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Caderno de Provas Prova: 38 Códigos de vaga: 255 a 258 Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. Concurso Público (edital n o 001/2006)

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Cadernode Provas

Prova: 38Códigos de vaga: 255 a 258

Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.

Concurso Público (edital no 001/2006)

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Códigos de vaga: 255 a 258Dia: 28 de maio de 2006 • Horário: das 14 h às 17 h Duração: 3 (três) horas, incluído o tempo para o preenchimento do cartão-resposta.

Instruções

Para fazer a prova você usará:

este caderno de prova;um cartão-resposta que contém o seu nome, número de inscrição e espaço para assinatura.

Confi ra o número que você obteve no ato da inscrição com o que está indicado no cartão-resposta.

Verifi que, no caderno de prova:

se faltam folhas, se a seqüência de questões, no total de 40 (quarenta), está correta;se há imperfeições gráfi cas que possam causar dúvidas.

Comunique imediatamente ao fi scal qualquer irregularidade.

Não é permitido qualquer tipo de consulta durante a realização da prova.

Para cada questão são apresentadas 5 (cinco) alternativas diferentes de respostas (a, b, c, d, e). Apenas uma delas constitui a resposta correta em relação ao enunciado da questão.

A interpretação das questões é parte integrante da prova, não sendo permitidas perguntas aos fi scais.

Não destaque folhas da prova.

Ao terminar a prova, entregue ao fi scal o caderno de prova completo e o cartão-resposta devida-mente preenchido e assinado.

O gabarito da prova será divulgado, até 4 (quatro) horas após a constatação do efetivo encerra-mento da sua realização, no site:

http://epagri.fepese.ufsc.br

a)b)

prova 38

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Conhecimentos Gerais • Português

Página 4

Português (10 questões)

Texto 1

(Rachel de Queiroz, Herois do nosso tempo. apud Melo Mesquita, Roberto. Para Aprender Português. Saraiva)

A gente costuma falar mal da televisão e, na verdade, temos muito para isso. Ao mesmo tempo há que reco-nhecer os méritos óbvios desse insuperável veículo de comunicação, há o milagre eletrônico que ele representa.

Mas há outros méritos de que se fala pouco e, no en-tanto, estão sempre visíveis e diários. Por exemplo, o acesso à informação e à comunicação, aberto a qual-quer tipo de pessoa, por mais humilde que seja, por mais distante que viva. Note-se, especialmente depois que se inauguraram esses programas de consulta popular, em que o repórter sai pela rua, interpelando o transeunte a respeito de qualquer problema da co-munidade. Chega a haver muita gente que, não ape-nas se esquiva, mas até sai ansiosa à procura da moça do microfone, para dar o seu recado a respeito do que ela quer ou teme, do que sofre, do que precisa, do que a atormenta ou revolta. O liberador desabafo. Isso só a TV pode fazer.

É a comunicação direta e imediata – ao vivo – entre a pessoa da rua ou da favela, ou da enchente, ou da seca, ou selva amazônica e o resto da população. Gente até então sepultada num anonimato, que se diria inviolável, e de repente aparece à luz do sol , para dezenas de milhões de brasileiros seus irmãos, e mos-tra a sua face, diz que está viva, que tem um coração no peito batendo igual ao teu, que da sua boca ( a que muitas vezes faltam dentes) podem sair palavras de sabedoria, importantes pedidos de socorro e – por que não? – até brados de revolta.

1. Observe o que segue:

Sr. Agricultor, senta-te, por favor e expõe os teus pro-blemas.

No período acima, a linguagem foi usada na função:

( ) fática.

( ) poética.

( ) emotiva.

( X ) conativa.

( ) referencial.

2. De acordo com o pensamento da autora do texto 1, com base no segundo parágrafo, qual a importância da televisão?

( ) É dar o microfone a qualquer um.

( ) É procurar uma moça para ser repórter.

( ) É ser humilde e dar somente informações.

( ) É concordar com o pensamento da emissora.

( X ) É dar acesso à comunicação a qualquer tipo de pessoa.

3. Segundo o texto 1, de Rachel de Queiroz, aponte, nos períodos que seguem, a ocorrência da linguagem conotativa:

( ) “A gente costuma falar mal da televisão...”

( ) “... há o milagre eletrônico que ele representa.”

( X ) “Gente até então sepultada num anonimato...e de repente aparece à luz do sol...”

( ) “Por exemplo, o acesso à informação e à comu-nicação, aberto a qualquer tipo de pessoa...”

( ) É a comunicação direta e imediata – ao vivo - ...”

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

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FEPESE • Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos Página 5

4. Leia o texto abaixo:

Temos conhecimento de que alguns dos problemas da falta de comida na mesa dos brasileiros dá-se de-vido ao não incentivo à agricultura e ao pequeno in-vestidor que , por falta de apoio institucional, vê-se na condição precária de abandono e, conseqüentemente, de pouca estrutura para incrementar o progresso fi -nanceiro e social do país.

Após a leitura do texto acima, conclui-se que se fez uso de língua:

( X ) culta.

( ) vulgar

( ) coloquial

( ) regional

( ) técnica

Texto 2

O problema do êxodo rural

(D. Aranzadi, Uma Escola Social, p. 368)

O sinal do subdesenvolvimento agrário é o êxodo rural. É o fato que se verifi ca em quase todos os países e algumas vezes atinge proporções enormes e cria problemas humanos complexos, difíceis de resolver.

O êxodo devido amiúde às seguintes razões:vontade de fugir dum ambiente considerado estreito e sem futuro; a sede de novidades e aventuras, que domina a geração presente; a esperança de enriquecimento rápido; a miragem duma vida mais livre, com meios e facilidades que oferecem os aglomerados urbanos.

Há ainda razões mais fortes. O êxodo é também provo-cado pelo fato de ser o setor agrícola, quase em toda a parte, um setor deprimido, tanto no que se refere ao índice de produtividade da mão-de-obra, como pelo que se refere ao nível das populações rurais.

a.

b.

c.

d.

e.

5. A idéia principal do texto 2 é:

( ) a miragem de uma vida mais livre.

( X ) o êxodo rural e suas causas.

( ) a falta de incentivo ao setor agrícola.

( ) a esperança de enriquecimento rápido.

( ) a vontade de fugir de um ambiente estreito e sem futuro.

6. Leia o texto abaixo:

Na noite do dia 24 para 25 do mês de abril, do ano em curso, ocorreu uma revolta dos habitantes de uma favela às margens do Rio Tietê, tendo como causa uma sentença judicial que os obrigava a desocupar suas casas de imediato.O fato gerou confl itos entre a popu-lação e a polícia , provocando graves tumultos e sérias conseqüências.

Tendo por base os elementos de uma narração, con-clui-se que, no texto acima, há:

( ) somente fato e lugar.

( ) somente tempo.

( ) somente personagens e causa.

( ) somente causa e conseqüência.

( X ) todos os elementos da narrativa.

7. Leia o texto abaixo:

O empresário, em reunião com seus empregados, dis-se-lhes que gostaria de que todos atendessem muito bem sua clientela.

O texto acima apresenta:

( ) discurso direto.

( X ) discurso indireto.

( ) discurso direto e indireto.

( ) discurso indireto livre e direto.

( ) discurso semi-indireto e direto.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

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Conhecimentos Gerais • Português

Página 6

8. De acordo com a norma culta da língua, assinale a alternativa correta:

( ) Muitos representantes brasileiros chegará com antecedência a este evento.

( ) Nossos jogadores estão apto, sob todos os aspectos, para enfrentar qualquer seleção.

( X ) Durante a Copa Mundial de Futebol, que se realizará na Alemanha, um grande público de diversos países far-se-á presente.

( ) Bastante hotéis na Alemanha já estão lotados em virtude do acontecimento tão importante.

( ) Os alemãos estão convictos que a tassa fi cará em seu país.

9. O problema da gripe aviária chegou ao ponto, em nosso país, de causar grandes problemas como o de-semprego nesse setor , devido a um grande prejuízo para as indústrias, tendo em vista a baixa na exporta-ção do produto.

Dentro do texto acima, a palavra destacada signifi ca:

( ) parada de ônibus.

( ) livro.

( ) sinal gráfi co.

( X ) extremo.

( ) matéria de disciplina.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

10. Assinale a alternativa correta, de acordo com a norma culta da língua portuguesa, do texto que foi elaborado com base em uma notícia divulgada no Diário Catarinense em 27/04/06.

( X ) No dia 16 de abril do corrente ano, técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC presenciaram a incineração de quinze cabeças de gado em um frigorífi co na cidade de Criciúma. Os gados estavam sendo abatidos clandestinamente, e o procedimento foi tomado para proteger a população.

( ) No dia 16 de abril do corrente ano técnicos, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC, presenciaram a incineração de quinze cabeças de gado em um frigorífi co na cidade de Criciúma. Os gados, estavam sendo abatidos clandestinamente e o procedimento foi tomado para proteger a população.

( ) No dia 16 de abril do corrente ano, técnicos, da Companhia Integrada de Desenvolvimento, Agrícola de SC, presenciaram a incineração de quinze cabeças de gado em um frigorífi co na cidade de Criciúma. Os gados estavam sendo abatidos clandestinamente e o procedimento foi tomado para, proteger a população.

( ) No dia 16 de abril do, corrente ano, técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC, presenciaram ,a incineração de quinze cabeças, de gado em um frigorífi co na cidade de Criciúma. Os gados estavam sen-do abatidos clandestinamente, e o prossedi-mento foi tomado para proteger a população.

( ) No dia 16 de abril, do corrente ano, técnicos da Compania Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC, presenciaram a insineração de quinze cabeças de gado em um frigorifi co na cidade, de Criciúma. Os gados estavam sendo abatidos clandestinamente, e o procedimento foi tomado para proteger a população.

a.

b.

c.

d.

e.

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FEPESE • Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos Página 7

Estatística (10 questões)

11. Certo órgão governamental coletou uma amos-tra de 2000 rendas mensais, em salários mínimos, de produtores rurais do sul do Brasil. Há uma grande fl utuação nos valores, com precisão de até 2 casas decimais; cada valor ocorre praticamente apenas uma vez, o que caracteriza uma variável quantitativa con-tínua. Os dados precisam ser apresentados em forma de gráfi co.

Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.

( ) Deve ser usado um gráfi co em setores, sendo um setor para cada um dos diferentes valores de renda da amostra.

( ) Deve ser usado um gráfi co em barras, sendo uma barra para cada um dos diferentes valo-res de renda da amostra.

( X ) Deve ser usado um histograma, com os valo-res de rendas agrupados em classes mutua-mente exclusivas, vinte, por exemplo

( ) Deve ser usado um gráfi co em linhas, sendo uma linha para cada um dos diferentes valo-res de renda da amostra.

( ) Deve ser usado um gráfi co em setores, mas em três dimensões, sendo um setor para cada um dos diferentes valores de renda da amostra.

a.

b.

c.

d.

e.

12. Sejam os valores de média e desvio padrão de temperaturas ao meio-dia, em três áreas produtoras de laranja:

Região MédiaDesvio padrão

Naples, EUA 77º F 8º FSão Carlos, Brasil 25º C 4º CIlhas Canárias, Espanha 27º C 8º C

Assinale a alternativa correta, com base na tabela acima.

( ) São Carlos apresenta maior homogeneidade das temperaturas, porque apresenta desvio padrão menor do que os dos outros locais.

( X ) O coefi ciente de variação de Naples vale 10,39%, indicando maior homogeneidade das temperaturas do que nos outros dois locais.

( ) Naples e as Ilhas Canárias apresentam a mesma homogeneidade das temperaturas, porque ambas apresentam o mesmo desvio padrão.

( ) O coefi ciente de variação das Ilhas Canárias vale 29,63%, indicando maior homogeneida-de das temperaturas do que nos outros dois locais.

( ) O coefi ciente de variação de Naples vale 962,5%, indicando maior homogeneidade das temperaturas do que nos outros dois locais.

a.

b.

c.

d.

e.

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Conhecimentos Gerais • Estatística

Página 8

13. Um laboratório precisa selecionar quatro porcos para um experimento. Há vinte e cinco disponíveis da raça I e trinta e cinco da raça II. Os porcos serão sele-cionados aleatoriamente. Arredonde os resultados dos cálculos de probabilidade para duas casas decimais e assinale a alternativa correta.

( ) Supondo-se que os quatro porcos seleciona-dos sejam da mesma raça, a probabilidade de que sejam da raça I é igual a 0,03.

( ) Supondo-se que os quatro porcos seleciona-dos sejam da mesma raça, a probabilidade de que sejam da raça II é igual a 0,21.

( ) Supondo-se que os quatro porcos seleciona-dos sejam da mesma raça, a probabilidade de que sejam da raça II é igual a 0,11.

( X ) Supondo-se que os quatro porcos seleciona-dos sejam da mesma raça, a probabilidade de que sejam da raça I é igual a 0,21.

( ) Supondo-se que os quatro porcos seleciona-dos sejam da mesma raça, a probabilidade de que sejam da raça I é igual a 0,14.

14. Ao realizar um experimento estatístico qualquer, os tratamentos precisam ser atribuídos às unidades experimentais. Assinale a alternativa correta.

( X ) Os tratamentos devem ser atribuídos por casualização: os tratamentos são sorteados às unidades experimentais.

( ) Os tratamentos devem ser atribuídos de acor-do com o juízo do pesquisador, que escolhe quais são as unidades mais apropriadas para receber este ou aquele tratamento.

( ) Os tratamentos podem ser atribuídos por casualização, quando são sorteados às unida-des experimentais, ou de acordo com o juízo do pesquisador; os resultados serão absoluta-mente os mesmos.

( ) Os tratamentos jamais podem ser atribuídos por casualização, pois isso poderá levar a viciar os resultados do experimento.

( ) A forma de atribuir os tratamentos às unida-des experimentais não causará nenhum efeito nos resultados do experimento.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

15. Abaixo estão os resultados de uma Análise de Variância de um experimento inteiramente ao acaso, materializados em uma tabela. Adotou-se um nível de signifi cância de 1%.

Causas de variação

Graus de liberdade

Soma dos quadrados

Quadrado médio

Tratamentos 3 225,85 75,28333Erros 16 115,75 7,234375Total 19 341,6

Estatística F Valor pTratamentos 10,40634 0,000485

Com base nesta tabela, assinale a alternativa correta.

( ) É possível concluir que não há diferença signi-fi cativa entre os tratamentos, pois o valor p é menor do que o nível de signifi cância.

( ) É possível concluir que há diferença signifi -cativa entre os tratamentos, pois o valor p é maior do que o nível de signifi cância.

( ) É possível concluir que não há diferença signi-fi cativa entre os tratamentos, pois o valor p é maior do que o nível de signifi cância.

( ) Não é aconselhável considerar que há dife-rença signifi cativa entre os tratamentos, pois o valor p, embora menor, é bastante próximo do nível de signifi cância.

( X ) É possível concluir que há diferença signifi -cativa entre os tratamentos, pois o valor p é menor do que o nível de signifi cância.

16. Para realizar a análise de variância para comparar médias de uma variável resposta (dependente) em vários grupos, algumas suposições precisam ser satis-feitas. Assinale a alternativa correta:

( ) A variável resposta (dependente) pode seguir qualquer distribuição de probabilidades nos grupos.

( X ) As variâncias da variável resposta (dependente) devem ser semelhantes em todos os grupos.

( ) As variâncias da variável resposta (dependen-te) podem ser bastante diferentes de grupo para grupo (mais de cinco vezes).

( ) Os resíduos do modelo não precisam apresen-tar independência.

( ) A única suposição necessária é que a variável resposta (dependente) seja medida em escala contínua em todos os grupos.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

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FEPESE • Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos Página 9

17. Após a realização de uma Análise de Variância de um experimento inteiramente ao acaso, em que foram comparados três tratamentos, detectou-se a existên-cia de diferença signifi cativa entre as médias da vari-ável de resposta devida aos tratamentos. Foram reali-zados então os testes de comparações entre médias, avaliando os tratamentos dois a dois através do teste de Tukey, para identifi car quais pares de tratamentos são signifi cativamente diferentes. Os resultados dos valores p para cada comparação das médias da variá-vel de resposta estão na tabela abaixo.

Valores – p das comparações Tratamentos

TratamentosA B C

Média = 10,499

Média = 15,623

Média = 11,635

A — 0,000128 0,334156B 0,000128 — 0,000184C 0,334156 0,000184 —

Com base nesta tabela, assinale a alternativa correta.

( X ) Há diferença signifi cativa entre as médias da variável de resposta entre os tratamentos A e B.

( ) Não há diferença signifi cativa entre as médias da variável de resposta entre os tratamentos A e B.

( ) Não há diferença signifi cativa entre as médias da variável de resposta em nenhuma das comparações.

( ) Há diferença signifi cativa entre as médias da variável de resposta entre os tratamentos A e C.

( ) Não há diferença signifi cativa entre as médias da variável de resposta entre os tratamentos B e C.

a.

b.

c.

d.

e.

18. O gráfi co abaixo apresenta os resíduos padroni-zados versus os valores preditos de um modelo de regressão linear múltipla.

Com base no gráfi co, assinale a alternativa correta.

( ) Os resíduos não apresentam padrões, o que indica que o modelo de regressão linear múl-tipla, da forma como está, é apropriado para o problema.

( ) O número de resíduos padronizados positivos é muito maior do que o número de negativos, o que indica que o modelo de regressão linear múltipla, da forma como está, não é apropria-do para o problema.

( ) O número de resíduos padronizados negati-vos é muito maior do que o número de positi-vos, o que indica que o modelo de regressão linear múltipla, da forma como está, não é apropriado para o problema.

( X ) Os resíduos apresentam heterocedasticidade, o que indica que o modelo de regressão linear múltipla, da forma como está, não é apropria-do para o problema.

( ) Os resíduos apresentam homocedasticidade, o que indica que o modelo de regressão linear múltipla, da forma como está, é apropriado para o problema.

a.

b.

c.

d.

e.

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Conhecimentos Gerais • Estatística

Página 10

19. Em uma unidade de extensão agrícola pretende-se conduzir um experimento sobre o crescimento de plantas de uma certa espécie em cm. Há interesse em avaliar a infl uência de dois aspectos: quantidade de calcário aplicado ao solo (que tem dois níveis, 100 kg/ha e 200 kg/ha), e irrigação (que tem dois níveis 1200 litros/ha e 2000 litros/ha), além de uma possível interação entre esses fatores. O solo onde será feito o experimento foi homogeneizado. Com base nestas informações, assinale a alternativa correta sobre o tipo de experimento que deve ser realizado:

( ) Deve ser feito um experimento inteiramente ao acaso, em que haveria quatro tratamentos: 100 kg/ha, 200 kg/ha, 1200 litros/ha e 2000 litros/ha.

( ) Deve ser feito um experimento em blocos ao acaso, em que os níveis da quantidade de cal-cário formariam dois blocos e os tratamentos seriam os dois níveis de irrigação.

( X ) Deve ser feito um experimento fatorial 2 × 2, em que quantidade de calcário e irrigação seriam os fatores, cada um com dois níveis.

( ) Deve ser feito um experimento em blocos ao acaso, em que os níveis de irrigação forma-riam dois blocos e os tratamentos seriam os dois níveis de quantidade de calcário.

( ) Deve ser feito um experimento inteiramente ao acaso, em que haveria dois tratamentos: 1200 litros/ha e 2000 litros/ha.

a.

b.

c.

d.

e.

20. Certo pesquisador está estudando o efeito de rea-gentes em uma reação química. O objetivo é reduzir a variabilidade dos tempos para completar a reação: ele supõe que usando o reagente A haverá menor varia-ção do que usando o reagente B. Para comprovar isso, ele realizou um experimento, e obteve duas amostras de dez reações com cada reagente, observando os tempos em minutos para completar a reação. Os resul-tados estão na tabela abaixo:

Reagente Tempos (minutos)A 16 18 20 20 22 24 26 30 32 32B 18 18 20 22 25 25 26 28 28 30

Com base nesta tabela, e arredondando os resultados para duas casas decimais, assinale a alternativa correta:

( ) As variâncias dos grupos com reagentes A e B são, respectivamente, 33,78 min2 e 18,44 min2, o que indica que a suposição do pesquisador está correta.

( ) As variâncias dos grupos com reagentes A e B são, respectivamente, 18,44 min2 e 33,78 min2, o que indica que a suposição do pesquisador está correta.

( ) As variâncias dos grupos com reagentes A e B são, respectivamente, 30,40 min2 e 16,60 min2, o que indica que a suposição do pesquisador está correta.

( ) As variâncias dos grupos com reagentes A e B são, respectivamente, 30,40 min2 e 16,60 min2, o que indica que a suposição do pesquisador está incorreta.

( X ) As variâncias dos grupos com reagentes A e B são, respectivamente, 33,78 min2 e 18,44 min2, o que indica que a suposição do pesquisador está incorreta.

a.

b.

c.

d.

e.

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Epagri • Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.

FEPESE • Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos Página 11

Conhecimentos Específi cos (20 questões)

21. Nas últimas décadas várias culturas anuais de grande importância para o agronegócio, como o trigo, a soja e o milho, têm expandido suas fronteiras sobre o Cerrado. Neste contexto, tem sido atribuído ao tra-balho dos melhoristas um papel fundamental para desenvolvimento de novos genótipos adaptados a estas condições. Qual das alternativas a seguir expres-sa de maneira apropriada os aspectos mais relevantes nesse trabalho?

( ) Desenvolvimento de cultivares transgênicas de alta produtividade e tolerantes ao alumínio tóxico existente nos solos do Cerrado.

( ) Estudos em bancos de germoplasma de soja, milho e trigo, caracterizando a diversidade genética de diferentes acessos através de marcadores moleculares.

( ) Desenvolvimento de materiais bem adapta-dos à colheita mecanizada, e altamente res-ponsivos à aplicação de insumos.

( ) Desenvolvimento de cultivares de soja, trigo e milho mais efi cientes para o aproveitamento de nitrogênio.

( X ) Desenvolvimento de cultivares/ materiais genéticos tolerantes ao alumínio tóxico, especialmente em trigo e milho, e desenvol-vimento de cultivares de soja insensíveis ao fotoperíodo.

a.

b.

c.

d.

e.

22. Na avaliação da estabilidade de diferentes cultiva-res/materiais genéticos há necessidade de realização de experimentos com em vários locais, por quê?

( ) As ferramentas empregadas na análise da interação genótipo-ambiente, precisam de muitos graus de liberdade.

( ) Para uma caracterização efetiva da interação genótipo-ambiente há necessidade de serem testados vários modelos de regressão.

( ) A estabilidade das cultivares só pode ser ava-liada em uma dada região.

( X ) Há necessidade de dados sobre o comporta-mento das cultivares/ materiais genéticos em diferentes ambientes para que a interação genótipo-ambiente possa ser caracterizada.

( ) Não há necessidade de realização de experi-mentos em vários locais. A estabilidade dos materiais pode ser estimada no próprio am-biente do Programa de Melhoramento.

23. As aplicações dos marcadores moleculares no melhoramento de plantas podem ser agrupadas em três aspectos. Assinale a alternativa que melhor repre-senta este agrupamento.

( ) Mapeamento de QRLs, seleção assistida por marcadores e construção de mapas de ligação.

( ) Escolha de parentais, desenvolvimento de QTLs e seleção assistida por marcadores.

( X ) Análise da diversidade genética entre indi-víduos ou variedades/materiais genéticos, mapeamento de características de interesse e seleção assistida por marcadores.

( ) Construção de mapas de ligação, mapeamen-to de QTLs e seleção assistida por marcadores.

( ) Análise da diversidade genética entre indiví-duos ou variedades/materiais genéticos, esco-lha de parentais e organização de bancos de germoplasma.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

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Conhecimentos Específi cos • Códigos de Vaga 255 a 258

Página 12

24. Considerando um Programa de Melhoramento para uma espécie autógama, em relação à característi-cas de baixa herdabilidade, é correto afi rmar que:

( ) Com o passar das gerações, a partir da F2, há

um aumento expressivo da homozigose devi-do às autofecundações; assim, o tamanho das populações pode ser pequeno até a geração F

10, onde deve ser ampliado ao máximo para a

realização de seleção.

( ) As gerações F2, obtidas de diferentes cruza-

mentos, devem ter o maior número de indi-víduos possível para que o maior número de combinações alélicas possa se expressar; con-tudo, com o passar das gerações, esse número pode diminuir, pois há um aumento expressi-vo das combinações alélicas favoráveis.

( ) As gerações F2 devem ter pelo menos 250 in-

divíduos para não existam riscos de aumento da endogamia na população segregante.

( ) A geração F1 deve ter um grande número de

indivíduos para que se expresse a maior varia-bilidade possível.

( X ) O número de indivíduos de populações se-gregantes, a partir da F

2, não deve diminuir

com o passar das gerações, pois, apesar do aumento de homozigose e, portanto, redução do número total de genótipos, há uma baixa proporção de indivíduos com combinações específi cas de alelos favoráveis.

a.

b.

c.

d.

e.

25. Entre os métodos de condução de populações segregantes de espécies autógamas, é correto afi rmar que:

( X ) No método genealógico (pedigree), a seleção entre famílias é mais efi ciente nas gerações mais avançadas.

( ) No método da população (bulk), a seleção é individual e deve ser feita desde as primeiras gerações de segregação.

( ) O método massal é vantajoso para caracteres de baixa herdabilidade, pois favorece a ação do ambiente e a manifestação dos efeitos não aditivos.

( ) No método de descendência de uma única semente (SSD), o tamanho da população na geração F2 e subseqüentes é irrelevante, mas deve ser mantido constante.

( ) Em todos os métodos, a infl uência do am-biente pode ser desconsiderada nas gerações iniciais, pois ainda há uma maior proporção de heterozigotos; apenas nas gerações avan-çadas é que a seleção pode aproveitar a vari-ância aditiva.

26. No melhoramento de plantas alógamas, o co-nhecimento de aspectos da herança do caráter a ser melhorado pode defi nir a estratégia a ser adotada em um Programa de Melhoramento. Entre as alternativas a seguir, que conjunto de aspectos têm maior relevân-cia nessa questão?

( ) Variância genética total, variância de ambien-te, grau médio de dominância, heterose e herdabilidade ampla.

( X ) Herdabilidade ampla, herdabilidade restrita, heterose, depressão por endogamia e intera-ção genótipo-ambiente.

( ) Capacidade específi ca de combinação, variân-cia genética total, depressão por endogamia, coefi ciente de endogamia e interação genóti-po-ambiente.

( ) Interação genótipo-ambiente, coefi ciente de endogamia, capacidade geral de combinação, herdabilidade restrita e variância de ambiente.

( ) Heterose, coefi ciente de endogamia, variância genética total, grau médio de dominância e variância de ambiente.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

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27. Em muitas espécies alógamas, a obtenção de híbridos é a forma mais importante de produção de materiais comerciais. Esta estratégia procura apro-veitar ao máximo a heterose existente em uma ou mais combinações de linhagens. Em um Programa de Melhoramento obtém-se, usualmente, um grande número de linhagens, inviabilizando a possibilidade de avaliação de todas as combinações possíveis de linhagens para produção de híbridos. Assim, conside-rando-se a existência de dois grupos heteróticos com 20 linhagens cada, em um dado Programa de Melho-ramento, quantos híbridos simples, triplos (ou de três vias) e duplos podem ser obtidos e que estratégia pode ser empregada para tornar viável a avaliação da performance destes materiais visando à obtenção de híbridos?

( ) não é possível defi nir um número sem avalia-ção das linhagens; cruzamentos dialélicos.

( ) 400, 3800, 160000; avaliação do desempenho das linhagens, cruzamentos teste (testcrosses) e cruzamentos dialélicos.

( X ) 400, 7600, 36100; cruzamentos teste (testcros-ses) e cruzamentos dialélicos.

( ) 400, 3800, 36100; avaliação do desempenho das linhagens e cruzamentos dialélicos par-ciais.

( ) 400, 8000, 160000; cruzamentos dialélicos e capacidade combinatória.

a.

b.

c.

d.

e.

28. Sobre a seleção recorrente, é possível afi rmar que:

( ) É uma estratégia empregada em plantas aló-gamas e autógamas para evitar um estreita-mento excessivo da base genética do material que está sendo selecionado, ao longo do processo de melhoramento. Esta estratégia se fundamenta na restrição recorrente (a cada ciclo de seleção) das recombinações.

( ) A seleção recorrente intrapopulacional é sem-pre mais efetiva que a interpopulacional para maximizar os ganhos genéticos por ciclo de seleção, independente da base genética do caráter que está sendo selecionado.

( ) A seleção recorrente interpopulacional empregando meios irmãos é sempre mais efi ciente no aproveitamento da variância genética aditiva do que empregando irmãos germanos.

( ) É uma estratégia de seleção empregada exclu-sivamente em plantas autógamas que inclui ciclos sucessivos de seleção e recombinação. O emprego desta estratégia reduz os riscos de um estreitamento excessivo da base genética do material que está sendo selecionado.

( X ) É uma estratégia de seleção empregada usualmente em plantas alógamas, que inclui ciclos sucessivos de seleção e recombinação. O emprego desta estratégia reduz os riscos de um estreitamento excessivo da base genética do material que está sendo selecionado.

a.

b.

c.

d.

e.

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29. Em espécies que apresentam propagação vege-tativa é possível selecionar e fi xar combinações gené-ticas superiores, capturando todos os efeitos positivos da variância genética aditiva e não aditiva. Assinale a situação mais adequada para o melhoramento de espécies com essa característica.

( ) A variabilidade necessária para o melhora-mento só pode ser obtida por introdução de germoplasma e indução a mutação.

( X ) Têm sido adotados com sucesso métodos que incluem: a introdução e avaliação de germo-plasma, seleção clonal, indução a mutação e hibridação com posterior seleção de segre-gantes.

( ) Para estas espécies, um programa de melho-ramento só tem efi ciência quando inclui es-tratégias de micropropagação, embriogênese somática ou fusão de protoplastos.

( ) Apenas a coleta de germoplasma crioulo e posterior seleção dos materiais mais produti-vos e adaptados tem sido efi ciente para pro-gramas de melhoramento de espécies com propagação vegetativa.

( ) As espécies que possuem reprodução apomí-tica apresentam mais variabilidade por re-combinação e sempre permitem seleção por métodos convencionais.

a.

b.

c.

d.

e.

30. Na estruturação de um Programa de Melhora-mento para uma espécie nativa do Sul do Brasil, ainda não trabalhada na Instituição, mas já cultivada por agricultores em algumas localidades e com uma de-manda pelo produto bem estabelecida, que ações de pesquisa deveriam anteceder a defi nição das princi-pais estratégias do Programa de Melhoramento?

( X ) Estudos da biologia reprodutiva da espécie, identifi cação dos principais aspectos deman-dados pelos agricultores, identifi cação/ carac-terização da diversidade genética natural e dos recursos genéticos já selecionados pelos agricultores.

( ) Coleta e caracterização dos recursos genéti-cos já selecionados pelos agricultores, iden-tifi cação dos pontos de estrangulamento da cultura, introdução de materiais coletados por outras Instituições.

( ) Estudos da biologia reprodutiva da espécie, identifi cação/ caracterização da diversidade genética natural, mapeamento da área de ocorrência da espécie, identifi cação de pragas e doenças, implantação de um laboratório de genética molecular.

( ) Implantação de um laboratório de genética molecular, caracterização da diversidade genética da espécie, coleta de germoplasma em populações naturais da espécie, estabele-cimento de um programa de conservação in situ e ex situ para a espécie.

( ) Introdução de germoplasma coletado por outras Instituições, estudos da biologia repro-dutiva da espécie, implantação de um labora-tório de genética molecular.

a.

b.

c.

d.

e.

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31. O desenvolvimento de cultivares resistentes a doenças envolve a aplicação das mesmas técnicas básicas do melhoramento para as demais caracterís-ticas. Contudo, inclui no processo a interação entre dois organismos (patógeno × planta); assim, no me-lhoramento visando a resistência a doenças, algumas questões específi cas devem ser consideradas. Neste contexto, assinale a alternativa correta.

( ) A resistência horizontal é usualmente trans-ferida para uma nova cultivar a partir de re-trocruzamentos sucessivos, desde que exista variabilidade para a resistência na planta e no patógeno.

( ) Os métodos de inoculação de doenças são de grande importância ao longo do processo de seleção; contudo, esses métodos só podem ser empregados em seleção massal ou em seleção recorrente.

( ) Para determinação da variabilidade no pató-geno há necessidade de um grande número de genótipos da planta com diferentes rea-ções de resistência, para permitir a discrimi-nação e identifi cação das raças, bem como da caracterização molecular de ambos os orga-nismos.

( X ) São aspectos imprescindíveis: o conhecimen-to da etiologia da doença, da variabilidade do patógeno, a disponibilidade de um banco de germoplasma com fontes de resistência.

( ) A transferência de alelos para resistência ver-tical necessita de introdução de germoplasma proveniente de outras regiões de cultivo.

a.

b.

c.

d.

e.

32. A realização de cruzamentos dirigidos, visando produção de recombinantes ou estudos de herança, exige um grande conhecimento da biologia fl oral e do sistema reprodutivo da espécie em questão. Entre as alternativas a seguir, quais as etapas, em ordem de execução, mais adequadas para realização de um cruzamento dirigido em uma espécie hermafrodita com protandria?

( ) Identifi cação das fases da fl or em que ocorre a antese e em que o estigma está receptivo; emasculação (retirada das anteras) da fl or que será receptora do pólen no momento da ante-se; coleta e armazenagem de pólen na planta doadora de pólen; transferência do pólen para a planta receptora no momento em que o estigma está receptivo.

( ) Emasculação (retirada das anteras) da fl or que será receptora do pólen; coleta e armazena-gem de pólen na planta doadora de pólen; transferência do pólen para a planta recepto-ra; proteção da fl or até o desenvolvimento da semente.

( ) Emasculação (retirada das anteras) da fl or que será receptora do pólen; identifi cação da fase da fl or em que o estigma está receptivo; coleta de pólen na planta doadora de pólen; transferência do pólen para a planta recepto-ra; proteção da fl or até o desenvolvimento da semente.

( ) Identifi cação das fases da fl or em que ocorre a antese e em que o estigma está receptivo; coleta e armazenagem de pólen na planta do-adora de pólen; transferência do pólen para a planta receptora no momento em que o estig-ma está receptivo; emasculação (retirada das anteras) da fl or receptora do pólen; proteção da fl or até o desenvolvimento da semente.

( X ) Identifi cação das fases da fl or em que ocorre a antese e em que o estigma está receptivo; emasculação (retirada das anteras) da fl or que será receptora do pólen antes da maturação das anteras; proteção da fl or emasculada até a receptividade do estigma; coleta e armaze-nagem de pólen na planta doadora de pólen; transferência do pólen para a planta recepto-ra no momento em que o estigma está recep-tivo; proteção da fl or até o desenvolvimento da semente.

a.

b.

c.

d.

e.

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33. O início de um novo Programa de Melhoramento deve considerar uma demanda objetiva para o pro-duto do cultivo em questão e a estrutura da cadeia produtiva associada a esse produto. A partir da análise destes elementos é possível estabelecer um ideoti-po preliminar que possa atender às demandas e aos pontos de estrangulamento existentes, bem como contemplar as questões agronômicas ou de produção relativas à espécie. Assim, a seqüência de ações do melhorista deve ser:

Avaliar se existe, ou onde buscar, variabilidade disponível para atender às características do ideotipo preliminar.

Analisar o custo/esforço para manter, avaliar e selecionar/melhorar o germoplasma disponível.

Avaliar a infra-estrutura existente, inclusive de pessoal, e como deve ser adaptada/ ampliada para as ações necessárias.

Orçar os custos do Programa e avaliar a rela-ção benefício/custo de implantação, com base na demanda diagnosticada.

Nesse contexto, indique a alternativa mais adequada.

( ) Caso a avaliação da relação benefício/ custo for muito pequena, o melhorista deve descon-siderar a demanda existente e propor outro produto.

( ) Caso o melhorista não disponha da variabili-dade necessária para atender às característi-cas do produto em sua Instituição, deve des-considerar a demanda existente e organizar expedições de coleta de germoplasma.

( X ) Caso a avaliação da relação benefício/ custo for muito pequena, o melhorista pode esperar uma expansão da demanda para o produto ou empregar estratégias de melhoramento participativas, com parcerias de produtores ou empresas.

( ) O melhorista deve iniciar o Programa inde-pendentemente da relação benefício/ custo.

( ) O melhoramento é uma arte, além de ciência, e, portanto, o melhorista deve seguir a sua intuição.

I.

II.

III.

IV.

a.

b.

c.

d.

e.

34. Em Programas de Melhoramento de fruteiras de clima temperado no Sul do Brasil, que aspectos po-dem ser considerados prioritários?

( X ) Melhoramento visando à resistência a pragas e patógenos, conhecimento de correlações de caracteres entre plantas jovens e adultas, melhoramento visando à qualidade de frutos.

( ) Conhecimento de correlações de caracteres entre plantas jovens e adultas, seleção de por-ta-enxertos apropriados, seleção para maior número de frutos por planta.

( ) Estabelecimento de um grande banco de germoplasma na Instituição, estabelecimento de laboratórios de cultura de tecido, melhora-mento visando à resistência a patógenos.

( ) Melhoramento visando à qualidade de frutos, conhecimento de correlações de caracteres entre plantas jovens e adultas, seleção assisti-da por marcadores moleculares.

( ) Realização de cruzamentos interespecífi cos, caracterização molecular das progênies, sele-ção de porta-enxertos apropriados.

35. Em Programas de Melhoramento para fruteiras de clima tropical, assinale os aspectos mais adequados.

( ) Os programas de melhoramento de abacaxi são fundamentados, exclusivamente, na bus-ca de mutações espontâneas ou induzidas.

( X ) Na produção de novas cultivares triplóides ou tetraplóides de bananeira, metodologias ba-seadas em cruzamentos oferecem, atualmen-te, melhores perspectivas.

( ) Em citrus, a ênfase na poliembrionia está rela-cionada à possibilidade de obtenção de porta enxertos resistentes.

( ) No maracujazeiro, há uma variabilidade gené-tica natural muito restrita, o que tem difi culta-do a ação dos melhoristas.

( ) Os programas de melhoramento do mamoei-ro têm priorizado a introdução de variedades dióicas, visando ao aumento na taxa de poli-nização nas lavouras.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

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36. Sobre os sistemas reprodutivos das plantas, pode-se afi rmar que a alogamia e a autogamia são favorecidas por mecanismos específi cos característi-cos, os quais têm forte infl uência nas estratégias em-pregadas para o melhoramento. Com relação a esses mecanismos, é correto afi rmar que:

( ) A cleistogamia favorece a autogamia, princi-palmente quando associada a mecanismos de auto-incompatibilidade esporofítica.

( ) A monoicia não permite a ocorrência de auto-fecundação.

( ) Nas espécies dióicas, não há possibilidade de obtenção de materiais endogâmicos.

( ) A dicogamia é o mecanismo mais efi ciente de alogamia, principalmente pela reduzida infl u-ência do ambiente na sua determinação.

( X ) A auto-incompatibilidade é um mecanismo morfofi siológico, geneticamente determina-do, que favorece a alogamia. Esse mecanismo pode ser de natureza gametofítica ou esporo-fítica.

37. Em relação às características de diferentes marca-dores genéticos, assinale a alternativa correta para os seguintes marcadores: isoenzimas, AFLP, RAPD, SSR e RLFP.

( ) Emprega enzimas de restrição, dominante, permite obtenção de poucas marcas, codomi-nante, emprega enzimas de restrição.

( ) Detecta muitos alelos, não emprega enzimas de restrição, dominante, codominante, em-prega enzimas de restrição.

( ) Codominante, codominante, emprega enzi-mas de restrição, detecta muitos alelos, exige sequênciamento do DNA.

( X ) Codominante, emprega enzimas de restrição, dominante, detecta seqüência repetidas de DNA, codominante.

( ) Codominante, emprega enzimas de restrição, dominante, exige sequênciamento de DNA, dominante.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

38. A cultura de anteras, visando à obtenção de ha-plóides e duplo-haplóides, tem sido empregada como uma ferramenta auxiliar no melhoramento de plantas. Sobre essa técnica, é correto afi rmar que:

( X ) A técnica permite uma rápida obtenção de linhagens homozigotas; contudo, não favore-ce à obtenção de grande quantidade de tipos recombinantes.

( ) A técnica necessita estar associada a pro-tocolos de regeneração de plantas a partir de células, mas é capaz de produzir grande quantidade de linhagens haplóides que são usualmente empregadas em cruzamentos dialélicos.

( ) As linhagens duplo-haplóides obtidas a partir da aplicação da técnica necessitam de duplicação do seu conjunto genômico, com emprego de colchicina, para uso no melhora-mento.

( ) Um grande número de linhagens haplóides pode ser obtido rapidamente e estas podem ser empregadas diretamente para a seleção de linhagens superiores.

( ) No caso de plantas alógamas, a técnica favo-rece à obtenção de linhagens rapidamente, sem os efeitos da depressão por endogamia.

a.

b.

c.

d.

e.

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39. O método do Retrocruzamento tem sido em-pregado com grande efi ciência no melhoramento para transferência de características específi cas, es-pecialmente resistência a pragas e doenças. Qual das afi rmações a seguir está correta, em relação a esse método?

( ) Há sempre necessidade de realização de tes-tes de progênie a cada ciclo, para escolher os genótipos desejados.

( ) Este método pode ser completamente substi-tuído pelo método SSD quando o caráter tem baixa herdabilidade.

( X ) Quando a resistência a ser transferida é deter-minada por alelo recessivo, há necessidade de realizar testes de progênie para seleção dos genótipos desejados a cada ciclo.

( ) Este método pode ser empregado para carac-terísticas de baixa herdabilidade em ambiente de casa de vegetação.

( ) O tamanho da população segregante em cada teste de progênie empregado no método deve, teoricamente, ser sempre superior a 64.

40. Em relação aos QTLs (quantitative trait loci) e QRLs (quantitative resistance loci), é correto afi rmar:

( ) Os QTLs podem ser selecionados apenas com marcadores tipo RAPD, AFLP e RFLP.

( X ) Estes locos gênicos podem ser mapeados jun-tamente com marcadores genéticos e poste-riormente selecionados com o auxílio desses mesmos marcadores genéticos.

( ) Para o mapeamento desses locos gênicos, podem ser empregadas populações segre-gantes, empregando-se marcadores codomi-nantes, ou linhagens puras, empregando-se exclusivamente marcadores dominantes.

( ) Um mapa com QRLs obtidos a partir de um dado cruzamento pode ser sempre genera-lizado para qualquer outra situação naquela espécie; o mesmo não acontece com os QTLs.

( ) A precisão dos experimentos utilizados na avaliação do caráter estudado não infl ui no mapeamento, pois os marcadores não depen-dem da variação do ambiente.

a.

b.

c.

d.

e.

a.

b.

c.

d.

e.

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s c un

ho

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