caderno especial trânsito - jornal do cariri - maio 2012

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MAIO/2012 APOIO: PROMOÇÃO: é você quem faz! em paz Trânsit

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Caderno especial de trânsito do Jornal do Cariri - Maio de 2012

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MAIO/2012

APOIO:

PROMOÇÃO:

é você quem faz!em pazTrânsit

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Motociclistas sem capacete, três adultos trafegando na mesma moto, crianças agarradas aos pais sem a mínima segurança, ca-sal com bebê de colo, transporte de objetos indevidos e outros tantos flagrantes de imprudência são vistos todos os dias no Ceará, principalmente em municípios do interior. Para compro-var o cenário assustador, um repórter e um fotógrafo do Jornal do Cariri permaneceram por apenas dez minutos entre a rua Pio X e a avenida Padre Cícero, no bairro Salesianos, em Juazeiro do Norte. Os 600 segundos de exposição foram suficientes para constatar o desrespeito, minuto a minuto, ao Código de Trân-sito Brasileiro.

Quando acidentes envolvendo motociclistas acontecem, são sempre preocupantes. Até mesmo os condutores que fazem questão de usar capacete muitas vezes se esquecem de afivelar, prender o equipamento corretamente à cabeça. Em qualquer si-tuação de queda, o protetor craniano é sacado e o usuário fica exposto ao choque com o solo, que na maioria das vezes é fatal. O ortopedista e diretor do Hospital de Fraturas do Cariri, João Bosco de Mendonça, afirma que essa falta de respeito pode tra-zer consequências graves e irreversíveis.

Antônio Carlos de Lima, de 32 anos, sabe exatamente o que o médico quis dizer. Saiu de uma festa na madrugada, evitou o capacete, dormiu enquanto pilotava sua moto e bateu em uma árvore. Resultado: cirurgia na coxa esquerda, diversos pontos na cabeça e quase nove meses sem trabalho. O caso de Carlos não é um fato isolado. O Hospital Regional do Cariri (HRC), que hoje recebe a maior parte dos acidentados de moto da região, não divulga os números exatos dessas ocorrências, mas estima-se que sejam atendidos perto de 100 pacientes envolvidos em aci-

dentes com este tipo de transporte por mês.

O Cariri cresceu economicamente, as motos se multiplica-ram, mas a educação no trânsito não acompanhou. O Jornal do Cariri se propõe a investigar a fundo as causas e consequ-ências dessa explosão de veículos sobre duas rodas na região e lança este caderno especial intitulado “Moto e Cidadania: A vida é um dom, cuide bem dela”. A condução consciente do cidadão poupa a sua vida e a das outras pessoas. Segurança no trânsito representa paz social.

Editorial

Pela Vida à prova de moto

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Tudo começou em 19 de abril de 2002, quando a mu-lher de um colega morreu e ele guardou o convite da missa de sétimo dia dela, conhecido também como

santinho. Outras pessoas foram morrendo e ele não parou de guardar os santinhos, virou uma coleção. Roberto Brito, 44, taxista há 18 anos, tem mais de cinco mil desses convi-tes, dos quais mais de mil são de pessoas que morreram em acidentes de moto. Mas esses não são números corretos, porque nem sempre é possível ir a todas as missas.

“Às vezes, eu passo na casa da pessoa para uma visita de condolência e pego um santinho, às vezes, as pessoas me procuram para entregar, porque sabem que eu colecio-no. Tem gente que vai para missa e joga o santinho no lixo. Eu não, eu guardo. Quando alguém me procura no posto de táxi onde trabalho, na Praça Cristo Rei, no Crato, e não me

Quase por ano no Cariri

Não é preciso ser perito para constatar que a combinação de moto com bebida mata. Ainda mais se estiver atrelada a não utilização de capacete. Os números são alarmantes. Em 2011, no Cariri, 295 pessoas morreram em acidentes de moto.

Dados alertam para o não uso do capacete

Segundo levantamento feito pelo Departamento de Trânsito do Ceará (Detran/CE), de 2002 a 2011, 4.106 motociclistas morreram em acidentes de trânsito no estado. As vítimas não fatais, no mesmo período, foram 46.193. Os números são alarmantes e estão ligados diretamente ao consumo de bebida alcoólica e a não utilização de capacete. A principal infração registrada pelo Núcleo de Planejamento e Controle do Detran é a condução de motocicletas sem o uso de capacete. Em 2010, foram 7.847 autuações. Já em 2011, 23.040. Com o aumento da fiscalização,

o número de autuação também cresce e evitam-se mortes.

Em números mais específicos para a região do Cari-ri, foram 295 mortes em 2011, resultado dos 402 aci-dentes com moto registrados pela regional do Detran em Juazeiro do Norte. Até o mês de março deste ano, o Instituto Médico Legal (IML) de Juazeiro do Norte, que tem ação em 25 municípios do Cariri, computou 62 mortes de motociclistas. Dados do IML informam que 90% das mortes com relação a acidentes de trânsito estão ligadas à moto.

O seguro chamado Danos Pessoais Causados por Ve-ículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) serve para indenizar vítimas de acidente de trânsito. O número total de mortes registradas no Nordeste por acidente de mo-tocicletas chega a 4.500, em 2011, com gasto avaliado pelo seguro de R$ 65.394.717.

Existem três tipos de cobertura do DPVAT: morte, in-validez permanente e danos (reembolso de despesas médicas hospitalares). No caso de morte, o valor da indenização é R$13.500 por vítima (o dinheiro é entre-gue aos herdeiros legais); o prazo para pedir o seguro é de três anos, a contar da data do acidente. Com relação à invalidez, o valor é de até R$13.500, de acordo com o grau da sequela da vítima. Já a cobertura de reembolso de despesas médicas serve para indenizar as vítimas com relação a gastos com medicamentos, tratamento médi-co, consultas, exames, podendo ser pedido o valor de até R$2.700, de acordo com as notas fiscais apresentadas.

Qualquer pessoa que tem veículo é obrigada a pagar o seguro, sendo beneficiados todos os cidadãos. Por exem-plo: se sou um pedestre, estou na rua e sou atropelado, mesmo não sendo proprietário de veículo e sem pagar o seguro, tenho o direito à indenização.

O seguro DPVAT contribui com a manutenção da saúde pública e a política nacional de trânsito. Do total arrecadado pelo Seguro DPVAT, 45% são destinados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), para custeio da assis-tência médico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trânsito; e 5% ao Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), para aplicação em programas destinados à prevenção de acidentes de trânsito.

encontra, deixa com algum colega meu”, explica o taxista.Este ano, Roberto já pegou muitos santinhos de gente

que morreu em acidente de moto. “É uma frequência gran-de, todo dia tem gente morrendo por causa de moto. Até agora, abril, tenho uns 50. Quase todos os acidentes que eu tenho notícia estão ligados ao consumo de álcool e ao não uso de capacete”, lamenta.

Indenização

300 mortes

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Onde não há fiscalização de trânsito, poucos inves-tem para tirar a habilitação. Era o que acontecia nas cidades do Cariri. Em Juazeiro do Norte, por

exemplo, com a municipalização do trânsito, muitas pes-soas sentiram necessidade de ingressar em uma auto-escola para conseguir a Carteira Nacional de Habilitação

Por ser um meio de transporte motorizado mais acessível, o crescimento do número de motos nas ruas e estradas do Cariri é visível. O problema é que muitos acreditam que basta comprar uma para poder sair pilotando. Antes, não custa nada lembrar, é preciso ser habilitado.

(CNH), porque as multas podem ser mais caras do que o preço para se conseguir o documento.

O sócio da Autoescola Guadalupe, Wesley Alencar, diz que a cultura local, no que diz respeito à moto, é de primeiro conseguir o veículo para depois tirar a carteira de motorista, quando deveria ser o contrário. Por mês, 50 pessoas passam pelo estabelecimento. O número mostra que a fiscalização existe e que preocupa os pro-prietários de veículos. Muitos procuram se regularizar depois de abordados em alguma blitz e ter a moto apreendida. “Tem muita gente que vê a autoescola apenas como uma ponte para tirar habilitação, não como uma escola, porque as pessoas chegam aqui com uma opinião formada sobre trânsito e a forma de pilotar uma moto”, lamenta Wesley. Ele ainda acredita que a carga horária exigida não é sufi-ciente (45 horas de aulas teóricas e 20 de aulas práticas) para se conseguir tirar vícios de pilota-

O Setor Educacional de Trânsito (SET) do Departa-mento Municipal de Trânsito (Demutran) de Juazeiro do Norte trabalha com a educação preventiva em relação a acidentes e infrações mais cometidas. Segundo dados do Demutran de 2011, as infrações mais observadas em con-dutores de moto é a não utilização de capacete, o excesso de passageiros na motocicleta, transporte de criança com idade inferior a sete anos de idade e menores de idade pi-lotando sem habilitação. As ocorrências registradas pelo órgão municipal mostram que, dos 900 casos de aciden-tes em 2011, 50% estão relacionados com motos.

Cerca de cem agentes de trânsito fazem a fiscalização da cidade, divididos em três turnos (manhã, tarde e noi-te). O gerente do SET, Antônio Demontiez Alves Júnior, enfatiza que, mesmo com a quantidade de servidores ainda insuficiente, o Demutran fiscaliza as ruas da cida-de diariamente. “A gente dá uma importância maior ao centro. A periferia da cidade fica um pouco desassistida. É que a frequência de ações é menor.”

Fiscalização

Primeira marcha deve ser a sua Habilitação

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Provocação

gem de alguém que pilota irregularmente há dez anos.Na porta da autoescola, em dia de aulas teóricas, é

possível encontrar 50 motos estacionadas, todas de alunos que ainda vão fazer a prova para conseguir a CNH. Como estão se regularizando, pensam que não estão cometendo infração. O instrutor de trânsito Cíce-ro Josevan lembra que a autoescola cumpre o papel de ensinar, mas nem todos põem em prática quando estão na rua. “As pessoas chegam com muitos vícios de pilota-gem. Aqui a gente ensina a maneira certa de fazer as coi-sas, uns aceitam numa boa e mudam o estilo de pilotar, outros continuam fazendo a mesma coisa”.

A promotora de vendas Mikaele Alves Sales, 26, que pilota de forma irregular há quatro anos, quis mudar a situação. Resolveu tirar a carteira do tipo A (para moto) porque tinha medo de a qualquer momento ser multa-da. “As irregularidades acontecem porque a fiscalização faz de conta que não vê. Quando tem algum romaria grande na cidade, eles mostram serviço e agem de for-ma mais efetiva. Mas quando começa período de po-lítica, eles fazem de conta que não estão vendo o que ocorre nas ruas”, critica. Mesmo ainda não tendo habi-litação, ela continua pilotando moto, mas mudou algu-mas atitudes. “Antes eu andava com criança, meu filho. Ele estudava no centro, então eu o transferi de escola e o coloquei mais próximo da minha casa, para não precisar levá-lo de moto”, conclui.

Primeira marcha deve ser a sua

Venda de motos só para quem for habilitado. Uma provocação?E se o Conselho Nacional de Trânsito

(Contran), órgão máximo normativo, con-sultivo e coordenador da política nacional de trânsito, determinasse que as fábricas de motocicletas só pudessem fazer vendas para pessoas com habilitação? O país cres-ce, o poder aquisitivo também, as pessoas compram motos, mesmo sem habilitação e sem se preocuparem em consegui-la.

A maior concentração de acidentes está nas regiões Sudeste e Nordeste, que hoje detêm, juntas, mais de oito milhões de motos, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Só no Estado do Ceará, de acordo com a Diretoria de Planejamento do Detran, houve um crescimento de 495% entre 2000 e 2012.

O Ceará contava com 282.826 motocicletas em 2004, e passou a ter 845.287, em 2012. Já em Fortaleza, o aumento foi de 244%. A Capital pulou de 77.141 motos para 188.347, no mesmo período. Assim, o número desses veículos já chega a 20% do total da frota do país. É claro que tudo isso tem um contexto muito específico: a moto passou a ser um meio de trans-porte rápido e barato para milhões de brasileiros que ainda não po-dem comprar um carro.

O problema é que essa massa de novos motociclistas tem pouca experiência e normalmente abusa da velocidade, faz ultrapassagens perigosas, não obedece à sinalização e incorpora atitudes arris-cadas para se destacar em meio a um verdadeiro batalhão formado por um outro sem número de jovens inexpe-rientes e inconsequentes.

Mercado infesta as ruas

Os acidentes envolvendo motocicletas são expressivos em todas as regiões do país. A frota motorizada sobre duas rodas cresceu tanto nos últimos anos que saltou de 5,4 milhões para 12 milhões.

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O objetivo do projeto “Moto e Cidadania: A vida é um dom, cuide bem dela” é colaborar para estancar o banho de sangue que lava ruas e estradas, interrompendo traje-

tórias vitoriosas que terminam em catástrofes que mancham o asfalto. O problema é que a equação que mistura juventude, imaturidade e atitudes de risco não poderia resultar em outra coisa que não acidentes.

Em São Paulo, são registrados, diariamente, cerca de 42 aci-dentes envolvendo motos. No Rio de Janeiro são 20 por dia. E o pior: de Norte a Sul, sempre com muitas mortes. Todos os anos, os acidentes de trânsito matam 1,2 milhão de pessoas. Isso, sem contar lesões que deixam um número maior com se-qüelas graves e/ou incapacitadas.

No Brasil, são 18 mortes por dia em acidentes de moto. E o maior número de vítimas fatais está, justamente, entre jovens de 15 a 39 anos, com 37,8% e 40,1% dos casos, respectivamen-te. Esse tipo de acidente já é a segunda causa de morte entre os indivíduos de 40 a 59 anos, representando 20,5% dos óbi-tos. E esses números só crescem.

O número de motociclistas mortos em acidentes de trânsi-to aumentou 754%, nos últimos dez anos. De acordo com os dados do estudo Mapa da Violência 2011, divulgado pelo Insti-tuto Sangari em conjunto com o Ministério da Justiça, em 1998 foram 1.047 mortes. Em 2008, esse número subiu para 8.939 mortes.

O Ceará teve um aumento de 73% no número de óbitos por acidentes de transporte na população de 15 a 24 anos, entre 1998 e 2008, pulando de 248 para 429 mortes. E essa verda-deira guerra no trânsito brasileiro tem um alto custo. Segundo dados do IPEA, no Brasil, o custo total dos acidentes de trânsi-to chega a consumir R$ 28 bilhões ao ano.

Para se ter uma dimensão do que isso significa, a compra de submarinos e todo o mega-acordo militar fechado recentemen-te com a França custará bem menos: 22,5 bilhões de reais. Só em São Paulo, eles geram um custo de mais de R$ 1,4 bilhão ao ano. Com este valor seria possível construir 803 escolas de Ensi-no Fundamental, 1.600 creches ou 220 conjuntos habitacionais.

à vista no cotidiano do Caririevitar tragédiasProjeto quer

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Mototáxi exigequalificação

Raphael Barros

O mototaxista, assim como o motorista de ônibus e o motorista de taxi, tem responsabilidade sobre os passageiros que está conduzindo. A partir do mo-

mento que a lei entrou em vigor, trouxe benefícios para a categoria (isenção de impostos na compra da moto, o uso da placa vermelha e distinção do veículo com cores espe-cíficas), mas também trouxe responsabilidades. E é para ajudar a cumprir tais exigências que existem o Serviço So-cial do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat).

Os interessados em ganhar dinheiro transportando pas-sageiros em motos precisam participar do curso de forma-ção de mototaxista, com duração de 30 horas. São ensina-

das matérias que dizem respeito à profissão, como ética e cidadania na atividade profissional, noções básicas de le-gislação, gestão de risco sobre duas rodas e transporte de pessoas.

“Dez turmas já participaram da formação de motota-xistas no Cariri. As aulas começaram dia 27 de fevereiro de 2012. Cada turma teve 25 alunos, totalizando 250. É um número muito tímido perto da quantidade de mototaxis-tas que temos na região. No Crato, deve ter entre 800 e mil profissionais. Em Juazeiro, deve ter em torno de 1.200. É só o início do trabalho”, diz o diretor do Sest/Senat do Crato, Kalaman Liberal.

O custo do curso fica entre R$ 400 e R$ 500. Mas existem parcerias locais que podem baratear o valor para o profis-sional, como é o caso da existente com a Associação dos Mototaxistas do Crato, fazendo com que cada aluno pague R$ 120. Para exercer a profissão de mototaxista, o condutor precisa ter, no mínimo, 21 anos. Porque a lei enfatiza que é preciso ter três anos de experiência como piloto de moto. Se ele adquire a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com 18 anos, com 21 ele está apto para transportar passageiro.

A lei Federal número 12.009 regulamenta a atividade de mototaxista no Brasil. Há uma série de critérios e itens de segurança para profissionais que transportam passageiros em moto. Uma pessoa remunerada por essa atividade tem que ter condições específicas de treinamento para exercer a função.

Já o mototaxista Edilânio Azevedo, oito anos de pro-fissão, fez o curso e gostou. Depois de concluído, percebeu que trabalhava com mototaxi, mas não era um profissio-nal na área. “Eu só acho que deveria começar a ser divul-gada uma data para o início da fiscalização. Porque uns fazem e outros não, e dá na mesma. A gente perde tempo e dinheiro para fazer o curso”, lamenta.

Cícero Teles, mototaxista há 17 anos em Juazeiro do Norte, é cadastrado na prefeitura e no Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) e acredita que o cur-so do Sest/Senat não irá melhorar nada a sua vida pro-fissional. “Não vejo futuro em fazer esse curso. O que a gente aprende lá, a gente já aprendeu aqui no dia-a--dia, não vai mudar nada na vida da gente”, explica..

Profissionais

Não é o que pensa a usuária do serviço, Rosange-la Sousa. “Tem uns que são bons no que fazem, mas outros são muito irresponsáveis, saem fazendo zigue--zague entre os carros. É preciso a gente pedir para eles não fazerem isso, porque é perigoso para o passageiro”

O grande problema da região caririense é que, mesmo com a lei vigorando, não havia entidade que ministrasse o curso de formação de mototaxista. Por isso, nem o Departamento de Trânsito do Ceará (Detran/CE), nem o Demutran estão cobrando, ain-da, o documento.

Segundo o gerente de transporte do Demutran, Humberto José da Silva, para que um profissional seja regularizado, basta pagar o alvará na prefeitura (R$ 59) e fazer a vistoria anual da moto. Assim, é entregue uma permissão válida por um ano.

O SEST/SENAT é paraestatal, uma empresa privada mantida com recursos públicos. A unidade do Crato se localiza na Avenida Padre Cícero, 4400, bairro São José. Telefone: 3523-3189

Permissão é no Demutran

Entenda

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REALIZAÇÃO:

APOIO:

MotociclistaCARTILHA

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