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ADVOGADOLEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com os enunciados das 60 (sessenta) questes das Provas Objetivas (com valor de 1 ponto cada), da elaborao da pea jurdica (com valor de 5 pontos) e das 2 (duas) questes da Prova Discursiva (com valor de 2,5 pontos cada), sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio: 1a ETAPA - PROVAS OBJETIVAS Conhecimentos Bsicos Lngua Portuguesa 1a4 Conhecimentos de Informtica 5a8 tica 9 a 12 Atualidades 13 a 15 Conhecimentos Especficos 16 a 60

2a ETAPA - PROVA DISCURSIVA PEA JURDICA QUESTES DISCURSIVAS 1e2

b) um Caderno de Respostas para o desenvolvimento da Prova Discursiva grampeado ao CARTO-RESPOSTA destinado s marcaes das respostas das questes objetivas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no CARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta. 04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 - Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo se, no ato da entrega ao candidato, j estiver danificado. 06 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado. 08 - SER ELIMINADO do Concurso Pblico o candidato que: a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da Prova Discursiva; c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da Prova Discursiva, quando terminar o tempo estabelecido; d) no assinar a LISTA DE PRESENA e/ou o CARTO-RESPOSTA. Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio das mesmas. Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da Prova Discursiva, a qualquer momento. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES NO SERO LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da Prova Discursiva e ASSINE A LISTA DE PRESENA. 11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTA PROVA DE QUESTES OBJETIVAS E DISCURSIVAS DE 5 (CINCO) HORAS, includo o tempo para a marcao do seu CARTO-RESPOSTA, findo o qual o candidato dever, obrigatoriamente, entregar o CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da Prova Discursiva. 12 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das mesmas, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

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ADVOGADO

CONCURSO PBLICO

CAIXA ECONMICA FEDERAL CAIXA ECONMICA FEDERAL

EDITAL No 02/2012/NS

CAIXA ECONMICA FEDERAL1a ETAPA - PROVAS OBJETIVAS CONHECIMENTOS BSICOS LNGUA PORTUGUESAA palavra Freud costumava dizer que os escritores precederam os psicanalistas na descoberta do inconsciente. Tudo porque literatura e psicanlise tm um profundo elo em comum: a palavra. J me perguntei algumas vezes como que uma pessoa que tem dificuldade com a palavra consegue externar suas fantasias e carncias durante uma terapia. Consultas so um refinado exerccio de comunicao. Se relacionamentos amorosos fracassam por falhas na comunicao, creio que a relao teraputica tambm poder naufragar diante da impossibilidade de o paciente se fazer entender. Estou lendo um belo livro de uma autora que, alm de poeta, psicanalista, Sandra Niskier Flanzer. E o livro se chama justamente a pa-lavra, assim, em minsculas e salientando o verbo contido no substantivo. Lavrar: revolver e sulcar a terra, prepar-la para o cultivo. Se eu tenho um Deus, e tenho alguns, a palavra certamente um deles. Um Deus feminino, porm no menos dominador. Ela, a palavra, foi determinante na minha trajetria no s profissional, mas existencial. S cheguei a algum lugar nessa vida por me expressar com clareza, algo que muitos consideram fcil, mas fcil escrever com afetao. A clareza exige simplicidade, foco, preciso e generosidade. A pessoa que nos ouve e que nos l no obrigada a ter uma bola de cristal para descobrir o que queremos dizer. Falar e escrever sem necessidade de traduo ou legenda: eis um dom que preciso desenvolver todos os dias por aqueles que apreciam viver num mundo com menos obstculo. A palavra, que ferramenta. uma pena que haja tamanha displicncia em relao ao seu uso. Poucos se do conta de que ela a chave que abre as portas mais emperradas, que ela facilita negociaes, encurta caminhos, cria laos, aproxima as pessoas. Tanta gente nasce e morre sem dialogar com a vida. Contam coisas, falam por falar, mas no conversam, no usam a palavra como elemento de troca. Encantam-se pelo som da prpria voz e, nessa onda narcsica, qualquer palavra lhes serve. Mas no. No serve qualquer uma. A palavra exata um pequeno diamante. Embeleza tudo: o convvio, o poema, o amor. Quando a palavra no tem serventia alguma, o silncio mantm-se no posto daquele que melhor fala por ns. Em terapia voltemos ao assunto inicial temos que nos apresentar sem defesas, relatar impresses do passado, tornar pblicas nossas aflies mais secretas, perder o pudor diante das nossas fraquezas, ser honestos de uma forma quase violenta, tudo em busca de uma absolvio que nos permita viver sem arrastar tantas correntes. Como atingir o ponto nevrlgico das nossas dores sem o bisturi certeiro da palavra? atravs dela que a gente se cura.MEDEIROS, Martha. A palavra. Revista O Globo. 18 set. 2011.

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1No segundo pargrafo, ao se referir comunicao, a cronista valoriza a terapia, expressando seu ponto de vista em relao a esta. O recurso lingustico que evidencia isso o uso do(a) (A) (B) (C) (D) (E) advrbio j ( . 5) pronome possessivo suas ( . 7) adjetivo refinado ( . 8) conjuno se ( . 9) verbo entender ( . 12)

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2No perodo Um Deus feminino, porm no menos dominador. ( . 20-21), o uso da conjuno insere a ideia de que a palavra (A) (B) (C) (D) (E) enobrece o homem. apresenta funo religiosa. pertence ao gnero feminino. exerce poder sobre as pessoas. hierarquiza a relao entre os sexos.

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3O trecho Mas no. No serve qualquer uma. ( . 44) pode ter sua pontuao alterada, sem modificar-lhe o sentido original, em: (A) (B) (C) (D) (E) Mas no: no serve qualquer uma. Mas, no; no, serve qualquer uma. Mas no; no serve, qualquer uma. Mas: no, no. Serve qualquer uma. Mas no no; serve qualquer uma.

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4Em Como atingir o ponto nevrlgico das nossas dores sem o bisturi certeiro da palavra? ( . 55-57), afirma-se que a palavra funciona como um bisturi. Que outro trecho do texto colabora para a construo dessa opinio? (A) Consultas so um refinado exerccio de comunicao. ( . 8-9) (B) Lavrar: revolver e sulcar a terra, prepar-la para o cultivo. ( . 17-18) (C) A palavra, que ferramenta. ( . 33) (D) A palavra exata um pequeno diamante. ( . 45) (E) Embeleza tudo: o convvio, o poema, o amor. ( . 45-46)

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CAIXA ECONMICA FEDERALCONHECIMENTOS DE INFORMTICA5Muito usados na internet, os pequenos programas que, entre outros servios, fornecem barras de ferramentas, vdeo e contedo animado, mas que tambm podem funcionar mal ou ainda fornecer contedo indesejado so denominados (A) (B) (C) (D) (E) cdigos Fonte controles ActiveX filtros SmartScreen Banners Spammers

TICA9Um dirigente de organismo financeiro internacional privilegiou, em promoo na carreira, pessoa com quem manteve relacionamento afetivo por determinado perodo. luz das normas de conduta tica, tal atitude (A) corriqueira e depende da cultura de cada instituio, que define os comportamentos dos indivduos segundo as relaes de poder. (B) inaceitvel nas empresas que editam cdigos de tica, uma vez que discriminam sem utilizar critrios objetivos, mas pessoais. (C) aceitvel, mesmo quando existe cdigo de tica, porque os dirigentes das instituies financeiras so livres para promover quem queiram. (D) seria aceitvel se o comit de promoo adotasse os mesmos critrios para todas as relaes afetivas dos dirigentes. (E) realiza o principio da pessoalidade que deve ser aplicado nas relaes empresariais.

6Nos sistemas operacionais Microsoft Windows, os aplicativos como Word, Excel e PowerPoint so instalados no disco rgido do computador como arquivos (A) (B) (C) (D) (E) executveis sequenciais indexados de textos de dados

10Suponha que um funcionrio de uma empresa financeira pblica pretenda que os clientes vinculados sua carteira contribuam para a empresa de um parente em dificuldades financeiras, afirmando que tal prtica permitida pela empresa na qual trabalha. Sob a perspectiva do Cdigo de tica da CEF, sabe-se que (A) a CEF, em ocasies especiais, admite que os parceiros comerciais sejam instados a auxiliar financeiramente seus empregados. (B) as empresas vinculadas a empregados da CEF tm preferncia nos servios prestados s agncias. (C) as solicitaes de auxlio financeiro so vedadas aos trabalhadores da CEF. (D) os parentes dos empregados da CEF devem ter preferncia nos emprstimos gerados pela instituio financeira. (E) os parentes e empregados tm preferncia nos emprstimos, no caso de os recursos serem prprios.

Considere as sutes Microsoft Office 2007 e BrOffice.org 3.2 para responder s questes de nos 7 e 8.

7Comparando-se as sutes Microsoft Office e BrOffice.org, conclui-se que apenas a sute (A) Microsoft Office pode ser instalada em plataformas Linux. (B) Microsoft Office permite inserir hiperlinks em planilhas de clculos. (C) Microsoft Office contm um aplicativo que auxilia na apresentao de palestras fornecendo recursos de imagens, sons, textos e vdeos. (D) BrOffice.org baseada em padres abertos, podendo ser obtida de forma gratuita. (E) BrOffice.org permite a criao de tabelas em seu editor de textos.

11Determinados funcionrios da agncia W realizam campanha para discriminar o recolhimento de lixo, observada a sua espcie, para programa de reciclagem. Nos temos do Cdigo de tica da CEF, tal projeto (A) irrelevante, uma vez que o ambiente no tem ligao com o programa de tica da empresa. (B) relevante para a sociedade, no entanto, fora dos parmetros gerenciais adotados por instituies financeiras, includa a CEF. (C) realizao de um dos valores perseguidos pelo Cdigo de tica empresarial adotado pela empresa. (D) plano a ser adotado no futuro aps ampla discusso sobre o tema em assembleias de funcionrios. (E) considerado iniciativa individual, sem qualquer vnculo com a empresa, mas admitida como bom empreendimento.

8O Math um aplicativo que pode ser usado como um(a) (A) (B) (C) (D) (E) apresentador de objetos multimdia em 3D digital reader de textos e imagens grficas editor de equaes para documentos de texto manipulador de bancos de dados descomplicados ferramenta de comunicao por meio de grficos e diagramas

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ADVOGADO

CAIXA ECONMICA FEDERAL12O advogado W, pertencente aos quadros de uma instituio financeira pblica, aps priorizar atendimento e solver questo intrincada para um cliente frequente da instituio, surpreendido com a entrega, a mando do referido cliente, em sua residncia, de um automvel popular, com zero de quilometragem, com as chaves e a documentao em seu nome. luz das normas do Cdigo de tica da CEF, (A) a situao condenvel, devendo ser preservado o padro de relacionamento equnime, a fim de no causar diferenciaes entre os clientes e induzir a facilitaes. (B) a oferta de presentes aos funcionrios considerada atitude normal de clientes satisfeitos com o alto padro de atendimento. (C) a oferta voluntria ou mediante solicitao tem respaldo no sistema de tica da CEF. (D) os presentes ofertados aos funcionrios, alm de caracterizar satisfao dos clientes, aproximam a instituio da sociedade, em razo dos servios especializados. (E) os presentes de valor condenvel devem ser rateados pelos funcionrios do setor como forma de poltica de incentivo.

14No Brasil, a crise da dvida externa e as polticas liberais que se seguiram estabilizao dos anos 90 encerraram uma longa trajetria de crescimento industrial e criaram as bases para o retrocesso da indstria de transformao. A participao da indstria no PIB caiu de 35,8% em 1984 para 15,3% em 2011.BELLUZZO, L; ALMEIDA, J. Como recuperar o vigor. Revista CartaCapital, So Paulo: Conana, ano XVII, n. 687, mar. 2012, p.38.

A reduo da participao industrial descrita assemelha-se quela do pas que mais se desindustrializou com a globalizao atual. Qual esse pas? (A) (B) (C) (D) (E) Repblica Sul-africana Repblica da Alemanha Repblica da Coreia do Sul Estados Unidos da Amrica Repblica Popular da China

15O mundo no vai acabar em 2012. Que pena!, diro os cnicos. Mas, para aqueles que so, em variados graus, mais otimistas, 2012 ser um ano de atos de equilibrismo. A Primavera rabe vai tornar-se outro vero.SUU KYI, A. Um senso de equilbrio. The economist/ Revista CartaCapital, So Paulo: Conana. O mundo em 2012, n. 677, jan./fev. 2012, p.86.

ATUALIDADES13Entre 1800 e 2010 a populao cresceu, aproximadamente, sete vezes (de 1 bilho para 7 bilhes de habitantes), e a economia (PIB) aumentou cerca de 50 vezes. Hoje, pode-se dimensionar o impacto do ser humano na Terra por meio de uma metodologia utilizada para medir as quantidades de terra e de gua (em termos de hectares globais gha) que seriam necessrias para sustentar o consumo atual da populao.ALVES, J. A Terra no limite. Revista Veja, ed. especial, ano 43, n. 2196, dez. 2010, p. 24. Adaptado.

A expresso Primavera rabe, empregada no texto, refere-se aos levantes polticos de 2011 ocorridos majoritariamente no (A) (B) (C) (D) (E) norte da frica sudeste da frica sudeste da sia nordeste da sia centro-sul da Europa

No contexto da sustentabilidade planetria, a metodologia acima denominada (A) (B) (C) (D) (E) agroecologia biorremediao controle biolgico manejo ambiental pegada ecolgica

ADVOGADO

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CAIXA ECONMICA FEDERALCONHECIMENTOS ESPECFICOS16As empresas pblicas prestadoras de servios pblicos e seus agentes respondem, solidria e objetivamente, por danos causados a terceiros. PORQUE As empresas pblicas prestadoras de servios pblicos so pessoas jurdicas de direito privado submetidas a regime jurdico hbrido, sendo o regime de responsabilidade civil a elas aplicvel fundamentado na teoria do risco administrativo. Analisando-se as afirmaes acima, conclui-se que (A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira. (C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa. (D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira. (E) as duas afirmaes so falsas.

19A tcnica de organizao e distribuio interna de competncias entre vrios rgos despersonalizados dentro de uma mesma pessoa jurdica e que tem por base a hierarquia denomina-se (A) (B) (C) (D) (E) descentralizao desconcentrao outorga delegao coordenao

20O Tribunal de Contas da Unio (TCU), ao examinar uma Tomada de Contas Especial, identificou a ocorrncia de irregularidade geradora de dano ao errio devidamente quantificado. Considerando-se que o responsvel pela irregularidade e pelo dano ao errio j foi notificado para manifestar-se nos autos e que suas razes de defesa foram rejeitadas, o TCU dever (A) comunicar o fato imediatamente ao Ministrio Pblico Federal, a fim de que seja ajuizada a competente ao de ressarcimento, uma vez que o TCU no tem competncia para imputar o dbito ao gestor responsvel. (B) comunicar o fato imediatamente Advocacia-Geral da Unio, a fim de que seja ajuizada a competente ao de ressarcimento, uma vez que o TCU no tem competncia para imputar o dbito ao gestor responsvel. (C) julgar irregulares as contas do gestor responsvel, cabendo ao prprio TCU promover a ao de ressarcimento por dano causado ao errio. (D) julgar irregulares as contas do gestor responsvel, imputando-lhe o dbito apurado, em deciso dotada de eficcia executiva. (E) remeter o processo Controladoria-Geral da Unio, para que julgue as respectivas contas e aplique ao responsvel as sanes previstas em lei, dentre as quais multa proporcional ao dano ao errio.

17Qual a forma de provimento de cargo pblico federal em que o servidor estvel retorna ao cargo anteriormente ocupado em decorrncia de reintegrao do anterior ocupante? (A) (B) (C) (D) (E) Readaptao Ascenso Reconduo Reverso Aproveitamento

18Com o objetivo de assegurar a adequao na prestao do servio, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes, o poder concedente pode intervir na concesso por prazo determinado. Para sua formalizao, a interveno pressupe (A) (B) (C) (D) (E) lei autorizativa lei complementar autorizao judicial decreto do poder concedente resoluo da agncia reguladora competente

21O prazo de caducidade do decreto expropriatrio nas desapropriaes por utilidade pblica, contado da data de sua expedio, de (A) (B) (C) (D) (E) 120 dias 180 dias 2 anos 5 anos 10 anos

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ADVOGADO

CAIXA ECONMICA FEDERAL22O TRF da 2 Regio denegou a ordem de segurana pleiteada em processo de sua competncia originria. Nesse caso, qual seria o recurso cabvel contra tal deciso? (A) Recurso Extraordinrio ao STF, se a deciso contrariar dispositivo constitucional. (B) Recurso Especial ao STJ, se a deciso contrariar lei federal. (C) Recurso Ordinrio ao STJ, se a deciso contrariar lei federal. (D) Recurso Ordinrio ao STF, independentemente do contedo da deciso. (E) Recurso Ordinrio ao STJ, independentemente do contedo da deciso.a

26Um comerciante, com explorao de mercearia no municpio Y, surpreendido pela fiscalizao dos rgos de proteo ao consumidor, que lograram autu-lo pela exposio de mercadorias com prazo de validade vencido. Consoante normativa aplicvel ao caso, trata-se de tipo vinculado a crime (A) (B) (C) (D) (E) prprio material omissivo de dano de perigo

27Em determinado processo judicial criminal, h, em decorrncia de requerimento do Ministrio Pblico, autorizao para interceptao telefnica com o fito de angariar provas contra acusados de delitos considerados graves. Nos termos da legislao pertinente, o prazo para a interceptao deve, regra geral, corresponder a, no mximo, (A) (B) (C) (D) (E) sessenta dias, com renovao trinta dias, com renovao vinte dias, com renovao quinze dias, com renovao dez dias, com renovao

23Qual o ato do poder pblico que no pode ser objeto de Arguio de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)? (A) Lei complementar estadual posterior norma constitucional violada (B) Lei ordinria anterior norma constitucional violada (C) Lei federal de efeitos concretos anterior norma constitucional violada (D) Decreto municipal posterior norma constitucional violada (E) Decreto federal anterior norma constitucional violada

28O diretor da instituio financeira Y colocou em circulao, sem autorizao escrita da sociedade emissora, documento representativo de valor mobilirio. Tal ato tipificado como crime contra a(o) (A) (B) (C) (D) (E) licitao administrao pblica ordem econmica livre circulao de ideias sistema financeiro nacional

24A smula vinculante no 13, ao reconhecer que a prtica do nepotismo viola a Constituio da Repblica, impede a contratao de parentes de autoridades e de funcionrios para cargos de confiana e de comisso (A) somente no mbito do Poder Executivo (B) somente no mbito do Poder Judicirio (C) somente no mbito dos Poderes Executivo e Judicirio (D) somente no mbito dos Poderes Executivo e Legislativo (E) no mbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio

29Em caso de assalto ocorrido no interior de agncia bancria, cuja vtima no cliente do banco, (A) no h responsabilidade civil, porque o dano foi gerado por fato de terceiro, excludente de responsabilidade por rompimento do nexo causal. (B) no h responsabilidade da instituio bancria, mas da empresa de segurana do banco exclusivamente. (C) subsiste a responsabilidade civil subjetiva do banco, com base no art. 932, III, do Cdigo Civil. (D) haver responsabilidade civil objetiva do Estado por omisso no dever de segurana. (E) haver obrigao do banco de indenizar a vtima com base no Cdigo de Defesa do Consumidor, arts. 14 e 17, sob fundamento da teoria do risco do empreendimento.

25Jonas funcionrio pblico estatutrio exercendo a funo comissionada de Chefe da Seo de Documentao do rgo Y, vinculado ao estado W. Ciente do cometimento de ilcito por parte do seu subordinado Ccero, por indulgncia, no o responsabiliza. Nesse caso, ocorreu o crime de (A) (B) (C) (D) (E) peculato corrupo passiva condescendncia criminosa advocacia administrativa excesso de exao

ADVOGADO

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CAIXA ECONMICA FEDERAL30Sobre os institutos da prescrio e da decadncia, um EQUVOCO considerar que (A) a decadncia no se interrompe nem se suspende, salvo por previso expressa em lei. (B) o prazo prescricional interrompido faz com que a contagem do tempo se inicie novamente. (C) as causas de suspenso da prescrio so de natureza pessoal. (D) as aes de reconhecimento de paternidade e referentes ao estado da pessoa humana prescrevem em 2 anos. (E) os prazos decadenciais podem ser elegidos por contrato, via manifestao expressa de vontade e desde que no restrinjam direito estabelecido em lei.

34A instituio financeira K obtm sentena condenatria em processo determinando que a pessoa fsica YY deva pagar a quantia de R$ 10.000,00. Aps esgotados todos os procedimentos de localizao de bens, constata-se que no existem bens a penhorar. Nesse caso, luz das regras que informam a execuo civil vinculada ao cumprimento de sentena, a(o) (A) execuo ser suspensa at que surjam bens a penhorar. (B) execuo ser extinta diante da ausncia de patrimnio do executado. (C) dvida pessoal do executado ser respondida pelos bens da sua famlia (D) executado poder ser condenado a prestar servios voluntrios para pagar sua dvida (E) devedor executado dever ser perdoado para poder retomar sua atividade creditcia.

31Num contrato de compra e venda de um bem imvel, a clusula que sujeita o pagamento integral do preo ao registro da baixa da hipoteca no registro de imveis constitui (A) encargo, a ser cumprido pelo comprador. (B) condio potestativa pura, permitida por lei. (C) condio suspensiva, subordinando a eficcia do contrato a evento futuro e incerto. (D) condio suspensiva, determinando a cessao dos efeitos da compra e venda. (E) condio resolutiva tcita, necessria para a resoluo do contrato.

35Em litgio ocorrido entre a empresa K e a empresa Y, houve deciso favorvel primeira, emitida pelo Tribunal de Justia vinculado ao estado Z. Caso a empresa perdedora pretenda recorrer ao Superior Tribunal de Justia valendo-se de precedentes anteriores produzidos a favor de pretenso semelhante sua, deve, luz da legislao aplicvel, apresentar recurso que seguir o seguinte procedimento: (A) o presidente do tribunal de origem admitir um ou mais recursos representativos da controvrsia, os quais sero encaminhados ao Superior Tribunal de Justia, ficando suspensos os demais recursos especiais at o pronunciamento definitivo do Superior Tribunal de Justia. (B) o relator no Superior Tribunal de Justia, ao identificar que, sobre a controvrsia, j existe jurisprudncia dominante ou que a matria j est afeta ao colegiado, levar a questo ao pleno da Corte Especial. (C) o relator solicitar informaes, a serem prestadas no prazo de quinze dias, aos tribunais federais ou estaduais a respeito da controvrsia. (D) o relator ouvir o Ministrio Pblico se o processo for de competncia da Corte Especial, devendo ser julgado com preferncia sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam ru preso e os pedidos de habeas corpus. (E) o acrdo do Superior Tribunal de Justia, sendo publicado, os recursos especiais sobrestados na origem tero seguimento denegado na hiptese de o acrdo recorrido divergir da orientao do Superior Tribunal de Justia.

32A respeito do princpio da gravitao jurdica, sabe-se que (A) estabelece que a propriedade dos bens acessrios segue a sorte do bem principal, salvo disposio legal ou contratual em contrrio. (B) permite a aquisio derivada de bens imveis por usucapio especial. (C) norma integrativa que permite ao possuidor do bem a reintegrao imediata de sua posse. (D) norma geral no ordenamento, podendo ser afastada pela vontade das partes somente em negcios jurdicos gratuitos. (E) decorrncia dos princpios da funo social do contrato e da boa-f objetiva e determina a necessidade de informar de maneira adequada as partes contratantes.

33Quando o sistema processual permite a adequao do nmero de litisconsortes no processo, por deciso fundamentada do Juiz, essa norma aplica-se ao litisconsrcio (A) (B) (C) (D) (E) unitrio uniforme compulsrio facultativo ulterior

36Da deciso emanada do presidente de tribunal que suspender os efeitos de medida liminar proferida em mandado de segurana, caber o seguinte recurso: (A) apelao (B) agravo (C) embargos (D) reconsiderao (E) inominado

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ADVOGADO

CAIXA ECONMICA FEDERAL37O correntista Y pretende obter dados sobre a contacorrente de sua genitora na instituio financeira W. Para isso, realiza o devido requerimento que vem a ser indeferido pelo gerente da agncia onde a conta deveria ser cadastrada. Diante disso, Y impetra Habeas Data contra a instituio financeira. Sobre o Habeas Data, tem-se que (A) instituto restrito prestao de informaes pessoais, no podendo ser utilizado por terceiros. (B) instituto substitutivo de ao com preceito condenatrio para obteno de perdas e danos. (C) pode ser utilizado por pessoa fsica para acesso de informaes de pessoa jurdica. (D) deve ser acessado por ente de ncleo familiar desde que autorizado por procurao. (E) guarda informaes pblicas, devendo o Banco de Dados, vinculado a qualquer instituio, fornecer as informaes a quem as requeira.

41Em relao natureza jurdica da cdula de crdito bancrio, o referido ttulo de crdito representa (A) promessa de pagamento em dinheiro emitida por pessoa fsica ou jurdica em favor de instituio financeira ou a esta equiparada, decorrente de operao de crdito, de qualquer modalidade. (B) promessa de pagamento em dinheiro emitida por pessoa fsica ou jurdica em favor de instituio financeira ou a esta equiparada, decorrente de operao de compra e venda mercantil. (C) ordem de pagamento em dinheiro emitida por pessoa fsica ou jurdica em favor de instituio financeira ou a esta equiparada, decorrente de operao de compra e venda mercantil. (D) ordem de pagamento em dinheiro emitida por pessoa fsica ou jurdica em favor de instituio financeira ou a esta equiparada, decorrente de prestao de servios. (E) ordem de pagamento em dinheiro emitida por pessoa fsica ou jurdica em favor de instituio financeira ou a esta equiparada, decorrente de operao de crdito, de qualquer modalidade.

38Caso um importador, na qualidade de pessoa jurdica, venha a adquirir produtos do fabricante sediado no exterior, de forma habitual e com intuito de lucro, para fins de revenda a estabelecimentos comerciais atacadistas, tem-se, nesse caso, contrato de (A) mtuo (B) franquia (C) leasing financeiro (D) leasing operacional (E) compra e venda mercantil A Lei no 11.101/2005, Lei de Falncias, aplica-se (A) sociedade seguradora (B) entidade de previdncia complementar (C) instituio financeira pblica ou privada (D) sociedade empresria e ao empresrio (E) empresa pblica e sociedade de economia mista

42Considere as afirmativas elencadas abaixo, com base no Cdigo de Propriedade Industrial (Lei no 9.279/1996). I - A patente de inveno vigorar pelo prazo de 20 (vinte) anos, e a de modelo de utilidade pelo prazo de 15 (quinze) anos contados da data de depsito. II - O registro do desenho industrial vigorar pelo prazo de 5 (cinco) anos contados da data do depsito, prorrogvel por 3 (trs) perodos sucessivos de 5 (cinco) anos cada. III - So considerados como inveno e modelo de utilidade as obras literrias, arquitetnicas e cientcas. IV - No se considera desenho industrial qualquer obra de carter puramente artstico. Est correto APENAS o que se afirma em (A) I e II (B) I e IV (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV

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40Em relao s normas aplicveis aos ttulos de crdito industrial, considere as afirmativas que se seguem. - A cdula de crdito industrial representa promessa de pagamento em dinheiro, com garantia real, cedularmente constituda. II - A nota de crdito industrial representa ordem de pagamento em dinheiro, sem garantial real. III - A cdula de crdito industrial pode ser garantida por penhor cedular, alienao duciria e hipoteca cedular. IV - A cdula e a nota de crdito industrial so documentos que representam mercadorias ou bens e permitem sua livre disponibilidade, a exemplo do warrant e conhecimento de depsito. Est correto APENAS o que se afirma em (A) I e III (B) I e IV (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV I

43Numa determinada empresa, na composio da Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA), destacam-se: Joo, presidente; Pedro, vice-presidente; Matheus, representante do empregador; Andr, representante dos empregados; Lucas, suplente de Matheus; e Eduardo, suplente de Andr. Considerando-se a composio dessa CIPA, tm garantia provisria de emprego (A) Pedro e Andr (B) Pedro, Andr e Eduardo (C) Pedro, Matheus e Andr (D) Joo, Pedro, Matheus e Andr (E) Joo, Pedro, Matheus, Andr, Lucas e Eduardo

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CAIXA ECONMICA FEDERAL44Marilda foi contratada atravs de empresa interposta para trabalhar como bancria em determinado banco. Ela trabalhou nessas condies por cinco anos. Aps ser dispensada, Marilda moveu uma Reclamao Trabalhista para reconhecimento de vnculo diretamente com o banco, com fundamento na Smula 331 do TST. Em sua defesa, o banco nega o vnculo empregatcio, pois a relao havida com a autora era regulada atravs de contrato de prestao de servios especializados e, portanto, ela estaria submetida a tal contrato. Na sentena, o juiz reconheceu o vnculo empregatcio da autora com o banco. Considerando-se a situao descrita, qual dos princpios do Direito do Trabalho rechaa a tese sustentada pelo banco? (A) Princpio da condio mais benfica (B) Princpio da norma mais favorvel (C) Princpio da continuidade da relao de emprego (D) Princpio da primazia da realidade sobre a forma (E) Princpio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas

46Considerando-se as hipteses abaixo, qual delas NO d ensejo movimentao da conta vinculada do FGTS, nos termos da Lei no 8.036/1990? (A) Concesso de auxlio-doena pela Previdncia Social. (B) Concesso de aposentadoria pela Previdncia Social. (C) Extino normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporrios regidos pela Lei no 6.019/1974. (D) Quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos. (E) Quando o trabalhador permanecer trs anos ininterruptos, a partir de 1o de junho de 1990, fora do regime do FGTS.

47O princpio da solidariedade um princpio securitrio de suma importncia, pois (A) permite que qualquer pessoa possa participar da proteo social patrocinada pelo Estado. (B) permite a participao da sociedade na organizao e no gerenciamento da seguridade social, mediante gesto quatripartite, com a participao de trabalhadores, empregadores, aposentados e governo. (C) permite a proteo coletiva, na qual as pequenas contribuies individuais geram recursos suficientes para a criao de um manto protetor sobre todos, viabilizando a concesso de prestaes previdencirias em decorrncia de eventos preestabelecidos. (D) impede a insegurana do sistema previdencirio, pois a sua base de financiamento deve ser a mais variada possvel, de modo que as oscilaes setoriais no venham a comprometer a arrecadao de contribuies. (E) impede a reduo do valor do benefcio pago, a fim de evitar o prejuzo aos beneficirios da Previdncia Social.

45Lusa ajuizou reclamao trabalhista em face da sua antiga empregadora, pleiteando horas extras e seus reflexos. No dia da audincia inaugural, a autora compareceu acompanhada de seu advogado. O advogado da reclamada tambm compareceu, munido de instrumento de procurao e defesa. O preposto, contudo, no compareceu. O advogado da reclamada apresentou atestado mdico que informava que o preposto sofria de labirintite. O juiz aplicou a pena de revelia, no permitindo a juntada da contestao aos autos. Considerando-se os fatos apresentados, o disposto na CLT e o entendimento do TST, o posicionamento do juiz est (A) correto, pois a presena do preposto da reclamada na audincia inaugural obrigatria, no cabendo qualquer justificativa para sua ausncia. (B) correto, uma vez que o atestado mdico apresentado no era suficiente para ilidir a revelia, na medida em que o atestado deve declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoo do preposto no dia da audincia. (C) errado, porque o advogado da reclamada apresentou atestado mdico que justificava a ausncia do preposto na audincia. (D) errado, pois, caso o advogado da autora concordasse, o juiz deveria receber a contestao, mesmo o preposto estando ausente. (E) errado, sendo que o juiz deveria ter suspendido a audincia, designando nova data para a instruo.

48Eduardo foi admitido por uma empresa como estoquista, em 18/09/2007. Suas atividades eram: controlar a recepo dos materiais, confrontando tipo e quantidades com os dados contidos nas requisies, certificar a correspondncia entre o material recebido e o solicitado e dispor os materiais relacionados nos pedidos, separando-os de acordo com as especificaes e quantidades. Aps anos de trabalho, Eduardo passou a sentir fortes dores na coluna e, em pouco tempo, no conseguia mais fazer movimentos de flexo e extenso da coluna. Aps a realizao de exame mdico pericial, constatou-se que o empregado estava inapto para o trabalho e impossibilitado de reabilitao. Considerando-se os fatos apresentados acima, qual dos benefcios previdencirios ser concedido a Eduardo? (A) Aposentadoria especial (B) Aposentadoria por invalidez (C) Auxlio-doena (D) Auxlio-acidente (E) Salrio-famlia

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CAIXA ECONMICA FEDERAL49Em relao aos servios bancrios disponibilizados pela Caixa Econmica Federal (CEF) aos seus clientes, tais como: servios relacionados a cobranas, custdia em geral, inclusive de ttulos e valores mobilirios, compensao de cheques e ttulos quaisquer, dentre outros, sabe-se, com base no atual sistema jurdico tributrio, que a CEF (A) alcanada pela incidncia do imposto sobre servios de qualquer natureza de competncia dos Municpios, mas, por se tratar de instituio financeira regida pelas normas de direito pblico, se exonera da incidncia do imposto sobre servios relativos s suas atividades bancrias. (B) alcanada pela incidncia do imposto sobre servios de qualquer natureza de competncia dos Municpios, com base na lei aplicvel espcie, visto que a ela no se aplica imunidade tributria recproca. (C) goza de iseno fiscal relativa ao imposto sobre servios de qualquer natureza, em qualquer hiptese, por se tratar de empresa pblica. (D) goza de imunidade tributria recproca, visto se equiparar s autarquias e fundaes pblicas no que se refere aos impostos sobre patrimnio, renda ou servios, desde que vinculados s suas finalidades essenciais ou s delas decorrentes. (E) goza de imunidade tributria recproca em relao ao imposto sobre servios de qualquer natureza de competncia dos Municpios.

52Um contrato de financiamento, entre uma empresa brasileira e um Banco comercial holands com filial em Londres, acaba de ser assinado pelos representantes legais das partes em Londres. Como garantia, a empresa brasileira deu em hipoteca dois imveis situados no Brasil. O contrato nada dispe sobre a lei aplicvel ao mesmo, limitando-se a indicar Londres como foro competente para as disputas que vierem a surgir entre as partes. Segundo o disposto na legislao brasileira, a lei aplicvel a esse contrato a (A) de Londres, em razo da clusula de foro. (B) de Londres, por ser o local em que o contrato foi concludo. (C) da Holanda, por ser a sede do proponente. (D) brasileira, porque as garantias contratuais esto no Brasil. (E) brasileira, por ser o domiclio do devedor.

53Uma controvrsia entre Brasil e Argentina teve incio por conta de restries impostas pelo governo brasileiro entrada de certos produtos argentinos no mercado nacional. Concluda a etapa de negociao sem que se chegasse a um acordo, o governo argentino iniciou o procedimento arbitral ad hoc e teve ganho de causa. Se o Brasil pretender recorrer da deciso, dever ajuizar o recurso perante a(o) (A) (B) (C) (D) Corte Internacional de Justia Corte Permanente de Justia Internacional Organizao Mundial do Comrcio (OMC) Centro de Soluo de Disputas (ICSID) do Banco Mundial (E) Tribunal Permanente de Reviso do Mercosul (TPR)

50Em relao competncia tributria exercida pelas entidades federativas, sabe-se, com base no atual sistema jurdico tributrio, que a(o) (A) Unio pode instituir novos impostos, desde que sejam no cumulativos e no tenham fato gerador ou base de clculo prprios dos discriminados na CRFB/1988, por lei ordinria ou medida provisria. (B) Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios detm competncia tributria comum para institurem contribuies de interveno no domnio econmico. (C) Unio pode, em decorrncia da competncia tributria comum exercida pelos entes federativos, instituir e cobrar o IPTU. (D) Distrito Federal pode, por meio de sua competncia residual, instituir e cobrar novo imposto cumulativo e com fato gerador ou base de clculo prprio dos discriminados na CRFB/1988. (E) Distrito Federal pode instituir e cobrar impostos estaduais e municipais.

54O Brasil acaba de firmar relaes diplomticas com um pas que comprou uma casa no Lago Sul, em Braslia, para servir de residncia oficial para seu Embaixador. A casa estava precisando de reparos. Como as obras eram urgentes, o embaixador tomou R$ 10 mil emprestados em um Banco comercial de Braslia para fazer face s despesas iniciais da obra. O emprstimo no pago, e o Banco pretende cobrar judicialmente a dvida. Nesse caso, o Banco (A) no poder executar o contrato, porque o pas estrangeiro goza de imunidade de jurisdio e de execuo. (B) no poder cobrar a dvida, por falta de competncia da justia brasileira quando o ru pessoa jurdica de direito pblico externo ou seu representante oficial. (C) poder cobrar em juzo a dvida, porque no h imunidade de jurisdio para atos ius gestionis. (D) poder penhorar a casa, porque no h imunidade de jurisdio para atos ius gestionis. (E) precisar cobrar diretamente do Embaixador, porque os bens da Embaixada so inviolveis e impenhorveis.

51 hiptese de suspenso do crdito tributrio a(o) (A) remisso (B) transao (C) compensao (D) pagamento (E) parcelamento

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CAIXA ECONMICA FEDERAL55Paulo adquire imvel financiado submetido ao regime de arrendamento residencial, com opo de compra. Em virtude da crise econmica, deixou de pagar as prestaes devidas, ficando inadimplente. Nos termos da legislao especial sobre o Programa de Arrendamento Residencial, a ao cabvel a ser proposta pela Instituio Financeira credora ser a de (A) reivindicao (B) reintegrao (C) consignao (D) prestao (E) compensao

59Nos termos da lei complementar que regula o sigilo das informaes guardadas pelas instituies financeiras, considera-se quebra de sigilo a(o) (A) troca de informaes entre instituies financeiras, para fins cadastrais, inclusive por intermdio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetrio Nacional e pelo Banco Central do Brasil. (B) comunicao, s autoridades competentes, da prtica de ilcitos penais ou administrativos, abrangendo o fornecimento de informaes sobre operaes que envolvam recursos provenientes de qualquer prtica criminosa. (C) revelao de informaes sigilosas sem o consentimento expresso dos interessados. (D) fiscalizao pelo Banco Central do Brasil dos atos ilcitos praticados pelos diretores de instituies financeiras. (E) fornecimento de informaes constantes de cadastro de emitentes de cheques sem proviso de fundos e de devedores inadimplentes a entidades de proteo ao crdito, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetrio Nacional e pelo Banco Central do Brasil.

56Carla, divorciada, me de cinco filhos, pleiteia ingresso no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida PMCMV. Nos termos da legislao especfica, nesse programa, preenchido o requisito de renda, devem ter prioridade (A) idosos com mais de sessenta e cinco anos (B) mulheres casadas com dois filhos (C) famlias residentes em rea de risco (D) pessoas domiciliadas em reas rurais (E) indivduos solteiros com dependentes

57No complexo sistema de crdito adotado no Brasil, existem vrios ttulos que podem circular no mercado. Um deles a Letra de Crdito Imobilirio. Nos termos da legislao especial, NO item obrigatrio para constar no referido titulo o(a) (A) nome da instituio emitente (B) nome do titular (C) valor nominal (D) nmero de ordem (E) clusula no ordem, se endossvel

60A empresa M e Y Ltda. r em execuo fiscal, tendo sido intimada regularmente da penhora realizada. Nesse procedimento especial, o prazo para Embargos Execuo corresponde, em dias, a (A) dez (B) quinze (C) vinte (D) trinta (E) sessenta

58Consoante legislao que cria e organiza a Caixa Econmica Federal, NO se inclui dentre uma das finalidades da CEF (A) receber, em depsito, sob a garantia da Unio, economias populares, incentivando os hbitos de poupana. (B) conceder emprstimos e financiamentos de natureza assistencial, cooperando com as entidades de direito pblico e privado na soluo dos problemas sociais e econmicos. (C) operar, no setor habitacional, como sociedade de crdito imobilirio e principal agente do Banco Nacional de Habitao, com o objetivo de facilitar e promover a aquisio de sua casa prpria, especialmente pelas classes de menor renda da populao. (D) explorar, com exclusividade, os servios da Loteria Estadual e dos Bingos. (E) exercer o monoplio das operaes sobre penhores civis, com carter permanente e da continuidade.

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CAIXA ECONMICA FEDERAL2a ETAPA - PROVA DISCURSIVAPEA JURDICAUm correntista do Banco Y prope ao de reparao de danos, aduzindo que o seu carto bancrio foi clonado e foram realizadas diversas operaes em caixas eletrnicos e pela internet, gerando prejuzos materiais de R$ 20.000,00. Pleiteou danos morais no valor de R$ 100.000,00, tendo sido adotado o procedimento sumrio. Aduziu, ainda, que a sua conta-corrente seria em conjunto com sua esposa e que os prejuzos seriam dobrados. No entanto, no apresentou a referida procurao e props a ao individualmente. O processo foi distribudo ao Juzo da 10a Vara Cvel da Comarca Z, vinculada ao estado W. Regularmente citada, a instituio financeira apresentou contestao indicando em resumo: a) vicio em condio da ao; b) procedimento inadequado; c) excesso de indenizao; d) culpa do autor, com provas de saques por ele realizados em caixas eletrnicos. Postulou a produo de provas adequadas ao caso. Redija a pea defensiva, em resposta, desenvolvendo os itens indicados no enunciado. Observao: A pea defensiva dever ter, no mnimo, 20 e, no mximo, 60 linhas. (valor: 5,0 pontos) __________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________

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CAIXA ECONMICA FEDERALQUESTES DISCURSIVASQuesto no 1A empresa W promove ao pelo procedimento ordinrio em face da empresa YY, obtendo sentena condenatria que foi objeto de recurso, recebido nos efeitos suspensivo e devolutivo. No julgamento do citado recurso, o mesmo foi improvido unanimidade. Posteriormente, aps a publicao do acrdo, foi apresentado recurso de esclarecimento, improvido. A seguir, foi apresentado novel recurso que no foi admitido pelo Vice-Presidente do Tribunal de Justia, por no estar caracterizada ofensa lei federal. Essa deciso foi atacada pelo recurso cabvel. Desenvolva a questo, indicando os recursos que foram apresentados na ordem do enunciado e suas caractersticas gerais. (valor: 2,5 pontos)

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CAIXA ECONMICA FEDERALQuesto no 2Joo Silva, solteiro e sem filhos, reside sozinho em imvel prprio adquirido no ano de 2010. Em 2011, Joo contratou emprstimo com o Banco XPTO no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), pelo qual se obrigou a restituir mensalmente o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), em 30 prestaes iguais. Pagas as 10 primeiras prestaes, num total de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), Joo demitido de seu emprego, tornando-se impossvel a continuidade do pagamento das prestaes. Em razo do inadimplemento, o Banco XPTO ingressa com ao de cobrana para reaver o saldo do emprstimo realizado. Considerando-se que o imvel em que Joo reside o nico bem de seu patrimnio capaz de solver a dvida contrada, em consonncia com os princpios do Direito Civil contemporneo, pode o bem imvel nico de pessoa solteira ser penhorado? Justifique sua resposta com base na lei e no posicionamento jurisprudencial. (valor: 2,5 pontos)

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