caderno de natal 2011 #1 - município dia a dia

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Dois jeitos de ser Noel Dois jeitos de ser Noel Faça sua própria guirlanda Faça sua própria guirlanda Seja você também um Papai Noel Seja você também um Papai Noel CADERNO ESPECIAL BRUSQUE | QUINTA-FEIRA, 1º DE DEZEMBRO DE 2011 Não pode ser vendido separadamente.

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1a edição de 2011 do Caderno de Natal do jornal Município Dia a Dia (01/12/2011)

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Page 1: Caderno de Natal 2011 #1 - Município Dia a Dia

Dois jeitos de ser NoelDois jeitos de ser Noel

Faça sua própria guirlandaFaça sua própria guirlanda

Seja você também um Papai NoelSeja você também um Papai Noel

CADERNO ESPECIAL

BRUSQUE | QUINTA-FEIRA, 1º DE DEZEMBRO DE 2011

Não pode ser vendido separadamente.

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EXPEDIENTE

Projeto Gráfi co e DiagramaçãoPaulo Morelli | P1 Design

RedaçãoSarita Gianesini

Editora-ChefeLetícia Schlindwein

[email protected]

Jornal Município Dia a Dia Rua Felipe Schmidt, 31 - sl. 01Centro - Brusque - SCFone: (47) 3351-1980www.municipiodiaadia.com.br

Já é Natal há algum tempo. Nas vitrines cheias de vermelho, verde, dourados e

apelos; nas luzes piscantes que se acendem tardias com o horário de verão; nos velhinhos

vestidos de cetim encarnado e barbas brancas que começam a aparecer por todos os lugares.

Mas aí, dentro do seu peito (ou da sua cabeça), já é Natal? Quando a infância

passa e leva junto a crença pura nas coisas do mundo, como perceber o que não se vê e

apenas se deixar sentir?

Esse é um caderno feito de sentimentos. De histórias de gente que se movimenta

para dar sentido real para aquela expressão cristã ‘fazer comunidade’. Como a de seu

Manico, que há 24 anos não deixa passar um Natal sem mover a família e a rua

inteira para que cada vizinho receba uma lembrancinha doce. Relatos de quem é grato,

como Genésio: que junto com um grupo de motoqueiros radicais agradece de um jeito

simples às pessoas que encontram pelos lugares em que passam.

Também é um caderno feito de pequenas belezas. Do cuidado com os detalhes que

fazem toda a diferença, ensinados por Loise, a advogada que se descobriu artista. Porque

uma guirlanda na porta não é só um enfeite, é um carinho de quem recebe.

E não quisemos deixar passar a chance de fazer com que você lembrasse do outro,

que é igual e ao mesmo tempo diferente. E o outro ser humano nem sempre precisa

só de coisas que se pode tocar. Às vezes ele só precisa de um toque, um carinho, um

abraço. Neste pequeno guia, é também uma forma de reconhecer o trabalho de quem

ajuda a qualquer tempo.

Esse é um caderno feito de pedacinhos de histórias. Histórias que podem ser pa-

recidas com a sua história. Cada linha foi pensada para fazer você sentir e quem sabe

lembrar, que o Natal é mais do que presente embrulhado em papel brilhante e colorido.

Natal é o tempo de lembrar da história de amor mais contada nos últimos 2011 anos. A

história de um certo Deus que mandou um fi lho para cá, para dar esperança de tempos

melhores para todos os outros fi lhos. E Natal é isso, a lembrança de um presente de amor.

Já é Natal?EDITORIAL

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Jeitos de ser NoelAinda que a barba que lhe cobre o rosto seja

branca, ele não é Papai Noel. Mas ali pela rua Nova Trento, contam que todo mundo espera o Natal que ele faz.

- Não tenho jeito assim para Papai Noel. Eu organizo, organizo tudo. Mas o Papai Noel, deixo para eles. Gosto muito, acho bonito.

Na rua que liga Azambuja a Águas Claras, todo mundo o conhece Joaquim Costa como Manico. O apelido ele ganhou quando ainda era criança, no mesmo lugar onde mora há 56 anos. Já a história do Natal diferente na rua, ele conta que começou em 1987, com uma caixinha de balas que saía para dis-tribuir rua afora junto com o amigo Tinho Gripa. Depois, o Papai Noel passava de Buggy.

Então, surgiram os concursos: ganhava brinde quem enfeitasse a casa do jeito mais bonito. Vieram então os concursos para premiar as crianças mais estu-diosas da rua. Quem apresentasse o boletim com as no-tas mais altas, ganhava brindes: bicicletas, aparelhos de som. Só que desse jeito, foi fi cando muito caro manter o Natal fi nanciado por rifas na própria comunidade.

- Passamos para a bala, chocolate, pipoca, es-sas coisas assim. Em todas as casas da rua deixamos uma lembrancinha.

PreparativosHoje em dia, o Papai Noel da rua Nova

Trento funciona mais ou menos assim: antes que dezembro chegue, toda a família de seu Manico, vizinhos e amigos, se movimenta em busca de do-nativos e de vender as rifas. Doações em mãos, um pequeno batalhão de doze pessoas organiza tudo o que foi arrecadado: esposa, fi lhos, sobri-nhos, todo mundo ajuda.

Brinquedos usados são separados, assim como roupas para quem precisa. Com o dinheiro, as gu-loseimas são compradas e separadas em centenas de pacotinhos. Uma semana antes do Natal, é acontece o primeiro festejo, numa tenda montada em frente da casa de seu Manico. Este ano, o dia é 17 de de-zembro e a programação começa com missa, às 17 horas; café às 19 horas e baile, às 22 horas.

No encontro de Natal da rua Nova Trento, ninguém paga nada para entrar. O café colonial, é feito com os pratos que cada morador pode, levar.

- Esse do dia 17 não se cobra nada de ninguém. A gente faz uma rifi nha, aí um traz um bolo, outro traz outra coisa, cada um faz um pouquinho e pronto.

E desse jeito simples, seu Manico, que é fun-cionário da Secretaria de Obras, promove algo que é raro de se ver nos dias de hoje: a comunidade. O encontro feito de gente de verdade, que ao invés de se isolar resolveu se unir para comemorar a vida.

Entrega especialEsperado mesmo na rua Nova Trento é o dia

24 de dezembro. É o dia especial para as crianças. Não só para as crianças em idade, para as crianças em espírito. O grupo organizado por seu Manico passa em todas as casas da rua Nova Trento.

- É de casa em casa, a pé. Se a gente chega a alguma casa que está fechada, a gente deixa o paco-tinho na porta, pendurado na janela. – conta a fi lha mais velha, Charlene, 29 anos.

Para dar conta de tantas casas para passar, há

uma equipe de papais noéis. A fi lha de seu Manico; ‘as lindinhas’, Juliana, Mariana e Tatiana e, o Papai Noel ofi cial da carreata é seu Vavá, quando o grupo parte em carreata com ônibus, caminhão, carro de som e etc., da rua Nova Trento para outros bairros, ele é quem joga as balas para a criançada. E tudo vai sendo registrado em foto e vídeo, por Djonata, 23 anos, fi lho mais novo. A esposa de seu Manico, dona Rita Maria, também participa, assim como nora, genro e os netos.

- Então nosso Papai Noel é assim: não tem ida-de, todo mundo recebe alguma coisa.

E mais do que receber um pre-sentinho para brincar ou para adoçar, o presente maior que cada morador da rua recebe é algo que o dinheiro não pode comprar: a lembrança. Todos são lembrados, ninguém fi ca para trás no dia 24 de dezembro: desde o início da manhã, o grupo de seu Manico só para o trabalho quando todos já receberam um pouquinho de carinho. E até pas-sar por todos os lugares onde é preciso, já é quase Natal, 25 de dezembro.

Só que não é só no Natal que a rua Nova Trento faz comunidade. É no que precisar: teve mutirão para fa-zer calçadas, para erguer a creche. O mesmo grupo organiza o Coelhinho da Páscoa e a Caminhada da Fé, até o Santuário de Santa Paulina.

Seu Manico, nem pensa em parar com o Papai Noel da rua Nova Tren-to. Os fi lhos, Charlene e Djonata, também não, querem levar adiante o Natal que já virou tradição. O motivo para ir adiante é nobre, mas simples, como seu Manico explica:

- É tão gostoso ver o sorriso de uma criança, de um idoso. É tão lindo.

Duas histórias que contam como homens comuns fazem um pouco da função de bom velhinho quando chega o Natal

PERSONAGENS

Há 24 anos, seu Manico movimenta o povo da rua Nova Trento para fazer o Natal

por ali e espalhar alegria até outros bairros

A família inteira ajuda a separar e a distribuir os brindes no Natal: seu Manico ao lado da esposa, com as sobrinhas, fi lhos, netos, genro,

nora e seu Vavá, Papai Noel ofi cial do dia 24 de dezembro

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Noel nas trilhas...

“Não tem nem como explicar o que é ver aquela criança recebendo aquilo ali do trilheiro. Porque toda criança gosta de moto e vendo a felicidade deles assim, não tem preço.”

Genésio Decker, 37 anos, é técnico de CAD (faz desenhos e negativos) em uma das grandes têx-teis que balançaram com a crise do algodão. Mas não é por causa deste trabalho que ele aparece aqui. Ele anda de moto pelas trilhas há mais de uma dé-cada. Há quase dois, entrou para um clube de tri-lheiros, o Papa Trilha, do bairro Poço Fundo. No ano passado, Genésio participou pela primeira vez de uma ação diferente promovida pelos trilheiros:

- Quando entrei no grupo já faziam isso, arreca-damos brindes e montamos cestas, para donos de ter-ras por onde a gente a passa, comunidades mais caren-tes que a gente vê, onde vemos que existe difi culdade.

Como brinquedos fazem volume demais, os motoqueiros levam presentes de açúcar: doces de natal e chocolates. A preparação para conseguir os brindes começa umas duas semanas antes do Natal. Quando faltam donativos, a caixinha do clube entra em ação para inteirar as doações. Ano passado, fo-ram mais de cinquenta kits.

A entrega é feita em dia de trilha tranquila: manhã de domingo. Cada trilheiro com sua mo-chila carregada de kits. Quem tem quadriciclo, consegue carregar mais kits. Genésio conta que mais do que um tempo para presentear, o Natal é tempo de parar.

- Durante o ano passamos por aquela casa, mas não paramos para conversar com aquela família. E na época de Natal que a gente faz essa entrega, per-guntamos se podemos ajudar em alguma coisa. É legal que vamos conhecendo pessoas, os problemas dos outros e o teu modo de viver e de ver a vida se tornam diferentes por perceber que reclamamos demais e temos tudo.

Moto é coisa de família. A esposa, Ana, já par-ticipou do passeio de casais promovido pelo clube. O fi lho, Gabriel, de 12 anos, já dá suas voltinhas. A fi lha, Ana Clara 4 anos, até brinca de bonecas, mas sai por aí imitando acelerador de moto.

Caminho certoPresidente do Papa Trilha pela primeira vez,

Genésio faz questão de detalhar que andar de moto em trilha é coisa séria: tem roteiro determinado, co-municado à Polícia Militar e à Guarda Municipal de Trânsito a cada dia de trilha. Cada clube de trilheiros tem uma cor de colete e se comunicam, para nunca se encontrarem de supetão no mesmo caminho.

- Nessas últimas enxurradas estivemos ajudan-do, a gratifi cação para nós é ver o pessoal agradecer e ver que o trilheiro não é só aquele cara que faz bagunça. A imagem que muitos brusquenses têm, é de que um trilheiro é um arruaceiro.

O que não é realidade, pelo menos não no Papa Trilha. A cada fi nal de semana, chegam a andar cem quilômetros, em trilhas por Brusque, Canelinha, Nova Trento, Guabiruba.

Explica que o clube existe há cerca de sete anos e que já virou costume entregar os brindes nas tri-lhas quando chega essa época do ano.

- Não tem nem como explicar o que é ver aquela criança recebendo aquilo ali do trilheiro. Porque toda criança gosta de moto e vendo a felici-dade deles assim, não tem preço. Às vezes sentimos falta de não poder ajudar mais, e bem gratifi cante.

Papai Noel das trilhas: este deve ser o segundo Natal de Genésio distribuindo brindes junto com os colegas trilheiros pelos lugares em

que se aventuram

Com os colegas do Papa Trilha em uma prova interna que ocorre duas vezes por ano em uma pista de Guabiruba

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Seja você o Papai Noel

Secretaria de Assistência Social e HabitaçãoEndereço: Praça das Bandeiras, 77 – Centro.Telefone: (47) 3251 1833Recebe: brinquedos (para crianças e para adultos, como jogos de tabuleiros); alimentos não perecíveis; roupas

Ação Social – Paróquia São Luís GonzagaEndereço: Rua Padre Gatone, 75 – CentroTelefone: (47) 3355 5556Recebe: brinquedos e roupas

Ação Social – Paróquia Santa TerezinhaEndereço: Rua Santos Dumont, 1488 – Santa TerezinhaTelefone: (47) 3350 0301Recebe: brinquedos e roupas, na Casa Paroquial ou às quintas--feiras, das 14 às 17 horas, na Ação SocialObs.: No dia 14 de dezembro, a partir das 19 horas, realiza o Natal Solidário

Ação Social – Paróquia São Judas TadeuEndereço: Rua Santa Cruz, 177 – Águas ClarasTelefone: (47) 3351 0765Recebe: alimentos não perecíveis, brinquedos e roupas

Ação Social – Paróquia Santa CatarinaEndereço: Rua Santa Cruz, 177 – Águas ClarasTelefone: (47) 3351 0765Recebe: alimentos não perecíveis, brinquedos e roupas

Lar Menino DeusEndereço: Rua João XXIII, 380 – Águas ClarasTelefone: (47) 3355 0727Recebe: material de higiene e limpeza, material pedagógico (jogos) e roupas de baixo (tamanho adulto)

Lar Sagrada Família Endereço: Rua São Pedro, 1450 – AlsáciaTelefone: (47) 3396 0230, à tardeRecebe: material de higiene e limpeza, alimentos não perecí-veis, brinquedos, material pedagógico e roupas

AJUDE!

APAE - Brusque (Associação dos Pais e Ami-gos dos Excepcionais) Endereço: Rua Augusto Bauer, 350 – Jardim MalucheTelefone: (47) 3351 2472Recebe: brinquedos e material pedagógico

Cagerê (Casa Geriátrica de Repouso) Endereço: Rua Professor Francisco Bodenmuller, 100 – Cen-troTelefone: (47) 3351 5568 Recebe: roupas, toalhas, itens de higiene pessoal, fraldas geri-átricas, forros de cama. Aberto para visitas de segunda à sexta-feira, das 9 às 11 horas e das 14 às 17 horas. Aos sábados e do-mingos, também fi ca aberta, com horários mais fl exíveis.

Asilo Nossa Senhora do Caravaggio Endereço: Rua Azambuja, 1089 – AzambujaTelefone: (47) 3351 0066Recebe: itens de higiene pessoal, toalhas, chinelos, camisolas, roupas. As visitas ao Asilo e cafés, devem ser agendados com antecedência.

Todo tempo é de fazer o bem e de tentar ajudar o próximo. Mas na época do Natal, não se sabe bem o porquê, mas os senti-

mentos fi cam mais mexidos e a bondade sai do coração para virar ação: em donativos e em alegrias proporcionadas a quem

não as tem durante o ‘tempo comum’ do ano.

Fizemos uma relação com algumas instituições de Brusque que aceitam doações (para elas próprias ou para distribuir),

onde fi cam e como podem ser ajudadas. Confi ra e, se seu coração mandar, contribua!

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Enfeite sua portaQuando as guirlandas co-

meçam a aparecer nas portas, é sinal de que o natal vem che-gando. Mais do que enfeitar as portas, as guirlandas simbolizam ciclos de vida, indicam de reco-meço e dizem a quem atravessa aquela porta tem um certo capri-cho, um cuidado de receber bem e passar um pouquinho de alegria logo na chegada.

Quem não recorda da guir-landa que todos Natais enfeitava a porta da casa da avó? Estes enfei-tes também carregam lembranças e sentimentos. Então, porque não aproveitar o Natal para co-locar um bocadinho do que você guarda de bom logo na entrada, na forma de guirlanda? É fácil, a professora de artes Loise Gevaerd Schmitz, 31 anos, ensina como.

Loise Gevaerd Schmitz, 31 anos, é advogada por formação, mas desde 2002 tem sido puxada pelo artesanato. Desde então, faz cursos na área, vai aprimorando a habilidade, até que em 2008, as pessoas começaram a pedir que ela fi zesse peças para vender. “Mas não sabia colocar preço, fazia e depois tinha vergonha de cobrar”, conta.

O gosto pelo artesanato é ta-manho, que a levou para a sala de

aula: para ensinar e aprender. Está acabando de cursar Artes, porque já é professora da disciplina em um colégio. “Sou apaixonada pelo ar-tesanato em geral. Eu adoro tudo que tem arte, amo isso. E quando faço, faço do meu jeitinho, cada detalhe. O que vejo de diferente, vou investindo”, explica. E assim, Loise segue fazendo com cuidado tudo que gosta: advogando, fazen-do arte e doces, para deixar a vida mais bonita.

• 1 aro (verde ou seco)

• 1 plaquinha de madeira para escrever

• 2 metros de fi ta

• 3 ramos decorativos

• 1 Papai Noel de tecido

• Sementes ou pedaços de canela em pau

• Cola quente

• Barbante

• Tesoura

Materiais necessários

DECORAÇÃO

• Antes de colar e amarrar os elementos ao aro, experi-mente a disposição deles de formas diferentes para saber qual lhe agrada mais.

• O aro verde é comprado pronto. “Se a pessoa não tiver o aro verde, pode comprar o aro simples, que é de cipó e passar o festão verde ao redor. O festão pode ser encontrado em qual-quer loja de R$1,99”.

• A guirlanda que a Loise ensinou a fazer custou cerca de R$25. Segundo a professora, é possível montar enfeites gastan-do até menos do que isso.

DICAS DA LOISE

1. Comece colando a placa no aro com

cola quente. A plaquinha, com o Feliz

Natal é encontrada natural. “É só passar a

tinta e escrever. Para quem não tem mui-

ta habilidade com pincel, já existe canetas

próprias para isso”, explica Loise.

2. Amarre os ramos ao aro com barbante

e, para dar segurança também prenda com

cola quente.

3. Faça um laço duplo com a fi ta, para

fi xar o nó, você pode prender com o barbante.

4. Prenda o primeiro laço logo abaixo do pri-

meiro ramo e vá prendendo a fi ta com barbantes.

5. Faça outro laço duplo na outra ponta

da fi ta. Cole e amarre o outro ramo no aro.

Só então repita a operação sobre o ramo.

6. Finalize colando o Papai Noel de

tecido e as sementes ou os pedaços de canela

nos nós dos laços. Agora, basta conferir se

tudo está bem preso, esperar a cola secar e

pendurar a guirlanda nova na porta!

p

PASSO A PASSO

NO BOLSO

Fazendo sua própria guirlanda: fácil e barato!

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