buzz # 31 abril

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Entrevista com Antonio e reportagens com a Orquesta Sinfônica Jovem de Jacareí, taxistas e o artista Marcos do Vale que trabalha com apenas um das mãos.

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BUZZ

Siga-nos na grande rede. Dê sua opinião!

BUZZ. Nada mais que o necessário! Anuncie (12) 9146-9591 (Silvia)

carta ao leitor

Edição 31|Ano III|Abril de 2013

12 aumentou a demandaTaxistas de Jacareí comemoram o aumento do serviço por causa da Lei Seca

Capa: Ensaio de OrquestraFoto: Silvia Evaristo

Discurso e prática

A revista Buzz é uma publicação mensal da Voz Ativa Comunicações - Diretor Geral: Mauro San Mar-tín - Diretora Comercial: Silvia Regina Evaristo Teixeira - Editor-chefe: Mauro San Martín - DRT 24.180/SP - Repórter: Mauro San Martín e Sandro Possidonio. Revisão: B.Veloso - Tiragem: 5 mil exemplares - Impressão: JAC Gráfi ca e Editora - Email: [email protected] - Artigos e colunas não representam necessariamente a opinião da revista Buzz. Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização escrita. Por favor, recicle esta revista!

9com uma única mão

Antônio Candia e os doces que entraram na memória dos jacareienses

10doces histórias

Artista plástico usa apenas uma das mãos para criar trabalhos em marchetaria

9 12 10

O discurso para tirar os jovens do contato com drogas é verdadeiro doce na boca dos polí-ticos. Todos, sem exceção, apresentam fórmu-las mirabolantes para manter os adolescentes ocupados no período em que não estão na sala de aula. Porém, quase nada se torna realidade e tudo fi ca apenas no palanque das épocas de eleição. Por outro lado, a sociedade assiste pa-ralisada ao noticiário que fala de aumento in-cessante de jovens mortos por causa do tráfi co e do uso de entorpecentes.

A edição de abril da Buzz traz uma repor-tagem com a Orquestra Sinfônica Jovem de Ja-careí. O que existe entre orquestra e a ocupação dos jovens? Tudo. O maestro Mauro Messias, cidadão honorário de Jacareí, trabalha desde 1978 ensinando música aos jovens. Eis um pro-jeto que realmente oferece uma opção para im-pedir o contato dos adolescentes com o tóxico.

Na reportagem, ele apresenta um novo avanço em seu projeto. Messias criou um insti-tuto à parte para que seus alunos, se quiserem, nunca deixem de participar do projeto. A batuta do maestro foi além. Os músicos serão remune-rados para participar da orquestra. Enfi m, uma atitude séria e competente para resolver uma das principais chagas do nosso tempo.

Nesta edição, trazemos ainda uma matéria sobre o aumento do serviço de táxi em função do endurecimento da Lei Seca. Uma boa no-tícia em dose dupla, sem dúvida. As pessoas também estão fi cando mais conscientes do perigo que é dirigir embriagado. Por último, destacamos ainda a entrevista com Antônio Candia, um empresário que criou doces que entraram na história de Jacareí. Candia fala como transformou carrinhos de doces em uma indústria.

Boa Leitura!

Mauro San Martín - editor

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RADAR O mês em revista

4 Buzz - Abril de 2013

Tecnologia, Relações E AUTOESTIMA – QUEligação possui pra você?

UM NOVO OLHARPassagem de ônibus subiu para R$ 3,20

A passagem de ônibus subiu de R$2,80 para R$3,20 em Jacareí desde 24 de março – reajus-te de 14,28%. O aumento foi autorizado pela Prefeitura que informou que cobrará melhorias da prestadora de serviço como: novos abrigos e implantação de um centro de controle inteligen-te. O prazo para essas reivindicações entrar em vigor é de um ano. Para conceder o reajuste, a prefeitura informa que a Jacareí Transporte Ur-bano apresentou planilha que comprova em seus gastos o aumento do combustível e dos salários dos funcionários.

Clube de Ciclismo participou da Copa Endurence

A equipe de Mountain Bike do Clube Jacareí de Ciclismo participou, no dia 3 de março, da Copa Endurence, em Itatiba. O ciclista Matheus Germânio fi cou em terceiro lugar na categoria juniores, em uma das provas mais duras do cer-tame. Os jacareienses ainda ocuparam o podium com: Clarice Marques, categoria dente de leite, 2ª colocação; Mota fi cou com a 3ª posição e Vi-tor com a 4ª, ambos da categoria Máster A; La-rissa Castelari, categoria Junior, fi cou em segun-do lugar; e Jeferson Standke, categoria Sênior A, ocupou a 3ª posição.

Rede deixa 11 mil sem aula

Os 11 mil alunos da rede municipal de ensino de Jacareí voltaram às aulas normalmente na segunda-feira, 18 de março, após fi carem sem aulas durante três dias devido falta de limpeza nas escolas. A Prefeitura de Jacareí contratou uma empresa em caráter de emergência para a faxina de 40 unidades escolares. O contrato, no valor de R$ R$3,2 milhões, possui duração de

seis meses. A crise na limpeza começou após a Colp Urbanizadora Ltda. pedir rescisão con-tratual com a prefeitura, alegando difi culdades fi nanceiras para continuar.

Cherry começa obra de sua nova fábrica

As empreiteiras responsáveis pela construção da fábrica da montadora chinesa Cherry, em Ja-careí, estão contratando 700 funcionários entre pedreiros, armador e carpinteiro. As empresas concluíram a fase de colocação de estacas e, agora, os trabalhadores deverão construir as uni-dades de produção em uma área de um milhão de metros quadrados.

Caged registrou queda no emprego

O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho re-gistrou redução de 100 postos de trabalho em Jacareí no primeiro mês de 2013 em compara-ção com igual período do ano passado. Foram contratados 1556 profi ssionais contra 1656 de-mitidos em janeiro último, informa o Caged. Em 2012, a cidade foi a que gerou mais empregos na região, sendo contratados 1628 pessoas de janeiro a dezembro.

Atendimento prioritário às mulheres

O projeto de lei do vereador Rogério Timóteo (PRB) que oferece atendimento prioritário nos órgãos públicos de Jacareí às mulheres vítimas de violência, foi aprovado por unanimidade. Se-gundo o vereador, o objetivo é amenizar o so-frimento e amparar de maneira mais efi caz as mulheres vítimas de violência de qualquer espé-cie. “Queremos dar mais atenção e agilidade aos procedimentos envolvendo as mulheres vítimas de violência”, afi rmou Timóteo.

Por Elaine Ribeiro

A sociedade mudou muito com o avanço da tecno-logia e com os novos re-cursos da comunicação, o

que trouxe a praticidade e o dinamismo na execução de tarefas e envio de infor-mações. Porém, essa evolução trás à tona, progressivamente, uma série de situações que envolvem diretamente a defi ciência do ser humano em se relacionar em todos os aspectos e como ele se vê diante os de-mais.

Sendo mais clara, um exemplo prático é de como as redes sociais estão dominan-do o poder de interação afetiva e familiar: Os jovens não sabem ter o primeiro conta-to pessoalmente, fazendo-se personagens diante das páginas de relacionamentos até que os conheçam por completo, além de não saberem escrever bem e ter boa ora-tória para testes de seleção de trabalho. Também vemos casais se comunicando através de SMS dentro do próprio lar, e com isto não mantêm uma estrutura de contatos para passar aos fi lhos.

Tal fenômeno gera um círculo vicio-so, pois a praticidade e agilidade fazem com que, em média, 45 milhões de usu-ários ativos desses meios, segundo dados do Ibope, fi quem isolados e buscando na internet refúgio para seus problemas de solidão e frustrações.

Esta mídia prega a necessidade de ser belo, ser infl uente e bem sucedido, mas a realidade mostra pessoas solitárias, in-crédulas de si mesmas e com baixa au-toestima. O que fazer para mudar isso? Esforçar-se a ter uma vida saudável, ir a eventos sociais e treinar sua comunicação frente às situações do cotidiano já seria um longo passo. E em casa? Não seria nenhum sacrifício andar alguns passos e fazer ao companheiro e fi lhos um breve elogio, para que saibam que sempre po-dem tê-lo por perto? Atos simples como estes se tornaram complexos, mas se cada um tomar frente em mantê-los, muitos males poderão ser prevenidos.

Elaine Ribeiro é psicóloga formada na Universidade de Mogi das Cruzes, gesto-ra de pessoal e empresária em Jacareí

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vai bem vai indo

vai mal

Os feirantes do Parque Itamarati reivindi-cam que a feira-livre retorne para a Rua Conselheiro Antonio Prado ou que a pre-feitura providencie a pavimentação das ruas Odete e Bartolomeu Fernandes Faria. Segundo eles, essas duas vias, onde se ins-tala atualmente feira aos sábados, estão em péssimas condições. O vereador Fernando Ramos (PSC), o Fernando da Ótica, enca-minhou esse pedido dos feirantes à Prefei-tura de Jacareí.

Ruas esburacadas

A fossa da discórdia

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Facilitando a vida

Cartas simples, registradas, nacionais e internacionais, sedex, encomendas podem ser enviadas ou retiradas na Subprefeitura do distrito de São Silvestre. Segundo a as-sessoria de imprensa da prefeitura de Jaca-reí, os moradores podem contar com estes e outros serviços dos Correios, como com-prar selos e embalagens no local. A subpre-feitura funciona das 9 às 12 horas e das 13 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.

O Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Jacareí e a EDT Bandeirantes Energia precisam entrar em acordo para facilitar a limpeza de uma fossa existente num terreno da concessionária de energia, localizado na Rua Joaquim Antonio Leite, no Jardim Maria Amélia. O Saae é obriga-do a esticar uma enorme mangueira para ter acesso à fossa. Os moradores do Maria Amélia reclamam que a limpeza é demora-da por causa disso. O vereador Arildo Ba-tista (PT) pediu providências à prefeitura.

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EndurEcimEnto da LEi SEcaaumentou procura por táxisTaxistas jacareienses comemoram crescimento médio de 20% na procura por táxis para pessoas que frequentam casas noturnas, bares e restaurantes

Borges: “Uso de táxis para quem frequenta a noite é uma tendência que veio para ficar”

Os taxistas de Jacareí ouvidos pela revista Buzz comemoram o aumento do número de clientes. O resultado de tanto entusiasmo é o endurecimento da Lei Seca desde 23 de janeiro de 2013 e, consequen-temente, a maior procura por táxis para ir ou voltar das baladas, bares ou restaurantes. Eles também citam as constantes operações das Polícias Militar e Rodoviária que visam conter os motoristas alcoolizados. Os mo-toristas acreditam que a procura pelo servi-ço na cidade cresceu em média 20%.

O taxista José Benedito Borges, com 23 anos de profissão, disse que aumentou 30% a procura pelos táxis após a “tolerân-cia zero” na Lei Seca. Borges distribui car-tões para pessoas interessadas em agendar corridas seja no final de baladas, festas ou mesmo após tomar uma cerveja num bar. Segundo ele, se o cliente agendar a corrida ganha um desconto de 10%.

Para Borges, o aumento de serviço é bom para todos, pois os taxistas ganham mais, os clientes se divertem à vontade e ainda reduz o número de acidentes de trânsito. Jacareí possui 125 taxistas distri-

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Para o taxista Lincoln, as pessoas estão mais conscientes e evitam sair de carro para as baladas

Orídio ressalta a necessidade de blitze da polícia para evitar motoristas alcoolizados

Infração gravíssima

Multa de R$1.915,30

Apreensão de veículo até que outro condutor habilitado se apresente em condições de dirigir

Recolhimento da habilitação e documentos do veículo

7 pontos na CNH

Suspensão do direito de dirigir por 12 meses ou proibição de dirigir veículos automotores

Em caso de reincidência da mesma infração durante um ano o valor da multa será duplicado, chegando a R$3.830,60 além da suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Nova Lei Seca/Punições

buídos em 12 pontos pela cidade. O único ponto que atende 24 horas é o da Conde de Frontin.

O presidente do Sindicato dos Taxistas de São José dos Campos e Região, Carlos Avelar de Moura, afirmou que a cidade poderá também receber em breve um pro-jeto que oferece 10% de descontos para frequentadores de casas noturnas, bares e restaurantes. A iniciativa é uma parceria entre o Sindicato dos Taxistas e o Sinhores (Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São José) para que os clien-tes continuem frequentando a noite. Esse projeto está sendo testado em São José.

O taxista Lincoln Mendes dos Santos, que trabalha na Praça Conde de Frontin, conta que pegou passageiros em uma casa que tinha quatro carros na garagem. “Há mais consciência agora, e eles evitam sair de carro para as baladas”, afirma. Segun-do ele, o movimento começou a aumentar desde o último carnaval. Pelos seus cálcu-los, as corridas cresceram entre 10 e 15% em função da nova Lei Seca.

No mesmo ponto, o taxista Benedito Antonio, acredita num crescimento um pouco maior: 20%. Ele pegou vários clien-tes para levá-los até a Fazenda Coleginho – uma das casas noturnas mais frequentadas de Jacareí. Em algumas, diz ele, o cliente já deixa certo o horário para voltar para casa.

O motorista Orídio Francisco Fernan-des ressalta a importância das blitze poli-ciais que inibem os jovens que frequentam as baladas em Jacareí.

O motorista Borges, que trabalha no Posto Guaroupa, localizada ao lado do Santander, entende que uso de táxis para quem frequenta a noite é uma tendência que veio para ficar.

Segundo ele, o cliente prefere o sossego

do táxi a enfrentar o endurecimento da Lei Seca que, a partir de agora, multa quem di-rigir embriagado em R$1.915,40, apreende a carteira por um ano e o motorista ainda enfrenta um demorado processo para voltar a dirigir.

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8 Buzz - Abril de 2013

Entrevista | Antonio Gonçalves Candia, empresário

Buzz – Como foi o começo dos Doces Can-dia?Antonio Gonçalves Candia – Eu comecei com quatro pacotes de açúcar, que era da minha mãe (Djanira Gonçalves Candia), 10 quilos de farinha. Nada além disso. Foi a mamãe que deixou para mim. De acordo com o que ela me ensinava, fui mantendo e aumentando a doce-ria. Minha mãe era natural de oeste do Estado. Mamãe e papai (Pedro Gonçalves Candia) co-meçaram a tradição dos doces Candia. Papai era o cabeça do negócio. Buzz – Fale do período em que o senhor vendia doce no carrinho?Candia – Eu comecei a fazer doces aos 20 anos. Fiquei muito tempo com o carrinho. Tive alegria e sofrimento. Criei os meus fi lhos com os doces. Trabalhava até altas horas da noite. Cheguei a ter dois carrinhos de doces em Jacareí. O carrinho tinha todos os tipos de doces. Havia o “sabido”, um doce que nós criamos. Esse doce ninguém faz. É um tipo de “mandiopan” com outros ingredientes

A doce tradição da família CandiaA fama dos doces Candia perdura até hoje porque seu criador acredita que eles não são cheio de “nove horas”, mas simplesmente doces caseiros

O empresário Antonio Gonçalves Candia (pronuncia-se Cândia, mas a família não adota o “a” com

acento), de 68 anos, fala de um dos pro-dutos mais queridos dos jacareienses – os doces Candia. Nos anos 70, muitos jaca-reienses deliciavam-se com os quitutes preparados pelos Candia. Num período em que o comércio dava seus primeiros pas-sos, ele colocou carrinhos na rua para ven-der seus produtos. Qual é a receita infalível de um doce? Candia explica que o segredo está na matéria-prima. “Não adianta você saber fazer qualquer coisa e não usar boas matérias-primas”, ensina o empresário. Outro segredo dos doces Candia é a sim-plicidade. Ele se lembra que não colocava corantes ou qualquer produto químico para deixar seus doces bonitos. Não é por acaso que um dos doces conhecidos tinha o nome de “sabido”. A seguir entrevista com Anto-nio Candia.

e parecia uma fl or. O doce era o meu xodó. Quando tenho tempo, ainda faço esse doce. Os fregueses antigos me procuram para enco-mendar doces. O carrinho fi cou em atividade por uns 20 anos. A minha mamãe vendia seus doces numa caixa de madeira. Papai foi quem construiu os carrinhos. Eles fi cavam em frente ao antigo Comind (Praça Conde de Frontin) e também no calçadão da Matriz. No Mercado Municipal, íamos aos sábados, quando havia mais gente fazendo compras. Cheguei a ven-der doces em Aparecida e nas festinhas pela cidade e região.Buzz – Além do sabido, quais outros tipos de doces o senhor fazia?Candia – Havia a queijadinha e pudim. Buzz – Qual é o período em que mais ven-dia doces?Candia – Sempre o frio era melhor.

Buzz – Como foi sua primeira loja?Candia – Nós fi camos sabendo, por ouvir di-zer, que a prefeitura iria retirar os carrinhos que vendiam doces e pipoca das ruas. Então, fui atrás de um ponto comercial. Um amigo que trabalhava com vendas de casa me indicou um ponto no largo do Rosário (onde fi ca atual-mente a Riachuelo). A nossa primeira loja foi ali. Ficamos mais ou menos uns 20 anos nes-se local. Depois, montei uma choperia junto com outros três sócios. A Choperia do Gordo fui eu que montei. Aquele prédio da choperia era de um grande amigo, o Jonas Bittencourt. No local, funcionava um banco. Conversando com esse amigo, ele me entregou as chaves do local para eu fazer o que eu quisesse. Ele tinha lojas de móveis na cidade. Eu não queria de jeito nenhum pegar esse imóvel, mas come-cei a pensar no assunto. Convidei um amigo,

Antonio Candia: “Não tenho preguiça. Nunca deixei nada para depois.”.

“Eu sempre tive essa preocupação

de não comprar qualquer coisa. A

matéria-prima é essencial”.

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Abril de 2013 - Buzz 9

José Luis de Brito, o compadre, o Ênio, do supermercado, e acabei montando a choperia. Fiquei lá uns dois anos. Saí porque sociedade não é para qualquer um. Depois, eles vende-ram para os atuais donos.Buzz – Quando você começou com a fábri-ca?Candia – Mais ou menos 40 anos atrás. Eu queria ampliar o negócio.Buzz – Quantos doces o senhor vendia?Candia – Aos sábados, por exemplo, vendia uns 500. Buzz – Qual foi o doce mais conhecido do Candia?Candia – Era a queijadinha. Buzz – O que não pode faltar num doce?Candia – O sabor. O modo de fazer e comprar as melhores matérias-primas. Eu sempre tive essa preocupação de não comprar qualquer coisa. A matéria-prima é essencial. Não adian-ta você saber fazer e não usar boas matérias-primas. Antigamente, a qualidade da matéria-prima era melhor. Buzz – O senhor sempre fez os próprios doces?Candia – Sim, nunca trabalhei com doceira.Buzz – A marca Doce Candia ainda é sua?Candia – Ainda é minha. A marca Candinha é da fábrica.Buzz – O seu processo de produção hoje é totalmente industrial?Candia – Sim. Buzz – Qual é o doce mais difícil de fazer?Candia – Quem fi ca tanto tempo assim no ramo, como eu, não acha nada difícil. Quando

a gente faz aquilo que gosta, como é meu caso, é tudo mais fácil.Buzz – Qual era o diferencial dos seus do-ces?Candia – A simplicidade. Nada dos aditivos que colocam hoje para deixar bonito. Era tudo natural. Quando a gente fazia um bolo, a gen-te não colocava nada que não pudesse comer. Isso era coisa que sobressaía.Buzz – Quando o senhor começou a fazer os salgados?Candia – Há uns 40 anos.Buzz – Houve algum período de crise na empresa?Candia – Sempre ocorreu período de crise, mas eu não senti muito porque trabalhava bastante e me preocupava em vender os do-ces. Para mim, as consequências foram outras porque trabalhei bastante para evitar a crise.Buzz – Quanto tempo o senhor chegou a trabalhar para atender aos pedidos?Candia – Ficava até as 2 horas da manhã fa-zendo doces.Buzz – Qual é a meta atual da empresa?Candia – O objetivo é produzir cada vez mais. Nós fi zemos outro galpão porque sabemos da lucratividade do negócio. Para mim, tudo está bom. Eu não almejo nada daquilo que não pos-sa ter. Minhas crianças estão todas estudadas e trabalhando. Somente um trabalha comigo (Antonio Candia Júnior). Pretendo expandir porque esse desejo faz parte do ser humano.Buzz – Por que o senhor parou com a ven-da nas lojas de rua?Candia – Sabe o que é balcão? Balcão é muito

cansativo. Como aqui (na fábrica) precisam de mim, tinha de escolher um ou outra. Na rua Barão de Jacareí, tive uma loja que também não deu certo. Como a gente não podia dar uma assistência maior, achei melhor parar.Buzz – Tem vontade de vender novamente doces em loja?Candia – Muito difícil.Buzz – Hoje, várias doceiras abriram suas fi liais em Jacareí. O que acha disso?Candia – Eu acho que a concorrência não é um mau negócio, porque você pode diferen-ciar uma coisa da outra. Os meus doces não são cheios de “nove horas”. São doces bem ca-seiros. Bem caseiros mesmo! Sempre briguei mais pela qualidade. Seria hoje um momento interessante para abrir uma loja na cidade. O difícil é arrumar funcionário que saiba cuidar. É a coisa mais difícil. Já tive muitas dores de cabeça por isso. Eu quero que as coisas fi quem na minha mão ou na de meu fi lho. Eu posso até pensar em loja novamente se surgir alguma coisa diferente.Buzz – Quem são seus clientes hoje?Candia – São empresas como Johnson, Ge-neral Motors, entre outras. Para elas, eu faço mais salgados. Eventualmente, eles pedem do-ces. O doce não é como o salgado que sai toda semana. Eu faço uma quantidade de salgado grande somente com o maquinário,Buzz – Qual é o mix de produtos de sua empresa?Candia – Nos também representamos a Brico, uma fi rma de congelados. Nós produzimos to-dos os tipos de doces e salgados.Buzz – O que o senhor sempre desejou falar na mídia em geral, mas nunca teve oportunidade? O espaço a seguir na revis-ta é todo seu.Candia – Na verdade, sinto-me feliz de ser lembrado por tudo isso que passei. Eu tive mais alegrias que tristezas. Foi um trabalho árduo, mas me deu prazer chegar aonde estou atualmente. Minha força em continuar e a saú-de vêm do meu trabalho. Não tenho preguiça. Nunca deixei nada para depois. Tudo que re-solvi fazer, eu fi z. Eu fi cava até tarde das horas para cumprir os meus compromissos. Tem que entregar, eu entrego. Não tem esse negócio de jeitinho. Para mim, não serve. Muitos diziam pode fazer assim ou assado, mas eu fazia do jeito que papai e mamãe me ensinaram a fazer. Cinco gramas são cinco gramas e não seis. Eu cresci num ambiente de pessoas sérias. Se pos-so dizer que os doces Candia têm nome ainda hoje é pela capacidade de fazer as coisas cor-retamente.

O carrinho utilizado por Candia para vender doces

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marcoS do VaLE:superação e talento

Com apenas uma das mãos, o artista realiza trabalhos em marchetaria e promove segunda exposição no final de 2013

Marcos do Vale e a fachada da antiga Tecelagem Santa Helena

O artista plástico jacareiense Antonio Marcos da Silva, de 43 anos, mais conhecido como Marcos do Vale, aprendeu a dominar a técnica da marchetaria, que é o trabalho artístico de orna-mentar as superfícies planas de móveis, painéis, pisos, tetos, através da aplicação de materiais di-versos, tais como madeira, metais, madrepérola, pedras, plásticos, marfim e chifres de animais, tendo como prin-cipal suporte a madeira. Ele faz isso com apenas uma das mãos após sofrer um coma que durou três meses. Marcos prepara uma exposição com quadros que retratam pré-dios construídos em Jacareí até o final do século XIX.

Tudo começou quando entrou em coma ao tomar dipirona – remédio ao qual é alérgico –, em 2003, ele ainda trabalhava com funilaria de carros antigos. Segun-do conta, sua recuperação surpreendeu até os médicos que o davam como morto. Porém, o artista buscou na marchetaria um novo rumo para sua vida. “Uma válvula de escape”, diz.

Os novos quadros estão sendo produzidos num ate-liê que funciona num espaço cedido pela empresa GFI Manutenção Industriais. Segundo ele, entre os trabalhos estão: a fachada da antiga Tecelagem Santa Helena (atu-al Supermercado Vila Real), a Casa do Barão de Santa Branca, do Banco do Vale do Paraíba e uma casa onde Dom Pedro I pernoitou ao passar por Jacareí, entre ou-tros. O primeiro painel, o prédio em frente ao Procon (an-tiga sede da Biblioteca Municipal), já está pronto.

A primeira exposição de Marcos do Vale ocorreu no projeto “Inverno com Arte”, no ano passado, quando ele levou quadros do Museu da Inconfidência, Praça Tira-dentes e Vila Rica para o Museu de Antropologia do Vale do Paraíba (MAV). Segundo o artista, a técnica da mar-

chetaria veio meio que sem querer. Ele traba-lhava com madeira e começou a fazer réplicas de fachadas e embarcações. Foram mais de 100 embarcações até agora, afirma.

Foi um amigo de Atibaia que o ajudou a entender seu estilo artístico único na região. Antes, diz ele, seus contatos com as artes eram os trabalhos na escola, onde sempre se sobres-saía em razão de seu talento principalmente com escultura em argila. No hospital, ao voltar do coma, lembra Marcos, fez uma escultura com um sabão que recebeu da enfermeira. A partir desse ponto tomou gosto pela arte e não parou mais.

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Vereadores de Jacareí aprovaram a nova Lei de Segurança para casas noturnas como adiantou a última edição da Buzz. O projeto, de autoria do vereador Her-nani Barreto (PT), foi aprovado por 12 votos na sessão de Câmara do dia 13 de março. A nova lei proíbe o uso de arte-fatos pirotécnicos que possam propagar chamas (como os sinalizadores), obriga as casas a divulgar na portaria e em local visível a capacidade limite de pessoas no recinto; impõe a necessidade de divul-gação interna (por meio de cartazes) de “planta de risco/rota de fuga” e possibi-lita a divulgação no site da prefeitura da relação de estabelecimentos regulares.

Nova lei das casas noturnas

ESTADO IMPLANTOU DEFENSORIA PÚBLICA

Jacareí conta desde 18 de março com a Defensoria Pública, uma instituição fundamental que presta assis-tência jurídica gratuita e integral para pessoas que não possuem condições financeiras de pagar pelo serviço. Os defensores públicos nomeados para a cidade são: Dra. Marília da Silva Macedo e Dr. Gustavo Cabral Nar-ciso Gianette. O órgão foi instalado dentro do fórum da cidade. A unidade atuará nas áreas de juizado especial criminal, execução criminal e menor infrator.

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12 Buzz - Abril de 2013

As atividades da Orquestra Sinfônica Jovem de Jacareí serão mantidas com a criação de um instituto que ainda promoverá outros cursos

Orquestra Sinfônica Jovem de Jacareí, conhecida internacionalmente

antiGo SonHo domaestro tornou-se realidade

Com isto, o projeto não dependerá exclu-sivamente dos recursos da Prefeitura de Jacareí. O idealizador e presidente do Ins-tituto, maestro Mauro Messias Bueno, con-seguiu aprovação no Ministério da Cultura,

por intermédio do Pronac (Programa Na-cional de Apoio à Cultura), que permite a captação de verba junto à iniciativa privada para manutenção do novo órgão cultural de Jacareí.

Messias ainda comemora a profissiona-lização dos músicos ligados ao projeto que desenvolve em Jacareí desde 1979. Com o instituto, os alunos selecionados receberão uma bolsa no valor de pouco mais de um

Um sonho acalentado durante vários anos tornou-se realidade. As atividades da Orquestra Sinfônica Jovem de Jacareí se-rão mantidas pela criação do “Instituto de Arte e Cultura Maestro Mauro Messias”.

Fotos: Kiko Sanches

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Da esq.; Mauro Messias, presidente, e Mauro Júnior, coordenador do Instituto de Artes e Cultura

salário mínimo que lhes permite dedicação exclusiva aos estudos. Com isto, ele espe-ra que não ocorra a evasão dos estudantes pela necessidade de trabalhar para comple-mentar a renda familiar.

A estudante de saxofone, Daniele Ale-xandre Mendes, 27 anos, foi um desses casos. Ela iniciou os estudos com o ma-estro em 2000. Porém, a necessidade de trabalhar falou mais alto. “Fiquei entre a música e minha sobrevivência”. Não tive como continuar e me afastei da orquestra

por cinco anos, revela Daniele.Ela retomou os estudos em 2010. Por

enquanto, Daniele concilia o trabalho de operadora de telemarketing com as aulas e ensaios. Um de seus sonhos é lecionar mú-sica nas escolas e, por isso, começou um curso de música na Unimes (Universidade Metropolitana de Santos). Feliz, a futura professora de música acredita que o insti-tuto poderá ajudar muita gente que deseja, como ela, viver somente da música. Com a retomada dos estudos no instituto, Daniele

também passou a ser convidada para tocar em casamentos.

Harpa - Com mais recursos disponí-veis, Messias espera adquirir novos ins-trumentos, contratar mais profissionais e implantar outros cursos afins como teatro, dança e artes plásticas. Uma harpa de pe-dal, por exemplo, custa US$ 36 mil e po-derá ser comprada somente com a implan-tação do instituto. Porém, o ganho mais destacado pelo maestro é a profissionaliza-ção do projeto. Se hoje a orquestra atende por volta de 400 jovens, a meta é atingir 1.000, diz Messias.

Uma outra estudante de saxofone, Quézia Barbosa Oliveira, de 19 anos, en-trou na orquestra em julho de 2010. Con-tente, ela confessa que realizou um sonho de infância que nunca teve oportunidade de concretizá-lo. Certa do futuro que lhe aguarda, Quezia também se matriculou no curso de música da mesma Unimes e acre-dita viverá somente de música em breve.

Quezia, assim como Daniele, já conse-gue ganhar dinheiro com o que aprendeu nas aulas do maestro Messias. Superando o frio na barriga, Quezia tocou pela primeira vez num casamento no sábado, 23 de mar-ço. “É um sonho realizado”, diz a jovem que divide as aulas com a função de recep-cionista.

Bolsa - Para ter direito à bolsa do Insti-tuto de Artes e Cultura, o maestro realizará seletivas entre os alunos inscritos na or-questra. Os testes serão aplicados tão logo o instituto comece a funcionar em Jacareí.

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Atualmente, Messias prepara um vídeo ins-titucional para enviar às empresas interes-sadas em patrocinar o futuro instituto.

Além da Orquestra Sinfônica Jovem, os inscritos no projeto participam da Ban-da Sinfônica Jovem, Camerata de Cordas Jovem e o Coral da Orquestra. Para 2013, a novidade será a formação da Big Band Jazz Musical Jovem.

Sucessos – Desde que começou a ensi-nar música, o maestro Mauro Messias co-leciona historias de sucesso de seus alunos. Vários da orquestra foram contratados para tocar em eventos. Outros alunos ensinam nas escolas públicas e privadas a partir do conhecimento adquirido na orquestra.

O sucesso do projeto já despertou o in-

Quezia espera em breve viver somente da música Daniele entre o estudo e o trabalho a busca de um sonho

teresse de pessoas de outro país. O maestro colombiano Samir Camejo foi um dos que esteve em Jacareí para conhecer de perto as atividades desenvolvidas por Messias e seus alunos.

Jovens de outras cidades como São José dos Campos, Monteiro Lobato e Taubaté procuram a orquestra jovem para estágio. A Banda Sinfônica da Aeronáutica (do DCTA – Departamento do Centro Tecnológico da Aeronáutica) e a Banda Sinfônica do Esta-do de São Paulo convidaram alunos de Ja-careí para participar de suas apresentações.

Ouvinte - Com várias décadas tocando na noite, o músico Luis Elias de Melo, de 44 anos, procurou o maestro para ingressar na orquestra. Messias o aceitou como alu-

no ouvinte, sem as regalias dos estudantes na faixa etária aceita pelo projeto. Melo diz que sua vida passa por mudanças pro-fundas nesses últimos anos. Primeiro, es-colheu uma atividade profissional que lhe permitisse participar das aulas e ensaios.

O músico, que já trabalhou como fer-ramenteiro, abraçou a oportunidade que esperava há tempos. Com a criação do ins-tituto, ele está otimista porque o maestro terá mais recursos para investir nos alunos. Segundo Melo, haverá um refinamento das técnicas dos alunos normalmente com a contratação de mais professores e o projeto ficará ainda melhor.

Experiente aluno ouvinte, espera mais professores com instituto

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CENAS - Com apenas uma das mãos, o artista plástico Marcos do Vale realiza trabalhos em marchetaria

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Ocorreu domingo, 24 de março , em Araxá/MG, primeira etapa da Copa Internacional de Moun-tain Bike e o atleta Rubens Valeriano, da equi-pe Merida/TMP/Jacareí, foi o grande campeão.Com as fortes chuvas da noite anterior, o circui-to fi cou muito escorregadio, exigindo muita téc-nica de todos os atletas. Desde a largada, muito tensa pela quantidade de bons atletas alinhados, Rubinho travou uma disputa particular com o atleta da Caloi, Henrique Avancini, que durou a prova inteira, tendo muitas alternâncias na li-derança da competição. Faltando poucas voltas, Avancini conseguiu abrir uma certa vantagem de Rubinho e, com vitória certa, mas em um grande esforço, Rubinho retomou à liderança na última volta e levou o troféu de primeiro lugar para Jacareí. Agora, Rubinho, se prepara para competir pela seleção brasileira de MTb no Pan-americano da Argentina neste mês.

A equipe de Ciclismo de Estrada esteve em São José dos Campos para participar da Abertura do Campeonato Valeparaibano de Ciclismo. A prova rolou em um circuito novo, a Via Norte, com uma subida desafi adora que acabou com a esperança de vitória de muitos, mas os atletas do CJC mostraram sua boa preparação para quaisquer difi culdades se mantiveram entre os primeiros em todas as catego-rias em que competiram. Estivemos no podium já nas primeiras disputas do dia, na categoria dente de leite, Clarice Marques na 2ª colocação, na Mirim, teve uma dobradinha com Stefani Santos, em 1º lugar, e Ceciclia Marques, em 2º lugar. Na Master A, fomos com força total contando com 4 atletas: Clythio, Mota, Douglas e Vitor que controlaram o pe-lotão durante toda a prova, levando a decisão para o sprint fi nal, quando Mota fi cou com a 3ª posição e Vi-tor com a 4ª. Nossa Super-Menina Larissa Castelari estreou na categoria júnior, em uma chegada onde se aproveitando da desatenção de suas adversárias que haviam imprimido uma fuga a 2 voltas do fi nal,

Nosso multi-atleta João Viana Filho, atual cam-peão Paulista de Duathlon, se aventurou em “terras estrangeiras” e foi participar da 1ª eta-pa do Campeonato Estadual de Duathlon do Rio de Janeiro, considerado o mais duro do Brasil. Ainda em início de temporada, onde se prepa-ra para a tentativa da conquista do bi-campe-onato Paulista, João competiu na Enseada do Botafago com um sol impiedoso, mas com uma refrescante brisa do mar. Mantendo-se sempre entre os primeiros do pelotão e com transições rápidas entre as modalidades, conquistou a 4ª colocação na categoria 35-39 anos. O Clube Jacareí de Ciclismo se mantem em destaque nas mais variadas modalidades da bicicleta em todo o território nacional.

A Marques Bike tem mais uma promoção para você neste mês de abril. Na compre de qualquer bici-cleta Scott, aro 26”, disponível na loja, grátis um capacete Scott Watu no valor de R$ 199,00. Esta é uma parceria da Scott, uma das maiores marcas de bicicletas do mundo e a melhor Bike Shop de Jaca-reí. É mais uma vantagem para o cliente Marques Bike. Seu Pedal Começa Aqui!

A equipe de MTB esteve em Itatiba participando da Copa Endurance, uma das mais importantes competi-ções da região e foi ao podium com Matheus Germa-nio na 3ª colocação da juniores em uma prova dura onde o forte calor fez muito atleta repensar a real ne-cessidade de tanto sofrimento. Matheus manteve-se sempre entre os primeiros colocados até faltar somen-te 5 km para o fi nal da prova. O calor e o desgaste cobraram seu preço. Nosso campeão master, Geraldo Tadeu Pimenta, teve seu pneu furado enquanto es-tava na primeira colocação e perdeu varias posições durante a troca de câmara de ar, mas retomou o ritmo voltando a liderar a prova até que uma corrente que-brada tirar suas chances de vitória. Ainda participa-ram da prova Glauber Marques e Gustavo Rojas.

Depois de 5 anos representando outras equipes, o piloto Mauro Aquino campeão mundial de bmx em 98 - 3 vezes, campeão Pan-americano - 3 vezes, cam-peão sul-americano - 7 vezes, campeão brasileiro e 5º colocado no Pan-americano do Rio de Janeiro em 2007, volta a competir por Jacareí. Em um esforço conjunto da equipe, Jacareí Bicicross Clube e Clube Jacareí de Ciclismo foi arquitetada a contratação de Mauro para a temporada 2013. O piloto promete tra-zer sua experiência não somente para a conquista de títulos, mas para incentivar aos novos pilotos a buscar novas vitórias e levar Jacareí novamente es-tar dentre as maiores equipes do Brasil.

Larissa saltou para um sprint sensacional garantin-do o 2º lugar. Na sênior a, Jeferson Standke liderou boa parte da prova, mas foi alcançado pelo pelotão a poucas voltas do fi nal quando decidiu aguardar a chegada e terminou com a 3ª colocação. Ainda ti-vemos nossos atletas na categoria MTB, com Ste-phanny Gomes, 2º lugar, em uma disputa acirrada com as atletas de Mogi das Cruzes e Caçapava, e Marco Antonio na 6ª colocação da MTB masculino.

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