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BRODOWSKI – SP

SAAEB - SERVIÇO AUTONOMO DE ÁGUA E

ESGOTOS DE BRODOWSKI

ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE AMPLIAÇÃO DA

ETE

PARDO - BRODOWSKI

FEHIDRO 2016

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 3

2. HISTÓRICO ................................................................................................... 3

3. MUNICÍPIO .................................................................................................... 5

4. LOCALIZAÇÃO .............................................................................................. 5

5. SISTEMA DE TRATAMENTO EXISTENTE ................................................... 6

6. DOCUMENTOS DISPONÍVEIS PELO SAAEB ............................................ 20

7. O PROJETO ................................................................................................. 21

7.1. RESUMO .............................................................................................. 21

7.2. ETE - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ............................. 22

7.3. OBJETIVOS GERAIS............................................................................ 23

7.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................. 23

7.5. LEVANTAMENTO DE DADOS ............................................................. 24

7.6. LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO ....................................................... 25

7.7. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL ....................... 25

8. LANÇAMENTO DE EFLUENTES ................................................................ 27

8.1. OUTORGA ............................................................................................ 27

9. EQUIPE DE TRABALHO.............................................................................. 28

10. CUSTO E PRAZOS .................................................................................... 29

Av. Dr. Rebouças no 757, Centro, Brodowski – SP CEP-14.340-000 fone: (0xx16) 3664-6358 CNPJ-07.365.366/0001-03 e-mail:[email protected]

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1. APRESENTAÇÃO

Este termo refere-se a contratação de empresa especializada para

ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE AMPLIAÇÃO DA ETE no

município de Brodowski - SP.

2. HISTÓRICO

A região tem sua origem histórica ligada aos bandeirantes que por aqui

passaram em busca de novas terras, metais, pedras preciosas e captura de

índios para suprirem a mão de obra destinada ao trabalho.

No século XV, entre os anos de 1.594 e 1.599, os Afonso Sardinha (pai e

filho) e João do Prado atingiram o Rio Jeticaí, hoje Rio Grande, atravessando a

região, provavelmente, habitada pelos índios Caiapós. Essa rota ficou conhecida

como "Caminho dos Guaianazes" - via para Goiás - onde começaram os

primeiros povoados.

A descoberta do ouro goiano por Bartolomeu Bueno da Silva, o famoso

Anhanguera, provocou a vinda de muitos paulistas de São Paulo, Itu, Santos e

São Vicente, bem como de mineiros do Sul de Minas Gerais. Essa

movimentação provocou a expansão de fazendas concedidas em Sesmarias.

Em 5 de Agosto de 1.728, foi doada uma Sesmaria a Pedro da Rocha Pimentel,

que compreende a região onde se localiza Brodowski.

Devido ao aumento da população e ao surgimento de novos núcleos, a

Sesmaria foi elevada à Freguesia, consagrada ao Senhor Bom Jesus da Cana

Verde, incorporada ao município de Moji Mirim, a qual veio a se tornar mais tarde

a cidade de Batatais.

No ano de 1.815, Dom João VI concedeu o alvará da nova Freguesia do

Bom Jesus de Batatais, que compreendia os territórios entre os rios Pardo e

Sapucaí, tendo sido anexada ao município de Franca segundo portaria de 21 de

outubro de 1.821. O município de Batatais, com território desmembrado de


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Franca, foi criado em 14 de março de 1.839. Após 61anos da criação da

Freguesia, em 8 de abril de 1.875, a sede municipal foi elevada à categoria de

cidade. Pela divisão administrativa referente ao ano de 1.911, o município de

Batatais compunha-se dos distritos de Batatais, propriamente dito, Mato Grosso

de Batatais (hoje Altinópolis) e Brodowski.

A existência da cidade de Brodowski está intimamente ligada à existência

da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro. Organizada em 1.872, sob a presidência

do Dr. Antonio Queiroz Telles, Conde de Parnaíba, a velha ferrovia através da

lei nº 18 de 21de março de 1.872, obteve do governo da Província concessão

para construir uma estrada férrea. Essa estrada ia de Campinas a Moji Mirim e

de um ramal até Amparo, cujo prolongamento até as margens do Rio Grande,

passando por Casa Branca e Franca, acabou dando origem entre outras, à

cidade de Brodowski.

A inauguração da estação de Batatais aconteceu em 3 de outubro de

1.886 com a presença do imperador D. Pedro II e sua esposa a imperatriz Tereza

Cristina. Quando inaugurou a estação de Batatais, as terras da Fazenda Belo

Monte - entre Visconde de Parnaíba e Batatais - passaram a ser cortadas pelos

trilhos da Mogiana. Alguns meses depois o coronel Lucio Enéas de Melo

Fagundes, tendo adquirido o imóvel e, em companhia de outros fazendeiros da

região, teve a ideia de oferecer à ferrovia por doação, uma área para a

construção de uma estação em suas terras.

A Cia. Mogiana recebeu a ideia com simpatia. Foi o inspetor geral, o

engenheiro polonês, Dr. Alexandre Brodowski, que teve marcante participação

na viabilização da proposta. Era um homem forte na Mogiana, técnico de

renome, cuja vontade foi respeitada e, em 5 de setembro de 1.894 foi inaugurada

a estação com armazém e pátio de manobras. A Cia. Mogiana de Estradas de

Ferro, em homenagem ao seu ilustre inspetor geral, deu à estação o nome de

Engenheiro Brodowski. Ao redor da estação nasceria uma progressista cidade.


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3. MUNICÍPIO

Distrito criado com a denominação de Brodósqui, pela Lei Estadual n.º

830, de 02-09-1902, subordinado ao município de Batatas.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito figura no

município de Batatais.

Elevado à categoria de município com a denominação de Brodósqui, pela

Lei Estadual n.º 1.381, de 22-08-1913, desmembrado do município de Batatais.

Sede no antigo distrito de Brodósqui. Constituído do distrito sede. Instalado em

18-01-1914.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é

constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela Lei Municipal n.º 579, de 16-09-1980, altera a grafia de Brodósqui

para Brodowski.

Em divisão territorial datada de 1988, o município já denominado

Brodowski é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

4. LOCALIZAÇÃO

De acordo com o Censo de 2010, segundo o Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), o município possui cerca de 21.070 habitantes.

A seguir são apresentados alguns dados geográficos do município:

Área total do município: 279,52 km2 (IBGE)

Área rural: 277,51 km2 (IBGE)

Área urbana: 2,007 km2

Altitude: 861 m


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Latitude: 21º S

Longitude 47o39’33” W

Topografia: Terreno alto e plano

Clima: Temperado

População: 21.107 (IBGE)

Região Administrativa: Ribeirão Preto

Localização: Região Nordeste/SP

Distância da Capital: 337 km

Distância de Ribeirão Preto: 27,22 km

Distância de Campinas: 222,7 km

Municípios Limítrofes:

Norte – Batatais

Sul – Ribeirão Preto e Serrana

Leste – Batatais e Altinópolis

Oeste – Jardinópolis

5. SISTEMA DE TRATAMENTO EXISTENTE

Os itens solicitados, estão descritos no plano municipal de saneamento

básico, concluído em setembro de 2015, com recursos do FEHIDRO. O PMSB

elaborou o cadastro das redes de esgotamento sanitário, sendo este

apresentado anexo, em arquivo autoCAD e identificou a necessidade de

ampliação da ETE do Matadouro.

O pleito solicitado ao FEHIDRO EM 2015, para a "elaboração do projeto

executivo de ampliação do sistema de tratamento de esgoto", refere-se a ETE

do Matadouro, também conhecida como ETE da Prata.

Conforme informações do IBGE, o município possui 97,5% de coleta de

esgoto sanitário, e de acordo com o SAAEB o município atende 99% de coleta

de esgoto, afastamento e tratamento de esgoto, o 1% restante não são coletados

e tratados, por serem chácaras com fossa séptica. O efluente é tratado em duas

Estações de Tratamento de Esgoto. Antes de 2008, todo o esgoto gerado era


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lançado no Córrego do Matadouro, quando foi inaugurada ETE da Divisa com

capacidade de tratar 40% do esgoto gerado. Posteriormente, em 2011 foi

inaugurada uma segunda Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), no Córrego

do Matadouro, que permitiu o tratamento de 100% do esgoto doméstico de cada

município.

Descrição dos sistemas de esgotamento sanitário atuais

A seguir serão detalhadas algumas características do sistema de coleta

de esgoto sanitário no município de Brodowski:

Ligações domiciliares: 8.167 ligações ativas (PMSB). Em janeiro de 2016

consta no cadastro do SAAEB 8.300 ligações ativas.

Extensão da rede coletora de esgoto: 102 km, diâmetro de 6"

Estações Elevatórias de Esgoto: 02 (01 Residencial Verona e 01

Condomínio Santa Mônica)

Linha de Recalque: 02, diâmetro de 4"

Emissários: 05, diâmetros de 6, 8, 10, 12 e 16"

Estações de Tratamento de Esgoto: 2 (ETE da Prata e ETE da Divisa) que

serão detalhadas a seguir e são apresentadas na Figura 9.2.1;

Bacias de Esgotamento Sanitário: 14 bacias;

As redes de coleta e afastamento de esgoto são em sua grande maioria

de material cerâmico cimento com junta.


8


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A grande maioria do escoamento do esgoto sanitário do município de

Brodowski ocorre por gravidade, existindo apenas duas elevatórias de esgoto,

localizadas internamente em dois condomínios. Assim, existem duas bacias

hidrográficas, sendo que uma encaminha o esgoto até a ETE Córrego da Divisa

e a outra encaminha o esgoto por gravidade até a ETE da Prata. Dentro destas

duas bacias hidrográficas, existem 14 sub-bacias de esgotamento sanitário

conforme apresentado.

A seguir é apresentado as populações residentes em cada sub-bacia e o

emissário que capta o esgoto sanitário enviado por cada sub-bacia.

Sub-bacia de Esgotamento

Sanitário População Residente Emissário

01 3.819 04 – ETE Divisa

02 1.644 01 – ETE Prata

03 3.570 01 – ETE Prata

04 2.086 02 – ETE Prata

05 864 02 – ETE Prata

06 1.355 02 – ETE Prata

07 1.420 01 – ETE Prata

08 2.001 03 – ETE Prata

09 1.452 03 – ETE Prata

10 374 04 – ETE Divisa

11 1.040 04 – ETE Divisa


13 1.637 04 – ETE Divisa


Total 21.639


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Na sequência é apresentado o descritivo das duas Estações de

Tratamento de Esgoto ETE) existentes no município de Brodowski. A extensão

total da rede de esgotamento sanitário da cidade é aproximadamente de 102 km.

O presente trabalho elaborou o cadastro das redes de esgotamento sanitário,

sendo este apresentado em anexo.

ETE DA PRATA (MATADOURO)

A ETE da Prata (Córrego do Matadouro) está em funcionamento desde

maio de 2010, com verba disponibilizada pelo Programa Água Limpa e trata

aproximadamente 65% do esgoto produzido pelas residências, juntamente com

o esgoto do Distrito Industrial.

O tratamento de esgoto na ETE da Prata é através de lagoas, sendo a

sequência composta pelas seguintes etapas: tratamento preliminar

(gradeamento e caixa de areia), lagoa anaeróbia, lagoa facultativa e duas lagoas

de maturação. O efluente tratado é encaminhado ao Córrego do Matadouro,

também conhecido como córrego da Prata.


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A seguir serão detalhados alguns dados da Estação de Tratamento de

Esgoto da Prata.

Tratamento Preliminar – composto por gradeamento e caixa de areia;

Lagoa Anaeróbia (Profundidade = 4,0 m; Volume efetivo = 15.876 m³);

Lagoa Facultativa (Largura = 68 m; Comprimento = 226,60 m;

Profundidade = 3,0 m);

Lagoa de Maturação 1 (Largura = 19,79 m; Comprimento = 162,67 m;


Lagoa de Maturação 2 (Largura = 15,0 m; Comprimento = 115,2 m;


Vazão de Lançamento superficial outorgada – 134 m³/h durante 24 horas

por dia;

Vazão média diária lançada: 112 m³/h;

Concentração de DBO estimada para o efluente: 13 mg/l;

Eficiência de remoção de carga estimada: 80%;

Licença de Operação: Renovada, com vencimento em 2019;

População atendida: 16.750 até 2016.

Uma das problemáticas existentes no sistema da ETE da Prata consiste

que foram implantados novos loteamentos na bacia de esgotamento que estão

lançando seus efluentes na mesma, além do distrito industrial, fato este que

sobrecarregou e fez com que esteja atualmente subdimensionada.

Nesta Estação de Tratamento de Esgoto há um número de grande de

reclamações por parte dos munícipes com relação a odores desagradáveis

principalmente em função da Lagoa Anaeróbia. Este problema pode estar

relacionado a sobrecarga que a mesma está recebendo. O PMSB recomenda-

se que seja implantado um sistema de desidratação de lodo gerado durante o

tratamento. Assim, este sistema será responsável pela retirada de lodo contínuo

na lagoa, evitando desta forma odores desagradáveis.

A figura a seguir apresenta a vista aérea geral da Estação de Tratamento

de Esgoto Sítio da Prata (ou Matadouro).


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A seguir são apresentadas as vistas das várias etapas que compõem a

Estação de Tratamento de Esgoto Sítio da Prata.


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ETE DA DIVISA - SÍTIO BELO MONTE

A ETE Córrego da Divisa (Belo Monte) está em funcionamento desde

março de 2009 e foi implementada com verbas destinadas através do FEHIDRO,

tratando aproximadamente 35% do esgoto sanitário gerado do município.

O tratamento de esgoto na ETE da Divisa é através de lagoas, sendo a

sequência composta pelas seguintes etapas: tratamento preliminar

(gradeamento e caixa de areia), lagoa anaeróbia, lagoa facultativa e lagoa de

maturação. O efluente tratado é encaminhado ao Córrego da Divisa, também

conhecido como córrego das Posses.

A seguir serão detalhados alguns dados de projeto da ETE da Divisa:


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Lagoa Anaeróbia (Área = 4.400 m²; Volume = 11.352 m³; tempo de

detenção = 5 dias; Eficiência de remoção = 68%);

Lagoa Facultativa (Área = 12.068 m²; Volume = 25.473 m³; tempo de

detenção = 13,7 dias);

Lagoa de Maturação (Área = 9.360 m²; Volume = 11.256 dias; tempo de

detenção = 6 dias);

Vazão de Lançamento superficial outorgada – 94 m³/h durante 24 horas

por dia;

Vazão média diária lançada: 78 m³/h

Concentração de DBO estimada para o efluente: 13 mg/l

Eficiência de remoção de carga estimada: 80%

Licença de Operação até 31/05/2016 – N° Processo 04/00718/98 – n°

4004715.

A figura a seguir apresenta a vista aérea geral da Estação de Tratamento

de Esgoto Belo Monte (ou da Divisa).


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Ambas as Estações de Tratamento de Esgoto possuem o mesmo sistema,

denominado australiano que é composto por:

Tratamento preliminar com gradeamento (para a retenção de resíduos

sólidos grosseiros quando o material de dimensões maiores do que o

espaçamento entre as barras é retido), desarenador (para retenção de areia cujo

mecanismo de remoção é a sedimentação o qual o grão de areia, devido as suas

maiores dimensões e densidade vão para o fundo do tanque, enquanto a matéria

orgânica, que tem a sedimentação bem mais lenta, permanece em suspensão,

seguindo para as unidades de jusante) e calha Parshall (para controle da vazão

de esgoto bruto e aplicação de produtos químicos;

Lagoa anaeróbia, na qual o esgoto bruto entra numa lagoa de menores

dimensões que as demais, tendo nesta lagoa uma permanência de apenas 3 a

5 dias na lagoa aeróbia e remoção de DBO de 50 a 70% dependendo da carga

volumétrica. A existência de uma etapa anaeróbia é sempre uma causa de

preocupação, devido à possibilidade da geração de maus odores. Caso o

sistema esteja bem equilibrado, a geração de mau cheiro não deve ocorrer, mas

eventuais problemas operacionais podem conduzir à liberação de gás sulfídrico,

responsável pelos problemas de odores. Recomenda-se que nesse sistema haja

um grande afastamento das residências (durante todo o período de operação

das lagoas).

Lagoa facultativa, onde a matéria orgânica em suspensão tende a

sedimentar, vindo a constituir o lodo de fundo. Este lodo sofre o processo de

decomposição por microrganismo anaeróbio, sendo convertido em gás

carbônico, água, metano, a fração inerte permanece na camada de fundo. A

matéria orgânica dissolvida não sedimenta, permanece dispersa na massa

líquida e a sua decomposição se dá através de bactérias facultativas, com

capacidade de sobreviver tanto na presença quanto na ausência de oxigênio, o

qual é suprido ao meio pela fotossíntese realizada pelas algas. A estabilização

da matéria orgânica se processa em taxas mais lentas, implicando na

necessidade de um elevado período de detenção na lagoa, chegando até em 15

dias.


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Lagoa de Maturação: finalidade principal de remover organismos

patogênicos, de modo a tornar o efluente final da estação capaz de atender à

legislação ambiental. Com a profundidade reduzida a penetração da luz solar na

massa líquida é facilitada e a atividade fotossintética acentuada. Assim,

bactérias e vírus são inativados pela irradiação solar (UV) e há uma elevada

concentração de oxigênio dissolvido e elevação do pH.

Balanço entre geração de esgoto e capacidade do sistema de

esgotamento sanitário existente na área de planejamento

São apresentados os detalhes da Estação de Tratamento de Esgoto

levando-se em consideração os dados da projeção populacional.

Ano Pop

Total

Atend

Esg

(%)

Pop

Atend

Esg

Geração

Per Capita

Esg. Dom

Adotado

(l.hab/dia)

Vazão

de

esgoto

(l/s)

Ext Rede

Esg (m)

Vazão

Infiltração

(l/s/Km)

Vazões de Esgoto (consumo +

infiltração) (l/s)

Média Máx

Diária

Máx

Horária

0 2014 14.390 100% 14.390 199 33,20 67.800,0 0,20 46,76 53,40 73,32

Conforme apresentada na estimativa das vazões, tem-se que a vazão

média gerada de esgoto para a ETE da Prata é de 46,76 l/s, valor superior a

vazão de projeto desta ETE que é igual a 37,22 l/s.

Estudo da Geração de Esgoto Sanitário para os Próximos 20 anos

De acordo com as delimitações das bacias de esgotamento sanitário, foi

possível delimitar a região do município que encaminha seus efluentes para cada

Estação de Tratamento de Esgoto. Assim, é apresentado o crescimento

populacional para região de contribuição de cada ETE do município de

Brodowski.


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Ano População ETE da Divisa População ETE da Prata

2014 7.249 14.390

2015 7.372 14.633

2016 7.494 14.877

2017 7.617 15.120

2018 7.740 15.364

2019 7.862 15.608

2020 7.985 15.851

2021 8.108 16.094

2022 8.231 16.338

2023 8.353 16.582

2024 8.476 16.825

2025 8.598 17.069

2026 8.721 17.313

2027 8.844 17.556

2028 8.967 17.799

2029 9.089 18.043

2030 9.212 18.287

2031 9.335 18.530

2032 9.457 18.774

2033 9.580 19.017

2034 9.703 19.261

Nas tabelas a seguir são apresentadas as estimativas de geração de

esgoto sanitário para as Estações de Tratamento de Esgoto do Município de

Brodowski.

Verifica-se que atualmente a vazão média gerada de esgoto para a ETE

da Divisa é de 23,56 l/s, valor este abaixo da vazão de lançamento outorgado de

26,11 l/s que é suficiente para o volume de esgoto gerado. No entanto, para os

próximos 20 anos, a vazão chega a 28,63L/s, ou seja, ligeiramente superior a

vazão média do projeto que é 28,63 l/s. No entanto, como a diferença é pequena,

deve-se sempre realizar a manutenção das lagoas, ou seja, retirada dos lodos,

e acompanhar a eficiência do tratamento, não sendo necessário em um primeiro

momento aumentar a capacidade de tratamento da ETE Divisa.


19

Conforme apresentada na estimativa das vazões, tem-se que a vazão

média gerada de esgoto para a ETE da Prata é de 46,76 l/s, valor superior a

vazão de projeto desta ETE que é igual a 37,22 l/s. Considerando o crescimento

populacional, tem-se que a vazão gerada no período de 20 anos será igual a

56,80 L/s, mostrando que faz-se necessário ampliar a capacidade de tratamento

da ETE da Prata. Desta forma, recomenda-se que as lagoas sejam aeradas ou

que seja implantado mais um módulo de tratamento que tenha capacidade igual

a 20 L/s.

Ano Pop

Total

Atend

Esg

(%)

Pop

Atend

Esg

Geração

Per

Capita

Esg. Dom

Adotado

(l.hab/dia)

Vazão

de

esgoto

(l/s)

Ext

Rede

Esg (m)

Vazão

Infiltração

(l/s/Km)

Vazões de Esgoto

(consumo + infiltração)

(l/s)

Média Máx

Diária

Máx

Horária

0 2014 14.390 100% 14.390 199 33,20 67.800,0 0,20 46,76 53,40 73,32

1 2015 14.633 100% 14.633 199 33,76 68.946,8 0,20 47,72 54,48 74,73

2 2016 14.877 100% 14.877 196 33,80 70.093,5 0,21 48,17 54,93 75,22

3 2017 15.120 100% 15.120 193 33,84 71.240,3 0,21 48,63 55,39 75,70

4 2018 15.364 100% 15.364 191 33,88 72.390,2 0,21 49,09 55,86 76,19

5 2019 15.608 100% 15.608 188 33,92 73.536,9 0,21 49,55 56,33 76,68

6 2020 15.851 100% 15.851 185 33,95 74.683,7 0,22 50,01 56,80 77,17

7 2021 16.094 100% 16.094 182 33,99 75.830,5 0,22 50,48 57,28 77,67

8 2022 16.338 100% 16.338 180 34,02 76.980,4 0,22 50,95 57,75 78,16

9 2023 16.582 100% 16.582 177 34,04 78.127,1 0,22 51,43 58,23 78,66

10 2024 16.825 100% 16.825 175 34,07 79.273,9 0,23 51,90 58,72 79,16

11 2025 17.069 100% 17.069 173 34,09 80.420,7 0,23 52,38 59,20 79,65

12 2026 17.313 100% 17.313 170 34,10 81.570,6 0,23 52,87 59,69 80,15

13 2027 17.556 100% 17.556 168 34,12 82.717,3 0,23 53,35 60,17 80,64

14 2028 17.799 100% 17.799 166 34,13 83.864,1 0,24 53,84 60,66 81,14

15 2029 18.043 100% 18.043 163 34,14 85.010,8 0,24 54,33 61,15 81,63

16 2030 18.287 100% 18.287 161 34,14 86.160,7 0,24 54,82 61,65 82,13

17 2031 18.530 100% 18.530 159 34,14 87.307,5 0,24 55,31 62,14 82,62

18 2032 18.774 100% 18.774 157 34,13 88.454,3 0,25 55,80 62,63 83,11

19 2033 19.017 100% 19.017 155 34,12 89.601,0 0,25 56,30 63,12 83,60

20 2034 19.261 100% 19.261 153 34,11 90.750,9 0,25 56,80 63,62 84,09


20

Sistema de Esgotamento Sanitário

Foi constatada a necessidade de ampliar a capacidade de tratamento de

esgoto da ETE da Prata, em virtude do crescimento populacional Assim, deverá

ser elaborado um projeto de ampliação com capacidade adicional de 20 L/s.

Ampliação do tratamento de esgoto

Conforme apresentada na estimativa das vazões, tem-se que a

vazão média gerada de esgoto para a ETE da Prata é de 46,76 l/s, valor superior

a vazão de projeto desta ETE que é igual a 37,22 l/s. Considerando o

crescimento populacional, tem-se que a vazão gerada no período de 20 anos

será igual a 56,80 L/s, mostrando que faz-se necessário ampliar a capacidade

de tratamento da ETE da Prata. Desta forma, recomenda-se que as lagoas sejam

aeradas ou que seja implantado mais um módulo de tratamento que tenha

capacidade igual a 20 L/s.

6. DOCUMENTOS DISPONÍVEIS PELO SAAEB

O SAAEB possui todos os documentos técnicos que foram necessários

para a implantação da ETE, além destes, possui também o plano municipal de

saneamento básico, com levantamento e estudos de toda a estação, bem como

da rede coletora e emissário. Todos os documentos necessários serão

disponibilizados para a empresa que for contratada através de processo

licitatório para desenvolver o projeto executivo de ampliação da ETE do

Matadouro. Segue abaixo listado alguns dos documentos existentes:

Memorial de cálculo dos volumes de corte e aterro

Memorial descritivo

Relatório de sondagem

Planta baixa ETE, casa de química e detalhes dos pvs do emissário - CAD

Detalhamento dos cortes - CAD

Detalhamento caixa de areia, calha parshall, caixas e instalação da manta

- CAD


21

Levantamento planialtimétrico, cadastro topográfico - CAD

Locação das lagoas, estrada de acesso e emissários - CAD

Cotas - CAD

Planta baixa locação - CAD

Cálculo de volumes - CAD

Cadastro de toda a rede de esgoto, confeccionado no PMSB - CAD

Plano Municipal de Saneamento Básico

Licença de operação

Registro do imóvel - matrícula

Conforme citado anteriormente, toda a rede coletora de esgoto está

totalmente cadastrada. O cadastro é confiável, visto que foi realizado através do

PMSB, e término em setembro de 2015, com recursos do FEHIDRO, estando

em escala adequada, podendo ser totalmente usado para a implantação do

projeto.

O ponto de lançamento de lançamento de esgoto tratado no córrego,

também é conhecido e está cadastrado, visto que além do PMSB, esse ponto se

faz necessário para o processo de outorga, junto ao DAEE.

7. O PROJETO

7.1. RESUMO

O Projeto de Engenharia de Ampliação da Lagoa de Tratamento de

Esgoto é o conjunto de memoriais (técnicos, descritivos, justificativos e de

cálculo), orçamentos e peças gráficas que refletem o detalhamento das obras e

serviços necessários à ampliação do tratamento. Considerar Sistema de

Esgotamento Sanitário como separador absoluto das Prescrições para

Elaboração de Projetos de Sistemas de Esgotamento Sanitário – Estudo Técnico

Preliminar e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 9648,

de Nov/1986, item 2.3.


22

O crescimento populacional acelerado, o desenvolvimento industrial e

outras atividades humanas exigem cada vez mais o uso da água. Esta crescente

demanda por água, acarreta a geração de resíduos líquidos que são tratados,

porém com o crescimento populacional, as lagoas da ETE de Brodowski

tornaram-se incapazes de tratar os resíduos de maneira eficiente.

Serão feitos projetos para a ampliação do Sistema de Esgotamento

Sanitário no município, incluindo ampliação das lagoas de tratamento de esgoto,

para a melhoria do tratamento de todo efluente gerado pelo município de

Brodowski.

7.2. ETE - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

É a unidade operacional do sistema de esgotamento sanitário que através

de processos físicos, químicos ou biológicos removem as cargas poluentes do

esgoto, devolvendo ao ambiente o produto final, efluente tratado, em

conformidade com os padrões exigidos pela legislação ambiental.

A implantação de uma Estação de Tratamento de Esgoto é uma

necessidade urgente na maioria dos municípios do Brasil. Segundo dados do

Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento Secretaria Nacional de

Saneamento Ambiental (SNSA).

Na ausência de uma ETE, surgem problemas muito sérios de saúde, a

partir do contato das pessoas com a água contaminada. Além disso, a exposição

do meio-ambiente aos resíduos contidos no esgoto provocam alterações e a

degradação do meio ambiente, o que pode levar até a morte do ecossistema.

As vantagens da implantação de uma estação de tratamento de esgoto -

ETE podem ser pensadas desde o benefício ambiental, minimizando os

impactos causados pelo escoamento do esgoto diretamente no ambiente,

passando pela saúde humana e chegando ao incremento econômico local,

através da geração de empregos e renda, por meio do emprego da mão-de-obra

absorvida na instalação e manutenção da ETE.


23

O município de Brodowski possui duas ETEs, portanto o conjunto possui

lagoas de tratamento, coletores, emissários e estação elevatória. O DAEE

investiu nas obras, que incluem lagoas para tratamento dos esgotos, emissário

e linha de recalque, ligando a cidade à ETE.

7.3. OBJETIVOS GERAIS

O tratamento do esgoto consiste na separação da parte líquida da parte

sólida e no tratamento de cada uma delas separadamente. O objetivo é reduzir

a carga poluidora de modo que elas possam ser dispostas adequadamente, sem

causar prejuízos ao meio ambiente.

A água distribuída nas residências, após utilizada, vira esgoto. Ao deixar

as casas, ele é encaminhado para as redes coletoras até chegar às Estações de

Tratamento de Esgoto.

As Estações de Tratamento de Esgoto objetivam reproduzir, em um

menor espaço de tempo, a capacidade dos cursos d’água de decompor

naturalmente a matéria orgânica.

Como a população atendida sofreu uma expansão elevada nos últimos

anos, é necessário o redimensionamento das lagoas de tratamento de esgoto e

seus dispositivos, aumentando a eficácia do tratamento, gerando um ganho

ambiental e social para toda a população e os recursos naturais do município.]

7.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1- Execução de Projeto Executivo com levantamento Georreferenciado

de dados;

2- Execução de Projeto Executivo de remoção, desaguamento e

disposição dos lodos retidos nas lagoas da ETE do Prata;

3- Cadastramento das Estruturas Existentes;

4- Execução de Projeto Executivo de Redimensionamento da ETE;

5- Relatórios Finais e Planilhas orçamentárias.


24

À medida que as comunidades e a concentração da população tornam-se

maiores, as soluções individuais para o destino do esgoto doméstico devem dar

lugar às soluções de caráter coletivo denominadas de “sistema de esgotos”. O

sistema unitário consiste na coleta de águas pluviais, dos esgotos domésticos e

dos despejos industriais em um único coletor.

No sistema separador absoluto, os esgotos domésticos ficam

completamente separados dos esgotos pluviais. É o sistema adotado no Brasil.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS A SEREM

EXECUTADOS

7.5. LEVANTAMENTO DE DADOS

Deve-se reunir, sistematizar e analisar todos os dados presentes no atual

Projeto de Esgotamento Sanitário do Município, informações, estudos, visando

contabilizar o crescimento urbano nos últimos anos. Os dados de interesse

devem referir-se a:

Planta da bacia hidrográfica;

Características da faixa de implantação das obras;

Contribuição lateral à drenagem principal (afluentes, transposição de

bacias, etc.);

Condições previstas de desenvolvimento futuro (projeções da população,

planos diretores, leis de uso e ocupação do solo, etc.);

Cobertura vegetal e condições de ocupação da bacia atual e futura;

Características geológicas da bacia (avaliação das características

hidrogeológicas);

Características geotécnicas e do lençol freático na faixa de implantação

das obras;

Informações sobre chuvas intensas na área da bacia;

Estudos anteriores;

Outras informações relevantes.


25

7.6. LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO

Como já citado, a ETE da Prata, está em operação desde 2010,

caracterizando assim a necessidade da execução de levantamento batimétrico,

para quantificação do volume de lodo presente na lago, com equipamento

específico, seguindo as normas vigentes para tal.

7.7. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL

O levantamento dos arruamentos e ligações existentes, já foi realizado

pelo Plano Municipal de Saneamento Básico, inclusive com data recente, por

isso a equipe de desenvolvimento utilizará esta fonte de dados, assim, não

haverá necessidade da elaboração deste tipo de levantamento.

7.8. ESTUDOS GEOTÉCNICOS

Deverão ser executadas, sondagens de solo e análise em laboratório,

para determinação das características físicas do material, como estabilidade,

compressibilidade, compacidade, grau de impermeabilidade, entre outros.

Inclusive demonstrando qual tipo de sistema impermeabilizante deverá ser

escolhido. E também demonstrar estudo de estabilidade do solo presente nas

paredes da lagoa.

COMPOSIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE AMPLIAÇÃO

O Projeto compreende:

Relatório Técnico contendo no mínimo: sumário executivo, parâmetros de

projeto, população de projeto, previsões de contribuição de esgoto, descrição

detalhada da ampliação proposta e demonstrativos de cálculo de

dimensionamento dos dispositivos;

Planilhas de Dimensionamento Hidráulico elaboradas através de

programa computacional dos aspectos hidráulicos do fluxo nas tubulações por

gravidade, atentando para fatores tais como velocidades máxima e mínima,


26

tensão trativa, declividades máxima e mínima, decorrentes das condições

detectadas pelos levantamentos em campo, como interferências, topografia,

densidades demográficas, etc, com apresentação das respectivas planilhas de

cálculo. Além de estudo de diluição e assimilação das cargas remanescentes do

sistema de tratamento, no córrego do Matadouro considerando a sua

classificação legal e vazão crítica Q7,10;

Planta Geral em escala adequada para o formato A1, contendo as

seguintes informações: arruamento, nome de logradouros de referência, traçado

das tubulações, limites de projeto e de bacias e indicação da área de expansão

das lagoas de tratamento, com sua localização precisa e respectiva

denominação;

Projeto de remoção dos lodos da ETE, demonstrando os métodos a serem

utilizados e o tipo de disposição.

Planta Construtiva na escala 1:2.000, contendo as seguintes informações:

arruamento, nome de todos os logradouros, traçado das tubulações, limites de

projeto e de bacias, localização de RN's, dispositivos de inspeção (com indicação

do tipo e número) e indicação da área de expansão das lagoas de tratamento,

com sua localização precisa e respectiva denominação;

Perfil de solo em escala adequada, com todas as características

ensaiadas em laboratório, estudos de impermeabilidade e estabilidade das

paredes da lagoa, inclusive com identificação do furo e localização geográfica;

Planta Topográfica/Cadastral, digitalizadas em escala compatível;

Projetos Estruturais e detalhamentos a nível executivo onde se fizer

necessário;

Planilhas de Quantificação de Serviços e Materiais, orçamento de

Serviços e de Materiais Hidráulicos por unidade construtiva de acordo com o

Memorial Descritivo, obedecendo os parâmetros que deverão ser estabelecidos

em conjunto com a fiscalização, para: método de


27

escavação/reposição/compactação, escoramento, embasamento/proteção,

substituição de solos, transporte, entre outros. A caracterização dos serviços

deverá ser efetuada para cada OSE no mínimo, não sendo admitida a adoção

de estimativas, percentuais, etc;

Se for necessário a implantação de equipamentos eletromecânicos no

sistema, deverão ser apresentados projetos elétricos para tal.

Os elementos deverão estar organizados conforme segue:

Relatório do Projeto Executivo e Planilhas de Cálculo;

Especificações Técnicas e Memoriais descritivos;

Peças Gráficas (Plantas Baixas, Detalhamentos construtivos, Perfis);

Relatórios de Sondagens.

8. LANÇAMENTO DE EFLUENTES

8.1. OUTORGA

É um dos instrumentos de gestão de recursos hídricos que visa a

gerenciar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo

exercício dos direitos de acesso a ela.

A Outorga de Lançamento de Efluentes refere-se ao lançamento de

resíduo líquido, tratado ou não, em corpo hídrico receptor. O formulário para

requerimento de outorga de lançamento de efluentes deverá ser preenchido com

as características do ponto de lançamento e com os dados atualizados para o

novo lançamento, como de qualidade do efluente lançado e do corpo hídrico

receptor (rio, lago).

Além da Outorga de Lançamento, todas as licenças ambientais

pertinentes para implantação e operação da ETE, devem ter suas

documentações preparadas.


28

A empresa contratada será responsável somente pela preparação e

fornecimento dos documentos necessários para a obtenção das licenças

ambientais e outorgas. Ficando à responsabilidade do SAAEB o requerimento

das mesmas nos órgãos vigentes.

9. EQUIPE DE TRABALHO

Para elaboração do presente projeto, a equipe técnica necessária deverá

ser composta por no mínimo:

02 x Engenheiro Civil;

01 x Biólogo;

01 x Geólogo;

03 x Auxiliar de Escritório;

02 x Auxiliar de Levantamento de Campo;

02 x Auxiliar de Sondagem.


29

10. CUSTO E PRAZOS

O Prazo para elaboração dos serviços presentes no Termo de Referência

é de 4 (Quatro) meses, de acordo com o Cronograma – Anexo VII.

O Custo para execução é de:

Valor Total (100%) – R$ 138.207,10

FEHIDRO (97%) – R$ 134.060,89

SAAEB (03%) – R$ 4.146,21

Brodowski, 23 de Fevereiro de 2016.

_______________________________

Superintendente SAAEB

Olavo Dalpogeto

_______________________________

Engenheiro: Valner Arruda

CREA: 5060690550


30

ANEXO FOTOGRÁFICO

Vista Aérea da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)


31

Vista Aérea da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)


32

Vista geral do Tratamento Preliminar


33

Vista geral do Tratamento Preliminar


34

Vista da Lagoa anaeróbia com presença de escuma.


35

Presença de espuma na caixa de passagem da Lagoa Facultativa em virtude

de presença residual de surfactantes e aditivos que compõem a fórmula de

produtos de limpeza utilizados pela população ou de lançamento de efluentes

industriais.


36

Vista da Lagoa de Maturação

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