c o l É g i o e s t a d u a l g r e g Ó r i o t e i x e · ano de implantação: ... ensino...

29
Justificativa: O presente projeto será o norteador dos trabalhos a serem desenvolvidos no Colégio Estadual Gregório Teixeira Ensino Fundamental e Médio. Espera-se o resgate da qualidade de ensino, desenvolver os educandos e em todo o coletivo o interesse social, a prática dos direitos e deveres da cidadania, o respeito ao bem comum com comprometimento e solidariedade. 1 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO NOME: Colégio Estadual Gregório Teixeira - Ensino Fundamental e Médio ENDEREÇO: Rua São João, nº 317 CEP: 84 271 -130 BAIRRO: Parque Limeira - Área 03 TELEFONE: ( 42 ) 3272 0737 MUNICÍPIO: Telêmaco Borba - Paraná. DIRETORA: Maria da Conceição Barbosa Xavier PROFESSORAS PEDAGOGAS: Durcinéia Apª Vella, Maria Ruth do Santos e Soeli Rodrigues Moraes SECRETÁRIA: Neiva de Jesus Oliveira 2 - HISTÓRICO DO COLÉGIO O Colégio Estadual "Gregório Teixeira" Ensino Fundamental e Médio, foi criado em 1995 com o Ensino Fundamental de 5 a a 8 a séries, autorizada a funcionar pela resolução n° 546/95 e publicada no Diário Oficial do Estado n° 4.468 de 15 de março do mesmo ano como Escola Estadual Gregório Teixeira – Ensino Fundamental e gradativamente implantando, funcionando em espaço físico disponível na seguinte organização: 1

Upload: dangxuyen

Post on 08-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Justificativa:

O presente projeto será o norteador dos trabalhos a serem

desenvolvidos no Colégio Estadual Gregório Teixeira Ensino

Fundamental e Médio. Espera-se o resgate da qualidade de ensino,

desenvolver os educandos e em todo o coletivo o interesse social, a

prática dos direitos e deveres da cidadania, o respeito ao bem comum com

comprometimento e solidariedade.

1 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

NOME: Colégio Estadual Gregório Teixeira - Ensino Fundamental e Médio

ENDEREÇO: Rua São João, nº 317

CEP: 84 271 -130

BAIRRO: Parque Limeira - Área 03

TELEFONE: ( 42 ) 3272 0737

MUNICÍPIO: Telêmaco Borba - Paraná.

DIRETORA: Maria da Conceição Barbosa Xavier

PROFESSORAS PEDAGOGAS: Durcinéia Apª Vella, Maria Ruth do Santos

e Soeli Rodrigues Moraes

SECRETÁRIA: Neiva de Jesus Oliveira

2 - HISTÓRICO DO COLÉGIO

O Colégio Estadual "Gregório Teixeira" Ensino Fundamental e

Médio, foi criado em 1995 com o Ensino Fundamental de 5a a 8a séries,

autorizada a funcionar pela resolução n° 546/95 e publicada no Diário

Oficial do Estado n° 4.468 de 15 de março do mesmo ano como Escola

Estadual Gregório Teixeira – Ensino Fundamental e gradativamente

implantando, funcionando em espaço físico disponível na seguinte

organização:

1

Ano 1995 - uma 5a série vespertina;

Ano 1996 – uma 5a e uma 6a vespertinas;

Ano 1997 - uma 5a série, urna 6a e urna 7a série;

Ano 1998 - uma 5a, uma 6a, uma 7a e uma 8a série vespertinas;

Ano 1999 - uma 5a, 6a série, 7a série e 8a série matutinas;

Ano 2000 - duas 5a séries, uma 6a, 7a e uma 8a série todas no período

matutino;

Ano 2001 - Todas as séries no período matutino;

Ano 2002 -. Todas as séries no período matutino;

No ano 2003 além de todas as séries do Ensino Fundamental no período

matutino houve a implantação gradativa do Ensino Médio, no período

noturno.

Ano 2004 - Todas as séries do Ensino Fundamental no período matutino, e 1º

e 2º anos do Ensino Médio no período noturno.

Ano 2005 - Todas as séries do Ensino Fundamental no período matutino, e 1º

, 2º e 3º anos do Ensino Médio no período noturno.

Ano 2006 - Todas as séries do Ensino Fundamental no período matutino, 7ª

série do Ensino Fundamental no período noturno e Ensino Médio no período

noturno.

Ano 2007 – Todas as séries do Ensino Fundamental no período matutino, 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental no período noturno e Ensino Médio no período Noturno.

A criação do colégio era o anseio dos moradores dos bairros: Parque

Limeira, Área 03 e 06, esses bairros são de periferia e justamente por

esse motivo foi possível o seu funcionamento. Também com muito

empenho os líderes das igrejas católicas e evangélicas que reivindicaram

junto às autoridades competentes é que a atual escola iniciou e passou a

funcionar no mesmo prédio da Escola Municipal "Castelo Branco".

Porém, por não estar equipada com laboratório e não possuir

espaço para biblioteca, não foi reconhecida pelo Conselho Estadual.

No ano de 2003 a escola passou a ofertar o Ensino Médio, passando

a denominar-se Colégio Estadual Gregório Teixeira, Ensino - Fundamental e

2

Médio, a qual recebeu este nome em justa homenagem ao senhor

Gregório Teixeira, um dos primeiros moradores do bairro. Nascido em 13

de fevereiro de 1915 em Colônia Dantas, município de Curiúva, filho de

Joaquim Galdêncio Teixeira e Isabel Tanázia Teixeira. O senhor Gregório

casou-se com Maria José Anhais e tiveram 14 filhos. Sempre levando

uma vida simples de trabalhador rural, criou seus filhos com

dificuldades, porém dando a eles os valores morais, espirituais e éticos.

Em 1980 estabeleceu residência no Parque Limeira Área 3, faleceu em

22 de junho de 1990, com 76 anos de idade.

Com apoio da Comunidade: equipe pedagógica, professores,

funcionários, pais e demais moradores dos bairros, o trabalho foi tornando-

se possível, atualmente o Colégio conta com 400 alunos aproximadamente,

funcionando nos turnos matutino e noturno.

3 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A comunidade onde o Colégio está inserido é formada por famílias em

situações sócioeconômicas e culturais desfavoráveis, com baixa renda e

justamente por esse motivo os pais sentem a necessidade de estimular

seus filhos aos estudos.

Cabe à escola então apoiar os pais motivando os alunos sobre a

importância do conhecimento e estimulando-os ao estudo, à pesquisa e ao

crescimento intelectual, para poderem exercer sua cidadania e a crescerem

como pessoas e como profissionais.

Em geral as famílias que compõem esta comunidade, são

numerosas, constituídas de cinco pessoas, que convivem na maioria das

vezes com suas casas bem próximas umas das outras, no mesmo terreno,

sendo vizinhos de seus parentes e afins.

O bairro não possui infra-estrutura básica (asfalto e saneamento).

Muitas moradias principalmente as mais distantes, não possuem água

encanada e luz elétrica.

3

A Escola atende ao bairro Parque Limeira, área 03 onde está

situada e também os alunos oriundos da área 06, que possui somente

uma Escola Municipal (PauloFreire).

Como no bairro não existe um centro comunitário, todo e

qualquer evento é realizado nas escolas ou igrejas, sejam elas católicas

ou evangélicas. Com isso, essas festividades recebem um grande

número de pessoas, algumas alheias ao meio.

Quanto as ações voltadas à cultura limitam-se o acesso ao rádio,

televisão(algumas pessoas não assistem por questões religiosas)

telefone e praticamente só têm alcance à tecnologia básica.

A relação de trabalho no colégio se dá através do coletivo, visando

à integração de todos os seguimentos escolares para uma melhor

efetivação. Esse trabalho é realizado num processo de cooperação entre

os membros desses seguimentos: alunos, pais, professores e

funcionários.

A relação entre a escola e a comunidade é feita de maneira

interativa, sendo que a comunidade é participativa e questionadora de

modo que ajuda no andamento do processo pedagógico.

O coletivo do Colégio Gregório Teixeira mantém um diálogo coma

comunidade escolar, através dos seguintes órgãos:

- APMF, é cooperador do Estabelecimento de Ensino, que destina-se a

promover a interação da escola - família- comunidade, a integração dos

pais e mestres para seu próprio aperfeiçoamento melhorando assim o

desenvolvimento do educando. A eleição dos membros da APMF, é feita

de dois em dois anos, de forma direta, ou seja Assembléias convocadas

pelo órgão, na qual são escolhidas as chapas que irão concorrer. Na

data marcada para a eleição, terão que comparecer cinqüenta por cento

dos sócios mais um. Caso isso não aconteça, terá que ser marcada

outra data, para a eleição.

- Conselho de Classe, órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didáticos – pedagógico, com atuação descrita

4

a cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar

o processo Ensino - aprendizagem na relação professor – aluno e os

procedimentos adequados a cada caso.

- Conselho Escolar, tem por finalidade promover articulação entre os

vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a

fim de garantia eficiência e a qualidade do seu funcionamento, sendo

seus membros eleitos democraticamente, através de Assembléias

convocadas pela APMF.

A escola através da APMF e Conselho Escolar mantém contato

direto com a comunidade, em ações que visam o enriquecimento dos

conteúdos curriculares, o acompanhamento e desenvolvimento dos

projetos extra curriculares da escola, como os eventos promovidos pelo

estabelecimento, na prestação de serviço na cozinha, limpeza e

organização, após o encerramento das atividades.

Toda atividade tanto na escola, como além do espaço físico tem

como objetivo o enriquecimento cultural, moral, ético e intelectual dos

alunos e o seu aprimoramento.

Temos também as atividades cívicas, onde os alunos sempre são

levados a apresentarem atitudes de respeito aos símbolos da Pátria,

porém essas atividades estão relacionadas dentro de um contexto ético,

político, social e econômico do Município,

Estado e País visando uma formação completa do aluno, para se tornar

um cidadão atuante e transformador da sociedade vigente e concretizar

a sua própria história.

3. 1 -MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIE

NRE: Telêmaco Borba MUNICÍPIO: Telêmaco Borba

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Gregório Teixeira

5

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: noturno

Ano de Implantação: 2006 Simultânea Módulo: 40 semanas

BASE

NACIONALCOMUM

SÉRIES

5ª 6ª 7ª 8ª

Ciências

3 3 4 4

Artes2 2 2 2

Ed. Física3 3 3 3

Ensino Religioso *1 1

Geografia3 3 3 3

História3 3 3 3

Língua Portuguesa

4 4 4 4

Matemática

4 4 4 4

SUBTOTAL

22 22 23 23

PARTE

DIVERSIFI-CADA

Língua Estrangeira** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96.* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.**O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO. Telêmaco Borb28/12/2006.MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

NRE: 26 - TELÊMACO BORBA MUNICÍPIO: 2730 - TELÊMACO BORBA

ESTABELECIMENTO: 08624 – GREGÓRIO TEIXEIRA, C. E. – E. FUND. E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

6

CURSO 0009 – ENS. MÉDIO TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

B

ASE

NACIONAL

COUMUM

ÁREAS DO CONHECIMENTO / SÉRIE 1º 2º 3º

ARTE 2 - 2BIOLOGIA 2 2 3EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA - - 2FÍSICA 2 3 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2

LINGUA PORTUGUESA 4 4 3MATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIA

43-

422

3 2

-

P

ARTE

DIVERSIFICADA

SUB - TOTAL 23 23 23

L. E. M. INGLÊS * 2 2 2

SUB TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96. * O IDIOMA SERA DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO. DATA: 28/02/2007.

3.2- PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL – 2007

PROFESSORES FORMAÇÃO DISCIPLINA DE ATUAÇÃO

Cleunira de Jesus da Silva Letras ( Port. Ing. ) Matemática

Português e Artes

7

Iraci Maria Batista Ribeiro Letras ( Port. Ing.) InglêsJocelene Sue dos Santos Letras ( Port. Ing. ) Português José Ricardo Matemática MatemáticaMárcia Horkaten Matemática MatemáticaIrialde Maria Martins Letras Geografia e CiênciasMaria da Piedade A. Solak Letras ( Port. Esp. ) Artes e GeografiaMarcio Antonio Caetano Ed. Física Ed. FísicaCarla Cristina Campos de Almeida

Letras Ed. Física

Neí Fátima Moreira História História Valdirene Apª C. Santos Ciências Biológicas CiênciasRaquel Carvalho de Oliviera Letras ( Port. Ing. ) História, Geografia e ArtesSueli de Fatima Gebieluca Ciências Biológicas Ciências e ArtesVanilda de Lima Rocha Bueno

Letras (Port. Inglês) Geografia, Ed. Fís. E Artes

Maria Odete Roberto Pedagogia ( Supervisão ) Ensino Religioso

PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO – 2007

PROFESSORES FORMAÇÃO DISCIPLINA DE ATUAÇÃO

Cleunira de Jesus da Silva Letras ( Port. Ing. e Mat. ) PortuguêsJocelene Sue dos Santos Letras ( Port. Ing. ) PortuguêsIraci Maria Batista Ribeiro Letras (Port. Ingl.) InglêsJosé Ricardo Matemática FísicaMárcia Horkaten Matemática MatemáticaSueli de Fátima Gebieluca Ciências Biológica BiologiaRaquel Carvalho de Oliveira Letras História e GeografiaEliane Bettega B. de Paula Geografia GeografiaAriel Miranda Mediros Biologia QuímicaEber Lee Cassiano dos Santos

Matemática Física

Maria Odete Roberto Pedagogia Supervisão Sociologia, Filosofia e ArteVanilda de Lima Rocha Bueno

Letras Ed. Física

Marcio Antonio Caetano Ed. Física Ed. Física

3.3- FUNCIONÁRIOS – 2007

8

FUNCIONÁRIOS FORMAÇÃO FUNÇÃOMaria da Conceição B.

Xavier

História Diretora

Maria Ruth dos Santos Pedagogia SupervisoraDurcinéia Aparecida

Vella

Pedagogia Pedagoga

Soeli Rodrigues Moraes Pedagogia PedagogaNeiva de Jesus Oliveira Ed. Geral Técnico AdministrativoAécio Ribeiro Ensino Médio Técnico AdministrativoPricilla Juliane Barros Administração Técnico AdministrativoTereza Divina Teixeira Ensino Fundamental MerendeiraDenilde dos Santos

Rodrigues

Ensino Fundamental Serviços Gerais

Vilma Aparecida Ravazi Ensino Fundamental Serviços Gerais

3.4- HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O Colégio funciona em dois turnos, diurno e noturno. Não ofertamos horário vespertino porque o uso do prédio é compartilhado com a Escola Municipal Castelo Branco.

MATUTINO:

1ª - AULA 07:30H ÀS 08:20H2ª - AULA 08:20H ÀS 09:10H3ª - AULA 09:10H ÀS 10:00H

INTERVALO 10:00H ÀS 10:20H4ª - AULA 10:20H ÀS 11:10H5ª - AULA 11:10H ÀS 12:00H

NOTURNO

AULAS HORÁRIO1ª - AULA 19:00H ÀS 19:45H2ª - AULA 19:45H ÀS 20:30H3ª - AULA 20:30H ÀS 21:15H

INTERVALO 21:15H ÀS 21:30H4ª - AULA 21:30H ÀS 22:15H5ª - AULA 22:15H ÀS 23:00H

3.4 1 - TEMPO – ESPAÇO

O tempo e o espaço é definido a partir do aluno, visando a

melhoria da sua aprendizagem. Por exemplo: Salas com mais de 30

alunos no Ensino Fundamental não oferecem condições para uma

aprendizagem de qualidade. Aulas geminadas são ministradas somente

9

nos primeiros horários. Todas as atividades são conduzidas com clareza

e organização, com uma visão ampla de liberdade através do diálogo

entre todos os segmentos da escola.

3.4.2- ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A hora atividade é organizada seguindo as orientações da

instrução normativa e do Núcleo Regional de Educação, ou seja, a

distribuição será feita por Área de Conhecimento, porém como o

número de professores no Estabelecimento com vínculo do Quadro

Próprio do Magistério é bastante restrito, essa organização torna-se

inviável e para que não se inviabilize esse processo, faz-se o possível

para que os professores de algumas disciplinas afim, realizem seu

trabalho em conjunto, podendo assim contribuir de uma maneira mais

efetiva com o coletivo da escola, com perspectiva interdisciplinar.

4 – FUNDAMENTAÇÃO

A presente Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Gregório

Teixeira, foi elaborada norteando-se pelos princípios pedagógicos da

Identidade, diversidade, autonomia, interdisciplinaridade e

contextualização das diretrizes, pela estética da sensibilidade, pela política

da igualdade e pela ética da identidade conforme as leis vigentes.

A equipe de professores conscientes de sua função primordial, que

é, o aprimoramento do educando como pessoa humana, para o exercício

da cidadania e do trabalho, buscará desenvolver nos alunos o interesse

social, a prática de direito e deveres, o respeito ao bem comum e a ordem

democrática, a solidariedade (inclusive familiar) e a tolerância recíproca.

Para tanto, o Estabelecimento se empenha em:

1 - Estimular a criatividade, o espírito inventor, a curiosidade pelo

inusitado e a afetividade, bem como facilitar a constituição de

identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o

incerto e imprevisível, acolher e conviver com a diversidade, valorizar

1

a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas e alegóricas de

conhecer o mundo. Sendo assim, o aluno estará esteticamente

sensibilizado a exercer com responsabilidade a sua liberdade.

2 - Possibilitar a elucidação da busca e do conhecimento dos direitos

humanos e dos deveres e direitos da cidadania, para, então, o aluno

estar embasado e buscar a prática da igualdade no acesso aos bens

sociais e culturais, o combate a todas as formas discriminatórias e o

respeito ao bem comum de forma responsável e democrática, trazendo

contribuição (até mesmo crítico analítica) para o mundo sócio-político de

que faz parte.

3 - Proporcionar aos alunos a superação das dicotomias entre o mundo da

moral o mundo da matéria, o particular e o coletivo, para

constituírem identidades sensíveis e igualitárias, úteis a sociedade

pelo reconhecimento, respeito e acolhimento da identidade do outro e,

também, solidárias e responsáveis nas atitudes profissionais, sociais, civis

e pessoais.

Paralelamente ao acima exposto, o Colégio Estadual Gregório

Teixeira buscará trabalhar as várias visões possíveis dos conteúdos, das

circunstâncias de vida das formas de agir e discutir e a partir da

realidade do aluno, ampliar seus horizontes, porém tal ampliação deverá

se efetuar num trabalho interdisciplinar, currículo integrado para que o

aluno/cidadão perceba que não há no mundo conhecimentos estanques

e isolados e que nenhuma ação sócio-político se estabelece com sucesso,

se a reflexão sobre o objetivo a ser alcançado não for contextualizada,

mas numa busca contínua da intelectualidade e do saber situacional, que

o mundo da atualidade estampa frente a uma comunidade global.

4.1 - FILOSOFIA EDUCACIONAL

Visão de Homem

1

O homem é um ser aberto às dimensões sociais e assim como o

mundo, é dinâmico e sofre mudanças, alterações biofísicas,

psicossomáticas, espirituais e religiosas e está em constante

crescimento, constrói-se a medida em que se relaciona com os outros.

O homem possui necessidades físicas, sociais, éticas, intelectuais,

afetiva e religiosa. É criativo, é determinado pelas circunstâncias e ao

mesmo tempo transformador da realidade.

Assim como recebe influências da sociedade é capaz de assumir-se

como sujeito e agente de transformação.

As experiências vividas, as esperanças, as aspirações, as ansiedades,

as recordações, as frustrações, as conquistas são marcas profundas em

cada um dos homens. São essas vivências que impulsionam cada um a

seguir seu caminho.

O ser humano se constitui numa trama de relações sociais, na medida

em que ele adquire o seu modo de ser; agindo no contexto das relações

sociais não quais vive, produz, consome e seu modo de ser; agindo no

contexto das relações sociais não quais vive, produz, consome e sobrevive.

Com isto estamos querendo dizer que o ser humano emerge do seu modo

de ser, dentro de um conjunto de relações sociais e, atualmente, num

contexto mundial marcado pela interdependência.

São as ações, as reações, os modos de agir (habituais ou não), as condutas

normalizadas ou não, censuras, as convivências sadias ou neuróticas, as

relações de trabalho, de consumo etc. que constituem a prática social e

historicamente o ser humano, pois ele vive articulando com o

conjunto de gerações passadas, presentes e futuras.

Numa dimensão geral, o ser humano é o conjunto das relações

sociais que vive de forma prática, social e histórica.

O ser humano é prático, interventivo, uma vez que pela ação

modifica o meio ambiente que o cerca, tornando-o satisfatório às

necessidades, e enquanto transforma a realidade, constrói a si mesmo, no

seio das relações determinadas.

1

Na sociedade moderna, o ser humano é um ser prático, que age no

contexto da trama das relações desta sociedade, que por última instância,

caracteriza-se pela posse ou não de meios sociais de produção.

Conseqüentemente, o ser humano é social, na medida em que vive e

sobrevive socialmente, sua identidade própria e do outro, no exercício

humano do conviver.

A ação humana exercida, coletivamente, sobre a natureza possibilita

ao ser humano compreender e descobrir o seu próprio modo de agir.

A ação prática sobre a realidade desperta e desenvolve o entendimento,

a capacidade de compreensão e abstração dos complexos.

O ser humano age sobre o meio natural e social e, ao mesmo tempo

subseqüentemente, reflete sob sua ação para entender o seu modo de

agir, a seguir, volta a ação instrumentalizada por um entendimento mais

avançado e assim sucessivamente, age, reflete, adquire um novo

entendimento, volta a ação: ação esta que o abriga a nova reflexão e assim

sucessivamente, formando uma dialética que lhe proporciona repensar

sempre, e tomar atitudes quando houver necessidade delas. Por este

processo, o ser humano avança e se humaniza, deste modo o trabalho é a

fonte de humanização do ser humano, e através dele o homem produz

conhecimento de forma coletiva e integral. Visto todas essas

considerações, o Colégio Estadual Gregório Teixeira pretende formar

um homem completo no sentido intelectual, ético, cooperativo, solidário

e participativo em todos os segmentos da sociedade.

4.2 - Visão de Sociedade

A sociedade, hoje é marcada por ampla carência de seriedade, de

valores éticos e morais nos diversos níveis de sua organização.

Esta marca afeta não só as diferentes instituições, mas também a vida

das pessoas, pois a ética é estabelecida pela sensibilidade, pelo direito de

1

igualdade para todos, com compromisso mútuo que devem ser observados

pelo coletivo.

A lógica das relações sociais, políticas e econômicas, estão longe de

ser lógicas dos padrões éticos e morais essenciais ao sujeito cidadão, a

sociedade se apresenta injusta, com estrutura que precisa ser

transformada radicalmente, pois existe urna multidão de pessoas carentes

das mínimas oportunidades de urna existência humana digna.

É preciso lutar e trabalhar para construir uma sociedade justa, livre

e próspera, onde todos e cada um possam gozar os benefícios do progresso.

Ao estabelecer a questão central da humanidade, da sociedade, a

escola deve repensar seus propósitos, seus objetivos, seus trabalhos e

propostas pedagógicas.

A construção da sociedade é feita por todos os homens e não pelos

poderes públicos, esperar por normas, diretrizes, pareceres de como deve

ser pensado e encaminhado esse novo homem da sociedade e da escola é

postura de quem não sabe como se constitui a história, é postura de quem

não quer que a sociedade se transforme.

Repensar sociedade exige que no mínimo se tenha conhecimento

sobre ela, neste sentido a visão de sociedade é constituída pela leitura que

fazemos do mundo em que vivemos e pelos ideais que temos em relação a

como o mundo deveria ser.

A prática educativa ocorre em várias instâncias da sociedade, é

determinada por valores, normas e particularidades da estrutura social a

esta subordinada.

A estrutura social e as formas sociais pelas quais a sociedade é uma

decorrência de outros membros do grupo social, ou seja, a história

humana, a história de sua vida e a história da sociedade se constitui e se

desenvolve na dinâmica das relações sociais. Isto é fundamental para se

compreender que a organização da sociedade, a existência das classes

sociais vão se assumindo pela ação prática e concreta dos homens.

1

Desse modo, a sociedade na qual o Colégio está inserido, pretende formar

cidadãos conscientes, ativos, críticos e éticos tanto no sentido político como

humano, para assim contribuir para uma sociedade, onde todos possam

usufruir de suas instituições como: escolas, saúde, moradia, saneamento

básico, etc. de maneira cooperativa, ou seja, cumprindo com seus deveres

para exigir os seus direitos.

4. 3 - Visão de Educação:

O sentido maior de educação é preparar cada aluno para

compreender a importância de sua cidadania, o valor de sua participação

no grupo social, o preço incalculável de seu caráter.

A educação relaciona-se com processo histórico e relação social. As

relações entre educadores e educandos é permeada pela realidade que

deve ser analisada de forma crítica para preparar o cidadão que realize

transformações na sociedade, alterando as contradições sociais,

desvendando o real, realizando o significado histórico de liberdade,

igualdade e propriedade que a maioria da população desconhece devido a

concepção burguesa e as relações capitalistas elitizadas.

Aos educadores cabe mediar o educando na Construção do

conhecimento, que seja relevante social, cultural e politicamente e desta

forma deve ser contextualizado para a compreensão da visão do mundo

presente na sociedade, para que possam agir aderindo, transformando e

participando da mudança desta sociedade." (Rodrigues, 1985, p. 98).

O trabalho docente é parte integrante do processo educativo mais

global pelo qual os membros da sociedade são preparados para a

participação na vida social.

A prática educativa não é apenas urna exigência da vida em

sociedade, mas também o meio de prover indivíduos dos conhecimentos e

experiências culturais que os tornem aptos a atuar no meio social e a

1

transformá-lo em função de necessidades econômicas, sociais e políticas

da coletividade.

O processo educativo, onde quer que se dê, é sempre

contextualizado social e politicamente; há subordinação à sociedade que

lhes faz exigências, determina objetivos e lhe provê condições e meios de

ações.

A educação é um fenômeno social, isso significa que ela é parte

integrante das relações sociais, econômicas, políticas e culturais de urna

determinada sociedade.

Na sociedade brasileira atual, a estrutura social se apresenta

dividida em classes e grupos sociais com interesses distintos e

antagônicos que promovem um forte descompasso entre o progresso

econômico e o desenvolvimento social; este fato repercute tanto na

organização econômica e política quanto na prática educativa.

Assim as finalidades e meios de Educação subordinam-se à

estrutura dinâmica das relações entre as classes sociais, ou seja,

socialmente determinada.

Sendo assim, o Colégio Estadual Gregório Teixeira, através de uma

proposta educativa de qualidade, inclusiva, organiza e decide sua própria

prática, para de alguma forma intervir na realidade e sua transformação,

pela percepção dos problemas, motivação de todo seu corpo docente e

discente, dando-lhes condições indispensáveis para a concretização de seus

trabalhos em quaisquer níveis, na esperança de poder resolvê-los, ou pelo

menos minimizá-los.

4.4 -Visão Cultural

Cultura é o conjunto das práticas sociais historicamente constituídas

pelos sujeitos, diz respeito à humanidade como um todo e ao mesmo tempo a

cada um dos povos, nações, sociedades e grupos humanos. Cada realidade

cultural tem sua lógica interna, a qual devemos procurar conhecer para que

1

façam sentido as suas práticas, costumes, concepções e as transformações

pelas quais passam.

O estudo das culturas contribui no combate a preconceitos, oferecendo

uma plataforma firme para o respeito e dignidade nas relações humanas.

O combate ao preconceito, a integração dos alunos no processo de

aprendizagem, sem distinção de diferenças, sejam por: raça, cor ou credo.

Por essa razão, é fundamental que todos aprendam a reconhecer costumes,

valores e crenças em suas atitudes e hábitos cotidianos nas organizações da

sociedade, a identificar os comportamentos, as visões de mundo, as formas

de trabalho, comunicação, as técnicas e tecnologias e reconhecer os sentidos

e significados para os acontecimentos históricos e cotidianos que estão

relacionados. Assim o trabalho com diferenças e semelhanças, bem como

continuidades e descontinuidades numa visão cultural tem o objetivo de

instigá-los à reflexão, compreensão e participação no mundo social. A partir

de 2003, a Lei nº 10639/2003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica e

estabelece através da Deliberação nº 04/06 – do Conselho Estadual de

Educação, normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Étnico – Raciais e para o ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana, garantindo a igualdade de valorização das

raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, européias e

asiáticas, no Projeto Político Pedagógico para que na organização dos

conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular contemplem esses

conteúdos, na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação

compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.

4. 5 - Visão de Cidadania

Cidadania entende-se por possibilidade de todos serem sujeitos

atuantes, com direitos e deveres. Entretanto, os direitos se tornam

plenos se forem exercidos no cotidiano das ações das pessoas. Direito

na lei que não é exercido é apenas direito formal.

1

A cidadania é uma condição construída historicamente, seu

sentido é pleno quando aponta para a possibilidade de participação

efetiva na produção e usufruto de valores e bens de um determinado

contexto em que se dá o conhecimento do direito de falar e ser ouvido

pelos outros.

A dimensão moral das ações humanas guarda uma perspectiva de

intencionalidade ao agir no mundo, construindo sua vida na relação

com os outros, o ser humano o faz com vistas a sua realização, é a

liberdade em companhia que forma toda uma sociedade.

Para que se forme uma democracia com cidadãos capazes de

interpretar a realidade nacional e de contribuir para a construção de

uma sociedade cada vez mais justa, não se esgota somente no exercício

do direito do voto mas que oportuniza igualmente o desenvolvimento de

todos. É por isso, que a escola deve repensar todos os seus paradigmas

de estrutura, processo e resultados. Ela deve rever o desenho

curricular, as relações interpessoais e todos os demais aspectos do

ensino – aprendizagem. Os antigos paradigmas, formais o não, já não

podem ser simplesmente aceitos e obedecidos. É preciso questioná-los,

pois o que já está estabelecido pode se tornar obsoletos e até injustos.

4. 6 - Concepção de Ensino Aprendizagem

Por muito tempo a pedagogia valorizou o que deveria ser

ensinado, supondo que, estaria valorizando o conhecimento. O ensino

então ganhou autonomia em relação à aprendizagem, criando seus

próprios métodos ficando assim o processo de aprendizagem relegado a

segundo plano.

Para fracassos da aprendizagem sempre se buscam apontar

como o sujeito conhece, provocam reflexão sobre os aspectos que

interferem no ensinar e no aprender, indicam que é necessário dar novo

1

significado à unidade entre aprendizagem e ensino, uma vez que sem

aprendizagem não há ensino.

O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, a ser

adquirido por meio da cópia do real, tampouco algo que o indivíduo

constrói independentemente da realidade exterior, dos demais

indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É, antes de mais

nada, uma construção histórica e social na qual interferem fatores de

ordem antropológica, cultural e psicológica, entre outros.

A realidade torna-se conhecida quando se interagem com ela,

modificando-a física e mentalmente. A atividade de interação permite

interpretar a realidade e construir significados, permite também

construir novas possibilidade de ação e de conhecimento.

Nesse processo de interação do sujeito com o objeto a ser

conhecido, o primeiro constrói representações, que funcionam como

verdadeiras explicações e que se orientam por uma lógica interna que

faz sentido para o sujeito. Essas idéias, construídas e transformadas ao

longo do desenvolvimento, fruto de aproximações sucessivas, são

expressões de uma construção inteligente por parte do sujeito. No

entanto, muitas vezes são incoerentes aos olhos de outros sujeitos que

as interpretam como erros.

A escola perante a sociedade deve favorecer um clima de

autodesenvolvimento e realização do aluno, questionando a relação do

homem com seu meio, fornecendo subsídios através de conteúdo e da

socialização para uma participação organizada e ativa na

democratização da sociedade.

Os conteúdos devem ser extraídos da vida prática dos alunos,

valorizando a pesquisa, as tentativas experimentais, "o aprender fazendo",

partindo da ação á compreensão até a síntese.

O professor no seu relacionamento com o aluno deve ter uma

vivência democrática,

organizando e aplicando recursos para facilitar a aprendizagem, deve

1

ser um elo entre a

matéria e o aluno, para que o aprender se torne uma análise crítica da

realidade e uma questão

de modificação do desempenho.

Para que haja na educação um trabalho consciente e significativo

onde os alunos possam desenvolver-se como cidadãos críticos, faz-se

necessário uma mudança total na interação professor-aluno, na sala de

aula, na construção do conhecimento, no desenvolvimento didático, na

colaboração da família e comunidade com a escola.

A sala de aula desafia a capacidade didática - pedagógica do

professor, seu saber teórico, suas convicções pessoais, sua postura, sua

tolerância, o equilíbrio de suas emoções, sua ética, sua capacidade de

administrar conflitos, de exercitar a democracia, de gerenciar correta as

informações necessárias á construção do conhecimento.

É preciso muitas vezes investir tempo na escuta, no diálogo, a atenção

para a autoridade. Cabe também ao professor dominar o saber nos seus

aspectos principais, entende-se que os alunos e professores não se

encontram em situação de igualdade diante do conhecimento.

Considerando, que o professor já estudou, já fez sua análise, já elaborou

sua síntese e que o aluno vem para a escola com um conhecimento do

senso comum, sincrético, fragmentado, simplista, desarticulado, apreendido

de maneira espontânea.

Percebemos que ações isoladas, de uma só pessoa, ou de alguns

iluminados não trazem resultados satisfatórios. Para isso, realizamos

na escola um processo de construção participativa, onde o conjunto de

idéias, possa superar as atuais, na possibilidade de uma melhor

compreensão do planejamento escolar pedagógico.

2

4. 7 – Sistema de

Avaliação

A avaliação é realizada continuamente em sala de aula, sendo assim

uma avaliação formativa.. Neste processo o professor utiliza além da

observação diária e instrumentos variados selecionados de acordo com

os conteúdos trabalhados.

Esse sistema de avaliação é utilizado por entender que os

alunos possuem ritmos de processos de aprendizagem diferentes, e

sendo continua e diagnóstica, aponta dificuldades, assim possibilitando

que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

A avaliação formativa informa o professor e o aluno acerca do ponto em

que se encontram ajudando-os a refletir. Faz o professor procurar

caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das

aulas, e um desses caminhos é encontrado na formação continuada dos

profissionais da educação que se efetiva através dos grupos de estudo,

cursos, palestras, biblioteca do professor, jornadas pedagógicas e até

mesmo nas horas atividades, onde os educadores interagem,

compartilhando idéias, experiências e projetos, enriquecendo assim

suas ações pedagógicas assegurando um perfil profissional satisfatório

no exercício de sua docência.

A aprendizagem escolar e a avaliação são momentos de um

mesmo processo instituído por um sistema educacional, inseparáveis

2

mas distinguíveis e ambos subjetivos. O aluno que aprende e o

professor que ensina são sujeitos do mesmo processo, o qual tem por

objeto o mesmo conhecimento. Mas sendo sujeitos e portanto

protagonistas do processo, transformam esse objeto – específico do

trabalho da escola enquanto instituição social: o conhecimento - por sua

vez em um processo, dinâmico e afeito às mesmas categorias que

esclarece a aprendizagem e a avaliação.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo

qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados e atribuir-lhe valores.

A avaliação deve dar condições para que torne possível ao professor

tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem,

além de proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de

ensino promover a reformulação do currículo com a adequação dos

conteúdos e métodos de ensino.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá

privilegiar o conhecer,

entendido como apreciação, discernimento num processo dialético,

sendo fundamental a

utilização de diferentes códigos, como verbal, oral, escrito, gráfico,

numérico e o pictórico,

considerando as diferentes aptidões dos alunos.

A avaliação será um processo contínuo e comulativo. Com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, realizada

por meio de observação sistemática e diversa produções dos alunos.

A passagem dos alunos de uma série para outra, obedece ao

procedimento do Estabelecimento de acordo com a legislação, portanto

a avaliação estará presente na promoção do aluno, é o instrumento para

que obtenha o resultado do trabalho de toda a equipe.

2

4. 8 - Construção do Conhecimento na Escola

Por processo de conhecimento entendemos uma interação

específica do sujeito que conhece e do objeto do conhecimento.

A escola é a instituição criada para a transmissão do saber

considerado socialmente útil e historicamente produzido e acumulado.

Não basta a escola assegurar a socialização do conhecimento sistematizado,

ela própria deve incentivar a criação do saber através da articulação com o

cotidiano do educando .

A abordagem didática deve respeitar urna seqüência cognitiva,

para que processo de aprendizagem se dê numa comunidade.

Se aprender é construir, significa que o ensinar é oportunizar essa

construção, para que isso aconteça, é necessário que se considere no

ensino regular, os conhecimentos anteriores do educando. A prática docente

deverá possibilitar, permitir que o educando estabeleça relações, interações,

conexões, entre os conhecimentos que traz do seu meio social, com os

conhecimentos de seus colegas, e aqueles apresentados pela escola que é

a informação num processo contínuo de observação e reflexão.

No tratamento didático é necessário prever: a organização social

das atividades, construídas a partir de múltiplos que se inter-relacionam

como: Autonomia - capacidade de tomar posições, expor idéias, elaborar

projetos pessoais, participação cooperativa do projeto coletivo, saber o que

quer. Diversidade - valor e respeito á diferença como principio de equidade;

Interação e cooperação - atmosfera de diálogo, trabalhos grupais com

regras e normas de funcionamento. Disponibilidade para a aprendizagem -

condições para uma motivação interior para a necessidade e vontade de

aprender; como também a organização do tempo e do espaço: deve ser

construído a partir de um ambiente para metodologia, que é a condução

do processo ensino-aprendizagem, pela definição clara das atividades

organizadas em grupo; e ainda a seleção de materiais e recursos: devem

2

ser constituídos sempre partindo da colaboração que o educando traz do

seu convívio social, portanto na diversidade, na visão ampla, na liberdade

em função do diálogo. A didática deve ser de construção e não de

reprodução de conteúdos. A preocupação do professor não seja com a

programação preestabelecida por textos, sejam didáticos ou planos de

ensino, ocupação do professor centra-se, então, na mediação entre o

conhecimento e o educando.

4. 9 - Educação Inclusiva:

A constituição Federal (1988) e a lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (Lei n°9394/96) estabelecem que a educação é direito

de todos, garantindo atendimento educacional especializado aos portadores

de deficiência.

Nesta perspectiva inclusiva da educação e sabendo-se que cerca de

10% da população brasileira apresenta algum tipo de necessidades

especiais, torna-se imprescindível que nossa escola esteja preparada para

trabalhar, no seu interior, com as diferenças. É preciso capacitá-la para

trabalhar a unidade na diversidade.

Para tal, faz-se necessário que os profissionais da escola sejam

capazes de oferecer oportunidades de atendimento educacional que

prevejam as necessidades especiais.

A educação inclusiva propõe que todas as pessoas com

necessidades educacionais especiais sejam matriculadas na escola

regular, baseando-se no principio de educação para todos, independente

de raça, cor, sexo, religião e origem social.

Portanto, para que os objetivos sejam alcançados estabelecemos as

seguintes metas:

Os movimentos internacionais em prol de uma sociedade justa e

democrática;

2

Movimentos nacionais em busca de urna escola de qualidade; a

compreensão histórica dos movimentos nacionais em busca da defesa dos

direitos da cidadania das pessoas com necessidades especiais.

A nossa escola será um espaço inclusivo; remoção de barreiras para

a aprendizagem, adaptações curriculares, formação de professores para

uma escola inclusiva a família e o movimento de inclusão, educação para o

trabalho.

Entretanto para sermos fiéis ao espírito da Educação Inclusiva faz-se

necessário que se extrapole os limites, destinados a educação especial,

realizando-se as interfases necessárias com a totalidade dos dispositivos

preconizados.

A equipe pedagógica está a partir desta data, conscientizada a dar

atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais, tem

como prioridade a integração entre os alunos, como atitudes de respeito e

de solidariedade em relação a seus colegas com maiores dificuldades, que

constitui um dos objetivos importantes da educação inclusiva.

A inclusão dos alunos com necessidades especiais vem ganhando a

cada dia maior espaço nas atividades educativas e com certeza na

sociedade, isso porque foi comprovado grande talento desperdiçado,

rotulado, inibido pela discriminação.

A educação especial até o presente momento, foi vista diferente da

educação regular é justamente por essa distância que se coloca a

possível inclusão definida em proposta, para que venha a assegurar

recursos, apoio e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar

e garantir a educação aos educandos com necessidades educacionais

especiais que buscarem nosso colégio.

5 - Decisões Coletivas:

Esta proposta pedagógica foi realizada com a participação da

equipe pedagógica, direção, professores e demais funcionários; a escola

2

terá como objetivo principal a valorização dos alunos em todos os

aspectos, uma escola que será para todos, sem preconceito de raça, cor,

credo religioso, resgate da ética profissional, comprometimento com

responsabilidade, aulas atrativas levando em consideração os saberes

adquiridos, conforme a realidade dos alunos juntamente com a

comunidade escolar, serão colocadas as metas de trabalho, em busca de

mudanças, ou seja de transformações.

A equipe pedagógica dentro da realidade da escola, coloca neste

projeto explicitamente as decisões, as quais poderão se concretizar

gradativamente de acordo com as épocas estabelecidas nos projetos a

serem realizados.

Projeto de conscientização das famílias, trazê-las para escola por

meio de reuniões festivas e solidárias, palestras informativas, assinaturas

de boletins e diálogos freqüentes sobre seus filhos.

Projeto de capacitação dos professores por meio de grupo de

estudos, com duração anual tendo como objetivo uma ação transformadora

com maior comprometimento dentro de sua prática pedagógica, com

aulas atrativas, dinâmicas e com alta qualidade, visando a motivação dos

educandos.

A conscientização ética deverá ser construída, dia-a-dia dentro do

ambiente escolar colocando aos alunos, comunidade escolar corpo

docente e equipe administrativa o aprimoramento das relações sociais e

de trabalho, para o respeito ao bem comum, a solidariedade humana e a

tolerância recíproca, superar as dicotomias entre o mundo da moral e o

mundo da matéria, o particular e o coletivo, para construírem

identidades solidárias e responsáveis em suas atitudes no trabalho, nos

aspectos físicos, morais, éticos e estruturais.

Para que essas ações se tornem realidade primeiramente serão

apresentadas aos alunos, funcionários, pais e toda comunidade, os

problemas diagnosticados, para que a partir da realidade socioeconômica,

educacional e cultural, passam ser escolhas conscientes e programação de

2

práticas para sua realização. A comunidade foi convidada para reuniões,

com a participação efetiva dos envolvidos no processo educativo, como:

Presidente da Associação de Bairros, lideres comunitários de igrejas, postos

de saúde, voluntários em geral (ex. alunos), sempre considerando que

ainda estamos com a indicação de horizontes a serem vislumbrados e não

ainda de práticas concretas.

As escolas estaduais públicas encontram-se sobre a influência direta

dos Conselhos Escolares, Associações de Pais Mestres e Funcionários e

Associações de Bairros. Essas entidades apesar de sua diversidade de

atuação, parecem ter em comum a luta para conseguir que a parcela da

população que representam, tenham acesso a melhoria de muitos serviços,

em principal a melhoria da qualidade de ensino, garantir a permanência dos

alunos na escola, e conseqüentemente reduzir a evasão escolar, repetência

e exclusão além de outros serviços coletivos que necessitam para

sobreviver.

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDÃO, Carlos Rodrigues: O que é Educação

DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS

LDB, Lei de Diretrizes e Bases, 1996.

ORIENTAÇÕES CURRICULARES NACIONAIS

2

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Terceiro e quarto ciclos

do ensino Fundamental/ Secretaria de Educação. Brasília: MEC/SEF,

1998.

VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção

coletiva.

Campinas, SP: Papirus, 1995.

WACHOWICZ, Lilian Anna: A avaliação da aprendizagem escolar.

C O L É G I O E S T A D U A L G R E G Ó R I O T E I X E I R A

E N S I N O F U N D A M E N T A L E M É D I O

2

P R O J E T O P O L Í T I C O P E D A G Ó G I C O

T E L Ê M A C O B O R B A

2 0 0 7

2