caderno de estudos - cfc ead 2013 - documentos operacionais pmsc

MDULOS I - II

PMSC

CURSO DE FORMAO DE CABOS

EAD PMSC - 2013

1 TENENTE PM JOAMIR CAMPOS

DOCUMENTOS OPERACIONAIS

PMSC EAD - CFC - 2013 - 1TEN PM CAMPOS - Documentos Operacionais INTRODUO

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APRESENTAO DA DISCIPLINA de DOCUMENTOS OPERACIONAIS

Com o advento da Lei n. 9.099/95, lei dos Juizados Especiais Cveis e Criminais,

algumas Polcias Militares vislumbraram a possibilidade de avanar e evoluir grandemente

no desempenho de sua misso constitucional de preservao da ordem pblica, uma vez

que, tal dispositivo legal possibilitou que a autoridade policial militar, passasse a lavrar o

termo circunstanciado no local dos fatos, assim que tomasse conhecimento da infrao

penal de menor potencial ofensivo e, posteriormente, pudesse encaminh-lo diretamente ao

Juizado Especial Criminal.

Entretanto, a Polcia Militar de Santa Catarina foi mais alm e, com a aprovao

do Decreto Estadual n. 660/07, da Diretriz n. 037/CmdoG/13 e, mais recentemente, do

mdulo Boletins de Ocorrncia PMSC, no Sistema Integrado de Segurana Pblica SISP;

a nossa instituio passou a exercer com maior abrangncia o conceito de autoridade

policial militar, solicitando percias para os crimes de menor potencial ofensivo, lavrando

comunicao de ocorrncia policial para o encontro de objetos ou para o atendimento e

persecuo de ocorrncias criminais, entre outros.

Contudo, este avano tornou muito mais eficiente e eficaz o atendimento das

ocorrncias por parte da Polcia Militar e representou um grande avano em relao ao

exerccio da autoridade policial militar para com a promoo da cidadania atravs da

mediao de conflitos e agilidade na prestao jurisdicional.

Tudo isto e muito mais, o que veremos a partir de agora com o incio dos

estudos de Documentos Operacionais PMSC, vamos l?!

Finalidade da Disciplina de Documentos Operacionais

Nesta disciplina, o aluno aprender quando e como elaborar uma modalidade de

BO-PMSC, para o devido encerramento do atendimento de uma ocorrncia e entender as

suas respectivas persecues legais.

Estrutura da Disciplina de Documentos Operacionais

A disciplina ser ento dividida em dois mdulos de estudos e complementada por

materiais de apoio, vdeos e atividades avaliativas.

No primeiro mdulo, sero apresentados os aspectos legais que envolvem a

lgica da disciplina, alguns conceitos importantes e, principalmente, as oito modalidades de

boletins de ocorrncia da PMSC, atualmente utilizados como procedimento de encerramento

de ocorrncias no Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISP.

No segundo mdulo, voc conhecer os detalhes sobre a elaborao dos Boletins

de Ocorrncia da PMSC, incluindo as dicas prticas sobre a sua lavratura, a obteno dos

dados, a construo de relatrios, a expedio de documentos correlatos e, por fim, as suas

devidas persecues penais e administrativas.

Materiais de apoio, vdeos e atividades avaliativas, so elementos fundamentais

para o aprendizado e para a fixao do contedo, eles devero ser consultados e utilizados,

sempre que forem citados durante a leitura dos mdulos.

PMSC EAD - CFC - 2013 - 1TEN PM CAMPOS - Documentos Operacionais Mdulo 1 Conceitos gerais, Aspectos legais e a Nova lgica de fechamento e encerramento de ocorrncia PMSC

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MDULO I CONCEITOS GERAIS, ASPECTOS LEGAIS

E A NOVA LGICA DE ATENDIMENTO, FECHAMENTO E

ENCERRAMENTO DE OCORRNCIAS PMSC.

Objetivos do mdulo I

Ao final deste mdulo espera-se que voc seja capaz de:

Conhecer os aspectos legais e os conceitos importantes relativos aos

Boletins de Ocorrncia PMSC/SISP.

Entender a nova lgica de atendimento, fechamento e encerramento de

ocorrncias PMSC, agora agregada ao Sistema Integrado de Segurana

Pblica - SISP.

Identificar e descrever as caractersticas das 08 (oito) modalidades de

Boletins de Ocorrncia PMSC/SISP, assim como, em quais situaes de

atendimentos de ocorrncia eles devero ser lavrados e s providncias

imprescindveis a serem adotadas, relativas a cada fato.

ASPECTOS LEGAIS E CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Destarte, vejamos o que prev o artigo 69 da Lei 9.099/95:

Pois bem, a partir da edio da Lei 9.099/95, ao autor de infrao penal

de menor potencial ofensivo que for imediatamente encaminhado ao Juizado ou

Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrncia lavrar termo circunstanciado e o encaminhar imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vtima, providenciando-se as requisies dos exames periciais necessrios.

Pargrafo nico: Ao autor do fato que, aps a lavratura

do termo, for imediatamente encaminhado ao Juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, no se impor

priso em flagrante, nem se exigir fiana.


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que assumir o compromisso de comparecer ao Juizado Especial Criminal, quando

for solicitado, no se impor priso em flagrante.

Sendo assim, pelo mesmo dispositivo legal, a autoridade policial que

flagrar o cometimento da referida infrao penal; far um relato claro e objetivo

sobre as circunstncias em que os fatos ocorreram, tomar o compromisso do

autor da infrao e adotar medidas para configurao da materialidade e autoria

dos fatos (apreenso de objetos, exames periciais e etc.).

A adoo destes procedimentos constitui o que chamamos, aqui no

Estado de Santa Catarina, de Termo Circunstanciado TC, um fenomenal

dispositivo que possibilita a Policia Militar exercer o verdadeiro ciclo completo de

polcia, para todas as infraes penais de menor potencial ofensivo.

ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES AT AQUI

Mas agora, voc deve estar se perguntado: o Policial Militar Autoridade

Policial competente para lavrar esse tal de Termo Circunstanciado?!

De pronto responde-se que, sim! Que no h dvida de que o termo

autoridade policial, conforme utilizado nesta legislao, refere-se a qualquer

JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (JECrim): So rgos do Poder Judicirio

que tm competncia para a conciliao, a transao, a deciso e a execuo

de penas, relativas s infraes penais de menor potencial ofensivo.

INFRAES PENAIS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO: So todas as

contravenes penais e os crimes a que a lei estabelea pena mxima no

superior a 02 (dois) anos, sem excees.

CICLO COMPLETO DE POLCIA: a possibilidade de um mesmo rgo

policial, realizar a preveno e a represso policial, fazendo o levantamento, a

investigao preliminar, a configurao da materialidade e da autoria, e, por

fim, proceder o encaminhamento dos elementos necessrios a aplicao da

justia, diretamente ao poder judicirio para que este possa efetivar a

conciliao, a transao penal e ou a ao penal relativa ao fato.


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policial, isto , o agente pblico (militar ou civil) que se encontra investido em

funo policial.

Vejamos ento o que diz alguns doutrinadores e o Poder

Judicirio, sobre o assunto:

lvaro Lazzarini, sustenta que:

[...] autoridade policial um agente administrativo

que exerce atividade policial, tendo o poder de se

impor a outrem nos termos da lei, conforme o

consenso daqueles mesmos sobre os quais a sua

autoridade exercida, consenso esse que se resume

nos poderes que lhe so atribudos pela mesma lei,

emanada do Estado em nome dos concidados.

Damsio de Jesus, doutrina que:

[...] 'autoridade policial', para os estritos fins da Lei

comentada, compreende qualquer servidor pblico que

tenha atribuies de exercer o policiamento,

preventivo ou repressivo.

Rogrio Lauria Tucci, entende que:

Em suma, qualquer rgo especfico da

administrao direta, regularmente investido no

exerccio de funo determinante, quer interna, quer

externamente, da segurana pblica, submete-se no

conceito de polcia e, como tal, dotado de autoridade

de polcia.

Da mesma maneira, vrias instncias do Poder Judicirio se

manifestaram confirmando que qualquer integrante das polcias pode fazer o

Termo Circunstanciado, pois so autoridades policiais para os fins da Lei

9.099/95.

No XVII Encontro Nacional do Colgio dos Desembargadores

Corregedores Gerais de Justia do Brasil, reunidos em So Lus do Maranho,

nos dias 04 e 05 de maro de 1999, realizou-se a composio da "Carta de So

Lus do Maranho, onde foi concludo que:

Autoridade policial, na melhor interpretao do art. 69 da

lei 9.099/95, tambm o policial de rua, o policial militar,

no constituindo, portanto, atribuio exclusiva da polcia

judiciria a lavratura de Termos Circunstanciados. O

combate criminalidade e impunidade exigem atuao

dinmica de todos os rgos da Segurana Pblica.


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Tribunal de Justia do Estado de Santa Catarina, 1 do Provimento

04/99:

[...] o agente do Poder Pblico com possibilidade de

interferir na vida da pessoa natural, enquanto o

qualificativo policial utilizado para designar o servidor

encarregado do policiamento preventivo ou repressivo.

Tribunal de Justia do Estado do Mato Grosso do Sul, em Instruo

n. 05/04, de 2 de abril de 2004, publicado no Dirio da Justia, n. 786, p. 2:

Para efeito do disposto no artigo 69 da Lei n 9.099, de 26

de setembro de 1995, e nos artigos n 72 e 73 da Lei n

1.071, de 11 de julho de 1990, entende-se por autoridade

policial, o agente dos rgos da Segurana Pblica do

Estado, policial civil ou militar, que atua no policiamento

ostensivo ou investigatrio [...].

Corregedoria-Geral do Tribunal de Justia do Estado do Paran,

atravs do Provimento n. 34, de 28 de dezembro de 2000:

A autoridade policial, civil ou militar, que tomar

conhecimento da ocorrncia, lavrar termo

circunstanciado, comunicando-se com a secretaria do

juizado especial para agendamento da audincia

preliminar, com intimao imediata dos envolvidos.

Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, Provimento 806/03:

Considera-se autoridade policial, apta a tomar

conhecimento da ocorrncia e a lavrar termo

circunstanciado, o agente do Poder Pblico, investido

legalmente para intervir na vida da pessoa natural, que

atue no policiamento ostensivo ou investigatrio.

Finalmente, o Supremo Tribunal Federal, que tem por competncia

esclarecer e decidir sobre as questes constitucionais, na Ao Direta de

Inconstitucionalidade n 2862, definiu em seu julgado que:

Ademais e a despeito de tudo, ainda que, para

argumentar, se pudesse ultrapassar o plano da estrita

legalidade, no veria inconstitucionalidade alguma, uma

vez que, na verdade, no se trata de ato de polcia


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judiciria, mas ato tpico da chamada polcia ostensiva e

de preservao da ordem pblica de que trata o 5 do

artigo 144 -, atos tpicos do exerccio da competncia

prpria da policia militar, e que est em lavrar boletim de

ocorrncia e, em caso de flagrante, encaminhar o autor e

as vtimas autoridade, seja policial, quando o caso, seja

judiciria, quando a lei o prev

Agora que no nos restam dvidas acerca da competncia para

lavratura de termos circunstanciados por parte dos Policiais Militares, vamos falar

como foi e como esta sendo a sua aplicao por nossa Instituio e os benefcios

advindos com a sua aplicabilidade.

Historicamente a Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul foi a

primeira Instituio Policial Militar a aplicar de maneira efetiva o referido

dispositivo legal, seguida por outras Polcias Militares brasileiras (Por Ex.: PR, SP

e SC); as quais, imediatamente, com a aplicao dessa lgica de atendimento,

passaram a sentir diversos BENEFCIOS OPERACIONAIS E POPULAO,

vejamos alguns deles:

ALGUMAS VANTAGENS DA LAVRATURA DO BO-PMSC

Atendimento ao cidado no local da infrao, no havendo deslocamento

at a delegacia para lavratura do Termo Circunstanciado, que por muitas

vezes no realizado naquele momento, tendo o cidado e/ou o PM que

retornar posteriormente para trmino do procedimento, isto , o Policial

Militar deixa de ser um Garom de Delegacia, no ficando mais

submetido a outro rgo;

Celeridade no desfecho dos atendimentos policiais e reduo do tempo de

envolvimento das guarnies policiais nas ocorrncias, em benefcio do

cidado e ao trabalho policial, pois se leva, em mdia, 15-30min para

lavratura de um TC por um PM no local do fato, enquanto um atendimento

em DP, geralmente, em torno de 3 horas. Alm disso, sobra-se tempo


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Guarnio PM, para uma maior ampliao de aes de carter preventivo

e no somente atuar em resposta as solicitaes (agir proativamente);

Reduo da sensao de impunidade, pois no local dos fatos todos tero o

conhecimento dos desdobramentos e das implicaes decorrentes,

inclusive com o agendamento da audincia judicial;

Valorizao do trabalho Policial, pois o policial se sente valorizado ao

aplicar a sua autoridade policial diante das partes; ademais o PM v a

concluso do seu trabalho, ou seja, ele faz o TC e em muitas ocasies vai

at o julgamento e v a deciso final e, por muitas vezes, os PMs

visualizam o resultado de sua aplicao legal nos prprios quarteis, com

os infratores em cumprimento as transaes penais realizando

servios de manuteno, fazendo a doao de bens voltados ao

policiamento e etc;

Menor traumatizao no atendimento de ocorrncias policiais com a no

necessidade do uso da fora para conduo coercitiva do autor do fato

Delegacia de Polcia;

Manuteno do aparato policial em sua rea de atuao, no havendo a

necessidade do deslocamento da guarnio para a delegacia;

Possvel liberao do efetivo da Polcia Civil para sair das Delegacias e

centrar esforos na apurao (investigao) das infraes penais.

Ento, diante da visvel possibilidade jurdica e de tantos benefcios

advindos com a aplicao desta ferramenta legal, a Policia Militar de Santa

Cataria desenvolveu e realizou a efetivao, no ano de 2007, do plano de

expanso do Termo Circunstanciado por todo o Estado.

De imediato, vrias vantagens como as citadas acima, comearam a ser

sentidas por nossa corporao, o que proporcionou um grande aperfeioamento e

muita celeridade no atendimento ao cidado; exatamente o que retrata o fluxo

abaixo, onde podemos visualizar uma comparao entre, o antes e o depois, da

lavratura de Termo Circunstanciado pela Polcia Militar, aqui em nosso Estado:


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Obviamente que, como toda grande mudana, em razo do medo do

desconhecido, formou-se certa resistncia interna corporis, diante desta nova

lgica, at ento, no atendimento de ocorrncias PM, e que foi devidamente

superada a partir do momento em que o Policial Militar conheceu a facilidade

desta ferramenta e sentiu, na prtica, os benefcios advindos para o seu servio

operacional com a lavratura do Termo Circunstanciado no local da ocorrncia.

AGORA, ANTES DE CONTINUARMOS COM NOSSOS ESTUDOS, GOSTARIAMOS DE SABER SE VOC FOI CAPAZ DE FIXAR ALGUNS ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE A LAVRATURA DE TERMOS CIRCUNSTANCIADOS PELO POLICIAL MILITAR, ASSIM COMO, SE VOC PODERIA APONTAR OS BENEFCIOS DE SUA LAVRATURA PELA PM NO LOCAL DA OCORRNCIA. V AT O NOSSO AMBIENTE VIRTUAL E PARTICIPE ESCREVENDO UMA MENSAGEM AO SEU TUTOR.

SUGERIMOS QUE VOC ASSISTA O VDEO: TERMO

CIRCUNSTANCIADO PMSC.


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Paralelamente a este avano, infelizmente, surgiram alguns embates

institucionais, uma vez que a Polcia Civil, ao contrrio do que dizia a justia e os

doutrinadores, entendia que a lavratura de TC era um ato exclusivo de sua

competncia.

Diante disto, o governo do Estado editou no ano de 2007, o Decreto

Estadual n. 660/07, visando pacificar os conflitos institucionais insurgentes;

deixando, extremamente, claro que a PMSC lavraria o Termo Circunstanciado,

solicitaria percia para os crimes de menor potencial ofensivo e, por fim, lavraria a

Comunicao de Ocorrncia Policial COP, este ltimo, como veremos a

seguir, surgiu como mais uma grande vantagem ao trabalho policial.

No mbito da efetiva expanso do Termo Circunstanciado da PMSC e,

com a edio do Dec. 660/07, o Comando Geral da Corporao lanou a Diretriz

Operacional N. 037/CmdoG/08 - atualmente na verso 2013. Nela, regulou-se a

atuao da Polcia Militar de Santa Catarina nos atendimentos ao cidado, quanto

ao registro das ocorrncias em documentao e sistema prprios e os

desdobramentos judiciais e administrativos decorrentes.

Como voc pde constatar, a Diretriz n. 037/CmdoG/2013, em razo de

sua complexidade, um documento consultivo, nela esto expressos os

conceitos fundamentais, o significado de cada item que esta contido nos

V at o ambiente virtual realize o download do Dec.

660/07 e faa a sua leitura. fundamental que todo

Policial Militar conhea o seu teor.

Retorne ao ambiente virtual e realize o download da

Diretriz N. 037/CmdoG/2013.

D uma olhada rpida em seu contedo e mantenha-a

sempre disponvel para consulta, principalmente, quando

iniciarmos o Mdulo II.


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formulrios e os procedimentos de persecuo dos documentos operacionais

PMSC.

Um dos aspectos mais importantes da referida diretriz a conceituao

das oito modalidades de Boletins de Ocorrncia da PMSC, sobre os quais,

iremos, a partir de agora, analisar suas razes, vantagens e persecues legais.

Quando do atendimento de uma ocorrncia, o Polcia Militar, aps

aplicar os procedimentos operacionais padres e tcnicos relativos quela;

lavrar, sempre que houver a necessidade de formalizao e de persecuo do

fato, um documento operacional destinado ao ENCERRAMENTO dos

atendimentos de ocorrncias PMSC, isto , o Boletim de ocorrncia, em uma das

oito modalidades que seja a mais condizente ao caso concreto e aplicar as

providncias pertinentes.

Passaremos agora a conhecer cada uma das modalidades de Boletins

de ocorrncia e seus aspectos relevantes.

So modalidades de Boletins de Ocorrncia PMSC

1 - Termo Circunstanciado (BO-TC);

2 Priso/Flagrante Delito/Apreenso de Adolescente (BO-PA);

3 - Comunicao de Ocorrncia Policial (BO-COP);

4 - Acidente de Trnsito (BO-AT);

5 - Acidente de Trnsito Termo Circunstanciado (BO-AT/TC);

6 - Acidente de Trnsito Comum. de Ocorrncia Policial (BO-AT/COP);

7 - Acidente de Trnsito Priso/Flagrante/Apreenso (BO-AT/PA);

8 - Outras comunicaes no delituais (BO-Outros).

IMPORTANTE

Perceba que o BO-PMSC possui uma dupla finalidade, pois

antes de ser um documento de persecuo cvel,

administrativo e/ou criminal, o Boletim de Ocorrncia PMSC

o documento Operacional destinado ao ENCERRAMENTO e a

FORMALIZAO dos atendimentos de nossas ocorrncias.


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CONCEITO: o documento operacional destinado ao registro e

encerramento de ocorrncias que envolvam infraes de menor potencial

ofensivo. Ser lavrado pelo policial militar que primeiro tiver conhecimento da

ocorrncia, nos termos da Lei n. 9.099/95, revisado na seo tcnica,

homologado por um Oficial Gestor e remetido ao JECrim, mantendo-se a sua

integridade e originalidade.

COMO LAVRAR: Para sua lavratura utiliza-se o POP n. 305.2.

ASPECTOS RELEVANTES:

1 Lei Maria da Penha: No se aplica a lavratura de termo

Circunstanciado para os casos envolvendo violncia domstica - Lei Maria da

penha;

2 Menores de 18 anos de Idade: Nas ocorrncias em que o autor do

fato for menor de idade, no se aplica o Termo Circunstanciado PMSC;

3 Estatuto do Idoso: Nos casos de ocorrncias em que o ofendido

seja pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, aplica-se o

disposto no artigo 94, do estatuto do idoso, que reza o seguinte: Aos crimes

previstos nesta Lei, cuja pena mxima privativa de liberdade no ultrapasse 4

(quatro) anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei n 9.099/95, isto , lavrar-

se- Termo Circunstanciado.

CONCEITO: o documento operacional destinado ao registro e

encerramento de ocorrncia em que houver a priso do autor do fato ou a

apreenso se adolescente, e a subsequente conduo presena do delegado

de polcia ou de outra autoridade competente, para fins de possvel autuao de

priso em flagrante delito, apreenso por ato infracional, cumprimento de

mandado de priso/apreenso ou simples entrega, conforme o caso requerer.

BOLETIM DE OCORRNCIA TERMO CIRCUNSTANCIADO BO-TC

BOLETIM DE OCORRNCIA PRISO/APREENSO DE ADOLESCENTE

BO-PA


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ASPECTOS RELEVANTES: Este documento ser sempre lavrado

quando da conduo de detidos nas condies acima descritas e servir de

comprovante da entrega do preso/apreendido Polcia Civil ou a qualquer outro

rgo competente (sistema penal ou poder judicirio), nas condies fsicas e

com os pertences descritos, bem como dos objetos apreendidos na ocorrncia.

CONCEITO: o documento operacional destinado ao registro da

comunicao de qualquer tipo de infrao penal (crimes ou contravenes), no

importando o grau da ofensividade (maior ou menor potencial ofensivo), desde

que no estejam presentes as condies que permitam a lavratura do Termo

Circunstanciado ou a execuo da Priso em Flagrante/Apreenso.



1 Este documento ser lavrado sempre que houver o

encontro/recuperao de objetos ilcitos e/ou possivelmente envolvidos em fatos

ilcitos;

2 Este documento, aps devidamente inserido no SISP, ser oficiado

Delegacia de Polcia competente do fato, visando investigao e a apurao da

infrao penal, no dia til subsequente a sua lavratura.

3 Em casos atpicos ou quando a Polcia Civil tenha comparecido no

local do fato ou tenha sido comunicada, formalmente, sobre o fato na Delegacia

de Polcia, para esses casos o BO-COP, ser inserido no SISP, como forma de

encerramento do atendimento da ocorrncia e ficar arquivado na OPM, no

sendo necessrio oficiar a Delegacia.

BOLETIM DE OCORRNCIA COMUNICAO DE OCORRNCIA POLICIAL BO-COP


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CONCEITO: o documento operacional destinado ao registro das

ocorrncias de acidente de trnsito onde resultem apenas danos materiais em

veculo ou na sua carga, em que pelo menos uma das partes est em movimento

nas vias terrestres ou reas abertas ao pblico.



1 Este documento dever ser sempre lavrado, impreterivelmente, em

todos os casos de acidente de trnsito com apenas danos materiais; mesmo

naqueles em que houver um acordo entre as partes, devendo, nestes casos, ser

lavrado para formalizar o referido acordo - devidamente assinado pelos

envolvidos - e registrar os atos de fiscalizao de transito por parte do Policial

Militar, isto , as condies de documentao do veculo e dos referidos

condutores.

2 Sempre que uma guarnio PM for acionada para o atendimento de

ocorrncia de trnsito, mesmo que esta no seja em via pblica, mas sim, em

locais privados abertos ao publico como estacionamento de universidades, postos

de gasolina, supermercados, shoppings e etc; DEVER SER LAVRADO O BOAT

PMSC para o encerramento e formalizao da ocorrncia; isto porque a

modalidade de BO PMSC que mais se enquadra obteno dos dados da

referida ocorrncia, os quais serviro tanto s aes estratgicas da PMSC, como

tambm persecuo cvel/administrativa/penal, aos demais cidados envolvidos

diretamente na ocorrncia (seguro, aes judiciais e etc).

Para compreender este aspecto do item 2 do BOAT, muito

importante que voc tenha em mente o conceito de dupla finalidade de nossos

BOs PMSC e, de igual modo, considere o disposto no PARECER N 060/2007, do

CETRAN/SC, em concomitncia com o PARECER N 148/2011, do mesmo rgo

de trnsito. Disponvel no endereo eletrnico:

http://www.cetran.sc.gov.br/pareceres/pareceres.htm

BOLETIM DE OCORRNCIA ACIDENTE DE TRNSITO BO-AT


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Efetuando a leitura dos referidos Pareceres voc compreender que,

diferente da possibilidade de lavratura do BOAT(como vimos acima), no ser

possvel a aplicao do poder de polcia administrativa de trnsito (lavratura de

autuao), por parte da guarnio PM quando do atendimento de ocorrncias de

acidente de trnsito nesses locais privados, uma vez que as infraes de transito,

via de regra, s podero ser caracterizadas em via pblica, assim como a maioria

dos crimes de trnsito.

Entretanto e por fim, cabe ainda destacar que conforme o paragrafo

nico, do art 1, do CTB, as vias de trnsito dos condomnios fechados/privados,

so consideradas via pblica para efeito de aplicao do CTB, cabendo ento a

lavratura de autuao de trnsito e a aplicao da lei penal de trnsito pela

PMSC, sem restries.


ocorrncias de acidente de trnsito onde resulte, alm dos danos materiais em

veculo ou na sua carga, qualquer infrao penal de menor potencial ofensivo e

em que pelo menos uma das partes est em movimento nas vias terrestres ou

reas abertas ao pblico.



1 Nos casos dos crimes condicionados a representao, este

documento dever ser sempre lavrado, devendo ser inserido no SISP, como

forma de encerramento do atendimento da Ocorrncia de acidente de transito e

arquivado na OPM, aguardando uma possvel manifestao do ofendido (para

encaminhamento ao JECrim) ou o devido prazo de decurso legal (para

arquivamento definitivo).

2 Para este documento aplicam-se os mesmos aspectos relevantes do

Termo Circunstanciado e do item 2 dos aspectos relevantes do BOAT.

BOLETIM DE OCORRNCIA ACIDENTE DE TRNSITO TERMO CIRCUNSTANCIADO

BO-AT/TC


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ocorrncias de acidente de trnsito onde resulte, alm dos danos materiais em

veculo ou na sua carga; a ocorrncia de qualquer infrao penal com

caracterizao de priso e, ou, ato infracional com caracterizao de apreenso

ou cumprimento de mandado de priso/apreenso, e em que pelo menos uma

das partes est em movimento nas vias terrestres ou reas abertas ao pblico.


ASPECTOS RELEVANTES: Para este documento aplicam-se os

mesmos aspectos relevantes da Priso/Apreenso de Adolescente e do item 2

dos aspectos relevantes do BOAT.


ocorrncias de acidente de trnsito onde resulte, alm danos materiais em veculo

ou na sua carga, a ocorrncia de qualquer infrao penal sem a caracterizao de

flagrante delito e em que pelo menos uma das partes est em movimento nas vias

terrestres ou reas abertas ao pblico.


ASPECTOS RELEVANTES: Para este documento aplicam-se os

mesmos aspectos relevantes da Comunicao de Ocorrncia Policial e do item

2 dos aspectos relevantes do BOAT.

BOLETIM DE OCORRNCIA ACIDENTE DE TRNSITO PRISO/APREENSO DE

ADOLESCENTE BO-AT/PA

BOLETIM DE OCORRNCIA ACIDENTE DE TRNSITO COMUNICAO DE

OCORRNCIA POLICIAL BO-AT/COP


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CONCEITO: o documento operacional destinado ao registro de

situaes no delituais (Exceto acidente de transito), visando a mera formalizao

do encerramento do atendimento da ocorrncia no SISP (quando o Policial Militar

julgar necessrio) e/ou cuja comunicao aos rgos oficiais se faz necessria

para os devidos desdobramentos judiciais ou administrativos.



1 Poder ser preenchido para os casos de extravio de documentos em

que no tenha qualquer suspeita de relao criminal.

2 Este documento ser lavrado em todos os casos envolvendo

pessoas com prerrogativas de funo ou imunidades.

3 Ser lavrado em todos os casos que envolva crianas (aquelas at

12 anos incompletos), para estes casos, impreterivelmente, o Conselho Tutelar

dever ser acionado para comparecer no local da ocorrncia.

4 Poder ser utilizado, quando for o caso, para a formalizao do

atendimento policial.

BOLETIM DE OCORRNCIA OUTROS REGISTROS NO DELITUAIS BO-Outros


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Observe o quadro abaixo*, nele esto resumidos todos os aspectos

envolvendo a lavratura de BOs-PMSC, naqueles casos de ocorrncias em que for

necessrio a sua lavratura.

De modo que, quando surgirem no atendimento de uma ocorrncia, os

requisitos do referido quadro, o Policial Militar responsvel pelo seu atendimento,

lavrar a modalidade de BO-PMSC atinente e adotar as providncias relativas,

vejamos:

MODALIDADE BOLETIM PM

REQUISITOS EXISTENTES NO ATENDIMENTO DA OCORRNCIA

PROVIDNCIAS PELO POLICIAL MILITAR

ASPECTOS RELEVANTES

BO-COP (POP 305.3)

* INFRAO PENAL SEM FLAGRANTE * ENCONTRO DE OBJETO SUSPEITO

OU ILICITO

*ACIONAR POL CIVIL *APREN. OBJETO

* FOTOS

* Entregar na Delegacia da rea no prximo dia til * Acionamento da PC

BO-TC (POP 305.2)

* FLAGRANTE INFRAO PENAL DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO

*COMPROMISSO AUTOR *APREN. OBJETO

* FOTOS

* Lei Maria da Penha * Menores de 18 anos * Estatuto do Idoso

BO-PA (POP 305.4)

* PRISO DO AUTOR DE INFRAO PENAL

* CUMPRIMENTO MANDADO PRISO

*CONDUO DP ou SP *APREN. OBJETO

* FOTOS

* No aceite do termo de compromisso do autor

* Apreenso Adolescentes

BO-AT (POP 305.6)

* ACIDENTE DE TRNSITO SOMENTE COM DANOS MATERIAIS

LAVRATURA IMPRETERVEL

* CROQUI * ASSINATURAS

* FOTOS

* Atos Fiscalizao Trnsito * Acordo formal entre partes

BO-AT/TC (POP 305.7)

* ACIDENTE TRNSITO + INFRAO PENAL DE MENOR POTENCIAL

OFENSIVO

*COMPROMISSO AUTOR *APREN. OBJETO

* CROQUI * FOTOS

* No se aplica nas hipteses do 1, do Art. 291,

do CTB

/PA (POP 305.9)

* ACIDENTE TRNSITO + PRISO DO AUTOR DA INFRAO PENAL

* CONDUO DP * CROQUI * FOTOS

* No aceite do termo de compromisso do autor

* Apreenso Adolescentes

BO-AT/COP (POP 305.8)

* ACIDENTE TRNSITO + INFRAO PENAL SEM PRISO EM FLAGRANTE

* ACIONAR POL CIVIL * APREN. OBJETO * FOTOS e CROQUI

* Entregar na Delegacia da rea no prximo dia til

* Casos de alterao local

BO-Outros (POP 305.5)

* NECESSIDADE DE FORMALIZAO DA OCORRNCIA

(SEM OS QUESITOS ANTERIORES)

* FOTOS E ETC * Ocorrncias envolvendo crianas (- 12 anos)

* Extravio de Documento

*Quadro de modalidades de BOPMSC relativas a cada caso de atendimento de ocorrncia.


19

ANTES DE APRESENATARMOS A

NOVA LGICA DE FECHAMENTO E

ENCERRAMENTO DE OCORRNCIAS

PMSC, V AT O NOSSO AMBIENTE

VIRTUAL E ASSISTA AOS VDEOS:

NOVO SISTEMA COPOM PMSC E

NOVAS TECNOLOGIAS PM.

A NOVA LGICA DE FECHAMENTO E ENCERRAMENTO

DE OCORRNCIAS PMSC.

Desde o final de julho de 2011, a PMSC passou a adotar uma nova

lgica de registro de ocorrncias; para tanto, novas tecnologias comearam a ser

utilizadas, so elas:

1- O novo Sistema COPOM de Atendimento e Despacho de

Emergncias (SADE): Onde as ocorrncias sero GERADAS

por meio do telefone 190 e FECHADAS aps o seu respectivo

e devido atendimento.

2- O Sistema Integrado de Segurana Pblica (SISP): Onde as

ocorrncias sero ENCERRADAS com a insero do BO-

PMSC e, quando for o caso, PERSECUTIDAS com o

encaminhamento do respectivo BO aos rgos competentes.

No SADE os chamados de emergncia PMSC so gerados por um

atendente e, na sequencia, um Despachante empenha uma Guarnio para

deslocar at o local e realizar o pronto atendimento.

Aps devidamente efetivado o referido atendimento, a Guarnio PM

realizar contato com o COPOM visando FECHAR a ocorrncia no

SADE/COPOM. Este FECHAMENTO de ocorrncia dar-se- com a utilizao de

um dos 32 cdigos de fechamento, seguido de um pequeno relato acerca dos

desdobramentos e das providncias dadas ocorrncia.


20

Ainda por esta nova lgica, se do atendimento de uma ocorrncia surgir

qualquer um dos requisitos dispostos no quadro de modalidades de BO-PMSC

relativas a cada caso de atendimento e encerramento de ocorrncia*,

estudado anteriormente; o Policial Militar lavrar o respectivo Boletim de

Ocorrncia PMSC, como forma de ENCERRAMENTO da ocorrncia.

Estes Boletins sero inseridos no SISP, atravs do mdulo Boletim de

Ocorrncia PMSC, atrelando-se a ocorrncia j FECHADA no SADE, de modo

que se efetivar, neste momento, o ENCERRAMENTO do atendimento da

referida ocorrncia.

Algumas das vantagens do novo sistema SADE/COPOM e da utilizao

do SISP pela Policia Militar para os registros de suas ocorrncias, esto em:

1 Suas possibilidades de georeferenciamento das ocorrncias e de

localizaes geogrfica das viaturas PMSC em tempo real, assim como o

mapeamento criminal e dos acidentes de trnsito;

2 No enxugamento das centenas de cdigos de ocorrncias contidos

no sistema anterior EMAPE/COPOM, para apenas os 21 (Vinte e um) CDIGOS

DE ATENDIMENTO DE OCORRNCIAS e os 20 (Vinte) CDIGOS DE

FECHAMENTO DE OCORRNCIAS no SADE/COPOM; conforme a Diretriz n.

007/CmdoG/2013 (Veja na pagina a seguir os anexos A e D da referida Diretriz);

3 Serem sistemas on-line, muito mais agradveis, estveis, dinmicos,

velozes e interativos; permitindo inclusive a insero de fotos e documentos, a

construo de croquis, apontamentos de avarias, entre outras possibilidades;

4 Comunicao online com o sistema de business intelligence BI da

PMSC, possibilitando qualificar e estruturar as informaes contidas nos BOs, de

modo a identificar os problemas criminais e de ordem pblica;

5 Terem um banco de dados nico da Segurana Pblica (PM, IGP,

PC, DETRAN e DEAP), com um milionrio ndice de pessoas e de veculos;

6 Interao e Integrao com o SAJ do Poder Judicirio de SC.

Como voc pde perceber novos termos passaram a ser utilizados, isto , as ocorrncias doravante, so FECHADAS no SADE/COPOM e

ENCERRADAS no SISP, neste ltimo, por meio do BO-PMSC.


21

CDIGOS J DE SITUAO

DA GUARNIO

J1 Guarnio disponvel para

atendimento de ocorrncia

J2 Guarnio envolvida em

atividade administrativa

J3 Substituio de Guarnio PM

J4 Refeio

J5 Abastecimento

J6 Limpeza de viatura

J7 Viatura baixada

J8 Necessidades fisiolgicas

J9 Deslocamento

J10 Chegada no local da

ocorrncia

J11 Sada do local da ocorrncia

J12 Guarnio na base

J13 Guarnio do SAMU em

assepsia e limpeza da viatura

J14 Guarnio do SAMU em

deslocamento para a base

J15 Operao Policial Militar

ANEXOS A e D da Diretriz 007/CmdoG/2013

ANEXO A - TIPOS DE ATENDIMENTO (TA): 01 - TA01 - - Contra a vida 02 - TA02 - - Contra a pessoa 03 - TA03 - - Dignidade sexual 04 - TA04 - - Roubo/assalto 05 - TA05 - - Furto 06 - TA06 - - Drogas 07 - TA07 - - Arma de fogo 08 - TA08 - - Fraudes 09 - TA09 - - Sistema prisional 10 - TA10 - - Desordem 11 - TA11 - - Averiguao 12 - TA12 - - Meio ambiente 13 - TA13 - - Crime de trnsito 14 - TA14 - - Dano 15 - TA15 - - Sade 16 - TA16 - - Acidente 17 - TA17 - - Incndio 18 - TA18 - - Busca e salvamento 19 - TA19 - - Desastre natural 20 - TA20 - - Auxilio/apoio 21 - TA21 - - Conflito de trnsito

ANEXO D - CDIGOS DE FECHAMENTO (CF): 01 - CF01 BO-COP 02 - CF02 BO-PA 03 - CF03 BO-TC 04 - CF04 BO-AT 05 - CF05 BO-AT/TC 06 - CF06 BO-AT/PA 07 - CF07 BO-AT/COP 08 - CF08 BO-Outros 09 - CF09 Nada Constatado 10 - CF10 Averiguao de Elemento Suspeito sem Alterao 11 - CF11 Providncias Administrativas de Trnsito Adotadas 12 - CF12 Resolvido no local 13 - CF13 Atendimento dispensado pelo solicitante 14 - CF14 Solicitante no localizado 15 - CF15 Ocorrncia duplicada 16 - CF16 Falta de patrulha 17 - CF17 Atendimento encaminhado para o BPMA 18 - CF18 Atendimento encaminhado para o BPMRv 19 - CF19 Atendimento encaminhado a outros rgos 20 - CF20 Atendimento transmitido rede de rdio

AGORA, V AT O NOSSO AMBIENTE VIRTUAL E REALIZE A ATIVIDADE FORMATIVA.

PMSC EAD - CFC - 2013 - 1TEN PM CAMPOS - Documentos Operacionais Mdulo 2 Lavratura das modalidades de Boletins de Ocorrncia PMSC e suas respectivas persecues legais

22

MDULO II LAVRATURA DAS MODALIDADES DE BOLETINS

DE OCORRNCIA PMSC/SISP E SUAS RESPECTIVAS

PERSECUES LEGAIS.

Objetivos do mdulo II

Ao final deste mdulo espera-se que voc seja capaz de:

Conhecer e Lavrar devidamente cada um dos formulrios que compe as oito

modalidades de Boletins de Ocorrncia da PMSC/SISP;

Expedir os documentos correlatos do Termo Circunstanciado e saber orientar

corretamente as partes, conforme cada caso em concreto;

Entender e proceder a devida persecuo legal de cada modalidade de Boletim

de Ocorrncia PMSC/SISP aps a sua lavratura.

PREENCHIMENTO DE FORMULRIOS PARA A LAVRATURA DAS

08 (OITO) MODALIDADES DE BOs PMSC

Bem Vindo ao mdulo II, de agora em diante conheceremos os 07 (sete)

formulrios utilizados para a lavratura das modalidades de BO-PMSC, so eles:

03 (TRS) PRINCIPAIS - FRENTE E VERSO: 1 Boletim de Ocorrncia; 2

Dos Envolvidos e dos Veculos; 3 Acidente de Trnsito.

04 (QUATRO) CORRELATOS CARBONADOS: 1 Termo de Manifestao do

Ofendido e Compromisso de Comparecimento do autor; 2 Guia Requisio de

Exame de Corpo de Delito de Leso Corporal; 3 Guia Requisio de Exame de

Corpo de Delito de Dano; 4 Termo de Apreenso e Depsito.

Importante ressaltar que a identificao de cada um desses formulrios, esta

destacada no canto superior direito de cada um deles e, que os mesmos, so os

documentos utilizados para a lavratura de qualquer uma das 08 (oito) modalidades de

Boletins de Ocorrncia PMSC.

Agora, v at o ambiente virtual e realize o Download e a Impresso dos sete

formulrios disponveis, para que possamos, de agora em diante, estudar os aspectos

relevantes de cada formulrio e a forma de sua lavratura e expedio:

A definio do que significa qualquer um dos

CAMPOS dos formulrios que veremos a seguir, esto

definidos, detalhadamente, na Diretriz 037/CMDOG/2013;

que, como vimos no modulo I, um documento consultivo.

Sendo assim, fundamental t-la sempre em mos durante

todo o tempo de nossos estudos no presente mdulo II.


23

FRENTE DO FORMULRIO DE BOLETIM DE OCORRNCIA

Especificar data e hora

do: Fato-Comunicao-Atendimento-Fechamento

Nmero da Ocorrncia PMSC/SADE

Nmero do BO, obtido

automaticamente, quando da

insero no SISP

Assinalar a modalidade de

BO PMSC relativa a

ocorrncia. Ver Aspectos Relevantes

abaixo

Descrio objetiva do(s) fato(s),

relacionado com o envolvido que o

praticou. Observe uma

ocorrncia com dois fatos e dois envolvidos com participaes diferentes:

Ameaa E1; E2 Desacato E2

Especificar o endereo do

fato/ocorrncia

Apontar se o fato ocorreu

em via pblica, ou no

Assinalar apenas um tipo de ambiente,

relacionado ao

fato, do 1 ao 16

Apontar Horrio de

Funcionamento, se houver

Indicar a quantidade de veculos

que circulam no local

Apontar a existncia ou no de iluminao

artificial

Apontar se h evento

relacionado ao fato

Indicar a quantidade de pessoas que

circulam no local

Identificar, quando

houver, as espcies de desordens no local da ocorrncia


I. Este formulrio de Boletim de Ocorrncia considerado o

principal, de modo que, em todas as ocorrncias que demandarem

a lavratura de BO, em qualquer das oito modalidades, este

formulrio ser sempre lavrado e, importante, apenas um deste

formulrio por ocorrncia.

II. O presente formulrio serve para a elaborao de qualquer uma

das oito modalidades de BOs PMSC, bastando apenas assinalar a

modalidade pertinente a ocorrncia. Note que o acidente de

trnsito a nica modalidade que pode ser assinalada juntamente

com outras, formando assim as modalidades compostas que

voc j conhece, isto , BOAT/TC BOAT/PA BOAT/COP.


24

VERSO DO FORMULRIO DE BOLETIM DE OCORRNCIA

CONSIGNAR AS PROVIDNCIAS ADOTADAS, INFORMANDO:

I. Os documentos correlatos expedidos, nos casos de Termo Circunstanciado;

II. Se o local foi fotografado (fotografar sempre que possvel);

III. Se a Policia Civil Foi acionada (acionar em todos os casos de lavratura de BOCOP,

principalmente, nos crimes de maior potencial ofensivo e que necessitem a preservao

do local);

IV. Se o IGP esteve, ou no, no local;

V. Se houve disparo de arma de fogo por PM na ocorrncia, se sim, quantos?;

VI. Relatar outras providncias adotadas na ocorrncia, quando houver (atendimentos

hospitalares, participao de outros rgos, nmero de fotografias tiradas, etc).

Registrar e qualificar os objetos diretamente atrelados

ocorrncia;

Informar o destino dos objetos vinculados ocorrncia.

Elaborar o relato policial de maneira completa, descritiva, objetiva e

sucinta; descrevendo as circunstncias do fato, sua materialidade e

autoria, com base nas provas colhidas e fazendo uso das informaes

contidas nas declaraes prestadas pelo autor, ofendido e eventuais

testemunhas. Quando necessrio, emitir de maneira imparcial, juzo

de valor sobre o fato. Por fim, direcionar a construo do relatrio

como forma de ENCERRAMENTO do atendimento da ocorrncia.

Quando o fato da ocorrncia

for uma infrao

penal, indicar o(s) meio(s)

empregados na sua execuo

Identificao e assinatura dos Policiais

Militares atendentes da

Ocorrncia


25

FRENTE DO FORMULRIO DOS ENVOLVIDOS E DOS VECULOS


Barra vertical para

apontar o nmero do envolvido

aqui qualificado

Assinalar a(s) Participao(s) na ocorrncia do Envolvido

aqui qualificado.

Ver Aspectos Relevantes

abaixo

Preencher e assinalar os dados de

qualificao e condies do Envolvido, da maneira mais

completa possvel

Apontar o nmero do

veculo envolvido

em acidente

de trnsito aqui

qualificado


qualificao do veculo

envolvido em acidente de

trnsito

ASPECTOS RELEVANTES: I - Este formulrio Dos Envolvidos e Dos Veculos ser lavrado sempre que na lavratura do BO-PMSC,

em qualquer modalidade, houver a necessidade de qualificar um envolvido. De tal modo que ser

lavrado um deste Formulrio para cada Envolvido principal na ocorrncia (BO-PMSC), por exemplo, se

numa ocorrncia de leso Corporal tivermos a identificao de um Autor do fato e de um Ofendido

lavrar-se- 2(dois) do presente Formulrio.

II - A parte cinza deste formulrio SOMENTE ser preenchida nos casos de acidente de trnsito.

III - Quanto a identificao da participao dos envolvidos, imprescindvel que voc v at a Diretriz

operacional 037/13 e estude o significado de cada uma das participaes possveis no BO-PMSC.

Destaca-se aqui que poder ser indicado mais de uma participao um envolvido, podendo ele, por

exemplo, ser autor e ofendido em um mesmo BO-PMSC. Por fim, voc ver na Diretriz que embora as

participaes ofendido e vtima sejam palavras sinnimas, elas possuem conceitos diferentes no BO.


26

VERSO DO FORMULRIO DOS ENVOLVIDOS E DOS VECULOS


providncias e cargas em acidente de

Trnsito

I - Elaborar o relato individual de maneira completa, descritiva,

objetiva e sucinta, utilizando as informaes prestadas pelo

envolvido; II - Informar o local, a data e a hora em que foram

prestadas as declaraes do envolvido; III - PODER ser preenchido

pelo prprio envolvido; IV - Por fim, em casos de ao penal pblica

condicionada, CONSIGNAR no relato individual o INTERESSE ou a

RECUSA do ofendido quanto a sua vontade de exercer seu direito de

representao ou queixa contra o autor do fato.

Esta declarao de recebimento somente ser preenchida

quando da entrega do envolvido aqui qualificado, um outro

rgo, como por exemplo: s Delegacias de Polcia (BO-PA);

Aos conselhos tutelares, aos hospitais, etc (BO-Outros).

Assinalar sempre que na ocorrncia foi

necessrio o uso de algemas.

Neste caso o PM atendente da

ocorrncia dever reforar as razes que

motivaram o uso da algema, no Campo: Relato

Policial do Ocorrido

Assinalar nos casos de crimes de

ao pblica condicionada

em que houver a

negativa de representao por parte do ofendido

Colher assinatura do Envolvido aqui qualificado


27

FRENTE DO FORMULRIO DE ACIDENTE DE TRNSITO


Assinalar de que forma se deu a Constatao do

Acidente. Ver Aspectos Relevantes

abaixo.

Apontar o(s) tipo(s) de

acidente(s) observados

na ocorrncia. Podero ser assinalados

tantos quantos forem

necessrios.

Assinalar e preencher os

dados reativos ao acidente de

trnsito. Ressalta-se que

os conceitos contidos nestes campos esto disponveis na

Diretriz 037/13.

ASPECTOS RELEVANTES: I - Este formulrio de Acidente de Transito uma das inovaes dos novos BOs PMSC, que

possibilitou a unificao do Boletim de Acidente de Transito com as demais Modalidades de BO-

PMSC; ele somente dever ser preenchido, juntamente com os demais formulrios, nos casos de

Acidente de Transito.

II - Ser lavrado apenas 01(um) deste formulrio por ocorrncia de acidente de trnsito.

III - Quanto da lavratura do presente formulrio dever ser apontar de que forma se deu a

constatao do acidente, isto , ser assinalado: CONSTATADO PELA GUARNIO NO LOCAL DO

ACIDENTE, sempre que a guarnio registrar o acidente no local do fato, independente da retirada

dos veculos da posio inicial do acidente ou de outras condies. Assinalar-se-: COMUNICADO

PELO(S) ENVOLVIDO(S) sempre que a guarnio registrar o fato, fora do local do acidente,

somente com as informaes trazidas por qualquer das partes.


28

VERSO DO FORMULRIO DE ACIDENTE DE TRNSITO

Apontar a causa provvel do Acidente de Trnsito e descrever

objetivamente o detalhamento da provvel causa apontada,

emitindo, quando necessrio e de maneira imparcial, juzo de

valor sobre o fato. Esta atitude do Policial Militar atendente da

ocorrncia ser de grande valia efetivao clere da justia.

Elaborar o croqui do

acidente de trnsito.

Importante ressaltar que as fotografias no substituem o croqui e sim o complementa, uma vez que o croqui um meio que auxiliar o

entendimento da dinmica

geral do acidente, j a fotografia

capaz apenas de aponta os danos e a posio final

dos veculos.

Assinalar e identificar

propriedades atingidas no acidente de

trnsito. Importante descrever os

danos resultantes fotografias

podem

auxiliar

Colher assinatura dos Envolvidos e dos PMs Atendentes da Ocorrncia

Assinalar as avarias nos

veculos envolvidos

no acidente. Detalhar

informao de avarias apenas nos casos de

DANOS mais complexos.


29

FORMULRIO DE TERMO DE COMPROMISSO E MANIFESTAO DO OFENDIDO

Qualquer um dos quatro documentos Correlatos, somente

sero expedidos nos casos de lavratura de BOs TCs.

Exceo dada aos casos de lavratura de BO-COP, por leso

corporal leve e dano simples, onde as respectivas guias de requisio

para exame de corpo de delito podero ser expedidas no local do

fato pelo PM atendente da ocorrncia. A OPM dever encaminhar o

laudo pericial, aps recebido, Delegacia responsvel.

Identificar o local/data/hora da

audincia de conciliao para os

crimes condicionados e de Transao para os incondicionados. O

local/data/hora devem ser iguais para o autor e

ofendido, em se tratando de crimes

de ao condicionada.

Quando a OPM no dispuser de pauta

de audincias, assinalar quando

intimado pelo JECrim.


Inserir nome completo do

ofendido

Colher assinatura do Ofendido

Colher, OBRIGATRIAMENTE, a assinatura do Autor do Fato

Assinalar o interesse de

representao do ofendido

Inserir nome

completo do Autor do Fato

Identificao do PM

atendente da

Ocorrncia


30

FORMULRIO DE TERMO DE APREENSSO E DEPOSITO

IMPORTANTE: Utilizar este formulrio somente nos casos de

Termos Circunstanciados e quando for necessria a

apreenso de objeto com valor agregado e que tenha servido

como instrumento para a prtica da infrao e/ou quando

houver a necessidade de deixar o autor do fato como

depositrio fiel dos bens apreendidos.


Identificar uma

testemunha da apreenso/dep

osito dos bens.

Identificao do PM

atendente da Ocorrncia

Preencher os dados do

Autor do Fato e

descrever objetiva e

criteriosamente os objetos

apreendidos.

Identificao do autor do fato, como

fiel depositrio.

Identificao do PM

atendente da Ocorrncia


31

FORMULRIO DE EXAME DE CORPO DE DELITO DE LESO CORPORAL

Quesitos que sero respondidos

pelos Peritos Oficiais do IGP, no

Laudo Pericial

Local e data do fato da ocorrncia

PMSC/SADE


Nome completo do Ofendido da

Leso

Corporal

Comprovao de

recebimento/emisso de

guia de solicitao

pericial

Identificao do PM

responsvel pela emisso da presente

Guia de percia


I - Somente ser expedido nos casos de crime de Leso Corporal leve ou culposa.

II Jamais ser expedido nos casos de Homicdio ou leses graves, nesses casos o

crime de maior potencial ofensivo e o tipo de percia ser solicitada outro e

dever ser feito atravs da Polcia Civil.


32

FORMULRIO DE EXAME DE CORPO DE DELITO DE DANO


I - Somente ser expedido nos casos de crime de Dano Simples, isto ,

quando houver dolo em destruir.

II Jamais ser expedido nos casos de acidente de trnsito com apenas

danos materiais decorrentes culposamente do Acidente.

III Jamais ser expedido nos casos de arrombamentos decorrentes de

Furto em residncia, veculos e etc, nesses casos o crime de maior

potencial ofensivo e o tipo de percia ser solicitada outro e dever ser

feito atravs da Polcia Civil.

Identificao do PM

responsvel pela emisso da presente

Guia de

percia

Identificao clara e

objetiva do objeto

danificado.

Local e data do fato da ocorrncia

PMSC/SADE

Comprovao de recebimento/emisso de guia de solicitao

pericial


Quesitos que sero respondidos

pelos Peritos Oficiais do IGP, no

Laudo Pericial


33

EXERCCIO: Imprima os formulrios necessrios e lavre um BO PMSC

na Modalidade adequada, com os dados que seguem: Durante

abordagem policial por fundada suspeita, a guarnio de Policiais

Militares encontrou uma pequena quantidade de droga no interior do

veculo de propriedade de BENEDITO CEQUATRO, de 23 anos de

idade, o mesmo conduzia o mencionado veculo e no aparentava

sinais de estar sob influncia de qualquer substncia psicotrpica.

Quando perguntado sobre a origem da referida substncia, BENEDITO

, disse ser usurio de droga e que a mesma era para o seu consumo

prprio. Diante das evidncias de materialidade e de autoria delitiva,

BENEDITO CEQUATRO, assumiu o compromisso de comparecer em

juzo e a Guarnio PM, lhe informando de seus direitos, lavrou o

documento competente e realizou os procedimentos pertinentes.

AGORA QUE FINALIZAMOS O NOSSO CADERNO DE ESTUDOS,

V AT O AMBIENTE EAD PMSC E REALIZE A VERIFICAO

DE APRENDIZAGEM VIRTUAL, PERTICIPE!!!

caderno de estudos - cfc ead 2013 - documentos operacionais pmsc

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