cadastro rural crea.pdf

44
REVISTA BIMESTRAL DO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL ANO IX JAN/FEV 2013 Rua São Luís, 77 - 90620-170 Porto Alegre - RS #94 Especial Soea traz os principais momentos deste evento que reuniu mais de 2 mil profissionais em Brasília Plenário do CREA-RS elege 1º e 2º vice-presidentes Criada a Coordenadoria Nacional de Câmaras de Engenharia Florestal ENTREVISTA Tenente-Coronel Adriano Krukoski Ferreira, Engenheiro Civil e Comandante do 1º Comando Regional de Bombeiros Resíduos de Serviços de Saúde Como gerenciá-los?

Upload: edewig6540

Post on 17-Nov-2015

23 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • REVISTA BIMESTRAL DO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL

    ANO IXJAN/FEV 2013

    Rua So Lus, 77 - 90620-170Porto Alegre - RS

    #94

    Especial Soea traz os principais momentos deste evento que reuniu mais de 2 mil profissionais em Braslia

    Plenrio do CREA-RS elege 1 e 2 vice-presidentes

    Criada a Coordenadoria Nacional de Cmaras de Engenharia Florestal E

    NT

    RE

    VIS

    TATenente-Coronel

    Adriano Krukoski Ferreira, Engenheiro

    Civil e Comandante do 1 Comando Regional

    de Bombeiros

    RSSResduos de Servios de SadeRSSRSSRSS

    Comogerenci-los?

  • novidades tCniCas 30 e 31

    por dentro das Comisses 24

    entrevista 8 e 9

    So Lus, 77 | Porto Alegre | RS | CEP 90620-170 | www.crea-rs.org.br

    DISQUE-SEGURANA 0800.510.2563

    OUVIDORIA 0800.644.2100

    FALE COM O PRESIDENTEwww.crea-rs.org.br/falecomopresidente

    twitter.com/crearspoa

    PRESIDENTEEng. Civil Luiz Alcides Capoani

    1 VICE-PRESIDENTEEng. Mecnico e de Seg. Trabalho Paulo Deni Farias

    2 VICE-PRESIDENTEEng. Civil e Mec. Alberto Stochero

    COORDENADOR DAS INSPETORIASEng. Agrnomo Bernardo Palma

    COORDENADOR ADjUNTO DAS INSPETORIASEng. Industrial Mec. e Seg. Trab. Roi Rogers Almeida

    TELEFONES CREA-RS PABX 51 3320.2100 CmArA AgronomiA 51 3320.2245CmArA Eng. Civil 51 3320.2249 CmArA Eng. EltriCA 51 3320.2251CmArA Eng. FlorEstAl 51 3320.2277 CmArA Eng. industriAl 51 3320.2255 CmArA Eng. QumiCA 51 3320.2258 CmArA Eng. gEominAs 51 3320.2253Comisso dE tiCA 51 3320.2256 dEPto. dA CoordEnAdoriA dAs insPEtoriAs 51 3320.2210 dEPto. AdministrAtivo 51 3320.2108 dEPto. Com. E mArkEting 51 3320.2274 dEPto. ContABilidAdE 51 3320.2170 dEPto. FinAnCEiro 51 3320.2120 dEPto. FisCAlizAo 51 3320.2130 dEPto. rEgistro 51 3320.2140dEPto. EXEC. dAs CmArAs 51 3320.2250 PrEsidnCiA 51 3320.2260ProtoColo 51 3320.2150 rECEPo 51 3320.2101 sECrEtAriA 51 3320.2270

    PROVEDOR CREA-RS 0800.510.2770

    INSPETORIASAlEgrEtE 55 3422.2080 BAg 53 3241.1789 BEnto gonAlvEs 54 3451.4446CACHoEirA do sul 51 3723.3839 CACHoEirinHA/grAvAtA 51 3484.2080CAmAQu 51 3671.1238 CAnoAs 51 3476.2375 CAPo dA CAnoA 51 3665.4161CArAzinHo 54 3331.1966 CAXiAs do sul 54 3214.2133 CHArQuEAdAs 51 3658.5296 Cruz AltA 55 3322.6221 ErECHim 54 3321.3117 EstEio 51 3459.8928 FrEdEriCo WEstPHAlEn 55 3744.3060 guABA 51 3491.3337iBiruB 54 3324.1727 iJu 55 3332.9402 lAJEAdo 51 3748.1033 montEnEgro 51 3632.4455 novo HAmBurgo 51 3594.5922 PAlmEirA dAs missEs 55 3742.2088 PAnAmBi 55 3375.4741 PAsso Fundo 54 3313.5807 PElotAs 53 3222.6828 Porto AlEgrE 51 3361.4558 rio grAndE 53 3231.2190 sAntA Cruz do sul 51 3711.3108 sAntA mAriA 55 3222.7366 sAntA rosA 55 3512.6093sAntAnA do livrAmEnto 55 3242.4410 sAntiAgo 55 3251.4025 sAnto ngElo 55 3312.2684 so BorJA 55 3431.5627 so gABriEl 55 3232.5910 so lEoPoldo 51 3592.6532 so luiz gonzAgA 55 3352.1822 tAQuArA 51 3542.1183torrEs 51 3626.1031 trAmAndA 51 3361.2277 trs PAssos 55 3522.2516uruguAiAnA 55 3412.4266 vACAriA 54 3232.8444 viAmo 51 3444.1781

    SUPORTE ART 0800.510.2100

    INSPETORIAS ESPECIAISCAnElA/grAmAdo 54 3282.1130 CHArQuEAdAs 51 3658.5296dom PEdrito 53 3243.1735 EnCAntAdo 51 3751.3954gEtlio vArgAs 54 3341.3134 smov 51 3320.2290

    Ano IX | no 94 | JAnEIRo E FEVEREIRo dE 2013A ConsElHo Em rEvistA umA PuBliCAo BimEstrAl do [email protected] | [email protected]

    gerente do departamento de Comunicao e marketing:relaes Pblicas denise lima Friedrich (Conrep 1.333) - 51 3320.2274Editora e Jornalista responsvel: J santucci (reg. 18.204) - 51 3320.2273Colaboradora: jornalista luciana Patella (reg. 12.807) - 51 3320.2264Estagirios: lus Fernando martins e Julia rodrigues Endress

    Edio E Produo grFiCAPblica Comunicao | 51 3330.2200 | [email protected]

    tiragem: 60.000 exemplares

    O CREA-RS e a Conselho em revista, assim como as Cmaras Especializadas, no se responsabilizam por conceitos emitidos nos artigos assinados neste veculo.

    espao do Leitor 4

    paLavra do presidente 6 e 7

    Livros&sites 5

    indiCadores 43

    inspetorias 20 a 22

    artigos 32 a 39A busca da balneabilidade no Lago Guaba

    Receita Agronmica: conhecimentos necessrios para poder emiti-la

    Controle geolgico do Pantanal

    A necessidade das inspees em instalaes eltricas

    A informalidade no desenvolvimento de produtos em pequenas e mdias indstrias no Brasil

    O Engenheiro Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR)

    O papel do etanol como combustvel no desenvolvimento do Rio Grande do Sul Parte I

    notCias do Crea-rs 10 a 13

    entidades 23

    CA-0003 13_Dias D-CR94.indd 1 22/01/2013 19:25:27

    Presidente Capoani laureado Engenheiro do Ano de 2012

    Cursos&eventos 19

  • 3

    sumrio

    memria 40 a 42Ponte de Pedra: a primeira ponte construda em forma de arco no RS

    espeCiaL soea 14 a 18De Braslia para Gramado

    Resduos dos Servios de Sade: as normativas buscam incentivar o descarte correto deste material

    Capa 25 a 29

    CA-0003 13_Dias D-CR94.indd 1 22/01/2013 19:25:27

  • JAN/FEV13 | 944

    Cdigo FLorestaLNecessrio se faz reparar informao transcri-ta na matria Novo Cdigo Florestal e suas implicaes na cadeia produtiva, da edio 92, set./out., da Conselho em Revista. Afirmar que o Cdigo Florestal nunca foi implantado no Brasil, mesmo que dito como forma de ex-presso, desrespeita o trabalho de mais de 20 anos de importantes rgos licenciadores estadual e municipais. As atividades tm sido condicionadas ao cumprimento do Cdigo Florestal na medida em que passam pelo li-cenciamento ambiental. O que talvez o entre-vistado da matria quis ter dito que a maio-ria das atividades do setor agropastoril, ao no ser abordada pelo licenciamento, dispen-sou a orientao de profissionais da rea que trabalham em cumprimento da lei e desres-peitou o Cdigo Florestal em suas proprieda-des rurais. Tambm necessrio se faz comen-tar que, ao imprimir julgamento de valor em matria tcnica, o entrevistado, ao falar de justia no campo, deveria igualmente lembrar da injustia que o Novo Cdigo traz ao permi-tir que o proprietrio infrator consolide sua ocupao em rea protegida ao lado de outro que permanece impedido de faz-lo em iguais condies simplesmente por ter respei-tado a lei vigente e no ocupado a rea prote-gida de sua propriedade.Sidnei Lus da Cruz Zomer/Analista em Geologia/Perito/Ministrio Pblico Federal/SC

    Ceap e universidadesNa nota veiculada na edio 93 da Conselho em Revista, de nov./dez., Ceap e universida-des debatem atribuies de formandos em Engenharia de Energia, na pgina 11: Atual-mente, das quatro universidades que ofere-cem o curso no Estado, apenas duas j esto com processos de registro tramitando no CREA- RS. Temos dois processos em anda-mento, um encaminhado pela UFRGS e outro pela Urcamp. No entanto, os cursos que es-to em processo de reconhecimento so da UFRGS e da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).Rodrigo Dorado/Engenheiro de Energias (pesquisador)

    Ceee-gtAo receber a ltima edio bimestral da Con-selho em Revista, em nome da Companhia Estadual de Gerao e Transmisso de Ener-gia Eltrica (CEEE-GT), necessrio esclare-cer que h um equvoco no texto publicado na pgina 12: CREA-RS realiza visita tcnica no Parque Elico Cerro Chato. A Subestao Livramento 2 pertence concesso da CEEE- GT e no CGTEE-GT, conforme pu-blicado na nota. importante salientar que de meu desconhecimento, at o momento, da existncia da empresa CGTEE-GT. Alm disso, importante esclarecer que as Subes-taes da Rede Bsica so de propriedade da Unio. Portanto, o termo concesso (em favor CEEE-GT) mais apropriado.Vagner Rinaldi/Eng. Eletricista/CEEE-GT/AT/APC Assessoria de Planejamento e Controle

    espao do leitor

    Rua So Lus, 77 | Porto Alegre/RS | CEP 90620-170e-mail: [email protected] | Por limitao de espao, os textos podero ser resumidos.

    Escreva para a Conselho em Revista

    Crea-JrFao parte de um ncleo de estudantes de Engenharia de Produo com representantes de diversas faculdades do RS. Estamos estruturando esse grupo com o objetivo de ganhar fora para o nosso segmento. Temos como exemplo alguns grupos de outros Estados que se estruturaram e, em conjunto com o Crea, promovem grandes e importantes projetos, co-mo o CREA- Jr, que identifica e credencia estudantes que esto dispostos a estagiar e ter seus programas de aprendizados profissionais regulamentados por seus Creas. Gostaria de saber se a instituio CREA-RS tem alguma inteno de conhecer projetos de estudantes e, quem sabe, unirmos foras para consolidarmos uma relao CREA-RS e futuros profis-sionais de Engenharia. Agradeo sua ateno e espero que nasa aqui uma bela relao.Bruno Bopp

    RespostaO CREA-RS est estudando e planejando a reestruturao do Programa CREA-RS-Jr, com vis-tas instituio de uma poltica de aproximao mais efetiva e permanente com os estudantes. Desde 2010, o Conselho conta com a atuao do Ncleo Administrativo de Relacionamento com as Instituies de Ensino, que prioriza as questes oriundas de registro, processos e questes legais das universidades, ficando tambm responsvel pela implementao deste programa. O Narie atende pelo fone 51 3320.2222 ou pelo email [email protected]

    proCesso seLetivo (Cadastro reserva)Sou Tcnico em Agropecuria e lamento que no exista nenhum rgo que controle os pro-cessos seletivos com cadastro de reserva, pois acontece de tudo nos referidos processos de seleo de profissionais. Em 2009, fiz processo seletivo para Emater/RS (Ascar/RS), pa-ra Extensionista Rural Nvel Mdio Agropecurio para a Regional de Pelotas. Fui aprovado em 69 lugar. Em 27.07.2011, fui chamado para fazer a avaliao psicolgica igualmente eliminatria e o resultado saiu no dia 02.08.2011 no site da Emater/RS, como aprovado. No dia 21.08.2011, foi fechado o referido processo. Mesmo aprovado, no fui chamado porque era somente para atualizar o Cadastro Reserva da empresa. Como fazer um candidato se locomover desde o municpio do Chu at Porto Alegre percorrendo 1.100 km ida e volta para atualizar um cadastro reserva por apenas 24 dias (foi muito frustrante)? Sendo que em menos de 90 dias foi aberto outro processo seletivo igualmente para cadastro reserva. As-sim sendo, caracteriza-se que a seleo de profissionais com Cadastro Reserva torna-se uma fonte de renda para as empresas que assim praticam. Sei que esse caso no um ca-so isolado, pois outras empresas tambm usam essa prtica. Ser que o CREA no pode-ria fiscalizar esse tipo de processo seletivo?Silvio Roberto Pereira Teixeira - [email protected]

    RespostaOs Conselhos fiscalizadores de profisso, como o CREA-RS, tm a competncia para regu-lar, orientar e fiscalizar a atividade profissional. A defesa de direitos individuais ou coletivos dos profissionais uma prerrogativa dos sindicatos. Assim, caso o profissional sinta-se pre-judicado poder solicitar subsdios ao sindicato representativo de sua categoria profissional ou at mesmo a via judicial.

  • www.cnpm.embrapa.br/projetos/somabrasil/

    O SomaBrasil (Sistema de Observao e Monitoramento da Agricultura no Brasil) uma ferramenta para monitoramento das atividades agropecurias, que integra dados tabulares e

    informaes geradas por satlites, capaz de fazer uma radiografia do Brasil com alguns cliques na internet.

    Desenvolvido pela Embrapa Monitoramento por Satlite, o sistema integra bases de dados de recursos naturais e agricultura provenientes de vrias fontes em um nico ambiente. Disponvel na forma de WebGIS, permite ao

    usurio no especializado interagir com essa base de dados por meio de consultas bsicas e avanadas de modo dinmico, podendo selecionar e cruzar informaes e

    construir mapas de acordo com cada interesse.

    www.blogdaengenharia.com/

    O Blog da Engenharia um portal que aborda assuntos relacionados s diversas reas da Engenharia, inovao, tecnologia e sustentabilidade, com foco em integrar seu

    pblico (universitrios, profissionais e empresas), atravs de um canal que disponibiliza informaes, notcias, dicas, videoaulas, vagas e muito mais. Com espaos especiais

    dedicados s Engenharias de Alimentos, Ambiental e Sanitria, Civil, Eltrica, Florestal, Mecnica, Produo e

    Qumica, o site uma ferramenta de atualizao do que est acontecendo na rea de Engenharia.

    http://books.scielo.org

    O Portal SciELO Livros visa publicao on-line de colees nacionais e temticas de livros acadmicos com o objetivo

    de maximizar a visibilidade, a acessibilidade, o uso e o impacto das pesquisas, ensaios e estudos que publica. Os

    livros publicados no site so selecionados segundo controles de qualidade aplicados por um comit cientfico e os textos

    em formato digital so preparados conforme padres internacionais que possibilitam o controle de acesso e de citaes, sendo legveis nos leitores de ebooks, tablets,

    smartphones e telas de computador.

    Descobrindo a Engenharia: A ProfissoO que a Engenharia? Para que servem os En-genheiros? Quais so as especialidades da Enge-nharia? Como trabalham os Engenheiros? Essas e outras perguntas, o autor procura responder de forma clara e objetiva nesta obra, que tem por finalidade informar os leitores sobre as atividades dos Engenheiros e da Engenharia no dia a dia.

    Autor: Eng. Eletricista Luis Fernando Espinosa CocianContato: www.descobrindoaengenharia.com

    Fisiologia das Culturas ProtegidasCom um texto bsico sobre a fisiologia da produo das hortalias em ambiente protegido, o objetivo levar aos profissionais conhecimentos da horticultura, uma parte da tecnologia de produo atualmente empregada em pases mais avanados, a fim de aumentar o rendimen-to das culturas. O livro discute, de forma cientfica e aplicada, os fluxos de gs carbnico, gua e nutrientes que controlam o processo de produo vegetal; as principais modalidades de cultivo fora do solo empre-gadas em ambiente protegido, incluindo a elaborao e o controle das solues nutritivas utilizadas na fertir-rigao, e os modelos mais importantes para simular esses trs fluxos, tendo em vista seu emprego no manejo integrado do ambiente e das culturas por meio de microcomputadores.Autor: Eng. Agrnomo Jernimo Luiz Andriolo | Editora: Editora UFSMContato: e-mail: [email protected] / Telefone: (55) 3220 8610

    Operaes Unitrias para Qumicos, Farmacuticos e Engenheiros Fundamentos e Operaes Unitrias do Escoamento de FluidosElaborada a partir da experincia de vrios anos de docncia e pesquisa, esta obra est dividida em trs partes, englobando dez captulos e cin-co apndices com material de apoio, alm de sugestes de leituras complementares ao final de cada captulo. O livro oferece aos profissionais e estudantes universitrios embasamento em

    Operaes Unitrias para os cursos de Qumica, Farmcia e vrios ramos das Engenharias, como alimentos, petrleo, metalrgica, mecnica, produo, qumica, entre outros. A obra possui contedo repleto de ilustra-es, grficos, desenhos e grande quantidade de dados tabelados, que au-xiliam na compreenso da matria.Autor: Eng. Qumico Luiz Roberto Terron | Editora: LTC Grupo GENContato: www.grupogen.com.br

    Aplicaes e Casos de Gesto do Desenvolvimento de ProdutosA abordagem de gesto de desenvolvimento de produ-tos no baseada apenas em teorias para o estabele-cimento de modelos e descrio de metodologias, mas so apresentados exemplos de casos, abordando des-de o pr-desenvolvimento at o lanamento e ps-ven-das. A obra traz 14 casos de Gesto de Desenvolvi-mento, todos com sua fundamentao terica detalha-damente explicada pelo exemplo, passando pela inds-tria de mveis, alimentos, construo civil, mdico-hos-pitalar, eletroeletrnicos, demonstrando a possibilidade concreta de aplicao do conhecimento da gesto na melhoria da competitividade de sua empresa.Autores: Eng. Mecnico Marco Aurlio de Carvalho e Eng. Produo Oksana Alphonse Dib | Editora: Artliber Editora Ltda. | Contato: www.artliber.com.br

    livros&sites

    5

  • Iniciamos mais um ano com novas perspectivas e com a sensao de que teremos muito a comemorar.

    No ano que passou, em determinados momentos, tivemos que agir deixan-do de lado a emoo, usando somente a razo. Porm, quando voc tem cer-teza que s resta um caminho a seguir: da deciso, embora alguns se sintam contrariados, mas, com o passar do tempo, volta a confiana e esta gera apoio, compreenso e resulta em cooperao e parcerias de trabalho.

    O que vale a pena se dedicar com afinco e fazer aquilo que correto, ser autntico, real e verdadeiro.

    O CREA-RS, seus profissionais, diretoria, conselheiros, inspetores, entida-des de classe, sindicatos e funcionrios se uniram na busca de melhorias, de resultados positivos e do crescimento do nosso Conselho.

    Em um momento de difcil investimento, porque tnhamos de sanear fi-nanceiramente as contas do Conselho e gerar receitas, conseguimos chegar ao final de 2012 com as metas de gesto atingidas e com um supervit em tudo, principalmente na vontade de acertar e na disposio para o trabalho.

    Em 2011, para cumprir com a obrigao de gestor pblico e ordenador de despesas, foi necessrio realizar cortes e reduzir despesas gerais. Essas medidas adotadas e atingidas com a cooperao de todos os segmentos conseguiram adequar as despesas com pessoal Lei de Responsabilidade Fiscal, equilibran-do a equao arrecadao e despesas, sem comprometer a qualidade dos ser-vios oferecidos aos profissionais e s empresas.

    Apesar das dificuldades, conseguimos promover eventos, seminrios, in-seres na mdia, reunies, proposies. importante prestar contas de nossas aes na presidncia deste Conselho profissional, cujo objetivo a valorizao dos profissionais detentores do saber cientfico e tecnolgico.

    Apresentamos a seguir algumas das principais atividades desenvolvidas em 2012.

    Destacamos o Seminrio dos Novos Rumos do Sistema Confea/Crea na Assembleia Legislativa, que culminou com a entrega do anteprojeto de lei pa-ra inspeo e manuteno nas edificaes de Porto Alegre ao prefeito Jos For-tunati, que, atravs de um decreto, tornou obrigatria a lei.

    Alm disso, atuamos em conjunto com OAB e CREMERS em uma ao tcnica indita na histria do Conselho. Fomos protagonistas da vistoria no Presdio Central de Porto Alegre e elaborao de Laudo Tcnico de Inspeo e Manuteno, extensivo s demais casas prisionais do Estado.

    Debates e propostas do Frum de Infraestrutura das Entidades de Classe, em apoio s decises executivas e legais, com a participao do presidente da Assembleia Legislativa e dos deputados estaduais.

    Realizamos grandes seminrios sobre o novo Cdigo Florestal e suas im-plicaes e tambm sobre Agrotxicos e Alimento Seguro, trazendo profissio-nais, entidades e autoridades polticas para o debate, entre os quais destacamos

    JAN/FEV13 | 946

    Engenheiro Civil Luiz Alcides Capoani

    Gesto 2009/2011 e 2012/2014

    DESAFIOS VENCIDOS E esperanas renovadas

  • 7

    palavra do presidente

    os ministros Dep. Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrrio, e Dep. Mendes Ribeiro Filho, da Agricultura.

    Realizamos seminrios para discusso das obras de in-fraestrutura para a Copa do Mundo, aliando aes de fisca-lizao no Estdio Beira-Rio e na Arena do Grmio.

    Diversos workshops, Resoluo 1010, Trabalho e Vida, Tc-nicos Industriais, CEEE, Corsan, Semares, Segurana do Trabalho.

    Recebemos diversas homenagens Cmara de Vereado-res de Bag, Sociedade de Engenheiros Agrnomos de Santa Maria (Sasm), e o Prmio Engenheiro do Ano na rea P-blica pela Sociedade de Engenharia (Sergs), o qual compar-tilho com todos.

    Ocorreram a escolha e apresentao do CREA-RS como anfitrio da 70 SOEA e 8 CNP, de 9 a 14 de setembro, em Gramado. Esses eventos iro deliberar o novo marco legal com uma legislao aperfeioada, alm de nortear as competncias dos profissionais para o desenvolvimento tecnolgico nacional, com o objetivo de valorizao profissional e proteo Sociedade.

    Intensificamos programas de Fiscalizao em Torres, Ca-po da Canoa, Tramanda, Alegrete, Santo ngelo, Lajeado, Uruguaiana, Frederico Westphalen, Taquara, Caxias do Sul, Bento Gonalves, So Gabriel, Rio Grande, Gramado, Cane-la, Expointer, Panambi, Vacaria, Bag, Novo Hamburgo, Ca-choeira do Sul, Gravata, Cachoeirinha, totalizando mais de 9 mil servios.

    Realizamos muito e muito mais h a fazer, mas somente ser possvel se pudermos continuar contando com o auxlio e apoio da Diretoria, conselheiros, inspetores, entidades de classe, sindicatos, funcionrios, imprensa, profissionais da rea tecnolgica e da comunidade rio-grandense.

    Tivemos a posse dos novos conselheiros e dos inspetores e representantes de Zonais, bem como a posse dos novos di-retores, que daro incio ao trabalho planejado, estudado e elaborado para este perodo.

    Tambm dignificou o nosso Conselho a participao de nossos conselheiros na Coordenao Nacional das Cmaras

    DESAFIOS VENCIDOS E esperanas renovadasEspecializadas, como Agronomia, Industrial, Qumica e na Comisso Nacional de tica.

    Queremos sempre agradecer aos que ajudaram a cons-truir tantas propostas de melhorias, que no estaro presen-tes em 2013, e dizer aos que os substituram que so bem--vindos ao Conselho. H muito trabalho a ser feito e haver uma exigncia muito grande de todos ns.

    Aos colegas do CREA, diretoria e funcionrios, deseja-mos que permaneam acreditando na sua capacidade, com-petncia e inteligncia para ser um profissional bem- sucedido.

    Aos novos governantes municipais, a quem parabeniza-mos, dizer-lhes que o CREA-RS, com os mais de 65.000 pro-fissionais e 12.500 empresas registrados, tem por objetivo de-senvolver o mercado, aumentar o potencial de crescimento da economia, fomentar a gerao de emprego, renda e tribu-tos. Trabalhamos para ter mais obras e servios para os pro-fissionais e empresas e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida nos municpios do RS, alm de aproxi-mar os profissionais da rea tecnolgica da sociedade gacha.

    Desejamos-lhes que atendam aos compromissos assumi-dos na candidatura e contem com os profissionais da rea tecnolgica para auxiliarem na construo de uma cidade melhor para toda a comunidade gacha.

    Para nossas famlias, desejamos que haja equilbrio, amor, admirao e respeito, seja na sua relao com os seus filhos, seja nas relaes dos seus filhos com eles mesmos e que sai-bam distribuir todo o amor que receberam ao longo da vida.

    Desejamos que voc encontre motivos e motivao para in-vestir, sem medo e com vontade, no dia a dia de sua vida afetiva e profissional, pois necessrio este equilbrio em nossas vidas.

    Por fim, acreditamos que somente h o verdadeiro suces-so se a alma estiver lotada de afetos verdadeiros.

    Temos de refletir serenamente e com humildade sobre nossas atitudes, sobre o caminho a ser escolhido, sobre os objetivos nobres a atingir em nossas vidas e, principalmente, em nossos trabalhos.

    O apoio e acolhimento dos profissionais da rea tecnolgica e o reconhecimento da sociedade gacha nos trazem a inspira-o para a escolha do caminho correto a trilhar nesta maravi-lhosa oportunidade que a vida e neste ano que se inicia.

    Um afetuoso abrao.

  • JAN/FEV13 | 948

    entrevista

    Tenente-Coronel Adriano Krukoski Ferreira, Engenheiro Civil e comandante do

    1 Comando Regional de BombeirosPor J Santucci | Jornalista

    Fotos: Renan CostantinPela primeira vez na histria do Corpo

    de Bombeiros de Porto Alegre um En-

    genheiro Civil assume o comando de

    uma das principais Corporaes da Bri-

    gada Militar do Rio Grande do Sul. Con-

    siderado um pesquisador, o Tenente-

    Coronel Adriano Krukoski Ferreira, com

    a sua formao em Engenharia e pre-

    vencionista por opo, explica nesta en-

    trevista, entre outras questes, que a sua

    gesto visa a uma aproximao maior

    com as entidades de Engenharia, com

    o objetivo de debater as dificuldades dos

    bombeiros e dos profissionais com os

    Planos de Preveno e Proteo contra

    Incndio (PPCIs). Nesse sentido, no dia

    10 de janeiro, o Tenente-Coronel presti-

    giou a instalao da Cmara de Enge-

    nharia de Segurana do Trabalho do

    CREA-RS, com a posse de trs conse-

    lheiros, entre os quais o Capito Eduar-

    do Estevam Camargo, tambm Enge-

    nheiro Civil e de Segurana do Trabalho,

    como conselheiro suplente da Especia-

    lizada. Na ocasio, o presidente do CREA-

    -RS, Eng. Civil Luiz Alcides Capoani, des-

    tacou o momento histrico, salientando

    a necessidade de diminuir cada vez mais

    as divergncias entre outros rgos p-

    blicos de fiscalizao, em benefcio da

    sociedade

    Conselho em Revista Quais so seus principais objetivos ao as-sumir o Corpo de Bombeiros de Porto Alegre?Tenente-Coronel Adriano Krukoski Ferreira Temos o objetivo e a pretenso de aproximar ainda mais o Corpo de Bombeiros do CREA-RS, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e seus profissionais, bem como treinar o efetivo e equipar o Corpo de Bombeiros de Porto Alegre para receber a Copa do Mundo de 2014.

    Conselho em Revista Como so as atividades dos bombeiros dentro da Corporao?Tenente-Coronel Adriano Krukoski Ferreira Constitucionalmen-te, temos a misso de preveno e combate a incndios, busca, sal-vamento e resgate, e aes de defesa civil.

    Conselho em Revista Quais so as perspectivas de gesto do se-nhor frente do Corpo de Bombeiros, levando em conta a sua for-mao em Engenharia Civil? Quais so as principais mudanas?Tenente-Coronel Adriano Krukoski Ferreira Primeiramente, da-remos continuidade ao trabalho dos comandantes anteriores, se-guindo um planejamento estratgico delineado at 2020. Porm, com a formao em Engenharia e prevencionista por opo, esta-mos melhorando o atendimento aos profissionais com a reforma j realizada na recepo da Seo de Preveno de Incndios (SPI),

    ten.-Cel. Krukoski e eng. Capoani na renovao do tero do CReA-Rs

  • 9

    onde aumentamos o nmero de guichs de atendimento de 2 para 4, sendo que em um deles ser feito o atendimento por agendamento via internet ou tele-fone, bem como atendimento priorit-rio para idosos e portadores de neces-sidades especiais. Isso dever ocorrer a partir de maio deste ano, quando rece-beremos reforo do efetivo em formao hoje na Escola de Bombeiros. Tambm j realizamos reunies com a Sociedade de Engenharia (Sergs), Ares, Astec e es-tamos agendando com o CREA e CAU, onde debatemos as dificuldades dos bom-beiros e dos profissionais com os PPCIs. Tambm estaremos implantando, no de-correr de 2013, o Sistema de Informa-es e Gesto da Preveno de Incndios (SIGPI), de 3 gerao, com a legislao de Porto Alegre, o que dever dobrar a demanda de exames e inspees no mu-nicpio de Porto Alegre, gerando mais preveno, menos sinistros e mais mer-cado aos profissionais credenciados pe-la legislao.

    Conselho em Revista Quais aes o senhor pretende implantar para ga-rantir a segurana das edificaes no combate a incndio?Tenente-Coronel Adriano Krukoski Fer-reira O que realmente evita o incn-dio so os sistemas preventivos instala-dos conforme o PPCI e a manuteno, juntamente com treinamento e pessoas habilitadas a operarem os sistemas. Tam-bm devemos iniciar as obras da estao de combate a incndios do Bairro Sa-randi, que poder ser operacionalizada com os recursos do Fumrebom e com o efetivo em formao para oper-la.

    Conselho em Revista Existe algum projeto que vise aproximar o Corpo de Bombeiros s entidades de Enge-nharia, com vistas a aproveitar o co-nhecimento tcnico desses profissio-nais no combate a incndio e seguran-a das edificaes?Tenente-Coronel Adriano Krukoski Ferreira Sim, como j falamos ante-riormente, h um grande interesse do 1 Comando Regional de Bombeiros em nos aproximarmos destas entidades, bem como de Universidades como a

    UFRGS, atravs do Leme, Ceped, Es-cola de Engenharia, onde poderemos rever por meio da pesquisa determina-dos procedimentos, materiais, simula-es computacionais e tecnologias uti-lizadas nas edificaes visando pre-veno de incndios.

    Conselho em Revista Quais so as principais dificuldades para a implan-tao do PPCI?Tenente-Coronel Adriano Krukoski Fer-reira Ainda falta, do lado de l do bal-co, nos cursos de ensino superior na rea da Arquitetura e Engenharia, uma maior carga horria de preveno e com-bate a incndios, o que diminuiria o n-mero de correes de exame e inspeo nos PPCI. Do lado de c do balco, fal-ta uma maior padronizao nos proce-dimentos, o que o SIGPI dever trazer.

    Conselho em Revista Existe uma fis-calizao para verificar se realmente o PPCI est sendo desenvolvido em todos os seus itens?Tenente-Coronel Adriano Krukoski Fer-reira Sim. Para emitirmos o Alvar de Preveno e Proteo Contra Incndios, fiscalizamos 100% das edificaes. No h Alvar sem inspeo no local com tes-te de todos os sistemas previstos no PPCI.

    Conselho em Revista Quais aes pre-cisam ser feitas para que haja uma uni-ficao dos procedimentos do Corpo de Bombeiros em todo o Estado do Rio Grande do Sul?Tenente-Coronel Adriano Krukoski Fer-reira Se pensarmos que a legislao

    de preveno do Estado do Rio Grande do Sul de 1997, estamos recm debu-tando. Temos mais de 100 Unidades de Bombeiros em todo Estado, divididos em 12 Comandos Regionais. A unifica-o de procedimentos se d atravs de regulamentaes internas e emisso das Resolues Tcnicas, que j so 17 e, em estudo, mais 4. Com a aproximao das entidades de classe que labutam nesta rea, tomaremos conhecimento das di-ficuldades e das discrepncias existentes e passaremos a corrigi-las. Para isso, pre-cisamos do profissional do nosso lado, nos abastecendo de informaes.

    Conselho em Revista Como o CREA- RS pode contribuir na sua gesto?Tenente-Coronel Adriano Krukoski Fer-reira O atual presidente do CREA-RS, o Eng. Civil Luiz Alcides Capoani, tem sido um parceiro na gesto do Corpo de Bombeiros de Porto Alegre desde 2009. Tem aberto as portas do CREA- RS para esta parceria juntamente com nosso subcomandante-geral da Brigada Militar, Cel. Altair de Freitas Cunha, que era o comandante dos Bombeiros de Porto Alegre poca. O CREA j con-tribui bastante com esta aproximao, inclusive com a posse como conselhei-ro suplente na Cmara Especializada de Engenharia de Segurana do Trabalho, dia 10 de janeiro, do Capito, Engenhei-ro Civil e Doutorando em Preveno de Incndios pela Universidade de Coim-bra, Eduardo Estevam Camargo. Este foi mais um passo dado para a gesto conjunta da preveno de incndios no Estado do Rio Grande do Sul.

    Capito estevam empossado conselheiro suplente

  • JAN/FEV13 | 9410

    notcias do crea-rs

    Presidente Capoani laureado Engenheiro do Ano de 2012

    frente do Conselho Regional de En-genharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS), em sua segunda gesto, o Engenheiro Civil Luiz Alcides Capoani re-cebeu, no dia 11 de dezembro, a lurea de Engenheiro do Ano de 2012. O Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre, esteve lotado para prestigiar a premiao dos des-taques em Engenharia, concedida anualmen-te pela Sociedade de Engenharia do Rio Gran-de do Sul (Sergs), desde 1985, aos profissio-nais da engenharia gacha que se destacaram por sua atuao nos setores pblico e priva-do. Na abertura, o presidente da Sergs, Ar-quiteto Srgio Luiz Zimmermann, destacou a responsabilidade das atividades dos pro-fissionais da rea tecnolgica no sentido de atender s demandas da sociedade com as melhores prticas. Muitas so as agruras da Engenharia, que uma ferramenta indis-pensvel para a construo de um mundo melhor. Precisamos tambm ocupar o espa-o poltico que nos cabe, contribuindo para o desenvolvimento sustentvel das cidades, avaliou. Para valorizar ainda mais a classe, desde 2001 a Sergs tambm confere a lurea Destaque Acadmico aos universitrios de melhor desempenho entre os formandos dos cursos de Engenharia e Arquitetura da Pucrs, UFRGS, Ulbra, UniRitter, UFSM, UCS, Unisinos e IPA.

    rea pblicaO diretor-presidente da Trensurb, Humber-to Kasper, homenageado na rea pblica, destacou em sua fala a importncia de se investir na qualificao do transporte pbli-co para proporcionar qualidade de vida pa-ra a populao, citando as obras de extenso do trem at Novo Hamburgo. uma obra integradora que conta com uma equipe de excelentes profissionais, salientou. Tambm na rea pblica, o presidente Capoani afir-mou, em seu discurso de agradecimento, que a honraria era fruto de um trabalho conjun-to. O xito sempre uma construo cole-tiva. Nosso projeto e ideias foram vencedo-res porque implementamos uma gesto mo-derna, representando inovaes e avanos para o nosso Conselho, consolidando uma nova cultura de melhorias que conta com o apoio, a vontade, a colaborao e o compro-metimento de todos os profissionais que acreditam e constroem um CREA cada vez melhor, ressaltou, afirmando ainda que a profisso de Engenheiro exige pensar dia-riamente e trabalhar para a sociedade com tica e seriedade.

    rea privadaO Eng. Eduardo Kenzi Antonini, presidente da Grmio Empreendimento e coordenador das obras da Arena do Grmio, inaugurada no dia 08 de dezembro de 2012, recebeu a lurea por seu trabalho frente do projeto. Formado na UFRGS, Antonini ressaltou que o prmio uma retribuio ao investimento da universidade, lembrando ainda de seus colegas de profisso. Junto comigo traba-lharam cerca de cem engenheiros no Proje-to Arena, no s gachos, mas profissionais de diversas nacionalidades, como da Holan-da, de Portugal, que nos ajudaram a erguer esse sonho, explicou. Salientou ainda que a Engenharia tem de aprender a conviver e tra-balhar com profissionais de outros setores.

    Outro homenageado da noite, o diretor- gerente e responsvel tcnico da Beck de Sou-

    za Engenharia Ltda., Alexandre Beck de Sou-za, enfatizou que os profissionais da Engenha-ria deveriam aprender a divulgar mais suas atividades. Somos os guardies de nossa rea, e o nosso compromisso utilizar o nosso co-nhecimento tcnico em prol da populao.

    Homenagem especialO Eng. Cylon Rosa Neto recebeu uma ho-menagem especial por seu trabalho como presidente do Frum de Infraestrutura das Entidades de Engenharia do RS, afirmando, na ocasio, que a infraestrutura das cidades o grande gargalo para a qualificao da Engenharia. Somos os indutores dos bons procedimentos e temos de ser mais proati-vos no sentido de orientar os quadros de contratao das empresas, no sentido de qualific-las ainda mais, declarou.

    Homenagem pstumaConcedida ao Eng. Reinaldo Barradas Lei-ria, autor do hino da Sergs, a homenagem foi um momento de muita emoo para os presentes, levando em conta que o Eng. Lei-ria faleceu em setembro deste ano, quando ainda fazia parte da diretoria da Sergs. Sua esposa e filha receberam a homenagem.

    Representando o prefeito de Porto Ale-gre, Jos Fortunati, o vice-prefeito eleito, Se-bastio Mello, anunciou a criao do Institu-to de Planejamento. Segundo ele, o Instituto contribuir para desburocratizar e acelerar a liberao de obras importantes. Temos de respeitar a legislao, mas tambm precisa-mos do setor tecnolgico para encontrar so-lues inovadoras com vises metropolitanas, defendeu. Alm dos Engenheiros, 14 univer-sitrios com o melhor desempenho entre os formandos dos cursos de Engenharia e Ar-quitetura da Pucrs, UFRGS, Ulbra, UniRitter, UFSM, UCS, Unisinos e IPA receberam a pre-miao das mos do presidente da Sergs, Ar-quiteto Srgio Luiz Zimmermann, e do Eng. Francisco C. Bragana de Souza, do Conselho Consultivo da entidade.

    eng. Capoani dedicou a homenagem aos profissionais do sistema Confea/Crea

    foto

    s: A

    rqui

    vo C

    rEA-

    rs

    Homenageados de 2012 juntos no palco

  • 11

    Criada a Coordenadoria Nacional de Cmaras de Engenharia FlorestalA criao da Coordenadoria Nacional

    de Cmaras Especializadas de Engenharia Florestal (CNCEEF) promoveu, em 18 de dezembro, uma importante mudana de pa-radigmas, bem de acordo com a expertise cada vez mais profunda, proporcionada pe-lo debate mundial em torno da sustentabi-lidade. Debate que teve como seus principais marcos, tambm em 2012, a Rio+20 Con-ferncia das Naes Unidas para o Desen-volvimento Sustentvel e ainda a aprovao do novo Cdigo Florestal brasileiro (Lei n 12.651/2012). Esta ruptura de paradigmas a expectativa dos representantes da dci-ma Coordenadoria de Cmara Especializa-da dos Creas, cujo corpo profissional regis-trado no Sistema Confea/Crea e Mtua abran-ge aproximadamente 11 mil profissionais.

    Criada aps atender ao critrio mnimo estabelecido pelo regimento interno do Con-fea, que prev a participao de pelo menos trs Cmaras Especializadas regionais, a Co-ordenadoria Nacional de Cmaras Especia-lizadas de Engenharia Florestal (CCEEF) re-ne, por enquanto, as Cmaras de Mato Gros-so, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Se-gundo seus coordenadores, h a expectativa de que, em breve, os Estados do Amazonas e de Amap venham a se agregar a este grupo.

    Conforme o coordenador da Comisso de tica e Exerccio Profissional, Eng. Eletric. Marcos Vinicius Santiago, a nova Cmara atende a uma solicitao que j tramitava no Confea havia cinco anos. A criao havia si-do aprovada em maio de 2012 pela Deciso Plenria 0724/2012. Ela deixa ento de ter suas resolues tomadas pela Cmara de Agro-nomia, participando da eleio como as de-

    mais coordenadorias, j em fevereiro, no En-contro de Representantes, comentou.

    Resistncias e atribuiesEmbora a Engenharia Florestal tenha 52 anos de histria no Brasil, hoje contando com cur-sos em 62 universidades, seu reconhecimen-to enquanto modalidade ainda encontra cer-ta resistncia no Sistema Confea/Crea e M-tua. Na viso do coordenador da Cmara de Engenharia Florestal do Rio Grande do Sul e professor da graduao da Universidade Federal de Santa Maria, Eng. Florestal Luiz Elesbo, historicamente, a Agronomia tem mantido uma grande resistncia em reco-nhecer modalidades como a Engenharia Flo-restal, a Engenharia de Pesca e a Engenharia Agrcola. Esta a grande dificuldade que a gente tem. O prprio Regimento Interno ainda no contempla a Engenharia Florestal como modalidade, embora j tenha havido Cmaras no Amazonas e no Amap, que fecharam justamente por falta de uma re-presentatividade maior. Certamente, elas vo voltar agora. Atualmente, somos a Cmara mais antiga no Rio Grande do Sul, com 12

    anos. J vnhamos fomentando as entidades de classe e as universidades para que se fi-liassem ao Sistema. Deu certo. Hoje, a En-genharia Florestal consolidada. Somos ex-portadores de celulose, hoje temos a maior fbrica do mundo, em Mato Grosso. Ento, em funo da preservao permanente pro-porcionada pelo trabalho do Engenheiro Florestal, sobretudo no contexto do Novo Cdigo Florestal, acredito que a Cmara ve-nha em boa hora.

    O Eng. Florestal acrescenta que a princi-pal meta da Cmara de Engenharia Florestal apresentar sociedade as atribuies pro-fissionais e os currculos da Engenharia Flo-restal no Brasil. Em funo da sustentabili-dade, dos problemas climticos, da retirada de vegetao em lugares imprprios e das cheias frequentes em diversos lugares, preci-samos mostrar que todas estas relaes com o solo so atribuies do Engenheiro Flores-tal. Embora seja este o papel das entidades de classe, essas relaes com a sociedade so mui-to debilitadas, e o Sistema agora ser o brao- direito para mostrar sociedade quem o Engenheiro Florestal, finaliza.

    Fonte: Confea

    Confea condena uso de Prego

    em licitaes da rea de Engenharia

    Atendendo solicitao do presidente do CREA-RS, Eng. Luiz Alcides Capoa ni, a Co-misso de Controle e Sustentabilidade do Sistema (CCSS), cujo coordenador o conse-lheiro federal do RS, Eng. Civil Melvis Barrios Junior, encaminhou deliberao para apro-vao da Plenria do Conselho Federal na reunio de novembro, visando regular a apli-cao da modalidade licitatria prego na contratao de servios tcnicos de Engenha-ria. Por unanimidade, a PL 2467-12 do Confea decidiu:

    1) Definir que tecnicamente existe diferenciao entre servios comuns e no comuns no mbito da Engenharia ou da Agronomia, pois servios que exigem habilitao legal para sua elaborao ou execuo, com a obrigatoriedade de emisso da devida ART pe-rante o Crea, tais como projetos, consultoria, fiscalizao, superviso e percias, jamais podero ser classificados como comuns, dada a sua natureza intelectual, cientfica e tc-nica, fatores que resultam em ampla complexidade executiva, exigindo portanto profis-sionais legalmente habilitados e com as devidas atribuies, conforme tambm detalha o art. 13 da Lei 8.666, de 1993, no se admitindo a sua contratao pela modalidade prego.

    2) Definir tambm que a contratao de obras prediais, industriais ou de infraestrutu-ra no comporta a contratao pela modalidade Prego, dadas as caractersticas de com-plexidade e multiprofissionalidade, as quais envolvem complexos conhecimentos tcnicos e uma interao de concepo fsico-financeira, que determinar a otimizao de custos, prazos e qualidade, fatores que garantem a utilizao adequada dos recursos pblicos e a entrega do bem para uso da sociedade.

    Esta deciso um marco importante para as empresas e os profissionais, pois Unio, Estados, municpios, empresas pblicas e autarquias, muitas vezes, tm realizado con-trataes de servios tcnicos de Engenharia em total contrariedade ao que determinam as legislaes vigentes, em especial a Lei 8.666, destacou o Engenheiro Melvis.

    Arqu

    ivo

    Conf

    EA

    eng. Civil Melvis Barrios Junior

    Coordenadoria Nacional de Cmaras especializadas de engenharia Florestal (CCeeF) rene, por enquanto, as Cmaras de Mato Grosso, santa Catarina e Rio Grande do sul

  • JAN/FEV13 | 9412

    notcias do crea-rs

    CREA-RS e TCE firmam Termo de Cooperao TcnicaCom a inteno de fortalecer a troca de

    informaes sobre fiscalizao em obras p-blicas, divulgar a atuao dos rgos, alm de promover aes que visem ampliar a par-ticipao dos profissionais registrados no CREA-RS na atuao de cargos tcnicos e no desempenho de suas atividades previstas em lei, visando minimizar problemas decor-rentes da atuao de pessoas sem habilitao legal nos servios da rea tecnolgica, o Tri-bunal de Contas do Estado (TCE) e o CREA- RS firmaram, no final de 2012, Termo de Cooperao Tcnica. Presidente do Tribunal, Cezar Miola destacou que uma maior inte-rao e contato com o CREA-RS impor-tantssimo, principalmente devido ao gran-de volume de obras pblicas previstas e em execuo no Estado. O investimento sig-nificativo na rea de obras, do Estado e tam-bm nos municpios, relatou. Tambm in-formou que inteno do Tribunal contra-

    tar mais auditores da categoria de Engenha-ria. Hoje estamos com 40, mas sabemos que este nmero ainda insuficiente, revelou, indicando que, ainda assim, j houve au-mento no quadro, que era de 24 profissionais da rea de Engenharia no TCE.

    A assinatura do Termo ocorreu na sede

    do TCE-RS, no centro de Porto Alegre, e con-tou com a presena do ento 1 vice-presi-dente, Eng. Qumico Marino Greco, alm dos assessores Eng. Civil Daniel Weindorfer e do Tc. Agrcola Jeferson Ferreira da Rosa, que est frente da rea de convnios do CREA-RS.

    A partir da esq., Daniel Weindorfer, Cezar Miola, Marino Greco e Jeferson da Rosa

    Arqu

    ivo

    CrEA

    -rs

    GT ir averiguar situao do uso de agrotxicos no RSDando sequncia ao debate sobre a ga-

    rantia de alimento seguro populao ga-cha iniciado no Encontro Gacho sobre Agrotxicos, Alimento Seguro e Receiturio Agronmico, realizado em setembro de 2012 pelo CREA-RS , o uso de agrotxicos na agricultura gacha foi tema de audincia p-blica realizada pela Comisso de Sade e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa. O requerimento do debate foi proposto pe-la presidente da Comisso, deputada Mari-sa Formolo (PT), por sugesto da Cmara de Agronomia do Conselho, representada pelo Eng. Agr. Mauro Cirne. Participaram, alm do CREA, representantes do Minist-rio Pblico, da Fepam, das secretarias esta-duais de Sade, da Agricultura e do Desen-volvimento Rural, da Emater, e de dezenas de ambientalistas. A ausncia de outros par-lamentares foi criticada pelos presentes. O principal encaminhamento da reunio foi a formao de um grupo de trabalho para de-finir aes pontuais que visam, em um pri-meiro momento, ao monitoramento e ra-cionalizao do uso de agrotxicos no Es-tado. Entre as propostas j elencadas, esto a realizao de uma nova audincia pblica sobre o assunto, em conjunto com a Comis-so de Agricultura, Pecuria e Cooperati-vismo, uma campanha com informaes so-bre agrotxicos e incentivo ao consumo de produtos orgnicos e agroecologia e uma moo pela retirada do PL 20/2012, que tra-mita na Cmara Estadual e flexibiliza ques-tes sobre a comercializao e o armazena-mento de agrotxicos, seus componentes e afins, alm de alterar a denominao destas substncias para agroqumicos, o que, para

    os participantes, no identificaria correta-mente os agrotxicos.

    Este tema j tem circulado aqui na Casa do Povo neste ano e em outras oportunida-des, disse Marisa ao incio do encontro. Hou-ve um movimento para se conseguir autori-zao para que agrotxicos que no so uti-lizados nem ao menos em seu pas de origem sejam usados aqui, continuou, lembrando que uma semana aps a realizao do Encon-tro promovido pelo CREA-RS, o deputado que havia proposto a matria acabou retiran-do a proposta da Casa. Acreditamos que de-vemos avanar no conhecimento e instiga-mento ao tema dos agrotxicos, por isso ho-je estamos realizando esta audin cia, disse.

    O Eng. Agr. Mauro Cirne falou da ne-cessidade de se monitorar o uso de venenos nas lavouras. Hoje, os produtos no trazem informaes sobre o uso de agrotxico, dis-se. Acreditamos que cabe ao Estado tomar providncia para informar a populao sobre isso e garantir o alimento seguro, destacou. O CREA a favor que se imponha o moni-toramento no RS de forma urgente, afirmou frisando o fato de o Pas ser o maior consu-midor de agrotxicos do mundo, sem ao me-nos ser o maior produtor de alimentos, di-zendo que o fato demonstra que necessria uma reflexo. De acordo com ele, preciso que os rgos envolvidos na questo, incluin-do o Conselho, se articulem, dando como exemplo os estados de So Paulo e Paran.

    Agroecologia e rastreamentoTambm defendendo o rastreamento do uso dos agrotxicos, manifestou-se a promoto-ra do Ministrio Pblico Tmis Linberger.

    Esse problema perpassa muitos segmentos da sociedade, afirmou. Os colegas da De-fesa do Consumidor de Porto Alegre j re-ceberam essas denncias. Conforme a pro-motora, na Ceasa-RS, neste ano, j voltar a ser feito o monitoramento dos alimentos. muito importante a participao e a res-ponsabilizao dos plantadores, tambm necessrio que o CREA-RS seja um aliado, punindo os profissionais agrnomos que au-torizam o uso indevido destes produtos, e que se rastreie e regularize o uso dos produ-tos, ressaltou a promotora.

    Agda Ykuta, representando a Secretaria Estadual do Desenvolvimento Rural do Go-verno do Estado, contrariou a tese dos que dizem que sem agrotxico no possvel pro-duzir alimentos. J Carlos Niederberg, da Fepam, defendeu o incentivo agricultura familiar e aos mtodos de produo orgni-cos. Hoje, existem diversas possibilidades para trabalhar o cultivo de alimentos sem agrotxicos. Infelizmente, no est se fazen-do esse tipo de transio. Temos que cami-nhar para no utilizao deles. Mas o cami-nho que se tem trilhado o oposto, disse.

    Audincia Pblica ocorrida na Assembleia foi uma proposio do CReA-Rs

    GAlilEu oldEnburG | AGnCiA Alrs

    (Com informaes da Agncia Alergs)

  • 13

    Renovao do tero de conselheiros do CREA-RSOcorreu no dia 10 de janeiro a primeira

    Sesso Plenria Ordinria do ano, na qual, regimentalmente, foi realizado o ato de pos-se do tero de conselheiros que compem o plenrio do CREA-RS, presidido pelo Eng. Civil Luiz Alcides Capoani, que, j no come-o, destacou a presena do Tenente- Coronel Adriano Krukoski Ferreira, comandante do 1 CRB, na mesa de abertura. Trabalhamos desde o incio de nossa gesto para o exer-ccio da convergncia, para que haja mais pontes entre as margens distintas, no s com o Corpo de Bombeiros, mas tambm com

    outros rgos de fiscalizao, como a Dele-gacia Regional do Trabalho. Assim, vejo co-mo um momento histrico para as duas ins-tituies: CREA e o Corpo de Bombeiros, avaliou. Tambm na ocasio destacou a So-ea e os Congressos Distritais que acontece-ro neste ano no RS. Aos novos conselheiros, enfatizou que h muito que fazer, mas so-mente ser possvel se pudermos continuar contando com o auxlio de todos vocs.

    A Plenria marcou ainda a instalao da Cmara Especializada de Engenharia de Se-gurana do Trabalho e a posse de seus pri-

    meiros conselheiros, que comeam a traba-lhar a partir deste ano. Nesse momento, o presidente fez uma referncia ao Eng. Civil Daniel Lena Souto, que tambm foi um de-fensor da criao desta Especializada, che-gando a ser o primeiro representante da C-mara no Conselho Federal. Foram empos-sados os conselheiros, titulares e suplentes respectivamente, Eng. de Op. Mec. e Prod. e Seg. Trab. Nelson Agostinho Burille e Eng. Eletricista e Seg. Trab. Paulo Velho de Aze-vedo (mandato 2013/2015); Eng. de Op-Mec. e Seg. Trab. Helcio Dutra de Almeida e Eng. Op.-Mec. e Prod. e Seg. Trab. Csar Terra Burmann (mandato 2013/2014); e Eng. Mec., Op.-Mec. e de Seg. Trab. Alfredo Somoro-vsky e Eng. Civil e Seg. Trab. Eduardo Est-van Camargo Rodrigues (mandato 2013). Prestigiaram tambm os empossados o pre-sidente da Ares, Eng. Rogrio Balbinot, e o ex-presidente da entidade Eng. Carlos Wen-grover. Ir integrar, tambm, esta nova C-mara o conselheiro Eng. Mec. e Seg. Trab. Irani Rodrigues da Silva, titular, e Eng. Mec. e Seg. Trab. Ademir Silva, suplente, transfe-ridos da Cmara Especializada de Engenha-ria Industrial.Da esq. para dir.: Paulo, Wengrover, eduardo, Helcio, Krukoski, Capoani, somorovsky, Burille e Rogrio

    Plenrio do CReA-Rs empossou 88 conselheiros, entre titulares e suplentes

    Eleitos 1 e 2 vice-presidentes para 2013O Plenrio do CREA-RS elegeu, no dia

    10 de janeiro, o Eng. Mecnico e de Seg. do Trabalho Paulo Deni Farias, como 1 vice- presidente, e o Eng. Civil e Mec. Alberto Sto-chero, como 2 vice-presidente, depois de serem indicados por suas Cmaras.

    Aps a votao, a comisso eleitoral, composta pelo Eng. Civil, Eletric. e Mec. Eddo Bojunga, Eng. Op.-Mec. e Seg. do Trab.

    Presidente Capoani entre o 1 vice-presidente, eng. Mecnico e de seg. trabalho Paulo Deni Farias ( esquerda), e o 2 vice, eng. Civil e Mec. Alberto stocheroComisso eleitoral divulga os resultados

    Orlando Michelli e Eng. Op.-Mec. Volmir Supptitz, divulgou o resultado. Aps serem empossados pelo presidente do CREA-RS, Eng. Civil Luiz Alcides Capoani, o Eng. Pau-lo Deni agradeceu os votos e a confiana, afirmando que se preparou para este mo-mento. Nestes oito anos dentro do Sistema Confea/Crea, sendo que neste ltimo como coordenador nacional das Cmaras Indus-triais, ganhei experincia para ajudar o pre-sidente a fazer este Conselho cada vez me-lhor, afirmou, destacando ainda que tudo comeou na Escola Tcnica de Pelotas.

    O Eng. Stochero tambm agradeceu a votao e salientou o seu desejo de contribuir com as entidades de classe. Sempre as de-fendi, pois so muito importantes para a sus-tentao do Sistema Confea/Crea, avaliou.

    foto: rEnAn CostAntin

  • 69 Soea refora necessidade de atualizao da legislao profissional

    Braslia, capital do pas e local que de-tm o poder poltico, foi palco da 69 Sema-na da Engenharia e da Agronomia (Soea), entre os dias 19 e 23 de novembro de 2012, reunindo mais de 2 mil profissionais do Sis-tema Confea/Crea e Mtua. Com o tema O Aperfeioamento do Sistema Confea/Crea e Mtua. Os profissionais como agentes de transformao na sociedade, os profissio-nais buscaram debater nos vrios grupos de trabalhos temas como a atualizao da le-gislao que envolve o Sistema Confea/Crea e Mtua, a atualizao de leis como a 5.194/66, que regula o exerccio profissional, e a sus-tentabilidade do sistema. Aps uma semana de discusses e troca de experincias de di-versas realidades em seus Estados e muni-cpios de todo o Brasil, foi aprovada a Carta de Braslia no encerramento da Soea.

    No texto aprovado, esto destacadas a necessidade de atualizao da legislao e a defesa intransigente da valorizao dos que atuam nas profisses reunidas pelo Sistema Confea/Crea e Mtua. Foram reafirmadas ainda as intenes dos participantes da 69 Soea de somar esforos para a conscientiza-o do universo profissional e mobilizao

    de suas lideranas sobre os papis a serem protagonizados pelos Engenheiros, Agrno-mos, Gelogos, Gegrafos, Meteorologistas, Tcnicos e Tecnlogos de todas as reas, en-quanto agentes de transformao social. O objetivo tambm procurar maior interao com todos os segmentos representativos da sociedade brasileira visando alcanar padres cada vez mais elevados de tica e sustenta-bilidade poltica, social, econmica e ambien-tal. Reafirmou-se ainda o compromisso de preparar as organizaes integrantes do Sis-tema Confea/Crea para se posicionarem com relao s questes nacionais relevantes, co-mo o Cdigo Florestal, a infraestrutura e a mobilidade em todas as cidades brasileiras, as condies de infraestrutura porturia, ae-

    JAN/FEV13 | 9414

    especial soea

    foto

    s: A

    rqui

    vo C

    rEA-

    rs

    Profissionais na frente do estande do crea-rS em BrasliaProfissionais na frente do estande do crea-rS em Braslia

    roviria, ferroviria, de saneamento bsico e de transporte pblico, o funcionamento das Agncias Reguladoras e as exigncias atuais da Aneel quanto s concessionrias do setor eltrico, as complexidades do licenciamento ambiental, a escassez de profissionais espe-cializados e o trabalho no Pas de profissio-nais estrangeiros, a importao de pacotes tecnolgicos e o aumento da produtividade agrcola e da competitividade industrial.

    Responsveis pela elaborao das leis, representantes da Cmara e do Senado esti-

    veram presentes. Em seu discurso, o depu-tado federal Luiz Pitiman reconheceu a im-portncia das atividades dos profissionais do Sistema Confea/Crea e Mtua no desenvol-vimento do Pas, citando como exemplo a necessidade de uma poltica de manuteno predial peridica, com a garantia de laudos tcnicos assinados por engenheiros. Assim como acontece na rea da sade e do Direi-to. Conte conosco para a formulao de uma legislao que contribua para a segurana da sociedade, afirmou.

    O Senado vai ouvir as reivindicaes desta categoria que constri, produz e alimen-ta, ajudando na infraestrutura nacional, des-tacou o senador Paulo Bauer em seu pronun-ciamento, salientando ainda que o Brasil ain-da um pas jovem. Quando os estrangeiros vm aqui e dizem que precisamos ainda de muita coisa, respondo que fizemos mais em 200 anos do que eles em milnios, defendeu.

    Em seu discurso, o presidente do Con-fea, Eng. Civil Jos Tadeu da Silva, agradeceu a participao de todos. Os temas no se encerram aqui, pois o evento foi apenas o ponto de partida para as grandes discusses que acontecero at o Congresso dos Profis-sionais (8 CNP), em Gramado, em 2013.

    Conscientes de que a Semana no um frum deliberativo,e sim consultivo, a maioria dos participantes apoiou a iniciativa de identificar, por meio da viso dos profissionais, as dificuldades causadas por uma legislao que no acompanhou o dinamismo das atividades geradas pelos avanos tecnolgicos

    Conscientes de que a Semana no um frum deliberativo,e sim consultivo, a maioria dos participantes apoiou a iniciativa de identificar, por meio da viso dos profissionais, as dificuldades causadas por uma legislao que no acompanhou o dinamismo das atividades geradas pelos avanos tecnolgicos

  • Em encontro conduzido pelos Engenheiros de Minas Paulo Cabral, diretor, Kleber Farias Pinto, vice-presidente, e Regis Wellausen Dias, diretor, a Federao das Associaes de Engenheiros de Minas do Brasil (Faemi) reuniu-se com representantes de suas associaes estaduais na primeira reunio ordinria da nova gesto. Na pauta, a coordenao das aes junto aos CREAs e as expectativas com o aguardado novo Cdigo da Minerao. Entre as concluses, estava a de que devam ser promovidas aes para a extino das Cmaras de Geologia e Engenharia de Minas, que deixaram de cumprir o rodzio da coordenao entre as duas categorias que a lideram, pactuado nas respectivas fundaes e, aps isso, passaram a conceder a outras categorias todas as atribuies histrica e legalmente exclusivas do engenheiro de minas.

    Em encontro conduzido pelos Engenheiros de Minas Paulo Cabral, diretor, Kleber Farias Pinto, vice-presidente, e Regis Wellausen Dias, diretor, a Federao das Associaes de Engenheiros de Minas do Brasil (Faemi) reuniu-se com representantes de suas associaes estaduais na primeira reunio ordinria da nova gesto. Na pauta, a coordenao das aes junto aos CREAs e as expectativas com o aguardado novo Cdigo da Minerao. Entre as concluses, estava a de que devam ser promovidas aes para a extino das Cmaras de Geologia e Engenharia de Minas, que deixaram de cumprir o rodzio da coordenao entre as duas categorias que a lideram, pactuado nas respectivas fundaes e, aps isso, passaram a conceder a outras categorias todas as atribuies histrica e legalmente exclusivas do engenheiro de minas.

    O desafio das lideranas do CREA-RS em se fazer ouvir mobilizou inspetores, conselheiros, empresrios, professores e entidades de classe, que ousaram deixar seus afazeres profissionais para uma busca da construo coletiva de novos rumos para o Conselho profissional de Engenharia e Agronomia. Diversas modalidades profissionais representadas e estudantes do nosso Estado se colocaram a par das ltimas decises e indicaram novos instrumentos legais que devero ser aperfeioados para que em futuro breve permitam as mudanas das leis que precisam acontecer para continuar a garantir servios de qualidade s comunidades do nosso Pas. Um futuro diferente para a rea tecnolgica do Brasil comeou a ser escrito, pois construiremos uma legislao adequada a todos.

    eng. Industrial Roi Rogers Correa de Almeida, coordenador adjunto das Inspetorias do CReA-Rs

    15

    sistema deAudincias Pblicas soma 270 sugestes e 8,7 mil visualizaesDesde o lanamento do Sistema de Audincias Pblicas durante a 69 Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea) at o final de 2012, foram coletadas 270 opinies de profissionais, estudantes e da sociedade em geral sobre a atualizao e aprimoramento das leis n 5.194/66, n 6.496/77 e n 4.950-A/66, alm de mecanismos de implementao para as propostas aprovadas durante a Conferncia das Naes Unidas, a Rio+20. Foram registradas ainda 8.774 visualizaes, alm de acessos do exterior, como Frana, Honduras, Lbia e Estados Unidos.

    (equipe de Comunicao do Confea)

    A participao da delegao do RS foi extremamente marcante por dois motivos bsicos: a elevada qualificao da nossa delegao, com participao destacada do RS em praticamente todos os grupos de discusso; a coeso e harmonia da nossa delegao, atuando de forma organizada e destacando-se em relao a outros CREAs do Brasil. Para o evento de 2013 em Gramado, esperamos que o Confea consiga ser mais gil e efetivo nas suas decises, pois, em Braslia, o Conselho Federal demonstrou um grande despreparo na organizao e no apoio ao evento. Com certeza, o CREA-RS e os profissionais gachos promovero um evento de alto nvel, em que as necessrias adequaes da legislao vigente sero amplamente discutidas, gerando ao final do Congresso um novo marco regulatrio das profisses vinculadas ao Sistema Confea/Crea/Mtua.

    engenheiro Civil Melvis Barrios Junior, Conselheiro Federal-Rs

    Palestra do Engenheiro Civil Marcelo Saldanha, presidente do IBAPE-RS e conselheiro do CREA-RS, sob o tema Inspeo e Manuteno Predial atraiu diversos profissionais de todo o Pas, lotando a sala 210 do Centro de Eventos Ulysses Guimares, interessados em conhecer melhor a ferramenta diagnstica que foi apresentada ABNT

    Palestra do Engenheiro Civil Marcelo Saldanha, presidente do IBAPE-RS e conselheiro do CREA-RS, sob o tema Inspeo e Manuteno Predial atraiu diversos profissionais de todo o Pas, lotando a sala 210 do Centro de Eventos Ulysses Guimares, interessados em conhecer melhor a ferramenta diagnstica que foi apresentada ABNT

  • O ponto alto da Soea em Braslia foi a integrao e a troca de ideias entre os profissionais de todo o Brasil. Esperamos, no entanto, que o evento que ser realizado este ano em Gramado, com os congressos distritais, sejam promovidas mais discusses polticas com relao atualizao de nossa legislao, o que beneficiar a valorizao profissional e contribuir para o desenvolvimento de nossas Cmaras.

    Coordenador da Coordenadoria Nacional de Cmaras especializadas de Agronomia (CCeAGRo), eng. Agron. Juarez Morbini Lopes, que representou no evento todas as Cmaras

    Profissionais gachos em grupos de discusso

    JAN/FEV13 | 9416

    especial soeaNossos representantes esto sempre atualizados em tudo que se refere ao Sistema Confea/Crea/Mtua. Dessa forma, em seus grupos de discusses, puderam observar as diferenas do aprofundamento da aplicao e da utilizao da legislao, e em especial da efetiva aplicao da democracia, nos diferentes escales da aplicao da lei e do entendimento do seu cumprimento, como no caso da Lei 5.194/66, observando que alguns Estados somente agora iniciam a discusso para as eleies de seus representantes no Sistema. No RS, h muitos anos j se aplica a frmula universal e direta de votao. Os representantes do RS perceberam tambm que o organograma praticado no CREA-RS vanguarda em todo o pas, com a descentralizao de suas atividades, com a efetiva funcionabilidade de suas 43 Inspetorias, na formatao e escolha de suas Diretorias, nos cargos de Inspetor-chefe, Secretrio e Tesoureiro e os demais Inspetores membros de comisses. Outra diferena com relao figura democrtica e diretiva da Coordenadoria das Inspetorias, formada pelo coordenador e coordenador adjunto das Inspetorias, pelos 11 representantes de Zonais e por um Conselheiro representante de cada Cmara especializada no Conselho. um grande exemplo da organizao e do comprometimento do Conselho Gacho, de sua Diretoria, dessa e de todas aquelas eleitas de forma direta, com os profissionais da rea tecnolgica. Nos demais Estados, nem sequer tem a figura da Coordenadoria das Inspetorias. Aqui no Sul, esta tem assento na Diretoria de nosso Conselho e participa efetivamente em todos os mbitos de decises por ela tomado. A participao dos inspetores e dos representantes de Zonais s fortaleceu e encheu de orgulho queles que dedicam parte de seu tempo, de forma honorfica, para que tenhamos um Conselho regional cada vez mais atuante e participativo na sociedade e no meio profissional, sendo um exemplo s demais Conselhos de todo o nosso Brasil, da unio dos profissionais gachos. Unio essa que ser demonstrada por ocasio da organizao da 70 SOEA e no 8 CNP, a serem realizados em nosso Estado em setembro de 2013.

    eng. Agrnomo Bernardo Palma, coordenador das Inspetorias

    Reunio dos coordenadores nacionais

    Florestal reunido com o governo federal

  • De Braslia para o Rio Grande do Sul

    O presidente do CREA-DF, Eng. Civil Flvio Correia, passou a Bandeira da Soea ao Estado que sediar o evento em 2013. Nesse momento, a emoo tomou conta da delega-o gacha, quando a bandeira da prxima Soea foi entregue ao presidente do CREA-RS, Eng. Luiz Alcides Capoani, o prximo anfitrio, que ter a responsabilidade de organizar no s a 70 Semana da Engenharia e da Agronomia, mas tambm o 8 Congresso Nacio-nal de Profissionais (8 CNP). O Eng. Capoani saudou os futuros participantes e enfatizou que a 70 SOEA e o 8 CNP iro deliberar nosso marco legal com uma legislao aper-feioada, alm de nortear as competncias dos profissionais para o desenvolvimento tec-nolgico nacional, com o objetivo da valorizao profissional e proteo sociedade.

    Delegados gachos emocionam plateia da SOEA com a apresentao de Gramado 2013

    Presidente Capoani recebeu a bandeira

    Os debates que ocorreram durante a 69 Soea foram o ponto de partida para o 8o Congresso Nacional de Profissionais, que acontecer em setembro de 2013, em Gramado (RS). O evento conseguiu atingir parcialmente o seu objetivo, pois devido ao seu grande porte algumas falhas ocorreram, tais como o no cumprimento de horrios e a mudana de pauta, dificultando a participao efetiva dos participantes, e ainda as propostas tiradas nos diferentes grupos de trabalho tinham que ser inseridas pelos participantes via internet na pgina do Confea. Mas durante o evento o site estava com o acesso extremamente lento, acarretando um nmero reduzido de inseres e desistncia de muitos participantes. Espero que ns, do CREA-RS, consigamos, aps essa experincia, evitar essas falhas para que, na 70 Soea e no 8 Congresso Nacional de Profissionais, alm de realizar um brilhante encontro dos profissionais do sistema, possamos consolidar a nova proposta de atualizao da 5.194/66, garantindo aos profissionais do Sistema Crea/Confea o pleno excerccio de sua profisso, sem sofrer inmeras aes judiciais e, desse modo, garantir sociedade servios de qualidade na rea tecnolgica.

    eng. Qumico Norberto Holz, coordenador adjunto da Cmara Nacional de engenharia Qumica

    17

  • Lurea ao Mrito 2012Dos momentos marcantes da cerimnia da abertura da Soea, a

    entrega da Lurea ao Mrito a 25 homenageados escolhidos entre 99 indicaes manteve uma tradio de 54 anos, com o reconhecimento dos que se dedicaram e se destacaram nas profisses reunidas pelo Sistema Confea/Crea e Mtua. Para o coordenador da Comisso do Mrito responsvel pelas escolhas , Eng. Industrial e Metalrgico Luiz Ary Romcy, as honrarias do Sistema simbolizam a gratido aos que fizeram da Engenharia sua razo de viver, com paixo e solida-riedade. A soma e o resultado do trabalho de cada integrante desse seleto grupo ampliam as possibilidades de desenvolvimento do Pas por meio de uma atuao profissional gabaritada e, principalmente, voltada para o bem da coletividade. A 69 Soea vivenciar, nesta ho-menagem, o reconhecimento do mrito aos laureados que to bem honram a sua profisso, deixando o exemplo de um legado digno s geraes futuras. Por oportuno, sintam-se inseridos nesta justa ho-menagem tambm os indicados que no foram agraciados, ressaltou.

    especial soea

    JAN/FEV13 | 9418

    A minha presena na Soea a convite da presidncia do CREA-RS me proporcionou vivenciar junto aos profissionais de todo o Brasil o debate sobre as mudanas na legislao de trabalho do Engenheiro como um todo, abrindo um amplo espao de aprendizagem e discusso. Alm disso, tivemos o Frum Jovem que tratou da regulamentao do CREA Jnior, debatida diretamente com estudantes de vrios Estados. A participao efetiva do estudante junto aos conselhos e aos eventos aproxima estes da realidade dos Conselhos, abrindo as portas para os futuros profissionais se identificarem com o mesmo e darem continuidade ao seu trabalho e sua histria. Esperamos para 2013 um evento de altssima qualidade que se realizar em Gramado, com participao recorde de profissionais e estudantes de todo o Brasil, a fim de tratar das demandas nacionais dos Engenheiros Agrnomos e com toda a fora que o Sistema Confea/Crea possui para que as mudanas realmente aconteam.

    estudante Fbio Borges Fanfa, presidente do Diretrio Acadmico Leopoldo Cortez da Faculdade de Agronomia da UFRGs

    Quanto s expectativas para a SOEA, julgo que foram atingidos os objetivos que eram de discutir, to-somente, as reformas na legislao profissional do sistema, ficando as deliberaes para o CNP. Quanto aos Congressos Distritais, h grandes expectativas, haja vista que, deles, culminando no CNP sero deliberadas as modificaes to esperadas e necessrias na legislao do Sistema Confea/Crea, que so almejadas no somente pela CCEEI, mas por todas as Coordenadorias.

    engenheiro Industrial Paulo Deni Farias, coordenador CeeI-CReA-Rs e coordenador CCeeI-Confea

    O presidente do CREA-RS, Eng. Luiz Alcides Capoani, e o conselheiro federal pelo RS, Eng. Civil Melvis Barrios Junior, entregaram a homenagem ao filho do Engenheiro Agrnomo Loreno Covolo

    Os estudantes dos cursos do Sistema Confea/Crea tambm realizaram o Frum Jovem, que contou com a palestra do presidente do CREA-RS, Eng. Luiz Alcides Capoani, e a presena do estudante de Engenharia Agronmica da UFRGS Fbio Borges Fanfa.

  • Empreendedorismo InovadorPromovido pela Associao dos Engenheiros A

    grnomos de Porto Alegre

    (Aeapa), em parceria com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea),

    o curso ser nos dias 1 e 2 de maro de 2013, das 8 s 18h, nas dependncias da Facul-

    dade de Agronomia- UFRGS. Ministrado pelo Engenheiro Agrnomo Luis Humberto

    de Mello Villwock, destina-se a profissionais que atuam ou esto iniciando no mercado

    de trabalho, Engenheiros Agrnomos, estudantes e outros profissionais do Sistema Con-

    fea/Crea e Mtua. Os temas abordados so: Motivao empreendedora - mudana de

    paradigma, O crculo empreendedor I - atitude e criatividade, O crculo empreendedor

    II - exposio ao risco, a iniciativa e o controle, Da ideao inovao, Apresentao

    do Business Model Generation - CANVAS, apresentao do pitch, entre outros. Infor-

    maes em [email protected], www.sargs.com.br/curso-2/ ou (51) 9969.1197.

    Processamento Digital de Sinais em Hardware Reconfigurvel

    Inicia-se no primeiro semestre deste ano o curso de Especializao em Processamento Digital de Sinais

    em Hardware Reconfigurvel da Feevale, em parceria com a empresa Digitel. Neste curso, os alunos

    aprendero com disciplinas tericas e prticas os conceitos necessrios para desenvolver sistemas de aqui-

    sio e condicionamento de sinais de alta performance, desenvolver sistemas digitais para processamen-

    to de sinais em estruturas de hardware reconfigurvel, alm de projetar e implementar solues para co-

    processamento em sistemas hbridos. Informaes: Prof. Dr. David Paredes Crovato / [email protected]

    / Ncleo de ps-graduao: [email protected] (51) 3586.8822 ou acesse www.feevale.br/ensino/

    pos-graduacao/especializacao/processamento-digital-de-sinais-em-hardware-reconfiguravel-1a-edicao

    Aspectos Gerais

    da Legislao Ambiental e

    Responsabilidades pelo

    Descumprimento

    Promovido pelo Senai-RS, nos dias

    27 e 28 de fe-

    vereiro, o curso tem como objetivo

    abordar a im-

    portncia do conhecimento da legis

    lao ambien-

    tal para as empresas, a evoluo leg

    islativa (da re-

    parao preveno) e os marcos

    legislativos em

    matria ambiental. Para inscrever-s

    e, preciso en-

    viar o formulrio de inscrio disp

    onvel no site

    www.senairs.org.br/cntl/ para o e-

    mail cntl.cap@

    senairs.org.br. Mais informaes

    pelos fones:

    (51) 3347.8446 ou 3347.8410.

    Mestrado em Nutrio e Alimentos da UnisinosO Instituto Tecnolgico em Alimentos para Sade da Unisinos, o ITT Nutrifor, est com inscries abertas at 22 de fevereiro para o mestrado em Nutrio e Alimentos. Com aulas no campus de So Leopoldo, o curso tem como obje-tivo a formao de profissionais que transfiram seus conhecimentos para a sociedade, com o intuito de atender s demandas do mercado de trabalho. Mais informaes, acesse www.unisinos.br/mestrado-e-doutorado.

    Gesto Estratgica do Territrio UrbanoA Especializao em Cidades: Gesto Estratgica do Territrio Ur-bano, da Unisinos, busca desenvolver as competncias necessrias para a atuao dos profissionais em consultoria, elaborao e im-plementao de projetos de gesto do territrio. As inscries em 2 perodo esto abertas at o dia 12 de maro. O curso se inicia no dia 03 de maio. Informaes: www.unisinos.br/especializacao/

    cursos&eventos

    Avaliao de Impactos Ambientais em MineraoA Unilasalle Canoas est com inscries abertas pa-ra o mestrado em Avaliao de Impactos Ambientais em Minerao, recomendado pela Capes e com fo-co na gerao e sistematizao de metodologias e conhecimentos voltados para a minimizao de im-pactos ambientais, recuperao e aproveitamento diversificado de reas degradadas. O profissional egresso estar apto a propor alternativas de plane-jamento, execuo e monitoramento de atividades cientficas relacionadas avaliao e mitigao de impactos ambientais. Mais informaes no site www.unilasalle.edu.br/mestrado, pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (51) 3476.8708.

    Novo Cdigo Florestal (Lei 12.651/12)

    e suas Implicaes na Cadeia Produtiva

    Promovido pela Associao dos Engenheiros Agrnomos de Porto Alegre (Aeapa), em

    parceria com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), o curso ser re-

    alizado, entre os dias 26 e 27 de fevereiro, na Faculdade de Agronomia da UFRGS. Mi-

    nistrado pelo Eng. Agrnomo Carlos A. Arantes, destina-se a profissionais que atuam ou

    pretendem atuar na rea ambiental, engenheiros agrnomos, estudantes e outros profis-

    sionais do Sistema Confea/Crea. Informaes em [email protected] - (51) 9969.1197.

    Segurana em Instalaes e Servio em Eletricidade (NR10 Bsico)O curso bsico da NR-10 visa capacitar o pro-fissional para trabalhar com segurana na rea eltrica em Baixa Tenso, oferecendo uma viso sistmica dos riscos e medidas preventivas, de modo a minimizar acidentes e doenas ocupa-cionais. O curso ocorre nos dias 18, 19, 20, 21 e 22 de fevereiro, na sede do Senge-RS (Av. rico Verssimo, 960 Porto Alegre). Inscries: [email protected] Tel. (51) 3230.1622.

    19

    Em fevereiro e maro, o Ibape/RS promover os seguintes cursos: dia 25:

    Inspeo Predial em Edificaes; Dia 28: Imposto Territorial Urbano Ru-

    ral; dias dias 22 e 23 de maro, Avaliao de Imveis Urbanos NBR 14653-

    2. A reserva de vagas e outras informaes podem ser obtidas no fone (51)

    3226.5844, celular (51) 9653.1615 e no e-mail: [email protected].

  • CREA-RS empossa inspetores e representantes de Zonais

    Tomaram posse no dia 10 de janeiro, no Plenrio da sede antiga do CREA-RS, repre-sentantes das 11 zonais, gesto 2013, e das 43 Inspetorias, gesto 2013/2014, atuantes em todo o Estado gacho. A solenidade foi aberta pelo coordenador das Inspetorias, Eng. Agrnomo Bernardo Palma, que deu as boas- vindas aos novos inspetores, destacando o pioneirismo do Conselho gacho. No RS, quebramos paradigmas, pois somos o nico Estado que possui uma Coordenadoria das Inspetorias e com participao na Diretoria do CREA-RS. Alm disso, somos um dos poucos Conselhos a realizar eleies para ins-petores. Em outras regies, esses represen-tantes so nomeados, revelou. Ressaltou ain-

    da a contribuio dos inspetores dentro do Sistema Confea/Crea, convocando-os a par-ticipar mais dos problemas de seus munic-pios e da comunidade. Tambm reivindicou ao presidente do CREA-RS, Eng. Civil Luiz Alcides Capoani, um compromisso com as melhorias em muitas sedes no interior do Estado. necessria a implantao da des-centralizao, possibilitando que os profis-sionais possam obter seus documentos bsi-cos nas prprias Inspetorias, afirmou, pro-pondo que seja feito um projeto-piloto com algumas Inspetorias.

    O presidente Eng. Capoani confirmou que j existe um oramento aprovado para pequenas reformas e reparos contemplando todas as Inspetorias, alm de duas novas se-des para atender acessibilidade. Com rela-o descentralizao, enfatizou que, para que esta implantao realmente acontea, o CREA-RS est investindo em informtica, para melhorar todo o sistema para facilitar o trabalho de profissionais e empresas. Apro-veitou ainda a ocasio para fazer uma home-nagem pstuma ao Eng. Mec. e Eletric. Fl-vio Petracco, presidente do CREA-RS de 1985

    JAN/FEV13 | 9420

    inspetorias

    o prefeito de Amaral Ferrador, eng. Agrcola elizeu Viegas Arajo (no centro), tambm eleito inspetor-chefe de Camaqu, recebeu uma carta do CReA-Rs, entregue pelo presidente eng. Capoani e pelo eng. Bernardo Palma, ressaltando a importncia do conhecimento tcnico e cientfico dos profissionais do sistema no desenvolvimento de aes sustentveis em apoio s administraes municipais

    foto

    s: r

    EnAn

    Cos

    tAnt

    in

    eleitos em dezembro, representantes das Inspetorias e Zonais lotaram o Plenrio do CReA-Rs, sob a coordenao do eng. Bernardo Palma, coordenador das Inspetorias

    a 1987, que faleceu em dezembro de 2012.Salientou ainda sobre a importncia do

    trabalho dos inspetores. So vocs que co-laboram em suas respectivas regies, con-tribuem na fiscalizao, divulgam a legisla-o que regula o exerccio profissional, ao sugerirem providncias e alteraes das nor-mas e atos que visam ao aperfeioamento das atividades do Conselho em suas regies. Fazem a ligao direta do CREA com pro-fissionais e a sociedade, ressaltou.

    Destacou ainda a participao do Con-selho gacho como anfitrio da 70 Soea e do 8 Congresso Nacional de Profissionais (CNP), de 9 a 14 de setembro, em Gramado. O evento deliberar nosso novo marco le-gal, com uma legislao aperfeioada, alm de nortear as competncias dos profissionais para o desenvolvimento tecnolgico nacio-nal, com o objetivo de valorizao profissio-nal e proteo sociedade, finalizou. Entre as vrias aes realizadas pelo Conselho em 2012, o presidente Eng. Capoani apresentou ainda um relatrio dos Programas Intensi-vos de Fiscalizao, promovidos em todo o Estado, totalizando 9.531 servios.

  • 21

    Inspetor Ziulkoski sada os novos inspetoresCom a experincia de vrios anos dedicados ao Sistema Confea/

    Crea, o Eng. Agr. Luiz Cludio Ziulkoski, Inspetor-chefe de Guaba, se manifestou em nome de todos os inspetores, ressaltando o papel fundamental que esses profissionais tm ao representar o CREA-RS em seus municpios. No comeo, entrei meio revoltado porque que-ria ver como funcionava o Sistema. Depois, voc vai amadurecendo as ideias e percebe que est colaborando com a sociedade, contou.

    Aproveitou a oportunidade para enfatizar o trabalho ousado da gesto do presidente Eng. Capoani e agradec-lo por colocar cada vez mais o Conselho na mdia, ao alcance da comunidade. fun-damental que a sociedade saiba as atividades do Conselho, contri-buindo para que as nossas profisses sejam cada vez mais valoriza-das, avaliou, destacando ainda a importncia de se manter a unio junto Coordenadoria das Inspetorias. Este ser um ano de muitas discusses e temos de prestigiar a Soea, em Gramado, explicou. Pa-ra finalizar, convidou os inspetores a participarem mais dos conse-lhos municipais de suas regies, para contribuir com as administra-es municipais. A valorizao profissional tambm passa por esta exposio, por esta tomada de deciso, encerrou.

    Tambm participaram o coordenador adjunto das Inspetorias, Eng. Industrial Mec. e Seg. Trab. Roi Rogers de Almeida, o conselheiro fede-ral Eng. Civil Melvis Barros Junior, o conselheiro federal suplente Eng. Civil Ruy Knorr, o diretor-geral e o diretor financeiro da Mtua- RS, respectivamente, Eng. Civil Gilmar Piovezan e Gelogo Antonio Viero.

    Atendimento das Inspetorias

    em janeiro fevereiro e

    maroDevido ao perodo de

    frias de vero, algumas Inspetorias do CREA-RS

    estaro fechadas para atendimento nos meses de janeiro ou fevereiro.

    Confira no quadro o perodo e

    quais estaro sem funcionamento.

    As demais funcionam normalmente.

    INSPETORIA OBSERvAO

    alegrete SEM ATENDIMENTO NO PERODO DE 13/02 a 22/02/2013

    Cachoeira do sul SEM ATENDIMENTO NO PERODO DE 10/01 a 08/02/2013

    Camaqu SEM ATENDIMENTO NO PERODO DE 13/02 a 04/03/2013

    Charqueadas SEM ATENDIMENTO NO PERODO DE 18/01 a 14/03/2013

    Frederico Westphalen SEM ATENDIMENTO NO PERODO DE 21/01 a 09/02

    iju SEM ATENDIMENTO NO PERODO DE 07/01 a 05/02/2013

    montenegro SEM ATENDIMENTO NO PERODO DE 13/02 a 04/03

    panambi SEM ATENDIMENTO NO PERODO DE 18/02 a 19/03/2013

    porto alegre/smov SEM ATENDIMENTO NO PERODO DE 18/02 a 09/03/2013

    santana do Livramento SEM ATENDIMENTO NO PERODO DE 28/01 a 26/02/2013

    Canela/gramado ATENDIMENTO SOMENTE NOS DIAS 08, 15 e 22/02/13

    Inspetor-chefe de Guaba, eng. Ziulkoski se manifesta em nome dos 129 Inspetores empossados

  • inspetorias

    JAN/FEV13 | 9422

    Zonal Noroeste - Representante: eng. Agr. oli Fernando soares da Costa

    Zonal Planalto - Representante: eng. Civil Ubiratan oro Zonal serra - Representante: eng. Civ. Diogo soprana

    Zonal sinos - Representante: eng. Civ. Jos Luiz Garcias Zonal sul - Representante: eng. Civ. seg. trab. Mauro Anselmo de oliveira Alvarengo

    Zonal Litoral - Representante: eng. Civ. Luciano eli Martin

    Zonal Metropolitana - Representante: eng. Civ. Amlia Antunes Forte

    Zonal Alto Uruguai - Representante: eng. Civ. Fabiane Pastorio Zonal Central - Representante: eng. Qum. Giovana Jussara Gassen Giehl

    Zonal Fronteira sudoeste - Representante: eng. Agr. Mrio srgio Blini Fernandes Zonal Fronteira oeste - Representante: eng. Civ. Carlos Juarez Garcia Vaz

    Empossados 129 inspetores e 11 representantes de Zonal

  • 23

    Abemec-RS realiza cerimnia de posse da nova diretoriaNo dia 9 de janeiro, o presidente do CREA-RS, Eng. Civil Luiz

    Alcides Capoani, prestigiou a cerimnia de posse da nova diretoria da Associao Brasileira de Engenheiros Mecnicos Seo Rio Gran-de do Sul (Abemec-RS), Gesto 2013-2014, sob a presidncia do Eng. Mec. Luciano Roberto Grando e na vice-presidncia, assume o Eng. Mec. Paulo Deni Farias. O Conselho Deliberativo formado pelos Engenheiros Ivo Germano Hoffmann, Miguel Ataualpa Nez, Ro-berto Bressiani, Jos Roberto da Costa Difini, Norberto Correia e Luiz Incio Sebenello. Conselho Fiscal: Valmor Antonio Accorsi,

    Hlio Torbio Schmitt, Volmir Supptitz, Jlio Surreaux Chagas, Fl-vio do Amaral Formoso e Jlio Peixoto Castell. Na ocasio, o Eng. Capoani aproveitou para desejar nova administrao um bom tra-balho. O novo presidente da Abemec-RS, Eng. Grando, ressaltou a honra em representar a categoria. Nosso objetivo representar e aproximar mais os profissionais da entidade. Para isso, vamos con-tinuar trabalhando de forma participativa, disse. Tambm estiveram presentes o ex-presidente do CREA-RS Eng. Agr. Gustavo Lange, e o conselheiro federal do Confea, Eng. Civil Melvis Barrios Jnior.

    Seaa e CREA-RS entregam prmios do Concurso de Fotos de Alegrete

    A Sociedade de Engenharia e Arquitetura de Alegrete (Seaa) e o Con-selho de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS) pro-moveram no dia 11 de dezembro, na sede da Seaa, a entrega de Prmios e Meno Honrosa aos participantes do Concurso de Fotografias Patri-mnio Histrico e Cultural de Alegrete Revitalizando Nossa Memria. Na oportunidade, a Seaa deu posse sua nova diretoria e aproveitou para comemorar o Dia do Engenheiro e do Arquiteto. Na presena de inmeras autoridades locais, Engenheiros, arquitetos e dos participantes do Con-curso de Fotografias, a Seaa, juntamente com o CREA-RS, recepcionou os representantes e apoiadores do evento: Unipampa, Sesc, Museu Oswal-do Aranha, Museu Jos Pinto Bicca de Medeiros, Instituto Histrico e Geo-grfico de Alegrete, Caixa Econmica Federal e Prefeitura de Alegrete.

    Realizado com muito xito, o concurso indito em Alegrete teve a par-ticipao de fotgrafos profissionais e amadores. Foram em torno de 100 fotografias inscritas e selecionadas, que passaro a integrar o acervo de imagens da Seaa e sero apresentadas em exposio aberta ao pblico. O concurso teve como tema o Patrimnio Histrico- Cultural Material de Alegrete, compreendido por obras arquitetnicas, portas, janelas, sacadas, gradis e paisagens que simbolizam a diversidade cultural de nossa cidade, sejam de cunho histrico, esttico, cientfico, etnolgico ou antropolgico.

    entidades

    Presidida pelo eng. Mecnico Luciano Grando (centro), a Abemec apresentou seu Conselho Deliberativo

    Concurso tambm atraiu pblico jovem

    Representantes da seaa entregam o prmio aos vencedores

    Arqu

    ivo

    CrEA

    -rs

    vAnE

    ssA

    bArC

    Elos

  • Representou o Rs o coordenador da Cmara da modalidade no estado, eng. Florestal Luiz elesbo

    As aes da Coema e o novo Cdigo Florestal

    fotos: Arquivo CrEA-rs

    Composio da Coema em 2012: eng. Qumica Marilene Moraes, os conselheiros tc. edif. Flvio Pezzi, eng. Florestal Jorge silvano silveira, eng. Agr. Lauro Remus, eng. Mec. Carlos Roberto santos da silveira e o tc. eletrotec. Flvio Renan Fialho Cirio

    Em sua ltima reunio de 2012, a Co-misso Permanente de Meio Ambiente do CREA-RS (Coema) avaliou suas aes do ano e suas proposies para 2013. A princi-pal meta foi a de posicionar o CREA-RS en-tre os protagonistas da implementao do novo Cdigo Florestal, o que se iniciou com a realizao de dois seminrios pblicos: um em agosto, em Porto Alegre, e o segundo em novembro, na UFSM, em Santa Maria, este em parceria com a Cmara Especializada de Engenharia Florestal. Com mais de 600 par-ticipantes, em ambos os eventos foi possvel identificar as dimenses do desafio que aguar-dam a sociedade e os profissionais para tor-nar o novo Cdigo uma realidade. Somente no RS sero centenas de milhares de CARs Cadastros Ambientais Rurais e dezenas de milhares de PRAs Planos de Recupe-rao Ambiental, alm de outras atividades especficas, a serem executados pela primei-ra vez com apoio dos profissionais registra-dos no Conselho. Como tudo comear com a disponibilizao do sistema on-line em desenvolvimento pelo Estado, em convnio com o Ministrio do Meio Ambiente, via internet, cujo prottipo exige que o profis-sional execute os mapeamentos georreferen-ciados somente neste ambiente, a Coema decidiu oficializar a seguinte manifestao, a ser encaminhada pelo CREA-RS Secre-taria Estadual de Meio Ambiente (Sema):

    Considerando que os desafios de pra-zos e volumes para implementao do CAR, criado pelo novo Cdigo Florestal, exigiro dos profissionais a mxima flexibilidade e independncia nas tecnologias aplicveis,

    considerando que o Estado disponibilizar um sistema on-line para gerao e ingresso dos dados via Internet, e considerando ain-da a deficincia de banda larga na zona ru-ral, a Coema recomenda que a gerao dos polgonos definidores dos imveis APPs e RLs possam ser gerados off-line com os recursos de escolha do responsvel tcnico, sendo ento transferidos para o sistema on- line quando da disponibilidade de banda larga, momento em cujo ambiente podero ser revisados. Finalmente que em qualquer caso sejam includos campos para a identi-

    ficao do responsvel tcnico e a respecti-va ART pelos trabalhos.

    Com relao ao ano de 2013, a sugesto de plano de trabalho, visto que todas as co-misses oficiais do CREA-RS recompem anualmente seus membros, que se prossi-ga com a manuteno da liderana do CREA- RS no assunto, concentrando seu apoio aos esclarecimentos tcnico-jurdicos especficos que cada atividade demandar e no fomen-to realizao de cursos especializados, atra-vs de convnios com as entidades de classe que desejarem realiz-los.

    por dentro das comisses/coema

    JAN/FEV13 | 9424

  • 25

    capa

    Luvas cirrgicas, sobras e emba-

    lagens de medicamentos, mate-

    rial biolgico, seringas, bisturis,

    curativos, bolsas de sangue... Vo-

    c sabe que todo esse material

    tem regras especficas de trata-

    mento e descarte? Pois foi a par-

    tir de 1990, com a publicao da

    Res. n 05/93 do Conselho Na-

    cional de Meio Ambiente (Cona-

    ma), que pela primeira vez hospi-

    tais, clnicas, consultrios mdi-

    cos, odontolgicos e veterinrios,

    farmcias e outros estabeleci-

    mentos de sade do Pas ficaram

    obrigados a gerenciar adequada-

    mente seus resduos denomi-

    nados Resduos dos Servios de

    Sade (RSS) desde a origem ao

    destino final. Em 2004, para pa-

    dronizar a atual normativa, a Agn-

    cia Nacional de Vigilncia Sanit-

    ria (Anvisa) e o Conama se uniram

    na publicao das legislaes que

    esto hoje em vigor: a RDC Anvi-

    sa n 306/04 e a Res. Conama n

    358/05. As normativas, assim co-

    mo as NBRs sobre o assunto, bus-

    cam prevenir os acidentes entre

    os trabalhadores que manipulam

    esses resduos e os danos cau-

    sados ao meio ambiente pelo des-

    carte incorreto deste material

    Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Bsico (PNSB 2000), do IBGE, de 1 a 3% do lixo urbano gerado por dia no Brasil cerca 230 mil toneladas produzido nos estabelecimentos de sade. Destes, de 10% a 25% so considerados perigosos e podem gerar riscos qumicos e biolgicos populao, alm de conta-minao dos lenis freticos e cursos dgua. E, mais uma vez, os profissionais do Sistema Confea/Crea tm papel preponderante neste trabalho: seja na aplicao de tecnologias para a descontaminao, descaracterizao, reduo e destinao cor-reta dos RSS, onde necessria a presena dos Engenheiros Qumicos, participa-o na formulao e