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9. anoPortuguês

CADERNO DE ATIVIDADES

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Índice CLASSES DE PALAVRAS 3 PRONOME 5 VERBO14 CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL

SINTAXE18 COORDENAÇÃO20 SUBORDINAÇÃO24 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO: Recapitulando…25 FUNÇÕES SINTÁTICAS: SUJEITO27 FUNÇÕES SINTÁTICAS: MODIFICADOR DO NOME28 FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO DO NOME29 FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICADO31 FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO DIRETO32 FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO INDIRETO33 FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO AGENTE DA PASSIVA34 FUNÇÕES SINTÁTICAS: MODIFICADOR35 FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO OBLÍQUO36 FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICATIVO DO SUJEITO37 FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICATIVO DO COMPLEMENTO

DIRETO38 FUNÇÕES SINTÁTICAS: VOCATIVO39 FUNÇÕES SINTÁTICAS: Recapitulando…

ANÁLISE DO DISCURSO41 DISCURSO DIRETO, INDIRETO E INDIRETO LIVRE

LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA47 REGISTOS DE LÍNGUA52 PALAVRAS DIVERGENTES E CONVERGENTES

LÉXICO54 ARCAÍSMOS55 NEOLOGISMOS

FONÉTICA E FONOLOGIA56 PROCESSOS FONOLÓGICOS

RETÓRICA60 FIGURAS (OU RECURSOS EXPRESSIVOS)

REPRESENTAÇÃO ORTOGRÁFICA64 ACENTUAÇÃO65 ORTOGRAFIA66 PONTUAÇÃO67 CONSTRUÇÃO FRÁSICA

69 TESTE-EXAME 1

75 TESTE-EXAME 2

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CLASSES DE PALAVRAS

PRONOME (Classe fechada)

1. Sublinhaospronomesdasfrasesqueseseguemeidentificaassubclassesaquepertencem.

a) Queméquevaipagaradespesa?

b) Eleenviou-lheumacartasurpreendente.

c) Aminhabicicletaémaisvelozdoqueatua.

d) Aquiloquemedissesteatéparecementira!

e) Atéaomomento,ninguémmedissenada.

f) Estasvideirasestãocarregadasdeuvas,masaquelasaindanão.

2. Reescreveasfrasesutilizandopronomespessoaisparaevitarrepetições.

a) AMargaridatinhaumencontrocomoMiguel,masoMiguelnãoapareceu.

b) OMigueleaMariajásabemofilmedecor,masqueremverofilmenovamente.

c) Obebéficouassustado,emboraninguémtenhafeitomalaobebé.

d) ARaquelfaloucomamãeaotelefonedemanhã;noentanto,esqueceu-sededaràmãeumrecado.

3. Completaasseguintesfrasescomospronomesdemonstrativosadequados.

a) Somossempre afazerostrabalhosdecasa!

b) Alguémestáaouvir queestouadizer?

c) Nãofoi queeutemandeicomprar.

d) Essepenteadofica-temesmobem.Foi quevistenarevista?

4. Assinalaospronomespossessivos.

a) Asminhascalçassãoiguaisàstuas!

b) Anossacasaémuitoespaçosa.Eavossa?

c) Éovossocão?Onossotemandadodoente.

d) Empresta-meosteusapontamentos,poisnãoseidosmeus.

e) Estaaldeiaébastanteacolhedora.Easua?

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 3«Classes de palavras»

Pronome interrogativo

Pronomes pessoais

Pronome possessivo

Pronome demonstrativo; pronome relativo; pronome pessoal

Pronome indefinido; pronome pessoal; pronome indefinido

Pronome demonstrativo

A Margarida tinha um encontro com o Miguel, mas ele não apareceu.

O Miguel e a Maria já sabem o filme de cor, mas querem vê-lo novamente.

O bebé ficou assustado, embora ninguém lhe tenha feito mal.

A Raquel falou com a mãe ao telefone de manhã; no entanto, esqueceu-se de lhe dar um recado.

os mesmos

aquilo

isso

aquele

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CLASSES DE PALAVRAS

4

PRONOME

5. Identificaospronomesrelativoseosrespetivosantecedentes.

a) Ocantorquevenceuofestivalrecebeugrandeselogios.

b) Otextoqueescrevesteestámuitobemestruturado!

c) Viohomemsobrequemcontasteaquelahistória.

d) Esteéotalperfumedequenósfalámos.

e) Esseéoatoraquemmereferinasemanapassada.

6. ConstróifrasesligandoospronomesinterrogativosdacolunaAaoselementosdacolunaB.

7. Assinalaasfrasesquecontêmpronomesindefinidos.

a) Detodososfilmesquevi,nenhummeagradoumaisdoqueeste.

b) Esqueci-medaminhacalculadora…Emprestas-meatua?

c) Tensumafolhadetesteamais?Équeeunãotenhonenhuma.

d) Estáalguématocaràcampainha.

e) Choveutantoqueficoutudoinundado!

f) Hoje,forammuitaspessoasaomercado.Ontem,forampoucas.

g) Vamosàgeladariapertodatuacasa?Estaestáfechada…

h) DecertezaqueestãoaesconderalgoaoJoão.

8. Observaabandadesenhada.

8.1 Sublinhatodosospronomesencontradoseagrupa-osdeacordocomasubclasseaquepertencem.

(a) Quem…

(b) Que…

(c) Quais…

(d) Qual…

(1) …éadisciplinaemquetensmaisdificuldades?

(2) …teajudouaresolveresseexercíciotãocomplicado?

(3) …sãoastuasexpectativasparaoteupróximoanoletivo?

(4) …queresfazernodiadoteuaniversário?

A B

Pessoais Demonstrativos Possessivos Indefinidos Relativos Interrogativos

Pronomes

que — cantor

que — texto

quem — homem

que — perfume

quem — ator

X

X

X

X

X

X

euesse

aqueleteu ninguém que qual

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5

Melancolia Olhando distraído o armário eu vio sol que nele se refletia.E comecei: «um quadrado de luznum retângulo de sombra.Ou talvez um quadrouma equaçãoum exercício de pura geometria.»Mas enquanto fazia isto que façojá o sol no ocidente se escondiadeixando no armário um breve traçode profunda melancolia.

Manuel Alegre, Livro do Português Errante, Dom Quixote, 2001.

1.ª 2.ª 3.ª

Forma verbal

Conjugação Verbo regular

Verbo irregular

Tempo ModoForma

nominal

VERBO (Classe aberta)

1. Lêopoemaapresentado.

1.1 Transcreve todasas formas verbaisparaoquadroeclassifica-asdeacordocomoselementossolicitados.

1.2 Escolheaprimeiraformaverbalqueopoemaapresentaereescreve-anaprimeirapessoadosin-gularnostempose/oumodosindicados.

a) Presentedoindicativo—

b) Presentedoconjuntivo—

c) Pretéritoimperfeitodoindicativo—

d) Pretéritoimperfeitodoconjuntivo—

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 3«Classes de palavras»

5

10

CLASSES DE PALAVRAS

olhando X X

X

X

X

X

X

X

X

Pret. perf.

Pret. imperf.

Pret. perf.

Pret. imperf.

Presente

Pret. imperf.

Indicativo

Indicativo

Indicativo

Indicativo

Indicativo

Indicativo

Gerúndio

Gerúndio

X

X

X

X

X

X

X

vi

se refletia

comecei

fazia

faço

se escondia

deixando

olho

olhe

olhava

olhasse

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CLASSES DE PALAVRAS

6

VERBO

e) Pretéritoperfeitodoindicativo—

f) Pretéritomais-que-perfeitodoindicativo—

g) Futuroimperfeitodoindicativo—

h) Futuroimperfeitodoconjuntivo—

i) Condicional—

1.3 Reescreveaformaverbal«Olhando»(v.1)no:

a) imperativo—

b) infinitivoimpessoal—

1.4 Escreveosparticípiospassadosdosverboselencadosem1.1nacolunaadequada.

1.5 Selecionaumaformaverbalquepossaserconsiderada:

a) verboprincipaltransitivodireto—

b) verboprincipalintransitivo—

1.6 Apresentaumaformaverbalqueestejaconjugadareflexamente.

1.7 Consideraaúltimaformaverbalpresentenopoema.Completaosquadrosabaixoreescrevendo-anaprimeirapessoadosingulardostemposcompostos.

Simples Composto

Modo condicional

VerbosParticípio passado

Regular(formafraca) Irregular(formaforte)

Tempos compostos

Modoindicativo

Pretéritoperfeito

Pretéritomais-que-perfeito

Futuroperfeito

Modoconjuntivo

olhei

olhando

vi

se refletia

comecei

fazia

faço

se escondia

deixando

olhado

refletido

começado

escondido

deixado

visto

feito

feito

olhara

olharei

olhar

olharia

olha/olhai

olhar

vi

comecei

se refletia

tenho deixado

tinha deixado

terei deixado

tenha deixado

tivesse deixado

tiver deixado

deixaria teria deixado

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CLASSES DE PALAVRAS

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VERBO

1.8 Recorda,agora,aformaçãodostemposcompostosusadosnoexercícioanterior.

1.9 Registanoquadroogerúndiodasformasverbaisqueretirastedopoema(excetoasquejáestãonogerúndioeosverbosrepetidos!).

1.10 Relembraofuncionamentodomodoimperativoevoltaaescreverosverbosiniciais(doexercí-cio1.1)conjugando-osnestemodo.

VerbosModo imperativo

2.ªpessoadosingular 2.ªpessoadoplural

Formas verbais Gerúndio

Modo condicional

Simples Composto

radicaldoverbo+vogaltemática+-riadoverboauxiliar

+particípiopassadodo

Pretéritoperfeito

Pretéritomais-que-perfeito

Futuroperfeito

Tempo Modo indicativo Modo conjuntivo

+particípiopassadodoverboprincipal

presentedoverboauxiliar+

pretéritoimperfeitodoverboauxiliar+ +

particípiopassadodoverboprincipal

futuroimperfeitodo+

particípiopassadodo

doverboauxiliar+doverboprincipal

olhando

vi

se refletia

comecei

fazia/faço

se escondia

deixando

olha

reflete

começa

faz

esconde-te

deixa

olhai

vede

refleti

começai

fazei

escondei-vos

deixai

vi

se refletia

comecei

fazia/faço

se escondia

vendo

refletindo

começando

fazendo

escondendo

presente do verbo auxiliar

particípio passado do verbo principal

particípio passado do verbo principal

pretérito imperfeito do verbo auxiliar

verbo auxiliar

verbo principal

futuro imperfeito

particípio passado

condicional

verbo principal

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CLASSES DE PALAVRAS

8

abrir gastar

acender limpar

eleger omitir

extinguir pôr

fartar salvar

Particípio passado irregular Particípio passado irregularVerbo Verbo

1.11 Conjugaaformaverbal«fazia»emtodasaspessoasdomodoinfinitivopessoal.

eu nós

tu vós

ele/ela eles/elas

2. Apresentaosparticípiospassadosirregularesdosverbosseguintes.

3. Classificaosverbosusadosnasfrasesqueseseguemepreencheoquadroabaixo.

a) Aempresafaliuporfaltadereceitas. f) Osalunoscantarammuitobemnaaudiçãofinal.

b) Eletrouxeolivrodabibliotecamunicipal. g) AMarialevouosfilhosaoJardimBotânico.

c) Nasemanapassada,choveumuito. h) Osgatosmiammuitonomêsdejaneiro.

d) Elaperdeuquatroquilosnomêspassado. i) OBernardodeuumperfumeànamorada.

e) Elescaminharamduranteduashoras. j) Nãocaiboemmimdecontente!

4. Criaduasfrasesparacadatipodeverboaproveitandoassugestõesdadas.

4.1 Verbosregulares

a) trabalhar—

b) comer—

4.2 Verbosirregulares

a) ser—

b) dormir—

VERBO

Tipologia verbal

Verbosregulares Verbosirregulares Verbosdefetivos

fazer

fazeres

fazer

fazermos

fazerdes

fazerem

aberto gasto

limpo

omisso

posto

salvo

aceso

eleito

extinto

farto

e), f), g) b), d), i), j) a), c), h)

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

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CLASSES DE PALAVRAS

9

4.3 Verbosdefetivos

a) colorir—

b) reaver—

4.3.1 Verbosimpessoais

a) chover—

b) nevar—

4.3.2 Verbosunipessoais

a) ladrar—

b) chilrear—

5. Insereasformasverbaisusadasemcadafrasenarespetivacolunadoquadro.

a) AMariaestácontentecomosseusresultados. e) OManuelleuolivrorapidamente.

b) Orapazdeuàmãeumramomaravilhoso. f) Ocãoladroutodaanoite.

c) Araparigafalou-lheasperamente. g) OalmoçofoifeitopeloJoão.

d) Aprofessoraconsidera-oumexcelentealuno.

6. Aplica o pronome pessoal átono em adjacência verbal completando as frases com as formas dosverbosentreparênteses.

a) Ontem,compreiumarevista.Logovou (ler)nosofá.

b) Costumosepararolixoemcasa.Assimquepossa,irei (depositar)nosconten-toresapropriados.

c) Osalunosprepararamdramatizaçõesparaofimdoano.Vão (apresentar)nasemanacultural.

d) Noverãoosgeladossãodeliciosos!Adoro (saborear)àbeira-mar.

e) Mantémoteuquartosemprearrumado. (limpar)todasassemanas!

f) Aáguaéumbemprecioso.Nãodeves (desperdiçar).

g) Protege-tedosolcolocandoóculosadequados. (usar)quandosaíresàruaemhorascríticas.

h) As uvas são frutos muito calóricos. (comer) em pequenas quantidades edepoisdeestaremdevidamentelavadas.

VERBO

Verboprincipal

transitivodireto

transitivoindireto

transitivodireto

eindireto

transitivo--predicativo

intransitivo

Verboauxiliar(1)

Verbocopulativo

Subclasses do verbo

(1) Osverbosauxiliaresmaisfrequentessão«ter»,«haver»e«ser».Osverbos«ter»e«haver»auxiliamaformaçãodostemposcompostos,enquantooverbo«ser»éusadocomoauxiliardapassiva(noutrasfrases,semcomplexoverbal,overbo«ser»écopulativo—ex.:Eleéinteligente.).

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

e) leu c) falou b) deu d) considera f) ladroug) foi

(da passiva)a) está

lê-la

depositá-lo

apresentá-las

saboreá-los

Limpa-o

desperdiçá-la

Usa-os

Come-as

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CLASSES DE PALAVRAS

10

VERBO

6.1 Reescrevenofuturodoindicativoasprimeirasquatroformasverbaisqueusaste.

a) c)

b) d)

6.2 Reescrevenocondicionalasúltimasquatroformasverbaisqueusaste.

e) g)

f) h)

7. Treina,agora,ousodopronomepessoalátonoreflexoemadjacênciaverbalcompletandoasfrasescomasformasapropriadasdosverbosentreparênteses.

a) Eu (lembrar)bemdaminhainfância!

b) Tu,ontem, (divertir)nafesta?

c) Ele,outrora, (perder)noshopping.

d) Nós (inscrever)nodiaanterioraoconcurso.

e) Vós,antigamente, (ofender)portudoepornada!

f) Eles,amanhã, (levantar)muitotarde.

8. Consideraaindaaconjugaçãopronominal recíprocaecompletaas frasesusandoo verbo«cumpri-mentar-se».

a) Nós todasasmanhãs.

b) Vós depoisdeumperíodolongodeafastamento.

c) Eles diariamente.

9. Consideraasseguintesfrasesretiradasdoartigo«Omassacredasoliveirasmilenaresportuguesas»,inclusonapublicaçãoperiódicaCourrier Internacional,n.º197,de julhode2012,e indicasesãofrasesativasoupassivas.

a) «Aspolíticaseuropeiasnãoprotegemosolivaisdaproduçãoemmassa[…].»

b) «Algumasoliveirasmilenaresforamsalvasdaimersão[…].»

c) «Nessas“fábricasdeazeitona”,[…],asárvoresforamplantadasemfilas,[…].»

d) «Oazeiteéumsetorminadopelasfraudes.»

e) «Destemodo,Itáliaexportaodobrodoqueproduz.»

f) «AsimensasplaníciesdaregiãoqueéhojeoAlentejo“exportavamazeiteetrigoatéparaRoma”,[…].»

lê-la-ei

depositá-lo-ei

limpá-lo-ias

desperdiçá-la-ias

apresentá-las-ão

saboreá-los-ei

usá-los-ias

comê-las-ias

lembro-me

divertiste-te

perdera-se

inscrevemo-nos

ofendiam-se

levantar-se-ão

cumprimentamo-nos

cumprimentastes-vos

cumprimentam-se

Forma ativa

Forma passiva

Forma passiva

Forma passiva

Forma ativa

Forma ativa

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CLASSES DE PALAVRAS

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VERBO

9.1 Reescrevenaformainversaasfrasesdasalíneasindicadas.

a)

d)

e)

f)

10. Passaparaapassivaasfrasesseguintes,retiradastambémdapublicaçãomencionadaem9.

a) «Masestecasodesucessoecológiconãopodeesconderodesastreemcurso.»

b) «AbarragemdeAlqueva[…]afogoudezenasdemilharesdeárvores.»

c) «Oprogramadeirrigaçãoabaixocustoparamaisde40milhectaresatraiuinvestidoresespanhóiseportugueses.»

d) «[…]oPaísviunosolivaisirrigadosumaoportunidadeparacorrigirabalançacomercial[…].»

e) «Asárvoresatingemopicodaproduçãoapartirdoterceiroano.»

11. Transformaasseguintesfrasespassivasemfrasesativas.

a) Em2011,oesforçoderecuperaçãodopatrimóniovegetalfoiignoradopelasautoridades.

b) EsteesforçoforadistinguidocomumamençãohonrosapelaCPADAnacerimóniadeatribuiçãodoPrémioNacionaldoAmbiente.

c) ApenasumasmigalhasdossubsídiosagrícolasdaUEtêmsidorecebidaspelospequenosolivicultores.

As fraudes minam o setor do azeite.

Os olivais não são protegidos da produção em massa pelas políticas europeias.

É exportado por Itália o dobro do que é produzido.

Azeite e trigo eram exportados das imensas planícies da região que é hoje o Alentejo até para Roma.

Mas o desastre em curso não pode ser escondido por este caso de sucesso ecológico.

Dezenas de milhares de árvores foram afogadas pela barragem de Alqueva.

Investidores espanhóis e portugueses foram atraídos pelo programa de irrigação a baixo custo para mais de 40 mil hectares.

Uma oportunidade para corrigir a balança comercial foi vista pelo país nos olivais irrigados.

O pico da produção é atingido pelas árvores a partir do terceiro ano.

Em 2011, as autoridades ignoraram o esforço de recuperação do património vegetal.

A CPADA distinguira este esforço com uma menção honrosa na cerimónia de atribuição do Prémio Nacional do Ambiente.

Os pequenos olivicultores têm recebido apenas umas migalhas dos subsídios agrícolas da UE.

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CLASSES DE PALAVRAS

12

d) GrandepartedoazeitevendidocometiquetaitalianaéreexportadoporPortugal.

e) Algumasoliveirasmilenaresforamvendidaspelosolivicultores.

f) Aviabilidadeeconómicaseráamelhorarmausadapelosalentejanosparaprotegerosseusolivais.

12. Procedeàsalteraçõesnecessárias,demodoaconferiresacadafraseosignificadopretendido.

a) Prepararoestudoatempadamente.(necessidade)

b) Aprenderatocarclarinete.(duraçãodaação)

c) Iraoteatro.(intenção)

d) LerolivroContos,deEçadeQueirós.(fimdaação)

e) VisitaroMosteirodosJerónimos.(futuropróximodaação)

f) Praticarnatação.(iníciodaação)

12.1 Relembraofuncionamentodoscomplexosverbaisecompletacomexemplosadequados.

VERBO

Iníciodaação(ingressivo)

Futuropróximodaação

começar a+infinitivo

ir+infinitivo

Fimdaação(terminativo)

Intençãofuturadaação

acabar de+infinitivo

haver de+infinitivo

Duraçãodaação(durativo)

Necessidadeouobrigatoriedade

estar a+infinitivo

dever+infinitivoter de+infinitivo

Realizaçãogradualdaação(progressivo)

Probabilidadeoupossibilidade

vir a+infinitivo

dever+infinitivo

Significado Complexosverbais Exemplos

Valor aspetual

Valor temporal

Valor modal

Portugal reexporta grande parte do azeite vendido com etiqueta italiana.

Os olivicultores venderam algumas oliveiras milenares.

Os alentejanos usarão a viabilidade económica como a melhor arma para proteger os seus olivais.

Devia preparar o estudo atempadamente.

Estou a aprender a tocar clarinete.

Na próxima semana, hei de ir ao teatro.

Acabei de ler o livro Contos, de Eça de Queirós.

Vou visitar o Mosteiro dos Jerónimos.

Comecei, no mês passado, a praticar natação.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

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CLASSES DE PALAVRAS

13

12.2 Identificaosignificadodoscomplexosverbaisusadosnasfrasesseguintes.

a) Aprofessorahaviadeditarosumárionofimdaaula.

b) Oalunodeixoudefalarassimquefoiadvertido.

c) JácomeceialeroAuto da Barca do Inferno.

d) IreilerOs Lusíadascomentusiasmo.

e) Andoaestudarcommaisempenhonesteperíodo.

f) Osdeusespodiamdecidirofuturodosportugueses.

g) Ostextosdevemserlidosatentamente.

h) Vénusiaajudandoosnautasnosmomentosdifíceis.

12.3 Escrevefrasesemqueusesoscomplexosverbaisindicados.

a) haver de+infinitivo

b) continuar a+infinitivo

c) estar+gerúndio

d) andar+gerúndio

e) ir+gerúndio

f) vir+gerúndio

13. Referesenasfrasesqueseseguemestápresenteamodalidadeapreciativa,deônticaouepistémica.

a) Nãopodesfalaraltoemsítiospúblicos.

b) Gosteimuitodaquelefilme!

c) Tenhoacertezadequeadorasapraia.

d) Duvidoquefaçastudoatéàhoradejantar.

e) Aprecioemtioteubomhumor.

f) Preenchejáocabeçalhodaprova.

g) Importas-tedeestarcalado?

h) Irrita-mequandonãomeconsigolembrardamatéria.

i) Ocriminosoterásidopresoontem.

j) Obrigadopeloteuapoio.

k) Éprovávelqueelevenhamaiscedo.

l) Fechaaporta,porfavor!

VERBO

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

intenção futura da ação

fim da ação

início da ação

futuro próximo da ação

duração da ação

probabilidade/possibilidade

necessidade/obrigatoriedade

realização gradual da ação

deôntica

apreciativa

epistémica

epistémica

apreciativa

deôntica

deôntica

epistémica

apreciativa

apreciativa

epistémica

deôntica

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14

CLASSES DE PALAVRAS

CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL (Classe fechada)

Conjunção coordenativa e locução conjuncional coordenativa

1. Assinala(X)asubclassedecadaumadasconjunções/locuçõesconjuncionaiscoordenativasusadasnasfrases.

2. Identificaasconjunçõesoulocuçõesconjuncionaiscoordenativasnasfrasesqueseseguem.Depois,classifica-as.

a) Preferesirpassearouficamosaquinaesplanada?

b) AMartajáleuolivro,masaindalhefaltapreencherafichadeleitura.

c) ASusanaéumaraparigacorajosa,poisenfrentouosassaltantes!

d) Nomêsdeagosto,ireiàpraiaquerchovaquerfaçasol.

e) Nãotenhofarinhaemcasa;portanto,nãopossofazerobolo.

f) Oavôcontahistóriasinteressantesesabejogarmuitobemàscartas.

g) Nãodemoresmuitoqueeuestoucheiadepressa!

h) ODiogonãosótemumaalimentaçãocuidadacomotambémpraticadesporto.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 3«Classes de palavras»

a) OPedroteveumfuronopneu;logo,nãochegouahoras.

b) Aquedafoigrande,maselanãosemagoou.

c) Orafazostrabalhosdecasaoravêtelevisão.

d) AMariatantoestudacomoajudaospaisnorestaurante.

e) OMiguelficacorado,poisémuitoenvergonhado.

Copulativas Adversativas Disjuntivas Conclusivas Explicativas

X

X

X

X

X

Conjunção coordenativa disjuntiva

Conjunção coordenativa adversativa

Conjunção coordenativa explicativa

Locução conjuncional coordenativa disjuntiva

Conjunção coordenativa conclusiva

Conjunção coordenativa copulativa

Conjunção coordenativa explicativa

Locução conjuncional coordenativa copulativa

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CLASSES DE PALAVRAS

15

CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL

3. Uneasseguintesoraçõescomasconjunçõescoordenativasapropriadas.

a) OJoãovenderáoapartamento.Compraráumavivenda.

b) Fartei-medeestudar.Estouconfiante.

c) Aqui,nãopodesbeberáguadatorneira.Nãoépotável.

d) AAnatrabalhoumuito.Nãoalcançouolugarpretendido.

4. Completaasfrasescomasconjunçõesoulocuçõesconjuncionaiscoordenativasadequadas,tendoemcontaainformaçãoentreparênteses.

a) Osresultadosdaestatísticanãoforambons (copulativa)maus.

b) Queressumodelaranja (disjuntiva)sumodeananás?

c) Arapariganãosepreparouminimamenteparaoteste; ,(conclusiva)oresul-tadoseráfraco.

d) OAndrénãovaicomeressasobremesa, (explicativa)éalérgicoaosmorangos.

5. ConstróifrasesligandooselementosdacolunaAaosdacolunaB,deformaaobteresumconjuntodeconhecidosprovérbios.

5.1 Identificaeclassificaasconjunções/locuçõesconjuncionaiscoordenativasqueligamoselemen-tosdeambasascolunas.

(a)

(b)

(c)

(d)

(e)

(f)

(a) Notempodocuco,…

(b) Exércitobemprovidotarde…

(c) Fazoqueeudigo…

(d) Apalavranãoéumaseta,…

(e) Nãohábemquesempredure…

(f) Aquiloquesabebem…

(1) …masfere.

(2) …nemmalquenuncaacabe.

(3) …oununcaévencido.

(4) …enãooqueeufaço.

(5) …ouépecadooufazmal.

(6) …tantoestámolhadocomoenxuto.

A B

O João venderá o apartamento e comprará uma vivenda.

Fartei-me de estudar; portanto, estou confiante.

Aqui, não podes beber água da torneira, pois não é potável.

A Ana trabalhou muito, mas não alcançou o lugar pretendido.

nem

ou

pois

por conseguinte

tanto… como — locução conjuncional coordenativa copulativa

ou — conjunção coordenativa disjuntiva

e — conjunção coordenativa copulativa

mas — conjunção coordenativa adversativa

nem — conjunção coordenativa copulativa

ou… ou — locução conjuncional coordenativa disjuntiva

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CLASSES DE PALAVRAS

16

Conjunção subordinativa e locução conjuncional subordinativa

1. Alistaquesesegueincluiconjunçõessubordinativas.Sublinha-as.

a) de e) mas i) se

b) quando f) enquanto j) logo

c) porque g) ou k) para

d) por h) embora l) e

2. Une as frases com as conjunções ou locuções conjuncionais subordinativas adequadas, tendo emcontaainformaçãoentreparênteses.Fazasalteraçõesqueconsideresnecessárias.

a) Elasqueriamfazerumaviagem.Nãotinhamdinheiro.(concessiva)

b) Tinhatantosono.Adormecinosofá.(consecutiva)

c) PartimosdeCoimbrademanhãzinha.PodemospassarporViseu.(condicional)

d) Nãomeapeteceirconvosco.Estoucheiadedoresdecabeça.(causal)

e) ALuísanãogostadeiràpraia.Estámuitovento.(temporal)

f) Eleabriuajanela.Saiuaabelha.(final)

3. Constróifrasesemqueutilizesasconjunçõessolicitadas.

a) Conjunçãosubordinativacompletiva

b) Conjunçãosubordinativatemporal

c) Conjunçãosubordinativacomparativa

d) Conjunçãosubordinativacausal

e) Conjunçãosubordinativacondicional

f) Conjunçãosubordinativaconcessiva

CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Elas queriam fazer uma viagem, embora não tivessem dinheiro.

Tinha tanto sono que adormeci no sofá.

Se partirmos de Coimbra de manhãzinha, podemos passar por Viseu.

Não me apetece ir convosco, porque estou cheia de dores de cabeça.

A Luísa não gosta de ir à praia quando está muito vento.

Ele abriu a janela para a abelha sair.

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CLASSES DE PALAVRAS

17

4. Classificaasconjunções/locuçõesconjuncionaisdestacadasnasfrasesqueseseguem.

a) Estavatantocalorquefomosparaaesplanada.

b) Senevar,nãovousairdecasa.

c) Liguei-teassim queviatuachamadanomeutelemóvel.

d) Voulutarparaalcançaromeugrandeobjetivo.

5. LigaoselementosdacolunaAaosdacolunaB,deformaaobteresumconjuntodeconhecidospro-vérbios.

5.1 Identificaeclassificaasconjunções/locuçõesconjuncionaisqueutilizastenasfrasesacima.

(a)

(b)

(c)

(d)

(e)

(f)

(g)

(h)

(i)

(j)

(k)

CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL

(a) Maisdepressaseapanhaummentiroso…

(b) Adiante…

(c) Mávizinhaàportaépior…

(d) Muitasvezesabocari…

(e) Andadireito,…

(f) Aindaqueogalonãocante,…

(g) Nãogozescomomaldoteuvizinho,…

(h) Águamoleempedradura…

(i) Paraovosfrigir,…

(j) SeMaoménãovaiàmontanha,…

(k) Antesquecases…

(1) …queatrásvemgente.

(2) …enquantoocoraçãochora.

(3) …amanhãrompesempre.

(4) …sequeresrespeito.

(5) …doqueumcoxo.

(6) …temosdeospartir.

(7) …vaiamontanhaaMaomé.

(8) …doquelagartanahorta.

(9) …porqueoteuvemacaminho.

(10) …tantobateatéquefura.

(11) …vêoquefazes.

A B

Conjunção subordinativa consecutiva

Conjunção subordinativa condicional

Locução conjuncional subordinativa temporal

Conjunção subordinativa final

do que — locução subordinativa comparativa

que — conjunção subordinativa causal

do que — locução subordinativa comparativa

enquanto — conjunção subordinativa temporal

se — conjunção subordinativa condicional

ainda que — locução subordinativa concessiva

porque — conjunção subordinativa causal

até que — locução subordinativa temporal

para — conjunção subordinativa final

se — conjunção subordinativa condicional

antes que — locução subordinativa temporal

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18

SINTAXE

COORDENAÇÃO

1. Completaasafirmaçõesaplicandoosconhecimentosquejápossuisacercadacoordenação.

2. FazcorresponderosconceitosdacolunaAàinformaçãodadanacolunaB.

3. Completaoquadroquesesegueidentificandoeclassificandoasconjunções/locuçõesconjuncionaiscoordenativaspresentesnasfrases.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 6«Coordenação e subordinação»

As orações coordenadas estão ligadas por uma ou locução conjuncional e cada uma delas mantém uma certa .

A coordenação pode ser se a conjunção/

coordenativa que introduz uma das orações coordenadas estiver expressa. Caso isso não aconteça, a coordenação é .

É possível classificar as orações coordenadas em cinco grupos: , , , e .

(a) Oraçõescoordenadascopulativas

(b) Oraçõescoordenadasadversativas

(c) Oraçõescoordenadasdisjuntivas

(d) Oraçõescoordenadasconclusivas

(e) Oraçõescoordenadasexplicativas

(1) Estabelecemumarelaçãodeoposiçãooucontraste.

(2) Esclarecemosentido.

(3) Indicamumaideiadeadiçãoousequência.

(4) Apresentamumaalternativa.

(5) Exprimemumaconclusão.

A B

a) Avelhinhaorafaziacrochéoradormitava.

b) Hámuitotrabalhopendente,masninguémtemvontadedetrabalhar.

c) Cometudo,queestámuitobom!

d) ASaraestavacompressa,poisiaapanharoautocarro.

e) Nasférias,queresiràpraiaouàpiscina?

f) Eleestudoumuito;logo,conseguiuentrarnocursoquedesejava.

g) Ahoradorecreioterminou;portanto,vamostrabalhar!

h) Compreiobilheteefuiaocinema.

FrasesConjunções/Locuções

conjuncionais coordenativasClassificação

conjunção

coordenativa

conjuncional

adversativas

sindética

independência

locução

assindética

copulativas

disjuntivas conclusivas explicativas

ora …ora

mas

que

pois

ou

logo

portanto

e

locução conj. coord. disjuntiva

conjunção coordenativa adversativa

conjunção coordenativa explicativa

conjunção coordenativa explicativa

conjunção coordenativa disjuntiva

conjunção coordenativa conclusiva

conjunção coordenativa conclusiva

conjunção coordenativa copulativa

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19

SINTAXECOORDENAÇÃO

4. Delimitaeclassificaasoraçõesquecompõemasfrasesseguintes.

a) Abreaportaevaisterumasurpresa.

b) Choveuodiatodo;porconseguinte,aVanessanãofezohabitualpasseiomatinal.

c) Ontem,osmeussobrinhosnãoforamàescola,poiseraferiado.

d) AJoanaqueriairdeférias,masnãotinhadinheiro.

e) Oavôoratrabalhaoravaiàcaça.

f) Ligaoaquecedor,poisestoucomfrio.

g) Ofechodasminhascalçasnemabrenemfecha.

h) Ouvaiscomigoouficasemcasa!

i) OTiagonãotrouxetrabalhosdecasa;portanto,podevertelevisãoàvontade.

5. Classifica(X)comoverdadeirasoufalsasasafirmaçõesseguintes.Depois,corrigea(s)queconside-rastefalsa(s).

a) Semprequenumafrasesurgeaconjunção«mas»,consideramosqueasoraçõesqueasconstituemsãocoordenadasadversativas.

b) Quandonumafraseaparecemduasoraçõesligadasatravésdaconjunção«pois»,dizemosqueasoraçõessãoconclusivas.

c) Seencontrarmosumafrasecujasoraçõessejamligadaspor«e»,sabemosqueasoraçõessãocoordenadascopulativas.

d) Senumafraseasoraçõesestãoligadaspor«ou»,sabemosqueasoraçõessãocoordenadasdisjuntivas.

e) Asfrasescoordenadascomconjunçãosãodenominadasassindéticas.

f) Senumafraseapareceaconjunção«portanto»,consideramosqueasoraçõessãocoordenadasexplicativas.

g) Asoraçõescoordenadasestãoligadasporumaconjunçãooulocuçãoconjuncionalcoordenada.

V F Correção

Orações coordenadas copulativas

Orações coordenadas conclusivas

Orações coordenadas explicativas

Orações coordenadas adversativas

Orações coordenadas disjuntivas

Orações coordenadas explicativas

Orações coordenadas disjuntivas

Orações coordenadas disjuntivas

Orações coordenadas conclusivas

X

X

X

X

X

X

X

… conjunção «pois», dizemos que as orações são explicativas.

… com conjunção são denominadas sindéticas.

… conjunção «portanto», consideramos que as orações são coordenadas conclusivas.

… conjunção ou locução conjuncional coordenativa.

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20

SUBORDINAÇÃO

1. Completaaafirmaçãoaplicandoosconhecimentosquejápossuisacercadasubordinação.

2.1 Delimitaeclassificaasoraçõesquecompõemasfrasesdoquadro.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

2. Completaoquadroquesesegueidentificandoeclassificandoasconjunções/locuçõesconjuncionaissubordinativaspresentesnasfrases.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 6«Coordenação e subordinação»

A subordinação é um processo de ligação entre duas orações em que uma se torna da outra, estando as mesmas ligadas por conjunções ou locuções conjuncionais . A uma dá-se o nome de principal ou

, e à dependente chama-se .

a) Enquantoacriançadormiaamãeaproveitouparafazeralimpeza.

b) Trouxeocasaco,porqueestámuitofrio.

c) Orapaztirouacartadeconduçãoparapoderconduzirocarrodopai.

d) SeforesaParis,traz-meumalembrança!

e) Temosdepoupar,emboraestejamosbemfinanceiramente.

f) Estoutãoesfomeadoquevourepetiropratoprincipal.

g) Jáquefazesrissóis,encomendo-teumadúziadeles.

h) Oprofessorescreveunoquadroparaquenãohouvessequaisquerdúvidasacercadamatéria.

i) Estefilmeémaiscomoventedoqueesperava!

FrasesConjunções/Locuções

conjuncionais subordinativasClassificação

SINTAXE

enquanto

porque

para

se

embora

que

já que

para que

do que

conjunção subordinativa temporal

conjunção subordinativa causal

conjunção subordinativa final

conjunção subord. condicional

conjunção subordinativa concessiva

conjunção subordinativa consecutiva

locução conjuncional subordinativa causal

locução conjuncional subordinativa final

locução conjuncional subordinativa comparativa

dependente

subordinante

subordinativas

subordinada

Enquanto a criança dormia, (subordinada adverbial temporal) / a mãe aproveitou para fazer a limpeza. (subordinante)

Trouxe o casaco, (subordinante) / porque está muito frio. (subordinada adverbial causal)

O rapaz tirou a carta de condução (subordinante) / para poder conduzir o carro do pai. (subordinada adverbial final)

Se fores a Paris, (subordinada adverbial condicional) / traz-me uma lembrança! (subordinante)

Temos de poupar, (subordinante) / embora estejamos bem financeiramente. (subordinada adverbial concessiva)

Estou tão esfomeado (subordinante) / que vou repetir o prato principal. (subordinada adverbial consecutiva)

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21

SINTAXESUBORDINAÇÃO

g)

h)

i)

3. Parasaberesadiferençaentreasoraçõessubordinadasadjetivasrelativasrestritivaseasexplicativas,fazcorresponderosconceitosdacolunaAàinformaçãodadanacolunaB.

3.1 Delimitaeclassificaasoraçõesquecompõemasfrasesseguintes.

a) Ascriançasqueiamatrásnãoouviramaexplicaçãodoguiaturístico.

b) Esteano,osmeuspadrinhos,quevivemnaSuíça,nãopuderamvirdeférias.

3.2 Escreveumafrasequeexemplifiquecadaumadasoraçõessubordinadasadjetivasrelativas.

a) Restritiva—

b) Explicativa—

4. Delimitaeclassificaasoraçõesquecompõemasfrasesqueseseguem.

a) Aqueles que não separam o lixo perdem uma oportunidade de contribuir para um ambientemelhor.

b) AInês,queestavanaconversa,nãoseapercebeudequeotelemóveltinhatocado.

c) Casooavônãomelhore,temosdeolevaraohospital.

d) Avelhinhatrabalhaimenso,emboranãotenhasaúde.

(a) Oraçõessubordinadasadjetivasrelativasrestritivas

(b) Oraçõessubordinadasadjetivasrelativasexplicativas

(1) Apresentamumainformaçãoadicionalsobreoantecedente,tornammaisclarooseusentido,masnãosãoindispensáveisaosentidoessencialdaoraçãoprincipal.Sãoisoladasporvírgulas.

(2) Especificamosignificadodoantecedenteesãoimprescindíveisaosentidodafrase.Nãosãoisoladasporvírgulas.

A B

Já que fazes rissóis, (subordinada adverbial causal) / encomendo-te uma dúzia deles. (subordinante)

O professor escreveu no quadro (subordinante) / para que não houvesse quaisquer dúvidas… (subordinada adverbial final)

Este filme é mais comovente (subordinante) / do que esperava! (subordinada adverbial comparativa)

As crianças (subordinante) / que iam atrás (subordinada adjetiva relativa restritiva) / não ouviram a explicação

do guia turístico. (subordinante)

Neste ano, os meus padrinhos, (subordinante) / que vivem na Suíça, (subordinada adjetiva relativa explicativa) /

não puderam vir de férias. (subordinante)

Resposta livre.

Resposta livre.

Aqueles (elemento subordinante) / que não separam o lixo (sub. adj. relativa restritiva) / perdem uma oportunidade (subordinante

A Inês, (elemento subordinante) / que estava na conversa, (subordinada adjetiva relativa explicativa) / não se apercebeu

Caso o avô não melhore, (subordinada adverbial condicional) / temos de o levar ao hospital. (subordinante)

A velhinha trabalha imenso, (subordinante) / embora não tenha saúde. (subordinada adverbial concessiva)

da completiva) / de contribuir para um ambiente melhor (sub. subst. completiva, cujo elemento subordinante é «oportunidade»).

(subordinante da completiva) / de que o telemóvel tinha tocado. (subordinada substantiva completiva)

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SINTAXE SUBORDINAÇÃO

e) Antesquetearrependas,pensabemnoquevaisfazer.

f) Émelhorcomeçarmosjáaorganizarapapeladaparatermostudoprontoatempadamente.

g) Acriançaficoutãoenvergonhadaquedesatouachorar.

h) Seiquenãotevaisarrependerdefazerobemaquemdelenecessite.

5. Criafrasescomplexas,emqueapliquescadaumadasconjunçõesseguintes.

a) Conjunçãosubordinativatemporal—

b) Conjunçãosubordinativafinal—

c) Conjunçãosubordinativacomparativa—

d) Conjunçãosubordinativacondicional—

e) Conjunçãosubordinativacausal—

f) Conjunçãosubordinativaconcessiva—

6. ConstróifrasescomplexasligandooselementosdacolunaAaosdacolunaB.

(a) Emboranãoestejadeacordo,…

(b) OMiguelnãofoiàfestacomosamigos,…

(c) Comohaviamuitogelonaestrada,…

(d) Osbombeiroslutaramquantopuderam…

(e) Setudocorrerbem,…

(f) Antesquetearrependas,…

(1) …oPedrotevedeconduzircommaiscuidado.

(2) …podescontarcomomeuapoio.

(3) …porqueestavamuitocansado.

(4) …fareiaviagemdosmeussonhos.

(5) …paracombateremoincêndio.

(6) …pensabemnoquevaisfazer.

A B

Antes que te arrependas, (subordinada adverbial temporal) / pensa bem no que vais fazer. (subordinante)

É melhor começarmos já a organizar a papelada (subordinante) / para termos tudo pronto atempadamente. (subordinada

A criança ficou tão envergonhada (subordinante) / que desatou a chorar. (subordinada substantiva consecutiva)

Sei (subordinante) / que não te vais arrepender de fazer bem ao mendigo. (subordinada substantiva completiva) / de fazer bem

adverbial final)

ao mendigo. (subordinada substantiva completiva)

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

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SINTAXESUBORDINAÇÃO

6.1 Classificaasoraçõesquecompõemasfrasesqueconstruíste.

(a)

(b)

(c)

(d)

(e)

(f)

7. Completaasfrasescominformaçõesrelativasàsconjunçõeselocuçõessubordinativas.

a) Alocução«aindaque»introduzumaoraçãosubordinada

b) Aconjunção«enquanto»introduzumaoraçãosubordinada

c) Alocução«vistoque»introduzumaoraçãosubordinada

d) Alocução«apesarde»introduzumaoraçãosubordinada

e) Aconjunção«para»introduzumaoraçãosubordinada

f) Alocução«dadoque»introduzumaoraçãosubordinada

g) Alocução«anãoserque»introduzumaoraçãosubordinada

8. Classifica(X)comoverdadeirasoufalsasasafirmaçõesseguintes.Depois,corrigea(s)queconside-rastefalsa(s).

a) Asfrasessubordinadasdesempenhamumafunçãosintáticafaceaoelementoouoraçãosubordinante.

b) Quandonumafrasesurgealocução«desdeque»,considera-sequeaoraçãoqueaconstituiésempresubordinadaadverbialtemporal.

c) Quandonumafraseaparecealocução«jáque»,diz-sequeaoraçãoésubordinadaadverbialcausal.

d) Senumafrasesurgeaconjunção«para»,estamossempreperanteumaoraçãosubordinadaadverbialfinal.

e) Casosurjaaconjunção«porque»numafrase,pode-seafirmarqueaoraçãoqueaconstituiécoordenadaadverbialcausal.

f) Senumafraseapareceaconjunção«conquanto»,considera-sequeaoraçãoésubordinadaadverbialconcessiva.

g) Asoraçõessubordinadasestãoligadasporumaconjunçãooulocuçãoconjuncionalsubordinada.

h) Subordinanteéoconstituinteoufrasedequedependeumaoraçãosubordinada.

V F Correção

Embora não esteja de acordo, (subordinada adverbial concessiva) / podes contar com o meu apoio. (subordinante)

O Miguel não foi à festa com os amigos, (subordinante) / porque estava muito cansado. (subordinada adverbial causal)

Como havia muito gelo na estrada, (sub. adverbial causal) / o Pedro teve de conduzir com mais cuidado. (subordinante)

Os bombeiros lutaram quanto puderam (subordinante) / quanto puderam (sub. subst. rel.) / para combaterem… (sub. adv. final)

Se tudo correr bem, (subordinada adverbial condicional) / farei a viagem dos meus sonhos. (subordinante)

Antes que te arrependas, (subordinada adverbial temporal) / pensa bem no que vais fazer. (subordinante)

adverbial concessiva

adverbial temporal

adverbial causal

adverbial concessiva

adverbial final

adverbial causal

adverbial condicional

X

X

X

X

X

X

X

X

… pode ser subordinada adverbial temporal (verbo no indicativo) ou condicional

(verbo no conjuntivo).

… estamos perante uma oração subordinativa substantiva completiva ou subordinada

adverbial final.

… é subordinada adverbial causal.

… conjunção ou locução conjuncional subordinativa.

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COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO Recapitulando…

1. Relembrandooqueaprendesteacercadacoordenaçãoedasubordinação,respondeàsquestõessele-cionandoaopçãocorreta.

1.1 Qualdasseguintesclassificaçõespodedesignarumaoraçãocoordenada?

(A) Condicional (C)Adversativa

(B) Completiva (D)Comparativa

1.2 Qualdasseguintesclassificaçõespodedesignarumaoraçãosubordinada?

(A)Disjuntiva (C)Causal

(B)Copulativa (D)Conclusiva

1.3 Aoraçãodestacadaem«Voutercontigo,a não ser que não tenha tempo.»classifica-secomo

(A) subordinadaadverbialcausal. (C) subordinadaadverbialtemporal.

(B)subordinadaadverbialcondicional. (D)subordinadaadverbialconcessiva.

1.4 Emqualdasfrasesaconjunção«que»nãointroduzumaoraçãosubordinadasubstantivacompletiva?

(A)Nevoutantoquenãosaídecasa.

(B)ÉprovávelqueaSandranãochegueahoras.

(C)ASofiadissequeiaatéàbiblioteca.

(D)Pensoquepodiasterfeitomuitomelhor.

1.5 Classificaaoraçãodestacadanafrase«Osrapazesque fizeram disparatesforamcastigados.».

(A)Oraçãosubordinadaadjetivarelativaexplicativa

(B)Oraçãosubordinadasubstantivacompletiva

(C)Oraçãosubordinadaadjetivarelativarestritiva

(D)Oraçãosubordinadasubstantivarelativasemantecedente

1.6 Emqualdasfrasesapalavra«como»introduzumaoraçãosubordinadaadverbialcomparativa?

(A)ComoaRitaseportoubem,vaiterumagranderecompensa.

(B)Comosabesamatéria,podesajudar-me?

(C)Acriançacantavacomoumrouxinol.

(D)Comoestásol,vouàpraia.

1.7 Identificaaoraçãosubordinantenafrase«ORui,comoeraomaisvelho,tinhadedaroexemplo.».

(A)«ORui,comoeraomaisvelho» (C)«ORuitinhadedaroexemplo»

(B)«comoeraomaisvelho» (D)«tinhadedaroexemplo»

1.8 Emqualdasfrasesaconjunção«que»introduzumaoraçãocoordenadaexplicativa?

(A)Mesmoquenãomeajudes,fazes-mecompanhia.

(B)Elafaloutãoaltoquetodaagenteolhou.

(C)Eledissequetunãotinhasfeitoostrabalhosdecasa.

(D)Acompanha-me,queprecisodatuaajuda!

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

SINTAXE

X

X

X

X

X

X

X

X

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25

FUNÇÕES SINTÁTICAS: SUJEITO

1. Consideraoconjuntodefrasesapresentado.

a) OJoséacordacedo. e) Passearfazbemàmente.

b) Estecadernoépequeno. f) Éprioritárioquefaçastodososdeveres.

c) Eueelefomosàbiblioteca. g) Perderam-sedoislivrosimportantes.

d) Osmeusfilhossãomuitoqueridos. h) MercúrioeMartesãoplanetasdoSistemaSolar.

1.1 Sublinhaosujeitoemcadaumadelas.

1.2 Especificaaconstituiçãodomesmoemcadaalínea.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

h)

2. Distingueosujeitosimples(SS)dosujeitocomposto(SC)nasfrasesqueseseguem.

a) Asraparigaseasmãesgostamdefazercomprasjuntas.

b) «Quemteavisateuamigoé!»

c) AJoana,aMariaeumaamigairãoàtardeaocinema.

d) «Deitarcedoecedoerguerdásaúde[...].»

e) Osjovensdaminharuapraticamdesportoaosábadodemanhã.

f) Encheu-seocéudeestrelasnaquelanoite.

3. Tendoporbasefrasesretiradasdoconto«Aaia»deEçadeQueirós,selecionaasopções(3.1a3.4)quetepermitemobterafirmaçõesmaiscompletasecorretas.

3.1 Nafrase«Arainhachoroumagnificamenteorei.»,osujeitoé

(A) «Arainha».

(B) «orei».

(C) simples(«Arainha»)econstituídoporumdeterminanteartigodefinidoeumnome.

(D) simples(«orei»)econstituídoporumdeterminanteartigodefinidoeumnome.

3.2 Nafrase«Aoladodele,outromeninodormianoutroberço.»,osujeitoé

(A) simples.

(B) simples(«noutroberço»).

(C) simpleseconstituídoporumpronomeindefinidoeumnome.

(D) simples(«Outromenino»)econstituídoporumdeterminanteindefinidoeumnome.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

SINTAXE

O: determinante artigo definido; José: nome próprio

Este: determinante demonstrativo; caderno: nome comum

Eu: pronome pessoal; e: conjunção coordenativa copulativa; ele: pronome pessoal

Os: determinante artigo definido; meus: determinante possessivo; filhos: nome comum

Passear: verbo

que: conjunção sub. completiva; faças: verbo; todos: quantificador universal; os: deter. artigo definido; deveres: nome comum

dois: quantificador numeral; livros: nome comum; importantes: adjetivo

Mercúrio: nome próprio; e: conjunção coordenativa copulativa; Marte: nome próprio

SS

SC

SS

SC

SS

SC

X

X

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26

3.3 Nafrase«Senhores,aias,homensdearmas,seguiamnumrespeitotãocomovido[…].»,osujeitoé

(A) composto(«Senhores,aias,homensdearmas»).

(B) «Senhores,aias,homensdearmas».

(C) composto.

(D) «numrespeito».

3.4 Nafrase«Todosseguiam,semrespirar,aquelelentomoverdasuamãoaberta.»,osujeitoé

(A) composto(«Todos»).

(B) simples(«Todos»)econstituídoporumpronomeindefinido.

(C) composto.

(D) simples.

4. Comosabes,háfrasesemqueosujeitonãoestáexpresso,dizendo-se,nessescasos,queosujeitoénulo.

4.1 IdentificanasseguintesfrasesastrêsvariantesdosujeitonuloatravésdassiglasSNS(sujeitonulosubentendido),SNI(sujeitonuloindeterminado)eSNE(sujeitonuloexpletivo).

a) Contamquearecuperaçãoeconómicavaiserlenta.

b) Estanoitetrovejouimenso.

c) «Tiravamosespelhinhosdamala.»

d) Amanheceunuminstante.

e) «Deviaircaladaequietinha.»

f) Diz-sequeoverãovaiserinconstante.

5. Consideraostrêscorpustextuaisapresentados.

5.1 Indica a variante de sujeito nulo que predomina em cada texto apresentado. Transcreve umaformaverbalqueocomprove.

TextoA—Sujeitonulo Ex.:

TextoB—Sujeitonulo Ex.:

TextoC—Sujeitonulo Ex.:

SINTAXE FUNÇÕES SINTÁTICAS: SUJEITO

Amanhã,amanhecerácomocéucarregadodenuvensnegras,havendofortesprobabilidadesdechovertorrencialmente.Osventossoprarãocomgrandeintensidade.Nasterrasaltas,nevarádemodobemvisível.Aofimdodia,trovejará,principalmentenaszonascosteiras,eanoitecerácomocéuarelampejar.

Écasoparadizermosque«emmarçochovecadadiaumpedaço»,mas,destavez,achuvanãoveiosozinha!

Textodasautoras.

• «Apassoepasso,anda-sepordiaumbompedaço.»

• «Comofogonãosebrinca.»

• «Devagarsevaiaolonge.»

• «Emequipaqueganhanãosemexe.»

• «PeloEntrudo,come-sedetudo.»

• «Pelofiosevaiaonovelo.»

LucíLia carvaLho,Provérbios Animados.

«[…]TambémoRamosnãoviaofundoaosignificadode“inócuo”.Toparaporacasoapalavra,numdiálogoacesodefolhetim,egostaralogodela,poraquelesaborredondoamocagrossadeferro,cravadadepuas.[…]

“Inócuo”deraavoltaàaldeia,secaratodoofeldasdiscórdias,escoaratodooódiodapopulação.Amocadeferro,seteadaapuas,eraagoraumaarmaterrível,quasedesleal,quesóseusavaquandosetinhadespejadojátodaacartucheiradeinsultos.[…]»

vergíLio Ferreira,«Apalavramágica»,Contos.

Texto A Texto B Texto C

X

X

SNI

SNE

SNS

SNE

SNS

SNI

expletivo amanhecerá

indeterminado anda-se

subentendido Topara

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27

SINTAXE

FUNÇÕES SINTÁTICAS: MODIFICADOR DO NOME

1. Lêasfrasesqueseseguem.

a) Astúlipasamarelassãoasflorespreferidasdaminhasogra.

b) OAnjo,críticoesensato,julgoubemtodasaspersonagens.

c) Fecheiaportadomeuquartocommuitaforça.

d) D.AfonsoHenriques,oprimeiroreidePortugal,teveumpapeldecisivonanossahistória.

e) Aminhagata,meigamasporvezesarisca,gostadepassearpelojardim.

f) Nestefimdesemana,visiteiumaregiãodointerior.

g) OsmateriaisparafazerainvestigaçãoestãodisponíveisnaIntranet.

h) EçadeQueirós,autordaobraContos,retratabemanossacultura.

1.1 Identificanasfrasesanterioresoselementossolicitadosnoquadroetranscreve-os.

2. Constróiagoraduasfrasesparacadaumdosmodificadoresexploradosem1.1,atendendoàsexpres-sõessugeridasabaixo.

a) sumofrescoenutritivo

b) Os Lusíadas,deLuísdeCamões

3. Emcadaumdositens(3.1e3.2),assinalaaopçãoquetepermiteobterumaafirmaçãocorreta.

3.1 Omodificadorrestritivodonomeéumconstituintelocalizado

(A) àdireitadonomequerestringeoulimitaasuareferência.

(B) àesquerdadonomequerestringeoulimitaasuareferência.

(C) àdireitadonomequenãorestringeoulimitaasuareferência.

3.2 Omodificadorapositivodonomeéumconstituintequeaparece

(A) entreparênteses,àesquerdadonomeerestringeasuareferência.

(B) entreaspas,àdireitadonomeenãorestringeasuareferência.

(C) entrevírgulas,àdireitadonomeenãorestringeasuareferência.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

Modificador restritivo do nome Modificador apositivo do nome

X

X

Resposta livre.

Resposta livre.

a) amarelas; preferidas

c) do meu quarto

f) do interior

g) para fazer a investigação

b) crítico e sensato

d) o primeiro rei de Portugal

e) meiga mas por vezes arisca

h) autor da obra Contos

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28

SINTAXE

FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO DO NOME

1. Consideraasfrasesseguintesesublinhaoconstituintecomafunçãodecomplementodonome.

a) Arealizaçãodatarefafoifácil.

b) AaptidãoparaasLetrascultiva-sedesdeainfância.

c) Aconstruçãonavalestáemcrise.

d) Operigodeexplosãoéaltoquandosedeixaogásaberto.

e) Odesejodefamaécadavezmaisevidentenosjovens.

f) OensinoartísticoemPortugaltemhojemuitosadeptos.

g) Anecessidadederespostaséimportanteparaoserhumano.

h) Aconstruçãodosbarcosmoliceiroséumaatividadetradicional.

1.1 Indica,paracadafrase,seestamosperanteumcomplementoadjetivaloupreposicional.

a) e)

b) f)

c) g)

d) h)

2. Constróifrasesemqueutilizesossegmentosindicadoseapliquesocomplementodonome.

a) registodedoentes

b) crescimentopopulacional

c) filmedeManoeldeOliveira

d) interesseescolar

3. Escolhe,emcadaumdositens(3.1e3.2),aopçãoquetepermiteobterumaafirmaçãocorreta.

3.1 Ocomplementodonomeéumafunçãosintáticadesempenhadaporumaexpressãosituada

(A) àdireitadonomeeselecionadapelomesmo.

(B) àdireitadonomeenãoselecionadapelomesmo.

(C) àesquerdadonomeeselecionadapelomesmo.

3.2 Ocomplementodonomepodeserrepresentadopor

(A) umgruponominalouumgrupopreposicional.

(B) umgrupoverbalouumgrupoadjetival.

(C) umgrupoadjetivalouumgrupopreposicional.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

X

X

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

da tarefa — complemento preposicional

para as letras — complemento preposicional

naval — complemento adjetival

de explosão — complemento preposicional

de fama — complemento preposicional

artístico — complemento adjetival

de respostas — complemento preposicional

dos barcos moliceiros — complemento preposicional

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29

FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICADO

1. Completaoexcertoabaixo,retiradod’A Pérola,deJohnSteinbeck,inserindoaspalavrasapresentadasnacaixa.

1.1 Aqueclassedepalavraspertencemosvocábulosqueusaste?

1.2 Transcreveumexemplodecadatipodeverbosolicitado.

a) Verboprincipalcopulativo—

b) Verboprincipaltransitivo—

c) Verboprincipalintransitivo—

2. Comosabes,onúcleodopredicado(overbo)selecionamuitasvezesconstituintesparacomplementaroseusentido.Assim,acrescentaelementosàsfrasesqueseseguem.

a) Hojevi nojardim.

b) ALuísaofereceuumlivro .

c) Anotíciafoiredigida ontemànoite.

d) Elecomportou-se nacerimónia.

e) Saí semguarda-chuva.

f) Elaparecia comoresultadodoconcurso.

g) Ojuizdeclarouaré .

h) Gostode comnozes.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

SINTAXE

achou(2) era estendeu olharam pararam tremeu

chegaram espreitavam fitou olhou(2) pousou viu(3)

disse estava meteu ouviu retirou voltou

Quando à beira da água, e para o golfo. Então, Kino a espingarda, a mão no interior das suas roupas e a grande pérola. para a superfície e -a cinzenta e ulcerada. Dela -no rostos maléficos e um fogo ardente. E na superfície da pérola

o olhar desvairado do homem dentro de água. E na superfície da pérola Coyotito escondido na pequena caverna, com a parte superior da cabeça arrancada. a pérola horrível; cinzenta, como um tumor maligno. Kino a música da pérola, distor-cida e demente. A mão de Kino um pouco e ele -se lentamente para Juana e -lhe a pérola. Ela ao seu lado, segurando o seu fardo morto sobre o ombro. por um momento para a pérola na mão dele, depois os olhos de Kino e

suavemente: […].

5

10

chegaram

pousou

retirou

achou

viu

viu

viu

Achou era

ouviu

tremeu

estendeu

disse

fitou

estava

Olhou

voltou

Olhou

espreitavam

meteu

pararam olharam

Os vocábulos são todos verbos.

era

pousou

pararam

um pássaro

ao irmão

pelo jornalista

bem

de casa

dececionada

inocente

doce de abóbora

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30

3. Lêatentamenteoexcerto,querepresentaapartefinaldolivroA Pérola.

3.3 Reescreveoexcertocriandoumdesfechodiferenteeusandoverbosexpressivos.

Kinodeubalançoaobraçoeprojetouapérolacomtodaasuaforça.KinoeJuana

3.1 Sublinhatodososverbosqueneleencontras.

3.2 Classificaasformasverbaispresentesnosegundoenoterceiroparágrafos.

SINTAXE FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICADO

Kino deu balanço ao braço e projetou a pérola com toda a sua força. Kino e Juana viram-na voar, faiscando e cintilando à luz do Sol, que se punha. Viram a água esparrinhar lá longe e ficaram lado a lado, a olhar para o local durante longo tempo.

A pérola mergulhou na maravilhosa água verde e desceu até ao fundo. Os bra-ços oscilantes das algas chamaram-na, fazendo-lhe sinais. Os reflexos na sua superfí-cie eram verdes e belos. Pousou no fundo de areia, entre as plantas submarinas, seme-lhantes a fetos. Por cima dela, a superfície do mar era um espelho verde. E a pérola repousou no fundo do mar. Um caranguejo que percorria o fundo ergueu uma pequena nuvem de areia e quando ela assentou a pérola tinha desaparecido.

A música da pérola desvaneceu-se num murmúrio e finalmente desapareceu também.

John Steinbeck, A Pérola, Livros do Brasil, 2006.

Forma verbal Expressão associada Classificação do verbo

5

10

mergulhou

desceu

chamaram

fazendo

eram

pousou

era

repousou

percorria

ergueu

assentou

tinha desaparecido

na maravilhosa água verde

até ao fundo

-na (a pérola)

-lhe sinais (à pérola)

verdes e belos

no fundo de areia

um espelho verde

no fundo do mar

o fundo

uma pequena nuvem de areia

intransitivo

intransitivo

transitivo direto

transitivo direto e indireto

copulativo

intransitivo

copulativo

intransitivo

transitivo direto

transitivo direto

intransitivo

intransitivo

Resposta livre.

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31

SINTAXE

FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO DIRETO

1. Consideraasfrasesqueseseguem.

a) Omeuprimoofereceuumlivroànamorada. g) Oempregadocumprimentouopatrão.

b) OTiagodeuumasardinhaaogato. h) Omeuirmãopescouumacarpa.

c) Eleemprestouosapontamentosaocolega. i) Conteiumsegredoàminhamelhoramiga.

d) Acriançaadoraasuabicicleta. j) Quebolodelicioso!Comi-onuminstante.

e) Omeupaicaçouumalebre. k) Elaencontrouumamoedanochão.

f) Oidosopediuajuda. l) Aleituraaumentaanossaculturageral.

1.1 Sublinhatodososgruposfrásicosquedesempenhamafunçãodecomplementodireto.

1.2 Indicaaclassedetodasaspalavrasqueconstituemoscomplementosdiretosdasfrasesdasalí-neasindicadas.

a)

d)

f)

j)

2. Completaasfrasesqueseseguemacrescentando-lhesumcomplementodireto.

a) OMiguelcomprou

b) AInêseoLuísadoram

c) Aavófez

d) Ocãocomeu

e) Ovizinhopediu

3. Escreve,emcadacaso,umpronomepessoalcomfunçãodecomplementodireto.

a) Asalaficoulindíssima!Pintaram- delaranja.

b) Oteutextotemalgunserrosortográficos.Corrige- .

c) PerdiomeuCDpreferido.Procureiportodooladoenãoconsigoencontrá- .

d) ODuartetinhaocabelograndee,porisso,amãelevou- aocabeleireiro.

e) SoumuitoamigadaCláudia.Conheci- nafaculdade.

4. Assinalacomumacruz(X)asfrasesquecontêmcomplementodireto.

a) Asvendascontinuamadescerdrasticamente.

b) ARitacomprouumasaiamuitobarata.

c) Osalunosconsideramamatériamuitodifícil.

d) Ovendavalcausouinúmerosestragos.

e) Obebésujouaroupatoda.

f) CavacoSilvaéoatualPresidentedaRepública.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

X

X

X

X

X

Respostas livres.

na

os

a

o

lo

um: determinante artigo indefinido; livro: nome comum

a: determinante artigo definido; sua: determinante possessivo; bicicleta: nome comum

ajuda: nome comum

o: pronome pessoal

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32

SINTAXE

FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO INDIRETO

1. Consideraasfrasesapresentadas.

a) Osmeninosobedeciamàeducadoradeinfância. f) Empresteiocomputadoraomeusobrinho.

b) Nósdemos-lheumtriciclo. g) Otabacofazmalàsaúde!

c) Oalunorespondeuaoprofessorindelicadamente. h) OMigueldisseàmãequechegariatarde.

d) AClaracontouanovidadeatodaagente. i) Escreviumacartaàminhanamorada.

e) Desejo-teboasorte! j) Otranseuntedeuumaesmolaaomendigo.

1.1 Sublinhatodososconstituintesfrásicosquedesempenhamafunçãodecomplementoindireto.

1.2 Refereaclassedetodasaspalavrasqueconstituemoscomplementosindiretosdasfrasesdasalíneasindicadas.

b)

d)

e)

g)

2. Escreve,emcadacaso,umpronomepessoalcomfunçãodecomplementoindireto.

a) Quem deuessecasacotãobonito?

b) Porfavor,traga- maisumagarrafadeágua!

c) Oteuavôestádoente.Leva- estemedicamento.

d) Sequiserem,envio- odocumentopore-mail.

e) Osnossostiostrouxeram- estesrebuçadosdeliciosos.

3. Lêotextoesublinhatodososcomplementosindiretosqueencontrares.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

Numa manhã de outono, o avô e a neta decidiram dar um passeio pela Baixa do Porto. O cheirinho a castanhas pairava no ar…

— Que cheirinho, avô! Já estou a ficar com água na boca… O avô perguntou à neta:— Queres que te compre um cartucho de castanhas? Levamos outro para a avó. — Boa ideia, vovô! Vou telefonar à avó para lhe dizer que temos uma surpresa.Já a caminho de casa, encontraram um mendigo. Este pedia esmola a todos os

que passavam; porém, olhavam para ele com desdém.A menina olhou para o avô e dirigiu-se ao mendigo, dizendo-lhe:— A única coisa que te posso dar são as castanhas que o meu vovô me comprou

e dou-te também a minha boneca para te fazer companhia.O avô ficou com os olhos carregados de lágrimas perante a atitude da neta.

O mendigo, emocionado, respondeu à menina apenas com um sorriso no rosto…

Texto das autoras.

5

10

a: preposição; toda: quantificador universal; a: determinante artigo definido; gente: nome comum

lhe: pronome pessoal

te: pronome pessoal

à: contração da preposição «a» com o determinante artigo definido «a»; saúde: nome comum

te

me

lhe

vos

nos

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33

SINTAXE

FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO AGENTE DA PASSIVA

1. Consideraasseguintesfrases,retiradasdojornalDiário de Notícias,de13deoutubrode2012.

a) «ComosãocalculadospeloDNosrankingsdoensinosecundário?»

b) «PedroFerrazdaCosta[...]foiconsultadopeloGovernoparalideraracomissãoespecialdeacom-panhamentodaprivatizaçãodaTAP.»

c) «Ahomenagem[...]foiorganizadapor“umgrupodeindivíduosquetêmauni-lososeuódioaoMRPP”.»

d) «[...]pretendeagilizarumaoperaçãoquejátinhasidoanunciadaporaquelaentidade[...].»

e) «Háumasemana,emSegura,umcaçadorfoicolhidoporumdessestourosbravos,[...].»

f) «[...]estamortefoiprovocadaporumdessesanimais,[...].»

g) «AntigotécnicodoSevilhajáfoiabordadopelosleões[...].»

h) «[...]otrabalhodosalunospodeseraproveitadoporoutrosorganismosparaajudarapreservareadivulgaraculturadospubs.»

i) «Histórias deste e de outros maestros são descritas como casos de “alquimia” num novo livroassinadoporTomService.»

j) «OslivrosdeRushdieatépodemserdesconhecidosdegrandepartedapopulaçãomundial,[...].»

1.1 Sublinhaemcadaumadestasfrasesocomplementoagentedapassiva.

1.2 Transcreveaspreposiçõesqueintroduzemestafunçãosintáticanasúltimasduasfrases.

1.3 Transformaemfrasesativasasfrasesdasalíneasindicadas.

a)

e)

h)

j)

1.4 Explicitaasregrasquepresidiramaestatransformação.

2. Noteucaderno,constróiumanotíciasobreolançamentodeumlivro,tendoemcontaque: —otítulodeveapresentarumcomplementoagentedapassivacomoverboauxiliarnopresente; —oleadtemdeincluirumcomplementoagentedapassivacomoverboauxiliarnopretéritoperfeito; —ocorpodanotíciadeveconterumcomplementoagentedapassivacomoverboauxiliarnofuturo.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

O complemento agente da passiva passou a desempenhar a função sintática de sujeito, o sujeito passou a desempenhar

a função sintática de complemento direto e o núcleo do predicado passou de verbo complexo a verbo simples, ficando

o verbo principal no tempo do verbo auxiliar.

Como calcula o DN os rankings do ensino secundário?

Há uma semana, em Segura, um desses touros bravos colheu um caçador.

Outros organismos podem aproveitar o trabalho dos alunos para ajudar a preservar e a divulgar a cultura dos pubs.

Grande parte da população mundial até pode desconhecer os livros de Rushdie.

Trata-se das preposições «por» e «de», respetivamente.

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34

SINTAXE

FUNÇÕES SINTÁTICAS: MODIFICADOR

1. Prestaatençãoàsfrasesapresentadas.

a) OJoaquimtelefonaráàmãenodiadoaniversáriodela.

b) ADinafoiaocinemaontem.

c) Voujantarmalchegueacasa.

d) Todosolharamparaobolocominteresse.

e) Esperamosportiemcasa.

f) OTiagosaiucomaRitahoje.

g) Liaquelelivronumápice!

h) EncontrámosaMarianacasualmente.

i) Descobristeláorelógio?

1.1 Sublinhaemcadaumadelasomodificador.

1.2 Especificaasclassesdepalavrasqueconstituemomodificadornasfrasesdasalíneasindicadas.

c)

d)

i)

1.3 Transcreveumexemplodecadaumdosseguintesmodificadores.

a) Modificadorcomvalortemporal—

b) Modificadorcomvalorlocativo—

c) Modificadorcomvalormodal—

2. Consideraoexcerto,retiradodeumartigodarevistaSuper Interessante,desetembrode2011.

2.1 Assinalaosmodificadoresqueatranscriçãoevidencia.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

Todos os anos, trabalhadores e estudantes usufruem de múltiplos períodos de repouso, consagrando os fins de semana, as férias estivais e os feriados laicos e religiosos ao descanso e à diversão. Os Portugueses têm romarias; os Espanhóis são conhecidos por serem um povo festivo; no entanto, em alguns países, como a Finlândia, há ainda mais feriados e ocasiões festivas […].

As festas não representam uma conquista do mundo contemporâneo: foram uma constante, ao longo da história, em todos os povos. Já na época clássica, havia 60 datas festivas por ano em Atenas, enquanto no Antigo Egito os operários dispunham de duas jornadas de descanso por cada oito de trabalho e, além disso, podiam usufruir de frequentes celebrações públicas. Em algumas épocas, chegou a haver mais ocasiões festivas do que atualmente. De acordo com Maurizio Tuliani, da Universidade de Siena (Itália), mais de um quarto dos dias do ano eram feria-dos nas cidades italianas medievais: por isso, não é de estranhar que um decreto pontifício tenha suprimido uma vintena de festividades em 1643.

5

10

mal: conjunção subordinativa temporal; chegue: verbo; a: preposição; casa: nome comum

no dia do aniversário dela

em casa

num ápice

com: preposição; interesse: nome comum

lá: advérbio de predicado

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35

SINTAXE

FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO OBLÍQUO

1. Consideraasfrasesapresentadas.

a) Noteuaniversário,brindeiàtuafelicidade.

b) Elecolocouofatonoarmário.

c) Discordamosdatuaopinião!

d) OAntóniofalou-medosseussonhos.

e) Tugostasmuitodebacalhaucomnatas!

f) Nósinteressámo-nosporteatrorecentemente.

g) Elanãopactuoucomaqueleplano!

h) Penseinesseassuntoanoitetoda.

i) Elesreconciliaram-secomatiaduranteofimdesemana.

1.1 Sublinhaemcadaumadelasocomplementooblíquo.

1.2 Especificaasclassesdepalavrasqueconstituemocomplementooblíquonasfrasesindicadas.

f)

g)

h)

2. Constróitrêsfrasesemqueusesosverbosindicados,deformaaobteresumcomplementooblíquoconstituídoporumgrupoadverbial.

a) sentir-se

b) morar

c) comportar-se

3. Completaoscomplementosoblíquos,demodoaformaresfrasescomsentido.

a) Osmeusprimosbeneficiaramde esteanoletivo.

b) OJoãocandidatou-sea emagosto.

c) Ospartidosconcordaramcom debancada.

d) ARitaapaixonou-sepor nasférias.

e) Precisode urgentemente!

f) Todossedevemprepararpara defimdeciclo.

g) Nãodevemostroçarde .

h) Elasvieramde ontem.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

por: preposição; teatro: nome comum

com: preposição; aquele: determinante demonstrativo; plano: nome comum

nesse: contração da preposição «em» com o determinante demonstrativo «esse»; assunto: nome comum

Respostas livres.

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36

SINTAXE

FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICATIVO DO SUJEITO

1. Descobre,nestasopadeletras,oitoverboscopulativos,ouseja,verbosqueintroduzemopredicativodosujeito,eregista-osnalateral.

2. Transcreveospredicativosdosujeitoexistentesnasfrasesqueseseguem.

a) Osmeusavósficaramcontentesporeuteridovisitá-los.

b) Estebolodeespinafresestáumadelícia!

c) Otreinadoraconselhavaosseusjogadoreseelespermaneciamcalados.

d) OGonçalotornou-seumapessoamelhorgraçasaoapoiodosamigos.

e) Elapareciaincomodadacomasituação.

f) Aquelediretorcontinuaextremamentecompetente.

g) Eleconsidera-seomelhoralunodaturma.

h) Opovoportuguêsrevela-seindignadoperanteasituaçãodoPaís.

i) Eleiacansadoparaoexamedecondução.

j) ASabrinaéumaexcelenteveterinária!

k) AMariaandaocupadacomatesedeMestrado.

3. Comoconsolidação,identificaoconjuntodeverboscopulativosqueintroduzemopredicativodosujeito.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

S E S T A R P A L A V R A U R

I N I I T I P A R E C E R A I

L D R T T R E V O L A C E E R

V R I I E G R O T T C A D J M

A L C O M E M P R Ç O N V T U

L I O N V E A H L E N S A R C

H T H A I Ç N E S T T U M A Q

F I C A R R E G A R I Q W N T

A C A N E R C O N S N T T S P

L I S D I N E P O R U T A P U

A R R A F O R R U A A R R O L

R S S R O S T T L U R L A R A

A D T I A J A N E L A S S E R

Verbos copulativos

ser continuar andar tornar-se

estar ficar vir revelar-se

permanecer parecer ir considerar-se

estar

parecer

ficar

ser

andar

vir

permanecer

continuar

contentes

calados

uma pessoa melhor

incomodada

extremamente competente

o melhor aluno da turma

indignado

cansado

uma excelente veterinária

ocupada

uma delícia

S E S T A R P A L A V R A U R

I N I I T I P A R E C E R A I

L D R T T R E V O L A C E E R

V R I I E G R O T T C A D J M

A L C O M E M P R Ç O N V T U

L I O N V E A H L E N S A R C

H T H A I Ç N E S T T U M A Q

F I C A R R E G A R I Q W N T

A C A N E R C O N S N T T S P

L I S D I N E P O R U T A P U

A R R A F O R R U A A R R O L

R S S R O S T T L U R L A R A

A D T I A J A N E L A S S E R

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37

SINTAXE

FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICATIVO DO COMPLEMENTO DIRETO

1. Consideraotextoquesesegue.

1.1 Sublinhanotextoosseispredicativosdocomplementodiretoqueforamusados.

1.1.1 Enumeraosverbostransitivos-predicativosqueintroduzemessespredicativos.

1. 4.

2. 5.

3. 6.

2. Completaasfrasesseguintescompredicativosdocomplementodiretocriadosporti.

a) Osrapazesacharamofilme .

b) ORuiconsideraasolução .

c) AHistóriacognominouD.Duarte .

d) Opovodeclarouarapariga .

e) OLuísdesignou-a daaldeia.

f) Todosoconsideravam .

g) ALeonorelegeu-o .

h) OAndréagorausaocabelo .

3. Elaborafrasesusandoosverbostransitivos-predicativoslistadosnacaixa.

1.

2.

3.

4.

5.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

Nestas férias, assisti a um casamento muito requintado. Tudo se passou na praia. A noiva, muito elegante, chegou montada num cavalo branco. O noivo aguar-dava-a com a brisa marítima a sussurrar-lhe ao ouvido: «Considera-a já tua esposa…!»

E assim foi: na presença dos convidados, o noivo agarrou na mão da noiva, proclamou-a sua mulher e coroou-a dona do seu coração.

Nós, os convidados, tomámo-nos por testemunhas daquele momento único e apelidámo-lo de «cena de filme» para o resto das nossas vidas.

Aquele dia ficará para sempre na nossa memória, até porque foi dado como concluído com um banho de mar que refrescou o espírito de todos!

Texto das autoras.

5

chamar julgar nomear(para) tratar(como/por) sagrar

Respostas livres.

Resposta livre.

considerar

proclamar

coroar

tomar (por)

apelidar (de)

dar (como)

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38

SINTAXE

FUNÇÕES SINTÁTICAS: VOCATIVO

1. Consideraoseguinteexcerto.

1.1 Transcreveosseisvocativosqueexistemnoexcerto.

1. 4.

2. 5.

3. 6.

1.1.1 Quaissãoasclassesdepalavrasqueosrepresentam?

1.2 Noexcerto,qualéosinaldepontuaçãoqueisolaovocativo?

2. Lêasfrasesseguintes.

a) Queridosamigos,venhamfestejaromeuaniversário!

b) Ponhamamesa,TiagoeDuarte!

c) Digamlá,meninos,quemfoioprimeiroreidePortugal…?

2.1 Sublinhaosvocativosexistentesnasfrases.

2.2 Provaqueovocativopodeocuparváriasposiçõesnafrase.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

D. Evarista teve notícia da rebelião antes que ela chegasse; veio dar-lha uma de suas crias. Ela provava nessa ocasião um vestido de seda — um dos trinta e sete que trouxera do Rio de Janeiro —, e não quis crer.

— Há de ser alguma patuscada — dizia ela mudando a posição de um alfi-nete. — Benedita, vê se a barra está boa.

— Está, sinhá — respondia a mucama de cócoras no chão —, está boa. Sinhá vira um bocadinho. Assim. Está muito boa.

— Não é patuscada, não, senhora; eles estão gritando: — «Morra o Dr. Baca-marte! o tirano!» — dizia o moleque assustado.

— Cala a boca, tolo! […]— Não entendo.— Entendeis bem, tirano; queremos dar liberdade às vítimas do vosso ódio,

capricho, ganância…O alienista sorriu […] e respondeu:— Meus senhores, a ciência é cousa séria, e merece ser tratada com serie-

dade. Não dou razão dos meus atos de alienista a ninguém, salvo aos mestres e a Deus. […]

Machado de Assis, O Alienista, Hiena Editora, 1992 (adaptado).

5

10

15

Benedita tolo

sinhá tirano

senhora Meus senhores

Estes vocativos são todos nomes.

É a vírgula.

A partir das três frases apresentadas, pode concluir-se que o vocativo pode surgir no início, no meio ou no fim da frase.

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39

SINTAXE

FUNÇÕES SINTÁTICAS: RECAPITULANDO…

1. Relembrandooqueaprendesteacercadasfunçõessintáticas,selecionaaopçãoquetepermiteobterumaafirmaçãocorreta.

1.1 Nafrase«OPedroeaMargaridaforamaVeneza.»,osujeitoé

(A) simples. (C) nuloindeterminado.

(B) nulosubentendido. (D) composto.

1.2 Nafrase«Conta-sequeorapazdesapareceunomêspassado.»,osujeitoé

(A) composto. (C) nulosubentendido.

(B) nuloindeterminado. (D) nuloexpletivo.

1.3 Nafrase«Emdezembro,nevoubastantenaCovilhã.»,osujeitoé

(A) nuloexpletivo. (C) nulosubentendido.

(B) nuloindeterminado. (D) simples.

1.4 Nafrase«Filipe,emprestaagramáticaaoteuirmãoparaeleestudar.»,apalavradestacadaéum

(A) modificadorrestritivodonome. (C) sujeito.

(B) modificadorapositivodonome. (D) vocativo.

1.5 Afrase«OBruno,amigo da Aida,ficoufelizcomasurpresa.»contémum

(A) modificadorrestritivodonomeeumcomplementodireto.

(B) modificadorapositivodonomeeumpredicativodosujeito.

(C) modificadorrestritivodonomeeumpredicativodosujeito.

(D) modificadorapositivodonomeeumcomplementodireto.

1.6 Nafrase«OPauloconsideraairmãuma boa amiga.»,aexpressãodestacadadesempenhaafunçãosintáticade

(A) predicativodocomplementodireto.

(B) predicativodosujeito.

(C) complementodireto.

(D) complementoindireto.

1.7 Nafrase«Ochefeenviou-me ume-mail,masnãoorecebi.»,ospronomesdestacadosdesempe-nhamasfunçõessintáticasde

(A) complementodiretoecomplementoindireto,respetivamente.

(B) complementoindiretoecomplementodireto,respetivamente.

(C) complementoindiretoesujeito,respetivamente.

(D) complementodiretoesujeito,respetivamente.

1.8 Nafrase«OJoãoescreveuumpoemadeamorà noiva.»,aexpressãodestacadapodesersubsti-tuídapor

(A) «lhe». (C) «a».

(B) «ela». (D) «o».

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 5«Funções sintáticas»

X

X

X

X

X

X

X

X

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40

SINTAXE

1.9 Nafrase«Adoreio concerto!»,aexpressãodestacadapodesersubstituídapor

(A) «o». (C) «ele».

(B) «ela». (D) «lhe».

1.10 Nafrase«Ostrabalhosdecasaforamcorrigidospela professora.»,aexpressãodestacadadesem-penhaafunçãosintáticade

(A) sujeito.

(B) complementodireto.

(C) complementoindireto.

(D) complementoagentedapassiva.

1.11 Nafrase«Umrapazestranho e misteriosobateuà porta.»,asexpressõesdestacadasdesempe-nhamasfunçõessintáticasde

(A) modificadorrestritivodonomeecomplementoindireto,respetivamente.

(B) modificadorapositivodonomeecomplementoindireto,respetivamente.

(C) modificadorrestritivodonomeecomplementooblíquo,respetivamente.

(D) modificadorapositivodonomeecomplementooblíquo,respetivamente.

1.12 Nafrase«Omédicoatendeuimediatamenteopaciente.»,ovocábulodestacadotemafunçãosintáticade

(A) modificador. (C) predicativodosujeito.

(B) complementodonome. (D) complementooblíquo.

1.13 Afrase«Ovestidoda Vanessaéfantástico!»contémum

(A) complementodonomeeumpredicativodosujeito.

(B) modificadorrestritivodonomeeumpredicativodosujeito.

(C) complementodonomeeumcomplementodireto.

(D) modificadorrestritivodonomeeumcomplementodireto.

1.14 Nafrase«Nasférias,osavósvisitarammuitosmonumentoshistóricos.»,opredicadoé

(A) «Nasférias».

(B) «osavós».

(C) «visitaram».

(D) «Nasférias,…visitarammuitosmonumentoshistóricos».

1.15 Nafrase«Ontem,fuiaocinema.»,ovocábulodestacadodesempenhaafunçãosintáticade

(A) modificador. (C) complementooblíquo.

(B) complementodonome. (D) predicado.

1.16 Nafrase«O Henriqueparececansado.»,asexpressõesdestacadasdesempenhamasfunçõessintáticasde

(A) sujeitocompostoecomplementodireto,respetivamente.

(B) sujeitocompostoepredicativodosujeito,respetivamente.

(C) sujeitosimplesepredicativodosujeito,respetivamente.

(D) sujeitosimplesecomplementodireto,respetivamente.

FUNÇÕES SINTÁTICAS: RECAPITULANDO…

X

X

X

X

X

X

X

X

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41

DISCURSO DIRETO, INDIRETO E INDIRETO LIVRE

1. Consideraoconjuntodefalasquesesegue.

a) AInêsdisse: e) OJúlioanunciouaospais: —Tensumrelógiomuitobonito! —Amanhã,ireicomprarumassapatilhasnovas.

b) OFilipepediuaoirmão: f) ASóniarecordou: —Dá-meesselivro,porfavor. —Éprecisoquetufaçasosteusdeveresatempadamente.

c) AJoanainformou: g) AIsabeldesabafou: —Afestafoidivinal! —Lamentoquetenhasdeixadoaquiolixo.

d) ORobertosolicitou: h) Ajornalistaesclareceu: —Ana,devolve-meolápis! —Anotíciaserádesenvolvidamaistarde.

1.1 Comoreparaste,nestasfalaspredominaodiscursodireto.Indicaduasmarcasqueocomprovem.

1.2 Reescreve-asemdiscursoindireto.

a) e)

b) f)

c) g)

d) h)

1.3 Sintetizaasprincipaistransformaçõesefetuadaspreenchendooquadroseguinte.

ANEXO GRAMATICALFicha informativa 7«Discurso direto, indireto e indireto livre»

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Determinantedemonstrativo—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Vocativo—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Determinantedemonstrativo—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Complementoindireto—

a)

b)

c)

d)

Discurso indiretoDiscurso direto

ANÁLISE DO DISCURSO

(cont.)

As duas marcas mais evidentes são os dois pontos e o travessão.

A Inês disse que ele/ela tinha um relógio

O Filipe pediu, por favor, ao irmão que lhe

A Joana informou que a festa tinha sido

O Roberto pediu à Ana que lhe devolvesse

O Júlio anunciou aos pais que, no dia seguinte, iria comprar umas

A Sónia recordou-lhe que era preciso que ele/ela fizesse os seus

A Isabel desabafou, lamentando que ele/ela tivesse deixado lá

A jornalista esclareceu que a notícia seria desenvolvida mais tarde.

muito bonito.

desse aquele livro.

divinal.

o lápis.

sapatilhas novas.

deveres atempadamente.

o lixo.

2.ª pessoa (tu)

2.ª pessoa (tu) 3.ª pessoa (ele)

3.ª pessoa (ele/ela)

presente do indicativo

imperativo pret. imperfeito do conjuntivo

esse aquele

pret. imperfeito do indicativo

3.ª pessoa (ela)

2.ª pessoa (tu) 3.ª pessoa (ela)

3.ª pessoa (ela)

pret. perfeito do indicativo

imperativo pret. imperfeito do conjuntivo

Ana à Ana

pret. mais-que-perf. do indicativo

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42

ANÁLISE DO DISCURSO

2. Lêatentamenteoexcertotextualapresentado.

DISCURSO DIRETO, INDIRETO E INDIRETO LIVRE

Ao outro dia cedo, encerrado com o general num dos quiosques do jardim, contei-lhe a minha lamentável história e os motivos fabulosos que me traziam a Pequim. O herói escutava, cofiando sombriamente o seu espesso bigode cossaco.

— O meu prezado hóspede sabe chinês? — perguntou-me de repente, fixando em mim a pupila sagaz.

— Sei duas palavras importantes, general: «mandarim» e «chá».Ele passou a sua mão de fortes cordoveias sobre a medonha cicatriz que lhe

sulcava a calva:— «Mandarim», meu amigo, não é uma palavra chinesa, e ninguém a

entende na China. É o nome que no século xvi os navegadores do seu país, do seu belo país…

— Quando nós tínhamos navegadores… — murmurei, suspirando.Ele suspirou também, por polidez, e continuou:— Que os seus navegadores deram aos funcionários chineses. Vem do seu

verbo, do seu lindo verbo…— Quando tínhamos verbos… — rosnei, no hábito instintivo de deprimir a

Pátria.Ele esgazeou um momento o seu olho redondo de velho mocho — e prosse-

guiu paciente e grave:— Do seu lindo verbo «mandar»… Resta-lhe portanto «chá». É um vocá-

bulo que tem um vasto papel na vida chinesa, mas julgo-o insuficiente para servir a todas as relações sociais. O meu estimável hóspede pretende esposar uma senhora da família Ti Chin-Fu, continuar a grossa influência que exercia o Man-darim, substituir, doméstica e socialmente, esse chorado defunto… Para tudo isto dispõe da palavra «chá». É pouco.

Eça de Queirós, O Mandarim, Livros do Brasil, 1999.

5

10

15

20

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Advérbiotemporal—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Determinantepossessivo—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Advérbiolocativo—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Advérbiotemporal—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Determinantepossessivo—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

Advérbiolocativo—

Pessoagramatical—

Tempoverbal—

e)

f)

g)

h)

Discurso indiretoDiscurso direto(cont.)

1.ª pessoa (eu)

2.ª pessoa (tu) 3.ª pessoa (ele/ela)

3.ª pessoa (ele)

futuro do indicativo

presente do ind. e do conj. pret. imperf. do ind. e do conj.

teus

aqui

seus

condicional

1.ª pessoa (eu) e 2.ª pessoa (tu)

3.ª pessoa (ela) 3.ª pessoa (ela)

3.ª pessoa (ele/ela)

presente do ind. e do conj.

futuro do indicativo condicional

amanhã no dia seguinte

pret. imperf. do ind. e do conj.

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43

ANÁLISE DO DISCURSO

2.1 Qualéotipodediscursopredominantenoexcerto?

2.2 Transforma-onodiscursoinverso.

3. Consideraosseguintessegmentosfrásicos.

a) OGuilhermedisseàMariaquegostavamuitodepassearcomela.

b) Apadeirainformouosseusclientesdequenodiaseguintenãohaveriapãofresco.

c) ALilianapediuaoseuirmãoquelhepassasseocomandodatelevisão.

d) Ojornalistaassumiuqueaquelanotíciatinhasidodivulgadasemaconfirmaçãooficialdosdados.

e) Naqueledia,obibliotecárioordenouaoalunoquefizessesilêncionabiblioteca.

3.1 Indicaotipodediscursoquepredominanestasfrases.

3.2 Reescreveascincofrasesnodiscursocontrário.

a)

b)

c)

d)

e)

DISCURSO DIRETO, INDIRETO E INDIRETO LIVRE

Discurso direto.

Ao outro dia cedo, encerrado com o general num dos quiosques do jardim, contei-lhe a minha lamentável história e os

motivos fabulosos que me traziam a Pequim. O herói escutava, cofiando sombriamente o seu espesso bigode cossaco.

O general perguntou-me de repente, fixando em mim a pupila sagaz, se eu, seu prezado hóspede, sabia chinês.

Respondi ao general que sabia duas palavras importantes: «mandarim» e «chá».

Ele passou a sua mão de fortes cordoveias sobre a medonha cicatriz que lhe sulcava a calva e esclareceu-me que

«Mandarim» não era uma palavra chinesa e que ninguém a entendia na China. Era o nome que no século xvi os navegadores

do nosso belo país…

Murmurei, suspirando, que isso era quando nós tínhamos navegadores…

Ele suspirou também, por polidez, e continuou, dizendo que era o nome que os nossos navegadores tinham dado aos

funcionários chineses e que vinha do nosso lindo verbo…

Rosnei, no hábito instintivo de deprimir a Pátria, que isso era quando tínhamos verbos…

Ele esgazeou um momento o seu olho redondo de velho mocho e prosseguiu paciente e grave, acrescentando que vinha

do nosso lindo verbo «mandar»… Disse ainda que me restava portanto «chá». Era um vocábulo que tinha um vasto papel na

vida chinesa, mas julgava-o insuficiente para servir a todas as relações sociais. Lembrou-me que eu, seu estimável hóspede,

pretendia esposar uma senhora da família Ti Chin-Fu, continuar a grossa influência que exercia o Mandarim, substituir,

doméstica e socialmente, aquele chorado defunto… Para tudo aquilo dispunha da palavra «chá». Era pouco.

Discurso indireto.

O Guilherme disse:

A padeira informou os seus clientes:

A Liliana pediu ao seu irmão:

O jornalista assumiu:

Hoje, o bibliotecário ordenou ao aluno:

— Maria, gosto muito de passear contigo!

— Amanhã, não haverá pão fresco.

— Passa-me o comando da televisão.

— Esta notícia foi divulgada sem a confirmação oficial dos dados.

— Faz silêncio na biblioteca!

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44

ANÁLISE DO DISCURSO DISCURSO DIRETO, INDIRETO E INDIRETO LIVRE

4. Consideraotextotranscrito.

4.1 Certamentedestecontadequeotextoestámaioritariamenteescritoemdiscursoindireto.Cabe-teatireescrevê-loemdiscursodireto,reproduzindoaconversaocorridaentreanarradoraeasuaamigaOlga.

A Olga, neste fim de semana, levou a família a visitar o Pavilhão do Conheci-mento, onde estão patentes várias exposições sobre Ciência.

Disse-me que gostou imenso de tudo o que viu e acrescentou que era o sítio ideal para levar os mais pequenos. Afirmou ainda que aquele espaço era ótimo para contactar com o mundo da Ciência ao vivo e a cores. Além disso, explicou- -me que havia várias experiências a decorrer em simultâneo: com dinossauros, réplicas de fósseis, laboratórios de cozinha e muito mais.

Contou-me também que os filhos tinham vestido uma bata de cientista e que tinham participado em família em atividades relacionadas com o molde de répli-cas de fóssil. Disse-me ainda que, noutra atividade, os miúdos tinham substituído os tubos de ensaio por tachos e panelas e tinham preparado pratos que lhes tinham feito crescer água na boca.

Em suma, a Olga concluiu que fora um fim de semana pleno em família. E eu respondi-lhe que também já estava cheia de vontade de visitar o Pavilhão do Conhecimento…

Texto das autoras.

5

10

A Olga, neste fim de semana, visitou o Pavilhão do Conhecimento, onde estão patentes várias exposições sobre Ciência

e disse-me:

— Gostei imenso de tudo o que vi!

E acrescentou:

— É o sítio ideal para levar os mais pequenos.

Afirmou ainda:

— O espaço é ótimo para contactar com o mundo da Ciência ao vivo e a cores.

Além disso, explicou-me:

— Há várias experiências a decorrer em simultâneo: com dinossauros, réplicas de fósseis, laboratórios de cozinha e

muito mais.

Contou-me também:

— Os meus filhos vestiram uma bata de cientista e participaram em família em atividades relacionadas com o molde de

réplicas de fóssil. Noutra atividade, substituíram os tubos de ensaio por tachos e panelas e prepararam pratos que lhes

fizeram crescer água na boca.

Em suma, a Olga concluiu:

— Foi um fim de semana pleno em família.

E eu respondi-lhe:

— Também já estou cheia de vontade de visitar o Pavilhão do Conhecimento…

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45

ANÁLISE DO DISCURSODISCURSO DIRETO, INDIRETO E INDIRETO LIVRE

5. Lêcomatençãoospróximosexcertos textuais retiradosdoconto«Civilização»,deEçadeQueirós.Identificaaspassagensqueseencontrememdiscursoindiretolivreetranscreve-as.

EXCERTO A

EXCERTO B

Era o caseiro, o Zé Brás. E logo ali, nas pedras do pátio, entre o latir dos cães, surdiu uma tumultuosa história que o pobre Brás balbuciava, aturdido, e que enchia a face de Jacinto de lividez e de cólera. O caseiro não esperava Sua Exce-lência. Ninguém esperava Sua Excelência. (Ele dizia sua inselência.)

O procurador, o Sr. Sousa, estava para a raia desde maio, a tratar a mãe que levara um coice de mula. E decerto houvera engano, cartas perdidas… Porque o Sr. Sousa só contava com Sua Excelência, em setembro, para a vindima. Na casa nenhuma obra começara. E infelizmente para Sua Excelência os telhados ainda estavam sem telhas, e as janelas sem vidraças…

Cruzei os braços, num justo espanto. Mas os caixotes — esses caixotes reme-tidos para Torges, com tanta prudência, em abril, repletos de colchões, de regalos, de civilização?... O caseiro, vago, sem compreender, arregalava os olhos miúdos, onde já bailavam lágrimas. Os caixotes? Nada chegara, nada aparecera. E na sua perturbação o Zé Brás procurava entre as arcadas do pátio, nas algibeiras das pantalonas… Os caixotes? Não, não tinha os caixotes!

Estava realmente bom: tinha fígado e tinha moela: o seu perfume enternecia. Eu, três vezes, com energia, ataquei aquele caldo: foi Jacinto que rapou a sopeira. Mas já, arredando a broa, arredando a vela, o bom Zé Brás pousara na mesa uma travessa vidrada, que trasbordava de arroz de favas. […] Jacinto sempre detestara favas. Tentou todavia uma garfada tímida. De novo os seus olhos, alargados pelo assombro, procuraram os meus. Outra garfada, outra concentração… E eis que o meu dificílimo amigo exclama:

— Está ótimo!Eram os picantes ares da serra? Era a arte deliciosa daquelas mulheres que

em baixo remexiam as panelas, cantando o «Vira, meu bem»? Não sei — mas os louvores de Jacinto a cada travessa foram ganhando em amplidão e firmeza. E diante do frango louro, assado no espeto de pau, terminou por bradar:

— Está divino!

5

10

5

10

«E decerto houvera engano, cartas perdidas… Porque o Sr. Sousa só contava com Sua Excelência, em setembro, para a vindima.

Na casa nenhuma obra começara. E infelizmente para Sua Excelência os telhados ainda estavam sem telhas, e as janelas sem

vidraças…

Mas os caixotes — esses caixotes remetidos para Torges, com tanta prudência, em abril, repletos de colchões, de regalos, de civilização?...»

«Os caixotes? Nada chegara, nada aparecera.»

«Os caixotes? Não, não tinha os caixotes!»

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ANÁLISE DO DISCURSO DISCURSO DIRETO, INDIRETO E INDIRETO LIVRE

EXCERTO C

5.1 Apresentatrêsmarcasinequívocasdapresençadodiscursoindiretolivrenosexcertostranscritos.

Eu citei, com discreta malícia, Schopenhauer e o «Ecclesiastes»… Mas Jacinto ergueu os ombros, com seguro desdém. A sua confiança nesses dois som-brios explicadores da vida desaparecera, e irremediavelmente, sem poder mais vol-tar, como uma névoa que o sol espelha. Tremenda tolice! […]

De resto, desses dois ilustres pessimistas, um, o alemão, que conhecia ele da vida — dessa vida de que fizera, com doutoral majestade, uma teoria definitiva e dolente? […] Um dogmatiza funebremente sobre o que não sabe — e o outro sobre o que não pode. Mas que se dê a esse bom Schopenhauer uma vida tão com-pleta como a de César, e onde estará o seu schopenhauerismo? Que se restitua a esse sultão, besuntado de literatura, que tanto edificou e professorou em Jerusa-lém, a sua virilidade — e onde estará o «Ecclesiastes»? De resto, que importa ben-dizer ou maldizer a vida? Afortunada ou vã, ela tem de ser vivida. Loucos aqueles que, para a atravessar, se embrulham desde logo em pesados véus de tristeza e desilusão, de sorte que na sua estrada tudo lhes seja negrume, não só as léguas realmente escuras, mas mesmo aquelas em que cintila um sol amável. Na terra tudo vive — e só o homem sente a dor e a desilusão da vida. […] Em resumo, para reaver a felicidade, é necessário regressar ao Paraíso — e ficar lá, quieto, na sua folha de vinha, inteiramente desguarnecido de civilização, contemplando o anho aos saltos entre o tomilho, e sem procurar, nem com o desejo, a árvore funesta da Ciência! Dixit!

Eu escutava, assombrado, este Jacinto novíssimo.

5

10

15

20

«Estava realmente bom: tinha fígado e tinha moela: o seu perfume enternecia.»

«Eram os picantes ares da serra? Era a arte deliciosa daquelas mulheres que em baixo remexiam as panelas, cantando o «Vira, meu

bem»?»

«De resto, desses dois ilustres pessimistas, um, o alemão, que conhecia ele da vida — dessa vida de que fizera, com doutoral majes-

tade, uma teoria definitiva e dolente? […] Um dogmatiza funebremente sobre o que não sabe — e o outro sobre o que não pode. Mas

que se dê a esse bom Schopenhauer uma vida tão completa como a de César, e onde estará o seu schopenhauerismo? Que se restitua

a esse sultão, besuntado de literatura, que tanto edificou e professorou em Jerusalém, a sua virilidade — e onde estará o «Ecclesias-

tes»? De resto, que importa bendizer ou maldizer a vida? Afortunada ou vã, ela tem de ser vivida. Loucos aqueles que, para a atraves-

sar, se embrulham desde logo em pesados véus de tristeza e desilusão, de sorte que na sua estrada tudo lhes seja negrume, não só as

léguas realmente escuras, mas mesmo aquelas em que cintila um sol amável. Na terra tudo vive — e só o homem sente a dor e a

desilusão da vida. […] Em resumo, para reaver a felicidade, é necessário regressar ao Paraíso — e ficar lá, quieto, na sua folha de

vinha, inteiramente desguarnecido de civilização, contemplando o anho aos saltos entre o tomilho, e sem procurar, nem com o desejo,

a árvore funesta da Ciência!»

As três marcas evidentes são as reticências, o travessão e os pontos de interrogação e exclamação.

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47

LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA

1. �Completa�o�texto�com�os�vocábulos�abaixo�apresentados,�aplicando��os�conhecimentos�que�já�possuis�acerca�dos�estilos�ou�registos�de�língua.

UNIDADE 3Ficha informativa 7«Estilos ou registos de língua»

O português, uma língua , que ao longo dos séculos se estendeu pelas mais diversas regiões do mundo, não é , dado que uma proprie-dade comum a todas as línguas vivas é a . Assim sendo, a língua por-tuguesa não é falada de modo igual, ou seja, a língua varia em função das

geográficas, do tempo, dos sociais e das circunstâncias em que a utilizamos. Logo, podem distinguir-se:

• Variedades — a língua portuguesa varia consoante a classe e a profissão dos falantes;

• Variedades — a língua varia em função das circunstâncias, resultando da situação em que o falante se encontra;

• Variedades — a língua varia, tendo em conta as diferentes regiões do País, existindo diferenças na utilização da nossa língua por parte das pessoas ou locais diversos. Facilmente se constata que há diferenças entre a pronúncia e o vocabulário de um transmontano e o de um alentejano.

Pode dizer-se que temos registos de língua e que con-cretizam as diferentes variedades sociais e situacionais. Numa situação formal, implica haver um registo . Num contexto informal, pode admitir-se um registo de língua mais e simplificado.

Um dos fatores que mais condiciona a variação estilística dos falantes é o grau de entre o locutor e o interlocutor. A distância pode ser de cará-ter ou de caráter . Os falantes, consoante o momento e a situação, adotam um estilo mais adequado e pertinente à situação concreta de comunicação: o , o grau de conhecimento ou a afetiva.

Na formalidade de caráter social, a distância entre os interlocutores varia, tendo em conta o estatuto social e o grau de conhecimento que existe entre eles. Em determinados contextos em que não há , o falante recorre a um estilo mais formal. Contrariamente, quando existe uma relação de intimidade ou em que os estatutos sociais são idênticos entre os falantes, espera-se um estilo informal.

Quanto à formalidade de caráter afetivo, uma relação afetiva ou de solidariedade privilegia o uso de estilos informais. Pelo contrário, numa relação negativa, de conflito, favorece-se a utilização de estilos mais formais.

Em suma, a é una, mas pode apresentar variedades a nível da sua realização.

afetivo� formais� positiva� sociais� estatuto

cuidado� geográficas� proximidade� social� língua

distância� grupos� regiões� uniforme� situacionais

espontâneo� informais� relação� variação� viva

viva

uniforme

variação

gruposregiões

sociais

situacionais

geográficas

formais informais

cuidado

distância

afetivo

estatuto

proximidade

positiva

língua

espontâneo

social

relação

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LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA

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REGISTOS DE LÍNGUA

2. Lê�com�atenção�todos�os�textos�abaixo�propostos�(de�A�a�G).

TEXTO A

Ao telefone…

— Tá, quem fala?— Oi, miga! Sou a Raquel. Tudo bem?— Há quanto tempo, mulher…— Obrigadinha pela encomenda. Tive para te ligar ontem… Só que, entre-

tanto, esqueci-me…— Quando precisares, é só dizeres. Atão, conta-me coisas…— Tá tudo igualzinho…— Por aqui, também está tudo na mesma como a lesma.— Quando te der jeito, diz qualquer coisa para nos encontrarmos, ok?— Combinado! Até um dia destes. Beijinho.— Xau! Beijinho.

Texto das autoras.

5

10

TEXTO B

Bailarinas caleidoscópicas

As borboletas são criaturas fascinantes. As suas múltiplas curiosidades (bio-lógicas, ecológicas, evolutivas e de interação com o Homem) e os encantadores padrões coloridos das suas asas, que parecem saídos de uma paleta divina, não deixam ninguém indiferente. […]

Tanto as borboletas diurnas (ropalóceros) como as noturnas (traças ou hete-róceros) pertencem à ordem dos lepidópteros (denominação de origem grega que significa literalmente «escamas nas asas»), a segunda mais numerosa do grupo de insetos. Esta alberga cerca de 165 mil espécies a nível mundial, das quais 2200 ocorrem em Portugal. De um modo geral, são invertebrados bastante cosmopoli-tas. Aparecem em todos os continentes e podem encontrar-se desde o equador até às regiões polares. Contudo, visto que são animais ectotérmicos, bastante depen-dentes da temperatura ambiente, a sua observação em climas temperados e frios circunscreve-se aos meses mais quentes e soalheiros, nomeadamente à primavera e ao verão. Durante o resto do ano, raramente são vistos, mantendo-se abrigados (em hibernação) em esconderijos naturais (grutas, minas e troncos de árvores) e construções humanas (celeiros, pontes, cavidades de muros e habitações).

in Super Interessante (excerto), n.º 159, julho de 2011 (adaptado).

5

10

15

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LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA

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REGISTOS DE LÍNGUA

TEXTO C

TEXTO D

Nota da semana

Cético e dececionado, eu me confesso, com toda a situação política, social, económica e ética que se vive na Europa e, muito particularmente, no nosso país. Chamem-me pessimista e tudo o que quiserem, mas que estou profundamente desencantado, estou. Desencantado e cansado de tanto ruído, trapalhadas, falta de bom senso, falta de estratégias credíveis, aumento da crise, promessas utópicas, expectativas defraudadas, falta de respeito pelas pessoas, linguagem desbragada, cenas obscenas e altamente ofensivas de pessoas e estruturas. Enfim… um desfilar de despautérios de toda a ordem, sem fim.

Cansado de tudo, decidi, um dia destes, retirar-me para um local onde a Natureza me oferece momentos de paz interior, sossego para o espírito e remédio para alguma angústia que já se vai apoderando de mim, na incerteza do amanhã. E o amanhã é já agora.

[…]Dizia, saí de casa e fui até à Mata do Hospital, um dos símbolos de Arganil,

que agora está realmente atraente e bem cuidada e proporciona momentos de lazer e de meditação inexcedíveis. Ali chegado, sentei-me e comecei a ler mas, ape-sar de a leitura ser agradável, preferi suspendê-la e procurar escutar, «ler» e enten-der a Natureza que, ali, nos brinda quase com uma pureza original, atrevo-me a dizer, semelhante à do Éden onde Deus colocou o primeiro par humano.

Ramos Mendes, in A Comarca de Arganil (excerto), n.º 11 979 — II série, 25 de outubro de 2012 (adaptado).

5

10

15

A rapariga — era a trigueirinha que me matara a fome — chegou-se a mim toda fagueira e, vai, arrumei o lódão a um canto, apertei a faixa na cinta, e rom-pemos a bailar. Dianho de pequena, era leve como uma andorinha! Por leve nunca julguei que alguém me rendesse, mas aquela levava-me as lampas. Leve e então com uma ária, uma graça, pai do céu, que nem rainha escondida nos trajos de camponesa! Por ali acima, nos volteios e repeniques da chula, breve éramos o alvo de todos os reparos. E já os olhos castanhos sorriam para os meus, confiados; e já eu, peito contra peito, lhe dizia que viera àquela terra por meu mal.

Numa das pausas da chula, o noivo veio-me saudar, mais a noiva, que era don-zela jeitosinha e de agradável parecer. E beba, e dance, e viva, todos me festejavam.

Rita não se apartava do pé de mim, e de ver-lhe os olhos mais doces, e ouvir- -lhe a voz mais meiga, vinho ou quer que era começou a trepar-me à cabeça.

Aquilino Ribeiro, O Malhadinhas, Bertrand Editora, 1994 (excerto).

5

10

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LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA

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REGISTOS DE LÍNGUA

Senhor Presidente da Assembleia da República,Senhor Primeiro-Ministro e Membros do Governo,Senhoras e Senhores Deputados,Senhoras e Senhores,

Ao iniciar funções como Presidente da República, quero começar o meu mandato saudando o povo português de uma forma muito calorosa.

Saúdo todos os Portugueses, quer os que vivem no nosso país, no Continente e nas Regiões Autónomas, quer os que engrandecem o nome de Portugal nas comunidades da Diáspora.

Saúdo os Portugueses que me ouvem mas também aqueles que, através da língua gestual, acompanham a palavra fraterna que lhes quero dirigir neste dia.

De todos serei Presidente.Serei Presidente dos Portugueses que me honraram com o seu voto mas tam-

bém daqueles que o não fizeram. É perante todos, sem exceção, que aqui assumo o compromisso solene de cumprir e fazer cumprir a Lei Fundamental da nossa República. […]

Foi especialmente a pensar nos jovens que decidi recandidatar-me à Presidên-cia da República. A eles dediquei a vitória que os Portugueses me deram. Agora, no momento em que tomo posse como Presidente da República, faço um vibrante apelo aos jovens de Portugal: ajudem o vosso país! […]

Sonhem mais alto, acreditem na esperança de um tempo melhor. Acreditem em Portugal, porque esta é a vossa terra. É aqui que temos de construir um país à altura das nossas ambições. Estou certo de que, todos juntos, iremos vencer.

Obrigado!

Discurso de Tomada de Posse do Presidente da República, 9 de março de 2011 (texto com supressões).

TEXTO E

5

10

15

20

Entre colegas…

— Amanhã, temos teste de Português. Já estudaste muito, betinho?— Claro, não deixo tudo para a última como tu… És um baldas!— As cábulas são um excelente auxiliar de memória!— E achas que é com os copianços que vais a algum lado?! Só te estás a

enganar a ti próprio…— Oh! Eu não consigo ser marrão como tu… Não fazes mais nada senão

estudar…, até mesmo nos furos…— E tu devias fazer o mesmo. Se continuas com as negas, vais chumbar de certeza.

Texto das autoras.

TEXTO F

5

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LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA

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REGISTOS DE LÍNGUA

TEXTO G

Maldita crise…

— Tás uma beca pensativo, mano! O que se passa, pá?— Esta cena da crise, dá-me bué a volta ao miolo…— Desembucha, pá…— À pala da crise, os meus cotas estão preocupados tótil com as despesas…— Que cena marada! Precisas de carcanhol?— Ya, meu! Tenho de arranjar alguma cena para ganhar algum guito, tás a ver?— Sem stress, meu… Vais conseguir… Tens alguma cena na cabeça?— Ainda não, tipo não tenho ideia nenhuma…— Espera, mano! Já tenho paletes de ideias para te ajudar.— És um bacano!— Conta comigo!— Tá-se bem…

Texto das autoras.

5

10

2.1 Classifica�os�textos�que�acabaste�de�ler�como�formais�ou�informais.

� � TEXTO�A�—�

� � TEXTO�B�—�

� � TEXTO�C�—�

� � TEXTO�D�—�

� � TEXTO�E�—�

� � TEXTO�F�—�

� � TEXTO�G�—�

3. �Classifica�(X)�como�verdadeiras�ou�falsas�as�afirmações�seguintes.�Depois,�corrige�a(s)�afirmação(ões)�que�consideraste�falsa(s).

a)� �Um�falante�pode�usar�diversos�estilos�linguísticos�de�acordo�com�a�situação�comunicativa�em�que�participa.

b)� �A�variação�social�designa�as�particularidades�linguísticas�associadas��a�determinadas�zonas�territoriais.

c)� �Um�mesmo�falante�expressar-se-á�de�maneira�igual�num�estádio�de�futebol��e�numa�entrevista�de�emprego.

d)� �Os�fatores�que�originam�a�existência�de�vários�registos�de�língua�são:�o�espaço�geográfico,�a�circunstância�e�o�grupo�social�e�cultural.

V F Correção

Informal

Formal

Formal

Formal

Formal

Informal

Informal

X

X

X

X

… associadas à classe social e à profissão dos falantes.

… expressar-se-á de forma distinta num estádio de futebol e numa entrevista de emprego.

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52

LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA

PALAVRAS DIVERGENTES E CONVERGENTES

1. �Completa�o�texto�com�os�termos�da�caixa�aplicando�os�conhecimentos�que�já�possuis�acerca�das�pala-vras�divergentes�e�convergentes.

2. �Preenche�o�quadro�escrevendo�as�palavras�divergentes�dos�étimos�latinos�indicados.

UNIDADE 2Ficha informativa 5«História da língua portuguesa»

alterações� divergentes� erudita� grandes� latim

convergentes� duas� étimo� homonímia� popular

A língua portuguesa provém, essencialmente, do , chegando até nós através de vias: a e a . No que diz respeito à primeira, estamos perante um processo em que os vocábulos sofreram modificações, afastando-se do seu étimo. Relativamente à segunda, pode afirmar-se que as palavras não sofreram praticamente , mantendo-se próximas do seu .

As palavras que apresentam formas diferentes, mas que provêm do mesmo étimo (palavra latina inicial), denominam-se palavras .

As palavras apresentam a mesma forma, apesar de terem éti-mos diferentes, e dão origem à .

arena(m) arena

atriu(m) adro

catedra(m) cadeira

clamare clamar

duplu(m) duplo

frigidu(m) frio

integru(m) íntegro

legale(m) leal

macula(m) mancha;�mágoa;�malha

masculu(m) másculo

materia(m) matéria

matre(m) madre

oculu(m) olho

palatiu(m) paço

parabola(m) parábola

Étimo latino Via erudita Via popular

(cont.)

átrio

areia

chamar

dobro

inteiro

macho

madeira

mãe

palavra

cátedra

frígido

legal

mácula

óculo

palácio

duas

grandes

convergentes

homonímia

étimo

divergentes

alterações

latim

popular erudita

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LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA

53

PALAVRAS DIVERGENTES E CONVERGENTES

3. �Completa�o�quadro�com�as�palavras�convergentes�que�se�formaram�a�partir�dos�étimos�latinos�apre-sentados�bem�como�a�classe�de�palavras�a�que�estas�pertencem.

4. �Classifica�as�palavras�seguintes�como�divergentes�ou�convergentes.

cantuscanthus

filofido

rivurideo

sanusanctusunt

vanuvadunt

quomodocomedo

Étimo latino Palavra portuguesa Classe de palavras

NATA� >� nada�(advérbio)�NATAT� >� nada�(forma�verbal)

PLANU� >� plano� � � chão

LIBRU� >� livro�(nome)LIBERO� >� livro�(forma�verbal)

ALIENARE� >� alienar� � � alhear

Evolução a partir do étimo latino Classificação

a)

b)

c)

d)

patre(m) padre

plaga(m) praga;�chaga;�praia

plenu(m) pleno

plumbu(m) chumbo;�prumo

sigillu(m) selo

solitariu(m) solitário

Étimo latino Via erudita Via popular

(cont.)

plaga

plúmbeo

sigilo

pai

cheio

solteiro

Palavras convergentes

Palavras divergentes

Palavras convergentes

Palavras divergentes

canto (de pássaro)

canto (da sala)

fio

fio

rio

rio

vão

vão

vão

como

como

são

santo/são

são

Nome

Nome

Nome

Forma verbal

Nome

Forma verbal

Nome

Adjetivo

Forma verbal

Conjunção/advérbio

Forma verbal

Adjetivo

Adjetivo

Forma verbal

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54

Arcaísmo Forma atual Arcaísmo Forma atual

almário ua

arrecear i

assi leixar

avantagem mi

carrega molher

co mui

cousa nam

costumagem pelejar

dependurado pera

detença pola

dizede prestes

dolor rondão

ego samica

enleo sandeu

enuco simpreza

ess’hora

fantesia

fretastes

giolho

guarecer

siquer

sam

solemente

tristura

uxiquer

ARCAÍSMOS

1. �Descobre�no�crucigrama�os�arcaísmos�solicitados�com�a�ajuda�das�indicações�dadas.

� a)� O�mesmo�que�«sorte».

� b)� Igual�a�«também».

� c)� Sinónimo�de�«favor».

� d)� O�mesmo�que�«alegre».

� e)� Sinónimo�de�«depressa».

� f)� Sinónimo�de�«verão».

� g)� O�mesmo�que�«entusiasmo».

� h)� Igual�a�«quieto».

� i)� Sinónimo�de�«maneira».

2. �No�Auto da Barca do Inferno,�de�Gil�Vicente,�estão�presentes�vários�arcaísmos.�Considera�os�que�a�seguir�se�apresentam�e�procede�à�sua�atualização.

a) A

b) R

c) C

d) A

e) I

f) S

g) M

h) O

i) S

LÉXICO

a) V E N T U R A

b) A R

c) M E R C E

d) L E D A

e) A S I N H A

f) E S T I O

g) A R D I M E N T O

h) Q U E D O

i) G U I S A

armário uma

deixar

mim

mulher

muito

não

lutar

para

pela

rapidamente

confusão

talvez

tolo/ingénuo

simplicidade

sequer/ao menos

são

somente

tristeza

em qualquer parte

recear

assim

vantagem

carga

com

coisa

costume

pendurado

demora

dizei

dor

eu

enleio/enredo

eunuco

nessa hora

fantasia

alugaste

joelho

salvar-se

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55

NEOLOGISMOS

Empréstimo

1. �Completa�o�quadro�registando�o�significado�de�cada�um�dos�empréstimos�apresentados.

Acrónimo 2. �Faz�a�extensão�dos�acrónimos�apresentados.

a) larápio�—�

b) radar�—�

c) TAC�—�

d) sonar�—�

Sigla 3. �Faz�a�extensão�das�seguintes�siglas.

a) DGS�—�

b) FSE�—�

c) PSD�—�

d) RTP�—�

Amálgama 4. �Descobre�as�palavras�que�estiveram�na�origem�da�criação�das�amálgamas�que�se�seguem.

a) diciopédia�—� � c) motel�—�

b) expofarma�—� d) portinglês�—�

Truncação 5. �Regista�na�íntegra�as�palavras�que�correspondem�às�seguintes�formas�truncadas.

a) Alex�—� � c) eco�—�

b) disco�—� � d) otorrino�—�

Empréstimo Significado Empréstimo Significado

clip marketing

douche ranking

facebook software

holding sushi

LÉXICO

peça de metal para prenderfolhas de papel

ações e técnicas que visam implantar certa estratégia comercial

banho de chuveiro classificação

nome de rede social conjunto de programas de computador

empresa proprietária de ações de outras sociedades

prato da culinária japonesa que consiste numa combinação de arroz e peixe cru

tomografia axial computorizada

sound navigation ranging

Direção-geral da Saúde

Fundo Social Europeu

Partido Social Democrata

Radiotelevisão Portuguesa

radio detecting and ranging

Lucius Antonius Rufus Appius (nome de um pretor romano corrupto)

dicionário + enciclopédia motor + hotel

exposição + fármacos português + inglês

Alexandre ecologia

discoteca otorrinolaringologista

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56

FONÉTICA E FONOLOGIA

PROCESSOS FONOLÓGICOS

Adição

1. �Completa�as�frases�que�se�seguem�e�recorda�os�processos�de�adição�de�fonemas.

a) A�prótese�consiste�na�inserção�de�um�som�ou�segmento�em�posição� �de�palavra.

b) A�epêntese�resulta�da�introdução�de�um�segmento�em�posição� �de�palavra.

c) A�paragoge�define-se�pela�adição�de�um�som�ou�segmento�na�articulação�do� �da�palavra.

2. �Preenche�o�quadro�que�se�segue�identificando�os�processos�fonológicos�que�ocorreram�na�evolução�dos�vocábulos�apresentados.

Vocábulo Processo(s) fonológico(s) Vocábulo Processo(s) fonológico(s)

abaxa�>�abaixa�(pop.)

acrecentamento�>�acrescentamento

alguas�>�algumas

amor�>�amore�(pop.)

ante�>�diante

assi�>�assim

blusa�>�belusa�(pop.)

boneco�>�bonecro�(pop.)

cantar�>�cantari�(pop.)

club�>�clube

co�>�com

crece�>�cresce

creo�>�creio

debaxo�>�debaixo

dino�>�digno

enleos�>�enleios

flor�>�flori�(pop.)

humile�>�humilde

inda�>�ainda

Jesu�>�Jesus

levantar�>�alevantar�(pop.)

mandar�>�amandar�(pop.)

mar�>�mari�(pop.)

mi�>�mim

mostrar�>�amostrar�(pop.)

mui�>�muito

nacidos�>�nascidos

no�>�não

paje�>�pajem

perla�>�pérola

pexes�>�peixes

querês�>�quereis�

recear�>�arrecear�(pop.)

sabês�>�sabeis

scribere�>�escrever

ski�>�esqui

speculu�>�espelho

spiritu�>�espírito

stare�>�estar

stand�>�stande

stella�>�estrela

thunu�>�atum

tirar�>�atirar

tornera�>�torneira

UNIDADE 2Ficha informativa 5«História da língua portuguesa»

inicial

medial

final

epêntese paragoge

epêntese paragoge

epêntese prótese

paragoge paragoge

prótese epêntese

paragoge epêntese

epêntese paragoge

epêntese epêntese

paragoge epêntese

paragoge epêntese

paragoge prótese

epêntese epêntese

epêntese prótese

epêntese prótese

epêntese prótese

epêntese prótese

paragoge prótese

epêntese paragoge

prótese prótese

paragoge prótese

prótese prótese

prótese epêntese

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57

PROCESSOS FONOLÓGICOS FONÉTICA E FONOLOGIA

Supressão

1. �Completa�as�frases�que�se�seguem�e�recapitula�os�processos�de�supressão�de�fonemas.

a) A�aférese�consiste�na�supressão�de�um�som�ou�segmento�em�posição� �de�palavra.

b) A�síncope�resulta�da�queda�de�um�segmento�em�posição� �de�palavra.

c) A�apócope�define-se�pelo�apagamento�de�um�som�ou�segmento�na�articulação�do� �da�palavra.

2. �Preenche�o�quadro�que�se�segue�identificando�os�processos�fonológicos�que�ocorreram�na�evolução�dos�vocábulos�apresentados.

Vocábulo Processo(s) fonológico(s) Vocábulo Processo(s) fonológico(s)

acume�>�gume

ainda�>�inda�(pop.)

ajuntam�>�juntam

alevantando�>�levantando

amat�>�ama

amare�>�amar

amostra�>�mostra

animales�>�animaes

apousentos�>�aposentos

ardiles�>�ardis

assentados�>�sentados

asinu�>�asno

avantagem�>�vantagem

avicella�>�Vizela

calidu�>�caldo

cárrega�>�carga

clavem�>�clave

comença�>�começa

cruce�>�cruz

crudele�>�cruel

domina�>�dona

dat�>�dá

enamorar�>�namorar

debere�>�dever

enxuito�>�enxuto

escuitaram�>�escutaram

está�>�tá�(pop.)

et�>�e

faze�>�faz

fruito�>�fruto

generu�>�genro

homem�>�home�(pop.)

legenda�>�lenda

leite�>�lete�(pop.)

lençoles�>�lençóis

limones�>�limões

magis�>�mais

male�>�mal

moesteiro�>�mosteiro

mundanal�>�mundano

nunquam�>�nunca

obispo�>�bispo

papeles�>�papees

para�>�pra�(pop.)

poeremos�>�poremos

sólio�>�solo

rosam�>�rosa

totum�>�todo

sibi�>�si

viride�>�verde

inicial

medial

final

aférese

aférese

aférese

aférese

apócope

apócope

aférese

síncope

síncope

síncope

aférese

síncope

aférese

aférese

síncope

síncope

apócope

síncope

apócope

síncope

apócope

apócope

síncope

aférese

síncope

síncope

aférese

apócope

apócope

síncope

síncope

apócope

síncope

síncope

síncope

síncope

síncope

apócope

síncope

apócope

síncope

aférese

síncope

síncope

síncope

apócope

apócope

síncope

apócope

síncope

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58

PROCESSOS FONOLÓGICOSFONÉTICA E FONOLOGIA

Alteração/permuta de segmentos

1. �A�fim�de�relembrares�os�processos�de�alteração/permuta�de�segmentos,�liga�os�elementos�da�coluna�A�aos�da�coluna�B.

2. �Preenche�o�quadro�que�se�segue�identificando�os�processos�fonológicos�que�ocorreram�na�evolução�dos�vocábulos�apresentados.

(1)� Assimilação

(2)� Crase

(3)� Redução�vocálica

(4)� Dissimilação

(5)� Metátese

(6)� Nasalização

(7)� Palatalização

(8)� Sinérese

(9)� Sonorização

(10)� Vocalização

(a)� �Processo�fonológico�que�consiste�na�troca�de�posição�de�um�segmento�ou�de�uma�sílaba�no�interior�de�uma�palavra.

(b)� �Processo�fonológico�em�que�um�segmento�se�torna�semelhante�a�um�segmento�vizinho�pela�aquisição�de�traços�fonéticos�desse�segmento.

(c)� �Processo�de�contração�ou�fusão�de�dois�segmentos�vocálicos�num�só.

(d)� �Processo�fonológico�do�qual�resulta�o�vozeamento�de�sons�não�sonoros.

(e)� �Processo�de�assimilação�no�qual�um�segmento�(vogal�ou�consoante)�adquire�o�ponto�de�articulação�palatal�de�um�segmento�palatal�vizinho.

(f)� �Processo�fonológico�em�que�se�observa�a�transformação�de�uma�vogal�em�dois�segmentos�(uma�vogal�e�uma�semivogal).

(g)� �Processo�fonológico�em�que�um�segmento�se�afasta�de�um�segmento�vizinho�através�da�perda�de�traços�fonéticos�comuns�a�esse�segmento.

(h)� �Processo�fonológico�que�consiste�na�transformação�de�uma�consoante�em�vogal�ou�semivogal.

(i)� �Processo�que�consiste�na�transformação�de�uma�vogal�oral�em�vogal�nasal�através�da�aquisição�do�traço�fonético�de�nasalidade,�por�influência�de�um�som�nasal�vizinho.

(j)� �Processo�em�que�se�verifica�o�enfraquecimento�de�uma�vogal�que�se�encontra�em�posição�não�acentuada�(posição�átona).

BA

Vocábulo Processo(s) fonológico(s) Vocábulo Processo(s) fonológico(s)

absentem�>�ausente

acutum�>�agudo

agua�>�auga�(pop.)

alteru�>�outro

amicu�>�amigo

animaes�>�animais

antrecosto�>�entrecosto

area�>�areia

armário�>�almário

assi�>�assim

atá�>�até

avantal�>�avental

bilancia�>�balança

bolo�>�bolinho

calamellu�>�caramelo

caldo�>�caurdo

canes�>�cães

caput�>�cabo

(cont.)

vocalização

sonorização

metátese

vocalização

sonorização

sinérese

assimilação

sinérese

dissimilação

nasalização

dissimilação

dissimilação

assimilação

redução vocálica

dissimilação

vocalização

nasalização

sonorização

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PROCESSOS FONOLÓGICOS FONÉTICA E FONOLOGIA

Vocábulo Processo(s) fonológico(s) Vocábulo Processo(s) fonológico(s)

casa�>�casinha

cito�>�cedo

coor�>�cor

coviis�>�covis

dae�>�dai

dedi�>�dei

dereito�>�direito

door�>�dor

dormir�>�dromir�(pop.)

eo�>�eu

factus�>�feito

fermosa�>�formosa

filium�>�filho

fine�>�fim

flammam�>�chama

florem�>�frol

folia�>�folha

guardenapo�>�guardanapo

hodie�>�hoje

inflare�>�inchar

inter�>�entre

ipse�>�esse

jentar�>�jantar

lãa�>�lã

lee�>�lei

leer�>�ler

leones�>�leões

locusta�>�lagosta

lupum�>�lobo

maritu�>�marido

mata�>�matagal

merlo�>�melro

mihi�>�mim

ministro�>�menistro

muito�>�muinto

nec�>�nem

octo�>�oito

pee�>�pé

pera�>�para

persoa�>�pessoa

pluvia�>�chuva

porta�>�portão

primarium�>�primairo

quattuor�>�quatro

ree�>�rei

regnu�>�reino

rológio�>�relógio

semper�>�sempre

seniore�>�senhor

supitamente�>�subitamente

terno�>�ternurento

venio�>�venho

ventezinho�>�ventozinho

vii�>�vi

Recapitulando…

1. �Identifica�os�processos�fonológicos�ocorridos�na�evolução�dos�vocábulos�que�se�seguem.

a) credo�>�creo�>�creio�—�

b) oculu�>�oclu�>�olho�—�

c) panatarium�>�paadeiro�>�padeiro�—�

(cont.)

redução vocálica

sonorização

crase

crase

sinérese

sinérese

dissimilação

crase

metátese

sinérese

vocalização

assimilação

palatalização

nasalização

palatalização

metátese

palatalização

assimilação

palatalização

palatalização

metátese

assimilação

assimilação

crase

sinérese

crase

nasalização

sonorização

sonorização

sonorização

redução vocálica

metátese

nasalização

dissimilação

nasalização

nasalização

vocalização

crase

assimilação

assimilação

palatalização

redução vocálica

metátese

metátese

sinérese

vocalização

dissimilação

metátese

palatalização

sonorização

redução vocálica

palatalização

dissimilação

crase

síncope + epêntese

síncope + palatalização

apócope + síncope + crase

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RETÓRICA

FIGURAS (OU RECURSOS EXPRESSIVOS)

1. �Explica,�por�palavras�tuas,�o�que�entendes�por�figuras/recursos�expressivos.

2. �Identifica� os� recursos� expressivos� presentes� nos� seguintes� segmentos� frásicos,� retirados� do� conto�«Civilização»,�de�Eça�de�Queirós.

3. �Assinala�(X)�a(s)�afirmação(ões)�que�consideras�correta(s).�As�figuras

a)� são�dispensáveis�à�compreensão�e�à�estética�literárias.

b)� enriquecem�o�texto.

c)� são�recursos�intencionais�que�o�autor�utiliza�para�melhorar�e�embelezar�o�texto.

d)� tornam�o�texto�mais�expressivo.

e)� são�desprovidas�de�intenção�por�parte�do�escritor.

f)� fazem�com�que�o�texto�seja�menos�criativo�e�original.

a)� �«Tique,�tique,�tique!�Dlim,�dlim,�dlim!�Craque,�craque,�craque!�Trrre,�trrre,�trrre!...»

e)� �«Os�espertos�regatos�riam,�saltando�de�rocha�em�rocha.�Finos�ramos�de�arbustos�floridos�roçavam�as�nossas�faces,�com�familiaridade�e�carinho.»

b)� �«[…]�era�a�sala�de�jantar,�pelo�seu�arranjo�compreensível,�fácil�e�íntimo.»

f)� �«[…]�camas�de�penas,�poltronas,�divãs,�lâmpadas�de�Carcel,�banheiras�de�níquel,�tubos�acústicos�para�chamar�os�escudeiros,�tapetes�persas�para�amaciar�os�soalhos.»

c)� �«[…]�águas�geladas,�águas�carbonatadas,�águas�esterilizadas,�águas�gasosas,�águas�de�sais,�águas�minerais�[…].»

g)� �«Por�fim,�largámos�numa�manhã�de�junho,�com�o�Grilo�e�trinta�e�sete�malas.»

d)� �«O�divino�artista�que�está�nos�Céus�compusera�[…].»

h)� �«Tal�prato�desse�mestre�incomparável�parecia,�pela�ornamentação,�pela�graça�florida�dos�lavores,�pelo�arranjo�dos�coloridos�frescos�e�cantantes,�uma�joia�esmaltada�do�cinzel�de�Cellini�ou�Meurice.»

Exemplos Figuras

UNIDADE 4Ficha informativa 9«O estilo»

As figuras são recursos utilizados, por parte do escritor, para enriquecer um texto, tornar a linguagem mais original, mais sugestiva

e mais eficaz, ou seja, constituem estratégias intencionais que o escritor utiliza para melhorar e embelezar o texto, dando maior

expressividade à sua mensagem. Assim sendo, as figuras são processos enriquecedores de um texto artístico ou literário.

onomatopeia

adjetivação

repetição

perífrase

personificação

enumeração

hipérbole

metáfora

X

X

X

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FIGURAS (OU RECURSOS EXPRESSIVOS) RETÓRICA

4. �Identifica�os�recursos�expressivos�descritos.

� 1.� � 2.� � 3.�

� 4.� � 5.� � 6.�

� 7.� � 8.� � 9.�

� 10.� � 11.� � 12.�

� 13.� � 14.� � 15.�

� 16.� � 17.� � 18.�

� 19.� � 20.� � 21.�

Uso abundantemente adjetivos para qualificar o mesmo nome.

Estabeleço o contraste ou oposição entre duas ideias.

Estabeleço uma relação de semelhança entre duas ideias

ou coisas através de uma palavra ou expressão comparativa ou de verbos a ela equivalente.

Atribuo qualidades ou comportamentos humanos

a seres inanimados.

Repito uma ou mais palavras no início dos versos ou frases.

Utilizo palavras com sentido contrário ao verdadeiro.

Associo duas ideias diferentes.

Invoco ou interpelo alguém ou alguma coisa.

Repito sucessivamente sons consonânticos idênticos.

Uso palavras que imitam sons, ruídos, vozes de animais,

movimentos, …

Apresento sucessivamente vários elementos.

Exprimo o todo pela parte ou vice-versa.

Designo através de vários vocábulos aquilo que se pode

dizer numa só palavra.

Expresso, de forma exagerada, uma realidade, positiva

ou negativamente.

Altero a ordem normal das palavras.

Expresso, de uma forma suave, uma ideia ou realidade

desagradável.

Represento ideias, conceitos ou princípios morais/religiosos

através de determinadas personagens.

Repito uma palavra ou ideia já expressa.

Substituo um nome próprio por uma expressão sugestiva, uma qualidade ou atributo.

Encadeio as palavras ou ideias numa ordem progressiva

ou regressiva.

Repito uma ou mais palavras.

Adjetivação

Antítese

Comparação

Personificação

Anáfora

Ironia

Metáfora

Gradação

Apóstrofe

Aliteração

Onomatopeia

Enumeração

Sinédoque

Perífrase

Repetição

Hipérbole

Anástrofe

Eufemismo

Alegoria

Pleonasmo

Antonomásia

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FIGURAS (OU RECURSOS EXPRESSIVOS)RETÓRICA

5. �Considera�o�poema�transcrito.

5.1 Completa�o�quadro�com�elementos�do�texto.

5.2 Como�reparaste,�pode�dizer-se�que�este�texto�poético�apresenta�refrão.�Transcreve-o.

� �

5.3 Inspira-te�no�poema�acima�e�cria�um� texto�poético�em�duas�quadras�com�a�mesma� temática,�onde�terás�de�usar�as�mesmas�figuras�referidas�em�5.1.

� �

� �

� �

� �

� �

� �

� �

� �

Os olhos das crianças Estes olhos vazios e brilhantesque na criança se abrem para o mundo,não amam,não temem,não odeiam,não sabem como a morte existe.

São terríveis.Porque a vida é isto.

O amor, o medo, o ódio, a mesma morte,e este desejo de possuir alguém,os aprendemos. Nunca mais olhamoscom tal vazio dentro das pupilas.

São terríveis.Porque a vida é isto.

Jorge de Sena, Poesia III, Edições 70, 1989.

Dupla�adjetivação

Anáfora

Enumeração�

Figuras Exemplos

5

10

©�G

etty

imag

es

«vazios e brilhantes» (v. 1)

«não amam, / não temem, / não odeiam, / não sabem como a morte existe.» (vv. 3-6)

«O amor, o medo, o ódio, a mesma morte,» (v. 9)

«São terríveis. / Porque a vida é isto.»

Resposta livre.

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FIGURAS (OU RECURSOS EXPRESSIVOS) RETÓRICA

Um�anúncio�publicitário,�para�atingir�o�objetivo�de�persuadir�e�incentivar�o�consumo�daquilo�que�pu-blicita,�serve-se�de�figuras/recursos�expressivos.

6. �Observa�atentamente�o�anúncio�publicitário.�Relembrando�o�que�aprendeste�acerca�das�figuras,�sele-ciona�a�opção�que�te�permite�obter�uma�afirmação�correta.

6.1 �A�figura�utilizada�na�frase�«Portugal�precisa�que�estudes.»�é�a

� � (A) ironia.� (B) antítese.� (C) sinédoque.� (D) apóstrofe.

6.1.1 Justifica�a�tua�escolha.

� � �

6.2 �No�texto�argumentativo,�a�estratégia�utilizada�é�a�

� � (A) repetição.� (B) aliteração.� (C) anástrofe.� (D) anáfora.

6.2.1 Fundamenta�a�tua�opção.

� � �

6.3 �Ainda�no�texto�argumentativo,�assiste-se�ao�elenco�de�várias�ações.�Logo,�está�presente�uma�

� � (A) adjetivação.� (B) hipérbole.� (C) enumeração.� (D) alegoria.

6.4 �Na�frase�«Somos�livros»�(canto�inferior�direito),�estamos�perante�uma�

� � (A) antonomásia.� (B) personificação.� (C) metáfora.� (D) perífrase.

6.4.1 Comprova�a�tua�resposta.

� � �

X

X

X

X

Utilização do todo pela parte.

Reforço da mensagem.

Associação de duas realidades distintas.

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REPRESENTAÇÃO ORTOGRÁFICA

ACENTUAÇÃO

1. �Acentua�convenientemente�as�palavras�que�se�seguem.

a) acola� e) girassois� i)� nivel� m)�possivel

b) alem� � f)� juizo� j)� otimo� n)� questionario

c) conteudos� g)� lapis� k)� parabens� o)� titulo

d) exercicio� h)� mantem� l)� petalas� p)� zoologico

2. �Todas�as�palavras�que�se�seguem�apresentam�erros�de�acentuação�gráfica.�Corrige-as.

a) averigúe e) dêem� i) lêem� m) pêra

b) bóia� � f) heróico� j) pára� n) pólo

c) pressupôr� g) jibóia� k) paranóico� o) repôr

d) crêem� � h) jóia� l) pêlo� p) vêem

2.1 Justifica�as�correções�que�efetuaste.

a)

b), f), g), h) e k)

c) e o)

d), e), i) e p)

j), l), m) e n)

3. �Acentua�o�seguinte�excerto�de�um�conto�popular.

Branca-FlorEra uma vez um rapaz pobre, muito pobre, que vivia num pais distante.

Tanta era a sua pobreza que ele decidiu ir governar vida em Terras do outro lado do mar. Mas como poderia chegar la, se nem burro nem cavalo o poderiam levar?

Então uma noite sonhou. E, no sonho, viu uma grande aguia, voando por sobre a agua do mar…

— E isso! A aguia me levara!E foi ter com a aguia.— Levas-me — pediu — ate as Terras do outro lado do mar?— Levo, sim, porque tu es bom e trabalhador, mas teras de levar agua que

chegue para um ano, pão que chegue para um ano e carne que chegue para um ano — respondeu a aguia forte e poderosa.

O rapaz aceitou.

Teresa Pires Martins, Era Uma Vez Um Rei, G.C. — Gráfica de Coimbra, 1997.

5

10

Branca-FlorEra uma vez um rapaz pobre, muito pobre, que vivia num país distante.

Tanta era a sua pobreza que ele decidiu ir governar vida em Terras do outro lado do mar. Mas como poderia chegar lá, se nem burro nem cavalo o poderiam levar?

Então uma noite sonhou. E, no sonho, viu uma grande águia, voando por sobre a água do mar…

— E isso! A águia me levará!E foi ter com a águia.— Levas-me — pediu — até às Terras do outro lado do mar?— Levo, sim, porque tu és bom e trabalhador, mas terás de levar água que

chegue para um ano, pão que chegue para um ano e carne que chegue para um ano — respondeu a águia forte e poderosa.

O rapaz aceitou.

Teresa Pires Martins, Era Uma Vez Um Rei, G.C. — Gráfica de Coimbra, 1997.

5

10

ACENTUAÇÃO

1. �Acentua�convenientemente�as�palavras�que�se�seguem.

a) acolá� e) girassóis� i)� nível� m)�possível

b) além� � f)� juízo� j)� ótimo� n)� questionário

c) conteúdos� g)� lápis� k)� parabéns� o)� título

d) exercício� h)� mantém� l)� pétalas� p)� zoológico

2. �Todas�as�palavras�que�se�seguem�apresentam�erros�de�acentuação�gráfica.�Corrige-as.

a) averigue e) deem� i) leem� m) pera

b) boia� � f) heroico� j) para� n) polo

c) pressupor� g) jiboia� k) paranoico� o) repor

d) creem� � h) joia� l) pelo� p) veem

Não se acentuam graficamente as formas verbais com ‹u› ou ‹ui› tónicos, precedidos de ‹q› ou ‹g›, pois a vogal ‹u›

é sempre pronunciada.

Supressão do acento gráfico nas palavras graves com o ditongo ‹oi› tónico.

Os verbos derivados de ‹pôr› não são acentuados.

Suprime-se o acento gráfico nas formas verbais com ‹e› tónico fechado ligado à terminação ‹-em›,

na 3.ª pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo.

Perda do acento gráfico em palavras homógrafas.

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REPRESENTAÇÃO ORTOGRÁFICA

ORTOGRAFIA

1. �As�palavras�que�se�seguem�apresentam�erros�ortográficos.�Reescreve-as�corretamente.

a) apartir�—� � f) entertenimento�—�

b) quizeo�—� g) expecífico�—�

c) chegem�—� h) ipótese�—�

d) derrepente�—� i) humurístico�—�

e) destinguir�—� j) promenor�—�

2. �Usa�as�consoantes�«c»,«ç»,�«s»�ou�«ss»�para�completares�os�vocábulos�que�se�seguem.

a) apre ado� d) sal a� g) ca a

b) re iclar� e) pê ego� h) to e

c) a úcar� f) con eguir� i) a ucena

3. �Reescreve�as�seguintes�palavras�segundo�o�novo�acordo�ortográfico.

a) lectivo�—� � f) auto-retrato�—�

b) direcção�—� � g) baptizado�—�

c) actividade�—� � h) fim-de-semana�—�

d) Setembro�—� � i) adopção�—�

e) Inverno�—� � j) coleccionador�—�

4. �Escolhe�a�forma�verbal�adequada.

a) A�mãe�gostaria�que�ele� �(estuda-se/estudasse)�mais.

b) Muitas�vezes,� �(estuda-se/estudasse)�só�na�véspera�dos�testes.

c) �(Canta-se/Cantasse)�muito�no�duche!

d) Se�ela� �(canta-se/cantasse)�mais�vezes,�teria�um�melhor�desempenho.

4.1 Reescreve�as�frases�a) e�b)�na�negativa.

a)

b)

4.1.1 A�que�conclusão�chegaste?

� � �

� � �

� � �

5. �Completa�as�formas�verbais�com�«-am»�ou�«-ão».

a) Os�rapazes�pulav �de�tanta�felicidade!

b) Amanhã,�sair �os�resultados�dos�exames�nacionais.

c) Antigamente,�os�jovens�ligav �mais�à�televisão.

d) Os�jogos�online�ser �sempre�os�mais�procurados.

5.1 Sublinha�a�sílaba�tónica�nas�formas�verbais�que�construíste.

a partir

qui-lo

cheguem

de repente

distinguir

entretenimento

específico

hipótese

humorístico

pormenor

ss s ç

c ss ss

ç s ç

letivo autorretrato

direção batizado

atividade fim de semana

setembro adoção

inverno colecionador

Canta-se

cantasse

estudasse

estuda-se

A mãe gostaria que ele não estudasse mais.

Muitas vezes, não se estuda só na véspera dos testes.

Quando a frase é negativa, o pronome pessoal reflexo (-se) surge antes da forma verbal, como pode ver-se em b).

No caso de a), tal não acontece, pois trata-se do verbo conjugado no imperfeito do conjuntivo.

am

ão

am

ão

pulavam; sairão; ligavam; serão

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PONTUAÇÃO

1. �Pontua�o�excerto�textual�que�se�apresenta.

2. �As�frases�que�se�seguem�contêm�incorreções�diversas�a�nível�da�pontuação.�Corrige-as,�retirando�ou�acrescentando�sinais�de�pontuação.

a) No�momento�presente,�não�se�pode�desanimar�e,�é�preciso�procurar�outras�soluções.

b) Tudo�o�que�está�registado,�foi�sentido�e�vivido�pelo�seu�autor.

c) É�imperioso�que�todos�sintam�o�desejo�de�vencer�as�adversidades,�partam�estrada�fora�conheçam�o�mundo�bebam�vivências�diversificadas.

d) Nas�revistas�semanais�encontramos�pistas,�para�ultrapassar�a�crise.

e) No�verão�meu�filho�vamos�fazer�uma�viagem.

f) Sugeri�ao�Manuel,�que�falasse�urgentemente�com�a�Maria.

2.1 Explicita�as�alterações�que�efetuaste�nas�seguintes�alíneas.

a)

b)

e)

3. �Reescreve�a�anedota�que�se�segue,�retirada�do�livro�365 Piadas,�e�pontua-a�convenientemente.

Uma�professora�pede�aos�alunos�que�escrevam�um�texto�com�cem�palavras�sobre�o�seu�animal�prefe-rido�a�Elisa�não� tem� ideias�então�começa�a�escrever�no�ano�passado�o�meu�gato� fugiu�de�casa�os�meus�pais�chamaram-no�durante�toda�a�noite�bichano�bichano�bichano�bichano�bichano�bichano

À contadora de históriasPassaram-se os anos mãe muitos fiz serões e madrugadas na esperança de

esticar o tempo embalei meninos e ensinei meninos tantos e a todos fui contando as tuas histórias agora parada com o silêncio por companhia e julgando-me num mundo sem fantasias dei comigo a abrir a arca do meu bragal que perfume deli-cioso alfazema tomilho alecrim ou rosmaninho não sei só sei que aquele perfume me inebriou comecei então a desdobrar uma a uma as relíquias daquela arca onde guardo o meu passado pasmando com a riqueza do meu bragal com mil cuidados fui tirando um tesouro de cada vez notando sempre um delicioso perfume a rosas madressilva ou terra lavrada um gorjeio de passaritos servia de música de fundo

Teresa Pires Martins, Era Uma Vez Um Rei, G.C. — Gráfica de Coimbra, 1997.

5

REPRESENTAÇÃO ORTOGRÁFICA

À contadora de históriasPassaram-se os anos, mãe — muitos! Fiz serões e madrugadas, na esperança de esti-

car o tempo… Embalei meninos e ensinei meninos — tantos — e a todos fui contando as tuas histórias. Agora, parada, com o silêncio por companhia e julgando-me num mundo sem fantasias, dei comigo a abrir a arca do meu «bragal»!... Que perfume delicioso!... Alfazema?! Tomilho?! Alecrim ou rosmaninho? Não sei… Só sei que aquele perfume me inebriou! Comecei, então, a desdobrar, uma a uma, as relíquias daquela «arca» onde guardo o meu passado, pasmando com a riqueza do meu «bragal»! Com mil cuidados, fui tirando um tesouro de cada vez, notando sempre um delicioso perfume a rosas, madressilva ou terra lavrada… Um gorjeio de passaritos servia de música de fundo…

Teresa Pires Martins, Era Uma Vez Um Rei, G.C. — Gráfica de Coimbra, 1997.

5

Uma professora pede aos alunos que escrevam um texto com cem palavras sobre o seu animal preferido. A Elisa não tem ideias. Então,

começa a escrever: «No ano passado, o meu gato fugiu de casa. Os meus pais chamaram-no durante toda a noite: Bichano! Bichano!

Bichano! Bichano! Bichano! Bichano!...»

Foi eliminada a vírgula a seguir à conjunção coordenativa copulativa «e», pois trata-se do fim de uma sequência/enumeração.

A vírgula usada indevidamente estava a separar o sujeito do predicado da frase, constituindo um erro grave de pontuação.

Foram acrescentadas duas vírgulas para isolar o vocativo da frase.

Retirar a segunda vírgula.

Retirar a vírgula.

Inserir vírgula e a conjunção coordenativa copulativa «e».

Retirar a segunda vírgula.

Inserir vírgulas.

Retirar a vírgula.

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CONSTRUÇÃO FRÁSICA

1. �Deteta�as�irregularidades�de�construção�que�as�frases�seguintes�apresentam�e�reescreve-as.

a) O�livro�que�mais�gostei�foi-me�dado�pelo�meu�padrinho.

b) Tu�já�falastes�com�a�Raquel�sobre�o�trabalho�de�grupo?

c) A�gente�vamos�passar�o�dia�com�vocês.

d) A�diretora�de�turma�interviu�junto�do�Rui�para�o�acalmar.

e) Ele�alcançou�a�meta�sem�quaisqueres�problemas.

f) Os�alunos�devem�de�atingir�os�objetivos�estabelecidos.

g) O�Pedro�era�o�mais�grande�da�fila�para�o�almoço.

h) O�bebé�engordou�cerca�de�trezentas�gramas�esta�semana!

i) Precisam-se�de�eletricistas�comprovadamente�competentes.

j) Este�exercício�tem�haver�com�irregularidades�frásicas.

k) Apesar�da�equipa�ser�profissional,�não�alcançaram�o�resultado�pretendido.

l) O�impacto�foi�tão�grande�que�os�transeuntes�ficaram�meios�chocados.

m) Fazem�agora�oito�anos�que�ele�se�formou�em�Medicina.

n) Devem�haver�mais�iogurtes�no�frigorífico�para�o�lanche.

o) O�miúdo�entreteu-se�a�tarde�toda�a�brincar�com�os�colegas.

p) Estamos�dispostos�a�pagarmos�os�estudos�aos�nossos�netos.

q) Com�o�frio�que�está,�eu�parece-me�a�mim�que�vai�nevar.

REPRESENTAÇÃO ORTOGRÁFICA

O livro de que mais gostei foi-me dado pelo meu padrinho.

Tu já falaste com a Raquel sobre o trabalho de grupo?

A gente vai passar o dia convosco. / Nós vamos passar o dia convosco.

A diretora de turma interveio junto do Rui para o acalmar.

Ele alcançou a meta sem quaisquer problemas.

Os alunos devem atingir os objetivos estabelecidos.

O Pedro era o mais alto da fila para o almoço.

O bebé engordou cerca de trezentos gramas esta semana!

Precisa-se de eletricistas comprovadamente competentes.

Este exercício tem a ver/que ver com irregularidades frásicas.

Apesar de a equipa ser profissional, não alcançaram o resultado pretendido.

O impacto foi tão grande que os transeuntes ficaram meio chocados.

Faz agora oito anos que ele se formou em Medicina.

Deve haver mais iogurtes no frigorífico para o lanche.

O miúdo entreteve-se a tarde toda a brincar com os colegas.

Estamos dispostos a pagar os estudos aos nossos netos.

Com o frio que está, parece-me que vai nevar.

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CONSTRUÇÃO FRÁSICAREPRESENTAÇÃO ORTOGRÁFICA

2. �Escolhe�a�forma�verbal�adequada�para�completares�as�frases�transcritas.

a) Os�responsáveis�pela�proteção�civil� �(vai/vão)�avaliar�a�extensão�da�área�ardida.

b) No�verão�passado,� �(ocorreu/ocorreram)�muitos�incêndios.

c) O�ministro�da�Administração�Interna,�acompanhado�do�Presidente�da�Câmara,� �(visitou/visitaram)�as�freguesias�mais�atingidas.

d) A�população�e�o�autarca� �(pediu/pediram)�apoio�financeiro.

e) Naquela�região,�já� �(existia/existiam)�milhares�de�hectares�de�floresta�afetada.

f) Naquela�zona,� �(vende-se/vendem-se)�muitas�moradias.

3. �Escolhe�a�expressão�correta�para�completar�as�frases�que�se�seguem.

a) Não�tenho�outra�solução� �(senão/se�não)�reconhecer�o�erro.

b) �(senão/se�não)�me�ajudas,�tenho�de�desistir.

c) Ela�chegou�muito�cedo� �(à/há)�entrevista�de�emprego.

d) Na�minha�terra� �(à/há)�um�pelourinho.

e) �(porque/por�que)�motivo�faltaste�ao�nosso�encontro?

f) Os�meus�tios�chegaram�muito�tarde� �(porque/por�que)�havia�muito�trânsito.

g) Antes� �(demais/de�mais),�peço�desculpa�pelo�sucedido!

h) Aquele�anel�é�bonito,�mas�é�caro� �(demais/de�mais)�para�o�meu�bolso!

i) Ultimamente,�os�jornais�estão�repletos�de�notícias� �(acerca/há�cerca)�da�crise.

j) �(acerca/há�cerca)�de�cinco�anos,�a�realidade�era�bem�diferente!

k) �(Obrigada!/Obrigado!)�—�disse�o�Diogo�à�Vera,�agradecendo-lhe�o�gesto�solidário.

l) �(Obrigada/Obrigado)�por�teres�telefonado.�—�disse�a�Margarida�ao�sobrinho.

m) A�polícia�agiu�com� �(descrição/discrição)�na�investigação.

n) A� �(descrição/discrição)�feita�pela�polícia�foi�minuciosa.

o) Não�te�importas�de�te�chegar�um�pouco�mais�para� �(trás/traz),�por�favor?

p) Parece�que�é�a�Carla�quem� �(trás/traz)�o�bolo�para�a�festa�de�aniversário.

q) O�gato,�com�medo�do�cão,�escondeu-se� �(debaixo/de�baixo)�da�mesa.

r) A�bibliotecária�organizou�os�livros� �(debaixo/de�baixo)�para�cima.

s) O�Conselho�Fiscal�vai� �(ratificar/retificar)�o�relatório�de�contas�deste�ano,�isto�é,�vai�confirmar�os�dados�nele�apresentados.

t) O�aluno�tem�de� �(ratificar/retificar)�o�texto�que�redigiu,�pois�o�professor�fez�nele�muitas�anotações.

u) Infelizmente,�tiveram�de� �(amputar/imputar)�a�perna�ao�cão.

v) Apesar�de�existirem�muitas�provas,�os�advogados�não�conseguiram� �(amputar/imputar)�as�responsabilidades�ao�criminoso.

x) Precisas�urgentemente�de� �(estofar/estufar)�os�bancos�do�teu�jipe.

y) Logo�à�noite,�vou� �(estofar/estufar)�frango.

vão

ocorreram

pediram

havia

vendem-se

visitou

senão

se não

à

Por que

porque

de mais

demais

acerca

Há cerca

Obrigado

Obrigada

discrição

descrição

trás

traz

debaixo

de baixo

ratificará

retificará

amputar

imputar

estofar

estufar

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TESTE-EXAME 1

GRUPO I

PARTE A

Lê o texto seguinte.

A família moderna à mesaO aumento das refeições familiares, nos agregados com filhos, já vai em 17 %, revela um estudo

por Luísa Oliveira

Despachar qualquer coisa num tabuleiro, em frente da TV: errado. Cada um comer em casa, a horas diferentes: errado. O jantar, um qualquer pré-cozinhado, ser acompanhado pelo som do pequeno ecrã: errado.

São estes, no entanto, os cenários em muitas casas portuguesas, quando chega a hora da refeição. Com um prejuízo enorme para a comunicação e a qualidade nutricional. Mas eis que o estudo A família moderna portuguesa: a refeição como um dos pilares da instituição familiar — encomendado pela Compal e apadrinhado pela Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN) e pela Associação de Famílias Numerosas (AFN) — vem mostrar que a realidade está diferente. Por força da necessidade de reajustamento nas finanças domésticas, há mais 14 % de portugueses a trocarem os restaurantes pelo conforto do lar. E esse valor cresce para 17 %, no caso dos agregados com filhos. Ainda há outra razão, que se junta à da crise: a valorização do ambiente familiar.

Nuno Borges, da direção da APN, e Ana Cid Gonçalves, secretária-geral da AFN, estão satisfeitos com este retorno a casa, desejando que seja, também, um regresso à comida de tacho.

«Existem outros estudos, com abordagens diferentes, que provam ser as refeições em família as mais saudáveis», nota Nuno Borges. Não comer isolado, partilhar a alimentação e socializar, melhora a saúde mental e, consequentemente, o bem-estar geral.

O estudo sobre a família portuguesa não revela o que as pessoas escolhem para os seus pra-tos. Porém, como a principal razão da mudança de hábitos reside na crise, corre-se o risco de as opções nem sempre serem as mais adequadas. «A comida pré-cozinhada, por exemplo, é barata, mas contém muita gordura e sal», avisa aquele nutricionista. Se as refeições familiares forem confecionadas com base em receitas caseiras, então o reajuste será positivo.

A partir dos inquéritos efetuados, chegou-se à conclusão de que a duração média de cada refeição anda à volta dos 40 minutos — quem come mais devagar é tendencialmente mais magro, logo, mais saudável.

«Logo ao jantar falamos»Ana Cid Gonçalves está habituada a poupar, pois tem quatro bocas para alimentar. No

início de cada mês, elabora uma ementa, à qual todos podem acrescentar pratos. Uma refeição totalmente partilhada sai mais barata. «Além disso, melhora a comunicação, o bem-estar e a qualidade da comida», insiste. Os Portugueses sabem disso: mais de 70 % consideram que a comida caseira é mais rica, saborosa, natural e equilibrada. O estudo regista, igualmente, que 93 % dos inquiridos se apercebem da importância das refeições familiares para as crianças, 89 % referem mesmo que são a oportunidade para se falar dos acontecimentos do dia e 88 % realçam o reforço dos laços afetivos. No fundo, trata-se de um balão de oxigénio para o asfi-xiante quotidiano de pais e filhos.

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TESTE-EXAME 1

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Apesar de todas as vantagens desta reunião em torno da mesa da cozinha ou da sala de jantar, Ana Cid não afasta a possibilidade de algumas idas ao restaurante, enquanto programa conjunto: «São até desejáveis.» Estejam onde estiverem os membros de uma família, o impor-tante é partilharem tarefas, ouvirem-se uns aos outros, fazerem boas opções alimentares — longe do ruído de fundo de uma intrusiva TV, por favor.

Luísa Oliveira, Visão, n.º 1030, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2012 (com supressões).

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. �As�afirmações�apresentadas�de�(A)�a�(G)�constituem�as�ideias-chave�do�texto�de�Luísa�Oliveira.�Escreve�a�sequência�de�letras�pela�qual�essas�informações�surgem�no�texto.��Começa�a�sequência�pela�letra�(A).

� (A)� Comer�em�frente�à�televisão�é�errado.

� (B)� Nuno�Borges�desaconselha�a�comida�pré-cozinhada.

� (C)� A�crise�também�levou�a�uma�maior�valorização�do�ambiente�familiar.

� (D)� Apesar�de�tudo,�Ana�Cid�não�dispensa�uma�ida�pontual�ao�restaurante.

� (E)� O�som�da�TV�prejudica�a�comunicação�e�a�qualidade�da�refeição.

� (F)� Alguns�estudos�provaram�que�comer�em�família�é�mais�saudável.

� (G)� A�crise�obrigou�as�famílias�a�fazerem�mais�refeições�em�casa.

2. Seleciona,�para�responderes�a�cada�item�(2.1�a�2.4),�a�única�opção�que�permite�obter�uma�afirmação�adequada�ao�sentido�do�texto.�� �Escreve�o�número�do�item�e�a�letra�que�identifica�a�opção�escolhida.

2.1 A�expressão�«pequeno�ecrã»,�usada�no�primeiro�parágrafo�do�texto,�diz�respeito

� � (A) ao�computador.

� � (B) aos�videojogos.

� � (C)� à�televisão.

� � (D)� ao�telemóvel.

2.2 A�palavra�«Mas»�(linha�5)�indica�que,�em�relação�ao�primeiro�parágrafo,�o�segundo�apresenta�uma

� � (A) oposição.

� � (B) alternativa.

� � (C)� explicação.

� � (D)� finalidade.

2.3 A�frase�«[…]�a�comida�caseira�é�mais�rica,�saborosa,�natural�e�equilibrada.»�(linha�32)�contém�uma

� � (A) hipérbole.

� � (B) metáfora.

� � (C)� comparação.

� � (D)� adjetivação�expressiva.

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TESTE-EXAME 1

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2.4 A�expressão�«balão�de�oxigénio»�(linha�35)�significa�que�as�refeições�em�família

� � (A) beneficiam�se�forem�feitas�ao�ar�livre.

� � (B) são�um�escape�perante�os�problemas�do�dia�a�dia.

� � (C) servem�para�encurtar�o�orçamento�familiar.

� � (D) contribuem�para�aumentar�o�conflito�de�gerações.

3. Seleciona� a� opção� que� corresponde� à� única� afirmação� falsa,� de� acordo� com� o� sentido� do� texto.�Escreve�o�número�do�item�e�a�letra�que�identifica�a�opção�escolhida.

� (A)� «que»�(linha�11)�refere-se�a�«outra�razão».

� (B)� «que�»�(linha�16)�refere-se�a�«outros�estudos».

� (C)� «que»�(linha�32)�completa�o�sentido�de�«regista».

� (D)� «que»�(linha�34)�completa�o�sentido�de�«mesmo».

PARTE B

Lê o texto que Cristóvão Colombo deixou escrito para Pilar entregar aos seus filhos, depois de morrer.

Meus queridos filhos, Acreditem que não tenho pena de ter de me despedir desta vida e deste mundo que criei.

Tenho pena, sim, de não ter vivido a minha vida tal como queria. Fui levado pela cobiça e des-cuidei o amor; agora, que já é tarde, é que reconheço como andei enganado tantos anos.

Na verdade, estamos aqui apenas de passagem. Nada é nosso; somente tudo o que existe está temporariamente ao pé de nós, mas não nos pertence. Por isso, devemos ter as nossas men-tes bem despertas para distinguir o que é essencial numa vida do que é supérfluo.

Nas muitas viagens que fiz, uma vez naufraguei. Estávamos perto da costa portuguesa e, momentos antes de sermos atacados por piratas, dois marinheiros tinham-se esfaqueado por um jogo de cartas mal resolvido. Jogavam com dinheiro, o que era proibido nos nossos navios. Acre-ditavam que aquelas moedas iriam mudar a sua vida...

O que de facto mudou foi que, uma vez feridos, não se puderam atirar às águas para nadar até terra, quando a caravela se afundou. Foram com ela assim, como se pertencessem às velas rasgadas ou aos mastros partidos, ou à pesada âncora cuja função é mesmo, e só, ir para o fundo.

O que aconteceu na minha vida foi um pouco semelhante. No desejo de encontrar um lugar na nobreza, um título, riquezas e o tão falado ouro do Novo Continente, esqueci o maravilhoso que tinha na minha vida: vocês e Pilar Henriques, que, no seu silêncio, me soube esperar ao longo destes anos. Na verdade, comecei a transformar-me e a assemelhar-me aos outros que me acompanhavam. Comecei a cobiçar, a querer sempre mais e mais. Foi isso também o que fiz com os Reis Católicos. De tanto me obrigarem a esperar (sete anos), fiz-me pagar muitíssimo bem; considerei ser digno de todas as distinções e honrarias que exigi. Hoje vejo que nada valem. Comprei tantas lutas, tantas invejas e perdi anos da vossa companhia e de Pilar Henriques, que sempre amei.

Cada um nesta vida tem sempre a liberdade de escolha; cada um traça o seu caminho, com erros e dúvidas, certezas, esperanças e desencantos, ódios ou amores arrebatados...

Valeu a pena? Fiz algo de bom? Mudei um pedaço, por pequeno e insignificante que tenha sido, deste mundo, que sempre desejei que fosse melhor.

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TESTE-EXAME 1

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Que exista o amor, sim, o amor! Que sejamos amados sem que haja nada que o justifique ou que o perturbe! Vivam esse sentimento com intensidade e não o perturbem, pois é o que de mais maravilhoso temos; é o que nos faz sentir que valeu a pena ter vivido.

Não, nunca quis ser como os marinheiros que, após um jogo de cartas, lutam e esfaqueiam-se. Quando o navio, depois de atacado, se começou a afundar, esses marinheiros estavam feridos e não se lançaram ao mar para se salvarem. Foram para o fundo com o navio, com as velas e os cor-dames, com a âncora e todas as correntes. Não, nunca quis ser como eles... mas fui.

É pena só olharmos para trás quando é tarde de mais!...Por isso vos peço: façam o melhor que puderem e não como eu fiz ou como aqueles mari-

nheiros que estragaram a vida. Nadem livres no oceano azul das vossas vidas; ele vos libertará e vos levará de regresso a

casa, tal como fiz em menino, na praia do Martinhal. Não percam a Pilar da vossa vida, como eu a perdi, a minha, durante tantos anos.

Deus vos abençoe!Cristóvão Colombo

Margarida Pedrosa, A Paixão de Colombo, Oficina do Livro, 2006.

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.

4. �«Tenho�pena,�sim,�de�não�ter�vivido�a�minha�vida�tal�como�queria.»�(linha�3)� Indica�os�dois�fatores�que�interferiram�no�rumo�levado�pelo�narrador�do�texto.

5. De�acordo�com�o�segundo�parágrafo�da�carta,�explicita�a�teoria�de�vida�inerente�ao�pensamento�de�Cristóvão�Colombo.

6. Relê�a�passagem�seguinte.� «Acreditavam�que�aquelas�moedas�iriam�mudar�a�sua�vida…»�(linhas�10-11)

6.1 �Explica�esta�afirmação,�começando�por�identificar�as�personagens�aludidas.

7. Mostra�que�entre�as�linhas�25�e�26�existe�um�contraste�de�ideias,�transcrevendo�duas�palavras�que�o�evidenciem.

8. Relê�a�seguinte�passagem.� �� «Que�exista�o�amor,�sim,�o�amor!�Que�sejamos�amados�sem�que�haja�nada�que�o�justifique�ou�

que�o�perturbe!�Vivam�esse�sentimento�com� intensidade�e�não�o�perturbem,�pois�é�o�que�de�mais�maravilhoso�temos;�é�o�que�nos�faz�sentir�que�valeu�a�pena�ter�vivido.»�(linhas�29-31)

8.1 �Este�pensamento�traz-nos�à�memória�o�episódio�de�«Inês�de�Castro»,�relatado�n’Os Lusíadas,�de�Camões.�Apresenta�uma�semelhança�e�uma�diferença�entre�os�dois�textos.

PARTE C

Lê o excerto da cena do Fidalgo do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, e responde depois, de forma completa e bem estruturada. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

DIABO Ó precioso dom Anrique cá vindes vós que cousa é esta?

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TESTE-EXAME 1

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FIDALGO Esta barca onde vai ora que assi está apercebida1? DIABO Vai pera a ilha perdida2

e há de partir logo ess’hora3. FIDALGO Pera lá vai a senhora4? DIABO Senhor a vosso serviço. FIDALGO Parece-me isso cortiço5. DIABO Porque a vedes lá de fora.

FIDALGO Porém a que terra passais? DIABO Pera o inferno senhor. FIDALGO Terra é bem sem sabor. DIABO Quê? E também cá zombais? FIDALGO E passageiros achais pera tal habitação? DIABO Vejo-vos eu em feição pera ir ao nosso cais6.

FIDALGO Parece-te a ti assi.

Gil Vicente, As Obras de Gil Vicente, Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

(dir. científica de José Camões e prefácio de Ivo Castro), vol. i, Lisboa, IN-CM, 2002.

9. Escreve�um�texto�expositivo,�com�um�mínimo�de�70�e�um�máximo�de�120�palavras,�no�qual�apresen-tes�as�linhas�fundamentais�da�leitura�desta�cena�da�peça.

� �O�teu�texto�deve�incluir�uma�parte�introdutória,�uma�parte�de�desenvolvimento�e�uma�conclusão.� �Organiza�a�informação�da�forma�que�considerares�mais�pertinente,�tratando�os�sete�tópicos�apresenta-

dos�a�seguir.� •� Identificação�do�espaço�onde�as�personagens�se�encontram.� •� Referência�ao�destino�daquela�«barca»�(verso�3).� •� �Indicação�da�intenção�do�Diabo�ao�dirigir-se�ao�Fidalgo�como�«precioso�dom�Anrique»�(verso�1).� •� Esclarecimento�da�confusão�do�Fidalgo�para�com�o�Diabo,�tratando-o�por�«senhora»�(verso�7).� •� Explicitação�de�dois�argumentos�invocados�pelo�Fidalgo�em�sua�defesa.� •� Indicação�de�um�argumento�utilizado�pelo�Diabo�e�outro�pelo�Anjo�para�condenar�o�Fidalgo.� •� �Explicação,�com�base�no�teu�conhecimento�da�obra,�da�intenção�de�crítica�social,�realizada�através�

do�Fidalgo.

GRUPO II

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas, sobre o artigo da Visão, apresentado no Grupo I, Parte A.

1. Lê�a�seguinte�passagem:�«[…]�fazerem�boas�opções�alimentares�[…]»�(linha�40).� Reescreve�a�frase�usando�o�adjetivo�no�grau�superlativo�absoluto�sintético.

1Pronta�para�a�partida.

2Inferno.

3Imediatamente.

4O�Fidalgo�confunde�o�Diabo�com�uma�senhora.

5Embarcação�pobre.

6Inferno.

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TESTE-EXAME 1

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2. Associa�cada�elemento�da�coluna�A�ao�único�elemento�da�coluna�B�que�lhe�corresponde,�de�modo�a�identificares�a�função�sintática�desempenhada�pela�expressão�sublinhada�em�cada�frase.

� Escreve�as�letras�e�os�números�correspondentes.�Utiliza�cada�letra�e�cada�número�apenas�uma�vez.

3. Considera�a�frase:�A�família�apreciaria�mais�a�refeição�no�conforto�do�lar.� Reescreve-a,�substituindo�a�expressão�sublinhada�pelo�pronome�pessoal�adequado.

4. Classifica�a�forma�verbal�sublinhada�na�frase,�indicando�pessoa,�número,�tempo�e�modo.� �«Estejam� onde� estiverem� os� membros� de� uma� família,� o� importante� é� partilharem� tarefas� […].»�

(linhas�39-40)

5. Seleciona,�para�responderes�a�cada�item�(5.1�e�5.2),�a�única�opção�que�permite�obter�uma�afirmação�correta.�Escreve�o�número�do�item�e�a�letra�que�identifica�a�opção�escolhida.

5.1 A�frase�em�que�a�palavra�«a»�é�um�determinante�é

� � (A) «Cada�um�comer�em�casa,�a�horas�diferentes�[…].»�(linhas�1-2)

� � (B) «[…]�quando�chega�a�hora�da�refeição.»�(linhas�4-5)

� � (C) «[…]�há�mais�de�14�%�de�portugueses�a�trocarem�os�restaurantes�pelo�conforto�do�lar.»�(linhas�9-10)

� � (D) «Ana�Cid�Gonçalves�está�habituada�a�poupar,�[…].»�(linha�28)

5.2 A�frase�em�que�a�palavra�«que»�é�uma�conjunção�subordinativa�completiva�é�

� � (A) «Ainda�há�outra�razão,�que�se�junta�à�da�crise:�a�valorização�do�ambiente�familiar.»�(linhas�11-12)

� � (B) «[…]�estão�satisfeitos�com�este�retorno�a�casa,�desejando�que�seja,� também,�um�regresso�à�comida�de�tacho.»�(linhas�13-15)

� � (C) «Existem�outros�estudos,�com�abordagens�diferentes,�que�provam�ser�as�refeições�em�família�as�mais�saudáveis�[…].»�(linhas�16-17)

� � (D) «O�estudo�sobre�a�família�moderna�portuguesa�não�revela�o�que�as�pessoas�escolhem�para�os�seus�pratos.»�(linhas�19-20)

(a)� �«O�jantar,�um�qualquer�pré-cozinhado,�ser�acompanhado�[…].»

(b)� �«apadrinhado�pela�Associação�Portuguesa�de�Nutricionistas�[…].»

(c)� «[…]�quando�chega�a�hora�da�refeição.»

(d)� «[…]�a�realidade�está�diferente.»

(e)� «[…]�pois�tem�quatro�bocas�para�alimentar.»

(1)� modificador�restritivo�do�nome

(2)� sujeito

(3)� predicado

(4)� complemento�agente�da�passiva

(5)� modificador�apositivo�do�nome

(6)� predicativo�do�complemento�direto

(7)� predicativo�do�sujeito

A B

GRUPO III

«Nadem�livres�no�oceano�azul�das�vossas�vidas;�ele�vos�libertará�e�vos�levará�de�regresso�a�casa,�[…].»

Redige�um�texto�de�opinião,�com�180�a�240�palavras,�no�qual�expresses�o�quanto�é�importante�termos�liberdade�para�escolher�o�nosso�rumo�e�concretizar�os�sonhos�que�comandam�a�nossa�vida.

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TESTE-EXAME 2

GRUPO I

PARTE A

Lê o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

Paraísos subaquáticosÉ difícil imaginar um país europeu como destino de mergulho. A Europa é uma terra de

urbes1 e, no bulício2 da nossa vida urbana, esquecemos os ritmos da Natureza, não sabemos quando nasce e se põe o Sol, só damos pela Lua às vezes — quando está cheia — e, se não estamos na praia, vivemos o conceito de marés como uma abstração.

Sem o mar, contudo, Portugal não faz sentido, e há uma mão-cheia (enfim, um bocado mais que uma mão-cheia) de gente que todos os fins de semana se afoita3 a procurar, por esse país fora, o contacto com o mítico Atlântico, que modelou as nossas terras e as nossas gentes.

O mar em Portugal carece da temperatura amena dos destinos de mergulho mais mediáti-cos e não tem «nemos» nem outras tropicalidades subaquáticas. A água não é transparente nem tem aquele azul profundo (exceto nos Açores e na Madeira, onde os azuis são únicos). Quem tenha estudado alguma Biologia sabe, contudo, que a água é tanto mais azul e límpida quanto mais pobre em vida. Tal como as florestas tropicais, que sob o exuberante manto de vida escondem uma constrangedora pobreza do solo, os recifes de coral tropicais são ilhas de vida num quase-deserto de nutrientes.

Nas águas de Portugal continental, a riqueza de nutrientes é, pelo contrário, enorme, uni-versal e consegue alimentar uma quantidade planetária de peixes, peixinhos e peixões; como não há bela sem senão, o omnipresente plâncton4 torna a água esmeralda em vez de turquesa e mais fitogénica5 que fotogénica, mas com uma biodiversidade equiparável à dos mais ricos recifes de coral. À beira de Lisboa, há uma curiosidade geológica que potencia o interesse da equação: perto do cabo Espichel, a plataforma continental é mínima e passa abruptamente dos quarenta metros de profundidade para os mais de mil. Esta proximidade do verdadeiro mar alto traz para perto de Sesimbra espécies animais que, de outro modo, só se poderiam ver a muitas milhas da costa. Bichos pequenos e grandes, coloridos como se fossem pintados, em profusão alarmante, eis algo que não se antecipa encontrar nos mares de uma capital europeia.

Vasco Pinhol, Expresso, 25 de outubro de 2008 (texto adaptado).

VOCABULÁRIO1Cidades.2Movimentação,�agitação.3Se�atreve.4Conjunto�de�seres�microscópicos�que�existem�na�água.�5Rica�em�algas�microscópicas.

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Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. As�afirmações�apresentadas�de�(A)�a�(G)�baseiam-se�em�informações�do�texto.��Escreve�a�sequência�de�letras�pela�qual�essas�informações�aparecem�no�texto.�� �Começa�a�sequência��pela�letra�(E).

� (A)� A�Biologia�ensina�que�a�transparência�da�água�do�mar�não�é�sinal�de�riqueza�em�vida�marinha.

� (B)� Os�recifes�de�coral�são�exemplos�de�riqueza�de�vida,�ao�contrário�das�águas�que�os�rodeiam.

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TESTE-EXAME 2

� (C)� �Existe�uma�ligação�estreita�entre�Portugal�e�o�mar,�e�são�muitas�as�pessoas�que�procuram�o�con-tacto�com�o�Atlântico.

� (D)� Na�costa�portuguesa,�junto�a�Lisboa,�vivem�espécies�que�são�típicas�de�mares�profundos.

� (E)� Não�é�comum�os�países�do�continente�europeu�serem�associados�à�prática�de�mergulho.

� (F)� �Em�Portugal,�o�mar�tem�características�diferentes�das�que�se�associam�aos�destinos�de�mergulho�mais�famosos.

� (G)� A�tonalidade�das�águas�do�mar,�em�Portugal,�deve-se�à�presença�de�plâncton.

2. Seleciona,�para�responderes�a�cada�item�(2.1�a�2.4),�a�única�opção�que�te�permite�obter�uma�infor-mação�adequada�ao�sentido�do�texto.

� Escreve�o�número�do�item�e�a�letra�que�identifica�a�opção�escolhida.

2.1 A�passagem�«a�Europa�é�uma�terra�de�urbes�e,�no�bulício�da�nossa�vida�urbana,�esquecemos�os�ritmos�da�Natureza»�(linhas�1-2)�realça�a�ideia�de�que�os�Europeus

� � (A) têm�um�contacto�constante�com�a�Natureza.

� � (B) vivem�desprendidos�da�Natureza.

� � (C) buscam�esporadicamente�uma�proximidade�com�a�Natureza.

� � (D) contemplam�incessantemente�a�beleza�da�Natureza.

2.2 A�utilização�da�expressão�«mão-cheia»�(linha�5)�ilustra�a�ideia�de�que

� � (A) um�grande�número�de�pessoas�procura�o�contacto�com�o�mar.

� � (B) poucas�pessoas�têm�uma�grande�paixão�pelo�mar.

� � (C) os�Portugueses�não�dedicam�parte�do�seu�quotidiano�à�contemplação�do�mar.

� � (D) a�grande�maioria�dos�Portugueses�raramente�pretende�ter�contacto�com�o�mar.

2.3 A�passagem�«Tal�como�as�florestas�tropicais,�que�sob�o�exuberante�manto�de�vida�escondem�uma�constrangedora�pobreza�do�solo»�(linhas�12-13)�contém�uma

� � (A) enumeração.

� � (B) gradação.

� � (C) antítese.

� � (D) personificação.

2.4 O�uso�da�expressão�«quantidade�planetária»�(linha�16)�traduz�a�ideia�de�

� � (A) escassez�e�qualidade.

� � (B) diversidade�e�carência.

� � (C) insuficiência�e�variedade.

� � (D) multiplicidade�e�abundância.

3. Seleciona�a�opção�que�corresponde�à�única�afirmação�falsa,�de�acordo�com�o�sentido�do�texto.� Escreve�o�número�do�item�e�a�letra�que�identifica�a�opção�escolhida.

� (A)� «que»�(linha�7)�refere-se�a�«com�o�mítico�Atlântico».

� (B)� «que»�(linha�12)�refere-se�a�«florestas�tropicais».

� (C)� «que»�(linha�19)�refere-se�a�«curiosidade�geológica».

� (D)� «que»�(linha�24)�refere-se�a�«profusão�alarmante».

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TESTE-EXAME 2

PARTE B

Lê o texto.

— O mundo é dos jovens! — diz o pai. Acha que é nosso, porque tem de desembolsar a minha semanada, de me comprar telemóvel. E está farto de passar férias no Algarve, para eu não amuar.

— O mundo é dos jovens! Concorda a mãe, porque as lojas estão cheias de roupas giríssi-mas que os adultos não se atrevem a usar, porque a obrigo a carregar coca-cola do supermer-cado, porque na escola só se ouve música dos CD mais loucos.

— O mundo é dos jovens! Insiste a «setôra» de português e, claro, aproveita para falar das maravilhas da escolaridade obrigatória e dos milhares de professores que dedicam a vida a fazer de nós cidadãos que irão decidir o futuro do Planeta. […]

— O mundo será nosso, mas os «cotas» ainda mandam alguma coisa e lá me obrigaram a levar ao sapateiro um par de sapatos com um buraco na sola. Abuso! Logo hoje que tenho tra-balho de grupo sobre a cidadania. Há uma oficina rápida de calçado no centro comercial, eu bem podia ao menos ir até lá com a malta da turma e ver os jogos novos da playstation. Mas não…

Haverá maior desgraça que a de ter um sapateiro de outros tempos na família? Sapateiro remendão, ainda por cima… Não é pessoa que se apresente aos amigos. Assim, pus-me a cami-nho, a pé, sozinho pela rua fora, levando o pindérico saco de plástico na mão, a balançar. […]

O tio Alfredo (irmão do meu avô) tem uma lojeca tão antiga e fanada como ele próprio. Sapatos, mais sapatos a monte, pelo chão, pelas prateleiras, alguns de certeza malcheirosos, tão gastos que nem mereciam conserto. Há mesmo gente forreta! Ao longo da parede pendurou uma pele pintalgada de cobra africana, que caçou em Angola, nos tempos da tropa.

— Então, rapaz, como vai a vidinha?— Tudo na maior… — disse eu, atalhando depressa para não lhe dar muita conversa, por-

que os velhos solitários parecem ter corda. — Venho por causa dum buraco num sapato.— Ora vamos lá ver…Pegou na peça, revirou-a. Depois, de chofre, perguntou-me.— O que é que queres ser?Fiquei um bocado encabulado, porque têm todos a mesma curiosidade e eu sei que, com as

minhas notas, é difícil chegar àquelas profissões que considero o máximo: engenheiro informá-tico, gestor de uma multinacional, diretor de um banco. Por isso passei ao ataque.

— Ainda estou a pensar.

Luísa Ducla Soares, «O mundo é dos jovens», Texto Editores, 2003.

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.

4. Identifica�as�personagens�intervenientes�na�ação.

5. «O�mundo�é�dos�jovens!»�(linha�1)

5.1 Transcreve�do�texto�um�excerto�que�comprove�que�o�narrador�é�um�desses�jovens.

6. Descreve�o�estado�de�espírito�do�narrador�perante�a�tarefa�de�que�foi�incumbido,�confirmando�a�tua�resposta�com�elementos�textuais.

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TESTE-EXAME 2

7. Explica,�por�palavras�tuas,�o�sentido�da�expressão�«os�velhos�solitários�parecem�ter�corda»�(linha�24).

8. Atribui�um�título�ao�texto,�apresentando�as�razões�da�tua�escolha.

PARTE C

Lê o excerto da cena do Frade do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Responde, de forma completa e bem estruturada. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

Entra um Frade com ua Moça pola mão e vem dançando, fazendo a baixa1 com a boca, e acabando diz o Diabo:

DIABO Que é isso padre que vai lá? FRADE Deo gracias2, sam cortesão. DIABO Sabeis também o tordião3? FRADE É mal que m’esquecerá. DIABO Essa dama há d’entrar cá? FRADE Nam sei onde embarcarei. DIABO Ela é vossa? FRADE Eu nam sei. Por minha a trago eu cá.

DIABO E nam vos punham lá grosa4

nesse convento sagrado? FRADE Assi fui bem açoutado. DIABO Que cousa tam preciosa. Entrai padre reverendo. FRADE Pera onde levais gente? DIABO Pera aquele fogo ardente que nam temeste vivendo. FRADE Juro a Deos que nam t’entendo. E este hábito nam me val? DIABO Gentil padre mundanal5

a Berzabu vos encomendo.

Gil Vicente, As Obras de Gil Vicente, Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

(dir. científica de José Camões e prefácio de Ivo Castro), vol. i, Lisboa, IN-CM, 2002.

9. Escreve�um�texto�expositivo,�com�um�mínimo�de�70�e�um�máximo�de�120�palavras,�no�qual�apresen-tes�as�linhas�fundamentais�da�leitura�desta�cena�da�peça.

� O�teu�texto�deve�incluir�uma�parte�introdutória,�uma�parte�de�desenvolvimento�e�uma�conclusão.� �Organiza�a�informação�da�forma�que�considerares�mais�pertinente,�tratando�os�sete�tópicos�apresenta-

dos�a�seguir.� •� Referência�ao�local�onde�as�personagens�se�encontram.� •� Alusão�à�entrada�em�cena�por�parte�do�Frade.� •� Identificação�do�que�é�referido�pelo�advérbio�«cá»�(v.�5).� •� Caracterização�muito�pouco�convencional�do�Frade.� •� �Resposta� do� Frade� à� pergunta� feita� pelo� Diabo� «E� nam� vos� punham� lá� grosa� /� nesse� convento�

sagrado?».

1Dança�de�Corte�em�moda�no�século�xvi.

2Graças�a�Deus!

3Dança�de�Corte�que�se�seguia�à�baixa.

4E�não�vos�censuravam?

5Dado�aos�prazeres�do�mundo.

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TESTE-EXAME 2

� •� Referência�ao�sentido�da�frase�«E�este�hábito�nam�me�val?».� •� �Explicação,�com�base�no�teu�conhecimento�da�obra,�da�intenção�de�crítica�social,�feita�através�do�

Frade.

GRUPO II

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. De�qual�dos�conjuntos�de�palavras�está�ausente�uma�relação�entre�hiperónimo�e�hipónimos?�Escreve�a�letra�que�identifica�a�opção�escolhida.

� (A)� animal�—�cão�—�golfinho�—�cavalo

� (B)� futebol�—�desporto�—�basquetebol�—�voleibol

� (C)� branco�—�rosa�—�cor�—�colorido

� (D)� sardinha�—�salmão�—�carapau�—�peixe

2. Indica,�para�cada�um�dos�itens�(2.1�e�2.2),�a�função�sintática�que�a�expressão�sublinhada�desempe-nha�nas�frases.

2.1 Apesar�de�ser�castigado,�o�rapaz�continua�irrequieto�e�desobediente.

2.2 O�rapaz,�irrequieto�e�desobediente,�perturba�o�ambiente�na�sala�de�aula.

3. Explicita�a�regra�que�torna�obrigatório�o�uso�da�vírgula�na�frase�seguinte,�indicando�a�função�sintática�da�expressão�«Ó�Duarte».

� Ó�Duarte,�emprestas-me�o�teu�livro�de�banda�desenhada?

4. Classifica� a� forma� verbal� sublinhada�na� frase� seguinte,� indicando�o� tempo�e� o�modo�e� se� está�na�forma�passiva�ou�ativa.

� O�rapaz�foi�castigado�pelo�mau�comportamento�que�teve�perante�os�colegas.

5. Lê�a�frase�seguinte.� Compraremos�um�computador�novo.� �Reescreve�a�frase�substituindo�a�expressão�sublinhada�pelo�pronome�pessoal�adequado.�Faz�apenas�

as�alterações�necessárias.

6. Lê�o�enunciado�seguinte.� A�Margarida�perguntou:� —�Alguém�viu�as�chaves�do�meu�carro?� Reescreve�em�discurso�indireto�a�fala�da�Margarida.

GRUPO III

De�acordo�com�o�texto�da�autoria�de�Luísa�Ducla�Soares,�«O�mundo�é�dos�jovens»,�a�visão�desta�realidade�apresenta-se�sob�diferentes�perspetivas.

Escreve�um�texto�em�que�comentes�as�ideias�expostas�pelas�diferentes�personagens�do�texto�e�no�qual�expresses�a�tua�opinião�sobre�a�tão�proclamada�expressão�«O�mundo�é�dos�jovens!».

O�teu�texto�deve�ter�um�mínimo�de�180�e�um�máximo�de�240�palavras.