caderno ceale 5

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  • 7/31/2019 Caderno ceale 5

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    p a o dI d A

    D N C I

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    GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Acio Neves da CuSECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAO Vanessa Guimares

    SECRETRIO-ADJUNTO DA EDUCAO Joo Antnio Filocre

    SECRETRIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAO Maria Eliana SUBSECRETRIO DE ADMINISTRAO Gilberto Jos Rezend

    DO SISTEMA DE EDUCAO

    EQUIPE TCNICA

    SUPERINTENDNCIA DE EDUCAO Raquel Elizabete de SDIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO Maria Helena Brasilei

    DA EDUCAO INFANTIL E FUNDAMENTALSUPERINTENDNCIA DE DESENVOLVIMENTO Syene Maria CoelDE RECURSOS HUMANOS PARA A EDUCAO

    DIRETORIA DE CAPACITAO DE RECURSOS HUMANOS Maria Clia SUPERINTENDNCIA DE ORGANIZAO EDUCACIONAL Maria Regin

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    Ceale * Centro de alfabetizao, leitura e escritaFaE / UFMG

    Faculdade de Educao da UFMGBelo Horizonte 2005

    p a o dI d A

    D N C I

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    FICHA TCNICA

    ElaboraoAntnio Augusto Gomes Batista

    Ceris S. Ribas da SilvaMaria das Graas de Castro Bregunci

    Maria Lcia CastanheiraSara Mouro Monteiro

    RevisoHeliana Maria Brina Brando

    Projeto GrficoMarco Severo

    Editorao EletrnicaAugusto CabralMarco Severo

    U58a Universidade Federal de Minas Gerias. Faculdade de Educao.Centro de Alfabetizao, Leitura e Escrita.

    Avaliao diagnstica : alfabetizao no ciclo inicial / Centro de AlfabeLeitura e Escrita. - Belo Horizonte : Secretaria de Estado da Educao deMinas Gerais, 2005.52 p. + encarte com 32 folhas avulsas - (Coleo: Orientaes para a

    Organizao do Ciclo Inicial de Alfabetizao ; 5)ISBN 85-86503-05-3

    Este volume foi elaborado pelos seguintes pesquisadores: AntnioAugusto Gomes Bat ista; Ceris Salete Ribas da Silva; Maria das Graas deCastro Bregunci; Maria Lcia Castanheira e Sara Mouro Monteiro.

    1. Alfabetizao - Metodologia. 2. Avaliao educacional. I. Ttulo.II. Batista, Antnio Augusto Gomes. III. Silva, Ceris Salete Ribas.IV. Bregunci, Maria das Graas de Castro. V. Castanheira, Maria Lcia.VI. Monteiro, Sara Mouro. VII. Ttulo da coleo.

    CDD - 372.4

    Ceale *

    O Centro de Alfabetizao, Leitura e Escrita int egra a Rede NacionaContinuada e Desenvolvimento da Educao, do Ministrio da Educ desenvolvida com recursos do MEC.

    Catalogao da Fonte : Biblioteca da FaE/UFMG

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    SUMRIO1- APRESENTAO 7

    Como usar o instrumento de avaliao diagnstica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7Objetivo da proposta e a legislao sobre o Ciclo Inicial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

    A matriz de referncia: pressupostos, objetivos, estrutura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9Campo de abrangncia: focos de ateno e capacidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9A estrutura da matriz . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 - MATRIZ DE REFERNCIA DA AVALIAO DIAGNSTICA11

    3 - INSTRUMENTO DE AVALIAO DIAGNSTICA15O instrumento se dirige s t rs fases do Ciclo Inicial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16O instrumento apresenta at ividades de avaliao e no atividades de ensino. . . . . . . . . . . . . 17O instrumento exige a mediao do professor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1O instrumento deve ser aplicado com flexibilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18O instrumento pressupe uma anlise cuidadosa dos erros dos alunos. . . . . . . . . . . . . . . . . . 18O instrumento s cumprir seus objetivos se seus resultados foremanalisados, comunicados e utilizados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .O instrumento apresenta vrias possibilidades de registro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Comunicando os resultados da avaliao aos alunos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23A relao com as famlias dos alunos: comunicando resultados ecompart ilhando projetos pedaggicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24Capacidade 1 - Compreender diferenas entre o sistema de escrita

    e outras formas de representao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

    Capacidade 2 - Conhecer o alfabeto e diferentes tipos de letra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Capacidade 3 - Dominar convenes grficas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3Capacidade 4 - Reconhecer unidades fonolgicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32Capacidade 5 - Dominar a natureza alfabtica do sistema de escrita. . . . . . . . . . . . . . . . 33Capacidade 6 - Dominar relaes entre fonemas e grafemas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35Capacidade 7 - Ler e compreender palavras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Capacidade 8 - Ler e compreender frases. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3Capacidade 9 - Compreender globalmente o sentido do texto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Capacidade 10 - Identificar gneros e funes de textos e localizar informa. . . . . . . . . 40Capacidade 11 - Realizar inferncias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Capacidade 12 - Formular hipteses. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Capacidade 13 - Ler com fluncia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capacidade 14 - Escrever palavras de cor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Capacidade 15 - Escrever palavras com grafia desconhecida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45Capacidade 16 - Escrever sentenas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capacidade 17 - Recontar histrias lidas pelo professor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46Capacidade 18 - Redigir t extos curtos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    4 - CONCLUSO 49

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    7AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO

    1 - APRESENTAO

    Este volume da coleo "Orientaes para a Organizao do Ciclo |IAlfabetizao" apresenta uma proposta de avaliao diagnstica das

    dades dos alunos do Ciclo Inicial de Alfabetizao. Essa proposta integrde aes desenvolvidas pela SEE-MG, para assessorar os educadores estadual nos processos de formao continuada e de acompanhameimplem entao do Ciclo Inicial.Trata-se de um instrumento j previsto no quarto volume desta coleo, qufoco questes relacionadas avaliao diagnstica e ao acompanhamentodizagem dos alunos no Ciclo.A proposta de instrumento abrange:1. Uma matriz de referncia para avaliao diagnstica das capacidades d

    do Ciclo Inicial de Alfabetizao.2.Um instrumento de avaliao diagnstica com exemplos de quest

    cionadas s capacidades discriminadas na matriz de referncia.3.Sugestes para o uso do instrumento, para anlise e registro dos resul

    avaliao e para comunicao desses resultados a pais e alunos.

    Como usar o instrumento de avaliao diagnstica?

    1. Leia a matriz e o instrumento de avaliao e saiba:Quais as capacidades avaliadas? Por que avaliar essas capacidades?Quais so as possibilidades de avaliao de cada capacidade? Que at

    podem ser feitas para sua avaliao?2.Selecione as atividades a serem realizadas por seus alunos.3.Faa uma reviso das atividades e am plie este instrumento de avalia

    novas questes ou atividades que voc julga importante avaliar.4. Desenvolva as atividades selecionadas (e tambm as que voc elabo

    seus alunos.5. Analise seus resultados

    6. Comunique seus resultados a pais e alunos

    Na pgina 6, vocencontrar informaesobre as finalidades deuma matriz de refern

    b b

    b b Para discutir com o ut ios resultados da avaliano planejamento de setrabalho, voc deverrecorrer ao prximovolume desta coleoque apresenta instrumede planejamento.

    CEALE.Orientaes para a Organizao do Ciclo Inicial de Alfabetizao .Belo Horizonte: SEE-M2004. 4 vol.

    b b

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    8 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    Objetivo da proposta e a legislao sobre o C

    O objetivo central desta proposta propiciar subsdios para ada aprendizagem dos alunos do Ciclo Inicial de Alfabetiza

    das capacidades esperadas para esse Ciclo e por meio da ainstrum ento de avaliao.Esse objetivo est articulado s diretrizes que atualmente rInicial. Segundo a Resoluo da SEE-MG n 469/2003, esse Cianos, compreende t rs fases:

    Fase introdutria: destinada a alunos que ingressem no ensino fundam eaos seis anos (completos at abril) e a alunos que completem sete anno segundo sem estre.

    Fase I: destinada aos alunos provenientes da Fase Introdutria, apscumprimento dos objetivos da mesma ou a alunos de sete anos (complno segundo semestre) que evidenciem domnio dos objetivos da FIntrodutria (...)

    Fase II: destinada aos alunos que atingiram os objetivos da Fase I (...) fzando os objetivos previstos para o Ciclo Inicial de Alfabetizao . (Art

    A mesma resoluo, nos artigos 18 e 19, preconiza uma adiagnstica do processo de aprendizagem, para que a progdent ro de cada Ciclo seja apoiada e garantida por estratgpedaggico diferenciado. Enfatiza, ainda, que, ao final de cauma avaliao global do desenvolvimento dos alunos em reFase em que se encontram, de forma a orientar o planejamseguinte, garantindo a continuidade do processo de aprendizag nico).Isso significa que, embora o Ciclo Inicial pressuponha um tempara o desenvolvimento do conjunto de capacidades envolvidlngua escrita, no se pode perder de vista nem os objetivos cFase ou patamar do Ciclo, nem a necessidade de reagrupatem porrios e rotativos, para atendimento de alunos com dificespecficas de aprendizagem (Orientao SEE-MG, 01/2004 ResoluoSEE n469/2003).A exposio dessas diretrizes evidencia a relevncia atribudtica ao longo do Ciclo. por essa razo que se apresenta estmento de avaliao, para que ela seja assumida como um podiagnstico das aprendizagens dos alunos, bem como paraaes e intervenes necessrias ao longo do Ciclo.

    bbO Caderno 4 da ColeoOrientaes para o CicloInicial de Alfabetizao

    analisa as basesconceituais da avaliao

    processual e continuada,alm de sugerir instru-

    mentos para diagnsticoe acompanhament o da

    progresso do aprendizadodos alunos. Sua leitura

    oferece art iculaes

    importantes para acompreenso destaproposta de avaliao.

    bbMINAS GERAIS. Secretariade Estado da Educao.

    Resoluo n 469,de22/12/2003. [Dispe sobre

    organizao e funciona-ment o dos anos iniciaisdo ensino fundamental

    com nove anos dedurao nas escolas

    estaduais de Minas Gerais]

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    9AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO

    A matriz de referncia: pressupostos, objetivos, estrutu

    Uma matriz de referncia discrimina conhecimentos e competnciasavaliados. Sua finalidade orientar a elaborao de estratgias ou que

    avaliao. Desse modo, ao se elaborar uma estratgia ou uma questo, de m aneira cont rolada e sistem t ica, as habilidades que sero avaliadasos objet ivos dessa questo. importante que se considere a matriz de referncia apenas como um a professores e especialistas do Ciclo Inicial de Alfabetizao, sem pretesgotar o repertrio de capacidades ou de procedimentos possveis para Tambm importante considerar que a matriz poder servir avaliaodastrs fases do Ciclo Inicial, pois apresenta capacidades progressivas e diferen-

    ciadas quanto ao grau de complexidade. Assim, enquanto determinadapodero evidenciar o desenvolvimento de capacidades incipientes ou pFase Introdutria, outras podero estar transitando em domnios esperaFase I e outras, por sua vez, podero demonstrar j ter consolidado capprojetadas para a Fase II, ao final do Ciclo Inicial.Para que a matriz aqui proposta seja melhor compreendida, apresentam-algumas de suas caractersticas.

    CAMPO DE ABRANGNCIA: FOCOS DE ATENO E CAPACIDADESA matriz de referncia da avaliao diagnstica apresenta capacidadevem ser desenvolvidas ao longo de todo o Ciclo Inicial, englobandoindissocivel, os processos dealfabetizaoe letramento. Esses dois proces-sos so os focos principais de ateno da matriz.O foco naalfabetizao enfatiza a apropriao do sistema de escrita alfabticoortogrfico, bem como o desenvolvimento de capacidades motoras e pertinentes a esse processo. O foco noletramento , como dimenso complementare indissocivel da alfabetizao, privilegia aspectos relativos inserpao do indivduo na cultura escrita, abrangendo capacidades de uso dde escrita e de seus equipamentos e instrumentos na compreenso e na de t extos, em diversas situaes ou prt icas sociais.Em contextos de avaliao mais formal, aspectos relativos alfabetizmais facilmente observados. Por isso, a necessria perspectiva do letprecisa ser explorada e avaliada nas interaes dos professores com as nas quais se possa examinar, de forma mais natural, a relao dos alu

    b b Os conceitos de alfabezao e letramento soexplorados em todos ocadernos da ColeoOrientaes para a orgzao do Ciclo Inicial Alfabetizao, mas poser revistos, de form amais pontual, noCaderno 1(p.16-17) e noCaderno 2 (p. 13).As capacidadesselecionadas para amatriz esto articulads capacidades lingstdescritas noCaderno 2.

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    Estes t rs domnios decapacidades so bastanteexplorados no Caderno 2

    desta coleo(Quadros 2, 3, 4).

    10 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    diversos gneros e suportes textuais (por exemplo, revistas ebilhetes, jornais, propagandas). Assim, situaes efetivas dleitura devem ser criadas em sala de aula para que se possa sse relaciona com a escrita no seu dia-a-dia e para que se pocriana conhece e entende sobre a escrita.Para articular, na matriz, alfabetizao e letramento (apesafez no pargrafo acima), foram enfatizados trs dom nios derelacionados :

    aquisio do sistema de escrita;leitura;produo de textos;

    A ESTRUTURA DA MATRIZA matriz proposta apresentada em quadros. Em uma leituraas capacidades a serem dominadas, apresentadas em graus dea perspectiva de leitura horizontal, a matriz aponta, em tr

    o que est sendo avaliado: ascapacidades a serem desenvolvidas ao longCiclo Inicial da Alfabetizao;adiscriminao dessas capacidades: os descritores pert inentes enumeradas;como avaliar as capacidades:exemplos de procedimentos e alternativas parcionalizar a matriz num instrumento de avaliao.

    bb

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    11AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO

    2 - MATRIZ DE REFERNCIA DA AVALIAO D

    AQUISIO DO SISTEMA DE ESCRITA

    CAPACIDADES AVALIADAS DESCRITORES PROCDE AVALIAO

    Compreender as diferenas existentesentre os sinais do sistema de escritaalfabtico-ortogrfico e outras formasgrficas e sistemas de representao.

    Verificar se a criana faz distines entre:letras e nmerossinais do sistema de escrita alfabtico-ortogrfico,

    marcas ou sinais grficos, como acentos e sinais depontuao;

    outros sistemas de representao.

    Exemplosde atividade

    1, 2

    Conhecer o alfabeto e os diferentestipos de letras

    Verificar se a criana identifica as letras do alfabeto e sefaz distino entre as letras de imprensa maiscula e

    minscula, e a cursiva, maiscula e minscula. Eviden-tem ente, as distines entre os t ipos de letras constituemetapas mais avanadas do domnio da lngua escrita.

    Exemplosde atividade

    3, 4, 5, 6

    Dominar a natureza alfabtica dosistema de escrita

    Verificar se a criana compreende o princpio alfabticoque regula o sistema de escrita do portugus, ou seja, se

    sabe que nosso sistema de escrita representa sons oufonemas e no slabas, por exemplo.

    Exemplosde atividade

    11, 12

    Dominar convenes grficas:orientao da escrita;alinhamento da escrita;segmentao dos espaos em;

    branco e pontuao.

    Verificar se a criana reconhece:a direo correta da escrita (esquerda/direita, de

    cima/para baixo) e utiliza corretamente a folha (pautadaou no, de acordo com o planejamento do professor);

    as formas grficas destinadas a marcar a segmentaona escrita (espaamento ent re palavras e pontuao).

    Exemplosde atividade

    7, 8

    Reconhecer palavras e unidades fono-lgicas ou segmentos sonoros comorimas, slabas (em diversas posies) ealiteraes (repeties de um fonemanuma frase ou palavra).

    Verificar se a criana identifica: as rimas, as slabas e sons existentes no incio, nomeio e no final de palavras compostas com sons

    semelhantes e diferentes (ateno: sons e slabas noincio de palavra so mais facilmente reconhecidas; atarefa mais difcil quando se localizam no meio dapalavra);

    a segmentao oral de palavras em slabas;a segmentao oral de frases em palavras.

    Exemplosde atividade9, 10

    1

    2

    3

    5

    6 Dominar relaes entre grafemas efonemas, sobretudo aquelas relaesque so regulares.

    Verificar se a criana utiliza os princpios e as regrasortogrficas do sistema de escrita, considerando:

    as correspondncias entre grafemas e fonemas queso invariveis, como P, B, V. F, por exemplo;

    as correspondncias que dependem do contexto(regulares contextuais), ou seja, em que se define, porexemplo, o valor sonoro da letra considerando a suaposio na slaba ou na palavra e os sons que vm antese/ou depois. Um exemplo: a letra S, no incio de palavra,representa sempre o fonema /s/, como em SAPO; amesma letra, na posio entre vogais, representa ofonema /z/ como em CASA.

    Exemplosde atividade

    12, 14

    4

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    13AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO

    DOMNIO DA ESCRITA E DA PRODUO DE TEXTOS

    CAPACIDADES AVALIADAS DESCRITORES PROCDE AVALIAO

    Escrever palavras de cor. Verif icar se a criana capaz de escrever de copalavras como o prprio nome e de seus colegas, onome da escola e da professora, o nome da cidade.

    Exemplode atividade

    13

    Escrever palavras com grafiadesconhecida.

    Verificar se, num ditado, a criana capaz de escrever,mesmo com erros ortogrficos (troca de letras, porexemplo) palavras cuja grafia desconhecida. Nesse casoverifica-se se o aluno desenvolveu a capacidade dacodificao.

    Exemplode atividade

    12

    Redigir t extos curtos adequados:ao gnero;ao objetivo do texto;ao destinatrio;s convenes grficas apropriadasao gnero;

    s convenes ortogrficas.

    Verificar se a criana capaz de produzir, com maior oumenor adequao, textos levando em conta sua situaode produo e a situao em que ser lido.

    Exemplode atividade

    25

    Escrever sentenas. Verificar se a criana escreve, m esm o com alguns errsentenas, com m aior ou menor extenso (quanto maiora extenso, maior a dificuldade, pela sobrecarga deateno e pelo esforo motor).

    Exemplosde atividade

    8, 14

    Recontar narrativas lidas pelo professor. Verificar se a criana capaz de reproduzir, orpor escrito, um texto lido em voz alta, mantendo noapenas os elementos do enredo, mas tambm estruturasda linguagem escrita; quanto maior for a fidelidade leitura oral, maior a indicao de que a criana estampliando seu domnio de estruturas da linguagem escrita.

    Exemplosde atividade

    26, 27

    14

    15

    16

    18

    17

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    16 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    O INSTRUMENTO SE DIRIGE S TRS FASES DO CICLO INICComo se trata de um instrumento de avaliao diagnstica, ptrs fases do Ciclo Inicial. Isso no significa, porm, que quaaceitveis. Como se pode constatar abaixo, espera-se que, a atinjam nveis claramente definidos de alfabet izao.

    Fase IntrodutriaNa concluso da Fase Introdutria ou no incio da Fase 1,domine, mesmo que com erros, o princpio alfabtico da ena matriz de referncia), isto , que a criana saiba que nosrepresenta sons ou fonem as.Isto significa que o aluno deve ser capaz de escrever e ler

    autonom ia, ainda que com muitos erros e hesitaes. O imfeste conhecer que as let ras ou grafemas representam sotambm significa que as capacidade de 1a 4 devem estargrande parte, consolidadas.Ainda na concluso da Fase Introdutria (ou no incio da Fos alunos sejam capazes de compreender e produzir sentenapoio do professor, quando este serve de escriba e de ltextos e ouve textos lidos pelo professor).

    Fase 1Ao final da Fase 1ou iniciando a Fase 2, o ideal que o aluas capacidades trabalhadas na Fase Introdutria e que, alm

    leia e escreva, com autonomia, palavras e sentenas coleia e escreva, com autonomia, textos curtos, mesmo hesitaes e erros, e mesmo que com fluncia e rapidez compreenda e produza textos, com maior grau de aucontando ainda com a ajuda do professor.

    bb importante lembrar:algumas das capacidadesdevem ser trabalhadas ao

    longo de todo o CicloInicial, com maior ou

    menor nfase; o caso,por exemplo, dascapacidades ligadas insero do aluno nacultura escrita, a sua

    familiarizao comdiferentes gneros textuaise espaos de circulao de

    textos (como a banca derevistas, a livraria,

    a biblioteca, mesmo quede sala de aula).

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    17AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO

    Fase 2Espera-se que, ao final da Fase 2, o aluno esteja plenamente alfabetiza

    lendo e escrevendo com fluncia e rapidez textos m ais extensos eplexos que os lidos em avaliaes da Fase 1:compreendendo e produzindo textos com autonomia, quer dizerajuda do professor.

    SintetizandoAo analisar o desempenho de seus alunos no desenvolvimento das atpropostas neste instrumento, pode-se utilizar, como referncia, o quadro

    FASE CAPACIDADES

    Introdutria 1, 2, 3, 4, 5, 9, 10, 12, 141 6, 7, 8, 9, 10 , 11, 13, 15, 16, 17, 182 6, 7, 11, 12, 13, 18

    O INSTRUMENTO APRESENTA ATIVIDADES DE AVALIAO E NO ATDE ENSINO

    Embora muitas das atividades de avaliao propostas possam ser utcomo atividades de ensino, importante ter em mente que isso nemacontece. Um bom exemplo diz respeito s atividades voltadas para adade 7 compreender palavras compostas por slabas mais simples nas uma vogal e por consoante e vogal) e, em momentos mais avanaprendizado, ler palavras com slabas complexas. Com certeza, nos mem que o professor quer trabalhar a anlise de slabas, ser mais intercomear por slabas mais simples; isso no significa, porm, que, dura Fase Introdutria ou em boa parte da Fase 1, as atividades de ensinose resumir ao contato apenas com slabas mais simples.

    O INSTRUMENTO EXIGE A MEDIAO DO PROFESSORUm instrum ento com objetivos diagnsticos pode criar situaes artificsivamente cont roladas; pode, ainda, trazer t ona a pouca familiaridade com certos conceitos e contextos explorados ou com o prprio tipo de apor exemplo, com alguns de seus enunciados ou instrues. Por essa raprimeira recomendao enftica que os professores se coloquem como

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    18 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    efetivos em tais situaes e estabeleam condies de interalendo enunciados para alunos ainda sem autonomia de leconferindo a compreenso de elementos textuais ou n

    imagens);adaptando situaes propostas s vivncias scio-culturamonitorando o nvel de desempenho e a margem de frustra

    em alunos da fase introdutria do Ciclo, quando no podecapacidades.

    Na avaliao, torna-se fundamental, antes mesmo de qualqupenhos especficos, que o professor investigue o campo de exdent ro e fora da escola, por m eio de sondagens sobre seu procultura escrita e, em particular, na cultura escolar.

    O INSTRUMENTO DEVE SER APLICADO COM FLEXIBILIDADAs consideraes apresentadas acima evidenciam que a aplidiagnstico admite variaes quanto ao uso do tempo e orgQuanto ao tempo utilizado, o professor poder optar por dquestes por ele selecionadas em algumas sesses, para mfatores j apontados. Uma sugesto organiz-las em trs sedomnios propostos (aquisio do sistem a, leitura e produ

    Quanto organizao dos alunos, grande parte das questescoletivo prvio, ou em pequenos grupos, para contextualizapercepes. A explorao da linguagem oral, por exemplo, noutra forma. Por outro lado, outras capacidades podem exigividualizadas, como em situaes de leitura cujo foco a vefluncia do aluno. A mesma observao pode-se aplicar a cpassos nas progresses esperadas; nesses casos, os focos de opodero ser ampliados, com a aplicao do instrumento em

    individualmente.O INSTRUMENTO PRESSUPE UMA ANLISE CUIDADOSA DA realizao de um diagnstico depender, sempre, da persrelao abordagem dos erros dos alunos em situaes de te necessrio transformar os erros dos alunos em observinferir hipteses ou conflitos cognitivos subjacentes a cdesempenhos alternativos em relao ao esperado. Somentse torna possvel realimentar o processo de aprendizagem e ef

    bbComo se discutiu noCaderno 4, vrias

    questes so pertinentesa essa sondagem, tais

    como:o que a criana j sabe sobre a escrita?

    O que no sabe? Quantas pessoas da fam lia sabem ler e escrever? O que elas

    lem? Que mat eriais de escrita a criana utiliza na

    escola e fora dela? O que e la acha difcil? O que acha mais fcil?

    O que mais aprecia? Tais questes pressupemum contexto interativo, no

    cotidiano das aespedaggicas, que escapas possibilidades de

    qualquer instrumento comum perfil pretensamenteobjetivo; por essa razo,esse espao de atuao

    do professor no pode sernegligenciado.

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    19AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO

    possam retomar ou consolidar capacidades no desenvolvidas. Desse merros possibilitam a verificao de conceitos e estratgias utilizados pelna resoluo da atividade.Para isto, o lugar de mediao do professor, anteriormente referido, coldestaque. Sua postura investigativa o elemento central nesse tipo de ele transforma o erro em fonte de informao, por exemplo, sobre o qupensa sobre a escrita ou sobre o que ela acha que a escrita representa. Assfessor poder tomar decises mais consistentes quanto regulao do de ensino-aprendizado, avanando em certos objetivos ou prolongando de consolidao de certas capacidades ainda no desenvolvidas.

    O INSTRUMENTO S CUMPRIR SEUS OBJETIVOS SE SEUS RESULTADANALISADOS, COMUNICADOS E UTILIZADOS

    O instrumento proposto inclui textos dirigidos ao professor, com comexplicaes sobre cada bloco de atividades. O objetivo desses textos pao professor conhecer, de modo mais aprofundado, as finalidades das aou outras alternativas de avaliao de uma mesma capacidade, de modo na tarefa de mediao que lhe est sendo atribuda. Os textos buscamcontextualizar o instrumento e suas condies de aplicao, para queno se reduza apenas a um teste classificatrio, aplicado de forma isdesvinculada das prticas pedaggicas conduzidas pelo professor.

    De nada adianta ut ilizar o instrum ento de avaliao diagnstica apenauma nota ao aluno e classific-lo numa categoria como atrasado ou Para que o instrumento alcance os objetivos para os quais foi propnecessrio que o professor e seus colegas:

    analisem os resultados dos alunos (em grupo e individualmente);registrem esses resultados de modo a visualizar adequadamente os d

    nveis de rendimento (em grficos ou nas fichas de registro proposacompanhar, ao longo do ano e do Ciclo, o crescimento do aluno;apresentem os registros da turma aos alunos, estabelecendo com eles e metas a serem alcanadas;

    comuniquem os resultados aos pais, para incentivar o acompanhamaluno e dar a eles conhecimentos para faz-lo;

    ut ilizem os resultados para orientar o planejamento a ser elaborado, por e executar aes, na sala de aula e na escola, para buscar a resoluproblemas encontrados; para modificar estratgias e procedimentos dque no se mostraram adequados; para avanar naqueles pontos em resultados se m ostraram satisfatrios.

    b b A postura do professodiante da correo doserros dos alunos e de sregistro foi comentadaCaderno 4 desta cole(p. 16).

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    20 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    O INSTRUMENTO APRESENTA VRIAS POSSIBILIDADES DEO desempenho dos alunos numa avaliao diagnstica poddiferentes formas: por exemplo, por m eio de fichas descrit ivade natureza mais qualitativa, dirios de campo que acompaaprendizagem da turma, de grupos ou de alunos especficos.O instrumento de avaliao aqui sugerido comporta possibiliddependendo da nfase e do foco pretendido desde um relatcada aluno at fichas descritivas do desempenho de um grpodem at ser representadas por grficos). No caso de fichas, aser esboadas quanto a sua estrutura mais geral.A primeira ficha apresentada (Ficha I) se destina a um registavaliao da situao de cada aluno em relao s capacidade

    nstico, explicitadas na matriz de referncia e aqui retom ada

    CAPACIDADESAVALIADAS

    NVEL 1(no desenvolvida)

    NVEL 2(domnio parcial)

    NVEL 3(consolidada)

    OBSERVAESQUANTO A DIFICULDADES

    DO(A) ALUNO(A)

    1 X

    2 X

    3 X

    4 X

    5 X

    6 X... ... ... ...

    Ficha I. Avaliao diagnstica de capacidades desenvolvidas no Ciclo InicAluno(a):Idade: Fase do Ciclo:Escola:Professora: Perodo de avaliao:

    Data do registro:

    bbO Caderno 4 destacoleo apresenta

    e descreve possibilidadesde registro.

    Paul o Bat is t aInt r odut or ia6

    Raul S oar esMar l y 1

    o bimes t r e3 0/ 03 / 04

    Fichas desse t ipo oferecem relatrios individuais que poderaos prprios alunos, a seus pais e equipe pedaggica da esreferentes vida escolar do aluno, a sua trajetria no Ciclofinal de cada Fase. Propiciam direes para a reorientao professor, que poder avanar em campos com capacidades coas lacunas de capacidades ainda no desenvolvidas, propondomais especficas, conforme se enfatizou no Caderno 4 desta

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    21AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO

    Ana 1 1 1 1 1 1 ... 6 ... ...

    Beatriz 2 2 2 2 2 1 ... 1 5 ...

    Carlos 3 3 3 3 3 2 ... ... 1 5

    Dinlson 3 3 2 2 1 1 ... 2 2 2

    ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

    A segunda ficha (Ficha II) apresentada se destina a um diagnstico da scada aluno, tendo como referncia o coletivo da classe. Aps registrar de cada aluno, por nveis de capacidades, o professor poder chegar a ugeral do desenvolvimento de sua turma pelos nveis evidenciados:

    Alunos Nveis dos alunos nas capacidades avaliadas1 2 3 4 5 6 ...

    TotalNvel 1 Nvel 2 Nvel3

    As capacidades avaliadas esto apenas sugeridas nessa ficha, no sentido homatriz de referncia (apresentada na seo anterior) poder ser enconconjunto de capacidades focalizadas. Isso significa que o registro ser proa capacidade de nmero 18.No sent ido vertical, esto sendo sugeridos trs nveis para registro do desealuno nestas capacidades:

    nvel 1 > capacidades ainda no desenvolvidas (sem dom nio)nvel 2 > capacidades em desenvolvimento (domnio parcial, transio dnvel 3 > capacidades j consolidadasPelo registro apresent ado, de form a parcial, constata-se que o professoobter um quadro geral das capacidades desenvolvidas pelos alunos desPerceber, por exemplo, que Ana perm anece no nvel 1, na maioria das cmesmo nas j exploradas na Fase Introdutria do Ciclo e, portanto, mateno especial em seu processo de apropriao do sistema de escrita

    Ficha II. Avaliao diagnstica de capacidades desenvolvidas no Ciclo Inicial deEscola:Professora: Turma:Fase do Ciclo: Perodo de avaliao:Data do registro:

    Int r odut or iaXMar l y

    3 0/ 03 / 04

    Raul S oar es

    1o bimes t r e

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    22 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    por sua vez, j revela domnio ou consolidao de vrias das e desenvolve, atualmente, outras esperadas para a Fase I doOs nveis encontrados podero estar, portanto, congruentes copara a Fase do Ciclo em que os alunos se encontram ou em objetivos projetados para a Fase. Nesse lt imo caso, as metas pdo ponto de vista dos contedos e dos procedimentos proptrabalhe de forma mais sistemtica sobre as reas de defasageUm terceiro exemplo de registro (Ficha III) pode oferecer umais global da turma.

    Capacidades Avaliadas Observaes quanto a casos especficosTotal de alunos por nvel avaliadoNvel 1 Nvel 2 Nvel3

    (sem dom no) (dom nio parcial) (dom nio ouconsolidao)

    1 1 2 22

    2 2 2 21

    3 2 3 20

    4 3 4 185 4 5 16

    ... ... ... ...

    Da mesma forma que na ficha anterior, esse tipo de registro esentado. Na matriz de referncia podero ser identificadas tsugeridas na primeira coluna. Com um registro descritivo desor poder determinar de modo mais claro as capacidades volvidas na Fase do Ciclo avaliada, tendo o conjunto da classexemplo, poder perceber que determinados alunos esto sedades da Fase Introdutria, que devero, portanto, ser retomconstatar que outros alunos apresentam problemas em relade unidades fonolgicas, capacidade que dever ser trabalhaO professor ter, desse modo, um ponto de part ida para o t rajetria dos alunos no Ciclo, do ponto de v ista de suas apA partir da organizao dos domnios de capacidades, o prquanto s demandas para o ensino:Introduzir, TrabalharouConsolidar,

    Ficha III. Avaliao diagnstica de capacidades desenvolvidas no Ciclo Inicial Escola:Professora: Turma:Fase do Ciclo: Perodo de avaliao:Data do registro:

    Int r odut or iaXMar l y

    3 0/ 03 / 04

    Raul S oar es

    1o bimes t r e

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    23AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO

    Retomare Avanarquanto a determinados conhecimentos ou capacidadesAlm disso, poder estar atento s dificuldades evidenciadas na ltimsobretudo nos casos de alunos que ainda no desenvolveram capacesperadas ou que revelam inconsistncia em outras que deveriam esdesenvolvimento.

    COMUNICANDO OS RESULTADOS DA AVALIAO AOS ALUNOSA comunicao dos resultados da avaliao aos alunos pode ser feita pdescritivas ou grficos (individuais ou de toda a turma), relatrios diriosentre outros. Algumas sugestes de fichas foram apresentadas na seo outras possibilidades de registro foram exemplificadas no quarto Cadecoleo.Uma out ra estratgia que possibilita o levantam ento de informaes rpara reorientar o processo de construo de significados pelo prprio realizao de auto-avaliaes. Sua principal finalidade fazer com qutome conscincia de seus avanos e de suas dificuldades, de modo a ecom autonomia, novas formas de estudo, direcionadas para os probleenfrenta. Esse exerccio pode ser desenvolvido j a partir do levantamsuas primeiras percepes sobre o processo de insero no mundo da eda leitura.Exemplificando, pode-se perguntar ao aluno: o que julga que j sabe sobre a escrita? o que no sabe? quais so suas dificuldades nas aprendizagens da escrita e da leitura?

    Essas questes podem ser respondidas atravs da anlise das atividadforam selecionadas para a aplicao do instrum ento de avaliao diagna partir de registros de resultados feitos pelo professor.Os registros de auto-avaliao do aluno podem se apoiar tam bm em textos individuais ou colet ivos, anlise comparativa de atividades des

    por ele durante o perodo de aplicao do instrumento de avaliao dientre out ros.Uma outra sugesto para a reflexo sobre o desempenho escolar a orgdeportiflioscompostos por algumas das atividades consideradas mais repsentativas do processo de aprendizagem dos alunos. Dessa forma, o pdispor de um conjunto de informaes relevantes e teis para expaspectos significativos do processo de aprendizagem de um aluno, ao um determinado perodo.

    Portiflio uma organo e arquivo de registdas aprendizagens dosalunos, selecionados peles prprios ou peloprofessor, com intende fornecer uma sntesde percurso do aluno o

    de sua trajetria deaprendizagem.

    b b

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    24 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    A organizao dos portiflios pelo prprio aluno deve sseguintes questes:O que aprendi? De que forma aprendi? A partir desseseixos, cada aluno poder construir o registro de aes, ativou dirigidas pelo professor, produes prprias ou reprodue documentos, apreciaes e dificuldades. A periodicidadeser sempre determinada pelos objetivos do Ciclo e pelas mdo processo, podendo ser trimestral, semestral ou mesmo aSeja qual for o modo pelo qual os resultados dos alunos simportante, em seguida, estabelecer novas metas para o aaluno e a turma com o um todo devem saber o que se espernum determ inado perodo de tem po. Fazer cartazes com estivos (para a turma) e registrar nos cadernos de cada aluno suuma boa forma de organizar e favorecer o processo de ensinoUm outro aspecto deve ser levado em conta: no momento resultados da avaliao, tambm oportuno incentivar oscararem suas lacunas, procurando expor e refletir sobre seurentes, sem receios de censuras. Assim, os alunos sero incinformaes e conhecimentos que possibilitem a superalacunas ainda constatados. Por isso, fundamental que o asuas dvidas e dificuldades, como tambm sinta confianaseus colegas para pedir ajuda quando julgar necessrio.

    A RELAO COM AS FAMLIAS DOS ALUNOS: COMUNICCOMPARTILHANDO PROJETOS PEDAGGICOSCabe considerar que a deciso de adotar uma prtica de avapassa, necessariamente, por uma explicao dos objetivos do tpais dos alunos, a seus responsveis, ou queles que acompancomo tios ou irmos mais velhos. Essa explicao deve ser reconstruir o compromisso entre a famlia e a escola. Se e

    confiana, explicaes sobre processos alternativos de avaliabidas; os pais podem compreender, assim, que uma avaliao tiva e processual, importante para situar e posicionar o avanQuando a escola adota algum tipo de relatrio ou ficha descaprendizagem, em substituio aos t radicionais boletins, preorganiz-los numa linguagem bem clara, sem rebuscamentoprofissionais da escola compreendem e que possibilitem a quficar o que cada aluno aprendeu e o que precisa aprender.

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    AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO 25

    As fichas apresentadas na seo anterior podem ser uma fonte de esmento aos pais, desde que as capacidades avaliadas sejam descritas dmais acessvel. O ideal que se apresente a cada pai um a ficha relaciodesempenho do prprio filho (como j sugerido), com o diagnstico ddades desenvolvidas em determinada Fase do Ciclo.Tais capacidades podem ser expostas com nfase nos campos deleitura, escritaeproduo de textos, para que os pais visualizem claramente as reas que estsendo avaliadas. Alm disso, a pontuao pode estar implcita ou explcse posiciona o aluno em nveis de aprendizagem e isto deve ser traduzidcompreensvel. Por exemplo, quando o registro aponta trs nveis de desede capacidades dos alunos, pode-se esclarecer aos pais que:nvel 1 > representa capacidades no desenvolvidas pela criana, que pde acompanhamento mais atento da escola e da famlia para superar diiniciais e avanar em direo a capacidades mais elaboradas;nvel 2 > representa capacidades em desenvolvimento, ou seja, um pintermedirio no qual a criana revela domnio apenas parcial.nvel 3 > representa capacidades j dominadas ou consolidadas e, portantum desempenho mais avanado em relao aos demais nveis, predisponda novas aprendizagens em capacidades mais elaboradas.Alm da ficha de registro individual, podero ser apresentadas aos pade sntese do desem penho global da t urma (como j sugerido na Fichaque eles percebam o desempenho do filho no contexto da turma. Um grfciando a situao de t oda a classe, poder ser apresentado para uma melalizao, como no exemplo que se segue:

    Nvel 2

    Grfico 1. Desempenho dos alunos da Escola AFase 1- Ciclo Inicial de Alfabetizao- Dezembro/2004

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

    35

    40

    30

    25

    20

    15

    10

    5

    15 16 17 18

    CAPACIDADE AVALIADA

    T O T A L D E A L U N O S

    P O R

    N V E L A V A L I A D O

    Aquisio do sistema Leitura Escrita e produo de textos

    Nvel 1 Nvel 3

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    26 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    Mesmo que muitos pais tenham dificuldade em interpretaralgumas explicaes gerais podero oferecer pistas sobre aPor exemplo:

    A turma em que seu filho se encontra, no Ciclo inicial de alunos, est em excelentes condies de desempenho, pois desenvolveu e consolidou as capacidades esperadas para essamostram as colunas relativas ao nvel 3.

    Alguns alunos se encontram no nvel 2 em vrias capaciIsso evidencia que essas capacidades ainda precisam sereste nvel revela um processo ainda em desenvolvimento

    A capacidade 11 a que apresenta maior dificuldade nalunos ainda no nvel 1, ou seja, sem domnio desta capadesenvolvida ou suficientemente trabalhada. Essa constataimportante para o professor do que para os pais, pois ela indreorientar seu trabalho, explorando mais detidamente a capa

    Uma leitura mais simples do eixo horizontal poder tamdetalhamento de capacidades, agrupando-as pelas reas pbetizao (de 1 a 6 = aquisio do sistema de escrita; de 14 a 28 = escrita e produo de textos). Desse modo, o mais acessvel compreenso dos pais.

    Finalmente, a localizao de casos especficos de dificuldpela consulta ao registro na ficha consolidada pelo professor,pontuais sobre desempenhos individuais dos alunos. Essa epais em relao situao de seus filhos e s necessidad(por parte da famlia e da escola) em suas aprendizagens.

    import ante acentuar que poder haver uma tendncia, pot raduzirem os nveis regist rados de forma quant itat iva (1, 2 de fraco, mdio ou forte desempenho, de forma cristalizaprocurar esclarecer o carter dinmico dos processos de aptanto, a possibilidade de que a criana esteja sempre mudandem uma mesma Fase do Ciclo ou de uma Fase para outra.Muitas vezes, as fichas descritivas criadas pela escola pocientes para orientar, de forma adequada, alguns grupos decasos, preciso definir outras estratgias que o professor repassar as informaes sobre o processo de aprendizagempor exemplo:

    A elaborao de um a lista dos it ens que foram ensinado

    perodo, seguida da apresentao de alguns exemplos de penho da classe.

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    AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO 27

    A seleo de algumas capacidades nas quais os alunos apresentamdificuldade, com explicaes paralelas sobre como elas so desenvolsala e com exemplos de atividades e sugestes de tarefas. Assim, opodem acompanhar m elhor o progresso de seus filhos.

    A apresentao de port iflios elaborados pelo alunos ou pelo profesforme j enfatizado anteriormente. O professor poder sugerir que essesejam apresentados pelos prprios alunos aos seus pais, criando, assim,em que a criana possa compartilhar e refletir sobre seu processo dedizagem, sucessos e dificuldades. O professor poder acompanharsituaes de interao entre pais e filho, fornecendo apoio e informprofessor poder, tambm, destacar situaes e momentos significatrajetria de aprendizagem das crianas, para que os pais percebam prem relao a patamares anteriores.

    As informaes a serem repassadas pela escola devem possibilitar aos fsaber realmente o que a aluno j aprendeu e aquilo que ainda precisa Os mom entos de encontro com as famlias devem servir para esclareccompreenso e reflexo sobre os desafios que precisam ser superados construo de um compromisso entre escola e famlia para a busca detivas para resoluo de dificuldades. Tais momentos devem se prestar a udo trabalho j realizado ou a ser realizado, e tambm socializao ecadores, alunos e seus familiares. uma boa oportunidade de se quebrato comum nesses mom entos.

    O esprito que deve guas relaes entre famle escola o do compromisso de ambos para oaprendizado. Ambos simportantes; ambos sresponsveis.

    b b

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    28 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    Capacidade 1Compreender diferenas entre o sistema de escrita e outras formas de re

    O objetivo das atividades propostas verificar se a crianao sistema de escrita alfabtico, sinais grficos e outros sis

    tao grfica. A criana poder fazer isso apenas identificande o que no se pode ler ou, ainda, sendo capaz de identificaficado e o uso funcional dos diferentes sinais encontradosestar demonstrando um conhecimento ainda mais especficsistemas de representao.A realizao dessas atividades exige que o professor selecionleitura e motive os alunos a folhearem esses materiais. A tarpara pequenos grupos (de at t rs membros) separadamente,

    observar o comportamento e o conhecimento de cada crianmateriais. Assim que elas comearem a faz-lo, o professor sobre os diferentes sinais grficos, por meio de questes cler na pgina? Onde est escrito com letras? Quais letras vconhece esses sinais (relativos a outros sistemas de represdesenhos e onde h coisas escritas?

    1 Apresentar criana diferentes suportes (livros, revistas, jornais, f

    outros) para que, folheando esses suportes, distinga o sistema de esctemas de representao.

    2 Observe o quadro abaixo:

    34590 "/ , * ?~! CAVALO

    #$+{}=%

    Marque com X o quadrinho com nmeros.Faa um t rao onde est escrito o nome de um animal.

    bbComo voc pode observar,algumas orientaes so

    dirigidas a voc, professor(a questo 1, por exem plo),

    outras so dirigidasao aluno (por exemplo, a

    questo 2).

    No caso de questesdirigidas ao aluno, voc

    deve avaliar se deve l-lapara a criana, se deve

    explic-la ou se devedeixar que o aluno leia a

    questo sozinho. Aquesto 2, evidentemente,deve ser lida para o aluno.

    bbAs respostas das crianase out ras observaes

    devem ser anotadas emum caderno de registro

    que permita, em out romomento, ser possvelfazer uma anlise e

    sntese do que ascrianas j sabem e do

    nvel de conceitualizaoem que elas

    se encontram.

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    29AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO

    Capacidade 2Conhecer o alfabeto e diferentes tipos de letra

    Os objetivos das atividades apresentadas a seguir so:verificar que letras do alfabeto a criana j reconhece e sabe nomear,

    de let ras feito pela ordem alfabt ica; e se ela capaz defazer distino entre as letras de imprensa maiscula e minscula, b

    entre a cursiva maiscula e m inscula;ler com compreenso palavras grafadas com diferentes t ipos de let ra

    Avaliando no dia-a-dia preciso lembrar que as atividades cotidianas de escrita e de leitura, e

    aula, so tambm momentos que permitem observar e avaliar o desenvdas habilidades que constituem a capacidade 2.Alm dessas observaes dirias, pode-se, ainda, apresentar criana frases ou pequenos textos, impressos e manuscritos, para que ela isemelhanas e diferenas entre tipos de letras.

    3 Abaixo voc encontra o conjunto de letras do alfabeto.

    Circule letras que aparecem em seu nome.

    A C H LP Q U K

    TB D E R

    J F M V GI

    O W S N Z X Y

    4 Ditado de letrasEscreva nos quadrinhos abaixo as let ras que sua professora ditar. Se voc no soalguma letra, deixe o quadrinho vazio.

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    Capacidade 3Dominar convenes grficas

    As atividades propostas a seguir dizem respeito ao domnio das convendo sistema de escrita, com foco na direo correta da escrita (esquerda/

    cima/para baixo) e na forma grfica destinada a marcar a segmentao (espaamento entre palavras).

    Avaliando no dia-a-diaVale lembrar que a explorao da organizao da escrita pode ocorrerras situaes cotidianas de sala de aula, como, por exemplo, quando a criza com o dedo a direo da escrita em situaes de leitura simulafinge que l um livro) ou quando copia corretamente frases e texto

    vando as convenes. Para isso, podero ser realizadas as seguintes atiapresentar, por exemplo, narrativas, poemas, pginas de revistas em que pedir que a criana reconhea, acompanhando ou sinalizando com odireo e o alinhamento da escrita;solicitar que a criana copie frases ou que aponte palavras e pontuasentes no texto.

    7 Leia a quadrinha abaixo com a ajuda do(a) seu(sua) professora.

    MEIO DIA

    MACACA SOFIA

    PANELA NO FOGO

    BARRIGA VAZIA

    Circule cada palavra da quadrinha.

    8 Entregar uma folha de papel em branco, ditar uma frase para ser escrita.(Ex.: Meu nome bonito.).

    Se voc achar maisadequado, pode ditarapenas uma palavra, jdecorada ou no.

    b b

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    Capacidade 5Dominar a natureza alfabtica do sistema de escrita

    A avaliao da compreenso do princpio alfabtico do sistema de escritpelo objetivo de se investigar o estgio de conceitualizao da cri

    respeito desse sistema, ou seja, o nvel de aquisio do sistema de escque a criana se encontra.Para isso, podem-se propor atividades em que a criana:

    a) seja desafiada a com parar o significado (aquilo que a palavra represignificante (representao grfica da palavra), fazendo distino ent re do objeto e a extenso da palavra (varivel conforme a quantidade de le

    b) produza escritas sem apoio de modelos, em situaes mais livres (cexemplo, a produo de pequenos textos), e em situaes de producontroladas (como, por exemplo, ditados de frases ou palavras).

    A anlise da escrita dos alunos deve levar em conta os sinais grficos utipo de correspondncia entre fala e escrita que a criana estabelece ao observando se ela:

    produz rabisco indicando no reconhecer os sinais prprios da escrita escreve letras indicando saber que a escrita produzida por sinais convescreve muitas letras para palavras que representam objetos grandes eletras para os pequenos;escreve utilizando critrios ligados quantidade e variedade de letusa, por exemplo, apenas uma letra para representar uma palavra e nsenta uma palavra sem variar o tipo de letra, como, tambm, por eAAAA;escreve uma letra para cada slaba, estabelecendo ou no correspondncsons da fala e letras convencionais (ex: a palavra CAVALO grafada co

    porque tem trs slabas: CVL quando a criana estabelece correspoentre grafemas e fonem as presentes na slaba ou BTA, quando no esescreve uma letra para cada fonema, demonstrando conhecer o princpiodo sistem a de escrita.

    Avaliando no dia-a-diaO ditado de palavras ou de frase um procedimento que leva a criana a escrita a partir de suas hipteses a respeito do funcionamento do sis

    escrita ou do conhecimento que tem das suas convenes. Portanto, essmento bastante usado na prtica dos professores. Para se ter elementos

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    34 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    de anlise do processo de aprendizagem e do nvel de conceitpreciso, porm , propor a ela palavras com nmeros difemonosslabas, disslabas, trisslabas e polisslabas.Quando se quer verificar o conhecimento de alguma regra ortcritrio de seleo das palavras a serem ditadas estar relacionque se quer focalizar no diagnstico.

    11Apresentar para as crianas uma folha com as palavras abaixo e pedum X onde estiver escrita a palavra BOI. (exemplo de instruo falfaa um X onde est escrita a palavra boi.)

    PERNILONGOBOIFORMIGA

    12Ditado de palavrasEscreva nas linhas abaixo as palavras que seu(sua) professor(a) vai

    Professor, utilize a lista de palavras, apresentadas a seguir, par1- CANETA 7 - PREGO2 - APONTADOR 8 - CASA3 - QUEIJO 9 - CORAO

    4 - GALINHA 10 - OMBRO5 - CHURRASCO 12 - MUQUIRANA6 - FOLHA 13 - DEBLATERAR

    13 Escreva nas linhas abaixo palavras que voc sabe escrever sozinho

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    1

    2

    3

    45

    6

    bbNa organizao desseditado, foram

    selecionadas palavrascompostas por slabas

    cannicas(consoante-vogal),

    no-cannicas (consoante-consoante-vogal, por

    exemplo, e ainda palavrasprovavelmente

    desconhecidas pelascrianas. Esse o caso dem uquirana e deblaterar.Sabemos que essas duaspalavras no fazem partedo universo das crianas.

    Mas justamente por issoque foram escolhidas,

    pois, assim, permit emverif icar se a criana

    capaz de escreverpalavras novas.

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    AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO 35

    Capacidade 6Dominar relaes entre fonemas e grafemas

    A avaliao da compreenso dos princpios e das regras ortogrficas do escrita pode se dar por meio da anlise de textos produzidos pelas cria

    situao de menor controle das palavras a serem escritas pelas crianas. ciso tambm elaborar atividades nas quais se possa ter um controle mpalavras a serem escritas (por exemplo, a escrita de listas de palavras e de palavras, frases e pequenos textos). Alm disso, preciso estar atentoortogrficas que esto relacionadas leitura e no escrita. Nesses caspreciso observar se a criana enfrenta dificuldades na decodificao dquando l um pequeno texto ou uma lista de palavras, por no saber regras de correspondncia ent re letra e som .

    14Ditado de um pequeno textoEscreva nas linhas abaixo o t exto que seu (sua) professor(a) vai ditar.

    Professor, escolha um dos textos apresentados a seguir para o ditar aos seus alunoTexto 1

    O menor co do mundo

    O menor cachorro que j existiu no mundo era dotamanho de uma fita cassete. Quando ficou adulto, elemedia seis centmet ros de altura e dez centmetros decomprimento. Era da raa Terrier. Em vez de caar gatos,fugia deles. Pensavam que era um camundongo.(Folha de So Paulo, Caderno Folhinha, 2/3/91)

    Texto 2Dona BarataA Barata diz que temsete saias de fil. mentira da barataque ela tem uma s.A Barata diz que temum anel de formatura. mentira da barataque ela tem casca dura.(Cantiga de domno popular)

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    36 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    Capacidade 7Ler e compreender palavras

    A leitura de palavras pode fornecer evidncias sobre o desendades de decifrao e compreenso da escrita. A leitura dessas

    por exemplo, quando a professora l com as crianas a lista para o dia escolar, algumas palavras localizadas num texto liainda, fichas de palavras selecionadas para uma atividade ecom a escrita comum encontrarmos crianas que demonsdo a capacidade de decodificar sem, no entanto, compreendlido. O diagnstico dessa situao ao longo do processo de fundamental para que o professor planeje atividades de leito desenvolv im ent o de est rat gias de construo de sentidodiz (como, por exemplo, a estratgia de antecipao do cofuno dos objetivos de leitura ou em funo do suporte e estratgia de identificao da primeira letra ou slaba como qual figura ela se relaciona, o reconhecimento global da pa

    15Lcia ganhou dois brinquedos de presente.

    Marque os nomes dos brinquedos.

    BOTINABOLABONITABONECA

    bb

    Avalia-se aqui acapacidade de ler, comcompreenso, palavras

    mais simples,compostas de slabas

    consoante + vogal (CV).Mas note que as palavrasBONITA e BONECA podem

    trazer dificuldadesadicionais para o aluno.

    Na leitura, ele pode sepa-rar a slaba comoBO ou como BON.

    Leve em conta tambmque, de acordo com odialeto dominado pelo

    aluno, ele pode manifestardificuldades em funo dea letra O, em "botina " e

    "bonita' e "boneca" poderrepresentar o fonema / u/.

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    AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO 37

    16Ligue as palavras s figuras.

    CAMINHO

    DINOSSAURO

    BOLA

    PASSARINHO

    ABELHA

    BICICLETA

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    38 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    Capacidade 8Ler e compreender frases

    As atividades permitem verificar se o aluno capaz de ler fcompreenso. A imagem, nas atividades, serve como pista d

    e das palavras propostas para a leitura. A professora deve oaluno demonstra ter domnio do cdigo escrito e se l com

    17Leia para o(a) professor(a) o que est escrito em cada quadro.

    PEDRO E CARLOS JOGAM FUTEBOL.

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    39AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO

    Capacidade 9Compreender globalmente o sentido do texto

    Pretende-se que, aps a leitura de um texto, com ou sem ajuda do professoresponda a questes relacionadas ao seu tema central;resuma o texto lido ou, ainda,reconte o texto para algum.

    Isso pode ser feito oralmente, por m eio de um a conversa individual ou cas crianas (especialmente quando ainda no tm o domnio do cdiresponder por escrito s questes propostas) ou por meio de uma atividaIdentificar informaes no corpo do texto uma capacidade que se rfundamentalmente a uma leitura compreensiva do texto lido. Dessa felaborar questes para avaliar se as crianas desenvolveram ou esto deseessa capacidade, preciso considerar que as informaes que permitcompreenso global do texto esto, em geral, relacionadas estrutura composicional dos diferentes tipos de texto (por exemplo, no caso dnarrativos preciso que o leitor saiba quem fez o que, quando, como, ondNo se pode, portanto, saber se as crianas esto desenvolvendo essa capor meio de perguntas que tendem a fazer com que elas localizem quaismaes, dissociadas do sent ido global do texto (por exemplo, quando pea elas se o personagem da histria um gato ou cachorro na histria doBotas, ou ainda quando propomos que as crianas leiam uma receita dperguntamos a elas se a receita de bolo ou de uma comida salgada para em um almoo. Nesse caso, as perguntas precisam fazer com que as criatifiquem os ingredientes e os cuidados necessrios ao se fazer o bolo, asso dadas para um melhor resultado, etc.).

    18Leia este texto:

    O Segredo da Luz do SolA luz do sol feita de cores que voc pode verquando aparece um arco-ris no cu. possvel percebersete cores bem diferentes, uma ao lado da outra: violeta,anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.

    (CIBOUL, Adle.As cores.So Paulo: Moderna, 2003; Coleo CrianaCuriosa)

    Agora responda: 1) Sobre o que o texto est falando?

    2) O que voc descobriu sobre a luz do sol ao ler o texto?

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    40 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    Capacidade 10Identificar gneros e funes de textos e localizar informae

    A capacidade em questo supe que a criana identifique descrita, encontrados no cotidiano domstico como, por exemp

    livros de receitas, embalagens, jornais, etc. O objetivo dessa tigar se esses diferentes suportes so conhecidos pelos alunodizer para que servem e com o so usados, a partir da ident iticularidades fsicas (formato, disposio e organizao do teformatao do texto, interao entre a linguagem verbal e autilizadas com mais freqncia, etc.). As atividades de avalique hipteses as crianas fazem sobre a natureza, as funesrentes suportes de escrita e se sabem lidar com eles de maneir

    19Leia a not cia abaixo.

    Golfinho leva turistas praia em CaraguUm golfinho nariz-de-garrafa uma das atrae

    do vero em Caraguatatuba. O golfinho, que recebeuapelido de "Tio", mede 2,60 m e t em 200 kg, tem levdezenas de turistas s praias Martin de S e Prainha diamente. Ele macho, cinza e tem cerca de 15 anos. assdio dos turistas fez o Ibam a criar um planto nas dpraias para evitar que os banhistas perturbem o animal.(Folha de So Paulo, Caderno Folhinha, 13/11/94)

    Sobre o que nos fala essa notcia?

    Preencha o quadro abaixo com as informaes sobre o golfinho.

    APELIDOPESOCOMPRIMENTOCORIDADE

    bbAo conversar sobre umtexto lido com seus

    alunos, importanteexplorar o vocabulrio que

    ele apresenta. Explore oconhecimento prvio deseus alunos, indagandosobre palavras, siglas,

    abreviaturas ouexpresses possivelmente

    desconhecidas por eles.Converse sobre os signifi-

    cados dessas palavras,sobre o sentido em que

    esto sendo ut ilizadas notexto; procure saber se os

    alunos j ouviram ouleram essas palavras emoutros t extos. Na notcia

    sobre o golfinho, porexemplo, poder serenriquecedor conversar

    sobre os golfinhos, sobreo apelido da cidade

    Caraguatatuba, sobre sualocalizao e por que oautor preferiu utilizr o

    apelido no ttulo danotcia ou, ainda, sobre o

    significado da palavra

    assdio ou da siglaIbama.

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    AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO 41

    20Leia esta lista de telefones teis.

    Faa um crculo no nmero do t elefone do SOS crianas.Risque o nmero do telefone do Pronto-socorro.Responda: qual o objetivo desse texto?

    21Leia o texto abaixo:

    Para que serve esse texto?

    BOMBEIROS -193 PRONTO SOCORRO -192

    SOS CRIANAS -1407 POLCIA CIVIL -147

    POLCIA MILITAR -190 COMDECDEFESA CIVIL -199

    FARMCIAS DE PLANTO -136

    CET - ACIDENTESE OCORRNCIAS DETRNSITO -19 4

    E

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    Capacidade 11Realizar inferncias

    Espera-se que o aluno realize uma inferncia, relacionando iexplcitas no texto com seus conhecimentos prvios sobre o

    outra capacidade que se articula com a capacidade 10, funduo de uma leitura compreensiva do texto. Para se avaliar eciso propor ao aluno que, aps a leitura de um texto, estaberelaes, por exemplo, entre o ttulo e o contedo do texto; sobre o que est implcito no texto, a part ir do que pensa soalunos que ainda no sabem ler, a professora poder fazer a que a criana tente identificar e explicar os no-ditos do tex

    22Leia o texto abaixo:

    Mudando de corO camaleo assume a cor do lugar em que se

    encont ra. Ele tam bm muda de cor em vrias situaespode mudar de cor quando est com medo, quando e

    zangado e quando est apaixonado.(Adaptado de CIBOUL, Adle.As cores.So Paulo: Moderna, 2003; ColeoCriana Curiosa)

    Responda: Qual a cor do camaleo quando ele est na grama?

    42 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

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    43AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO

    Capacidade 12Formular hipteses

    O objetivo dessa atividade verificar se a criana capaz de fazer prelevantar hipteses a part ir de elem entos do t exto apresentado. Esse jogo

    tar e confirmar hipteses pode ter incio antes mesmo que a criana saibautonomia. O professor poder conduzir esse processo de explorao lenou a manchete e fazendo perguntas sobre o assunto do texto ou da notcfessor pode, ainda, interromper a leitura de um texto e fazer perguntas sir acontecer depois.

    23Pelo ttulo, que informaes voc acha que essa notcia vai nos dar?

    Daiane fatura doisbronzes na Alemanha

    F o t o

    - C h r i s t i a n

    B a

    l l a t

    importante, para avacapacidade, verificar sealunos possuem conhecmentos prvios sobre oassunto e o gnero detexto. com base nessconhecimentos que acriana poder formulahipteses

    b b

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    Capacidade 13Ler com fluncia

    O professor dever verificar se, durante a leitura de pequeno feita com ou sem fluncia, ou seja, se a leitura m arcada

    senta hesitao e pausas prolongadas entre palavras e se a t ido ocorre apenas depois da decifrao de todas as slabas dde todas as palavras da frase.O professor poder tambm verificar se o aluno l globalmenque constituem uma sentena ou frase. Para isso, pode utilizment o sugerido, abaixo, para a leitura de um texto, ou pode apalavras ou sentenas em cartes e avaliar se o aluno capaz

    24 Escolha ent re os t extos ut ilizados nas questes 18, 19, 22. Voc va

    cpia do texto para ser usada pelos alunos e vrias cpias onde vaes do desempenho de cada um deles ao ler o t exto.Solicite a cada aluno que faa a leitura oral do t exto e faa anotaluno o leu .

    Abaixo, apresentam os um exemplo de com o a leitura de um sua professora. Observe que foram registradas as trocas de relacionados s dificuldades de decifrao do aluno. Tambent onaes inadequadas devido desconsiderao dos sinais A professora usou as seguintes marcaes para registrar a le

    Considerando que o texto acima composto por 100 palaverros cometidos pelo aluno indica que ele apresentou um b

    44 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

    O DESENHISTAA Professora pegou Juquinha na sala de aula desenhando seus amiguinhos. Tomou seu caderno e disse: Vamos mostrar para a diretora e ver o que ela acha dissoChegando na sala da diretora, aps olhar com ateno os dtora exclamou com ironia: Muito bonito isso, no verdade, seu Juquinha?Respondeu Juquinha com a maior naturalidade do mundo: Bonito e bem desenhado! Na verdade, eu sempre soubegrande artista, mas a modstia me impede de dizer. Entooutros vejam e digam isso. A mais sincero!(http://www.sitedicas.uol.com.br/piadas1htm)

    car r inho

    nat ur ez a AC

    +

    +

    ?

    bb

    O registro feito pela pro-fessora indica que o alunoteve dificuldades para ler

    algumas palavras(caricaturas, naturalidade,

    ironia, modst ia). Essasdificuldades decorrem do

    fato de essas palavrasserem novas para o aluno.

    Alm disso, a professoraindicou em seu registroque o aluno demonstrou

    dificuldade com aentonao a ser dada

    frase "Muito bonitoisso, no verdade

    seu Juquinha?".Apesar destes pequenos

    problemas, o registromostra que o aluno l

    com fluncia.

    A professora usouos seguintes

    sinais demarcao:+ (para marcar hesitao

    ao ler a palavra) / (para indicar troca depalavra e registro da

    forma como o aluno leu)AC (para registrar

    auto-correo)? (para marcar

    entonao inadequada)

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    AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO 45

    (cerca de 94%). Alm de avaliar a fluncia da leitura, o professor poderse o aluno compreendeu o cont edo do texto fazendo perguntas, pedindque reconte o texto lido.

    Capacidade 14Escrever palavras com autonomia

    O objetivo das atividades propostas verificar se a criana j dominapalavras de memria, o que lhe permite evocar, registrar ou utilizapalavras em novas situaes. Evidentemente esse repertrio poder ser mamplo e bastante diferenciado entre as crianas. Neste instrumento, duasso propostas para uma avaliao mais objetiva do nvel de autonom ia darelao codificao de algumas palavras j memorizadas por ela:Uma primeira situao consistiria em considerar o cabealho da primeirinstrumento de avaliao, j preenchidas por ele, com autonomia. Uma sebilidade est exemplificada na questo 13.

    Capacidade 15Escrever palavras com grafia desconhecidas

    Esta capacidade amplia as possibilidades de verificao do domnio da sistema de escrita. Se na capacidade anterior o objetivo era o de sondar sede palavras conhecidas ou familiares, j dominadas com autonomia, agorvoltar para sua capacidade de codificar palavras de grafia desconhecida. observar que, mesmo que haja erros ortogrficos como troca de letras, aelaboradas pela criana para a codificao de tais palavras estaro evidencpios do sistema alfabtico j apreendidos e generalizados. Para isso, impo repertrio de palavras "desconhecidas" (veja, por exemplo, palavras iditado da atividade 12) envolva diferentes estruturas silbicas, cannicannicas, como j se focalizou nos exemplos da capacidade 7.

    Capacidade 16Escrever sentenas

    A nfase na escrita de sentenas est sendo destacada com o objetivo cial importncia, mas esta uma capacidade j avaliada em outras situapostas ao longo deste instrumento. Duas atividades anteriormente supodem servir para aferir esta capacidade da criana: 8 e 14.No exemplo oferecido na atividade 8, uma frase ditada pela professregistro pelo aluno ("Meu nome bonito.").

    Alm de observar osaspectos conceituais jdominados pela crianimportante avaliartambm o traado dasletras, se a criana segcorretamente o lpis, s

    sua coordenao motolhe permite escrever sgrande variao na forque ut iliza ao escreverPara que a criana postreinar sua habilidademotora fina, reservealguns minutos do diapara que elapratique a ut ilizao dlpis. Para isso, voc pcriar situaes em queproduo ou cpia detextos curtos sejamnecessrias, como, porexemplo, a cpia de umbilhete para os pais, aproduo e anotao dlista de materiaisnecessrios para arealizao de umaatividade, a organizade um caderno com lede msica, poesia oureceitas culinrias.

    b b

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    No caso da atividade sugerida no it em 14, a professora escoltexto a ser escrito pelo aluno.Esta escolha intencional de textos com extenso diferenciadavaliao do domnio progressivo da codificao, mesmo q

    sejam evidenciados pela criana.Capacidade 17Recontar histrias lidas pelo professor25Solicitar criana que reescreva ou reconte (de acordo com o seu

    uma narrativa curta como, por exemplo:

    O leo e o ratinhoUm leo, cansado de tanto caar, dormia espichado deba

    sombra de uma boa rvore. Vieram uns ratinhos brincar em cimele acordou. Todos conseguiram fugir, menos um, que o leodebaixo da pata. Tanto o rat inho pediu e im plorou que o leo desmag-lo e deixou que fosse embora. Algum t empo depois, o preso na rede de uns caadores. No conseguindo se soltar, fazresta inteira tremer com seus urros de raiva. Nisso apareceu o com seus dent es afiados, roeu as cordas e soltou o leo.

    Moral: amigos pequenos podem ser grandes amigos.

    Capacidade 18Redigir textos curtos

    O professor dever investigar quais so as habilidades dos aadequado da escrita como forma de comunicao e interlocuPara isso, alm das atividades sugeridas, dever criar outras aalunos possam escrever sobre um tem a proposto, sem pre a bem definidas (para que, para quem e o que dever escrever).produo de pequenos textos, levando-se em conta domnios

    familiares criana (da vida domstica e da vida cot idiana, Caso as crianas ainda no tenham condies de fazer o tesolicitar que o elaborem oralmente, para que a professora faNesse caso, importante verificar se a criana escreve demestruturas adequadas lngua escrita, ao tipo e ao gnero prproduzidos: narrativas, bilhetes, cartas, convites, avisos, poA avaliao dos textos dever se orientar principalmente por

    se o texto promove efetivamente um processo de interapermitindo comunicao das idias do autor;

    46 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

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    AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO 47

    se o texto apresenta organizao, coerncia, coeso, clareza, unidade;se, na produo do texto, foram utilizadas regras ortogrficas e uma lignero textual;aspectos grficos.

    26 Observe bem a cena e leia com ateno a legenda:

    LEITE E CARINHO SALVAM A VIDA DE CAPITU

    Escreva legendas para estas duas cenas:

    F o t o

    - J o r g e

    d o s

    S a n t o s

    F o t o

    - J o s

    P i n t o

    F o t o

    - J o s

    P i n t o

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    27 Observe os ces que aparecem nas fotos.

    Escolha um cachorro e escreva uma carta. A carta deve ser escrita ou parente que est ausente. Conte que voc ganhou um cachorro

    como ele ;O que sabe ou nao sabe fazer.

    F o t o s

    - A c e r v o

    p e s s o a

    l

    48 AVALIAO DIAGNSTICA: ALFABETIZAO NO CICLO INICIAL

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    4 - CONCLUSO

    Professor, a principal funo deste instrumento de avaliao diagnstifornecer elementos para que voc possa planejar o trabalho pedagg

    encaminhar em sala de aula.Por isso, este instrumento deve ser visto como um recurso didtico cauxiliar todo o trabalho docente, tanto no que diz respeito definio de aprendizagem para seus alunos (a seleo do contedo a ser abordadode aula e das habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos) quanto ndos procedimentos e materiais didticos mais adequados aos objetivos Dois aspectos importantes devem ser levados em conta ao se planejar odirio em sala de aula.O primeirodeles diz respeito ao fato de que o planeja-mento do ensino precisa ser elaborado a partir do nvel de aprendizaalunos.As capacidades lingsticas definidas para cada Fase do Ciclo (apresentaposta pedaggica do Caderno 2 desta coleo, bem como qualquerparmetro de ensino adotado pelo professor, servem para que ele possaviso geral do programa de ensino e localizar seu planejamento de trabatema no qual est inserido (esse instrumento de avaliao diagnstica conta o programa de ensino apresentado no caderno 2, por exemplo, nadas capacidades a serem avaliadas por meio do uso deste instrumento).O trabalho em sala de aula exige mais do que uma viso ampla do proensino adotado pelo professor; preciso ter um conhecimento profuprticas de linguagem e do nvel de aquisio da lngua dos alunos. Palgumas perguntas so fundamentais:

    Que prticas de leitura e escrita fazem parte do cotidiano dos alunos?Quais so suas formas de acesso aos materiais de escrita que circulnossa sociedade?O que j sabem a respeito da lngua escrita? E o que ainda no sabemQue capacidades lingsticas j possuem e quais esto sendo desenvoleles?

    O uso do instrumento pelo professor e a anlise do desempenho dos aluajudar o professor na busca de respostas s perguntas acima.

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    O segundoaspecto a ser considerado pelo professor no seu planco est relacionado ao fato de a ao docente se dirigir a trcom os alunos: o grupo como um todo, os pequenos grupos qudemandas semelhantes e cada um de seus alunos com demaaprendizagem. Isso implica uma viso global das necessialunos e o conhecimento das dificuldades daqueles alunos qo rendimento da turma. Assim, o planejamento de ensino deorganizao do trabalho que respeitem e atendam diferentdizagem com o, por exem plo, propostas de atividades difere com isso o professor tem oportunidade de acompanhar mnados alunos e de estabelecer interaes diferenciadas entreexemplo, quando alguns deles t ornam-se m onitores de seus Vale ressaltar, por fim, que a avaliao diagnstica no tem cos alunos e apontar formas de reenturmao. Sua funo , aque o professor possa planejar a ao didtica a ser desenvolvalfabetizao. No prximo caderno, abordaremos as questeo do planejamento do trabalho na sala de aula.