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2 | P á g i n a

Mantenedora: Centro de Educação Universitária e Desenvolvimento Profissional: CEUDESP Eng. José Liberato Barrozo Filho – Diretor Administrativo e Financeiro

Eng. Julio Pinto Neto - Diretor de Infraestrutura Eng. Adolfo Marinho – Diretor Expansão

Mantida: Faculdade Integrada de Grande Fortaleza: FGF

Eng. José Liberato Barrozo Filho – Diretor Geral Prof. Ms. Paulo Roberto Melo de Castro Nogueira – Diretor Acadêmico

Editora FGF

Maria Coeli Saraiva Rodrigues Taiana Cláudia Nunes Carvalho

Editoração de Texto

Editora FGF

Capa Taiana Cláudia Nunes Carvalho

Comissão Organizadora

Profa Dra. Viviane Mamede Vasconcelos (Coordenadora do curso) Profa. Ms. Priscila Alencar Mendes Reis

Comissão Científica

Profa Dra. Viviane Mamede Vasconcelos (Coordenadora Científica) Profa Ms. Priscila Alencar Mendes Reis Profa. Esp. Francisca Andréa Marques

Profa. Ms. Luiza Luana de Araújo Lira Bezerra Profa Ms. Vanessa Dias da Silva

Profa. Ms. Karla Angélica Silva do Nascimento Profa Ms. Juliana Freitas Siqueira

Profa Ms. Adriana Sousa Carvalho Aguiar Profa Dra. Iliana Maria de Almeida Araújo

Realização Apoio

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3 | P á g i n a

PROGRAMAÇÃO

PROGRAMAÇÃO DIA 15/05/2015

DIA HORA SALA ATIVIDADE PROFESSOR RESPONSÁVEL 15/05 09:00 AUDITÓRIO Mesa de Abertura 15/05 09:30 HALL

E AUDITÓRIO

Enfermagem VIVIANE MAMEDE

15/05 Palestra/ Mini curso EDUARDO 15/05 Palestra/ Mini curso KARLA 15/05 Palestra/ Mini curso MARIA IZABEL 15/05 Palestra/ Mini curso ED CARLOS 15/05 Palestra/ Mini curso CRISTINA 15/05 Palestra/ Mini curso ANA CRISTINA 15/05 Palestra/ Mini curso LUIZA LUANA 15/05 Palestra/ Mini curso ADRIANA 15/05 14:00 às 16:00 APRESENTAÇÃO DE TRABALHO 15/05 Palestra/ Mini curso VANESSA 15/05 Palestra/ Mini curso ANA PATRÍCIA

DIA 16/05/2014 DIA HORA SALA ATIVIDADE PROFESSOR

16/05 08:00 16/05 Palestra/ Mini curso EDUARDO 16/05 Palestra/ Mini curso IGOR 16/05 Palestra/ Mini curso PAULA MANUELA 16/05 Palestra/ Mini curso JACKELINE LIMA 16/05 Palestra/ Mini curso ANDREA 16/05 Palestra/ Mini curso MARTA HERCULANO 16/05 Palestra/ Mini curso ILIANA 16/05 16:00 ENCERRAMENTO E PREMIAÇÃO

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4 | P á g i n a

Apresentação 05

APRESENTAÇÕES ORAIS

A atuação do enfermeiro no manejo de paciente portadora de sífilis durante a gestação

07

Prevenção secundária para câncer do colo do útero: detecção precoce 08 Métodos não farmacológicos para o alívio da dor em parturientes 09

Perfil das notificações de morte encefálica da organização de procura de órgãos de um hospital de ensino do Ceará

10

Insuficiência renal crônica e hipertensão arterial sistêmica: um relato de experiência

11

Campanha de imunização contra o sarampo em Fortaleza: relato de experiência 12 Prática em sala de vacinas: relato de experiência 13 Vivenciando a campanha de vacinação contra sarampo: um relato de experiência 14

APRESENTAÇÕES PÔSTERES

APLV – alergia à proteína do leite de vaca tem cura? 16

Câncer de colo do útero 17 As mãos: higienizar para cuidar 18

Infecção do sítio cirúrgico no pós-operatório 19

Avaliação dos antipsicóticos típicos e atípicos no tratamento da esquizofrenia 20

Estudo de caso: avaliação de risco para prevenção da eritroblastose fetal 21 Hepatite: uma abordagem em enfermagem 22 Assistência de enfermagem a uma paciente portadora de pneumonia: um estudo de caso

23

Intervenção da enfermagem em pacientes com porfiria aguda intermitente (PAI) 24

Assistência de enfermagem ao paciente com pancreatite aguda 25

Qualidade de vida dos pacientes acometidos por tuberculose miliar 26 Avaliação dos antipsicóticos típicos e atípicos no tratamento da esquizofrenia 27

SUMÁRIO

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5 | P á g i n a

Por meio da Semana de Enfermagem, o curso de enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF promove o desenvolvimento de atividades, tais como: mini-cursos, palestras, oficinas, seminários, atendimentos diversos a comunidade, além de desenvolver sessões de apresentação de trabalhos acadêmicos pelos alunos na modalidade oral e pôster. A apresentação dos trabalhos é um espaço aberto para dar visibilidade às produções no âmbito da enfermagem, tornando oportuno o desenvolvimento do processo de formação autônoma do aluno, que passa a desenvolver senso crítico, tendo em vista que começa a desenvolver as habilidades de pesquisador na área da enfermagem.

Coordenação de Enfermagem

APRESENTAÇÃO

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6 | P á g i n a

APRESENTAÇÕES ORAIS

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7 | P á g i n a

Juliane Moreira de Araújo Maria Irisanny Kalliny Coelho Monte

Djânula de Sousa Victor Braga INTRODUÇÃO: A sífilis se caracteriza como uma enfermidade sistêmica possuindo como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão vertical da mulher para o feto durante o período de gestação, podendo também ser transmitida por transfusão sanguínea. Os sinais e sintomas são variáveis e complexos, e quando não tratados adequadamente, a doença pode evolui para formas mais graves, comprometendo em alguns casos, o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho gastrointestinal. OBJETIVO: O estudo tem como objetivo expôr a relevância da atuação do profissional Enfermeiro na prevenção da sífilis congênita. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado no bloco obstétrico de um hospital secundário no município de Fortaleza, durante os meses de fevereiro e março de 2015. O relato foi baseado na experiência das acadêmicas durante o período de vivência no campo prático. RESULTADOS E DISCUSSÃO: J.M.A.L., 22 anos, gestante a termo (38s 6d), G1P0A0, estudante, residente do município de Fortaleza, possui casa própria com boas condições de moradia, com renda familiar variável, na qual reside com o marido e 2 filhos um cachorro. Relata ter tido 9 consultas de pré-natal, bem como ter realizado todos os exames solicitados, sendo esses, todos não reagentes. Admitida em TP (4 cm) na data 08.03.2015, com, com tipagem sanguínea/fator Rh O+. Realizados exames de rotina para admissão, tendo como resultados: anti-HIV: não-reagente e VDRL: 1:8. Paciente tratada com Penicilina Benzatina 2,4 milhões de unidades em dose única. A sífilis congênita trata-se da infecção do feto em decorrência da passagem do treponema pela placenta e se torna mais grave quanto mais recente for a infecção materna, manifestando-se com abortamento, nascimentos prematuros ou nascimentos seguidos de morte. Ao nascer, a criança com sífilis congênita pode apresentar lesões bolhosas, ricas em treponemas, na palma das mãos, planta dos pés, ao redor da boca e do ânus. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2005 e junho de 2012, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 57.700 casos de sífilis em gestantes. CONCLUSÃO: A sífilis congênita, apesar de ser uma doença evitável, desde que a gestante seja identificada e as medidas recomendadas sejam aplicadas de forma eficaz, ainda permanece como um problema de saúde pública e sua ocorrência evidencia falhas, particularmente da atenção ao pré-natal. Pode-se mencionar como uma das falhas o tratamento ineficaz, uma vez que, há pouca disponibilidade de penicilina benzatina no Sitema Único de Saúde (SUS), tendo se optado por um esquema terapêutico alternativo com eritromicina. Porém, muitas gestantes abandonam o tratamento tendo como consequências agravos sociais e econômicos. Nesse âmbito deve se fazer presente e eficaz o profissional Enfermeiro, que é apto teórico-cientificamente para realizar um pré-natal de qualidade, reduzindo assim as taxas nacionais de Sífilis Congênita, uma vez que, essa pode ser evitada com um manejo adequado da paciente diagnosticada com Sífilis durante a gestação.REFERÊNCIA: Sífilis: Estratégias para Diagnóstico no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, Coordenação de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. 2010. 100 p.

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO MANEJO DE PACIENTE PORTADORA DE SÍFILIS DURANTE A

GESTAÇÃO

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Fabricia Mourão Bonfim Eveline Camurça Lima

Alisson Salatiek Ferreira de Freitas INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero ou câncer cervical é caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente e podendo invadir estruturas e órgãos adjacentes ou à distância. É uma doença de evolução lenta, causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) do Papilomavírus Humano – HPV. É o terceiro tipo de câncer mais comum na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. É responsável pelo óbito de 274 mil mulheres por ano. OBJETIVO: Esse estudo tem como objetivo esclarecer sobre câncer do colo do útero, e a prevenção secundária através da detecção precoce. METODOLOGIA: Realizou-se estudo do tipo revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa. A busca ocorreu no Manual do Ministério da Saúde, no período de 2013 e no site do INCA. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As lesões precursoras do câncer do colo do útero são assintomáticas, podendo ser detectadas por meio da realização periódica do exame citopatológico e confirmadas pela colposcopia e exame histopatológico. O início da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram atividade sexual, e devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos. A realização do exame citopatológico, continua sendo a estratégia mais adotada e eficaz para o rastreamento do câncer do colo do útero. Logo, o componente mais importante para a redução da incidência e da mortalidade por câncer do colo do útero é atingir alta cobertura da população definida como alvo. CONCLUSÃO: Concluímos que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce, pois na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Ou seja, o estágio mais agressivo da doença. Na atualidade 44% dos casos é de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é curável na sua totalidade dos casos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama. Brasília, 2013; INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Rio de Janeiro, 1996-2015. Disponível em: http://www.inca.gov.br/. Acesso em: 27 abr. 2015.

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PARA CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: DETECÇÃO PRECOCE

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Francisco Mayron Morais Soares Gleiciane Kélen Lima

Ana Kelve de Castro Damasceno INTRODUÇÃO: A dor do parto faz parte da própria natureza humana e, ao contrário de outras experiências dolorosas agudas e crônicas, não está associada à patologia, mas sim, com a experiência de gerar uma nova vida. No entanto, algumas mulheres consideram que é a pior dor sentida e, muitas vezes, superior ao que esperavam. Essa dor resulta de complexas interações, de caráter inibitório e excitatório e, embora, seus mecanismos sejam semelhantes aos da dor aguda, existem fatores específicos do trabalho de parto de natureza neurofisiológica, obstétrica, psicológica e sociológica que interferem no seu limiar². Desta forma, as opções não farmacológicas podem auxiliar a parturiente no alívio da dor. OBJETIVO: objetivo relatar a vivência de acadêmicos de enfermagem nas atividades educação em saúde com as gestantes para estratégias de intervenção de métodos não farmacológicos para o alívio da dor. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência no qual se buscou descrever a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem na realização de uma educação em saúde com o grupo de gestantes em um hospital de referencia do interior do estado do Ceará. A atividade foi realizada em uma unidade terciária de saúde do município de Sobral, Ceará no ano de 2014. Os relatos de experiência são tidos como metodologias de observação sistemática da realidade, sem o objetivo de testar hipóteses, mas estabelecendo relações entre os achados dessa realidade e bases teóricas pertinentes. RELATO: A fim de inicialmente passar segurança a respeito do nosso propósito, no primeiro momento nos apresentamos e informamos sobre o objetivo do nosso trabalho, enfocando a importância de esclarecer as dúvidas e os medos relatados pelas gestantes na enfermaria de alto risco. Na segunda etapa, foram dadas algumas informações sobre a fisiologia do parto, enfocando a importância da dor, do relaxamento, além de esclarecimentos sobre as etapas que culminam no nascimento. Por outro lado, ainda nessa etapa, foram expostas imagens das posições consideradas inapropriadas, bem como das mais indicadas para o processo. Uma observação a ser feita é que optamos por mostrar imagens e demonstrar com as próprias acadêmicas e não simular com tais gestantes, visto que são de alto risco e a simulação poderia induzir o trabalho de parto antes do tempo. Tendo em vista tal abordagem, a terceira etapa constituiu-se de uma oficina sobre técnicas de respiração e técnicas não farmacológicas de alivio da dor, tais como exercícios, posições, banho, relaxamento e massagens. CONCLUSÃO: Constatou-se que esse momento de educação em saúde proporcionou um aumento do conhecimento sobre a gestação, além disso, relacionou que informações sobre as dores e as técnicas de alivio da dor também consiste em uma forma de manifestar cuidado e amor à criança, além de funcionar como agente disseminador do conhecimento.

MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA O ALÍVIO DA DOR EM PARTURIENTES

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Francisco Mayron Morais Soares

Gleiciane Kélen Lima Ana Kelve de Castro Damasceno

INTRODUÇÃO: O processo de doação de órgãos é complexo e requer equipe multidisciplinar competente para dar suporte necessário a sua realização. A criação do Sistema Nacional de Transplantes e das Organizações de Procura de Órgãos permitiu a maior identificação e notificação dos possíveis potenciais doadores. OBJETIVO: Este trabalho objetiva analisar o perfil das notificações de Morte Encefálica (ME) de Hospital da Zona Norte do Ceará. METODOLOGIA: Estudo exploratório-descritivo de abordagem quantitativa. Dados analisados por frequência absoluta e relativa. PROBLEMATIZAÇÃO: Obteve-se um total de 34 pacientes, dos quais 79,41% (27) eram homens e 20,59% (7) eram mulheres. Destes 77,7% (21) eram vítimas de Traumatismo Crânio Encefálico. A faixa etária predominante foi maior de 40 anos. A procedência dos pacientes foi a maioria de municípios vizinhos respondendo por 82,35% (28). O setor do hospital com maior número de casos foi a Emergência com 76,47% (26). O protocolo de ME foi fechado em 82,35% (28). Houve entrevista familiar em 50% dos casos e a doação foi efetivada apenas em quatro casos correspondendo a 11,76%. O principal motivo para a não-doação foi a recusa familiar com 40% dos casos. Observou-se-se que há a predominância de pacientes adultos homens e vítimas de TCE, o que se justifica pelo elevado número de acidentes fatais de trânsito, principalmente em veículos de duas rodas sem o uso do capacete. Isso se dá principalmente em municípios de pequeno porte onde não há fiscalização efetiva. Muitos desses casos chegam à Emergência e rapidamente evoluem com quadro de ME. Constatou-se nos últimos anos uma melhoria considerável no número de notificações à Central de Transplantes do Estado pelo aperfeiçoamento na detecção e diagnóstico o que diminui consideravelmente o tempo entre abertura e fechamento de protocolo. Apesar disso a doação é pouco efetivada devido principalmente à recusa familiar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Comprova-se a necessidade do estabelecimento de uma rotina nas centrais de transplante para treinamento dos profissionais a fim de aumentar o número de doadores. Além disso é essencial o conhecimento da complexa fisiopatologia envolvendo a morte encefálica para que haja uma manutenção eficiente.

PERFIL DAS NOTIFICAÇÕES DE MORTE ENCEFÁLICA DA ORGANIZAÇÃO DE PROCURA DE ÓRGÃOS DE UM

HOSPITAL DE ENSINO DO CEARÁ

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Camila Teixeira de Paulo Ana Paula Soares Oliveira

Maria Nilcineide Sousa Camurça INTRODUÇAO: A doença renal crônica (DRC) se refere a um diagnóstico sindrômico de perda progressiva e irreversível da função renal. Caracteriza-se pela deterioração das funções bioquímicas e fisiológicas de todos os sistemas do organismo. A DRC é um problema de saúde pública com importante aumento na incidência e prevalência da população em programa dialítico. A mortalidade anual desses pacientes no Brasil tem sido estimada em aproximadamente 15%, tendo como principal causa óbitos de origem cardiovascular. OBJETIVO: Descrever a importância da assistência de enfermagem voltada para o paciente com diagnóstico de DRC. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizado em um hospital da cidade de Fortaleza, no período de Março de 2015. Os dados foram coletados através da análise do prontuário, anamnese e exame físico. RESULTADOS E DISCUSSÃO: C.A.F.S, masculino, 56 anos, admitido na emergência do hospital com diagnóstico de edema agudo de pulmão, apresentando dispnéia, hipóxia e desorientação. Na ocasião da ananmese a família relata que o paciente é portador de HAS e DRC em hemodiálise há dois anos. Paciente evolui instável, consciente, parcialmente orientado, higienizado, restrito ao leito, caquético, dieta por SNG em BIC, suporte de O2 por máscara de Venturi a 50%, taquipnéico, taquicárdico, ronco a ausculta pulmonar, secreção pulmonar, pele escamosa, desidratada e com lesões, apresenta anasarca em MSD e UPP em região sacra e tórax posterior em estágio 3 com presença de necrose e esfacélo, AVP heparinizado em MSE, cateter femoral para diálise com curativo oclusivo, eliminações TGU por cistostomia apresentando oligúria e TGI-. Refere dor e desconforto físico. CONCLUSÃO: Sabe-se que um paciente com IRC e HAS necessita de cuidados especiais, portanto, é essencial uma assistência de enfermagem voltada para minimizar os impactos que essas doenças podem acarretar em longo prazo. A elaboração de um plano de cuidados pelo enfermeiro é essencial para promover a recuperação do paciente, para que o mesmo possa ter o mínimo de danos possíveis. REFERÊNCIAS: PERES, L. A. B et al. Estudo epidemiológico da doença renal crônica terminal no oeste do Paraná: uma experiência de 878 casos atendidos em 25 anos. J. Bras. Nefrol, 2010.

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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Wanderson Alves Martins Elizabete Morais Queiroz

Francisca Andrea Marques de Albuquerque

INTRODUÇÃO : O sarampo constitui-se como uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. A viremia causada pela infecção, provoca vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento de diversas manifestações clínicas. É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. OBJETIVO : Discorrer a cerca da experiência vivenciada durante a campanha de imunização contra o sarampo. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado pelos alunos do Estágio Supervisionado I durante a suas práticas de estágio, realizado na área da Secretaria Regional Executiva III (SERIII) de Fortaleza- Ce, durante o mês de Abril de 2005, com o desenvolvimento de atividades de intensificação da campanha contra o sarampo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Primeiramente houve o contato da Secretaria Executiva Regional III com faculdade, solicitando apoio para a intensificação da campanha contra o sarampo, onde a mesma disponibilizou suas turmas de campo de prática em saúde pública para o auxílio, sendo os mesmos direcionados aos seus respectivos pontos de atuação. Durante esta campanha, foram realizados atividades extramuros para que pudesse se alcançar a meta da vacinação, com isso fomos a campo realizar a imunização em pontos estratégicos, como em escolas públicas e privadas, supermercados, shopings e terminal de integração de transporte público, com a finalidade de alcançar a maior cobertura possível da faixa etária preconizada pelos objetivos da campanha. Durante este período tivemos a oportunidade de trabalhar com profissionais de outros setores, de maneira a compreender a importância da interdisciplinaridade nessas ações, como os agentes comunitários de saúde, profissionais conhecedores da realidade local para o devido planejamento das ações da campanha. CONCLUSÃO: Dessa maneira, concluímos que essas ações foi uma oportunidade ímpar em nossa formação acadêmica, por nos proporcionar essa experiência onde aprendemos como se organiza uma campanha de vacinação e quais estratégias podem ser utilizadas para que os objetivos possam ser alcançados. Quanto à campanha, pudemos observar uma certa falta de organização por parte da gestão de saúde municipal na condução das ações, o que interferiu diretamente nos resultados, uma vez que não se havia indicadores de avaliação, a não ser a contabilidade das doses administradas nas faixas etárias, o que poderia ser complementado com a homogeneidade por faixa etária, monitoramento rápido de cobertura e outros métodos. REFERÊNCIAS: 1. CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde. Núcleo de Vigilância Epidemiológica. Boletim Epidemiológico Nº 01 - SARAMPO- 2015. – Fortaleza, Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, 2015.

CAMPANHA DE IMUNIZAÇÃO CONTRA O SARAMPO EM FORTALEZA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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Wanderson Alves Martins Maria de Fátima Calixto Almeida

Francisca Andrea Marques de Albuquerque INTRODUÇÃO : A prática na sala de vacinas é uma das atividades desenvolvidas pelos enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), o que constitui uma das ações mais importantes para a eficácia do Programa Nacional de Imunização (PNI), uma vez que seu maior objetivo é a prevenção de doenças imunopreviníveis, que se destaca pela afetiva cobertura vacinal das pessoas-alvo. OBJETIVO : Discorrer acerca da experiência vivenciada na sala de vacinas durante a primeira etapa do estágio supervisionado I. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado durante a primeira etapa do Estágio Supervisionado I do curso de graduação em enfermagem, durante o período de fevereiro à abril de 2015, em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS), localizada no bairro Jóckey Clube, no município de Fortaleza-Ce. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Durante essa vivência no estágio, tivemos a oportunidade de vivenciar várias experiências quanto à prática na sala de vacinas, conhecendo as indicações dos imunobiológicos, os devidos aprazamentos para cada faixa etária recomendada, os efeitos adversos mais comuns, as orientações prestadas em casos de algumas situações emergenciais, recomendações, situações especiais como bloqueio vacinal no caso do surto do sarampo, planejamento, investigação e notificação para o devido bloqueio. Também tivemos a oportunidade de apreender como é o fluxo das atividades burocráticas da sala de vacinas, como o preenchimento de mapas diários e mensais, a consolidação desses, a solicitação de imunobiológicos junto à rede de frio superior e a prestação de contas das doses de vacinas. CONCLUSÃO: A assistência de enfermagem prestada nas salas de vacinas é geralmente é executada por técnicos de enfermagem junto com a população, sendo o enfermeiro apenas o responsável pelas atividades burocráticas e de supervisão. REFERÊNCIAS: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Departamento de Controle das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para a Vacinação. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

PRÁTICA EM SALA DE VACINAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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Monyque da Silva Barreto

Vânia Maria dos Santos Viviane Mamede Vasconcelos

INTRODUÇÃO: A Vacinação é um processo preventivo de grande relevância que proporciona defesa individual e coletiva, minimizando a circulação dos agentes infeciosos. Diante da possibilidade de disseminação do surto do sarampo no estado do Ceará se tornou primordial intensificar a atenção sobre casos e suspeitas de doenças exantemáticas e traçar ações emergenciais evolvendo todos os profissionais da saúde. OBJETIVO: Expressar experiências ocorridas no decorrer da Campanha de intensificação Vacinal contra sarampo em Fortaleza-Ceará no ano de 2015. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, realizado no período de 08 a 18 de abril de 2015, com usuários de 5 a 29 anos de idade, durante estágio curricular da disciplina de Enfermagem em Saúde Coletiva, do curso de Enfermagem, e extramuros que se expandiu como atividade extracurricular e dinâmica desenvolvida em pontos estratégicos da comunidade, objetivando envolver o maior número de pessoas do grupo de risco. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi realizado um total de 7.323 vacinas sendo, 5.799 extras e 1.524 na Faculdade Integrada Da Grande Fortaleza no decorrer da campanha foram observadas algumas dificuldades para podermos realizar nossas atividades visto que, alguns locais tinham suas peculiaridades, mas nós acadêmicos acompanhados pela docente enfermeira conseguimos enfrentar e fazer nossa parte contribuindo para uma eficácia da campanha de vacinação, que através de um atendimento humanizado, dialógico podemos retirar as dúvidas a respeito da especificidade da vacina administrada dupla viral (sarampo e rubéola) e avaliar as cadernetas de vacinações observando se estavam em dia. No decorrer da campanha vacinal observamos o mérito do profissional enfermeiro em orientar, educar e sensibilizar as pessoas a respeito da significância da vacinação, prestando intervenção à população com compromisso e segurança. CONCLUSÃO: A experiência vivenciada pelos discentes de enfermagem possibilitou a constatação do sucesso das atividades desenvolvidas e que se tornou viável graças à mobilização e integração dos acadêmicos de enfermagem, bem como da conscientização da sociedade em geral.

VIVENCIANDO A CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA SARAMPO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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APRESENTAÇÕES PÔSTERES

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Milena Duarte Lima

Ineuda Oliveira Jackeline Lima de Medeiros

INTRODUÇÃO: A alergia alimentar não é uma enfermidade fácil de ser diagnosticada e tratada, não há um exame que a confirme, não é uma ciência exata e não existe uma regra para sua condução. Cada criança é única, tudo depende do tipo de reação que ela apresenta e da forma como seu organismo responde ao tratamento. A alergia à proteína do leite de vaca muitas vezes confundida com intolerância a lactose é um problema crescente em lactentes, usualmente com as primeiras manifestações clínicas nos primeiros seis meses de vida, com prevalência que varia de 2% a 5%. É uma doença inflamatória secundária à reação imunológica contra uma ou mais proteínas do leite de vaca, especialmente, a β-lactoglobulina,α-lactoalbumina e caseína. Acomete, principalmente, o aparelho digestório e a pele. OBJETIVO: Entender como a doença influencia no estado nutricional; Identificar os sintomas; Buscar estratégias de prevenção à alergia ao leite de vaca; Entender como se dá o diagnóstico e conhecer o tratamento da alergia ao leite de vaca. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, onde a coleta de dados se deu de maneira primária, através de observação do quadro clínico e resultados de exames laboratoriais de uma criança de 1 ano e 2 meses, identificada pelas iniciais C.L.A, diagnosticada com APLV desde o nascimento e acompanhada pelo NAMI (Núcleo de Atenção Médica Integrada). Também foi avaliado o histórico de saúde dos pais, que consta pai com alergia respiratória e alimentar (crustáceos), mãe desconhece qualquer tipo de alergia. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi introduzida fórmula infantil na maternidade para complementar a mama. A criança apresentou refluxo excessivo, vômitos, diarreia com presença de sangue, edema palpebral, assadura na região perianal, dermatite atópica; causando déficit de peso. Ao ter um possível diagnóstico de APLV foi avaliado história clínica, exame físico, dieta de eliminação e teste de desencadeamento com a proteína suspeita (teste de RAST) que comprovou IgE mediada, com alto risco de reações anafiláticas (história prévia de anafilaxia). O tratamento foi baseado na exclusão do alimento conhecido ou suspeito de causar alergia, e foi introduzida uma fórmula de aminoácidos. CONCLUSÃO: Priorizar o aleitamento materno, restringir leite e derivados à dieta materna durante amamentação. Introduzir fórmula de aminoácidos ou de proteínas hidrolisadas, evitar contaminação cruzada e submeter à criança a acompanhamento com nutricionista e gastroenterologista periodicamente. REFERÊNCIAS: Spolidoro JVN, Morais MB, Vieira MC, Toporovski M, Cardoso AL- Terapia Nutricional no Paciente com Alergia ao Leite de Vaca. Projeto Diretrizes- Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. São Paulo, 2011.

APLV- ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA TEM CURA?

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Kelly Jorge Loiola

Amanda Fortes Nádia Raquel Freire

Alana Cavalcante Elizabete Morais

Viviane Mamede Vasconcelos INTRODUÇÃO: O câncer é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo, registrando anualmente aproximadamente 10 milhões de casos novos e 6 milhões de óbitos. As neoplasias integram atualmente uma das quatro principais causas de mortalidade em adultos jovens no Brasil, configurando-se como um relevante problema de saúde pública no país e no mundo. Com relação à população feminina, especial atenção vem sendo direcionada ao câncer de colo uterino devido às suas elevadas taxas de incidência e mortalidade, ocupando as primeiras posições neste grupo. OBJETIVO: Analisar as causas e fatores de risco que podem ocasionar o câncer de colo do útero e cuidados de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa a respeito do tema, onde foram utilizados os bancos de dados: Scielo e Pubmed Central. As palavras chaves utilizadas foram: Câncer de Útero, Causas e Cuidados de Enfermagem no período de 2010 a 2015. RESULTADO E DISCUSSÃO: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) um dos principais fatores para o surgimento do câncer de colo do útero é a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) representando a principal causa para o desenvolvimento da doença. Estima-se que cerca de 90% dos fatores de risco envolvidos na evolução da doença sejam externos aos seus aspectos genéticos e biológicos, tais como as carências nutricionais da mulher e presença de tabagismo, pluralidade de parceiros e precocidade do início da atividade sexual, presença de doenças sexualmente transmissíveis, multiparidade e o uso de anticoncepcionais hormonais orais. Tendo ainda uma forte relação com as condições socioeconômicas da população mantendo-se entre áreas subdesenvolvidas e com acesso restrito aos serviços de saúde. O câncer de colo do útero permanecem como um desafio para o setor de saúde em função de lacunas nos programas de rastreamento, detecção precoce e controle da mortalidade que atingem a cada ano uma parcela significativa de mulheres. CONCLUSÃO: Nesta perspectiva, parece interessante considerar as características dos diferentes grupos populacionais para o desenvolvimento de intervenções que objetivam a redução da incidência deste câncer. Garantir a organização, a integralidade e a qualidade do programa de rastreamento através do teste de Papanicolaou, bem como o seguimento das pacientes, tem papel de destaque na redução da mortalidade específica, onde tem a enfermagem com papel fundamental nesse processo, na implementação de ações de prevenção e promoção da saúde da mulher.

CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

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Priscila Campos Da Silva Claudiana Dos Santos Da Silva

Paula Manuela Rodrigues Pinheiro

INTRODUÇÃO : A prevenção e controle das infecções na assistência de saúde até hoje é um grande desafio, são responsáveis pela morbi-mortalidade no pós-operatório e de grandes gastos hospitalares. Desde 1846 a higienização correta das mãos vem sendo uma medida simples porém muito importante para reduzir a transmissão de infecções nos serviços de saúdes. OBJETIVO : O presente estudo tem por objetivo descrever a importância da higienização das mãos para a prevenção de infecções nos serviços de saúde. METODOLOGIA : O estudo é qualitativo, de abordagem descritiva, do tipo revisão de literatura, os dados foram colhidos na base de dados do scielo pesquisado os resultados de dois artigos e no site do ministério da saúde na agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA) relacionados à temática. RESULTADO E DISCUSSÃO: Apesar da história das infecções acompanhar os primeiros hospitais e que a preocupação com a mortalidade e as doenças epidêmicas existirem desde a antiguidade somente agora nas últimas décadas é que esse assunto vem se tornando um foco importante para nossos governantes. As infecções relacionadas a assistência de saúde são causadas por microrganismo multirresistentes. A transmissão desses microrganismos se dá através das mãos dos profissionais de saúde, no contato direto com pacientes contaminados ou colonizados pelos agentes, ambiente e objetos próximo ao doente. A partir desse contato os microrganismo multirresistentes podem fazer parte da microbiota transitória da pele sendo removida facilmente pela higienização correta das mãos. Essa higienização é um ato simples porém indispensável no combate a transmissão dos microrganismos, pois ela constitui a principal via de transmissão durante a assistência prestada aos pacientes. Vários estudos comprovaram a relação da baixa adesão da higienização das mãos com os surtos de colonização e infecção por um microrganismo multirresistente o S. aureus meticilina resistente (MRSA, methicillian-resistant Staphylococcus aureus). Um deles uma epidemia de MRSA em uma UTI neonatal, onde a cepa foi a mesma durante toda a epidemia fortalecendo a hipótese de transmissão através das mãos dos funcionários, na ocasião havia um número elevado de neonatos e poucos funcionários favorecendo há não adesão às práticas de higienização das mãos. Fica claro a necessidade desta prática pelos profissionais pois a higienização das mãos tem como finalidade a remoção de sujidades, interromper a transmissão de infecções veiculadas ao contato e transmissões cruzadas. CONCLUSÃO: Neste contexto devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviço de saúde que mantém contato direto ou indireto com os doentes, os que manipulam medicamentos, material esterilizado ou contaminado e alimentos, pois é necessário cuidados redobrados da lavagens das mãos durante os cuidados do pós-operatório. Sendo o enfermeiro o principal cuidador desses pacientes cabe a ele trabalhar na assistência prestada, com foco na higienização correta das mãos, junto a equipe de profissionais de enfermagem buscando diminuir as morbi-mortalidades nas assistências de saúde. REFERÊNCIAS: OLIVEIRA, Adriana Cristina de; CARDOSO, Clareci Silva e MASCARENHAS, Daniela.Intensive care unit professionals' knowledge and behavior related to the adoption of contact precautions. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2009.

AS MÃOS: HIGIENIZAR PARA CUIDAR

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Luisiane B. Costa Saraiva Jenniffer de Sousa serafim

Paula Manuela Rodrigues Pinheiro Bertoncini

INTRODUÇÃO : Dentre as infecções hospitalares a de sítio cirúrgico (ISC) é a principal em incidência nos pacientes hospitalizados e pós-alta, especialmente em cirurgias de tecidos e órgãos profundos. Sendo esta uma complicação relevante por contribuir para o aumento de mortalidade e morbidade dos pacientes pós-cirúrgicos. OBJETIVOS : Este estudo teve como objetivo verificar as ocorrências de infecção no sítio cirúrgico (ISC) no pós-operatório. METODOLOGIA : Trata-se de um estudo bibliográfico, realizado através das seguintes bases de dados virtuais Scielo e Medline. Tendo os seguintes critérios de inclusão; artigos publicados nus últimos dez anos, artigos em português, pacientes com infecção de sítio cirúrgico no pós-operatório e pós-alta. O estudo foi feito durante o período de março de 2015, tendo os seguintes descritores: cirurgia geral, controle de infecção, complicações pós-operatória. RESULTADOS: Observou-se nus artigos encontrados que a ISC é um risco iminente quando a vigilância e o controle no pós-alta não é realizada com presteza. Porém a dificuldade de interpretação dos sinais da infecção pelo o paciente também está atribuídos a deficiência do controle. CONCLUSÃO: Podemos concluir que a enfermagem contribui ativamente para o controle da ISC, podendo construir com intervenções explicativas para o paciente, com uma abordagem facilitada para seu entendimento, assim promovendo qualidade de vida pós-alta e evitando possíveis complicações.

INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO NO PÓS-OPERATÓRIO

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Jenniffer de Souza Serafim Julio César Valente de Oliveira

Gersilene Valente de Oliveira

INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é uma desordem cerebral crônica, grave e incapacitante, que se manifesta na adolescência ou início da idade adulta. Atinge aproximadamente 1% da população mundial, havendo cerca de 40 casos novos para cada 100.000 habitantes por ano. As causas da esquizofrenia são ainda desconhecidas. A etiologia desta doença, dentre as quais se destacam a hipótese genética, neurodesenvolvimental, neurodegenerativa, psicológica e as neuroquímicas, que incluem a hipótese dopaminérgica, glutamatérgica e serotonérgica.O tratamento com antipsicóticos típicos e atípicos, potencializa a redução dos sintomas positivos e negativos desencadeado pela doença.OBJETIVO:Avaliar os antipsicóticos típicos e atípicos no tratamento da esquizofrenia. METODOLOGIA:Para o desenvolvimento deste trabalho, realizou-se uma revisão bibliográfica, ultilizando periódicos indexados nas bases de dados online Medline, Pubmed e Scielo, no periodo de março a abril de 2015. As palavras-chave utilizadas na busca foram: esquizofrenia e antipsicóticos típicos e atípicos, A partir da análise das publicações mais relevantes e artigos de revisão, foram selecionados os trabalhos publicados entre os anos de 2005 a 2011, para refletir a produção científica mais recente sobre o tema em estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os fármacos atuais que visam o tratamento da esquizofrenia são os antipsicóticos ou neurolépticos são divididos em dois subtipos: típicos e atípicos. Os antipsicóticos típicos tiveram como primeira droga a ser utilizada a clorpromazina, que foi introduzida na década de 50. Sua principal ação consiste no bloqueio de receptores dopaminérgicos D2 no Sistema Nervoso Central. No entanto, outras drogas antipsicóticas estão disponíveis, a mais popular é o haloperidol administrados em pacientes com sintomas positivos (euforia, agitação, pensamentos perturbadores entre outros) . Estes medicamentos também são referidos como drogas neurolépticas, pois apresentam alguns efeitos neurológicos paralelos indesejáveis, conhecidos como sintomas extrapiramidais. Drogas típicas antipsicóticas não são muito bem sucedidas na redução dos sintomas negativos, embora as pessoas freqüentemente demonstrem um menor isolamento e apatia em virtude da redução dos episódios psicóticos. A clozapina, o primeiro atipsicótico atípico utilizado clinicamente. Posteriormente à ela, outros fármacos surgiram, como a risperidona, olanzapina e quetiapina. Os antipsicóticos atípicos antagonizam o receptor D2, possuem uma baixa afinidade por este receptor e também são capazes de antagonizar o receptor 5-HT2, explicando assim, a sua eficácia na melhora dos sintomas negativos. CONCLUSÃO:No referente estudo bibliográfico vimos que os antipsicóticos típicos trata os sintomas positivos e os atípicos diminui os sintomas negativos, no entanto a clinica psiquiátrica tem como melhor escolhar a closarpina pois ela não é antagoanista seletivo de D2 e com isso não desencadeia os movimentos incoordenados como a Discersia Tardia.REFERENCIAS: FLEISCHHACKER, WW. Tratamento farmacológico da esquizofrenia: uma revisão. In M. Maj, & N. Sartorius (Org.), Esquizofrenia. Porto Alegre: Artmed, 2005, p. 71-132. MOREIRA FA, GUIMARÃES FS. Mecanismo de ação dos antipsicóticos: hipóteses dopaminérgicas. Medicina, Ribeirão Preto, v. 40 (1), p. 63-71, jan./mar. 2007. NETO, MRL. Esquizofrenia, 2010. Disponível no site http://www.saudemental.net. Acesso: 16.12.2011.

AVALIAÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS E ATÍPICOS NO TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA

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Antônia Maria Rodrigues Batista Magda Teresa Viana dos Santos

Djânula Victor

INTRODUÇÃO : Eritroblastose fetal caracteriza-se pela destruição excessiva e rápida das hemácias do feto Rh positivo, causada por anticorpos específicos produzidos pela mãe Rh negativo, que é repassado para a circulação fetal durante a gestação. OBJETIVOS Avaliar e interpretar o resulta do exame, com a finalidade de orientar a gestante para prevenção da doença. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata -se de um estudo qualitativo descritivo do tipo relato de caso clínico. foi realizado em um hospital secundário na cidade de Fortaleza, no período de Fevereiro e Março de 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO: S.F.M., 15 anos, gestante pós termo (41s 4d), estudante, residente do município de Fortaleza, relata ter tido 9 consultas de pré-natal, bem como ter realizado todos os exames solicitados (todos deram não reagentes). G1P0A0, admitida na sala de parto em trabalho de parto, com dilatação de (3 cm) na data de 02.03.2015 às 23:08h, PA=110x80mmHg com tipagem sanguínea/fator Rh AB-. Realizados exames de rotina para admissão, tendo como resultados: anti-HIV: NÃO-REAGENTE e VDRL: NÃO REAGENTE. Foi administrado Rhogan, 01 ampola, intramuscular nas 32h pós parto, no dia 04.03.15 as 08:00 da manhã exatamente. Mãe solteira, mora com os pais em casa própria em condições favoráveis de moradia, com renda familiar de um salário mínimo. Ao exame físico apresentava-se consciente, orientada, verbalizando, suas necessidades básicas, aceita bem dietas ofertadas, eupneica, normotensa, afebril, integridade cutânea preservada, com boas condições de higiene, mamas endurecidas e mamilo protuso, ao realizar palpação abdominal observou-se útero endurecido acima da incisão umbilical e presença de lóquios fisiológicos, deambulando. CONCLUSÃO: Diante disto pode-se concluir a importância do enfermeiro em ter o conhecimento científico, com o intuito de proporcionar o esclarecimento, bem como bem estar da gestante, tirando suas dúvidas e proporcionando a promoção e qualidade nas consultas de enfermagem. REFERÊNCIAS: NARDOZZA, Luciano Marcondes Machado et al.Alterações ultra-sonográficas na gravidez Rh negativo sensibilizada avaliada pela espectrofotometria do líquido amniótico e pela dopplervelocimetria da artéria cerebral média. Radiol Bras [online]. 2006, vol.39, n.1, pp. 11-13. ISSN 0100-3984. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842006000100004

ESTUDO DE CASO: AVALIAÇÃO DE RISCO PARA PREVENÇÃO DA ERITROBLASTOSE FETAL

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Vânia Maria Dos Santos Monyque da Silva Barreto

Viviane Mamede Vasconcelos

INTRODUÇÃO: As Hepatites são consideradas problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, se caracterizam em qualquer inflamação do fígado que possam ser causadas por infecções (vírus, bactérias), álcool, medicamentos, drogas, doenças hereditárias (depósitos anormais de ferro, cobre) e doenças autoimunes. Existem vários tipos de hepatites e a causa difere conforme o tipo. OBJETIVO: Diferenciar os três tipos mais comuns de hepatites METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico com abordagem descritiva tendo como base de dados Biblioteca SciELO, PUBMED, MEDLINE. Dados reunidos através da palavra chave: Hepatite A, Hepatite B, Hepatite C, no período de janeiro a abril de 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados 21 artigos, mas somente utilizou-se 8 que preencheram os requisitos citados, A forma de contaminação da hepatite viral A- é por via fecal-oral, ou seja, fezes de pacientes contaminam a água de consumo e os alimentos quando há condições sanitárias insatisfatórias. Já nas Hepatites virais B e C- a infecção ocorre por vias sexuais e o compartilhamento de seringas. O bebê pode adquirir hepatite na hora do parto quando a mãe tiver o vírus. Os agentes etiológicos das hepatites são: hepatite B (VHB), hepatite A (VHA), hepatite C (VHC). Os exames específicos para o diagnóstico do tipo de infecção são os sorológicos e os de biologia molecular. Não existe tratamento específico para as formas agudas das hepatites virais, o prognóstico é muito bom para hepatite A e a evolução resulta em recuperação completa o repouso é medida imposta pela própria condição do paciente. A uma preocupação por parte do Ministério da Saúde e é oferecida como forma de prevenção a vacina da Hepatite B para o adulto e criança sendo que a criança também será contemplada com a Hepatite A que entrou no calendário básico vacinal de 2014. CONCLUSÃO: Pode se concluir ao terminar esse estudo que as Hepatites A, B, C, doenças ainda de incidência elevada ainda no nosso país. E se faz necessário que os profissionais de enfermagem desempenhem ações de educação e saúde principalmente enfatizando e desenvolvendo ações com intuito de melhorar a qualidade de vida e como também de mostrar a importância de estar indo em busca de atualizar o calendário vacinal.

HEPATITE: UMA ABORDAGEM EM ENFERMAGEM

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Sâmea Vanessa Diêb Milliane Kuecia de Carvalho Pereira

Camila Monique Bezerra Ximenes

INTRODUÇÃO: A pneumonia continua sendo a maior causa de morte por doenças infecciosas no mundo, apesar de todo o avanço na área médica e social no decorrer do século e da disponibilidade de novos antibióticos. Ela é a sexta causa de morte nos EUA e a quinta no Brasil, na população idosa. Essa Faixa etário representa 70% de todas as pneumonias em nosso país. OBJETIVO: Realizar uma sistematização da assistência de enfermagem direcionada ao portador de Pneumonia internado em uma Unidade de Terapia Intensiva, destacando os principais diagnósticos de enfermagem tendo como base a taxonomia II da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). METODOLOGIA: Estudo descritivo, tipo estudo de caso. O local do estudo foi em um Hospital Municipal de Fortaleza, realizado com um paciente internado neste setor. O instrumento de coleta de dados foi à observação direta do paciente, prontuário, dados objetivos e subjetivos durante o mês de março de 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO: R.F.G., 83 anos, sexo feminino, branca, procedente de Fortaleza-CE, com Diagnóstico de pneumonia devido a deformidade torácica, rebaixamento de sensório e tosse produtiva há uma semana da admissão. Trazida pelo SAMU para este hospital, foi submetida a intubação orotraqueal na UTU. Diagnostico: Padrão respiratório ineficaz relacionado à limitação do fluxo de ar, evidenciado por dispnéia, tosse e presença de secreções. Perfusão tissular periférica ineficaz relacionada a circulação sanguínea.Intervenções: Monitorar o estado respiratório (freqüência respiratória, uso da musculatura acessória, retrações e oscilação das narinas, cianose, sibilos e tosse).Oferecer oxigenoterapia conforme a prescrição médica e se necessário; controle de ventilação mecânica invasiva; Monitorar parestesia (dormência, formigamento,hiperestesia, hipoestesia);Controlar presença de cianose periférica

CONCLUSÃO: Com este estudo adquirimos conhecimento sobre as patologias e a partir do acompanhamento da evolução da paciente percebemos o quanto é importante à assistência de enfermagem e a identificação dos diagnósticos de enfermagem, para que as intervenções sejam elaboradas e executadas conforme a necessidade clínica do paciente.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALMEIDA, José Roberto de; FERREIRA FILHO, Olavo Franco. Pneumonias adquiridas na comunidade em pacientes idosos: aderência ao Consenso Brasileiro sobre Pneumonias. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 30, n. 3, June 2004.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE PORTADORA DE PNEUMONIA: UM ESTUDO DE CASO

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Ana Carolinne Silva de Oliveira

Ana Larissa Araújo Profa. Ms Gersilene Valente de Oliveira

INTRODUÇÃO : A PAI é uma disfunção enzimática no fígado, de caráter genético, o quadro clínico é comum em pós-operatórios de cirurgias abdominais. O enfermeiro orienta a família e paciente para que possa evitar as crises de porfiria aguda intermitente através de dieta hipercalórica e rica em carboidratos além de orientá-los a evitar substâncias ilícitas e alguns tipos de medicamentos que podem atribuir as crises. Este trabalho tem como OBJETIVO : estudar a intervenção da enfermagem em pacientes com PAI. METODOLOGIA : Para elaboração do presente resumo bibliográfico foi realizada uma busca na literatura cientifica, publicado nos últimos anos. Foi realizada pesquisa on-line nas bases de dados dos serviços periódicos, scielo, google e pubmed. Além de livros relacionados ao tema que encontra-se no acervo da FGF. No período de março e abril de 2015. Para pesquisa foram utilizadas as palavras chaves: porfiria aguda intermitente e intervenção da enfermagem em PAI. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com pesquisadores a porfiria aguda intermitente tem prevalência de 1-2 casos a cada 100 mil habitantes. A doença raramente se manifesta antes da puberdade, sendo comum em mulheres acima de 30 anos. O diagnostico da PAI é realizado através de um episódio de crise porfírica, é necessário o alto grau de suspeição ao encontrar um paciente com quadro de dor abdominal. Relatos caracterizam a doença por sinais e sintomas que incluem dor abdominal, náuseas, vômitos, constipação ou diarreia, distensão abdominal, íleo adinâmico, retenção ou incontinência urinária, taquicardia, sudorese, temores, febre, neuropatia periférica, distúrbios hidroelétricos e psiquiátricos. A dor abdominal é um sintoma mais característico e geralmente o mais precoce, possivelmente acompanhada de náuseas e vômitos. O enfermeiro orienta a família com relação ao paciente para que possa evitar as crises de porfiria aguda intermitente de modo a evitar dieta hipocalórica e pobre em carboidratos para evitar as possíveis crises. Caso o mesmo tenha necessidade de realizar cirurgia bariátrica, vale ressaltar que os procedimentos cirúrgicos utilizados são passíveis de desencadear uma possível crise. A enfermagem também orienta os pacientes com PAI evitar substâncias ilícitas e alguns tipos de medicamentos como diclofenaco, anticoncepcionais, barbitúricos. CONCLUSÃO: O profissional de enfermagem orienta a família do paciente a importância dos cuidados para evitar novas crises de PAI, podendo evitar dieta hipocalórica e pobre em carboidrato, assim como alguns tipos de medicamentos, álcool, tabagismo e estresse elevado.

INTERVENÇÃO DA ENFERMAGEM EM PACIENTES COM PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE (PAI)

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Carliane Evangelista Buriti Torres Camila Araújo de Sousa Viana

Darlene Rodrigues Oliveira Maria Nilcineide de Sousa Camurça

INTRODUÇÃO: A pancreatite aguda (PA) é uma doença de grande importância na prática clínica, tendo como definição uma inflamação do pâncreas podendo levar ao envolvimento de tecidos locais ou acometimento de outros órgãos de forma sistêmica. Essa patologia é a segunda causa de internação dentre as doenças do trato gastrintestinal, superado apenas por colelitíase nos EUA. No Brasil a pancreatite é mais frequente em mulheres do que em homens. OBJETIVO: Compreender o processo patológico e elaborar uma sistematização da assistência de enfermagem ao paciente com diagnóstico de Pancreatite. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado no bloco de emergência de um hospital secundário no município de Fortaleza, durante os meses de fevereiro e março de 2015. O relato foi baseado na experiência das acadêmicas durante o período de vivência no campo prático. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A.M.S.G, 25 anos, DN 22/12/1989, feminino, solteira, operadora de call center, natural e residente de Fortaleza – CE, ensino médio completo, mora com os pais e irmãos. Nega tabagismo e etilismo. Admitida no dia 01/03/2015 com diagnóstico de Pancreatite, apresentando dor abdominal, vômitos recorrentes. A mesma estava consciente, orientada, eupnéica em ar ambiente, abdômen flácido e sensível ao toque em hipocôndrio esquerdo, deambulando com auxilio, aguardando conduta médica. Mantendo AVP em MSD em uso de HV + sintomáticos, em dieta zero até 2ª ordem, mantendo SNG em aspiração com RG (+) com coloração esverdeada. Diurese presente. Evacuações ausentes há uns 15 dias. Ao exame físico, a cliente apresentava cabelos e couro cabeludo higienizado e sem alterações; olhos simétricos, apresentado uma leve icterícia; orelhas simétricas; sem alterações na cavidade nasal e orofaríngea; pescoço: sem presença de linfadenopatia; tórax: com expansibilidade pulmonar simétrica, oxigenação em ar ambiente; abdome: ruídos hidroaéreos (RHA+), flácido e doloroso; diurese presente, evacuações ausentes. A mesma encontra-se higienizada e com pele hidratada. Apresentando palidez nas extremidades. Cooperativa, verbalizando suas necessidades humanas básicas (NHB), deambulando, com acesso periférico MSD pérvio. SSVV: Temperatura= 37º, respiração: 18 mpm, pressão arterial: 120 x 80 mmHg. CONCLUSÃO: Diante dos resultados podemos concluir que é de suma importância que os enfermeiros prestem assistência qualificada, integral e individualizada a paciente com pancreatite aguda, enfatizando os cuidados que o paciente deve ter para consigo mesmo visando melhorar suas condições de saúde. DESCRITORES: Pancreatite aguda; Assistência do enfermeiro.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM PANCREATITE AGUDA

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Marilene Souza Gomes

Quézia Fernandes Mendes de Souza Alisson Salatiek Ferreira de Freitas

INTRODUÇÃO: A Tuberculose miliar ou tuberculose cutânea aguda disseminada é uma classificação médica internacional para um agravamento da tuberculose por sua ampla difusão dentro do corpo humano gerando pequenas lesões na pele (de 1 a 5 mm). Essa infecção bacteriana crônica e contagiosa, geralmente causada por Mycobacterium Tuberculosis, que se espalha para outros órgãos do corpo, através do sangue ou do sistema linfático. TB miliar pode infectar qualquer número de órgãos, frequentemente afetando os pulmões, as meninges, o fígado e o baço. É uma complicação grave de cerca de 1 a 3% dos casos de tuberculose. OBJETIVO: Descrever os fatores sócios que interferem na qualidade de vida dos pacientes portadores de TB miliar, estudar mediante uma revisão sistemática da literatura cientifica e discutir a avaliação do comprometimento do funcionamento social da tuberculose miliar. METODOLOGIA: O método de pesquisa usado foi estudos bibliográficos, através de artigos científicos em relatos de caso, onde todos buscam de formas diferentes, o melhor controle para a doença e qualidade de vida para os demais doentes, onde a atuação da equipe de enfermagem é muito grande, pois existe um relacionamento interpessoal enfermeiro-paciente, através do qual observa os aspectos biopsicossociais do ser humano. Pesquisamos em dois artigos científicos retirados do scielo, durante o mês de março, referentes aos anos de 1998 e 2011, onde foram usadas as palavras-chaves Tuberculose e Miliar. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Para o paciente, a não adesão do tratamento, vem sendo atribuídas a inúmeras causas como: falta de suporte da rede social, a interpretação da doença e o conhecimento, atitudes e crenças referentes ao próprio tratamento. A melhora apresentada nos primeiros três meses do tratamento, também contribui para o abandono, podendo interferir na qualidade de vida. Disseminação miliar, inclusive do tipo anérgica, pode ocorrer na ausência de infecção pelo HIV, quando a tuberculose se associa com outras causas de imunodepressão como insuficiência renal, diabetes mellitus, idade avançada, etilismo, subnutrição, doença pulmonar obstrutiva crônica, hemopatias e tumores malignos, podendo interferir no comprometimento do funcionamento social da tuberculose miliar. REVISÃO: A falta de conhecimento acerca do tema constitui-se um desafio para cuidar em enfermagem, sendo a educação em saúde um dos veículos para promover a instrução. Nesse sentido, a equipe deve receber orientações contínuas quanto à existência do tema como sendo de grande relevância, devendo ser estimulada a introduzir tal temática em sua prática profissional, a fim de que se possa prestar um cuidado mais qualificado ao cliente com tuberculose miliar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SANTOS, et al. Tuberculose Miliar – Relato de Caso, Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 31(3):315-318, mai-jun, Uberaba, MG, 1998. ROSA, et al. Associação de Osteomielite Tibial, Pneumonite por Tuberculose Miliar em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico, Rev Bras Reumatol 2011;51(6):642-647, Pedemeiras, SP, 2011.

QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES ACOMETIDOS POR TUBERCULOSE MILIAR

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Jenniffer de Souza Serafim

Julio César Valente de Oliveira Gersilene Valente de Oliveira

INTRODUÇÃO : A esquizofrenia é uma desordem cerebral crônica, grave e incapacitante, que se manifesta na adolescência ou início da idade adulta. Atinge aproximadamente 1% da população mundial, havendo cerca de 40 casos novos para cada 100.000 habitantes por ano. As causas da esquizofrenia são ainda desconhecidas. A etiologia desta doença, dentre as quais se destacam a hipótese genética, neurodesenvolvimental, neurodegenerativa, psicológica e as neuroquímicas, que incluem a hipótese dopaminérgica, glutamatérgica e serotonérgica.O tratamento com antipsicóticos típicos e atípicos, potencializa a redução dos sintomas positivos e negativos desencadeado pela doença.OBJETIVO : Avaliar os antipsicóticos típicos e atípicos no tratamento da esquizofrenia. METODOLOGIA : Para o desenvolvimento deste trabalho, realizou-se uma revisão bibliográfica, ultilizando periódicos indexados nas bases de dados online Medline, Pubmed e Scielo, no periodo de março a abril de 2015. As palavras-chave utilizadas na busca foram: esquizofrenia e antipsicóticos típicos e atípicos, A partir da análise das publicações mais relevantes e artigos de revisão, foram selecionados os trabalhos publicados entre os anos de 2005 a 2011, para refletir a produção científica mais recente sobre o tema em estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os fármacos atuais que visam o tratamento da esquizofrenia são os antipsicóticos ou neurolépticos são divididos em dois subtipos: típicos e atípicos. Os antipsicóticos típicos tiveram como primeira droga a ser utilizada a clorpromazina, que foi introduzida na década de 50. Sua principal ação consiste no bloqueio de receptores dopaminérgicos D2 no Sistema Nervoso Central. No entanto, outras drogas antipsicóticas estão disponíveis, a mais popular é o haloperidol administrados em pacientes com sintomas positivos (euforia, agitação, pensamentos perturbadores entre outros). Estes medicamentos também são referidos como drogas neurolépticas, pois apresentam alguns efeitos neurológicos paralelos indesejáveis, conhecidos como sintomas extrapiramidais. Drogas típicas antipsicóticas não são muito bem sucedidas na redução dos sintomas negativos, embora as pessoas freqüentemente demonstrem um menor isolamento e apatia em virtude da redução dos episódios psicóticos. A clozapina, o primeiro atipsicótico atípico utilizado clinicamente. Posteriormente à ela, outros fármacos surgiram, como a risperidona, olanzapina e quetiapina. Os antipsicóticos atípicos antagonizam o receptor D2, possuem uma baixa afinidade por este receptor e também são capazes de antagonizar o receptor 5-HT2, explicando assim, a sua eficácia na melhora dos sintomas negativos. CONCLUSÃO: No referente estudo bibliográfico vimos que os antipsicóticos típicos trata os sintomas positivos e os atípicos diminui os sintomas negativos, no entanto a clinica psiquiátrica tem como melhor escolhar a closarpina pois ela não é antagoanista seletivo de D2 e com isso não desencadeia os movimentos incoordenados como a Discersia Tardia. REFERENCIAS: FLEISCHHACKER, WW. Tratamento farmacológico da esquizofrenia: uma revisão. In M. Maj, & N. Sartorius (Org.), Esquizofrenia. Porto Alegre: Artmed, 2005, p. 71-132. MOREIRA FA, GUIMARÃES FS. Mecanismo de ação dos antipsicóticos: hipóteses dopaminérgicas. Medicina, Ribeirão Preto, v. 40 (1), p. 63-71, jan./mar. 2007. NETO, MRL. Esquizofrenia, 2010. Disponível no site http://www.saudemental.net. Acesso: 16.12.2011.

AVALIAÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS E ATÍPICOS NO TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA

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