cacau ceplac

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Page 1: Cacau Ceplac
Page 2: Cacau Ceplac

INTRODUÇÃO Theobroma cacao L

Originário do continente americano

Família: Sterculiaceae

Arbusto: até 10 metros de altura

Ciclo de vida e produção longo, chegando até 100 anos.

Page 3: Cacau Ceplac

INTRODUÇÃO Do fruto do cacaueiro se extraem sementes que,

após sofrerem fermentação, transformam-se em amêndoas

cosméticos, bebidas finas, geléias,

sorvetes e sucos.

preparo de derivados e subprodutos do cacau

chocolate

Casca: extrai-se pectina – ração animal

Page 4: Cacau Ceplac

HISTÓRICO

Quando os primeiros colonizadores espanhóis chegaram à América: cacau já era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas (México) e os Maias (América Central).

1753 foi descrito na Botânica por Lineu.

Brasil: cultivo tem origem na região Amazônica. Na Bahia, as primeiras sementes de cacau foram plantadas em 1746 (GRAMACHO et al. 1992).

Page 5: Cacau Ceplac

ASPECTOS ECONÔMICOS

Principais produtores mundiais (2007):

1°: Costa do Marfim (1.260.000 t) 2°: Gana (620.000 t) 3°: Indonésia (445.000 t) 4°: Brasil (103.000 t)

Page 6: Cacau Ceplac

ASPECTOS ECONÔMICOS

Safra 2006: 115.000 t

Safra 2007: 103.000 t

Queda produção brasileira, aproximando-se do

desastroso ano de 1999 (101.500 t - pior temporada

dos últimos 45 anos), auge da crise da vassoura-de-bruxa

Causas

Brasil

Page 7: Cacau Ceplac

Produção por Estado 2006-2007

Fonte: Comcauba, ABC.

Page 8: Cacau Ceplac

BOTÂNICA

Árvore de altura média, ramificada

Folhas alternas, simples, base arredondada

Nervuras secundárias filiformes

Page 9: Cacau Ceplac

Folha do cacaueiro

FONTE: OLIVEIRA; FERREIRA; RODRIGUES (2006).

Page 10: Cacau Ceplac

BOTÂNICA

Inflorescências nos ramos ou no tronco

Flores hermafroditas, completas, cálice

formado de 5 pétalas

Flores brancas, amareladas ou róseas

Page 11: Cacau Ceplac

Flor do cacaueiro

FONTE: OLIVEIRA; FERREIRA; RODRIGUES (2006).

Page 12: Cacau Ceplac

BOTÂNICA

Fruto pericarpo (casca) carnoso-consistente amarelo quando maduro variando forma, tamanho

Casca pode-se extrair a pectina

Page 13: Cacau Ceplac

Fruto do cacaueiro

FONTE: OLIVEIRA; FERREIRA; RODRIGUES (2006).

Page 14: Cacau Ceplac

Flores hermafroditas

Mosquinhas gênero Forcipomyia

bromeliáceas, pseudo-caules de bananeiras,

detritos orgânicos, cobertura morta.

PRESERVAR ESSES LOCAISCUIDADO COM AGROTÓXICOS

SEM ELAS O CACAUEIRO NÃO PRODUZ

POLINIZAÇÃO

Page 15: Cacau Ceplac

FONTE: www.cedarcreek.umn.edu

Mosquinha gênero Forcipomyia

FONTE: orlandocruz.braslink.com

Flor de cacau

Page 16: Cacau Ceplac

TAXONOMIA

Estão agrupadas em 3 complexos genéticos: Criollo; Forasteiro (80%); Trinitário.

Page 17: Cacau Ceplac

MELHORAMENTO GENÉTICO

CEPLAC/CEPEC - Centro de Pesquisa do Cacau

Dividido 2 períodos: antes e depois da chegada da doença vassoura-de-bruxa na Bahia.

Procedimentos melhoramento genético: o desenvolvimento de variedades clonais de cacau (controle vassoura-de-bruxa)

Estaquia, enxertiaEstaquia, enxertia

Page 18: Cacau Ceplac

MELHORAMENTO GENÉTICO

• Depois VB: exclusivamente para encontrar fontes de resistência ao fungo.– Variedade Theobahia Resistente

Porém, muito suscetível a Cerotocistii fimbriata

Page 19: Cacau Ceplac

MELHORAMENTO GENÉTICO

Melhoramento cacau (VB) historicamente teve início em Trinidad (1930)

Até hoje o + bem sucedido

Seleção de 2 plantas livre de infecção chamadas de SCA “Scavina” 6 e 12

Plantas tolerantes hoje no Brasil resultam de combinações híbridas da família Scavina

Page 20: Cacau Ceplac

CLIMA

Exigente calor e umidade

Temperatura média: 25 °C

Chuvas abundantes e bem distribuídas

(mín. 1500 mm)

Não suporta temperaturas baixas

Page 21: Cacau Ceplac

CLIMA

Quase todos os cacaueiros brasileiros:

Litoral baiano

(principalmente Ilhéus e Itabuna)

Média 24,5 °C e 2.150 mm

Page 22: Cacau Ceplac

SOLOS

Profundos e bem drenados;

Muito férteis ou muito bem adubado;

São bons os solos ligeiramente ondulados e as encostas muito suaves.

Page 23: Cacau Ceplac

SISTEMAS DE PLANTIO

Em solos de áreas desbravadas

Sistema de Cabruca Raleamento mata Árvores poupadas para sombreamento

Estudos com sistemas agroflorestais

Page 24: Cacau Ceplac

Em áreas sem mata

Aração, gradagem, calagem (incorporação).

Plantio das espécies de sombreamento do cacaual

SISTEMAS DE PLANTIO

Page 25: Cacau Ceplac

SOMBREAMENTO

Cacaueiro precisa de arborização contra raios solares

Precisa dispor de sombreamento tanto na fase de estabelecimento como na fase produtiva.

Regulador da atividade fisiológica

Page 26: Cacau Ceplac

Plantio dos SombreamentosProvisórios:

1º estágio cacaueiro precisa + sombra

Plantio de bananeiras, mandioca, feijão guandu e mamona

Espaçamento varia de acordo com a copa das plantas utilizadas.

Bananeira 6 x 3 m Mamona 2,5 x 2,5 m ou 3,0 x 3,0 m. Feijão guandu e mandioca 1,0 x 1,0 m ou 1,5 x 1,5 m.

Page 27: Cacau Ceplac

Cacaueiros sombreados por bananeiras

FONTE: Ceplac (2008).

Page 28: Cacau Ceplac

Plantio dos SombreamentosDefinitivos:

Condições estáveis em cacaueiros adultos (proteção fase reprodutiva)

- Critério na escolha de plantas mais rentáveis

Com árvores altas (até 30m de altura com grandes copas)

Eritrina, cajazeira, cedro,jatobá, seringueira.

Espaçamento varia de acordo com as copas das árvores, normalmente: 18 x 18 m, 21 x 21 m e 24 x 24 m.

Page 29: Cacau Ceplac

Plantação de cacau sombreada por seringueiras.

FONTE: Ilhéus...

Page 30: Cacau Ceplac

Plantio do sombreamento definitivo deve ser feito na mesma época do plantio do sombreamento provisório

Aproximadamente de 6 meses a 1 ano antes

do plantio da lavoura cacaueira

Plantio dos Sombreamentos

Page 31: Cacau Ceplac

Controle do sombreamento 1º estágio de desenvolvimento cacau

necessita>>>sombra: 40% incidência raios solares

A medida que cacaueiros desenvolvem-se = auto-sombreamento: 70% incidência raios solares

Desbaste de sombras excedentes - gradativoDesbaste de sombras excedentes - gradativo

Cacaueiro adulto (produzindo): só

sombreamento definitivo

Cacaueiro adulto (produzindo): só

sombreamento definitivo

Page 32: Cacau Ceplac

PLANTIO

Cacaueiros plantados nas linhas das plantas usadas para sombreamento.

Mudas: covas 30 x 30 x 30 cm.

- Solos de média fertilidade:

3,5 x 2,5 m (1143 plantas/ha)

- Solos de alta fertilidade:

3,5 x 3,0 m ( 952 plantas/ha)

Page 33: Cacau Ceplac

PLANTIO

Via sexual (sementes) e vegetativa (mudas)

Muito pouco usadaMuito pouco usada

Apenas produção mudasApenas produção mudas

Page 34: Cacau Ceplac

Produção de mudas

Via vegetativa (clones).

Enxertia (garfagem) ou estaquia.

Page 35: Cacau Ceplac

Produção de mudas

Enxertia ou garfagem:

- Utiliza o enxerto (garfo) para formar a copa e o porta-enxerto (parte da planta que fornece as raízes).

Enxertia ou garfagem:

- Utiliza o enxerto (garfo) para formar a copa e o porta-enxerto (parte da planta que fornece as raízes).

Atualmente é o método + empregado: fácil

domínio produtores e operários de campo

Atualmente é o método + empregado: fácil

domínio produtores e operários de campo

Campo ou em viveirosCampo ou em viveiros

Page 36: Cacau Ceplac

Enxertia em cacau

FONTE: Ceplac (2008).

Page 37: Cacau Ceplac

Enxertia em cacau

FONTE: Ceplac (2008).

Page 38: Cacau Ceplac

Produção de mudasEstaquia: - Mudas são obtidas pelo método de enraizamento de

estacas em ambientes apropriados.

Estaquia: - Mudas são obtidas pelo método de enraizamento de

estacas em ambientes apropriados.

Nebulização intermitente de água e luminosidade

reduzida até o enraizamento das estacas.

Empresas especializadas: Biofábricas Empresas especializadas: Biofábricas

Casas de estaquiamento: estacas em tubetes

com substrato e hormônios apropriados

Casas de estaquiamento: estacas em tubetes

com substrato e hormônios apropriados

Page 39: Cacau Ceplac

Propagação por estaquia

FONTE: Ceplac (2008).

Page 40: Cacau Ceplac

Mudas propagadas por estaquia em biofábrica

FONTE: Ceplac (2008).

Page 41: Cacau Ceplac

TRATOS CULTURAIS

Poda

Poda formação Poda limpeza

Page 42: Cacau Ceplac

TRATOS CULTURAIS Poda formação

Ramos adequados para arquitetura da planta

Eliminação de ramos excessivos

Eliminação de brotações até o 3º ano

Poda limpeza Eliminação de ramos secos

Eliminar superbrotações causadas VB

Eliminação de frutos mumificados

Page 43: Cacau Ceplac

TRATOS CULTURAIS

Roçadas (controle invasoras)

Importante na fase de implantação

Efetua-se roçadas e capinas manuais (em média 4 roçadas/ano)

4º ano plantação praticamente deixa de ser executada

Page 44: Cacau Ceplac

EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS

Planta exigente.

De acordo com Rosand et al. (1989) Macronutrientes + exigidos: N, Mg, K; Micronutrientes: Fe e Zn

Page 45: Cacau Ceplac

EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS

Deficiência N +P -P

Fonte: Chapote et al (2005).

Page 46: Cacau Ceplac

+K -K

Deficiência ZnFonte: Chapote et al (2005).

Page 47: Cacau Ceplac

ANÁLISE FOLIAR

Fonte: Boletim n° 100, IAC

Page 48: Cacau Ceplac

CALAGEM

pH ideal em torno de 6,2saturação de bases 50%

Page 49: Cacau Ceplac

ADUBAÇÃO DE PLANTIO

60 dias antes do plantio, aplicar por cova:

2 a 4 L de esterco de galinha, 1 kg de calcário dolomítico ou magnesiano, 100 g de P2O5 e 30 g de K2O.

4 parcelas de 10g/planta de N, de 2 em 2 meses

Page 50: Cacau Ceplac

Aplicar, em cobertura ao redor das plantas, em 3 parcelas no período das chuvas

ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO

Fonte: Boletim n° 100, IAC

Page 51: Cacau Ceplac

Realizar análise de 3 em 3 anos

Parcelar em 3 vezes, nos meses de outubro, dezembro e março

ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO

Fonte: Boletim n° 100, IAC

Page 52: Cacau Ceplac

Fonte: Chepote et. al. (2005).

Localização do adubo e idade da planta

Page 53: Cacau Ceplac

PRAGASPRAGAS – Tripes– Tripes

Selenothrips rubrocinctus

Ataca folhas e frutos

Sintomas: nas folhas ocorrem manchas cloróticas, queima e queda

Nos frutos causa a “ferrugem”

Controle cultural: manutenção dos sombreamentos

Page 54: Cacau Ceplac

PRAGAS – TripesPRAGAS – Tripes

FONTE: Ceplac – BA.

Selenothrips rubrocinctus

Page 55: Cacau Ceplac

PRAGAS – PRAGAS – Monalônio – “Chupança” Monalonion annulipes

Adultos sugam seiva dos ramos novos e frutos

Atacam também o pecíolo e as folhas

Sintomas: Paralisa o crescimento dos ramos, causa secamento e “queima” das folhas; frutos >> “bexiga” e “ferrugem”

Controle: Biológico tendo como predadores do inseto a formiga vermelha e o percevejo vermelho.

Page 56: Cacau Ceplac

PRAGAS – PRAGAS – Monalônio – “Chupança”

FONTE: Manual de Entomologia Agrícola.

Page 57: Cacau Ceplac

PRAGAS – PRAGAS – Broca dos Frutos

Conotrachelus humeropictus

Ataca o fruto do cacaueiro

Sintomas: As larvas penetram o fruto, máximo desenvolvimento larval, abrem orifícios de saída, penetração microorganismos

Controle: Efetuar o raleamento dos sombreamentos, poda fitossanitária e limpeza dos pés atacados pela praga.

Page 58: Cacau Ceplac

PRAGAS – PRAGAS – Broca dos Frutos

FONTE: Manual de Entomologia Agrícola.

Page 59: Cacau Ceplac

Vassoura-de-bruxa

Podridão-parda

Murcha de Ceratocystis

Monília do cacaueiro

DOENÇAS

Page 60: Cacau Ceplac

VASSOURA DE BRUXACrinipellis perniciosa

Mais destrutiva enfermidade do cacau

Natural da Região Amazônica, onde é endêmica

Constatada em 1989 na Bahia (PEREIRA et al., 1989).

A queda na produção nos últimos anos >>>> introdução do patógeno na principal região produtora

Mais de 90% dos frutos destruídos

América do Sul e Central

Page 61: Cacau Ceplac

Características da doença

Liberação basidiósporos: UR saturação, 20 – 30°C

Basidiósporos sensíveis a UV >>>> liberação noturna

Dispersão pelo vento

Page 62: Cacau Ceplac

Fruto com basidiocarpos, no interior do qual são produzidos os basidiósporos

FONTE: Ceplac (2008).

Page 63: Cacau Ceplac

Sintomas

brotos laterais (vassoura), grossos, entrenós curtos e folhas grandes, curvadas ou retorcidas.

2 a 4 meses vassouras secam e morrem

Brotos

Page 64: Cacau Ceplac

Vassoura vegetativa seca

FONTE: Ceplac (2008).

Page 65: Cacau Ceplac

Cacho de flores anormais >>>> frutos deformados que morrem prematuramente

Vassouras vegetativas

Sintomas

Almofadas florais

Page 66: Cacau Ceplac

Almofadas florais infectadas

FONTE: Ceplac (2008).

Page 67: Cacau Ceplac

flores >>> “morango” e “cenoura”

frutos menores >>> inchados e deformados com amadurecimento precoce

frutos maiores >>>> mancha dura

podridão interna

Sintomas

Frutos

Page 68: Cacau Ceplac

Frutos “morango”

FONTE: Ceplac (2008).

Page 69: Cacau Ceplac

Fruto com sintoma de podridão negra e dura

Fruto com podridão interna

FONTE: Ceplac (2008).

Page 70: Cacau Ceplac

Preventivo• viveiros: mudas sadias• plantações adultas: remoção partes doentes 15 - 20

cm,queimar o material

Químico: Óxido cuproso (protetor)

Variedades resistentes: SCA

ControleInfecções não sistêmicas >>>> remoção partes doentes

Page 71: Cacau Ceplac

Biológico:

Cladobotryum amazonense, Trichoderma

stromaticum

Controle

Tricovab

Page 72: Cacau Ceplac

Cosmopolita

UR alta e T baixas

Perdas não comparáveis com VB

P. palmivora, P. citrophthora, P. capsici e P. heveae

Frutos, almofadas florais, folhas, ramos, caule, raízes e plântulas

PODRIDÃO PARDAPhytophthora spp

Page 73: Cacau Ceplac

Fruto: local mais importante

Mancha escura Cheiro característico de peixe 2 meses do amadurecimento >>> amêndoas afetadas Infecções tardias >>> danos à casca

Sintomas

Frutos secam e mumificam

Page 74: Cacau Ceplac

Podridão parda em frutos

FONTE: Ceplac (2008).

Page 75: Cacau Ceplac

Práticas profiláticas: remoção frutos infectados quebra frutos fora área de cultivo retirada casqueiros ou amontoa ao sol

Químico: cobre

Variedades resistentes: várias spp patogênicas

Controle

Page 76: Cacau Ceplac

Mal do facão

Primeira vez na Bahia, em 1997 em enxertos no viveiro, e em 1998 em cacaueiros adultos (BEZERRA 1997; BEZERRA et al., 1998).

Cosmopolita

Patógeno endovascular

U ↑ e sombreamento excessivo

MURCHA DE CERATOCYSTISCeratocystis fimbriata

Page 77: Cacau Ceplac

Penetração ferimentos

Obstrução vasos xilema

Murcha, amarelecimento e seca

Tecidos lenhosos com cancros >>> líquido escuro

Sintomas

Page 78: Cacau Ceplac

Cancros e lesões necróticas no

caule

Seca rápida e generalizada, com

folhas aderidas à planta

FONTE: Ceplac (2008).

Page 79: Cacau Ceplac

Culturais

Verificação sintoma e morte >>> rápido

Ferimentos difíceis de evitar

Infecção restrita >>> remoção

Queima

Químico: protetores e sistêmicos >>> não eficiente

Variedades resistentes: Forasteiros, Amazônicos, Jaca

Controle

Page 80: Cacau Ceplac

Doença devastadora >> 90 - 100%

Ameaça potencial ao Brasil

América do Sul e Central

Danos semelhantes à VB

Esporulação fungo

Moniliophthora roreri Crinipellis roreri

MONÍLIA DO CACAUEIRO

Page 81: Cacau Ceplac

FONTE: Ceplac (2008).

MONÍLIA DO CACAUEIRO

Moniliophthora roreri

Page 82: Cacau Ceplac

COLHEITA

Inicia-se a partir do 3° ano

Do 3° ao 4º ano, frutos colhidos praticamente durante o ano todo

A partir do 5º ano, as colheitas são feitas em dois períodos: safra principal (novembro a fevereiro) temporão (abril a agosto) – condições favoráveis

Page 83: Cacau Ceplac

COLHEITA

Produtividade normal

A partir do 8º ano, 1.500 a 2.200 Kg/mil pés.

Colhem- se os frutos maduros, cortando pedúnculos com um podão amolado.

Evitar ferimentos na casca e na almofada floral.

Page 84: Cacau Ceplac

COLHEITACOLHEITA

FONTE: Ceplac – BA.

Page 85: Cacau Ceplac

COLHEITA – Corte manual

FONTE: Ceplac – BA.

Page 86: Cacau Ceplac

COLHEITACOLHEITA

FONTE: Ceplac – BA.

Page 87: Cacau Ceplac

COLHEITA Frutos no campo por 2 a 3 dias

Após 2 a 3 dias realizar a quebra da casca para expor as amêndoas.

Quebra do cocoQuebra do coco Realizada até o 5º dia após a colheita; Ferramenta: cutelo; Evitar cortar sementes; Não misturar amêndoas de diferentes dias;

Page 88: Cacau Ceplac

RUMAS OU BANDEIRASRUMAS OU BANDEIRAS

FONTE: Ceplac – BA.

Page 89: Cacau Ceplac

Frutos no campo antes da quebra das sementes

FONTE: Ilhéus...

Page 90: Cacau Ceplac

QUEBRA DO COCO DO CACAUQUEBRA DO COCO DO CACAU

FONTE: Ceplac – BA.

Page 91: Cacau Ceplac

Abertura cacau

Amêndoas recém retiradas do

cacau

FONTE: CESAR (2006).

Page 92: Cacau Ceplac

FERMENTAÇÃOFERMENTAÇÃO

Transportar as amêndoas no mesmo dia para cochos de fermentação.

Formação do aroma de chocolate; Local: cochos de madeira ou lonas; Período seco: 5 dias com 3 revolvimentos; Período chuvoso: 6 dias com 4 revolvimentos.

Page 93: Cacau Ceplac

CACAU NO COCHOCACAU NO COCHO

FONTE: Ceplac – BA.

Page 94: Cacau Ceplac

Cochos de fermentação (fundo ripado)

FONTE: Ilhéus...

Page 95: Cacau Ceplac

SECAGEMSECAGEM

Secagem ao sol: " barcaças " (tablados fixos, com cobertura móvel)

Eliminar o excesso da umidade na semente;

Natural: 6 a 10 dias em barcaças;

Artificial: 30 horas em secadores.

Page 96: Cacau Ceplac

Barcaça - Secagem ao sol (média de 10 dias)

FONTE: CESAR (2006).

Page 97: Cacau Ceplac

SECAGEM EM BARCAÇASSECAGEM EM BARCAÇAS

FONTE: Ceplac – BA.

Page 98: Cacau Ceplac

SECAGEM EM BARCAÇASSECAGEM EM BARCAÇAS

FONTE: Ceplac – BA.

Page 99: Cacau Ceplac

SECADORES ARTIFICIAISSECADORES ARTIFICIAIS

FONTE: Ceplac – BA.

Page 100: Cacau Ceplac

Amêndoas mofarem >>> juntadas em montes, borrifadas com água e pisoteadas por pessoas descalças

O pisoteio remove o mofo e outras impurezas e dá  brilho às amêndoas

Depois de secas >>> 7 ou 8% de umidade

SECAGEM

Page 101: Cacau Ceplac

Amêndoas antes do pisoteio

FONTE: CESAR (2006).

Page 102: Cacau Ceplac

Pisoteio pra secagem do cacau

FONTE: CESAR (2006).

Page 103: Cacau Ceplac

ARMAZENAMENTO Sacos

Armazéns com chão e paredes revestidos de madeira, bem arejados

e iluminados

FONTE: CESAR (2006).

Page 104: Cacau Ceplac

ARMAZENAMENTO ARMAZENAMENTO

FONTE: Ceplac – BA.

Page 105: Cacau Ceplac

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASTOS, E. CACAU, A riqueza Agrícola da América. São Paulo, SP. Ícone. 1987.

BEZERRA, J.L.. 1997.Ceratocystis fimbriata causing death of budded cocoa seedlings in Bahia, Brazil. INCOPED NEWSLETTER 1:6.

BEZERRA, J.L., ALMEIDA, O.C., LUZ, E.D.M.N. & SILVA, S.D.V.M. 1998. Ocorrência de Ceratocystis fimbriata em clones de cacau no estado da Bahia. FITOPATOLOGIA BRASILEIRA 23:228.

CESAR, E. 2006. Ensaio fotográfico: o mundo do cacau. REVISTA PESQUISA FAPESP 128:30.

CEPLAC. Disponível em: <www.ceplac.gov.br>.Acesso em: 28 maio de2008.

Page 106: Cacau Ceplac

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASCHEPOTE, R. E.; SODRÉ. G. A.; REIS, E. L.; PACHECO, R. G.;

MARROCOS, P. C. L.; SERÔDIO, M. H. C. F.; VALLE, R. R. 2005. Recomendações de corretivos e fertilizantes na cultura do cacaueiro no sul da bahia - 2ª Ed. Ilhéus - BA, CEPLAC/CEPEC. 36p.

Comcauba, ABC. Disponível em: <HTTP://www.cna.org.br/site/down_anexo.php>. Acesso em: 28 maio de2008.

GOMES, A. S.; PIRES, M. M.; FREIRE, C. R. F. A crise da atividade cacaueira e a agroindústria do cacau no estado da Bahia, Brasil. In: VII Congreso Latino Americano de Sociologia Rural, 2006, p. 1-9.

GOMES, R. P. FRUTICULTURA BRASILEIRA. 13ª. Ed. São Paulo-SP. Nobel. 2005.

Page 107: Cacau Ceplac

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NAKAYAMA, L.H.I.; SOARES, M.I.; APPEZZATO, B. G. 1996. Contribuição ao estudo anatômico da folha e do caule adulto do cacaueiro (Theobroma cacao L.). SCIENTIA AGRICOLA 53(1):73-79.

OLIVEIRA, L. S.; RODRIGUES, D. L.; FERREIRA, F. G. Estudo da morfologia do cacaueiro (Theobroma cacao l.) planta de valor econômico que faz parte da comunidade boa esperança, no município de Itacoatiara (AM). Disponível em: <http://www4.uea.edu.br/data/categoria/pesquisa/download/646-5.doc>. Acesso 31 maio 2008.

Page 108: Cacau Ceplac

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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PEREIRA, J.L., RAM, A., FIGUEIREDO, J.M. & ALMEIDA, L.C.C. 1989. Primeira ocorrência de vassoura-de-bruxa na principal região produtora de cacau do Brasil. AGROTRÓPICA 1:79-81.

ROSÁRIO, M.; PERRUCHO, T.; FOWLER, R. L.; SALES, J. C. CACAU: HISTORIA E EVOLUÇÃO NO BRASIL E NO MUNDO. 1. Ed. Ilhéus – BA. CEPLAC, 1978.

SOARES, N. B.; QUAGGIO, J. A. (Eds). Cacau. In: RAIJ, B. Van et al. (Ed.).Recomendação de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. 2. Ed. Campinas: IAC, 1997. (Boletim técnico,100).