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CADERNO DOIS www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 5 e segunda-feira, 6 de julho de 2015, Ano XL, Nº 8751 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Jubileu de ouro nos palcos teatrais O ator, diretor e produtor teatral Moadyr Victorino comemora 50 anos de palco Isis Maria Borges Gomes [email protected] U m festa de ouro marca a trajetória do ator, diretor e produtor teatral Moa- dyr Victorino. O macaense ce- lebra 50 anos de teatro, nesta segunda-feira (6), com festa re- servada a convidados no Teatro Municipal de Macaé. Neste sentido, o ator estará rodeado de abraços e cumpri- mentos, em meio a espetáculo comemorativo às suas Bodas de Ouro no teatro, que terá início às 20h30, exibindo em telão a peça ‘Fero-Cidade’, de Ricardo Meirelles, montada por ele em 1988, alcançando recorde de 55 montagens. Logo após, acontece o ceri- monial numa restrospectiva de sua carreira, inclusive com um grandioso show de muito brilho e luzes vindo especial- mente do Rio, que Moadyr pre- fere manter surpresa. A seguir haverá um coquetel. Segundo Moadyr, a noite será tipo entrega do Oscar em ambiente ‘hollywoodiano’, com tapete vermelho e refle- tores desde a entrada do tea- tro, flashes por todos os lados, contando com a participação de várias empresas, cinegrafis- tas e fotógrafos. O ator esclarece que o ceri- monial irá contar a sua história desde os seus 17 anos, revelan- do também fatos ocorridos nos bastidores das peças ao longo dos anos, erros e episódios en- graçados. TRAJETÓRIA DE PAIXÃO Moacyr Victorino conta que o teatro surgiu em sua vida em 1964, quando tinha 16 anos e cursava o Ginásio no Colégio Estadual Luiz Reid, além de fa- zer o curso de Datilografia com Dona Mirtes. Naquela época ele começou a escrever a peça ‘O Diário de um Fracassado”. No ano seguinte, já estudando o Curso Científico, Moadyr de- diciu montar a peça. Reuniu-se com rapazes, moças e funcioná- rio do Luiz Reid, para formar o elenco da peça, e pediu ao dire- tor José Domingues para fazer os ensaios nas dependências da escola. Assim, durante quatro meses os ensaios transcorreram de forma muito animada. O primeiro desafio enfren- tado pelo macaense foi con- quistar a credibilidade do Sr. Paulo Manhães, proprietário do Cine Teatro Santa Isabel, para alugar o espaço. Logo, perguntou a sua idade e quan- do Moadyr disse que tinha 17 anos, era estudante e não ti- nha trabalho, ele tentou fazer com que o jovem desistisse da ideia e ponderou que o aluguel seria o valor correspondente a uma sessão de cinema normal. “É pura paixão pelo teatro, de- dicação total, que vem de den- tro de mim”, ressaltou. Estreia de total sucesso No dia 6 de julho de 1965, uma terça-feira, es- treia com absoluto suces- so o espetáculo ‘O Diário de um Fracassado”, su- perlotando o Teatro San- ta Isabel de Macaé. E no dia seguinte a peça, logo cedo, Moadyr foi levar ao Sr. Paulo Manhães o valor combinado pelo aluguel do teatro, produto da ven- da dos ingressos. O elenco era forma- do por Moadyr Victorino (autor, diretor, produtor e ator), Tânia Jardim, Ri- cardo Meirelles, Nilma Ribeiro Moura, César Jardim, Branca Maria Lima, Lincoln Gil, Maria Helena Agostinho (Leni- nha), David Pereira, entre outros. E equipe técnica era composta por Sérvulo Miranda e José Peixoto do Vale, responsáveis pelo cenário. Nasce aí a sua grande paixão pelo teatro, que se fortaleceu pela ótima re- ceptividade do público, e ganhou mais força a cada montagem teatral. “Com a ótima aceitação do pú- blico, retornei ao cinema para fazer reprise da festa, e o dono abriu as portas do teatro para a data que eu quisesse." 50 anos de palco a trajetória do ator, diretor e produtor Moadyr Victorino é for- mada pelas seguintes montagens: 1965 - peça ‘O Diário de um Fracas- sado”, de sua autoria; 1966 ‘Ciúme - Prova de Amor’, de José Fernandes (duas montagens); 1967 ‘O que é que há, Gatinha?’, de Wood Allan (mons- tagens em Macaé, Conceição de Ma- cabu e Rio Bonito, tendo no elenco Beth Maia (oito monstagens); 1968 ‘Toda Donzela tem um pai que é uma Fera’, de Glaucio Gil, tendo no elenco Cristina Borges (inúmeras montagens nas décadas de 60, 80 e 90); 1970 ‘Mulher Zero Quilôme- tros’, de Edgard G. Alves (uma mon- tagem); 1970 ‘Dois Perdidos numa Noite Suja’, de Plínio Marcos (18 monstagens); 1971 ‘Pluft, o Fantas- minha’, de Maria Clara Machado (25 monstagens); 1972 ‘Chapeuzinho Vermelho’, de Maria Clara Machado (duas montagens); 1978 ‘O Assalto’, de José Vicente, montado no Teatro Santa Cecília de Petrópolis (16 mon- tagens); 1983 ‘O Crime Roubado’, de João Bethencourt (seis monta- gens); 1984 ‘A Venerável Madame Goneau’, de João Bethencourt (três montagens); 1986 ‘Motel Paradiso’, de Juca de Oliveira (30 montagens); 1988 ‘Fero-Cidade’, de Ricardo Meirelles (recorde 55 montagens); 1991 ‘A Cinderela do Petróleo’, de João Bethencourt (20 montagens); 1992 ‘Eu te Amo’, de Arnaldo Jabor (25 montagens); a partir daí foram incontáveis remontagens das peças apresentadas. Servidor público Ao completar a maio- ridade, Moadyr Vic- torino fez o concurso público para Escrivão de Polícia, foi aprova- do e exerceu o cargo durante 30 anos, tendo se aposentado. “Nunca visei lucro com o teatro. Sempre encarei a arte de inpretar com amor. Ao contrário. Sempre tirei dinheiro do pró- prio bolso para cumprir alguns compromissos com montagens tea- trais”, afirmou o ator. Moadyr anunciando os espetáculo na cidade Moadyr nos palcos da cidade

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Page 1: Caderno2 05 07 15

CADERNO DOISwww.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 5 e segunda-feira, 6 de julho de 2015, Ano XL, Nº 8751 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

Jubileu de ouro nos palcos teatraisO ator, diretor e produtor teatral Moadyr Victorino comemora 50 anos de palcoIsis Maria Borges [email protected]

Um festa de ouro marca a trajetória do ator, diretor e produtor teatral Moa-

dyr Victorino. O macaense ce-lebra 50 anos de teatro, nesta segunda-feira (6), com festa re-servada a convidados no Teatro Municipal de Macaé.

Neste sentido, o ator estará rodeado de abraços e cumpri-mentos, em meio a espetáculo comemorativo às suas Bodas de Ouro no teatro, que terá início às 20h30, exibindo em telão a peça ‘Fero-Cidade’, de Ricardo Meirelles, montada por ele em 1988, alcançando recorde de 55 montagens.

Logo após, acontece o ceri-monial numa restrospectiva de sua carreira, inclusive com um grandioso show de muito brilho e luzes vindo especial-mente do Rio, que Moadyr pre-fere manter surpresa. A seguir

haverá um coquetel. Segundo Moadyr, a noite

será tipo entrega do Oscar em ambiente ‘hollywoodiano’, com tapete vermelho e refle-tores desde a entrada do tea-tro, flashes por todos os lados, contando com a participação de várias empresas, cinegrafis-tas e fotógrafos.

O ator esclarece que o ceri-monial irá contar a sua história desde os seus 17 anos, revelan-do também fatos ocorridos nos bastidores das peças ao longo dos anos, erros e episódios en-graçados.

TRAJETÓRIA DE PAIXÃOMoacyr Victorino conta que

o teatro surgiu em sua vida em 1964, quando tinha 16 anos e cursava o Ginásio no Colégio Estadual Luiz Reid, além de fa-zer o curso de Datilografia com Dona Mirtes. Naquela época ele começou a escrever a peça ‘O Diário de um Fracassado”.

No ano seguinte, já estudando o Curso Científico, Moadyr de-diciu montar a peça. Reuniu-se com rapazes, moças e funcioná-rio do Luiz Reid, para formar o elenco da peça, e pediu ao dire-tor José Domingues para fazer os ensaios nas dependências da escola. Assim, durante quatro meses os ensaios transcorreram de forma muito animada.

O primeiro desafio enfren-tado pelo macaense foi con-quistar a credibilidade do Sr. Paulo Manhães, proprietário do Cine Teatro Santa Isabel, para alugar o espaço. Logo, perguntou a sua idade e quan-do Moadyr disse que tinha 17 anos, era estudante e não ti-nha trabalho, ele tentou fazer com que o jovem desistisse da ideia e ponderou que o aluguel seria o valor correspondente a uma sessão de cinema normal. “É pura paixão pelo teatro, de-dicação total, que vem de den-tro de mim”, ressaltou.

Estreia de total sucesso

No dia 6 de ju lho de 1965, uma terça-feira, es-treia com absoluto suces-so o espetáculo ‘O Diário de um Fracassado”, su-perlotando o Teatro San-ta Isabel de Macaé. E no dia seguinte a peça, logo cedo, Moadyr foi levar ao Sr. Paulo Manhães o valor combinado pelo aluguel do teatro, produto da ven-da dos ingressos.

O e lenco era forma-do por Moadyr Victorino (autor, diretor, produtor e ator), Tânia Jardim, Ri-cardo Meirelles, Nilma Rib e i ro M o ur a , C é s ar Jardim, Branc a Mar ia Lima, Lincoln Gil, Maria Helena Agostinho (Leni-nha), David Pereira, entre outros. E equipe técnica era composta por Sérvulo Miranda e José Peixoto do Vale, responsáveis pelo cenário.

Nasce aí a sua grande paixão pelo teatro, que se fortaleceu pela ótima re-ceptividade do público, e ganhou mais força a cada montagem teatral. “Com a ótima aceitação do pú-blico, retornei ao cinema para fazer reprise da festa, e o dono abriu as portas do teatro para a data que eu quisesse."

50 anos de palcoa trajetória do ator, diretor e produtor Moadyr Victorino é for-mada pelas seguintes montagens: 1965 - peça ‘O Diário de um Fracas-sado”, de sua autoria; 1966 ‘Ciúme - Prova de Amor’, de José Fernandes (duas montagens); 1967 ‘O que é que há, Gatinha?’, de Wood Allan (mons-tagens em Macaé, Conceição de Ma-cabu e Rio Bonito, tendo no elenco Beth Maia (oito monstagens); 1968 ‘Toda Donzela tem um pai que é uma Fera’, de Glaucio Gil, tendo no elenco Cristina Borges (inúmeras montagens nas décadas de 60, 80 e 90); 1970 ‘Mulher Zero Quilôme-tros’, de Edgard G. Alves (uma mon-tagem); 1970 ‘Dois Perdidos numa Noite Suja’, de Plínio Marcos (18 monstagens); 1971 ‘Pluft, o Fantas-

minha’, de Maria Clara Machado (25 monstagens); 1972 ‘Chapeuzinho Vermelho’, de Maria Clara Machado (duas montagens); 1978 ‘O Assalto’, de José Vicente, montado no Teatro Santa Cecília de Petrópolis (16 mon-tagens); 1983 ‘O Crime Roubado’, de João Bethencourt (seis monta-gens); 1984 ‘A Venerável Madame Goneau’, de João Bethencourt (três montagens); 1986 ‘Motel Paradiso’, de Juca de Oliveira (30 montagens); 1988 ‘Fero-Cidade’, de Ricardo Meirelles (recorde 55 montagens); 1991 ‘A Cinderela do Petróleo’, de João Bethencourt (20 montagens); 1992 ‘Eu te Amo’, de Arnaldo Jabor (25 montagens); a partir daí foram incontáveis remontagens das peças apresentadas.

Servidor público

Ao completar a maio-ridade, Moadyr Vic-torino fez o concurso público para Escrivão de Polícia, foi aprova-do e exerceu o cargo durante 30 anos, tendo se aposentado. “Nunca visei lucro com o teatro. Sempre encarei a arte de inpretar com amor. Ao contrário. Sempre tirei dinheiro do pró-prio bolso para cumprir alguns compromissos com montagens tea-trais”, afirmou o ator.

Moadyr anunciando os espetáculo na cidade

Moadyr nos palcos da cidade

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 CADERNO DOIS Macaé (RJ), domingo, 5 e segunda-feira, 6 de julho de 2015

ANIVERSÁRIO DE MACAÉ

Bandas escolares se preparam para des�le cívico-militarO desfile vai acontecer no dia 29, e a programação está sendo traçada pela Secretaria de Educação

As bandas escolares da rede municipal estão ensaiando para o desfi-

le cívico-militar dos 202 anos da fundação da Vila de Macaé, que vai acontecer no dia 29. A programação, que está sen-do traçada pela secretaria de Educação, está marcada para começar às 8h30min na Aveni-da Agenor Caldas, na Imbetiba.

O evento contará com a participação de entidades diversas e bandas escolares, que prometem inovar com

adereços e musicalidade es-peciais. As corporações en-saiam nas dependências das unidades com equipamentos oferecidos pela rede munici-pal de ensino.

A rede municipal conta com bandas em unidades como Claúdio Moacyr de Azevedo (Aeroporto), Professora Ma-ria Isabel Damasceno Simão (Centro), Ancyra Gonçalves Pimentel (Miramar), Jacyra Tavares Duval (Novo Cavalei-ros) e Carolina Curvello Ben-

jamin (Trapiche), Polivalen-te Anísio Teixeira (Costa do Sol) e Generino Teotônio de Luna (Virgem Santa). Cada uma possui cerca de 40 in-tegrantes na formação, além do corpo coreográfico. Os in-tegrantes são regidos por 16 instrutores concursados.

O projeto “Bandas Esco-lares” visa destacar habili-dades e preparar os alunos-músicos. Para fazer parte das bandas escolares, os alunos devem frequentar regular-

mente as aulas. Hoje, mais de 200 alunos da rede municipal participam das corporações. Os alunos na faixa de 10 a 17 anos devem frequentar regu-larmente as aulas. Os ensaios acontecem nos horários di-vergentes aos de aula.

De acordo com o secretário de Educação, Guto Garcia, o projeto tem como finalidade promover o desenvolvimento social e cultural do estudan-te e o fortalecimento do senso estético, da percepção sonora

e espacial, além da coorde-nação motora e capacidade criativa. “Temos a proposta de ampliar o projeto e criar a Banda Marcial da secretaria de Educação”, disse.

A subsecretária de Edu-cação na Saúde, Cultura e Esportes da rede municipal, Andrea Martins, lembrou que a pasta está investindo na entrega e reposição de instru-mentos de bandas. “Percebe-mos que a música nas escolas contribui com o desenvolvi-

mento do processo de ensino, destacando talentos, sensibi-lidade e disciplina”, disse.

Já o coordenador das ban-das escolares, Luís Carlos Pereira, confirmou que os es-tudantes estão empenhados. “Além da musicalidade, as unidades municipais estão se dedicando no modo de apre-sentação do desfile. A progra-mação do desfile será especial não apenas para o município, mas para estudantes e profis-sionais da escola”, finalizou.

BOA LEITURA

Herança da Carne“Herança da Carne” é um

dos melhores filmes do gran-de diretor Vincente Minnelli. Estados Unidos, final dos anos 1950. Em uma cida-dezinha do Texas, o capitão Wade Hunnicutt é um fazen-deiro rico, amoral e mulheren-go, que vive em conflito com a esposa e com os dois filhos, um deles ilegítimo. Robert Mi-tchum tem uma das mais im-pressionantes atuações de sua carreira nesse melodra-ma denso e complexo sobre relações familiares.

Drama - Ano: 1959 - Du-ração: 150 minutos - PB - 14 anos - DVD Versátil

AcossadoHá o cinema antes e depois de “Acos-

sado”, um dos filmes mais revolucioná-rios e influentes de todos os tempos. Por isso, a Versátil preparou uma Edição De-finitiva em DVD duplo desta obra-prima de Jean-Luc Godard, com quase qua-tro horas de vídeos extras, incluindo os excelentes documentários “Godard”, “Made in USA” e “Quarto 12 - Hôtel de Suède”. Após roubar um carro, Michel mata um policial e busca refúgio nos braços de Patricia, estudante norte-americana que vive em Paris. Enquanto ele se esconde das autoridades e plane-ja fugir para a Itália, a relação dos dois se aprofunda.

Policial - Ano: 1959 - Duração: 90 mi-nutos - PB - 14 anos - DVD Versátil

Antonio Gramsci - Os Dias do Cárcere

“Antonio Gramsci - Os Dias do Cárcere” é a cinebiografia do filósofo marxista Antonio Gramsci (1891-1937), um dos mais influentes pensadores do Século XX. A direção é do renomado cineasta Lino Del Fra e o ator Riccardo Cucciolla que tem uma inter-pretação memorável no papel principal. O filme se concen-tra nos anos em que Grams-ci esteve preso, vítima da perseguição do regime fas-

Agora em DVD os inéditos “A Saga do Judô” (1943), o primeiro filme do mestre Akira Kurosawa, e sua continuação realizada dois anos depois, “A Saga do Judô - Parte II” (1945). Esses dois clássicos do cinema japonês são baseados no ro-mance de Tsuneo Tomita. Em “A Saga do Judô”, Sanshiro, um jovem forte e teimoso, viaja para a cidade com o objetivo de aprender Jiu-jitsu. Mas ao chegar conhece uma nova forma de defesa pessoal, o Judô, e decide se aprimorar nesta arte mar-cial, tornando-se um discípulo de Shogoro Yano, personagem inspirado em Jigoro Kano (fundador do Judô). Em “A Saga do Judô - Parte II” Sanshiro continua a sua busca em se tornar um mestre de Judô. Nessa jornada, enfrenta novos inimigos, demonstrando sua habilidade contra adversários japoneses e estrangeiros, e, sobretudo, aprende a conhecer a si mesmo e a compreender melhor a vida. Assim, fortalece a mente, o espírito e o corpo de forma integrada.

Aventura - Ano: 1943/1945 - Duração: 156 minutos - PB - 14 anos - DVD Versátil

cista de Benito Mussolini. Acompanhamos a relação de Gramsci com os outros presos políticos, a sua po-sição crítica ao Stalinismo, o célebre rompimento com Palmiro Togliatti, do partido comunista italiano, e, prin-cipalmente, a criação dos “Cadernos do Cárcere”, sua monumental obra de ciên-cia política, que analisa a relação entre o Estado e a sociedade civil.

Drama - Ano: 1977 - Du-ração: 122 minutos - Cor - 14 anos - DVD Versátil

A Saga do Judô

O evento contará com a participação de entidades diversas e bandas escolares

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 5 e segunda-feira, 6 de julho de 2015 CADERNO DOIS 5

Festa marca 18 anos do Grupo Despertar da Terceira IdadeA festa aconteceu no salão de eventos do Fraterno Auxílio Cristão (FAC)

CULTURAL

Isis Maria Borges [email protected]

O animado Grupo Des-p e r t a r d a Te r c e i r a Idade de Macaé com-

pletou 18 anos de atividades. A data foi comemorada em grande estilo, agitando a animação da semana passa-da. A festa transcorreu em meio a super programação, constando de muita dança

e um delicioso jantar feito pelos próprios componen-tes e pela coordenadora do grupo, Neri Medeiros, que juntou duas festas em uma. É que ela e o marido Bení-cio Medeiros aproveitaram o aniversário de 18 anos do grupo para festejarem suas Bodas de Ouro.

Foi uma festa linda que aconteceu no salão de eventos do Fraterno Auxílio Cristão

(FAC), contando com a par-ticipação maciça do grupo, que tem atualmente 85 com-ponentes assíduos. O Grupo Despertar da Terceira Idade funciona todas as quintas-fei-ras na sede da Sociedade Mu-sical Lira dos Conspiradores a partir das 14h.

“Jamais deixaria passar em branco uma data tão importante para o grupo Despertar”, disse a Coorde-

nadora da Terceira Idade, Luciana Alvarenga, acres-c e n t a n d o t a m b é m q u e quando um grupo come-mora 18 anos de atividade é sinal de muita dedicação e cumplicidade. “Acompa-nho esse grupo há 10 anos, tempo que tenho de terceira idade. É um grupo que adora dançar, passear, ir a festas, ou seja, ama curtir a vida, e sempre com muita organi-

zação, amor, carinho e aci-ma de tudo, muita união”, concluiu Luciana.

É bom lembrar que a Ter-ceira Idade de Macaé é um setor que faz parte da Se-cretaria Municipal de De-senvolvimento Social.

Aliás, os grupos de Ter-ceira Idade de Macaé em franca atividades são os se-guintes: Alvorecer - Mira-mar; Amor - Parque Aero-

porto; Amizade - Cajueiros; Corações - Morro de São Jorge; Despertar - Centro; Esperança- Sana; Esplen-dor - Trapiche; Estrela do Mar - Nova Holanda; Feliz Idade - Botafogo; Paz - Aro-eira; Prosperidade - Barra; Renascer - Frade; Reviver - Ajuda; Serra Verde - Glicé-rio; Sol Nascente - Virgem Santa; União - Córrego do Ouro; Vivaidoso - Lagomar.

BOA LEITURA

Morrer de Prazer - Crônicas da Vida Por Um Fio

Em “Morrer de Prazer”, livro que reúne seus textos mais pessoais, Ruy Castro evoca a juventude excitante dos anos 60, a paixão pelo cinema e suas deusas, pelas cidades fervilhan-tes e as possibilidades de encontro que oferecem. Também reconstitui batalhas mais duras, e não foram poucas: as lutas contra o alcoolismo, o câncer, e outras mazelas que vieram ameaçar o seu projeto de viver - e as vitórias por um fio, a bravura, o seguir adiante. Morrer, só se for de prazer. Com 184 páginas, o livro é um lança-mento da Editora Foz Impressos e Di-gitais Ltda <javascript:PesquisaMarca

Deusa de TroiaAs deusas Hera, Atena e Vênus entraram na

Guerra de Troia, presenciando uma devastação sem precedentes. Tudo por causa dos tolos egos masculinos. O pior de tudo é a presença do belo e arrogante Aquiles, o lendário guerrei-ro grego, cujos poderes o fizeram praticamente indestrutível. Para acabar com a Guerra, elas precisam achar uma maneira de detê-lo. No entanto, a única maneira de cessar sua sede de batalha é encontrar algo que o distraia. Algo muito mais prazeroso que o mero combate. Li-vro da série “Série Goddess”. De P.C. Cast, o livro tem 400 páginas e é um lançamento da Editora Novo Século.

As Verdades Que Ela Não Diz

Em "As Verdades Que Ela Não Diz", Marcelo Rubens Paiva faz uma divertida e afetuosa aborda-gem do singular universo femini-no que, como o próprio futebol, é também uma caixinha cheia de surpresas. E já que os homens mentem, imagine as verdades que as mulheres não dizem? Trinta anos depois de se lançar como uma das mais influentes vozes da literatura contemporâ-nea no Brasil, o autor de "Feliz Ano Velho" escreve agora acer-ca das paixões, das traições, dos conflitos conjugais, das loucuras que cometemos e dos obstácu-

Cintos de castidade na Idade Média? Eles nunca existiram - pelo contrário, manuais de Medicina da época diziam que o prazer sexual era essencial à saúde das mulheres. Milhares de crianças foram explora-das nas fábricas inglesas do Século 19? Está certo, mas é interessante lembrar que a revolução industrial, pela primeira vez, tornou o traba-lho infantil desnecessário. E lembra aquela história de que as guerras e a miséria na África são consequência das fronteiras artificiais criadas pelos

europeus? Há quase 30 anos histo-riadores e economistas africanos deixaram de acreditar nela abaixo da superfície, a história não é tão sim-ples quanto aquele professor mili-tante costumava nos ensinar. Depois do sucesso do “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil” e do “Guia Politicamente Incorreto da América Latina” é hora de finalizar o trabalho. É hora de jogar tomates nos equívocos sobre a história do mundo. De Leandro Narloch, o livro tem 120 páginas e é da Editora Leya Brasil.

los que enfrentamos em nome ou em busca do amor. As ruas, os bares, as festas, os motéis, o escritório e a academia são al-guns dos cenários por onde cir-culam os personagens desse novo livro, que nos seduz com diálogos certeiros, bem humo-rados, temperados por toques de erotismo e sensualidade, sem jamais perder a ternura por nossas experiências cotidia-nas. Com 192 páginas o livro é um lançamento da Editora Foz Impressos e Digitais Ltda <javascript:PesquisaMarca

Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo

A Coordenadora Luciana (à direita) na comemoração dos 18 anos do Grupo Despertar da Terceira Idade e das Bodas de Ouro de Neri e Benício Medeiros

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 CADERNO DOIS Macaé (RJ), domingo, 5 e segunda-feira, 6 de julho de 2015

COLUNA DA MULHER

Quando as dietas não funcionam no controle da obesidadeVIVER BEM

o assunto é perda de peso. Além de dietas e reeduca-ção alimentar, muito citada também tem sido a cirurgia bariátrica.

A cirurgia bariátrica, tam-bém conhecida como “cirur-gia da obesidade”, “cirurgia metabólica” ou, mais popu-larmente, “redução de estô-mago”, reúne técnicas - com respaldo científico - destina-das ao tratamento da obesi-dade e das doenças causadas pelo excesso de gordura cor-poral ou agravadas por ele. A cirurgia é indicada para pacientes que apresentam Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 40 ou en-tre 35 e 40 na presença de alguma doença associada. Além disso, o paciente deve ter tentado perder peso pelo tratamento clínico conven-cional por pelo menos dois anos, sem sucesso.

No Brasil, são aprovadas

quatro modalidades dife-rentes de cirurgia bariátrica (além do balão intragástri-co, que não é considerado cirúrgico): bypass gástrico, banda gástrica ajustável, as derivações bíleo-pancre-áticas (duodenal switch e Scopinaro) e a gastrectomia vertical.

As técnicas cirúrgicas diferenciam-se pelo meca-nismo de funcionamento. Existem três procedimen-tos básicos da cirurgia ba-riátrica: os restritivos (que diminuem a quantidade de alimento que o estômago é capaz de comportar), os di-sabsortivos (que reduzem a capacidade de absorção do intestino), e aqueles que têm pequeno grau de res-trição e desvio curto do in-testino geralmente sem má absorção de gorduras, cha-madas de técnicas mistas. Todos podem ser feitos por

videolaparoscopia, menos invasivo e mais confortável para o paciente.

Estudado desde a déca-da de 60, o bypass gástrico é a técnica bariátrica mais praticada no Brasil, corres-pondendo a 75% das cirur-gias realizadas. Nesse pro-cedimento misto, é feito o grampeamento de parte do estômago, reduzindo o es-paço para o alimento, e um desvio do intestino inicial, que promove o aumento de hormônios que dão sacieda-de e diminuem a fome.

Criada em 1984 e trazida ao Brasil em 1996, a banda gástrica ajustável represen-ta 5% dos procedimentos realizados no País. Instala-se anel de silicone inflável ajustável ao redor do estô-mago, que aperta mais ou menos o órgão tornando possível controlar o esva-ziamento do alimento. O

anel é ligado a um botão que fica embaixo da pele e pode ser alcançado por uma agu-lha de injeção.

Na gastrectomia vertical, o estômago é transformado em um tubo, com capacida-de de 80 a 100 ml. Essa in-tervenção provoca boa per-da de peso, comparável à do bypass gástrico e maior que a proporcionada pela ban-da gástrica ajustável. Existe ainda alguma controvérsia se esse é um método tão eficaz quanto o bypass gás-trico ou o duodenal switch em relação ao controle do diabetes.

As derivações bíleo-pan-creáticas - duodenal switch e Scopinaro privilegiam a má absorção. O duodenal switch é a associação entre gastrectomia vertical e des-vio intestinal, em que 85% do estômago são retirados, porém a anatomia básica

do órgão e sua fisiologia de esvaziamento são mantidas. A técnica de Scopinaro tem como principio a gastrec-tomia (retirada de parte do estomago), associado a tam-bém grande desvio intesti-nal. Difere do duodenal swi-tch por ser horizontal, sem a preservação da anatomia e mecanismos de controle do esvaziamento gástrico. Apesar de bons resultados em termos de perda de pe-so, as técnicas disabsortivas necessitam monitoramento nutricional intensivo, pois podem levar a longo prazo à desnutrição e suas consequ-ências mais frequentemen-te que as outras técnicas.

Essas quatro técnicas constam no Consenso Bra-sileiro Multissocietário em Cirurgia da Obesidade, re-conhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e recomendadas mundial-

mente. Os demais procedi-mentos e técnicas cirúrgi-cas para o controle da obe-sidade não relacionados no Consenso Bariátrico não apresentam indicação atual de utilização ou encontram-se em fase de estudos. Até o momento, não apresentam documentação científica consistente que permita sua realização fora de pro-tocolos de pesquisa devida-mente regulamentados pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).

O paciente que tenha in-dicação para cirurgia bari-átrica deve conversar com o médico que já o acompanha e, ao tomar a decisão, procu-rar um profissional habilita-do e com experiência com-provada nessa área, evitan-do aqueles que pratiquem técnicas não aprovadas pelo CFM ou que prometam so-luções milagrosas.

SUPERAPETITE

Tanto se fala na beleza do rosto, em pele bem cuida-da ou no combate aos radi-

cais livres; quase nunca se lem-bram das pernas. É, as pernas, não coxas, quadris ou bumbum.

Experimente olhar para su-as pernas. Você está feliz com elas? Pode ser que você esteja com a depilação meio defa-sada, mas não é disso que se trata. Esqueça os pelos.

Você está feliz com as suas pernas? Acha que poderiam ficar melhores? Saiba que vo-cê pode melhorar a situação e bem rápido. É só turbiná-las.

Geralmente são indicados exercícios físicos específicos para enrijecer a musculatura, no entanto os tais exercícios para tornear as pernas nem sempre dão o resultado espe-rado e quase sempre, quem está na academia lutando para entrar em forma, gostaria de ver certas partes do corpo se desenvolverem mais rápido. É o caso das panturrilhas ou “batatas da perna”, como são comumente chamadas. Quan-tas vezes não ouvimos queixas de mulheres e homens que gostariam de ter as pernas maiores e bem desenhadas? Pois existe um modo eficaz

de deixar a parte inferior da perna do jeito sempre sonha-do: o implante de silicone na panturrilha.

A cirurgia para colocação desse tipo de prótese tem si-do aperfeiçoada e muito rea-lizada nos últimos anos. Por ser um procedimento cirúr-gico relativamente simples e seguro, tem atraído cada vez mais adeptos.

A cirurgia consiste em im-plantar silicone por meio de um pequeno corte de 3,5 cm na prega posterior da dobra do jo-elho, sob anestesia geral, raqui-diana ou peridural e sedação. O volume da prótese deverá ter uma relação entre a altura, o peso e o desejo do paciente. Existem dois desenhos destas próteses: um deles, simétri-co, tem 7 tamanhos. O outro, assimétrico, tem 3 tamanhos. Podem ainda ser utilizados im-plantes feitos sob medida, para um paciente em especial.

O pós-operatório não exige grandes sacrifícios. O pacien-te recebe alta para andar em 8 horas. Outro ponto positivo é que as próteses são definitivas, não sendo necessário substi-tuí-las com o passar dos anos.

De acordo com entendidos

O corpo humano é dotado de cinco sentidos e cada um deles desempenha importante papel quando o assunto é a beleza e o bem-estarGB IMAGEM

Pernas �rmes e torneadas é o sonho de todas as mulheres

Pernas bonitas podem ser conseguidas através de exercícios específicos que fortalecem a panturrilha, mas se você tem presa, faça implante de silicone

no assunto, os Estados que mais utilizam esse tipo de prótese são São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os ta-manhos mais procurados são

de 140 ml e 180 ml. As peças especiais, feitas sob medida para um paciente, têm volu-mes variados, mas usualmen-te são ainda maiores que os

convencionais.Gostou da ideia? Procure

um médico especialista em cirurgia plástica e conver-se sobre o assunto. Preste

bem atenção para que seja realmente um profissional competente. Fuja da picare-tagem que campeia também neste setor.

Ingredientes: ●2 ovos; 1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado ●2 peitos de frango, sem osso e sem pele, cortados em 4 filés cada ●1/2 xícara (chá) de migalhas de pão fresco ●3 colheres (sopa) de man-teiga ●4 colheres (sopa) de óleo ●1 ramo de alecrim fresco ou 1/2 colher (chá) de alecrim seco ●SAL e pimenta-do-reino a gosto

Preparo e dicas importantes:1. Em uma tigela misture os ovos

com 1/4 xícara de queijo rala-do, sal e pimenta do reino

Peito de Frango Empanado2. Bata bem, até ficar homogêneo3. Passe os peitos de frango nes-

ta mistura de ovos e vire para cobrir todos os lados

4. Misture o queijo ralado restante e as migalhas de pão em um prato

5. Reserve em uma frigideira grande aqueça a manteiga, o óleo e o alecrim em fogo médio

6. Passe os peitos de frango na mistura de queijo e pão e arru-me-os na frigideira, todos de uma vez

7. Frite em fogo baixo, por 4 a 5 minutos de cada lado, até fica-rem dourados

8. Escorra em papel absorvente9. Sirva a seguir.

Filé de Frango Empanado é simples e prático. Sempre agrada e pode ser servido tanto no almoço como no jantar

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 5 e segunda-feira, 6 de julho de 2015 CADERNO DOIS 7

CIGARRAS DE MACAÉpor AURORA [email protected]

MENSAGEM DE FÉpor ROBSON OLIVEIRA

CULTURAL

Rede municipal intensi�ca Programa de Cultura Afro e IndígenaO programa é desenvolvido em ação conjunta com as equipes de Orientação Pedagógica e Educacional e em parceria com a vice-presidência do Conselho Municipal de Política de Promoção de Igualdade Racial (CEPIR)

O programa de Cultura Afro-Brasileira e Indíge-na está sendo intensifica-

do na rede municipal. Diante da programação, cerca de 20 pro-fessores participam na terça-feira (7) da última etapa do cur-so "A Efetiva Implementação da Lei 11.645/08" no auditório do Centro Administrativo Luis Osório (Cealo), às 13h30.

A principal proposta é instru-mentalizar os educadores do município com as novas metodo-logias e informações para traba-lhar com a temática das relações raciais, inserindo o indígena (Lei 11645/08). Esta é uma lei com-plementar à legislação 10.639/03, que institui a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.

O programa é desenvolvido em ação conjunta com as equi-pes de Orientação Pedagógica e Educacional, e em parceria com a vice-presidência do Conselho Municipal de Política de Promo-ção de Igualdade Racial (CEPIR). A atividade também conta com apoio pedagógico do Programa de Educação sobre o Negro na Sociedade Brasileira (Panesb) e Universidade Federal Flumi-nense (UFF). Durante as visitas, a equipe do programa ministra oficinas e rodas de conversas junto aos educadores. Na oportu-nidade, também são distribuídos kits com acervos de vídeos da Tv Escola e Cor da Cultura.

Além disso, a coordenação do programa, que é vinculada à

CIGARRAS MACAÉ - Neste domingo, vamos homenagear os queridos pescadores macaenses, que depois de tantos anos ganharam casa nova:

Fragatas, BergantinsFaluas, Galeras, Baleeiras, Brigues, Navios, Goletas Catamarans, Traineiras,Snyps, Canoas, Saveiros,

Pirogas, Barinéis, Bateiras,Ventos alísios, ventos do norteVento sudoeste, lestada, terral,

Rastros de lua,Noites de glória,

Peixe grande, Peixe pequeno,

Couro ou escama,Âncora ou remo,

Rede, puçá,Anzol, candeeiro,

Braços, motor,Saudade, silêncio, amor!

Festa, nostalgia, Barriga cheia,Barriga vazia,

Tempestade ou calmaria,Gota de orvalho, onda em furor,

Gosto amargo ou doce sabor! Estou no mar,

Estou nas águas, sou pescador,Mas pesco alegria, só vivo emoção,

No rude corpo, sensível coração,E é para crer:

- Cada bordo do meu barco ao vento, É nova situação...

Você!

O NOME DO MEU BARCOAurora Ribeiro Pacheco

Parabéns homens do mar, temos de volta nosso Mercado, é o que nossa cidade merece, dar a seus filhos conforto, prazer em trabalhar, orgulho de ser daqui e estar neste lindo pedaço de terra que o mar emoldura, nos transporta, nos alimenta e mantém nossos sonhos de sempre crescer. A foz de nosso Rio Macaé, agora tem novo visual, imponente nosso Mercado, belo nosso Mercado, esperamos que a praticidade, o zelo pelo bem público, também se façam presentes e possamos desfrutar com satisfação daquele lugar, tanto para quem trabalha como para quem vai as compras. Certamente agora iremos tê-lo como ponto turístico, pois o visual daquele ponto é maravilhoso. Rufem os tambores, cantem louvores, experimentem o belo, o resgate de nossa História se fez acontecer... Cigarras cantam para Macaé!

[email protected] <mailto:[email protected]>

Aurora Ribeiro Pacheco

Secretário de Educação, Guto Garcia, lembrou que Macaé é um dos poucos municípios da região que trabalha políticas públicas de conscientização racial

subsecretaria de Educação na Saúde, Cultura e Esporte, está elaborando materiais didáti-cos direcionados. De acordo com uma das representantes do programa, Alice Lopes, a in-tenção é ampliar as atividades acadêmicas que valorizam os profissionais da rede.

Já o secretário de Educação, Guto Garcia, lembrou que Ma-

caé é um dos poucos municípios da região que trabalha políticas públicas de conscientização ra-cial e, com isso, muitos avanços foram alcançados. Ele destaca ainda que a proposta da secreta-ria de Educação é intensificar a formação integral voltada para reconhecimento das etnias e da diversidade cultural.

Segundo a subsecretária de

Educação na Saúde, Cultura e Esporte, Andrea Martins, a intenção é destacar o ensino da história e cultura afro-brasilei-ras e inúmeras etnias que fazem parte da sociedade. "A coorde-nação do programa está inves-tindo em formações específicas que servem para melhor discu-tir a aplicação das leis de âmbito federal junto aos professores da

rede municipal", ressalta.

LIVRO Para reforçar a proposta do

trabalho desenvolvido na rede municipal, foi lançado nesta semana o livro Educação e Axé. A produção foi elaborada pelos estudantes da Universidade Fe-deral Rural do Rio de Janeiro, no qual a Professora Mestre em His-

tória da Rede Municipal de Edu-cação, Joanna de Angelis, é uma das autoras. O material abrange um artigo sobre as professoras negras de Macaé, que lutam pela implementação da Lei 10.639/08. A programação foi realizada no Solar dos Mellos, com apresen-tação da Companhia de Dança, Okàn Cia de Dança e Expressões Afro-Brasileiras.

O Despertadorna india os mestres sempre dizem: os problemas são des-pertadores que tentam acor-dar as pessoas para a vida.

Aproveite para acordar logo, antes que o próximo desperta-dor faça mais barulho. Pense nisso: o que essa dificuldade está querendo mostrar a você? Problemas são avisos que a vida nos envia para corrigir algo que não estamos fazendo bem. Pro-blemas e doenças são sinais de emergência para que possamos transformar nossas vidas.

Aliás, problemas e doenças guardam muita semelhan-ça entre si. Infelizmente, a maioria das pessoas, quando fica doente, cai num lamen-tável estado de prostração ou simplesmente toma remédio para tratar os sintomas em vez de fazer uma pausa para refletir sobre os avisos que es-sa doença está enviando. São poucos os que se perguntam: “Por que meu organismo ficou

enfraquecido e permitiu que a doença o atacasse?”

Uma doença é sempre um aviso, embora muita gente não preste atenção nele. As-sim como os problemas, os sintomas vão piorando na tentativa de fazer com que você entenda o recado.

No começo pode ser uma le-ve dor de cabeça um recado pa-ra que você pare e analise o que está faltando em sua vida. Mas você não tem tempo, toma um analgésico e nem percebe di-reito que a dor está aumentan-do. Então a dor piora, mas você vai à acupuntura para aliviá-la e não presta atenção quando o médico diz que o tratamento é paliativo e que você precisa mudar seu estilo de vida para eliminar as causas da doença.

As doenças são recados que precisamos levar a sério, prin-cipalmente as doenças que se repetem. Dores de cabeça, alergias de pele, má digestão,

todos esses distúrbios querem nos mostrar algo. Saber pro-curar e achar as causas deles é uma atitude muito sábia. Nossos inimigos, da mesma forma que os problemas e as doenças, são gritos de alerta para cuidarmos de algo que não está certo em nossa vida.

Quando os ouvimos com atenção, nossos inimigos po-dem se transformar em ma-ravilhosas alavancas de cres-cimento pessoal. Assim como as doenças e os inimigos, os problemas nos enviam avisos que precisamos aprender a decodificar. Se você tem um problema que está se repe-tindo em sua vida, é chegada a hora de fazer uma análise do seu significado para poder superá-lo. E tenha muito cla-ro que, no momento em que supera um problema que o acompanha por algum tempo, uma nova pessoa nasce dentro de você.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 CADERNO DOIS Macaé (RJ), domingo, 5 e segunda-feira, 6 de julho de 2015

O DEBATINHOpor KÁTIA GOLOSOV [email protected]

A galinha, o galo e seus pintinhos - O Amor

Um trio de beleza

singular!!! São os irmãos: Henrique e Luís Felipe

e a priminha Maria Clara,

no embalo de deliciosas brincadeiras

criativas. Amores!!!

Diante de tamanha beleza, até o Lobo-Mau fi cou bom e hipnotizado com esta linda mocinha!!! É a Alícia, que ganhou uma bonita festa de um aninho de muito mimo, neste sábado (4), sobre o tema “Chapeuzinho Vermelho", mas seu dia especial é hoje (5). Fascinados com sua pequena estiveram os seus pais, Patrícia Andrade e Arthur dos Anjos, que não fi zeram outra coisa a não ser olhar bem de pertinho a felicidade de sua neném. Parabéns e que a alegria cresça, de acordo com seu desenvolvimento e abrace esse coraçãozinho doce é o desejo da Tia Katita!!!

Esse astronauta é um encanto de rapazinho. É o Anselminho Junior, o garotão fantástico da vereadora Adilça e Anselmo. Um campeão!!!

Ela acorda distribuindo

sorriso desde que chegou no

dia 13 de junho!!! É a bela baby

Beatriz Fagundes de Lima Neves, o xodozinho de sua mamãe Fernanda

Fagundes. Angelical demais!!!

Ela esbanja graciosidade na Festa de São João de sua escola!!! É a Julia Esteves, queridinha dos amigos e dos seus pais, Maria Aparecida e Edson Esteves. Notável a mocinha!!!

Uma galinha com seus fi lhotinhos, viviam em um sítio à margem de um ria-cho encantador. Ali ela cuidava zelosamente de seus pintinhos. Quando o dono espalhava milho no quintal ela se deliciava e os alimentava. O galo pai

de suas crias, muito sério e imponente, cuidava de seus afazeres. Ele tinha bastan-te responsabilidades, como: Cuidar da paz do terreiro onde moravam outras fa-mílias de galinhas, acor-dar sempre bem cedinho e, com seu canto, avisar que

um novo dia está chegando e quando um de seus pinti-nhos fi ca doente, ele coleta minhoquinhas e dá na bo-quinha do pequenininho até o restabelecimento do seu piu-piu.

Um dia frio de inverno, quando a noite chegou,

o galo ouviu algumas pa-lhas se mexendo perto de seu poleiro. Quando olha da porta era um filhote de jacaré pequeno comendo todos os ovos das galinhas que moravam por ali. Ele correu estufando o peito e fez tanto alvoroço que o bi-

chinho saiu em disparada. Você conhece alguém tão protetor assim como este galo? Eu conheço o pai da Aninha, ele é tão zeloso, que levanta de hora em hora na madrugada para olhar se sua menina está dormindo tranquila, aproveita e beija

e a cobre. E quando ela está doente ele se transfere para o seu quartinho e fi ca agar-radinho para cuidá-la. Na verdade ele é um “PÃE”- . Nossa, que dedicação, não é pequenos? Realmente um escândalo de bom papai!!!

Moral: Quem ama, cuida!!!

Ela é dono de uma elegância exuberante!!! É a Bruna de Andrade Moura Sá, a primogênita do casal de médicos, Fernanda Andrade e Fernando Antônio Moura Sá. Estilosa!!!