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By Búzios Slides A Vida de um Adolescente aos 15 anos Avanço Automático By Búzios

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A Vida de um Adolescente aos 15

anosAvanço Automático

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UENF – Universidade Estadual do Norte Fluminense.CCT - Centro de Ciência e Tecnologia.

Português Instrumental.Aluno: XXXXXXXXXXXXXX

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AutobiografiaAutobiografia

Desde pequeno morei num chalé em búzios, Desde pequeno morei num chalé em búzios, uma rua emancipada de Cabo Frio que ficou famosa uma rua emancipada de Cabo Frio que ficou famosa

depois da atriz francesa Brigite Bardo mergulhar depois da atriz francesa Brigite Bardo mergulhar nua em suas praias antes desertas. Praticamente nua em suas praias antes desertas. Praticamente

um vila de pescadores do tamanho da gema de um um vila de pescadores do tamanho da gema de um ovo de codorna. Se alguém precisasse de qualquer ovo de codorna. Se alguém precisasse de qualquer coisa mais complexa que um lápis ou uma camisa de coisa mais complexa que um lápis ou uma camisa de

peixinhos escrito “Búzios” deveria ir no mínimo a peixinhos escrito “Búzios” deveria ir no mínimo a cidade visinha.cidade visinha.

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Vou lhe dizer uma coisa: ser diferente não é nenhuma caixa de chocolates. As pessoas

confundem com maluquice e te julgam estranho, embora pra mim isso não faça a menor diferença, e pra ser sincero confesso que até gosto. Não quero me passar por uma pessoa normal, pois pra mim,

quanto mais próximo disso mais perto esta da monotonia e do tédio de quem vive uma vida igual a

qualquer outra.

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Quando eu era pequeno podia não entender bem o que significavam essas coisas, mas nem por isso me

importava com o que pensavam de mim. Nessa época não era de muitos amigos e podia até ser

considerado um mini-nerd, pois meu pai sempre me ensinava mais coisas do que o normal. Por conta disso e de muita

confusão por parte dele tive a magnífica oportunidade de pular a primeira série, o que fez

com que eu estivesse sempre adiantado se comparado a minha idade.

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Infelizmente para meus pais isso não os salvou de ter um filho literalmente encapetado. De acordo

com uma colega de trabalho da minha mãe isso se devia ao simples fato deu usar um pequeno e

estranho rabo de cavalo no meu cabelo, coisa do diabo sabe. Rabo de cavalo que alias eu odiava,

embora minha mãe achasse bonitinho.

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Independente do motivo deu ser tão problemático, eu fui parar em uma psiquiatra. Era até legal, eu ia sem problemas, só não sei em que isso me ajudava. Lembro-me apenas que ela me dava uma caixa de

brinquedos e dizia pra eu brincar enquanto ela ficava olhando com cara de quem não tem muito

que fazer.

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Eu tinha uma irmã, que era apenas um ano mais Eu tinha uma irmã, que era apenas um ano mais nova. Não que eu tivesse algo contra ela, mas nem nova. Não que eu tivesse algo contra ela, mas nem

por isso deixávamos de ter aquelas briguinhas por isso deixávamos de ter aquelas briguinhas típicas de irmãos. Claro que apesar disso era bem típicas de irmãos. Claro que apesar disso era bem

divertido. divertido.

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E então passaram muitas tardes que seriam intediantes se eu não fosse muito bom em inventar o que fazer. Cada época era uma coisa diferente,

desenhava no papel e assim montava cubos, retângulos e qualquer outra coisa pra fazer robôs

de papel, fazia coisas com palitos de picolés e cheguei até a fazer esculturas em giz branco que foram parar em exposições. Resumindo, era uma

tremenda falta do que fazer.

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Não me lembro exatamente como começou, mas em Não me lembro exatamente como começou, mas em alguns desses anos entre a quinta e oitava série alguns desses anos entre a quinta e oitava série

adquiri um apelido bem exótico que com o tempo foi adquiri um apelido bem exótico que com o tempo foi ganhando varias versões. Eu me tornei o “Homem ganhando varias versões. Eu me tornei o “Homem

Vaca”, nome que eu, por incrível que pareça, Vaca”, nome que eu, por incrível que pareça, gostava bastante. Alias, confesso que fui eu quem gostava bastante. Alias, confesso que fui eu quem inventou esse nome, só não me lembro porque. Daí inventou esse nome, só não me lembro porque. Daí

fui construindo minha fama, até que finalmente fui construindo minha fama, até que finalmente alguém atendeu as minhas orações e me presenteou alguém atendeu as minhas orações e me presenteou com um lindo sino que passei a usar como pingente. com um lindo sino que passei a usar como pingente.

Agora sim eu era uma vaca macho completa.Agora sim eu era uma vaca macho completa.

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Nessa época despertei o maravilhoso habito de ler. Comecei com a série Harry Potter, que li com tanto prazer que devorei um livro por semana. Cheguei

até a comprar o sexto livro da série, que havia sido lançado recentemente. Comecei então a baixar

livros no meu computador e então foi tudo magnífico. Li romances de Anne Rice, Forrest Gump (livro do qual praticamente roubei a primeira linha),

O Fantasma da Ópera e até mesmo Bram Stoker (sua obra mais famosa, Dracula), apesar deste

ultimo não ter me agradado muito. Confesso que tentei ler a famosa obra de Cervantes, mas Dom

Quixote leva um palavreado complexo demais pra mim.

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Foi por ai que comecei a fazer algumas coisas mais úteis para minha vida. Comecei a velejar, e depois de um certo tempo a participar de torneios aonde cheguei a competir com a mulher do tão famoso

velejador Lars Grael. Bem, admito que competimos em um barco de tripulação com meia dúzia de

velejadores como eu, claro q assim como o barco com que competimos.

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Depois resolvi mudar, entrei então em um curso de webdesign, que gostei e fiz com muito gosto.

Transformei-me então em um criador de sites e um manipulador de imagens. Daí segui com aulas de manutenção de computadores e como que sem

perceber me vi no colegial.

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Estudava agora em um colégio estadual de frente para o mar onde todo mundo fazia o que bem

entendesse. No começo era até legal passear na orla mais famosa de Búzios na hora do intervalo,

mas a escola conseguia ser tão absurdamente entediante que eu já não suportava nem isso.

Quanto aos alunos até temo comentar, pessoas sem a menor expectativa de ser alguém. Seus planos se resumiam em ficar “de bob” na escola mais alguns anos, já q não tinham nada mais interessante pra fazer, e depois arranjar um emprego carregando

caixas ou como recepcionista de alguma pousada.

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Felizmente nunca tive pensamentos assim e planejei um futuro mais ambicioso, portanto mesmo que não pudesse fazer muito pra mudar não me deixei levar pela cabeça dos que me cercavam naquele lugar.

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Foi então que conheci por um acaso, quando voltava para casa, um grupo de amigos muito famosos na

cidade, chamado de Cirrose. Eles eram divertidos e diferentes, extravagantes na maneira de se vestir e

agir. Estavam sempre bebendo, como sugere o nome, e logo eu estava junto as suas algazarras.

Diferente do que muitos pensavam ninguém usava drogas, até porque ninguém queria confusão da

hora de uma batida policial, o que era bem comum devido ao nosso jeito.

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Pode-se dizer que eles eram a turma de rockeiros da cidade, cada um com seu estilo diferente entre os mais diversos. Havia um Punk com seu moicano

enorme, Góticos com suas maquiagens trevonicas, Metaleiros com suas correntes e Spykes (aqueles braceletes de espinhos) e todos se davam muito bem. Logo que os conheci perguntaram-me se eu

era “Grunge”, mas eu nem sequer sabia o que isso significava. Explicaram-me que era um estilo de Rock, de bandas como Nirvana e Pearl Jam, com

características como o jeito desleixado, camisa de flanela xadrez, calças largas e rasgadas e claro, o

típico All Star. O curioso é que mesmo sem saber me encaixava perfeitamente nas descrições.

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Tudo isso me transformou em outro alguém, Tudo isso me transformou em outro alguém, amadureci bastante e comecei a finalmente sair de amadureci bastante e comecei a finalmente sair de casa. Já era de lei todo sábado ir para ao centro da casa. Já era de lei todo sábado ir para ao centro da cidade pra encontrar com meus novos amigos. O cidade pra encontrar com meus novos amigos. O

Cirrose era um grupo que já tinha bastante tempo Cirrose era um grupo que já tinha bastante tempo embora as pessoas que freqüentassem naquela embora as pessoas que freqüentassem naquela

época já não fossem mais as mesmas que época já não fossem mais as mesmas que começaram com tudo isso. Diz à lenda que tudo começaram com tudo isso. Diz à lenda que tudo teve inicio com um cyber em uma praça atrás do teve inicio com um cyber em uma praça atrás do McDonalds, onde muitos se encontravam para se McDonalds, onde muitos se encontravam para se

divertir e alguns para beber, divertir e alguns para beber,

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quando certa vez resolveram colocar umas fotos das algazarras da turma num blog, e depois de muito

tempo discutindo qual seria o nome alguém comentou “vocês vão morrer de cirrose e não vão

ter escolhido esse nome”. Bem, acho q nem preciso contar o resto. Desse blog veio a fama do Cirrose,

as pessoas viam e achavam divertido, queriam participar.

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Minha vida tinha realmente mudado, tinha amigos de verdade e agora ser diferente passou a ser

melhor que uma caixa de chocolates meio amargo. Freqüentava a shows de rock e me divertia

bastante. Finalmente comecei a curtir minha vida.E em um desses shows por ai que conheci uma

garota, que pouco depois se tornou minha namorada. Não me importei com o detalhe dela

morar a cinco horas de mim, em uma cidade logo após o fim do mundo chamada Campos dos

Goytacazes. Quase não nos víamos, eu a visitava no máximo uma vez por mês. Ela me contou que havia uma universidade pública lá onde eu poderia fazer minha faculdade, mas eu sabia que não existia a

menor chance disso acontecer enquanto eu estivesse em uma escola tão ruim como a que eu

estava.

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Como qualquer pessoa adepta do preto eu era muitas vezes julgado, tendo chegado ao cumulo de

perguntarem-me se nós do Cirrose realmente tomávamos sangue de bicho no cemitério. Bem, é

claro que nunca fizemos nada disso, alias não tomo nem meu próprio sangue com medo de pegar AIDS.

Admito que certa fez resolvemos fazer algo diferente e fomos passar no cemitério da cidade em

plena madrugada. Muitos com seus pensamentos preconceituosos com certeza acharam que

estávamos fazendo algum ritual satânico, quando na verdade só estávamos vendo as estrelas e

brincando de “morto-vivo”, aquela brincadeira de criança mesmo de levantar quando falarem “vivo” e

abaixar quando falarem “morto”.

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Diferente do que as pessoas pensavam não me tornei nenhum vagabundo por isso. Comecei a

estagiar na prefeitura, cuidava da biblioteca de uma escola de primário. Pra infelicidade dos alunos de lá eu nunca gostei de crianças, mas isso são detalhes.

Comecei também a aprender a tocar violão na escola de música Villa Lobos e a fazer um curso de

desenho de tubulação industrial que ocupava todo o diurno do meu sábado. Foi por esses tempos que vieram no colégio anunciar um teste psicológico

para ingressar em algo como um curso técnico de petróleo.

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Minha irmã também ia fazer o teste, embora para ela fosse algo em menor escala, uma vez que eu

estava três anos a sua frente no calendário escolar. Quando passei descobri que não era bem o que falaram, e sim um projeto patrocinado por duas

empresas holandesas de produção de petróleo. Esse era o projeto Peregrino, com alunos escolhidos de toda a região para terem aulas de pré-vestibular

com os professores da rede particular, apesar das aulas serem em uma escola estadual em Cabo Frio.

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Essa foi a minha esperança, comecei a estudar e finalmente a aprender. Tínhamos aulas de tarde,

embora fossem marcadas aulas extras nos sábados, de noite e de manha. As pessoas eram bem legais e

as aulas mais ainda. Pela primeira vez na vida eu tinha aulas de português que não me matavam de

tédio.

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Claro que minha irmã não fazia pré-vestibular, ela fazia um preparatório para o CEFET, e nossas

turmas eram bem chegadas já que éramos as únicas que faziam parte do projeto. Já quanto ao resto da

escola muda um pouco, todos nos odiavam por termos varias mordomias, como lanchar antes deles pra que nunca faltasse comida para nós. Até mesmo

a direção da escola nos odiava uma vez que praticamente não tinham autoridade sobre nós (pois quem tinha era o diretor do IGPI, de onde vinham os professores nos dar aulas). Acho alias que a única

pessoa que gostava da gente era o porteiro.

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Com isso tive de sacrificar o tempo que eu tinha para meus amigos e parei de sair, assim como tive que parar com meus cursos e com o estagio. Era o preço pela chance de ingressar em uma faculdade

publica. Não digo que sacrifiquei o tempo com minha namorada, pois nos víamos tam pouco que

não podia atrapalhar meus estudos.

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Depois do final do ano letivo, já tendo passado o vestibular e todas aquelas coisas que me

preocupavam, só me sobrava aproveitar as férias enquanto não saia o resultado da prova. Percebi então que perdi contato com muitos dos meus

amigos, meus dedos enferrujaram e não conseguia mais tocar violão e que infelizmente não era mais o

mesmo.

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O cirrose praticamente não existia mais. Aquela turma tão unida já não saia de casa com exceção dos mais fieis. Muitos se mudaram pra diversos

lugares: Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Argentina, Itália e até mesmo Japão.

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A formatura das duas turmas do projeto peregrino foi bem tarde, lá pra meados de janeiro. Foi legal, as empresas bancaram tudo, gastaram cerca de 12

mil com isso, mas isso não significa nada para empresas desse nível.

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E foi ao chegar da formatura que fui correndo para o computador gritar de alegria por ter certeza de

que tinha conseguido passar para a UENF. Claro que meu pai não se convenceu em ver meu nome na

lista de classificados, afinal isso não quer dizer que eu passei, certo? Bem, é claro que quer.

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Pouco depois chegou o aniversário do meu pai mais uma vez. Sei que dei o maior presente que um pai pode ganhar, não passei o dia com ele, mas foi por

uma boa causa, estava em Campos me matriculando na universidade.

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Hoje posso dizer que meus planos estão se realizando, e embora venha parecer meio cedo pra

falar, tenho certeza de que mais cedo ou mais tarde alcançarei todos os meus sonhos, porque apesar de

ainda estar muito distante deles, sei que tenho o necessário para conquistá-los: a perseverança.

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