bruno rel med

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1. INTRODUÇÃO A disciplina de Estágio Supervisionado em Medicamentos aborta um pouco da história do mercado farmacêutico neste ramo no Brasil que tem aumentado bastante nos últimos anos, resgatando a principal área de atuação desse profissional, que durante muitos anos no século vinte deixou se de dar o devido valor para este segmento, sendo ele um dos mais importantes para a saúde, e assim ocorrem às implantações das resoluções que atribui às funções do farmacêutico neste segmento, então no passado o farmacêutico desviou se para as analises clínicas tinha como designação de o farmacêutico bioquímico que é o especialista nas ciências nas analises clínicas. Assim Estágio Supervisionado em Medicamentos é de grande importância para que o acadêmico coloque em prática o que foi repassado em sala de aula, procurando sempre melhorar e aperfeiçoar se na área de Medicamentos e mostrando ao profissional farmacêutico não só as grandes oportunidades, mas também quais os seguimentos que pode atuar, seguindo o padrão das exigências legais, e obter também conhecimento das inúmeras Resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( ANVISA). Com o amplo conhecimento do farmacêutico na área laboratorial e na fabricação de medicamentos teve se consequentemente a criação da Política Nacional de Medicamentos que foi um grande passo na área de regulamentação do setor farmacêutico, sendo importante conquista na área da 3

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1. INTRODUO

A disciplina de Estgio Supervisionado em Medicamentos aborta um pouco da histria do mercadofarmacutico neste ramo no Brasil que tem aumentado bastante nos ltimos anos, resgatando a principal rea de atuao desse profissional, que durante muitos anos no sculo vinte deixou se de dar o devido valor para este segmento, sendo ele um dos mais importantes para a sade, e assim ocorrem s implantaes das resolues que atribui s funes do farmacutico neste segmento, ento no passado o farmacutico desviou se para as analises clnicas tinha como designao de o farmacutico bioqumico que o especialista nas cincias nas analises clnicas.Assim Estgio Supervisionado em Medicamentos de grande importncia para que o acadmico coloque em prtica o que foi repassado em sala de aula, procurando sempre melhorar e aperfeioar se na rea de Medicamentos e mostrando ao profissional farmacutico no s as grandes oportunidades, mas tambm quais os seguimentos que pode atuar, seguindo o padro das exigncias legais, e obter tambm conhecimento das inmeras Resolues da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ( ANVISA).Com o amplo conhecimento do farmacutico na rea laboratorial e na fabricao de medicamentos teve se consequentemente a criao da Poltica Nacional de Medicamentos que foi um grande passo na rea de regulamentao do setor farmacutico, sendo importante conquista na rea da poltica de sade do pas por ter se tornado um utenslio para concretizar prtica das aes adequadas para promover a melhoria das condies das atividades do farmacutico, dentre a assistncia sade da populao, alm de trazer a percepo de Assistncia Farmacutica como estratgia importante para a concretizao das suas diretrize. (BRASIL, 1998).Neste contexto defini se Assistncia Farmacutica como as atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as aes de sade, que esto relacionadas ao abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, antes mesmo da sua produo nas indstrias at seu destino ps uso pelo paciente, determina a conservao e controle de qualidade, a segurana e eficcia teraputica de medicamentos, o acompanhamento e o uso correto dos medicamentos, e avaliao da utilizao, a obteno e a difuso de informao sobre medicamentos um caso sobre as interaes medicamentosas e a educao permanente dos profissionais de sade, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos (BRASIL, 1998).No ato de dispensar medicamentos o farmacutico deve ter muita cautela, observando vrios requisitos e o medicamento correto, deve ponderar as receitas normais, as controladas e as notificaes de receita, observando alguns itens como: a legibilidade e ausncia de rasuras, identificao do medicamento, concentrao, forma farmacutica e quantidade, modo de usar ou posologia, durao do tratamento, local e data de emisso, assinatura e identificao de quem prescreveu com o sua respectiva assinatura do profissional. A idealizao das aes na administrao de medicamentos junta desde os conhecimentos das cincias bsicas e das tcnicas pelas diferentes vias de administrao, a orientao e superviso do pessoal tcnico, a interpretao teraputica, o preparo do paciente, a observao dos efeitos e possveis reaes iatrognicas das drogas at o acondicionamento, guardam e conservao ideais das drogas e solues.A profisso farmacutica foi reformada pela resoluo n 02 do CNE/CES, de 2002, que garante o direito pleno do profissional s anlises clnicas e toxicolgicas, bem como o exerccio de atividades referentes aos frmacos e aos medicamentos, controle, produo e anlise de alimentos, removendo o ttulo de farmacutico-bioqumico, nomeando, a partir desta resoluo, farmacutico generalista, este tendo uma viso e podendo atuar em varias reas.

2. OBJETIVO

2.1.1 GERAL

O objetivo do estgio possibilitar ao profissional farmacutico conhecimentos tericos e tcnicos a respeito de medicamentos, respeitando sempre as legislaes vigentes para distribuir um produto de qualidade, que contribuir para sua insero no mercado de trabalho.

2.1.2 ESPECFICOS:

Conhecer medicamentos genricos e familiarizar-se com o nome comercial dos medicamentos de referencias e similares. Conhecer e manusear o sistema nacional de gerenciamento de produtos (SNGP). Dispensao de medicamento, conhecer as tcnicas de venda de medicamentos. Noes de ateno farmacutica. Conhecer as legislaes que envolvem as atribuies farmacuticas em drogarias e farmcias. Conhecer os tramites burocrticos para responsabilidade tcnica do farmacutico. Conhecer os procedimentos para descarte de medicamentos com prazo de validade expirado. Conhecer os procedimentos para aquisio de medicamentos. Qualificar os servios de dispensao, incluindo fiscalizao pelo farmacutico nas drogarias. Proibir a venda eletrnica de medicamentos, por qualquer meio, por configurar prtica perigosa para a sade dos cidados. Alinhar os estabelecimentos na perspectiva da assistncia e da ateno farmacutica em busca da promoo do uso racional de medicamentos. Eliminar distores no mercado com relao diversidade de produtos e servios estranhos ao comrcio farmacutico. Contribuir para a melhoria no atendimento populao por meio de maior comodidade e qualidade na perspectiva da sade e no apenas do comrcio de produtos diversificados. Regulamentar a oferta de produtos e de servios farmacuticos em Farmcias e Drogarias. Conhecer e discutir sobre as resolues que regulamentam as atividades dos farmacuticos a rea de medicamentos. Conhecer sobre o armazenamento correto dos medicamentos. Realizar a assistncia farmacutica, visando sempre melhora do paciente. Saber sobe as normas de administrao de medicamentos intra musculares.

3. JUSTIFICATIVA

Hoje em dia o graduado do curso de Farmcia sai apto para atuar em inmeras reas do ramo, por isso obrigatrio Estgio Supervisionado em Medicamentos, que integra os conhecimentos adquiridos em sala de aula postos em prticas nesse estgio. Atribuindo as atividades que o farmacutico pode realizar nesta rea, como a melhora da qualidade dos servios de comercializao de insumos farmacuticos, onde inclui a dispensao de produtos atravs de normas e diretrizes da poltica sanitria vigente onde o estabelecimento tem a obrigao de colocar disposio da populao a matria-prima da atividade comercial farmacutica que o medicamento e seus correlatos, e isso descrito nas Resolues das Diretrias Colegiadas (RDC), para a venda adequada de produtos de qualidade e isento de contaminantes, apropriados para a administrao em humanos ou em animais. Assim para o profissional farmacutico o estgio em medicamentos visa o aperfeioamento e o desenvolvimento da formao profissional, e seus requisitos essenciais para adentrar ao mercado de trabalho. Com a busca de novos conhecimentos desenvolver habilidades para nossa competncia.

4. CARACTERIZAO DO LOCAL DE ESTGIO

Este relatrio apresenta os conhecimentos adquiridos e vivenciados atravs das prticas realizadas pelo acadmico Bruno Areque Alecrim, do 9 perodo do curso de graduao em Farmcia do Centro Universitrio do Norte-UNINORTE, o Estgio Curricular, foi realizado no perodo de dezessete de Fevereiro a trinta de Maio do ano de dois mil e quatorze, na DrogaFarma, inscrito no CNPJ:05.372.088/0001-96, Inscrio Municipal: 10468601, fazendo parte da equipe um farmacutico e mais 10 funcionrios cada um com suas devidas atribuies. Localizada na Avenida Brigadeiro Hilrio Gurjo, Nmero: 292, Bairro Jorge Teixeira IV Etapa - Manaus-AM, com a Superviso da Professora Camilla Fabbri e orientao da Preceptor Jos Ribamar Marreiro de Souza CRF/AM: 02393.O estgio em medicamentos para os acadmicos do curso de farmcia possui uma carga horria de 300 (trezentas) horas, que proporciona o acadmico conhecer as atividades prtica da rea de medicamentos em drogaria, Como analise dos receiturios, aquisio de produtos de qualidade, estabelecidos pela ANVISA, elaborao de POPs, realizao do armazenamento correto dos medicamentos, assistncia farmacutica adequada, conhecimento das legislaes vigentes. Os dias praticados durante o estgio foram de segunda a sexta das 12h00min horas s 18h00min horas.A drogaria possui Autorizao de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Agencia nacional de vigilncia sanitria (ANVISA); Alvar Sanitrio expedido pelo Departamento Municipal de Vigilncia Sanitria (DVISA); Certido de regularidade Tcnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmcia (CRF-AM); Manual de Boas Prticas Farmacuticas (BPF). A drogaria possui ambientes para atividade administrativa, recebimento e armazenamento dos produtos, dispensao de medicamentos, e tambm um lugar para o depsito de material de limpeza e sanitrios.

5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTGIO

5.1.1 RESOLUO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009. Dispe sobre Boas Prticas Farmacuticas para o controle sanitrio do funcionamento, da dispensao e da comercializao de produtos e da prestao de servios farmacuticos em farmcias e drogarias e d outras providncias.A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso da atribuio que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos 1 e 3 do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e a Consulta Pblica n. 69, de 11 de julho de 2007, publicada no Dirio Oficial da Unio n 134, de 13 de julho de 2007, seo 1, pg. 86, em reunio realizada em 14 de julho de 2009, resolve:Esta Resoluo institui os critrios e condies mnimas para o cumprimento das Boas Prticas Farmacuticas para o controle sanitrio do funcionamento, da dispensao e da comercializao de produtos e da prestao de servios farmacuticos em farmcias onde faz se a manipulao de determinado produto atravs de receiturio do mdico, dentista ou veterinrio e drogarias onde h a venda de medicamentos com sua formula intacta, sem ser modificada.1 Para fins desta Resoluo, entende-se por Boas Prticas Farmacuticas o conjunto de tcnicas e medidas que visam assegurar a manuteno da qualidade e segurana dos produtos disponibilizados e dos servios prestados em farmcias e drogarias, com o fim de contribuir para o uso racional desses produtos e a melhoria da qualidade de vida dos usurios.2 O disposto nesta Resoluo se aplica s farmcias e drogarias em todo territrio nacional e, no que couber, s farmcias pblicas, aos postos de medicamentos e s unidades volantes.3 Os estabelecimentos de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistncia mdica ficam sujeitos s disposies contidas em legislao especfica.Art. 2 As farmcias e drogarias devem possuir os seguintes documentos no estabelecimento:I Autorizao de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Anvisa;II Autorizao Especial de Funcionamento (AE) para farmcias, quando aplicvel;III Licena ou Alvar Sanitrio expedido pelo rgo Estadual ou Municipal de Vigilncia Sanitria, segundo legislao vigente;IV- Certido de Regularidade Tcnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmcia da respectiva jurisdio; V Manual de Boas Prticas Farmacuticas, conforme a legislao vigente e as especificidades de cada estabelecimento.Art. 29. Alm de medicamentos, o comrcio e dispensao de determinados correlatos poder ser extensivo s farmcias e drogarias em todo territrio nacional, conforme relao, requisitos e condies estabelecidos em legislao sanitria especfica.Art. 30. Somente podem ser adquiridos produtos regularizados junto Anvisa, conforme legislao vigente.Art. 35. Todos os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo as especificaes do fabricante e sob condies que garantam a manuteno de sua identidade, integridade, qualidade, segurana, eficcia e rastreabilidade e Capacidade suficiente para assegurar o armazenamento ordenando conforme o ambiente e suas categorias.

5.1.2 RESOLUO RDC N 20, DE 5 DE MAIO DE 2011 Essa RDC descreve sobre a regra que atualiza as normas para a prescrio e dispensao de substncias antimicrobianas.Abrangncia: As farmcias e drogarias privadas, assim como as unidades pblicas de dispensao que disponibilizam medicamentos mediante ressarcimento devem dispensar antimicrobianos mediante reteno de receita e escriturao;

1. A norma aplica-se somente aos antimicrobianos sujeitos prescrio e presentes no Anexo I da Resoluo RDC n 20.Medicamentos no tarjados contendo antimicrobianos ainda podem ser indicados pelo farmacutico sem necessidade de receita;2. A prescrio deve ser feita em receiturio privativo do profissional ou do estabelecimento de sade;3. Segundo interpretao da ANVISA, enfermeiros podem prescrever medicamentos quando esta situao estiver estabelecida em programas de sade pblica e em rotina aprovada pela instituio de sade. Neste caso as prescries no podero ser atendidas no setor privado;4. No h um modelo especfico de receiturio. Este, porm, dever ser apresentado em duas vias e conter obrigatoriamente as seguintes informaes: Identificao do paciente: nome completo, idade e sexo; Nome do medicamento ou substncia, dose ou concentrao, forma farmacutica, posologia e quantidade; Identificao do emitente: nome do prescritor com nmero de inscrio no Conselho Profissional ou nome da instituio, endereo completo, telefone, assinatura e carimbo (segundo informado pela Anvisa, o carimbo no necessrio caso todos os dados j estejam impressos na receita); Data de emisso.5. No h limite para o nmero de antimicrobianos prescritos na mesma receita. Esta ainda poder conter outras classes de medicamentos desde que no sejam sujeitos a controle especial;6. A receita ter validade em todo territrio nacional por 10 dias. No caso de tratamentos prolongados, ela poder ser utilizada por at 90 dias. Para isto dever constar na receita a expresso uso contnuo e a quantidade para 30 dias de tratamento.

5.1.3 RESOLUO - RDC N 52, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011

Discorre sobre a proibio do uso das substncias anfepramona, femproporex e mazindol, seus sais e ismeros, bem como intermedirios e medidas de controle da prescrio e dispensao de medicamentos que contenham a substncia sibutramina, seus sais e ismeros, bem como intermedirios e d outras providncias. A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso da atribuio que lhe confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, aprovado pelo Decreto No- 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos 1 e 3 do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria No- 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunio realizada em 4 de outubro de 2011, Adota a seguinte Resoluo da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino sua publicao: Art. 1 Fica vedada a fabricao, importao, exportao, distribuio, manipulao, prescrio, dispensao, o aviamento, comrcio e uso de medicamentos ou frmulas medicamentosas que contenham as substncias anfepramona, femproporex e mazindol, seus sais e ismeros, bem como intermedirios. Art. 2 Fica vedada a prescrio, a dispensao e o aviamento de medicamentos ou frmulas medicamentosas que contenham a substncia sibutramina, seus sais e ismeros, bem como intermedirios acima da Dose Diria Recomendada de 15 mg/dia (quinze miligramas por dia). Pargrafo nico. A prescrio, a dispensao e o aviamento de medicamentos ou frmulas medicamentosas que contenham a sibutramina, respeitada a dosagem mxima estabelecida no caput, devero ser realizados por meio da Notificao de Receita "B2", de acordo com a Resoluo de Diretoria Colegiada - RDC N 58, de 05 de setembro de 2007, ou a que vier a substitu-la, ficando condicionados s medidas de controle definidas nesta Resoluo. Art. 3 Somente ser permitido o aviamento de frmulas magistrais de medicamentos que contenham a substncia sibutramina nos casos em que o prescritor tenha indicado que o medicamento deve ser manipulado, em receiturio prprio, na forma do item 5.17 do Anexo da Resoluo de Diretoria Colegiada - RDC N 67, de 08 de outubro de 2007, que dispe sobre as Boas Prticas de Manipulao de Preparaes Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmcias, que deve acompanhar a Notificao de Receita "B2".

5.1.4 RESOLUO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 58, DE 5 SETEMBRO DE 2007Determina sobre o aperfeioamento do controle e fiscalizao de substncias psicotrpicas anorexgenas e d outras providncias.Art.1 A prescrio, o aviamento ou a dispensao de medicamentos ou frmulas medicamentosas que contenham substncias psicotrpicas anorexgenas ficam sujeitas Notificao de Receita B2, conforme modelo de talonrio institudo nos termos do Anexo I desta Resoluo.2 A Notificao de Receita B2, de cor azul, impressa a expensas do profissional ou instituio, ter validade de 30 (trinta) dias contados a partir da sua emisso e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numerao.3 Alm do estabelecido nesta Resoluo, aplicam-se em relao Notificao de Receita B2 todas as disposies vigentes relativas ao preenchimento da Notificao de Receita B, assim como a respectiva concesso e entrega e demais competncias da autoridade sanitria.4 As substncias psicotrpicas anorexgenas tambm ficam sujeitas a todas s exigncias estabelecidas na legislao em vigor, relativas a escriturao e Balanos Anuais e Trimestrais, assim como no que se refere Relao Mensal de Notificaes de Receita B2 RMNRB2, conforme modelo institudo no Anexo II desta Resoluo.Art. 2 Cada Notificao de Receita B2 deve ser utilizada para tratamento igual ou inferior a trinta dias.1 So consideradas substncias psicotrpicas anorexgenas todas aquelas constantes da lista B2 e seu adendo, assim elencadas na Portaria SVS/MS n. 344, de 12 de maio de 1998, e suas atualizaes.2 A Notificao de Receita B2, de cor azul, impressa s expensas do profissional ou instituio, ter validade de 30 (trinta) dias contados a partir da sua emisso e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numerao.3 Alm do estabelecido nesta Resoluo, aplicam-se em relao Notificao de Receita B2 todas as disposies vigentes relativas ao preenchimento da Notificao de Receita B, assim como a respectiva concesso e entrega e demais competncias da autoridade sanitria.4 As substncias psicotrpicas anorexgenas tambm ficam sujeitas a todas s exigncias estabelecidas na legislao em vigor, relativas a escriturao e Balanos Anuais e Trimestrais, assim como no que se refere Relao Mensal de Notificaes de Receita B2 RMNRB2, conforme modelo institudo no Anexo II desta Resoluo.Art. 2 Cada Notificao de Receita B2 deve ser utilizada para tratamento igual ou inferior a trinta dias. Fica vedada a prescrio, a dispensao e o aviamento de medicamentos ou frmulas medicamentosas que contenham substncias psicotrpicas anorexgenas com finalidade exclusiva de tratamento da obesidade acima das Doses Dirias Recomendadas (DDR),conforme a seguir especificado:I - Femproporex: 50,0 mg/dia;II - Fentermina: 60,0 mg/ dia;III - Anfepramona: 120,0 mg/dia;IV - Mazindol: 3,00 mg/dia.

Art. 3 Fica vedada a prescrio, a dispensao e o aviamento de frmulas de dois ou mais medicamentos, seja em preparao separada ou em uma mesma preparao, com finalidade exclusiva de tratamento da obesidade, que contenham substncias psicotrpicas anorexgenas associadas entre si ou com as seguintes substncias:I ansiolticas, antidepressivas, diurticas, hormnios ou extratos hormonais e laxantes;II simpatolticas ou parassimpatolticas.

5.1.5 PORTARIA N. 344, DE 12 DE MAIO DE 1998.

Orientao para a Prescrio, Comrcio e Dispensao de Substncias e Medicamentos Sujeitos a Controle Especial.

De acordo com a Portaria SVS/ MS 344/98 que dispe sobre as normas para a prescrio e venda de psicofrmacos; RDC 58/2007/ ANVISA, que dispe sobre o aperfeioamento do controle e fiscalizao de substncias psicotrpicas anorexgenas e outras providncias; RDC 67/2007/ ANVISA, que regulamenta sobre Boas Prticas de Manipulao de Preparaes Magistrais e Oficinais para uso Humano em Farmcias e RDC 27/2007/ ANVISA que dispe sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos controlados SNGPC; apresentamos resumidamente este material aos profissionais de sade como um instrumento de consulta, sobre os principais aspectos das portarias acima citadas.Esta uma contribuio para a disseminao do conhecimento tcnico e o fortalecimento de estratgias para a efetivao do controle de medicamentos, como apoio de todos os envolvidos.Visam esclarecer e informar os profissionais de sade, diretamente relacionados com substncias e medicamentos controlados, permitindo que estes tenham melhores resultados na sua ateno e consequentemente contribuam para uma melhor qualidade de vida da populao.Autorizao Especial - Licena concedida pela Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade (SVS/MS), a empresas, instituies e rgos, para o exerccio de atividades de extrao, produo, transformao, fabricao, fracionamento, manipulao, embalagem, distribuio, transporte, reembalagem, importao e exportao das substncias constantes das listas anexas a este Regulamento Tcnico, bem como os medicamentos que as contenham.DCB - Denominao Comum Brasileira.DCI - Denominao Comum Internacional.Droga - Substncia ou matria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitria.Drogaria - estabelecimento de dispensao e comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos em suas embalagens originais.Entorpecente - Substncia que pode determinar dependncia fsica ou psquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Conveno nica sobre Entorpecentes.Farmcia - estabelecimento de manipulao de frmulas magistrais e oficinais, de comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos, compreendendo o de dispensao de medicamentos.Licena de Funcionamento - Permisso concedida pelo rgo de sade competente dos Estados, Municpios e Distrito Federal, para o funcionamento de estabelecimento vinculado empresa que desenvolva qualquer das atividades enunciadas no artigo 2 da Portaria SVS/MS 344/98.Livro de Receiturio Geral - Livro destinado ao registro de todas as preparaes magistrais manipuladas em farmcias.Medicamento - Produto farmacutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profiltica, curativa, paliativa ou para fins de diagnstico.Notificao de Receita - Documento padronizado destinado notificao da prescrio de medicamentos: a) entorpecentes (cor amarela), b) psicotrpicosb(cor azul) e c) retinides de uso sistmico e imunossupressores (cor branca). A Notificao concernente aos dois primeiros grupos (a e b) dever ser firmadapor profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional de Medicina Veterinria ou no Conselho Regional de Odontologia; a concernente ao terceiro grupo (c), exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina.Precursores - Substncias utilizadas para a obteno de entorpecentes ou psicotrpicos e constantes das listas aprovadas pela Conveno Contra o TrficoIlcito de Entorpecentes e de Substncias Psicotrpicas.Preparao Magistral - Medicamento preparado mediante manipulao em farmcia, a partir de frmula constante de prescrio mdica.Psicotrpico - Substncia que pode determinar dependncia fsica ou psquica e relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Conveno sobre Substncias Psicotrpicas.Receita - Prescrio escrita de medicamento, contendo orientao de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulao magistral ou de produto industrializado.SNGPC - Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados. um instrumento informatizado para captura e tratamento de dados sobre produo, comrcio e uso de substncias ou medicamentos sujeitos a controle especial.Substncia Proscrita - Substncia cujo uso est proibido no Brasil.Notificao de ReceitaA Notificao de Receita (NR) o documento que, acompanhado da receita, autoriza a dispensao de medicamentos das listas A1 e A2 (Entorpecentes),A3, B1 (Psicotrpicas), B2 (Psicotrpicas Anorexgenas), C2 (Retinica para uso sistmico) e C3 (Imunossupressoras).Notificao de Receita tipo A Cor AmarelaPara medicamentos relacionados nas listas A1 e A2 (Entorpecentes) e A3 (Psicotrpicos). Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida em todo o territrio Nacional.Quantidade Mxima / Receita: 30 dias de tratamento.Limitado a 5 ampolas por medicamento injetvel.Notificao de Receita tipo B1 Cor AzulPara medicamentos relacionados nas listas B1 (Psicotrpicas)Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida somente no estado emitente.Quantidade Mxima / Receita: 60 dias de tratamento.Limitado a 5 ampolas por medicamento injetvel.Notificao de Receita tipo B2 Cor AzulPara medicamentos relacionados nas listas B2 (Psicotrpicas Anorexgenas)Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida somente no estado emitente.Quantidade Mxima / Receita: 30 dias de tratamento.Notificao de Receita Especial Retinides Cor Branca Para medicamentos relacionados nas listas C2 (Subst. Retinides de uso sistmico) Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida somente no estado emitente.Quantidade Mxima / Receita: 30 dias de tratamento.Limitado a 5 ampolas por medicamento injetvel.Deve vir acompanhada do Termo de Consentimento de Risco e Consentimento Ps-Informao.Notificao de Receita Talidomida Cor BrancaPara medicamentos relacionados nas listas C3 (Imunossupressoras)Validade aps prescrio: 15 dias. Vlida somente no estado emitenteQuantidade Mxima / Receita: 30 dias de tratamento. Limitado a 30 dias o nmero de ampolas por medicamento injetvel. Deve vir acompanhada do Termo de Esclarecimento para Usurio de Talidomida e Termo de Responsabilidade.

A Notificao de Receita dever estar preenchida de forma legvel, sendo a quantidade em algarismos arbicos por extenso, sem emenda ou rasura. Deve conter somente uma substncia e ficar retida pela farmcia ou drogaria no momento da compra do medicamento.A receita deve ser devolvida ao paciente devidamente carimbada, como comprovante do aviamento ou da dispensao.As Notificaes de Receita devero conter todos os itens devidamente impressos e apresentando as seguintes caractersticas e para aquisio do medicamento todos os campos devero estar preenchidos corretamente.a- Sigla da Unidade da Federao;b- Identificao numrica: A seqncia numrica ser fornecida pela Autoridade Sanitria competente dos Estados, Distrito Federal e Municpios.c- Identificao do emitente: Nome do profissional com sua inscrio no Conselho Regional com a sigla da respectiva unidade da Federao; ou nome da nstituio, endereo completo e telefone;d- Identificao do usurio: Nome e endereo completo do paciente e, no caso de uso veterinrio, nome e endereo completo do proprietrio e identificao do animal;e- Nome do medicamento ou substncia: prescritos sob a forma de denominao comum brasileira (DCB), dosagem ou concentrao, forma farmacutica, quantidade (em algarismo arbico e por extenso) e posologia;f- Smbolo indicativo: no caso da prescrio de retinides dever conter um smbolo de uma mulher grvida, recortado ao meio, com a seguinte indicao: Risco de graves defeitos na face, nas orelhas, no corao e nos sistema nervoso do feto.g- Data de emisso;h- Assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente impressos no campo emitente, este poder apenas assinar a Notificao de Receita. No caso de o profissional pertencer a uma instituio ou estabelecimento hospitalar, dever identificar a assinatura com carimbo, contando-se a inscrio no Conselho Regional, ou manualmente, de forma legvel;i- Identificao do comprador: Nome completo, nmero de documento de identificao, endereo completo e telefone;j- Identificao do fornecedor: Nome e endereos completos, nome do responsvel pela dispensao e data do atendimento;k- Identificao da grfica: Nome, endereo e CNPJ. Impressos no rodap da cada folha do talonrio. Dever constar tambm, a numerao inicial e final concedida ao profissional ou instituio e o nmero da Autorizao para confeco dos talonrios emitida pela Vigilncia Sanitria local;l- Identificao do registro: Anotao da quantidade do medicamento aviada, no verso, e quando tratar-se de frmulas magistrais, o nmero de registro da receita no livro de receiturio.

Para a solicitao do talonrio de Notificao de Receita A e emisso de numerao para a confeco do talonrio B e demais notificaes, o profissional dever se dirigir ao servio de VISA local para efetuar o cadastramento.Receita de Controle Especial - eceita tipo C Cor BrancaPara medicamentos relacionados nas listas C1 (Outras Subst. Sujeitas a Controle Especial em 02 vias): A primeira via (farmcia ou drogaria) e segunda via, para o paciente.Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida somente no estado emitente.Quantidade Mxima / Receita: 60 dias de tratamento.Mximo de 3 substncias por receita.Limitado a 5 ampolas por medicamento injetvel.Antiparkinsonianos e Anticonvulsivantes: Receita para 6 meses de tratamento.Receita de Controle Especial - Receita tipo C Cor Branca Para medicamentos relacionados nas listas C2 (Subst. Retinicas de Uso Externo - Controle Especial em 02 vias).Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida somente no estado emitente.Quantidade Mxima / Receita: 60 dias de tratamento.Receita de Controle Especial Receita tipo C Cor BrancaPara medicamentos relacionados nas listas C4 (Anti-Retrovirais Sujeitas a Receiturio do Programa DST/AIDS ou Sujeitas a Controle Especial em 02 vias): primeira via (farmcia ou drogaria) e segunda via, para o paciente.Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida somente no estado emitente.Limitado a 5 substncias constantes da lista C4.Receita de Controle Especial - Receita tipo C Cor Branca.Para medicamentos relacionados nas listas C5 (Substncias Anabolizantes Sujeitas a Controle Especial em 02 vias): A primeira via (farmcia ou drogaria) e segunda via, para o paciente.Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida somente no estado emitente.Quantidade Mxima / Receita: 60 dias de tratamento.Limitado a 5 ampolas por medicamento injetvel.Receita tipo D Cor BrancaPara medicamentos relacionados nas listas D1 (Substncias Precursoras de Entorpecentes e/ou Psicotrpicos), Sujeita a Receita Mdica sem Reteno.O formulrio de Receita Especial, vlido em todo territrio nacional dever ser preenchido em 2 (duas) vias, manuscrito, datilografado ou informatizado, apresentando, obrigatoriamente em destaque em cada uma das vias os dizeres: 1 via Reteno da Farmcia ou Drogaria e 2 via Orientao ao Paciente.As receitas que incluam medicamentos a base de substncias constantes das listas C1 (outras substncias sujeitas a controle especial), C5 (anabolizantes) e os adendos das listas A1 (entorpecentes), A2 e B1 (psicotrpicos) do Regulamento Tcnico e de suas atualizaes, somente podero ser aviadas quando prescritas por profissionais devidamente habilitados e com os campos descritos abaixo devidamente preenchidos: a- Identificao do emitente: impresso em formulrio do profissional ou da instituio, contendo o nome e endereo do consultrio e/ ou da residncia do profissional, n. da inscrio no Conselho Regional e no caso da instituio, nome e endereo da mesma; 3- Identificao do usurio: nome e endereo completo do paciente, e no caso de uso veterinrio, nome e endereo completo do proprietrio e identificao do animal;A Receita de Controle Especial dever estar escrita de forma legvel, a quantidade em algarismos arbicos por extenso, sem emenda ou rasura e ter validade de 30 dias, contados a partir da data de sua emisso contendo medicamentos a base de substncias constantes das listas C1 e C5.A farmcia ou drogaria somente poder aviar ou dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva Notificao de Receita estiverem devidamente preenchidos.Art. 1 Para os efeitos deste Regulamento Tcnico e para a sua adequada aplicao, so adotadas as seguintes definies:Autorizao Especial - Licena concedida pela Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade (SVS/MS), a empresas, instituies e rgos, para o exerccio de atividades de extrao, produo, transformao, fabricao, fracionamento, manipulao, embalagem, distribuio, transporte, reembalagem, importao e exportao das substncias constantes das listas anexas a este Regulamento Tcnico, bem como os medicamentos que as contenham.Autorizao de Exportao - Documento expedido pela Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade (SVS/MS), que consubstancia a exportao de substncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrpicas), C3 (imunossupressores) e "D1" (precursores) deste Regulamento Tcnico ou de suas atualizaes, bem como os medicamentos que as contenham.Autorizao de Importao - Documento expedido pela Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade (SVS/MS), que consubstancia a importao de substncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrpicas), C3 (imunossupressores) e "D1" (precursores) deste Regulamento Tcnico ou de suas atualizaes, bem como os medicamentos que as contenham.Certificado de Autorizao Especial - Documento expedido pela Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade (SVS/MS), que consubstancia a concesso da Autorizao Especial.Certificado de No Objeo Documento expedido pelo rgo competente do Ministrio da Sade do Brasil, certificando que as substncias ou medicamentos objeto da importao ou exportao no est sob controle especial neste pas.CID - Classificao Internacional de Doenas.Cota Anual de Importao - Quantidade de substncia constante das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrpicas), C3 (imunossupressores) e "D1" (precursoras) deste Regulamento Tcnico ou de suas atualizaes que a empresa autorizada a importar at o 1 (primeiro) trimestre do ano seguinte sua concesso.Cota Suplementar de Importao - Quantidade de substncia constante das listas "A1" e "A2"(entorpecentes), "A3", "B1" e "B2"(psicotrpicas),C3(imunossupressores) e "D1" (precursoras) deste Regulamento Tcnico ou de suas atualizaes, que a empresa autorizada a importar, em carter suplementar cota anual, nos casos em que ficar caracterizada sua necessidade adicional, para o atendimento da demanda interna dos servios de sade, ou para fins de exportao.Cota Total Anual de Importao - Somatrio das Cotas Anual e Suplementar autorizadas para cada empresa, no ano em curso.DCB - Denominao Comum Brasileira.DCI - Denominao Comum Internacional.Droga - Substncia ou matria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitria.Entorpecente - Substncia que pode determinar dependncia fsica ou psquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Conveno nica sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Tcnico.Licena de Funcionamento Permisso concedida pelo rgo de sade competente dos Estados, Municpios e Distrito Federal, para o funcionamento de estabelecimento vinculado a empresa que desenvolva qualquer das atividades enunciadas no artigo 2 deste Regulamento Tcnico.Livro de Registro Especfico - Livro destinado anotao, em ordem cronolgica, de estoques, de entradas (por aquisio ou produo), de sadas (por venda, processamento, uso) e de perdas de medicamentos sujeitos ao controle especial.Livro de Receiturio Geral Livro destinado ao registro de todas as preparaes magistrais manipuladas em farmcias.Medicamento - Produto farmacutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profiltica, curativa, paliativa ou para fins de diagnstico.Notificao de Receita - Documento padronizado destinado notificao da prescrio de medicamentos: a) entorpecentes (cor amarela), b) psicotrpicos (cor azul) e c) retinides de uso sistmico e imunossupressores (cor branca). A Notificao concernente aos dois primeiros grupos (a e b) dever ser firmada por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional de Medicina Veterinria ou no Conselho Regional de Odontologia; a concernente ao terceiro grupo (c), exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina.Precursores - Substncias utilizadas para a obteno de entorpecentes ou psicotrpicos e constantes das listas aprovadas pela Conveno Contra o Trfico Ilcito de Entorpecentes e de Substncias Psicotrpicas, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Tcnico.Preparao Magistral - Medicamento preparado mediante manipulao em farmcia, a partir de frmula constante de prescrio mdica.Psicotrpico - Substncia que pode determinar dependncia fsica ou psquica e relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Conveno sobre Substncias Psicotrpicas, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Tcnico.Receita - Prescrio escrita de medicamento, contendo orientao de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulao magistral ou de produto industrializado.

Modelos de Notificaes de Receitas

Receita de cor Amarela

Receita de cor Azul

Modelo notificao

ATENO:Para a solicitao do talonrio de Notificao de Receita A e emisso de numerao para a confeco do talonrio B e demais notificaes, o profissional dever se dirigir ao servio de VISA local para efetuar o cadastramento.Receita de Controle Especial - R eceita tipo C Cor BrancaPara medicamentos relacionados nas listas C1 (Outras Subst. Sujeitas a Controle Especial em 02 vias): A primeira via (farmcia ou drogaria) e segunda via, para o paciente.Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida somente no estado emitente.Quantidade Mxima / Receita: 60 dias de tratamento.Mximo de 3 substncias por receita.Limitado a 5 ampolas por medicamento injetvel.Antiparkinsonianos e Anticonvulsivantes: Receita para 6 meses de tratamento.Receita de Controle Especial - Receita tipo C Cor BrancaPara medicamentos relacionados nas listas C2 (Subst. Retinicas de Uso Externo - Controle Especial em 02 vias).Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida somente no estado emitente.Quantidade Mxima / Receita: 60 dias de tratamento.Receita de Controle Especial Receita tipo C Cor BrancaPara medicamentos relacionados nas listas C4 (Anti-Retrovirais Sujeitas a Receiturio do Programa DST/AIDS ou Sujeitas a Controle Especial em 02 vias): primeira via (farmcia ou drogaria) e segunda via, para o paciente.Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida somente no estado emitente.Limitado a 5 substncias constantes da lista C4.Receita de Controle Especial - Receita tipo C Cor BrancaPara medicamentos relacionados nas listas C5 (Substncias Anabolizantes Sujeitas a Controle Especial em 02 vias): A primeira via (farmcia ou drogaria) e segunda via, para o paciente.Validade aps prescrio: 30 dias. Vlida somente no estado emitente.Quantidade Mxima / Receita: 60 dias de tratamento.Limitado a 5 ampolas por medicamento injetvel.Receita tipo D Cor BrancaPara medicamentos relacionados nas listas D1 (Substncias Precursoras de Entorpecentes e/ou Psicotrpicos), Sujeita a Receita Mdica sem reteno.O formulrio de Receita Especial, vlido em todo territrio nacional dever ser preenchido em 2 (duas) vias, manuscrito, datilografado ou informatizado, apresentando, obrigatoriamente em destaque em cada uma das vias os dizeres: 1 via Reteno da Farmcia ou Drogaria e 2 via Orientao ao Paciente.As receitas que incluam medicamentos a base de substncias constantes das listas C1 (outras substncias sujeitas a controle especial), C5 (anabolizantes) e os adendos das listas A1 (entorpecentes), A2 e B1 (psicotrpicos) do Regulamento Tcnico e de suas atualizaes, somente podero ser aviadas quando prescritas por profissionais devidamente habilitados e com os campos descritos abaixo devidamente preenchidos:a- Identificao do emitente: impresso em formulrio do profissional ou da instituio, contendo o nome e endereo do consultrio e/ ou da residncia do profissional, n. da inscrio no Conselho Regional e no caso da instituio, nome e endereo da mesma;b- Identificao do usurio: nome e endereo completo do paciente, e no caso de uso veterinrio, nome e endereo completo do proprietrio e identificao do animal;c- Nome do medicamento ou da substncia prescrita sob a forma de Denominao Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentrao, forma farmacutica, quantidade (em algarismos arbicos e por extenso) e posologia;

d- Data da emisso;e- Assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente impressos no cabealho da receita, este poder apenas assin-la. Nocaso de o profissional pertencer a uma instituio ou estabelecimento hospitalar, dever identificar sua assinatura, manualmente de forma legvel ou com carimbo, constando a inscrio no Conselho Regional;f- Identificao do registro: na receita retida, dever ser anotado no verso, a quantidade aviada e, quando tratar-se de formulaes magistrais, tambm o nmero do registro da receita no livro correspondente.A Receita de Controle Especial dever estar escrita de forma legvel, a quantidade em algarismos arbicos por extenso, sem emenda ou rasura e ter validade de 30 dias, contados a partir da data de sua emisso contendo medicamentos a base de substncias constantes das listas C1 e C5.A farmcia ou drogaria somente poder aviar ou dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva Notificao de Receita estiverem devidamente preenchidos.

Modelo de Receita de Controle Especial

SNGPC - Escriturao, Movimentao e do Controle do estoque em drogarias e farmcias, conforme RDC 27, de Maro de 2007.

Art. 8 - As farmcias e drogarias credenciadas junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC devem realizar o controle da movimentao e do estoque de substncias ou medicamentos sujeitos a controle especial por meio de sistema informatizado compatvel com as especificaes e padres de transmisso estabelecidos por esta Agncia, de modo a garantir a interoperabilidade entre os sistemas.Art. 9 - A escriturao de todas as operaes relacionadas com substncias ou medicamentos sujeitos a controle especial deve ser realizada nos termos do artigo anterior e transmitidas eletronicamente em arquivos no formato especificado pelo Padro de Transmisso do sistema, em intervalos de no mnimo um e no mximo sete dias consecutivos, contados inicialmente a partir da data de efetivo credenciamento do estabelecimento junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC.1 - A transmisso de que trata o caput deste artigo deve ser realizada nos intervalos estabelecidos, ainda que nenhuma movimentao no estoque do estabelecimento tenha ocorrido no respectivo perodo.O sistema obter dados detalhados sobre a movimentao de medicamentos e produtos controlados (como dados do mdico prescritor e do estabelecimento distribuidor, nome e concentrao do medicamento, a quantidade na embalagem, o lote, a classe teraputica, o estado fsico e a unidade de medida dos produtos).

5.1.6 AQUISIO DE MEDICAMENTOS

A aquisio de medicamentos uma das principais atividades da Gesto da Assistncia Farmacutica e deve estar estreitamente vinculada s ofertas de servios e cobertura assistencial dos programas de sade. Uma boa aquisio de medicamentos deve considerar primeiro o que comprar (seleo); quando e quanto comprar (programao); e como comprar. O monitoramento e a avaliao dos processos so fundamentais para aprimorar a gesto e intervir nos problemas. Assim atravs disso foram feitas as aquisies de medicamentos, sendo que o nico medicamento controlado que se trabalha nessa drogaria os antibiticos, atravs da reteno de receitas e orientao farmacutica como por exemplo a importncia do uso correto, o seguimento severo da posologia e a interao com outras substncias.

5.1.7 APLICAO DE INJETVEIS

Foi institudo o aperfeioamento da aplicao de medicamentos injetveis, sendo que s foi utilizado com os anticoncepcionais em mulheres, maiores de 18 anos, e que fazem uso regularmente do mesmo frmaco. Sempre atravs da orientao e superviso do receptor.Pois o uso de antibitico no aconselhado por causa de aes adversas tais como alergia.

5.1.8 ORGANIZAO DOS MEDICAMENTOS NAS PRATELEIRAS.

Foi realizada a organizao de medicamento, com a verificao desde a sua entrega no estabelecimento, analisando a data de validade, as condies fsicas e qumicas dos medicamentos, onde separado por classes farmacolgicas, como antibiticos em uma prateleira, anticoncepcionais em outra, e os demais medicamentos nas outras prateleiras, no deixando nada encostado nas paredes ou no piso. Analisando os que so fotossensveis e que tem sua composio alterada devido temperatura. Verificando sempre os medicamentos que esto com validade abaixo de trs meses e fazendo o recolhimento deles.

5.1.9 PLANEJAMENTO DE FOLGAS DOS FUNCIONRIOS.

Como todo gestor necessita realizar a escala de folgas dos funcionrios, foi realizada o sistema rodzio, pois cada funcionrio tem direito a um domingo no ms.

5.2.0 ORIENTAO FARMACUTICA.

Se analisar que o profissional farmacutico o ultimo da rea da sade que o paciente vai ter contato, necessrio fazer com que ele sai entusiasmado e com as orientaes corretas sobre os medicamentos, e sobre sua patologia, necessrio realizar a assistncia farmacutica, pois est vendendo um produto destinado a sade, e sua administrao incorreta pode trazer srias consequncias ao paciente.

6. CONCLUSO

O referido estgio supervisionado em medicamentos de grande importncia para a formao do profissional farmacutico, pois onde dedicar-se para a aplicao da teoria na prtica. Assim este a disciplina dedicada para o acadmico conhecer este campo de atuao da sua profisso com todas as suas implicaes, em que ir atuar, para conhec-la e para desenvolver suas competncias e habilidades necessrias para a o bom desenvolvimento dos conhecimentos tericos e metodolgicos de trabalhados ao longo do curso e da profisso, respeitando sempre a tica, levando com seriedade e querendo assim de tudo o bem estar com consumidor.Assim o farmacutico no s est no processo da dispensao de medicamentos e sim de orientao. Sendo que quando o mdico no esclarece sobre a forma correta da utilizao deste tipo de medicamento, a sua importncia,posologia correta e efeito adversos e interativos com outras substncias, obrigao do farmacutico ceder ao paciente esta ateno para beneficiar o tratamento e futuramente evitar-se damos ao paciente.Alias o uso indiscriminado do antibitico, de grande responsabilidade a disseminao dos genes de resistncia e de microrganismos resistentes sem dvida o prprio homem que age de maneira inconsequente ou por falta de informao devida o uso de antimicrobianos. Por isto, o rgo de vigilncia sanitria no Brasil passa a manter estes medicamentos antimicrobianos sob controle especial, a fim de se evitar maiores danos sade coletiva. E evitar o surgimento de bactrias super resistentes.Ento este estgio contribui bastante para o aprendizado e diferenciao de medicamentos dipos (de marca) dos genricos.

7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ABNT.Normas Tcnicas para trabalho cientfico: Elaborao e Formatao. Explicitao das Normas da ABNT. 14. ed. Porto Alegre: 2005.ARAUJO, L. C. G. Organizao & mtodos: integrando comportamento, estrutura, estratgia. So Paulo: Atlas, 1994.BERWICK, D. M. et al. Melhorando a qualidade dos servios mdicos, hospitalares e da sade. Trad. de Jos Carlos Barbosa dos Santos. So Paulo: Makron Books, 1994.CARVALHO, V. T. Erros na administrao de medicamentos: anlise dos relatados dos profissionais de enfermagem. Ribeiro Preto, 2000. 139f. Dissertao (Mestrado) Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade de So Paulo.CASSIANI, S. H. B. Erros na medicao: Estratgias de Preveno. Rev. Bras. Enf., v. 53, n. 3, p. 424-430, 2000.CASSIANI, S. H. B. Um salto para o futuro no ensino da administrao de medicamentos: desenvolvimento de um programa instrucional auxiliado pelo computador. Ribeiro Preto, 1998. 206 p. Tese (Livre Docncia) Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade de So Paulo.Ministrio da saude / DATASUS - Departamento de Informtica do SUS Espl. dos Ministrios Bloco G Anexo A, 1and - sala 107 Cep:70.058-900 - Copyright 2008 - Datasus. Todos os direitos reservados. Teles PCP Filho, Cassiani SHB. Administrao de medicamentos: aquisio de conhecimentos e habilidades requeridas por um grupo de enfermeiros. Rev Latino-Am Enfermagem. 2004;12(3):533-40.Torraga LKLA. Medicamentos injetveis: Central de Preparo de Medicamentos Estreis. In: Ferracini FT, Borges WM Filho. Prtica farmacutica no ambiente hospitalar do planejamento realizao. So Paulo: Atheneu; 2005. p. 157-82.CHURCHMAN, C. W. Introduo teoria dos sistemas. 2 ed. Petrpolis: Vozes, 1975.MADALOSSO, A. R. M. Iatrogenia do cuidado de enfermagem: dialogando com o perigo no quotidiano profissional. Rev. Latino Am. Enf, v. 8, n. 3, p. 11 17, 2000.MELO, I. S. Sistemas de informao. 3 ed. So Paulo: Saraiva, 1987.RIBEIRO, E. Dose Unitria Sistema de distribuio de medicamentos em hospitais. So Paulo, 1991. 476 p. Dissertao (Mestrado) Escola de Administrao Hospitalar e de Sistemas de Sade da Fundao Getlio Vargas..KATSUNG, G. Bertran Farmacologia Bsica & Clnica. 9 ed. - Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2005. MARIN, Nelly et al. Assistncia Farmacutica para Gerentes Municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003.BISSON, Marcelo Polacow Farmcia Clinica & Ateno Farmacutica. 2. Ed. Barueri,SP:Manole,2007.SILVA, EDNA LCIA Metodologia da Pesquisa e Elaborao de Dissertao. 3ed. Florianpolis, SC:UFSC/PPGEP/LED, 2001.BRASIL. Agncia de Vigilncia Sanitria. Disponvel em: http://www.anvisa.gov.br. Acesso em 13 abr. 2010.RANG, H. P. et al Farmacologia. 4 ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2001.CRAIG, Charles R. Farmacologia Moderna com Aplicaes Clnicas. 6 ed. Rio deJaneiro,RJ: Guanabara Koogan, 2004. 17.DEF 2009/10 Dicionrio de Especialidade Farmacuticas. 38 ed. Rio de Janeiro, RJ: Publicaes Cientficas, 2009.SANTOS FILHO, LICURGO DE CASTRO. Histria geral da medicina brasileira. So Paulo: HUCITEC; So Paulo: Ed. da Universidade de So Paulo, 1977. 436p.BRASIL. Ministrio da Sade. Resoluo n. 328, de 22 de julho de 1999. Dispe sobre requisitos exigidos para a dispensao de produtos de interesse sade em farmcias e drogarias. Braslia (DF); 1999b. [citado 2010 Mar 30]. Disponvel em: .BRASIL. Ministrio da Sade. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Resoluo da Diretoria Colegiada n. 44, de 17 de agosto de 2009. Dispe sobre as Boas Prticas Farmacuticas para o controle sanitrio do funcionamento, da dispensao e da comercializao de produtos e da prestao de servios farmacuticos em farmcias e drogarias e d outras providncias. Braslia (DF); 2009.BRASIL. Conselho Federal de Farmcia. Resoluo n. 505 de 23 de junho de 2009. Revoga os artigos 2 e 34 e d nova redao aos artigos 1, 10, 11, pargrafo nico, bem como ao Captulo III e aos Anexos I e II da Resoluo n 499/08 do Conselho Federal de Farmcia. Braslia (DF); 2009b. [citado 2010 Mar 30]. Disponvel em: .

8. ANEXOS

Figura 1 Produtos. Fonte Alecrim Bruno.

Figura 2 Medicamentos. Fonte Alecrim Bruno.

Figura 3 DrogarFarma Fonte Alecrim Bruno.

Figura 4 Faixada. Fonte Alecrim Bruno.

Figura 5 Fraldas. Fonte Alecrim Bruno.

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