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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/269701718 Análise da forma na indumentária da escultura do Profeta Daniel de Congonhas do Campo, MG Conference Paper · December 2014 DOI: 10.13140/2.1.2729.8883 CITATIONS 0 READS 308 1 author: Some of the authors of this publication are also working on these related projects: The Beuron School of Art and the Monastery of São Bento in São Paulo: a study of decorative motifs | A Escola de Arte de Beuron e o Mosteiro de São Bento de São Paulo: estudo dos motivos decorativos View project Paramentos litúrgicos em acervos eclesiásticos: estudo sobre a circulação de tecidos no Estado de São Paulo entre 1750-1950 View project Rosangela Aparecida da Conceição Universidade Paulista 35 PUBLICATIONS 2 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Rosangela Aparecida da Conceição on 19 December 2014. The user has requested enhancement of the downloaded file.

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Análise da forma na indumentária da escultura do Profeta Daniel de

Congonhas do Campo, MG

Conference Paper · December 2014

DOI: 10.13140/2.1.2729.8883

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Paulo: estudo dos motivos decorativos View project

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Rosangela Aparecida da Conceição

Universidade Paulista

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Caderno de Resumos da JORNADA “200 ANOS DE ANTONIO FRANCISCO

LISBOA, O ALEIJADINHO”

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CADERNO de RESUMOS DA JORNADA “200 ANOS DE ANTONIO FRANCISCO LISBOA, O ALEIJADINHO”

Grupo de Pesquisa “Barroco Memória Viva: da arte colonial à arte contemporânea”Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

15 de dezembro de 2014

Organização, Editoração & Web DesignRosângela Aparecida da ConceiçãoMaria José Spiteri Tavolaro PassosDanielle Manoel dos Santos Pereira

Projeto GráficoRosângela Aparecida da ConceiçãoMyriam Salomão

CatalogaçãoServiço de Biblioteca e Documentação do Instituto de Artes da UNESP

Ficha catalográfica preparada pelo Serviço de Biblioteca e Documentação do Instituto de Artes da UNESP

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C122 Caderno de resumos da Jornada “200 anos de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho” / Rosângela Aparecida da Conceição, Maria José Spiteri Tavolaro Passos, Danielle Manoel dos Santos Pereira (org.). – São Paulo: Instituto de Artes da UNESP, 2014.

Jornada “200 anos de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho” Realização 15 de dezembro de 2014, Instituto de Artes da UNESP.

ISBN:

1. Arte sacra. 2. Arquitetura religiosa. 3. Pesquisa. I. Universidade Es tadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Artes. II. Título.

CDD 704.948

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PROGRAMAÇÃOJORNADA “200 ANOS DE ANTONIO FRANCISCO LISBOA,

O ALEIJADINHO”15 de Dezembro de 2014, das 8h às 17h, Sala 504, 5º andar, IA-UNESP.

Realização: Grupo de Pesquisa BARROCO MEMÓRIA VIVA e Programa de Pós-Graduação do IA-UNESP

“Exposição de livros do Acervo Biblioteca IA-UNESP sobre ANTONIO FRANCISCO LISBOA, O ALEIJADINHO”, Biblioteca IA-UNESP, 4º andar, IA-UNESP.

A partir das 8h RECEPÇÃO E CREDENCIAMENTO

8h15

ABERTURAProf. Dr. Mario Bolognesi, diretor do IA-UNESPProfa. Dra. Rosangella Leote, coordenadora do PPG Artes do IA-UN-ESP

PALESTRA DE ABERTURA

8h30 às 9h15Prof. Dr. Percival TirapeliAleijadinho, a construção da imagem: uma revisão bibliográfica

PALESTRAS

9h15 às 9h40Sebastiana Freschi, Lauro Galvão de Oliveira, Letícia Mayumi Ozono e Gabrielle NavarroAntonio Francisco Lisboa, escultor e arquiteto - BIA Digital NeaD

9h40 às 10h05Rosângela Aparecida da ConceiçãoAnálise da forma indumentária da escultura do Profeta Daniel de Con-gonhas do Campo, MG

10h05 às 10h25 COFFEE BREAK

10h25 às 10h50Maria José Spiteri Tavolaro PassosAs imagens retabulares na obra de Antonio Francisco Lisboa, o Alei-jadinho

10h50 às 11h15Mozart Alberto Bonazzi da CostaA influência ornamental francesa e flamenga nas estruturas retabulares de Antônio Francisco Lisboa em São João Del Rei, MG

11h15 às 11h40Myriam SalomãoO restauro das pinturas parietais das capelas dos Passos de Congonhas do Campo

12h às 13h30 PAUSA PARA ALMOÇOPALESTRAS

13h30 às 13h55Maria Elisa Linardi CezarettiReferenciais Iconográficos de Aleijadinho: a gravura holandesa rena-scentista

13h55 às 14h20 Cesare PergolaIconografia dos profetas na Capela Sistina

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14h20 às 14h45Cristiana Antunes CavaterraA “obra de Escultura dos Passos” de Aleijadinho em Congonhas do Campo: tipologias, intervenções e arranjos

14h45 às 15h10Eduardo Tsutomu MurayamaA parceria artística entre o pintor Manuel da Costa Ataíde e Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho

15h10 às 15h20 COFFEE BREAK

15h20 às 15h45 Maria Lucia Bighetti FioravantiO Franciscanismo na Obra de Aleijadinho

15h45 às 16h10 Vanessa Raquel Lambert de SouzaMário de Andrade e Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho

16h10 às 16h30 Danielle Manoel dos Santos PereiraOs “descaminhos” das atribuições de Obras de Arte

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APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de promover uma revisão de temas relacionados à obra do grande mestre mineiro Antônio Francisco Lisboa, o Grupo de Pesquisa “Barroco Memória Viva: da arte colonial a arte contemporânea”, IA-UNESP/CNPq, com a coordenação do Prof. Dr. Percival Tirapeli e do Prof. Dr. José Spaniol, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Artes do Instituto de Artes da UNESP, realiza a Jornada: “200 anos de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho”, com a participação de seus membros pesquisadores composto por doutores, mestres, doutorandos e mestrandos, além de convidados.

A jornada apresenta diversas contribuições que tratam diretamente do tema ou a ele se relacionam como o estudos das fontes biográficas e atribuições, tratando de uma revisão da bibliografia a respeito do artista e da importância do conhecimento das fontes primárias para o entendimento de sua obra; os referenciais iconográficos vigentes à época de Antônio Francisco Lisboa e que teriam alimentado algumas das principais criações; alguns de seus projetos em arquitetura e escultura estabelecendo-se paralelos com outros artistas de seu tempo; por último, o universo da conservação e restauração referente a um dos mais conhecidos projetos deste artista, os Passos da Paixão, em Congonhas do Campo, Minas Gerais, conjunto este que despertou as atenções de poetas, escritores em especial os modernistas paulistas.

Como parte deste evento, realiza-se na Biblioteca do Instituto de Artes da UNESP, a exposição com livros relacionados à obra de Antônio Francisco Lisboa. Paralelamente, haverá o lançamento do acervo fotográfico do Grupo de Pesquisa “Barroco Memória Viva”, na Biblioteca do Instituto de Artes Digital – BI@, situada no Acervo Digital da UNESP (NEaD).

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RESUMOS

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Aleijadinho, a construção da imagem: uma revisão bibliográficaProf. Dr. Percival Tirapeli

RESUMO: A construção da imagem de Antônio Francisco Lisboa inicia-se com seu primeiro biógrafo Rodrigo José Ferreira Bretas (1858), auxiliado por depoimentos, lembranças e ecos de pessoas que guardavam a memória do ar-tista. O espirito daquele tempo forjou uma imagem também romântica de um artista doente, que não mais descolaria de sua figura como Aleijadinho. Mário de Andrade e modernistas reabilitam a sua importância como artista colonial, imprimindo-lhe a imagem de liberdade de criação. Com a criação do IPHAN tendo à frente Rodrigo de Mello Franco, com auxílio de Gustavo Capanema e Carlos Drummond de Andrade, o patrimônio colonial de Minas Gerais passa a ser tombado e Aleijadinho é visto como um monumento nacional. Outros au-tores trazem sua contribuição para inserirem Aleijadinho dentro de um conceito de cultura mineira. Germain Bazin, com a publicação de sua biografia interna-cionaliza sua obra. Desde então os estudos sobre sua obra diversificam-se entre catalogação, autenticidade, a doença e novas biografias.Palavras-chave: Crítica de artes; Patrimônio cultural; Barroco mineiro

BIBLIOGRAFIAANDRADE, Rodrigo Melo Franco. Contribuição para o estudo da obra do Aleijadinho. Revista SPHAN/MEC, 1938, p. 233 – 297.BAZIN, Germain. O Aleijadinho. Rio de Janeiro : Record, 1971BRETAS, Rodrigo José Ferreira. Traços biographicos relaivos ao finado Antonio Francisco Lisboa. Ouro Preto: Correio Official de Minas, n 169, in SPHAN, 1951, p. 23 - 35.MACHADO, Lourival G. Barroco Mineiro. São Paulo: Perspectiva, 1982.OLIVEIRA, Myriam A. R. O Aleijadinho e sua oficina. Rio de Janeiro: Capivara, 2002.

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Iconografia dos profetas na Capela SistinaCesare Pergola

RESUMO: O conceito arquitetônico da pintura de Michelangelo na Capela Sistina, em Roma. A organização espacial dos elementos morfológicos, com atenção particular à colocação e iconografia dos Profetas, representados no “af-fresco” na faixa ao lado dos contos centrais da Gênese bíblica. Os Profetas representados juntos com cinco Sibilas, são sete: Zacarias, Isaías, Daniel, Jo-nas, Jeremia, Ezequiel, Joel. O conjunto de 12 Videntes, formas vigorosas e de grandes dimensões, são colocados em grandes tronos arquitetônicos. Cada um é acompanhado por um casal de jovens assistentes e está em um grande banco de mármore entre dois plintos, com relevos falsos de querubins, em pares, em várias posições. O seu nome está escrito em tabelas, sob a plataforma que serve de base para o trono, cada tabela é suportada por um querubim, com exclusão de Zacarias, que abriga o estema Della Rovere (da família papal).Palavras-chave: Arquitetura; Michelangelo; Capela Sistina; Afresco.

BIBLIOGRAFIA CAMESASCA, Ettore. Michelangelo pittore. Milano: Rizzoli, 1966.VECCHI, Pierluigi De. La Cappella Sistina. Milano: Rizzoli, 1999.GONZÁLES, Marta Alvarez. Michelangelo. Milano: Mondadori Arte, 2007.

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A “obra de Escultura dos Passos” de Aleijadinho em Congonhas do Cam-po: tipologias, intervenções e arranjos

Cristiana Antunes Cavaterra

RESUMO: Congonhas do Campo surge, de um arraial de exploração do ouro, em princípios do século XVIII, mas sua maior riqueza é o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, cuja igreja, obra votiva do imigrante português Feliciano Mendes construída a partir de 1757, abriga uma das mais célebres obras de An-tônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Entre os anos de 1796 e 1799, Aleijadin-ho esculpe as 64 imagens em cedro, encarnado e policromado, que compõem a “obra de escultura dos Passos da Paixão”, como assim é denominado o trabalho em um dos 3 recibos existentes assinados pelo escultor, e que integram a série de 6 capelas que abrigam os cenários da Paixão de Cristo, construídas ao longo de quase 80 anos no terreno fronteiro à igreja. As imagens além de degradações causadas pelo homem e intempéries, foram motivo de diversas intervenções, entre elas ao menos seis repinturas ao gosto da época e duas importantes restau-rações realizadas em 1957 pelo IPHAN e 2003-2010 pelo Programa Monumen-ta. Tais intervenções de restauro não resgataram somente a policromia original das esculturas e sanaram os danos ao suporte, como também permitiram um adequado arranjo das imagens em suas respectivas capelas, o que possibilitou a leitura iconográfica das cenas. Através da trajetória histórica dos Passos, a análise da tecnologia construtiva e pictórica, as intervenções sofridas e arran-jos, analisamos a obra que além da autoria escultórica de Aleijadinho e seus oficiais, são coautores o policromador Manoel da Costa Ataíde, possivelmente o policromador Francisco Xavier Carneiro ou outro contemporâneo, além dos atuais restauradores e historiadores que estudaram e possibilitaram a leitura original do conjunto escultórico, uma obra “em aberto”, mais de 200 anos após sua criação.Palavras-chave: Passos da Paixão; Conservação e restauro; Congonhas do Cam-po.

BIBLIOGRAFIAMACHADO, Lourival G.; AYROSA, Eduardo. Reconquista de Congonhas. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, Instituto Nacional do Livro, 1960. OLIVEIRA, Myrian A. R. de. (org.) O Aleijadinho e sua oficina: catálogo das escul-turas devocionais. São Paulo: Capivara, 2002. OLIVEIRA, Myrian A. R. de. Aleijadinho – Passos e Profetas. Belo Horizonte: Itati-aia; São Paulo: Edusp, 1984.__________. O Aleijadinho e o Santuário de Congonhas. Brasília, DF: Iphan/Monu

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menta, 2006. __________. Os passos de Congonhas e suas restaurações. Brasília, DF: Iphan, 2011.TIRAPELI, Percival. Antônio Francisco Lisboa – Arte escultórica: os Profetas e Via Crucis, Congonhas do Campo. Aula virtual. Disponível em: <http://www.acervodigi-tal.unesp.br/bitstream/unesp/141151/1/aleijadinho_escultor.pdf >. Acesso em: 28 nov. 2014.Mostra: Explorando os 12 Profetas de Aleijadinho – uma visita em 3 dimensões. Disponível em: <http://www.siriusab.com.br/aleijadinho/> Acesso em: 28 nov. 2014.

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Os “descaminhos” das atribuições de obras de arteDanielle Manoel dos Santos Pereira

Bolsista FAPESP

RESUMO: O presente trabalho apresenta os descaminhos ou equívocos da pes-quisa fundamentada em documentos primários no campo das artes. A pesquisa documental na área de artes alcançou um alto desenvolvimento nas décadas passadas, entretanto com o passar dos anos e as dificuldades encontradas, na atualidade é diminuto o número de estudos que buscam dados e informações diretamente em fontes documentais e primárias. E esse caráter é ainda mais acentuado nos trabalhos de arte sacra colonial, no qual inúmeras pesquisas são desenvolvidas, mas escassas são as que se utilizam de tais meios. A pesquisa com esses materiais é árdua e nem sempre pode ser realizada ou verificada por outros estudiosos da área, assim surgem os “descaminhos” ou a “falsa referên-cia” à um determinado documento, criando um ciclo de repetições e alegações fundamentados em uma informação frágil ou inexistente. Essas manifestações transformam um equívoco em uma verdade absoluta, especialmente quando a temática esbarra em artistas equiparados a mitos, tal como Antônio Francisco Lisboa – o Aleijadinho.Palavras-chave: Atribuição; Documentos primários; Arte sacra.

BIBLIOGRAFIAANDRADE, Mário de. Aspectos das artes plásticas no Brasil. São Paulo: Martins Editora, 1965.BAZIN, Germain. Barroco e Rococó. São Paulo: Martins Fontes, 1993. BELO HORIZONTE. Arquivo da Província Carmelitana de Santo Elias. Cidade: Mogi das Cruzes. Monumento: Igreja da Ordem Terceira do Carmo. Livro: Receita e despesa, 1768-1818, 1824-1859; Documentos avulsos s/ data; Livro: Entrada de irmãos, 1754; Livro: Atas, 1762.BLOCH, Marc. Apologia da história, ou, o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.CAMPOS, Jurandyr Ferraz de. Suma histórica da Venerável Ordem Terceira do Carmo de Mogi. Mogi das Cruzes: Murc Editora Gráfica, 2004.LEVY, Hannah. Modelos europeus na pintura colonial. In: Revista do IPHAN. São Paulo: FAU-USP/MEC/IPHAN, 1978. n.7.NEGRO, Carlos Del. Nova contribuição ao estudo da pintura mineira: Norte de Minas. Rio de Janeiro: IPHAN, 1978.OLIVEIRA, Myriam A. R. de. A pintura de perspectiva em Minas colonial - ciclo rococó. In: Barroco teoria e análise. São Paulo: Perspectiva; Belo Horizonte: Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, 1997.

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OTT, Carlos. José Joaquim da Rocha. In: Revista do SPHAN. Rio de Janeiro: SPHAN, 1961. n.15.SALOMÃO, Myriam; TIRAPELI, Percival. Pintura colonial paulista. In: Arte Sacra Colonial: barroco memória viva. São Paulo: UNESP, 2005.

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A parceria artística entre o pintor Manuel da Costa Ataíde e Antônio Fran-cisco Lisboa, o Aleijadinho

Eduardo Tsutomu Murayama

RESUMO: Nascido na cidade de Mariana (MG), Manuel da Costa Ataíde (1762-1830) foi pintor, dourador, encarnador de imagens, ilustrador e profes-sor de desenho e pintura. É reconhecido pelos historiadores e críticos de arte como um dos principais artistas do período colonial brasileiro. Atuante entre o final do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX, Mestre Ataíde de-ixou obras nas cidades mineiras de Ouro Preto, Mariana, Santa Bárbara, Sabará, Catas Altas, Itaverava e Congonhas do Campo, entre outras. Nesse percurso, trabalhou em parceria com seu renomado contemporâneo Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, formando com ele uma parceria artística de grande afini-dade estética. A pintura monumental e parietal, a douração e ornamentação dos retábulos e capelas-mores e a policromia e a encarnação de imagens que Ataíde executou sobre as obras de Aleijadinho complementam e embelezam as primo-rosas criações de arquitetura, talha e imaginária do mestre escultor. Entre os trabalhados realizados em conjunto pelos dois grandes artistas estão: a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência de Ouro Preto – pintura do forro, pintura e douramento do coroamento do altar-mor e dos relevos no zim-bório e painéis laterais; a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo de Ouro Preto – douramento dos altares laterais e do lavabo da sacristia; e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas do Campo – encarnação das figuras dos Passos da Paixão e decoração interna das capelas. Palavras-chave: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho; Manuel da Costa Ataíde; Pintura colonial mineira.

BIBLIOGRAFIAÁVILA, Affonso et al. Barroco Mineiro: glossário de arquitetura e ornamen-tação. São Paulo: Fundação João Pinheiro / Fundação Roberto Marinho / Com-panhia Editora Nacional, 1980.DEL NEGRO, Carlos. Três forros do mestre. In: MENDES, Nancy Maria (org). O barroco mineiro em textos. Belo Horizonte: Autêntica, 2002, p. 208-211.FROTA, Lélia Coelho. Ataíde: vida e obra de Manuel da Costa Ataíde. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. LEVY, Hannah. Modelos europeus na pintura de Ataíde. In MENDES, Nancy Maria (org). O barroco mineiro em textos. Belo Horizonte: Autêntica, 2002, p. 202-208.

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MENEZES, Ivo Porto de. Mestre Atayde: o gênio da pintura mineira. Rio de Janeiro: Spala / Banco Bozano Simonsen, 1989. OLIVEIRA, Myriam A. R. de. A pintura de perspectiva em Minas Colonial: ciclo rococó. In: ÁVILA, Affonso (org). Barroco: teoria e análise. São Paulo: Perspectiva / Belo Horizonte: Companhia Brasileira de Metalurgia e Minera-ção, 1997, p. 465-489. OLIVEIRA, Myriam A. R. de. O rococó religioso no Brasil e seus anteceden-tes europeus. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. VASCONCELLOS, Sylvio de. Manuel da Costa Ataíde. In: MENDES, Nancy Maria (org). O barroco mineiro em textos. Belo Horizonte: Autêntica, 2002, p. 193-199. Sob o céu de Ataíde. Documentário da série Bem Cultural, exibido pela Rede Minas TV. Direção geral: Paulo Henrique Rocha. Produção: Associação de Desenvolvimento da Radiodifusão de Minas Gerais (ADTV). Belo Horizonte, 2012, cor, duração: 55 min.

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Referenciais iconográficos de Aleijadinho: a gravura holandesa renascentista

Maria Elisa de Oliveira Cezaretti

RESUMO: A sociedade mineradora do século XVIII em Minas Gerais ala-vancou sua produção artística, tornando-a inigualável no país. Neste contexto, destacou-se o conjunto de obras sacras de Antônio Francisco Lisboa, o Alei-jadinho. Esta obra, compreendendo trabalhos em arquitetura, escultura e talha, surpreende ainda hoje pela variedade de formulações e originalidade criativa. Surpreende ainda mais, visto tratar-se de um artista atípico no meio cultural vigente, repleto de convenções e preconceitos. Aleijadinho era mulato, filho de escrava, doente, sem erudição, morador de montanhas longínquas da cena esté-tica. Como justificar a complexidade da sua produção? Pesquisas e informações confiáveis garantem uma resposta simples: Aleijadinho, como outros artistas do período, teve contato com imagens copiadas de obras europeias. Prática co-mum à época, estas imagens eram feitas por cópias e reproduzidas em gravuras encomendadas às tipografias conhecidas, conforme intercâmbio existente entre Portugal e a região de Flandres (que abarcava as atuais Bélgica e Holanda) e distribuídas no Brasil. Algumas influências, advindas da arte italiana, e de escul-tores como Klaus Sluter e Franz Ignaz Gunther, foram facilmente identificáveis. Outras, de artistas como Jan van Eyck, Roger van der Weyden, Gertgeen tot Sint Jans, Dieric Bouts, Robert Campin e Rembrandt van Ryjn, Jan Vermeer e Pieter Saenredam (barrocos) carecem de elucidação, visto compartilharem, com a iconografia de Aleijadinho, formas que mesclam razão e sentimento, laicidade e religiosidade. Como ponto de partida desta análise, o foco repousa sobre os Doze Profetas, esculturas do adro do Santuário Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo (MG).Palavras-chave: Escultura; Gravura; Iconografia.

BIBLIOGRAFIAALPERS, Svetlana. A arte de descrever: a arte holandesa do século XVII. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1999.HORNAK, Sarah. Espinosa e Vermeer. Imanência na Filosofia e na Pintura. São Paulo: Paulus, 2010.KONEMAN. A. Arte do Gótico. Arquitetura. Escultura. Pintura. Lisboa: Ko-neman, Edição portuguesa, 2000.MACHADO, Lourival Gomes. Barroco Mineiro. São Paulo: Editora Perspec-tiva, 1978.

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NATIONAL MUSEET. Albert Eckhout volta ao Brasil. 1644 – 2002. Kopen-hagen: National Museet, 2002.SEIDEL, Linda. Jan van Eyck’s Arnolfini Portrait. Stories of an Icon. Lon-don: Cambridge University Press, 1993.TIRAPELI, Percival. Arte Colonial: barroco e rococó, do século 16 ao 18. São Paulo: IBEP, 2011.TRIADÓ, Juan Ramon. A Arte Barroca. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1991. VEGH, János. A Pintura Holandesa. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.WHEELOCK, J. R. Arthur. Vermeer. New York: Haarry N. Abrams Incorpo-rated, 1988.

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As imagens retabulares na obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho

Maria José Spiteri Tavolaro Passos

RESUMO: O universo cristão teve no culto às imagens tema para longos em-bates teológicos. A partir do II Concílio de Nicéia (787 d.C.), os iconófilos reaf-irmam o uso das imagens sagradas. No catolicismo romano, por volta do século XI, algumas igrejas passaram a utilizar atrás da mesa do altar painéis verticais pintados ou esculpidos com representações da vida de Cristo, da Virgem ou ain-da do patrono do templo, configurando-se assim o uso retabular da imagem nos templos. Gradativamente tais representações ganharam espaço, tornando-se já no século XIV, o centro das atenções visuais da capela-mor. As imagens retabu-lares receberam ainda maior destaque após o Concílio de Trento (1545-1563), protagonizando o “espaço cênico” formado por um retábulo de altar, sobretudo no período barroco. No período colonial brasileiro, refinadas esculturas eram trazidas do Reino para atender as mais ricas comunidades, ao mesmo tempo que, na própria colônia, escultores esmeravam-se no trato da figura humana dedicando-se à elaboração de imagens, sendo que algumas delas ainda hoje se encontram expostas nos templos. O presente trabalho trata a respeito de algumas das imagens retabulares do arquiteto, escultor e imaginário Antônio Francisco Lisboa (1738-1814) realizadas para importantes igrejas mineiras oitocentistas, deixando ali o registro de sua técnica e sua marca como um dos maiores nomes da arte colonial brasileira.Palavras-chave: Arte sacra; Imaginária retabular; Aleijadinho.

BIBLIOGRAFIA BAZIN, Germain. A Arquitetura Religiosa Barroca no Brasil. Rio de Ja-neiro, Record, 1984. 2vs._______. O Aleijadinho e a escultura barroca no Brasil. Rio de Janeiro, Record, 1971. COELHO, Beatriz (org.). Devoção e arte: imaginária religiosa em Minas Gerais. São Paulo: EDUSP, 2005.COELHO, Beatriz; QUITES, Maria Regina E. Estudos da escultura devocio-nal em madeira. Belo Horizonte: Finotraço , 2014.ETZEL, Eduardo. Arte Sacra Berço da Arte brasileira. Conceito – Exemplo – Evolução. São Paulo: Melhoramentos, EDUSP, 1984.OLIVEIRA, Myriam A. R. de. O Rococó religioso no Brasil e seus anteceden-tes europeus. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

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_______. A imagem religiosa no Brasil. In: Aguilar, Nelson (org.). Mostra do Redescobrimento: arte barroca. São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 36-79.ROQUE, Maria Isabel Rocha. Altar cristão, evolução até a reforma católica. Lisboa: Universidade Lusíada Editora, 2004.

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O Franciscanismo na Obra de AleijadinhoMaria Lucia Bighetti Fioravanti

RESUMO: Proponho uma reflexão sobre o franciscanismo na obra de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, principalmente nos trabalhos desse artista re-alizados em cidades de Minas Gerais especialmente (sendo), a portada, (e) o óculo da fachada e a pia batismal, na igreja da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Ouro Preto, e a portada na igreja da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de São João Del Rei. Os franciscanos usaram a arte como retórica, como instrumento facilitador de sua ação evangelizadora, e como meio de comunicação e conversão, apresentando especificidades como cenas repletas de simbolismos, figuras e temas ligados à vida do fundador e de seus compan-heiros, sempre fazendo paralelo da vida de São Francisco com a vida de Cristo. É importante pontuar que a iconografia franciscana se baseia em tradições de-vocionais trazidas da metrópole para a colônia e adaptadas à nova cultura, tendo como tema principal São Francisco um Alter-Christus e as Chagas. Outro ponto interessante para a análise diz respeito à importância das ordens terceiras em Minas Gerais, onde diferente de outras regiões do Brasil, não houve fundações conventuais por proibição expressa do governo português. Também é essencial traçar em linhas gerais a biografia do autor dessas obras e conhecer os motivos de encomenda e a mentalidade dos religiosos e das ordens terceiras, pois os artistas tinham que adequar seu trabalho à intervenção dos frades e irmãos ter-ceiros, mentores de sua produção. Palavras-chave: Aleijadinho, Franciscanismo, Arte.

BIBLIOGRAFIA BRUNETTO, Carlos Javier Castro. Franciscanismo y arte Barroco em Bra-sil. Santa Cruz de Tenerife: 1996.BURY, John. OLIVEIRA, Miriam A. R. de (org.). Arquitetura e arte no Brasil colonial. Brasília, DF: IPHAN/Monumenta, 2006.LE GOFF, Jacques. São Francisco de Assis. Rio de Janeiro: Record, 2005.MACHADO, Lourival. Barroco mineiro. São Paulo: Perspectiva1969OLIVEIRA, Miriam A. R. de. O Rococó religioso no Brasil e seus anteceden-tes europeus. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.TIRAPELI, Percival. Igrejas barrocas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2008.

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Antônio Francisco Lisboa, escultor e arquiteto – BI@ DigitalMariana Borges Gasparino, Gabrielle Navarro, Lauro Galvão de Oliveira Elme, Letícia Mayumi Ozono, Sebastiana Freschi

RESUMO: A Biblioteca do Instituto de Artes – Digital – BI@ está localizada no Acervo Digital da Unesp, estruturado pelo NEaD (Núcleo de Ensino à Distân-cia), ambientada no sistema DSpace, plataforma on-line para depósitos de doc-umentos e tem como objetivo oferecer à Comunidade Acadêmica do Instituto de Artes possibilidades para reunir a sua produção de forma democrática para as três Artes: Cênicas, Visuais e Música, a fim de preservar os seus documentos com a garantia de visibilidade assegurada através de estatísticas compiladas pelo próprio sistema DSpace. Cada docente é responsável por uma linha de pesquisa, coordenando seus grupos de graduação e pós-graduação na organiza-ção do material a ser disponibilizado na BI@. O trabalho de edição de imagens e pesquisas realizadas pelos colaboradores permite ampliar os conhecimentos de forma específica dentro da cada área. Um dos trabalhos que podemos citar como exemplo é o material referente a Aleijadinho. O Prof. Dr. Percival Tirape-li, coordenador da Coleção – História da Arte na BI@ fornece os materiais ima-géticos, os textos e orienta os alunos que compõe o grupo da BI@ no tratamento e edição das imagens e na busca das informações complementares referentes aos documentos a serem postados. O resultado é um conteúdo didático para disseminar conhecimentos artísticos aos interessados. Essa atividade promove o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, facilita a interação com toda a so-ciedade e permite o acesso aos documentos em qualquer tempo e lugar. Palavras-chave: Aleijadinho; Biblioteca digital; Ensino e pesquisa.

BIBLIOGRAFIAOLIVEIRA, Myriam A. R. de. O Aleijadinho e o Santuário de Congonhas. Brasília: IPHAN, 2006.TAMMARO, Anna Maria; SALARELLI, Alberto. A biblioteca digital. Brasília: Briquet de Lemos, 2008.TIRAPELLI, Percival; PFEIFFER, Wolfgang. As mais belas igrejas do Brasil. The most beautiful churches of Brazil. São Paulo: Metalivros, 1999.________. Igrejas barrocas do Brasil. Baroque churches of Brazil. São Paulo: Metalivros, 2008.________. Patrimônio da Humanidade no Brasil. World Heritage sights in Brazil. São Paulo: Metalivros, 2000.

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A influência ornamental francesa e flamenga nas estruturas retabulares de Antonio Francisco Lisboa em São João del Rei, Minas Gerais

Mozart Alberto Bonazzi da Costa

RESUMO: As esculturas executadas pelo mestre Antonio Francisco Lisboa nas Minas Gerais podem ser vistas como realizações prodigiosas de quem, sem treinamento sistemático como o oferecido na metrópole portuguesa aos candi-datos a oficiais mecânicos, demonstrou condições para compreender a com-plexa sintaxe da talha escultórica sobre madeira ou sobre pedra, ao ponto de executar trabalhos a partir de simples referências, como as gravuras ornamen-tais que circulavam pela América Portuguesa. Tais registros, se restringiam as vistas frontais dos objetos representados, além das quais seria necessário, para a realização das esculturas, desenvolver o desenho das formas tridimensionais e dos relevos, com suficiente propriedade e precisão, para resultar em harmônica aplicação às demais vistas, sem comprometer as proporções canônicas vigentes em Portugal, naquele período, exigindo aguçado senso estético e domínio téc-nico. A fase mais combativa da Igreja de Roma contra o Protestantismo, inten-sificada pelo Concílio de Trento, se configuraria no mundo ibérico por profusa ornamentação dourada, representando o poder divino. Posteriormente esse rep-ertório daria lugar a elementos do universo palaciano, impregnados pela estética cortesã, com o predomínio dos ornatos florais e de elementos filetados dourados sobre fundo branco. No presente trabalho analisa-se, na obra de Antonio Fran-cisco Lisboa, em São João del Rei, em Minas Gerais, alguns entre estes novos elementos ornamentais, gerados em cidades como Paris, Augsburg e Antuérpia, e editados no Sul da Alemanha, de onde seriam fartamente distribuídos pelo Novo Mundo, inserindo princípios hedonísticos nos interiores religiosos.Palavras-chave: Talha Ornamental; Aleijadinho; São João del Rei.

BIBLIOGRAFIAALBERTI, Leon Battista. Da Arte Edificatória (trad. do original latino intitu-lado De Re Aedificatoria segundo o texto da Edizioni Il Polifilo, Milão, 1966). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011.ALVES, Natália Marinho Ferreira. A arte da talha no Porto na época bar-roca: artistas e clientela, materiais e técnica. Porto: Arquivo Histórico/Câmara Municipal do Porto, 1989.BAZIN, Germain. Arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1984. 2v._______. O Aleijadinho. Rio de Janeiro: Record, 1971.

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CAETANO, Marcello. A antiga organização dos mesteres da cidade de Lisboa, in: LANGHANS, Franz-Paul; CAETANO, Marcello; ALMEIDA, Manuel Lopes de. As corporações dos ofícios mecânicos: subsídios para a sua história. vol. I, Lisboa, Imprensa Nacional, 1943, p. XXXIX.CORREIA, Vergílio. Livro dos Regimetos dos Officiaes Mecanicos da mui no-bre e sepre leal cidade de Lixboa (1572). Subsídios para a História da Arte Portuguesa XXII. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1926.GUILMARD, Desirée. Les maitres ornemanistes: dessinateurs, peintres, ar-chitectes, et graveurs. Écoles Française, Italienne, Allemande et des Pays-Bas (Flamande & Hollandaise). Paris, E. Plon et Cie. Imprimeurs-Éditeurs, 1881-1882. Edição Faccimilar, Amsterdam: S. Emmering, 1968.MARTINS, Judith. Dicionário de artistas e artífices dos séculos XVIII e XIX em Minas Gerais. Rio de Janeiro: MEC/IPHAN, 1974.OLIVEIRA, Myriam A. R. de. O rococó religioso no Brasil e seus anteceden-tes europeus. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

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O restauro das pinturas parietais das capelas dos Passos de Congonhas do Campo

Myriam Salomão

RESUMO: As capelas dos Passos de Congonhas do Campo foram construídas para abrigar as cenas da Via Sacra, compostas pelas imagens esculpidas pelo Aleijadinho e abrigadas em um cenário que inclui pinturas parietais, como em conjuntos similares existentes em Portugal e na Itália. Essas pinturas eram real-izadas junto com a montagem das imagens nas capelas e na maioria das vezes pelos mesmos pintores que faziam a policromia das imagens e que foram pro-jetadas e iniciadas pelo pintor Manoel da Costa Ataíde em 1799.Aqui a regra se confirma e a confecção das pinturas parietais acompanha a mesma história da policromia das imagens com seus percalços, inclusive decor-rentes do longo espaço de tempo para conclusão do projeto. Iremos narrar o histórico dessas pinturas parietais e como o último restauro realizado em todo o conjunto resgatou a visualidade e o sentido original das cenas.Palavras-chave: Manuel da Costa Ataíde; Pinturas parietais; Restauro de pin-turas.

BIBLIOGRAFIA:FROTA, Lélia Coelho. Ataíde: vida e obra de Manuel da Costa Ataíde. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. MENEZES, Ivo Porto de. Mestre Atayde: o gênio da pintura mineira. Rio de Janeiro: Spala / Banco Bozano Simonsen, 1989.OLIVEIRA, Myriam A. R de. Aleijadinho – Passos e profetas. Belo Hori-zonte: Itatiaia, 1984.________. O Aleijadinho e o Santuário de Congonhas. Brasília: IPHAN/ Monumenta, 2006.________. Os Passos de Congonhas e suas restaurações. Brasília: IPHAN/ Monumenta, 2011.

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Análise da forma na indumentária da escultura do Profeta Daniel de Con-gonhas do Campo, MGRosângela Aparecida da Conceição

RESUMO: Esta comunicação tem como objetivo analisar as formas na indu-mentária da escultura do profeta Daniel, obra pertencente ao conjunto dos Pro-fetas, localizado no adro da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo, Minas Gerais. Como fundamentação teórica traremos em consid-eração os estudos entre arte e design de Christopher Frayling (1994), dos usos das imagens por Ernst H. Gombrich (2012a, 2012 b), os apontamentos de Clau-dia Fausto (2010) e Maria José Palla (1999), além das contribuições de Johan Huizinga (2010) e Heinrich Wölfflin (2001).Palavras-chave: Indumentária; Representação; Entalhe.

BIBLIOGRAFIABÍBLIA sagrada. V. T. Livro do Profeta Daniel. São Paulo: Edições Paulinas, 1987. p. 976-997.FAUSTO, Claudia Maria Guanais Aguiar. Padrões, cromatismos e doura-mentos na escultura sacra católica nos séculos XVIII e XIX. 2010. 410 f. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal da Bahia. Escola de Belas Artes, 2010. Disponível em:<https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/9818/1/dissertacaoclaudiamariaagu-iarfaustopt%201.pdf>. Acesso em: 9 abr. 2014. FRAYLING, Christopher. Research in Art and Design. Royal College of Art Research Papers, Vol 1, Nº 1, 1993/4. London: Royal College of Art, 1994. Disponível em: <http://researchonline.rca.ac.uk/384/3/frayling_research_in_art_and_design_1993.pdf>. Acesso em: 2 mar. 2014.GOMBRICH, Ernst. H. O sentido da ordem: um estudo sobre a psicologia da arte decorativa. Tradução Daniela Pinheiro Machado Kern. Porto Alegre: Book-man, 2012.HUIZINGA, Johan. O Outono da Idade Média. Tradução Francis Petra Jans-sen. São Paulo: Cosac Naify, 2010.PALLA, Maria José. Traje e pintura: Grão Vasco e o retábulo da Sé de Viseu. Lisboa: Editorial Estampa, 1999. (Teoria da Arte 25)WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da História da Arte. 3ª ed-ição. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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O papel da crítica de Mario de Andrade na obra de AleijadinhoVanessa Raquel Lambert de Souza

RESUMO: A palestra apresenta a importância da crítica de Mario de Andrade sobre a obra de Aleijadinho, consagrando-o como grande escultor nas artes brasileiras. Para Mario, Aleijadinho trouxe com sua produção um verdadeiro engenho artístico, sendo suas obras um exemplo de arte verdadeiramente na-cional, reveladora do processo de construção de uma certa identidade brasileira contaminada por elementos civilizatórios europeus e, ao mesmo tempo, acli-matada pelo ambiente na qual ela foi produzida. Palavras-chave: Crítica de arte; Arte Barroca; Escultura.

BIBLIOGRAFIAANDRADE, Mário de. O Aleijadinho. In: Aspectos das artes plásticas no Brasil. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1965.BAZIN, Germain. O Aleijadinho e a escultura barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1971. pp.149-151.BELL, Julian. Uma nova história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008.BELTING, Hans. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac Naify, 2006.OLIVEIRA, Myriam Andrade R de. Aleijadinho: Passos e Profetas. São Pau-lo, Edusp, 1984.GRAMMONT, Guiomar de. Aleijadinho e o aeroplano: o paraíso barroco e a construção de um herói nacional. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.HAAG, Carlos. Paranoia ou mistificação? Aleijadinho, se é que existiu, serviu a muitas ideologias. In: Revista Pesquisa FAPESP. São Paulo, n. 153, 2008. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2008/11/01/paranoia-ou-mistificacao/. Acesso em 10 de outubro de 2014.HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. v. 1. 3 ed. São Paulo. Mestre Jou, 1982.

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BIOGRAFIAS

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Cesare Pergola. Arquiteto e artista italiano, vive no Brasil desde 2009. É curador da Galeria Belvedere em Paraty, um espaço para a Arte Contemporânea. Foi, por mais de vinte anos, professor de arquitetura e design e teve em 1996-98 a cadeira de semiologia que já foi de Umberto Eco, na Universidade Estadual de Florença, Itália. No campo arquitetônico desenvolveu uma inédita teoria sobre a “sensorialidade urbana”, publi-cada no ensaio A cidade dos sentidos (Alinea Ed., Itália, 1997). Seu trabalho artístico, iniciado no final da década de ‘70, se desenvolve em uma plataforma multimídia que inclui, performance, instalação, vídeo, fotografia, arte digital e pintura.

Cristiana Antunes Cavaterra. Bacharel em Artes Plásticas. Técnica em Conservação e Restauração de Obras de Arte. Especialista em Restauração de Arquitetura. Profissional com cursos de atualização e especialização pelo Istituto per lArte e il Restauro Palazzo Spinelli, Florença, Itália; Mestranda em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP). Bolsista CAPES. Membro do grupo de pesquisa Barroco Memória Viva: da arte colonial à arte contemporânea, IA-Unesp/CNPq; membro do IEV – Instituto de Estudos Valeparaibanos e associada à APCR – Associação Paulista de Conservadores e Restauradores.

Danielle Manoel dos Santos Pereira. Doutoranda em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP), na linha de pesquisa: Abordagens históricas, teóricas e culturais da arte, com bolsa FAPESP (2013-2016). Mestre em Artes IA/UNESP (2012), com Bolsa FAPESP (2010-2012). Especialista em História da Arte pela UNICSUL (2010). Graduada em História pelo Centro Universitário Assunção - UNIFAI (2007). Membro do grupo de pesquisa Bar-roco Memória Viva: da arte colonial à arte contemporânea, IA-Unesp/CNPq. Desen-volve pesquisas sobre das Igrejas coloniais Barrocas no Brasil, sobretudo da região de Diamantina (MG), Mogi das Cruzes (SP), Itu (SP) e São Paulo (SP) com ênfase nas pinturas ilusionistas no forro das Igrejas. Curadoria de Arte Sacra para o Museu das Igrejas do Carmo de Mogi das Cruzes (SP) - (2011-2013).

Eduardo Tsutomu Murayama. Doutorando em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP), e Mestre em Artes pela mesma instituição (2010), possui licenciatura em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2003) e especialização em História da Arte pela Universidade São Judas Tadeu (2005). Membro do grupo de pesquisa Barroco Memória Viva: da arte colonial à arte contemporânea, IA-Unesp/CNPq. Desenvolve pesquisa so-bre arte brasileira, com ênfase na arte sacra do período colonial, especialmente a pintura paulista e a obra do padre Jesuíno do Monte Carmelo (1764-1819).

Gabrielle Navarro. Graduanda em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universi-dade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP) e bolsista de Iniciação Científica do Projeto “Pictur@- Barroco Memória Viva”.

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Lauro Galvão de Oliveira Elme. Graduando em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP) e bolsista de Iniciação Científica do Projeto “Pictur@- Barroco Memória Viva”

Letícia Mayumi Ozono. Graduanda em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Univer-sidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP) e bolsista de Iniciação Científica do Projeto “Pictur@- Barroco Memória Viva”.

Maria Elisa de Oliveira Cezaretti. Graduação pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo – 1987. Mestrado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP – 1994. Doutorado pela Escola de Comunicações da Universidade de São Paulo – ECA/USP – 2002. Pós-Doutorado pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP), sob orientação do Prof. Dr. Percival Tirapeli. Professora da Faculdade de Belas Artes de São Paulo e da Faculdade Paulista de Artes. Membro do Grupo BMV - Barroco Memória Viva da UNESP. Pesqui-sadora da Pintura Holandesa do Século XVII.

Maria José Spiteri Tavolaro Passos. Doutoranda em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP), Mes-tre em Artes e Licenciada em Educação Artística e Bacharel em Artes Plásticas pela mesma instituição. Docente do Curso de Artes Visuais da Universidade Cruzeiro do Sul (SP). Pesquisadora das Artes Visuais nas áreas de História da Arte, História da Arte Brasileira, Arte-educação, é membro do grupo de pesquisa Barroco Memória Viva: da arte colonial à arte contemporânea – IA-UNESP/CNPQ. Autora de textos a respeito de arte brasileira e processos de criação, tem entre suas principais publicações: Antonio Lizárraga (EDUSP, 2004), Barroco Memória Viva: a extensão da universidade (In: Arte Sacra Colonial. Edunesp, 2001/2006) e Imaginária Religiosa Brasileira: em busca de uma arqueologia da beleza (In: Teologia e Arte. Paulus, 2011).

Maria Lucia Bighetti Fioravanti. Mestre em Estética e História da Arte pelo Curso de Pós Graduação Interunidades em Estética e História da Arte. MAC/USP, 2007. Atuando em Pesquisa no Grupo de Pesquisa, Barroco Memória Viva coordenado pelo Prof. Dr. Percival Tirapeli e no Grupo de Pesquisa em Mediação Cultural: contaminações e pro-vocações estéticas, coordenado pela Profa. Drª Miriam Celeste Martins.

Mariana Borges Gasparino. Formada em Biblioteconomia pela Universidade de Bra-sília (UnB), atualmente trabalha na Biblioteca do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP).

Mozart Alberto Bonazzi da Costa. Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanis da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Mestre em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

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(IA-UNESP). Graduado em Educação Artística e em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Pesquisador de processos escultóricos tradicio-nais e contemporâneos, especialmente a talha ornamental barroca e rococó, realizada no Brasil, no período colonial, destacando-se as seguintes publicações: Igreja Ornamental Barroca na Igreja Conventual Franciscana de Salvador, Bahia (EDUSP, 2010), e, uma ampliação histórica ligada ao mesmo tema, publicada pelo CEPESE (Universidade do Porto, Portugal, 2013). Estudando a talha no Estado de São Paulo, com Monitoria Científica pelo CEPESE (Universidade do Porto, Portugal), publicou em 2012, o trab-alho A reconstituição dos retábulos da Capela da Venerável Ordem Terceira Franciscana em São Paulo: um partido com base na tradição entre os anos trinta e noventa do século XX.

Myriam Salomão. Doutoranda com bolsa CAPES na área de concentração História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo, linha de pesquisa Teoria e História das Artes na FAU-USP. É formada em Educação Artística com Habilitação em Música (1986) e Artes Plásticas (1988) pelo Instituto de Artes da UNESP e Mestrado em Artes (2002) pela mesma instituição. É professora do curso de Design do Centro de Artes da Univer-sidade Federal do Espírito Santo - UFES.

Percival Tirapeli. Prof. Dr. Titular em História da Arte Brasileira pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP). Doutor e mestre em artes visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Coordena o curso de extensão universitária Barroco Memória Viva desde 1987 no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP) onde leciona nos curso de graduação e pós-graduação. Autor de 20 livros sobre arte brasileira destacando Igrejas Barrocas no Brasil (Metalivros, 2007) e Igrejas Paulistas, Barroco e Rococó (melhor pesquisa de 2003 pela ABCA e editado pelas editoras UNESP e Imprensa Oficial do Estado).

Rosângela Aparecida da Conceição. Bacharel (2009) e licenciada (2010) em Artes Visuais, Mestre em Artes (2013) com bolsa CAPES pelo Instituto de Artes da Univer-sidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IA-UNESP). Técnica em Desenho de Comunicação (2003) e Design de Interiores (2005) pela ETEC Carlos de Campos. É professora nos cursos de Comunicação Digital da Universidade Paulista.

Sebastiana Freschi. Formada em Biblioteconomia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Câmpus de Marilia, MBA em Gestão de Unidades de Infor-mação pelo Centro Universitário Central Paulista (UNICEP – São Carlos). Atualmente está na Direção da Biblioteca do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

Vanessa Raquel Lambert de Souza. Doutoranda em Artes Visuais pelo Instituto de

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Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, possui Bacharelado em Artes Plásticas (2003) e Mestrado em Artes Visuais pela mesma instituição. É es-pecialista em Arte, Educação e Novas Tecnologias pela Universidade de Brasília. Atu-almente trabalha na programação do SESC, na área de Artes Visuais, onde coordena, desde 2010, a programação de oficinas de artes. Tem experiência como educadora na área de Arte, educação e pesquisa em diversos espaços formais e não formais.

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FICHA TÉCNICAJORNADA “200 ANOS DE ANTONIO FRANCISCO LISBOA,

O ALEIJADINHO”grupo de Pesquisa “Barroco Memória Viva: da arte colonial à arte contemporânea”Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”15 de dezembro de 2014

Coordenação GeralProf. Dr. Percival Tirapeli

OrganizaçãoDanielle Manoel dos Santos Pereira

ColaboraçãoMaria José Spiteri Tavolaro PassosMyriam Salomão

Design Gráfico & DivulgaçãoRosângela Aparecida da Conceição

Documentação fotográficaLuciara Bruno Garcia

Equipe de ApoioFábio Freitas LealKaren VeigaRenata Aparecida Felinto dos Santos

Moderadores das mesasDanielle Manoel dos Santos PereiraVanessa Raquel Lambert de Souza

RealizaçãoGrupo de Pesquisa “Barroco Memória Viva: da arte colonial a arte contemporânea”, IA-UNESP/CNPqPrograma de Pós-Graduação em Artes do Instituto de Artes da UNESP

ApoioANPAP, ACI-UNESP, UNESP

Grupo de Pesquisa “Barroco Memória Viva: da arte colonial a arte contemporânea”, IA-UN-ESP/CNPqProf. Dr. Percival Tirapeli, Prof. Dr. José Paiani Spaniol, Prof. Dr. Sérgio Mauro Romagnolo, Prof. Dr. Mozart Alberto Bonazzi da Costa, Me. Danielle Manoel dos Santos Pereira, Me. Edu-ardo Tsutomu Murayama, Prof. Me. Gabriel dos Santos Frade, Profª Me. Maria José Spiteri

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Tavolaro Passos, Me. Maria Lucia Bighetti Fioravante, Profª Me. Myriam Salomão, Me. Rafael Schunk, Profª Me. Renata Aparecida Felinto dos Santos, Profª Me. Rosângela Aparecida da Con-ceição, Cristiana Antunes Cavaterra, Profª Luciara Bruno Garcia, Me. Vanessa Raquel Lambert de Souza, Profª Viviane Comunale.

Exposição de livros sobre ANTONIO FRANCISCO LISBOA, O ALEIJADINHOOrganizaçãoServiço de Biblioteca e Documentação do Instituto de Artes da UNESP

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