cactos tudo

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Tipos de Plantas Classificação das plantas, vegetação, características dos tipos de plantas, exemplos, perenes, xerófilas, caducifólias Cactos: exemplo de planta xerófila Introdução As plantas podem ser classificadas de acordo com as características que apresentam. O clima é um dos principais fatores que influenciam na formação vegetal e nas características que as plantas possuem. Tipos de Plantas: Perenes As plantas perenes são aqueles que não perdem suas folhas durante o ano. Valeriana, hibisco e azinheira são exemplos deste tipo de planta. Caducifólias

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Page 1: Cactos Tudo

Tipos de PlantasClassificação das plantas, vegetação, características dos tipos de

plantas, exemplos, perenes, xerófilas, caducifólias

 Cactos: exemplo de planta xerófila

 

Introdução

As plantas podem ser classificadas de acordo com as características que apresentam. O clima é um dos principais fatores que influenciam na formação vegetal e nas características que as plantas possuem.

Tipos de Plantas:

Perenes

As plantas perenes são aqueles que não perdem suas folhas durante o ano. Valeriana, hibisco e azinheira são exemplos deste tipo de planta.

Caducifólias

São plantas que perdem as folhas durante o inverno ou épocas de pouca pluviosidade (chuvas). A perda das folhas é um recurso natural destes vegetais para preservar a umidade durante épocas em que as chuvas são escassas.

Xerófilas

São plantas que se desenvolvem em locais de clima árido. Um bom exemplo deste tipo de vegetal são os cactos.

Esclerófilas

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São plantas que apresentam folhas de consistência dura. Exemplo são os fynbos, formação vegetal muito presente no sul da África.

Higrófilas

São plantas adaptadas a regiões com presença de muita umidade, ou seja, com elevado índice de pluviosidade. Grande parte destas plantas são perenes. Alguns espécies vivem até mesmo debaixo da água. Exemplo: Hygrophila corimbosa (higrófila gigante) que é muito usada na decoração interna de aquários de grande porte.

Tropófilas

São plantas adaptadas a uma estação úmida e outra seca.

Aciculifoliadas

São plantas que apresentam folhas em formato de agulha. São mais comuns em regiões de clima frio. Exemplo: pinheiros.

Latifoliadas

São plantas com folhas largas, típicas de regiões de clima tropical úmido e equatorial. A largura das folhas permite uma intensa transpiração. Exemplo: seringueira (muito comum na Floresta Amazônica).

 

 

 

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Veja também:

 Vegetação

 Plantas Medicinais

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Bibliografia indicada:

Page 3: Cactos Tudo

- O mundo das plantas  Autor: Rodrigues, Rosicler Martins  Editora: Moderna  Temas: Vegetação, Ecologia, Fauna e Flora, Geografia, Botânica

http://www.suapesquisa.com/geografia/vegetacao/tipos_plantas.htm

VegetaçãoTipos de vegetação, vegetação do Brasil, da Europa, desértica,

mediterrânea, os oásis, florestas tropicais, equatoriais, Floresta Amazônica, savanas ou cerrados, campos ou

pradarias, tundra, coníferas.

 Foto da Floresta Amazônica: exemplo de floresta equatorial

 

Introdução 

Em nosso planeta possuímos diferentes tipos de vegetações, sendo que estas podem variar de acordo com a região em que se encontram. Fatores como altitude, latitude, pressão atmosférica, iluminação e forma de atuação das massas de ar são fundamentais para sabermos qual a espécie de vegetação que se encontram em cada parte do planeta Terra.

Em regiões de baixa latitude encontram-se as florestas equatoriais. Entre elas, a floresta amazônica, que está localizada no Brasil; há ainda outras florestas pertencentes a este tipo de região; contudo, estão situadas na parte centro-ocidental da África e também no sudeste Asiático. Este tipo de vegetação desenvolve-se em lugares quentes e úmidos e possui uma grande variedade de espécies. Suas principais características são as folhas grandes e com um tom de verde bem definido. Um outro detalhe importante, é que elas se alimentam de si mesmas, por isso, são chamadas de autofágicas. 

Page 4: Cactos Tudo

Na faixa intertropical litorânea estão às florestas tropicais. Se compararmos este tipo de floresta com a equatorial, certamente teremos um número bem menor de variedades de espécies vegetais e também tipos de vidas que não existem em outros locais. 

No centro-oeste brasileiro, em grande parte do centro da África, no litoral da Índia e no norte da Austrália estão localizadas as savanas ou cerrados. Este tipo de flora é composto por plantas rasteiras e por árvores pequenas que perdem suas folhas no período da seca, fato que impede o ressecamento do solo. 

Na região de clima temperado continental (norte dos EUA, sul do Canadá, centro-sul da Rússia, norte da China, norte da Argentina e do Uruguai) encontram-se os campos ou pradarias. Esta vegetação nasce onde há pouca umidade para o crescimento de árvores, havendo somente um tapete herbáceo conhecido como gramíneas. Na Argentina temos os pampas, nos EUA e no Canadá temos as pradarias e na Rússia as estepes; contudo, apesar das diferentes denominações, a espécie é a mesma. 

Até nas áreas que não existem nenhum tipo de vegetação fixa, como no caso dos desertos, surgem ervas rasteiras em alguns locais após as chuvas. Em alguns lugares, caso haja algum lençol subterrâneo com água, existe a possibilidade do surgimento de oásis com palmeiras. 

Temos ainda, as florestas temperadas, que estão localizadas no Canadá, região do hemisfério Norte, nos Estados Unidos e norte da Europa. As florestas de coníferas, típicas de regiões subpolares como o norte do Canadá, da Europa e Rússia. E a tundra, vegetação que surge em solos gelados como musgos e liquens.

http://www.suapesquisa.com/geografia/vegetacao/

CACTO

Exemplos de adaptação evolutiva a um ambiente hostil, os cactos são típicos de regiões áridas ou desérticas e enfrentam condições teoricamente insustentáveis para um vegetal.Cacto é uma planta dicotiledônea (com duas pequenas folhas embrionárias, ou

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cotilédones, na semente), da família das cactáceas, das quais se conhecem aproximadamente 200 gêneros e duas mil espécies. A aparência singular, adquirida pela linha diferenciada de evolução que seguiram, a distingue dos demais vegetais superiores.Plantas xerófitas, ou seja, adaptadas a climas secos e áridos, os cactos são próprios das áreas desérticas ou semidesérticas da América Central, México, sudoeste dos Estados Unidos e Nordeste brasileiro, mas se encontram também na África oriental, e algumas variedades do gênero Opuntia se aclimataram às costas mediterrâneas e ao Sudeste Asiático.

Características funcionais. Para evitar a perda de água, os cactos transformaram as folhas em espinhos, ao longo de sua evolução, e desenvolveram uma epiderme dura e recoberta por uma película que reduz a transpiração. Suas formações celulares tornaram-se esponjosas e adquiriram capacidade de armazenar água. Os tecidos que constituem o parênquima aqüífero conferem aos cactos seu aspecto característico. As raízes são longas e profundas, aptas a retirar do solo a maior parte da água proporcionada pelas chuvas rápidas e intensas que caem no ambiente seco em que proliferam.Muitas espécies crescem rapidamente e, no espaço de cinco anos, alcançam altura considerável. As flores são em geral grandes e de cores vivas, a fim de atrair insetos, aves ou morcegos, escassos nas regiões inóspitas onde crescem os cactos.

Diferenciação sistemática. Os cactos apresentam morfologia variada. Alguns são longilíneos e têm aspecto de candelabro, com numerosos ramos, como o saguaro (Carnegiea gigantea), que chega a vinte metros de altura. Outros são arredondados, como os Echinocactus, ou achatados, como os do gênero Opuntia. Certas espécies, como a cabeça-de-velho (Cephalocereus senilis), são recobertas por uma penugem branca que as protege da excessiva radiação solar; algumas resistem a baixas temperaturas e outras são epífitas, ou seja, crescem sobre outras plantas.Os espinhos dos cactos brotam sempre em áreas delimitadas do caule, as aréolas. As espécies do gênero Cereus apresentam caules sulcados por nervuras e reentrâncias longitudinais.

Espécies principais. Dentre a enorme variedade de cactáceas, algumas merecem particular referência por suas características ou utilidade.O ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), planta arbustiva, suculenta, de folhas largas e providas de espinhos flexíveis, é comum no Nordeste, onde periodicamente perde as folhas, mas se encontra também em outras regiões do Brasil, com folhagem permanente. O cacto-rosa (P. grandifolia), com flores que lembram as da rosa silvestre, é também comum no Nordeste.O mandacaru ou jamacaru (Cereus jamacaru) é planta arbustiva, formada apenas pelo caule poligonado, ramificado desde a base, em exemplares quase sempre isolados. O caule contém fécula, com a qual se preparam pães, biscoitos, broas e mingaus. A rainha-da-noite (Selenicereus grandiflorus), originária das Antilhas, é cultivada em várias regiões do mundo, inclusive no Brasil. É um cacto poligonado, quase sem espinhos, cujas flores, grandes e alvas, duram apenas uma noite. Secreta uma seiva irritante que afugenta os herbívoros e cujo princípio ativo é a cactina.O xiquexique (Pilocereus gounellei), cacto colunar em candelabro e ramificações desde a base, apresenta grandes flores branco-róseas e fruto avermelhado e ácido. O caule é excelente alimento para o gado. A figueira (Opuntia brasiliensis), genuinamente brasileira, tem ramificações que partem de um tronco cilíndrico e frutos comestíveis.O peote (Lophophora williamsii), nativo dos terrenos argilo-arenosos do México, apresenta formação mamilar e mede cerca de sete centímetros de altura. Pode ser consumido cru e serve de matéria-prima para uma bebida fermentada. Seu princípio ativo é a mescalina, substância alucinógena cujo uso deu origem ao peotismo, cerimônia em que a droga é ministrada como sacramento e leva seus adeptos a estado de transe.

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http://biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1581

A figura refere-se a um cacto típico da região semi-

árida nordestina, o quipá (Opuntia sp). Trata-se de uma

planta xerófila, que apresenta respostas morfológicas

adaptativas ao seu ambiente.

Tendo como referência a figura, responda.

a) Que adaptações morfológicas você pode identificar

nas estruturas indicadas pelas setas 1 e 2?

b) Cite duas formas pelas quais a estrutura indicada

por 2 contribui para a sobrevivência dos cactos nas

regiões semi-áridas.

Page 7: Cactos Tudo

Sobre as Cactáceas epífitasXerófitas no Brasil :: Cactaceae :: Epífitas

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 Sobre as Cactáceas epífitas

 por Armando T em Sab 5 Mar - 0:54

Apesar da família das Cactáceas ser majoritariamente constituída de plantas

terrestres com características xerófitas, cerca de 10% das suas espécies são

epífitas. As espécies epífitas de cactos costumam habitar ambientes mais úmidos,

geralmente florestais, e são muito abundantes no Brasil.

Todas as espécies de cactos epífitos pertencem a subfamíla Cactoideae e

apresentam características morfológicas típicas como: raízes adventícias, caule em

forma de folhas, redução ou ausência de espinhos. Apesar de apresentarem

algumas características similares, a partir do advento dos estudos filogenéticos

baseados na comparação de marcadores dos seus genomas, ficou claro que os

cactos epífitos formam 2 grupos distintos que evoluíram de forma independente a

partir de ancestrais terrestres em duas ocasiões e lugares diferente, e as

semelhanças morfológicas devem ser atribuídos a adaptação a um estilo de vida

semelhante e a ancestralidade mais remota em comum que compartilham a partir

de cactos colunares semelhantes aos "Cereus".

O primeiro grupo é de origem Sul-americana e constitui a tribo Rhipsalideae, são

espécies de flores e frutos pequenos e tem o centro de distribuição no Brasil, com

alta concentração de espécies na Mata Atlântica, mas apresenta espécies em

grande parte das regiões florestais tropicais e subtropicais da América do Sul,

Central e do Norte, é também desta tribo a única espécie de Cactácea que ocorre

nativa fora das Américas, o Rhipsalis baccifera, que ocorre na África, Madagascar,

Sri Lanka e outras ilhas do Oceano Índico. Os Principais gêneros desta tribo são

Rhipsalis, Lepismium, Hatiora e Schlumbergera, sendo os dois últimos gêneros

exclusivos do Brasil. Esta tribo tem parentesco próximo com as tribos

Sulamericanas Cereeae e Trichocereeae.

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O segundo grupo é de origem Centro ou Norte-americana e constitui a tribo

Hylocereeae, são espécies geralmente de flores e frutos grandes e tem o maior

número de espécies no México e na América Central, mas ocorre também na

América do Sul. É aparentado com a tribo norte-americana de cactos colunares

terrestes Pachycereeae. Os seus principais gêneros são Hylocereus, Selenicereus e

Epiphylum, sendo que os dois últimos gêneros têm espécies nativas no Brasil e os

dois primeiros gêneros têm espécies cultivadas para o consumo dos seus frutos que

são comercialmente conhecidos como Pitaias.

Sendo o Brasil o local de maior número de espécies de cactos epífitos e pela

facilidade do seu cultivo no nosso clima, considero muito importante o seu estudo e

cultivo por nós entusiastas de cactos, pois é nesse grupo que ainda pode ter muitas

espécies e variedades não descobertos e/ou com risco de serem extintas.

Armando T

Mensagens: 281

Data de inscrição: 15/01/2011

Idade: 46

Localização: Santos - SP

 

 Re: Sobre as Cactáceas epífitas

Page 9: Cactos Tudo

 por Adriel Faust Martins em Qua 16 Mar - 13:11

Vou colocar umas imagens para ilustrar 

Epiphyllum sp.

Disocactus phyllanthoides planta de difícil cultivo.

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Armando T

Mensagens: 281

Data de inscrição: 15/01/2011

Idade: 46

Localização: Santos - SP

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Esta eu crio em pleno sol.

Page 15: Cactos Tudo

Cultivar cactos é fácil, mas drenagem do solo é essencial à saúde da plantaSimone SayeghDo UOL, em São Paulo 20/11/2013 - 09h02

Quando pensamos em cactos, campos áridos e secos nos vêm à mente. A associação não é por acaso, já que a família das cactáceas é originária de locais com pouca incidência de chuva, normalmente desérticos, ou de áreas que sofrem grandes períodos de estiagem, com solos arenosos e/ou rochosos. 

No Brasil, os cactos são encontrados nas restingas da mata atlântica, no cerrado e na caatinga. Como resistem bem a ambientes estressantes, com falta de água e altas temperaturas, exigem pouca manutenção, rega e fertilização e são muito usadas como plantas ornamentais nas grandes cidades, pois possuem formas e cores exuberantes e lindas flores. "Jardins de cactos são modernos e atraem aves, já que a maioria das plantas possuem flores e frutos", explica a paisagista Lidiane Piekarski.

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MAIS SOBRE SUCULENTAS

 

A maioria das cactáceas apresenta crescimento muito lento e espinhos que não são venenosos, mas podem machucar. No entanto, para o paisagista Marcelo Belloto, que usa muitos cactos em seus jardins, a versatilidade dos espinhos (grandes e pontiagudos, ou pequeninos e numerosos, formando uma "penugem") e o formato escultórico são os chamarizes da planta. 

 

Os espinhos são a característica fundamental dos cactos: "resquícios" de folhas existentes há centenas de anos, as estruturas são adaptações aos ambientes a fim de diminuir a perda de água. Porém, há exceções, como as espécies Rhipsalis sp, que não apresentam espinhos, mas devem viver protegidas do sol. 

 

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Terra e água

 

Segundo o Prof. Dr. Roberto Jun Takane, autor do livro "Cultivo Técnico de Cactos e Suculentas Ornamentais" e coordenador da produção de cactos ornamentais por uma comunidade no Ceará (projeto Tejucactos), todos os cactos são plantas suculentas, porque em alguma parte de seu corpo reservam água para sobreviver. "A parte suculenta pode ser a folha, o caule, o rizoma ou a raiz, ou seja, todos os cactos são suculentas, mas nem todas as suculentas são cactos", explica. 

 

Mesmo que reservem água e sejam resistentes ao calor, os cactos como qualquer outro ser vivo não podem ficar sem água. Em casa, geralmente, as cactáceas devem ser regadas uma vez por semana ou a cada quinze dias. "Todavia, vasos internos podem precisar de água apenas uma vez por mês", afirma Piekarski. A periodicidade depende do tamanho do vegetal, mas para não errar, a melhor e mais eficaz maneira de verificar a necessidade de rega é sentindo o substrato: se a terra estiver muito seca é hora de molhar. 

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O crescimento do cacto acompanha o da raiz, seja em vasos ou em canteiros. Fique atento

Os cactos são plantas de sol pleno, mas altamente adaptáveis, podem viver dentro de casa sem problemas, desde que recebam luz. Como precisam de solo bem seco, é de vital importância manter o substrato bem drenado. Para isso, use areia e cascalhos misturados à terra. Esse cuidado garante porosidade e leveza ao substrato, importante, principalmente, nos jardins sujeitos a chuvas. O professor Takane alerta que o uso de substrato muito argiloso, como a popular "terra vermelha", e que retenha muita água por muito tempo é prejudicial à planta, pois o encharcamento excessivo causa o apodrecimento das raízes e a morte do cacto. 

 

No caso de jardins plantados em canteiros de locais como São Paulo, a paisagista Lidiane Piekarski recomenda que o terreno receba uma camada de drenagem composta por cerca de 30 cm de pedras ou argila expandida, para só depois receber a terra adubada misturada com areia lavada.  "Se a região for muito úmida, o solo também pode conter um escoamento com dreno", diz a paisagista. Esses cuidados específicos com a terra implicam na formação de um jardim desértico exclusivo para suculentas, com predomínio de cactos, pedras e areia.  

 

Vasos, adubos e podas

 

A adubação pode ser realizada com fertilizantes de longa durabilidade, conhecidos como de lenta liberação (geralmente nitrogenados e encapsulados), mas também com os orgânicos com regularidade mensal e em pequenas doses. Piekarski recomenda o uso de duas partes de terra adubada de boa qualidade com duas partes de areia lavada para ajudar no escoamento da água.

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Há cactos de tamanhos diversos, quase todos são resistentes ao calor e à estiagem, mas não à completa escassez de água. Regue-o

 

Segundo a paisagista existem cactos de todos os tamanhos, desde os mini até os de grande porte, e todos podem ser plantados em vasos, pois tendem a acompanhar o crescimento das raízes.  "Se não há espaço no recipiente, a planta simplesmente para seu lento desenvolvimento. Porém, o ideal é que o vaso acompanhe o tamanho da planta, sendo trocado, assim como o substrato, anualmente", recomenda. 

 

A produtora e colecionadora de cactos, Rita Elias, indica a altura mínima de sete centímetros para os vasos de mini-cactos, com distância entre a planta e a borda do recipiente entre dois e três centímetros.  Quando o transplante for desejado, envolva a

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planta em papelão ou várias camadas de jornal para facilitar o manejo. O novo vaso deve ser um terço maior que o anterior.

 

Os cactos também podem ser podados, mas se forem plantados em local adequado, considerando a dimensão da planta adulta, não há necessidade de podas. "Se houver demanda,  corte deve ser feito em época de seca, não de chuvas", afirma o professor Takane. 

 

A reprodução pode se dar por sementes, propagação de brotos ou estaquia. Segundo Elias, muitas espécies globulares produzem brotos laterais em abundância e delas é possível fazer a divisão e replantio. "Cortamos os ramos laterais, esperamos cicatrizar o corte por 48 horas, na sombra, e depois efetuamos o plantio do ramo", explica. Já a reprodução por sementes é muito mais trabalhosa, inclusive pela demora no crescimento. 

 

Os cactos também sofrem com pragas, sendo os agentes mais comuns os ácaros e as cochonilhas. Nesse caso a produtora recomenda a aplicação de óleo de Neem (árvore da família Meliaceae, também conhecida como nim ou amargosa, da qual se extrai um oléo usado como praguicida), que combate insetos e ácaros.

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CLIQUE E APRENDA COMO COMBATER A COCHONILHA

ÉPOCA DE PLANTIO:

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ VEJA O MAPA:

R1: Região Norte, Centro-Oeste, Nordeste do Brasil, Rio de Janeiro, Espírito Santo,

região norte de Minas Gerais e demais regiões em vermelho.

R2: Estado de São Paulo e sul de Minas Gerais e demais regiões em amarelo.

R3: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e demais regiões em verde.

MODO DE PLANTIO:

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