caderno de subsÍdios para acompanhamento … · o desinteresse dos alunos em estudar, em aprender,...
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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO
COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua São Paulo, 440 – Vila Macedo – Fone/Fax: (43) 3542 4490CEP 86360-000 - Bandeirantes – Paraná
[email protected]@seed.pr.gov.br
CADERNO DE SUBSÍDIOS PARA ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO
BANDEIRANTES – PARANÁ
1. Identificação da Instituição
Denominação: Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fund. e Médio
Código do Estabelecimento: 00036
Endereço: Rua São Paulo, 440 – Vila Macedo – CEP 86.360-000TELEFONE:(43) 3542 4490 g-mail : [email protected]ÁGINA DA ESCOLA: [email protected]
Município: Bandeirantes
Código do município: 0240
Dependência Administrativa: Estadual
Núcleo Regional: Cornélio Procópio
Código do NRE: 008
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de Autorização de Funcionamento: DEC. 2787 DOE 10/01/77
Ato Renovação de Reconhecimento de Curso: RES.393/06 DOE 08/03/06
Ato Administrativo – Regimento Escolar: 248/2008
Parecer de Aprovação – Regimento Escolar: 068/2008 - SEF/EP/NRE
Ato Administrativo – Adendo 01 do Regimento Escolar: 032/10
Parecer de Aprovação – Adendo 01 do Regimento Escolar: 018/2010
Ato Administrativo – Adendo 02 do Regimento Escolar: 219/2010
Parecer de Aprovação – Adendo 01 do Regimento Escolar: 097/2010
Ato Administrativo – Adendo 03 do Regimento Escolar: 193/2011
Parecer de Aprovação – Adendo 03 do Regimento Escolar: 161/2011
Distância da Escola do NRE: 36 Km
Localização da Escola: região norte do município
Tipo de escola: Urbana
2. Diagnóstico das temáticas e suas fragilidades
2.1.Aprovação/Reprovação/Ensino-Aprendizagem/Desempenho Escolar
O colégio enfrenta muitos problemas em relação à aprovação e
reprovação, principalmente no período noturno, o que tem interferido
decisivamente nos resultados do IDEB. Os últimos resultados, referentes aos
anos letivos de 2011 e 2012, são preocupantes e pudemos verificar que os
principais motivos do alto índice de reprovação são: faltas excessivas e
abandono; dificuldades e/ou defasagem de aprendizagem levando os alunos ao
desinteresse e total aversão aos estudos e à escola; distorção idade/série; falta
de estímulo e motivação para estudar; condições econômicas; trabalho;
drogas; falta de apoio da família; deficiência no uso de metodologias que
atendam as necessidades e realidade do alunado, dentre outros.
As falhas no processo ensino-aprendizagem também são agravantes
para o grande número de reprovas. Muitos professores não tomam
conhecimento dos conteúdos que foram efetivamente trabalhados no ano
anterior e portanto não partem do ponto que os alunos precisam, além de não
utilizarem os resultados das avaliações para rever o que não foi assimilado, o
que não foi apreendido, não realizando a retomada e recuperação de
conteúdos, onde novas estratégias e metodologias devem ser adotadas, o que
muitas vezes ocorre pela falta de critérios mais claramente definidos em
relação às expectativas de aprendizagem a serem alcançadas pelos
educandos.
Entretanto, o alto índice de reprovação se deve também em grande
parte aos alunos que reprovam por frequência, pois mesmo com as medidas
tomadas pelo colégio, faltam demasiadamente ao longo do ano letivo,
caracterizando-se como os “turistas” do colégio, e no 4º bimestre acabam
abandonando de vez. Assim, no relatório final são reprovados por frequência,
engrossando ainda mais o número de reprovações.
Os quadros abaixo mostram o resultado por turma:
Ano letivo 2011:
ENSINO FUNDAMENTAL
TURMA TURNO Nº DE ALUNOSCONCLUINTES
AP REP DES %Aprova
ção
% Reprovação
% Evasão
5ª Manhã 89 68 21 - 76 24 -
5ª Tarde 30 21 9 - 70 30 -
6ª Manhã 59 40 19 - 68 32 -
6ª Tarde 12 10 2 - 83 17 -
6ª Noite 12 3 4 5 25 33 42
7ª Manhã 53 37 16 - 70 30 -
7ª Tarde 12 10 2 - 83 17 -
7ª Noite 23 6 9 8 26 39 35
8ª Manhã 59 51 8 - 86 14 -
8ª Noite 20 12 6 2 60 30 10
TOTAL 369 258 96 15 70 26 4
ENSINO MÉDIO
TURMA TURNO Nº DE ALUNOSCONCLUINTES
AP REP DES %Aprova
ção
% Reprovação
% Evasão
1ª Manhã 22 20 2 - 91 9 -
1ª Noite 14 8 6 - 57 43 -
2ª Manhã 12 11 1 - 92 8 -
2ª Noite 18 15 3 - 83 17 -
3ª Manhã 10 10 - - 100 - -
3ª Noite 9 8 1 - 89 11 -
TOTAL 85 72 13 - 85 15 -
Ano letivo 2012:
ENSINO FUNDAMENTAL
TURMA TURNO Nº DE ALUNOSCONCLUINTES
AP REP DES %Aprova
ção
% Reprovação
% Evasão
6º Manhã 44 30 12 02 68% 27% 5%
6º Tarde 25 17 06 02 68% 24% 8%
7º Manhã 84 68 15 01 81% 18% 1%
7º Tarde 21 15 06 - 71% 29% -
7º Noite 05 03 01 01 60% 20% 20%
8º Manhã 47 32 14 01 68% 30% 2%
8º Tarde 16 07 06 03 44% 37% 19%
8º Noite 14 05 07 02 36% 50% 14%
9º Manhã 44 32 12 - 73% 27% -
9º Noite 12 07 03 02 58% 25% 17%
TOTAL 312 216 82 14 69% 26% 5%
ENSINO MÉDIO
TURMA TURNO Nº DE ALUNOSCONCLUINTES
AP REP DES %Aprova
ção
% Reprovação
% Evasão
1ª Manhã 33 31 01 01 94% 3% 3%
1ª Noite 16 08 08 - 50% 50% -
2ª Manhã 15 14 01 - 93% 7% -
2ª Noite 08 04 04 - 50% 50% -
3ª Manhã 11 10 01 - 91% 9% -
3ª Noite 17 15 02 - 88% 12% -
TOTAL 100 82 17 01 82% 17% 1%
2.2. Avaliação Externa (IDEB – Prova Brasil)
Em relação às avaliações externas, o Colégio Estadual Juvenal Mesquita
não tem obtido os resultados esperados, o que, somado aos índices de
aprovação, reprovação e desistência, resulta no baixo IDEB da instituição nos
últimos anos. A realidade socioeconômica e cultural do alunado, assim como a
desmotivação de muitos professores, somados aos demais motivos já citados
no item anterior, constituem-se nos grandes obstáculos na mudança dos
resultados apresentados, embora o colégio busque constantemente reverter
esse quadro. Será priorizado no plano de ação novas estratégias para a
superação da realidade atual.
Últimos resultados do IDEB do Colégio Estadual Juvenal Mesquita
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS
2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
3.4 3.3 2.6 2.6 3.5 3.6 3.9 4.3 4.7 4.9 5.2 5.4
2.3. Violência e drogadição
Além de todos os conflitos já existentes e que a escola tem que
administrar, como indisciplina, desmotivação, dificuldades de aprendizagem,
etc, também tem que lidar com a questão da violência e das drogas que
atualmente aumentou consideravelmente no interior das escolas.
Constantemente vivemos situações de violência entre alunos, verbal e
física, e também entre professores e alunos, o que configura uma total falta de
respeito e de noção do que é direito e o que é dever. São muitos casos de
brigas entre alunos por fofocas, ciúme, inveja, intolerância, que terminam em
agressões verbais e até vias de fato. No caso de violência entre alunos e
professores geralmente ocorre pela cobrança das tarefas, indisciplina, falta de
critérios e desrespeito tanto de uma parte quanto da outra, levando a um nível
intolerável de tratamento digno entre ambas as partes, o que precisa ser
revisto.
A situação se agrava mais ainda quando ocorre violência associada ao
uso de drogas, pois os alunos ficam mais dispersos e agressivos. O colégio
possui alguns casos de alunos que utilizam substâncias entorpecentes e é
muito difícil gerenciar essas situações, tanto para a família quanto para a
escola.
Embora o discurso geral dos especialistas em educação seja o de que a
escola não pode atribuir a responsabilidade do comportamento dos alunos
exclusivamente à família, a realidade é que, além do instinto próprio de cada
aluno e da influência recebida de colegas e do meio social em que vive,
inclusive a escola, a maioria dos casos de violência e de drogadição é
consequência sim da educação recebida pelos pais ou responsáveis, da falta de
limites, falta de orientação, do estilo de vida, da violência vivida em casa, da
desestrutura familiar, o que acaba sendo reproduzido no ambiente escolar.
2.4. Abandono/Evasão
O colégio enfrenta muitos problemas em relação à situação de
abandono e evasão, sendo um dos agravantes dos índices do IDEB. Muitos
alunos só matriculam e começam a estudar para não perder o benefício do
Bolsa Família, porém depois faltam demais ou acabam desistindo. Até que o
colégio tome as providências necessárias, como contato com a família para
diminuição das faltas e/ou retorno, e se necessário envio da ficha FICA ao
Conselho Tutelar, demanda um tempo muito grande que compromete a
aprendizagem do aluno e sua aprovação. Nos casos em que tanto a escola
quanto o Conselho Tutelar não conseguem êxito, é encaminhado ao Ministério
Público, o que leva um tempo ainda maior para as providências cabíveis,
devido à morosidade do processo, e o aluno acaba perdendo o ano.
Normalmente os motivos das faltas e das desistências são: dificuldades de
aprendizagem, desinteresse pelos estudos, preguiça, falta de incentivo em
casa, escola pouco atrativa em relação às expectativas dos alunos, uso de
drogas, entre outros. Muitos alunos ficam dormindo enquanto os pais estão
trabalhando, achando que os filhos estão na escola; outros “matam” aula
porque não gostam de estudar; outros ainda faltam para ajudar nas tarefas
domésticas; enfim, existem inúmeras situações que levam o aluno ao
abandono e ao fracasso escolar.
Geralmente os alunos que abandonam acabam se evadindo
definitivamente da escola, não efetivando sua matrícula no ano seguinte. A
escola se encontra numa situação difícil porque sua principal função, que é
transmitir o saber e os conhecimentos historicamente acumulados, tomou
novos rumos, sendo obrigada a se tornar uma instituição assistencialista e
cumprir o papel que deveria ser dos pais, do governo, etc.
2.5. Serviços de Apoio Complementar Especializado
Os únicos serviços de apoio complementar especializado que o colégio
dispõe referem-se ao Programa SAREH (especificamente no caso de
atendimento a alunos que encontram-se em casa, impossibilitados de ir à
escola, com o envio de atividades pelos professores e acompanhados pela
equipe pedagógica) e Salas de Apoio Pedagógico de Língua Portuguesa e
Matemática para os alunos com dificuldades de aprendizagem, em período
contraturno.
As salas de apoio à aprendizagem vêm funcionando há alguns anos no
colégio e as maiores dificuldades encontradas são em relação ao espaço físico,
já que o colégio não dispõe de uma sala específica para este fim, bem como a
falta de comprometimento dos pais, que não garantem o comparecimento
assíduo dos filhos neste serviço ofertado. Mesmo a escola convocando,
insistindo com os alunos e pais, não consegue uma participação efetiva dos
mesmos.
2.6. Avaliação
A avaliação tem sido um dos grandes impasses no processo ensino-
aprendizagem e vários aspectos devem ser considerados. Ela é ainda utilizada
por alguns professores apenas como meros instrumentos de medidas, para
obter “nota”, desconsiderando o mais importante, que são os critérios de
avaliação, ou seja, o que realmente é preciso que o aluno aprenda. Isso muitas
vezes ocorre talvez pela angústia do professor, devido ao fato do aluno não
corresponder, não se interessar, ir mal nas avaliações, e aí acaba se
preocupando mais em produzir uma nota para efeitos de obtenção de média do
que priorizar de fato, e com clareza, o que se pretende e deve avaliar, em cada
momento específico do processo ensino e aprendizagem.
O desinteresse dos alunos em estudar, em aprender, que é grande, e a
falta de comprometimento dos pais também têm dificultado o cumprimento
dos objetivos propostos pelo professor, o que resulta numa aprendizagem
deficiente e sem a qualidade pretendida, pois por mais que o professor ensine,
reveja, ensine de novo, faça a recuperação paralela ao processo, não consegue
o resultado esperado.
No Colégio Estadual Juvenal Mesquita os professores são orientados para
oportunizem aos alunos várias formas de avaliação, com recuperação de
conteúdos sempre que necessário, concomitante ao processo, constituindo-se
num momento de rever as práticas metodológicas e avaliativas tendo em
mente o ingresso, a permanência e o sucesso do educando.
2.7. Recuperação de Estudos
As maiores queixas dos professores em relação à recuperação de estudos
é a dificuldade de atender a todos os alunos concomitantemente, considerando
os diferentes níveis de aprendizagem em relação a determinados conteúdos. O
tempo disponível é pequeno, dependendo da carga horária da disciplina, e
embora o mais importante não seja cumprir o programa e sim oferecer uma
aprendizagem de qualidade, os conteúdos programados ficam prejudicados
devido às constantes retomadas dos conteúdos não assimilados. A recuperação
de estudos também fica comprometida para os alunos faltosos e para os que
não tiveram bom rendimento e nem se importam em aprender o que ficou
defasado. Muitas vezes, para que o aluno entenda, aprenda de fato, é preciso
dar um atendimento individual, o que em salas agitadas e com muitos alunos
torna-se quase impossível.
2.8. Reuniões Pedagógicas/Semana Pedagógica
Existe uma grande dificuldade em conseguir a presença da maioria dos
docentes nas reuniões pedagógicas, pelo fato de ser em período contraturno,
coincidindo com jornada de trabalho de muitos professores. Entretanto, outros
não comparecem mesmo, independente de terem ou não disponibilidade.
Em relação à semana pedagógica, participam por ser dia letivo,
obrigatório, especialmente a do início do ano letivo, e embora seja um
momento de estudos e reflexões, reclamam que não tem atendido suas
expectativas, pois o que mais precisam no momento vivido é respaldo para que
consigam trabalhar com dignidade em sala de aula, com o devido respeito e
comprometimento dos alunos e da família.
2.9. Conselho de Classe
O que deveria ser um momento de reflexão, de debates entre os
professores para rever suas práticas pedagógicas, metodologias e estratégias,
tem se restringido a apontar os alunos que não atingiram média e relatar os
problemas de indisciplina observados. Na maioria do Conselhos de Classe nem
todos os professores da turma comparecem, pois também têm que participar
dos conselhos da outras escolas em que trabalham; muitos resistem em aceitar
um conselho mais democrático, com a presença de pais e alunos, já que há
uma tendência maior em apontar apenas as falhas dos alunos , como se o
professor estivesse isento de qualquer culpa pelo fracasso apresentado. Enfim,
o Conselho de Classe não tem servido efetivamente para verificar as falhas
apresentadas e definir novos caminhos para saná-las.
2.10. Hora Atividade
Devido à rotatividade de professores, tem sido difícil organizar o horário
de forma a garantir a hora atividade concentrada, pois muitos professores
trabalham em várias escolas. Mesmo tentando agrupar os professores de
disciplinas afins, também nem sempre ocorre de forma adequada. Por outro
lado, independente da organização adequada, o que mais importa é a
utilização eficaz e comprometida dessas horas atividade, o que nem sempre
acontece, já que alguns docentes, em vez de planejar suas aulas, ler,
pesquisar, atender alunos quando necessário, infelizmente as utilizam para
descansar ou conversar assuntos fora do contexto.
2.11. Calendário Escolar
Os maiores problemas em relação ao Calendário Escolar referem-se à
dificuldade de conciliar as datas definidas para conselhos de classe e reuniões
pedagógicas, considerando que é definido coletivamente pelas escolas do
município, e portanto fica a desejar a representatividade dos docentes, e
também a necessidade de complementação de carga horária para o período
noturno, que nem sempre ocorre efetivamente na prática.
2.12. Formação Continuada
Em vez de constituir-se numa oportunidade de crescimento profissional,
de aperfeiçoamento e aprendizagem, a formação continuada tem sido, na
visão de muitos professores e funcionários, apenas necessidade de completar a
carga horária para progressão na carreira. Muitos professores buscam realizar
preferencialmente cursos à distância e com grande número de horas, porém
reclamam que são massantes e repetitivos, e que por mais que se discutam os
problemas e busquem soluções, na prática não tem dado resultados
satisfatórios. Se por um lado existe fundamento nas reclamações dos
professores, a gestão também entende que existe falta de vontade para um
maior aprofundamento teórico por parte de muitos docentes, que recusam-se a
ler e adquirir o conhecimento que fundamenta sua disciplina e a Educação
como um todo. É comum ouvir daqueles que já avançaram todos os níveis que
não querem mais fazer cursos porque não precisam mais, ou seja, não
concebem a formação continuada como uma necessidade de capacitação e
uma oportunidade de melhorarem sua prática pedagógica.
Com a grande descentralização que vem ocorrendo, inclusive da
formação continuada, as escolas estão ficando ainda mais sobrecarregadas, já
que, além de organizar e coordenar as semanas pedagógicas de fevereiro e
julho, agora também está recebendo a responsabilidade de assumir as oficinas
disciplinares, que até então era uma atribuição do NRE. Com isso, o evento vai
se descaracterizando e perdendo sua relevância junto ao corpo docente.
2.13. Instâncias Colegiadas
Existe uma grande dificuldade para tornar mais efetiva a participação e o
envolvimento das instâncias colegiadas, devido ao acúmulo de atividades das
pessoas que integram essas instâncias, principalmente da APMF e do Conselho
Escolar. Sempre são os mesmos que colaboram, que se envolvem com
compromisso e responsabilidade, ficando difícil conseguir que mais pessoas
da comunidade escolar saiam de sua zona de conforto e trabalhem pela escola.
Mesmo os que se dispõem a participar, não são todos que participam das
atividades desenvolvidas pelo colégio ou comparecem quando convocados,
limitando-se a assinar os documentos solicitados, alegando constantemente
que não tem tempo, que trabalham o dia todo, que chegam cansados em casa
e por isso não podem estar à disposição do colégio em todas as situações.
2.14. Relação Escola-Comunidade
A falta de envolvimento e comprometimento da família constitui-se num
dos maiores problemas enfrentados pelo colégio. A parceria escola e família é
fundamental para o sucesso de nossos educandos, porém a maioria dos pais
só comparece no colégio quando, por exemplo, o filho diz que está suspenso
das atividades da sala de aula e que não retornará enquanto os pais ou
responsáveis não comparecerem, quando o celular é recolhido pela direção,
quando brigam, quando tem alguma festividade, etc., mas para tratar dos
assuntos rotineiros porém muito importantes como atenção e desempenho em
sala de aula, realização das tarefas propostas, relacionamento com os colegas
e professores, rendimento escolar, dentre outros, não comparecem por mais
que sejam convocados. Também deixam demais a desejar o auxílio e
acompanhamento em casa, seja por falta de conhecimento e formação ou de
tempo devido à jornada extensa de trabalho, o que leva os alunos a ficarem
também descomprometidos. Uma educação de qualidade só será possível
quando a escola e a família falarem a “mesma língua”. De nada adianta os pais
virem na escola motivados por festas, lanches, apresentações culturais, se no
dia a dia não assumirem o seu pátrio poder e não se comprometerem em fazer
os filhos cumprirem seus deveres, a fim de que tenham seus direitos
assegurados.
2.15. Planejamento Participativo
O envolvimento do coletivo escolar no planejamento das ações e nas
tomadas de decisões tem sido um dos pontos fracos do colégio, pois nem todos
se comprometem e não ocorre a efetiva participação pretendida por esse
coletivo, o que prejudica o exercício da gestão democrática. O que se observa
frequentemente é que todos apontam as falhas, o que precisa ser feito, porém
cada profissional quer fazer o seu trabalho específico sem se preocupar com o
todo, com o trabalho integrado, enfim, com um trabalho de equipe em prol do
bem da escola.
216. Projeto Político Pedagógico
Embora o Projeto Político Pedagógico seja ou pelo menos deveria ser um
compromisso definido coletivamente, com o objetivo de resgatar a escola como
espaço público, lugar de debate, de diálogo, com autonomia para organizar o
trabalho pedagógico e delinear sua própria identidade, na prática do dia a dia
continua sendo um documento de gaveta, atribuição exclusiva de pedagogos e
diretores, não recebendo a importância que lhe confere, distanciando-se assim
da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo,
responsável, crítico e criativo. Há uma grande resistência do corpo docente em
rever, reelaborar e realimentar o PPP, ficando alheios às mudanças, alterações
e atualizações desse documento. Em casos mais críticos, mesmo sabendo
como a escola se organiza, qual sua proposta conceitual e operacional, muitos
docentes ainda caminham em sentido contrário, ocorrendo um discurso no
papel e outro na prática.
2.17. Regimento Escolar
O Regimento Escolar, que conforme a legislação vigente legitima e
legaliza os atos escolares, fortalece a autonomia da escola numa perspectiva
democrática e assegura os princípios filosóficos e político-pedagógicos que
norteiam a prática educativa escolar, garantindo-lhe as suas especificidades
pedagógicas e administrativas, ainda não é do conhecimento de todo o coletivo
escolar, pois muitos professores e funcionários não conhecem seu conteúdo,
como é organizado, o que estabelece, ficando sem saber o que fazer em
determinadas situações que poderiam ser resolvidas consultando esse
documento. Os pais também não demonstram muito interesse em conhecer o
regimento da escola, e muitas vezes tomam atitudes equivocadas por não
saber as normas e regras da instituição, que estão devidamente regimentadas.
Outro problema verificado é que face à rapidez com que as leis mudam, e até
que sejam feitos os adendos de alterações e/ou acréscimos, nem sempre o
regimento está em consonância com o PPP e vice-versa.
2.18. Proposta Pedagógica Curricular/Plano de Trabalho Docente
A Proposta Pedagógica Curricular, integrante do Projeto Político
Pedagógico da escola, embora venha sendo construída coletivamente,
percebemos que ainda é entendida por uma boa parte do coletivo escolar
como uma mera obrigação imposta pela escola ou uma simples organização
formal das disciplinas e dos conteúdos, acabando assim por eximirem-se
muitas vezes da responsabilidade de assumir o papel de elaborar uma
proposta curricular que cada vez mais se aproxime daquilo que acredita ser
fundamental no processo de escolarização dos alunos e na realidade de sua
comunidade. Alguns professores ainda “pegam carona” com outros professores
tanto na Proposta Pedagógica quanto no Plano de Trabalho Docente.
Nos Planos de Trabalho Docente os professores ainda têm resistido em
colocar critérios de avaliação bem definidos para cada conteúdo, limitando-se
mais aos instrumentos, e há uma uma grande demora na entrega desses
planos de trabalho para a equipe pedagógica, além dos casos em que não
entregam.
2.19. Desafios Educacionais Contemporâneos
Embora constituam-se como conteúdos obrigatórios no PTD do professor,
os conteúdos das diversas temáticas referentes aos Desafios Educacionais
Contemporâneos nem sempre são trabalhados efetivamente, de forma
planejada, interdisciplinar, nos momentos oportunos, pois muitos professores
ainda não conseguem conceber essas questões como uma necessidade
urgente de atendimento aos anseios sociais e à diversidade cultural existente
em nosso país.
2.20. Materiais e Ambientes Pedagógicos: Laboratório de
Informática/TV Paulo Freire/TV Pendrive/Biblioteca/ Livro Didático
Público
O colégio tem limitação de espaço para alguns ambientes, principalmente
a biblioteca, que acomoda apenas as estantes com os livros e mal dá para se
movimentar entre elas. O acervo de livros também é grande, ficando
empilhados ou guardados em outros espaços do colégio. A ampliação desse
espaço físico é uma necessidade urgente.
2.21. Recursos Financeiros: Fundo Rotativo/PDDE
Os recursos são liberados com muito atraso, em especial no início do ano,
já que, o que deveria chegar em janeiro, tem chegado normalmente em março
ou abril. Assim, o tempo é limitado para investir os recursos, principalmente os
do PDDE. Além disso, existe também uma limitação nos itens que podem ser
adquiridos, não atendendo as necessidades mais urgentes da escola, bem
como de locais, dentro do município, para cotações de preço, principalmente
em relação à prestação de serviços (existem prestadores de serviços mas que
não tem nota fiscal , nem certidão negativa).
3. Plano de Ação
3.1.Aprovação/Reprovação/Ensino-Aprendizagem/Desempenho Escolar
Meta: Melhorar o desempenho escolar e diminuir a reprovação em relação ao
ano anterior.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Desenvolvimento de atividades
interessantes e motivadoras, que
despertem o interesse dos alunos e
favoreçam a melhoria de sua auto-
estima;
- Atendimento individual;
- Trabalho contextualizado;
- Realizar intercâmbio entre os
professores dos anos iniciais e finais para
troca de informações necessárias para
um melhor atendimento dos alunos do 6º
ano;
- Utilizar os resultados das avaliações
para rever o currículo e prever novas
intervenções;
- Utilização de critérios bem definidos nas
avaliações propostas, de acordo com a
relevância dos conteúdos ensinados e
utilização de instrumentos diversificados,
coerentes com as concepções e
finalidades educativas expressas no PPP e
PPC da escola;
- Orientações para os alunos que faltam
demais, fazendo os aconselhamentos e
encaminhamentos necessários, a fim de
evitar a reprova por frequência;
- Reuniões com os pais, focando a
Direção,
pedagogos,
professores, pais
e alunos.
Durante o ano
letivo.
importância da relação família-escola e do
comprometimento dos mesmos no
processo ensino-aprendizagem dos filhos;
- Diagnóstico dos alunos e reunião do
corpo docente para elaboração do Plano
de Trabalho Docente, elencando os
conteúdos mais urgentes e necessários,
que deverão ser trabalhados dia a dia, de
forma interdisciplinar, com maior
envolvimento e participação dos alunos;
- Reunião com os pais para explicar a
situação do aluno e pedir a parceria na
verificação das tarefas em casa, ajuda
quando for possível e cobrança em
relação à responsabilidade que o filho
deve ter.
3.2. Avaliação Externa (IDEB – Prova Brasil)
Meta: Superar o IDEB observado em 2009 e 2011, de dois vírgula seis (2,6) e
atingir em 2013 a meta projetada para 2011, que foi de três vírgula nove
(3,9).
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Orientar os professores para que sejam
bem criteriosos na elaboração do PTD,
utilizando encaminhamentos
metodológicos que favoreçam uma maior
aprendizagem;
- Trabalhar em sala de aula com os
descritores utilizados nas avaliações
externas;
- Utilizar o banco de questões da Prova
Toda a
comunidade
escolar.
Durante o ano
letivo.
Brasil no desenvolvimento das aulas;
- Realizar a recuperação de estudos
concomitante ao processo ensino e
aprendizagem sempre que necessário;
- Cobrar parceria dos pais para que
ajudem no sentido de fazer o filho estudar
mais e ser mais consciente e responsável;
- Garantir o acesso e permanência do
aluno na escola, utilizando os meios
legais que possibilitem diminuir o
abandono e evasão;
- Direcionar os alunos que não querem
mais estudar(no caso dos maiores), para
outras instituições que de repente
possam atender melhor seus anseios e
expectativas, evitando assim a evasão do
aluno e mais um número negativo no
resultado final da instituição.
3.3.Violência e drogadição
Meta: Sensibilizar os alunos quanto aos perigos da violência e do uso de
drogas para sua vida, bem como erradicar essas práticas no interior da escola.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Trabalho de conscientização diário tanto
pelos professores quanto pela direção e
equipe pedagógica sobre os temas:
respeito ao semelhante, respeito às
diferenças, cuidados com os estranhos no
entorno da escola, brigas, conservação do
patrimônio público, consequências do uso
de substâncias nocivas como fumo,
álcool, entorpecentes, etc.;
Toda a
comunidade
escolar.
Durante todo o
ano letivo.
- Reuniões com a família;
- Palestras educativas proferidas por
estagiários e professores da UENP,pela
PEC, Ministério Público e por outros
representantes da sociedade civil
constituída;
- Distribuição de materiais educativos.
3.4. Abandono/Evasão
Meta: Diminuir o abandono e a evasão escolar em relação ao ano anterior.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Acompanhamento constante da equipe
pedagógica junto aos professores, em
relação às faltas dos alunos, para poder
fazer os encaminhamentos necessários;
- Garantir que os direitos dos alunos
estejam assegurados, não impedindo seu
retorno, independente de seu
aproveitamento escolar;
- Investigar os motivos das faltas do aluno
junto à comunidade escolar e discutir
com o corpo docente, para que revejam
sua prática pedagógica, caso a falta de
motivação em sala de aula seja a causa
das faltas;
- Comunicação e/ou convocação dos pais
sempre que necessário, e não somente
nas reuniões bimestrais;
- Comunicação da ausência do aluno pelo
professor à equipe pedagógica e desta
aos pais e/ou responsáveis (via telefone,
bilhete, recados), solicitando sua
Direção, equipe
pedagógica,
professores,
funcionários,
pais, alunos,
Conselho
Tutelar,
Ministério
Público.
Durante todo o
ano letivo.
presença no estabelecimento de ensino
para esclarecer o motivo das faltas e
garantir o retorno imediato do filho(a);
- Preencher a ficha FICA com o relatório
de todas as ações realizadas pela escola,
arquivando-a quando ocorrer o retorno ou
encaminhando-a ao Conselho Tutelar
quando o aluno não retornar após as
providências tomadas pela escola;
- Cobrar do Conselho Tutelar o não
retorno do aluno, solicitando que seja
encaminhado ao Ministério Público;
- Orientações e encaminhamentos, pela
direção, para os alunos maiores de idade;
- Verificação, junto à comunidade escolar,
dos alunos que se encontram evadidos,
para que retornem e concluam a
educação básica.
3.5. Serviços de Apoio Complementar Especializado
Meta: Garantir uma maior participação e frequência dos alunos na Sala de
Apoio, bem como o atendimento aos alunos que necessitam dos serviços do
Sareh(quando for o caso), sem prejuízo de sua aprendizagem.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Acompanhamento mais efetivo do
pedagogo e dos professores em relação
aos alunos atendidos pelo Sareh, nos
casos específicos daqueles que
necessitam realizar atividades
domiciliares, por estarem impossibilitados
de ir à escola;
- Incentivar os alunos que apresentam
Direção,
pedagogos,
professores, pais
e alunos.
Durante todo o
ano letivo.
defasagem de aprendizagem a frequentar
a Sala de Apoio em período contraturno;
- Realizar reuniões com os pais dos alunos
que precisam de atendimento na Sala de
Apoio para esclarecer como é seu
funcionamento e pedir a colaboração dos
mesmos, dada a importância desse
recurso para a aprendizagem de seus
filhos;
- Dar suporte para os professores da Sala
de apoio quanto à elaboração do PTD e
da utilização dos materiais pedagógicos
disponíveis;
- Usar estratégias que motivem os alunos
a frequentar;
- Programar passeios com os alunos.
3.6. Avaliação
Meta: Priorizar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos nos conteúdos
avaliados, priorizando o que de fato precisa ser assimilado pelos alunos, com
utilização de critérios de avaliação bem definidos.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Definição de critérios de acordo com a
relevância dos conteúdos e utilização de
instrumentos diversificados, coerentes
com as concepções e finalidades
educativas expressas no PPP e PPC da
escola;
- Realização de leituras, discussões e
reflexões sobre o tema avaliação, na hora
atividade do professor, em reuniões
Direção, equipe
pedagógica e
professores.
Durante todo o
ano letivo.
pedagógicas, utilizando a biblioteca do
professor.
3.7. Recuperação de Estudos
Meta: Garantir que a recuperação de estudos ocorra concomitantemente ao
processo ensino-aprendizagem, sempre que o professor verificar que o aluno
não entendeu ou não se apropriou dos conteúdos trabalhados, favorecendo
assim a aprendizagem efetiva dos alunos.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Recuperação paralela, concomitante, em
relação aos conteúdos não assimilados,
ou seja, ensinar de novo;
- Atendimento a alunos com defasagem
na hora atividade do professor, quando
possível;
- Realizar trabalho de monitoria com
alguns grupos de alunos.
Alunos,
professores e
equipe
pedagógica.
Durante todo o
ano letivo.
3.8. Reuniões Pedagógicas/Semana Pedagógica
Meta: Participação mais efetiva e maior envolvimento dos professores e
funcionários.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Elaboração da Semana Pedagógica,
pelos organizadores, com temas
relevantes e voltados à função específica
de cada grupo de
profissionais(professores, agentes I e II);
- Abordagem de discussões e reflexões
focadas nas fragilidades da escola;
- Leituras e estudos de textos que deem
embasamento teórico para a solução dos
Todos os
profissionais da
escola.
Durante o ano
letivo.
problemas do cotidiano escolar.
3.9. Conselho de Classe
Meta: Utilizar o Conselho de Classe para analisar os resultados apresentados,
as causas do baixo rendimento e principalmente para definir novas
estratégias, metodologias e ações, que visem a superação das dificuldades e
problemas encontrados.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Orientações aos professores sobre a
importância dos instrumentos e
principalmente dos critérios de avaliação
para a melhoria de sua prática
pedagógica;
- Garantia de que o Conselho de Classe
seja não só um momento de analisar os
educandos, mas principalmente de
realizar uma avaliação de todos os
envolvidos no processo ensino-
aprendizagem, proporcionando dessa
forma a oportunidade de rever o papel da
escola e reorganizar o trabalho
pedagógico;
- Participação de pais e alunos no
Conselho de Classe.
Direção, equipe
pedagógica,
professores,
pais, alunos e
funcionários.
Ao longo do ano
letivo, nas datas
definidas em
Calendário
Escolar.
3.10. Hora Atividade
Meta: Utilização da hora atividade por todo o corpo docente como espaço de
interação, planejamento e estudos que favoreçam o enriquecimento de sua
prática pedagógica.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Priorizar, dentro das possibilidades, a
hora atividade concentrada na elaboração
do horário das aulas;
- Orientação e acompanhamento da
direção e equipe pedagógica, em relação
a todos os assuntos pertinentes e
necessários ao trabalho do professor;
- Acompanhamento dos trabalhos
realizadas pelos professores nas horas
horas atividade, verificando se estão
utilizando esse tempo disponível para
manter em dia suas atribuições.
Direção, equipe
pedagógica e
professores.
Durante o ano
letivo
3.11. Calendário Escolar
Meta: Garantir o cumprimento do mínimo de 200 dias letivos e 800 horas
anuais de efetivo trabalho escolar.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Reposição das aulas não dadas pelo
professor faltante, posteriormente em
contraturno ou em sua hora atividade;
- Troca de horários entre professores para
que não haja prejuízo das aulas previstas;
- Planejamento de atividades, pela equipe
pedagógica, como jogos, filmes,
brincadeiras, leitura na biblioteca, para as
turmas que ficarem sem professor,
quando da não possibilidade de outro
professor atendê-los;
- Reposição efetiva de aulas previstas e
não dadas por motivos de paralisação,
luto ou outros, com encaminhamento de
proposta de reposição ao NRE para
Toda a
comunidade
escolar.
Durante o ano
letivo.
aprovação.
3.12. Formação Continuada
Meta: Incentivar os professores e demais funcionários a se capacitarem e se
atualizarem constantemente, não somente para fins de avanços na carreira,
mas para um melhor exercício de sua profissão.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Divulgação e incentivo à participação
nos cursos, palestras, seminários, grupos
de estudo, oficinas disciplinares, semana
pedagógica, grupo de trabalho em rede
(GTR), cursos na modalidade à distância e
demais cursos promovidos pelo NRE e
SEED, órgãos municipais, privados e
instituições de ensino superior;
- Leituras nas horas atividade e nas
reuniões pedagógicas;
- Cobrança e conscientização, por parte
da direção e equipe pedagógica, de maior
interesse e dedicação dos professores
em continuar aprendendo, se
aperfeiçoando e atualizando, pois é
condição fundamental para a melhoria
do ensino, independente da experiência
profissional de cada um.
Direção,
pedagogos,
professores e
demais
funcionários.
Durante todo o
ano letivo.
3.13. Instâncias Colegiadas
Meta: Redimensionar os mecanismos de gestão democrática, fortalecendo os
órgãos colegiados como espaços de tomada de decisão coletiva.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Reuniões periódicas com as instâncias
colegiadas, com a participação de
representantes da sociedade civil
organizada (palestras, debates);
- Cobrança de maior participação do
colegiado nas atividades desenvolvidas
pela escola;
- Incentivar a participação nas
capacitações e conselhos de classe.
Todo o coletivo
escolar,
especialmente
os
representantes
dos órgãos
colegiados.
Durante o ano
letivo.
3.14. Relação Escola-Comunidade
Meta: Maior entrosamento e participação dos pais e comunidade nas
atividades da escola, nas tomadas de decisões, bem como na resolução de
conflitos.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Reuniões a toda comunidade escolar,
sempre que se fizer necessário, sobre os
assuntos pertinentes à escola;
- Abertura para diálogo e esclarecimentos
aos pais, quando estes procuram a
instituição, por parte da direção, da
equipe pedagógica e dos professores;
- Palestras direcionadas aos pais;
- Gincana com participação dos pais;
- Bingo;
- Noite cultural;
- Caixa de sugestões no pátio e sala de
aula para pais e alunos.
Toda a
comunidade
escolar.
Durante o ano
letivo.
3.15. Planejamento Participativo
Meta: Maior compromisso, interação, envolvimento e participação mais
efetiva de todos os segmentos da escola, em todas as tomadas de decisões.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Reuniões periódicas e extraordinárias
para a comunidade escolar, sempre que
necessário, em horário que atenda a
maioria dos funcionários, para ciência dos
acontecimentos da escola, debates,
reflexões e decisões;
- Elaboração de projetos, envolvendo
todos os segmentos;
- Conscientização das instâncias
colegiadas sobre a necessidade de um
trabalho conjunto e uma participação
efetiva;
- Promoção de eventos, palestras,
atividades culturais e/ou recreativas para
estimular a presença dos pais, e
consequentemente um maior
envolvimento nas demais questões
pertinentes ao cotidiano escolar.
Toda a
comunidade
escolar.
Durante o ano
letivo.
3.16. Projeto Político Pedagógico
Meta: Consciência, por parte de toda a comunidade escolar, da necessidade
do conhecimento do Projeto Político Pedagógico de sua escola e da mudança
de postura, a fim de que todos entendam que o PPP visa a sistematização de
um plano de ações globais, na busca de possíveis soluções para os diversos
problemas da escola, atingindo assim a qualidade pretendida.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Abertura de momentos para leitura de
textos e instruções que subsidiam a
construção do PPP da escola;
- Orientações da equipe diretiva e
pedagógica a toda comunidade escolar,
no sentido de que entendam a
importância de sua participação na
construção e/ou realimentação conjunta
do PPP da escola, com compromisso,
envolvimento e responsabilidade, de
maneira que atuem conforme o proposto,
não em sentido contrário, e contribuam
decisivamente na formação do cidadão
pretendido, sabendo como a escola se
organiza.
Direção, equipe
administrativa e
pedagógica,
professores,
alunos, pais e
demais
funcionários.
Início do ano e
em qualquer
momento que se
fizer necessário.
3.17. Regimento Escolar
Meta: Readequação pontual do documento de acordo com as mudanças
ocorridas na escola e conforme a legislação vigente.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Revisão do texto do Regimento;
- Reelaboração do Regimento e/ou
adendos, conforme orientações do NRE.
Direção, Equipe
Pedagógica e
Administrativa e
Professores.
Em qualquer
período do ano
letivo, sempre
que necessário.
3.18. Proposta Pedagógica Curricular/Plano de Trabalho Docente
Meta: Implementar a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho
Docente, de acordo com a realidade dos alunos atendidos, com o que
realmente se pretende ensinar e conforme os critérios definidos pela SEED.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Orientações dos pedagogos aos Direção, equipe Início de cada
professores sobre a elaboração da
Proposta Pedagógica Curricular e do Plano
de Trabalho Docente durante os períodos
de planejamento, replanejamento e nas
horas atividade;
- Promover reunião de professores por
disciplinas ou disciplinas afins para
adequarem sua proposta pedagógica
curricular e o plano de trabalho docente;
- Incentivo na participação das Oficinas
Disciplinares;
- Garantia de acesso, por todos os
professores, à Diretriz Curricular
Orientadora de sua disciplina e Caderno
de Expectativa de Aprendizagem;
- Definição de prazos para entrega do
PTD, com registro de ocorrências quando
do não cumprimento;
- Verificação constante por parte da
equipe pedagógica se o PTD está de
acordo com a PPC e adequado à realidade
da turma;
- Acompanhamento pela direção e equipe
pedagógica da implementação do Plano
de Trabalho Docente no cotidiano escolar.
pedagógica, professores.
semestre e nas datas definidas para replanejamento.
3.19. Desafios Educacionais Contemporâneos
Meta: Trabalhar os conteúdos interdisciplinarmente e implementar atividades
com o envolvimento de todo o coletivo escolar.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Desenvolvimento dos conteúdos
obrigatórios conforme a necessidade de
Toda a comunidade escolar.
Durante o ano letivo.
cada disciplina;
- Contemplar no PTD os conteúdos
relativos aos desafios educacionais
contemporâneos;
- Efetivação das atividades programadas
em sala de aula e extraclasse, finalizando
com apresentações, exposições, etc.;
- Palestras para a comunidade em
parceria com as Universidades locais,
Patrulha Escolar, Ministério Público,
Secretaria da Saúde, e outros;
- Fortalecimento da Equipe
Multidisciplinar.
3.20. Materiais e Ambientes Pedagógicos: Laboratório de Informática, Ciências,Química,Física,Biologia/TVPauloFreire/TVPendrive/Biblioteca/LivroDidático Público
Meta: Utilizar com mais frequência os ambientes escolares, bem como os
recursos e materiais pedagógicos, e buscar junto à SEED a ampliação da
biblioteca.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Organização e utilização do laboratório
de informática, de Ciências, Química,
Física e Biologia, estabelecendo
cronograma e normas de uso;
- Dispensar um tempo da hora atividade
para assistir os programas da TV Paulo
Freire;
- Fazer uso da TV Pendrive com atividades
interessantes, que complementem o
currículo e não apenas “matem” o tempo;
- Orientar os professores para que se
capacitem e possam utilizar
Direção, equipe
pedagógica,
professores,
NRE, SEED.
Durante todo o
ano letivo.
adequadamente o laboratório;
- Incentivo da leitura e do uso da
biblioteca, com a realização de pequenos
projetos;
- Utilização do livro didático como fonte
de pesquisa, de apoio, ou seja, mais um
recurso a ser utilizado na sala de aula, e
não o único;
- Favorecer a participação ativa do
professor no processo de escolha do livro
didático;
- Solicitar através de ofícios e/ou outros
meios possíveis, junto ao NRE e à SEED,
ampliação do espaço físico da biblioteca.
3.21. Recursos Financeiros: Fundo Rotativo/PDDE
Meta: Gerenciar os recursos financeiros de forma a atender as necessidades
mais urgentes da escola, sempre com prioridade para as questões
pedagógicas.
Ações Envolvimento Previsão/Cronograma
- Reunir o coletivo escolar para discutir as
necessidades da escola e definir o plano
de aplicação;
- Prestar contas à comunidade escolar
sobre as aquisições e gastos realizados,
com registro em atas e balancetes.
Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores,
Alunos, Órgãos
Colegiados(APM
F, Conselho
Escolar).
No decorrer do
ano letivo, no
prazo estipulado
para a execução
do recurso
financeiro
recebido.