c u r s o d e e s t u d o b Í b l i c o porque a bíblia é...

Porque a Bíblia é a Palavra de Deus

C U R S O D E E S T U D O B Í B L I C O

L I Ç Ã O 1

2 Curso de Estudo Bíblico Licao 1

Porque a Bíblia é a Palavra de Deus

Capa: Scott Campbell

Como ter o máximo beneficio deste estudo Bíblico Para receber o máximo valor deste estudo, primeiro ore a Deus pedindo-Lhe para lhe dar

o Seu espírito de entendimento, para lhe abrir o coração, e lhe dar o desejo de compreender as Escrituras. A intenção é para que possa pôr este novo entendimento em prática na sua vida, de tal maneira que venha a ser uma pessoa que agrade a Deus em todas as suas ativi-dades do seu dia-a-dia.

Quando estiver a fazer um estudo tenha sempre à mão um livro de notas ou um caderno para registar as suas notas de estudo. Então escreva as perguntas que se seguem nesse seu livro de notas.

Depois, abra a sua própria Bíblia e leia todos os trechos bíblicos que referimos, após a pergunta.

É muito importante que escreva essas passagens completas no seu livro de notas, com as suas próprias mãos. Não use a ajuda dum computador de “cortar e colar” (cut and paste) os trechos bíblicos num documento. Escreve-as à mão, para ter o máximo benefício do estudo. É um conceito semelhante ao princípio que foi instruído aos reis em Deuteronómio 17:18.

Finalmente, leia o comentário que temos acerca dessa pergunta e respectivos trechos bíbli-cos. Pense e medite acerca desse grupo de pergunta, trechos bíblicos e comentário. Depois escreva no seu livro de notas o seu próprio comentário do que aprendeu acerca dessa per-gunta e respectivos trechos bíblicos, usando as suas próprias palavras.

Só depois disso é que deve passar à pergunta seguinte. Conclua o seu estudo com uma nova oração, conversando com Deus acerca do que apren-

deu, e pedindo a Deus para o ajudar a viver o que aprendeu.Este método de orar inicialmente, depois ler, escrever e meditar, e finalmente concluir com

uma oração é muito eficaz para o seu melhor entendimento e aplicação do que está a estudar.Que Deus o abençoe no seu estudo!

Há, ainda hoje, um ingrediente essencial que, infelizmente, está faltando em nossas vidas

modernas. Simplesmente não estamos agüentando todos os estresses da idade. Nosso mecanismo humano—cérebro e corpo—está se deteriorando pelo desgaste violento do esforço. Num mundo superpovoado, um sentimento profundo de solidão simplesmente consome o indivíduo.

Talvez o maior desastre tenha casualmente ocor‑

rido em nosso relacionamento uns com os outros, para não dizer nossa alienação indiscriminada de Deus. A confiança está se tornando coisa do pas‑sado. Os valores da comunidade, de longos anos, estão se evaporando diante de nossos olhos.

Homens e mulheres deparam‑se com enormes dificuldades para manter os padrões de integridade num ambiente onde a moralidade está rapidamente se debilitando e somos advertidos, pelos telões do

“It has been my custom for many years to read the Bible in its entirety once a year"—John Quincy Adams (U.S. President 1825‑1829

Porque a Bíblia é a Palavra de Deus 3Ilustração por Michael Woodruff; foto © 2000 PhotoDisc, Inc.

cinema, “não resistindo o lado da escuridão.” Como escreveu um colunista de jornal, “vivemos numa época que se provou ser excessivamente

difícil eliminar as leis absolutas.”

Também esta‑mos perdendo o sentimento de s e g u r a n ç a . D e s c r e v e n d o uma proemi‑nente nação oci‑dental, declarou um artigo de jor‑nal, “se o país tivesse um tera‑peuta, o prog‑nóstico poderia ser definido como uma viru‑

lenta deformação de inquietação e, talvez, de insegurança nacional.”

Nossos filhos estão verdadeiramente preocupa‑dos com o dia de amanhã—e com razão. O emprego, há muito tempo não é suficiente para todos e muitos casamentos terminam em tribu‑nais de divórcio. Na melhor das hipóteses, o futuro parece incerto.

De acordo com o parlamentar europeu, Frederick Catherwood, “Todo racionalismo difuso do nosso próprio século, infiltrado em toda a nossa cultura e filosofia, tem reduzido o homem a um animal, condenado a uma inexpressiva exis‑tência que termina em morte.” A ampliação deste tipo de secularismo ateu tem lançado uma pesada carga sobre a sociedade.

CRISE NO CENÁRIO MUNDIAL

Vivemos numa era de crise constante! O Oriente Médio ameaça explodir a qualquer momento. Embora a Guerra Fria já seja história, muitas armas nucleares antigas ainda existem. Os diplomatas e outros funcionários governamentais lembram‑nos que a Rússia ainda possui cerca de 20,000 armas nucleares.

A propagação excessiva de armas de destrui‑

ção em massa de grande porte é um problema de amplo conhecimento. Grupos terroristas, geral‑mente armados até os dentes com armas moder‑nas, e que vivem segundo suas próprias leis, ameaçam a estabilidade de muitas nações.

O crescimento populacional, ainda fora de con‑trole em muitas áreas do mundo, estende seus recursos ao limite, e causam cada vez mais insta‑bilidade global. Uma revista certa vez escreveu, “Uma população mundial, sempre crescente, está dilapidando muito os recursos do planeta, pondo em risco a sobrevivência da humanidade.”

A poluição e outros problemas ameaçam estrangular os ecossistemas que mantém a vida na terra. Certo escritor adverte: “O oriente está destruindo o sistema ecológico do qual depende a vida econômica.” Exemplo estarrecedor é a perda de dois terços da cobertura florestal original da terra. O ambientalista Francis Sullivan escreveu advertindo que “em uma geração estamos enfren‑tando quase a completa perda natural das flores‑tas.” As florestas são os pulmões da terra—e sem pulmões, não podemos respirar.

E, como tal, é uma época ameaçadora, confusa e cheia de crise que um organismo secular—a Igreja—é chamada a fazer sua obra. Profundamente sensível aos seus deveres e responsabilidades de divulgar e ensinar a mensagem do verdadeiro evangelho (Mateus 24:14; 28:18‑20), a Igreja de Deus Unida, oferece este estudo bíblico completo e totalmente gratuito de grande importância e necessidade para este mundo agitado de hoje.

Para milhões de pessoas, a Palavra de Deus está em um território inexplorado e desconhe‑cido. Contudo, a Bíblia não serve somente para ajudar os seres humanos num mundo submerso em diversas crises. Ela contém a boa nova da vinda do Reino de Deus—que mostram como Deus resolverá os muitos problemas de um mundo cada vez mais perto da catástrofe.

APRENDENDO A APRECIAR A BÍBLIA

As condições alarmantes de hoje causam a muitos homens e mulheres um sentimento pro‑fundo de inquietação. Ao mesmo tempo, muitos

A Bíblia revela grandes verdades que, quando compreendidas, podem transformar a sua vida de uma maneira inimag‑inável.


deles sentem uma verdadeira fome espiritual. Claramente, “eles sentem, em seu interior, a falta de tempo e espaço para que, por si mesmos, possam se encontrar” (Catherwood).

Eles admiram‑se da realidade de Deus e da Bíblia. Afinal de contas haverá respostas para nos‑sas perguntas?

Este curso excepcional tem a finalidade de expor algumas das maiores e fundamentais ques‑tões sobre as nossas dúvidas, quase sem fim, a respeito de Deus. E também busca explorar as ine‑vitáveis implicações a respeito do nosso compor‑tamento pessoal.

Esta primeira lição consiste duma visão panorâ‑mica de vários temas bíblicos básicos, os quais serão depois explicados em maiores detalhes em lições subseqüentes. Primeiramente, mostram ques‑tões que todos nós desejamos saber: Deus existe? O que torna a Bíblia diferente dos outros livros? Por que Deus criou o homem e a mulher? Haverá algo melhor do que esta vida tem reservado para nós?

Juntamente com este curso, caminharemos atra‑vés de algumas das maiores, fascinantes e inspira‑doras partes da Bíblia, buscando descobrir o verda‑deiro propósito de nossa existência—e como nós podemos ter vidas satisfatórias enquanto realiza‑mos esse grande propósito.

Jesus Cristo disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (João 10:10). A Bíblia revela grandes verdades que, quando com‑preendidas, podem transformar a sua vida de uma maneira como você nunca imaginou.

COMO COMEÇAR O SEU ESTUDO

Aqui estão alguns pontos úteis que o ajudarão a melhor entender este curso. Este é um ponto muito importante e bem simples: procurar cada referência da escritura na sua própria Bíblia. Embora algumas das principais escrituras sejam citadas, gostaríamos de incentivá‑lo a fazer uma pesquisa pessoal de cada passagem, examinando cada escritura dentro do seu próprio contexto.

Nosso manual principal é a própria Bíblia. Ao adicionar cada citação básica da Bíblia, nossos comentários normalmente incluem as referências adicionais apropriadas da escritura. Muitas delas aparecem depois do termo “compare”. Você encon‑trará uma forma mais profunda para buscar e medi‑tar sobre o sentido e o significado de cada referên‑cia bíblica. Este curso destina‑se a ajudá‑lo e a torná‑lo mais hábil em seu estudo pessoal, bem como levá‑lo a mudar sua vida para melhor.

O formato de perguntas e respostas é um meio imensamente eficiente de apresentar a cobertura substancial da Bíblia neste curso. Também, salvo indicação contrária, todas as citações bíblicas são da Versão Revista e Corrigida de João Ferreira de Almeida.

Finalmente, para ajudá‑lo a obter maior benefí‑cio destas lições, cada uma delas será concluída com uma série de perguntas revisadas que você mesmo pode usar da melhor forma possível.

Juntos, vamos embarcar numa viagem de desco-berta através da Bíblia.

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COMO DEUS REVELA O SEU CONHECIMENTO?

Em épocas passadas, como Deus decidiu reve-lar o seu conhecimento à humanidade?

“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos pro-fetas ... ” (Hebreus 1:1).

O Deus Todo‑Poderoso, Criador de tudo que vemos e recebemos não deixou a humanidade sem governo ou direção. Ele tornou seus pensamentos

em palavras para nosso benefício. Deus tem se revelado através de Suas palavras.

A própria Bíblia diz que Jesus Cristo é “a Palavra” (João 1:1, 14). E, de acordo com esta pas‑sagem, que introduz o Novo Testamento, a mensa‑gem da Bíblia Hebraica (o Antigo Testamento) é a verdadeira Palavra de Deus (Compare Mateus. 4:4; Lucas 4:4; Atos 24:14; 28:23).

Porém, como Deus decidiu revelar até mesmo o mais precioso conhecimento?

“ ... [Deus] a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho ... ” (Hebreus 1:1).

Porque a Bíblia é a Palavra de Deus 5Fotos © 2000 PhotoDisc, Inc.

Moisés profetizou a respeito da vinda de um futuro Profeta semelhante a ele, cujas palavras bíblicas, somos encorajados a meditar

(Deuteronômio 18:15, 18). O apóstolo Pedro identificou este grande Profeta como sendo o próprio Jesus Cristo (Atos 3:20, 22‑23). Não há d ú v i d a — J e s u s Cristo era este P r o f e t a ! (Compare João 1:45; Lucas 24:27).

Jesus Cristo, como o próprio Filho de Deus, é o Profeta definitivo, e Sua palavra é a verdadeira essên‑cia da profecia

(Apocalipse 19:10). Devemos dar ouvidos, cuida‑dosamente, ao que Ele nos ensina (Mateus 17:5).

As palavras de Cristo são encontradas, espe‑cialmente, nos quatro relatos semibiográficos da Sua vida e ensinamento: os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. No entanto, num sentido mais amplo, tais relatos são encontrados em toda a Bíblia. O próprio Jesus apoiou a ver‑dade e a autoridade dos Escritos Hebraicos, comumente chamado Antigo Testamento, ao dar‑lhes o nome de Escritura (Lucas 24:44‑45). Ele também forneceu a inspiração para a escritura dos livros, que viriam mais tarde a ser chamados Novo Testamento (João 14:26; 16:13).

Cristo, insistentemente, referia‑se ao Antigo Testamento como o registro verdadeiro, ligado aos procedimentos de Deus, e a sua divina ins‑trução para a humanidade. Seu ensinamento e palavras eram repletos de citações e alusões da Bíblia Hebraica.

Como Deus guiou os pensamentos dos Seus servos?

“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens san-tos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21).

O apóstolo Paulo também diz, em 2 Timóteo 3:16, que toda Escritura é, “inspirada” (literal‑mente “respirada por Deus”). Reflita sobre a escolha destas palavras. Paulo descreve a Escritura, usando o termo em grego theopneus-tos. A primeira parte da palavra, Theo, significa “Deus”. A segunda parte é pneustos—significa “respirado”. Portanto o apóstolo diz, como mos‑tram algumas traduções, “Toda Escritura é respi-rada por Deus”, o que quer dizer que ela veio diretamente da boca de Deus.

Certamente, o nosso Criador inspirou direta‑mente a mensagem divina, revelada tanto pelos apóstolos como pelos profetas (compare 2 Pedro 3:2). Como mostraremos em muitas escrituras, Deus tornou Sua mensagem divina conhecida pelo homem, através dos patriarcas e profetas, tanto do Antigo como do Novo Testamento.

De fato, Pedro conecta as epístolas de Paulo ao “restante das escrituras”—primeiramente, refe‑rindo‑se ao Antigo Testamento (2 Pedro 3:15‑16). Em 1 Timóteo 5:18, Paulo refere‑se às duas cita‑ções como Escritura. Uma, do Antigo Testamento (Deuteronômio 25:4), e outra do Evangelho de Lucas (Lucas 10:7). Logo, quando Paulo escre‑veu sua primeira carta a Timóteo, por volta do ano 64 D.C, alguns escritos adicionais, ao que parece, já estavam sendo considerados como iguais aos do Antigo Testamento e eram chama‑dos Escritura.

Aproximadamente, 4,000 vezes, as passagens da Bíblia Hebraica são introduzidas por tais expressões como: “Falou o Senhor”, “Assim diz o Senhor” e “veio a Palavra do Senhor”. A Escritura é, consistentemente, mostrada como vinda da própria “boca de Deus” (Mateus 4:4).

Contudo, em certo sentido, a autoria da Bíblia é dual, porque, tanto Deus como o homem estão, claramente, envolvidos nela. Nosso Criador ins‑pirou, diretamente, estes profetas hebreus. “Porque a profecia nunca foi produzida por von‑tade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2

Cristo, insistentemente, referia‑se ao Antigo

Testamento como o regis‑tro verdadeiro, ligado aos procedimentos de Deus, e

a sua divina instrução para a humanidade. Seu ensinamento e palavras

eram repletos de citações e alusões à Bíblia

Hebraica.


Pedro 1:21). Portanto, Deus falou “pela boca de todos os seus santos profetas” (Atos 3:21)—e por seus escritos, igualmente (Lucas 21:22). A conclu‑são natural é que toda a Escritura veio de Deus.

Um livro bíblico (The Lion Concise Bible Handbook) se expressa desta maneira, “É interes‑sante notar que o Novo Testamento não faz qual‑quer distinção entre o que diz a ‘Escritura’ e o que

diz Deus. As citações do Antigo Testamento são feitas de acordo com o que Deus diz, mesmo não sendo Ele o orador do contexto do Antigo Testamento.”

Que qualidades que Deus atribui à Sua Palavra?

“ ... recebei com mansidão a palavra em vós

Quando o general romano, Pompeu, entrou triunfantemente em Jerusalém, no primeiro século D.C., ele estava determinado a satisfazer sua curiosidade sobre certas

histórias que circula-vam em torno do mundo mediterrâ-neo acerca da ado-ração do povo judaico. Depois de conquistar esta cidade, tornou-se uma de suas priori-dades pessoais subir ao Monte do Templo e encontrar a verdade por trás de informações difí-ceis de crer, de que

o povo judeu não tinha nenhuma estátua ou imagem de Deus em seu lugar mais secreto de adoração, o Santo dos Santos.

Para Pompeu, era inconcebível adorar a Deus sem mostrá-lo, através de uma semel-hança física, como uma estátua. Então ele, “ousadamente” entrou no território proibido, o santíssimo—e viveu para testemunhar a res-peito dele. O que Pompeu viu deixou-o muito confuso e impressionado. Ele não encontrou nenhuma estátua física, nenhuma imagem religiosa, nenhuma descrição vívida do Deus hebraico—mas somente um espaço vazio. Ele deixou o templo sem pronunciar uma palavra!

A experiência que este poderoso emissário de Roma teve em Jerusalém nunca tivera em

lugar nenhum nas suas viagens no império. Quão diferente era a adoração das outras nações! Quão diferente das outras religiões! Jerusalém apresentava um Deus totalmente diferente daqueles a quem o restante do mundo nunca ouviram falar!

Pompeu não entendia que este era o Deus invisível (Hebreus 11:27), que não podia ser visto através de imagem humana, mas que vivia eternamente (Isaías 57:15)—Aquele que Se revelou a Moisés como “EU SOU O QUE SOU” (Êxodo 3:14). Este Deus tem vida eterna em Si mesmo (1 Timóteo 6:16).

Este Deus, onipotente, onisciente, invi-sível, deve ser adorado em espírito e em verdade porque Ele é Espírito (João 4:24). Mas, para os antigos romanos, babilônios, assírios e egípcios as imagens religiosas constituíam uma parte normal de suas ado-rações. Esta era inicialmente a razão por que Pompeu recusava dar crédito às notí-cias de Jerusalém, de um povo que honra a Deus sem a ajuda de estátuas. Ele não conhecia, em nenhum outro lugar, tal ado-ração. Não fazia nenhum sentido para uma mente romana adorar um deus sem con-hecer sua aparência.

Mas, quando Israel foi guiada para sair do Egito—da escravidão servil e do engano reli-gioso—esta geração do povo de Deus foi apresentada Àquele [Deus] cujos desejos os fariam diferentes do restante do mundo (Deuteronômio 7:6). Logo, os Dez Mandamentos foram dados a uma nação de ex-escravos (Êxodo 20:1-17)—um código moral de origem humana, mas, divinamente autorizado e entregue à antiga Israel pelo Deus eterno.

Um Encontro Íntimo

Pompeu o Grande

Porque a Bíblia é a Palavra de Deus 7Ilustração por Michael Woodruff

enxertada, a qual pode salvar a vossa alma” (Tiago 1:21).

Paulo também a chama de “a fiel palavra” (Tito 1:9), “a palavra da vida” (Filipenses 2:16) e, “a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15). Estas poderosas expressões ajudam‑nos a com‑preender a verdadeira natureza da Escritura bem como de Deus. As qualidades de cura e o poder da Palavra podem ser enxertados (ou implanta‑dos) no íntimo de nós próprios. Quando busca‑mos o nosso Criador, sua Palavra nos habilita a produzir bons e permanentes frutos em nossas vidas (Isaías 55:6‑13).

Que qualidade de Palavra todos nós aprecia-ríamos melhor?

“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4:12).

A Bíblia não foi destinada para ser lida casu‑almente como uma boa e simples literatura, ou contribuição, para o nosso aprendizado histó‑rico, ou mesmo como um interessante exercício acadêmico de teologia. O propósito de ler e estu‑dar a Bíblia é adquirir o entendimento da von-tade de Deus como também aprender a viver por sua Palavra. Pelo resultado do estudo diligente da Bíblia, Deus deseja e espera de nós uma ação (Compare Hebreus 4:11, 13).

CONSIDERANDO A EXISTÊNCIA DE DEUS

“É espantoso que qualquer homem possa inquirir se existe um Deus; se Deus é justo; se esta vida é o único estado de existência”

—Samuel Johnson

Mais de 200 anos depois do período do gigante literário, Samuel Johnson, (1709‑1784), o jornalista e historiador, Paul Johnson, escre‑veu: “A existência ou não existência de Deus é

a pergunta mais importante que nós, seres humanos, somos desafiados a responder. Se Deus não existe, e, conseqüentemente, somos chamados para uma outra vida quando esta ter‑minar ... a nossa vida então tornar-se-á uma preparação para a eternidade” (A Procura de Deus, pág. 1, ênfase adicionada).

Dito tudo isso, mesmo em nosso mundo oci‑dental secular, a maioria, pelo menos, reconhece a existência de Deus. Portanto, talvez a questão mais relevante para a nossa era moderna perma‑neça esta: Deus é real para nós? Até o melhor de nós ocasionalmente comportamos como se Deus não pudesse lidar com as nossas más ações e fosse incapaz de perdoar, de nos livrar da culpa, e de nos mandar de volta para o caminho justo.

No entanto, a Bíblia diz que “é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam” (Hebreus 11:6). Os patriarcas, profetas e apósto‑los, todos experimentaram a realidade de Deus de uma forma pessoal. Consideremos o patriarca Abraão. Ele aprendeu com o tempo que, seja o que Deus prometeu, Ele foi capaz de realizar (Romanos 4:20‑ 21).

Naturalmente, a própria Bíblia nunca ques‑tiona a existência de Deus. As Escrituras Sagradas estão estabelecidas sob a sólida rea‑lidade e presença de Deus. Elas são testemu‑nhas fiéis de muitos encontros pessoais entre

Tal como um relógio perfeitamente afinado não pode ter existência por si mesmo, igual‑mente o nosso magnífico e inspirador uni‑verso não pôde ser criado por si mesmo. Deus cuidadosamente o planejou, inspecio‑nou e criou.


Deus e os Seus servos escolhidos—primeira‑mente os profetas hebreus, e mais tarde, os apóstolos do primeiro século. A Bíblia inclui os escritores hebreus dentro da “tão grande nuvem de testemunhas” (Hebreus 12:1) listados em Hebreus 11, que reconta a história de muitos servos fiéis de Deus.

Deus estabeleceu contatos pessoais com certas pessoas?

“E, vendo o Senhor que ele se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: ‘Moisés, Moisés!’ E ele disse: ‘Eis-me aqui’” (Êxodo 3:4).

Está é a narrativa da sarça ardente—a primeira de muitas conversas diretas e pessoais ocorridas diretamente entre Deus e Moisés (Compare Números 12:6‑8; Êxodo 33:11).

Vários livros de Teologia concordam que quando lemos os relatos bíblicos da revelação, encontramos registros de conversas longas e quase diariamente entre Deus e Moisés. Era como se Deus fosse companheiro de Moisés dizendo‑lhe em situações particulares o que ele precisaria fazer.

Verdadeiramente, Deus apareceu a Moisés, para revelar‑lhe as Suas palavras divinas. Palavras que o profeta cuidadosamente registrou para as gerações futuras. A Bíblia nos conta que “Moisés escreveu todas as palavras do Senhor” (Êxodo 24:4).

Deus identificava‑se com clareza?

“Disse mais: ‘Eu SOU o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó.’ E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus” (Êxodo 3:6).

Aquele que Moisés encontrou era o Deus dos patriarcas hebreus, como Abraão, que também manteve conversações pessoais com Ele (Gênesis 18). A reação inicial de temor de Moisés diante da presença impressionante de Deus é inteira‑mente compreensível. Mais tarde ele superou esse temor e pediu para ver Deus pessoalmente

(compare Êxodo 33:18‑23; 32:11‑14; Deuteronômio 3:24).

Muitas pessoas hoje não sabem quem é e o que é Deus! Este conhecimento, de fundamental importância, tem escapado à maioria da humani‑dade. O profeta Oséias lamentou que a casa de Israel tivesse, voluntariamente, abandonado e perdido o conhecimento de Deus, com trágicas conseqüências (Oséias 4:1‑6). Quanto mais nesta presente era!

Os profetas bíblicos nos declaram quem é o Criador?

“Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os estendeu, e formou a terra e a tudo quanto produz, que dá a respiração ao povo que nela está e o espírito, aos que andam nela” (Isaías 42:5).

Deus claramente diz que é o Criador dos céus e da terra (Gênesis 1:1)—e dos seres humanos (Gênesis 1:26‑27; compare Atos 17:24‑26).

De tempo em tempo, através da história, Deus tem decidido lembrar a certos homens que Ele é o criador de todas as coisas. O patriarca Jó foi um deles. Quatro capí‑tulos do livro de Jó são dedicados a louvar a Deus, exaltando a mara‑vilha de sua Criação (Jó, capítulos 38 ao 41). Gênesis 1 não é o único capítulo da Bíblia que men‑ciona a criação.

Podemos entender ainda mais acerca de Deus através de sua criação?

“Pois as suas coisas invisíveis, desde a cria-ção do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Romanos 1:20).

Existe ampla evidência científica, de muitos campos de aprendiza‑gem, confirmando a existência de Deus.


Um milênio antes, o rei Davi expressou similar entendimento de que Deus também Se revela através de Sua maravilhosa criação (compare Salmos 19:1‑6). Faz muito sentido para a maioria das pessoas que a criação requeira um Criador. Tal como um relógio perfeitamente afinado não pode ter existência por si mesmo, igualmente o

nosso magnífico e inspirador universo não pôde ser criado por si mesmo. Deus cuidadosamente o planejou, inspecionou e criou. Deus não é um relojoeiro cego. Ele entendia completamente o que estava fazendo (compare Gênesis 1:31; Apocalipse 4:11).

Deus disse que há uma relação direta entre a crença e comportamento?

“O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e bus-casse a Deus. Desviaram-se todos e junta-mente se fizeram imundos ... ” (Salmos 14:2-3).

O contexto de Salmos 14 está bem claro. Os incrédulos e os de conduta corrupta caminham juntos. Mas, para nós, quanto mais conhecermos e compreendermos a Deus, maior é a probabilidade que nossas vida cristã, sejam mais útil e proveitosa.

Embora Deus seja Espírito (João 4:24), e esteja muito acima de nós, em natu-reza e dimensão, qual é a Sua aborda-gem e atitude em relação ao Seu povo?

“Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espí-rito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Isaías 57:15).

Deus “habita na eternidade”, sendo assim não está sujeito às leis físicas de tempo e espaço. No entanto, Ele está pronto a per‑doar e encorajar àqueles que estão real‑mente arrependidos e desejosos de coração a fazer a Sua vontade (Isaías 55:6‑7).

Embora exista ampla evidência cientí‑fica, de muitos campos de aprendizagem, confirmando a existência de Deus, a mais expressiva prova continua sendo pessoal. Quando realmente alcançamos um relacio‑

“Este maravilhoso sistema solar, planetas e cometas, só poderia proceder da liberação e domínio de um Ser inteligente e poderoso ... ”

Isaac Newton (Matemático e Físico Britânico, século 17)

“É impossível governar o mundo sem Deus e a Bíblia.”

George Washington (primeiro presidente dos

Estados Unidos)

“Pessoalmente eu sem‑pre tive a visão ... de que o Deus Todo‑Poderoso, não colocou o uni‑verso em funcionamento, e depois deixou tudo desenvolver‑se por si próprio—como muitos pensam)—mas está envolvido ubíquamente, (isto é, onipresente), em todos os afazeres.”

Paul Johnson (jornalista e historiador inglês do século 20)

“Eu quero conhecer os pensamentos de Deus; o resto é detalhe.”

Albert Einstein (cientista germano-americano do século 20)

“A beleza intelectual da ordem descoberta pela ciência é consistente com a beleza do mundo físico, provando que a mente do divino Criador está por trás desta criação.”

John Polkinghorne (cientista e autor inglês, século 20)

Crentes Em Deus

George Washington


namento espiritual e particular com Deus, como nosso Pai, e Jesus Cristo, como nosso irmão mais velho, nós sabemos que Eles existem.

Não deveríamos subestimar o poder da Palavra de Deus. Lídia, de Tiatira, deu ouvidos à prega‑ção do apóstolo Paulo. Como resultado, “o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia” (Atos 16:14; compare Romanos 10:14‑15).

A RAZÃO POR QUE A BÍBLIA É DIFERENTE

Em toda a sua longa e difícil trajetória, a Bíblia tem, com sucesso, resistido a muitos ata‑ques dirigidos contra ela. Proibida na época medieval, bombardeada por grande criticismo durante o século 19, e negligenciada grosseira‑mente, no século 20, a Bíblia, todavia, continua a oferecer corretamente à humanidade uma esperança e orientação.

Como disse o autor David Ewert, “a Bíblia tem resistido, não somente às devastações do tempo, mas também aos repetidos atentados dos inimi‑gos de Deus, para apagá‑la” (No livro: Antigos Tabletes para as modernas traduções, pág. 16).

Ainda que muitos escritores tenham ampliado a Bíblia, o leitor com percepção, gradualmente, torna‑se ciente de que há uma mente muito supe-rior atuando dentro das páginas, de Gênesis a Apocalipse. Não é de admirar que o apóstolo Paulo tenha lembrado aos primitivos cristãos que as Sagradas Escrituras são as “palavras de Deus” (Romanos 3:2). Elas são divinas expres‑sões vocais.

Quando Deus revelou o Seu desejo no Monte Sinai, ordenou a Moisés a codificar e transmitir esta Palavra ao povo (Deuteronômio 5:31; 6:1; 17:18, 31:24‑26). Eventualmente as escrituras, eram lidas regularmente em voz alta no templo em Jerusalém e em outros lugares. As pessoas podiam ouvir, entender e agir conseqüentemente. Por exemplo, vemos que Jesus Cristo tinha livre acesso às Escrituras e as lia em voz alta na sina‑goga, em Nazaré (Lucas 4:16‑22). O público maravilhava‑se com as palavras graciosas de Cristo, quando Ele aplicava a si mesmo a profe‑cia de Isaías.

Mais tarde, os apóstolos foram inspira‑dos a escrever cartas à Igreja, explicando fre‑qüentemente as S a n t a s E s c r i t u r a s . Juntamente com outros escrito‑res e seguidores de Cristo, eles e s c r e v e r a m também os rela‑tos da vida e obra de Cristo os quais chega‑ram a ser comu‑mente conheci‑dos como Evangelhos. Deus cuidou para que estes únicos escritos fossem preservados para as gerações futuras (2 Pedro 1:15).

Séculos mais tarde, depois da invenção da imprensa e da tradução das Escrituras para as lín‑guas populares, o povo passou a ter, progressiva‑mente, acesso à Bíblia Sagrada. Hoje este Livro dos livros está ao alcance de quase todas as nações. No entanto os modelos de pensamento moderno da nossa era agem freqüentemente como uma restri‑ção poderosa à leitura e entendimento das páginas da Bíblia.

O pensamento básico do mundo de hoje geral‑mente afasta o povo da Bíblia. Esta é a razão por que as revistas e cursos de estudo que explicam e expõem corretamente as Palavras de Deus, são absolutamente necessários. Nós precisamos ler a Bíblia com um entendimento divino.

Como Deus se comunica com Sua criação?

“Porque é Ele o que forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual é o Seu pensa-mento ... Senhor, o Deus dos Exércitos é o Seu nome” (Amós 4:13).

Criando o homem à Sua própria imagem, Deus assegurou que a comunicação seria possí‑

Hoje este Livro dos livros está ao alcance de quase todas as nações. No entanto, os modelos de pensamento moderno da nossa era agem como uma restrição poderosa à leitura e entendimento das páginas da Bíblia.

Porque a Bíblia é a Palavra de Deus 11

vel. Então com a ajuda de Deus, os seres huma‑nos podem entender e responder aos seus pro‑pósitos espirituais.

Quando Deus quis que o Seu povo voltasse a Jerusalém, saindo do seu cativeiro Babilônico, será que foi capaz de realizar o Seu intento, transmitindo uma mensagem importante a um rei da antiguidade de que poderia execu-tar esta tarefa?

“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias), despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez pas-sar pregão por todo o seu reino, como tam-bém por escrito ... ” (Esdras 1:1).

Deus pode comunicar‑se com qualquer pessoa que escolher, até mesmo com os reis mundanos e soberanos como Ciro. Salomão certa vez observou: “Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina” (Provérbio 21:1; comparar Esdras 6:22; 2 Crônicas 36:22‑23).

Quais foram os meios principais usados por Deus para revelar a Sua verdade à igreja ori-ginal?

“ ... e perseveravam na doutrina dos apósto-los, e na comunhão, no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42).

A palavra doutrina significa simplesmente “instrução”. Ela relata diretamente a Palavra de Deus. O ensinamento dos apóstolos resume o caminho cristão de vida. As congregações do primeiro século, a princípio, não possuíam os livros que hoje denominamos Novo Testamento.

No entanto, contavam principalmente com os apóstolos escolhidos que ensinavam da Bíblia hebraica e do que tinham aprendido, em pri‑meira mão, com Jesus Cristo (comparar Lucas 6:12‑13; Mateus 28:18‑20). A autoridade deles veio diretamente de Cristo. “Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou,” disse Jesus

(Mateus 10:40; João 13:20).Aos apóstolos escolhidos de Cristo, foi con‑

fiada uma única tarefa: a de ser testemunhas da primeira geração—uma função não entregue a qualquer geração sucessiva. Jesus lhes disse: “e vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio” (João 15:27). E o apóstolo João escreveu: “E esta é a mensagem que dele [Jesus Cristo] ouvimos, e vos anunciamos ... ” (1 João 1:5; comparar Efésios 3:4‑5; Atos 1:22; 1 Coríntios 15:1‑8).

Fortalecidos pelo Espírito Santo, os primeiros apóstolos e seus convertidos, de fato, viveram o Novo Testamento antes mesmo que esse fosse escrito. As vidas que eles viveram, em carne e osso, se tornaram escritas que mais tarde fizeram parte do Novo Testamento.

Resumindo as experiências dos testemu‑nhos apostólicos, João escreveu: “O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram, da Palavra da vida (porque a vida foi mani‑festada, e nós a vimos, e testi‑ficamos dela, e vos anuncia‑mos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada), o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo” (1 João 1:1‑3).

Quais são as intenções de Deus em relação ao homem?

“Pois eu bem Sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jeremias 29:11).

Ilustração por Michael Woodruff

Nada caracteriza nossa era moderna mais do que rela‑cionamentos pessoais rompi‑dos e instáveis.


Deus proferiu estas palavras de encorajamento, dirigidas a uma nação em cativeiro babilônico, séculos atrás, mas são aplicáveis igualmente hoje em dia. Tais palavras oferecem uma mensagem de esperança e de futuro brilhante tanto para os indiví‑duos como para todas as nações.

As palavras de Deus Se aplicam hoje como se aplicavam no seu primeiro registro há muito tempo. A natureza humana não é governada pelo tempo. Os homens e as mulheres da antigüidade eram “sujeitos às mesmas paixões” (Tiago 5:17; Atos 14:15) . Eles não eram de alguma linhagem dife‑rente da humanidade. As coisas que aconteceram com eles serviram para o nosso aprendizado, enco‑rajamento, esperança, conforto—e, às vezes, como uma advertência solene (comparar 1 Coríntios 10:11; Romanos 15:4).

O que Deus garante sobre a Sua Própria Palavra?

“Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca; ela [palavra] não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei” (Isaías 55:10-11).

Deus não emite sua Palavra em vão. Ele promete que concluirá Seu grande propósito na terra!

O que Deus requer de nós para que possa nos dar mais conhecimento?

“Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes” (Jeremias 33:3).

Nós, primeiramente, devemos ter fome espiritual da Palavra de Deus (Mateus 5:6). Então, através da leitura e do estudo da Bíblia, podemos descobrir as verdades básicas sobre Deus e o Seu caminho de vida revelado. Nós podemos vê‑los também, ampla‑mente demonstrados, pelos eventos reais nas vidas dos Seus servos escolhidos por Ele. Esses ensina‑mentos e exemplos bíblicos mostram o caráter de

Deus e ilustra o Seu desejo por nós (comparar Provérbio 3:1‑6). Podemos confiar em Deus para direcionar nossas vidas em caminhos retos,quando depositamos Nele a nossa incondicional e completa obediência. Cristo é a Palavra viva de Deus!

Até quando a Palavra de Deus continuará como nosso guia?

“Seca-se a erva, e caem as flores; mas a Palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Isaías 40:8).

O destino firme da Palavra de Deus tem sido profetizado por milhares de anos (comparar Salmos 119:89, 111, 142, 152, 160). Jesus Cristo disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar” (Lucas 21:33).

COMO A BÍBLIA AJUDA A REPARAR OS RELACIONAMENTOS

ROMPIDOS?

Do princípio ao fim, a Bíblia é um livro que fala a respeito de relacionamentos—e como podem ser revitalizados e restaurados.

Nada caracteriza nossa era moderna mais do que relacionamentos pessoais rompidos e instá‑veis. Na verdade, o colapso inicial ocorreu não muito depois da criação da própria vida humana. Adão e Eva ficaram afastados de Deus; seu filho mais velho assassinou seu irmão, e tais colapsos continuaram a partir daí, até a nossa geração moderna de relações humanas desarticuladas.

O líder rabino da Inglaterra, Jonathan Sacks, descreve o estado geral de nossos relacionamentos. “Hoje, a grande parte da Inglaterra e da América é marcada pelo vandalismo, pela violência criminal e pela perda da civilidade; pelo colapso da família e da desatenção às crianças, por uma erosão da con‑fiança e da perda geral de fé no poder dos gover‑nantes para resolver alguns dos nossos maiores e arraigados problemas, e por um sentimento abran‑gente que estes casos difíceis estão afetando o nosso futuro bem‑estar, e que estão escapando além do nosso controle.”

Nós não mais confiamos uns nos outros. Os


relacionamentos têm perdido a sua continuidade. Os casamentos vitalí‑cios acabaram para dar lugar a uma norma comum. As

carreiras estão desa‑parecendo. Não muito tempo atrás uma pessoa podia trabalhar até 40 anos e ter direito a uma aposentadoria ou pensão paga pelo empresário, e tal‑vez, ganhando como prêmio um relógio de ouro. Acabou‑se. Os jovens agora devem se preparar para aprender vários tipos de especiali‑dades em suas

vidas, além de relacionamentos frágeis, somente para sobreviver economicamente.

O diagnóstico é simples. Os relacionamentos que funcionam são baseados numa regra comum. Quando os padrões tornam‑se indefinidos e as pessoas não podem concordar e aderir aos mes‑mos valores, a sociedade caminha desajustada. Tem que haver acordo sobre os princípios para que os seres humanos sigam em frente. Pois, do contrário, vamos continuar experimentando o caos em nossos relacionamentos.

A Bíblia é um livro que fala sobre relaciona‑mentos. Ela enfatiza o mais importante relaciona‑mento que qualquer ser humano pode ter—com o próprio Deus! E mostra como a reconciliação com Deus leva a uma restauração correta de nos‑sos relacionamentos com os outros seres huma‑nos—cônjuge, amigos, membros e companheiros da igreja ou de trabalho.

Que relacionamento natural Deus tem com o Seu Filho, Jesus Cristo?

“O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas Suas mãos ... Porque o Pai ama ao Filho e mostra-Lhe tudo o que faz ... ” (João 3:35; 5:20).

Muitas outras escrituras mostram que o rela‑cionamento Deles é um relacionamento de amor, harmonia, cooperação e emanação de carinho. É um relacionamento perfeito!

É o desejo de Deus Pai e de Seu Filho, Jesus Cristo, estender o amor Deles aos homens e mulheres, criados em Sua imagem?

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele” (João 14:21).

Deus, o Pai, e Cristo, o Filho, estenderam o amor Deles aos homens e às mulheres. Mas, note que o amor Deles é baseado na aderência aos valores e padrões eternos que têm origem no Pai: “Quem não me ama, não guarda as minhas pala‑vras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou” (versículo 24, comparar com 1 João 4:16‑19; João 17:22‑26).

O Pai e o Filho estão totalmente unidos nas leis pelas quais governam a humanidade. Essas leis mostram o caminho do amor de Deus e foram dadas para benefício da humanidade (1 João 5:3; 2 João 6; Deuteronômio 5:33). Aqueles que se opõem a essas leis de amor, atraem muito sofrimento e angústia sobre si mesmos e a outros. Freqüentemente, estas agonias são mani‑festadas em forma de relacionamentos rompidos e infrutíferos.

O que mais é oferecido, agora e para sempre, àqueles que desejam seguir os padrões e valo-res espirituais de Jesus Cristo e do Pai?

“Jesus Respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (João 14:23).

A Bíblia é um livro que fala sobre relaciona‑

mentos. Ela enfatiza o mais importante rela‑cionamento que qual‑

quer ser humano pode ter—com o próprio Deus! Ela mostra

como a reconciliação com Deus leva a uma

restauração correta de nossos relacionamentos

com os outros seres humanos.


“Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1:12).

“ ... mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir” (1 Timóteo 4:8).

A salvação é espontaneamente oferecida àqueles que são chamados agora, e que desejam arrepen‑der‑se dos seus pecados passados, tornando‑se obe‑dientes ao Pai (comparar Atos 2:37‑39). Note que o arrependimento, o batismo nas águas e a imposição das mãos são exigências bíblicas específicas para o recebimento do Espírito Santo. Ter o Espírito de

Deus é essencial para a salvação (compare Tito 3:4‑7).

Os nossos relacionamentos devem refletir a harmonia entre o Pai e o Filho?

“E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão” (1 João 4:21).

“Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guar-damos os seus mandamentos” (1 João 5:2).

O amor é dirigido e definido pelos valo‑res eternos vindos do próprio trono de Deus (1 João 2:3‑7). A única solução real para o nosso estado triste de relacionamen‑tos rompidos é arrependermos‑nos e come‑çarmos a guardar os Dez Mandamentos de Deus—que definem o amor verdadeiro para com Deus e o próximo—tanto na letra como no espírito (comparar Tiago 2:8‑12; Romanos 13:8‑10; 1 João 3:10‑11).

O correto relacionamento com Deus e o homem nos levará a um maior entendi‑mento do propósito da vida.

RESPONDENDO O GRANDE MISTÉRIO: POR QUE DEUS

CRIOU O HOMEM?

“Os astrônomos olharam 8.000 anos luz dentro do cosmo com o Telescópio Espacial Hubble, e parecia que o olho de Deus estava olhando de volta”

—National Geographic, Abril de 1997

“Tão grande é a minha veneração pela Bíblia que, quanto mais cedo meus filhos começam a lê-la, tanto mais confiado espero que eles serão cidadãos úteis à pátria e membros res‑peitáveis da sociedade.”

John Quincy Adams (Presidente dos EUA 1825‑

1829)

“O maior presente que Deus deu ao homem foi a Bíblia e a pureza das suas palavras.”

Abraham Lincoln (Presidente dos EUA 1861‑

1865)

"Em todas as minha perplexidades e angus‑tias a Bíblia nunca tem falhado em me dar luz e força."

Robert E. Lee (General dos Estados Confederados da

América, durante a Guerra Civil Americana)

“Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana.”

Sir Isaac Newton(Cientista inglês, do século XVII, mais recon‑

hecido como físico e matemático)

“A Bíblia traz o selo distintivo da sua origem, e uma distância incomensurável a separa de todo competidor.”

W. E. Gladstone(Primeiro Ministro inglês do século XIX)

Crentes da Bíblia

Abraham Lincoln


Os pro‑gressos cien‑tíficos, como o Telescópio E s p a c i a l Hubble, têm nos permi‑tido esqua‑drinhar além do limiar da terra para dentro dos segredos do espaço infi‑nito. Então, como será que nós, seres huma‑nos tão p e q u e n o s , nos encaixa‑mos dentro do golfo ili‑mitado do u n i v e r s o ? Onde a Bíblia se e n q u a d r a diante de tudo isto? Será que nosso propó‑

sito sobre a terra não tem algo a ver com o cosmo infinito?

Temos um encontro marcado com o infinito? É o nosso último destino tão gigantesco que nosso intelecto humano dificilmente consegue captar sua grandeza? Qual é o nosso propósito em relação a terra? Qual é o nosso futuro?

A pergunta principal não é, “Donde é que a vida veio?”, mas sim, “O que é que a vida humana pode vir a ser?” Quando você compre‑ender o nosso propósito, verá que fomos cria‑dos com a necessidade de algo que não tínha-mos em nós quando nascemos.

Qual é o nosso último propósito—nosso papel neste vasto cosmo?

“Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus” (Romanos 8:19).

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17).

Está claro que o propósito da vida está ligado à criação, pois não termina com a criação física do capítulo 1 de Gênesis. A presente ênfase está na criação espiritual que Deus está passando para a vida dos seres humanos convertidos (compare Gálatas 6:15).

O mistério da vida foi sempre conhecido?

“Ora, àquele que é poderoso para vos con-firmar segundo o meu evangelho e a prega-ção de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações … ” (Romanos 16:25-26).

A missão do apóstolo Paulo foi de “ ... demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou” [através de Jesus Cristo] (Efésios 3:9).

Ainda hoje somente aqueles aos quais a Bíblia dá o nome de “primícias”—aqueles que Deus está chamando para salvação agora, nesta época—verdadeiramente entendem esse misté‑rio (compare João 6:44, 65). A missão da Igreja de Deus é proclamar, esclarecer e tornar conhe‑cido esse mistério.

Este não é o único dia de salvação. A maioria das pessoas não estão conscientes do grande plano de Deus, e não tiveram a oportunidade de salvação neste tempo.

Nosso papel futuro abrange um relaciona-mento familiar?

“ ... eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-

Os progressos científicos, como o Telescópio Espacial Hubble, têm nos permitido esquadrin‑

har além do limiar da terra para dentro dos segredos do espaço infinito. Então, como

será que nós, seres humanos, tão pequenos, nos encaixamos

dentro do golfo ilimitado do universo? Onde a Bíblia se

enquadra diante de tudo isto?


poderoso” (2 Coríntios 6:18).

Disse Paulo aos cris‑tãos em Gálatas: “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gálatas 3:26). Deus está no processo de criar, moldar e formar a Sua futura família. Esta família será total‑mente composta de seres espirituais—des‑tinados ao Reino de Deus como Seus filhos, que receberão a vida eterna do Pai deles.

É possível para nós, como seres humanos, físicos, sermos total e completamente mem-bros da família do Reino de Deus—agora neste tempo presente—nesta era do homem?

“E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção” (1 Coríntios 15:50).

Para ganhar a imortalidade, que Deus e Jesus Cristo já possuem, nossa verdadeira composição tem de ser modificada. Como Paulo falou: “E, assim como trouxemos a imagem do terreno [Adão], assim traremos também a imagem do celestial [Jesus Cristo]” (1 Coríntios 15:49; compare Filipenses 3:20‑21; 1 Timóteo 6:16).

Exatamente, quando esta mudança majes-tosa e maravilhosa terá lugar?

“Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como

A Bíblia: Os livros (em grego, bíblia) que são reconhecidos como canônicos (autoritários) pela igreja original Cristã. Incluem ambos os livros antigos dos profetas hebraicos como as das testemunhas apostólicas de Jesus Cristo.

A Bíblia Hebraica: Os livros do Antigo Testamento.

As linguagens da Bíblia: A maioria é do Hebreu antigo usado no Antigo Testamento (Aramaico para uma pequena porção de Daniel), e o Grego antigo usado no Novo Testamento.

O Novo Testamento: Os 27 livros autori-tários das escrituras apostólicas: os quatro evangelhos de Cristo, Atos (uma história), 21 cartas apostólicas e o livro de Apocalipse.

O Antigo Testamento: Estes livros fazem parte da Bíblia Hebraica geralmente aceitada por cristãos, judeus, e até de uma certa maneira pelos muçulmanos. Ele tem três divisões: a Lei (os cinco livros de Moisés), os Profetas, e as Escrituras.

Oráculos: No Novo Testamento este termo significa expressão divina e geralmente refere-se ao Antigo Testamento como um todo ou partes específicas.

As Escrituras: As escrituras divinamente inspiradas do Antigo e Novo Testamento. O termo Escritura é usado no Novo Testamento referindo-se à Bíblia Hebraica (Lucas 24:44-45) como também às novas escrituras apos-tólicas, aceitadas como inspiradas (2 Pedro 3:16; 1 Timóteo 5:18).

Secularização ou secularismo: O silêncio do sobrenatural; a recusa implícita dos mila-gres que explicam a existência humana.

Glossário

Recebendo o Espírito de Deus constitui um paga‑mento à vista, ou a promessa, que receberemos a nossa recompensa completa—sendo ressuscitados com vida eterna como filhos de Deus.


todos morrem em Adão, assim tam-bém todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um, por sua ordem: Cristo, as primícias;, depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Coríntios 15:21-23).

Esta maravi‑lhosa transforma‑ção terá lugar no

tempo da ressurreição para aqueles que morre‑ram em Cristo, juntamente com os verdadeiros cristãos que ainda estarão vivos na Sua vinda. O tempo ordenado para estes espantosos eventos é a segunda vinda de Jesus Cristo (compare 1 Tessalonicenses 4:16‑17).

Uma palavra de explicação: Esta ressurreição é chamada “a primeira ressurreição” ou “uma melhor ressurreição” (Apocalipse 20:4‑6; Hebreus 11:35). O plano de Deus inclui mais de uma ressurreição.

Mas, Deus tem, misericordiosamente, provi-denciado para os cristãos atualmente uma garantia, desta extraordinária promessa?

“E, se o Espírito daquele que dos mortos res-suscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita” (Romanos 8:11).

Receber o Espírito de Deus constitui a pro‑messa ou o pagamento à vista, que receberemos a nossa recompensa completa, sendo levantados para a vida eterna como filhos de Deus. Desde que continuamos a ser fiel, este Espírito é a nossa garantia da vida eterna no Reino de Deus (2 Coríntios 1:22; 5:5). Aqueles que recebem o Espírito Santo agora, nesta presente era do homem, se juntarão à eterna família de Deus na

primeira ressurreição (compare Romanos 8:18‑19; Efésios 1:13‑14).

O que Deus está planejando em relação a Sua família?

“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29).

“Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse, pelas aflições, o Príncipe da salvação deles. Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos” (Hebreus 2:10-11).

Deus está planejando uma grande família com muitos filhos. O apóstolo Paulo escreveu sobre “toda a família” de Deus (Efésios 3:15), mas sempre com a visão de que os membros de carne e sangue venham eventualmente conseguir a imortalidade e a vida eterna nesse grande reino familiar (compare 2 Pedro 1:4).

REVELANDO A GRANDE INCÓGNITA:

O NOSSO INCRÍVEL POTENCIAL HUMANO

Um preeminente líder religioso recentemente expressou o dilema que nos afronta: “Não é só que enfrentamos problemas. Mas é o sentimento que não temos mais soluções e que chegamos a um impasse na vida publica.”

Leia o seu jornal diário. Constantemente os políticos nos prometem uma vida melhor, mais segurança, acesso fácil à saúde e à riqueza e inúmeras outras coisas boas. Os grupos que formamos se unem para pleitear esta ou aquela providência, a todo vapor, para acabar com a crise no bairro, para forçar o governo a cortar os percentuais de tributos exorbitantes ou fazer


Claramente raciocinamos: o poder do povo resolverá

os problemas—porém, finalmente, deveremos

enfrentar o terrível desa‑pontamento de que os nos‑

sos problemas continuam multiplicando‑se.


alguma coisa que achamos melhor para nossas vida. Claramente raciocinamos: o poder do povo resolverá os problemas—porém, finalmente, deve‑remos enfrentar o terrível desapontamento de que os nossos problemas continuam multiplicando‑se.

Por causa da inadequada cooperação e compro‑misso de todos os níveis sociais, até mesmo dos grandes esforços de personalidades famosas da

mídia, não tem sido possível obter um esforço permanente para combater a fome e a miséria na África. O pobre e o moribundo continuam conosco neste próspero mundo ocidental. Poucas experiên‑cias humanas são tão desanimadoras como a con‑sistente falta de progresso na resolução de muitos dos nossos mais iminentes problemas. “A espe‑rança demorada enfraquece o coração” diz o

Recebemos no nosso escritório uma grande variedade de cartas e chamadas telefônicas—algumas simplesmente para expressar apreciação pela revista A Boa Nova (www.revistaboanova.org) ou pelos nossos livretos, mas outras contêm pergun-tas sobre a Bíblia, seus ensinamentos e como eles causam impactos em nossas vidas pessoais.

Se você tem perguntas ou comentários a fazer sobre o material apresentado neste curso de estudo, por favor, sinta-se à von-tade para entrar em contato com o nosso escritório, seja no seu país ou em outro mais próximo de você. Um dos nossos correspon-dentes terá prazer em ajudá-lo (veja a amostra de carta abaixo).

Também, se você quiser aconselhar-se com um dos ministros da Igreja de Deus Unida, estaremos à disposição para marcar um encontro privativo—sem qualquer compro-misso de sua parte.

Amostra de Carta

“Como sabemos que a Bíblia procede de Deus?”

—P.H., Birmingham, Inglaterra

Qual evidência que um cético ou ateu invet-erado aceitaria como prova de que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus? Ao final de con-tas, realmente é uma questão de fé para quem deseja acreditar. A pessoa deve, primeira-mente, ter uma mente aberta para chegar a

aceitar as palavras de Jesus Cristo e de outros escritores da Escritura.

Mesmo aqueles que estavam realmente presentes, durante o ministério de Jesus Cristo, tinham dificuldade em acreditar que Ele era o Messias, o Filho de Deus. Foi pre-ciso ter uma fé real para aceitarem esse fato. Alguns tiveram, mas muitos outros não (João 8:30, 42-46). Cristo disse: “Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus” (versí-culo 47). Mas, aqueles que pertencem a Deus acreditarão nas palavras do Seu Filho e o seguirão.

Os judeus dos dias de Jesus fizeram‑lhe esta pergunta: “Rodearam-no, pois, os judeus e disseram-lhe: ‘Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente.’ Respondeu-lhes Jesus: ‘Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testifi-cam de mim. Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem’” (João 10:24-27).

Estamos nós querendo ouvir a voz de Jesus Cristo? Se você aceitar que Jesus Cristo falou como Filho de Deus e com auto-ridade divina, então podemos começar a responder esta pergunta: “Como sabemos que a Bíblia vem de Deus?” Porque é o próprio Jesus que dá a resposta.

Ele falou com autoridade e freqüentemente se baseou nas escrituras do Antigo Testamento como uma fonte da verdade inspirada. Ele, no mínimo, mencionou 36 passagens da Bíblia Hebraica e, em muitas outras ocasiões,

Ajuda Ao Leitor


Provérbio (13:12).Mas, é possível que a tecnologia moderna possa

finalmente superar as frágeis limitações humanas? Seus efeitos acumulados superarão, eventual‑mente, o pensamento enraizado e com preconcei‑tos, que tem impedido o nosso progresso humano de tempo imemorial? Pode a liderança de uma ideologia tecnicamente avançada e computadori‑

zada dar‑nos a resposta? Precisamos colocar todos os nossos avanços tec‑

nológicos dentro de uma perspectiva mais clara.Obviamente, os avanços tecnológicos no campo

das comunicações não devem ser subestimados. Eles estão transformando rapidamente a nossa civi‑lização como nunca ocorrera antes. Como um edi‑torial jornalístico observou: “Nós estamos atraves‑


referiu-se ao Antigo Testamento sem men-cioná-lo diretamente. Ele aceitou a sua exa-tidão e autoridade sem questionar, dizendo aos outros que acreditassem no que Moisés e os profetas falaram.

O apóstolo Pedro escreveu: “A profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). Pedro mostrou que a palavra profética veio do próprio Deus, o qual guiou os instrumentos humanos através do poder do Espírito Santo. O que os profetas escreveram foi considerado pelo apóstolo Paulo parte das “santas Escrituras” (Romanos 1:2). São santas porque o próprio Deus estava envolvido na sua realização.

Em certa ocasião, depois de sua ressur-reição, Cristo apareceu aos seus discípulos e disse: “São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco [como um ser humano]: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos” (Lucas 24:44). Quantas vezes Jesus disse ou fez alguma coisa para cumprir as profecias relativas a Sua vida e ao Seu ministério!

Certamente Ele aceitou o Antigo Testamento como a Palavra inspirada de Deus. Em Mateus 19:4, Cristo disse aos fari-seus, “Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea?” Então o que continua é uma citação de Gênesis 2:24, escrita por Moisés. No entanto, Jesus disse que o Deus Criador foi Aquele que falou estas palavras.

Depois que Jesus Cristo jejuou 40 dias, Satanás o tentou para que tornasse as

pedras em pão. Jesus defendeu-se, mencio-nando as Escrituras Hebraicas: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4, citado de Deuteronômio 8:3).

Cristo conhecia as escrituras do Antigo Testamento de cor e aceitou tudo que foi revelado aos patriarcas e profetas. Ele recon-heceu a realidade dos eventos passados registrados na Bíblia Hebraica, tal como a criação dos céus e da terra, a história de Adão e Eva, o dilúvio de Noé e a destruição de Sodoma e Gomorra.

Antes de subir ao céu, Jesus Cristo dele-gou Sua autoridade aos apóstolos para que fizessem discípulos em todas as nações, ensinando-os a observar todas as coisas que Ele tinha ordenado (Mateus 28:19-20). Seja para onde eles foram, pregaram a Palavra de Deus. Como resultado, muitos foram convertidos e “perseveraram na doutrina dos apóstolos, e na comunhão” (Atos 2:42).

Os testemunhos da vida de Jesus e seus ensinamentos foram escritos e divulgados. Estes relatos eventualmente tornaram-se os Evangelhos, uma parte das escrituras do Novo Testamento.

Paulo disse que recebeu o evangelho através da revelação de Jesus Cristo (Gálatas 1:12). Pedro afirmou que algumas das epís-tolas de Paulo foram consideradas parte das Escrituras (2 Pedro 3:15-16).

Portanto a Bíblia é a inspiração da Palavra de Deus. Os livros que ela contém foram escritos por autores humanos, mas foi o Espírito de Deus que os inspirou a escrever. A autoridade deles veio de Deus!


sando um período de mudança social tão pro‑fundo quanto a R e v o l u ç ã o Industrial, talvez ainda mais do que isso. As novas tecnolo‑gias de comuni‑cação estão trans‑formando tudo: nossas vidas no trabalho, nossas

vidas privadas e acima de tudo, nossa cultura—a forma de lidar com as idéias.”

Todavia, não há nenhuma razão para que homens e mulheres se intimidem por algo que eles próprios têm imaginado e finalmente for‑mado e produzido. Uma revista famosa chamada National Geographic, sabiamente comentou: “Tecnologias de informática, por toda a atenção que recebem, ficam muito atrás em comparação ao poder do cérebro humano. Pesquisadores esti‑mam que o cérebro normal tem um quatrilhão de conexões entre suas células nervosas mais do que todas as chamadas telefônicas feitas nos Estados Unidos na década passada” (Outubro 1995).

Deus havia percebido há muito tempo o que os seres humanos são basicamente capazes de alcançar?

“ ... e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer” (Gênesis 11:6).

Homens e mulheres, individualmente e coleti‑vamente, podem realizar tarefas incrivelmente difíceis. Tanto que, em épocas passadas, o pró‑prio Deus tomou providências radicais para limitar o progresso humano na Torre de Babel (Gênesis 11:5‑8). Ele previu que nosso grande potencial, quando mal aplicado, poderia acabar nos fazendo um mal irreparável e sem medida. Paradoxalmente, no entanto, Deus sempre visu‑alizou a humanidade atingindo os mais altos objetivos como um resultado de crescimento

correto em liderança.

O plano de Deus para homens e mulheres envolve liderança correta?

“Mas, em certo lugar, testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites? Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o con-stituíste sobre as obras de tuas mãos. Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito’” (Hebreus 2:6-8, Salmos 8:4-6).

O contexto é “o mundo futuro” (Hebreus 2:5). Deus planeja fazer dos homens e das mulheres governantes e líderes na majestosa era futura. No entanto, nesta era presente, “ainda não vemos todas que todas as coisas lhe estejam sujeitas” (versículo 8, última parte).

Na era vindoura, quem participará da super-visão do mundo com Jesus Cristo?

“ ... Eles tornaram a reviver e reinaram com Cristo durante os mil anos” (Apocalipse 20:4).

A Bíblia nos diz que os servos ou “santos” convertidos de Deus participarão na direção de Sua criação! A restauração e o governo correto desta terra são umas partes integrais do plano mestre de Deus! Sua intenção é que todo o mundo venha a ser como o Jardim do Éden de outrora (Compare Daniel 7:27; Atos 3:20‑21; Apocalipse 5:10; 22:1).

A humanidade tem sonhado por muito tempo com a utopia—um paraíso terreno de paz e pros‑peridade. Muitos têm desejado introduzi‑la atra‑vés dum conhecimento humano grandemente avançado e pela tecnologia. Mas, a mídia em peso dá testemunho diário ao fato de que a uto‑pia não ocorrerá sem a intervenção sobrenatural de Deus.

No entanto, uma vez que toda a humanidade tenha sido levada ao verdadeiro arrependi‑mento, o plano milenar de Deus excederá a

Que é o homem, para que te lembres dele? ou o

filho do homem, para que o visites?


A Bíblia Hebraica (ou Antigo Testamento)

Apostólicos (ou Novo Testamento)

Os Cinco Livros de Moisés(A Lei, Torá ou Pentateuco):

Os Livros da Bíblia

GênesisÊxodoLevíticoNúmerosDeuteronômio

Os Antigos Profetas: JuízesJosué 1 & 2 Samuel 1 & 2 Reis

Os últimos (ou Maiores) Profetas: IsaíasJeremiasEzequiel

Os Doze (Menores) Profetas:

OséiasJoelAmósObadiasJonas

MiquéiasNaumHabacuqueSofoniasAgeuZacariasMalaquias

Os EscritosSalmosProvérbiosJóCantares de SalomãoRuteLamentações de JeremiasEclesiastesEsterDanielEsdrasNeemias1 & 2 Crônicas

Nota: O Antigo Testamento não está em ordem estritamente cronológica. Outros fatores, como o contexto da mensagem, também contribuíram para a ordem e organização dos livros.

Os Evangelhos: MateusMarcos LucasJoão

Os Atos dos Apóstolos Atos

As Epístolas de Paulo:Romanos1 & 2 Coríntios Gálatas Efésios

FilipensesColossenses1 & 2 Tessalonicenses1 & 2 TimóteoTitoFilemomHebreus

As Epístolas GeraisTiago1 & 2 Pedro1, 2 & 3 JoãoJudas

O Livro de ApocalipseApocalipse


todos os sonhos utópicos já imaginados pela mente humana.

CONFIANDO EM DEUS NUM MUNDO INCERTO!

É evidente sem sombra de dúvidas que vivemos num mundo incerto e instável. Três mil anos atrás Salomão confirmou isto “ ... Mas o nosso grande problema é que não sabemos o que vai acontecer amanhã, e não há ninguém que possa nos contar”.(Eclesiastes 8:6‑7, ABíblia na Linguagem de Hoje). Ele disse, “os vivos sabem que hão de morrer,” e “o tempo e a sorte pertencem a todos” (Eclesiastes 9:5, 11). Estas palavras do antigo rei são tão verdadeiras hoje em dia assim como foram quando as escreveu. Como seres humanos mortais nossa única certeza é a morte.

O apóstolo Tiago também nos lembra que “não sabeis o que acontecerá amanhã” (Tiago 4:14). Apesar do contexto mostrar claramente que ele se refere às atividades cotidianas do dia a dia, sua declaração mostra o estado natural de nosso mundo material.

Como Deus deseja Se relacionar conosco neste mundo incerto de sofrimento e morte?

“Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de gera-ção em geração ... sim, de eternidade a eterni-dade, tu és Deus” (Salmos 90:1-2).

Deus está sempre conosco! Como Pedro escreveu, “Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia” ( 2 Pedro 3:8). Deus “habita na eternidade”—e não está sujeito às leis físicas de tempo e espaço (compare Isaías 57:15; Salmos 90:4).

Mesmo assim, Deus está consciente de nossa perspectiva de vida, nossa existência temporária neste mundo?

“Acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro. A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado” (Salmos 90:9-10).

Apesar da Bíblia abertamente reconhecer a insegurança e a incerteza da existência do homen na terra, como as Escrituras formam contraste com o cárater de Deus?

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação” (Tiago 1:17).

Deus é o Ser mais estável (constante, firme) em todo o universo! Seu plano e propósito geral conti‑nua constante e sem mudança. Deus é o nosso refú‑gio, nosso único lugar de segurança, nossa esper‑ança nesta realidade de incertezas que nos con‑tamina (compare Malaquias 3:6; Hebreus 13:8). Ele é a nossa Rocha! (Salmos 18:2).

Em quem, então, devemos confiar?

“Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? ... Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Isaías 40:28-29).

O que Deus promete fazer quando estamos per-turbados por dúvidas e incertezas?

A humanidade tem sonhado por muito tempo com a utopia—um paraíso terreno

de paz e prosperidade.


“Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: não temas,; que eu te ajudo” (Isaías 41:13).

Até mesmo a morte não pode vencer aquele que confia em Deus. Foi Jesus que disse, “e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá” (João 11:26). Ele obviamente está Se referindo à morte eterna, porque todos nós vamos enfrentar o final desta vida (Hebreus 9:27).

Mesmo assim Cristo prometeu que haveria uma

ressureição para a vida eterna para aqueles que con‑fiam em Deus e Sua Palavra . “Na verdade, na ver‑dade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entra em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).

Aqueles que estão realmente convertidos—atra‑vés do arrependimento e recebendo o Espírito Santo—e permanecem fiéis até o final têm a pro‑messa certa da ressurreição para a vida eterna no Reino de Deus.

“Pontos para Refletir” é uma caracter-ística regular deste curso. Criamos para ajudá‑lo a refletir nos pontos mais impor-tantes deste estudo e para pensar além do contexto da lição e aplicá-la num nível pes-soal. Estes pontos são para ajudá-lo a estu-dar e desenvolver novos pensamentos nos conceitos importantes desta lição.

Sugerimos que você busque tempo para escrever suas respostas a estas questões como também outras questões que possam vir à mente. Por favor, sinta-se à vontade para nos escrever diretamente a respeito da lição ou do próprio curso.

As questões desta lição são:

● Que escrituras nos ajudam a entender

que a Bíblia é o método de Deus de comu-nicação com o ser humano?

● Olhe ao seu redor e diga que atributo de Deus você vê na criação? (Romanos 1:20).

● De quantas maneiras você vê o amor de Deus expressado nos valores eternos e padrões estabelecidos na Bíblia?

● Que tipo de relacionamento Deus está procurando com o ser humano? O que você pode fazer para desenvolver um relaciona-mento significativo com Deus? Qual é o potencial final deste relacionamento?

● Levando em consideração a incerteza do mundo de hoje, como pode um indivíduo ou família achar uma direção e paz mental nesta vida?

Pontos para Refletir

Versões Bíblicas

As escrituras citadas são extraídas da versão da Bíblia Portuguesa por João Ferreira de Almeida, Revista e Corrigida (ARC).

Quando outra versão é usada, a versão bíblica é referenciada com as seguintes abreviações:

ARA—Almeida Revista e AtualizadaACF—Almeida Corrigida Fiel

BLH—Bíblia na Linguagem de HojeNVI—Nova Versão Internacional

2000 Igreja de Deus Unida, uma Associação Internacional (Edição Inglesa)2010 Igreja de Deus Unida, uma Associação Internacional (Edição Portuguesa)

Escrituras nesta lição são citações da Versão Revista eCorrigida de João Ferreira de Almeida (1998).

Autor: John Ross Schroeder Escritor contribuinte: Gerhard Marx. RevisoresEditoriais: Scott Ashley, John Bald, Peter Eddington, Roger Foster, Jim Franks,Bruce Gore, Roy Holladay, John Jewel, Paul Kieffer, Graemme Marshall, DarrisMcNeely, Burk McNair, David Register, Richard Thompson, David Treybig, LeonWalker, Donald Ward, Robin Webber, Lyle Welty, Dean Wilson. Design: ShaunVenish. Tradutor para Português: Jair e Neile Vasconcelos. Revisores: Jair e

Neile Vasconcelos, Giovane Macedo, João Carvalho, Jorge de Campos.Disposição das páginas: Whitney Smith.

Igreja de Deus Unida P.O. Box 541027

Cincinnati, OH 45254-1027Estados Unidos da América

Telefone: (513) 576-9796 Fax: (513) 676-9795

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Internet:www.revistaboanova.org

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