c o l É g i o e s t a d u a l g r e g Ó r i o t e i x e · ano de implantação: ... ensino...
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Justificativa:
O presente projeto será o norteador dos trabalhos a serem
desenvolvidos no Colégio Estadual Gregório Teixeira Ensino
Fundamental e Médio. Espera-se o resgate da qualidade de ensino,
desenvolver os educandos e em todo o coletivo o interesse social, a
prática dos direitos e deveres da cidadania, o respeito ao bem comum com
comprometimento e solidariedade.
1 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
NOME: Colégio Estadual Gregório Teixeira - Ensino Fundamental e Médio
ENDEREÇO: Rua São João, nº 317
CEP: 84 271 -130
BAIRRO: Parque Limeira - Área 03
TELEFONE: ( 42 ) 3272 0737
MUNICÍPIO: Telêmaco Borba - Paraná.
DIRETORA: Maria da Conceição Barbosa Xavier
PROFESSORAS PEDAGOGAS: Durcinéia Apª Vella, Maria Ruth do Santos
e Soeli Rodrigues Moraes
SECRETÁRIA: Neiva de Jesus Oliveira
2 - HISTÓRICO DO COLÉGIO
O Colégio Estadual "Gregório Teixeira" Ensino Fundamental e
Médio, foi criado em 1995 com o Ensino Fundamental de 5a a 8a séries,
autorizada a funcionar pela resolução n° 546/95 e publicada no Diário
Oficial do Estado n° 4.468 de 15 de março do mesmo ano como Escola
Estadual Gregório Teixeira – Ensino Fundamental e gradativamente
implantando, funcionando em espaço físico disponível na seguinte
organização:
1
Ano 1995 - uma 5a série vespertina;
Ano 1996 – uma 5a e uma 6a vespertinas;
Ano 1997 - uma 5a série, urna 6a e urna 7a série;
Ano 1998 - uma 5a, uma 6a, uma 7a e uma 8a série vespertinas;
Ano 1999 - uma 5a, 6a série, 7a série e 8a série matutinas;
Ano 2000 - duas 5a séries, uma 6a, 7a e uma 8a série todas no período
matutino;
Ano 2001 - Todas as séries no período matutino;
Ano 2002 -. Todas as séries no período matutino;
No ano 2003 além de todas as séries do Ensino Fundamental no período
matutino houve a implantação gradativa do Ensino Médio, no período
noturno.
Ano 2004 - Todas as séries do Ensino Fundamental no período matutino, e 1º
e 2º anos do Ensino Médio no período noturno.
Ano 2005 - Todas as séries do Ensino Fundamental no período matutino, e 1º
, 2º e 3º anos do Ensino Médio no período noturno.
Ano 2006 - Todas as séries do Ensino Fundamental no período matutino, 7ª
série do Ensino Fundamental no período noturno e Ensino Médio no período
noturno.
Ano 2007 – Todas as séries do Ensino Fundamental no período matutino, 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental no período noturno e Ensino Médio no período Noturno.
A criação do colégio era o anseio dos moradores dos bairros: Parque
Limeira, Área 03 e 06, esses bairros são de periferia e justamente por
esse motivo foi possível o seu funcionamento. Também com muito
empenho os líderes das igrejas católicas e evangélicas que reivindicaram
junto às autoridades competentes é que a atual escola iniciou e passou a
funcionar no mesmo prédio da Escola Municipal "Castelo Branco".
Porém, por não estar equipada com laboratório e não possuir
espaço para biblioteca, não foi reconhecida pelo Conselho Estadual.
No ano de 2003 a escola passou a ofertar o Ensino Médio, passando
a denominar-se Colégio Estadual Gregório Teixeira, Ensino - Fundamental e
2
Médio, a qual recebeu este nome em justa homenagem ao senhor
Gregório Teixeira, um dos primeiros moradores do bairro. Nascido em 13
de fevereiro de 1915 em Colônia Dantas, município de Curiúva, filho de
Joaquim Galdêncio Teixeira e Isabel Tanázia Teixeira. O senhor Gregório
casou-se com Maria José Anhais e tiveram 14 filhos. Sempre levando
uma vida simples de trabalhador rural, criou seus filhos com
dificuldades, porém dando a eles os valores morais, espirituais e éticos.
Em 1980 estabeleceu residência no Parque Limeira Área 3, faleceu em
22 de junho de 1990, com 76 anos de idade.
Com apoio da Comunidade: equipe pedagógica, professores,
funcionários, pais e demais moradores dos bairros, o trabalho foi tornando-
se possível, atualmente o Colégio conta com 400 alunos aproximadamente,
funcionando nos turnos matutino e noturno.
3 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A comunidade onde o Colégio está inserido é formada por famílias em
situações sócioeconômicas e culturais desfavoráveis, com baixa renda e
justamente por esse motivo os pais sentem a necessidade de estimular
seus filhos aos estudos.
Cabe à escola então apoiar os pais motivando os alunos sobre a
importância do conhecimento e estimulando-os ao estudo, à pesquisa e ao
crescimento intelectual, para poderem exercer sua cidadania e a crescerem
como pessoas e como profissionais.
Em geral as famílias que compõem esta comunidade, são
numerosas, constituídas de cinco pessoas, que convivem na maioria das
vezes com suas casas bem próximas umas das outras, no mesmo terreno,
sendo vizinhos de seus parentes e afins.
O bairro não possui infra-estrutura básica (asfalto e saneamento).
Muitas moradias principalmente as mais distantes, não possuem água
encanada e luz elétrica.
3
A Escola atende ao bairro Parque Limeira, área 03 onde está
situada e também os alunos oriundos da área 06, que possui somente
uma Escola Municipal (PauloFreire).
Como no bairro não existe um centro comunitário, todo e
qualquer evento é realizado nas escolas ou igrejas, sejam elas católicas
ou evangélicas. Com isso, essas festividades recebem um grande
número de pessoas, algumas alheias ao meio.
Quanto as ações voltadas à cultura limitam-se o acesso ao rádio,
televisão(algumas pessoas não assistem por questões religiosas)
telefone e praticamente só têm alcance à tecnologia básica.
A relação de trabalho no colégio se dá através do coletivo, visando
à integração de todos os seguimentos escolares para uma melhor
efetivação. Esse trabalho é realizado num processo de cooperação entre
os membros desses seguimentos: alunos, pais, professores e
funcionários.
A relação entre a escola e a comunidade é feita de maneira
interativa, sendo que a comunidade é participativa e questionadora de
modo que ajuda no andamento do processo pedagógico.
O coletivo do Colégio Gregório Teixeira mantém um diálogo coma
comunidade escolar, através dos seguintes órgãos:
- APMF, é cooperador do Estabelecimento de Ensino, que destina-se a
promover a interação da escola - família- comunidade, a integração dos
pais e mestres para seu próprio aperfeiçoamento melhorando assim o
desenvolvimento do educando. A eleição dos membros da APMF, é feita
de dois em dois anos, de forma direta, ou seja Assembléias convocadas
pelo órgão, na qual são escolhidas as chapas que irão concorrer. Na
data marcada para a eleição, terão que comparecer cinqüenta por cento
dos sócios mais um. Caso isso não aconteça, terá que ser marcada
outra data, para a eleição.
- Conselho de Classe, órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos – pedagógico, com atuação descrita
4
a cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar
o processo Ensino - aprendizagem na relação professor – aluno e os
procedimentos adequados a cada caso.
- Conselho Escolar, tem por finalidade promover articulação entre os
vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a
fim de garantia eficiência e a qualidade do seu funcionamento, sendo
seus membros eleitos democraticamente, através de Assembléias
convocadas pela APMF.
A escola através da APMF e Conselho Escolar mantém contato
direto com a comunidade, em ações que visam o enriquecimento dos
conteúdos curriculares, o acompanhamento e desenvolvimento dos
projetos extra curriculares da escola, como os eventos promovidos pelo
estabelecimento, na prestação de serviço na cozinha, limpeza e
organização, após o encerramento das atividades.
Toda atividade tanto na escola, como além do espaço físico tem
como objetivo o enriquecimento cultural, moral, ético e intelectual dos
alunos e o seu aprimoramento.
Temos também as atividades cívicas, onde os alunos sempre são
levados a apresentarem atitudes de respeito aos símbolos da Pátria,
porém essas atividades estão relacionadas dentro de um contexto ético,
político, social e econômico do Município,
Estado e País visando uma formação completa do aluno, para se tornar
um cidadão atuante e transformador da sociedade vigente e concretizar
a sua própria história.
3. 1 -MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: Telêmaco Borba MUNICÍPIO: Telêmaco Borba
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Gregório Teixeira
5
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: noturno
Ano de Implantação: 2006 Simultânea Módulo: 40 semanas
BASE
NACIONALCOMUM
SÉRIES
5ª 6ª 7ª 8ª
Ciências
3 3 4 4
Artes2 2 2 2
Ed. Física3 3 3 3
Ensino Religioso *1 1
Geografia3 3 3 3
História3 3 3 3
Língua Portuguesa
4 4 4 4
Matemática
4 4 4 4
SUBTOTAL
22 22 23 23
PARTE
DIVERSIFI-CADA
Língua Estrangeira** 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96.* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.**O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO. Telêmaco Borb28/12/2006.MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
NRE: 26 - TELÊMACO BORBA MUNICÍPIO: 2730 - TELÊMACO BORBA
ESTABELECIMENTO: 08624 – GREGÓRIO TEIXEIRA, C. E. – E. FUND. E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
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CURSO 0009 – ENS. MÉDIO TURNO: NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
B
ASE
NACIONAL
COUMUM
ÁREAS DO CONHECIMENTO / SÉRIE 1º 2º 3º
ARTE 2 - 2BIOLOGIA 2 2 3EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA - - 2FÍSICA 2 3 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2
LINGUA PORTUGUESA 4 4 3MATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIA
43-
422
3 2
-
P
ARTE
DIVERSIFICADA
SUB - TOTAL 23 23 23
L. E. M. INGLÊS * 2 2 2
SUB TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96. * O IDIOMA SERA DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO. DATA: 28/02/2007.
3.2- PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL – 2007
PROFESSORES FORMAÇÃO DISCIPLINA DE ATUAÇÃO
Cleunira de Jesus da Silva Letras ( Port. Ing. ) Matemática
Português e Artes
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Iraci Maria Batista Ribeiro Letras ( Port. Ing.) InglêsJocelene Sue dos Santos Letras ( Port. Ing. ) Português José Ricardo Matemática MatemáticaMárcia Horkaten Matemática MatemáticaIrialde Maria Martins Letras Geografia e CiênciasMaria da Piedade A. Solak Letras ( Port. Esp. ) Artes e GeografiaMarcio Antonio Caetano Ed. Física Ed. FísicaCarla Cristina Campos de Almeida
Letras Ed. Física
Neí Fátima Moreira História História Valdirene Apª C. Santos Ciências Biológicas CiênciasRaquel Carvalho de Oliviera Letras ( Port. Ing. ) História, Geografia e ArtesSueli de Fatima Gebieluca Ciências Biológicas Ciências e ArtesVanilda de Lima Rocha Bueno
Letras (Port. Inglês) Geografia, Ed. Fís. E Artes
Maria Odete Roberto Pedagogia ( Supervisão ) Ensino Religioso
PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO – 2007
PROFESSORES FORMAÇÃO DISCIPLINA DE ATUAÇÃO
Cleunira de Jesus da Silva Letras ( Port. Ing. e Mat. ) PortuguêsJocelene Sue dos Santos Letras ( Port. Ing. ) PortuguêsIraci Maria Batista Ribeiro Letras (Port. Ingl.) InglêsJosé Ricardo Matemática FísicaMárcia Horkaten Matemática MatemáticaSueli de Fátima Gebieluca Ciências Biológica BiologiaRaquel Carvalho de Oliveira Letras História e GeografiaEliane Bettega B. de Paula Geografia GeografiaAriel Miranda Mediros Biologia QuímicaEber Lee Cassiano dos Santos
Matemática Física
Maria Odete Roberto Pedagogia Supervisão Sociologia, Filosofia e ArteVanilda de Lima Rocha Bueno
Letras Ed. Física
Marcio Antonio Caetano Ed. Física Ed. Física
3.3- FUNCIONÁRIOS – 2007
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FUNCIONÁRIOS FORMAÇÃO FUNÇÃOMaria da Conceição B.
Xavier
História Diretora
Maria Ruth dos Santos Pedagogia SupervisoraDurcinéia Aparecida
Vella
Pedagogia Pedagoga
Soeli Rodrigues Moraes Pedagogia PedagogaNeiva de Jesus Oliveira Ed. Geral Técnico AdministrativoAécio Ribeiro Ensino Médio Técnico AdministrativoPricilla Juliane Barros Administração Técnico AdministrativoTereza Divina Teixeira Ensino Fundamental MerendeiraDenilde dos Santos
Rodrigues
Ensino Fundamental Serviços Gerais
Vilma Aparecida Ravazi Ensino Fundamental Serviços Gerais
3.4- HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
O Colégio funciona em dois turnos, diurno e noturno. Não ofertamos horário vespertino porque o uso do prédio é compartilhado com a Escola Municipal Castelo Branco.
MATUTINO:
1ª - AULA 07:30H ÀS 08:20H2ª - AULA 08:20H ÀS 09:10H3ª - AULA 09:10H ÀS 10:00H
INTERVALO 10:00H ÀS 10:20H4ª - AULA 10:20H ÀS 11:10H5ª - AULA 11:10H ÀS 12:00H
NOTURNO
AULAS HORÁRIO1ª - AULA 19:00H ÀS 19:45H2ª - AULA 19:45H ÀS 20:30H3ª - AULA 20:30H ÀS 21:15H
INTERVALO 21:15H ÀS 21:30H4ª - AULA 21:30H ÀS 22:15H5ª - AULA 22:15H ÀS 23:00H
3.4 1 - TEMPO – ESPAÇO
O tempo e o espaço é definido a partir do aluno, visando a
melhoria da sua aprendizagem. Por exemplo: Salas com mais de 30
alunos no Ensino Fundamental não oferecem condições para uma
aprendizagem de qualidade. Aulas geminadas são ministradas somente
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nos primeiros horários. Todas as atividades são conduzidas com clareza
e organização, com uma visão ampla de liberdade através do diálogo
entre todos os segmentos da escola.
3.4.2- ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
A hora atividade é organizada seguindo as orientações da
instrução normativa e do Núcleo Regional de Educação, ou seja, a
distribuição será feita por Área de Conhecimento, porém como o
número de professores no Estabelecimento com vínculo do Quadro
Próprio do Magistério é bastante restrito, essa organização torna-se
inviável e para que não se inviabilize esse processo, faz-se o possível
para que os professores de algumas disciplinas afim, realizem seu
trabalho em conjunto, podendo assim contribuir de uma maneira mais
efetiva com o coletivo da escola, com perspectiva interdisciplinar.
4 – FUNDAMENTAÇÃO
A presente Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Gregório
Teixeira, foi elaborada norteando-se pelos princípios pedagógicos da
Identidade, diversidade, autonomia, interdisciplinaridade e
contextualização das diretrizes, pela estética da sensibilidade, pela política
da igualdade e pela ética da identidade conforme as leis vigentes.
A equipe de professores conscientes de sua função primordial, que
é, o aprimoramento do educando como pessoa humana, para o exercício
da cidadania e do trabalho, buscará desenvolver nos alunos o interesse
social, a prática de direito e deveres, o respeito ao bem comum e a ordem
democrática, a solidariedade (inclusive familiar) e a tolerância recíproca.
Para tanto, o Estabelecimento se empenha em:
1 - Estimular a criatividade, o espírito inventor, a curiosidade pelo
inusitado e a afetividade, bem como facilitar a constituição de
identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o
incerto e imprevisível, acolher e conviver com a diversidade, valorizar
1
a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas e alegóricas de
conhecer o mundo. Sendo assim, o aluno estará esteticamente
sensibilizado a exercer com responsabilidade a sua liberdade.
2 - Possibilitar a elucidação da busca e do conhecimento dos direitos
humanos e dos deveres e direitos da cidadania, para, então, o aluno
estar embasado e buscar a prática da igualdade no acesso aos bens
sociais e culturais, o combate a todas as formas discriminatórias e o
respeito ao bem comum de forma responsável e democrática, trazendo
contribuição (até mesmo crítico analítica) para o mundo sócio-político de
que faz parte.
3 - Proporcionar aos alunos a superação das dicotomias entre o mundo da
moral o mundo da matéria, o particular e o coletivo, para
constituírem identidades sensíveis e igualitárias, úteis a sociedade
pelo reconhecimento, respeito e acolhimento da identidade do outro e,
também, solidárias e responsáveis nas atitudes profissionais, sociais, civis
e pessoais.
Paralelamente ao acima exposto, o Colégio Estadual Gregório
Teixeira buscará trabalhar as várias visões possíveis dos conteúdos, das
circunstâncias de vida das formas de agir e discutir e a partir da
realidade do aluno, ampliar seus horizontes, porém tal ampliação deverá
se efetuar num trabalho interdisciplinar, currículo integrado para que o
aluno/cidadão perceba que não há no mundo conhecimentos estanques
e isolados e que nenhuma ação sócio-político se estabelece com sucesso,
se a reflexão sobre o objetivo a ser alcançado não for contextualizada,
mas numa busca contínua da intelectualidade e do saber situacional, que
o mundo da atualidade estampa frente a uma comunidade global.
4.1 - FILOSOFIA EDUCACIONAL
Visão de Homem
1
O homem é um ser aberto às dimensões sociais e assim como o
mundo, é dinâmico e sofre mudanças, alterações biofísicas,
psicossomáticas, espirituais e religiosas e está em constante
crescimento, constrói-se a medida em que se relaciona com os outros.
O homem possui necessidades físicas, sociais, éticas, intelectuais,
afetiva e religiosa. É criativo, é determinado pelas circunstâncias e ao
mesmo tempo transformador da realidade.
Assim como recebe influências da sociedade é capaz de assumir-se
como sujeito e agente de transformação.
As experiências vividas, as esperanças, as aspirações, as ansiedades,
as recordações, as frustrações, as conquistas são marcas profundas em
cada um dos homens. São essas vivências que impulsionam cada um a
seguir seu caminho.
O ser humano se constitui numa trama de relações sociais, na medida
em que ele adquire o seu modo de ser; agindo no contexto das relações
sociais não quais vive, produz, consome e seu modo de ser; agindo no
contexto das relações sociais não quais vive, produz, consome e sobrevive.
Com isto estamos querendo dizer que o ser humano emerge do seu modo
de ser, dentro de um conjunto de relações sociais e, atualmente, num
contexto mundial marcado pela interdependência.
São as ações, as reações, os modos de agir (habituais ou não), as condutas
normalizadas ou não, censuras, as convivências sadias ou neuróticas, as
relações de trabalho, de consumo etc. que constituem a prática social e
historicamente o ser humano, pois ele vive articulando com o
conjunto de gerações passadas, presentes e futuras.
Numa dimensão geral, o ser humano é o conjunto das relações
sociais que vive de forma prática, social e histórica.
O ser humano é prático, interventivo, uma vez que pela ação
modifica o meio ambiente que o cerca, tornando-o satisfatório às
necessidades, e enquanto transforma a realidade, constrói a si mesmo, no
seio das relações determinadas.
1
Na sociedade moderna, o ser humano é um ser prático, que age no
contexto da trama das relações desta sociedade, que por última instância,
caracteriza-se pela posse ou não de meios sociais de produção.
Conseqüentemente, o ser humano é social, na medida em que vive e
sobrevive socialmente, sua identidade própria e do outro, no exercício
humano do conviver.
A ação humana exercida, coletivamente, sobre a natureza possibilita
ao ser humano compreender e descobrir o seu próprio modo de agir.
A ação prática sobre a realidade desperta e desenvolve o entendimento,
a capacidade de compreensão e abstração dos complexos.
O ser humano age sobre o meio natural e social e, ao mesmo tempo
subseqüentemente, reflete sob sua ação para entender o seu modo de
agir, a seguir, volta a ação instrumentalizada por um entendimento mais
avançado e assim sucessivamente, age, reflete, adquire um novo
entendimento, volta a ação: ação esta que o abriga a nova reflexão e assim
sucessivamente, formando uma dialética que lhe proporciona repensar
sempre, e tomar atitudes quando houver necessidade delas. Por este
processo, o ser humano avança e se humaniza, deste modo o trabalho é a
fonte de humanização do ser humano, e através dele o homem produz
conhecimento de forma coletiva e integral. Visto todas essas
considerações, o Colégio Estadual Gregório Teixeira pretende formar
um homem completo no sentido intelectual, ético, cooperativo, solidário
e participativo em todos os segmentos da sociedade.
4.2 - Visão de Sociedade
A sociedade, hoje é marcada por ampla carência de seriedade, de
valores éticos e morais nos diversos níveis de sua organização.
Esta marca afeta não só as diferentes instituições, mas também a vida
das pessoas, pois a ética é estabelecida pela sensibilidade, pelo direito de
1
igualdade para todos, com compromisso mútuo que devem ser observados
pelo coletivo.
A lógica das relações sociais, políticas e econômicas, estão longe de
ser lógicas dos padrões éticos e morais essenciais ao sujeito cidadão, a
sociedade se apresenta injusta, com estrutura que precisa ser
transformada radicalmente, pois existe urna multidão de pessoas carentes
das mínimas oportunidades de urna existência humana digna.
É preciso lutar e trabalhar para construir uma sociedade justa, livre
e próspera, onde todos e cada um possam gozar os benefícios do progresso.
Ao estabelecer a questão central da humanidade, da sociedade, a
escola deve repensar seus propósitos, seus objetivos, seus trabalhos e
propostas pedagógicas.
A construção da sociedade é feita por todos os homens e não pelos
poderes públicos, esperar por normas, diretrizes, pareceres de como deve
ser pensado e encaminhado esse novo homem da sociedade e da escola é
postura de quem não sabe como se constitui a história, é postura de quem
não quer que a sociedade se transforme.
Repensar sociedade exige que no mínimo se tenha conhecimento
sobre ela, neste sentido a visão de sociedade é constituída pela leitura que
fazemos do mundo em que vivemos e pelos ideais que temos em relação a
como o mundo deveria ser.
A prática educativa ocorre em várias instâncias da sociedade, é
determinada por valores, normas e particularidades da estrutura social a
esta subordinada.
A estrutura social e as formas sociais pelas quais a sociedade é uma
decorrência de outros membros do grupo social, ou seja, a história
humana, a história de sua vida e a história da sociedade se constitui e se
desenvolve na dinâmica das relações sociais. Isto é fundamental para se
compreender que a organização da sociedade, a existência das classes
sociais vão se assumindo pela ação prática e concreta dos homens.
1
Desse modo, a sociedade na qual o Colégio está inserido, pretende formar
cidadãos conscientes, ativos, críticos e éticos tanto no sentido político como
humano, para assim contribuir para uma sociedade, onde todos possam
usufruir de suas instituições como: escolas, saúde, moradia, saneamento
básico, etc. de maneira cooperativa, ou seja, cumprindo com seus deveres
para exigir os seus direitos.
4. 3 - Visão de Educação:
O sentido maior de educação é preparar cada aluno para
compreender a importância de sua cidadania, o valor de sua participação
no grupo social, o preço incalculável de seu caráter.
A educação relaciona-se com processo histórico e relação social. As
relações entre educadores e educandos é permeada pela realidade que
deve ser analisada de forma crítica para preparar o cidadão que realize
transformações na sociedade, alterando as contradições sociais,
desvendando o real, realizando o significado histórico de liberdade,
igualdade e propriedade que a maioria da população desconhece devido a
concepção burguesa e as relações capitalistas elitizadas.
Aos educadores cabe mediar o educando na Construção do
conhecimento, que seja relevante social, cultural e politicamente e desta
forma deve ser contextualizado para a compreensão da visão do mundo
presente na sociedade, para que possam agir aderindo, transformando e
participando da mudança desta sociedade." (Rodrigues, 1985, p. 98).
O trabalho docente é parte integrante do processo educativo mais
global pelo qual os membros da sociedade são preparados para a
participação na vida social.
A prática educativa não é apenas urna exigência da vida em
sociedade, mas também o meio de prover indivíduos dos conhecimentos e
experiências culturais que os tornem aptos a atuar no meio social e a
1
transformá-lo em função de necessidades econômicas, sociais e políticas
da coletividade.
O processo educativo, onde quer que se dê, é sempre
contextualizado social e politicamente; há subordinação à sociedade que
lhes faz exigências, determina objetivos e lhe provê condições e meios de
ações.
A educação é um fenômeno social, isso significa que ela é parte
integrante das relações sociais, econômicas, políticas e culturais de urna
determinada sociedade.
Na sociedade brasileira atual, a estrutura social se apresenta
dividida em classes e grupos sociais com interesses distintos e
antagônicos que promovem um forte descompasso entre o progresso
econômico e o desenvolvimento social; este fato repercute tanto na
organização econômica e política quanto na prática educativa.
Assim as finalidades e meios de Educação subordinam-se à
estrutura dinâmica das relações entre as classes sociais, ou seja,
socialmente determinada.
Sendo assim, o Colégio Estadual Gregório Teixeira, através de uma
proposta educativa de qualidade, inclusiva, organiza e decide sua própria
prática, para de alguma forma intervir na realidade e sua transformação,
pela percepção dos problemas, motivação de todo seu corpo docente e
discente, dando-lhes condições indispensáveis para a concretização de seus
trabalhos em quaisquer níveis, na esperança de poder resolvê-los, ou pelo
menos minimizá-los.
4.4 -Visão Cultural
Cultura é o conjunto das práticas sociais historicamente constituídas
pelos sujeitos, diz respeito à humanidade como um todo e ao mesmo tempo a
cada um dos povos, nações, sociedades e grupos humanos. Cada realidade
cultural tem sua lógica interna, a qual devemos procurar conhecer para que
1
façam sentido as suas práticas, costumes, concepções e as transformações
pelas quais passam.
O estudo das culturas contribui no combate a preconceitos, oferecendo
uma plataforma firme para o respeito e dignidade nas relações humanas.
O combate ao preconceito, a integração dos alunos no processo de
aprendizagem, sem distinção de diferenças, sejam por: raça, cor ou credo.
Por essa razão, é fundamental que todos aprendam a reconhecer costumes,
valores e crenças em suas atitudes e hábitos cotidianos nas organizações da
sociedade, a identificar os comportamentos, as visões de mundo, as formas
de trabalho, comunicação, as técnicas e tecnologias e reconhecer os sentidos
e significados para os acontecimentos históricos e cotidianos que estão
relacionados. Assim o trabalho com diferenças e semelhanças, bem como
continuidades e descontinuidades numa visão cultural tem o objetivo de
instigá-los à reflexão, compreensão e participação no mundo social. A partir
de 2003, a Lei nº 10639/2003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica e
estabelece através da Deliberação nº 04/06 – do Conselho Estadual de
Educação, normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico – Raciais e para o ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana, garantindo a igualdade de valorização das
raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, européias e
asiáticas, no Projeto Político Pedagógico para que na organização dos
conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular contemplem esses
conteúdos, na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação
compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.
4. 5 - Visão de Cidadania
Cidadania entende-se por possibilidade de todos serem sujeitos
atuantes, com direitos e deveres. Entretanto, os direitos se tornam
plenos se forem exercidos no cotidiano das ações das pessoas. Direito
na lei que não é exercido é apenas direito formal.
1
A cidadania é uma condição construída historicamente, seu
sentido é pleno quando aponta para a possibilidade de participação
efetiva na produção e usufruto de valores e bens de um determinado
contexto em que se dá o conhecimento do direito de falar e ser ouvido
pelos outros.
A dimensão moral das ações humanas guarda uma perspectiva de
intencionalidade ao agir no mundo, construindo sua vida na relação
com os outros, o ser humano o faz com vistas a sua realização, é a
liberdade em companhia que forma toda uma sociedade.
Para que se forme uma democracia com cidadãos capazes de
interpretar a realidade nacional e de contribuir para a construção de
uma sociedade cada vez mais justa, não se esgota somente no exercício
do direito do voto mas que oportuniza igualmente o desenvolvimento de
todos. É por isso, que a escola deve repensar todos os seus paradigmas
de estrutura, processo e resultados. Ela deve rever o desenho
curricular, as relações interpessoais e todos os demais aspectos do
ensino – aprendizagem. Os antigos paradigmas, formais o não, já não
podem ser simplesmente aceitos e obedecidos. É preciso questioná-los,
pois o que já está estabelecido pode se tornar obsoletos e até injustos.
4. 6 - Concepção de Ensino Aprendizagem
Por muito tempo a pedagogia valorizou o que deveria ser
ensinado, supondo que, estaria valorizando o conhecimento. O ensino
então ganhou autonomia em relação à aprendizagem, criando seus
próprios métodos ficando assim o processo de aprendizagem relegado a
segundo plano.
Para fracassos da aprendizagem sempre se buscam apontar
como o sujeito conhece, provocam reflexão sobre os aspectos que
interferem no ensinar e no aprender, indicam que é necessário dar novo
1
significado à unidade entre aprendizagem e ensino, uma vez que sem
aprendizagem não há ensino.
O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, a ser
adquirido por meio da cópia do real, tampouco algo que o indivíduo
constrói independentemente da realidade exterior, dos demais
indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É, antes de mais
nada, uma construção histórica e social na qual interferem fatores de
ordem antropológica, cultural e psicológica, entre outros.
A realidade torna-se conhecida quando se interagem com ela,
modificando-a física e mentalmente. A atividade de interação permite
interpretar a realidade e construir significados, permite também
construir novas possibilidade de ação e de conhecimento.
Nesse processo de interação do sujeito com o objeto a ser
conhecido, o primeiro constrói representações, que funcionam como
verdadeiras explicações e que se orientam por uma lógica interna que
faz sentido para o sujeito. Essas idéias, construídas e transformadas ao
longo do desenvolvimento, fruto de aproximações sucessivas, são
expressões de uma construção inteligente por parte do sujeito. No
entanto, muitas vezes são incoerentes aos olhos de outros sujeitos que
as interpretam como erros.
A escola perante a sociedade deve favorecer um clima de
autodesenvolvimento e realização do aluno, questionando a relação do
homem com seu meio, fornecendo subsídios através de conteúdo e da
socialização para uma participação organizada e ativa na
democratização da sociedade.
Os conteúdos devem ser extraídos da vida prática dos alunos,
valorizando a pesquisa, as tentativas experimentais, "o aprender fazendo",
partindo da ação á compreensão até a síntese.
O professor no seu relacionamento com o aluno deve ter uma
vivência democrática,
organizando e aplicando recursos para facilitar a aprendizagem, deve
1
ser um elo entre a
matéria e o aluno, para que o aprender se torne uma análise crítica da
realidade e uma questão
de modificação do desempenho.
Para que haja na educação um trabalho consciente e significativo
onde os alunos possam desenvolver-se como cidadãos críticos, faz-se
necessário uma mudança total na interação professor-aluno, na sala de
aula, na construção do conhecimento, no desenvolvimento didático, na
colaboração da família e comunidade com a escola.
A sala de aula desafia a capacidade didática - pedagógica do
professor, seu saber teórico, suas convicções pessoais, sua postura, sua
tolerância, o equilíbrio de suas emoções, sua ética, sua capacidade de
administrar conflitos, de exercitar a democracia, de gerenciar correta as
informações necessárias á construção do conhecimento.
É preciso muitas vezes investir tempo na escuta, no diálogo, a atenção
para a autoridade. Cabe também ao professor dominar o saber nos seus
aspectos principais, entende-se que os alunos e professores não se
encontram em situação de igualdade diante do conhecimento.
Considerando, que o professor já estudou, já fez sua análise, já elaborou
sua síntese e que o aluno vem para a escola com um conhecimento do
senso comum, sincrético, fragmentado, simplista, desarticulado, apreendido
de maneira espontânea.
Percebemos que ações isoladas, de uma só pessoa, ou de alguns
iluminados não trazem resultados satisfatórios. Para isso, realizamos
na escola um processo de construção participativa, onde o conjunto de
idéias, possa superar as atuais, na possibilidade de uma melhor
compreensão do planejamento escolar pedagógico.
2
4. 7 – Sistema de
Avaliação
A avaliação é realizada continuamente em sala de aula, sendo assim
uma avaliação formativa.. Neste processo o professor utiliza além da
observação diária e instrumentos variados selecionados de acordo com
os conteúdos trabalhados.
Esse sistema de avaliação é utilizado por entender que os
alunos possuem ritmos de processos de aprendizagem diferentes, e
sendo continua e diagnóstica, aponta dificuldades, assim possibilitando
que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
A avaliação formativa informa o professor e o aluno acerca do ponto em
que se encontram ajudando-os a refletir. Faz o professor procurar
caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das
aulas, e um desses caminhos é encontrado na formação continuada dos
profissionais da educação que se efetiva através dos grupos de estudo,
cursos, palestras, biblioteca do professor, jornadas pedagógicas e até
mesmo nas horas atividades, onde os educadores interagem,
compartilhando idéias, experiências e projetos, enriquecendo assim
suas ações pedagógicas assegurando um perfil profissional satisfatório
no exercício de sua docência.
A aprendizagem escolar e a avaliação são momentos de um
mesmo processo instituído por um sistema educacional, inseparáveis
2
mas distinguíveis e ambos subjetivos. O aluno que aprende e o
professor que ensina são sujeitos do mesmo processo, o qual tem por
objeto o mesmo conhecimento. Mas sendo sujeitos e portanto
protagonistas do processo, transformam esse objeto – específico do
trabalho da escola enquanto instituição social: o conhecimento - por sua
vez em um processo, dinâmico e afeito às mesmas categorias que
esclarece a aprendizagem e a avaliação.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu
próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus
resultados e atribuir-lhe valores.
A avaliação deve dar condições para que torne possível ao professor
tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem,
além de proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de
ensino promover a reformulação do currículo com a adequação dos
conteúdos e métodos de ensino.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá
privilegiar o conhecer,
entendido como apreciação, discernimento num processo dialético,
sendo fundamental a
utilização de diferentes códigos, como verbal, oral, escrito, gráfico,
numérico e o pictórico,
considerando as diferentes aptidões dos alunos.
A avaliação será um processo contínuo e comulativo. Com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, realizada
por meio de observação sistemática e diversa produções dos alunos.
A passagem dos alunos de uma série para outra, obedece ao
procedimento do Estabelecimento de acordo com a legislação, portanto
a avaliação estará presente na promoção do aluno, é o instrumento para
que obtenha o resultado do trabalho de toda a equipe.
2
4. 8 - Construção do Conhecimento na Escola
Por processo de conhecimento entendemos uma interação
específica do sujeito que conhece e do objeto do conhecimento.
A escola é a instituição criada para a transmissão do saber
considerado socialmente útil e historicamente produzido e acumulado.
Não basta a escola assegurar a socialização do conhecimento sistematizado,
ela própria deve incentivar a criação do saber através da articulação com o
cotidiano do educando .
A abordagem didática deve respeitar urna seqüência cognitiva,
para que processo de aprendizagem se dê numa comunidade.
Se aprender é construir, significa que o ensinar é oportunizar essa
construção, para que isso aconteça, é necessário que se considere no
ensino regular, os conhecimentos anteriores do educando. A prática docente
deverá possibilitar, permitir que o educando estabeleça relações, interações,
conexões, entre os conhecimentos que traz do seu meio social, com os
conhecimentos de seus colegas, e aqueles apresentados pela escola que é
a informação num processo contínuo de observação e reflexão.
No tratamento didático é necessário prever: a organização social
das atividades, construídas a partir de múltiplos que se inter-relacionam
como: Autonomia - capacidade de tomar posições, expor idéias, elaborar
projetos pessoais, participação cooperativa do projeto coletivo, saber o que
quer. Diversidade - valor e respeito á diferença como principio de equidade;
Interação e cooperação - atmosfera de diálogo, trabalhos grupais com
regras e normas de funcionamento. Disponibilidade para a aprendizagem -
condições para uma motivação interior para a necessidade e vontade de
aprender; como também a organização do tempo e do espaço: deve ser
construído a partir de um ambiente para metodologia, que é a condução
do processo ensino-aprendizagem, pela definição clara das atividades
organizadas em grupo; e ainda a seleção de materiais e recursos: devem
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ser constituídos sempre partindo da colaboração que o educando traz do
seu convívio social, portanto na diversidade, na visão ampla, na liberdade
em função do diálogo. A didática deve ser de construção e não de
reprodução de conteúdos. A preocupação do professor não seja com a
programação preestabelecida por textos, sejam didáticos ou planos de
ensino, ocupação do professor centra-se, então, na mediação entre o
conhecimento e o educando.
4. 9 - Educação Inclusiva:
A constituição Federal (1988) e a lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei n°9394/96) estabelecem que a educação é direito
de todos, garantindo atendimento educacional especializado aos portadores
de deficiência.
Nesta perspectiva inclusiva da educação e sabendo-se que cerca de
10% da população brasileira apresenta algum tipo de necessidades
especiais, torna-se imprescindível que nossa escola esteja preparada para
trabalhar, no seu interior, com as diferenças. É preciso capacitá-la para
trabalhar a unidade na diversidade.
Para tal, faz-se necessário que os profissionais da escola sejam
capazes de oferecer oportunidades de atendimento educacional que
prevejam as necessidades especiais.
A educação inclusiva propõe que todas as pessoas com
necessidades educacionais especiais sejam matriculadas na escola
regular, baseando-se no principio de educação para todos, independente
de raça, cor, sexo, religião e origem social.
Portanto, para que os objetivos sejam alcançados estabelecemos as
seguintes metas:
Os movimentos internacionais em prol de uma sociedade justa e
democrática;
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Movimentos nacionais em busca de urna escola de qualidade; a
compreensão histórica dos movimentos nacionais em busca da defesa dos
direitos da cidadania das pessoas com necessidades especiais.
A nossa escola será um espaço inclusivo; remoção de barreiras para
a aprendizagem, adaptações curriculares, formação de professores para
uma escola inclusiva a família e o movimento de inclusão, educação para o
trabalho.
Entretanto para sermos fiéis ao espírito da Educação Inclusiva faz-se
necessário que se extrapole os limites, destinados a educação especial,
realizando-se as interfases necessárias com a totalidade dos dispositivos
preconizados.
A equipe pedagógica está a partir desta data, conscientizada a dar
atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais, tem
como prioridade a integração entre os alunos, como atitudes de respeito e
de solidariedade em relação a seus colegas com maiores dificuldades, que
constitui um dos objetivos importantes da educação inclusiva.
A inclusão dos alunos com necessidades especiais vem ganhando a
cada dia maior espaço nas atividades educativas e com certeza na
sociedade, isso porque foi comprovado grande talento desperdiçado,
rotulado, inibido pela discriminação.
A educação especial até o presente momento, foi vista diferente da
educação regular é justamente por essa distância que se coloca a
possível inclusão definida em proposta, para que venha a assegurar
recursos, apoio e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar
e garantir a educação aos educandos com necessidades educacionais
especiais que buscarem nosso colégio.
5 - Decisões Coletivas:
Esta proposta pedagógica foi realizada com a participação da
equipe pedagógica, direção, professores e demais funcionários; a escola
2
terá como objetivo principal a valorização dos alunos em todos os
aspectos, uma escola que será para todos, sem preconceito de raça, cor,
credo religioso, resgate da ética profissional, comprometimento com
responsabilidade, aulas atrativas levando em consideração os saberes
adquiridos, conforme a realidade dos alunos juntamente com a
comunidade escolar, serão colocadas as metas de trabalho, em busca de
mudanças, ou seja de transformações.
A equipe pedagógica dentro da realidade da escola, coloca neste
projeto explicitamente as decisões, as quais poderão se concretizar
gradativamente de acordo com as épocas estabelecidas nos projetos a
serem realizados.
Projeto de conscientização das famílias, trazê-las para escola por
meio de reuniões festivas e solidárias, palestras informativas, assinaturas
de boletins e diálogos freqüentes sobre seus filhos.
Projeto de capacitação dos professores por meio de grupo de
estudos, com duração anual tendo como objetivo uma ação transformadora
com maior comprometimento dentro de sua prática pedagógica, com
aulas atrativas, dinâmicas e com alta qualidade, visando a motivação dos
educandos.
A conscientização ética deverá ser construída, dia-a-dia dentro do
ambiente escolar colocando aos alunos, comunidade escolar corpo
docente e equipe administrativa o aprimoramento das relações sociais e
de trabalho, para o respeito ao bem comum, a solidariedade humana e a
tolerância recíproca, superar as dicotomias entre o mundo da moral e o
mundo da matéria, o particular e o coletivo, para construírem
identidades solidárias e responsáveis em suas atitudes no trabalho, nos
aspectos físicos, morais, éticos e estruturais.
Para que essas ações se tornem realidade primeiramente serão
apresentadas aos alunos, funcionários, pais e toda comunidade, os
problemas diagnosticados, para que a partir da realidade socioeconômica,
educacional e cultural, passam ser escolhas conscientes e programação de
2
práticas para sua realização. A comunidade foi convidada para reuniões,
com a participação efetiva dos envolvidos no processo educativo, como:
Presidente da Associação de Bairros, lideres comunitários de igrejas, postos
de saúde, voluntários em geral (ex. alunos), sempre considerando que
ainda estamos com a indicação de horizontes a serem vislumbrados e não
ainda de práticas concretas.
As escolas estaduais públicas encontram-se sobre a influência direta
dos Conselhos Escolares, Associações de Pais Mestres e Funcionários e
Associações de Bairros. Essas entidades apesar de sua diversidade de
atuação, parecem ter em comum a luta para conseguir que a parcela da
população que representam, tenham acesso a melhoria de muitos serviços,
em principal a melhoria da qualidade de ensino, garantir a permanência dos
alunos na escola, e conseqüentemente reduzir a evasão escolar, repetência
e exclusão além de outros serviços coletivos que necessitam para
sobreviver.
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, Carlos Rodrigues: O que é Educação
DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS
LDB, Lei de Diretrizes e Bases, 1996.
ORIENTAÇÕES CURRICULARES NACIONAIS
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PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Terceiro e quarto ciclos
do ensino Fundamental/ Secretaria de Educação. Brasília: MEC/SEF,
1998.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção
coletiva.
Campinas, SP: Papirus, 1995.
WACHOWICZ, Lilian Anna: A avaliação da aprendizagem escolar.
C O L É G I O E S T A D U A L G R E G Ó R I O T E I X E I R A
E N S I N O F U N D A M E N T A L E M É D I O
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