caderno dir civil 1

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FACVEST – Faculdades Integradas Curso de Direito – Disciplina de Direito Civil I Carga horária: 60 horas Professor: Joel Saueressig Caderno Pedagógico FACVEST Curso de Direito Caderno pedagógico Disciplina de Direito Civil I

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FACVEST – Faculdades IntegradasCurso de Direito – Disciplina de Direito Civil ICarga horária: 60 horasProfessor: Joel SaueressigCaderno Pedagógico

FACVEST

Curso de Direito

Caderno pedagógico

Disciplina de

Direito Civil I

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Apresentação

O presente Caderno Pedagógico de Direito Civil I tem por finalidade complementar a experiência de classe do aluno da FACVEST, fornecendo subsídios e informação referentes às atividades desenvolvidas dentro da sala de aula.

Cumpre destacar que o Caderno Pedagógico não substitui a experiência presencial do aluno em sala, tão pouco é conclusivo no sentido de oferecer todas as referências em sede de conteúdo programático. O Caderno Pedagógico visa proporcionar um roteiro de estudos ao aluno com algumas indagações acerca do conteúdo oferecido.

Desta forma, a FACVEST tem por objetivo orientar o aluno da graduação sobre o que ele pode esperar da experiência em sala de aula e antecipar tópicos que somente serão conhecidos na relação presencial entre aluno e professor.

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Aula 01 – Apresentação do plano de ensino.

Ementa: Noções gerais de Direito. Fontes do Direito. Lei de Introdução ao Código Civil: conceito e aplicabilidade. Direito Civil: origens e atualidade. O código Civil de 2002: divisão. A pessoa natural. Fim da pessoa natural. A pessoa jurídica. Fim e desconsideração da pessoa jurídica. Bens: conceito e classificação. Ato e fato jurídico. Negócio jurídico: conceito, objeto, classificação e invalidade. Prescrição e decadência.

Conteúdo:

TEMAS / ATIVIDADES HORAS/AULA

1. Apresentação da disciplina/Direito Natural e Positivo/Objetivo e Subjetivo.

03

2. Direito público e privado/Costume/Jurisprudência. 03

3. Lei/Fontes imediatas e mediatas/Conceito e introdução à LICC. 03

4. Vacatio legis/Costumes, analogia e princípios gerais do Direito/origens do Direito Civil.

03

5. Atualidade do Direito Civil/Divisão do CC/2002/Das pessoas no CC/2002.

03

6. Personalidade jurídica/Direitos da personalidade/Pessoa natural. 03

7. Incapacidade absoluta/Incapacidade relativa/Cessação da incapacidade.

03

8. Nome da pessoa natural/Estado civil/Domicílio. 03

9. Fim da pessoa natural/A morte real/A morte presumida. 03

10. A morte civil/Comoriência/Sucessão provisória. 03

11. Avaliação 01/Avaliação 01/A pessoa jurídica de direito público. 03

12. Pessoa jurídica de direito privado/Fim da pessoa jurídica/ Desconsideração da pessoa jurídica.

03

13. Conceito de bens/Classificação dos bens/Bens imóveis. 03

14. Bens móveis/Bens infungíveis e fungíveis/Bens consumíveis e inconsumíveis.

03

15. Bens divisíveis e indivisíveis/Bens singulares e coletivos/Bens reciprocamente considerados.

03

16. Outros bens/Fato jurídico natural/Fato jurídico humano. 03

17. Objeto e classificação do negócio jurídico/Classificação do negócio jurídico II/Classificação do negócio jurídico III.

03

18. Elementos constitutivos do negócio jurídico/Defeitos dos negócios jurídicos/ Invalidação do negócio jurídico.

03

19. Ato nulo e anulável/Prescrição/Prescrição II. 03

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20. Decadência/ Avaliação 02/Avaliação 02. 03

TOTAL DE HORAS 60

BIBLIOGRAFIA BÁSICA DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. São Paulo: Saraiva, 2010.

DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral do direito civil. São Paulo: Saraiva, 2011.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: parte geral. São Paulo: Atlas, 2011.BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASTRO, Luiz Guilherme Couto de. Direito civil: lições. Niterói: Impetus, 2011.

DOWER, Nelson Godoy Bassil. Curso moderno de direito civil: parte geral. São Paulo: Nelpa, 2011.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2011.

LOUREIRO, Luiz Guilherme. Curso completo de direito civil. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

MELLO, Marcos Bernardes de. Teoria do fato jurídico: plano da existência. São Paulo: Saraiva, 2011.

TARTUCE, Flávio. Direito civil: lei de introdução ao código civil e parte geral. São Paulo: Método, 2011.

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Aula 02 – Noções gerais de Direito.

Introdução: nesta aula, são trabalhados temas introdutórios à ciência jurídica.

Conteúdo: Direito: Direito Natural e Direito Positivo.

Texto de apoio: O direito deriva do que é reto, também o que está de acordo com a lei. Várias correntes de pensamento podem explicar o Direito, como a do Direito Natural e do Direito Positivo, dicotômicas por natureza, pois enquanto a primeira é calcada nas leis divinas a segunda explica o Direito como proveniente do homem, positivado, escrito e racionalizado.

Exercícios:

1. Explique a diferença entre direito natural e direito positivo.

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Aula 03 - Noções gerais de Direito.

Introdução: nesta aula, são trabalhados temas introdutórios à ciência jurídica.

Conteúdo: Direito Objetivo e Direito Subjetivo.

Texto de apoio: O direito objetivo é a norma jurídica em si, que deve nortear a conduta dos indivíduos dentro de uma sociedade. Estas normas vêm geralmente acompanhadas de uma sanção jurídica se a norma não for observada. O direito subjetivo é aquele que os membros de determinada sociedade possuem derivados da norma jurídica. Quem dá suporte aos direitos subjetivos é o direito objetivo, a própria norma jurídica.

Exercícios:

2. Diferencie direito objetivo de direito subjetivo.

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Aula 04 - Noções gerais de Direito.

Introdução: nesta aula, são trabalhados temas introdutórios à ciência jurídica.

Conteúdo: Direito público e direito privado.

Texto de apoio: Os ramos do direito assim compreendidos em direito público e direito privado determinam o âmbito de atuação da norma jurídica. Ou seja: o primeiro atua na esfera pública, regulando o direito da administração pública direta e indireta, por exemplo, e o segundo nas relações entre particulares, determinando regras para estas relações.

Exercícios:

3. Diferencie direito público de direito privado.

4. Onde o direito civil se encaixa?

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Aula 05 – Fontes do Direito.

Introdução: nesta aula se cuida das chamadas fontes do Direito.

Conteúdo: O costume: definição e formas.

Texto de apoio: Verifica-se assim que o costume é de formação livre, difusa, espontânea, gradativa. Vai sendo formado paulatinamente pela própria sociedade, para suprir suas necessidades. O costume Secundum legem é o costume que serviu de apoio ao ditame legislativo regular, ou surgiu como complemento deste. Neste caso, de acordo com a opinião dominante, o costume deve ser observado e até exigido, porque encontra respaldo na própria lei. Praeter legem é o costume que funciona como fonte supletiva, onde a lei nada dispôs, suprindo sua lacuna: está além da lei, que não abrangeu aquele fato oriundo das inter-relações sociais. Contra legem é o costume que se opõe à lei; introduz uma nova norma contrária às disposições legislativas, ou faz os preceitos legais vigentes não serem aplicados, caindo em desuso.

Exercícios:

5. Explique o que é costume contra legem e dê um exemplo no Brasil.

6. O direito brasileiro prevê a aplicação do costume por magistrados e demais operadores do Direito?

Aula 06 – Fontes do Direito II.

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Introdução: Análise da fonte formal da jurisprudência.

Conteúdo: A jurisprudência antes das sociedades legalistas; a jurisprudência atualmente; Jurisprudência transformada em lei.

Texto de apoio: Um caso é levado à apreciação do Judiciário onde, após regular tramitação do processo, recebe uma decisão. Essas decisões reiteradas que emanam dos órgãos judiciários constituem a jurisprudência. Como se vê, o papel do juiz moderno não é mais apenas o de aplicar a lei ao caso concreto, fria e automaticamente, “a boca da lei”, como ensinava a escola exegética; na realidade, é aquele que elabora a lei do caso concreto, a regra jurídica disciplinadora do fato e que, uma vez transitada em julgado, a sentença passará a ser lei entre as partes.

Exercícios:

7. Uma jurisprudência pode virar lei?

8. O que é jurisprudência pacífica?

Aula 07 – Fontes do Direito III.

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Introdução: nesta aula se cuida das chamadas fontes do Direito.

Conteúdo: Fontes formais do Direito: a lei.

Texto de apoio: A lei é toda norma jurídica oriunda dos órgãos de soberania, aos quais, segundo a constituição política do Estado, é conferido o poder de ditar regras de Direito. Enquanto que no sistema jurídico romano-germânico a lei é superior às demais fontes de direito, no sistema anglo-saxão, jurisprudencial, o papel da lei é secundário.

Exercícios:

9. Quem no Direito brasileiro é responsável pela elaboração e aprovação das leis?

10. A lei pode ser considerada sempre uma expressão exata do Direito?

Aula 08 - Fontes materiais do Direito.

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Introdução: cuida das fontes materiais do Direito.

Conteúdo: Fontes materiais: imediatas e mediatas.

Texto de apoio: As fontes materiais podem ser: imediata (que está mais próxima) e mediata (mais distante). Fonte material imediata são os órgãos legiferantes do Estado, ou seja, aqueles que, segundo a ordem constitucional, têm a função de legislar, tanto no Poder Legislativo como no Executivo. Fonte material mediata ou remota é a sociedade, pois, conforme ficou demonstrado na primeira parte deste trabalho, o Direito emana do grupo social.

Exercícios:

11. Diferencie fontes imediatas de fontes mediatas.

12. De que forma a Sociedade pode influenciar nos órgãos legiferantes do Estado?

Aula 09 – Lei de introdução ao Código Civil.

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Introdução: nesta aula, se cuida da chamada LICC.

Conteúdo: LICC: conceito.

Texto de apoio: A LICC é um livro introdutório à lei civil, um conjunto de normas sobre normas, disciplinando as próprias normas jurídicas, e prescrevendo a sua maneira de aplicação e entendimento. A LICC, logicamente, ultrapassa a seara do Direito Civil, pois traz entendimentos de como aplicar a lei, interpretá-la e sua integração ao ordenamento jurídico.

Exercícios:

13. Do que se trata a LICC?

Aula 10 - Lei de introdução ao Código Civil.

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Introdução: nesta aula, se cuida da chamada LICC.

Conteúdo: LICC: a vacatio legis.

Texto de apoio: Sempre que a lei for omissa quanto ao prazo que a lei passará a vigorar, deve-se aplicar o artigo 1º da LICC, que dispõe que a lei entra em vigor, quarenta e cinco dias depois de sua publicação. Este período de tempo da publicação até a entrada em vigor de uma lei é chamado pelo direito de “vacatio legis”, ou seja, período de vacância da lei. Antes deste período, a lei não terá eficácia obrigatória nenhuma por ainda estar em vigor a lei antiga.

Exercícios:

14. Defina vacatio legis?

Aula 11 - Lei de introdução ao Código Civil.

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Introdução: nesta aula, se cuida da chamada LICC.

Conteúdo: LICC: Art. 4º.

Texto de apoio: O art. 4º da LICC traz a questão da aplicabilidade da analogia, dos costumes e dos princípios gerais de direito no caso de omissão da lei. Este dispositivo traz claramente a intenção do legislador em não se prender única e exclusivamente à lei para operar no ordenamento jurídico. Igualmente, no art. 5º, traz o legislador que a lei deve atingir os seus fins sociais, independente do texto normativo.

Exercícios:

15. Uma vez em vigor, a lei terá efeitos imediatos?

Aula 12 – O direito civil.

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Introdução: nesta aula se cuida de tópicos introdutórios ao direito civil.

Conteúdo: Direito Civil: origens.

Texto de apoio: O direito civil é herança do direito romano, onde todo o direito, inclusive as relações envolvendo o Estado eram tidas como de direito civil. Era o chamado ius civile ou direito da cidade e era aplicado a todos os cidadãos romanos. Desta forma, o direito penal e processual, por exemplo, também era direito civil.

Exercícios:

16. O direito administrativo em Roma era Direito Civil?

17. Onde nasceu o direito civil?

Aula 13 - O direito civil.

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Introdução: nesta aula se cuida de tópicos introdutórios ao direito civil.

Conteúdo: Direito civil: atualidade.

Texto de apoio: Atualmente o direito civil é ramo do direito privado na legislação brasileira disciplinando as relações entre particulares nas esferas familiares, patrimoniais e obrigacionais dos indivíduos. A lei que rege o Direito Civil no direito brasileiro é a lei 10406/02, o chamado Código Civil Brasileiro.

Exercícios:

18. Quando passou a valer o atual Código Civil?

19. As relações contratuais são regidas pelo CC/2002?

Aula 14 – O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos introdutórios referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: divisão.

Texto de apoio: Após a reforma do Código em 2002 – o código anterior era o de 1916 – o “novo” código passou a se dividir em uma parte geral, com normas relativas a pessoas físicas e jurídicas, bens e aos fatos jurídicos, negócios jurídicos, atos lícitos e ilícitos, prescrição e decadência, e provas. A parte especial cuida de direitos das obrigações, empresa, coisas, família e sucessões.

Exercícios:

20. Como ficou conhecido o Código de 1916?

21. Cite uma importante introdução ao Código de 2002.

Aula 15 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: das pessoas.

Texto de apoio: A palavra pessoa vem do latim "persona" denominação dada às máscaras utilizadas pelos atores romanos. A palavra passou a representar os personagens e, mais tarde, a própria pessoa. As pessoas, na ordem jurídica classificam-se em pessoas naturais ou físicas, e pessoas jurídicas. No sentido jurídico, pessoa é o ente físico suscetível de direitos e obrigações ou, simplesmente, sujeito de uma relação jurídica.

Exercícios:

22. O que é e como é dividido o conceito de pessoa?

23. Em que artigo do CC/2002 está situada a pessoa física?

Aula 16 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: personalidade jurídica.

Texto de apoio: Está ligada à pessoa a idéia de personalidade, que significa a aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações. Quer sejam pessoas naturais ou jurídicas todas as pessoas são dotadas de personalidade. Os autores distinguem a capacidade de duas formas: a capacidade de direito ou de gozo e a capacidade de exercício ou de fato.

Exercícios:

24. Que artigo do CC/2002 traz a personalidade civil?

25. Como uma pessoa adquire personalidade civil?

Aula 17 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: direitos da personalidade.

Texto de apoio: Os direitos da personalidade são aqueles inatos à condição de ser humano de cada um, ou seja, estes direitos não podem ser negociados nem suprimidos ou alterados, estão vinculados a uma condição subjetiva. Podem ser físicos, psíquicos e morais.

Exercícios:

26. Cite um exemplo de direito físico da personalidade.

27. Cite três características dos direitos da personalidade.

Aula 18 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: pessoa natural.

Texto de apoio: A pessoa natural ou física é o ente proveniente do útero materno, capaz de direitos e obrigações respeitadas a lei civil. A pessoa física pode ser capaz, absolutamente incapaz e relativamente incapaz. A capacidade da pessoa natural é determinada por diversos fatores como a idade e a condição psíquica, por exemplo.

Exercícios:

28. No que compreende a capacidade da pessoa natural?

29. Quais as duas formas de capacidade existentes?

Aula 19 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: incapacidade absoluta.

Texto de apoio: A incapacidade absoluta é caracterizada pela impossibilidade de exercer os atos da vida civil de acordo com o art. 3°. São absolutamente incapazes os menores de 16 anos que são representados por seus pais ou tutores; os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; e os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

Exercícios:

30. Quem é considerado absolutamente incapaz para a lei?

Aula 20 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: incapacidade relativa.

Texto de apoio: A incapacidade relativa é aquela destacada no art. 4º do CC/2002 e compreende os maiores de 16 anos e os menores de 18 anos; os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; e os pródigos.

Exercícios:

31. Quem são os chamados “pródigos”?

32. Os índios são considerados relativamente incapazes?

Aula 21 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: cessação da incapacidade; emancipação.

Texto de apoio: Aos dezoito anos completos acaba a menoridade, ficando habilitado o indivíduo para todos os atos da vida civil. No entanto, existem formas que cessam a incapacidade como a aquisição da capacidade civil antes da idade legal, em razão da extinção do poder familiar em que, a partir dos 16 anos o menor adquire a maioridade. Pode ser por instrumento público ou na divergência dos pais em concedê-la e por sentença. Em razão do casamento; pelo exercício de emprego ou função pública, excetuadas as funções exercidas em órgãos autárquicos ou entidades paraestatais; pela colação de grau no ensino superior; e pelo exercício de atividade comercial.

Exercícios:

33. Com que idade cessa a incapacidade?

34. Cite dois motivos que cessam a incapacidade além da idade.

Aula 22 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: critérios que individualizam a pessoa natural: nome.

Texto de apoio: É o sinal que se reconhece a pessoa no seio da família e da sociedade. Constitui-se do prenome simples ou composto; do patronímico simples ou composto; e do agnome, que é o sinal distintivo de pessoas de mesma família. Existe ainda um terceiro item como o cognome, que é o apelido utilizado por muitos.

Exercícios:

35. Cite um exemplo de prenome simples e de um composto.

36. O que é um agnome?

Aula 23 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Estado civil.

Texto de apoio: É o modo particular de existir de cada um. Pode ser individual ou físico, referindo-se à idade, sexo e outros critérios; pode também ser familiar, indicando se é casado, por exemplo; e referente à situação política de cada um dentro de um país.

Exercícios:

37. O que é uma pessoa apátrida?

38. O sexo e a saúde mental e física do indivíduo estão ligados a que estado civil?

Aula 24 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: domicílio.

Texto de apoio: É a necessidade legal das pessoas estarem em determinados lugares. Geralmente é no domicílio que o réu é procurado para ser citado. Possui algumas subdivisões como habitação, que o local onde a pessoa permanece sem ânimo de ficar; a residência, que é o local que o indivíduo habita com intenção de permanecer; e o domicílio, que é a sede da pessoa, tanto física quanto jurídica. É um conceito jurídico.

Exercícios:

39. No caso de uma pessoa alugar uma casa de praia, em que conceito de domicílio ela se encaixa?

40. Qual é a divisão do domicílio referente à situação de fato da pessoa em determinado lugar?

Aula 25 – O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: fim da pessoa natural.

Texto de apoio: A pessoa natural tem a sua existência a partir do seu nascimento com vida e termina com a morte. Verificada a morte de uma pessoa, desaparecem como regra, os direitos e obrigações de natureza personalíssima, sejam patrimoniais ou não. Os direitos não personalíssimos são transmitidos aos seus sucessores.

Exercícios:

41. Como termina a pessoa natural?

42. O que são direitos não personalíssimos?

Aula 26 - O Código Civil Brasileiro.

Page 29: Caderno Dir Civil 1

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: fim da pessoa natural: morte real.

Texto de apoio: A personalidade termina com a morte física ou real. Isso se comprova mediante o óbito comprovado da pessoa, com ou sem corpo. A prova da morte se faz com o atestado de óbito ou pela justificação em caso de catástrofe e não localização do corpo.

Exercícios:

43. Na queda de um avião em que não há corpos que possam ser localizados devido à explosão da aeronave há morte real ou física?

44. No momento em que a pessoa morre, continua como sendo de direitos e de obrigações?

Aula 27 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: fim da pessoa natural: morte presumida.

Texto de apoio: Além da morte real, existe também a morte presumida, que ocorre quando a pessoa é declarada ausente. Ausência é o desaparecimento de uma pessoa de seu domicílio. Faz-se necessário que esta pessoa não dê notícias por um longo período de tempo, tão pouco deixa procurador para administrar seus bens. Os efeitos da morte presumida são patrimoniais e alguns pessoais. A ausência pode ser reconhecida por meio de curadoria de ausentes; sucessão provisória; e sucessão definitiva.

Exercícios:

45. O CC/2002 fixa prazo para a decretação de ausência?

46. Quem fica como curador no caso do ausente ser casado?

Aula 28 – O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: fim da pessoa natural: morte civil.

Texto de apoio: A morte civil, atualmente com o CC/2002, não mais existe no Brasil. Significava a perda da capacidade civil em vida e atingia as pessoas condenadas criminalmente e escravos, por exemplo. Cabe ressaltar que, muito embora não se tenha mais a morte civil em nosso ordenamento, resquícios de tal expediente permanecem.

Exercícios:

47. Cite um dispositivo do CC/2002 que faz menção à chamada morte civil.

Aula 29 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: fim da pessoa natural: comoriência.

Texto de apoio: A comoriência é o que o CC/2002 traz como o fato de duas ou mais pessoas morrerem simultaneamente, sempre que for impossível precisar qual delas morreu primeiro. Evidentemente que se trata de mais um instituto do CC/2002 referente ao patrimônio e está presente no art. 8º do CC/2002. Não há necessidade de a morte ocorrer no mesmo acontecimento fático. No caso de cônjuges que não possuem descendentes nem ascendentes, mas tenham irmãos, por exemplo, a herança de ambos é dividida em razão de 50% para os herdeiros de cada cônjuge.

Exercícios:

48. Explique o que é comoriência.

Aula 30 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: fim da pessoa natural: sucessão provisória.

Texto de apoio: Muito embora o Direito das Sucessões deva ocupar destaque em apartado ao conteúdo geral do Direito Civil, a sucessão provisória é assim determinada no caso de decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou se ele deixou representante ou curador, três anos transcorridos. Os interessados, desta forma, podem dar início ao caráter provisório da sucessão do ausente. A sucessão definitiva ocorre em se passando dez anos do trânsito em julgado da sentença que declarou a provisória ou ainda se fazendo prova de que o ausente possui oitenta anos de idade e que de cinco anos datam as últimas notícias deles.

Exercícios:

49. No caso de não haver interessados nos bens do ausente, a quem eles serão destinados?

50. Com que idade se pode proceder com a sucessão definitiva dos bens do ausente?

Aula 31/32 – Avaliação 01.

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FACVEST – Faculdades IntegradasCurso de Direito – Disciplina de Direito Civil ICarga horária: 60 horasProfessor: Joel SaueressigCaderno Pedagógico

Introdução: Avaliação consistindo de uma prova de valor 7,0 e de um trabalho de valor 3,0. O somatório das notas corresponde à nota 01 do aluno.

Conteúdo: Material didático das aulas 01 a 30 do presente caderno.

Referências: Material de sala de aula para a realização do trabalho e legislação não comentada/anotada para a realização da prova.

Aula 33 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: a pessoa jurídica: pessoa jurídica de direito público.

Texto de apoio: As pessoas jurídicas são classificadas em pessoas jurídicas de direito público e pessoas jurídicas de direito privado. As pessoas jurídicas de direito público subdividem-se em pessoas jurídicas de direito público interno e de direito público externo. O Estado ocupa o papel de pessoa jurídica de direito público interno dividido em órgãos da administração direta como a União, estados e municípios, Distrito Federal e territórios e órgãos da administração pública indireta, órgãos descentralizados, criados por lei, com personalidade jurídica própria, abrangendo autarquias, associações públicas e fundações públicas. Pessoas jurídicas de direito público externo são as regulamentadas pelo Direito Internacional, e abrangem países soberanos e organismos internacionais.

Exercícios:

51. Cite um exemplo de pessoa jurídica de direito público interno.

52. Cite um exemplo de pessoa jurídica de direito externo.

Aula 34 - O Código Civil Brasileiro.

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FACVEST – Faculdades IntegradasCurso de Direito – Disciplina de Direito Civil ICarga horária: 60 horasProfessor: Joel SaueressigCaderno Pedagógico

Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: a pessoa jurídica: pessoa jurídica de direito privado.

Texto de apoio: São aquelas instituídas por particulares e dividem-se, de acordo com o CC/2002, em fundações, partidos políticos, organizações religiosas, associações e sociedades civis e mercantis. Estão reguladas pelo art. 44 do CC/2002.

Exercícios:

53. Diferencie associação de sociedade.

54. De que forma passa a existia a pessoa jurídica de direito privado?

Aula 35 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: a pessoa jurídica: término.

Texto de apoio: A existência da pessoa jurídica termina com a dissolução deliberada de seus membros; pela morte de seus membros; quando a lei determinar; em virtude de ato governamental; por decurso de prazo; pela falta de pluralidade de sócios; e por dissolução judicial.

Exercícios:

55. Onde ficam localizadas as condições de extinção da pessoa jurídica?

Aula 36 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: a pessoa jurídica: desconsideração da pessoa jurídica.

Texto de apoio: A pessoa jurídica, muitas vezes, se desvia de suas finalidades e de seus princípios, cometendo fraudes e sendo, muitas vezes, desonesta. Desta feita, visando coibir estas práticas, surgiu no ordenamento jurídico brasileiro a figura da despersonalização ou desconsideração da pessoa jurídica. Com isso se alcançam pessoas e bens que se escondem dentro de uma pessoa jurídica para fins ilícitos ou abusivos. Este instituto se encontra presente no art. 50 do CC/2002 e no art. 28, § 5º do CDC.

56. Como é conhecido o instituto da desconsideração da pessoa jurídica no direito comparado?

Aula 37 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: bens: conceito.

Texto de apoio: Inicialmente há que se diferenciar bem de coisa. A coisa é tudo aquilo que possa satisfazer uma necessidade do homem. Já o bem é uma coisa material útil economicamente e suscetível de apropriação. Coisa é gênero, e bem é espécie. O CC/1916 não fazia a diferenciação entre bem e coisa. No entanto, com a reforma de 2002, o código atual utiliza o verbete “bem” para designar aquilo que possui valoração para o homem do ponto de vista material e imaterial.

Exercícios:

57. Conceitue bem.

58. Diferencie bem de coisa.

Aula 38 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: bens: classificação.

Texto de apoio: Os bens podem ser classificados como bens corpóreos, materiais ou tangíveis, ou seja, possuem existência física e são percebidos pelos sentidos. Já os bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis têm existência abstrata e não podem ser percebidos pelos sentidos.

Exercícios:

59. Cite um exemplo de um bem tangível.

60. O que pode ser considerado um bem imaterial?

Aula 39 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: bens: imóveis.

Texto de apoio: Imóveis são aqueles que não podem ser removidos ou transportados de um lugar para o outro sem que se desfaçam. Podem ser por natureza, como o solo e tudo que lhe estiver incorporado; por acessão física, industrial ou artificial, que são os bens incorporados ao solo pelo homem; por acessão intelectual, que são todos os bens que forem imobilizados pelo seu proprietário; e por disposição legal, para que possam receber proteção jurídica.

Exercícios:

61. Dê um exemplo de bem imóvel por acessão física.

62. Onde estão localizados os bens imóveis por acessão intelectual no CC/2002?

Aula 40 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: bens: móveis.

Texto de apoio: Os bens móveis são os que podem der removidos ou transportados de um lugar para outro, por força própria ou terceira, desde que não se altere a sua condição. Podem ser classificados em móveis por natureza, ou seja, bens que podem ser transportados sem danos por força própria ou alheia; por antecipação, ou seja, pela vontade humana segundo a finalidade econômica; e por determinação legal, que são os direitos reais sobre bens móveis e tudo o mais correspondente a isso..

Exercícios:

63. Dê um exemplo de bem móvel por natureza.

64. Dê um exemplo de bem móvel por antecipação.

Aula 41 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: bens: infungíveis e fungíveis.

Texto de apoio: Os chamados bens infungíveis são aqueles que não podem ser substituídos por outros do mesmo gênero, qualidade e quantidade. São bens personalizados ou individualizados, que possuem traços e características próprias. Os bens fungíveis podem ser substituídos por outros do mesmo gênero, qualidade e quantidade, pois não são dotados de um traço característico único. Cumpre destacar que todos os imóveis são infungíveis e os bens móveis, em regra, são fungíveis.

Exercícios:

65. Cite um exemplo de bem fungível.

66. Cite um exemplo de bem infungível.

Aula 42 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: bens: consumíveis ou inconsumíveis.

Texto de apoio: Os bens consumíveis são aqueles que móveis que, no momento de seu uso, sua destruição seja inevitável. E admite apenas o seu uso uma única vez. Há bens consumíveis de acordo com sua destinação, como, por exemplo, a venda. Já os bens inconsumíveis são aqueles que permitem reiterados usos, permitindo que deles se retirem toda a sua utilidade, sem atingir a sua integridade. Cumpre destacar que estas características estão associadas à destinação econômica destes bens.

Exercícios:

67. Cite um bem consumível.

68. Cite um bem inconsumível.

Aula 43 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: bens: divisíveis e indivisíveis.

Texto de apoio: Os bens divisíveis são aqueles que podem ser repartidos em porções, formando cada qual um todo perfeito. Cumpre destacar que um bem divisível repartido deve conservar as características do produto como um todo. Já os bens indivisíveis são aqueles que não podem ser repartidos em pedaços, pois não formariam um todo perfeito. A indivisibilidade decorre da natureza, por determinação legal e por vontade das partes.

Exercícios:

69. Cite um bem indivisível por natureza.

70. Como um bem se torna indivisível por vontade das partes?

Aula 44 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: bens: singulares e coletivos.

Texto de apoio: Os bens singulares são aqueles que, embora reunidos, se consideram individualmente, independente dos demais. Podem ser simples, cujas partes formam um todo homogêneo, ou podem ser compostos em que há conexão de suas partes feitas pelo homem. Os bens coletivos ou universais são aqueles que estão agregados no todo, formando um bem único, considerados em seu conjunto. Esta universalidade pode ser de fato ou homogênea e de direito ou heterogênea.

Exercícios:

71. Cite um exemplo de bem coletivo de fato.

72. Cite um exemplo de bem coletivo de direito.

Aula 45 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: bens reciprocamente considerados.

Texto de apoio: São os bens que estão localizados nos artigos 92 a 97 do CC/2002. Compreendem uma subdivisão em bens principais e bens acessórios. Os bens principais são aqueles que existem abstrata ou materialmente, independentemente de outros. Da mesma forma, sua função e sua finalidade no mundo jurídico são independentes de outras coisas. Os bens acessórios são aqueles que para existirem necessitam da existência dos bens principais. Estes bens seguem os principais e possuem algumas características, como por exemplo, o fato de que o proprietário do bem principal também será do bem acessório.

Exercícios:

73. Cite um exemplo de bem principal.

74. Cite um exemplo de bem acessório.

Aula 46 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: bens: particulares; res nullius; públicos; coisas foras do comércio.

Texto de apoio: O CC/2002 ainda cuida de outra classificação de bens como os particulares, ou seja, aqueles que pertencem a particulares; a chamada res nullius coisas de ninguém, sem dono; os bens públicos ou a chamada res publicae, que pertencem ao direito público interno; e as coisas fora do comércio, ou seja, aqueles que não podem ser negociados.

Exercícios:

75. Cite um exemplo de coisa sem dono.

76. Cite um exemplo de coisa fora do comércio.

Aula 47 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Fatos jurídicos: fato jurídico natural.

Texto de apoio: Ainda, na parte geral do CC/2002, se tem os negócios jurídicos. Inicialmente, cumpre conceituar fato jurídico. Pode ser natural, ou seja, independe da vontade humana para acontecer ou ainda fato jurídico stricto sensu, e pode ser classificado em ordinário ou extraordinário. O ordinário é aquele que decorreu naturalmente do tempo enquanto que o extraordinário é de uma causa fortuita ou de força maior.

Exercícios:

77. Cite um exemplo de fato jurídico ordinário.

78. Cite um exemplo de fato jurídico extraordinário.

Aula 48 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Fatos jurídicos: fato jurídico humano.

Texto de apoio: São os acontecimentos que dependem da vontade humana, e podem ser lícitos e ilícitos. Têm uma divisão em ato jurídico em sentido amplo ou voluntário que pode ser subdividido em sentido estrito ou negócio jurídico. O ato ilícito ou involuntário é o que acarreta conseqüências jurídicas alheias à vontade do indivíduo e não pode ser considerado jurídico.

Exercícios:

79. Cite um exemplo de fato jurídico humano.

80. Qual a divisão do fato jurídico humano?

Aula 49 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Negócio jurídico: objeto; classificação: quanto à vontade: unilaterais; bilaterais; plurilaterais.

Texto de apoio: É toda ação humana privada em que o particular regula os seus próprios interesses. Visa produzir efeitos jurídicos e tem um objeto que, para efeitos legais, é um contrato. É através do negócio jurídico que as pessoas demonstram e efetivam suas vontades. Unilateral é o negócio jurídico provocado por uma pessoa, ou seja, com uma única manifestação de vontade. Os bilaterais são aqueles em que há duas manifestações de vontade e, finalmente, plurilaterais são os contratos que envolvem mais de duas partes.

Exercícios:

81. Cite um exemplo de negócio bilateral.

82. Cite um exemplo de negócio plurilateral.

Aula 50 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Negócio jurídico: classificação: quanto às vantagens: gratuitos; onerosos; Quanto ao tempo que devam produzir efeitos: inter vivos; causa mortis.

Texto de apoio: Os contratos ainda se classificam em gratuitos, ou aqueles em que somente uma das partes acaba levando vantagem na transação e onerosos em que ambos levam vantagem no negócio. No quesito tempo para produção de efeitos, o negócio pode produzir efeito enquanto as partes estiverem vivas, ou inter vivos, ou deva produzir efeitos após a morte, o chamado efeito causa mortis.

Exercícios:

83. Cite um exemplo de negócio jurídico gratuito.

84. Cite um exemplo de negócio jurídico inter vivos.

Aula 51 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Negócio jurídico: classificação: quanto à subordinação: principais; acessórios; quanto às formalidades: solenes; não solenes. Quanto às pessoas: impessoais; intuitu personae.

Texto de apoio: Os negócios principais têm existência própria e não dependem de qualquer outro. No entanto, os acessórios têm uma existência subordinada ao contrato principal. Já os negócios solenes, têm forma prescrita em lei para produzirem efeitos e os não solenes não possuem formalidades em lei. Para os negócios impessoais, não importam quem sejam as partes enquanto que os intuitu personae visam à satisfação do negócio de acordo com características de uma determinada pessoa.

Exercícios:

85. Cite um exemplo de negócio intuitu personae.

86. Cite um exemplo de negócio solene.

Aula 52 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Negócio jurídico: elementos constitutivos.

Texto de apoio: O negócio jurídico tem alguns elementos essenciais gerais como a capacidade do agente, objeto lícito e possível e forma prescrita ou não em lei. Outros elementos como os chamados acidentais, são incluídos no negócio com a finalidade de acrescentar determinadas condições ao negócio geralmente através de cláusulas, mas são dispensáveis. A condição, o termo e o encargo são elementos acidentais previstos no CC/2002 nos artigos 121 a 137.

Exercícios:

87. Cite dois elementos que classificam como lícitas as condições do negócio jurídico.

88. Dê uma definição para encargo no negócio jurídico.

Aula 53 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Negócio jurídico: tipos de defeitos; vícios de consentimento.

Texto de apoio: Os negócios jurídicos podem apresentar defeitos. Os defeitos são os vícios que podem fazer com que determinado negócio seja anulado. Estes defeitos podem ser graves, que é um vício que prejudica o negócio de forma definitiva, ou leve, que dependendo do vicio, pode ser ajustado pelas partes interessadas. Ainda, há os vícios de consentimento que se classificam em erro (que é a noção falsa que se tem de um objeto ou de uma pessoa), dolo (que é empregado artificialmente para prejudicar alguém), coação (que é a pressão física ou moral exercida sobre alguém para que este pratique determinado ato), estado de perigo (que acontece quando determinada pessoa assume obrigação excessivamente onerosa), a lesão (que acontece quando uma pessoa se propõe a cumprir uma prestação desproporcional ao valor da prestação oposta) e a fraude contra credores (que é a prática de atos do devedor visando desfalcar seu patrimônio para não pagamento de créditos alheios).

Exercícios:

89. Há coação ou erro quando do estado de perigo que traz o CC/2002?

90. Quando alguém é pressionado moralmente a realizar determinado negócio a que tipo de vício de consentimento está qualificado?

Aula 54 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Negócio jurídico: invalidação.

Texto de apoio: O negócio jurídico pode ser invalidado devido a sua ineficácia, ou seja, ele não produziu os efeitos esperados pelas partes envolvidas. Esta ineficácia pode ocorrer pela inexistência do próprio negócio jurídico sem decretação judicial. Em outras palavras, o ato inexistente nunca ocorreu. A nulidade tem de ser declarada e pode ser absoluta, ou seja, já nasce nulo por desrespeito à lei, por exemplo, e relativa, ou seja, enquanto não declarada sua nulidade, continua a produzir efeitos. A anulação cessa os efeitos do ato jurídico após a decretação de nulidade.

Exercícios:

91. Dê um exemplo de simulação e fundamente o dispositivo no CC/2002.

92. Diferencie nulidade absoluta de nulidade relativa.

Aula 55 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Atos nulos e anuláveis.

Texto de apoio: Os atos nulos são aqueles praticados, por exemplo, por absolutamente incapazes, de objeto ilícito ou impossível, sem forma adequada da lei, e todas as outras condições previstas no CC/2002 a partir do art. 166. Os atos anuláveis são os praticados por incapacidade relativa, viciado por erro ou outra condição proposta na Aula 53, por falta de legitimação.

Exercícios:

93. Cite três condições que tornam o ato nulo.

94. Os atos anuláveis têm de ser declarados pelo Poder Judiciário?

Aula 56 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Prescrição.

Texto de apoio: A prescrição é o prazo de pretensão jurídica que o titular de um direito violado tem. Pode ser renunciada de forma expressa ou tácita e alegada em qualquer momento do processo judicial, menos em fase de liquidação em processo em fase de execução tão pouco em fase de liquidação de sentença. Os prazos prescricionais não podem ser alterados – art. 206 do CC/2002.

Exercícios:

95. Em quanto tempo prescreve o prazo para a reparação civil?

96. Em quanto tempo prescreve o prazo para aluguéis de prédios urbanos ou rústicos?

Aula 57 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Prescrição: causas impeditivas, suspensivas e interruptivas.

Texto de apoio: A prescrição pode ser impedida de contar, ou seja, não se inicia em casos como entre cônjuges na constância da sociedade conjugal, entre ascendentes e descendentes, etc. Suspende-se a prescrição ou pára a prescrição de se contar após ter se iniciado em casos como o de uma pessoa deixar de ser capaz para ser absolutamente incapaz, dentre outras. E, finalmente, as causas interruptivas da prescrição, ou seja, que tornam ineficaz a prescrição já iniciada para se contar o prazo novamente da data do prazo que a interrompeu, ocorrem quando preenchidos os requisitos previstos no art. 202 do CC/2002.

Exercícios:

97. Cite uma causa interruptiva da prescrição.

98. Cite duas pessoas contra quem não corre a prescrição.

Aula 58 - O Código Civil Brasileiro.

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Introdução: nesta aula, se cuida de tópicos referentes ao CC/2002.

Conteúdo: CC/2002: Decadência.

Texto de apoio: A decadência tem como objeto um direito que possui um período de tempo para ser exercido. Pode ser argüida em qualquer momento processual e ex officio, ou seja, pelo juiz. Ainda, é irrenunciável. Seus efeitos são a extinção do direito em decorrência da inércia do seu titular e corre erga omnes, ou seja, contra todos.

Exercícios:

99. Pode ser renunciada a decadência prevista em lei?

100. Qual o efeito principal da decadência?

Aula 59/60 – Avaliação 02.

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Introdução: Avaliação consistindo de uma prova de valor 7,0 e de um trabalho de valor 3,0. O somatório das notas corresponde à nota 02 do aluno.

Conteúdo: Material didático das aulas 33 a 58 do presente caderno.

Referências: Material de sala de aula para a realização do trabalho e legislação não comentada/anotada para a realização da prova.

Referências utilizadas na confecção deste caderno:

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Código Civil, Código de Processo Civil, Código Comercial, Constituição Federal, Legislação Civil, processual civil e empresarial. Org.: Yussef Said Cahali. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral do direito civil. Vol. 01. São Paulo: Saraiva, 2011.

ESCOBAR JUNIOR, Lauro Ribeiro. Direito civil. São Paulo: Barros, Fischer & Associados, 2005.