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CADERNO DE ESTUDO DIRIGIDO CONHECIMENTOS GERAIS CONCURSO TRE/PE PARA TODOS OS CARGOS Matérias Jurídicas 2016

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CADERNO DE ESTUDO DIRIGIDO

CONHECIMENTOS GERAIS

CONCURSO TRE/PE

PARA TODOS OS CARGOS

Matérias Jurídicas

2016

SUMÁRIO

NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS ...................................................................................... 4

1. LEI 8.112/90 E ALTERAÇÕES POSTERIORES ........................................................................................................................... 4

2. LEI 11.416/2006 – ORGANIZAÇÃO DA CARREIRA DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO ........... 6

3. LEI 8.429/1992 – LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ............................................................................................ 6

4. ETICA NO SERVIÇO PÚBLICO .................................................................................................................................................... 6

5. REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL – PE ................................................................................ 7

NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE .............................................................................................................................................. 8

1. RESOLUÇÃO TSE N. 23.474/16 ................................................................................................................................................... 8

2. RESOLUÇÃO CNJ N. 201/15 ......................................................................................................................................................... 8

3. LEI N. 8.666/93 .............................................................................................................................................................................. 9

4. DECRETO N. 7.746/12 ................................................................................................................................................................... 9

5. POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇAS DO CLIME (LEI N. 12.187/09) ....................................................................... 9

6. POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LEI N. 12.305/10) ............................................................................... 10

7. CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ......................................................................................................... 10

8. AGENDA AMBIENTAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (A3P) ........................................................................................... 11

NOÇÕES SOBRE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ........................................................................................... 12

1. LEI N. 13.146/15 ............................................................................................................................................................................ 12

2. RESOLUÇÃO CNJ N. 230/16 ...................................................................................................................................................... 12

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4 NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

1. LEI 8.112/90 E ALTERAÇÕES POSTERIORES

ABRANGÊNCIA

Disciplina sobre o regime estatutário dos servidores civis (efetivo ou em comissão) da União, Autarquias

Federais (INSS, IBAMA), inclusive as de regime especial (Agências Reguladoras), e Fundações Públicas

Federais (FUNAI).

Quando o servidor for “em comissão” o estatuto será mitigado, ou seja, não será utilizado na sua íntegra

como acontece com o servidor efetivo.

ATENÇÃO!

Importante destacar os servidores que não se submetem a esta lei: (a) Estatutários estaduais, distritais e

municipais; (b) Agentes militares; (c) Agentes políticos; (d) Temporários; (e) Empregados públicos celetistas (CLT,

direito privado, relação contratual, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista).

I - CONCEITOS FUNDAMENTAIS

a) Servidor: É a pessoa legalmente investida em cargo público.

b) Cargo Público:

É o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser

cometidas a um servidor. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com

denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo

(concursado) e em comissão (cargo de confiança, sem concurso).

Obs.: Pelo princípio do paralelismo das formas, a extinção de cargo público também é feita por lei.

Contudo, há uma exceção na Constituição Federal, art. 84, VI, b: “Compete privativamente ao

Presidência da República: dispor, mediante decreto, sobre: extinção de funções ou cargos públicos,

quando vagos”.

Cargo em Comissão só pode ser criado para tarefas de Chefia, Direção e Assessoramento, para as

demais funções o provimento deverá ser feito em caráter efetivo.

Proibição de serviços gratuitos.

c) Requisitos para investidura (art. 5º):

Nacionalidade brasileira;

Gozo de direitos políticos;

Quitação de obrigações militares e eleitorais;

Nível de escolaridade exigida para o cargo;

Idade mínima de 18 anos;

Aptidão física e mental.

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5 NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

Questão Recorrente na CESPE

II – PROVIMENTO

III - FORMAS DE PROVIMENTO (ATO DE INGRESSO NA FUNÇÃO – PREENCHIMENTO NO CARGO)

a) Nomeação (art. 9º): Único provimento originário, todos os demais são derivados.

Deve ser utilizado tanto para o servidor em caráter efetivo como para o cargo em comissão.

VI – DIREITOS E VANTAGENS

QUADRO SINÓTICO:

VANTAGENS

Indenizações Gratificações Adicionais

Não incorporam ao

salário

Incorporam ao salário Incorporam ao Salário

Ajuda de Custo

Diárias

Auxílio Moradia

Gratificação Natalina – 13º

Exercício de cargo em

comissão ou função de

confiança

Gratificação por encargo de

curso ou concurso

Insalubridade

Serviço Extraordinário

(Hora extra)

Noturno

Férias

VIII – REGIME DISCIPLINAR

a) Deveres do Servidor Público:

Não são taxativos e sim exemplificativos, ou seja, há outros.

Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

Ser leal às instituições a que servir;

Observar as normas legais e regulamentares;

Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

Atender com presteza:

Ao público em geral, prestando às informações requeridas, ressalvadas as protegidas por

sigilo;

EXERCÍCIO

POSSE - Ato solene que marca o início da relação. Nesse momento vira servidor Público. Momento da Investidura - 15 DIAS para entrar em EXERCÍCIO

NOMEAÇÃO 30 DIAS para tomar posse

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6 NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

À expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações

de interesse pessoal;

Às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

Levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade

superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade

competente para apuração;

Zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

Guardar sigilo sobre assunto da repartição;

Manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

Ser assíduo e pontual ao serviço;

Tratar com urbanidade as pessoas;

Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

2. LEI 11.416/2006 – ORGANIZAÇÃO DA CARREIRA DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO

DA UNIÃO

A lei 11.416 atende apenas aos servidores do quadro de pessoal do Poder Judiciário da União.

O quadro de pessoal do poder Judiciário da União é formado pelas seguintes carreiras:

Analista Judiciário

Técnico Judiciário

Auxiliar Judiciário

O Adicional de Qualificação incidirá sobre o vencimento básico do servidor, da seguinte forma:

12,5% Título de Doutor

10% Título de Mestre

7,5% Certificado de Especialização

1% a 3% Ao servidor que possuir conjunto de ações de treinamento que totalize pelo menos 120

(cento e vinte) horas, observado o limite de 3%.

5% Técnicos Judiciários portadores de diploma de curso superior

3. LEI 8.429/1992 – LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

E) Apuração dos atos de improbidade administrativa:

Processo Administrativo:

Pode ser iniciado de ofício ou por representação (qualquer pessoa);

Se a representação for feita, sabendo da inocência do acusado, constitui crime (detenção, 6 a 10

meses e multa) e o representante deverá indenizar o acusado.

A representação será instruída com a autoria do ato de improbidade, assim como os fatos delitivos e

com os documentos comprobatórios desse ato.

O Acusado poderá ser afastado de suas funções, permanecendo a receber as remunerações.

4. ETICA NO SERVIÇO PÚBLICO

a) conceitos

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7 NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

Ética

Valor das condutas humanas

Moral

Conjunto de

Costumes

Tribunal Regional Eleitoral - PE

O Tribunal delibera por MAIORIA DOS VOTOS, com a presença mínima de QUATRO dos seus membros, além

do presidente, em sessão pública , salvo no caso de processo que tramite em segredo de justiça

Cabe ao Tribunal o tratamento de “Egrégio” e aos seus membros a denominação de

“Desembargadores Eleitorais” e o tratamento de “Excelência”.

Os desembargadores

eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão

inamovíveis.

Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição aos

desembargadores eleitorais, nos casos previstos na lei processual civil, na lei processual penal e por motivo de parcialidade partidária, mediante o procedimento previsto

nos artigos 162 a 171 deste regimento, não havendo

incompatibilidades afora aquelas declaradas em lei.

Ética

Grego (ethos) disciplina filosófica que estuda o valor das condutas humanas, seus motivos e

finalidades. Reflexão sobre os valores e justificativas morais, aquilo que se considera o bem.

Análise da capacidade humana de escolher, ser livre e responsável por sua conduta entre os

demais, enfim, a ética é a ciência que estuda a moral ou aquela que estuda o comportamento dos

homens na sociedade.

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I – COMPORTAMENTO PROFISSIONAL

A ética no serviço público está diretamente relacionada com a conduta dos funcionários que ocupam

cargos públicos, isso porque eles devem agir um padrão ético, exibindo valores morais como a boa fé e

outros princípios necessários para uma vida saudável no seio da sociedade.

Questões da Banca CESPE:

A conduta ética do servidor deve basear-se não somente na legalidade, mas também em ações

fundamentadas na dignidade, no decoro, na eficácia e na consciência dos princípios morais.

Questão CORRETA.

II – CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITOAL – PE (RESOLUÇÃO

208/2014)

O MATERIAL ESTÁ ATUALIZANDO COM A MUDANÇA NO EDITAL EM 18.10.2016, QUE INSERIU O CÓDIGO

DE ÉTICA DO TRE/PE.

5. REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL – PE

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8 NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

I - DA ORGANIZAÇÃO DO TRE

NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

1. RESOLUÇÃO TSE N. 23.474/16

A resolução, editada em 2016 pelo Tribunal Superior Eleitoral, dispõe sobre a criação e competências das

unidades ou núcleos socioambientais nos Tribunais Eleitorais e implantação do respectivo Plano de Logística

Sustentável da Justiça Eleitoral (PLS-JE).

I – CRIAÇÃO DAS UNIDADES OU NÚCLEOS SOCIOAMBIENTAIS DOS TRIBUNAIS ELEITORAIS E

SUAS COMPETÊNCIAS

II – DO PLANO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DA JUSTIÇA ELEITORAL (PLS-JE)

b) O PLS-JE deve conter, no mínimo:

Relatório consolidado do inventário de bens e materiais do Tribunal Eleitoral, com a identificação

dos itens nos quais foram inseridos critérios de sustentabilidade por ocasião de sua aquisição;

Práticas de sustentabilidade, racionalização e consumo consciente de materiais e serviços;

Responsabilidades, metodologia de implementação, avaliação do plano e monitoramento dos dados;

Ações de divulgação, sensibilização e capacitação.

2. RESOLUÇÃO CNJ N. 201/15

A resolução CNJ n. 201/15 dispõe sobre:

A criação e competências das unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do

Poder Judiciário

Implantação do respectivo Plano de Logística Sustentável (PLS-PJ)

II - PLANO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO PODER JUDICIÁRIO (PLS-PJ)

Os membros do Tribunal gozarão de licença, nos casos previstos em lei e na forma por ela regulada, e

ainda:

AUTOMATICAMENTE, e pelo mesmo prazo, em consequência de afastamento que tenham obtido

na Justiça de origem;

CONCEDIDA PELO TRIBUNAL, quando se tratar de membros da classe de juristas ou de

magistrados afastados da Justiça de origem para servir exclusivamente à Justiça Eleitoral.

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9 NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

O PLS-PJ é instrumento vinculado ao planejamento estratégico do Poder Judiciário, com objetivos e

responsabilidades definidas, ações, metas, prazos de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de

resultados, que permite estabelecer e acompanhar práticas de sustentabilidade, racionalização e qualidade que

objetivem uma melhor eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho, considerando a visão

sistêmica do órgão. Já cobrado pela banca CESPE

3. LEI N. 8.666/93

I – ART. 3º, DA LEI 8.666/93

b) Critério de desempate Produzido no país;

Empresa brasileira;

Investimento tecnologia ou pesquisa no Brasil;

Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos

prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que

atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação (inserido em 2015 – Estatuto da

Pessoa com Deficiência)

Sorteio: se mantiver o empate o sorteio é a forma impessoal de anunciar o vencedor da licitação.

Microempresa e Empresa de Pequeno Porte: havendo empate em licitação, ela tem preferência no

desempate. Além disso, proposta de até 10% maior é considerada empate em todas as modalidades,

exceto pregão que a proposta de até 5% maior é considerado empate.

4. DECRETO N. 7.746/12: LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS

O Decreto n. 7.746/12:

Regulamentar o art. 3º, da lei de licitações,

Estabelecem critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional

sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal,

Institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP.

5. POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇAS DO CLIMA (LEI N. 12.187/09)

A PNMC e as ações dela decorrentes, EXECUTADAS sob a responsabilidade dos entes políticos e dos

órgãos da administração pública, observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação

Meta voluntária de redução de emissões de GEES entre 36,1% a 38,9% até 2020.

CESPE já cobrou!!

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10 NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, este

último no âmbito internacional, e, quanto às medidas a serem adotadas na sua execução, será considerado

o seguinte:

Todos têm o dever de atuar, em benefício das presentes e futuras gerações, para a redução dos

impactos decorrentes das interferências antrópicas sobre o sistema climático;

Serão tomadas medidas para prever, evitar ou minimizar as causas identificadas da mudança

climática com origem antrópica no território nacional, sobre as quais haja razoável consenso por

parte dos meios científicos e técnicos ocupados no estudo dos fenômenos envolvidos;

As medidas tomadas devem levar em consideração os diferentes contextos socioeconomicos de

sua aplicação, distribuir os ônus e encargos decorrentes entre os setores econômicos e as

populações e comunidades interessadas de modo equitativo e equilibrado e sopesar as

responsabilidades individuais quanto à origem das fontes emissoras e dos efeitos ocasionados

sobre o clima;

O desenvolvimento sustentável é a condição para enfrentar as alterações climáticas e conciliar o

atendimento às necessidades comuns e particulares das populações e comunidades que vivem no

território nacional;

As ações de âmbito nacional para o enfrentamento das alterações climáticas, atuais, presentes e

futuras, devem considerar e integrar as ações promovidas no âmbito estadual e municipal por

entidades públicas e privadas;

6. POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LEI N. 12.305/10)

A política nacional de resíduos sólidos dispõe sobre:

Princípios,

Objetivos,

Instrumentos

Diretrizes

Gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos – INCLUÍDOS OS PERIGOSOS.

ATENÇÃO: Apesar de ser aplicada aos resíduos sólidos perigosos, a lei NÃO SE APLICA

AOS REJEITOS RADIOATIVOS, os quais são regulados por norma específica.

Responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades

físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos,

observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber,

do SNVS e do Suasa;

7. CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Reciclagem:

Transformação com alteração de suas

propriedades.

Reutilização:

SEM transformação das propriedades

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O desenvolvimento sustentável surgiu de estudos realizados pela ONU (Organização das Nações Unidas)

ao se analisar as mudanças climáticas e a atitude adotada pelas nações diante da crise social e ambiental.

O conceito mais conhecido sobre desenvolvimento sustentável foi gerado no relatório conhecimento como

“Nosso Futuro Comum”, elaborado pela comissão de Brundtland (evento preparatório para Conferência das

Nações Unidas – conhecida como Rio 92).

8. AGENDA AMBIENTAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (A3P)

Conforme o Ministério do Meio Ambiente:

A A3P é um programa do Ministério do Meio Ambiente criado como resposta da administração

pública à necessidade de enfrentamento das graves questões ambientais.

Era preciso pensar em como gastar menos energia para manter as instalações, como reduzir os

gastos, como gerar o mínimo de rejeitos, como adquirir produtos que causassem menos danos ao

meio ambiente, em suma, como implantar um programa de sustentabilidade na administração

pública.

Para tanto foi preciso repensar os padrões de produção e consumo do setor público e, em

contrapartida, buscar estratégias que fossem inovadoras. Essas estratégias, foi percebido,

estariam associadas à adoção de critérios, princípios e diretrizes sociais e ambientais. E é o que

propõe a A3P.

A A3P reflete o interesse da sociedade, ao contribuir para a melhora da eficiência do órgão

público, com menos gastos e menor impacto sobre o meio ambiente.

O Programa A3P integra o Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis (DPCS), que, por

sua vez, faz parte da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do

Ministério do Meio Ambiente.

A3P = Agenda Ambiental da Administração Pública

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12 NOÇÕES SOBRE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

NOÇÕES SOBRE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

1. LEI N. 13.146/15

I - CONCEITOS

O Brasil é signatário (que assinou e concordou) da Convenção Internacional sobre os Direitos de Pessoas com

Deficiência (Decreto n. 6.949/09), que tem como propósito “promover, proteger e assegurar o exercício pleno e

equitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e promover

o respeito pela sua dignidade inerente.”

Pessoa com deficiência: considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo

de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode

obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

a) conceitos:

II – DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO

a) Proteção

2. RESOLUÇÃO CNJ N. 230/16

Proteção contra qualquer forma:

(são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência)

Negligência

Discriminação

Exploração

Violência

Tortura

Crueldade

Opressão

Tratamento desumano ou degradante

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Em 22 de junho de 2016, o Conselho Nacional de Justiça, editou a resolução 230 com o seguinte objetivo:

Esta Resolução orienta a adequação das atividades dos órgãos do Poder Judiciário e de seus

serviços auxiliares em relação às determinações exaradas pela Convenção Internacional sobre os

Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo (promulgada por meio do

Decreto nº 6.949/2009) e pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº

13.146/2015).

I – ACESSIBILIDADE COM SEGURANÇA E AUTONOMIA

a) Instrumentos de Acessibilidade Atendimento ao público – pessoal, por telefone ou por qualquer meio eletrônico – que seja adequado a

esses usuários, inclusive aceitando e facilitando, em trâmites oficiais, o uso de línguas de sinais, braille,

comunicação aumentativa e alternativa, e de todos os demais meios, modos e formatos acessíveis de

comunicação, à escolha das pessoas com deficiência;

Adaptações arquitetônicas que permitam a livre e autônoma movimentação desses usuários, tais como

rampas, elevadores e vagas de estacionamento próximas aos locais de atendimento; e

Acesso facilitado para a circulação de transporte público nos locais mais próximos possíveis aos postos de

atendimento.