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Cincias Humanas e suas Tecnologias

1 Observe a imagem.

Atiradores mascarados mataram pelo menos 12 pessoas durante um ataque realizado na manh desta quarta-feira [07/01] contra a revista satrica francesa Charlie Hebdo, em Paris. O atentado deixou outras cinco pessoas feridas em estado grave. A revista chegou a sofrer um ataque em 2011, em retaliao publicao do cartum. Dessa vez, segundo testemunhas, os autores do ataque, teriam gritado "Ns vingamos o profeta'' e "Allahu akbar" (Deus o maior, em rabe). Cartunistas do mundo todo foram s redes sociais e postaram tirinhas sobre o ataque ao escritrio da revista, nesta quarta-feira. O cartunista brasileiro Carlos Latuff publicou uma charge com dois homens armados disparando contra a sede "Charlie Hebdo". No fundo, os tiros atingem uma mesquita. Nesta sexta [09/01], os irmos Said e Cherif Kouachi, suspeitos pelo atentado, foram mortos em Dammartin-en-Gole, a cerca de 40 km de Paris, em uma operao policial. O grupo terrorista Al Qaeda no Imen assumiu a responsabilidade pelo ataque revista francesa.

Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/01/cartunistas-postam-tirinhas-sobre-ataque-em-paris.html - Acesso 10/01/2015

Com base na expresso utilizada pelos fundamentalistas - ns vingamos o profeta - o atentado pode ser melhor compreendido pelo fato de que: a) Segundo o Isl, Ala e Mohamed no podem ser

retratados de forma desrespeitosa. Pelo mesmo motivo, a revista francesa sofreu atentados aps publicar charges em 2011 com piadas sobre os lderes muulmanos.

b) Com o fim do Ramadan, os preceitos religiosos dos seguidores do Isl precisariam ser cumpridos, como defende a Sura do Alcoro: Uma vez expirados os meses sagrados, matai os idlatras onde quer que os encontreis.

c) A vingana se referia a uma mensagem do terrorista Osama Bin Laden, quando ameaou a Frana em 2010. Em uma gravao divulgada na poca pela rede de televiso Al-Jazira, Bin Laden afirmou que a Frana no poderia jamais satirizar o Isl.

d) Segundo os extremistas islmicos, o profeta Maom no deve ser retratado de forma alguma. Em 2011, a "Charlie Hebdo" sofreu ataques aps publicar uma srie de caricaturas de lderes muulmanos e do profeta Maom. Na poca, a redao foi alvo de um incndio criminoso.

e) Fundamentalistas islmicos defendem a submisso da mulher, a perseguio a cristos e o assassinato de dissidentes em pases islmicos. Ao clamarem ns vingamos o profeta, os terroristas cumpriram a promessa de Bin Laden de destruir a revista por defender a legislao francesa antiburca.

2 Texto para anlise As plantations foram um fenmeno social das grandes propriedades rurais e dos grandes aglomerados urbanos, como as cidades de Salvador, do Recife, do Rio de Janeiro e de So Luis. Mas foi um fenmeno escasso no serto, onde, em lugar da escravido do negro africano, havia a servido dos ndios sertanejos, que viviam nas fazendas e currais de bois, e adotavam as condies de vaqueiros e criadores. Com a descoberta e explorao do ouro e do diamante em Minas Gerais, a escravido dos negros se expandiu para as reas de minerao, e no sculo XIX, para as plantaes em escala dos cafezais do Rio de Janeiro onde comeou e So Paulo, e para o mundo rural e Urbano de So Luiz, no Maranho. ...eram uma massa humana analfabeta, que no tinham arquivos, guardava tudo na memria, falava lnguas diversas, e s uns raros sculos depois apareceram uns poucos negros a falar e escrever em rabe, por serem negros mulumanos. E tinham os negros de aprender a lngua dos senhores para receberem ordens e se entenderem entre si. Penso que Darcy Ribeiro tinha razo quando dizia que foram os negros que expandiram a lngua portuguesa no Brasil. Tinham necessidade de falarem uns com os outros e com seus donos. Sua cultura tinha por base a rstica de mocambos nas matas midas plantio de mandiocais que lhes davam a sobrevivncia.

LINDOSO, Dirceu, O poder quilombola: a comunidade mocambeira e a organizao social quilombola. Macei: EDUFAL, 2007.

No texto, o autor descreve a contribuio do negro na economia e na disseminao da lngua portuguesa no Brasil. Considerando a questo da identidade negra e as polticas de incluso social, marque a alternativa correta. a) As polticas de cotas para negros foram criadas no

Brasil e so tentativas de reparao histrica com os afrodescendentes.

b) As cotas para negros em Universidades Pblicas fazem parte das polticas de aes afirmativas e foram inclusas no Brasil na tentativa de equiparar os ndices sociais entre brancos e afrodescendentes.

c) As polticas de aes afirmativas foram criadas no Brasil e so exclusivas para as populaes indgenas e afrodescendentes.

d) As cotas nas Universidades Pblicas fazem parte das polticas de aes afirmativas, institudas no Brasil na tentativa de equiparar os ndices sociais entre afrodescendentes, brancos e indgenas, sem perodo definido de concluso.

e) As aes afirmativas so exclusivas para os afrodescendentes e ndios.

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3 Observe a charge e leia o texto a seguir.

Trofu macabro - por Eliane Cantanhde BRASLIA - Segundo a governadora Roseana Sarney e seus aliados, o problema do Maranho que est "mais rico", tem o 16 PIB do pas e cresceu 10,3%, a maior taxa do Nordeste. O Maranho, porm, disputa com Alagoas o trofu de pior em tudo. Vejamos. Feudo dos Sarney, o "rico" Maranho tem a pior renda per capita (R$ 360) da Federao. Depois vm Piau e a onipresente Alagoas. O efeito bvio no IDH estadual, que mede o desenvolvimento humano e o bem estar das pessoas. A, Alagoas "vence" e fica em ltimo. Maranho, em penltimo. Em nmero de miserveis, Maranho e Alagoas se alternam no primeiro e no segundo lugar. Pelo PNUD, a taxa de pobreza extrema no Maranho de 22,5%. Saneamento e educao: 96% das casas do Maranho no tm saneamento decente e quase um quinto dos maranhenses acima de 15 anos no sabem ler nem escrever. E o desastre nos testes de aprendizado? Pelo Pisa, programa internacional de avaliao de estudantes, o Maranho ficou em penltimo em leitura, matemtica e cincias, as trs reas consideradas, e s no tirou o trofu de pior do pas porque foi "vencido" por Alagoas. No custa lembrar que educao e desempenho escolar apontam para o futuro. Ou seja: ruim est, melhor nenhum dos dois vai ficar. H uma diferena, entretanto, entre os lanterninhas brasileiros. Alagoas, hoje governado pelo ex-senador e ex-presidente nacional do PSDB Teotnio Vilela, vtima de oligarquias que fatiaram aquele lindo Estado e vm-se alternando no poder desde sempre. J o Maranho propriedade de uma nica famlia h meio sculo. Sarney carimbou seu nome em escolas, hospitais, vilas e avenidas, mas isso s ilustrao. O pior foi eleger testas de ferro para o governo: seu mdico particular, seu carregador de malas... Todos comem lagosta e caviar. O Estado virou isso.

[Folha de So Paulo de 12/01/2013] Disponvel

em:http://www1.folha.uol.com.br/colunas/elianecantanhede/2014/01/1396462-trofeu-macabro.shtml?fb_action_ids=786704661345078&fb_action_types=og.recommends.

Sobre a imagem e o texto da Folha de So Paulo, s no se pode afirmar que:

a) O emprego correto da expresso onipresente - em relao ao estado de Alagoas - se deve ao fato da constante presena deste nas listas dos ndices sociais negativos no pas.

b) A jornalista emprega de forma inadequada o termo oligarquia, tendo em vista que esta forma de governo se caracteriza pelo fato do poder poltico estar concentrado num pequeno nmero de pessoas o que no quer dizer necessariamente de uma mesma famlia.

c) A expresso testas de ferro se refere s pessoas que assumem algo para proteger outros economicamente e politicamente, em face de poderes totalitrios. O testa de ferro aquele que ocupa uma posio de liderana, mas no tem o poder.

d) Em certo sentido, a postura de Roseana Sarney e de seus correligionrios pode ser enquadrada no que se convencionou chamar de esquerda caviar, termo utilizado para descrever governantes hipcritas que se dizem politicamente corretos, mas que levam uma vida de luxos e glamour.

e) Apesar de apresentar atualmente uma taxa de mais de 20% de pobreza extrema, o Maranho ainda consegue apresentar nmeros positivos em relao ao tambm desigual estado de Alagoas, como sugere ironicamente o ttulo do texto.

Cincias da Natureza e suas Tecnologias

4 - Observe uma das imagens de divulgao do governo federal em prol da Amaznia.

A Floresta Amaznica est distribuda em diversos tipos de ecossistemas, de florestas fechadas de terra firme, com rvores com 30 a 60 metros de altura, s vrzeas ribeirinhas, dos campos aos igaraps. Devido a essa riqueza e biodiversidade, o extrativismo vegetal tornou-se a principal atividade econmica da regio, e tambm o principal foco de disputa entre nativos, governo e indstrias nacionais e internacionais. Por esta razo, para promover internacionalmente a importncia da Floresta Amaznica, esta foi denominada pela impressa oficial como o pulmo do mundo. Pode-se reconhecer que este slogan foi: a) adequadamente utilizado, porque a Amaznia

apresenta grande biodiversidade animal capaz de absorver todo o gs carbnico atmosfrico atravs da respirao celular.

b) utilizado de forma inadequada uma vez que grande parte do oxignio produzido pela fotossntese consumida pela prpria floresta no processo de respirao celular.

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c) adequadamente utilizado, porque a enorme quantidade de espcies vegetais a principal fonte consumidora de gases poluentes.

d) adequadamente utilizado, porque todo o gs oxignio produzido pela floresta se transforma em oznio, capaz de absorver grande quantidade de energia luminosa prejudicial sade.

e) utilizado de forma inadequada uma vez que assim como a energia, o fluxo de oxignio finito nas cadeias alimentares

5 - Se o dia est muito frio, comum se observar uma fumaa saindo da boca quando falamos ou respiramos. De onde ela vem? O que acontece o seguinte: quando exalamos, na respirao ou na fala, eliminamos ar, gs carbnico e gua. Este ltimo o responsvel pela fumaa. O vapor de gua est na forma gasosa em nossos pulmes; quando sai do corpo, rapidamente resfriado; assim, o vapor torna-se lquido, formando uma fumaa composta por gotculas de gua. Se voc mora em uma regio de clima quente, tambm poder observar um fenmeno semelhante durante um dia chuvoso. Esta aparente fumaa ocorre devido ao fato da gua: a) Vaporizar b) Evaporar c) Sublimar d) Condensar e) Cristalizar 6 - Zoonoses so doenas que podem ser transmitidas os animais vertebrados e o homem. Os agentes que desencadeiam essas afeces podem ser microorganismos diversos, como bactrias, fungos, vrus, helmintos e rickettsias.

Analise as opes abaixo e indique aquela que destaca apenas os fatores que podem potencializar a prevalncia de tais doenas.

a) Poluio do ar e falta de saneamento bsico. b) Presena de recipientes com gua e liberao de CO2

na atmosfera. c) Enchentes e descarga de esgoto domstico em rios e

lagos. d) Acmulo de lixo domstico e introduo de animais

exticos. e) Falta de cuidados de higiene e desmatamento. Linguagens, Cdigos e Suas Tecnologias

7 - A Academia Brasileira de Letras divulgou na quarta-feira [23/01] uma nota oficial em que lamenta o retrocesso do adiamento para 2016 da obrigatoriedade da vigncia do Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa no pas. Afirma que estava pronta para dar incio a uma campanha internacional destinada a tornar o portugus enfim uma lngua nica um dos idiomas oficiais de trabalho da Organizao das Naes Unidas (ONU). Compreende-se a frustrao. Decidido por decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff no apagar das luzes do ano passado, dias antes do fim do prazo de adaptao previsto anteriormente, o adiamento um estranho caso de tiro desferido no prprio p pela diplomacia brasileira.

Nota publicada na revista Veja, em 26/01/2013. Uma das mudanas propostas no, at ento, frustrado acordo ortogrfico estabelece determinadas condies para o uso do hfen. Assinale a opo em que todas as palavras esto adequadamente grafadas quanto ao uso (ou no) do hfen. a) anti-inflamatrio, contra-reforma, autoestrada. b) infra-estrutura, extraoficial, antissocial. c) inter-relacionar, autorretrato, micro-ondas. d) contrarreforma, superrequintado, auto-observao. e) sub-base, microondas, semirido. 8 - O trecho a seguir de Aluzio de Azevedo, no clssico O cortio: A mulher dormia a sono solto. Miranda entrou p ante p e aproximou-se da cama. Devia voltar!... pensou. No lhe ficava bem aquilo!... Mas o sangue latejava-lhe, reclamando-a. Ainda hesitou um instante, imvel, a contempl-la no seu desejo. Estela, como se o olhar do marido lhe apalpasse o corpo, torceu-se sobre o quadril da esquerda, repuxando com as coxas o lenol para a frente e patenteando uma nesga de nudez estofada e branca. O Miranda no pde resistir, atirou-se contra ela, que, num pequeno sobressalto, mais de surpresa que de revolta, desviou-se, tornando logo e enfrentando com o marido. E deixou-se empolgar pelos rins, de olhos fechados, fingindo que continuava a dormir, sem a menor conscincia de tudo aquilo. Ah! ela contava como certo que o esposo, desde que no teve coragem de separar-se de casa, havia, mais cedo ou mais tarde, de procur-la de novo. Conhecia-lhe o temperamento, forte para desejar e fraco para resistir ao desejo. Consumado o delito, o honrado negociante sentiu-se tolhido de vergonha e arrependimento. No teve nimo de dar

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palavra, e retirou-se tristonho e murcho para o seu quarto de desquitado. Oh! Como lhe doa agora o que acabava de praticar na cegueira da sua sensualidade.

(Aluzio Azevedo. O cortio. So Paulo: Scipione, 1995) O trecho retrata tendncias do Naturalismo, no Brasil, em que: a) a morte vista como soluo para a constante

oposio entre o desejo de amar e o desejo de morrer. b) a sociedade no o foco da narrativa, mas, sim, a

sondagem do eu. c) ocorre uma retomada de um misticismo difuso,

produzindo como resultado um clima de mistrio. d) ocorre a utilizao de motivos clssicos contribuindo

para acentuar a postura romntica do movimento. e) o ser humano visto com fruto do meio em que vive,

alm de sofrer um processo de animalizao. 9 - Indique a opo cujas palavras completam, correta, respectivamente e sem alterao de sentido, o fragmento a seguir. Jssica quer saber com quantos anos as pessoas envelhecem, ________, ao formular uma resposta, a me refere-se importncia de se manter o esprito jovem como forma de manter-se bem. __________a menina aceite a resposta, ela no se d por convencida, _________ questiona a idade com que o esprito tambm pode envelhecer. a) porm - Ainda que - pois. b) entretanto - Sendo assim - proporo que. c) j que - Embora - mas. d) mas - Apesar de - conforme. e) pois - Entretanto - medida que.

Matemtica e suas Tecnologias

10 O Programa Conexes de Saberes preparou um desafio para os seus alunos em uma prova simulada, composta por 30 questes objetivas, com cinco opes cada, onde os trs primeiros colocados de cada turma seriam premiados com bolsas de estudos. Os critrios para a construo da mdia de cada candidato foram os seguintes: I - Para cada questo respondida corretamente o aluno receberia 4 pontos; II - Para cada questo respondida incorretamente seriam descontados 3 pontos; e III - Para cada questo eventualmente deixada em branco seria descontado 1 ponto. Trs alunos conexistas de uma determinada turma foram convocados para uma premiao simblica: Paulo, Jssica

e Francisco. O quadro a seguir apresenta seus desempenhos na prova.

Qual a respectiva ordem de classificao desses trs estudantes? a) Paulo, Jssica e Francisco. b) Paulo, Francisco e Jssica. c) Francisco, Paulo e Jssica. d) Jssica, Francisco e Paulo. e) Jssica, Paulo e Francisco. 11- Um consumidor deseja comprar 5 kg de um determinado produto que pode ser encontrado em trs diferentes embalagens e preos:

Observe as combinaes abaixo e indique a mais econmica delas: a) quatro embalagens do tipo A e duas do tipo B. b) quatro embalagens do tipo A e uma do tipo C. c) cinco embalagens do tipo B. d) trs embalagens do tipo B e uma do tipo C. e) uma embalagem do tipo B e duas do tipo C. 12 Os monitores de vdeo e os televisores so medidos em polegadas. Quando um fabricante classifica um aparelho como sendo de 20 polegadas, por exemplo, isto significa que a diagonal da tela mede 20 polegadas, aproximadamente 51 centmetros, neste caso.

Se a diagonal da tela de uma televiso mede 35,7 cm, podemos concluir que se trata de um aparelho de: a) 10 polegadas b) 12 polegadas c) 14 polegadas d) 15 polegadas e) 17 polegadas