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ANO VII | NÚMERO 83 | FEVEREIRO 2013 BOM PARA QUEM VENDE, EXCELENTE PARA QUEM COMPRA CADASTRO POSITIVO

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Cadastro positivo

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Page 1: Cadastro Positivo

ANO VII | NÚMERO 83 | FEVEREIRO 2013

Bom para quem vende, excelente para quem compraCadastro Positivo

Page 2: Cadastro Positivo

61% DOS CLIENTES INADIMPLENTES REGISTRADOS NO SPC PAGAM A DÍVIDA EM ATÉ 60 DIAS.

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• Protesto Fácil: permite o protesto de dívidas com isenção total das custas cartoriais e de distribuição.

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Page 3: Cadastro Positivo

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twitter.com/cdlfortaleza Curta a CDL de Fortaleza no Facebook

E x p E d i E n t E

Conjuntura do Comércioé uma publicação mensal editada

pela CDL de Fortaleza.DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

PresidenteFrancisco Freitas Cordeiro

1° vice-presidentePio Rodrigues Neto

2° vice-presidenteFrancisco Deusmar de Queirós

diagramação Antonio Henrique Silva Lima

Everton Sousa de Paula Pessoa

Produção textualFernanda Lima

Estagiária de jornalismoDaniele Andrade

Jornalista responsávelDégagé Assessoria

tiragem10.000 exemplares

impressãoGráfica Cearense

sugestões e comentá[email protected]

Rua 25 de Março, 882 – CentroCEP 60060-120 – Fortaleza – CE

Fone: (85) 3464.5572www.cdlfor.com.br

Nossa MissÃoCoordenar a integração e o

desenvolvimento sustentável do comércio de Fortaleza, preservando os

interesses coletivos, a responsabilidade socioambiental e os princípios do

associativismo.

Palavra do Presidente

n E s ta E d i ç ã o

Consciência Ambiental Comprovada

MAIS: Aconteceu na CDL 4 Diálogo com o Empresário 6MISTOPapel produzido a partirde fontes responsáveis

www.fsc.org

Expectativas para 2013

com competência para atender as deman-das decorrentes.

A propósito, a cada ano que passa consolida-se a maior promoção do co-mércio da cidade: a Fortaleza Liquida. O evento, que ocorrerá de 28 de fevereiro a 10 de março, promete aquecer as vendas na capital cearense. Convocamos todos os lojistas a participarem e fazerem dessa mega promoção um verdadeiro sucesso!

Concluindo, chamamos a atenção do leitor para a matéria de capa desta edição, que trata do Cadastro Positivo, uma luta antiga do movimento lojista, que vai se constituir em um divisor de águas para a economia brasileira.

[email protected]

As expeCtAtivAs para o ano que se inicia nos levam a crer na continui-dade do bom desempenho que o varejo experimentou em 2012. A aposta nessa possibilidade considera que o comércio vem se consolidando como o principal impulsionador da economia brasileira, como atesta o desempenho do setor até novembro/2012, com destaque para o varejo cearense que atingiu uma expan-são de 10,1%, enquanto o nacional esta-cionou nos 8,9%.

Por outro lado, para manter o atual nível de emprego e renda, são esperadas da esfera federal iniciativas mais contun-dentes para ampliação do PIB. Nesse con-texto, o Ceará vem fazendo o seu dever de casa, com destaque para a pauta de inves-timentos realizados e a realizar visando os eventos das Copas das Confederações e do Mundo, cabendo ao comércio apro-veitar esse bom momento e se preparar

FAculdAde cdlFaculdade CDL e omundo globalizado 5

eSpecIAl BrASIl 2014Oportunidades denegócios em fortaleza 7

cASe de SuceSSoNa rota da excelência 8

TecnologIASPC Visão: tecnologia à serviço do comércio 9

eSpecIAlCenários do Varejo 2013 10

MATérIA de cApACadastro Positivo: Bom para quem vende, excelente para quem compra 12

econoMIA & MercAdoBrasil em 2013:crescer ou crescer 14

reSponSABIlIdAde SocIAlMuito além de ter apreferência no comércio 16

FederAção eM AçãoAmpliando o potencial varejista 17

cdl JoveM CDL Jovem de Fortaleza: faça parte você também! 18

ASSocIATIvISMoAssociativismo dá samba 19

lIderAnçA & geSTãoProcura-se: onde está oMessi da sua empresa? 20

coMo FAzerO desafio de gerenciaruma empresa familiar 21

Aprendendo nA práTIcAComo ser um líder desucesso em 2013 22

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013 3

Page 4: Cadastro Positivo

Aconteceu na CDL

CdL de Fortaleza doa 47 toneladas de alimentos para vítimas da seca

o estado do Ceará passa pelo pior período de estiagem dos últimos 29 anos. A seca já

acarretou um prejuízo de milhões de reais, além da grande perda da produção de grãos, de leite e da criação de gados. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas devem começar a cair somente neste mês. Segundo Mozar de Araújo, um dos responsáveis pelas pesquisas do Inmet, “ainda corre o risco de essas chuvas não serem suficientes para resolver o problema da estiagem. A probabilidade é que chova menos que a média”.

Diante desse quadro, a CDL de Fortaleza doou R$ 100 mil reais em donativos para as vítimas da seca no Ceará, por meio da Campanha “Réveillon da Solidariedade”.

Foram 47 toneladas de alimentos não perecíveis e cerca de 4.000 litros de água potável. A entrega foi feita diretamente à Defesa Civil para distribuição às famílias mais afetadas pela estiagem nos 177 municípios cearenses em situação de emergência reconhecida.

“Os meus sinceros agradecimentos a todos os diretores da CDL que compreenderam a grandiosidade e alcance da proposta governamental, referendando o compromisso que, sem consulta prévia, assumi em nome da entidade, o que me envaidece e orgulha, se constituindo em tônico estimulante para os novos embates, sempre escudado por uma Diretoria coesa, onde desponta a união como seu maior tesouro”, disse o presidente da CDL de Fortaleza, Freitas Cordeiro.

Faculdade CdL forma mais 53 alunos

A Colação de Grau dos alunos dos cursos de Graduação Tecnológica em Gestão Comercial e Graduação Tecnológica em Logística foi realizada, no auditório da CDL de Fortaleza, no último dia 1º de fevereiro. No total, foram 53 formandos, a maioria oriunda do segmento de comércio, sendo que mais de 90% desse grupo já está empregado. Alguns alunos afirmaram que o objetivo maior é garantir a empregabilidade. Por outro lado, muitos disseram que vão seguir os estudos de modo a alçar voo em suas carreiras profissionais.

Antonio Carlos, superintendente da CDL de Fortaleza; Manoel Privino, capitão do Corpo de Bombeiros; Francimir Moura Chaves, superintendente da Federação das CDLs do Ceará: boas ações para quem precisa.

4 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013

Page 5: Cadastro Positivo

Faculdade CDL

Com a oferta de novos cursos, e um ensino de qualidade, a Faculdade CDL se prepara para integrar mais profissionais ao mercado de trabalho

Faculdade CdL e o mundo globalizado

Atualmente as empresas apre-sentam mudanças de diversas ordens, como desenvolvimen-

to tecnológico e estilo de liderança, em meio a uma dinâmica global. Neste cená-rio, a Faculdade CDL desenvolve cursos com viés internacional, como a Pós-Gra-duação em Comércio Exterior.

Estruturado para atender a demanda de profissionais que atuam ou desejam atu-ar na respectiva área, o MBA em Comércio Exterior também é adequado para quem lida diretamente com câmbio, logística e negociações internacionais, capacitando os participantes no exercício de funções relativas ao comércio, proporcionando uma atuação mais competitiva no merca-do. Além disso, a Faculdade CDL iniciou recentemente três turmas de MBA: Marke-ting e Gestão do Varejo (4ª turma), Gestão Estratégica de Pessoas (2ª turma) e Logísti-ca: Gestão da Cadeia de Suprimentos.

Graduada em Gestão Comercial, Julia Ratts afirma que a Faculdade CDL acres-centou valor à sua vida profissional: “An-tes mesmo de concluir o curso já comecei a usar novas práticas de gestão de modo a tornar meu empreendimento mais compe-titivo, tendo em vista o mundo globaliza-do”. Por sua vez, Osvaldo Alencar (empre-sário e aluno do curso de Pós-Graduação em Gestão de Pessoas) destaca a oportuni-dade de crescer profissionalmente. “Gostei muito da dinâmica do curso a da troca de experiências. Já o Seminário Internacional na Espanha foi extremamente enriquece-dor”. Ao constar como disciplina opcional na grade curricular dos cursos da Facul-dade CDL, os seminários internacionais reforçam o entendimento desta instituição para o mundo globalizado, ampliando co-nhecimentos e experiências práticas dos seus pós-graduandos.

preender o idioma”. Somado à prática de conversação e imersão na linguagem específica utilizada no setor do varejo, os cursos de inglês e espanhol são realizados com mini turmas ou até com aulas indivi-duais, gerando acréscimo ao aprendizado real dos discentes.

A Faculdade CDL está com inscrições abertas para o MBA em Comércio Exte-rior e também para a 2ª turma do MBA em ICMS. A primeira turma logrou êxito e motivou a abertura da segunda turma já confirmada para março deste ano. Agora é a sua vez de iniciar 2013 investindo na sua carreira: venha para a Faculdade CDL e faça a sua vida profissional acontecer!

É nesta linha de raciocínio que a Fa-culdade CDL desenvolve seus cursos de idiomas – inglês e espanhol – direcio-nados ao mundo dos negócios. Socorro Martins Rios, lojista associada a CDL de Fortaleza, relata sua experiência: “Cursar espanhol foi uma decisão baseada na ne-cessidade de atender melhor nossos clien-tes e também a realização de um desejo antigo. Encontrei na Faculdade CDL exa-tamente o curso que eu procurava: depois de seis meses já conseguia falar e com-

a Faculdade CdL desenvolve cursos com viés internacional, como a pós-Graduação em Comércio Exterior.

sErviÇowww.faculdadecdl.edu.br Facebook: Faculdade CDL (85) 3464.5514 | 3433.3045Fax: (85) 3433-3041

Faculdade CDL: preocupação em buscar a excelência no ensino teórico e prático.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013 5

Page 6: Cadastro Positivo

Todas as relações comerciais que temos com clientes, fornecedores de produtos ou serviços, parceiros e colaboradores devem ser avaliadas de forma criteriosa, respaldadas legalmente e registradas em contratos sempre que possível.

No caso das relações entre empresas e profissionais da contabilidade é necessário que haja um contrato de prestação de serviços assinado, constando os objetivos do trabalho, responsabilidade das partes, direitos e deveres e condições em caso de rescisão.

Muitos são os casos de litígios envolvendo empregados contratados sem os devidos cuidados, com fornecedores que não entregam os produtos conforme prometido, ou com prestadores de serviços que não atendem às expectativas da empresa e que acabam desgastando não apenas as relações, mas a imagem ou marca dos envolvidos, assim como pode custar muito dinheiro em processos judiciais e acordos.

A melhor forma de evitar problemas é ter cuidado na hora de contratar. Para isso, também é importante buscar

Aquilo que foi combinado, não é caro nem barato

Cassius regis Coelho

Presidente do Conselho Regional de

[email protected]

indicações ou referências a respeito daqueles que está contratando, se fizeram um bom trabalho nas empresas por onde passaram, se prestaram os serviços adequados e dentro dos prazos estipulados, se tem clientes satisfeitos, experiência na atividade exercida pela empresa.

Existe uma máxima que diz: “aquilo que foi combinado, não é caro nem barato”, mas no mundo empresarial, não resta dúvida que a melhor forma de fazer valer essa máxima é formalizando os acertos e “combinados” por meio dos contratos ou outros instrumentos legais para registrar e dar a segurança necessária para o bom desenvolvimento da atividade empresarial.

Diálogo com o Empresário

(85) [email protected]

www.cdlfor.com.br

AGORA VOCÊ PODE ANUNCIAR NA CONJUNTURA DO COMÉRCIO,

A REVISTA MENSAL DA CDL DE FORTALEZA.

Os resultados aparecem quando você divulga sua empresa.

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Page 7: Cadastro Positivo

Amenos de 500 dias para a Copa do Mundo FIFA 2014, empre-sas cearenses “correm” contra o

tempo para definir as estratégias de ne-gócios. Setores como turismo, comércio varejista, construção civil, tecnologia da informação, madeira e móveis, têxtil e vestuário, agronegócios e serviços, e pro-dução associada ao turismo são alguns dos segmentos que serão beneficiados com o maior campeonato de futebol en-tre nações do mundo.

O Sebrae-CE, em parceria a com Fun-dação Getúlio Vargas (FGV), apontou cerca de 505 oportunidades de negócios em Fortaleza, sendo 87 atividades associa-das ao turismo; 74 na construção civil e 71 no comércio varejista, para citar alguns. Segundo Evelyne Tabosa, gestora estadu-al do programa Sebrae 2014, é necessário prudência em quantificar as oportunida-des de negócios que estão surgindo e que surgirão em Fortaleza. “Numerar não é tão simples principalmente porque nos-so povo tem uma forte característica de empreendedor. As equipes de reportagem que fizerem a cobertura, por exemplo, precisarão de cabeamento, eletricidade e transporte. Oportunidades como essas devem ser aproveitadas por empresas da-qui. O interessante é que esses serviços se-jam oferecidos pelo pessoal local e não por pessoas de outros estados”, afirma.

Ainda segundo Evelyne, existem pro-jetos do Sebrae em andamento na área do artesanato; comércio varejista pessoal, com o foco na Av. Monsenhor Tabosa e Emcetur; na parte de hotéis, pousadas e

Especial Brasil 2014

Setores como Turismo, Construção Civil e Comércio são os mais ativos no período que antecede a Copa das Confederações e do Mundo

oportunidades de negócios em Fortaleza

restaurantes, bem como nos polos gastro-nômicos e tapioqueiras; economia criativa e agronegócio, onde serão aproveitados os produtos orgânicos do litoral leste, Aracati, e de Baturité, como a rapadura, a cajuína e demais alimentos produzidos no Ceará. “Esses projetos têm o intuito de qualificar os serviços que serão oferecidos para os turistas”, relata a gestora.

Outros segmentos estão atentos ao Mundial de Futebol em 2014. A CONE BR,

administradora de condomínios logísticos, tem interesse em identificar parceiros lo-cais para a contratação ou parceria em ne-gócios no nosso Estado. Já o Grupo Camol atua no segmento da construção civil e na fabricação e montagem de estruturas em aço para as mais diversas aplicações.

O comércio varejista também tem investido na Copa do Mundo quanto à capacitação, tecnologia e automação ban-cária. De acordo com dados do SEBRAE, existem comerciantes que não possuem computadores (27%) e dos 83% que pos-suem apenas 67% utilizam um software integrado de gestão de negócios.

Oportunidades não faltam para quem quer faturar alto durante as Copas (do Mundo e das Confederações), mas é pre-ciso definir aonde a empresa quer chegar e como pretende atuar em 2014. O mo-mento de se preparar é agora!

Varejo cearense: vocação para o empreendedorismo e mais oportunidades durante a Copa.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013 7

Page 8: Cadastro Positivo

Case de Sucesso

Na rota da excelência

Excelência é a palavra de ordem do Grupo Newland. Da assinatura da companhia às marcas do setor

automotivo, que escolhe como bandeira, a Newland tem como foco o alto padrão em todos os seus processos. Tamanha dedicação resultou em um crescimento sólido. Em 20 anos de mercado, o grupo detém 10 concessionárias distribuídas no Ceará, Piauí e Distrito Federal.

A primeira loja Newland foi inaugu-rada em Fortaleza em 1992, com a marca Toyota. Hoje, são cinco lojas autorizadas da gigante japonesa funcionando na ca-pital cearense, Juazeiro do Norte (CE), Teresina (PI) e Brasília (DF). O desempe-nho do grupo rendeu reconhecimento por meio das certificações dos programas de qualidade da Toyota: TSW (Toyota Sales Way), para área de vendas, e TSM (Toyota Service Marketing) para a pós-venda.

A Newland Matriz também foi a 1ª do Norte/Nordeste e a 5ª do Brasil a ser cer-tificada no programa Duo Tech, que faz parte do programa TSM Avançado. No

ano passado, a Newland foi eleita uma das melhores empresas para se trabalhar no Ceará e no Brasil pelo prêmio Great Place to Work. “Todo este reconheci-mento significa que estamos trabalhan-do bem, com afinco para atender sempre melhor. Há desafios, metas a serem supe-radas, mas estamos no caminho certo”, avalia o presidente do Grupo Newland, Luiz Teixeira.

Ainda em 2012, a Newland conquis-tou um feito inédito: pela primeira vez a Toyota encerrou o ano entre as quatro maiores marcas automotivas em volume de vendas em uma capital brasileira. O re-sultado foi alcançado em Fortaleza, onde a concessionária Newland comercializou 3.409 unidades com o símbolo nipônico.

Em 2012, o grupo diversificou sua atuação e inaugurou a concessionária Newsedan, revendedora das marcas Mer-cedes-Benz, Smart, Chrysler, Jeep, Dodge e RAM, em Fortaleza. No último mês de outubro, inovou mais uma vez abrindo as portas da primeira concessionária da

marca Harley-Davidson no Norte e Nor-deste do Brasil: a Newroad, primeira uni-dade da Newland no segmento de moto-cicletas, também localizada em Fortaleza.

Outra operação de destaque da em-presa é a Newland Service, unidade com grande estrutura de Funilaria e Pintura, uma iniciativa de responsabilidade so-cioambiental com estação de tratamento para reutilização de água e com o proces-so de pintura à base de água. Esse centro automotivo conta ainda com Seminew, megastore de veículos seminovos.

A concessionária Newland é uma das mais prestigiadas de toda a rede Toyota, despertando inclusive a atenção da Ma-triz, no Japão. No ranking brasileiro, onde outras revendas do Sul e Sudeste têm mais volume de vendas e movimento, a reven-dedora está entre as cinco melhores do Brasil – em comercialização e prestação de serviços –, tornando-se referência ab-soluta no setor automotivo cearense.

A Newland é associada da CDL de Fortaleza.

Newland: compromisso, agilidade e excelência em atendimento.

Superando desafios, a Newland se torna referência nacional quando o assunto é setor automotivo

8 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013

Page 9: Cadastro Positivo

Tecnologia

sPC visão: tecnologia à serviço do comércio

Estudo de mercado por meio de informações geográficas revoluciona o potencial varejista para captar clientes e realizar negócios

Um estudo de segmentação de mercado funciona como um dos princípios fundamentais

para o lançamento de uma marca, servi-ço ou ponto de venda. E é pensando em dispor para seus clientes informações valiosas para decisões assertivas que o SPC Visão – um dos produtos do SPC Brasil – realiza um trabalho primoroso por meio de técnicas de Geomarketing.

Atualmente, o varejo é um dos prin-cipais segmentos a empregar o conceito de Geomarketing em suas estratégias, onde setores de telecomunicações, fi-nanceiro, imobiliário e turismo tam-bém se destacam. O Boticário, por exemplo, realiza um trabalho de geo-localização que hoje abrange as mais de três mil lojas, dispondo de maneira muito forte a marca da empresa, auxi-liando inclusive na ampliação e divisão da rede de franqueados. Outra empresa que faz uso do Geomarketing é a rede de lojas Casas Bahia, que tem empreen-dido um mapeamento preciso por meio do SPC Visão, resultando para a em-presa em um retorno rápido no que diz respeito aos investimentos realizados.

Para quem atua no comércio é es-sencial enxergar seu público-alvo. Por isso que o SPC Visão, por meio de

técnicas de Geomarketing, amplia a perspectiva do empreendedor para que este atue de forma mais precisa em um dinâmico mercado, possibilitando que empresas interpretem com maior pre-cisão bases de dados, como a localiza-ção dos concorrentes, identificação do perfil dos habitantes (quanto à estrutu-ra econômica), a fim de explorar mer-cados de maior potencial de consumo.

O SPC Visão também disponibiliza aos seus usuários acessos a inúmeras informações de mercado sob forma de

mapas, alavancando a eficácia na toma-da de decisões, concedendo aos empre-sários análises mais rápidas, intuitivas e práticas de informações. O produto do SPC Brasil considera ainda: o perfil do consumidor e empreende um apurado estudo de mercado para quem precisa; lança ou reavalia um produto; faz uma campanha e analisa a concorrência; abre um negócio e acompanha seus concor-rentes; e planeja melhor suas ações, es-tabelecendo uma comunicação direta com o público que pretende atingir.

Desde determinar o potencial de consumo e o risco médio de inadim-plência de uma determinada região, até a implantação de um novo produto, além de analisar as tendências de mer-cado, monitorar a concorrência, visua-lizar oportunidades e lançar campanhas de marketing, muitos são os benefícios que o SPC Visão pode oferecer.

Procurando o mapa da mina? O SPC Visão tem.

sErviÇoCDL de Fortaleza(85) [email protected]

O que você pode realizar com SPC Visão Análise de mercado: estrutura

familiar e renda dos habitantes da região.

Análise do risco de inadimplência: mostra a concentração dos consumidores em uma determinada região, analisando seu perfil e apresentando possíveis riscos de inadimplência.

Análise da concorrência: avalia o potencial de mercado.

Análise de pdv: informação como vias de acesso, rodovias, transporte, aeroportos, etc.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013 9

Page 10: Cadastro Positivo

Especial

OCenários do Varejo promete em 2013 momentos imper-díveis para os profissionais

do comércio cearense. Com palestras cujos temas abordam o perfil dos consumidores e as empresas do futu-ro, as últimas novidades anunciadas na 102ª Convenção Mundial do Va-rejo, da National Retail Federation (NRF), e os entraves que podem ser superados para expandir o varejo, o evento que está em sua 7ª edição pre-tende reunir na própria entidade, nos

dias 21 e 22 de fevereiro, empresários dos mais diversos segmentos filiados à CDL em única oportunidade a fim de preparar o comércio fortalezense.

Com base no Retail’s Big Show, o Cenários do Varejo 2013 replicará o maior e mais tradicional evento de varejo do mundo – ocorrido durante o período de 13 a 16 de janeiro últi-mo em Nova Iorque (EUA) – e reu-nirá associados da CDL de Fortaleza e da Federação das CDLs do Ceará; dirigentes e líderes de entidades que

Novidades no comércio, palestras, networking, trabalho, tecnologia, busca por resultados: é dada a largada para empresários e lojistas cearenses se prepararem para a atual dinâmica do mercado varejista

apoiam o comércio no Estado; micro, pequenos e médios empresários; estu-dantes, profissionais de áreas afins e interessados em geral.

Durante o evento haverá apresen-tação de cases de sucesso; debates dos principais tipos e processos de inova-ção no mercado varejista e palestras – onde serão expostas e discutidas tecnologias de última geração para aplicabilidade no comércio – e mo-mentos para networking.

Convidados de destaqueA palestra de abertura, a ser minis-

trada por Walter Longo, promete logo no início do evento uma ocasião singu-lar para que os participantes se qualifi-quem e injetem ânimo às suas atuações empresariais. Com currículo de prestí-

Cenários do varejo 2013

10 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013

Page 11: Cadastro Positivo

gio, reconhecido nacional e internacional-mente, é com postura incisiva e um carisma único que Walter Longo pretende captar atenção dos participantes, destacando e dis-cutindo estratégias para que os empresários dos mais variados segmentos alcancem re-sultados satisfatórios em seus negócios.

Reynaldo Saad, por sua vez, prestará um auxílio imprescindível ao explanar tópicos para que os empresários se atualizem sobre quais dificuldades precisam ser superadas para que sua micro, pequena ou média em-presa se destaque no varejo, seja com atua-ção regional, nacional ou internacional.

Já Regiane Romano abordará em ou-tro momento aspectos de como o uso da tecnologia, especialmente por meio de ferramentas aliadas à internet, estão ao al-cance de qualquer empreendedor, tenha ele uma pequena loja ou grande empresa, preparando-os para o futuro do varejo.

Por fim, os conteúdos e lições vivencia-das durante a NRF 2013 serão apresentados e discutidos na palestra de Nelson Barri-zzelli. Uma das metas é refletir acerca do atual perfil do consumidor, suas preferên-cias e o que o varejo pode fazer para con-quistar cada vez mais seu público em meio a uma dinâmica diversificada no mercado atual, com observações alicerçadas correla-cionando perspectivas regionais a um viés global no mundo do empreendedorismo.

Realizado pela CDL de Fortaleza e Faculdade CDL, com apoio do Sebrae/CE, Banco do Brasil, Caixa e Banco do Nordeste, estima-se que durante todo o evento o Cenários do Varejo receberá um público de duas mil pessoas. Se você rea-lizou sua inscrição, é chegada a hora de se preparar para tudo o que o comércio tem a informar, oferecer e realizar em 2013!

Informações: (85) 3433-3012 e 3433-3013

21 de fevereiro / QUiNTA- feirA

19h – O varejo do futuro – Como errar menos e ampliar suas chances de sucesso Palestrante: Walter Longo (Consultor empresarial, CEO da Unimark Comunicação, Mentor de Estratégia e Inovação do Grupo Newcomm e membro do Board de diversas companhias de telecomunicações).

22 de fevereiro / sexTA- feirA

8h30 às 10h – Como ultrapassar barreiras vem alavancando o varejo mundial Palestrante: reynaldo saad (Membro da NRF – National Retail Federation e do Comitê Executivo Global da Deloitte de Líderes da Indústria, com larga experiência no segmento de varejo e bens de consumo).

10h30 às 12h – Tecnologia aplicada ao varejo: o que o mundo já vem fazendo e o que vem em seguidaPalestrante: regiane romano (Pesquisadora e Doutora em T.I Aplicada ao Varejo, vencendora do Prêmio ID People Awards 2012 e CIO da Vip-Systems Informática).

12h às 13h30 – Conteúdo e lições da NRF 2013Palestrante: Nelson Barrizzelli (Doutor e Professor da Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis da USP, Consultor de entidades de classe ligadas ao varejo e co-autor do livro “Lucratividade pela Inovação” – Editora Campus – 2005).

ProgrAmAção

Realização: Apoio:

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013 11

Page 12: Cadastro Positivo

Matéria de Capa

Cadastro PositivoBom para quem vende, excelente para quem compra

Preservar sua “saúde” financeira, obter crédito, empréstimos e fi-nanciamentos com prazos maiores

e menores taxas de juros, e realizar o de-sejo de adquirir, por exemplo, o carro ou o imóvel da sua vida. Sonhos como esses, comuns a muitos consumidores, agora ganham uma ferramenta poderosa para torná-los realidade: o Cadastro Positivo.

A ferramenta que promete dinamizar a economia brasileira, concedendo privilégios aos consumidores e lojistas

Criado pela Lei Federal nº 12.414/2011 e com regulamentação validada pelo Se-nado Federal, desde o último dia 1º de janeiro, o Cadastro Positivo é um ban-co de dados contendo informações de consumidores com histórico favorável de pagamento, que promete dinamizar a economia brasileira. “O Cadastro Po-sitivo é uma luta antiga nossa, do segui-mento lojista”, explica Roque Pellizzaro, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que destaca: “Para nós, é um grande divisor de águas. Através do Cadastro Positivo, continua-remos a evolução da concessão de crédito no País, que começamos há mais de cin-

quenta anos, com o nosso SPC Brasil”.Segundo pesquisa do Banco Mundial,

os países que adotaram o Cadastro Positi-vo reduziram seus índices de inadimplên-cia em até 43% e aumentaram a concessão de crédito em cerca de 90%. A eficiência mundialmente reconhecida do Cadastro Positivo também tem exemplos concretos nos EUA, onde o percentual de pessoas com acesso ao crédito dobrou, e na Chi-na, onde atualmente o crédito é mais do que o dobro do PIB.

No Brasil, o Serviço de Proteção ao Crédito – por meio das CDLs em todo País – possibilitará que o Cadastro Posi-tivo esteja ao alcance dos lojistas e consu-

O Cadastro Positivo vai facilitar a concessão de crédito tornando o processo mais rápido e seguro.

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Page 13: Cadastro Positivo

midores. Freitas Cordeiro, presidente da CDL de Fortaleza, reitera a importância dessa iniciativa: “Os contribuintes e con-sumidores precisam se conscientizar que o SPC Brasil, como o próprio significado da sigla diz, presta um serviço para pro-teger os créditos, orientando e mantendo os consumidores informados da ‘saúde’ financeira deles. Agora, com o Cadastro Positivo, processaremos em fração de se-gundos uma avaliação do comportamen-to financeiro do consumidor, analisando, valorando os pagamentos efetuados e ponderando seu grau de endividamen-to”, explica.

Bom para quem vende, excelente para quem compra

Até então, para a análise de concessão de crédito ao consumidor, as empresas contavam – ao consultarem o SPC – ape-nas com registro(s) de inadimplência ou de “nada consta”, que em razão de sua li-mitação não lhes permitia uma visão am-pliada da capacidade de pagamento dos pretendentes. Com o Cadastro Positivo, as informações do histórico favorável de pagamentos dos consumidores serão tam-bém contempladas no banco de dados, o que permitirá uma análise mais justa

o Cadastro positivo contém um banco de dados que registra o histórico de pagamentos dos consumidores. Esse registro permite que as instituições credoras saibam se o consumidor está em dia com suas contas.

para participar você precisa autorizar a inclusão de seus dados no Cadastro. A participação é totalmente gratuita.

após a autorização, você estará automaticamenteparticipando do Cadastro positivo.

Com o Cadastro positivo, você poderá obter empréstimos e financiamentos com as menores taxas de juros nas instituições.

Com essas grandes vantagens, você estará muito mais perto de concretizar seus sonhos.

Entenda como funciona o Cadastro Positivo

sErviÇoRealize seu Cadastro Positivo! Basta acessar www.cdlfor.com.brInformações: (85) 3464.5506

Com o Cadastro positivo, as informações do histórico favorável de pagamentos dos consumidores serão também contempladas no banco dados, o que permitirá uma análise mais justa por ocasião da concessão de crédito.

por ocasião da concessão de crédito. “A isto se denomina de consumo consciente, responsável. O comércio, vez e outra, e inadvertidamente, é acusado injustamen-te de estimular o consumo desenfreado. A prova maior de que não nos interessa tal comportamento reside, justamente, em sermos os arautos maiores desta solução avançada no aferimento da concessão do crédito, coincidindo com a relativa segu-rança que o mercado reclama, ensejando que empresas e consumidores façam bons negócios”, reforça Freitas Cordeiro.

O Cadastro Positivo também denota um amadurecimento em relação às insti-tuições financeiras do Brasil. Quando um país tem empresas comerciais saudáveis, a consequência é o fomento de uma eco-nomia sustentável. Esta, aliada a uma de-manda de consumo consciente, refletirá positivamente em toda cadeia produtiva, gerando longevidade para os negócios. Se hoje no Brasil o bom contribuinte ainda “paga” pelo mau contribuinte – pois para ambos são ofertadas as mesmas taxas de juros quando se trata de realizarem algum investimento –, com o Cadastro Positivo esse quadro tenderá a mudar: aqueles que têm histórico favorável de pagamento po-derão obter créditos em condições mais

favoráveis. Freitas Cordeiro reitera que “Crédito não é um direito do consumi-dor, mas uma concessão, um privilégio conferido pelo fornecedor, que necessita estar seguro de que aquela operação será honrada pelo consumidor”.

A inscrição no Cadastro Positivo é fácil e gratuita: somente com a autoriza-ção dos participantes é que o histórico de pagamento do consumidor será dis-ponibilizado ao mercado para consulta, por intermédio do SPC (veja no destaque como realizar sua inscrição). O bom mo-mento para o comércio brasileiro é con-firmado por Roque Pellizzaro: “Temos as CDLs e temos o SPC Brasil prontos nesse momento crucial dos nossos negócios e do nosso País. Com o Cadastro Positivo você, lojista, terá a ferramenta para dosar a quantidade e a qualidade do crédito a ser fornecida ao seu consumidor. Ga-nham todos: ganha o lojista, ganha o con-sumidor e ganha o Brasil”.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013 13

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Economia & Mercado

Todos são unânimes em afirmar que o Brasil deve buscar um cres-cimento superior a 3% em 2013,

ou seja, mais emprego e um mercado in-terno forte, condição fundamental para enfrentar a crise externa que deve per-durar por mais dois anos. E quais fatores afetam o crescimento do Brasil?

Nos anos 70, as teorias que explicam o crescimento econômico apontavam este como função da oferta de fatores de pro-dução: mais capital e trabalho disponíveis implicava mais produção e crescimento. Como havia mão de obra abundante (em vista do desemprego elevado nos países em desenvolvimento), a expansão do ca-

Brasil em 2013Crescer ou crescer Tendência aponta que em 2013 o Brasil terá mais investimentos em infraestrutura e expansão da oferta de crédito para manter o consumo aquecido

pital físico era a maior restrição ao cres-cimento: era preciso estimular o inves-timento em máquinas e equipamentos, construindo novas fábricas e intensifican-do o processo de industrialização.

Nos anos 80 novas teorias deram destaque ao conceito de capital huma-no, mudando o foco para a educação e conhecimento, que responderiam pelo aumento contínuo da produtividade in-dividual dos fatores de produção, criando uma dinâmica de crescimento endógeno.

Nos anos 90, as teorias destacaram a ideia de que a combinação dos fatores de produção capital, trabalho e conhecimen-to seriam mais eficazes para gerar cresci-

mento quando associada a uma oferta de infraestrutura que aumentasse a produti-vidade total desses fatores. Foi o período de amadurecimento dos programas de fi-nanciamento por meio de parcerias públi-co-privadas (PPPs), cujos investimentos seriam alavancados pela oferta de finan-ciamento do sistema previdenciário, com-plementando a oferta de crédito bancário.

Essas abordagens apresentavam um viés pelo lado da oferta de bens e servi-ços, já que o crescimento era visto como o aumento da produção interna de um País. Faltava alguma ênfase na demanda como forma de estimular nível de pro-dução agregada.

FOTO: ELzA FIÚzA/ABR

Venda de produtos da linha branca é impulsionada por incentivos do Governo.

14 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013

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Ambiente externo EUA e China retomam crescimento. Europa

mantém-se como está.

Crescimento do PIB Expansão de 3,5%.

Crescimento do varejo Expansão de 9%.

Investimentos sociais Expansão dos programas sociais de

transferência de renda e habitação popular.

Nível de emprego Desemprego de 5,8%.

Investimento em infraestrutura Ênfase em programas de concessões e PPPs.

Medidas fiscais e monetárias Aceleração das reformas tributárias e

política monetária acomodatícia.

Inflação Pressões inflacionárias maiores, com taxa

acima de 5,5%.

Nos anos 2000, entra em cena a visão do crescimento orientado pelo consumo interno agregado, como um receituário keynesiano onde a expansão da demanda levaria ao aumento dos investimentos pú-blicos e privados, atingindo crescimento mais elevado. Assim, os programas de transferência de renda criam várias alter-nativas para melhorar a distribuição de renda por meio de programas de comba-te à pobreza, habitação popular, oferta de serviços públicos, dentre outros.

Com um crescimento médio de 1,8% no biênio 2011-2012, o governo brasilei-ro precisa evitar que 2013 seja um ano de baixo crescimento.

O Brasil hoje tem carência de todos os aspectos das teorias de crescimento. Há uma carência de investimentos em capital físico (máquinas, equipamentos e constru-ção civil), em educação, em conhecimento aplicado que possa elevar a produtividade e em infraestrutura econômica e social.

Houve evolução nas políticas sociais e de financiamento bancário, mas apenas es-ses aspectos já não são hoje suficientes para acelerar o crescimento econômico. É isso que tanto preocupa o Governo Federal.

Cenários para 2013 Em 2013, a crise continua aguda na

Europa, com recuperação gradual nos EUA. A China deve retomar seu cresci-mento mais forte, a inflação no Brasil deve mostrar sinais de resistência e o nível de emprego deve se manter elevado. Além disso, o Governo Federal tentará obter um crescimento de pelo menos 3% do PIB. Um número menor que este pode ques-tionar a gestão da Presidenta Dilma, o que deverá ser evitado, pois ousar é necessário.

Pelas tendências apontadas, em 2013 o Governo deverá acelerar os investimen-tos em infraestrutura e expandir os gastos com programas sociais, mantendo os ju-ros e expandindo a oferta de crédito para manter o consumo aquecido.

tendências do Comércio varejista De acordo com a Pesquisa Mensal do

Comércio, do IBGE, o volume do comér-cio varejista nacional em novembro/12 cresceu 8,4%, sobre o mesmo mês de 2011, mantendo a tendência do trimestre em torno de 8,6%.

No acumulado do ano o crescimento já atingiu 8,9%, taxa maior que a do ano anterior, de 6,7%, isto é: mesmo com a desaceleração do setor industrial, o va-rejo conduziu o crescimento econômico nacional, com destaque nos segmentos de Outros Artigos; Uso Pessoal e Doméstico

7,25%taxa de Juros

sELiC

4,7%taxa de

desemprego em dezembro/12

52%Relação Crédito/ piB em dezembro

de 2012

R$ 1,99dólar em

30/01/2013

De olho nos números

5,8%Crescimento da inadimplência de fevereiro a

dezembro/2012

Cenários para 2013

(18,2%); Arts. Farmacêuticos, Med. Orts e Perfumaria (9,6%) e contração de -1,9% no segmento de Equip. Escritório, Infor-mática e Comunicação.

Já o varejo cearense apresentou em novembro/12 um crescimento no volu-me de vendas de 13,2%, superior à taxa de 3,4% (de 2011) maior que a média na-cional. No acumulado do ano, apresentou um crescimento de 10,1%.

O varejo do Ceará deverá encerrar o ano de 2012 com expansão superior a 10%, desempenho muito animador para um ano assolado por crises externas e baixo cresci-mento econômico da economia brasileira.

Sobre as novas tendências do varejo, a 102ª Convenção Mundial do Varejo – Retail’s Big Show 2013, organizada pela Na-tional Retail Federation – NRF, em NY, no período de 16 a 19/01/2013, reafirmou a ên-fase no processo de fidelização, utilizando tecnologia da informação e comunicação.

A ideia-chave é entender os hábitos dos consumidores para otimizar o direciona-mento das vendas, tornando o atendimento mais amável e investindo na inteligência de mercado, como forma de buscar o rápido crescimento das vendas. Os especialistas as-seguram que o retorno é certo.

Com um crescimento médio de 1,8% no biênio 2011-2012, o governo brasileiro precisa evitar que 2013 seja um ano de baixo crescimento.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013 15

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Responsabilidade Social

Muito além de ter a preferência no comércioEmpresas investem em iniciativas sociais, que estimulam uma saudável competitividade e repercutem positivamente na vida do consumidor

Para que uma empresa faça a dife-rença na vida de um cliente, não basta ser a predileta em vendas,

expert na divulgação dos seus produtos ou a mais conhecida no mundo dos negó-cios. É preciso alcançar a vida e investir no bem-estar e no dia a dia do consumi-dor. Uma das maneiras mais eficientes de se atingir essa meta é realizando efetivas ações sociais.

Fato é que tem se ampliado, consi-deravelmente, as empresas interessadas em praticar atos muitos além da ven-da dos produtos que elas oferecem no mercado.“Trata-se de buscar uma nova identidade para as empresas. Uma iden-tidade que integre a responsabilidade social às áreas estratégica, logística, ope-racional, financeira e comercial”, explica

Hermano Roberto Cherques, professor titular da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e consultor de agências internacionais.

A rede de lojas Baby Center, situa-da em Fortaleza (CE), por exemplo, já empreendeu ações sociais como o pro-jeto Cidadania Começa no Berço, que de 2002 a 2006 possibilitou (com o auxílio

dos principais fornecedores da empresa) a doação de mais de 1200 produtos, en-tre berços, colchões e enxovais com oito peças para mães que precisavam des-se auxílio. Em 2006, o projeto passou a funcionar como um programa interno, o Mamãe Aprendiz, que dedicava um espaço dentro da Baby Center para apre-sentar palestras gratuitas sobre cuidados com os bebês e com as mães, especial-mente, as de “primeira viagem”. No mais recente reposicionamento do projeto, a Baby Center agora trabalha com o Ação Baby Solidária: “A cada mês de outubro um percentual da venda das lojas Baby Center será revertido em dinheiro para a Associação Peter Pan, que cuida de bebês e crianças com câncer”, afirma Fabiano Albuquerque, responsável pelo Setor de Marketing da empresa.

Hermano Cherques enfatiza que as empresas estão sendo chamadas à res-ponsabilidade porque, “havendo se equi-vocado sistematicamente sobre o futuro da economia e da sociedade, veem-se na contingência de reavaliar o peso dos efeitos das suas atividades e corrigir sua conduta”. É o caso da sede da Grendene S/A, no Nordeste, que desenvolve cam-panhas socioeducativas relacionadas à saúde, realizando palestras, distribuindo panfletos nas cestas básicas, outdoors in-ternos e efetivando parcerias com órgãos públicos para melhor oferecer subsídios aos seus funcionários.

Para o comércio, ações de responsa-bilidade social estimulam uma saudável competitividade entre empresas, onde sai de cena o conceito de “filatropia” e se evidencia o real bem desenvolvido pe-las entidades, satisfazendo plenamente aquele que é o maior interessado nessas iniciativas: o público consumidor.

É preciso alcançar a vida e investir no bem-estar e no dia a dia do consumidor.

À esquerda: os empresários Francimar e Fabiano Albuquerque (lojas Baby Center) já investiram em dois projetos sociais e atualmente trabalham o terceiro: o Ação Baby Solidária.

16 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013

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AFederação das Câmaras de Di-rigentes Lojistas do Ceará inicia 2013 com muito trabalho e entu-

siasmo, cumprindo uma dinâmica agen-da para continuamente articular, promo-ver e consolidar sua missão desenvolvida pelas CDLs no interior do Estado.

Em Santa Quitéria, ocorreu a quarta edição da Feira do Comércio e Indús-tria de Santa Quitéria (FECOISQ), de 16 a 19 de janeiro, que reuniu cerca de 30 mil pessoas, com 60 empresas parti-cipantes da região, gerando uma média de 250 empregos diretos e indiretos. O evento, realizado na CDL de Santa Qui-téria e Sebrae regional de Crateús, teve ainda o apoio da Prefeitura Municipal, Governo do Estado e Governo Federal, além do Banco do Nordeste do Brasil e do Sincopeças. Marcelo Magalhães, presidente da respectiva CDL, destacou a importância da ocasião: “Mais um ano de Fecoisq que conseguimos levar qua-lidade e melhorar ainda mais o padrão

do evento, que foi um sucesso, superan-do os anteriores”.

Já a Solenidade de Confraternização Anual da CDL de Varjota, no último dia 25 de janeiro, ocorreu no Centreventos da cidade. Edgar Procópio (presidente da CDL de Varjota) recebeu os empresários Honório Pinheiro e Freitas Cordeiro, pre-sidentes da Federação das CDLs e CDL de Fortaleza, para homenageá-los pelo apoio e incentivo às ações em prol do movimen-to lojista de Varjota. A cidade, que atua como entreposto comercial, tem expan-dido e desenvolvido o comércio, especial-mente, por meio da cultura associativista.

Por sua vez, a CDL de Sobral finalizou a campanha de 2012 da entidade no Beco do Cotovelo, no último dia 26 de janeiro, e realizou sorteios de vários prêmios para consumidores, que compraram nas lojas participantes da campanha. Os ganhado-res foram: Iracelia Paiva Dias (Lojas Ze-nir Móveis), com 01 carro zero KM; Jane Celi Lira Paiva (Mundi Fiat), que ganhou

uma moto zero KM; Marcos Antonio Lú-cio (Lojas Zenir Moveis), agraciado com uma TV de LED.

Os presidentes da Federação das CDLs e CDL de Fortaleza, Honório Pinheiro e Freitas Cordeiro, prestigiaram o evento juntamente com o Prefeito de Sobral, Ve-veu Arruda, e foram recebidos pelo Presi-dente da CDL de Sobral, Deocleciano Fro-ta, e pela Secretária de Desenvolvimento Econômico do Município, Daniela Costa. “Campanhas como estas são essenciais para movimentar o comércio da cidade e a CDL de Sobral tem papel fundamental na construção destes projetos, animando os processos que visem o crescimento do varejo”, ressalta Honório Pinheiro.

É a partir do trabalho realizado por cada CDL que o Ceará amplia seu po-tencial varejista, tendo na Federação das CDLs uma entidade que investe e confia na capacidade de cada lojista e empresá-rio a fim de expandir novos rumos para o comércio do Estado!

CDLs no interior do Estado empreendem iniciativas que fortalecem o comércio em cidades como Santa Quitéria, Sobral e Varjota

ampliando o potencial varejista

Federação em Ação

Veveu Arruda, Prefeito de Sobral, entre Honório Pinheiro e Freitas Cordeiro.Cleone Ximenes, ex-presidente e diretor da CDL de Varjota; Honório Pinheiro, presidente da Federação das CDLs; Edgar Procópio, presidente da CDL de Varjota.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013 17

Page 18: Cadastro Positivo

Os preparativos para os compromissos desse ano e um convite a você, jovem empresário, para conhecer mais sobre a missão, ações e valores dessa entidade

CdL Jovem de Fortaleza: faça parte você também!

Início de ano e, com ele, muitas ex-pectativas sobre as mudanças no ce-nário político e econômico do Esta-

do. Tais possibilidades de transformação estão constantemente nos radares da CDL Jovem de Fortaleza, pois um dos objetivos da entidade é ser personagem principal em decisões estratégicas que alcancem o setor de Comércio e Serviço no Ceará, com foco em capacitar e integrar jovens empresários cearenses, ajudando-os a pensar de uma maneira sinérgica e beneficiando seu negó-cio e o business trade do Estado.

Nessa dinâmica, a CDL Jovem de Forta-leza realizou em janeiro uma reunião de di-retoria para traçar o planejamento de 2013, que visa direcionar as principais ações que serão desenvolvidas pela entidade, envol-vendo diretoria e associados, além de con-templar ações conjuntas com FCDL, CDL de Fortaleza e CDLs Jovem do interior do Estado (Crato e Juazeiro do Norte).

Dentre outras ações, a entidade pre-tende também cada vez melhor se estru-

turar para auxiliar no processo de or-ganização e capacitação do comércio e serviço do Ceará – para receber a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de Futebol – tendo, inclusive, iniciado diálogo com a nova administração mu-nicipal e se colocado à disposição nesse sentido. Outro ponto de interesse é a realização de eventos e cursos direcio-nados a fim atender a necessidade real do empresariado associado à CDL Jo-vem em se preparar para as oportuni-dades geradas pelos eventos esportivos que Fortaleza sediará.

A CDL Jovem acredita que os eventos internacionais trarão uma chance ímpar ao Ceará. Os empresários e empresas locais, por sua vez, precisarão ter foco e capacitação para usufruir de tais oportu-nidades. Lembramos a premissa: um ser-viço bem prestado e um produto de quali-dade e inovador – sendo apresentado aos visitantes durante os eventos – servirão de garantia para que esse público retorne

ao Estado e perpetue uma cadeia lucrativa para todos os setores.

Ciente de que a entidade se constitui com os seus associados e com a socieda-de cearense, a CDL Jovem de Fortaleza convida todos os jovens empresários do Ceará a conhecerem melhor a missão e os valores da entidade por meio do site da CDL Jovem e da sua página no Facebook. Assim, fica o convite não apenas para que você acompanhe de perto ações e eventos realizados pela instituição, como também para que se filie à CDL Jovem de Forta-leza. Partilhe conosco a oportunidade de conviver e aprender com empresários de diversos setores do Ceará!

sErviÇowww.cdljovemfor.com.brFacebook: cdljovemfortalezaEndereço: Rua: 25 de Março, 882 – Centro, Fortaleza-CE.Fone: (85) 3464-5520

Pablo Guterres, Fabiana Lucas, presidente e vice da CDL Jovem de Fortaleza, com Arthur Parente, presidente da CDL Jovem de Crato.

Cileia Calou, presidente deCDL Jovem de Juazeiro do Norte.

CDL Jovem

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Page 19: Cadastro Positivo

Associativismo

Para quem pensa que carnaval é pe-ríodo somente de farras e alegria, engana-se. Há muita gente envolvida

em um trabalho incansável de confecção de fantasias, compra de materiais, fabricação de peças, tudo para que escolas de samba percorram avenidas e realizem apresenta-ções com muito brilho e glamour. Nesse cenário, a cultura associativista também é personagem e figura como um dos princi-pais responsáveis por unir trabalhadores e apaixonados por aliar carnaval e comércio.

No Rio de Janeiro, por exemplo, artesãos formaram uma cooperativa para formalizar o trabalho realizado no Carnaval. A iniciati-va surgiu, segundo a secretaria de Trabalho e Renda do município, após o Ministério Público questionar as relações de trabalho dos artesãos com as escolas de samba.

O Superintendente de Microcrédito da Secretaria, Michel Pedroza, disse que o objetivo é organizar os trabalhadores, re-duzir a informalidade e ajudar as próprias

escolas: “A ideia principal é de organizar os trabalhadores até para termos valores pré-estabelecidos nas cooperativas. Hoje, um escultor cobra um valor para fazer um boneco; outro, já cobra um valor to-talmente diferente. Vamos tentar harmo-nizar isso um pouco”.

Pedroza afirma ainda que o intuito é que as escolas tenham acesso aos trabalhadores, que também prestam serviços para outras agremiações: “Vai ser como uma central. As escolas vão poder acessar a cooperativa para ter um profissional qualificado. A se-cretaria se compromete a dar a qualificação para costureiras, artesãos, escultores”.

Segundo a Secretaria do Trabalho, somente no Rio existem cerca de seis mil trabalhadores em torno da indústria do carnaval. A Portela é uma das escolas que já estão participando da cooperativa com 100 trabalhadores. O presidente da Porte-la, Nilo Figueiredo, afirmou que tem con-versado com dirigentes de outras escolas e

que há interesse de participação de outras agremiações: “A cooperativa vai facilitar, porque organiza o trabalho”. E o objetivo não é trabalhar somente no carnaval, mas também em atividades de cenário para TV ou teatro, e outras festas de repercussão nacional como Parintins, no Amazonas.

Já em São Paulo, as escolas de samba da cidade de Santos – São Vicente, Gua-rujá, Cubatão e Praia Grande –, se uni-ram e criaram a Liga Metropolitana das Escolas de Samba da Baixada Santista (Li-mesbas). Segundo a entidade, um dos ob-jetivos é buscar recursos financeiros para aperfeiçoar o carnaval na região, além de criar fundos, por meio de eventos, para captar verbas para as escolas.

É o associativismo proporcionan-do cada vez mais o desenvolvimento socioeconômico dos cooperados e das comunidades onde atuam, gerando em-pregos, reduzindo a pobreza e promo-vendo a integração social!

associativismo dá sambaCarnaval e comércio: a união que garante emprego e novas possibilidades para muita gente dentro e fora da Sapucaí

O brilho e o glamour das escolas de samba, na Sapucaí, é fruto de trabalho incansável de associações e cooperativas.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013 19

Page 20: Cadastro Positivo

Marcos Braun FilhoLiderança & Gestão

procura-se: onde está o Messi da sua empresa?

C aro Leitor, são mais de 100 gols em uma única temporada. Recordes superados a todo o momento!

Ninguém fez mais gols em um ano do que Lionel Messi. Em janeiro último, Messi recebeu o prêmio Bola de Ouro, como o melhor jogador do mundo no ano, prêmio este nunca antes entregue a um jogador quatro vezes – nem seguidas ou alternadas. O craque, que possuía um problema ósseo que tardava seu crescimento, teve o apoio do pai: este custeou parte do tratamento e tentou incluir Messi em clubes argentinos, sem sucesso. Somente no time do Barcelona (na España) Messi teve uma oportunidade. O Barcelona, por sua vez, assumiu um risco, teve visão de longo prazo (investindo em um jovem talento e desenvolvendo a sólida política de valorização de pessoas no time) e não se arrependeu: Messi, contratado pelo custo da “terapia de crescimento”, é hoje a maior jóia do futebol mundial. Analogicamente ao contexto organizacional nas empresas, procura-se um Messi, ou quem sabe, vários Messi’s.

É possível notar gerentes e profissionais de recursos humanos preocupados com planos de retenção de talentos. O dinheiro já não é mais o principal chamariz dos profissionais qualificados, que buscam possibilidades de crescimento e aprendizado dentro das organizações: hoje os jovens querem satisfação profissional e pessoal. Percebemos nas empresas uma ausência de uma política definida de treinamento e desenvolvimento. E os treinamentos: têm desenvolvido competências?

As organizações se limitam a Programas de Treinamentos que, muitas vezes, não se aliam à Estratégia do Negócio, o que pode migrar de uma percepção de Investimento para outra de Custo. Ao pensar em reter e desenvolver talentos, é preciso que as

empresas mostrem aos profissionais a possibilidade de futuro, pois assim terão motivos para permanecerem na organização. Especialmente para as gerações mais novas, é importante mostrar que podem inovar e crescer. O profissional precisa ter autonomia, ter a chance de errar por tentar, e não por não fazer.

Uma das vantagens da retenção de talentos é a eliminação de novos custos com seleção, treinamentos e tempo de adaptação. Mas, para que exista a retenção, é preciso que a seleção tenha critérios rigorosos não apenas quanto à qualificação técnica dos candidatos, mas também em relação a suas características comportamentais. O grande erro das empresas é se ater muito ao currículo do profissional e não medir divergências entre o perfil buscado pela empresa e o perfil apresentado pelo candidato. Isso pode causar um choque que resultará em insatisfação e, provavelmente, afastamento deste funcionário, que fica pouco tempo na organização.

Outro ponto que resulta na perda de talentos são os problemas com superiores. Programas de liderança podem ajudar na retenção, pois pesquisas mostram que 70% das pessoas que abandonam uma empresa estão na verdade abandonando seu líder, seu chefe, e não a empresa de fato. Um bom trabalho do líder pode ajudar na permanência do funcionário.

Sugiro que sua empresa reflita em algumas estratégias (como as que exponho a seguir) para motivar funcionários de alto potencial e desenvolver “Messi’s”: Nomear um mentor

para instruir e dar direcionamento ao talento.

Adotar uma política de remuneração variável.

Subsidiar cursos e treinamentos. Tornar o funcionário responsável

por um projeto que seja de seu interesse.

Garantir horários flexíveis e implantar programas de qualidade de vida.

Oferecer feedback de forma contínua.

Pense nisso e forme uma seleção de Messi’s em sua empresa!

Marcos Braun Filho é consultor empresarial, professor de MBA e coach. MB Consultoria e Educação [email protected]

20 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013

Page 21: Cadastro Positivo

o desafio de gerenciar uma empresa familiarUma análise de riscos e soluções para ajudar seu negócio a perdurar por gerações

Trabalhar em uma empresa familiar é certeza de sucesso? Nem sempre. Quando empresas são transmiti-

das de pais para filhos é preciso atenção redobrada sobre como se portar, corpo-rativamente, em um cenário que envolve um alicerce mais profundo do que a co-tidiana meta de lidar com uma equipe de funcionários e atingir resultados.

Pedro Martins Parreira, diretor da Parcon Consultoria, afirma que “existe uma grande dificuldade em separar fa-mília de empresa”, por que muitas vezes falta bom senso e profissionalismo para administrar as relações. É preciso, sobre-tudo, saber separar os papéis desempe-nhados por cada um, investindo em um trabalho conjunto pautado em continui-dade, ousadia e determinação para desen-volver um bom negócio.

Os riscos que mais afetam gestões em empresas familiares são conflitos que di-zem respeito ao limite entre os laços afe-

surgir entre membros de uma mesma fa-mília. Por isso, fique atento sobre como expandir sua empresa familiar com as su-gestões que forneceremos a seguir:Os funcionários, sabendo que a base da

empresa é familiar, alimentam uma ex-pectativa grande em relação àqueles que continuarão o negócio. O ideal é que os líderes e os herdeiros de empresas fa-miliares não demonstrem ou cultivem preferência por seus familiares diante dos colaboradores, mas tratem todos de maneira igual, neutra e profissional.

Uma maior exigência e dedicação, em prol de um objetivo comum em uma empresa familiar, devem ter bons exemplos a partir dos fundadores e seus sucessores. Esse esforço propicia um melhor ambiente de trabalho para que outros colaboradores optem in-vestir quem eles são e o que sabem nas tarefas para as quais foram designados e sintam-se membros da mesma equi-pe, mesmo que parte dela tenha laços consanguíneos entre si.

Uma liderança estável, que não muda ano a ano, tende a gerar um ambiente de maior confiança para seus colabora-dores, firmando os valores e a cultura da empresa em longo prazo, atraindo, tam-bém, relacionamentos mais duradouros com possíveis parceiros e investidores.

Líderes que centralizam as decisões ou não são maleáveis às mudanças, espe-cialmente, as do mercado, tendem a não progredir seu negócio, quer confie--o a um sucessor que seja seu parente ou não. Por isso, fique atento: ainda que sua empresa seja familiar, tenha sen-sibilidade e humildade para escutar e considerar quem não é parte da família, mas trabalha para você. Às vezes gran-des soluções, ideias e resultados podem surgir de quem menos se espera.

Como Fazer

tivos e os laços contratuais entre aqueles que delegam e os que são delegados, bem como a ausência de profissionais que au-xiliem nos processos financeiros, a fim de romper com a insegurança e eventuais ocorrências de desonestidade que possam

Uma maior exigência e dedicação, em prol de um objetivo comum em uma empresa familiar, devem ter bons exemplos a partir dos fundadores e seus sucessores.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013 21

Page 22: Cadastro Positivo

Eduardo Gomes de MatosAprendendo na Prática

A capa da revista Você S/A de dezembro último teve o seguinte título: “O Chefe em Crise”. A reportagem

mostra que cada vez os subordinados questionam a autoridade, reivindicam decisões mais ágeis e querem um modelo de trabalho colaborativo. Liderar nunca foi tão difícil. Dentro das empresas a cobrança por resultados aumentou. Diante de todas essas mudanças, como ter sucesso?

A primeira discussão que temos fazer é: qual o papel do líder? Os primeiros estudos apresentam o papel do líder como aquele que consegue reunir pessoas e fazê-las trabalhar juntas em busca de objetivos comuns. Vários estudos posteriores falaram sobre a liderança autocrática, democrática, liberal, situacional, e a definição do papel do líder sempre foi uma questão de grande relevância para a gestão empresarial.

A Fundação Peter Drucker, insatisfeita com essa variedade de conceitos, pesquisou e encontrou mais de mil definições para liderança. Como conclusão deste estudo, eles definiram o líder como aquele que tem seguidores voluntários. O grande guru da gestão empresarial do Brasil, Vicente Falconi, no seu último livro, definiu líder como aquele que bate metas com o time fazendo certo. O conceito que adotamos atualmente nos nossos trabalhos de consultoria e educação corporativa é uma compilação de todos esses milhares de conceitos, por em muito influenciado pelo pensamento do empresário

Como ser um líder de sucesso em 2013

Selecionar, contratar e reter uma equipe qualificada e talentosa.

Consolidar a lealdade dos clientes e conseguir retê-los.

Capacitar a empresa para se adaptar às mudanças.

Construir uma marca de reputação. Estimular a inovação, criatividade e

espírito empreendedor. Responder com velocidade às

demandas do Mercado. Começar a formar novos líderes na

organização.

Analise o que você poderá fazer de diferente este ano para conseguir melhores resultados nestas onze ações e parta para ação, pois o que fazemos hoje é o que garantirá nosso futuro. Um forte abraço.

Eduardo Gomes de Matos é pós-graduado em Administração de Empresas e diretor-presidente da Gomes de Matos Consultores Associados.www.gomesdematos.com.br

brasileiro Norberto Odebrecht.As maiores preocupações de

uma empresa estão baseadas no trio: sobrevivência, competitividade e perpetuidade. Assim, o papel do líder não poderia estar desalinhado com estes desafios. Para nós, líder é aquele que gera resultados e forma novos líderes. Por que sem resultados de curto e longo prazo a empresa não sobrevive e não consegue ser competitiva e, não formando novos líderes organizacionais, ela compromete a sua perpetuidade.

O tema é muito rico. Existem milhares de estudos, conceitos, práticas e ferramentas que ensinam para os que estão iniciando este papel, bem como para aqueles que possuem vários anos de experiência na função.

Adoramos quando alguém resume um assunto tão rico e profundo para que a gente foque no mais importante. Com este objetivo em mente – e conforme uma lista baseada em pesquisa mundial da The Conference Board e em nossas pesquisas – menciono a seguir algumas ações para que você tenha sucesso como líder em 2013: Focar na excelência na execução. Buscar o crescimento firme e

sustentável das receitas. Definir uma estratégia e

posicionamento de Mercado. Buscar o aumento dos lucros.

Líder é aquele que gera resultados e forma novos líderes.

22 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Fevereiro 2013

Page 23: Cadastro Positivo

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