cálcio. introdução o cálcio é o 5º elemento mais abundante na crosta terrestre; É o mineral...
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CálcioCálcio
IntroduçãoIntrodução
• O cálcio é o 5º elemento mais abundante na crosta terrestre; • É o mineral mais abundante no corpo humano, podendo
constituir entre 1,5 e 2% de todo o peso corporal ;• Cerca de 99% do cálcio encontra-se nos ossos e dentes ;• A restante percentagem encontra-se no sangue, e fluídos
intra e extra celulares ;• Papel estrutural no esqueleto;• Desempenha importantes funções ao nível da regulação do
organismo (co-factor para muitas enzimas, a concentração de cálcio está na base de acontecimentos como a contracção muscular, movimento celular, degradação de proteínas musculares, divisão celular, etc.
Introdução – O que é o cálcio?Introdução – O que é o cálcio?
• A quantidade real de cálcio que existe no nosso organismo, (isto é, a diferença entre o cálcio que ingerimos e o que é excretado), é determinado pela interacção entre o tecido ósseo, o rim e o intestino.
• O fluxo de cálcio vindo destes 3 pontos fundamentais, é principalmente controlado por hormonas paratiroideias, vitamina D e calcitocina, sendo que o equilíbrio cálcio-fósforo também é significativo nesta regulação.
Cálcio - metabolismoCálcio - metabolismo
• A quantidade de cálcio absorvida depende de factores fisiológicos tais como funcionamento hormonal, idade, etapa da vida, mas também depende largamente da interacção do cálcio com os diversos nutrientes ingeridos na alimentação diária.
Factores estimuladores da absorção de cálcio:
• vitamina D • quantidade de proteínas disponíveis no intestino na altura da
absorção• meio ácido (ácido clorídrico secretado no estômago favorece
a absorção de cálcio no duodeno proximal)• lactose • Inulina
AbsorçãoAbsorção
Factores inibidores da absorção de cálcio:
• ácidos gordos (particularmente os saturados)• • ácido oxálico
• ácido fítico
• regimes com uma ingestão de fibra superior a 30 mg/dia
• Sedentarismo
Absorção - continuaçãoAbsorção - continuação
500 mg/dia
Para crianças, de ambos os sexos, entre o 1º e o 3º ano de vida
800 mg/dia
Para crianças, de ambos os sexos, entre os 4 e os 8 anos
1300 mg/dia
Para jovens, de ambos os sexos, entre os 9 e os 18 anos
1000 mg/dia
Para adultos, de ambos os sexos, entre os 19 e os 50 anos
1200 mg/dia
Para adultos, de ambos os sexos, com idade superior a 50 anos
1200 mg/dia
Para mulheres grávidas e aleitantes, independentemente da idade
Doses Diárias RecomendadasDoses Diárias Recomendadas
Couve galega * 676 mg/ 100 g PeAipo 350 mg/ 100 g Pe
Nabiças 262 mg/ 100g PeAvelã 249 mg/ 100 g Pe
Couve portuguesa 234 mg/ 100 g PeAgrião 198 mg/100 g Pe
Grelos de couve 147 mg/ 100g PeLeite * 120 mg/100 g parte edível (Pe)Iogurte 125 mg/ 100 g PeBróculo 119 mg/ 100 g Pe
Pão tipo corrente (carcassa de 2ª)
119 mg/ 100 g Pe
Couve branca 80mg/100 g PePenca 76 mg/ 100 g PeOstras 66 mg/ 100 g Pe
Feijão - Grão 64mg/100 g PeSardinha fresca 48 mg/ 100 g PeFigo moscatel 46 mg/ 100 g Pe
Cenoura vermelha 41mg/ 100 g PeLaranja 36 mg/ 100 g PeCebola * 31 mg/ 100 g Pe
Costeleta de porco gordas 19 mg/ 100 g PeBife de vitela 14 mg/ 100 g Pe
Fontes Alimentares de Fontes Alimentares de CálcioCálcio
• Hipercalcemia • Hipocalcemia
• Prevenção da hipertensão• • Prevenção do cancro do cólon
• Osteoporose
• Osteomalacia
Situações clínicas envolvendo o Situações clínicas envolvendo o cálcio:cálcio:
Política NutricionalPolítica Nutricional
Considerações gerais
A elaboração da nossa política baseou-se exclusivamente no consumo do grupo que consideramos de risco para este nutrimento, contudo, mediante a dificuldade de atingir exclusivamente este grupo, a política vai ser implementada de modo a atingir toda a população universitária em questão;
Uma parte significativa desta política assenta sobre acções a efectuar nas cantinas que servem de apoio a esta população, uma vez que consideramos que estas têm, a partida, um papel relevante na alimentação do grupo de risco;
Definição do Grupo de Risco
Consumo de Cálcio
>750mg<750mg
Per
cent
100
80
60
40
20
0
Grupo de Risco
Sexo
Feminino
Masculino
Classe social
BaixaMédia-Baixa
Média
Grupo de Risco (<750mg/dia)
Estudante Deslocado
Sim
Não
Grupo-alvo a atingir
Estudantes deslocados do sexo feminino pertencentes a classes sociais mais baixas
A política vai abranger toda população universitária
Contudo
Haverá risco de intoxicação?
O limite máx. tolerável é de 2500mg/dia
Valor máx. ingestão verificado: 1800mg/dia
Não há risco de ingestão tóxica
Descrição da Política Descrição da Política NutricionalNutricional
Informação/Educação Alimentar
Acção sobre os alimentos fornecedores de cálcio actualmente ingeridos
Acção sobre alimentos “naturalmente” ricos em cálcio que devem ser mais consumidos
Perante os dados recolhidos, e as características da nossa amostra, concluímos que a política nutricional mais adequada seria aquela que actuaria essencialmente em três vertentes:
• Palestras
• Folheto informativo
• Dia rico em cálcio
Informação/Educação Informação/Educação AlimentarAlimentar
1. Contactar a reitoria da Universidade 2. Contactar com as direcções de todas as faculdades cujos alunos estão
representados no estudo3. Descrever a carência encontrada, quais as suas consequências, bem
como os objectivos e as vantagens da realização da palestra4. Seria solicitada a colaboração das Associações de Estudantes para uma
maior e mais efectiva divulgação do evento
A estrutura básica da palestra seria: 30 minutos de exposição sobre o tema em questão, respeitando os
seguintes sub-temas: 1. O que é o cálcio 2. Quais as suas funções no nosso organismo 3. Qual é a ingestão diária recomendada de cálcio 4. O que se passa na população universitária – justificando assim a
necessidade da nossa intervenção 5. Como se pode combater a carência 30 a 45 minutos para discussão do tema No final de cada sessão seriam distribuídos panfletos informativos
Palestras
O que é? Para que serve? Quais as Doses Diárias Recomendadas? Quais as consequências da sua falta? Quais os alimentos mais ricos neste nutrimento?
Cálcio...Cálcio...
Panfleto
E seria distribuído:• em todas as faculdades em questão;• nas cantinas que servem de apoia a esta população, tanto na forma de panfleto como também impresso nas folhas que se colocam nos tabuleiros servindo de “toalha”; • nas actividades promovidas durante esta campanha.
O panfleto teria a seguinte estrutura:
1. O evento recreativo consistiria na organização de um “Dia Rico em Cálcio” durante o qual se desenvolveriam actividades lúdica e informativas.
2. Seria solicitada a colaboração e participação activa da Federação Académica da nossa população universitária assim como da Associação contra a Osteoporose
3. Para o patrocínio das actividades deste dia seriam contactadas todas as indústrias que produzissem produtos “ricos em cálcio”
4. Seria nossa função explicar a estas empresas que os estudantes são um grupo alvo dos seus produtos e que faz todo o sentido tentar implementá-los nesta população uma vez que este é um grupo de risco
5. Tentar-se-ia reunir um “pack” de produtos enriquecidos em cálcio oferecidos pelas empresas patrocinadoras
6. Neste “pack” seria colocado um panfleto feito por nós, que explicaria os malefícios de uma alimentação carente em cálcio, e qual a forma (em termos de consumo alimentar) de prevenir essa carência
7. Todas as actividades recreativas desse dia seriam planeadas por nós e pela Federação Académica em conjunto, e salientariam sempre a importância da actividade física para a manutenção da massa óssea
Evento Recreativo
Alimentos actualmente consumidos Alimentos actualmente consumidos
Alimentos consumidos em maior quantidade
Alimentos que fornecem maior quantidade de cálcio
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
leite 1/2 gordoiogurtepeixe magropão branco frangoperu/coelhovaca/porcotomatelaranjacroipas
Alimentos mais consumidos
0
50
100
150
200
250
leite 1/2 gordoiogurtepeixe gordopeixe magroqueijopão branco vaca/porcolaranjacroipascouve branca
Alimentos maiores fornecedores de cálcio
Alimentos mais consumidosAlimentos que mais fornecem cálcio =
Promover o aumento do consumo dos alimentos que, embora sejam grandes fornecedores de cálcio para esta população, são pouco consumidos;
Promover a manutenção ou o aumento do consumo do alimentos que já são muito consumidos;
Assim, tanto por serem consumidos em grande quantidade, como por serem das principais fontes de cálcio do grupo-alvo, baseamos esta parte da nossa política nos seguintes alimentos:
Laranja;
Peixe (magro e gordo);
Pão branco;
Leite
Produtos lácteos (queijo e iogurte);
Laranja
A promoção do consumo de laranja teria como base 2 pontos:
disponibilização de sumo de laranja natural, quer no snack quer na cantina, a preço semelhante ao dos néctares e sumos e fruta comerciais, pelo que se efectuaria um estudo do custo real do sumo e do lucro que este proporciona e estabeleceria-se um acordo com os serviços sociais da universidade;
Disponibilização, em todas as refeições, de laranja como opção de fruta.
Pão branco
Propomos que o pão actualmente disponível fosse substituído por pão “Prokorn” uma vez que este é enriquecido, apresentando quantidades de cálcio 3x superiores, sem implicar, contudo, um aumento do preço, pelo que se tentaria estabelecer um acordo com esta empresa e os serviços sociais ;
Produtos lácteos
Visto a nossa população alvo ter um consumo razoável de leite, iríamos por à sua disposição leite e produtos lácteos quer nos bares, quer nas cantinas , como acompanhamento das refeições;
Para tal, teríamos que contactar com os bares e cantinas das faculdades, com vista a incentivá-los a colocar pacotes de leite junto às outras bebidas expostas, assim como disponibilizar e promover o consumo de batidos, uma vez que são do agrado da maioria dos estudantes;
Em relação ao iogurte, faríamos de igual forma; No que respeita ao queijo, uma vez que é um excelente fornecedor
de cálcio mas o seu consumo não é muito elevado, iríamos incentivar os estudantes a consumi-lo;
Para isso, contactávamos mais uma vez os bares para que nos expositores colocassem sandes de queijo, aliciando desta forma os alunos (com esta medida o consumo efectivo de cálcio seria maior porque se aliava o queijo ao pão branco que também é um bom fornecedor de cálcio);
Peixe
Visto o peixe, magro e gordo, ser um dos alimentos que fornece grande quantidade de cálcio para esta população, para incentivar o seu consumo propomos que:
as cantinas em questão sirvam, em todas as refeições, um prato de peixe, de modo a que este constitua o prato principal em pelo em metade das refeições servidas num mês.
Incluímos alimentos que apresentam um teor de cálcio superior a 40 mg/100g de alimento (Pe), e que ainda não fazem parte dos alimentos mais consumidos
Alimentos naturalmente ricos em Alimentos naturalmente ricos em cálciocálcio
Assim destacámos:
Couve galega Aipo Couve Portuguesa Agrião Hortofrutícolas Penca Couve branca feijão – grão Cenoura vermelha SOPA!
O incentivo directo do consumo de hortofrutícolas (no prato) , em especial os de folha verde, era uma abordagem possível, no entanto pareceu-nos que seria mais fácil, mais económico, mais persuasivo, mais efectivo e mais exequível, usar a solução da sopa!
Averiguar quais os ingredientes actualmente mais utilizados nas cantinas da U.P.
O custo de produção da sopa com esses ingredientes % de lucro que a sopa fornece ou não à instituição O custo e respectivo lucro da nova confecção proposta Dar a garantia de que a instituição que colabore vai ser recompensada por
isso (ex: conferindo-lhe um “selo” de sopa saborosa e rica em cálcio) Se esta proposta for aceite pelas instituições seria também nossa função
divulgar as alterações feitas, em que locais as “novas sopas” podem ser encontradas, e quais os benefícios do seu consumo
Numa fase inicial seria necessário informar, educar e sensibilizar os responsáveis pela confecção das sopas, neste sentido seria por nós feita uma palestra que esclarecesse e que tentasse cativar ao máximo os intervenientes para os objectivos que se pretendem atingir
Seria por nós elaborado um “manual de elaboração de sopas ricas em cálcio”
Como proceder a este passo?
Produtos lácteos enriquecidos
Para que o consumo de leite enriquecido em cálcio (ex:especial cálcio da Mimosa) fosse realmente efectivo e visto os estudantes fazerem a maior parte das refeições fora de casa, teriam que se estabelecer acordos entre os bares das faculdades e as empresas produtoras, de modo a que os custos não fossem muito diferentes em relação ao leite normal, quer para os estabelecimentos alimentares quer para o consumidor
O leite utilizado nestes locais seria então, exclusivamente, leite enriquecido ( quer o “leite simples”, quer os galões, pingos e meias de leite)
O consumo de leite rico em fibras também tem especial importância, uma vez que a oligofrutose que contém aumenta a absorção de cálcio pelo organismo
Sumos de fruta ricos em cálcio
Existem actualmente no mercado sumos de fruta cujo teor em cálcio é bastante elevado (120mg) igualando-se ao teor presente no leite, assim sendo pretendemos:
A comercialização estes sumos, quer nos snacks quer nas cantinas; Estabelecer acordos com as empresas produtoras e com os serviços sociais da Universidade de modo a que os preços praticados fossem idênticos aos dos restante sumos de fruta;
Dora AguiarHelena AlencastreVanessa Candeias
Trabalho elaborado Trabalho elaborado por:por: