caderno do aluno portugues

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 8 a  série/9º ano – Volume 2 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 DA DISCUSSÃO COLETIVA À CARTA: CONSTRUINDO ARGUMENTAÇÃO Páginas 3 - 4 2. De insegurança. 3. Alternativa c. 4. A insegurança na adolescência. Página 4 - 7 5. a) “ (...) fomenta o desenvolvimento da virilidade e da feminilidade e ajuda a conhecer as pessoas do outro sexo. Rapazes e moças aprendem a conviver e adquirem qualidades complementares.”  b) “(...) a amizade grupal se transformar em amizade íntima, flerte ou namoro  prematuro. A amizade íntima com uma pessoa do outro sexo é, na maioria dos casos, uma "passarela" que conduz ao amor, para o qual não estão preparados.” 6. Alternativa c. 7. Pode-se dizer que o título “Atitudes que os pais devem adotar no tema das relações entre moças e rapazes adolescentes” também serve como referência ao tema pri ncipal tratado nesse texto. Há uma preocupação do autor em orientar os pais para a educação dos filhos no que tange às relações entre pessoas do sexo feminino e masculino. Para ele, o entendimento da vida está relacionado à religiosidade. O autor espera que o leitor, (no caso, os pais) considere aspectos não meramente biológicos ao tratar da educação social dos filhos.

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 8a série/9º ano – Volume 2

1

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

DA DISCUSSÃO COLETIVA À CARTA: CONSTRUINDOARGUMENTAÇÃO

Páginas 3 - 4

2. De insegurança.

3. Alternativa c.

4. A insegurança na adolescência.

Página 4 - 7

5.

a) “ (...) fomenta o desenvolvimento da virilidade e da feminilidade e ajuda a

conhecer as pessoas do outro sexo. Rapazes e moças aprendem a conviver e

adquirem qualidades complementares.” b) “(...) a amizade grupal se transformar em amizade íntima, flerte ou namoro

 prematuro. A amizade íntima com uma pessoa do outro sexo é, na maioria dos casos,

uma "passarela" que conduz ao amor, para o qual não estão preparados.”

6. Alternativa c.

7. Pode-se dizer que o título “Atitudes que os pais devem adotar no tema das relações

entre moças e rapazes adolescentes” também serve como referência ao tema principal

tratado nesse texto. Há uma preocupação do autor em orientar os pais para aeducação dos filhos no que tange às relações entre pessoas do sexo feminino e

masculino. Para ele, o entendimento da vida está relacionado à religiosidade. O autor

espera que o leitor, (no caso, os pais) considere aspectos não meramente biológicos

ao tratar da educação social dos filhos.

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2

Páginas 7 - 9

8. O início de um amor platônico no adolescente.

9. Alternativa c.

10.

IInnf f oorrmmaaççõõeess ggeerraaiiss 

TTeexxttoo 11  TTeexxttoo 22  TTeexxttoo 33 

Título Insegurança Atitudes que os pais

devem adotar no

tema das relaçõesentre moças e

rapazes adolescentes

E foi então que

aconteceu

Autor Contardo Calligaris Gerardo Castilho Jorge Miguel

Marinho

Publicação A adolescência. São

Paulo: Publifolha,

2000.

Amizade e amor

entre adolescentes.

In: Educar para a

amizade. São Paulo:

Quadrante, 1999.

Lis no peito: um

livro que pede

 perdão. São Paulo:

Biruta, 2005.

Tema Adolescência Os pais e o amor na

adolescência

O amor na

adolescência

11.

a) Os Textos 1 e 2, mais técnicos, apresentam duas diferentes questões da

adolescência e o ponto de vista dos autores sobre elas. No primeiro caso, o psicanalista Contardo Calligaris discorre sobre a questão da

insegurança no adolescente. Explica causas e consequências da insegurança

adolescente de acordo com seu campo de conhecimento, a psicanálise, focando o

discurso na questão do desejo adolescente por aceitação social.

 No segundo, o autor procura discorrer sobre a questão da responsabilidade dos pais

na educação sexual dos filhos adolescentes, e é possível perceber uma visão mais

religiosa sobre ela.

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 b) Resposta pessoal. É muito importante que o encaminhamento dessa resposta

considere as visões díspares entre os autores dos Textos 1 e 2. O caráter de análise

 psicológica do Texto 1 e o caráter de ensinamento religioso, encontrado no Texto 2,

devem ser avaliados criticamente pelos alunos a fim de que eles não se sintam

obrigados a considerar as posições dos autores como verdades absolutas e

inquestionáveis. As questões levantadas por esses autores (e por todos que forem

lidos no ambiente escolar) devem ser vistas como modos possíveis de responder às

demandas humanas, e não os únicos. Dessa maneira, é possível respeitar as diferentes

concepções dos alunos e de suas famílias.

Daí a importância de analisar adequadamente os textos com os estudantes,

comparando e observando os diferentes valores que agregam, levando-os a sentir quehá possibilidade de escolher, entre as várias perspectivas filosóficas, morais e

religiosas sobre as relações humanas, as que mais se aproximam deles. Você, neste

momento, deve evitar tomar posições pessoais e conduzir a discussão de modo que

todos se sintam respeitados.

c)

Texto 1: Argumentos provenientes da análise psicológica: a insegurança se torna

assim o traço próprio da adolescência, porque o adolescente vive a falta do olharapaixonado que ele recebia quando criança e a falta de palavras que o admitam como

 par da sociedade dos adultos. “Ao contrário, a maturação, que para ele é evidente,

invasiva e destrutiva do que fazia sua graça de criança, é recusada, suspensa, negada.

Talvez haja maturação, lhe dizem, mas ainda não é maturidade. Por consequência, de

acordo com essa concepção psicológica, ele não é mais nada, nem criança amada,

nem adulto reconhecido.”

Texto 2: Argumentos provenientes da visão moral e pedagógica do autor: os paisdevem evitar preconceitos e atitudes de defesa prévia que dificultem o

relacionamento normal entre moças e rapazes adolescentes, porque relacionamento

nos grupos mistos fomenta o desenvolvimento da virilidade e da feminilidade e ajuda

a conhecer as pessoas do outro sexo. Rapazes e moças aprendem a conviver e

adquirem qualidades complementares. Se algum filho se vincula a uma pessoa do

outro sexo, é preciso evitar, na opinião do autor, a proibição taxativa de que saiam

 juntos, porque a experiência diz que, quando se dramatiza ou se proíbe esse tipo de

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relação, a atração entre os dois adolescentes cresce como um incêndio avivado pelo

vento. No contrário, quando não há oposição frontal, o flerte ou o namoro prematuro

costumam desaparecer em pouco tempo, como uma fogueira que se apaga por si.

d) Resposta pessoal. É importante incentivar os estudantes a elaborar justificativas

e argumentos para defender sua resposta, sem que usem o momento para desrespeitar

as convicções dos colegas.

e) Porque, de acordo com sua visão de psicanalista, o adolescente não se reconhece

mais em seu corpo: mede novas formas, tem espinhas no rosto, pelos, seios, e recebe

do adulto um olhar de desconfiança, e não de reconhecimento. Não sabe quem é, não

tem lugar definido na sociedade e não reconhece a si mesmo no olhar do outro.

f) Porque, de acordo com sua visão moral e educacional, os pais recebem de Deusa missão de educar seus filhos e de controlar as relações dos adolescentes, rapazes e

moças, por meio de uma educação sexual progressiva e correta, no âmbito familiar.

 Na visão desse autor, como os pais recebem essa missão educativa, não podem

transferi-la para especialistas, usando a desculpa de que não estão preparados para

lidar com a sexualidade dos filhos. Ele afirma que, se os pais não se sentirem

 preparados, devem procurar aprender a educar os filhos com especialistas, e não

transferir para esses especialistas sua responsabilidade.g) Porque ele propõe regras, do ponto de vista moral e religioso que adota, para que

os pais assumam, com êxito, a educação sexual de seus filhos adolescentes. Nesse

sentido, o livro assemelha-se a outros do gênero autoajuda.

h) Resposta pessoal. Como esta é uma resposta que envolve valores éticos, morais

e religiosos, é preciso estabelecer um clima de respeito ao propor a discussão. É

importante que os estudantes reflitam sobre o modo como são tratados por seus pais

e os valores e opiniões que estes possuem sobre a adolescência, sem desrespeitar asconvicções dos colegas.

i) Não, porque os dois textos não são narrativas literárias de caráter ficcional.

 j) Não. O texto 3 é literário, tem um caráter ficcional e compromisso com a

mimese.

k) No último texto, literário, a intenção não é que os estudantes percebam o tema

adolescência sendo tratado pelo adulto com o objetivo de discuti-lo. Mas que

 percebam que as personagens centrais são adolescentes retratados pelo autor

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(também um adulto), dentro do universo de uma história fictícia, escrita para a

fruição, não para explicações técnicas.

l) Marco César, Clarice e Clarice Lispector.

m) Resposta pessoal. Seria interessante que você contasse para os estudantes alguns

detalhes desse livro: como são as personagens, o que elas vivem, como elas se

aproximam da vivência de qualquer adolescente real etc.

Oralidade

Página 9

Professor, aproveite esta roda de conversa para avaliar se os estudantescompreenderam os textos lidos, estabelecendo relações entre eles. No caso dos Textos 1

e 2, é preciso que eles identifiquem a temática e posicionem-se em relação às opiniões

manifestadas pelos autores. No caso do Texto 3, é importante que eles observem as

 personagens apresentadas, falem sobre suas impressões da história, demonstrem ou não

identificação com essas personagens. É preciso estimulá-los, também, a querer ler o

texto na íntegra, a fim de descobrirem o que ocorreu com as personagens adolescentes.

Importante: você deve levar em consideração, nesta conversa, as experiências pessoaisde seus alunos; elas servirão como argumentos para a defesa de seus pontos de vista.

Atividade em grupo

Páginas 9 - 10

Observe o que eles priorizaram nas fichas. Houve a preocupação de deixar claro para

o leitor qual era o tema do texto lido, de onde ele fora retirado, quem era o seu autor?Dividiram o texto em parágrafos e foram apontando o que perceberam em cada um

deles? Manifestaram sua concordância ou refutação em relação às ideias contidas no

texto? De que forma eles registraram isso na ficha? 

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Página 10

Professor, o objetivo desta atividade é incentivar os estudantes a terem contato com

livros/autores de literatura. Por isso é importante que você os estimule a fazerem a

 pesquisa e refletirem sobre o que têm lido (ou não) dentro e fora da escola. Sugerimos

também que você possa ler para eles a história integral do livro  Lis no peito,

considerando a prática pedagógica “Leitura em voz alta feita pelo professor”. Nesse

caso, você poderia fazer a leitura em capítulos (um por aula), criando neles a

expectativa e a curiosidade para saber como essa história de amor acaba.

Produção Escrita

Páginas 10 - 11

É preciso garantir que os estudantes sigam as orientações dadas no item 2. A revisão

das cartas pode ser realizada em grupos, mas você pode fazer uma atividade coletiva

antes, apresentando-lhes um modelo de revisão.

Estudo da língua

Páginas 11 - 12

1. Professor, nossa sugestão é que você use essa primeira etapa como um tipo de

avaliação a fim de diagnosticar os conhecimentos e as dificuldades que os alunos

encontram sobre o tema em questão.

2.

(x) A vírgula é usada para isolar termos considerados sintaticamente como

acessórios.

( ) A vírgula deve ser usada para separar o verbo de seus termos

complementares.

( ) A vírgula, assim como alguns outros sinais de pontuação, serve para garantir

 pausas de respiração.

(x) A vírgula não deve ser usada para separar o sujeito do verbo.

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(x) A vírgula tem a função de separar termos que exercem a mesma função sintática,

quando não vêm unidos pelas conjunções e, ou e nem.

(x) A vírgula isola o aposto ou qualquer outro elemento que exerça uma função

explicativa.

(x) A vírgula isola o vocativo.

(x) A vírgula isola os elementos repetidos (palavras ou expressões que apareçam

repetidas na sentença).

(x) A vírgula isola advérbios ou expressões adverbiais no início das sentenças.

(x) A vírgula separa, na datação de um escrito, o nome do lugar.

(x) A vírgula indica a supressão de uma palavra (ou conjunto de palavras).

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

ESCRITA DE PARÁGRAFOS ARGUMENTATIVOS

Atividade em grupo

Página 12

1 a 5. Professor, o objetivo desta atividade é que os estudantes possam reconhecer

 parágrafos argumentativos, aprendendo a organizá-los. Para tanto, escolha um artigo

de opinião retirado de revista, jornal ou da internet. Desmembre os parágrafos do

texto e entregue-os aos estudantes em forma de filipetas. O objetivo é que, emgrupos, eles remontem o texto, considerando:

• a apresentação do tema e do ponto de vista do autor;

• a ordenação de ideias e argumentos que defendam esse ponto de vista;

• a conclusão a que a autor chega, ao final de sua discussão.

É importante que, nesta atividade, os estudantes reconheçam nos parágrafos isolados

algumas expressões argumentativas, estudadas na Situação de Aprendizagem 1. Essas

expressões podem auxiliá-los na organização e na ordenação do texto que estãomontando.

Páginas 13 - 14

1. Porque expõe um problema social (a fome) e faz uma explanação sobre as razões

 para a existência desse problema, argumentando que ela é resultado da ausência decidadania.

2. As relações entre fome e cidadania.

3. Para o autor, a fome no Brasil é o efeito direto da ausência de cidadania, que por sua

vez significa a consciência dos direitos democráticos e é responsável pela construção

de valores e práticas democráticas.

4. O autor diz que um cidadão não pode dormir “com milhares de crianças trabalhando

em condições de escravidão, trabalhadores sobrevivendo com suas famílias num

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quadro de miséria e de fome, a exploração da mulher, a discriminação do negro, uma

elite rica esbanjando indiferença num mundo de festas e desperdícios escandalosos,

de banqueiros metendo a mão no dinheiro do depositante, da polícia batendo em

 preto e pobre”. No entanto, é possível inferir que, se há falta de cidadania, brasileiros

dormem e não lutam para extinguir a miserabilidade de milhões de brasileiros. Nesse

sentido, a fome e todos os outros problemas apontados pelo autor só existem porque

não existe a cidadania.

5. Resposta pessoal. Espera-se, no entanto, que os estudantes considerem os argumentos

apresentados pelo autor legítimos e coerentes com a realidade social brasileira. É

 preciso que eles desenvolvam, a partir da leitura de textos como esse, um senso

crítico sobre as razões que levam tantos brasileiros a viver na linha da pobreza.6. Espera-se que o estudante diga que sim, uma vez que existem no Brasil milhões de

 pessoas vivendo na linha da pobreza e da exclusão.

Página 14

Professor, esta atividade tem o objetivo de ampliar o repertório dos estudantes sobre

o autor e os temas por ele tratados. Se preferir, você mesmo pode apresentar

coletivamente alguns sites que podem ser interessantes para a pesquisa dos alunos.

Oralidade

Páginas 14 - 15

 No Caderno do Professor , a sugestão para que se prepare o ciclo de palestras é feita

na Situação de Aprendizagem 1. No Caderno do Aluno, transformamos, no início da

Situação de Aprendizagem 2, a sugestão em uma atividade que tem como objetivo criar

condições para que os alunos desenvolvam capacidades de, oralmente, expor ideias,

defender pontos de vista e construir argumentação. Para tanto, é muito importante que a

organização dessas palestras seja acompanhada diretamente por você, auxiliando-os na

escolha de novos textos para serem lidos sobre os temas e na organização da

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apresentação oral (o que vão expor, para quem, de que forma, quem vai tomar a frente

nessa exposição etc.).

Página 15

Professor, é importante que você crie em sua aula um espaço de conversa e troca de

ideias/opiniões sobre temas que sejam do interesse de seus alunos, estimulando-os a

querer saber mais e a pesquisar sobre assuntos.

Produção Escrita

Página 15

Essa atividade está totalmente atrelada à pesquisa em grupo que os estudantes

fizeram anteriormente. Portanto, não há como redigir os parágrafos sem terem lido e

discutido os temas listados porque, caso contrário, correriam o risco de produzirem

textos vazios e cheios de clichês. O objetivo é que eles possam usar o repertório

adquirido para se posicionarem e emitirem opiniões bem fundamentadas.

Estudo da língua

Página 16

Espera-se que os estudantes, ao responder os itens de (a) a (i, consigam fazer uso das

conjunções já estudadas no bimestre anterior, organizando-as adequadamente no

 período. Esta atividade será útil para o estudo das orações subordinadas adverbiais.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

TEXTOS DE OPINIÃO E SEU CONTEXTO COMUNICACIONAL

Atividade 1: Filme

Páginas 16 - 17

1.O ano em que meus pais saíram de férias

Direção: Cao Hamburger, Warner Bros, 2006, 104 min. 10 anos.

O filme conta a história de Mauro, um menino de 12 anos que, em 1970, é levado

 pelos pais à casa do avô paterno, com quem ficará enquanto seus pais fogem para

não ser presos. A época é de ditadura militar no Brasil e na América Latina.

2 e 3. Professor, aqui é importante que você avalie a compreensão que os estudantes

tiveram do filme: o que consideram importante registrar na sinopse; de que modo o

texto escrito anuncia o tema central do filme ou aponta para algum encaminhamento

do que é possível esperar do filme. As sinopses escolhidas devem ser fruto de

reflexão e consenso por parte dos estudantes, que, após a leitura e discussão sobre os

textos e o filme, terão condições de avaliar os textos que se apresentam mais fiéis à

obra.

4.

a) Mauro, Shlomo

 b) Porque a história almeja representar o período de transição de um garoto que,

aos poucos, deixa de ser criança para iniciar o momento de preparação para a

adolescência. Aquela fase intermediária, conflituosa, na qual aquilo que foi não é

mais.

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c) Esta resposta deve ser elaborada pelos estudantes que, identificados ou não com

a personagem Mauro, de 12 anos, podem descrevê-lo de acordo com seu próprio

olhar.

d) Mauro está em uma fase de transição entre a infância e a adolescência no

momento em que o Brasil vive a ditadura militar (1970, auge do regime militar sob o

governo do general Emílio Garrastazu Médici), que aparece em segundo plano no

filme à medida que as experiências do garoto são colocadas como foco central da

história. No entanto, essas experiências só acontecem em consequência do momento

 político do país, uma vez que ele se vê obrigado (sem saber) a viver com uma pessoa

desconhecida porque seus pais estão fugindo da represália do governo militar aos que

se opõem a ele.e) A morte de seu avô.

f) Ficar sob a proteção de um amigo e vizinho do avô, uma vez que não há parentes

 próximos que possam cuidar dele.

g) Não. Shlomo e Mauro são meros desconhecidos um do outro e precisam se

adaptar a um universo estranho a eles. Mauro é literalmente obrigado a conviver com

 pessoas e realidades diferentes da sua.

h) Lentamente e de modo conflitante. A aceitação da nova realidade é difícil tanto para o adulto quanto para a criança, que, aos poucos, aprendem a conviver um com o

outro e a estabelecer uma relação afetiva. O homem passa a adquirir importância

significativa na vida do garoto.

i) Sim, porque ele vai construindo novas relações e tem a oportunidade de

ressignificar, apesar da pouca idade, seus valores. Essas amizades permitem que

Mauro vença toda aquela inconstância própria da vida de qualquer criança, aqui

 potencializada pelas situações que foi obrigado a enfrentar. j) Embora consiga restituir o cenário da época e construir um clima de tensão

muito melhor que muitas produções que abordam o tema, a intenção do filme não é

narrar os acontecimentos referentes ao período histórico, cujos resquícios ainda se

encontram presentes. Tanto a ditadura quanto a conquista do tricampeonato

funcionam apenas como pano de fundo para o filme; um contexto histórico que cria

relações com aquilo que de fato se deseja mostrar.

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Atividade 2: Cartas ao leitor

Páginas 17 - 19

1. Sugestão para a elaboração do quadro:

CCaarrttaa 11  CCaarrttaa 22  CCaarrttaa 33  CCaarrttaa 44 

IIddeennttiif f iiccaaççããoo ddoo rreemmeetteennttee,, ddaa rreevviissttaa ee ddaa sseeççããoo nnaa qquuaall aa ccaarrttaa f f ooii 

ppuubblliiccaaddaa.. 

TTeemmaa ddaa ccaarrttaa.. 

OOppiinniiããoo ddoo aauuttoorr ddaa ccaarrttaa ssoobbrree oo tteemmaa.. 

AArrgguummeennttooss uuttiilliizzaaddooss ppeelloo aauuttoorr ppaarraa 

ddeef f eennddeerr ssuuaa ooppiinniiããoo.. 

QQuuaaiiss ddaass ccaarrttaass aapprreesseennttaamm ccoonntteeúúddoo qquuee lleevvaamm oo lleeiittoorr aa uumm ppoossiicciioonnaammeennttoo ee àà ccoonnssttrruuççããoo 

ddee aarrgguummeennttooss?? 

AAllgguummaass ddeessssaass ccaarrttaass ppaarreecceemm mmaaiiss ““rreeccaaddiinnhhooss””,, ppoorrqquuee nnããoo ttêêmm aa pprreetteennssããoo ddee ddiissccuuttiirr 

ddeetteerrmmiinnaaddoo 

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14

tteemmaa,, aapprreesseennttaannddoo aarrgguummeennttooss nnaa ddeef f eessaa ddee uumm 

ppoonnttoo ddee vviissttaa?? 

SSuuaa iimmpprreessssããoo ssoobbrree oo tteemmaa.. 

2. Professor, é muito importante que, nessa apresentação, você avalie o conhecimento

que os estudantes possuem sobre o gênero carta do leitor e sua função social e

comunicativa: eles identificam no texto essa função? Reconhecem a importância da

carta do leitor para a manifestação de uma opinião? Eles identificam argumentos

 para a defesa de opiniões? Etc.

3. Alternativas (a); (b); (d); (e); e (f)

Localizando argumentos

Páginas 19 - 20

1. a 4. O objetivo desta atividade é favorecer o desenvolvimento de alguns

conhecimentos dos estudantes importantes para a elaboração de textos

argumentativos. Chamamos argumentação todo tipo de atividade que tem por

objetivo construir argumentos para a comprovação ou contestação de algo. Ou seja,

 para defender um ponto de vista sobre determinado assunto, tema, ideia, ou para

contestar os argumentos contrários ao ponto de vista que defendemos. Desenvolver

habilidades argumentativas, portanto, pressupõe um exercício constante de raciocínio

daquele que é chamado a posicionar-se e a produzir argumentos. Para tanto,

selecionamos cinco exemplos de tipos de argumento, considerados bastante comunstanto nas discussões orais quanto escritas. Retome com os estudantes alguns dos

textos já lidos ou produzidos que apresentem exemplos para cada um dos tipos. Se

for necessário, é possível encontrar, na internet, sites  que oferecem exemplos,

apresentam e explicam como esses argumentos são organizados nos textos.

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Atividade em grupo

Páginas 20 - 21

1. a 5. Professor, esta atividade é bastante complexa, porque exigirá dos estudantes arealização de várias ações: escolher temas sobre os quais irão discutir (apresentamos

algumas sugestões, mas você pode selecionar outros temas de maior interesse para a

turma); pesquisar sobre esses temas; ler artigos de opinião sobre eles (nesse caso, é

importante que eles atentem para as características do gênero e o tipo de portador ao

qual ele está vinculado: jornais impressões, internet, revistas); identificar as questões

 polêmicas e os argumentos dos artigos lidos e posicionarem-se em relação a eles (se

concordam ou não com o autor). Tudo isso para preparar/planejar a escrita da carta

do leitor. Nessa primeira etapa, os objetivos são: fazer com que entrem em contato

com o gênero artigo de opinião, com temas polêmicos e pontos de vista diversos,

sobre os quais devem discorrer, defendendo ou refutando as ideias dos autores lidos.

Além disso, é preciso que eles reconheçam a necessidade da leitura e da pesquisa

 para a elaboração de textos consistentes.

O que você aprendeu com a pesquisa?

Página 21

1. a 3. Resposta pessoal. Esta atividade autoavaliativa deve ser encaminhada de modo a

 proporcionar aos estudantes um contato mais profundo sobre como fazer pesquisas

 para saber mais sobre temas que lhes são relevantes. Nesse caso, espera-se que eles

avaliem as informações encontradas e apresentem soluções para os eventuais

 problemas. Também é importante valorizar a opinião sobre o que eles, durante a

 pesquisa, acharam mais estimulante.

Produção escrita

Páginas 21 - 22

1. a 5. Eles devem escrever uma carta do leitor, apresentando as ideias que tiveram a

 partir dos textos lidos. É muito importante que eles saibam organizá-las,

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16

selecionando argumentos coerentes com sua opinião sobre o tema e os artigos lidos.

Também é fundamental que eles compreendam a importância da revisão dos textos.

Essa etapa deve ser acompanhada de perto por você, que, avaliando as dificuldades

mais comuns apresentadas pelos grupos, pode optar por fazer uma revisão coletiva a

fim de que, posteriormente, eles possam identificar, nos próprios textos, os mesmos

 problemas apontados por você durante essa revisão.

Ao final, a apresentação dos grupos será fundamental para ampliar o conhecimento

da classe sobre vários temas diferentes e polêmicos, abrindo espaço para discussão e

troca de ideias.

Oralidade

Página 22

Professor, se em sua escola a biblioteca estiver funcionando, seria interessante

desenvolver esta atividade nesse espaço. Você poderia solicitar aos estudantes que

fizessem a lista dos livros lidos por eles antes de levá-los à biblioteca. Em seguida,

dependendo do tipo de dificuldade apresentada (não leem nada fora do ambiente

escolar; não se lembram de livros que já leram; não se interessam por leitura etc.), você poderia conduzi-los à biblioteca e apresentar-lhes revistas, jornais, o próprio livro

didático, para que observassem as indicações de livros apresentadas nesses portadores.

Também poderia pedir que eles folheassem os livros que estivessem disponíveis na

 biblioteca. Por fim, poderia pedir-lhes para fazer pesquisas na internet com o propósito

de conhecerem alguns outros títulos de livros literários.

Eles devem então fazer a lista dos livros que gostariam de ler, com os dados

indicados na tarefa do Caderno. Converse com eles sobre a possibilidade de acesso aalguns desses títulos (na própria biblioteca da escola, em bibliotecas do bairro etc.) e

estimule-os a fazer a leitura daqueles títulos que possam ser emprestados.

Esta atividade é muito importante para desenvolver com os alunos alguns critérios de

seleção de livros literários para a leitura de fruição.

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 8a série/9º ano – Volume 2

17

Estudo da língua

Página 23

1. Professor, se preferir, faça este comentário coletivamente.2.

OOrraaççõõeess  FFuunnççããoo ssiinnttááttiiccaa:: ccoonn j juunnççããoo 

FFuunnççããoo ssiinnttááttiiccaa:: pprroonnoommee rreellaattiivvoo 

TTeexxttoo ddee CCoonnttaarrddoo CCaalllliiggaarriiss 

Ou seja, me vejo bonito ou

desejável se tenho razões

 para acreditar que os outros

gostam de mim ou me

desejam.

“(...)porque gostaria muito

de descobrir o que os outros

veem nele”

Constata facilmente que

 perdeu aquela graça infantil

que, em nossa cultura,

 parece garantir o amor

incondicional dos adultos,

sua proteção e solicitude

imediatas.

“(...) perdeu aquela graça

infantil que, em nossa

cultura, parece garantir o

amor incondicional dos

adultos, sua proteção esolicitude imediatas.”

“Essa segurança perdida

deveria ser compensada por

novo olhar dos mesmos

adultos, que reconhecesse a

imagem púbere como sendo

a figura de outro adulto, seu

 par iminente.”“(...)a segurança do amor

que era garantido à

criança(...)”

TTeexxttoo ddee GGeerraallddoo CCaassttiinnhhoo 

“Tudo isto não significa que

a missão dos pais se reduza

a permitir(...)”

“Os próprios filhos esperam

“As diversas fases que

descrevemos cumprem uma

função necessária no

desenvolvimento da

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 8a série/9º ano – Volume 2

18

que sejam eles quem lhes

expliquem o mistério da

vida.”

“É extremamentenecessário que os pais não

cedam à moda atual que

 pretende eximi-los dessa

responsabilidade com o

 pretexto de que não estão

 preparados.”

amizade e na preparação do

futuro amor.”

“Acabamos de ver os riscos

que existem nesse tipo deconvivência.”

“É extremamente

necessário que os pais não

cedam à moda atual que

 pretende eximi-los dessa

responsabilidade com o

 pretexto de que não estão

 preparados.”

7/23/2019 Caderno Do Aluno Portugues

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 8a série/9º ano – Volume 2

19

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

PRODUZINDO UM ARTIGO DE OPINIÃO

Oralidade

Página 24

As respostas para as questões de 1 a 4 devem ser definidas de acordo com os textos

escolhidos para a roda. Nossa sugestão para essa nova rodada de leitura literária é que

você organize com os alunos uma pesquisa sobre narrativas da literatura (brasileira ounão) que tratem do tema preconceito ou racismo. Seria interessante também que você

lesse para eles alguns contos e poemas que trouxessem o tema para que pudessem

 perceber as diferenças da linguagem (em relação aos textos argumentativos) e de

enfoque (não se espera que um texto literário tenha o objetivo de defender um ponto de

vista, mesmo que a visão das personagens ou do autor encaminhe para a tomada de

 posição sobre a questão do preconceito).

Atividade em grupo

Página 24

1. A atividade tem como função orientar a discussão sobre o tema racismo no Brasil. O

objetivo principal é fazer uma avaliação diagnóstica sobre o conhecimento e opiniões

que os estudantes possuem sobre esse tema; observar se os alunos pensam e o que

 pensam sobre o tema em questão, a fim de chamar sua atenção para o problema do

racismo.

2.

SSiimm  NNããoo 

Resposta a ser definida a partir da discussão

em classe sobre os textos lidos e a

experiência pessoal dos estudantes. É preciso

que, nesta etapa, eles consigam antecipar o

Resposta a ser definida a partir da discussão

em classe sobre os textos lidos e a

experiência pessoal dos estudantes. É preciso

que, nesta etapa, eles consigam antecipar o

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 8a série/9º ano – Volume 2

20

tipo de argumento que pode estar presente

nos artigos de opinião que lerão

 posteriormente.

tipo de argumento que pode estar presente

nos artigos de opinião que lerão

 posteriormente.

3. Professor, oriente os estudantes para que façam uma apresentação objetiva e

adequada à proposta de atividade. 

4. Respostas a serem definidas a partir da discussão em classe sobre os textos lidos e a

experiência pessoal dos estudantes.

Páginas 25 - 28

1. Resposta pessoal. Espera-se, no entanto, que os estudantes não façam apologia ao

racismo, uma vez que o objetivo da atividade é justamente denunciar a visão racista e

 preconceituosa de muitas pessoas em relação a credo, raça etc.

2. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes considerem as discussões realizadas

antes da leitura dos textos para responder a esta questão.

3. Eles o apresentam a partir de um questionamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo:

“O Brasil é um país racista?”. Mas cada qual escolhe momentos diferentes para

explicitar seu ponto de vista sobre o tema. No texto 1, a resposta é dada logo no

início: “Eu respondo sim, somos um país racista, se por racismo entendermos a

disseminação no nosso cotidiano de práticas de discriminação e de atitudes

 preconceituosas que atingem prioritariamente os pardos, os mestiços e os pretos”. No

texto 2, a resposta só é dada ao final, depois que a autora já fez a defesa de seu ponto

de vista: “Não somos racistas, mas, sim, fazedores de preconceitos. Alimentamos

intolerâncias; estranhamos o ‘outro’ diferente na cor, na religião, na condição

econômica. Olhamos com desconfiança quem não é ‘como nós’”.

4. Os argumentos apresentados pelos dois autores parecem coerentes com a tese que

querem defender. O que vai definir se um dos textos parece mais convincente ou não

é o repertório prévio do estudante, suas experiências pessoais com o tema e a

discussão que vocês fizeram na classe.

5. Resposta pessoal. Espera-se que as leituras contribuam para o desenvolvimento de

uma visão crítica sobre o tema.

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6. Resposta pessoal. Espera-se que o estudante reconheça a importância da leitura para

ampliar seu repertório sobre o tema.

7. Resposta pessoal. Espera-se que o estudante reconheça a importância do quadro para

ampliar seu repertório sobre o tema.

Atividade em grupo

Páginas 28 - 30

Modelo de quadro-síntese:

CCaarraacctteerrí í ssttiiccaass ddoo 

ggêênneerroo 

TTeexxttoo 11  TTeexxttoo 22 

OO aauuttoorr ttrraattaa ddee uumm tteemmaa ppoollêêmmiiccoo.. QQuuaall?? 

O racismo no Brasil O racismo no Brasil

HHáá uummaa qquueessttããoo ppoollêêmmiiccaa ddeef f iinniiddaa.. QQuuaall?? 

O Brasil é um país racista? O Brasil é um país racista?

OO aauuttoorr eexxppõõee ssuuaa ooppiinniiããoo ssoobbrree oo tteemmaa ddee 

f f oorrmmaa eexxppllí í cciittaa.. EEmm qquuee ttrreecchhoo?? TTrraannssccrreevvaa--oo nneessssee eessppaaççoo.. 

“Eu respondo sim, somos

um país racista, se por

racismo entendermos a

disseminação no nosso

cotidiano de práticas de

discriminação e de atitudes

 preconceituosas que

atingem prioritariamente os

 pardos, os mestiços e os

 pretos.”

“Não somos racistas, mas,

sim, fazedores de

 preconceitos. Alimentamos

intolerâncias; estranhamos o

‘outro’ diferente na cor, na

religião, na condição

econômica. Olhamos com

desconfiança quem não é

‘como nós’.”

HHáá mmaarrccaass lliinngguuí í ssttiiccaass qquuee iinnddiiccaamm aa pprreesseennççaa ddoo aauuttoorr nnoo tteexxttoo.. DDêê ddooiiss eexxeemmppllooss.. 

“Eu respondo sim, somos

um país racista”

“Não creio, entretanto, que

nosso racismo seja [...]”

“[...] eu diria”

“Espero que se dê algo bem

diferente”

“Não somos racistas”

“Olhamos com desconfiança

quem não é ‘como nós’”

“Nós, como os outros, temos,

hoje, mais coisas em comum

do que diferenças.”

OO aauuttoorr aapprreesseennttaa“Em 1998, Pierre Bourdieu “Nina Rodrigues e Sílvio

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 8a série/9º ano – Volume 2

22

ddiivveerrssooss ttiippooss ddee rreeccuurrssooss ppeerrssuuaassiivvooss ccoommpplleemmeennttaarreess,, ttaaiiss ccoommoo:: aarrgguummeennttoo ddee 

aauuttoorriiddaaddee,, aarrgguummeennttoo ddee pprroovvaass ccoonnccrreettaass,, aarrgguummeennttoo ccoomm bbaassee eemm ccoonnsseennssoo.. IInnddiiqquuee,, ttrraannssccrreevveennddoo nnoo eessppaaççoo aaoo llaaddoo,, oo uussoo ddee uumm rreeccuurrssoo.. 

e Loïc Wacquant se

 perguntavam, em famoso

libelo contra o imperialismo

cultural norte-americano:"Quando será publicado um

livro intitulado O Brasil

racista, segundo o modelo

da obra com o título

cientificamente

inqualificável, La France

raciste, de um sociólogo

mais atento às expectativas

do campo jornalístico do

que às complexidades da

realidade?”

Argumento de autoridade

Romero buscaram mapear as

contribuições da ‘raça negra’

a nossa formação.”

Argumento de autoridade

EEmm qquuee mmeeiioo ddee ccoommuunniiccaaççããoo ooss ddooiiss aarrttiiggooss f f oorraamm 

ppuubblliiccaaddooss?? 

Jornal Folha de S. Paulo, 18

nov. 2006. Caderno

Tendências/Debates.

Jornal Folha de S. Paulo, 18

nov. 2006. Caderno

Tendências/Debates.

OO aauuttoorr eessccrreevvee eemm pprriimmeeiirraa oouu tteerrcceeiirraa ppeessssooaa?? AAnnoottee uumm 

ttrreecchhoo qquuee ccoonnf f iirrmmee ssuuaa rreessppoossttaa.. 

Em 1ª pessoa do singular e

do plural. Exemplo:

1) Não creio que nosso

racismo seja pior [...]

2) Não classificamos por

raça, mas por cor.

Predominantemente em 3ª

 pessoa. Exemplo: “No Brasil,

tais concepções chegaram

mais tarde. No século XIX,

despontou uma disciplina

[...]”

Em 1ª pessoa do plural.

Exemplo: “Não somosracistas nisso, só diferimos de

congêneres de outros países.”

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23

Página 30

Professor, os estudantes encontrarão, na internet, várias definições para o termo

intertextualidade.

É muito importante que os estudantes dialoguem com essas definições, observando

como o fenômeno ocorre nos textos (orais e escritos) que produzem.

Página 30

1.

a) Professor, aqui é preciso dar ênfase à noção de intertextualidade.

 b) Resposta pessoal.

c) Resposta pessoal. É importante que você contextualize a letra da música e o

compositor, a fim de que os estudantes possam compreender a intertextualidade

existente.

d) Para a autora, “o debate sobre ‘raças’ ficou para trás, substituído pelo das

culturas, como conjunto de comportamentos e valores comuns. Houve um duplo

movimento: a afirmação da importância do fator cultural como fonte de diferença e

conflito e a desconstrução da noção de cultura como algo coerente, inalterado pelo

tempo”. Ou seja, esse debate já foi ultrapassado, porque o tempo não para e, com ele,

surgem novas formas de pensar a questão, forçando novas construções: noção de

cultura, por exemplo, não pode ser vista como algo coerente e inalterada pelo tempo.

e) Sim, conhecendo a letra de Cazuza o leitor poderá estabelecer a relação entre os

textos com maior profundidade ou perceber como esse diálogo contribui para o

sentido do que lê.

2. Professor, é importante que você coloque a música para que os estudantes a escutem,

mas dê espaço para que eles possam falar de suas impressões e compreensão dos

versos antes de discutirem a intertextualidade. Em seguida, você pode retomar os

dados apresentados no item “d” a fim de que percebam qual a relação que o autor

estabelece entre um texto e a letra de música.

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24

Produção escrita

Página 31

1 a 7. O objetivo desta atividade é oferecer aos estudantes uma oportunidade deescrever artigos de opinião que versem sobre temas atuais e polêmicos. Ao escrever,

eles devem levar em consideração as características desse gênero, bem como seguir

os passos da escrita já estudados no primeiro bimestre.

8. Sobre a abertura do blog, é importante orientá-los para a função social desse portador

e como ele seria produtivo para que o trabalho de escrita dos alunos pudesse ser

contemplado por um leque maior de pessoas, expandindo o espaço da sala de aula.

Caso não seja possível utilizar essa ferramenta virtual, eles podem organizar um

mural para ser visitado por todos os alunos da escola, avisando os colegas das outras

classes sempre que postarem novos textos.

Se você desejar, pode oferecer as orientações a seguir sobre abertura de blogs.

Para saber mais sobre o blog 

1. Para a abertura do blog, vocês podem solicitar ajuda de um professor ou responsável

 pela sala de informática que conheça os mecanismos. Também podem seguir os

 passos que o próprio provedor da internet recomenda (geralmente na primeira página

do provedor há um ícone blog ou  fotoblog, a partir do qual todas as explicações são

divulgadas).

2. Esse blog deve ser utilizado por vocês, em grupo ou individualmente, sempre que

 produzirem um novo texto ou desejarem compartilhar com seus colegas e leitores

informações, opiniões, ideias.

3. Organizem coletivamente um quadro onde possam informar sobre as novas

 publicações dos blogs, estimulando os colegas a visitar o espaço e ler os textos. Esse

quadro (observem modelo a seguir) pode ficar fixado na própria sala de aula ou no

mural da escola, a fim de que outros leitores em potencial prestigiem as escritas lá

 publicadas.

QQuuaaddrroo ddee ppuubblliiccaaççõõeess ddaa sseemmaannaa 

TTeemmaa:: 

TTí í ttuulloo:: 

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AAuuttoorreess:: 

Página 32

Professor, é importante que você propicie, em suas aulas, momentos de avaliação

coletiva e individual a fim de que seus alunos possam refletir sobre o significado e o

sentido da aprendizagem em suas vidas.

Página 32

1. (F) Em termos de estrutura, os dois textos lidos na seção  Leitura e análise de texto 

se assemelham, uma vez que são organizados a partir de um mesmo princípio:

contam histórias sobre pessoas que já sofreram preconceito racial.

2. (V) O gênero artigo de opinião é escrito com a função de discutir um tema,

geralmente polêmico e controverso, presente em um determinado contexto social,argumentando e convencendo o leitor sobre uma ideia, influenciando-o,

transformando os seus valores.

3. (V) Em geral, a questão que dá origem aos artigos de opinião jornalísticos é polêmica

e obriga os autores a tomar uma posição e, assim, defendê-la. Quando não há essa

questão que é o objeto de discussão, os textos podem ser opinativos, e não artigos

 jornalísticos de opinião.

4. (V) Pode-se dizer que a intenção comunicativa do artigo de opinião é persuadir,

convencer ou tentar convencer o leitor de que o ponto de vista do autor sobre a

questão polêmica é correto, mediante a apresentação de justificativas relacionadas a

um raciocínio coerente e consciente.

5. (F) O artigo de opinião é um gênero característico do jornalismo opinativo, publicado

em livros teóricos sobre o tema debatido.

6. (V) O artigo de opinião pode ser impresso ou publicado em mídias como a internet.

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7. (V) O artigo de opinião, por caracterizar-se como um discurso argumentativo,

geralmente apresenta, em sua estrutura, uma questão polêmica diante da qual o autor

toma uma posição e defende-a por meio de argumentos que levam a uma conclusão.

8. (V) O autor do artigo de opinião, por meio da construção argumentativa, assume uma

 posição diante de uma questão polêmica relacionada a um tema proposto para

discussão, refutando possíveis opiniões divergentes.

9. (V) Quase sempre, o artigo de opinião é escrito em terceira pessoa, mas há vários

artigos de opinião autorais que são escritos em primeira pessoa.

10. (V) Nos artigos de opinião, em geral, os verbos são conjugados no Presente do

Indicativo ou do Subjuntivo na apresentação da questão, dos argumentos e contra-

  argumentos. Mas também são usados verbos no Pretérito quando se quer dar umaexplicação ou apresentar dados.

Estudo da língua

Página 33

1.

• Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual,

com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado.

É uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido (Nós

 procurávamos a chave do problema). 

• Comparação: ocorre quando há aproximação de dois termos entre os quais existe

alguma relação de semelhança (Mariana é tão alegre quanto Rosa) ou quando se

atribui as qualidades de um ser a outro (Meu coração cinzento pesa como chumbo).

• Antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem

 pelo sentido (Te amo tanto que te odeio).

• Metonímia: consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que,

usualmente, significa uma coisa e passa a ser usada com outro significado. A

metonímia explora sempre alguma relação lógica entre os termos (Ela suou a camisa

 para comprar o carro).

2. Professor, o objetivo desta tarefa é que você possa avaliar quais são as dúvidas mais

frequentes apresentadas por seus alunos sobre as figuras de linguagem estudadas no

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 8a série/9º ano – Volume 2

27

item anterior. Por isso, sua correção coletiva e a explicação e o esclarecimento dessas

dúvidas são essenciais para ampliar o repertório dos estudantes, que devem ser

capazes, em outro momento, de identificar essas figuras e sua função em diferentes

textos.

3.

a) Nesse período, cada uma das orações é sintaticamente independente, ou seja,

elas ordenam ou caminham juntas, sem relação de subordinação.

 b) A definir, de acordo com os períodos analisados na classe, mas espera-se que os

alunos respondam algo semelhante a “as conjunções coordenadas em período

composto por coordenação unem duas orações que têm, cada uma, sentido

completo”.c) O uso da conjunção coordenada. As orações sindéticas são organizadas a partir

de conjunções adversativas, conclusivas, alternativas, explicativas e aditivas,

enquanto as assindéticas não são unidas por conjunção, são apenas justapostas.

d) Resposta do grupo. Espera-se, no entanto, que os estudantes utilizem seus

conhecimentos prévios sobre as orações coordenadas sindéticas e assindéticas para a

elaboração das sentenças.

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 8a série/9º ano – Volume 2

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5

RECAPITULANDO OS CONTEÚDOS

Páginas 34 - 35

1. O estudante deve relatar uma experiência pessoal, na qual tenha feito uso do

testemunho de outra pessoa em seu favor. O importante nesta questão é que ele

identifique o recurso do argumento de autoridade como uma forma de convencer o

interlocutor de que aquilo que disse é verdadeiro.

2. Não. A foto de uma professora e de sua aluna de uma determinada escola paulistana

cumpre, nesta campanha, a função de testemunhar, de comprovar o que se diz.

3. Alternativa a.

Oralidade

Página 36

1, 2, 3 e 4. Professor, embora todas as orientações para a condução dessa atividade já

tenham sido explicitadas nos Cadernos do Alunos e do Professor, você pode optar

 por desenvolvê-la a partir de artigos de opinião selecionados por você e distribuídos

aos grupos. Nesse caso, terá maior controle sobre os temas e andamentos dos quadros

organizativos.

5. Resposta subordinada ao contexto da atividade. É importante, no entanto, que os

estudantes observem a coerência da montagem, os eventuais problemas apresentados

nela e os argumentos utilizados pelos colegas para defender a organização textual

apresentada.

6. Professor, nesta etapa da atividade, é importante que você verifique se os temas

escolhidos por seus alunos e as questões apresentadas por eles são de fato polêmicos;

ou seja, apresentam margem para a emissão de opiniões divergentes, sendo

defendidos com argumentos que os estudantes retiraram dos próprios textos lidos ou,

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 8a série/9º ano – Volume 2

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isso também é importante, se os trouxeram de outras referências que já tenham sobre

o tema.

Estudo da língua

Páginas 36 - 38

1. Alternativa b.

2. Alternativa c.

3.

• Exemplo 1 – Estudei uma vela inteira

• Exemplo 2 – Só vou trabalhar três novelos Nos dois casos, o autor utiliza outras formas que não o relógio para falar de medidas

de passagem de tempo.

Produção escrita

Atividade 1

Página 38

Professor, esta atividade, composta de duas etapas, deve ser acompanhada por você.

 Nos itens de 1 a 3, os estudantes devem retomar os parágrafos já escritos, promovendo a

ligação entre eles a partir do uso de conectivos adequados. Nesse caso, você pode

utilizar essa produção como instrumento avaliativo, observando a capacidade dos

estudantes de realizar a tarefa individualmente. Assim, saberá o tipo de dificuldade que

eles ainda encontram com o uso dos conectivos ou com a construção de textosargumentativos.

Atividade 2

Páginas 38 - 39

 Na segunda etapa, composta pelos itens de 1 e 2, os alunos terão de escrever outro

texto a partir de uma determinada situação-problema já posta na tarefa. Nesse caso, é

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 8a série/9º ano – Volume 2

30

importante que você converse com eles sobre como o gênero carta pode assumir essa

função de denúncia: apresenta um problema ocorrido com o autor da carta (ou com

alguém que ele conheça); expõe os eventuais prejuízos que teve com o problema;

explica quais foram as providências tomadas por ele ou pelo responsável pelo problema,

 justificando por que essas providências não foram suficientes e, em seguida, pede uma

orientação sobre o que fazer diante do exposto.

Páginas 39 - 40

1. Alternativa c.

2. Alternativa e.

3. Alternativa a.

Página 40

1. É preciso garantir que os estudantes tenham clareza de que o tema do texto 1 está

relacionado aos problemas das enchentes e descaso dos órgãos públicos que investem

em obras políticas, e dos cidadãos, que jogam lixo nos rios. A pesquisa que farão

será bastante vasta uma vez que esse tema é matéria tanto de jornais (impressos e

virtuais) quanto de programas televisivos e revistas. 

2. Resposta subordinada ao contexto da atividade. No entanto, espera-se que os

estudantes avaliem criticamente o problema das enchentes, identificando a

responsabilidade dos órgãos públicos, que não investem em ações profiláticas, e doscidadãos, que jogam lixo nos rios, nas ruas etc.

3. Oriente os alunos para que, de pesquisa feitas, selecionem os relatos de pessoas reais

que vivenciaram as consequências de uma enchente. Eles podem, inclusive, registrar

depoimentos de pessoas conhecidas por eles e deles próprios caso tenham passado

 por um problema semelhante.