ca-cbf circular 010/ca-enaf/04.0316 orientaÇÕes tÉcnicas, disciplinares e gerais para 2016...

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CA-CBF CIRCULAR 010/CA-ENAF/04.0316 ORIENTAÇÕES TÉCNICAS, DISCIPLINARES E GERAIS PARA 2016 1 COMISSÃO DE ARBITRAGEM – CBF Ofício Circular nº 010/CA-CBF/16 Rio de Janeiro, 4 de Março de 2016. Do DA, CA e ENAF/CBF Para: 1 – COMISSÕES ESTADUAIS DE ARBITRAGEM 2 – CLUBES DISPUTANTES DAS SÉRIES: A – B – C – D – COPA DO BRASIL. 3 – INSTRUTORES FIFA, CBF, ESTADUAIS, A, AA e ASSESSORES, VIA COMISSÕES ESTADUAIS. Assunto: Orientações para a Temporada 2016 Prezados Senhores e Senhoras, A presente circular deverá ser entregue, antes do início da partida, com termo de recebimento do supervisor da equipe TECNOLOGIA DE ARBITRAGEM – SÉRIE A 2016 Se aprovado o experimento pela IFAB, a CA / ENAF – CBF anexará a presente Circular as Orientações pertinentes A seguir tópicos extraídos do livro de regras e algumas orientações gerais para os participantes das competições coordenadas pela CBF, na temporada de 2016 PALESTRAS AOS CLUBES INTERESSADOS A ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM DE FUTEBOL DA CBF – ENAF-CBF DISPONIBILIZA INSTRUTORES CREDENCIADOS PELA FIFA PARA PROFERIR PALESTRAS AOS JOGADORES, TREINADORES E DIRIGENTES DOS CLUBES QUE PARTICIPARÃO OU PARTICIPAM DAS COMPETIÇÕES COORDENADAS PELA CBF. BASTA ENTRAR EM CONTATO E AGENDAR! A – INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS DE CUNHO GERAL I) ORIENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS 1 – DESIGNAÇÕES 1.1 SORTEIOS - Após realização dos sorteios, a escala oficial, além de ser publicada no portal www.cbf.com.br, será enviada por e-mails às Federações para ciência e para comunicação aos respectivos Oficiais de Arbitragem designados para as correspondentes rodadas. Os árbitros, independentemente de tais comunicações, também devem acessar o indicado portal e verificarem suas correspondências por outros meios de comunicação que a CA-CBF lhes disponibilize. 1.2 O deslocamento para as partidas deverá ser realizado pelo meio de transporte indicado na escala. – Ler o documento relativo as taxas e diárias para arbitragem, com todas as orientações pertinentes.

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CA-CBF CIRCULAR 010/CA-ENAF/04.0316 ORIENTAÇÕES TÉCNICAS, DISCIPLINARES E GERAIS PARA 2016

1

COMISSÃO DE ARBITRAGEM – CBF

Ofício Circular nº 010/CA-CBF/16 Rio de Janeiro, 4 de Março de 2016.

Do DA, CA e ENAF/CBF

Para:

1 – COMISSÕES ESTADUAIS DE ARBITRAGEM

2 – CLUBES DISPUTANTES DAS SÉRIES: A – B – C – D – COPA DO BRASIL.

3 – INSTRUTORES FIFA, CBF, ESTADUAIS, A, AA e ASSESSORES, VIA COMISSÕES ESTADUAIS.

Assunto: Orientações para a Temporada 2016

Prezados Senhores e Senhoras,

A presente circular deverá ser entregue, antes do início da partida, com termo de recebimento do supervisor da equipe

TECNOLOGIA DE ARBITRAGEM – SÉRIE A 2016 Se aprovado o experimento pela IFAB, a CA / ENAF – CBF anexará a presente Circular as Orientações pertinentes A seguir tópicos extraídos do livro de regras e algumas orientações gerais para os participantes das

competições coordenadas pela CBF, na temporada de 2016

PALESTRAS AOS CLUBES INTERESSADOS

A ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM DE FUTEBOL DA CBF – ENAF-CBF DISPONIBILIZA

INSTRUTORES CREDENCIADOS PELA FIFA PARA PROFERIR PALESTRAS AOS JOGADORES,

TREINADORES E DIRIGENTES DOS CLUBES QUE PARTICIPARÃO OU PARTICIPAM DAS

COMPETIÇÕES COORDENADAS PELA CBF. BASTA ENTRAR EM CONTATO E AGENDAR!

A – INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS DE CUNHO GERAL

I) ORIENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS

1 – DESIGNAÇÕES

1.1 – SORTEIOS - Após realização dos sorteios, a escala oficial, além de ser publicada no

portal www.cbf.com.br, será enviada por e-mails às Federações para ciência e para

comunicação aos respectivos Oficiais de Arbitragem designados para as

correspondentes rodadas. Os árbitros, independentemente de tais comunicações,

também devem acessar o indicado portal e verificarem suas correspondências por

outros meios de comunicação que a CA-CBF lhes disponibilize.

1.2 O deslocamento para as partidas deverá ser realizado pelo meio de transporte indicado

na escala. – Ler o documento relativo as taxas e diárias para arbitragem, com todas as

orientações pertinentes.

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1.3 Os árbitros, assistentes, delegados especiais e assessores não estão autorizados a

receber correspondências de qualquer natureza emitidas por quem quer que seja.

Orientar para que sejam encaminhadas diretamente à CBF.

1) PUBLICAÇÕES DISPONÍVEIS NO PORTAL DA CBF:

1.1 – Link – Livro de Regras, Manual dos Assessores 2015/16

http://www.cbf.com.br/arbitragem/regras-futebol-e-livros/livro-de-regras-2015-2016-

portugues#.VtdCPfkrKUk

1.2 – Súmula para Emergências 2016

http://www.cbf.com.br/arbitragem/regras-futebol-e-livros/sumula-2016#.VtdCV_krKUk

1.4 – Acompanhar os Voos em tempo real:

www.flightradar24.com

REITERA-SE QUE CONFIRAM OS LOCALIZADORES COM A DEVIDA ANTECEDÊNCIA E,

PARA ISTO, BASTA ACESSAR O SITE DA EMPRESA AÉREA.

2) RELATÓRIOS – PORTAL DO ÁRBITRO

2.1 – Para o Portal do Árbitro, usar o navegador MOZILLA FIREFOX

2.2 – SUMULA ELETRONICA: a equipe de arbitragem deve – de forma conjunta –

preencher a súmula eletrônica e publica-la, por meio do sistema, no prazo definido em lei.

A RESPONSABILIDADE do seu preenchimento é do ÁRBITRO CENTRAL.

2.3 – Atentar para o relato correto dos atrasos (leia o RGC – Contagem Regressiva).

2.3 – TÉCNICO PARA SÚMULA ELETRÔNICA: A CA-CBF poderá designar profissional

indicado pelo setor de Tecnologia e Informação para acompanhar a confecção da súmula

eletrônica nas competições coordenadas pela CBF.

2.3.1 – Em caso de não ser possível utilizar a súmula eletronicamente, o árbitro deverá

realizar pela forma convencional e registrar no relatório (campo “Ocorrências”), os motivos

que impediram a confecção de forma eletrônica.

2.3.2 – Reiterar ao Delegado Local para que cumpra o previsto pelo Estatuto do

Torcedor, ou seja, que encaminhe o documento convencional no prazo e horário

determinados.

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2.3.3 – ENTRADA DAS EQUIPES EM CAMPO - RGC:

- Item XV, do Art. 7º: adotar as medidas necessárias para que,

independentemente da obrigatória execução de hino, as equipes ingressem em campo

com antecedência mínima de sete (7) minutos do horário previsto para o início da

partida, salvo se houver previsão em contrário no REC fazendo-se a contagem

regressiva (countdown) padrão;

- Item XVI, do Art. 7º: – cumprir integralmente a contagem regressiva

(countdown) padrão, quando prevista no REC.

3) ATENDIMENTO MÉDICO (RECENTES ORIENTAÇÕES DA FIFA/CONMEBOL)

Além da preocupação com a integridade física dos jogadores já estabelecida e do conhecimento de todos, os senhores árbitros devem adotar os seguintes procedimentos: Considerando que a saúde e, sobretudo, a vida dos jogadores deve ser preservada pelos que militam no futebol, inclusive os árbitros e, principalmente, os médicos das equipes ou outros que estejam em serviço, observamos que há duas situações especiais que exigem providências imediatas: Desmaios e/o quedas súbitas de jogadores, especialmente quando não estiverem disputando a bola (suspeita de parada cardíaca ou de outro evento que pode causar morte súbita); choque nas cabeças, seja em disputa da bola ou mesmo em razão de quedas, quando haja contato com o solo, ou outro elemento que possa ocasionar Traumatismo Crânio-Encefálico. O árbitro deve paralisar o jogo imediatamente, sem se preocupar com eventual prejuízo tático de qualquer equipe, chamar o respectivo médico, ou, até, os médicos de ambas as equipes. O árbitro deve determinar que os demais jogadores se afastem do acidentado, muito menos que adotem qualquer procedimento. O médico que perceber algum desses eventos e quando não haja possibilidade de chamar a atenção do árbitro para paralisar o jogo, fica autorizado a ingressar em campo sem previa autorização. O árbitro, nesta situação, não deverá adotar qualquer providencia disciplinar contra o médico. Em qualquer desses casos, o médico tem direito de atender o jogador em campo por até 03 (três) minutos, findos os quais deverá adotar as providencias para remoção do atleta, ou, excepcionalmente, informar o árbitro da gravidade do fato e da impossibilidade de remoção. Diante de qualquer dessas situações em que o médico solicite os 03 (três) minutos para o atendimento ou diagnostico, o árbitro deve registrar o fato em seu relatório, acrescentando o correspondente período ao tempo de jogo, necessariamente. Obs.: O cronometro não deve ser travado. Em caso do médico solicitar os 3 (três) minutos para avaliação, o mesmo deverá – obrigatoriamente – enviar a justificativa à CNMF. No caso de trauma de crâneo deverá ser encaminhado juntamente com o relatório médico e o CRT (disponível no sítio da CBF), devidamente preenchido.

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DESFIBRILADOR: Recomenda-se que o aparelho, checado antecipadamente por um médico e, deverá ficar próximo ao local destinado ao delegado local (no centro), entre os bancos para o fácil acesso e conhecimento dos médicos presentes.

4) PARADA MÉDICA (PARTIDAS JOGADAS AS ONZE HORAS

Recomendações da Comissão Nacional de Médicos do Futebol: Fica determinado que, em todos os jogos realizados no horário matutino (11h00), haverá PARADAS MÉDICAS com duração de 3 minutos cada, a primeira aos 30 e a segunda aos 75 minutos de jogo, tendo como referência os procedimentos adotados na Copa do Mundo FIFA 2014.

4.1 – OBJETIVOS

O objetivo específico das PARADAS MÉDICAS nos jogos realizados neste horário das onze horas é de minimizar o estresse térmico dos atletas.

4.2 – RECOMENDAÇÕES MÉDICAS PARA AS EQUIPES:

Durante as PARADAS MÉDICAS os atletas deverão ter acesso à: a) líquidos com ou sem

eletrólitos para ingestão; b) líquidos para molhar regiões corporais; c) toalhas molhadas, esponjas ou similares para resfriamento corporal; e, d) carboidratos que podem ser servidos em forma de gel, líquido, ou frutas.

Obs.: O clube poderá solicitar à CBF, a autorização especial para que mais dois profissionais de saúde possam entrar, exclusivamente para auxiliar durante os procedimentos das PARADAS MÉDICAS.

4.3 – OUTROS ASPECTOS PARA AS EQUIPES – RECOMENDA-SE:

1) A escolha de vestimenta mais apropriada (cor, textura e propriedade de

absorção de suor / evaporação), considerando as questões climáticas de incidência de sol e temperatura / umidade.

2) Troca do uniforme no intervalo da partida. 3) Aplicação das medidas descritas das PARADAS MÉDICAS também durante o

intervalo da partida.

OBS: Esta determinação NÃO DEVERÁ ser aplicada em casos de: temperatura abaixo de 28° C; e quando da ocorrência de chuvas.

Todas estas recomendações são suportadas por literatura específica.

4.4 – ORIENTAÇÕES PARA OS ÁRBITROS

a. Decorridos 2’30” de paralisação, o árbitro determinará que os atletas se posicionem

para o reinício da partida.

b. O cronometro do árbitro não será interrompido e ao final de cada um dos tempos de jogo, serão acrescidos os 3 (três) minutos ou o tempo utilizado, sem prejuízo das necessárias reposições de tempo decorrentes das demais paralisações previstas pelo texto das regras do jogo.

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5) CITAÇÃO DE NOMES DE TERCEIROS

Em debates, palestras, cursos etc., NÃO citar nomes de clubes, jogadores, técnicos,

dirigentes etc., apenas fatos. Os árbitros, delegados especiais e assessores quando

receberem convite para a relaização de debates, palestras e cursos devem dar ciência à

CA/CBF e a ENAF.

6) LINGUAGEM UTILIZADA

A Linguagem das palestras e dos relatórios deve ser sempre técnica, com base nas regras,

sem adjetivação ou conceitos pessoais. Entrar em contato com a CA ou ENAF para receber

orientações, se for o caso.

7) PLANO DE TRABALHO

Realizar sempre, ainda que os mesmos integrantes da equipe de arbitragem estejam

habituados a atuar juntos, ou mesmo que hajam atuado juntos na(s) rodada(s) anterior(es).

Além do planejamento técnico/tático, os integrantes da equipe de arbitragem devem

elaborar uma relação de medidas que devem ser adotadas ao chegarem ao estádio, para

que nada falte e não sejam surpreendidos.

O plano de trabalho deve ser realizado preferencialmente no hotel e juntamente com o

DELEGADO DE ARBITRAGEM, quando houver, envolvendo os itens abaixo, que são do

padrão FIFA:

EQUIPES

ESCALAÇÕES PROVÁVEIS ESQUEMAS TÁTICOS ESTATÍSTICAS DO ELENCO (CA, CV, FC, FR, IM, AS, FI, GF, GP, GM) EXPERIÊNCIA DA ARBITRAGEM COM COMISSÃO TÉCNICA E JOGADORES DA

EQUIPE. ESTÁDIO: LOCAL DO JOGO

CAPACIDADE DE PÚBLICO DIMENSÕES E CONDIÇÕES DO GRAMADO LOCALIZAÇÃO VESTIÁRIO DA ARBITRAGEM TÚNEIS DE ACESSO ÁREAS DE AQUECIMENTO ÁREAS TÉCNICAS SEGURANÇA DENTRO E FORA DO CAMPO

SOBRE A PARTIDA

POSIÇÃO DAS EQUIPES NA TABELA CONSEQUÊNCIA DO RESULTADO DA PARTIDA RIVALIDADE ENTRE JOGADORES E EQUIPES

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HISTÓRICO DAS ÚLTIMAS PARTIDAS ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOBRE A PARTIDA, EQUIPES E ARBITRAGEM (LER)

TRABALHO EM EQUIPE

1. ESTADO DO GRAMADO – ARBITRAGEM DEVE UTILIZAR O CALÇADO ADEQUADO, SENDO RECOMENDADO EVITAR O USO DE TÊNIS.

2. CONTATO VISUAL DURANTE A PARTIDA 3. CONSULTA DURANTE O JOGO APENAS ENTRE OS OFICIAIS 4. ERROS - TÉCNICO E DISCIPLINAR - EVIDENTES COMETIDOS POR QUALQUER

OFICIAL DA ARBITRAGEM – RESPONSABILIDADE DE TODOS – SOLUÇÃO CONJUNTA

5. USO DO SINAL DE BIP 6. VERIFICAÇÃO DAS REDES ANTES DO INÍCIO DE CADA TEMPO 7. FALTAS E INCIDENTES NA ÁREA PENAL PRÓXIMA AO AA 8. SITUAÇÕES NA MARGEM DA ÁREA PENAL: DENTRO/FORA 9. TIRO PENAL: CONTROLE DO GOLEIRO 10. FALTAS FORA DO CAMPO VISUAL DO ÁRBITRO: COTOVELADAS 11. INCORREÇÃO/CONDUTA VIOLENTA FORA DO CAMPO VISUAL DO ÁRBITRO 12. CONFRONTO COLETIVO 13. SITUAÇÕES DE GOL 14. DECISÕES DIFÍCEIS E AJUSTADAS 15. TIROS DE CANTO: PRÓXIMOS AO AA E DISTANTES DO AA 16. ARREMESSO LATERAL: PRÓXIMO AO AA E DISTANTE DO AA 17. TIROS DE META: PRÓXIMOS AO AA E DISTANTES DO AA 18. REPOSIÇÃO DE BOLA DO GOLEIRO COM A MÃO PRÓXIMA À MARGEM DA ÁREA

PENAL 19. TÉCNICA DE “ESPERAR E VER” EM SITUAÇÕES DE IMPEDIMENTO 20. TÉCNICA DE “ESPERAR E VER” EM FALTAS PRÓXIMAS AO AA 21. SINAIS QUE NÃO FORAM VISTOS NO IMPEDIMENTO 22. SINAIS QUE NÃO FORAM VISTOS NAS FALTAS E INCORREÇÕES 23. CONTROLE DA ÁREA TÉCNICA 24. SUBSTITUIÇÕES 25. INSPEÇÃO DO EQUIPAMENTO DOS JOGADORES 26. JÓIAS DOS JOGADORES E ÁRBITROS 27. CARTÕES E APITOS EXTRAS 28. AMPLIAÇÃO DA VISÃO: PREPARAR-SE PARA A POSSIBILIDADE DA JOGADA

SEGUINTE E AMPLIAÇAO DO FOCO NAS DISPUTAS DE BOLA (TODO O CORPO, NÃO APENAS A BOLA)

29. INDICAÇÃO DOS ACRÉSCIMOS 30. SPAY – INDICAR PRIMEIRAMENTE O LOCAL DA BARREIRA E USÁ-LO DEPOIS DO

POSICIONAMENTO CORRETO 31. PROTETORES DE CABEÇAS E TOCAS PARA EVITAR SANGRAMENTO 32. TAPAR A BOCA: EM HIPÓTESE ALGUMA. USAR A LINGUAGEM TÉCNICA. 33. QUARTO ÁRBITRO – DESLOCAMENTO LATERAL DE MODO A COLABORAR COM A

ARBITRAGEM.

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8) VEDADA A PRESENÇA DE ESTRANHOS NOS VESTIÁRIOS

O EXPOSTO ABAIXO VALE PARA QUALQUER DIRIGENTE DE CLUBES, FEDERAÇÃO E/OU DA CBF: É terminantemente VEDADO que qualquer pessoa que não esteja relacionada na escala oficial acompanhe ou visite a equipe de arbitragem no vestiário da arbitragem. Caso ocorra, o árbitro deverá registrar o fato no relatório da partida, indicando os motivos da visita.

A não observância ensejará a inatividade da equipe de arbitragem até análise da Corregedoria. Exceção: Delegados locais designados pelas Federações estaduais previstos pelo RGC estão autorizados, não havendo a necessidade de registro, a não ser que sua conduta seja incompatível com os padrões esperados.

9) RESTRIÇÕES DE JOGADORES

Reiteramos aos oficiais de arbitragem extrato do RGC sobre responsabilidade de controle de suspensão e condições de jogo:

Art. 62 – Se ao final de uma competição restar pendente penalidade de suspensão por partida aplicada ao atleta pelo STJD, seu cumprimento dar-se-á, obrigatoriamente, na primeira partida de competição subsequente coordenada pela CBF, dentre aquelas que estejam em andamento.

§ 1º - (...) § 2º - O controle de penalidades impostas ao atleta para fins de cumprimento é de

responsabilidade única e exclusiva dos clubes disputantes da competição. (grifo nosso) Art. 34 – A DRT publicará o Boletim Informativo Diário, disponível no site da CBF, no qual

constarão os nomes dos atletas profissionais cujos Contratos Especiais de Trabalho Desportivo tenham sidos registrados pelo clube contratante e os atletas não profissionais devidamente registrados junto às suas respectivas federações.

Parágrafo único – É de responsabilidade das partes interessadas a observância dos prazos

e condições de registro definidos no REC e os procedimentos e condições de registro e publicação contidos no Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol. (grifo nosso)

Art. 51 – Perderá a condição de jogo para a partida oficial subsequente da mesma competição, o

atleta advertido pelo árbitro a cada série de três (3) advertências com cartões amarelos, independentemente da sequência das partidas previstas na tabela da competição.

§ 1º – O controle do número de cartões amarelos e vermelhos é de responsabilidade única

e exclusiva dos clubes disputantes da competição. (grifo nosso) Em resumo, O ÁRBITRO DA PARTIDA NÃO TEM RESPONSABILIDADE DE AVISAR AS EQUIPES SOBRE QUALQUER RESTRIÇÃO.

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II) ORIENTAÇÕES TÉCNICAS / DISCIPLINARES

1) CARTÃO AMARELO - ADVERTÊNCIA

Algumas advertências com CA estão literalmente previstas nas regras do futebol. Logo,

quando os fatos se enquadrarem nas hipóteses previstas, o árbitro é obrigado a aplicar o

CA, independentemente de quantidade, pois o critério deve ser uniforme. (Poder e dever)

Quando, todavia, o fato estiver dentro do poder de controle do jogo pelo árbitro, as

advertências verbais têm efeito muito positivo, especialmente se feitas com moderação,

autoridade e com o jogo paralisado. O efeito psicológico é geral e extremamente positivo.

2) CARTÃO VERMELHO - EXPULSÃO

As sanções devem ser proporcionais à gravidade das faltas. É importante salientar, de

outro lado, que há situações que possibilitam ao árbitro, antes de punir o jogador, se

certificar das consequências da falta, ou seja, se o jogador atingido sofreu lesão grave.

Todas as situações de aplicação de cartão vermelho se encontram previstas no livro de

regras e não podem ser desconsideradas.

3) COMEMORAÇÃO DE GOLS

As advertências com CA em razão de comemoração de gols devem ser mantidas mesmo

quando os gols sejam anulados, pois a punição decorre da conduta antidesportiva adotada,

que não se desfaz em razão da anulação do gol.

Além das recomendações da FIFA, que são reforçadas pela CA/CBF, os árbitros devem

observar se a comemoração tem objetivo de zombar do adversário ou, especialmente, da

torcida contrária. Em caso positivo, o infrator deve ser punido, no mínimo, com cartão

amarelo. Todos os integrantes da equipe de arbitragem devem ficar atentos.

3.1 – NOVAS ARENAS – ESCADAS

Nos novos estádios, os alambrados foram substituídos por equipamentos modernos e em

que há escadas móveis para facilitar o acesso do público ao campo em situações

emergenciais, a subida dos atletas em tais escadas corresponde à subida nos alambrados,

sem desconsiderar que a proximidade dos jogadores com o público tornou-se ainda maior,

fazendo crescer o nível de risco. A aplicação, portanto, do Cartão Amarelo ao jogador que

primeiro subir em tais escadas continua sendo exigida.

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MOTIVO – SEGURANÇA DOS ATLETAS E DOS TORCEDORES

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4) AQUECIMENTO DE JOGADORES SUPLENTES:

Somente poderão participar do aquecimento 6 (seis) jogadores de cada vez, no local

determinado pelo árbitro. Estes não poderão ficar parados assistindo à partida. O Quarto

árbitro deve orientar os responsáveis. Quando as equipes já tiverem realizado as

substituições permitidas, todos os jogadores devem retornar para a área técnica.

5) HORÁRIOS – MANIFESTAÇÕES

Os horários de início e reinício das partidas e de entrada das equipes em campo devem ser

respeitados. Assim, os árbitros, os assistentes e o 4º árbitro devem envidar todos os

esforços para que não haja atrasos. Desse modo, tanto não devem aguardar passivamente a

entrada das equipes em campo, como, muito menos, a iniciativa delas para que o jogo seja

iniciado ou reiniciado.

Os atrasos de qualquer natureza devem ser relatados e indicados os nomes dos

supervisores que foram avisados dos horários, quando se tratar de atraso de entrada em

campo das equipes, especialmente quando houver execução de hino, na forma do RGC ou

do protocolo de entrada em campo - COUNTDOW.

É do 4º árbitro o dever de comparecer aos vestiários das equipes para recebimento das

relações dos jogadores, até por não ser recomendável o acesso de supervisores no vestiário

da arbitragem.

A chegada ao vestiário da equipe mandante deve ser com 01 hora 10min de antecedência

ao horário do jogo e, em seguira, ao vestiário da equipe visitante, para que haja

cumprimento da antecedência de 01 hora, para ambas as equipes, para entrega das

respectivas relações. Também é dever do 4º árbitro fiscalizar se a divulgação das listas dos

jogadores ocorre no prazo previsto no RGC.

Os horários de entrega das relações devem ser lançados no relatório, bem assim os atrasos

que houver.

Os componentes da arbitragem devem promover esforços para evitar ou impedir que haja manifestações nos jogos do Campeonato Brasileiro que desrespeitem as regras, inclusive esclarecer que a proibição e as medidas adotadas não são de iniciativas da CBF ou de sua Comissão de Arbitragem, mas emanadas do IFAB, por isso que constam do Livro de Regras de Futebol. Por fim, a CA-CBF observa que a maior obrigação de cumprimento dos horários é da equipe de arbitragem, em razão do que tudo que lhe compete deve ser feito de modo antecipado, inclusive a oração que muitos realizam antes de entrar em campo.

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6) PERDA DE TEMPO

OS ÁRBITROS DEVEM ATUAR PREVENTIVAMENTE PARA COIBIR TODA AÇÃO QUE

VISE A GANHAR TEMPO ILICITAMENTE.

Alguns jogadores, antes de serem substituídos, muitas vezes por orientação de seus

treinadores, simulam contusão. Havendo certeza de que se trata de simulação, os árbitros,

além de não permitirem o atendimento e de darem seguimento ao jogo, sem processar,

portanto, a substituição, como a regra lhe autoriza, podem punir os infratores por tentar ou

por retardar o reinício do jogo. Os árbitros devem tomar medidas preventivas nesse

sentido.

Todo e qualquer tempo perdido, tanto em razão de lesão, como de artifícios (simulação de

contusão, demora no reinicio do jogo, nestes casos, independentemente da punição

disciplinar acaso aplicada) deve ser acrescido ao final de cada tempo do jogo.

O TEMPO DE ACRÉSCIMO DEVE SER NA RAZÃO DIRETA DO TEMPO PERDIDO.

A CA-CBF, ALÉM DE PROIBIR PADRONIZAÇÃO DE TEMPO DE RECUPERAÇÃO [1 (um

minuto) no primeiro e 3 (três) minutos, no segundo tempo] fiscalizará esse procedimento e

adotará as medidas comportáveis contra as equipes de arbitragem que ferirem as regras do

jogo.

ANTES DE DETERMINAR OS ACRÉSCIMOS, O ÁRBITRO DEVE CONSULTAR OS

ASSISTENTES E 4º ÁRBITRO – TRABALHO EM EQUIPE.

7) FALTAS – CARACTERIZAÇÃO E PERSISTENTES

O futebol é esporte de contato. Tanto é assim que, para que algumas ações se caracterizem como faltosas, é necessário que sejam praticadas, no mínimo, com imprudência (ação que desconsidera o adversário e que, portanto, foge do limite de jogar puramente a bola). Contato físico e queda não são, necessariamente, indicativos de falta. O ÁRBITRO QUE MARCA FALTAS INEXISTENTES FERE A REGRA TANTO QUANTO AQUELE QUE DEIXA DE MARCAR AS OCORRIDAS. Todos os árbitros já têm conhecimento e orientações técnicos que lhes possibilitam cumprir as regras. O FUTEBOL COM PARALISAÇÕES SEM QUE HAJA FALTA PERDE O BRILHO E A NÃO MARCAÇÃO DE FALTAS EXISTENTES POSSIBILITA PERDA DO CONTROLE DO JOGO E VIOLÊNCIA. Faltas persistentes prejudicam o desenvolvimento do jogo e, quando visam a impedir o talento de jogar, caracterizam injustiça, que termina por empobrecer o futebol tecnicamente. Tudo, portanto, dever ser coibido energicamente.

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8) RAIO LASER, SINALIZADORES, FAIXAS E ATOS DE RACISMO

Todos os eventos a seguir mencionados devem, imperiosamente, ser registrados no

relatório, a fim de que o STJD adote as providências comportáveis;

8.1) RAIO LASER: Caso a prática cause prejuízo à visão dos jogadores, do árbitro ou de

qualquer modo ao andamento da partida, o jogo deve ser paralisado até que o incidente

seja resolvido. De imediato, solicitar ao chefe do policiamento para colocar pessoal nas

arquibancadas, a fim identificar os autores.

8.2) SINALIZADORES OU ARTEFATOS PIROTÉCNICOS: Parar imediatamente a

partida quando perceberem o uso de fogos de artifício, sinalizadores e similares dentro do

estádio. Além da interrupção da partida, o delegado do jogo e o comandante do

policiamento na partida devem ser notificados.

8.3) FAIXAS OU CARTAZES QUE INCITEM A VIOLËNCIA: O Chefe do Policiamento deve

ser informado para a retirada das faixas, cartazes, bandeiras ou símbolos com mensagens

ofensivas, que possam incitar a violência e o fato ser informado no relatório (inclusive

cartazes do exposto no item 16.4). O início e reinicio da partida não podem ser atrasados

por isto. Por outro lado, caso o fato não seja resolvido, o árbitro esta autorizado a paralisar

a partida até a retirada das mesmas.

8.4) ATOS DE RACISMO: Quando identificada a prática de atos ou cânticos

discriminatórios, racistas, xenófobos e/ou homofóbicos, o árbitro DEVERÁ PARALISAR

imediatamente a partida, DEVENDO chamar o delegado do jogo e o comandante do

policiamento da partida para notificação. Registrar o fato em relatório indicando a origem

dos atos.

9) REPOSIÇÃO DE BOLAS PELOS “GANDULAS”

9.1 – PROCEDIMENTO DE REPOSIÇÃO DE BOLAS - As bolas substitutas devem colocadas

fora do campo, próximo ao local do reinício do jogo, ou, na hipótese de os jogadores já

estarem esperando, as bolas devem ser roladas pelo solo em sua direção,

obrigatoriamente. Este é o critério natural de reposição de bolas! O quarto árbitro, o

árbitro e seus assistentes devem estar atentos para que esse procedimento seja cumprido.

Uma bola deve ser colocada atrás de cada meta, a, no mínimo, 1m da linha de meta.

10) PROCEDIMENTOS PARA O QUARTO ÁRBITRO, ÁRBITRO ASSISTENTE RESERVA E

INSPETORES DE ARBITRAGEM:

10.1 – O quarto-árbitro e o árbitro assistente reserva só devem interferir nas ações dos

oficiais das equipes quando houver atos que violem as regras, respeitando, assim, a

liberdade de locomoção e condutas de todos quando dirigidas à sua equipe.

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10.2 – Ambos devem evitar ficar a frente das emissoras detentoras de transmissão. Podem

e devem contribuir com o trabalho da arbitragem e suas atividades devem ser tratadas no

plano de trabalho da equipe.

10.3 – O INSPETOR DE ARBITRAGEM e o DELEGADO LOCAL não devem – em momento

algum – se dirigir aos integrantes das comissões técnicas para realizar qualquer

advertência. Devem ficar em local que possa observar os acontecimentos para confecção de

seus relatórios.

11) USO DE SISTEMA ELETRÕNICO DE COMUNICAÇÃO:

11.1 – É PROIBIDO pelas REGRAS DO FUTEBOL o uso de sistema eletrônico de

comunicação (inclusive celulares) entre jogadores e/ou comissão técnica e terceiros.

12) PROCEDIMENTO PARA SUBSTITUIÇÕES:

12.1 – Atentar para o estrito cumprimento do procedimento para a entrada de substitutos

e a saída dos substituídos.

13) CRUZADA PELO RESPEITO

13.1 – RESPEITO AOS ÁRBITROS, JOGADORES, INTEGRANTES DE COMISSÕES E,

PRINCIPALMENTE, TORCEDORES:

Os frutos produzidos por essa cruzada, que, ao lado de haverem quase que cessado as

reclamações acintosas contra as decisões das arbitragens e que provocaram melhoria na

qualidade de nosso futebol, o que se revela em mais espeito, menos faltas e mais tempo de

bola rolando (anexo os resultados obtidos), estimulam e recomendam a manutenção

da cruzada, que impõe a devida punição, por atitude antidesportiva com CA, em razão de

todo e qualquer ato agressivo, desrespeitoso, tanto contra as decisões da arbitragem como

contra a essência do próprio futebol, praticado por qualquer jogador o oficial das equipes.

A CRUZADA PELO RESPEITO ESTÁ MANTIDA.

PORTANTO, SENHORES OFICIAIS:

As recorrentes e acintosas reclamações, individuais ou em grupo de jogadores, contra as

decisões do árbitro e de qualquer oficial da arbitragem, tanto durante como após o

encerramento das partidas, exigem adoção de medida disciplinar adequada, pois as

regras do jogo o permitem e exigem.

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A proximidade dos lances, critérios iguais para lances semelhantes, postura firme e

destemida, o correto uso do apito e palavras firmes, mas respeitosas – nunca desafiando -

são os meios mais eficazes para evitar atos dessa natureza.

Sendo assim, os árbitros que não atuem de acordo com as regras e que permitam, sem

adoção das medidas disciplinares comportáveis, transgressões dessa natureza serão

sumariamente afastados das programações, pois o futebol não pode ser vítima nem de

árbitros fracos, nem de jogadores, treinadores ou dirigentes indisciplinados, que atentam

contra a boa conduta esportiva, cujas condutas inflamem torcedores nas arquibancadas,

além de uma conduta indisciplinada de verdadeiros ídolos do esporte contribuir para que

jovens adquiram hábitos desrespeitosos contra autoridades de qualquer natureza. “É certo

que as palavras movem e os exemplos arrastam!”

Tal fenômeno, que não é privilegio do futebol brasileiro, precisa ser freado imediatamente

e com firmeza, tanto que a UEFA adotou, recentemente, punição semelhante a esta.

Qualquer pessoa, jogador ou substituto que, ao término do primeiro tempo ou ao final da

partida, se dirija à equipe de arbitragem, ofendendo, ou aplaudindo de forma irônica, ou

qualquer outra marcação deverá ser EXPULSO imediatamente.

Se for integrante da Comissão Técnica (treinador, auxiliar, preparador físico etc) utilizando

a mesma conduta, deverá ser IMEDIATAMENTE EXCLUIDO e citado pela INVASÃO DE

CAMPO e/ou OFENSAS proferidas ou sinalizadas.

Em ambos os casos, os fatos devem ser registrados fielmente e em linguagem clara e

objetiva no relatório da partida.

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Se os exemplos citados ocorrerem fora do campo, no trajeto aos vestiários e, inclusive, na

saída do estádio também devem ser registrados nos relatórios.

As entrevistas, acaso ouvidas pessoalmente, por qualquer dos integrantes da equipe de

arbitragem, se ofensivas, devem ser encaminhadas à análise do STJD.

13.2 – CONDUTA DOS OFICIAIS DE ARBITRAGEM: As condutas inadequadas,

sobretudo de autoritarismo ou de desrespeito devem ser comunicadas,

circunstanciadamente, pela direção das equipes à Corregedoria de arbitragem, com cópia

para a Comissão, para adoção das medidas comportáveis. Assim como os árbitros não

podem ser desrespeitados, por igual, não podem desrespeitar.

14) CONDUTAS QUE DEVEM SER OBSERVADAS COM MUITA ATENÇÃO

14.1 – SIMULAÇÃO – Nem sempre a queda de um jogador que não receba falta decorre

de simulação, especialmente se houve contato físico. Não obstante, alguns jogadores

persistem na indesejada prática de tentarem enganar os árbitros para obterem vantagem

ilícita (contra o “FAIR-PLAY”) para suas equipes, simulando recebimento de falta e, as

vezes, até de lesão que não se confirma. Nesses casos, tendo certeza da simulação, os

Senhores árbitros, igualmente, devem aplicar o rigor da regra, aplicando CA aos

infratores, por conduta antidesportiva. Registre-se que ocorrendo contato físico não

faltoso, pode não ter ocorrido simulação.

14.2 – AGARRA-AGARRA – Os contatos físicos entre jogadores por busca de espaço

fazem parte do jogo e são normais. Todavia, o “agarra - agarra”, ofende a essência do

futebol e pode provocar reações agressivas. Assim, os Senhores árbitros devem reforçar

a vigilâncias para evitar tais ações, agindo preventivamente e repressivamente em

caso de persistência, tanto no aspecto disciplinar, como técnico (FALTA A FAVOR DA

DEFESA OU DO ATAQUE).

14.3 – A PENAL – PROCEDIMENTO – As cobranças de tiro penal devem dar-se de

acordo com o procedimento previsto na regra 14. Os árbitros não devem permitir infrações

(algumas delas acintosas). Todos, portanto, devem adotar as medidas preventivas

para evita-las e aplicar as penalidades técnicas e disciplinares, previstas na Regra

14.

15) FICHA DE AVALIACAO DA ARBITRAGEM / ANÁLISE DE DESEMPENHO

15.1 – Os Assessores devem elaborar a avaliação pelo Portal dos Oficiais da RENAF.

15.2 – O Assessor deve elaborar a ficha de avaliação no prazo não superior a 24 horas da

data de realização da partida, findo os quais será inabilitado.

15.3 – As atuações abaixo do padrão devem ser informadas rapidamente a CA-CBF, por

SMS e/ou por e-mail.

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16) ÁRBITROS ASSISTENTES

16.1 – CONTATO VISUAL: Atentar para as orientações sobre CONTATO VISUAL,

INTERFERÊNCIA VS. OMISSÃO, TÉCNICA COM A BANDEIRA E DE VER E ESPERAR.

17) RÁDIOS COMUNICADORES

17.1 – Apesar de já estarmos acostumados a usar tal equipamento e de já ter havido

treinamentos específicos, seguem algumas orientações sobre o assunto:

17.2 – Assim que o equipamento for entregue na Federação, esta deverá designar alguém

para abrir, conferir e providenciar a limpeza e carregamento das baterias. O quarto árbitro

é o responsável por conferir se está tudo em ordem antes de entregar aos companheiros de

arbitragem. O árbitro, por sua vez, deve comunicar à CA-CBF as ocorrências em que haja

mal funcionamento e higienização deficiente do material. EMBORA NÃO SEJA

OBRIGATÓRIO, A CA-CBF RECOMENDA QUE CADA ÁRBITRO TENHA SUA PRÓPRIA

BOLSA-SUPORTE PARA OS RÁDIOS.

17.3 – A seguir quadro com minuta de linguagem a ser utilizada pelos árbitros, assistentes

e o quarto árbitro, para as situações apropriadas ou quando haja solicitação.

MINUTA DA LINGUAGEM PARA RÁDIOS COMUNICADORES – SÉRIES A e B.

SITUAÇÕES DE JOGO CODIGO

Ação que merece um cartão amarelo AMARELO

Ação que merece um cartão vermelho VERMELO

Falta da equipe defensora fora da área penal FORA – FORA

Falta da equipe defensora DENTRO da área penal PENAL – PENAL

Pedido de substituição SUBSTITUICAO

Agarrão antes de um tiro livre ou tiro de canto AGARROU – AGARROU

Bola sai do campo de jogo FORA – FORA

Jogada normal com aparência de falta NADA – NADA

Simulação CLARA SIMULAÇÃO

Mão indiscutível – deliberada MÃO

Quando se requer – como identificar jogador infrator 5 – AZUL E/OU 9 – BRANCO

Se o árbitro precisa saber qual o jogador a ser advertido QUEM – Nº?

Duplo cartão amarelo SEGUNDO AMARELO

Árbitro deve decidir sobre uma advertência 8 BRANCO E/OU 11 AZUL

Duas bolas em campo (se puder ocorrer interferência) DUAS BOLAS

Tempo a adicionar TEMPO?

Situação intolerável na área técnica ÁREA TÉCNICA

Pessoa estranha em campo ESTRANHO EM CAMPO

Dois jogadores se estranhando em campo OLHO NO 3 BRANCO E 10 AZUL

Chamar o árbitro para uma informação mais apurada APROXIME-SE

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18) EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO

18.1 - Como vista, a linguagem deve ser clara, direta, firme, limitada aos lances, oportuna e

na medida do possível, padronizada. (veja acima – LINGUAGEM PARA USO DOS RÁDIOS).

18.2 - O cuidado no manuseio dos equipamentos e o teste antes do jogo são fundamentais.

Se algum aparelho falhar, todos devem ser desligados e religados em seguida, pois esta

operação pode solucionar o problema. Se houver falha em apenas um aparelho, o quarto

árbitro é quem deve ficar sem comunicação.

18.3 - Por fim, em razão da necessidade de se testar os equipamentos e, eventualmente, de

carregá-los, a equipe de arbitragem deve chegar aos estádios com, no mínimo, 02h de antecedência, ou em horario especial definido pela CA.

19) INSPETORES E TUTORES DE ARBITRAGEM

19.1 – Compete aos Inspetores de Arbitragem da CBF:

a. atender a designação da CA-CBF.

b. ter pleno conhecimento do regulamento geral das competições e as circunstâncias

particulares da partida.

c. acompanhar a equipe de arbitragem, inclusive na elaboração da planificação do

trabalho

d. representar a CA-CBF na partida e sua responsabilidade é de assegurar uma

organização adequada de uma partida e estar atento aos incidentes que ocorram.

e. acompanhar a elaboração dos documentos da partida.

f. informar o desempenho da equipe de arbitragem, por intermédio do formulário de

arbitragem, mencionando os incidentes, se for o caso.

Caberá aos TUTORES DE ARBITRAGEM, cumprir, além das atribuições mencionadas, as que

visam ao alcance do “PROGRAMA DE PROMISSORES” – CBF, considerando sempre os

indispensáveis atributos de Integridade moral é ética; conduta irrepreensível; escolaridade

mínima de terceiro grau; preferencialmente com idade não superior a 28 (vinte e oito)

anos; higidez física e mental; condicionamento físico compatíveis com a função;

personalidade marcante; capacidade de concentração e de trabalhar sob pressão; reflexo

apurado e precisão nas decisões tomadas, ao lado de outros atributos próprios e

indispensáveis a um árbitro de futebol.

Caberá, ainda, aos DEA e TUTORES, com função cumulativa de Assessor de Arbitragem, os

deveres de estabelecer contato com o árbitro sob observação após as partidas e durante o

desenvolvimento de sua carreira, para instruí-lo e de elaborar relatório circunstanciado

para a CA-CBF, que, de seu turno, encaminhará a quem de direito.

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20) ANALISTAS DE DESEMPENHO E ASSESSOR DE VÍDEO

Em atendimento ao exposto na reunião do Conselho de Clubes, a CBF investiu n

a) O Analista de Desempenho será escolhido pela ENAF e serão orientados a utilizar o

mais novo aplicativo adquirido pela CBF.

b) O Assessor de Vídeo deve ser um ex-árbitro, igualmente escolhido pela ENAF para

acompanhar os jogos da Série A, elaborando um resumo das atuações dos árbitros,

emitindo um conceito.

c) O resumo, sem o conceito e nome do Assessor de Vídeo será encaminhado á ENAF

que encaminhará aos envolvidos, quando necessário.

d) Na temporada de 2016, o responsável pela designação dos ANALISTAS E

ASSESSORES DE VÍDEO será de responsabilidade da CA-CBF, com apoio da ENAF.

21) ORIENTAÇÕES FINAIS

21.1 – COMUNICAÇÃO DOS INTEGRANTES DA EQUIPE DE ARBITRAGEM: A

comunicação dos integrantes da equipe de arbitragem designados pela CBF deve seguir a

seguinte ordem:

a. TODOS: Confirmar a ciência da escala via PORTAL

b. ÁRBITRO CENTRAL: manter contato com todos os integrantes da equipe de

arbitragem e coordenar todas as medidas administrativas.

c. QUARTO ÁRBITRO: Com 8 (oito) horas de antecedência para realização da partida

deverá informar a CA caso a equipe de arbitragem não tenha chegado ao estado/cidade em

que a partida será realizada.

d. VESTIMENTA DOS ÁRBITROS: Hotel – Estádio – Hotel: Blazer, camisa social (por

dentro da calça), cinto, calça social e sapatos. Liberado o uso da gravata.

d.1) A CA poderá alterar este padrão, caso tenha conhecimento de utilização de

vestimentas incompatíveis com a função.

d.2) A CA esta fazendo gestões para que seja fornecido um padrão para que os

árbitros possam utilizar em seus deslocamentos.

e. HORÁRIO DE CHEGADA AO ESTÁDIO: Até 2 horas, antes do horário da partida, ou

em horário especial recomendado pela CA-CBF. No estado que possui uma única via para se

chegar ao estádio, a equipe de arbitragem deve ficar o mais próximo possível evitando que o

transito para se chegar ao local possa ocasionar atrasos na chegada.

e.1 – Nas grandes metrópoles e para jogos de grande público, a saída para os

estádios deve ser com antecedência segura, muito segura.

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f. PEDIDOS DE ÁRBITROS PARA COMPETIÇÕES ESTADUAIS: As Federações que

desejarem árbitros e assistentes internacionais, especiais ou aspirantes para atuar em partidas

estaduais deverão encaminhar ofício à presidência da CBF com antecedência para as

providências necessárias, sendo que será obedecido a ordem de chegada das solicitações.

f.1. O sorteio deverá ser realizado pela Federação que fez a solicitação.

f.2. Com base nos valores da SÉRIE A da temporada anterior, a Federação será

responsável pelo pagamento da taxa de arbitragem, uma diária e meia, além das

despesas de transporte aéreo e/ou terrestre, com base na origem dos árbitros.

f.3. Observar os Artigos 31-A, 32 e seus parágrafos, todos do Estatuto do

Torcedor.

21.2 – HOTEIS: Recomenda-se que todos estejam juntos em todas as atividades, tanto para

unidade do grupo, como para evitar que qualquer árbitro fique vulnerável, sobretudo após

jogos que gerem controvérsia.

21.3 – ATUAÇÕES: A CA-CBF analisará as atuações dos integrantes da arbitragem e as

medidas administrativas comportáveis poderão ser divulgadas no portal da CBF

21.4 – CNA: As Normas para Composição, estabelecimento de Categorias e critérios para

classificação nacional dos integrantes da Relação Nacional dos Árbitros de Futebol estão

divulgadas no portal da CBF.

21.5 – ENTREVISTAS: vedado comentários de lances de ordem técnica e disciplinar.

21.6 – CONTATOS: A CA-CBF lembra que o compromisso de comunicação com a entidade

deve ser elevado. Logo, todos devem: responder a todos os e-mails e retornar as ligações

não atendidas imediatamente; apresentar os documentos e esclarecimentos solicitados no

máximo nos prazos concedidos; confirmar a escala via portal; cumprir a legislação vigente

(Estatuto do Torcedor) no tocante â forma e prazo de preenchimento da sumula eletrônica

ou manual, além de todas as demais exigências, ainda que feitas especialmente.

21.7 – PEDIDOS DE DISPENSA devem ser feitos com antecedência e via portal. Para tanto

observem as datas dos sorteios divulgados no site da CBF para que possam avisar a CA-

CBF, sendo que os mesmos erão informados à CONMEBOL e FIFA.

21.8 – IMPEDIMENTOS: Qualquer problema de ordem física e/ou pessoal julgados

impeditivos a participar dos sorteios em geral ou de determinadas equipes devem ser

informados â CA-CBF com a devida antecedência.

21.9 – PROBLEMA PESSOAL: Qualquer problema de ordem pessoal que possa trazer

prejuízo à imagem (sua e da instituição) deve ser comunicado imediatamente à CA-CBF.

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21.10 – CONTATO ESTRANHO: Todo e qualquer contato estranho deve ser informado à

Corregedoria de Arbitragem e conforme a gravidade, ser elaborada a devida ocorrência

junto as autoridades competentes.

21.11 – GARMIN/POLAR: Os árbitros utilizam equipamento cedido pela CA-CBF devem

descarregar os dados dos treinamentos e de suas partidas, bem como informar suas

atividades ao Preparador Físico. Este, por sua vez, mensalmente informará aqueles que

estão enviando os treinamentos realizados no período que melhor lhe convier.

22) PUBLICIDADE

22.1 – Constatando qualquer irregularidade na colocação da publicidade, portanto em

discordância às regras do jogo, a equipe de arbitragem e, se for o caso, o Delegado Especial,

deve envidar todo esforço possível para sanar a pendência, que, todavia, não pode ocasionar

suspensão ou adiamento da partida, salvo se, a critério do árbitro, oferecer perigo para os

participantes.

22.2 – Toda e qualquer irregularidade, ainda que seja sanada, deve ser consignada no

relatório da partida, bem como comunicar a CA sobre o fato.

23) REUNIÃO DOS TÉCNICOS – 27/04/15 – SEDE DA CBF

OS TREINADORES FIZERAM UM ACORDO DE CAVALHEIROS PARA O FAIR-PLAY:

Quando uma equipe colocar a bola para fora do campo a fim de que um jogador seja atendido, a

equipe que reiniciar o jogo, ao colocar a bola para fora do campo deve fazê-lo pelo mesmo local,

ou seja, por onde a bola foi posta para fora do campo incialmente, respeitando, assim, a

essência do fair-play. Registre-se que, neste caso, não existem qualquer interferência da

arbitragem.

24) BOLA NA MÃO E MÃO BOLA

A marcação de falta em toque involuntário é tão errada como a não marcação quando há

intenção. Os árbitros devem analisar todos os elementos para definir tais lances:

o movimento da mão em direção à bola (e não da bola em direção a mão);

a distancia entre o adversário e a bola (bola que chega de maneira inesperada), a

posição da mão não pressupõe necessariamente uma infração;

tocar a bola com um objeto segurado com a mão (roupa, caneleira etc.) constitui uma

infração;

atingir a bola com um objeto arremessado (chuteira, caneleira, etc.) constitui uma

infração.

Também deve ser observado: O movimento do braço ou da mão: natural ou

antinatural; e, principalmente, se o jogador, se podia, tentou evitar o toque.

Há circunstancias em que a advertência com cartão amarelo é requerida, por caracterizarem

conduta antidesportiva, quando um jogador, por exemplo:

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1) toca deliberadamente a bola com a mão para impedir que um adversário a receba; e,

2) tenta marcar um gol tocando deliberadamente a bola com a mão.

25) REDES SOCIAIS: a FIFA, CONMEBOL e CBF RECOMENDAM

- redes sociais tipo Facebook, Twitter, Instagram etc não são assuntos privados. - cuidado em aceitar “amigos”, pois alguns podem ser jornalistas. - cuidado com seus temas pessoais - não postar fotos ou mensagens que possam lhe trazer problemas. - pense antes de postar.

26) REGRAS DE FUTEBOL SÃO UNIVERSAIS, PORTANTO SOLICITAMOS

ESPECIAL ATENÇÃO DOS ÁRBITROS DA RENAF

CIRCULAR FIFA Nº 1224: INSTRUÇÕES ADICIONAIS AOS ÁRBITROS E ASSISTENTES: “CONSTATOU-SE QUE ALGUMAS CONFEDERAÇÕES E ASSOCIAÇÕES NACIONAIS EMITEM

EM SEUS RESPECTIVOS TERRITÓRIOS SUAS PRÓPRIAS INSTRUÇÕES E RECOMENDAÇÕES AOS ÁRBITROS EM RELAÇÃO À APLICAÇÃO DAS REGRAS DO JOGO, FAZENDO COM QUE AUMENTEM AS POSSIBILIDADES DE QUE HAJA DIFERENTES INTERPRETAÇÕES AO REDOR DO MUNDO. POR ISSO, REITERAMOS QUE O IFAB É O ÚNICO ÓRGÃO AUTORIZADO A EMITIR INSTRUÇÕES ADICIONAIS CONCERNENTES ÀS REGRAS DO JOGO, DE MODO A ASSEGURAR SUA APLICAÇÃO UNIFORME NO MUNDO INTEIRO.” AGREGAMOS O CAPITULO VII, SEÇÃO II - DOS DEVERES (ITEM XI, DO ART. 77), TODOS DO ESTATUTO DA CBF: DOS DIREITOS E DEVERES DAS FILIADAS ASSOCIADAS XI – OBSERVAR E FAZER RESPEITAR AS REGRAS DE JOGO APROVADAS PELA IFAB.

“QUEM EXIGE DEVE CUMPRIR AS REGRAS IGUALMENTE, POIS AS

PALAVRAS MOVEM E OS EXEMPLOS ARRASTAM!”

AOS QUE CUMPREM: A CERTEZA DE UMA EXCELENTE TEMPORADA !

OBS.: ESTA CIRCULAR PODERÁ SER ATUALIZADA E QUANDO ISTO OCORRER, A CA-ENAF INDICARÁ

COM UMA LINHA SIMPLES E VERTICAL À MARGEM ESQUERDA DO TEXTO.