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Nº25 | JULHO 2010 sindical 4 CONTRATAÇÃO COLECTIVA GREVE DE 11 DE JUNHO - UM MARCO IMPORTANTE! OS NOVOS ÓRGÃOS DO STEC REUNIÃO INTERNACIONAL DE BANCÁRIOS EM SALVADOR DA BAÍA 3 contratação 4 sindical VI TORNEIO DE FUTSAL ABRIL EM AROUCA VISITA À QTA. DA REGALEIRA VI CONCURSO DE FOTOGRAFIA DO STEC 13 horas livres Nova direcção, novos desafios

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1Nº25 | JULHO 2010 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Nº25 | JULHO 2010

sindical4

CONTRATAÇÃO COLECTIVA

GREVE DE 11 DE JUNHO- UM MARCO IMPORTANTE!

OS NOVOS ÓRGÃOSDO STEC

REUNIÃO INTERNACIONALDE BANCÁRIOS EM SALVADOR DA BAÍA

3 contratação 4 sindicalVI TORNEIO DE FUTSAL

ABRIL EM AROUCA

VISITA À QTA. DA REGALEIRA

VI CONCURSO DE FOTOGRAFIA DO STEC

13 horas livres

Nova direcção, novos desafi os

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2 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Com a tomada de posse da nova Direcção, abriu-se mais um capítulo na vida do Sindicato e uma nova caminhada se iniciou.

Temos a perfeita noção das dificuldades que iremos encontrar nesta nova etapa e do quadro de problemas e desafios com que nos vamos deparar, mas sabemos também e por experiência pró-pria, que o dia-a-dia de um Sindicato como o STEC é isso mes-mo - muita luta, muita determinação e muito sacrifício.

A situação do país, em termos sociais, é hoje extremamente gra-ve e as grandes promessas que a adesão à Comunidade Euro-peia pressupunha, estão hoje cada vez mais longe de se concre-tizarem, já que a realidade portuguesa está cada vez mais longe da média dos países da UE.

Com um desemprego crescente, uma situação económica cada vez mais debilitada e uma realidade social marcada pela desi-gualdade, a todos os níveis, os trabalhadores portugueses vivem hoje um tempo de pesadelo, em que o desespero se instalou, o descontentamento se avoluma e os sinais de revolta começam a despontar um pouco por todo o lado.

Nas Empresas do Grupo CGD a realidade não é diferente, com o STEC a procurar ser uma voz de alerta e denúncia deste esta-do de coisas que, a não serem travadas e alteradas rapidamen-te, podem, a curto prazo, trazer problemas ainda mais graves e até mesmo consequências irreparáveis para a imagem de rigor e confiança e para a própria estabilidade funcional do Grupo CGD.

Os tempos que se vão seguir requerem muita atenção e muito envolvimento dos trabalhadores, já que é através deles, do seu esforço e dedicação e da sua capacidade, que as Empresas, no-meadamente as Empresas do Grupo CGD, moldam a sua ima-gem, ganham credibilidade e se afirmam.

É urgente que a Administração do Grupo CGD entenda isto e tome urgentemente as medidas que a situação impõe. Elogiar os trabalhadores com palavras bonitas, organizar convívios na épo-ca do Natal e esquecer-se depois da sua existência e da impor-tância do seu papel no dia-a-dia, só pode conduzir à inquietante situação social a que atrás nos referimos. Fazer reestruturações de eficácia duvidosa, quando não mesmo contraproducente, mas de efeitos notórios quanto à criação de mais lugares de chefia e de mais dispendiosos custos, só pode produzir nos trabalhadores sentimentos de incompreensão que rapidamente se transformam em descontentamento e revolta.

O STEC tudo continuará a fazer para alterar esta realidade, numa perspectiva positiva, de diálogo e consenso, que busque a solu-ção e evite os problemas, mas também, como já provou, não re-cuará e estará na primeira linha, sempre que os interesses e os direitos dos trabalhadores que representa estiverem em causa.

É assim, animados com este estado de espírito, que vamos ini-ciar um novo mandato.

índice

CAIXA ABERTA Nº25JULHO 2010

editorial

NOVO MANDATO:VELHOS PROBLEMAS,NOVOS DESAFIOS.

caixa sindical4 • OS NOVOS ÓRGÃOS DO STEC - DIRECÇÃO E MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

caixa sindical12 • UMA HISTÓRIA POUCO EDIFICANTE... PARA A CGD• REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL• REUNIÃO INTERNACIONAL DE BANCÁRIOS EM SALVADOR DA BAÍA - UMA VISÃO SOBRE A CRISE

caixa sindical14 • 8 DE JULHO DE 2010 - DIA NACIONAL DE PROTESTO E LUTA

5 • TOMADA DE POSSE

11 • ELEIÇÃO DOS SECRETARIADOS SINDICAIS DA CGD

9 • COMISSÃO DE REFORMADOS DO STEC

10 • ELEIÇÃO DOS DELEGADOS AO CONSELHO NACIONAL DO STEC

7 • QUEM SÃO OS NOVOS MEMBROS DA DIRECÇÃO?

caixa contratação3 • CONTRATAÇÃO COLECTIVATrês processos diferentes:- CGD e Empresas do Grupo sem conclusão à vista

- Caixa BI em vias de conclusão• GREVE DE 11 DE JUNHO - UM MARCO IMPORTANTE!

caixa cultural14 • DIVULGAÇÃO

caixa horas livres15 • VI TORNEIO DE FUTSAL DO STEC• IV PRÉMIO LITERÁRIO DO STEC - PUBLICAÇÃO DE DOIS CONTOS CONCORRENTES• ABRIL EM AROUCA• VISITA À QUINTA DA REGALEIRA• V CONCURSO DE FOTOGRAFIA - INSCRIÇÕES

caixa protocolos18 • PROTOCOLOS

• INSÓLITO• CONT(R)A-CORRENTE20

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CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

3Nº25 | JULHO 2010 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

A sucessão de factos que estiveram na origem da situação conflitual que conduziu à greve de 11 de Junho, tem mais uma vez que ver com tudo isso. No caso da CGD, uma paralisa-ção no processo negocial sem fim à vista, seguida de uma abertura ao diálogo que pressupunha uma solução de equilí-brio e consenso, mas que depois e subitamente acabou por se transformar numa imposição salarial injusta e inaceitável.Quanto às Empresas do Grupo, há a registar o facto de estar-mos desde Novembro de 2009 a aguardar o início do processo negocial!

Em contraponto, temos o processo negocial em curso entre o STEC e o Caixa B.I., cujas indicações são positivas, tanto quanto à forma saudável como as negociações têm vindo a decorrer, como no que se refere à expectativa que existe nos trabalhadores da Empresa quanto à assinatura próxima do seu primeiro acordo contratual.

Os processos negociais, relativos a 2010, iniciados pelo STEC com a apresentação das respectivas propostas ainda no ano de 2009, estão a ter um desenvolvimento díspar que, no que se refere à CGD e às Empresas do Grupo, com as quais o STEC rubricou um acordo contratual, acabou por revestir mesmo um carácter insólito.

A greve de 11 de Junho fica como um marco em termos dos processos negociais nas Empresas do Grupo CGD e provou a força da determinação dos trabalhadores ao sentirem que estava já em causa a sua própria dignidade. O STEC não marcou a greve por birra, mas sim porque sentiu que era sua obrigação permitir aos trabalhadores manifestarem publicamente o seu descontentamento.

contratação

CONTRATAÇÃO COLECTIVA

Reunião de Delegados Sindicais de 5 de Maio de 2010 aprova documento apontando para a greve.

GREVE DE 11 DE JUNHO - UM MARCO IMPORTANTE!

Três processos diferentes:- CGD e Empresas do Grupo

sem conclusão à vista- Caixa BI em vias de conclusão

Esta posição foi compreendida e apoiada pelos trabalhadores, disso não temos quaisquer dúvidas, já que os acontecimentos falam por si, mas agora há que virar a página e voltar às nego-ciações - aliás um dos objectivos da greve.

Assim, o STEC aguarda agora pelo rápido reinício das negocia-ções na CGD e nas Empresas do Grupo, facto que esperamos possa vir a ocorrer com brevidade. Em relação à expectativa quanto a este processo, só há a dizer que para além de o en-cararmos sem quaisquer preconceitos, resultantes do ambiente conflitual que envolveu a greve de 11 de Junho, estamos igual-mente convictos de que o mesmo possa vir a decorrer num ambiente negocial saudável e que, nesta perspectiva, os seus resultados venham a ser positivos. O futuro próximo o dirá.

Pese embora o facto da situação económica e social do país atravessar um momento complicado e das múltiplas conse-quências negativas que daí têm resultado, nomeadamente em termos de mercado de trabalho e condições salariais e de re-forma, a verdade é que os vários sectores de actividade não são todos iguais, em termos de rentabilidade e sustentação.

Ora, neste sentido, é óbvio que a CGD e qualquer uma das Empresas que constituem o universo do seu grupo financeiro, têm uma situação económico-financeira suficientemente está-vel, para que os seus trabalhadores possam ver o seu esforço e capacidade de trabalho devidamente reconhecido e recompen-sado com mais justiça. Aliás, a forma como a generalidade das Empresas deste Grupo se comporta relativamente aos seus altos quadros, seja quanto a remunerações directas, indirectas, variáveis ou mesmo em espécie, tem vindo a demonstrar que o problema não é da falta de rentabilidade ou de recursos, mas apenas e só uma questão de falta de vontade em salvaguardar os equilíbrios sociais e de premiar devidamente, com equidade e respeito, todos os seus quadros, desde o mais modesto até ao mais qualificado.

Reunião de Delegados Sindicais de 5 de Maio de 2010

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sindical

OS NOVOS ÓRGÃOS DO STEC

Pelouros da Direcção e respectivos responsáveis

CONTRATAÇÃO E ACÇÃO REIVINDICATIVA João LopesÁREA JURÍDICA, CONTENCIOSO Alexandre EspadinhaCOMUNICAÇÃO E IMAGEM Manuela GraçaTESOURARIA E CONTABILIDADE Fernando CamiloÁREA ADMINISTRATIVA E INSTALAÇÕES Paula BentoINFORMÁTICA E COMUNICAÇÕES Joana Friezas ORGANIZAÇÃO E ACÇÃO SINDICAL César MirandaEMPRESAS DO GRUPO Luis LoureiroTEMPOS LIVRES Joana Carvalho ÁREAS DIVERSAS Olinda Lousã- Formação Paula Bento / Manuela Graça- Comissão de Igualdade Olinda Lousã / Lucília Pedro- Comissão de Juventude Joana Friezas / Joana Carvalho

Composição da Mesa da Assembleia Geral

Arnaldo Alves Carvalho PresidenteVítor Manuel da Mata Simões Vice-Presidente Lucília Rosa da Silva Pedro Secretária

Composição da Direcção

João Artur Fernandes Lopes PresidenteManuel Alexandre Renda Pico Espadinha Vice-PresidenteMaria Manuela Quintino Marques Graça SecretáriaFernando Camilo Bolinhas Rodrigues TesoureiroPaula A. Bento Marques Mendes Tesoureiro substitutoAntónio Carlos Fonseca Alves VogalCésar Manuel Travassos Miranda VogalFlorival Manuel Pereira Lopes VogalFrancisco José Oliveira Proença VogalJoana Cristina Gonçalves Carvalho VogalJoana Rita Carvalho Feio Friezas VogalLuís Coelho Loureiro VogalManuel Alfredo Martins VogalMiguel Ângelo Fernandes Rego VogalOlinda Fernandes Lousã Vogal

Em resultado das eleições de 6 Maio passado foi eleita a nova Direcção e Mesa da Assembleia Geral do STEC. A nova equipa, que conduzirá o Sindicato durante os próximos quatro anos, conta com seis novos elementos que certamente darão continuidade ao trabalho até aqui realizado.

DIRECÇÃO E MESA DA ASSEMBLEIA GERALDIRECÇÃO E MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

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CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

5Nº25 | JULHO 2010 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

O Presidente da MAG agradeceu a presença dos convidados e desejou a todos os empossados um bom mandato. Dirigiu-se em especial aos membros da Direcção que pela primeira vez desempenham um cargo como dirigentes sindicais, sublinhan-do a grande responsabilidade que têm em dar continuidade a este projecto sindical. Exortou-os a serem exigentes e criativos como forma de encontrarem novas respostas para os proble-mas que hoje se colocam aos trabalhadores e aos sindicatos. Disse, a terminar, estar certo que todos estarão à altura de tão grande desafio.

A terminar foi dada a palavra ao Presidente da Direcção. Dessa intervenção descrevemos o essencial:

A tomada de posse teve lugar em 24 de Maio, na Sede do STEC, em Lisboa e contou com a presença de várias organizações de traba-lhadores convidadas, das quais destacamos a CGTP-IN, a Comissão de Trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos, a Direcção dos Serviços Sociais e a Associação Nacional de Aposentados da Caixa, que, na ocasião, usa-ram da palavra para saudar os novos membros eleitos.

Salientou o período difícil que os trabalhadores estão a viver e a necessidade de defe-sa intransigente dos seus direitos, referindo: - “Ninguém melhor do que os sindicatos, através da contratação colectiva, para nos ajudar a todos a defender esses direitos”.

Desejou um bom trabalho à nova Direcção e uma boa cooperação com as outras Estruturas de Trabalhadores.

Libério Domingues CGTP-IN

Palmira Areal Comissão de Trabalhadores da CGD

A TOMADA DE POSSE

Agradeceu o convite, referindo ser com satisfação que participava num acto de posse, que é sempre um momento extremamente importante na vida de um sindicato, que representa a renovação, a passagem de testemunho, o reforço, a continuidade.

Deixou um abraço forte aos que no momento deixaram as lides sindicais e também um abraço igualmente forte àqueles que talvez pela primeira vez assumiram naquele acto um compromisso de uma tarefa extremamente importante.

Manifestou ainda que se sentiu muito bem enquadrado na sala, por duas referências: por um lado pelo cartaz de apelo à luta e à resistência contra o bloqueio dos salários e por outro, pelo lema assumido pelo STEC de lutar por melhores horizontes. São estas duas coisas que os trabalhadores esperam do movimento sindical: para além da luta em defesa dos seus direitos, contra esta ofensiva, também uma mensagem de con-fiança e de esperança dos seus dirigentes em relação ao futuro.

Terminou desejando a todos um bom trabalho.

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6 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

“Começo por saudar e agradecer a vossa presença neste acto de posse e as palavras de apoio e incentivo que nos dirigiram, facto que só prestigia esta organização sindical e os novos elementos que, a partir de hoje e ao longo dos próximos 4 anos, assumem a responsabilidade de a dirigir.

Esta é apenas a terceira eleição na vida do STEC, em termos de órgãos sociais. Apesar da sua ainda curta exis-tência, este Sindicato reveste hoje para os trabalhadores do Grupo Caixa Geral de Depósitos uma importância de-terminante no que se refere à representação e defesa dos seus direitos e interesses.

Há 8 anos, no nosso primeiro acto de posse, estávamos bem longe de imaginar a dinâmica de actividade e cresci-mento que o projecto sindical que então iniciávamos iria conhecer e que, temos hoje de o reconhecer, ultrapassou largamente os nossos sonhos mais optimistas.

Sermos a organização sindical com mais representativi-dade na Empresa leader do Grupo - a CGD - com uma dimensão que já duplicará o número de trabalhadores sindicalizados nos restantes Sindicatos que aqui operam, é algo que pode não ser fácil de explicar ou de compre-ender, mas que é de facto uma verdade indesmentível!

Há cerca de 1 ano perspectivámos a possibilidade de atingir os 5.000 associados até final do mandato. Alcan-çámos esse objectivo! Temos hoje precisamente 5.037 sócios e até agora não houve um único mês em que o número de sócios não crescesse.

Pela primeira vez, a tomada de posse realiza-se em insta-lações próprias do Sindicato, um pormenor que não que-remos deixar passar em claro, por ser bem demonstrativo que o crescimento do STEC se tem vindo a desenvolver em várias vertentes.

O mandato que agora se inicia, surge num momento par-ticularmente grave para todos os trabalhadores portu-gueses, nomeadamente para aqueles que trabalham por conta de outrem, pelos sacrifícios que lhes estão a ser impostos a propósito de uma crise a que são absoluta-mente alheios e pela desigualdade e injustiça que esses mesmos sacrifícios revestem.

Como se esta grave situação não bastasse, os trabalha-dores das Empresas do Grupo CGD estão ainda a ser confrontados com um bloqueio salarial que tem tanto de incompreensível como de injusto e até imoral.

O Grupo CGD é altamente rentável, como os seus re-sultados continuadamente revelam, mas se mais provas fossem necessárias acerca disso, bastava ter em conta o facto do Grupo CGD estar a ser continuamente chamado pelo Governo para intervir nas mais diversas situações em que os apertos de tesouraria se verificam, em regra não por culpa de eventuais problemas conjunturais mas sim na sequência de graves desmandos de gestão, como foi o caso do Banco Português de Negócios que já "dige-riu um empréstimo" da CGD de cerca de 4,5 mil milhões de Euros, tudo indicando que o "empréstimo" não vai fi-car por aqui, mas não sem ninguém se preocupar se, ou quem, o irá pagar!

Ora, uma Empresa, como a CGD, cujos trabalhadores têm de se sacrificar para conseguir alcançar lucros que respondam a isto tudo, não pode desbaratar meios finan-ceiros para acorrer em socorro de ilegalidades de gestão a que é alheia e depois argumentar que os trabalhadores da Empresa... têm de perceber que os tempos são difí-ceis e que não há condições para proceder a aumentos salariais!

Quem, como a CGD, faz fortes investimentos em campa-nhas de publicidade, com o recurso a figuras mediáticas que ainda há poucos meses davam o rosto pelo BPN, que entretanto foi nacionalizado para não encerrar por insolvência, estará à espera de alcançar o quê com tais campanhas? Que a imagem de credibilidade e rigor da CGD, possa vir a ser salpicada com o lamaçal de esque-mas e ilegalidades que eram apanágio do BPN?

Tudo isto é muito grave e tudo isto denota, antes de mais, muita falta de senso ou quem sabe, muito aventureirismo e muita irresponsabilidade.

Há 5 anos apropriaram-se despudoradamente do dinheiro do Fundo de Pensões dos trabalhadores da CGD! Hoje delapidam o património e o bom nome da Empresa, em aventuras financeiras de resultados previsivelmente trági-cos ou mais que duvidosos. E os trabalhadores? Aqueles que dão a cara junto dos clientes e que fazem funcionar a CGD! Para esses é só exigências, é só mais objectivos, é só mais e mais trabalho? E a compensação? E o estímu-lo? E o reconhecimento?

Basta! Somos um Sindicato de diálogo e de proposta, mas somos igualmente um Sindicato de acção e de luta. No dia 11 de Junho faremos greve, na CGD e em várias Empresas do Grupo, a manifestar o nosso protesto e a lutar contra este estado de coisas. Também no próximo sábado, dia 29, sábado, estaremos na rua a engrossar a manifestação convocada pela CGTP, a mostrar ao Go-verno e aos responsáveis pela grave crise em que nos encontramos, que é com a participação e o apoio dos tra-balhadores e não contra estes, que se encontrará o rumo do desenvolvimento e da justiça social em Portugal.

Somos a geração de Abril e não vamos calar a nossa revolta. Aprendemos com a vida, que não é pela subser-viência, mas pela coerência e pela luta que se conquista a emancipação e se constrói o futuro.VIVA A LUTA DOS TRABALHADORES!”

João Lopes

Presidente daDirecção do STEC

João Lopes

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CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

7Nº25 | JULHO 2010 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

O Caixa Aberta colocou a cada um dos novos membros da Direcção as seguintes questões:

- Que motivações o/a levaram a aceitar integrar a Direcção do STEC?- Quais são as suas expectativas quanto ao trabalho a realizar neste mandato?Aqui ficam as respostas:

QUEM SÃO OS NOVOS MEMBROS DA DIRECÇÃO?

Numa sociedade cada vez mais competitiva e exigente é importante a consciência de que nós, os trabalhadores, somos os principais “motores” da economia e como tal temos de ver reconhecido o nosso valor. A defesa dos nossos direitos e a luta por melhores condições deverão estar presentes no nosso dia-a-dia em paralelo com a vontade de fazer mais e melhor. São estas as motivações que me levaram a aceitar integrar a Direcção do STEC.

Quanto às expectativas, a responsabilidade e a vontade em dar continuidade ao trabalho já realizado pelo STEC são grandes. O STEC é um Sindicato jovem mas com um historial de trabalho e conquistas importantes. É necessário continuar a dar passos no sentido da dignificação do trabalhador, praticando um sindicalismo de proximidade e chamando a esse desafio um cada vez maior número de trabalhadores.

Joana CarvalhoJoana Carvalho

Quando me convidaram a integrar a lista para a Direcção do STEC, pensei e hesitei! Afinal iria deixar de ser bancária. E no final do mandato como seria a minha reintegração no local de trabalho?!

No outro lado da balança pesava o facto de se vislumbrar um novo desafio. Um desafio que me permitiria contribuir para melhorar as condições de trabalho daqueles, como eu, que tan-to lutam no seu dia-a-dia, para contribuir para o crescimento do Banco que afinal é de todos nós. A experiência do trabalho na CGD, as dificuldades vividas, angústias e desmotivações sentidas por mim e por aqueles que comigo trabalhavam foram determinantes para abraçar este projecto com entusiasmo e convicção. Outro aspecto também importante e determinan-te foi o de integrar um grupo de trabalho já formado, que tem vindo a dar provas de confiança pelo bom trabalho realizado. Neste mandato, que se inicia num período conturbado, em que as políticas de trabalho, remunerações, etc, parecem não ser as mais favoráveis e aceitá-veis pelos trabalhadores, espero conseguir, conjuntamente com esta direcção, melhorar as condições de trabalho a que os trabalhadores estão sujeitos - principalmente os que estão colocados na rede de agências. As horas extraordinárias que são impostas, quer sejam pagas ou não, a pressão que está subjacente à redução de pessoal, a crescente responsa-bilização das pessoas para tarefas ou competências que não são as suas, a falta de respeito pelas pessoas enquanto tal, são alguns dos aspectos que me preocupam e que penso que têm que ser debatidos e alterados. Com as injustiças que se têm vindo a acentuar dentro da CGD parece-me difícil chegar à idade da reforma com alguma sanidade mental.

Paula BentoPaula Bento

Desde cedo, por uma questão de educação e também por vontade própria, estive sempre muito atenta às questões relacionadas com os direitos do ser humano e dos trabalhadores em particular. Valores como a Liberdade, Democracia, Solidariedade e Justiça Social, estão e sempre estiveram presentes no meu dia-a-dia.

Após cerca de 8 anos de trabalho na CGD, percebi que no "terreno" são vividas situações de injustiças e desigualdades entre trabalhadores que aparentemente têm os mesmos di-reitos; foi também possível constatar que os jovens e recém chegados à empresa são quem mais as sente, não revelando, contudo, interesse sobre estas questões.

O STEC, sendo um Sindicato de empresa composto por trabalhadores que conhecem a realidade e as especificidades da mesma, mais facilmente poderá orientar a sua acção no sentido de corresponder às expectativas, necessidades e anseios de todos.

Pelas referidas razões, acredito que posso contribuir de uma forma activa para continuar o trabalho desenvolvido nos últimos 8 anos pelo STEC, acreditando que em conjunto com toda a Direcção poderei "despertar" mais trabalhadores, em especial os Jovens, para a de-fesa dos seus Direitos e protecção dos seus interesses.

Joana FriezasJoana Friezas

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8 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

- Que motivações o/a levaram a aceitar integrar a Direcção do STEC?- Quais são as suas expectativas quanto ao trabalho a realizar neste mandato?- Que motivações o/a levaram a aceitar integrar a Direcção do STEC?

QUEM SÃO OS NOVOS MEMBROS DA DIRECÇÃO?

Quando em Junho de 2006 fui convidado a integrar a lista para o Secretariado da Comissão Sindical do Porto, que aceitei com muita honra, estava longe de imaginar que, passados quatro anos, iria ser convidado a integrar a lista concorrente às eleições para a Direcção do STEC, e hoje ser um dos seus membros.

Na minha perspectiva, os secretariados das comissões sindicais podem e devem desem-penhar um papel importante na vida do sindicato dado que são o elo de ligação entre os dirigentes, os delegados sindicais, sócios e restantes trabalhadores da empresa. Podem e devem, ainda, apresentar propostas e dar sugestões à Direcção, participar na acção sindi-cal, intervindo activamente nos locais de trabalho, incentivando os trabalhadores a sindica-lizarem-se, contribuindo para o crescimento e fortalecimento do sindicato.

Ao aceitar o desafio de integrar a Direcção do STEC para os próximos quatro anos, fi-lo cons-ciente das dificuldades e responsabilidades que me esperam, mas com a mesma motivação e disponibilidade de sempre, ao serviço do colectivo sindical e, dessa forma, contribuir com um pouco do meu esforço, dedicação e solidariedade, na defesa dos direitos conquistados e na luta por melhores salários e condições de vida dos trabalhadores das empresas do gru-po CGD. As políticas neoliberais impostas por este governo, que se reflectem nas medidas previstas no PEC, como por exemplo, o congelamento dos salários, o aumento de impostos, o corte nos benefícios sociais, etc., vão afectar gravemente os trabalhadores das empresas do grupo CGD. Estas políticas vão exigir que esta Direcção centralize as suas forças no combate à precariedade e ao trabalho suplementar não remunerado, na defesa do emprego com direitos e na luta por melhores salários. É neste quadro que prevejo que o mandato, agora iniciado, seja um mandato de grandes dificuldades, talvez o mais difícil desde a exis-tência do STEC, mas, a nossa motivação é superior e vamos, com certeza, todos juntos, ultrapassar as dificuldades que nos surgirem no caminho.

Luís LoureiroLuís Loureiro

São múltiplas as razões que motivaram a minha candidatura à Direcção do STEC.

É minha convicção poder contribuir para uma maior justiça, contra actos discriminatórios que se têm vindo a verificar na Caixa Geral de Depósitos.

Também a minha decisão de candidatura não foi alheia a diversas manifestações de vonta-de por parte de alguns colegas que já conheciam as minhas intervenções como Delegado ao Conselho Nacional do STEC.

Um dos meus principais objectivos é fazer com que saia da gaveta do esquecimento e se cumpra e faça cumprir a Ordem de Serviço PE40, Nº9/2002 de 2002/03/08, que obriga a que se respeitem escrupulosamente os horários de trabalho e que o trabalho extraordinário seja devidamente remunerado e compensado. Verifica-se que de uma forma sistemática e generalizada esta ordem não é cumprida apesar das denúncias sistemáticas dos órgãos representativos dos trabalhadores às autoridades competentes e aos órgãos de gestão da CGD. Considero um escândalo nacional de violação dos direitos mais elementares do ser humano, um símbolo de quase escravatura em pleno século XXI, um flagelo, um nascente de conflitualidade laboral social e familiar, de exploração, de injustiça, de tentativa de mar-ginalização e discriminação e até de fuga aos impostos.

Quero colaborar no sentido de que o STEC continue a ser o sindicato com maior represen-tatividade sindical na CGD e que seja reconhecido como tal pela Instituição.

Espero contribuir para que todo o trabalho e acções a realizar sejam sempre na defesa dos interesses da CGD, dos seus Trabalhadores e dos seus clientes.

Denunciaremos aqueles que vestem a camisola da CGD unicamente por interesses pesso-ais ou de vencimentos e reformas milionárias.

Todos nos devemos empenhar para que a CGD seja cada vez mais uma Instituição de referência Nacional e Internacional e o STEC uma força viva e uma voz activa contra a discriminação e em prol de uma maior justiça. Que o lema seja a união faz a força e nunca que a divisão permita reinar.

Manuel Martins

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CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

9Nº25 | JULHO 2010 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

A Comissão de Reformados do STEC, que representa todos os sócios na situação de reforma e pré-reforma, foi eleita em simultâneo com a Direcção e MAG em 6 de Maio.

A tomada de posse desta Comissão, composta por cinco elementos: António Ribeiro Casanova Figueiredo, Maria Margarida Guerreiro Ferreira, Fernando Vasconcelos Barbosa Sousa, Maria Teresa Jesus Oliveira Duarte, e José Jorge Grosso Teixeira,realizou-se em 7 de Junho, na Sede do STEC.

No evento estiveram presentes, para além de diversos ele-mentos da Direcção, a Inter-Reformados da CGTP e a Asso-ciação de Antigos Empregados do BNU que usaram da pa-lavra para saudar os membros empossados, que passam a integrar o Conselho Nacional do STEC, por inerência.

A Comissão de Reformados do STEC, que representa todos os sócios na situação de reforma e pré-reforma, foi eleita em simultâneo com a Direcção e MAG em 6 de Maio.

A tomada de posse desta Comissão, composta por cinco elementos: Maria Margarida Guerreiro Ferreira, Fernando Vasconcelos Barbosa Sousa, Maria Teresa Jesus Oliveira Duarte, e José Jorge Grosso Teixeira,realizou-se em 7 de Junho, na Sede do STEC.

No evento estiveram presentes, para além de diversos ele-mentos da Direcção, a Inter-Reformados da CGTP e a Asso-ciação de Antigos Empregados do BNU que usaram da pa-lavra para saudar os membros empossados, que passam a integrar o Conselho Nacional do STEC, por inerência.

COMISSÃO DE REFORMADOS DO STEC

Sempre me pautei por princípios que se orientam na dignificação do HOMEM, pela Hu-manização das Sociedades, sejam elas quais forem. Sempre acreditei que ninguém nasce pior ou melhor que o outro, com mais ou menos prioridade, que todos temos os mesmos Direitos e Obrigações podendo e devendo ser exercidos com máxima Liberdade e máxima Responsabilidade. Não aceitarei nunca que o Homem nasce para única e simplesmente ser-vir numa Sociedade, Máquina ou outro qualquer “Poder”. Não acho, contudo, que devemos ser uns terroristas ou alienados, negando e fazendo oposição a tudo e todos ou seja estar sempre do contra. Acredito sim que devo tudo fazer o que está ao meu (nosso) alcance, co-meçando por cumprir exemplarmente o meu papel, que serve muitas vezes e simplesmente para mostrar o que está mal, de forma a ter Direito à Liberdade de Expressão e Crítica.

Feita esta pequena apresentação e em jeito de conclusão digo: que melhor instrumento democrático para “poder e tentar” fazer justiça. É na luta, na capacidade de sacrifício, no altruísmo e com coerência, que o Homem pode e deve deixar um trabalho realmente útil e benéfico para uma sociedade. Tinha aqui motivações de sobra para nunca mais me ca-lar, mas além de nunca ter cultivado o dom da escrita ou da palavra, tenho que ser breve despedindo-me com saudações sindicais e acrescentando, ainda, que é na desigualdade da luta que se inspiram e se levantam grandes valores, estes que chegam muitas vezes para vencer poderes e ideais instituídos e inabaláveis!

Miguel RegoMiguel Rego

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Simultaneamente com a eleição da Direcção, os sócios do STEC proce-deram também à eleição do seu repre-sentante no local de trabalho - o De-legado Sindical, elemento fundamental de ligação entre a Direcção e os traba-lhadores e vice-versa.

Com esta eleição o STEC viu reforça-da a sua rede de Delegados Sindicais, contando agora com 299 Delegados efectivos e quase outros tantos su-plentes.

Segundo os Estatutos do STEC, são os Delegados Sindicais que elegem de entre si os membros do Conselho Na-cional, órgão deliberativo do STEC.

De acordo com este preceito, realiza-ram-se nos dias 21, 22 e 23 de Junho, através de convocatória da MAG, as reuniões de Delegados Sindicais das áreas das Delegações do Porto, de Coimbra e da Sede, respectivamente, onde foram eleitos os Delegados ao Conselho Nacional do STEC para os próximos quatro anos.

ELEIÇÃO DOS DELEGADOSAO CONSELHO NACIONAL DO STEC

Delegados Efectivos da Caixa Geral de Depósitos

Abel Manuel Cardoso Correia Mateus Vila Velha de RódãoAlícia Freitas Fernandes Freitas S.tª Cruz - MadeiraAmérico Augusto Reis Marcos Parque - MatosinhosAna Catarina Martin Gamboa Guarda e Gabinete de EmpresasAntónio Carlos Castro Garcia Miranda do DouroAntónio José Beirão Azevedo MangualdeAntónio José Russo Leal ÉvoraAntónio José Santos Relvas F. Pires Montemor-o-VelhoAntónio Manuel Cipriano Soares Quinta da LombaArmando José Reforço Troca MirandelaAugusto Mário Rosa Judas ElvasDaniel Ferreira Conceição Botelho BragançaEduardo Jorge Santos Pina S. Luís - FaroFernando Alves Vale DPN - BAC Habitação - BragaFernando Manuel Dias Lemos Rodrigues DRC - URC5 - Cont. Rec. Cont.Fernando Manuel Pais Gomes Cordeiro AveiroFernando Sérgio Leite Silva GuimarãesFrancisco José Fernandes Jesus Vieira PenafielGermano Teixeira Gomes Vila do CondeGraciete Fátima Correia Dias GrijóHelder Manuel Lagareiro Coelho SetúbalJoaquim Sousa Magalhães Fernão de MagalhãesJosé Afonso Almeida Coelho Alves RoçadasJosé António Alves Cascada Silva LagosJosé Manuel André Palos TrancosoJosé Manuel Graça Martins TomarJosé Manuel Valente Lopes CandalJosé Mendes Costa AnsiãoJosé Sérgio Almeida Jesus DSO - SSO7 - Op. Valores Mob.José Teixeira Almendra Araújo VimiosoLuciano José Vargas Godinho SinesLúcio Nunes Gonçalves Calor Pedro SantarémManuel Leonel Teixeira Brandão Baixa da BanheiraMaria Adélia Escalhão Feio DSO - SSO3 - Ser. Gest. Cont.Maria Clara Monteiro Pascoal LeiriaMaria Helena Cunha Borges Costa DSO - SSO4 - Pag. Internac.Maria Jesus S. Medeiros Pacheco Ponta DelgadaMaria João Antunes Ferreira NazaréMaria Leonilde Nóbrega Cruz São Mateus - ViseuMaria Manuela Ferreira Silva FeiraPaula Fernanda Silva Barneto QueluzPaulo Jorge Ferraz Rosa Angra do HeroísmoPedro Luís Aires Messias DAC - SAC3 - Inst. Proc. Aposent.Rolando Pinto Pereira Desterro - LamegoRui Carlos Martins Simões Agência Central Rua do OuroVítor Manuel Duarte Alves DSO - SSO5 - Op. Doc. Cheq.

Delegados Efectivos da Caixa Leasing e Factoring

Anabela da Silva Tomás Av. 5 de Outubro - Lisboa

Delegados Efectivos da Fidelidade-Mundial

Filomena Maria Rodrigues R. Alexandre Herculano - Lisboa

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11Nº25 | JULHO 2010 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Secretariado Sindical do STEC - Porto

Maria Fernanda Gonçalves Silva Sousa DPN - BAC Habitação - PortoCarlos Alberto Machado Borges Sanches Ag. Central - PortoRute Ferreira Inácio Espinho Norte

Secretariado Sindical do STEC - Coimbra

Olga Teresa Almeida Sousa DPC - BAC Habitação - CoimbraJoão Alberto Paulo Silva Figueira da FozJoão António S. Gonçalves Martins Tábua

Secretariado Sindical do STEC - Algarve

José Gregório Fernandes Gonçalves TaviraHumberto Maria Cruz Glória PortimãoMaria Conceição V. Magro Rosa Vila Real de Santo António

Secretariado Sindical do STEC - Trás-os-Montes e Alto Douro

José Brandão Caldeira DPN - BAC Habitação - Vila RealEmídio Assunção Coelho Afonso MogadouroJosé Manuel Gouveia Mesquita Mota Peso da Régua

ELEIÇÃO DOS SECRETARIADOSSINDICAIS DA CGD

Nos mesmos dias da eleição dos Delegados ao Conselho Nacional foram também eleitos, pelos Delegados Sindicais, os Secretariados Sindicais do STEC na CGD.Em resultado desta eleição é a seguinte a sua composição:

Secretariado Sindical do STEC - Lisboa

Ângelo Miguel Mendes Costa DCE - UCE 3Rui Filipe Lourenço Rodrigues Algueirão António Augusto Amarelinho Ferreira DSO - BAC - Habitação

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12 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL

Um trabalhador da CGD, com funções de gestor de cliente, é transferido para uma outra Agência da mesma Região.Um facto aparentemente normal e porventura mesmo pacífico.

O Conselho Nacional reuniu em 14 de Abril para aprovar o Relatório e Contas do STEC de 2009 e analisar a situação das Negociações Contratuais.

Um trabalhador da CGD, com funções de gestor de cliente, é transferido para uma outra Agência da mesma Região.Um facto aparentemente normal e porventura mesmo pacífico.

sindical

UMA HISTÓRIA POUCO EDIFICANTE... PARA A CGD

Só que esta decisão ignorou liminar-mente a Cláusula 49.ª do Acordo STEC/CGD, ao não levar em consideração a existência de alguns fundamentos que impedem a transferência, sem o acordo do trabalhador: ser Delegado Sindical; ter um filho menor, com a idade de 16 anos, que é ainda portador de uma de-ficiência que o obriga a ter um acompa-nhamento especial.

Poderia pensar-se que após o trabalhador invocar a Cláusula e estes fundamentos, a situação seria rectificada... mas, lamen-tavelmente, a CGD assim não o entendeu e decidiu insistir na ilegalidade, mantendo a transferência! O trabalhador cumpriu a ordem e apresentou-se na outra Agência, só que não se conformou e após contac-tar o Sindicato, recorreu para o Tribunal. O processo correu os seus trâmites e a

sentença determinou que a CGD fosse intimada a recolocar o trabalhador no an-tigo local de trabalho e com as mesmas funções. A CGD cumpriu a decisão judi-cial, mas, preconceituosamente, fazendo regressar o trabalhador à localidade an-terior, mas não o recolocando na mesma Agência, nem também o deixar retomar as antigas funções!

Mais uma vez e sobranceiramente, a CGD procurou desta forma mostrar que é um Estado dentro do Estado e que tem tanto poder, que até pode distorcer as decisões do Tribunal a seu bel-prazer! Ora, independentemente da evolução que este caso possa ainda vir a ter, o que se passou não pode deixar de nos fazer reflectir e merecer desde já algumas con-siderações:

- A capacidade de reconhecer um erro e saber assumir a sua rectificação, sem quaisquer preconceitos ou complexos, é uma atitude que define as organizações e as respectivas chefias, dignificando-os e prestigiando-os perante os trabalhadores que estão sob a sua responsabilidade;

- A história que acabamos de relatar mostra, lamentavelmente, que a CGD mantém nos seus quadros gente que não tem condições para desempenhar funções de chefia e que se aproveita da sua posição para tomar atitudes ilegais e prepotentes em relação aqueles que trabalham sob o seu comando, mas sa-bendo que eventuais custos por esses comportamentos serão depois assumi-dos pela CGD!

De facto, o que temos visto nestes casos e noutros - recordamos aqui os elevados custos pagos pela CGD, a propósito de ilegalidades cometidas por algumas hie-rarquias na greve de Maio de 2007 - é a Empresa a funcionar como uma espécie de capa, que tapa o faltoso, fica com o odioso e que além disso, ainda suporta os custos dos desmandos cometidos, como se nada se tivesse passado!

Assim não!

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13Nº25 | JULHO 2010 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL

Nos dias 13, 14 e 15 de Maio último, a convite da CGTP, uma Delegação do STEC esteve presente na 1ª Reunião dos Trabalhadores e Trabalhadoras Latino-Americanos do ramo financeiro.

Esta reunião, promovida pela FSM (Federação Sindical Mundial) e organizada pela CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), realizou-se na cidade de Salvador da Baía, no Brasil, e teve como principal objectivo, debater a situação actual da crise do capitalismo, bem como as suas consequências a nível económico global, das populações e dos trabalhadores que desenvolvem a sua actividade na área financeira.

As diversas intervenções consideraram que o despoletar da actual crise, está inti-mamente ligado às politicas neoliberais e ao seu papel como instrumento e modelo da desestruturação das economias de cada país e da desregulamentação laboral em geral.

Neste contexto, a necessidade de regulamentação do sistema bancário surgiu como uma questão fundamental, já que foi unanimemente considerado que a actual crise económica tem uma relação directa com a actividade financeira, em resultado do crescente abandono do financiamento bancário às actividades produtivas e a sua substituição pelo financiamento às actividades especulativas.

Foi aprovada a exigência de regulamentação da actividade bancária, em termos dos direitos laborais e da valorização do trabalho dos empregados bancários.Neste sentido, foi apresentada a exigência de que o capital humano deveria passar a figurar, com um valor específico, no balanço de actividade das empresas financeiras.A criação de um estatuto do trabalhador bancário, que possa vir a permitir alcançar-se uma efectiva igualdade remuneratória entre todos os trabalhadores bancários, in-dependentemente do país em que se encontrem, foi igualmente uma questão que a reunião discutiu e aprovou.

No último dia, todas as delegações internacionais foram convidadas a participar nos trabalhos de abertura do X Congresso dos Trabalhadores Bancários do Estado da Baía. Nesta sessão de abertura, o Presidente do STEC teve o privilégio de ser con-vidado a integrar a mesa de honra do Congresso e a intervir em representação das Delegações Internacionais.

Esta 1ª reunião dos trabalhadores e trabalhadoras latino-americanos do ramo finan-ceiro, aprovou ainda um documento de apoio e solidariedade aos trabalhadores e ao povo grego, face às situações dramáticas que estão a viver, em resultado do aprofun-damento da crise capitalista.

sindical

REUNIÃO INTERNACIONAL DE BANCÁRIOS EM SALVADOR DA BAÍA

- UMA VISÃO SOBRE A CRISE

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áreas das ciências sociais. Alternativas à produção económica é um debate muito sério, que em plena crise deve ser debatido pelo conjunto das disciplinas", defende Pedro Hespanha.

Na abertura da obra, o sociólogo Boaventura de Sousa Santos nota que em Portugal a "persistência de formas tradicionais de cooperação e solidariedade torna-se visível em muitos sectores da pequena produção, em grupos sociais que foram marginali-zados e em territórios do País que foram deixados para trás". Economia da Família, Economia Feminista, Microempreendedo-rismo e Terceiro Sector são alguns dos verbetes desenvolvidos por investigadores portugueses e que possuem particular iden-tidade com a realidade nacional.

Organizações não governamentais, associações, cooperativas, entidades sindicais e mesmo instituições públicas estão entre o público privilegiado da obra, que se propõem como um ponto de partida para a discussão de alternativas não apenas para o de-senvolvimento económico, mas para modos de produção "mais justos e solidários", enfatiza António David Cattani.

cultural

Extraído do DN Economia – 20-2-2010 por Isadora Ataíde

STEC PARTICIPOU NA MANIFESTAÇÃO DE ACTIVISTAS EM LISBOA

Um trabalhador da CGD, com funções de gestor de cliente, é transferido para uma outra Agência da mesma Região.Um facto aparentemente normal e porventura mesmo pacífico.

sindical

8 DE JULHO DE 2010 -DIA NACIONAL DE PROTESTO E LUTA

Propostas arrojadas para uma economia solidária - A obra reúne experiências da economia solidária e propõe alternativas às desigualdades produzidas pelo capitalismo

- Dádiva, Identidade, Justiça cognitiva, Património comum da humanidade, Redes sociais e Utopia são alguns dos verbetes que compõem o Dicionário Internacional da Outra Economia. A "outra economia" - explica o professor Pedro Hespanha, soció-logo e um dos coordenadores da publicação - "é uma resposta às insuficiências da economia capitalista que nos rege, propos-tas para um novo modo de produzir que atenda às necessida-des humanas e que seja compatível com o ambiente".

A obra, elaborada já segundo o novo Acordo Ortográfico, resul-ta do cruzamento de experiências concretas da chamada "eco-nomia solidária" e da investigação académica sobre tais temas. "A ideia central é de que outros valores, como solidariedade e generosidade, podem nortear a economia. A lógica capitalista de 'viver para produzir' precisa de ser invertida para incluir os marginalizados. Os verbetes resultam do acúmulo de experiên-cias concretas em todo o mundo e de conceitos teóricos que atravessam a história de cada verbete", argumenta o professor Antonio David Cattani, também coordenador e professor do de-partamento de sociologia no Rio Grande do Sul, Brasil.

Publicado em 2009 em Portugal, a génese do dicionário está nos seminários e debates promovidos no âmbito do Fórum So-cial Mundial de 2002, realizado no Brasil. Entre os 52 autores (…) estão politólogos, sociólogos, filósofos, juristas, psicólogos, gestores e, claro, economistas. "É uma obra multidisciplinar, reú-ne os conceitos fundamentais sobre solidariedade das diversas

DIVULGAÇÃO

A Direcção do STEC associou-se ao movimento de protesto convocado pela CGTP-IN e participou, através dos seus dirigentes, na manifestação que partindo do Rossio se deslocou até São Bento, frente à residência oficial do Primeiro Ministro, para desta forma demonstrar o seu descontenta-mento e protesto: contra as condições precárias de trabalho, contra as desigualdades laborais e salariais vigentes, por uma efectiva política de emprego com direitos e uma política fiscal justa equitativa na sua aplicação.

DICIONÁRIO INTERNACIONAL DA OUTRA ECONOMIASérie Políticas Sociais

FICHA

TÍTULO

AUTOR

A. D. CATTANI, J.-L. LAVILLE, L. I. GAIGER,P. HESPANHA (COORD.)

ALMEDINA / CES

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15Nº25 | JULHO 2010 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Foram distribuídos prémios de presença a todos e os respec-tivos troféus às equipas. Para além destes, Sérgio Silva, da equipa Educa-con-dores, foi distinguido com o troféu de guar-da-redes menos batido e Nuno Ribeiro, dos Secadegas, com o prémio de melhor marcador.E assim aconteceu um fim-de-semana de agradável convívio em que, muito para lá dos resultados desportivos, contou fun-damentalmente o ambiente de grande camaradagem.Para o ano há mais!

horas livres

A entrega de prémios decorreu num almoço-convívio, muito animado, que teve lugar numa unidade hoteleira de Anadia, onde marcaram presença, para além dos jogadores e familia-res, toda a equipa técnica responsável pelo torneio e membros da Direcção do STEC.

VI TORNEIO DE FUTSAL DO STEC

“EDUCA-CON-DORES” de Lisboa foram os campeões.

Decorreu, durante os dias 27 e 28 de Fevereiro, no Pavilhão Municipal de Anadia, a sexta edição do Torneio de Futsal do STEC. Participaram 4 equipas - Secadegas, de Guimarães; Stecvários, de Ansião; Educa-con-dores e Tártaros, de Lisboa - que, no sistema de todos contra todos, disputaram entre si um total de 6 jogos, para apuramento da classificação final.

O grande vencedor desta sexta edição foi a equipa dos Educa--con-dores, que venceu, na final, a equipa dos Secadegas, campeã em 2009, pelo resultado de 3-2.A Classificação final ficou assim ordenada:

Guarda-redes menos batido:Sérgio Silva - Educa-con-dores

Melhor marcador:Nuno Ribeiro - Secadegas

Classificação Equipas

1.º Educa-con-dores - Lisboa

2.º Secadegas - Guimarães

3.º Tártaros - Lisboa

4.º Stecvários - Ansião

IV PRÉMIO LITERÁRIO DO STECPUBLICAÇÃO DE DOIS CONTOS CONCORRENTES

Dada a pouca participação no IV Prémio Literário, a Direcção deci-diu, por acordo com os participantes, distribuir o valor pecuniário do prémio pelos dois participantes de forma equitativa em relação ao número de obras a concurso por cada um apresentado.Também com a anuência dos participantes, publicamos em anexo a este Caixa Aberta um conto de cada participante neste concurso: “La Valse à Mille Temps” de Luis Filipe Diogo e “A Luz” de L.G.

Foram distribuídos prémios de presença a todos e os respec-

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Mais caminhos verdejantes, as pedras boroas, o planalto onde a água borbulha fazendo nascer o rio Caima, mais pelo meio da manhã a pausa da bucha de figos secos, jeropiga e repouso a meio do percurso. Dois ou três elementos recorrem ao jipe de apoio, mas os demais lá seguem com ou sem cajado, imperme-ável, pelo sim, pelo não, mas a chuva apenas se mostrou nuns pingos refrescantes.

Descida pedestre bordeando a ribeira que leva à aldeia de Al-bergaria que tem no nome e na placa medieval do cemitério a memória da estrada romana, tempos sem asfalto nem hóteis, mas em que os viajantes eram acolhidos. Rusticidade, tradição e história, encanto para a vista, bálsamo para o espírito.

O cabrito merecido lá pelas 14h, em restaurante na Póvoa das Chãs, outro calmo recanto. Ainda pela tarde a visita às intri-gantes Pedras Parideiras, junto à aldeia da Castanheira. De re-gresso a Arouca, o fim de tarde culminou com visita explicativa à fábrica da Casa do Pão-de-ló, no Burgo, desde 1840, onde todos se abasteceram de várias especialidades calóricas – ca-vacas, melindres e outros doces conventuais.Dir-se-á que parece muita coisa boa para tão pouco tempo, mas é que… foi mesmo!

ABRIL EM AROUCA

Em 17 e 18 de Abril, concretizou-se o encontro de Primavera em Arouca, promovido pelo STEC.

O convívio das 4 dezenas de sócios, familiares e amigos, ini-ciou-se com o almoço no Restaurante Parlamento a que se se-guiu visita a parte do Mosteiro de Arouca (Igreja, cadeiral bar-roco e túmulo da Rainha Santa Mafalda), bem como uma visita pedestre pela vila (Calvário, datado de 1643, Praça e Jardim).

A meio da tarde rumou-se ao Centro de Interpretação Geoló-gica de Canelas (de iniciativa privada) que proporcionou uma bela e intrigante viagem de regresso a um passado de 230 mi-lhões de anos, quando aquelas montanhas cobertas de mar albergavam os trilobites (crustáceos marítimos que dominaram a fauna do planeta durante a era Paleozóica), que deixaram tantas marcas fósseis naquelas pedreiras. Continuou-se pelas alturas, subindo ao Monte da Senhora da Mó, onde o grupo foi presenteado com a limpidez dos céus, avistando no horizonte, para além do vale de Arouca, o espelho de prata atlântica da Ria de Aveiro.

Fim de tarde, hora de check-in no Hotel S. Pedro, simpático e moderno alojamento, onde se jantou saborosa posta arouque-sa, seguida de um ensaio karaokiano. Para alguns dos miúdos a grande aventura foi pernoitar, pela primeira vez, num Hotel… uau….

As 9 horas da manhã de Domingo esperavam o grupo e os guias, para a caminhada na Serra da Freita. Mesmo alguns ex-perientes caminheiros e viajantes ficaram surpreendidos com a pérola natural destas paragens. Mergulhando na rusticidade e no silêncio campestre, a partir do Merujal se chegou à vista fantástica da imponente queda de água - Frecha da Mizarela.

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17Nº25 | JULHO 2010 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

No final da visita seguimos para o restaurante, onde, para além de saborear um agradável almoço pudemos desfrutar do conví-vio entre os participantes.Procurou-se que a visita fosse enriquecedora do ponto de vis-ta cultural e lúdico. Esperamos que a mesma tenha agradado a todos os participantes, aos quais agradecemos a presença entusiástica.

VISITA À QUINTA DA REGALEIRA

Foi no sábado, dia 3 de Julho que partimos em direcção a Sintra, com destino à Quinta da Regaleira.

Foi no sábado, dia 3 de Julho que partimos em direcção a Sin-tra, com destino à Quinta da Regaleira.Ao chegar a Sintra, não estranhámos que o céu azul de um dia solarengo rapidamente se tenha transformado num tom de cin-za, envolto da neblina e humidade tão característicos daquela serra e que a transportam para um ambiente místico.

O cenário ideal estava criado para partimos à descoberta da mágica Quinta da Regaleira nascida do imaginário do seu pro-prietário António Augusto Carvalho Monteiro e projectada pelo arquitecto italiano Luigi Manini. Percorremos o palácio, a ca-pela e os luxuriantes jardins, acompanhados do guia que, ao fazer a ponte entre o real e o imaginário, nos transportou para uma dimensão alternativa que só se pode sentir verdadeira-mente quando se passa o portão da entrada...

V CONCURSO DE FOTOGRAFIA DO STECPrazo de entrega dos trabalhos15 Outubro. 2010

Har

d fo

lioO STEC leva a efeito mais uma edição do Concurso de Fotografia, aberto a sócios do STEC e familiares directos. A presente edição terá tema livre, podendo os concorrentes apresentar até um total de cinco trabalhos a cores e cinco trabalhos a preto e branco. Pela primeira vez será considerada uma classificação e prémios distintos para cada uma das categorias - cores e preto e branco.As fotos a apresentar, impressas em papel fotográfico e em CD, nos formatos entre 20x25 e 25x35 cm, deverão ser en-viadas para a Sede do STEC ou para as Delegações do Porto e Coimbra, cumprindo os preceitos contidos no regulamento, sob pena de poderem ser desclassificadas (não serem acei-tes a concurso). Serão atribuídos os seguintes prémios, na modalidade de co-res e na modalidade de preto e branco:

Prémios:• 1º - 350,00 Euros *• 2º - 150,00 Euros *• 3º - 100,00 Euros *

* em cheque brinde de empresa do ramo

fotográfico

A presente edição terá tema livre, podendo os concorrentes apresentar até um total de cinco trabalhos a cores e cinco

Chama-se a especial atenção para

uma consulta atenta do

regulamento, nomeadamente

quanto ao formato das

fotos, situação que, em

edições anteriores, levou à

desclassificação de alguns

trabalhos.H

ard

folio

Lembramos que, segundo o regulamento, as fotos a cores não podem ser repetidas a preto e branco e vice--versa. Todas têm que ser inéditas.

O Regulamento e a ficha de inscrição podem ser consultados em www.stec.pt , na Sede do STEC,

ou nas Delegações do Porto e de Coimbra.

Para mais informações é favor contactar: STEC – Pelouro dos Tempos Livres

Tema LivreModalidades: Preto e Branco e/ou Cores

Formato: Entre 20x25 e 25x35 cmInscrição: Gratuita

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18 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Apresentamos os novos protocolos estabelecidos entre o STEC e outras entidades. Para qualquer esclarecimento complementar é favor contactar a Sede, em Lisboa, ou as Delegações de Coimbra e Porto.

ensino privado

desporto e saúde

hotéis

protocolos

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Mediante a apresentação do cartão de sócio, os associados do STEC têm acesso aos seguintes benefícios no Colégio Giz Mágico: - 10% de desconto na Inscrição; - 10% de desconto na renovação anual da Inscrição; - 10% de desconto no primeiro Uniforme; - 5% de desconto no valor da Mensalidade.

PARAFARMÁCIA MEDILIVRE Rua 22, 45 4500-272 ESPINHO Tel. / Fax. 227 326 281

Os associados e funcionários do STEC beneficiarão de um desconto de 10% na compra de dermocosmética, produtos de parafarmácia e puericultura, bem como de exames de rastreio gratuitos de 6 em 6 meses ao colesterol, diabetes, triglicéridos e tensão arterial.

SDI - Serviço Domiciliário Integrado Saúde e Apoio Social, SAClínica de AlvaladeAvenida de Roma 106, R/C 1700-353 LISBOA

Condições especiais de acesso aos Planos de Saúde e Serviços para associados e colaboradores do STEC.Para mais informações, consultar tabelas com vantagens para o STEC no nosso site.

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CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

19Nº25 | JULHO 2010 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

agências de viagens

ROTA DAS VIAGENS -Destinos Autênticos, Unipessoal Lda Rua Vaz Monteiro 204, Loja Zero2580-505 CARREGADO www.rotadasviagens.com

Descontos efectuados aos sócios do STEC, mediante a exi-bição do cartão.

8% do valor base do seu programa, nas suas viagens ou estadias, sempre que a mesma esteja baseada em preço de catálogo;

5% do valor base do seu programa, nas suas viagens ou estadias, sempre que a mesma esteja baseada em preço oferta promocional / venda antecipada;

50% nas taxas de reserva, na compra de somente passa-gens aéreas;

Estão isentas de desconto todas as taxas de aeroporto, ta-xas de segurança, taxas de combustível, vistos turísticos, impostos locais, despesas de reserva (em pacotes turísti-cos), suplementos de voo e qualquer serviço não mencio-nado.

Não estão abrangidos por esta campanha de desconto a venda somente de passagens aéreas, apenas terá 50% des-conto na taxa de reserva.

HOTEIS VILA GALÉ - Unidades Hoteleiras em Portugal (Continente e Madeira) e Brasilwww.vilagale.pt

Os associados do STEC beneficiam de um desconto de 5% calculado sobre a Melhor Tarifa Disponível / Best Available Rate que se encontra no site www.vilagale.pt

O desconto considerado incide sobre os serviços de aloja-mento com pequeno-almoço buffet incluído.

O protocolo abrange as 22 unidades hoteleiras em Portugal Continental, Madeira e Brasil, a seguir identificadas:

ALBACORA AMPALIUS ATLÂNTICO CASCAIS CERRO ALAGOA CLUBE DE CAMPO COIMBRA (inaugura no dia 01 de Abril de 2010) ECO RESORT DE ANGRA (Brasil) ECO RESORT DO CABO (Brasil) ERICEIRA ESTORIL FORTALEZA (Brasil) LAGOS MARÉS (Brasil) MARINA NÁUTICO ÓPERA PORTO PRAIA SANTA CRUZ (Madeira) TAVIRA SALVADOR (Brasil)

As reservas de alojamento deverão ser efectuadas direc-tamente pelos associados que deverão mencionar expres-samente essa qualidade, exibindo o cartão ou declaração emitida para o efeito.

As reservas só podem ser efectuadas através da Central de Reservas - Tel. 217 907 610 As reservas estão sujeitas à disponibilidade do hotel pre-tendido.

No acto do check-in deverá ser apresentado comprovati-vo da qualidade de associado (ex.: Cartão Identificativo do sindicato ou declaração emitida pelo mesmo), sob pena de serem aplicadas as tarifas de balcão em vigor sem qualquer desconto.

O valor dos serviços prestados pelo hotel deverá ser liqui-dado no check-out.

As reservas estão sujeitas às regras de depósitos e cance-lamentos em vigor no site Vila Galé.

Sede STEC - LISBOA Largo Machado de Assis, Lote-A, 1700-116 LISBOAtel 21 845 4970/1 - móv 93 859 0888, 91 849 6124fax 21 845 4972

Delegação STEC - PORTOR. do Bolhão, nº 53 - 4º Dto, 4000-112 PORTOtel 22 338 9076, 22 338 9128 - fax 22 338 9348

Delegação STEC - COIMBRAR. do Carmo, nº 54 - 3º Letra Q, 3000-098 COIMBRAtel 23 982 7686, 23 982 8554 - fax 23 982 6802

www.stec.pt e-mail : [email protected]

Consulte outros protocolos e iniciativas

no Livro Horas Livres e Protocolos STEC

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Uma campanha publicitária recente certamente deu MAIS uma boa maquia à poupança (na Caixa?) da sua protagonista e um bom empurrão à tesouraria de empresas de marketing, media e publicidade - 2 meses a rolar na TV, imprensa, rádio, Web, mobile , etc - desenvolvida em parceria com a Still, AP. MPG, Havas Entertainment, Media Contacts, DNA, Wunderman, Waynext, Ancestra, Special Media e Mobex… ufa, não faltará alguém mais?

insólito

Caixa Mais Frutada

e-mail : [email protected]

Sede STEC - LISBOA Largo Machado de Assis, Lote-A, 1700-116 LISBOAtel 21 845 4970/1 - móv 93 859 0888, 91 849 6124 fax 21 845 4972

Delegação STEC - PORTOR. do Bolhão, nº 53 - 4º Dto, 4000-112 PORTOtel 22 338 9076, 22 338 9128fax 22 338 9348

Delegação STEC - COIMBRAR. do Carmo, nº 54 - 3º Letra Q, 3000-098 COIMBRAtel 23 982 7686, 23 982 8554fax 23 982 6802

Boletim Informativo Caixa Aberta Nº 25 , Julho de 2010 - Periodicidade: Trimestral - Tiragem: 6500 ExemplaresDirecção e Redacção: Departamento de Comunicação do STEC - Concepção Gráfica: Hardfolio - Impressão: Ligrate - Atelier Gráfico, Lda.

Há muito tempo que “há mais na CAIXA do que você imagina”, só que o MAIS não é o mesmo para os administrado-res, clientes ou para as trabalhadores/as. Ele é Azul ou Fã ou Woman, até mais de 55, lá imaginação não tem faltado, muito contrato para olear a economia em cri-se, mas são sempre os mesmos/as a ver passar os euros…

Aos vencedores dão-se louros, aos talen-tos - aplausos, aos corajosos - uma me-dalha, aos aplicados - um futuro… à figura pública da campanha uma pipa de massa e… às caras in situ do CAIXAMAIS?

Diz pretender reforçar o relacionamento dos clientes com novo (?) serviço de aten-dimento e contacto… o CAIXAMAIS… Bem vindo ao Mundo Caixa Mais, onde quem foi contemplado com esta função foi remunerado com um telemóvel com 8 euros (!), para ficar ao dispor de cen-tenas de clientes, umas “HORAS MAIS”. Trabalha-se MAIS e MAIS horas, há MAIS stress envolvido nestas campanhas. MAIS do que normal seria que quem as executa fosse remunerado como tal, nem se pedem cachets de artista, apenas a aplicação da fórmula legal e contratual do trabalho suplementar…

Dão um telemóvel com 8 euros para con-tactar centenas de clientes?!! Mandam centenas de cartas com o nome do/a as-sistente comercial sendo este/a o último/a a saber?!... isto é (a) sério?!

Apetece ligar para o tal 3535 a pergun-tar qual é a vantagem para os trabalha-dores /as envolvidos… não mereciam BEM MAIS do que blá, blá, blá?