/11Nº do PL: EMC - 516/2011 PLO602505 PL-8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPCDetalhes: Dê-se o Inciso III do Artigo 141, do projeto de lei nº 8.046 de 2010.

Data: 1/12/11Nº do PL: EMC - 517/2011 PLO602505 PL-8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPCDetalhes: Inclua-se o seguinte §1º ao artigo 716 do do projeto de lei nº 8.046 de 2010, mantendo-se os demais parágrafos existentes sob nova numeração.

Data: 1/12/11Nº do PL: EMC - 518/2011 PLO602505 PL-8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPC Detalhes: A Sessão IX do Capítulo XI do Título III do Projeto de Lei 8.046 de 2010 passa a contar com o seguinte artigo 718, renumerando-se to-dos os artigos subsequentes.

Data: 1/12/11Nº do PL: EMC - 519/2011 PLO602505 PL-8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPCDetalhes: O artigo 928 do projeto de lei nº 8.046 de 2010 passa a contar com o seguinte parágrafo 2º:“Art.928.§ 2º O prazo previsto no caput não atinge os considerados absolutamente incapazes pela legislação civil.

Data: 1/12/11Nº do PL: EMC - 520/2011 PLO602505 PL-8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPCDetalhes: O artigo 714 do projeto de lei nº 8.046 de 2010 e seu pará-grafo único passam a vigorar com a seguinte redação:Art. 714. O inter-ditando será citado para, em dia designado, comparecer perante o juiz, que o interrogará minuciosamente, assistido por especialista, acerca de

sua vida, seus negócios, seus bens e do que mais lhe parecer necessário para ajuizar quanto a sua capacidade para atos da vida civil, reduzidas a auto as perguntas e as respostas.Parágrafo único. Não podendo o interditado deslocar-se, o juiz o ouvirá no local onde estiver.

Data: 1/12/11Nº do PL: EMC - 521/2011 PLO602505 PL-8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPCDetalhes: O artigo 714 do projeto de lei 8.046 DE 2010 passa a contar acrescido do seguinte parágrafo 2º: Art.714.§ 2º. Para a oitiva do interditando o juiz poderá ser auxiliado de maneira multidisciplinar por especialistas de distintas áreas de conhecimento.

Data: 1/12/11Nº do PL: EMC - 522/2011 PLO602505 PL-8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPCDetalhes: O artigo 713 do projeto de lei 8.046 de 2010 passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 713. Na petição em que se requerer a inter-dição, o requerente provará a sua legitimidade, especificará os fatos que revelam a necessidade da interdição, juntando laudo médico para fazer prova de suas alegações ou informando a impossibilidade de fazê-lo, e assinalará a incapacidade do interditando para reger a sua pessoa e ad-ministrar os seus bens.

Data: 1/12/11Nº do PL: EMC - 523/2011 PLO602505 PL-8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPCDetalhes: O parágrafo 2º do artigo 716 do projeto de lei nº 8.046 de 2010 passa a contar com a seguinte redação: O parágrafo 2º do artigo 716 do projeto de lei 8.046 de 2010 passa a contar com a seguinte re-dação:“Art.716.

§ 2º A sentença de interdição será inscrita no Registro de Pessoas Natu-rais e publicada no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo, onde

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permanecerá por um mês, ou pela imprensa local e pelo órgão oficial portrês vezes, com intervalo de dez dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição, os exatos limites da curatela e, não sendo a interdição total, os atos que o interdito poderá praticar desassistido”.

Data: 8/12/11Nº do PL: EMC 562/2011 PL602505 => PL 8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPCDetalhes: O Artigo 717 do projeto de lei nº 8.046 de 2010 e seus pará-grafos passam a contar com a seguinte redação:“Art. 717. Levantar-se-á total ou parcialmente a interdição cessando a causa que a determinou no primeiro caso, ou demonstrada a capacidade do interditado para exercer os atos levantados, no segundo.

§ 1º Na petição em que se requerer o levantamento parcial dos limites da interdição o requerente deverá demonstrar as razões para a revisão.

§ 2º O pedido de levantamento poderá ser feito pelo interditado ou pelo Ministério Público e será apensado aos autos da interdição. O juiz nome-ará perito para proceder ao exame do interditado e, após a apresentação do laudo, designará audiência de instrução e julgamento.

§ 3º Acolhido o pedido, o juiz decretará o levantamento total ou parcial da interdição e mandará publicar a sentença, após o trânsito em julgado na forma do art. 716, § 2º, ou, não havendo, pela imprensa local e pelo órgão oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, seguindo-se a averbação no Registro de Pessoas Naturais”.

Data: 8/12/11Nº do PL: EMC 563/2011 PL602505 => PL 8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPCDetalhes: Dê-se a seguinte redação ao caput do Artigo 322 do do projeto de lei nº 8.046 de 2010 e acresça-se ao mesmo o seguinte parágrafo 2º.

“Art. 322. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, aespecificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia,poderá, de ofício, a requerimento das partes ou a requeri-mento de quem pretenda se manifestar, solicitar ou admitir a manifesta-ção de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de quinze dias da sua intimação.

§ 1º..................................................................................................

§ 2º O requerimento direto do interessado em interpor a manifestação deverá ser apresentado no prazo máximo de cinco dias, contados do últi-mo dia para protocolo da contestação, em petição simples demonstrando as qualificações técnicas, acadêmicas, de representatividade social ou outras que o qualificam a apresentar sua manifestação” (NR).

Data: 8/12/11Nº do PL: EMC 564/2011 PL602505 => PL 8046/2010Tema: Alteração ao Código de Processo Civil - CPCDetalhes: Inclua-se o seguinte inciso V ao artigo 12 do Projeto de Lei nº 8.046 de 2010, renumerando-se os demais.

Para saber maisEmenda é a proposição apresentada como acessória de outra, sendo a principal um projeto de lei ordinária, complementar, projeto de có-digo, emenda à Constituição, projeto de decreto legislativo, etc.

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PSDB na Câmara

A PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕESA deputada Mara Gabrilli participou de importantes sessões em comis-sões que contaram com a presença de Ministros e autoridades, nas quais sempre se manifestou levando o olhar inclusivo à pauta das discussões.

Na Comissão de Educação, que contou com a presença do então Ministro Fernando Haddad, a parlamentar apresentou emendas ao projeto de lei que criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), que só assim passou a contemplar pessoas com deficiência.

Na ocasião, em meio a uma chuva de elogios da base governista, a de-putada Mara Gabrilli fez uso da palavra para demonstrar ao Ministro a total e absurda ausência de oferta de acessibilidade no projeto. Para isso, a parlamentar se lastreou em dados da empregabilidade da pessoa com deficiência no Brasil e da educação regular e especial, traçando um pano-rama claro da exclusão a qual essa população foi submetida.

No fim, Haddad não só reconheceu o erro, como prometeu acatar todas as sugestões da deputada. Hoje, o Pronatec, com um texto melhor de-vido às intervenções de Mara, é uma dos projetos vitrine do Plano Viver Sem Limite, apresentado pelo Governo Federal.

Ainda com intensa participação da deputada Mara Gabrilli, no ano de 2012, a Comissão de Seguridade Social e Família apresentou os melhores resultados possíveis na deliberação de matérias que envolviam os direitos de pessoas com deficiência.

Sob a Presidência do Deputado Mandeta, a Comissão de Seguridade So-cial e Família votou dezenas de projetos de lei inclusivos, dentre os quais podem-se destacar o Projeto de Lei complementar da Aposentadoria Es-pecial e o Projeto de Lei que criou a política nacional de atenção às pes-soas com transtorno do espectro autista.

Além da pauta específica da pessoa com deficiência, a deputada Mara Gabrilli conseguiu se colocar nas três comissões das quais foi membra

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(Transportes, Seguridade Social e Família e Educação e Cultura) trazen-do para a atenção dessas Comissões o olhar à pessoa com deficiência, mesmo naquelas matérias que não eram, especificamente, voltadas ao segmento.

Mara também atuou de maneira importante na Comissão Especial que analisou o Plano Nacional de Educação (PNE), apresentando um grande número de emendas ao projeto de lei, tanto nas matérias voltadas à edu-cação especial, quanto nos temas afetos às pessoas com deficiência. A seguir você confere as contribuições da parlamentar ao PNE.

Em 2013, as Comissões deram voz ao povo quando realizaram uma sé-rie de audiências públicas para colher demandas da população. Muitos desses encontros surtiram importantes conquistas. Na Comissão de Se-guridade Social e Família, Mara conseguiu a aprovação de seu parecer ao projeto de lei 3086/12, que isenta o cumprimento do prazo de carência para a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez para quem for acometido por doenças como a Esclerose Lateral Amiotrófica, hipertensão pulmonar, hepatopatias graves e doenças neuromusculares degenerativas.

Ainda na a Comissão de Seguridade Social e Família foi realizado a pedido da deputada um Seminário sobre o Estudo do Cérebro. Sensibilizados pela alta qualidade do evento e dos estudos em neurociências no Brasil, deputados presentes e membros da Comissão assumiram o compromisso em investir nas pesquisas científicas sobre o cérebro, seja aprovando 2015 como o “Ano do Cérebro no Brasil”, seja destinando emendas.

Outra vitória importante, dessa vez na Comissão de Educação, foi a apro-vação do relatório de Mara sobre o projeto de lei 7.081/201, que visa oferecer uma política pública para diagnóstico e atendimento educacio-nal aos alunos com transtornos de aprendizagem. Depois de fazer um discurso forte e comovente, a deputada comemorou a aprovação por unanimidade de seu relatório. Segundo ela, trata-se de uma conquistaim-portante e uma oportunidade de manter o debate sobre o assunto, pois estratégias de identificação precoce, prevenção e intervenção têm sido desenhadas a partir dessas discussões.

Mara Gabrilli também participou de uma Comissão externa, destinada a acompanhar a execução de políticas púbicas de combate ao consumo de drogas, e da Comissão Especial que analisou a PEC 90, que trata o trans-porte como direito social. Como contribuição à discussão, a deputada pautou a importância do transporte 100% acessível.

No final de 2013, após uma série de audiências sobre os mais variados temas concernentes ao segmento, a deputada Mara Gabrilli realizou em plenário uma Comissão Geral para discutir o Estatuto da Pessoa com De-ficiência, coassinada pelos líderes das bancadas da Câmara.

CONTRIBUIÇÕES PARA O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE)Mara integrou em 2011 a Comissão Especial composta para analisar o Plano Nacional de Educação (PNE) na Câmara dos Deputados.

Visando garantir a acessibilidade física e pedagógica aos alunos com de-ficiência, a deputada protocolou 16 emendas ao Plano. “O PNE reservou a Meta 4 para tratar da educação especial. Ter uma meta focada é um instrumento poderoso para que a sociedade cobre resultados concretos”, afirma Mara. A parlamentar também trabalhou para acrescentar como mais uma estratégia da meta condicionar a expedição de credencial de funcionamento de novas escolas e instituições de ensino superior ao cumprimento das normas de acessibilidade, porém a emenda foi rejeita-da pelo relator.

Apesar de lamentar os vetos do relator, o deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), às emendas que considerava fundamentais, como a obrigatorieda-de das disciplinas de educação inclusiva e educação especial na formação de educadores e pedagogos (Meta 15), e de oferta de transporte adapta-do para alunos que necessitem (Meta 2), além da questão já mencionada sobre o cumprimento da Lei de Acessibilidade (Lei federal 10.098/00), Mara acredita que o PNE trará avanços a educação brasileira.

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Respeito à cultura surda e oferta de profissionais de apoio à inclusão

A deputada acrescentou também emenda que garantiu o respeito à cultu-ra surda e as escolas bilíngues para surdos (Libras e Português). “Essa é uma demanda importante da comunidade surda, que quer ter respeitados sua cultura, identidade e língua.”

Mara também introduziu a exigência da oferta de dois profissionais: o guia-intérprete para surdocegos, um agente capacitado por meio do qual a pessoa surdocega alcança o mundo circundante, e do auxiliar de vida escolar, profissional que fornecerá o apoio aos alunos com deficiências severas, favorecendo sua autonomia para acompanhar as aulas e pegar materiais escolares, alimentar-se, fazer higiene e locomover-se.

A rede municipal de ensino de São Paulo já conta com 700 Auxiliares de Vida Escolar que acompanham estudantes desde 2011. Uma experiência que comprova que pode dar certo. “Eles não são educadores, mas profis-sionais de apoio que passam por uma formação e são supervisionados por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais”, explica a deputada.

Inclusão nas demais metas, além da educação especial

A deputada Mara Gabrilli conseguiu incluir temas afetos às pessoas com deficiência nas demais metas do PNE, além da Meta 4, específica. Havia falta de questões inclusivas nas metas que previam a universalização do ensino fundamental (Meta 2) e da educação infantil (Meta 1). Segundo a deputada, não há como falar de universalização sem incluir as necessida-des das crianças com deficiência. “Ficaria incompleto”, afirmou.

Outros avanços foram na garantia de ensino profissionalizante (Meta 10) que visa ampliar as oportunidades profissionais das pessoas com deficiên-cia por meio do acesso à educação profissional e tecnológica, e também de acesso à educação superior (Meta 12). Em ambos, as emendas garan-tiram a transversalidade da educação especial, por meio da promoção da

acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, nos sistemas de informa-ção, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser disponibiliza-dos nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as atividades que envolvem ensino, pesquisa e extensão.

10% do PIB e equiparação salarial dos professores

Outra importante conquista foi a aprovação em Plenário, em 16 de ou-tubro de 2012, da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País para políticas de educação. A porcentagem era defendida pela bancada do PSDB e entidades ligadas ao setor, porém o Governo Federal desejava manter em 7%. Hoje, União, Estados e municípios aplicam jun-tos cerca de 5% do PIB. Pelo texto aprovado, o governo se compromete a investir ao menos 7% na área nos primeiros cinco anos de vigência do Plano e 10% ao final de dez anos.

Outro destaque do novo PNE foi a antecipação da meta de equiparação do salário dos professores ao rendimento dos profissionais de escolarida-de equivalente. O relatório de Vanhoni previa o cumprimento dessa meta até o final da vigência do plano. Um destaque aprovado em Plenário, porém, estabeleceu a equiparação até o final do sexto ano do PNE.

Tome notaO Plano Nacional de Educação (PL 8035/10) traça metas para a Edu-cação brasileira e as estratégias para alcançá-las, que devem ser cumpridas no prazo de até dez anos. O PNE é uma Lei que terá vigência de 2011 a 2020 e tem como principais objetivos elevar a escolaridade da população, melhorar a qualidade de ensino e reduzir as desigualdades. Previsto na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). A ideia é orientar os esforços da União, dos governos estaduais e municipais.

O Pne (2011-2020) seguiu para o Senado onde, até o fechamento desta edição ainda não havia sido aprovado.

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Diógenis Santos - Agência Câmara

DISCURSOS EM PLENÁRIOOs pronunciamentos de parlamentares no Congresso Nacional nos aju-dam a compreender as questões sociais daquele momento histórico do País. “É quando a gente coloca a alma em defesa dos direitos da popu-lação. Sua força ultrapassa o mero sentido das palavras e toma projeção pela situação em que foi feito aquele discurso, justamente porque está imbuído da força legitima que a população colocou naquelas demandas”, afirma a deputada Mara Gabrilli. “Eu sempre fico muito emocionada”, completa.

Mara fez seu primeiro discurso na Câmara dos Deputados em fevereiro de 2011, pouco após tomar posse em seu primeiro mandato como deputada federal. O objetivo foi mostrar a importância das questões que envolvem a acessibilidade e a inclusão social das pessoas com deficiência.

“Eu chego nessa Casa com a Convenção da ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência ratificada com força de Norma Constitucional. A Convenção demonstra que falta de acessibilidade é discriminação. E discriminação é crime!”

“O conceito de deficiência presente na Convenção afirma que resulta da intera-ção entre pessoas que têm uma deficiência e as barreiras atitudinais e ambien-tais que impedem sua plena e efetiva participação na sociedade em igualdade. Por isso, afirmo que deficientes são as cidades que não estão preparadas para receber todos os cidadãos.”

Marcante também foi o pronunciamento feito em março de 2013, quando a deputada foi relatora da Medida Provisória 550, que autorizou as ins-tituições financeiras federais a utilizarem os depósitos à vista para ope-rações de crédito de pessoas com deficiência para aquisição de bens e serviços de tecnologia assistiva.

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Mara Gabrilli narrou os momentos históricos e as conquistas do movi-mento em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Lembrou que o plano nacional Viver Sem Limites, do qual a MP 550 é uma das ações, chega como resultado de décadas de ação e engajamento das próprias pessoas com deficiência e com a ratificação da Convenção da ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência na qual o governo brasileiro com-promete-se a trabalhar pela inclusão e direitos desse público.

“Não é preciso esforço para compreender a relevância da tecnologia assistiva para emancipação da pessoa com deficiência. Se eu sou deputada e desempenho minhas funções parlamentares com afinco, é porque tenho acesso às tecnolo-gias que anulam meu impedimento motor”.

Desde a posse, em 2011, até o final de 2013, a deputada Mara Gabrilli fez 34 pronunciamentos em Plenário na Câmara dos Deputados.

Nesta edição você confere um resumo com datas e temas de todos os discursos realizados pela deputada. Para ouvir a íntegra de cada um deles, acesse a página de Mara Gabrilli no site www.camara.gov.br.

Discursos Proferidos em Plenário

Caráter democrático do processo de elaboração do Es-tatuto do Portador de Deficiência. Agradecimento aos Deputados pelas contribuições oferecidas à matéria.

Solicitação aos Líderes Partidários de adiamento da votação, pela Casa, do projeto de lei sobre a institui-ção do novo Código de Processo Civil. Acatamento, pelo Relator, de emendas do PSDB à matéria.

Debate da violência contra a pessoa idosa.

Encaminhamento da votação da expressão “fraldas geriátricas”, constante da emenda nº 60 à Medida Provisória nº 609, de 2013 (Reduz a zero as alíquo-tas da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação incidentes sobre a receita decor-rente da venda no mercado interno e sobre a impor-tação de produtos que compõem a cesta básica, e dá outras providências), objeto de DVS, para inclusão em dispositivo do Projeto de Lei de Conversão nº 15, de 2013, que trata de produtos de higiene da cesta de alimentos básicos.

Protesto contra a aposição de veto presidencial à pro-posta de qualificação profissional de professores do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC, no tocante ao ensino especial.

Importância de adoção de medidas em prol da aces-sibilidade da pessoa com deficiência no sistema judi-ciário brasileiro.

Agradecimento ao Presidente Henrique Eduardo Alves pela demonstração de respeito às pessoas com defici-ência no Brasil.

03/12/2013

29/10/2013

02/10/2013

11/06/2013

22/08/2013

12/09/2013

25/09/2013

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Encaminhamento da votação da Emenda 51, destaca-da, ao Projeto de Lei de Conversão 13 de 2013 da Me-dida Provisória 606 de 2013 (Altera as Leis nº 12.096 de 2009, para autorizar a concessão de subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, em projetos de infra-estrutura logística direcionados a obras de rodovias e ferrovias objeto de concessão pelo Governo federal, nº 6.704 de 1979, que dispõe sobre o Seguro de Cré-dito à Exportação, e nº 12.513, de 2011, que institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - Pronatec, para autorizar a oferta de cursos técnicos de nível médio por instituições privadas de ensino superior; e dá outras providências), que tra-ta da capacitação, formação inicial e continuada de professionais de educação e magistério atuantes no âmbito do PRONATEC, no que tange às condições de acessibilidade, especificidades e garantias para plena participação de pessoas com deficiência no ambiente educacional.

Posicionamento favorável da oradora ao art. 65-A in-troduzido na Lei 11.343 de 2006 pelo art. 13 da Su-bemenda Substitutiva Global de Plenário ao Projeto de Lei 7.663 de 2010 (Acrescenta e altera dispositivos à Lei 11.343 de 2006, para tratar do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas, dispor sobre a obrigatorie-dade da classificação de drogas, introduzir circunstân-cia qualificadoras dos crimes previstos nos arts. 33 a 37, definir as condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas e dá outras providências), que permite às pessoas físicas ou jurídicas aplicar parcela do Imposto de Renda a título de doações ou patro-cínios, no apoio a projetos de atenção a usuários de drogas, objeto de DVS.

04/06/2013

28/05/2013

Compromisso do Presidente Henrique Eduardo Alves de votação em regime de urgência do Projeto de Lei Complementar nº 277, de 2005, sobre o estabeleci-mento de critérios para a concessão de aposentadoria a segurados portadores de deficiência.

Transcurso do Dia Internacional das Doenças Raras. Necessidade de maior atenção do Ministério da Saúde para com os portadores de doenças raras.

Carência de vagas em escolas regulares para crianças com transtorno de aprendizagem. Defesa da aprovação do Projeto de Lei nº 7.081, de 2010, sobre o diagnósti-co e o tratamento da dislexia e do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade na educação básica.

Posicionamento favorável do PSDB à Emenda 60, des-tacada, ao Projeto de Lei de Conversão 1 de 2013 da Medida Provisória 582 de 2012 (Altera a Lei 12.546 de 2011, quanto à contribuição previdenciária de em-presas dos setores industriais e de serviços; permite depreciação de bens de capital para apuração do Im-posto de Renda; institui o Regime Especial de Incenti-vo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes- REIF; altera a Lei 12.598 de 2012, quanto à abrangência do Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa; altera a incidência da Con-tribuição para o PIS/PASEP e da COFINS na comercia-lização da laranja; reduz o Imposto de Renda devido pelo prestador autônomo de transporte de carga; e dá outras providências), que eleva os limites de dedução no Imposto de Renda das pessoas físicas e jurídicas de doações e patrocínios para o PRONON e o PRO-NAS/PCD de 1% para 4% do imposto devido.

Regozijo com a aprovação, pelo Senado Federal, de projeto de lei sobre o estabelecimento de política pública em prol dos portadores do Transtorno do Espectro Autista. Trans-curso do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

17/04/2013

28/02/2013

21/05/2013

20/02/2013

05/12/2012

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Importância da aprovação do Projeto de Lei 7.432 de 2002 de interesse dos portadores de deficiência.31/10/2012

Parecer, pela Comissão Mista, à Medida Provisória 550 de 2011 (Altera a Lei 10.735 de 2003, que dispõe so-bre o direcionamento de depósitos à vista captados pelas instituições financeiras para operações de cré-dito destinadas à população de baixa renda e a mi-croempreendedores, e dá outras providências - para autorizar as instituições financeiras a utilizarem os de-pósitos à vista para operações de crédito de pessoas com deficiência para aquisição de bens e serviços de tecnologia assistiva).

14/03/2012

Ponderações sobre propostas apresentadas para aperfeiçoamento do Projeto de Lei de Conversão da Medida Provisória 550 de 2011 (Altera a Lei 10.735 de 2003, que dispõe sobre o direcionamento de de-pósitos à vista captados pelas instituições financeiras para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores, e dá outras providências - para autorizar as instituições financei-ras a utilizarem os depósitos à vista para operações de crédito de pessoas com deficiência para aquisição de bens e serviços de tecnologia assistiva).

14/03/2012

Alteração procedida no § 1º do art. 2º do Projeto de Lei de Conversão da Medida Provisória 550 de 2011 (Alte-ra a Lei 10.735 de 2003, que dispõe sobre o direciona-mento de depósitos à vista captados pelas instituições financeiras para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores, e dá outras providências - para autorizar as institui-ções financeiras a utilizarem os depósitos à vista para operações de crédito de pessoas com deficiência para aquisição de bens e serviços de tecnologia assistiva).

14/03/2012

Agradecimento, como Relatora da Medida Provisória 550 de 2011 (Altera a Lei 10.735 de 2003, que dispõe sobre o direcionamento de depósitos à vista captados pelas instituições financeiras para operações de cré-dito destinadas à população de baixa renda e a mi-croempreendedores, e dá outras providências - para autorizar as instituições financeiras a utilizarem os de-pósitos à vista para operações de crédito de pessoas com deficiência para aquisição de bens e serviços de tecnologia assistiva), ao Presidente Marco Maia e à colaboração dos parlamentares.

14/03/2012

Solicitação à Presidência de concessão do prazo de 24 horas para a emissão de parecer à Medida Provisória 550 de 2011.

Congratulações à Casa pela aprovação de projeto de lei em benefício das mulheres mastectomizadas.

07/03/2012

07/03/2012

Encaminhamento da votação da Emenda 44, destaca-da, ao Projeto de Lei de Conversão da Medida Provi-sória 545 de 2011 (Altera a Lei 10.893 de 2004, que dispõe sobre o Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante - AFRMM e o Fundo da Marinha Mercante - FMM; altera a Medida Provisória 2.228-1 de 2001 e as Leis 11.434 de 2006, 11.196 de 2005, 10.865 de 2004, 8.685 de 1993; altera a incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS na cadeia produtiva do café, institui o Programa Ci-nema Perto de Você, e dá outras providências), que objetiva a observância da acessibilidade nas especifi-cações técnicas definidas pelo Programa Cinema Perto de Você para os projetos arquitetônicos das salas de cinemas que serão construídas no âmbito do Projeto Cinema na Cidade.

14/02/2012

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Lançamento do Plano Nacional da Pessoa com Defi-ciência.Apelo ao Relator da Medida Provisória 541 de 2011 (Dispõe sobre o Fundo de Financiamento da Exporta-ção, altera as leis 12.096 de 2009; 11.529 de 2007; 10.683 de 2003;5.966 de 1973; e 9.933 de 1999, e dá outras providências), Deputado Ratinho Junior, de acolhimento da Emenda 11.

09/11/2011

18/10/2011

Defesa da aprovação da Emenda 8, destacada, ao Pro-jeto de Lei de Conversão à Medida Provisória 539 de 2011 (Autoriza o Conselho Monetário Nacional, para fins da política monetária e cambial, a estabelecer condições específicas para negociação de contratos de derivativos, altera o art. 3º do Decreto-Lei 1.783 de 1980 e os arts. 1º e 2º da Lei 8.894 de 1994, e dá outras providências), que objetiva excluir do rol de operações tributáveis pelo IOF as operações de hedge efetuadas por exportadores ou importadores.

05/10/2011

Ações promovidas pela Casa em prol da acessibilida-de. Implementação de medidas necessárias para a melhoria da qualidade de vida dos portadores de de-ficiência. Apresentação pela oradora de emendas aos projetos de lei sobre a criação do novo Plano Nacional de Educação - PNE e do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC, em bene-fício dos portadores de necessidades especiais.

24/08/2011

Congratulações ao Relator da Medida Provisória 530 de 2011 (Institui no âmbito do Ministério da Educa-ção, o Plano Especial de Recuperação da Rede Física Escolar Pública, com a finalidade de prestar assistên-cia financeira para recuperação das redes físicas das escolas públicas estaduais, do Distrito Federal e Mu-nicipais afetadas por desastres), pelo acolhimento de emendas relativas à acessibilidade para pessoa com deficiência.

03/08/2011

Transcurso do Dia Mundial de Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica. Impactos socioeconômicos decor-rentes da doença.

22/06/2011

Movimentação de deficientes auditivos em Brasília, Distrito Federal, pela instituição nas escolas do País do ensino bilíngue que contemple a Língua Portuguesa e a Língua Brasileira de Sinais.

18/05/2011

Sucesso do Código de Defesa e Proteção do Consumi-dor. Apresentação de requerimentos de informações à Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC e à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAE-RO sobre as razões do descumprimento de resolução concessiva de benefícios a portadores de deficiência. Solicitação à Comissão de Viação e Transportes de re-alização de audiência pública para debate do assunto.

16/03/2011

Agradecimento à Diretoria Administrativa da Casa pela implantação de programa de acessibilidade destinado a portadores de deficiência. Ratificação, pelo Governo brasileiro, da convenção da Organização das Nações Unidas - ONU sobre o direito das pessoas com defi-ciência. Apelo à Casa de adoção de medidas em prol dos deficientes.

23/02/2011

Levanta questão de ordem sobre a antirregimentalida-de de apresentação de emendas de Plenário a projetos de lei de conversão versando sobre matéria estranha àquela originalmente tratada na medida provisória.

11/05/2011

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FRENTE PARLAMENTAR MISTA EM DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Em abril de 2011, a deputada Mara Gabrilli participou do relançamento da Frente Parlamentar Mista de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Criada em 2007, a Frente é composta por deputados e se-nadores de vários partidos e tem como finalidade acompanhar ações relacionadas à população com deficiência.

Mara, que coordena a área de Educação na Frente, destacou que a rea-tivação do órgão “é fundamental para alavancar o processo de inclusão das pessoas com deficiência de todo o Brasil”. Segundo ela, é preciso discutir temas como educação, infraestrutura urbana e saúde. “Criamos a Frente para tomar diversas decisões importantes, uma delas é a rea-valiação de todo o PL do Estatuto das Pessoas com Deficiência”, afirma.

Dentre as principais conquistas da Frente, destaca-se a alteração da medida provisória 514 de 2010, que define as regras da segunda fase do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”. No texto, foram incluí-dos dois itens que contemplam a acessibilidade para pessoas com defi-ciência e mobilidade reduzida no programa de habitação social. Agora, o conceito do Desenho Universal poderá ser colocado em prática nas moradias populares. E pessoas com deficiência e idosos moradores des-tes locais terão um pouco mais de segurança e conforto para viver.

O primeiro item proposto na MP foi para que as famílias nas quais existam pessoas com deficiência tenham prioridade no cadastro do pro-grama Minha Casa Minha Vida. A segunda modificação dispõe que na ausência de legislação municipal ou estadual acerca das condições de acessibilidade, 3% das unidades habitacionais construídas sejam adap-tadas às pessoas com deficiência.

Na proposta inicial os 3% de habitações adaptadas restringiam-se às pes-soas com deficiência física e idosos. Negociada pelos membros da Frente, a prioridade às pessoas com deficiência foi acatada. O Estatuto do Idoso

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já lhes garante os 3% de reserva, e a restrição às pessoas com deficiência

física foi excluída, contemplando a diversidade.

“Desde meu mandato como vereadora paulistana, lutava para que o pro-

grama governamental Minha Casa Minha Vida contemplasse os morado-

res com deficiência e mobilidade reduzida. Por fim, agora como Deputada

Federal, com a força da Frente Parlamentar dos Direitos da Pessoa com

Deficiência, conseguimos esta vitória. Tenho certeza que muitas outras

serão comemoradas”, diz.

PSDB na Câmara

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AUDIÊNCIAS PÚBLICASA participação social é muito importante para determinar a necessidade de políticas públicas específicas e orientar a sua elaboração, de forma a atender adequadamente a população. Para isso, a deputada Mara Gabrilli, realiza audiências públicas, onde convoca a sociedade civil organizada e qualquer interessado a trazer suas opiniões, sugestões e críticas acerca de determinado tema.

Para saber maisA Audiência Pública é um evento onde todos na comunidade são convidados a participar, expressar suas opiniões, fazer críticas, su-gestões e também escutar outras opiniões sobre determinado tema de interesse social. Nas comunidades com grandes populações, as audiências públicas, geralmente, são conduzidas por organizações ou pessoas com o poder de representatividade maior, como é o caso de organizações de classe, sindicatos, organizações não governamentais e representantes do poder público.

Confira algumas audiências públicas organizadas pela Deputada Mara Gabrilli em SP:

Projeto de Lei nº 1656/2011 sobre Política Nacional para pessoas com Doenças NeuromuscularesQuando: Maio/2011Público: pessoas com distrofia, familiares, profissionais e organizações não governamentais.Tipo: consulta pública (internet e telefone)Saiba mais: A deputada Mara Gabrilli acolheu uma demanda para criação de uma política pública específica para as pessoas com doenças neu-romusculares, principalmente na área de saúde. Os objetivos principais eram preconizar o atendimento adequado aos mais variados tipos de

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apresentação da doença, a dispensação de medicamentos e equipamen-tos para manutenção da vida, como o cough assist e o Bipap, além da oferta de terapias e tratamentos que ofereçam melhor qualidade de vida às pessoas com algum tipo de doença neuromuscular.

Para entender melhor esse universo e buscar soluções que atendam à população, em qualquer região que ela resida no país, foram convocadas organizações não governamentais, profissionais da área, instituições de ensino, órgãos do governo e interessados para manifestarem sua opinião sobre o assunto.

Para facilitar a participação das pessoas de forma democrática e sem im-por limitação geográfica foi realizada uma consulta pública, por meio da internet, com salas de bate-papo em tempo real e sugestões recebidas por e-mail. Essa consulta resultou no Projeto de Lei nº 1.656, protocolado em junho de 2011 que atualmente encontra-se em tramitação na Câmara dos Deputados.

Projeto de Lei nº 1631/2011 que criou a Política Nacional da Pessoa com Transtorno do Espectro AutistaQuando: Maio/2011Público: pessoas com autismo, familiares, profissionais, organizações não governamentais e representantes do governo.Tipo: presencial e consulta pública (internet e telefone)Saiba mais: O projeto de lei nº 1631 é de autoria da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, que se baseou em uma sugestão da sociedade civil organizada para propor uma política de atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista.

O projeto foi encaminhado à Câmara dos Deputados e relatado pela de-putada Mara Gabrilli, na Comissão de Seguridade Social e Família, em abril de 2012. Para fortalecer a propositura e dar espaço para os inte-ressados manifestarem sua opinião foi organizada uma audiência pública em São Paulo, com a participação de organizações da sociedade civil,

representantes do legislativo, judiciário e interessados.

O documento, também, foi alvo de consulta pública pela internet e rece-beu sugestões e críticas do país inteiro por e-mail e telefone. Essa consul-ta orientou a inserção de duas emendas ao texto por parte da deputada: a primeira para garantir a existência de centros de educação especial para estudantes com transtornos mais severos e escolas de educação regular inclusivas, a segunda inclui no Código Penal a pena de 6 meses a 2 anos para quem utilizar castigo corporal ou ofensa psicológica em crianças e adolescentes com deficiência como forma de correção.

O resultado desse trabalho intenso foi a sanção presidencial ao projeto que se transformou na Lei Federal nº 12764, em dezembro de 2012. Ape-sar do veto presidencial ao dispositivo que garantia atendimento especial aos alunos que não puderem frequentar a rede regular de ensino, entre outros vetos, a sanção da lei é um marco na conquista de direitos para os brasileiros com autismo.

Projeto de Lei nº 4.411/2012 que dispõe sobre importações de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, e dá outras providências.Quando: dezembro/2012Público: organizações não governamentais, universidades, pesquisado-res, órgãos governamentais e interessados.Tipo: presencialSaiba mais: Por todo o Brasil centenas de pesquisadores enfrentam difi-culdades para dar prosseguimento a seus estudos, mas não por falta de verba ou de capacidade de trabalho. O motivo do atraso é a burocracia na importação de equipamentos, reagentes e outros itens essenciais para a prática científica no país. O material importado pode levar até mais de um ano para chegar aos laboratórios nacionais.

Anunciado como a solução para o problema, o programa CNPq Expresso, lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em março de 2011, não bastou para agilizar o processo.

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A deputada Mara Gabrilli, como relatora do Projeto de Lei 4.411/12, de autoria do deputado Romário (PSB/RJ), organizou a consulta pública, em co-realização com a Dra. Mayana Zatz, para mostrar a gravidade da situ-ação em que se encontra a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologia no país, parados na burocracia do governo. O projeto de lei propõe que pesquisadores e entidades registradas em um cadastro nacional criado pelo CNPq tenham suas importações liberadas automaticamente pela Re-ceita Federal e pelos órgãos anuentes.

Estiveram presentes representantes da Receita Federal, Anvisa e Fapesp, que esclareceram os processos e procedimentos que vigoram hoje. Tam-bém compareceram e trouxeram sugestões pesquisadores de universida-des e centros de pesquisa, e pessoas da sociedade que seriam beneficia-das com o avanços das pesquisas no Brasil.

Projeto de Lei nº 4.815/2012 que institui a criação do Serviço de Apoio Especiali-zado para Atividades da Vida Diária.Quando: julho/2013Público: organizações não governamentais, organizações representativas da classe, sindicatos de cuidadores e profissionais interessados.Tipo: presencialSaiba mais: A deputada Mara Gabrilli tem plena convicção da importância do profissional cuidador, sendo que ela mesma, tendo adquirido uma te-traplegia, depende muito desse profissional para conseguir executar sua rotina diária, como legisladora e em casa, nos momentos de lazer e de cuidados pessoais. E, foi esse objetivo, de oferecer e fortalecer políticas que ofereçam esse suporte para que as pessoas tenham uma vida mais plena e produtiva que estimulou a participação da sociedade civil nessa discussão.

Na audiência foi aproveitada a oportunidade de discussão da Emenda Constitucional 72, que entre outros temas, trata da ampliação dos direi-tos do profissional doméstico e também, do Projeto de Lei nº 4815/2012, de autoria da Mara que propõe instituir o Serviço de Apoio Especializado

para Atividades da Vida Diária, que tratam, ambas, da questão do profis-sional cuidador. Para a audiência foram convidadas organizações da sociedade civil, de defesa de classe, como associações e sindicatos, profissionais da saúde, cuidadores e interessados no tema.As sugestões e críticas colhidas durante a audiência irão embasar um direcionamento e regulamentação mais adequados dessa política pública.

Audiência Pública para discussão de políticas públicas para a população surda e com deficiência auditiva, usuária ou não da LIBRASQuando: junho/2013Público: organizações não governamentais, militantes dos direitos das pessoas com deficiência, pessoas com deficiência auditiva, profissionais e demais.Tipo: presencial e consulta pública (internet e telefone)Saiba mais: A audiência pública foi provocada por uma demanda trazida pela sociedade civil organizada e militantes das pessoas com deficiência auditiva e surdas. A discussão trouxe a tona questões sobre o direito à comunicação no universo da surdez. Foram questionadas as soluções em acessibilidade necessárias à plena inclusão social da pessoa com deficiên-cia auditiva e surdos usuários da Língua Portuguesa e também ao surdo ou deficiente auditivo usuário da Língua Brasileira de Sinais.

Entre os temas foram discutidas as necessidades de disponibilização dos recursos de legenda, closed-caption, tecnologias de comunicação pelo celular/tablet e intérpretes de LIBRAS.

A reunião desses grupos ajudou a nortear as políticas públicas que preci-sam ser adequadas para atender a necessidade de comunicação do surdo e oferecer acesso pleno e com autonomia à informação e comunicação nas áreas de educação, saúde, trabalho, lazer, cultura e direitos. Tendo em vista que hoje, a pessoa surda ou com deficiência auditiva tem cerce-ada o exercício de sua plena cidadania e participação social.

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Audiência Pública para captação de demandas de políticas públicas específicas para a população cega e com deficiência visualQuando: agosto/2013Público: organizações não governamentais, militantes dos direitos das pessoas com deficiência, pessoas com deficiência visual, profissionais e demais interessados.Tipo: presencial e consulta pública (internet e telefone)Saiba mais: A audiência pública foi provocada por uma demanda trazida pela sociedade civil organizada e militantes das pessoas com deficiência, sobre as dificuldades de acesso à comunicação, às tecnologias disponí-veis, programas e políticas públicas existentes para essa população.

Durante a discussão foram levantadas as necessidades de oferta adequa-da do recurso de audiodescrição, adequação de materiais digitais e em braile, principalmente para a educação, a garantia de oferta de recursos adequados em concursos públicos e no ENEM e o pouco avanço do pro-grama de livros em formato acessível do MEC.

A deputada Mara Gabrilli identificou uma série de demandas que, embora tenham soluções, por meio do uso de tecnologia, e, sejam alvo de legis-lação específica, precisam de fiscalização e cobrança da sociedade civil para que garantam a autonomia e acesso a informação para a população com deficiência visual.

Audiência Pública para captação de demandas de políticas públicas específicas para a população com deficiência intelectual.Quando: setembro/2013Público: organizações não governamentais, militantes dos direitos das pessoas com deficiência, pessoas com deficiência visual, profissionais e demais interessados.Tipo: presencialSaiba mais: A audiência pública foi provocada por uma demanda trazida pela sociedade civil organizada e militantes das pessoas com deficiência, sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência intelec-

tual desde o nascimento para conseguir um diagnóstico precoce e tera-pias de estímulo precoce, essenciais para o seu desenvolvimento, educa-ção adequada e inclusiva, até oportunidades no mercado de trabalho e direitos e garantias civis como o casamento, por exemplo.

A participação de organizações que atendem e estimulam a inclusão so-cial de pessoas com deficiência intelectual, as próprias pessoas com defi-ciência interessadas, familiares e profissionais foi muito importante para validar as demandas já existentes e acrescentar novas necessidades de políticas públicas que irão favorecer a quebra de preconceitos e para-digmas em torno da deficiência intelectual. Um dos temas de destaque na audiência foi a questão do envelhecimento, cuidados e proteção na ausência dos pais e familiares.

Audiências Públicas realizadas na Câmara dos Deputados:

Há, ainda, audiências públicas que são realizadas dentro das Comissões Temáticas, da Câmara Federal, motivadas pelo interesse de um deputado que solicita sua realização, baseado em demandas e necessidades oriun-das da sociedade civil.

Nesse caso, a deputada Mara Gabrilli, também solicitou a realização de audiências diversas para trazer à Câmara o debate e estimular o legisla-

resultadosTodas as audiências públicas geraram relatórios com as demandas trazidas pela sociedade civil. Esses documentos serão utilizados para nortear as políticas públicas necessárias para garantir a inclusão da pessoas com deficiência e o seu direito pleno ao exercício da cida-dania. Caso tenha interesse em conhecer esses documentos acesse www.maragabrilli.com.br e entre em contato com a equipe da depu-tada federal Mara Gabrilli.

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tivo e o executivo a atuarem conjuntamente em busca de soluções para melhorar a vida das pessoas.

Foram elas:

Audiência Pública conjunta das Comissões de Educação e Seguridade Social sobre a regulamentação de Política Nacional de Proteção das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista.Quando: junho/2013Saiba mais: A audiência teve como objetivo discutir a necessidade de se colocar em prática os direitos adquiridos pelas pessoas com autismo, com a aprovação da lei federal que institui a Política Nacional de Proteção da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. O acesso à educação é um dos problemas mais graves elencados pela sociedade civil nesse processo.

Audiência Pública realizada pela Comissão de Seguridade Social e Família para debater o projeto de lei nº 191/11 que obriga o poder público a fornecer gratuitamente, após alta hospitalar, insumos necessários à saúde de pessoas de baixa renda.Quando: agosto/2013Saiba mais: A audiência promoveu a discussão entre parlamentares, téc-nicos do Ministério da Saúde e especialistas, sobre as dificuldades do go-verno em apoiar as pessoas de baixa renda que recebem alta hospitalar, porém ainda inspiram cuidados e necessitam de apoios especiais.

Audiência pública realizada pela Comissão de Seguridade Social e Família para discutir políticas públicas para doenças rarasQuando: setembro/2013Saiba mais: A audiência teve como objetivo trazer para o debate o go-verno por meio do executivo e legislativo, além de especialistas e a so-ciedade civil organizada para buscar soluções que melhorem as políticas

públicas para pessoas com doenças raras, principalmente na saúde e diminuam o desconhecimento sobre o tema.

Audiência Pública realizada pela Comissão de Educação da Câmara para tratar das demandas de pessoas com dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hi-peratividadeQuando: outubro/2013Saiba mais: A audiência promoveu a discussão entre parlamentares e es-pecialistas, sobre as dificuldades do governo em atender as demandas de pessoas com dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Audiência Pública realizada pela Comissão de Seguridade Social e Família para tratar da política de atenção domiciliarQuando: novembro/2013Saiba mais: A audiência abordou um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada às redes de atenção. A atenção domiciliar também tem como objetivos reduzir o período de permanência de pacientes internados em hospitais; preservar os vínculos familiares, com maior conforto para o paciente; ampliar a autonomia da família, além de reduzir custos.

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OFícios

Sempre que recebe denúncias, demandas da população ou mesmo quan-do precisa que determinada autoridade pública ou órgão seja notificado por falta de acessibilidade ou melhoria de um serviço, a deputada Mara Gabrilli encaminha ofícios solicitando providências. Confira alguns dos ofí-cios enviados pela Deputada Mara Gabrilli.

CONFIRA ALGUNS OFÍCIOS ENVIADOS PARA AUTORIDADES

Ofício n0 011/2011Destino: MOISÉS BAUER LUIZ - Presidente do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência - CONADE Assunto: requerer a manifestação do Colegiado deste E. Conselho em relação às seguintes ações:

1 - Como se posiciona o CONADE em relação a conjunta realização das Olimpíadas e Paraolimpíadas no Brasil em 2016? Haveria algum entrave junto ao COI e CPI?

2 - Ainda em relação as Olimpíadas e Paraolimpíadas, como se posiciona o CONADE acerca da situação dos aeroportos brasileiros e de sua ade-quação para atender as pessoas com deficiência? É satisfatório o tra-tamento dispensado a essas pessoas pelas companhias aéreas e pela administração aeroportuária? O órgão acredita que a resolução Nº 009 de 2007 da ANAC, que dispõe sobre o transporte aéreo de pessoas com deficiência, tem sido cumprida?

3 - Será recriada em 07 de Abril do presente a Frente Parlamentar Mista dos Direitos das Pessoas com Deficiência que, dentre outras ações, lutará pela criação de Comissão Permanente no âmbito da Câmara dos Deputa-dos. Junto com os deputados Rosinha da Adefal e Walter Tosta protocolei Projeto de Resolução que visa instituir a referida Comissão Permanente dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Esta tem por objetivo dar a de-vida importância ao tema na agenda nacional, agindo de modo transversal

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junto às demais comissões e órgãos públicos para garantir os nossos direitos. O CONADE apóia esta iniciativa? É de interesse das pessoas com deficiência a criação da referida comissão permanente?

4- Protocolei também projeto de lei que tem por fim autorizar que órgãos de fiscalização de trânsito possam autuar veículos indevidamente esta-cionados em vagas reservadas às pessoas com deficiência em estabeleci-mentos privados de uso coletivo, tais como shopping centers, supermer-cados e estabelecimentos de ensino. O CONADE aprova esta proposição?

5 - Por fim, protocolei projeto de lei modificador da lei de licitações, Lei Nº 8.666 de 1993, para que seja requerido, na fase de habilitação das empresas licitantes, certificado de cumprimento das cotas estabelecidas na Lei 8.142 de 1991. O Conselho entende que este projeto contribui para o cumprimento da lei de cotas?

Ofício n0 012/2011Destino: FERNANDO HADADD – Ministro da Educação. Assunto: Possíveis reformulações nos serviços prestados pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES, e Instituto Benjamin Constant – IBC.

Ofício n0 025/2012Destino: GLEISI HELENA HOFFMANN - Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da RepublicaAssunto: Solicitação de recital lírico pela Sociedade Musical Bachiana Bra-sileira - Participação do músico tenor Saulo Lucas Pereira, portador do Transtorno do Espectro Autista, na apresentação de uma peça musical para a Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma Rousseff.

Ofício n0 027/2012Destino: AGNELO SANTOS QUEIROZ FILHO - Governador do Distrito Fe-deralAssunto: Falta do medicamento Rilutek, de uso contínuo pelos pacientes de ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) na farmácia de alto custo da Se-cretária de Saúde do Governo Distrito Federal.

Ofício n0 29 /2012Destino: AGNELO SANTOS QUEIROZ FILHO - Governador do Distrito Fe-deralAssunto: Retirada de Alambrado que impede o acesso de alunos com dificuldade de locomoção e mobilidade reduzida às salas de aula.

Ofício n0 038/2012Destino: AGNELO SANTOS QUEIROZ FILHO - Governador do Distrito FederalAssunto: Falta do medicamento para o tratamento de pacientes com asma na farmácia de alto custo da Secretária de Saúde.

Ofício n0 043/2012Destino: MARIA DO ROSÁRIO NUNES - Ministra Chefe da Secretaria de Direitos HumanosAssunto: Contribuir com sugestões sobre como melhorar a acessibilidade na rede hoteleira e nos aeroportos, já pensando na estrutura necessária para a Copa 2014 e Olimpíadas 2016, sendo o Ministério coordenador do Plano Viver Sem Limite.

Ofício n0 044/2012Destino: DR. FERANDO MOMBELLI – Coordenador Geral de Tributação da Receita Federal – Brasília / DFAssunto: Conhecer e colaborar com a minuta que está em fase de estudo de um novo Ato Normativo da Receita para isenção de IPI para pessoas com deficiência e taxistas.

Ofício n0 013/2013Destino: DR. ANTONIO JOSÉ FERREIRA - Secretário Nacional de Promo-ção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - SNPDAssunto: Falta de acessibilidade no edifício sede do DNIT - Departamento Nacional de Transporte Terrestre.

Ofício n0 015/2013Destino: MARIA DO ROSÁRIO NUNES - Ministra Chefe da Secretaria de Direitos Humanos

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Assunto: Apoio junto ao Ministério das Relações Exteriores, assim como demais órgãos que julgar competentes para tal, para remoção do Sr. Renato Cordeiro Mecca, brasileiro, de 33 anos, sofreu um grave acidente na República de Cingapura no qual teve uma lesão medular que resultou em tetraplegia.

Ofício n0 033/2013Destino: CORONEL PM BENEDITO ROBERTO MEIRA - Comandante Ge-ral da Polícia Militar do Estado de São Paulo / SPAssunto: Liberação de Soldado PM, para participar de Congresso In-ternacional de Terapia Assistida com Animais.

Ofício n0 034/2013Destino: ALOÍZIO MERCADANTE – Ministro da Educação.Assunto: Convite para participar da Audiência Pública: A Educação da Pessoa com Autismo.

Ofício n0 036/2013Destino: MARIA DO ROSÁRIO NUNES - Ministra Chefe da Secretaria de Direitos Humanos.Assunto: Apoio para apresentação de bailarinos cadeirantes para a Copa

Ofício n0 037/2013Destino: MANOEL DIAS – Ministro do Trabalho.Assunto: Morosidade na contratação de pessoas com deficiências no mercado de trabalho

Ofício n0 040/2013Destino: DENILSON BENTO DA COSTA - Secretário de Estado de Edu-cação do Governo do Distrito FederalAssunto: Falta de monitores para crianças com deficiência na Escola Classe 11 – Sobradinho/ Distrito Federal.

Ofício n0 048/2013Destino: DILMA ROUSSEFF – Presidenta do BrasilAssunto: Falta de recursos de acessibilidade (LIBRAS) no pronunciamen-to da Presidenta da República no dia 21 de junho de 2013.

Ofício n0 049/2013Destino: Dra. LÚCIA WILADINO BRAGA – Diretora Presidente da Rede Sarah de HospitaisAssunto: Mudança no atendimento – Hospital Dia.

Ofício n0 054/2013Destino: DENIS CARLOS LUCQNIR – Secretário Municipal de Educação de IVOTÍ / RS.Assunto: Falta de professores para alunos com deficiências.

Ofício n0 072/2013Destino: AGNELO SANTOS QUEIROZ – Governador do Distrito Federal.Assunto: Falta de energia no edifício da Secretaria de Direitos Huma-nos.

Ofício n0 073/2013Destino: MARIA DO ROSÁRIO NUNES – Ministra Chefe da Secretaria de Direitos Humanos.Assunto: Falta de energia no edifício da Secretaria de Direitos Huma-nos.

Ofício n0 074/2013Destino: DILMA ROUSSEFF – Presidenta da República.Assunto: Falta de acessibilidade nas calçadas de acesso ao Palácio do Planalto.

Ofício n0 076/2013Destino: Senador RENAN CALHEIROS – Presidente do Senado Federal.Assunto: Falta de acessibilidade nas calçadas de acesso ao Palácio do Planalto.

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Ofício n0 077/2013Destino: Senador RENAN CALHEIROS – Presidente do Senado Federal.Assunto: Prioridade na análise ao PL 58/2012 - institui o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais

Ofício n0 080/2013Destino: ALEXANDRE PADILHA– Ministro da SaúdeAssunto: Falta de acessibilidade nas calçadas de acesso ao Ministério da Saúde.

Ofício n0 081/2013Destino: LUIZ ALBERTO FIGUEIREDO MACHADO– Ministro das Relações Exteriores.Assunto: Falta de acessibilidade nas calçadas de acesso ao Ministério das Relações Exteriores.

Ofício n0 082/2013Destino: AGNELO SANTOS QUEIROZ FILHO– Governador do Distrito Fe-deral.Assunto: Falta de acessibilidade nas calçadas de acesso aos anexos dos Ministérios.

Ofício n0 084/2013Destino: MARCELO AGUIAR– Secretário de Educação do Distrito Federal.Assunto: Falta de acessibilidade na no CAIC – São Sebastião.

Ofícios divididos por áreas

AcessibilidadeDemandas: vistoria de estabelecimentos/calçadas, falta de acesso em geral e denúncia de vagas reservadas.

Serviços BásicosSaúde - Demandas: tecnologia assistiva, pedido de exames, transferência e vaga em hospital, pedidos de remédios, sondas e fraldas.

Educação - Demandas: pedido de vaga em escolas, vaga em instituições, denúncias no âmbito escolar.

Transporte - Demandas: transportes públicos e privados adaptados, ser-viço do Atende e Passe Livre.

Outros Demandas: Intensifcação de policiamento, obras, habitação (fila preferencial para pessoas com deficiência em programas habitacionais), implantação de sinalização e infraestrurura urbana (faixa de pedestre, sinalização e obras em geral.).

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SEMINÁRIOS E EVENTOSEm sincronia e como parte de seu trabalho na Câmara dos Deputados, a deputada Mara Gabrilli disponibiliza seu tempo livre para participar de seminários, fóruns, eventos e palestras. “Esses encontros são muito enri-quecedores. Por meio deles me abasteço de novas demandas para buscar soluções e oriento sobre os direitos das pessoas. Tão importante quanto criar programas e serviços inclusivos, é divulgá-los”, afirma a deputada.Essa participação em eventos, que já fazia parte de sua rotina quando foi secretária municipal e vereadora na cidade de São Paulo, só cresceu quando começou a trabalhar por demandas nacionais no parlamento.Todos os anos, Mara ministra palestras sobre inclusão em diversas áreas como educação, trabalho, saúde, cultura, entre outros, na Reatech, Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, que já está em sua 12ª edição e acontece anualmente em São Paulo. A Reatech é a maior feira de reabilitação da América Latina e a terceira maior do mundo.

A deputada também participou como convidada especial do lançamento da Campanha do MPC pela Acessibilidade Total, no V Fórum Nacional do Ministério Público de Contas promovido pelo Tribunal de Contas do Esta-do de Mato Grosso. A Campanha do MPC conta com total apoio da depu-tada e visa fazer com que nenhuma obra seja aprovada pelos Tribunais de Contas caso não cumpra as normas de acessibilidade determinadas pela Lei federal 10.098/00.

Mara ainda incluiu as questões de acessibilidade na Conferência das Na-ções Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20. “Não se pode falar de sustentabilidade sem falar de acessibilidade”, afirmou a depu-tada. A conferência que aconteceu de 13 a 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro, marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e defi-niu a agenda de desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. “Como falar em sustentabilidade sem levar em consideração a questão

humana e social? Somos 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Como ter um País sustentável se essas pessoas não tiverem acesso à educação ou não puderem envelhecer com dignidade?”, ques-tiona.

Outro meio de divulgar informações sobre políticas públicas para acessi-bilidade e inclusão é por meio de visitas às Prefeituras e Câmara Munici-pais das cidades do interior do estado de São Paulo e também em outros estados. A deputada já esteve em Santos, Guarujá, Presidente Prudente, Campinas, Piracicaba, Botucatu, Bauru, Presidente Epitácio, São José dos Campos, Campos do Jordão, São Caetano do Sul, Santo André, Cajati.O interesse de Universidades e instituições pela temática também é gran-de e a deputada já foi convidada por diversos Institutos da Universida-de de São Paulo, pelas Universidades Federal de São Paulo (UNIFESP), Federal de São Carlos (UFsCar), Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura (CREA), Tribunais Regionais do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral, unidades do SESC e do SENAC, Faculdade Anhanguera, FAAP, Instituto Adolfo Lutz.

Diversas organizações do terceiro setor puderam contar com palestras da deputada Mara Gabrilli na promoção de seus eventos. “Conhecimento promove liberdade de escolha e garante direitos”, afirma Mara Gabrilli.Ultrapassando o interesse nacional, a deputada também foi convidada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) para debater democra-cia no Mercosul em encontro que ocorreu em Buenos Aires, na Argentina, em maio de 2011. Neste ano (2013), foi convidada pela prefeitura de Londres para o evento internacional Fit Cities para discutir com arquite-tos, urbanistas, designers e profissionais de saúde pública os meios de tornar as cidades mais favoráveis à promoção da saúde e qualidade de vida da população.

A deputada ainda participou de um ciclo de palestras em presídios fe-mininos de São Paulo levando uma mensagem de superação, direitos e combate ao preconceito para as reeducandas.

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Confira a seguir uma cronologia dos eventos que con-taram com a presença da deputada Mara Gabrilli:

Encontro da ABRELA (Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica)12/fevereiro/2011

2011

“Olhos para Cidadania” - Simpósio Anual sobre Deficiência Visual da UNIFESP 19/fevereiro/2011

Palestra na Rede Atitute (ONG)

Semana de Relações Internacionais e Ciências Econômicas da FAAP

Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Presidente Prudente (SP)

28/fevereiro/2011

3/março/2011

10/março/2011

Encontro com Munícipes em Presidente Epitácio (SP)11/março/2011

Câmara Municipal de Campinas (SP)25/março/2011

X REATECH - Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade

Evento de aniversário do Atende - 15 anos

8º Fórum de Educação da Diretoria de EnsinoRegião Centro Sul - SP

Inauguração da Exposição Sensorial Olhar com Outro Olhar do Museu do Futebol

Lançamento da Campanha do MPC pela Acessi-bilidade Total - V Fórum Nacional do Ministério Público de Contas - Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso

14 a 17/abril/2011

20/maio/2011

8/julho/2011

18/junho/2011

30/junho/2011

OEA debate Democracia no Mercosul com a par-ticipação de deputados do Brasil, Argentina, Uru-guai, Paraguai e Chile

5 a 8/maio/2011

Rádio Estadão - Projeto Inverno20/julho/2011

Seminário “Os desafios da Humanização dos Transportes no Brasil” -Nova Central Sindical de Trabalhadores no Estado de São Paulo

21/julho/2011

Congresso Internacional Associação Brasileira do Dé-ficit de Atenção - Fórum: TDAH, Legislação e Inclusão

Acessibilidade e inclusão social - OAB Guarujá/SP

Seminário Arte e Acessibilidade - Secretarias de Estado da Cultura e da Pessoa com Deficiência

5/agosto/2011

11/agosto/2011

12/agosto/2011

1º Diálogo sobre Inclusão e Acessibilidade de Campos do Jordão (SP)19/agosto/2011

Inovaday - Secretaria de Gestão Publica do Go-verno do Estado de São Paulo26/agosto/2011

Encontro do PSDB em São Caetano do Sul (SP)

Comissão interna de promoção da acessibilidade do Tribunal Superior Eleitoral

Presídio Feminino de São Miguel

Seminário Olhar Com Outro Olhar - Museu do Futebol

Seminário SIBI/USP (Sistema Integrado de Bi-bliotecas)

Cerimônia comemorativa dos 10.000 pacientes reabilitados da deficiência auditiva no Espaço Reouvir do Hospital das Clínicas (FMUSP) pelo SUS

Presídio Feminino de Santana

Seminário Estadual Moradia Assistida para Pesso-as com Deficiência: Desafios e Perspectivas

1/setembro/2011

22/setembro/2011

7/novembro/2011

28/outubro/2011

7/outubro/2011

8/novembro/2011

24/outubro/2011

5/dezembro/2011

Presídio Feminino - CPP “Dra Marina Cardoso de Oliveira” do Butantan19/setembro/2011

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Dia Mundial das Doenças Raras – AMAVI (Asso-ciação Maria Vitória)29/fevereiro/2012

2012

“Olhos para Cidadania” - Simpósio Anual sobre Deficiência Visual da UNIFESP 10/março/2012

II Conferencia Municipal da Pessoa com Deficiên-cia de Botucatu (SP)XI REATECH - Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade

Seminário Nacional de Acessibilidade em ambien-tes culturais - Universidade Federal do Rio Gran-de do Sul

22/março/2012

12 a 15/abril/2012

18/maio/2012

Encontro com munícipes de Cajati (SP)1/junho/2012

1º Encontro de Acessibilidade e Inclusão do Ins-tituto Adolfo Lutz4/junho/2012

Rio+20 - Fórum Equidade de Gênero: Pressupos-to para o Desenvolvimento Sustentável e a Erra-dicação da Pobreza

Rio+20 - Seminário sobre Desenvolvimento In-clusivo: Futuro Sustentável

Feira e Fórum Reabilitação 2012

Seminário Educação Inclusiva – APAE-SP e Sorri-Brasil

Salão de Ideias na Bienal do Livro – Câmara Bra-sileira do Livro

I Fórum de Atualizações sobre Tratamento de Do-enças Neuromusculares

15/junho/2012

17/junho/2012

15/agosto/2012

29/junho/2012

13/agosto/2012

24/agosto/2012

Rio+20 - Fórum Sustentabilidade e pessoas com deficiência17/junho/2012

Ciclo de debates Pensando São Paulo: Inclusão e Acessibilidade para Pessoas com Deficiência10/setembro/2012

Palestra para os jovens da Capacitação Profissio-nal da UNIBES (União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social)

21/setembro/2012

7º Congresso Brasileiro de Células-Tronco e Te-rapia Celular

Palestra para pacientes e familiares da Casa Hope

Encontros DERDIC– Temas em Questão: Autismo

3/outubro/2012

19/outubro/2012

27/outubro/2012

Palestra para membros da Câmara do Comércio Dinamarquês29/outubro/2012

Pró-Sindico ABC10/novembro/2012

Encontro “Espaços Urbanos e Acessibilidade” para a Associação Brasileira de Engenheiras e Arquite-tas no Estado de São Paulo- ABEA - e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo –CREA-SP

26/novembro/2012

6ª edição da Feira Cultural da Penitenciária José Parada Neto de Guarulhos7/dezembro/2012

Seminário sobre Política Nacional para Doenças Raras11/março/2013

2013

Abertura da Semana de Divulgação da Pesquisa Clínica - Socieadede Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica

Fit Cities Londres

Conferência Vesallius - Instituto de Ciências Bio-médicas da UFRJ

11/março/2013

18 e 19/março/2013

5/abril/2013

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Importação sem Fronteiras - Instituto de Ciências Biomédicas da USP12/abril/2013

XII REATECH - Feira Internacional de Reabilita-ção, Inclusão e Acessibilidade18 a 21/abril/2013

Fórum sobre Lei de Cotas – Espaço da Cidadania

Evento sobre o Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar

Políticas Públicas para Acessibilidade – Câmara Municipal de Bauru (SP)

Câmara Municipal de Diadema (SP)

19/abril/2013

5/maio/2013

18/maio/2013

27/maio/2013

1º Encontro Municipal sobre Autismo SP20/abril/2013

Audiência Pública do FID/ Procuradoria Geral de Justiça sobre acessibilidade. Fortaleza (CE)4/julho/2013

1º Simpósio municipal síndrome de Down: se quiser me conhecer, será um prazer!!! Franco da Rocha (SP)

8/junho/2013

Evento Grupo dos Estudos do Amor - Campinas

Nacional da Pessoa com Deficiência no Ensino Superior: Balanços e Perspectivas – Universidade Federal do ABC (UFABC)

Congresso ANDEA 2013 (Associação Nacional de Dificuldades de Ensino e Aprendizagem) - Univer-sidade Presbiteriana Mackenzie – São Paulo (SP)

Palestra Derrubando Barreiras - Rotary Clube de Presidente Epitácio (SP)

5/agosto/2013

26/agosto/2013

31/agosto/2013

6/setembro/2013

X Encontro de Voluntários e IV Encontro Vida Iluminada da Unimed – São Paulo (SP)24/agosto/2013

2013 Mega Pró-Sindico – São Paulo (SP)5/outubro/2013

19º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito & VIII INTRANS – Brasília (DF)9/outubro/2013

Woorkshop Inclusão Social no Cooperativismo – São Paulo (SP)25/outubro/2013

Simpósio Doenças Neuromusculares - ABRAME (Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal) e ABRELA (Associação Brasileira de Esclerose Late-ral Amiotrófica)– São Paulo (SP)

XII CIAD - Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Assistência Domiciliar – São Paulo (SP)

1º Encontro Pesquisa e Sociedade – FOCEP – São Paulo (SP)

Derrubando Barreiras - Comissão de Direito da Pessoa com Deficiência da 12a. Subseção da OAB/SP – Ribeirão Preto

27/outubro/2013

9/novembro/2013

23/novembro/2013

29/novembro/2013

Derrubando Barreiras – Programa de inclusão e empregabilidade da Serasa Experian – São Paulo28/outubro/2013

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86 87

Ações no terceiro setor

A deputada Mara Gabrilli, como fundadora de uma organização não go-vernamental, acredita na importância do papel dessas associações para o processo de inclusão social. Ela acredita que incentivar as ONGs a cres-cerem tem como consequência a melhora dos serviços oferecidos para a população, o que retorna em benefícios para toda a sociedade.

É importante ressaltar que as organizações são, também, parceiras, na atuação da deputada. Grande parte da demanda por políticas públicas chega até o gabinete por meio dessas instituições que além de atuar no atendimento direto às pessoas com deficiência, tem importante papel na defesa dos direitos e garantias dessa parcela da população.

Por isso, a equipe da deputada Mara Gabrilli, atua em diversas frentes para apoiar e incentivar o trabalho do terceiro setor e o seu desenvolvi-mento.

Esses apoios são oferecidos por meio das seguintes ações:

Curso de ONGs

O curso de gestão para organizações não governamentais foi criado com o objetivo de profissionalizar a gestão das ONG’s brasileiras e é ministra-do pela equipe técnica da deputada.

A atividade é realizada em formato de workshop e aborda os principais temas da área de gestão do terceiro setor como: elaboração de projetos, captação de recursos, ferramentas de gestão, voluntariado e legislação.

O material de apoio é oferecido pelo gabinete da deputada e o curso é realizado com o apoio de uma instituição parceira ou do poder público.

Cursos realizados:

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Presidente Prudente_______________________________________Campos do Jordão________________________________________Santo André_____________________________________________Mogi das Cruzes__________________________________________São Paulo 1 ª edição________________________________________São José dos Campos______________________________________Bauru___________________________________________________São Paulo 2ª edição________________________________________Catanduva_______________________________________________Teodoro Sampaio_________________________________________Campinas________________________________________________TOTAl (10 cidades)______________________________________

_ 42_ 25_ 80_ 60_ 41_ 43

2545 30

_ 20_ 32_ 441

Cidades / PROFISSIONAIS CAPACITADOS

Tome notaO Curso “Princípios de Gestão para Organizações do Terceiro Setor” tem carga horária de 8 horas e é gratuito. Os interessados em levar o curso para a sua cidade devem entrar em contato com nosso escritório regional. A instituição parceira fica responsável pelo espaço para minis-trar o curso e a formação das turmas.

Comunicação e divulgação

A deputada Mara Gabrilli acredita que a divulgação das ações das or-ganizações de terceiro setor garante maior visibilidade para o trabalho do setor e auxilia o munícipe a conhecer melhor a oferta de serviços e oportunidades. Por isso, ela dedica espaço exclusivo em seu portal para divulgação de eventos, campanhas, lançamentos e projetos de ONG’s. Além disso, ainda conta com 2 boletins informativos, um por meio da rádio Trianon, no programa Microfone Aberto que convida os ouvintes a conhecerem mais sobre a atuação de diversas organizações espalhadas pelo Brasil e outro boletim digital, voltado especificamente para divul-

gação de notícias de interesse das organizações, como editais, cursos, legislação e oportunidades para alavancar o trabalho das organizações.

Ao longo de três anos foram mais de 400 notícias publicadas sobre o tema no portal Mara Gabrilli, 20 boletins digitais e, aproximadamente, 140 boletins de rádio. Tudo isso com o objetivo de dar mais visibilidade para as organizações.

Emendas parlamentares

A deputada federal Mara Gabrilli também destinou emendas parlamenta-res para apoiar projetos de organizações não governamentais. As orga-nizações apresentaram projetos, nas mais diversas áreas, como trabalho, saúde, educação e cultura.

Além das emendas destinadas às organizações não governamentais, Mara também designou recuros para municípios do interior do Estado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de pessoas com defici-ência destes locais.

Quem foi contemplado?Confira a tabela correspondente ás emendas destinadas pela deputada Mara Gabrilli nos anos 2012 /13

data Área CustoProponente Cidade Destinação

2012 PREFEITURA ARARAQUARAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 200.000,00

2012 PREFEITURA BOTUCATUINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 260.000,00

2012 PREFEITURA CAMPOS DO JORDÃOINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 350.000,00

2012 PREFEITURA GUARUJÁINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 369.000,00

2012 PREFEITURA PIRAPOZINHOINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 270.000,00

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data Área CustoProponente Cidade Destinação

2012 PREFEITURA SANTO ANDRÉINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 2.000.000,00

2012 PREFEITURA SÃO PAULO

MELHORIA DO SISTEMA DE TRANS-

PORTE COLETIVO URBANO

TRAN R$ 1.000.000,00

2012 PREFEITURA EMBU DAS ARTESCRIAÇÃO DE ESPAÇO

DE INCLUSÃO DIGITAL

CIÊNe TEC R$ 600.000,00

2012 PREFEITURA PEDRO DE TOLEDOCRIAÇÃO DE ESPAÇO

DE INCLUSÃO DIGITAL

CIÊNe TEC R$ 400.000,00

2012 PREFEITURA SANTOS CRIAÇÃO DE ESPAÇO

DE INCLUSÃO DIGITAL

CIÊNe TEC R$ 500.000,00

2012 PREFEITURA DIADEMACRIAÇÃO DE ESPAÇO

DE INCLUSÃO DIGITAL

CIÊNe TEC R$ 500.000,00

2012 AACD SÃO PAULO

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 1.200.000,00

2012 GRAACC SÃO PAULO

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 500.000,00

2012HOSPITAL DO CÂNCER DE BARRETOS

BARRETOSAPOIO E

MANUTENÇÃO DE UNIDADE DE SAÚDE

SAÚDE R$ 300.000,00

2012 PUC/ SPDERDIC SÃO PAULO

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 280.000,00

2012 PUC/ SPDERDIC SÃO PAULO

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 80.000,00

2012AAERP

Ritinha Prates/Araçatuba

ARAÇATUBAAPOIO E MANUTEN-ÇÃO DE UNIDADE DE

SAÚDESAÚDE R$ 100.000,00

2012Santa Casa de Santo Amaro

SPSÃO PAULO

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 500.000,00

2012 PREFEITURA SANTA RITA DO PASSA QUATRO

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 400.000,00

data Área CustoProponente Cidade Destinação

2012GOVERNO DO

ESTADO DE SP

SÃO PAULO E OUTROS

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 1.000.000,00

2012 PREFEITURA SÃO PAULOREDE DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE-NIR E NISA

SAÚDE R$ 1.000.000,00

2012 PREFEITURA BATATAIS

ESTRUTURAÇÃO DE REDE DE SERVIÇOS

DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

ASSISTSOCIAL R$ 100.000,00

2012 PREFEITURA IBIÚNA

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 200.000,00

2012 PREFEITURA PIRANGICONSTRUÇÃO DE

QUADRA POLIESPORTIVA

ESPT R$ 251.000,00

2012 PREFEITURA PARIQUERA-AÇUCONSTRUÇÃO DE

QUADRA POLIESPORTIVA

ESPT R$ 220.000,00

2012 APAE AMERICANAAPOIO AO DESENVOL-

VIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

EDUC R$ 200.000,00

2012FUNDAÇÃO

DORINA NOWILL

SÃO PAULOAPOIO AO DESENVOL-

VIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

EDUC R$ 220.000,00

2012 GOVERNO DO ESTADO

SÃO PAULO E OUTROS

TRANSPORTE ESCO-LAR PARA EDUCAÇÃO

BÁSICAEDUC R$ 1.000.000,00

2012 PREFEITURA SÃO PAULOINFRAESTRUTURA PARA EDUCAÇÃO

BÁSICAEDUC R$ 1.000.000,00

2013

PREFEITURA DE PENAPÓ-LIS E LETICIA

TAKANOPRES DA ADEFIPE

PENAPÓLIS

COSNTRUÇÃO DA SEDE DA ADEFIPE - ASSOCIA-ÇÃO DOS DEFICIENTES FISÍCOS DE PENAPÓLIS

INFRAESTRU R$ 300.000,00

2013

AACD - ASSO-CIAÇÃO DE

ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE

SÃO PAULO

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 1.000.000,00

2013 GRAACC SÃO PAULO

R$ 300.000,00 PARA ESTRUTURAÇÃO DE

UNIDADES DE ATENÇÃO EM SAÚDE ESPECIALIZA-DA E R$ 300.000,00 PARA

REFORMA

SAÚDE R$ 600.000,00

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data Área CustoProponente Cidade Destinação

2013FUNDAÇÃO

DORINA NOWILL

SÃO PAULOPRODUÇÃO E DISTRIBUI-

ÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS EM BRAILLE

SAÚDE R$ 250.000,00

2013HOSPITAL DO RIM E HIPER-

TENSÃOSÃO PAULO

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 500.000,00

2013

PRÓ-VISÃOCENTRO DE

PREVENÇÃO EREABILITAÇÃO

DE DEFICIÊNCIA DA VISÃO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO

SAÚDE R$ 100.000,00

2013

IRMANDADE DA SANTA

CASA DE MI-SERICÓRDIA DE MARÍLIA

MARÍLIA CUSTEIO INVESTIMENTO

SAÚDE R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA COLINAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA APIAÍINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA RIBEIRAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA ARARAQUARAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 200.000,00

2013 PREFEITURA MIRA ESTRELAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013

FUNCRAF FUNDAÇÃO

PARA O ESTUDO E TRATAMENTO DAS DEFORMI

DADES CRÂNIO-FACIAIS

BAURU

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 300.000,00

2013 PREFEITURA BAURUINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 240.000,00

2013 PREFEITURA CAJAMARINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA PRESIDENTE PRUDENTE

INFRAESTRUTURA URBANA

ACESSIBILIDADEACESS R$ 120.000,00

data Área CustoProponente Cidade Destinação

2013 PREFEITURA TAMBAÚINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013HOSPITAL DOCÂNCER DE BARRETOS

BARRETOS

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 300.000,00

2013 PREFEITURA PRESIDENTE EPITÁCIO

INFRAESTRUTURA URBANA

ACESSIBILIDADEACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA ILHA BELAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA LENÇOIS PAULISTAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA CABRÁLIA PAULISTAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA ARAÇATUBAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA AREALVAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA REGINÓPOLISINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA PRESIDENTE ALVESINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA PIRAJUÍINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA SANTO ANASTÁCIOAQUISIÇÃO DE

MICROÔNIBUS ADAP-TADO PARA PCD

ACESS R$ 150.000,00

2013 PREFEITURA BOTUCATUINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA ARAÇATUBAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA BIRIGUIINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

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data Área CustoProponente Cidade Destinação

2013 PREFEITURA OSVALDO CRUZINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA ANHEMBIINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 APAE DE AMERICANA AMERICANA EDUCAÇÃO ESPECIAL EDUC R$ 200.000,00

2013 PREFEITURA IBIÚNAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA SANTOS INFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 400.000,00

2013 PREFEITURA SÃO CAETANO DO SUL

INFRAESTRUTURA URBANA

ACESSIBILIDADEACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA PIRACICABAINFRAESTRUTURA

URBANAACESSIBILIDADE

ACESS R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA ARAÇOIABA DA SERRA

INFRAESTRUTURA URBANA

ACESSIBILIDADEACESS R$ 120.000,00

2013

CASA DE DAVID TABER-

NÁCULO ESPIRITA

PARA EXCEP-CIONAIS

SÃO PAULO

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATEN-ÇÃO ESPECIALIZADA

EM SAÚDE

SAÚDE R$ 300.000,00

2013

REDE NACIONAL DE ASSOCIAÇÃO DE PAIS E POR-

TADORES DE FISSURAS

LABIOPALATAIS REDE PRO FIS

BAURU CUSTEIO SAÚDE R$ 480.000,00

2013PROJETO

SÃO PAULO CRIATIVO

SÃO PAULO PROJETO CULTURAL CULT R$ 120.000,00

2013 PREFEITURA SÃO PAULO ESTRUTURAÇÃOATEÇÃO BÁSICA

SAÚDE R$ 2.000.000,00

2013 SPTRANS SÃO PAULOAMPLIAÇÃO DA

FROTA / ADAPTAÇÃO / ATENDE

R$ 2.000.000,00

2013 APAE DE SANTO ANDRÉ SANTO ANDRÉ INFRAESTRUTURA ACESS R$ 500.000,00

data Área CustoProponente Cidade Destinação

2013 APAE DE SANTO ANDRÉ SANTO ANDRÉ PROJETO

EQUOTERAPIA SAÚDE R$ 500.000,00

2013FUNDAÇÃO ENERGIA E

SANEAMENTOSÃO PAULO INFRAESTRUTURA ACESS R$ 250.000,00

2013 FEASA SANTO ANDRÉ FORMAÇÃO PROFISSIONAL TRAB R$ 100.000,00

2013 FEASA SANTO ANDRÉ PROJETO CULTURAL CULT R$ 280.000,00

2013GRUPO DE

TEATRO PRETO NO BRANCO

SÃO PAULOPROJETO CULTURALAUDIDESCRIÇÃO E

LIBRASCULT R$ 171.000,00

2013 PREFEITURA PRAIA GRANDE

CONSTRUÇÃO DE CENTRO

ESPECIALIZADO DE REABILITAÇÃO

SAÚDE R$ 150.000,00

Apoio institucional

Outra importante ferramenta para o fortalecimento das organizações de terceiro setor é o apoio institucional por meio de atendimento de dúvi-das e orientações sobre legislação específica, certificações, elaboração de projetos, parcerias público-privada. A equipe da deputada Mara Gabrilli também oferece apoio para realização de eventos e ministra palestras sobre os temas direitos das pessoas com deficiência, políticas públicas, inclusão profissional e distribui materiais sobre a inclusão de pessoas com deficiência.

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INCLUSÃO PROFISSIONAL

Apesar da existência há mais de vinte anos, de uma lei que garante vagas para pessoas com deficiência nas empresas com mais de cem funcioná-rios, o processo “inclusivo” no mercado de trabalho ainda é lento e, na prática, não tão inclusivo assim. Mesmo passadas duas décadas, o cená-rio ainda é de dificuldade na contratação, e o principal motivo aparente é o desconhecimento sobre como lidar com a diversidade.

Para atender essa demanda, Mara Gabrilli lançou em 2012 um curso e uma cartilha para capacitar profissionais que atuam na área de Recursos Humanos, com o intuito de orientá-los sobre o desenvolvimento de pro-gramas de inclusão de pessoas com deficiência em suas organizações.

Curso de orientação para inclusão profissional

Realizado em parceria com órgãos públicos e instituições interessadas, o curso é destinado a profissionais de Recursos Humanos e apresenta ferramentas e procedimentos adequados para a contratação e retenção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Objetivo do curso: Preparar profissionais que atuam na área de Re-cursos Humanos, para que possam pensar e estruturar um programa de inclusão e suas empresas, que atenda as premissas básicas de acessi-bilidade, inclusão e respeito à diversidade nos ambientes de trabalho e, principalmente, combater o preconceito.

Conteúdo do curso: O curso é dividido em duas partes complementa-res: uma mais conceitual e a outra mais prática. Durante a primeira etapa são abordados temas como deficiência e inclusão, acessibilidade e dese-nho universal, tecnologia assistiva e legislação. Enquanto a segunda par-te é totalmente dedicada à apresentação de dicas para estruturação do programa, contemplando as seguintes etapas: mapeamento de cargos,avaliação de acessibilidade, sensibilização, recrutamento e seleção, trei-namento e a política de retenção.

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Locais onde o curso já foi realizado: São José dos Campos, São Caetano do Sul, Bauru, Mogi Mirim e Presidente Prudente.

Total de profissionais capacitados: 250

Cartilha de orientação para inclusão profissional

A cartilha “Inclusão profissional – ferramentas e procedimentos para a contratação e retenção de pessoas com deficiência no mercado de tra-balho”, foi criada para servir como um guia básico para profissionais de recursos humanos. Na cartilha estão disponíveis informações sobre pro-cedimentos técnicos e legais, e principalmente as etapas que devem ser consideradas para o desenvolvimento de um programa de inclusão pro-fissional sustentável e que valoriza a diversidade.

Distribuída aos participantes do curso e para empresas, entidades e inte-ressados, a cartilha já serviu de referência para diversas instituições que pretendem implantar ou reestruturar o seu programa de inclusão profis-sional de pessoas com deficiência.

A cartilha está disponível em nosso portal. Aproveite também para conhe-cer outras publicações desenvolvidas em:

http://www.maragabrilli.com.br/livros

Tome notaO Curso “Ferramentas e procedimentos para contratação e retenção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho” tem carga horária de 4 horas. Os interessados em levar a iniciativa para sua cidade devem entrar em contato com nosso escritório regional. As prefeituras parcei-ras ficam responsáveis pela formação das turmas.

ARteCArtilha

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PROJETO GUARDIÕES DAS CALÇADASO início

Com a missão de sensibilizar as pessoas sobre a importância da aces-sibilidade na principal avenida de São Paulo - a Paulista, a publicitária cadeirante Julie Nakayama foi contratada em abril de 2009, pela então vereadora de São Paulo, Mara Gabrilli. A ideia de ter alguém para reforçar os cuidados com a avenida surgiu durante uma reunião entre o então se-cretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo - um dos grandes respon-sáveis pela reforma que tornou a Paulista uma das vias mais acessíveis da América Latina.

A iniciativa de criar uma guardiã para a Paulista foi tão promissora, que depois de eleita deputada Federal, Mara Gabrilli resolveu expandir este tra-balho para outros lugares da cidade de São Paulo, que hoje possui cerca de 35 mil quilômetros de calçadas, dos quais cerca de 500 são acessíveis.

Novas vistorias – novos guardiões

A fim de expandir o projeto, em 2012, toda a equipe da deputada Mara Gabrilli passou a integrar o projeto ‘Guardiões das Calçadas’.

Semanalmente, o grupo realiza vistorias em diversos pontos da capital paulista, checando as calçadas que precisam ser reformadas e oficiando os órgãos competentes. O resultado desse trabalho pode ser conferido no site:

www.maragabrilli.com.br/guardioesdascalcadas.

Em 2012, foram realizadas 41 vistorias, totalizando cerca de 200 km de calçadas visitadas. A subprefeitura que mais colaborou com o projeto foi a de Pinheiros, onde todos os proprietários de calçadas foram notificados e muitos também multados. As queixas mais frequentes dos munícipes foram com relação às intervenções realizadas por concessionárias como a Sabesp, Eletropaulo, Comgás e Telefônica.

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É lamentável dizer que, quanto mais distante do centro, maior é o nú-mero de problemas encontrados. A ausência de fiscalização de alguns lugares choca e a falta de manutenção é latente. A Avenida Paulista é um belo exemplo dessa realidade. Alguns buracos já fazem parte do passeio que foi reformado em 2007.

A equipe presenciou alguns avanços, como no Vale do Anhangabaú, pró-ximo à estação de metrô, onde todos os buracos foram tapados. O com-plexo de passarelas do Terminal Bandeira, local onde foi realizado uma de nossas primeiras vistorias, recebeu tinta antiderrapante. Também foram ouvidos mais de 80 comerciantes de diversas regiões de São Paulo, o que ajudou a entender o ponto de vista do pequeno proprietário, que na maioria das vezes não tem conhecimento técnico sobre o que tem de ser feito e cobrado.

Os guardiões também participaram do evento Copa For All e levaram sua experiência das ruas para a discussão sobre como melhorar a acessibili-dade nos aeroportos para a Copa de 2014.

Projeto PEC

Em 20113, as vistorias foram concentradas nas vias constantes no Decre-to Municipal nº 49.544/08, que define as rotas emergenciais abrangidas pelo Plano Emergencial de Calçadas – PEC. O PEC, que por sua vez, foi instituído pela Lei nº 14.675/08, de autoria da então vereadora (e hoje deputada federal) Mara Gabrilli.

Essa lei prevê que a Prefeitura seja responsável pela reforma das cal-çadas em todas as vias constantes do Decreto. São ruas que priorizam os focos geradores de maior circulação de pedestres, incluindo locais de prestação de serviços públicos e privados em todas as regiões da cidade de São Paulo, em sinergia com paradas ou estações para embarque e desembarque de passageiros em ônibus e metrô, podendo contemplar trechos de vias coletoras e locais, juntamente com as vias estruturais, a fim de garantir a formação das malhas de mobilidade acessível.

Denúncias

O projeto Guardiões das Calçadas também conta com a participação de munícipes que enviam suas sugestões de lugares a serem vistoriados ou visitam o próprio local junto aos Guardiões. A iniciativa já contou com a participação do Sampapé, da Revista Olhar de Santo Amaro, Rede Nossa São Paulo e a Associação Viva Pacaembu. O projeto ainda conta com o apoio do Mobilize (www.mobilize.org.br)

Como se tornar um Guardião?

Independente de qual seja sua cidade, você pode ajudar a fiscalizar suas calçadas. Se você encontrar com algum passeio quebrado, desnivelado, sem rampa de acesso ou em qualquer situação que dificulte a passagem e cause risco ao pedestre, denuncie pelo [email protected]. Você também pode fotografar, anotar o endereço e passar esse material para a publicação em nosso site www.maragabrilli.com.br. E não se es-queça de que você pode cobrar os órgãos competentes de sua cidade.

Lembrando que a responsabilidade pela manutenção das calçadas é do proprietário do imóvel. (Lei 10.508/88). No entanto, a Prefeitura tem o dever de fiscalizar e multar aqueles que não contribuem para um passeio acessível. E para que esse trabalho funcione da melhor forma possível sua participação é fundamental.

Em São Paulo, você pode denunciar pelos seguintes canais:Prefeitura de São Paulo - Central 156 / http://sac.prefeitura.sp.gov.br/Praças de Atendimento das 31 subprefeiturasPortal Urbanias - http://www.urbanias.com.br/Site Clique Denuncie - http://www.cliquedenuncie.com.br/

Se você não é de São Paulo, procure o contato da Prefeitura de sua cida-de e denuncie. E conte com o canal dos Guardiões das Calçadas, sempre aberto para a participação cidadã.

O direito de ir e vir é de todos.

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REDES DE COMUNICAÇÃO E INCLUSÃOA informação é uma ferramenta de expressão de cidadania, uma vez que informada a população pode cobrar seus representantes na política e exigir seus direitos. Desde que iniciou sua vida pública, Mara Gabrilli sempre fez questão de disseminar informação em seus canais de comu-nicação, criando uma ponte não só com seu eleitor, mas também com a sociedade.

O reflexo da conduta transparente, somada ao fluxo diário de informação produzido pelas diversas plataformas que participa, fortaleceu o contato da deputada com internautas, estudantes, jornalistas, entidades e, prin-cipalmente, com a causa da pessoa com deficiência.

O Portal Mara Gabrilli (www.maragabrilli.com.br), por exemplo, tornou-se fonte de referência sobre inclusão e acessibilidade. A média é de 50 mil acessos mensais. No endereço são encontradas informações sobre servi-ços, legislação, notícias, entrevistas, vídeos, além de um canal direto para denunciar falta de acessibilidade.

Redes Sociais

A deputada Mara Gabrilli tem uma participação bem ativa nas redes so-ciais, onde posta frequentemente suas atividades parlamentares, reuni-ões e atividades em Brasília e São Paulo. Em sua fanpage no Facebook, Mara conta hoje com 22 mil “curtidas”. Já no Twitter, são cerca de 11,5 mil seguidores.

contato@maragabrilli

A deputada Mara Gabrilli recebe diariamente e-mails com dúvidas sobre isenção de impostos, leis e projetos de Lei, serviços inclusivos, demanda de ONGs e denúncias diversas. A média é de 6 mil mensagens respondi-das anualmente para munícipes de todo o Brasil.

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Trabalhos acadêmicos

Fisioterapia, Jornalismo, Psicologia, Arquitetura, Engenharia, Terapia Ocupacional, Enfermagem, Administração, Turismo... Alunos de diversos cursos espalhados por faculdades de todo o Brasil procuram a deputada Mara Gabrilli buscando orientação para a realização de seus trabalhos de conclusão de curso, os conhecidos TCCs.

Inclusão profissional, acessibilidade, mobilidade urbana, paradesporto e tecnologias assistivas são alguns dos temas das cerca de 100 mono-grafias em que a deputada esteve envolvida. Além de colaborar com o ensino superior, Mara também faz questão de receber e participar de trabalhos de alunos do ensino médio e técnico.

Publicações

A fim de informar cada vez mais pessoas sobre o universo das deficiên-cias e suas peculiaridades, a deputada Mara Gabrilli disponibiliza em seu portal uma série de publicações lançadas por ela e sua equipe. Conheça o perfil de cada uma das cartilhas e faça o download gratuito em:

www.maragabrilli.com.br/livros

SAIBA MAIS

Manual da Convivência

Manual com dicas simples e linguagem leve abor-dando os conceitos de cada deficiência e a maneira de como lidar com cada uma delas. A ideia do ma-terial é esclarecer que deficiência não é sinônimo de incapacidade e que ser diferente é normal.

Desenho Universal – Um conceito Para Todos

Manual ilustrativo que explica os sete princípios do Desenho Universal, conceito que tem como objeti-vo definir projetos, produtos e ambientes que con-templem a diversidade humana.

Acesso Para Todos

Guia rápido de inclusão social nas cidades brasilei-ras. O material traz informações sobre como tornar inclusiva todas as áreas da gestão pública: saúde, habilitação e reabilitação, educação, trabalho, arte, cultura, esporte, proteção social, mobilidade urba-na, transporte, habitação, entre outros.

Guia de Serviços para pessoas com deficiên-cia e mobilidade reduzida

Guia traz informações sobre os serviços que a Pre-feitura presta às pessoas com deficiência e mobili-dade reduzida na cidade de São Paulo.

Cartilha de Inclusão Profissional

A cartilha oferece orientações sobre as ferramentas e os procedimentos para a contratação e retenção de pessoas com deficiência no mercado de traba-lho. Trata-se de um guia de bolso para profissionais que atuam na área de Recursos Humanos.

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Cartilha da Calçada Cidadã

Material traz dicas ilustradas de como reformar o passeio para torná-lo acessível. Também conta com informações de como denunciar a falta de acessi-bilidade.

Cartilha Olhe a Paulista – Avenida Universal

Cartilha traz informações, com fotos e ilustrações, sobre a reforma que tornou a Paulista a avenida mais acessível da América Latina. No conteúdo, di-cas sobre como manter o local acessível.

Artigos Jornais, revistas, sites e portais de notícias contam com a participação da deputada Mara Gabrilli como colunista. Só no último ano, foram pu-blicados cerca de 150 artigos em veículos variados. Nesta edição, você confere uma seleção de textos assinados pela deputada.

O assunto é Autismo - Os vetos de Dilma

A lei federal 12.764/12 instituiu, em dezembro do ano passado, a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Fruto de um esforço admirável de mães e pais cansados de viver a exclusão, a lei garante à pessoa com autismo os mesmos direitos da pessoa com deficiência.

Tal avanço, contudo, não pode ofuscar a luta que ainda temos à frente. Além da necessidade de cobrarmos o governo federal para que publique um decreto que regulamente a lei, não há como calar-se diante dos vetos da presidente.

Em seu discurso de abertura na 3ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Dilma afirmou: “Essa ação significou o reconhe-cimento, pelo governo federal, das escolas especiais, do papel que elas desempenharam e desempenham”.

Ela se referia ao decreto presidencial 7.611/2011, que permite a distribui-ção dos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) tam-bém para custear matrículas na educação especial. No entanto, há uma incongruência entre o discurso e a atitude da presidente. Além do veto ao atendimento educacional especializado, também não foi contemplado artigo que garantia direito a horário especial por pais que trabalham e precisam acompanhar o tratamento de seus filhos.

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O texto final do projeto de lei substitutivo, escrito por esta deputada, tinha a preocupação em garantir, além da inclusão no ensino regular, o atendimento em escola especializada às crianças e jovens com autismo que, pela gravidade de sua condição, dela necessitassem.É evidente a importância da inclusão dos estudantes com autismo nas escolas regulares, públicas ou privadas, já que é insubstituível o direito de conviver com sua geração. Mas, subtrair o direito ao atendimento especializado vai contra a essência da própria lei, que é resgatar essas pessoas da exclusão.

Não se pode ignorar também que cerca de 60% a 70% dos autistas têm deficiência intelectual de leve a profunda e que as escolas regulares não têm currículo preparado para atendê-las. Assim, acabam se tornando um espaço apenas de socialização. A rede regular de ensino não investe no desenvolvimento de habilidades que essas pessoas possuem e que poderiam garantir-lhes, inclusive, uma profissão, contribuindo para sua autonomia e independência.

Cabe ainda lembrar que muitas pessoas com autismo não falam e não conseguem desempenhar as atividades da vida diária. Necessitam de total auxílio para tomar banho, vestir-se, escovar os dentes etc. O aten-dimento em escola especializada deve garantir esse aprendizado, o que indica a necessidade de um trabalho multidisciplinar intensivo, diário e em período integral.

Para se ter uma ideia, a incidência do transtorno do espectro autista em crianças é mais comum do que a soma dos casos de HIV, câncer e dia-betes na infância. É justo excluir de muitas delas o direito de estudar e, principalmente, aprender de acordo com a sua capacidade? A regra ad-mitia uma exceção clara, em benefício do aluno, e não como opção para a escola ou gestor recusar sua matrícula.

Hoje, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, diversos monumentos no mundo estampam-se de azul para instigar a população a refletir sobre o tema.

No Brasil, um azul ainda ofuscado imprime o anseio de milhares de fa-mílias que cobram por políticas públicas que enxerguem os autistas. Já passou da hora de resgatá-los da margem de seus direitos.

(Jornal Folha de S. Paulo - 2/4/2013)Assinado por Mara Gabrilli e Renata Tibyriça 37, especialista em transtor-no do espectro autista e defensora pública de São Paulo

Os desafios do ‘Viver Sem Limite’

A voz embargada de Dilma Rousseff marcou o início da cerimônia no Palácio do Planalto para o lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, ocorrida no último 17. Diante de um público que incluía as filhas do deputado Romário e do senador Lindbergh, ambas com síndrome de Down, a presidente não conteve as lágrimas ao afirmar que em momentos assim valia a pena ser presidente do Brasil.

Dilma entendera, finalmente, o quão deficiente tem sido a nação durante décadas de um governo pretensamente igualitário? É o que se espe-ra neste Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. É também o que aguardamos para os próximos anos, quando o governo federal efetiva-mente passará a cumprir as metas do ‘Viver Sem Limite’, um pacote dirigido a população com deficiência com previsão orçamentária de 7,6 bilhões.

Segundo dados do Censo 2010 do IBGE, o Brasil já conta com 45,6 mi-lhões de pessoas com algum tipo de deficiência. O número corresponde a 23,91% da população. De acordo com a Organização Mundial de Saú-de, nos países em que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é elevado, este percentual chega a 1%. Embora façamos parte da sexta economia do mundo, temos um contingente de pessoas com deficiência superior aos países de mais baixo IDH dos continentes.

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Dados os números alarmantes de um Brasil de deficiências, a nova ini-ciativa do governo traz a tona um imperativo pouco aplicado no país: as ações de prevenção. Estima-se que 90% dos casos de deficiência visual estejam concentrados em nações em desenvolvimento e a maior parte poderia ser evitada. O glaucoma e a catarata são as principais causas de cegueira na população brasileira adulta. Já na infância, estes problemas são decorrentes de baixa nutrição e infecções. Parece-me paradoxal que hoje aguardemos a aparição de um tetraplégico dando o pontapé inicial na bola da Copa de 2014, a partir das possibilidades da neurociência, en-quanto problemas como a falta de saneamento básico ainda ocasionem doenças capazes de causar cegueira em nossas crianças.

Obstáculo tão grande quanto garantir o acesso à saúde será solucionar a questão da educação inclusiva, tendo em vista o novo Decreto 7611/2011 que modifica a exigência da matrícula de alunos com deficiência na es-cola comum, permitindo que esta também ocorra em uma instituição especializada. Não podemos ignorar o descontentamento de parte dos defensores da causa, que enxerga na mudança um retrocesso ao proces-so de inclusão - tendo em vista que a criança ou jovem com deficiência, mesmo tendo acesso à educação na escola especial, estaria segregado do ambiente comum a todos os demais estudantes. Portanto, caberá ao governo não permitir que as escolas regulares se eximam da responsabi-lidade de se adaptar para alunos com deficiência.

A presidente parece ter entendido que a deficiência está no meio e não no indivíduo. Ao tentar me cumprimentar com um aperto de mão, Dilma deparou-se, possivelmente pela primeira vez em sua vida, dado seu visí-vel estado de choque, com alguém que não podia mexer braços e pernas. Mas, hoje ela sabe que muitas das medidas propostas e acatadas ao pro-grama são fruto do trabalho de um grupo de parlamentares com defici-ência. Agora caberá ao seu governo cumprir o que o plano prevê e sanar o que há décadas vem sendo negligenciado a uma população que não parece fazer parte da sexta economia do mundo. A mim, você e a toda a sociedade caberá fiscalizar e cobrar esta tão esperada igualdade social.

(Jornal Folha de S. Paulo – 5/12/2011)

Consumo vetado

Eram nove horas de uma noite chuvosa quando o avião da TAM aterris-sou no aeroporto de Cumbica. Eu acabara de chegar de Brasília -episódio comum em minha rotina semanal desde que tomei posse na Câmara-, quando fui informada de que seria carregada por escada estreita e escor-regadia no colo de um desconhecido.

O avião em que estava não desembarcou no “finger”, equipamento que leva os passageiros diretamente ao terminal, e o “ambulift”, espécie de ônibus com elevador para o transporte de cadeirantes, por sua vez, es-tava quebrado.

Uma semana depois, mais um episódio de desrespeito: a Gol é a única companhia aérea em terras brasileiras a se recusar a cumprir a resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que concede desconto para acompanhantes de pessoas com deficiência.

Situação diferente, mas não menos constrangedora ocorreu com a jovem Julie Nakayama, 24. Passeando pela avenida Paulista, gostou de uma camiseta que vira na vitrine da Hering. Quis comprar a roupa, mas a entrada do estabelecimento possuía três degraus nada convidativos para uma cadeirante.

Moral da história: Julie foi embora porque nenhum funtcionário do local se prontificou a ajudá-la. Pelo contrário, questionaram sua presença ali, como se a cadeira de rodas subtraísse de uma garota sua vaidade ou poder de consumo.

Se conhecessem Nathalia Fernandez, 21, entenderiam essa realidade. Ela, que tem paralisia cerebral e utiliza um carrinho motorizado para se locomover, sempre encontra dificuldades com a falta de provadores adap-tados.

Cego desde os 13 anos por conta de glaucoma, Ricardo Sigolo, 61, se

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formou em biblioteconomia e trabalhou durante muito tempo com infor-mação por meio do braile. No entanto, fora do local do trabalho, dificil-mente tem acesso a recursos para uma pessoa com deficiência visual. Muitas vezes, ele tem de ouvir por horas a declamação de um vendedor sobre determinado produto, porque as embalagens não oferecem infor-mação em braile, bem como os cardápios da maioria dos restaurantes.

“Finger”, “ambulift”, braile, acessibilidade: todos termos pouco conhe-cidos pela maioria da população brasileira, mas que garantem a nós, pessoas com deficiência, dignidade. Dignidade a que eu não tive acesso naquela noite em que fiquei presa durante duas horas aguardando a autorização da Infraero para uso de um “ambulift” que estava fora do aeroporto.

Dignidade negada também ao arquiteto cadeirante Fernando Vasconce-los, 71, que não teve sua cadeira amarrada quando utilizava o mesmo equipamento e acabou sofrendo um acidente que lhe rendeu um trauma-tismo craniano.

Nessas ocasiões, em que seus direitos de consumidor e cidadão são sub-traídos, eu me sinto, de fato, imóvel. É aí que a tetraplegia vem à tona. Não pela minha deficiência física, mas pela deficiência de serviços, de acessos, de atendimento adequado a mim ou a qualquer outro cidadão com deficiência.

Fato é que a tutela dos direitos do consumidor é garantida pela Consti-tuição, bem como a dignidade da pessoa humana. Neste 15 de março, Dia Internacional do Consumidor, ainda não temos muito a comemorar. Contudo, essa é uma data simbólica para refletir sobre o que, de fato, é o consumo no nosso país.

Estamos expandindo o mercado de crédito, mas não investimos no bá-sico: o ser humano. Um cenário que contradiz a política de igualdade pregada pelo governo ao facilitar o poder de compra das pessoas.

Afinal, de nada adianta consumir bens se não possuirmos informação

e educação econômica para lidar com todos os públicos, garantindo que todos tenham acesso digno a qualquer serviço. Após 20 anos da institui-ção do Código de Defesa do Consumidor, crescemos economicamente, mas não aprendemos a lidar com as pessoas e suas diferentes necessi-dades.

(Jornal Folha de S. Paulo – 15/3/2011)

Fórum das desigualdades

Promotores e juízes da Vara da Infância e da Juventude do Fórum da Lapa descem três lances de escada para atender pessoas com deficiên-cia que buscam o serviço do juizado Cível. Sem elevador e com cerca de 50 degraus, o prédio, onde circulam 400 pessoas por dia, funciona sem alvará da Prefeitura e está sob ameaça de interdição: há risco de incên-dio, não há saída de emergência, o telhado está comprometido, além de várias infiltrações.

Segundo funcionários, é rotina fazer atendimento na entrada do prédio (até na calçada) por conta das péssimas condições de acesso às salas de audiência. “Recentemente, uma mãe com bebê de 13 dias no colo falseou o passo e quase despencou do topo da escadaria”, afirmou um dos juízes em alerta desesperado. Após dois anos esperando uma ação do Tribunal de Justiça, sua fé no Judiciário padece em meio a tanta injustiça.

Fazem parte das competências da Vara da Infância e da Juventude ações em favor de crianças e adolescentes que estejam com direito violado por omissão dos pais ou responsável. Mas a quem recorrer quando é a Justiça que impede, fisicamente, o cidadão de buscar os seus direitos?

A Prefeitura, que agrega a Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobi-lidade Reduzida e a Comissão Permanente de Acessibilidade, não pode permitir o funcionamento de estabelecimentos públicos sem o mínimo de condições para atender a diversidade humana. Vale lembrar que em 2004

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foi publicado o Decreto nº 5.296, que regulamentou as leis que tratam da acessibilidade e do atendimento à pessoa com deficiência, estabelecendo a meta que já em 2008 todas as edificações públicas fossem acessíveis. Ou seja, o acesso à pessoa com deficiência é preconizado pela legislação.

Tolher destes cidadãos o acesso aos serviços públicos é separá-los da dignidade. E, neste caso, quando a lei não se fizer valer, recorremos a quem? À Justiça?

(Diário de S. Paulo – 17/10/2011)

Fim do voto secreto no Congresso O Brasil passou recentemente por mudanças expressivas na política na-cional, quando foram eleitos os novos nomes para a presidência do Sena-do e da Câmara Federal. A decisão, determinada por meio do voto secre-to, tem embasamento em regimentos internos das duas Casas, e segue a mesma linha de votos secretos ainda previstos na Constituição Federal.

Historicamente, o voto secreto no Parlamento originou-se na Inglaterra do século 17, em meio a grandes conflitos em nome da liberdade. Em um regime autoritário, o recurso era usado como um escudo do parlamentar contra pressões da monarquia. Hoje, no Brasil, o voto secreto funciona como exceção, uma vez que a maioria das votações acontece em painel aberto.

Pergunto-me por que não abolirmos o sistema de uma vez por todas? Por que não fazê-lo em nome do bem maior que o Parlamento e o povo conquistaram: a liberdade?

Sempre defendi a transparência em todos os atos e processos do Poder Público. Acredito que apenas o eleitor tem o direito ao voto secreto. Parlamentares que se ancoram neste sistema estão retrocedendo na de-mocracia que ajudaram a conquistar.

Atualmente, existe um Projeto de Emenda à Constituição já tramitando na Câmara dos Deputados desde 2001 - PEC 349/01 - que altera a Cons-tituição e torna o voto dos parlamentares aberto nas decisões do Con-gresso. Dessa forma, o voto para cassação de mandatos de deputados e senadores, entre outras ações, passa a ser de conhecimento do eleitor comum.

Essa PEC foi aprovada em primeiro turno em 2006 e aguarda, desde então, a inclusão na pauta do Plenário para votação em segundo turno. Defendo a sua aprovação imediata e por isso, no início de fevereiro, apre-sentei Requerimento de Inclusão na Ordem do Dia. A sociedade urge por essa transformação e ela tem de partir daqueles que ainda acreditam no verdadeiro sentido da democracia. (Diário de S. Paulo – 27/2/2013)

Cinema perto e para todos

Como uma grande apaixonada por arte, sempre busquei ampliar o acesso às ferramentas culturais e artísticas na vida da população com deficiên-cia. Na última terça-feira (13/2), a aprovação da emenda à medida pro-visória 545/11, que entre outras medidas cria o Programa Cinema Perto de Você, marca mais um passo em prol do acesso deste público ao lazer e à cultura.

Criado para estimular e acelerar a implantação de salas de exibição no País, o Programa Cinema Perto de Você, agora será implantado seguindo critérios arquitetônicos de acessibilidade. A emenda de minha autoria irá integrar o texto da MP, garantindo que a rede de exibição de filmes seja ampliada não só à população na periferia de grandes municípios, mas que seja realizada de maneira a contemplar a diversidade humana. Uma ação prática do uso da arte como ferramenta de integração social.

A MP 545/11 cria um regime especial de tributação para estimular a

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abertura de salas de cinema por meio de um regime especial – o Recine. A ação foi concebida para contemplar especialmente as regiões Norte e Nordeste, mais carentes de salas de exibição, além da nova classe C, que hoje representa metade da população brasileira. População que em sua totalidade conta com 45,6 milhões de pessoas com deficiência, segundo o último Censo do IBGE, de 2010.

O cinema é uma das maneiras da arte se manifestar nas pessoas por meio de risos, reflexão, lágrimas a até medo... Emoções que as pessoas carregam em seu coração, independente de qualquer tipo de deficiência.

Hoje, além de um público sedento por bons espetáculos e equipamen-tos culturais, já podemos contar com espaços projetados para atender a diversidade humana e oferecer recursos que aproximam cada vez mais pessoas com deficiência da arte e da cultura. Cabe ao Poder Público am-pliar esta oferta e investir em uma demanda que a cada dia quer assistir e viver mais emoções.

(Diário de S. Paulo – 27/2/2012)

A calçada, você e o outro

Você já parou para pensar em como as calçadas têm ligação com as nos-sas vidas? Não só por nos ligar aos serviços e lugares que fazem parte de nossas histórias, mas por serem em sua essência um elo de concreto, que sob nossos pés, nos permite chegar ao outro. Na Avenida Paulista, cartão postal da capital paulista, entre empresas, bares, cinemas e tantos outros estabelecimentos, circulam mais de 450 mil pedestres por dias. Em cada pedaço do lugar é possível encontrar um mundo diferente de serviços e pessoas, coexistindo sobre o passeio universal da avenida.

Segundo o IBGE, 30% das viagens diárias realizadas em todo o País são feitas a pé. Por conta do alto custo do transporte público, andar não é apenas uma alternativa saudável, é também o meio mais econômico de

se locomover e interagir com a cidade e quem faz parte dela.

Pense, quantas pessoas você cruza apenas quando faz o seu caminho de casa ao trabalho? Mesmo que o seu trajeto seja realizado por transporte público ou próprio, por algum momento você precisou da calçada. E por um instante ela o conduziu a alguém.

Longe dos centros urbanos, as calçadas também cumprem seu papel de promotora de encontros. Ao entardecer, é muito comum que as pessoas coloquem suas cadeiras nas calçadas para conversar, ver as crianças brin-carem na rua. O morador precisa da calçada do vizinho para chegar até ele, seja para lhe fazer uma visita, pedir um favor, prestar socorro, jogar conversa fora, oferecer um carinho… Ainda há bairros onde as pessoas se reúnem durante a Copa para pintar as calçadas com as cores do país. Há demonstração mais prática de que a calçada solidifica a união entre pessoas?

Dias desses, aproveitei o calor para fazer algo que adoro: fui jantar a pé em uma padaria próxima a minha casa. No caminho, encontrei crianças, adultos, jovens, idosos, atletas… Uma diversidade de pessoas, cada uma a sua maneira, utilizando o espaço mais democrático que se pode existir em uma cidade.

Agora, imagine a situação oposta, quando por falta de cuidados, a calça-da perde seu papel benevolente de conectar pessoas. Você não encontra-rá um cadeirante ou um cego, por exemplo, transitando livremente pelo mesmo trecho que um pedestre sem deficiência, se neste local não existir um mínimo de condições de acessibilidade. Para muita gente, a calçada mal conservada representa um obstáculo, mas para outras pessoas ela simboliza uma barreira intransponível que lhes subtraem o direito de sim-plesmente fazer parte.

No final de abril de 2012, o Mobilize publicou a campanha Calçadas do Brasil (http://www.mobilize.org.br/campanhas/calcadas-do-brasil/sobre) mostrando o resultado da avaliação de calçadas em 12 cidades brasi-leiras. Entre abril e julho do mesmo ano, com o apoio de voluntários,

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o estudo foi ampliado para a avaliação de 228 ruas em 39 cidades do país. O resultado ficou abaixo das expectativas e trouxe a nota média de 3,40, numa escala de zero a dez.

Também no ano passado, os Guardiões das Calçadas (http://www.mara-gabrilli.com.br/guardioesdascalcadas/) vistoriaram cerca de 200 km de calçadas em São Paulo. Nas mais de 40 vistorias realizadas o que se viu foram muitos problemas e pouca participação dos órgãos responsáveis.

Para este ano, o grupo formado por minha equipe de trabalho e alguns voluntários, farão as vistorias concentradas nas vias constantes do De-creto Municipal nº 49.544/08, que define as rotas emergenciais abran-gidas pelo Plano Emergencial de Calçadas – PEC. Instituído pela Lei nº 14.675/08, o PEC é uma Lei de minha autoria enquanto vereadora de São Paulo. Hoje, dos 30 mil km de passeio, cerca de apenas 500 km foram reformados respeitando a legislação.

É importante lembrar que essa lei prevê que a Prefeitura seja responsável pela reforma das calçadas em todas as vias constantes do Decreto. São ruas que priorizam os focos geradores de maior circulação de pedestres, incluindo locais de prestação de serviços públicos e privados em todas as regiões da cidade de São Paulo, em sinergia com paradas ou estações para embarque e desembarque de passageiros em ônibus e metrô.

Ainda vale dizer que ao melhorar 10% dos acessos nesses pontos estra-tégicos, estamos melhorando 80% da mobilidade urbana de toda a cida-de. O resultado dessa simples conta é menos trânsito, filas, acidentes, estresse e também solidão. Afinal, quando facilitamos acessos, chegar ao outro se torna mais fácil e natural.

Iniciativas como a do Mobilize Brasil e dos Guardiões das Calçadas mos-tram que tanto as cidades quanto as pessoas demandam cuidados, pois a condição do passeio público reflete diretamente no bem estar da po-pulação.

Não é por acaso que muitos especialistas afirmam que a qualidade das

calçadas é o melhor indicador de desenvolvimento humano, além de fun-cionar como um sensor para medir o nível de civilidade de um povo. Cuidar da própria calçada e cobrar por sua manutenção e reforma é um ato de cidadania que deflagra seu amor pela cidade e as pessoas – um encontro que você pode ajudar a promover todos os dias.

(Portal Mobilize – 6/3/2013)

Diversidade nas telas A partir do dia 1º de março, o Brasil inteiro poderá conferir as aventuras de Stalone, Márcio e Aninha, três jovens com síndrome de Down que fogem do internato onde vivem para buscar seus sonhos: ver o mar, voar e se casar. O enredo cheio de candura faz parte de Colegas, de Marce-lo Galvão. O filme tanto agradou, quanto surpreendeu. Principalmente àqueles que esperavam uma história ancorada na temática da deficiência intelectual. Colegas traz um roteiro baseado na capacidade de sonhar, inerente a qualquer ser humano. Faz você sair do cinema mais leve...

Sensação parecida, tive ao conferir o francês Os Intocáveis, que no pas-sado moveu plateias do mundo inteiro para assistir a vida de Philippe, um homem de meia idade que ficou tetraplégico após um acidente de parapente. Milionário e de difícil convívio com sua família, ele convoca muitas vezes ao ano candidatos para a vaga de cuidador. Em uma dessas seleções, contrata Driss, ex-presidiário, expulso de casa pela mãe e que só está atrás de cartas de dispensa para conseguir seu seguro desempre-go e passar alguns meses sem ter de trabalhar. O grande barato do filme acontece quando as diferenças de cada universo não se chocam, elas fluem. Sem dedos, piedades ou preconceitos.

Ainda no universo da deficiência física, o filme As Sessões conta a vida de Mark O’Brien, um homem com seqüelas da poliomielite - desde então vivendo em um pulmão de aço - e que ao se aproximar de seus 40 anos procura a ajuda de uma profissional para perder a virgindade. Neste caso,

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a terapeuta sexual ou “sex surrogate” (espécie de parceira sexual subs-tituta). Ela o ajuda na missão e acaba marcando de maneira indelével a vida de ambos. Sem seguir o caminho para o dramalhão, o filme ruma a uma comédia romântica original.

Também abordando o sexo e a deficiência, dessa vez de maneira mais en-graçada que lírica, o belga Hasta La Vista conta a história de três jovens com deficiência que amam vinho e mulheres, embora ainda não tenham desfrutado desse segundo prazer. Virgens e sob o pretexto de conhecer as vinícolas espanholas, Philip, que é tetraplégico, Lars, que sofre de câncer e usa cadeira de rodas, e Jozef, que é cego, embarcam em uma viagem com o objetivo de perder a virgindade. Baseado em uma história real, o filme que tinha tudo para cair na superficialidade, torna-se original por mostrar dentro da realidade de cada personagem, e suas diferentes deficiências, o frescor das descobertas.

Brasileiro, francês, americano e belga. Em menos de dois anos, o cinema conseguiu, sob diferentes pontos de vistas e linguagem, fazer um belo recorte do universo das deficiências através de filmes que atingiram o grande público. E da maneira mais virtuosa possível: com inteligência, humor e sensibilidade. Todos esses roteiros, de alguma forma, são prova de que o olhar da sociedade, que tanto as pessoas com deficiência espe-ram mudar, vem de fato se transformando. Afinal, a sétima arte foi criada para provocar emoções distintas. E hoje, depois do choro pesado, vamos aos poucos provando que somos capazes de provocar risos. Leves e sem condescendências.

(Revista Sentidos – março/abril 2013)

Ciência vetada

Em 2010, o cientista carioca, Stevens Rehen, realizou um levantamento sobre as dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores brasileiros para importar insumos para estudos científicos. A pesquisa, conduzida pelo

Laboratório de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE) do Instituto de Bio-médica da UFRJ, ouviu 165 cientistas de 35 instituições e 13 estados brasileiros. Os resultados são alarmantes.

De todos os entrevistados, 99% declararam a necessidade de importar material científico, como células e animais. Desses, 76% afirmaram já ter retido material na alfândega. Ainda de acordo com o levantamento, o tempo de espera para a chegada desses insumos é de no mínimo 3 meses, podendo levar até dois anos.

Os números ilustram o que há tempos vem sendo enfrentado pela comu-nidade científica brasileira: a extrema burocracia alfandegária. Segundo Rehen, os “cientistas brasileiros são tratados como verdadeiros trafican-tes”.

Além das dificuldades de importação, a burocracia permeia outras ativi-dades no dia a dia dos cientistas, como a compra de insumos às autori-zações ambientais para coletar material biológico.

Hoje, diversas doenças tidas como incuráveis, como as escleroses, o mal de Alzheimer, a diabetes e a esquizofrenia, são alvos de importantes pes-quisas pelo mundo. Alguns resultados têm sido promissores e represen-tam esperança para milhares de pessoas. O País e seu corpo científico, competente e empenhado, não podem ser tolhidos do avanço. Mudar a legislação que define o modo como a ciência é fiscalizada no Brasil é um ato em nome da vida.

Com a promessa de alavancar as ações no campo da ciência, o programa CNPq Expresso, lançado em março do ano passado pelo Ministério da Ci-ência, Tecnologia e Inovação, não foi suficiente para resolver os entraves alfandegários das importações. Pensando em agilizar esse processo, a Câmara Federal analisa o Projeto de Lei 4411/12, de autoria do deputado Romário e do qual sou relatora, que propõe a criação de um cadastro de pesquisadores e entidades registradas pelo CNPq.

De acordo com o PL, os profissionais cadastrados teriam suas importa-

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ções liberadas automaticamente pela Receita Federal e pelos órgãos anuentes, além de serem diretamente responsabilizados por qualquer dano à saúde ou ao meio ambiente decorrente do uso inadequado do material. Isso irá garantir mais celeridade aos estudos, garantindo chan-ces à ciência brasileira competir no cenário internacional. Hoje, países como a China, que tornou-se potência global, destinam verbas públicas altas para o desenvolvimento da ciência em seu país. Isso porque enten-deram que o fomento à ciência reflete diretamente no desenvolvimento econômico e tecnológico do País, além de trazer um bem intangível à nação: conhecimento.

Com o objetivo de unir forças para concretizar o projeto da melhor forma possível, no final do ano passado, realizamos na Câmara Municipal de São Paulo, em parceria com a geneticista Mayana Zatz, uma consulta pública com onde foi entregue um abaixo-assinado com mais de 12 mil assinatu-ras em apoio ao PL.

O documento, que traz o registro de centenas de pacientes, perpetua a esperança de milhões de brasileiros, que aguardam por uma ciência pautada no avanço da vida.

(Revista Sentidos – janeiro/fevereiro 2013)

A imprensa que o PT odeia

Temeroso com o início do julgamento do mensalão, marcado para agos-to, José Dirceu, um dos 38 réus do processo, não relutou em atacar a imprensa recentemente ao pedir para que estudantes da União da Ju-ventude Socialista (UJS) saíssem às ruas para travar a batalha contra o monopólio da mídia.

Por que Dirceu, no auge de sua indignação com o que considera uma manipulação midiática, não acena para que esses mesmos jovens ques-tionem o encontro de Lula com o ministro Gilmar Mendes e a tentativa

desmoralizada de adiar uma ação esperada por toda a sociedade?

Pudera sua ansiedade pelo julgamento: Dirceu é um capítulo a parte nessa história. Ele fez parte do laboratório do que tempos depois seria chamado de mensalão. Afinal, consta nos autos que muito antes do as-sassinato do prefeito Celso Daniel, em 2002, Dirceu, na época presidente do PT, já se esbaldava com dinheiro desviado, oriundo da extorsão feita a empresários de Santo André. Meu pai foi um dos espoliados. Todo mês tinha sua empresa invadida por Sérgio Sombra, segurança de Celso Da-niel. Ele jogava o revólver na mesa e exigia a “caixinha”.

Para o ex-prefeito de Santo André, os fins justificavam os meios – Celso considerava tal prática normal, contanto que o dinheiro da extorsão fosse para financiamento das campanhas do PT.

Meu pai inutilmente ligava para o gabinete de Gilberto Carvalho, na oca-sião secretário de Governo de Celso Daniel, para alertar sobre a ban-dalheira na administração do município. Era debochado enquanto as ameaças aumentavam a cada dia. Ficou muito doente, foi obrigado a abandonar o que mais amava fazer: trabalhar. Emudeceu. Foi tirado de cena. No ano passado nos deixou. A mim restou uma sensação de impu-nidade latente no peito.

Pois bem, finalmente, o processo do mensalão está maduro e pronto a ser julgado. O povo espera por isso. Então saiamos às ruas, sim, mas para cobrar justiça. Fica aí o meu convite a José Dirceu e toda tropa men-saleira indignada com a mídia que os taxa de “ladrões”.

Pergunto-me qual seria o melhor emprego de adjetivo para designá-los: Corretos? Honestos? Injustiçados?!

São indissolúveis a liberdade de imprensa e a democracia. Então, caberá aos próprios veículos e à sociedade julgar esse poder social dos noticiá-rios. Não cabe ao Estado fazer essa agendasetting.

Delúbio Soares, por exemplo, afirmou há pouco tempo, durante reunião

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com aliados, em Morrinhos, Goiás, que a imprensa já havia condenado a ele e a seu partido no julgamento do mensalão. O petista foi além e disse que a denúncia ao esquema de corrupção não passava de uma fantasia.O discurso do ex-tesoureiro, esse sim fantasioso, é só mais uma das manobras (mal sucedidas) criadas pelo PT para desviar os olhos do povo e calar a voz da imprensa para os escândalos de corrupção do governo Lula. Aliás, esse mais um dos protagonistas da origem de um dos maiores esquemas de corrupção da história de nossa política.

Não é por acaso que o ex-presidente tentou usar a CPI do Cachoeira como cortina para velar o julgamento do mensalão. Conheço bem essa manobra para desvirtuar a corrupção latente nas entranhas do partido de Lula. Senti na pele o desdém pelo qual o ex-presidente lida com a corrupção.

Fui a primeira pessoa a levar toda essa história ao conhecimento do Mi-nistério Público de São Paulo e denunciar o esquema de corrupção depois da morte de Celso Daniel. Procurei o presidente Lula para contar que as retaliações continuavam no ABC e que algo precisava ser feito. Ele me recebeu em seu apartamento, ouviu toda a história, fez ares de surpre-sa – como se tudo aquilo lhe fosse novo. “Ele não sabia de nada...” Esse discurso perdura até hoje.

Durante encontro com Lula, vários jornalistas cercavam o local. Ao sair de seu apartamento, o presidente ordenou que um de seus assessores me determinasse a não dizer o teor que tratávamos. Sugeriu até que dissesse que o assunto era reabilitação.Tentou manipular-me para que não contasse a verdade à imprensa. Lula não calou-me. Na ocasião, já tetraplégica devido a um acidente de carro, presidia uma ONG para bus-car qualidade de vida para pessoas com deficiência e não passava pela minha cabeça entrar para a política.

Hoje, depois de dez anos da morte de Celso Daniel, consigo enxergar um lampejo de esperança nesse lamaçal. Sei que o julgamento do proces-so não poderia estar em mãos mais brilhantes que a do presidente do

Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto. Presenciei a leitura de seu relatório no julgamento em que discorreu sobre a origem da vida, o que culminou na liberação do uso de células-tronco embrionárias para pesquisas no Brasil. A decisão depositou luz a milhares de pessoas que aguardavam há anos tal deliberação, engendrando novas perspectivas científicas para o País. Jurista, transformou dados em poesia. Sua ética e transparência me levam a crer em um recomeço pautado na liberdade de imprensa, em uma política menos melindrada e mais honesta. Torço para que devolva o que meu pai não pôde ver, mas que muitos brasileiros ainda esperam: justiça

(Blog do Guilherme Bara – 16/7/2012)

Depois daquele Dia

Comunicação sempre foi uma de minhas grandes paixões. Escrever me permite unir várias afinidades: pessoas, arte, informação e há algum tem-po também, a política. Quando mais jovem, adorava me comunicar por meio de um diário, onde anotava impressões da vida e de tudo o que me ocorria. Era um exercício de autoconhecimento, um papo entre Maras.

Mais tarde, acabei formando-me em Propaganda e Marketing; trabalhei alguns anos na área e resolvi então fazer psicologia para entender outras formas de comunicação e comportamento. Sempre aliei as duas forma-ções porque as considerava complementares. Porém, foi depois da tetra-plegia que a comunicação passou a ser vital para mim.

Sem movimentos do pescoço para baixo, minha rotina passou a ser pau-tada por comando de voz. Também passei a encarar a vida por ângulos diferentes, o que me rendeu um convite para tornar-me colunista de uma revista e dividir novas ideias, percepções e sentimentos com os mais variados tipos de leitores. A ideia deu tão certo que o espaço existe até hoje, onde registro há mais de dez anos diferentes momentos da minha vida.

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A cada mês, reservo um recorte ou um resumo do melhor (ou do que dói ou indigna) para alguém novo aberto a conhecer um pouquinho de mim, meu trabalho, meu mundo e minha alma. Uma relação de troca onde o texto é o verdadeiro porta-voz de minhas aflições, amores, revoltas e até de frivolidades.

Foi dessa atividade que nasceu uma ponte responsável por me conectar ao mundo de outras pessoas – com e sem deficiência. Agora, tudo isso ganhou um recorte muito maior com a minha biografia, fruto de um tra-balho de quatro anos da minha amiga e jornalista Milly Lacombe, também colunista e autora do livro que traz momentos de grandes emoções da minha existência.

Espero que minha trajetória, transcorrida para as 336 páginas de minha biografia, consiga chegar a diferentes realidades da população, de gente que muitas vezes nem sai de casa por sérias limitações de acesso, de pessoas fora do Brasil, de quem me acompanha, não me conhece, cheio de vida e até de saco cheio dela.

Que as palavras de ‘Depois daquele Dia’ ganhem peso diferente para cada um dos leitores, pois é aí que reside a graça de dividir nossa história. Ali, falo um pouco de cada grande transformação que vivi. Todos estes momentos passaram pela lente do texto e foram registrados na eternida-de do impresso.

Sinto-me uma privilegiada por chegar a tantas mentes e corações. Re-comendo a todos exercitar sua capacidade de contar histórias, de dividir ideias e percepções sobre a vida e o mundo. Nem sempre é preciso tornar público o que se sente ou pensa. Mas, compartilhar maneiras de viver sempre faz bem para o nosso crescimento pessoal. É um exercício deli-cioso que registra sua existência em um universo gigantesco.

Vão-se as pessoas, os objetos e, algumas vezes, até nossos movimentos. Mas percorrendo as páginas de minha história agora consigo entender como as perdas e os ganhos foram preponderantes para roteirizar minhafelicidade.

(Revista Sentidos – novembro/dezembro 2013)

Marco civil da internet e a inclusão da pessoa com deficiência

Redes sociais, sites, portal de notícias, e-mail, vídeos, Skype. Quem hoje não faz uso de ao menos uma dessas plataformas para se comunicar? Não é por acaso que tramita em regime de urgência na Câmara dos De-putados, o Marco Civil da Internet, projeto lançado em 2009 cujo objetivo é regular o uso da internet no Brasil. A iniciativa, além de democratizar o uso da rede, traz novas perspectivas para inclusão da pessoa com de-ficiência. Explico.

Um dos princípios fundamentais do marco é a neutralidade. Com isso, to-dos os usuários teriam o direito a acessar sites com a mesma velocidade de navegação, sem privilégios na transmissão, independentemente de conteúdo ou do aplicativo. Tal medida faz toda a diferença para cidadãos surdos e com deficiência auditiva, que não podem contatar determinado serviço via telefone, por exemplo, e precisam, muitas vezes, da internet para sua comunicação básica.

O Marco Civil da Internet deve também abrir a discussão para a inserção de conteúdos acessíveis para cegos, que hoje encontram enormes barrei-ras para acessar o conteúdo pela falta de sites e plataformas acessíveis. A editora que lançou minha biografia trabalha até agora para cumprir uma exigência feita por mim desde que aceitei o convite de contar minha vida: disponibilizar o livro também em formato acessível a quem não enxerga. Para se ter uma ideia, de 45 milhões de pessoas com deficiência de nosso país, 35 milhões têm deficiência visual

Assim como uma rampa ou elevador resolvem facilmente o acesso para uma pessoa com mobilidade reduzida e uma fala tolerante e sensível resolvem a comunicação de pessoas deficiência intelectual, sites acessí-veis podem fazer a diferença na vida do cidadão cego. E o Marco Civil da

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Internet, que tem em sua essência a defesa da liberdade de expressão, não pode deixar de pensar nesta nação de brasileiros que vivem também à margem do ciberespaço.

(Jornal Diário de S. Paulo – novembro 2013)

Mara Gabrilli e Romário: Direito à felicidade

Quem disse que somente pessoas sem deficiência intelectual têm condi-ções de escolher seus parceiros?

Se tal prerrogativa correspondesse à realidade, divórcios entre pessoas sem deficiência não chegariam a índices tão altos. Índices que, aliás, têm batido recordes no país, de acordo com o IBGE.

Casados há nove anos, Rita Pokk e Ariel Goldenberg não fazem parte dessa estatística. Atores com síndrome de Down do filme “Colegas”, eles são prova de que precisamos rever nossa legislação, que insiste em impor barreiras para que pessoas com deficiência intelectual, por conta própria, casem-se.

Arthur Dini Grassi Netto e Ilka Farrath Fornaziero conhecem bem essas dificuldades. Também jovens com a síndrome de Down, os dois lutaram por um ano para vencer impedimentos legais e conseguirem, enfim, con-cretizar seu matrimônio.

Assim como eles, muitos casais são impedidos pela Justiça de simples-mente exercer seu direito civil.

Tolher uma pessoa de seu direito de amar é destituí-la da condição hu-mana. O direito de manifestar afeto é legitimo, não pode ser ignorado.

No Brasil, o exercício do direito à afetividade, ao voto, à sexualidade e ou-tros são frequentemente negados às pessoas com deficiência intelectual

em função de um processo que se tornou quase mecânico: a interdição judicial.

Embora o Código Civil não seja claro ao tratar a questão, é prática recor-rente atribuir ao curador de uma pessoa com deficiência intelectual todas as decisões de sua vida civil e, muitas vezes, atos de natureza não civil. Não se leva em consideração a real capacidade e vontade do curatelado, que deveria ser assistido em vez de representado.

O texto do estatuto, aberto até 5 de outubro para consulta pública no edemocracia.camara.gov.br, prevê ainda o direito de votar e ser votado e à saúde sexual e reprodutiva, restringindo ao curador o envolvimento em questões de cunho patrimonial. O objetivo é garantir o protagonismo do interditando, sem impedir, no entanto, quando necessário, a interferência da figura do curador, que deve respeitar o potencial e a autonomia do curatelado.

Os direitos sexuais e reprodutivos das pessoas com deficiência intelectual são os mesmos de qualquer outro cidadão, bem como os direitos civis e políticos. Privá-las de exercê-los só fortalece opreconceito da sociedade sobre a deficiência intelectual, que entre todas as deficiências é a mais discriminada.

Hoje já assistimos, ainda que de forma incipiente, à inclusão da pessoa com deficiência intelectual. Pessoas com síndrome de Down, que há pou-cas décadas tinham a expectativa de vida muito curta, agora lutam para formalizar sua maturidade, exercendo o direito ao matrimônio. E o fazem de maneira consciente, sem perder a espontaneidade e a candura, tão características de seu jeito de encarar a vida. Vetá-las de sua autonomia, decidindo por elas seu futuro, além de ir contra qualquer diretriz de uma nação inclusiva, cria uma barreira que as impede de buscar a própria felicidade.

(Jornal Folha de S. Paulo – 21/9/2013)

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DESTAQUES2013Em junho de 2013, Mara Gabrilli foi designada relatora do projeto de lei que cria o Estatuto da Pessoa com Deficiência e passou a promover uma série de audiências púbicas para debater o texto e ouvir a população. A redação do projeto, adequada sob a luz da Convenção da ONU por um Grupo de Trabalho, foi submetida durante seis meses a uma consulta pública no portal e-democracia. Pela prineira vez na história, um projeto de lei foi traduzido para a Língua Brasileira de Sinais, possibilitando que os surdos usuários de Libras participassem da discussão.

Ainda em junho do mesmo ano, a Comissão de Educação aprovou o projeto de lei 7081/2010, que visa oferecer uma política pública para alu-nos com transtornos de aprendizagem. Como relatora do projeto, Mara ampliou o público e acrescentou o acompanhamento integral para edu-candos com dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperativida-de (TDAH) ou qualquer outro transtorno de aprendizagem. Na semana seguinte, junto a outros parlamentares do PSDB, Mara Gabrilli conseguiu aprovar a Medida Provisória 609/2013 que desonera fraldas geriátricas e outros itens para pessoas com deficiência e idosas.

No final de 2013, no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a Câ-mara dos Deputados promoveu uma Comissão Geral para debater e rece-ber propostas para o texto do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Após a Comissão, Mara sobe à Mesa Diretora e torna-se a primeira tetraplégica a presidir uma sessão na Câmara dos Deputados.

2012Em dezembro de 2012, Mara Gabrilli foi designada relatora de um projeto de lei do deputado Romário, que visa diminuir a burocracia para importa-ção de insumos para pesquisas.

No final deste mesmo ano, foi sancionada a Lei Berenice Piana. Mara Gabrilli foi relatora do projeto que deu origem à Lei (12.764/12) que assegura aos autistas os benefícios legais já garantidos às pessoas com deficiência. Em reconhecimento, a deputada foi laureada com o Prêmio Orgulho Autista 2012/2013.

Em abril de 2012, foi publicada lei federal que autoriza linha de crédito para tecnologias para pessoas com deficiência. A deputada Mara Gabrilli foi relatora da Medida Provisória e lutou por sua aprovação no Senado.

2011Em outubro de 2011, foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família o projeto de lei 823/2011, de autoria da deputada Mara Gabrilli, que prevê a distribuição, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), de almofadas e colchões utilizados para a prevenção de úlceras por pressão.

Em junho do mesmo ano, foram aprovadas as emendas da deputada Mara Gabrilli à medida provisória 527/2011, que obrigam as construções da Copa e Olimpíadas a ter acessibilidade.

Em maio do mesmo ano, foram aprovadas duas emendas de Mara Gabrilli que dispõem sobre acessibilidade no programa federal Minha Casa Minha Vida.

Em seguida, o plenário da Câmara aprovou emenda de autoria da depu-tada Mara Gabrilli à Medida Provisória 606/13, que assegura formação sobre acessibilidade aos professores do Pronatec - Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego.

MAIOR DESTAQUEO Ranking da Revista VEJA colocou a deputada Mara Gabrilli como o ter-ceiro melhor deputado de 2011. Já o Congresso em Foco, durante três anos consecutivos, destacou Mara Gabrilli como um dos finalistas do Prê-mio Congresso em Foco, que enaltece os melhores parlamentares do ano.

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