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Coordenadoria de Educação CADERNO DE REVISÃO - 2011 Língua Portuguesa – Aluno(a) 9° ANO

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Coordenadoria de Educação

CADERNO DE REVISÃO - 2011

Língua Portuguesa – Aluno(a)9° ANO

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Prezado(a) Aluno(a)

Bem-vindo às aulas de 2011!

Ler e escrever são atividades essenciais no mundo de

hoje. As palavras estão em toda parte. Saber usá-las

permitirá que você se comunique com maior

facilidade, compreenda melhor o mundo em que vive,

busque com eficiência seus direitos, enfim, que você

trilhe caminhos mais atraentes na vida.

Por isso, ao iniciar este ano letivo, vamos fazer uma

revisão do que você estudou no ano passado, nas

aulas de Língua Portuguesa.

Aproveite para relembrar seus conhecimentos e para

tirar alguma dúvida que tenha ficado.

Leia! Escreva! E você verá que, além de se divertir

muito, encontrará um mundo maravilhoso, de muitas

possibilidades: o mundo das palavras!

Mãos à obra! E sucesso!

Coordenadoria de Educação

9º ANO – Fevereiro/ 2011

Língua Portuguesa

Coordenadoria de Educação

Eduardo PaesPrefeito da Cidade do Rio de Janeiro

Profª Claudia CostinSecretária Municipal de Educação

Profª Regina Helena Diniz BomenySubsecretária de Ensino

Profª Maria de Nazareth Machado de Barros VasconcellosCoordenadora de Educação

Profª Maria Socorro Ramos de SouzaProfª Maria de Fátima Cunha

Coordenação

Profª Drª Maria Teresa Tedesco Vilardo Abreu

Consultora de Língua Portuguesa

Profª Ana Paula de LisbôaProfª Valéria Preza

Elaboração

Prof. Antonio Augusto Alves Mateus FilhoOrganização e Diagramação

Profª Leila Cunha de OliveiraRevisão de Texto

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História em quadrinhos é uma narrativa visual que expressa alíngua oral e apresenta um enredo rápido, empregando somenteimagem ou associando palavra e imagem.A história em quadrinhos (HQ), em geral, envolve váriastécnicas narrativas através dos dois canais: imagem e texto.Para compreender a mensagem, o leitor precisa relacionar oselementos de imagem (icônicos) com os de texto (linguísticos).O diálogo na HQ é apresentado na forma direta: no entanto, nãoé transcrito do mesmo modo que, por exemplo, o diálogo emcontos ou peças teatrais. As falas são indicadas, em geral, pormeio de balões, estabelecendo-se uma comunicação maisimediata entre os personagens e o leitor, já que o texto éincorporado à imagem.Conheça alguns elementos comuns nas histórias emquadrinhos:• Localização dos balões: indica a ordem em que se sucedemas falas (de cima para baixo, da esquerda para a direita).• Contorno dos balões: varia conforme o desenhista; no entanto,alguns são comuns, como os que apresentam linha contínua(fala pronunciada, em tom normal); linhas interrompidas (falasussurrada); ziguezague (um grito, uma fala de personagemfalando alto, ou som de rádio ou televisão).• Onomatopeias e sinais de pontuação: reforçam sentimentos edão maior expressividade à intensidade da voz do personagem.

(Adaptado de Sarmento , Leila Lauar. Oficina de Redação. São Paulo:Moderna, 2003.)

9º ANO – Fevereiro/ 2011

Atividade 1

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TEXTO 1

Fonte: Folha de S. Paulo, 10 de abril de 2005.

1. Que elementos de intertextualidade podemos perceber na tirinha?_______________________________________________________________________________________

2. A expressão da mocinha no último quadrinho indica(a) alegria.(b) espanto.(c) tristeza.(d) felicidade.

3. Explique a expressão “sorte sua”, que o príncipe usa no último quadrinho._______________________________________________________________________________________

A intertextualidade é um processo que ocorre entre textos que dialogam, mesmo sem a referênciaexplícita de um a outro texto. O diálogo entre diferentes textos pode se estabelecer quando, no ato de leitura,percebemos, por exemplo, tratamentos diferentes para um mesmo tema; ou quando um poema, uma narrativaem prosa ou uma charge comentam uma notícia de jornal. Muitas são as possibilidades da leitura intertextual.

9º ANO – Fevereiro/ 2011

Atividade 2

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Fonte: Folha de S. Paulo, 14 de julho de 2005.

1. Com que história o texto 2 dialoga? Explique.__________________________________________________________________________________________

2. O espelho avisa algo à mulher no 2º quadrinho com a intenção de(a) prevenir acidentes.(b) ameaçar a mulher.(c) elogiar a mulher.(d) proteger a mulher.

3. Segundo o texto, a mulher gostaria da resposta do espelho? Como você chegou a essa conclusão?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

TEXTO 2

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Atividade 3

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TEXTO 3

1- As duas jovens têm a mesmaidentificação com os “contos defadas”? Justifique.__________________________________________________________________________________________

2- Você gostou das interferências quea segunda jovem fez nas histórias?Por quê?__________________________________________________________________________________________3- Em que sentido a segunda jovemusa a expressão “príncipeencantado”? Você concorda com ela?Justifique.________________________________________________________________________________________________________________________

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Atividade 4

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1) De que assunto trata o texto 4?_____________________________________________________________________________________________________

2) A formiguinha, no 2º e no 3º quadrinhos, apresenta um dilema existencial. Descreva-o._______________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________

prafalardecoisas.files.wordpress.com/2008/09/formiga2.jpg

TEXTO 4

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Atividade 5

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Agora, mãos à obra!

Em duplas ou grupos, escolham doiscontos de fadas e inventem um novo finalpara eles.

Escrevam, então, uma história emquadrinhos com o novo final proposto porvocê e seus colegas.

Exponham seus trabalhos na sala de aula.Que tal fazerem um varal com as históriasda turma?

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Atividade 6

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TEXTO 5

A charge ao lado (Texto5), ironiza a situaçãoirritante dos motoristasnos engarrafamentos.

- Em meio ao tédio e à irritação que o trânsito lento acarreta, os motoristas gastam seu tempo a imaginar soluçõespara a incômoda situação. Quais efeitos utilizados na imagem nos permitem fazer essa afirmação?

_______________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________

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Atividade 7

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grafar.blogspot.com/2009_11_01_archive.htm

3.bp.blogspot.com

TEXTO 6 TEXTO 7

Os textos 6 e 7 apresentam outras reflexões sobre os engarrafamentos.

1) Que pensamento passa na mente da maioria dos motoristas no texto 6? Que situação gerou tal desagrado?______________________________________________________________________________________________

2) Segundo a charge (Texto 7), qual a solução apontada para o problema do engarrafamento? Você concorda com ela? Porquê?______________________________________________________________________________________________

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Atividade 8

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TEXTO 8 1. Que recurso gráfico:a) confirma que Mafalda está escrevendo emseu diário?____________________________________________________________________________

b) aponta a causa da mudança de estado deespírito da Mafalda?__________________________________________________________________________________________________________________

2. Por que o humor da Mafalda piorou por voltado meio-dia? Explique.__________________________________________________________________________________________________________________

3. No trecho “então acho que durante o dia meuestado de espírito será bom...”, a palavrasublinhada indica(a) inclusão.(b) conclusão.(c) causa.(d) oposição.

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Atividade 9

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http://images.google.com.br/images acessado em 8/5/09

PROPAGANDA

Você acabou de ler um texto publicitário.Geralmente, esse gênero textual usa elementosverbais e não verbais e está voltado para umdeterminado público-alvo; além disso, a sugestãopredomina sobre a informação.

1.Qual é o público-alvo deste anúncio publicitário?

________________________________________

2. Qual a relação entre o gesto da garota e o

objetivo da campanha?

________________________________________

________________________________________

3. Podemos entender a frase “Ajudar tá no

sangue” de duas maneiras. Quais são elas?

________________________________________

________________________________________

________________________________________

TEXTO 9

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Atividade 10

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ww

w.r

obsonm

afr

a.c

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g/im

g/tra

nsito

_curitib

a2009_TEXTO 10

1) Esta é uma das muitas tentativas governamentais para diminuir o número de vítimas de trânsito. Qual o objetivo da peçapublicitária (outdoor) acima ?

__________________________________________________________________________________________________

2) Para que público a campanha é direcionada?_________________________________________________________________________________________________

3) No texto verbal do outdoor , a que se refere o trecho “...a linha que separa...”?__________________________________________________________________________________________________

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Atividade 11

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http://pensecomigo.com/wp-content/uploads/2009/09/educacao-no-transito-outdoor-trocas.jpg

TEXTO 11

1) Compare o texto 10 ao texto 11. Há diferenças, mas possuem muitas semelhanças. Aponte o que os textos têm emcomum.____________________________________________________________________________________________

2) O texto 11 tenta resgatar o valor da vida humana. Tenta convencer seu público de que dirigir não é um ato banal.Como podemos sustentar esta afirmativa? Indique os recursos utilizados no texto e registre-os abaixo.________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

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Atividade 12

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TEXTO 12

1)Ampliando a comparação, o que os textos 10, 11 e 12 têm emcomum?__________________________________________________________________________________________________________________

2) Apesar de estarem voltadas para o tema trânsito e de possuíremcaracterísticas estruturais semelhantes, elas não se dirigem ao mesmopúblico-alvo. Complete a tabela:

TEXTO Nº PÚBLICO-ALVO

10 Pedestres

11

12

3) Analise a frase entre aspas. Qual o efeito de sentido causadopelo uso do verbo no pretérito imperfeito – BEBIA?

a) Sentido do uso do verbo:______________________________

b) Efeito que causa na mensagem:__________________________________________________

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Atividade 13

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4.bp.blogspot.com/.../s400/pic43087.jpg

TEXTO 13 TEXTO 14

1) Para descontrair, os textos 13 e 14, duas tiras divertidas. Compare-os e observeque ambos têm como tema central a questão do trânsito.

a) No texto 13, Laerte brinca com o sentido da expressão “REDUZA”. Nosquadrinhos 1, 2 e 3, o motorista entende a palavra como um aviso para a diminuiçãoda velocidade. No quadrinho 4, a mesma expressão tem outro sentido. Qual o sentidoda expressão “REDUZA” no quadrinho 4?____________________________________________________________________b) Volte à sequência de quadrinhos. O que causa efeito de humor na sequência?____________________________________________________________________c) O texto 14, uma tira romântica... Brincando com o significado das cores dossemáforos, onde está o traço de humor utilizado pelo cartunista? Explique.__________________________________________________________________________________________________________________________________________

1 2 3 4

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Atividade 14

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TEXTO 15

1. Numa língua, uma palavra pode ter mais de um

significado. A isto chamamos POLISSEMIA. No texto

15 – uma publicidade – uma palavra aparece com

mais de um sentido, o que o torna criativo e

engraçado. Qual é essa palavra? Explique os

sentidos dessa palavra nesse texto.

2. Essa publicidade faz uma paródia da capa de uma

revista. Você sabe o nome dessa revista? Que

elementos presentes neste texto publicitário

ajudaram você a relacioná-lo com a referida revista?

3. Agora é a sua vez. Desenhe, escreva, use sua

imaginação. Faça um texto para uma campanha

sobre a necessidade de preservar o meio ambiente.

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Atividade 15

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A crônica é um gênero jornalístico em que o autor

comenta, de um modo bastante pessoal, situações

do dia a dia.

Em geral, fatos simples, bem comuns, até mesmo

banais, mas abordados numa perspectiva que os

valoriza ou transforma. Às vezes, uma crônica é mais

do que um simples comentário.

Isso acontece quando ela parece tratar de um fato

bem corriqueiro, mas, na verdade, expressa um tema

que pertence a todas as épocas, como o amor, a

morte, a solidão e tantos outros. Neste caso, muitas

crônicas se tornam literatura e quase sempre têm

poesia e humor. É importante lembrar que os fatos

narrados, o narrador, os personagens, o tempo e o

local são elementos fundamentais de uma narrativa.

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Atividade 16

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TEXTO 1

Caderno NovoUma vez eu estava conversando com amigos e a conversa chegou naquele estágio em que

só há duas opções: ou ir para casa dormir ou cair na bobagem. Caímos na bobagem. Afinal é para issoque servem os amigos. Depois de nos propormos vários desafios do tipo “quem era que melhor gritavade pavor no cinema?” (a Barbara Stanwyck ganhou fácil), chegamos a uma daquelas questões definitivase definidoras. Qual é a melhor sensação do mundo? As respostas variaram, desde “banho quente” até“acordar cedo, começar a sair da cama e então lembrar que é feriado”, passando, claro, por outrasmenos publicáveis. Mas aí um amigo disse duas palavras que liquidaram a questão.

— Caderno novo.Todos concordaram. Não foi preciso nem entrar em detalhe, dizer “a sensação de abrir um

caderno novo, no primeiro dia da escola, e alisar com a ponta dos dedos a página vazia, sentindo ovolume de todas as páginas vazias por trás dela, aquele mundo de coisas ainda não escritas. E o cheirode caderno!”. Não houve um que não concordasse que nenhuma sensação do mundo se igualavaàquela.

O caderno novo também nos provocava uma certa solenidade, lembra? Diante de sualimpeza, fazíamos um juramento silencioso que aquele ano seríamos alunos perfeitos. E realmentecaprichávamos ao preencher o caderno novo com cuidado respeitoso. Pelo menos até a quarta ou quintapágina, quando então voltávamos a ser os mesmos relaxados do ano anterior. Mesmo porque aí ocaderno não era mais novo.

Luis Fernando Veríssimo . Revista Veja nº 788.

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Atividade 17

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Agora, responda:1. Segundo o cronista, o assunto a sercomentado é(a) sério.(b) sério e importante.(c) sem seriedade.(d) desinteressante.

2. O pronome isso, no primeiro parágrafo,refere-se a(a) “Caímos na bobagem”.(b) “Banho quente”.(c) “Ir para casa dormir”.(d) “Acordar cedo”.

3. De acordo com o cronista, a afirmação deque a sugestão “caderno novo” liquidou aquestão significa que(a) ninguém gostava de caderno novo.(b) todos concordaram com essa sugestão doamigo.(c) ninguém gostava do cheiro de caderno novo.(d) todos resolveram ir para casa.

4. Na sua opinião, existe diferença entre asexpressões caderno novo e novo caderno?______________________________________________________________________________

5. O caderno novo é uma bela metáfora para oAno Novo. Podemos dizer que, a cada ano, écomo se inaugurássemos um caderno novo danossa vida? Discuta isso com seus colegas.

6. Veja o que nos diz Carlos Drummond deAndrade, em um trecho do poema “Receita deAno Novo”:“Para ganhar um Ano NovoQue mereça este nome,Você, meu caro, tem de merecê-lo,Tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,Mas tente, experimente, consciente.É dentro de você que o Ano NovoCochila e espera desde sempre.”

Escreva como você fará o seu Ano Novorealmente novo. Depois, você e seus colegaspodem ler o que escreveram, compartilhandoplanos e desejos para um 2011 bem feliz.

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Atividade 18

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Considerado no seu sentido literal, o termo refere-se ahistórias fantásticas sobre fadas, seres que habitam o reino dafantasia e que fizeram parte das crenças populares da Antiguidadegreco-latina e da cultura medieval europeia. São seresimaginários, míticos, representados geralmente por mulheresdotadas de poderes sobrenaturais usados para o Bem (FadasMadrinhas) ou para o Mal (Bruxas).

O tempo engloba uma variedade de narrativas,sobretudo histórias que, por regra, possuem elementos“atemporais” e que normalmente recorrem a heróis (ou heroínas)quase sempre jovens, corajosos e habilidosos que passam poraventuras estranhas, por vezes mágicas, que lhes servem de testepara um eventual destino feliz. Exemplos de histórias como essasencontram-se em muitos países. Apesar das suas característicasditas “universais”, o conto de fadas tem sofrido alterações ao longodo tempo, de acordo com os gostos conscientes ou inconscientesde cada geração. Entre os muitos exemplos, destacam-se:“Cinderela”; “Branca de Neve e os Sete Anões” etc.

(Adaptado de http://www2.fsch.unl.pt/edtl/verbetes/C/conto_fadas.htm)

A Bela Adormecida(Walt Disney)

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Atividade 19

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TEXTO 2

O Lobo Mau e o Valente CaçadorEra uma vez um menininho que vivia numa cabana na floresta com o pai que era caçador e a

mãe que fazia de tudo – cozinhava, lavava, passava, arrumava, costurava, se chateava e suspirava. E erauma vez, também, um lobinho que vivia numa caverna, nessa mesma floresta, com a família toda – quelobo gostava de viver em alcateia, quer dizer, em bando.

O menininho brincava com outras crianças que apareciam por ali – os filhos do lenhador, a filhada lavadeira, o neto do mascate, uma menininha que às vezes se perdia no bosque apanhandoframboesa...

O lobinho brincava com outros lobinhos iguais a ele, irmãos e primos, alguns da mesmaninhada, outros maiores, outros menores, se divertindo com jogos de rolar no chão, se embolar pra lá e pracá...

Às vezes, de noite, o pai ou a mãe contava histórias para o menininho na beira da fogueira. Eessas histórias tinham sempre um lobo mau. Podiam falar de porquinhos, de Chapeuzinho Vermelho, demuita coisa, mas já se sabe: de repente, lá vinha um lobo mau, que bufava, soprava, estufava, derrubavacasinha, tinha olhos tão grandes e também uma boca tão grande, só para comer criança.

Às vezes, também, de noite, na caverna, o lobinho custava a dormir e ficava ouvindo ashistórias que os lobos mais velhos contavam uns para os outros. E essas histórias sempre tinham umcaçador malvado. Podiam falar de riachos limpos, de campos imensos, de muita coisa, mas já se sabe: derepente, lá vinha um caçador que botava armadilha para lobo, dava tiro em lobo, arrancava pele de lobo.

Quando o menino cresceu um pouco e podia sair sozinho, na hora em que ele pedia:– Mãe, posso ir brincar na floresta?A mãe sempre respondia:– Pode, mas tenha cuidado, meu filho. Não vá longe. Pode ter um lobo aí.

9º ANO – Fevereiro/ 2011

Atividade 20

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E eles não iam muito longe. Mas como moravam na floresta e iam crescendo, os passos delesiam ficando maiores e levando cada um mais para perto do outro. Até que um dia...

Um dia o menino estava distraído, meio longe de casa, e pisou num galho seco que estalou. Aío lobinho, que também estava por ali, distraído, meio longe de casa, ouviu o estalo, se assustou e bufou.Então os dois se viraram e se olharam. De repente. Frente a frente.

Aí cada um fez uma das caras mais esquisitas que alguém pode fazer: cara de medo, de muitomedo, de pavor mesmo. E as caras apavoradas eram tão apavorantes que cada um saiu correndo para umlado.

Chegando em casa, o menino contou:– Encontrei um lobo na floresta, mas ele ficou com tanto medo de mim que saiu correndo.Chegando na caverna, o lobinho contou:– Encontrei um caçador na floresta, mas ele ficou com tanto medo de mim que saiu correndo.Parece que quem ouviu não acreditou muito. Mas o que importa é que os dois acreditaram.

Porque, desde esse dia, quando precisa andar no bosque, o menino põe a mão no bolso e sai assoviando ecantarolando aquela canção:

“Quem tem medo do lobo mau? Ninguém tem, ninguém tem...”E o lobinho, quando precisa ficar acordado de noite, estica bem alto o focinho para a lua e uiva:– Sumiiiiu! Fugiiiiiiu! Fui eeeeeeeu!

MACHADO, Ana Maria. Alguns medos e seus segredos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

9º ANO – Fevereiro/ 2011

Atividade 21

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TEXTO 3 O Lobo Caluniado

A floresta era meu lugar. Eu morava lá e cuidava dela. Tentava mantê-la limpa e em ordem.Num dia ensolarado, enquanto estava retirando o lixo que um campista havia deixado, eu ouvi

uns passos. Pulei atrás de uma árvore e vi uma menina meio feia descendo o caminho e carregando umacesta. Logo desconfiei dessa menininha porque estava vestida de maneira tão estranha — toda de vermelhoe com a cabeça coberta de tal maneira que parecia não querer que alguém soubesse quem era. Claro queparei para verificar quais eram suas intenções. Perguntei quem era, aonde ia, de onde vinha. Ela me contouuma história mal contada, de que ia para a casa da avó com uma cesta de comida. Parecia ser uma pessoahonesta, mas acontece que ela estava na minha floresta e, de fato, parecia meio suspeita com essa roupaestranha que vestia. Então, resolvi lhe dar uma lição para mostrar como era séria essa história de pavonearpela floresta sem ser anunciada e vestida dessa maneira.

Deixei-a seguir seu caminho, mas logo corri na frente para chegar na casa de sua avó. Quando viaquela senhora simpática, eu lhe expliquei meu problema e ela concordou que sua neta precisava aprenderuma lição. Escondeu-se debaixo da cama, esperando que eu a chamasse quando fosse necessário.

Quando a menina chegou, eu estava na cama, vestido como sua avó. A menina entrou e dissealguma coisa feia sobre minhas grandes orelhas. Já havia sido insultado antes, tentei aproveitar suaspalavras, sugerindo que minhas grandes orelhas me ajudariam a ouvir melhor. O que quis dizer é quegostava dela e que queria dar maior atenção ao que ela dizia. Mas, aí, ela fez mais uma gozação, dizendoque meus olhos eram esbugalhados. Agora, você pode entender o que eu estava começando a sentir poraquela menina. Com essa fachada tão bonita, ela escondia que era uma pessoa muito desagradável. Masresolvi lhe dizer que meus olhos grandes me ajudavam a vê-la melhor.

O insulto seguinte realmente me atingiu. Eu tenho um problema com esses dentes muitograndes. E essa menina fez uma má-criação a respeito deles. Sei que deveria me controlar, mas pulei dacama dizendo que meus dentes me ajudariam a comê-la.

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Atividade 22

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Agora, vejam bem, nenhum lobo nunca comeria uma menininha, todo mundo sabe disso, masessa menina maluca começou a correr pela casa gritando e eu correndo atrás dela tentando acalmá-la. Derepente, a porta se abriu com o estrondo e um lenhador grandalhão estava lá de pé com seu machado. Eu oolhei e vi que estava em apuros. Havia uma janela aberta perto de mim e pulei fora.

Gostaria de dizer que esse foi o fim da história. Mas acontece que aquela vovó nunca contou omeu lado da história. Logo se espalhou o boato de que eu era um lobo mesquinho e chato. Todo mundocomeçou a se esquivar de mim. Não sei bem o que aconteceu com aquela menininha, mas eu não vivi felizpara sempre.

Lief Fearn*Adaptado de uma versão de Lief Fearn (San Diego, Califórnia) publicada por Anistia Internacional Londres em “Teaching and Learning about

Human Rights”.

1. Podemos dizer que os dois textos dialogam com um conto de fadas? Qual? Que elementos dostextos se referem a esse conto de fadas?

2. O texto 2, quando se refere aos pais do menininho,(a) exalta a valentia do pai e a alegria da mãe.(b) ressalta o excesso de trabalho da mãe.(c) destaca a grande família do menino.(d) destaca a crueldade do pai caçador.

3. Ainda no texto 2, por que o menininho e o lobinho tinham medo um do outro?

4. No texto 3, o lobo desconfiou de Chapeuzinho Vermelho porque(a) não conhecia a menina.(b) a menina estava vestida de maneira muito estranha.(c) não confiava em menininhas.(d) a floresta era dele e não queria ninguém por ali.

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Atividade 23

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5. Em “O Lobo Caluniado”, o lobo conseguedialogar com a menina? Por quê?

6. O título do texto 3 é “O Lobo Caluniado”.Afinal, segundo o texto, a culpa pela calúniaao lobo é

a) do lenhador.b) de Chapeuzinho Vermelho.c) da vovó.d) do próprio lobo.

7. Compare o final do texto 3 com o final maisconhecido do conto “ChapeuzinhoVermelho”.

PRODUÇÃO DE TEXTOS

Sugerimos que você interfira também nahistória! Você pode escolher uma das duaspropostas:

1. Escreva uma carta para o lobo, dizendo oque você achou da versão dele.

2. Escreva uma carta para a Chapeuzinho,dizendo o que você acha do comportamentodela no conto “Chapeuzinho Vermelho”. Vocêpode, ou não, levar em conta a versão do lobo.

DICA ESPERTA!A escrita é um trabalho. E dos mais interessantes e intensos. Uma etapa importante desse trabalho é a revisão do texto.Sempre que acabar de escrever um texto, é importante que você o releia e faça algumas perguntas:• Meu texto está compreensível?• Está adequado para o meu leitor?• Atende ao meu objetivo de escrita?• Usei a Língua Portuguesa de forma adequada no meu texto?• Há algo que eu deseje alterar?Assim, sua escrita vai ficar cada vez melhor! E logo você vai perceber que um texto sempre pode ser reescrito.Que tal fazer uma revisão da carta que você escreveu na atividade anterior?

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Atividade 24

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TEXTO 4

MULUKU E OS HOMENS-MACACOSMuluku, o deus supremo, cavou dois buracos na superfície da Terra e deles tirou duas criaturas

vivas, que examinou com atenção. Ambas tinham pele nua e lisa, erguiam-se sobre os membros inferiores eolhavam seu criador como se esperassem ordens.

- Eis o homem e a mulher! - exclamou Muluku, satisfeito.Pensando ter dado vida a seres inteligentes e capazes de utilizar ferramentas, resolveu colocá-

los à prova imediatamente:- Homem e mulher, ouçam com atenção! Aqui está uma enxada. Quero que vocês a usem para

cavar a terra. Depois, semeiem metade dos grãos de milho contidos neste saco. Em seguida, cortem comeste machado alguns galhos de árvore e construam uma cabana onde possam abrigar-se. Quando quiseremcomer, cozinhem nesta panela um punhado dos grãos que ficaram no saco. Também estou deixandoalgumas brasas. Tratem de manter o fogo aceso!

Com essas palavras, Muluku deixou a Terra, pois tinha outras tarefas.Após algum tempo, voltou e quis ver o trabalho do casal. Por mais que procurasse, não achou

nenhuma cabana. O fogo se apagara, e a panela estava quebrada e suja. A alguns passos dali, viu o sacode grãos, rasgado, e a enxada, largada no meio do mato. Logo descobriu os humanos na floresta.Desobedecendo às ordens de Muluku, recusavam-se a trabalhar e preferiam viver como animais selvagens!

O deus ficou furioso. Chamou o macaco e a macaca e deu-lhes as mesmas ferramentas e asmesmas instruções. Os dois animais obedeceram perfeitamente. Então, Muluku cortou seus rabos e disse:

- De hoje em diante, vocês serão os homens...Depois, pegou o homem e a mulher, grudou em cada um deles os rabos dos macacos e disse,

com voz severa:- Vocês agora são macacos! É só o que merecem!

Claude-Catherine Ragache e Marcel Laverdet. A criação do mundo (1992).Trad. de Ana Maria Machado.

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Atividade 25

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1. Explique o efeito de sentido do uso das reticências na penúltima fala do personagem.

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2. Retire do texto o trecho que indica uma interlocução entre o deus supremo e as duas criaturas.

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3. Retire do texto a expressão que indica tempo decorrido.

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4. Identifique o trecho em que se inicia o conflito da narrativa.

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5. Qual o desfecho da história? Explique-o com suas palavras.

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6. A lenda do Muluku e os homens macacos tem relação com outras “histórias” com o mesmo tema,bastante conhecidas por nós. Diga que relações podem ser feitas quanto

a) Ao aspecto religioso: ___________________________________________________________

b) Ao aspecto da ciência: _________________________________________________________

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Atividade 26

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1) Certas histórias a gente ouve e nunca mais esquece. Por que elas nos emocionam, nos fazem imaginar coisas, nosfazem rir e nos ensinam alguma coisa. O que você aprendeu com essa história?

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2) Aponte duas características presentes neste texto que confirmam ser ele uma lenda.

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3) Você lembra de alguma outra história com a qual tenha aprendido coisas interessantes? Registre aqui.

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4) Reúna-se com seus colegas e pesquise algumas lendas interessantes em que tenha uma moral no final. Vocês podemformar grupos e cada grupo apresentar uma lenda para os outros grupos.

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Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que sãomeramente produto da imaginação aventuresca humana.Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas, geralmente, fornecem explicaçõesplausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, comoacontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Podemos entender que lenda é uma degeneração do Mito. Comodiz o dito popular "Quem conta um conto aumenta um ponto", as lendas, pelo fato de serem repassadasoralmente de geração a geração, sofrem alterações, à medida em que vão sendo recontadas.

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Atividade 27

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O LOBO E O CORDEIROUm lobo estava bebendo água num riacho.Um cordeirinho chegou e também começou a beber umpouco mais para baixo. O lobo arreganhou os dentes edisse ao cordeiro:- Como é que você tem a ousadia de vir sujar a águaque eu estou bebendo?- Como sujar? – respondeu o cordeiro. A água corre daípra cá, logo eu não posso estar sujando sua água.- Não me responda! – tornou o lobo furioso. Há seismeses seu pai me fez a mesma coisa!- Há seis meses eu nem tinha nascido, como é que euposso ter culpa disso? – respondeu o cordeiro.- Mas você estragou todo o meu pasto – tornou o lobo.- Como é que eu posso ter estragado seu pasto se nemdentes eu tenho?O lobo, não tendo mais como culpar o cordeiro, nãodisse mais nada, pulou sobre ele e o comeu.

ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo.

São Paulo: FTD, 1994.

TEXTO 5

A fábula é uma história narrativa que surgiu noOriente, mas foi particularmente desenvolvida por umescravo chamado Esopo, que viveu no século 6 a.C.,na Grécia Antiga. Esopo inventava histórias em que osanimais eram os personagens. Por meio dos diálogosentre os bichos e das situações que os envolviam, eleprocurava transmitir sabedoria de caráter moral aohomem. Assim, os animais, nas fábulas, tornam-seexemplos para o ser humano. Cada bicho simbolizaalgum aspecto ou qualidade do homem, como, porexemplo, o leão representa a força; a raposa, aastúcia; a formiga, o trabalho etc. É uma narrativainverossímil, com fundo didático. Quando ospersonagens são seres inanimados, objetos, a fábularecebe o nome de apólogo. A temática é variada econtempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre aforça, da bondade sobre a astúcia e a derrota depreguiçosos.A fábula já era cultivada entre assírios e babilônios, noentanto foi o grego Esopo quem consagrou o gênero.La Fontaine foi outro grande fabulista, imprimindo àfábula grande refinamento. George Orwell, com suaRevolução dos Bichos (Animal Farm), compôs umafábula (embora em um sentido mais amplo e de sátirapolítica).

http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1bula

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Atividade 28

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TEXTO 6

O LOBO E O CORDEIROEsopo

Na água limpa de um regato,matava a sede um cordeiro,quando, saindo do mato,veio um lobo carniceiro.Tinha a barriga vazia,não comera o dia inteiro.- Como tu ousas sujara água que estou bebendo?- rosnou o Lobo a antegozaro almoço. - Fica sabendoque caro vais me pagar!- Senhor - falou o Cordeiro -encareço à Vossa Altezaque me desculpeis mas achoque vos enganais: bebendo,quase dez braças abaixode vós, nesta correnteza,não posso sujar-vos a água.- Não importa. Guardo mágoade ti, que ano passado,

me destrataste, fingido!- Mas eu nem tinha nascido.- Pois então foi teu irmão.- Não tenho irmão, Excelência.- Chega de argumentação.Estou perdendo a paciência!- Não vos zangueis, desculpai!- Não foi teu irmão? Foi o teu paiou senão foi teu avô.Disse o Lobo carniceiro.E ao Cordeiro devorou.

www.revan.com.br/catalogo/0136d.htm

Esopo viveu no século VI a.C. Sabe-se que foiescravo, libertado pelo último dono, Xanto. Mestre daprosopopeia, figura de linguagem pela qual animais oucoisas falam. Suas fábulas têm inspirado incontáveiscriadores através dos séculos, encerram sabedoriaseternas e nos fazem refletir sobre a natureza humana.

Almanaque Brasil de cultura popular, ano 5, n.55, out.2003.

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Atividade 29

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1.Os textos 5 e 6 narram a mesma história, mas com linguagem diferente. Você percebe que essa diferençamostra a época em que os textos foram escritos? Em um deles, há marcas de uma forma de expressão bemmais antiga; no outro, a linguagem é mais atual. Transcreva um pequeno trecho que melhor exemplifica alinguagem de uma época passada.

2. Você reconheceu que os textos são uma fábula? As fábulas geralmente possuem uma conclusão que éuma moral. Assinale aquela que se refere à fábula O lobo e o cordeiro.(A) Não tente forçar demais a sorte.(B) Os preguiçosos colhem o que merecem.(C) Se queremos dividir a recompensa, devemos partilhar o trabalho.(D) Onde a lei não existe, ao que parece, a razão do mais forte prevalece.

3. No texto 2, a palavra carniceiro significa(A) bondoso.(B) carnívoro.(C) distraído.(D) insistente.

4. No texto 1, a expressão destacada no trecho abaixo refere-se a que fato?Há seis meses seu pai me fez a mesma coisa!

5. Você acabou de ler duas versões de uma mesma fábula. Como você escreveria a sua versão?

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Atividade 30

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LENDO E COMPREENDENDO...TEXTO 1

Na figura acima, a expressão dopersonagem indica que ele está(a) concentrado e alegre.(b) animado e estressado.(c) triste e decepcionado.(d) alegre e surpreso.

TEXTO 2

Diálogo entre Hagar e Eddie Sortudo, personagensde uma história em quadrinhos:Eddie pergunta:- Hagar, o que significa a expressão “Os opostos seatraem”?Hagar responde:- Significa que você vai se casar com uma mulherbonita, inteligente e de grande personalidade.

POSSENTI, Sírio. Os humores da língua.Campinas: Mercado de Letras, 1998.

1. O sentido do texto é(a) de convencimento.(b) de humor.(c) de informação.(d) de denúncia.

2. Com sua resposta, Hagar dá a entender que o amigo,entre outras coisas, é(a) esperto e companheiro.(b) bonito e inteligente.(c) feio e ignorante.(d) tímido e bonito.

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Atividade 31

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TEXTO 3

SOZINHO

Às vezes, no silêncio da noiteEu fico imaginando nós doisEu fico ali sonhandoacordado, juntandoO antes, o agora e o depoisPor que você me deixa tão solto?Por que você não cola em mim?Tô me sentindo muito sozinho!Não sou nem quero ser o seu donoÉ que um carinho às vezes cai bemEu tenho meus desejos e planos secretosSó abro pra você mais ninguémPor que você me esquece e some?E se eu me interessar por alguém?E se ela, de repente, me ganha?Quando a gente gostaÉ claro que a gente cuidaFala que me amaSó que é da boca pra foraOu você me enganaOu não está maduraOnde está você agora?

Peninhawww.letras.mus.br

1. Nos versos abaixo, assinale aquele que apresentauma linguagem mais formal:(a) “Às vezes, no silêncio da noite.”(b) “Tô me sentindo muito sozinho.”(c) “Por que você não cola em mim?”(d) “E se ela, de repente, me ganha?”

2. Os versos da música são dirigidos para(a) a irmã.(b) uma amiga.(c) uma pessoa amada.(d) a mãe.

3. No texto 6, a expressão “da boca pra fora” indicaque a pessoa(a) não sabe o que fala.(b) fala muito alto.(c) só fala a verdade.(d) não fala sério.

4. O tema do texto 6 é(a) família.(b) solidariedade.(c) relacionamento amoroso.(d) amizade.

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Atividade 32

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TEXTO 4

Andorinha

Andorinha lá fora está dizendo:– “Passei o dia à toa, à toa!”Andorinha, andorinha, minha cantiga é maistriste!– Passei a vida à toa, à toa...

Fonte: BANDEIRA, Manuel. Poesia completa eprosa. São Paulo: José Aguillar Editora, 1967

Nos versos “Andorinha, andorinha, minhacantiga é mais triste! / Passei a vida à toa,à toa...”, as reticências reforçam

(A) a necessidade de descanso.(B) o estado de surpresa.(C) o sentimento de medo.(D) a passagem do tempo.

TEXTO 5

No consultórioUm médico perguntou ao doente:– Como se sente, Sr. José?– Não sei, doutor. Estou forte como um leão,alimento-me igual a um lobo, tenho oestômago de um boi e, à noite, tenho febre decavalo.– Nesse caso, Sr. José, é melhor consultar umveterinário.

Fonte: PINTO, Ziraldo Alves. As anedotinhas dobichinho da maçã. São Paulo: Melhoramentos, 1988.

Há traço de humor no trecho

(A) “tenho febre de cavalo”!(B) “– Não sei, doutor.”(C) “Estou forte como um leão...”(D) “... é melhor consultar um veterinário.”

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Atividade 33

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TEXTO 6Fique esperto.Começar a fumaré cair na deles.

Esta propaganda é um alerta paraque

(A) os adultos parem de fumar.(B) os jovens se distanciem dofumo.(C) as indústrias de cigarro tenhamoutro tipo de atitude.(D) os comerciantes desistam davenda de cigarros.

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Atividade 34

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TEXTO 7

Adivinha?

A mãe vai ao restaurante com seusfilhos.

– Meninos, querem ouvir uma adivinha?– Sim, mamãe!!!– Sabem qual é a diferença entre a

água e o refrigerante?– Não, mamãe!– Água para todos.

LELARGE, Fabrice. 365 Piadas . São Paulo:EditoraGirassol, 2008.

A intenção da mãe ao fazer a segundapergunta aos meninos é

(A) saber a opinião deles.(B) conversar com eles.(C) contar uma adivinha.(D) convencê-los a beber água.

TEXTO 8

Ao observar o quadro da previsão do tempo parao final de semana, pode-se afirmar que, nosábado, haverá sol com(A) muitas nuvens durante o dia. Períodos denublado, com chuva a qualquer hora.(B) algumas nuvens ao longo do dia. À noite,ocorrem pancadas de chuva.(C) muitas nuvens. À noite, não chove.(D) pancadas de chuva ao longo do dia. À noite,tempo aberto sem nuvens.

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Atividade 35

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TE

XT

O9

A repetição da frase “Meengana que eu gosto”reforça

(A) a ideia de anteciparuma dieta.(B) o alerta de cuidadocom o eco na placa.(C) a intenção da mulherao falar em fazer regime.(D) o desejo expresso nafala da mulher.

TEXTO 10O recurso que reforça aideia de que a personagemestá sufocada é

(A) a arrumação do cabeloda personagem.(B) o aumento da boca dapersonagem.(C) a diminuição do tamanhodos quadrinhos.(D) o aumento do número degotinhas.

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Atividade 36

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