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MANUAL TÉCNICO TYVEK® SEGMENTO RESIDENCIAL DuPont Tyvek® 3480

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MANUAL TÉCNICO TYVEK®

SEGMENTO RESIDENCIAL

DuPont Tyvek® 3480

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INDEX

1 SOBRE A DUPONT 4

1.1 Essa é a nossa ciência. Essa é a DuPont. 4

1.2 Segurança industrial e meio ambiente 5

1.3 Reposicionamento 5

2 TYVEK® - MARCA DUPONT 7

3 TELHADOS RESIDENCIAIS NO BRASIL 8

4 SUBCOBERTURAS – VISÃO GERAL E HISTÓRICO 9

5 A SUBCOBERTURA TYVEK® 10

5.1 Características do Produto 10

5.2 Boletim Técnico – Especificação – Tyvek® 3480 11

6 INSTALAÇÃO DA SUBCOBERTURA TYVEK® 11

6.1 Relatório Técnico Nº 39.784 11

6.2 Instalação da Subcobertura 12

6.3 Considerações importantes sobre a instalação 15

7 BENEFÍCIO ANTI-GOTEIRAS 15

7.1 Introdução 15

7.2 Proteção anti-goteiras do Tyvek® 16

7.3 Inclinações Indicadas 17

7.4 Conceitos Fundamentais 18 7.4.1 Impermeabilidade – A tensão superficial 18 7.4.2 Impermeabilidade – A polaridade polietileno/água 19 7.4.3 Respirabilidade Poros/Ar 19 7.4.4 Explicação: como funciona a bombinha 20

DUPONT CONFIDENCIAL 2

7.4.5 Explicação: como funciona o Tyvek® no telhado 21

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8 BENEFÍCIO TÉRMICO 23

8.1 Introdução 23

8.2 Proteção térmica do Tyvek® 23

8.3 Relato do ensaio IPT 26

8.4 Ondas - Som, Luz e Infravermelho 26

8.5 Emissividade 27

8.6 Refletividade/Reflexão: O espelho 28

8.7 Baixa emissividade do calor radiante (infravermelho) 29

8.8 Explicação: Cores 30

8.9 Explicação: O que o branco traz de benefício térmico 30

9 OUTROS BENEFÍCIOS 31

10 DIFERENCIAIS DO TYVEK® 32

10.1 Resistência Mecânica 32

10.2 Resistência Química 32

10.3 Único térmico que é realmente anti-goteiras 33

10.4 Explicação: Aluminização à Vácuo e Coating 33

10.5 Inflamabilidade 34

11 PERGUNTAS FREQÜENTES 35

DUPONT CONFIDENCIAL 3

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1 SOBRE A DUPONT

Falar de ciência não é falar de um assunto distante, reservado a

laboratórios de acesso restrito. A ciência está integrada à vida diária das

pessoas, mesmo que muitas vezes sua presença seja imperceptível. Porque o

resultado de um bom projeto de ciência é rapidamente absorvido pelas pessoas

e passa a ser tão essencial que a sensação é de que sempre existiu. Mas para

perceber a ciência basta acender a luz. Assim como a invenção da lâmpada

elétrica transformou profundamente a vida de toda a sociedade, a ciência

continua iluminando novos caminhos e desenhando o futuro. A ciência é pura

criatividade e um exercício incansável de tornar possível idéias desafiantes.

Porque descobrir é um verbo pulsante e inquieto, que alimenta o desejo contínuo

do homem por evolução. E evolução significa um futuro sempre melhor.

DUPONT CONFIDENCIAL 4

1.1 Essa é a nossa ciência. Essa é a DuPont.

A história da DuPont começa em 1802, com a inauguração da fábrica de

pólvora de E.I. du Pont, próxima à cidade de Wilmington, no estado de

Delaware, Estados Unidos. Desde então, a empresa vem se destacando com uma

série de descobertas, consideradas grandes saltos para a melhoria da vida das

pessoas ao redor do planeta.

Durante seus 200 anos, a DuPont vem se diferenciando pela identificação

das mais diferentes necessidades dos consumidores, pesquisando,

desenvolvendo, fabricando e comercializando produtos e serviços classificados

como Os milagres da ciência.

Atualmente, a empresa atua em 70 países e conta com 79 mil

funcionários em todo o mundo, sendo 4.300 na América do Sul. Suas instalações

estão localizadas na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Venezuela, onde a

companhia ainda possui 19 unidades produtivas e 5 joint ventures.

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1.2 Segurança industrial e meio ambiente

A DuPont também comercializa e coloca à disposição de outras

companhias os processos que lhe conferem posição de destaque em todo o

mundo na área de segurança industrial. A atenção dispensada pela companhia a

essa questão, aliás, vem desde a sua fundação: para convencer seus

funcionários de que a produção de pólvora era um processo seguro, o fundador

E. I. du Pont construiu sua residência ao lado da fábrica, sinalizando a todos a

confiança que depositava em seu negócio. A DuPont também é reconhecida

mundialmente por seus programas de qualidade de vida, que abrangem aspectos

de saúde ocupacional, segurança e preservação ambiental. Para incentivar ações

nesse sentido, são premiados, anualmente, trabalhos desenvolvidos por

funcionários que resultem em benefício aos negócios e à corporação como um

todo.

DUPONT CONFIDENCIAL 5

1.3 Reposicionamento

Em 1999 a DuPont realizou um profundo reposicionamento de sua

imagem e de seus negócios que culminou, em julho de 2002, com as

comemorações dos seus 200 anos de existência. Conhecida muito mais por sua

atuação na área química, a companhia adotou um novo slogan - The miracles of

science* (Os milagres da ciência) - para enfatizar a diversidade de produtos e

áreas em que atua, mostrando as contribuições que já deu à ciência e quais são

as suas promessas para este novo século. A empresa tem atuado com mais força

na área de biotecnologia e, dessa forma, defende a total informação da

sociedade e a ampliação dos debates que envolvem esta nova tecnologia, para

que as pessoas possam escolher livremente que tipo de produto pretendem

comprar e consumir.

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DUPONT CONFIDENCIAL 6

Com o objetivo de expandir sua atuação na América do Sul, a DuPont

adquiriu, em 1999, o restante das ações da Agar-Cross, uma joint-venture que

mantinha com a Sociedad Comercial del Plata, passando a ser a única

proprietária da tradicional empresa de produtos agrícolas da Argentina. Na área

de sementes geneticamente modificadas, a intenção da companhia é atuar

principalmente na produção de grãos. Nesse sentido, comprou as ações da

norte-americana Pioneer Hi-Bred International, Inc., líder mundial no

fornecimento de sementes e no desenvolvimento de tecnologia genética vegetal.

Com a aquisição da Pioneer, a DuPont tem condições necessárias para descobrir,

desenvolver e comercializar uma nova geração de produtos, nas áreas de

agricultura, nutrição, materiais biodegradáveis entre outros. É uma combinação

de talento e recursos, tanto da DuPont quanto da Pioneer, beneficiando toda a

cadeia produtiva.

Dando continuidade a sua estratégia global de crescimento sustentável,

em 2002 a DuPont anunciou a reestruturação global de seus negócios, com a

criação da subsidiária DuPont Textiles & Interiors e cinco plataformas de

crescimento: DuPont Tecnologias - Eletrônica e Comunicação; DuPont Materiais

de Performance; DuPont Tecnologias - Cor e Revestimento; DuPont Segurança e

Proteção; DuPont Agricultura e Nutrição.

No segmento de nutrição e saúde, a DuPont vai trabalhar no

desenvolvimento de produtos que sejam capazes de ajudar na prevenção de

doenças como as do coração e alguns tipos de câncer através da alimentação.

São os nutracêuticos, cujo exemplo mais próximo são os produtos que contam

com adição de proteína de soja isolada, substância que já recebeu o aval do

órgão norte-americano FDA (Food and Drug Administration), como importante

aliada na prevenção de doenças cardíacas. Uma das joint-ventures da DuPont, a

Solae Company, está entre as principais produtoras de ingredientes alimentícios

especializados, o que inclui proteína de soja e lecitinas, para a indústria de

alimentos e nutrição animal. Atende produtores de alimentos, revendedores e

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consumidores dos EUA, Canadá, Europa, Oriente Médio, América Latina e região

da Ásia/Pacífico, num total de 80 países.

O desenvolvimento de bio-materiais representa um dos grandes desafios

deste século. A DuPont quer desenvolver processos e materiais que representem

alternativas biológicas para produtos hoje fabricados através da química, onde já

obteve os primeiros resultados. Através de um processo ainda experimental

denominado 3GT, criou uma fibra de poliéster produzida a partir do amido de

milho. Essa é a missão da DuPont para este século. A companhia está aliando

informação científica e biotecnologia, para continuar levando os benefícios da

ciência para a população ao redor do mundo, de maneira econômica e

ambientalmente sustentável.

DUPONT CONFIDENCIAL 7

2 TYVEK® - MARCA DUPONT

Tyvek® é uma marca mundial da DuPont e caracteriza-se por um não-

tecido composto de 100% de fibras de polietileno de alta densidade que não

possuem corantes nem resinas em sua composição. O não-tecido, cuja

tecnologia é exclusividade da DuPont, apresenta alta resistência aos rasgos,

furos, rupturas e perfurações. A leveza do produto, muito superior a dos filmes e

membranas utilizados em aplicações similares por causa da estrutura fibrosa,

torna-o muito mais fácil de usar. Além de ser química e biologicamente estável,

Tyvek® também é atóxico.

Tyvek® apresenta inúmeras aplicações em diversos segmentos que

demandam um produto de alto desempenho e confiabilidade. Na construção

civil, Tyvek® é utilizado como subcobertura para telhados residenciais e

industriais e como revestimento de paredes externas de projetos em steel-frame

e wood-frame. Outros usos de Tyvek® são as indústrias gráficas, como

substituto superior ao papel e filmes, na área médica-hospitalar, como agente de

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proteção de materiais e instrumentos, na área de vestimentas industriais

especiais, como macacões de segurança, etc.

DUPONT CONFIDENCIAL 8

3 TELHADOS RESIDENCIAIS NO BRASIL

Entre os elementos estruturais, a telha é um dos ítens mais importantes

da obra. Afinal, é esta peça que além de determinar o conforto e durabilidade do

projeto, também compõe o estilo arquitetônico do imóvel. Entretanto, de nada

adiantará uma cobertura com águas plasticamente atraentes se o responsável

pelo projeto não considerou os aspectos climáticos da região.

Recorrendo a um exemplo histórico, na época do Brasil Império, em áreas

de muita chuva adotavam-se os telhados em estilo colonial. O modelo é ideal

porque os beirais formam um ângulo obtuso com a estrutura principal,

proporcionando maior velocidade à água da chuva e conduzindo-a para longe

das paredes laterais, o que evita a infiltração. Atualmente, o mercado oferece

opções para todos os gostos e necessidades de aplicação.

No caso das telhas de barro, os arquitetos obtêm coberturas do tipo

marselha ou francesa, colonial, romana, portuguesa italiana, paulista, paulistinha

ou plan. As peças de fibrocimento dão origem a superfícies em placas onduladas,

calhetas ou canalete. Existem também coberturas de alumínio, cobre, madeira,

fibra vegetal, PVC, policarbonato, vidro e concreto.

As coberturas com telhas cerâmicas são tradicionais na paisagem

brasileira. Tendo sido incorporadas à cultura nacional, revelam as formas de

viver de cada região.

Quanto as telhas de amianto, no Brasil o produto não foi proibido, ao

contrário de alguns países europeus, onde o veto é radical. A tendência, no

entanto, é que este tipo de telha seja extinto também por aqui. Inclusive já

existe no mercado modelos de fibrocimento sem amianto.

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DUPONT CONFIDENCIAL 9

4 SUBCOBERTURAS – VISÃO GERAL E HISTÓRICO

Mantas para subcoberturas são componentes colocados entre a estrutura

de suporte e as telhas, com o objetivo de melhorar a estanqueidade através da

retenção de eventuais vazamentos que possam ocorrer pelas telhas, contribuindo

desta maneira, para uma maior eficiência e durabilidade do telhado. Algumas

destas mantas podem ser especificadas para apresentarem ambas ou apenas

uma face de alumínio, com o objetivo de aumentar o conforto térmico, através

da reflexão ou não emissão das radiações térmicas provenientes do aquecimento

das telhas.

Resumidamente, podemos dizer que são componentes que buscam uma

melhor eficiência e durabilidade do telhado. Eficiência porque podem atuar como

isolantes térmicos, melhorando o conforto para os usuários, e durabilidade

porque protegem a estrutura do telhado e as partes internas da edificação, pois

evitam as indesejáveis goteiras.

Estes componentes vieram para ficar, e hoje em dia cada vez mais

profissionais conscientes especificam subcoberturas, seja na construção de

telhados novos, ou apenas na reforma de telhados antigos. No entanto, estes

componentes devem ser entendidos como peças complementares para o

telhado, que juntamente com um bom projeto e execução, aumentam a

eficiência do conjunto.

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5 A SUBCOBERTURA TYVEK®

5.1 Características do Produto

Dimensões Físicas

Rolos de 1000mm de largura por 30 metros de comprimento. Alguns rolos

podem apresentar, em situações muito específicas, comprimentos diferentes

e/ou larguras diferentes.

Cor

O Tyvek® 3480 apresenta uma face branca e outra aluminizada

Acabamentos

O Tyvek® 3480 recebe acabamento em alumínio e coating acrílico em

uma das faces, sendo que a outra permanece intacta, ou seja, em nãotecido de

polietileno de alta densidade.

DUPONT CONFIDENCIAL 10

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5.2 Boletim Técnico – Especificação – Tyvek® 3480

Propriedades Unidade Método Valor

Nominal

Valores Limites

Min Max

Gramatura g/m2 (DIN EN ISO 536) 83.5 77 89

Espessura μm (DIN EN 20534) 210 14

0 275

Valor Típico Tensão de

Alongamento (MD)

N/2.54cm EN ISO1924-2 125

Tensão de Alongamento

(CD) N/2.54cm EN ISO1924-2 110

Tensão de Ruptura (MD/CD)

N G.D. 5.4.1 65

Mullenburst kPa ISO 2758 750

Emissividade à Temperatura

ambiente % JIS 1423/83

24

Passagem de Vapor (MVTR) g/m²/24h ASTM E398-83 950

Resistência à Pressão

Hidrostática mca DIN EN 20811

2.15

6 INSTALAÇÃO DA SUBCOBERTURA TYVEK®

DUPONT CONFIDENCIAL 11

6.1 Relatório Técnico Nº 39.784

Natureza do Trabalho: Relatório de acompanhamento de instalação de

membrana plástica de fibras não-tecidas em cobertura de estrutura de madeira e

telhado cerâmico.

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Básico

6.2 Instalação da Subcobertura

Os procedimentos gerais para instalação do produto são ilustrados na

sequência a seguir (figura 2 a figura 6)

Inicialmente, deve ser fixado um sarrafo de 2,5 x 5,0 cm nas

extremidades, no beiral inferior da cobertura, para posterior colocação de calha

para águas pluviais (Figura 2)

Figura 2 Estrutura da

cobertura (terças e caibros) com

sarrafo fixado nas extremidades

dos caibros.

A instalação da membrana é feita em faixas horizontais, deixando-as

planas e sem sobras nos beirais laterais. É necessário prever uma sobra que

permita uma sobreposição mínima de 3cm da membrana no interior da calha no

beiral inferior da cobertura (Figura 3).

Figura 3 Fixação das

faixas horizontais

DUPONT CONFIDENCIAL 12

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A colocação das faixas começa no beiral inferior e vai sucessivamente até

a cumeeira da cobertura. As faixas devem ser fixadas em todos os caibros, em

três pontos (extremidades e metade da largura da faixa).

A sobreposição entre as faixas horizontais deve ser de no mínimo 10-15

cm. Sobre as emendas, aplica-se fita acrílica adesiva em toda a extensão (Figura

4).

Figura 4 – Emendas entre

faixas horizontais

Após a colocação das faixas por toda a cobertura, fixam-se contra-caibros

(ripas de madeira de 1,5 x 1,5 cm) sobre os caibros, conforme Figura 5.

Os contra-caibros devem ser fixados com um pequeno recuo

(aproximadamente 2 cm) para colocação da calha.

DUPONT CONFIDENCIAL 13

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Figura 5 – Colocação dos contra-caibros

A execução da cobertura pode então ser finalizada com a fixação das ripas

sobre os contra-caibros e a colocação das telhas cerâmicas.

No beiral inferior, instala-se a calha sobre o sarrafo colocado,

aproveitando-se para fixar a sobra da membrana (aproximadamente 3 cm) no

interior da calha (Figura 6). A fixação da calha e da membrana no sarrafo deve

ser feita aproximadamente a cada 25 cm.

Figura 6 – Figura da calha e da

sobra da membrana no interior da calha

DUPONT CONFIDENCIAL 14

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Básico

6.3 Considerações importantes sobre a instalação

O Tyvek® deve ficar distante no mínimo 2cm de qualquer superfície

abaixo dele, sendo o ideal uma distância de pelo menos 4 cm. Isto é necessário

para que a resistência térmica alcançada com o uso de um metal com baixa

emissividade, no caso o alumínio, seja a máxima possível. Em casos onde a face

aluminizada está em contato direto com forro ou laje, a eficiência térmica da

barreira radiante é praticamente nula.

A face aluminizada deve estar voltada para baixo em qualquer situação

para obter-se o benefício térmico da barreira radiante.

O contra-caibro deve possuir uma espessura mínima para que a água

possa escoar por entre a telha e o Tyvek®. Essa espessura deve estar em torno

de 1,5cm.

A fita sempre deve ser utilizada, pois, serve para aumentar a resistência

de Tyvek® contra infiltrações e principalmente porque sua falta pode fazer com

que as bordas da subcobertura gere ruídos incômodos com a entrada de vento

pelo telhado.

7 BENEFÍCIO ANTI-GOTEIRAS

DUPONT CONFIDENCIAL 15

7.1 Introdução

O telhado é a parte de uma edificação que está sujeito às maiores

incidências provenientes das intempéries, ou seja, sol, chuva e vento. Além

disso, existem muitas causas de falha de telhas causadas por fatores humanos

como pedras atiradas no telhado, manutenção de antenas no telhado, etc.

Pensando nisso, e tendo em mente que as telhas por si só não são totalmente

eficientes no combate daqueles fatores climáticos, surgiram no mercado as

chamadas subcoberturas.

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Básico

7.2 Proteção anti-goteiras do Tyvek®

Princípios: Impermeabilidade e Respirabilidade

O Tyvek® é uma subcobertura desenhada para atender plenamente os

requisitos de proteção anti-goteiras, isso porque Tyvek®, além de ser

impermeável à água de infiltração (ver relato do laudo) é também uma

membrana capaz de ajudar a secagem da estrutura do telhado, madeiramento e

telha, caso ocorra alguma infiltração.

Para conseguir esta proteção estão envolvidas as características de

impermeabilidade e respirabilidade do Tyvek®. Por impermeabilidade entende-se

a capacidade do material de reter a água líquida por até 2.10 metros de coluna

de água de pressão e por respirabilidade, a capacidade de trocar até 1250

gramas de vapor por metro quadrado em um dia.

Impermeabilizar não é uma tarefa simples. Embora a maioria dos

materiais sólidos podem funcionar como barreira para água líquida, o tempo de

exposição, a alteração dimensional e a degradação que o produto sofre em

contato com a água são fatores imprescindíveis de serem levados em conta na

hora de definir um impermeabilizante.

DUPONT CONFIDENCIAL 16

Por outro lado, a característica exclusiva de Tyvek®, a respirabilidade,

torna a impermeabilização uma tarefa segura de ser feita num telhado,

diferentemente dos casos onde a subcobertura que não respira traz o

abafamento e o acúmulo de umidade entre a impermeabilização e a telha como

efeito indireto que pode comprometer toda a estrutura da cobertura, inclusive a

madeira e a telha.

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Básico

7.3 Inclinações Indicadas

A inclinação é uma das exigências a serem obedecidas na hora da

execução da cobertura. O ângulo varia de acordo com a telha empregada e seu

cálculo é minucioco. De nada adiantará especificar uma telha certificada se a

colocação for inadequada. Mesmo respeitando-se a inclinação correta, o uso da

subcobertura é imprescindível como elemento contra infiltrações de água e

também para o desempenho térmico da cobertura.

Algumas recomendações de caimento generalizam para as telhas tipo

francesa um caimento mínimo de 35% à 40%, pois são telhas mais vulneráveis a

vazamentos e infiltrações de água. Já a telha de concreto exigiria uma inclinação

mínima de 30% até 7 metros, acima disso é necessário acrescentar 1% por

metro adicional.

Outra recomendação mais detalhada estabelece o seguinte:

Tabela – Inclinações Recomendadas de telhados residenciais

Telha de barro plana (francesa) 35% Barro canal (colonial) 25% Cimento amianto 10% Plástica ondulada 15% Zinco ondulada 15% Vidro 25 a 35% Laje 1%

DUPONT CONFIDENCIAL 17

Fonte: Revista Mais Arquitetura – nº53

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7.4 Conceitos Fundamentais

Avançado

DUPONT CONFIDENCIAL 18

7.4.1 Impermeabilidade – A tensão superficial

Definição 1: A tensão superficial é a força por unidade de comprimento

exercida por uma fase noutra numa interface.

Definição 2: Propriedade de um líquido que o faz comportar-se como se

sua superfície estivesse revestida por uma pele elástica.

Para entender o que é tensão superficial, vamos recorrer a exemplos

práticos, presentes no nosso dia-a-dia.

Um bom exemplo prático de tensão superficial de líquidos são as gotas.

Com um conta-gotas podemos perceber que as gotas de água, por exemplo, são

maiores do que as gotas de uma solução com detergente. Isso ocorre porque a

tensão superficial da água é maior do que a da solução com detergente (água +

detergente). O fato do mercúrio se “juntar” quando empurramos duas porções

do líquido espalhado também é um fenômeno intimamente ligado à tensão

superficial deste líquido. Por fim, experimente colocar um alfinete

cuidadosamente sobre a superfície de um copo cheio de água e verá que o

mesmo não afunda mesmo sendo mais denso do que a água. A força que o

mantém na superfície, neste caso, não é o empuxo, aquela que faz o navio

flutuar, e sim a tensão superficial da água, ou a “membrana” que a água forma

em sua superfície.

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7.4.2 Impermeabilidade – A polaridade polietileno/água Avançado

Para entender este conceito de repelência vamos fazer algumas

associações com exemplos conhecidos:

Quando se tenta juntar dois pólos de um ímã eles se atraem ou se

repelem.

A pilha têm dois pólos: positivo e negativo. Sabemos dessa diferença,

pois, quando invertemos a pilha de um rádio, ele não funciona.

Estes dois fenômenos são caracterizados por serem de natureza física e

ligados a estrutura da matéria. Da mesma forma, existe um conceito físico,

também ligado a estrutura da matéria, que caracteriza líquidos e sólidos em:

polar ou apolar. Por exemplo, o petróleo é uma mistura apolar, assim como a

gasolina, a querosene, o óleo de cozinha, a glicerina. Já a água é polar, assim

como o álcool. Como regra geral, substâncias apolares não se misturam com

polares.

O polietileno, matéria-prima do Tyvek®, é um polímero (matéria) extraído

do petróleo, portanto é um material apolar. Por esta razão, quando jogamos

água sobre o polietileno temos a impressão de que esta não o molha, no sentido

de “não se espalha pela superfície”. De fato, o que ocorre é que o polietileno,

mesmo sendo sólido, ainda é um material que repele a água.

Avançado

DUPONT CONFIDENCIAL 19

7.4.3 Respirabilidade Poros/Ar

Até aqui falamos de dois conceitos isolados: tensão superficial e

imiscibilidade entre água e óleo (repelência). Na verdade, estes dois conceitos

juntos explicam a impermeabilidade do Tyvek® à água líquida. Os poros do

tyvek®, formados pelo emaranhado de fibras de polietileno são tão pequenos

que a água não consegue penetrá-los, pois forma-se uma “membrana”

imaginária em sua superfície devido a tensão superficial da água. Esta

“membrana” é reforçada por causa da repelência da água ao polietileno, o que

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Básico

aumenta a tensão superficial. O resultado é que podemos fazer uma pressão de

2 metros de coluna de água (como encher uma piscina de 2 metros de

profundidade) sobre o Tyvek® e ainda assim não conseguiremos quebrar a

“membrana” de resistência à penetração nos poros do Tyvek®.

Por outro lado, nada disso ocorre quando falamos de vapores e gases.

Este estado da matéria, diferentemente dos líquidos e sólidos, não sofre

influência da tensão superficial nem da polaridade da matéria. O resultado é que

o vapor d’água e o ar passam livremente pela estrutura porosa do Tyvek®.

7.4.4 Explicação: como funciona a bombinha

A bombinha, dispositivo insuflador de ar do Tyvek®, serve para ilustrar o

comportamento do Tyvek® de impermeabilidade a água e livre trânsito do ar e

do vapor de água. Portanto, não se pretende mostrar como é o funcionamento

do produto no telhado, uma vez que não existe diferencial de pressão como

existe quando apertamos a bombinha.

O princípio de funcionamento da bombinha consiste em criar uma

diferença de pressão de ar entre duas câmaras separadas pelo Tyvek®. Com

isso, forçamos a passagem do ar da câmara de maior pressão para a câmara de

menor pressão.

DUPONT CONFIDENCIAL 20

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Básico

7.4.5 Explicação: como funciona o Tyvek® no telhado

Num telhado real, caso ocorra infiltração de água, a situação é diferente

da que acontece na bombinha, embora a bombinha mostre muito bem a

impermeabilidade do Tyvek® à água líquida, a respirabilidade ocorre de outra

forma. Para entendermos o funcionamento vamos primeiro imaginar o problema:

quando chove e ocorre infiltração num telhado com subcobertura a água é

conduzida para a calha, mas durante todo o percurso acaba molhando o

madeiramento, podendo inclusive formar pequenos acúmulos. A madeira

precisará secar logo após a chuva e fará isso com a ajuda do aquecimento do

telhado, mas a velocidade com que a umidade é retirada desse ambiente, entre

a telha e a subcobertura é fundamental para garantir uma rápida secagem. Esse

é o principal motivo da DuPont, fabricante de inúmero tipo de filmes, optar pelo

único produto que é capaz de liberar esse vapor formado, da forma mais rápida

e eficiente possível, pois o Tyvek® é capaz de trocar a umidade em toda a sua

extensão e em qualquer direção. O problema de infiltração pode ocorrer mais de

uma vez sem ser percebido, pode inclusive nunca ser detectado, pois a

subcobertura esconde a falha de quem olha por baixo. Por isso, o risco de

apodrecimento da madeira e comprometimento da telha conforme o caso deve

ser considerado na hora da escolha da subcobertura.

1) Durante a ocorrência de

chuva, podem ocorrer infiltrações

no telhado que acabam sendo

conduzidas até a calha pela

subcobertura.

Contra-caibros e ripas

Infiltração de chuvaelhas

Tyvek®

T

DUPONT CONFIDENCIAL 21

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Umidade dissipada

2) Com o fim da chuva e o

reaquecimento do telhado pela

ação do sol, toda a estrutura

úmida acima da subcobertura,

como contra-caibros e ripas, irá

secar mais rapidamente por causa

da permeabilidade de Tyvek® à

umidade.

Aquecimento das telhas

Exemplos que ajudam a entender como isso ocorre:

A bombinha não serve para mostrar como o Tyvek® funciona no telhado,

pois não há diferença de pressão considerável entre os dois lados do produto

instalado. Correto, mas ela serve para mostrar que o Tyvek® permite a

passagem do ar. Então para entender o que ocorre na prática basta imaginarmos

algumas situações típicas como: uma comida cheirosa em cima do fogão na

cozinha é capaz de fazer-se sentir em todos os comodos de uma casa. Um

perfume forte faz-se presente em toda parte de um lugar fechado. Não há

diferença de pressão nesses casos, o que leva os vapores de um lugar para outro

é a diferença de concentração, o mesmo que ocorre com o Tyvek®. Caso

ocorrer alta concentração de umidade de um lado do Tyvek®, devido a

infiltração de água e a madeira molhada, é equilibrada com a passagem desta

para o outro lado, graças a capacidade do material da subcobertura em permitir

sua passagem.

DUPONT CONFIDENCIAL 22

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8 BENEFÍCIO TÉRMICO

Básico

8.1 Introdução

O conhecimento das diversas alternativas para isolação térmica dos

elementos de edificação servem de subsídios para a elaboração de projetos

visando a economia de energia ou, em grande parte do território nacional, para

encontrar soluções construtivas que propiciem condições satisfatórioas de

conforto térmico aos usuários sem utilizar equipamentos de condicionamento

ambiental.

Dentre os diversos produtos atualmente disponíveis no mercado nacional,

encontram-se as barreiras radiantes, que começaram a ser utilizadas no Brasil

em 1995. Embora o uso destes produtos tenha crescido significativamente nos

últimos anos, não existe ainda normalização nacional que trate do assunto. Esta

carência de especificações técnicas, fez surgir no mercado produtos que não

apresentam características adequadas para funcionar como isolante térmico,

trazendo prejuízos ao consumidor.

Além disto, tem-se verificado que a aplicação deste tipo de isolante é feita

muitas vezes de maneira inapropriada, observando-se práticas em que a

superfície de baixa emissividade é posicionada voltada para o telhado tendo em

vista tirar proveito da sua alta refletância ao infravermelho. Esta condição

favorece o acúmulo de detritos sobre a superfície refletora, modificando as suas

propriedades radiantes e consequentemente o seu desempenho térmico.

DUPONT CONFIDENCIAL 23

8.2 Proteção térmica do Tyvek®

Princípios: calor e baixa emissividade

Em termos práticos, calor é aquilo que sentimos ou os termômetros

registram quando a temperatura está alta. Esta definição, embora verdadeira do

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ponto de vista de um leigo, é muito simplista quando falamos em isolantes

térmicos e quando precisamos argumentar sobre esse fenômeno. Para

entendermos o que o Tyvek® realmente faz, portanto, precisamos ter uma

definição melhor do que é calor.

Definição1: Calor é a energia térmica em trânsito de um corpo com maior

temperatura para um corpo com menor temperatura.

Definição2: Energia é a capacidade de transformar alguma coisa, isto é, é

a capacidade de mudar o estado das coisas.

Definição3: Todo corpo acima de -273ºC possui um tipo de energia, a

energia térmica, associada a vibração e rotação de suas moléculas. A

temperatura é a forma de medir a quantidade desta energia que um corpo

possui.

O Calor tem três maneiras de se propagar:

1-Condução

2-Convecção

DUPONT CONFIDENCIAL 24

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3-Irradiação

Exemplo de quando o calor se transporta via condução é o contato entre

superfícies de temperaturas diferentes, por exemplo, encostar a mão numa

panela quente. A convecção ocorre apenas em fluidos (gases e líquidos), por

exemplo, quando mexemos o café para esfriá-lo, ou quando ligamos o

ventilador, estamos transferindo calor de ou para um corpo via convecção.

Convecção é resumidamente a mistura de fluidos com diferentes temperaturas. A

irradiação ocorre devido ao fenômeno da emissividade, ou seja, a capacidade

que toda matéria têm de emitir calor via ondas eletromagnéticas, mesmo que

não haja contato nem mistura de fluidos.

De modo geral, a convecção é a forma mais rápida de transferir calor a

baixas temperaturas. Em altas temperaturas e em espaços confinados, sem

movimentação de fluidos a irradiação torna-se importante. A condução é um

fenômeno importante quando falamos de sólidos opacos.

O princípio de funcionamento do Tyvek® é não emitir o calor propagado

via irradiação, assim, quando este está confinado num telhado como

subcobertura, com a face aluminizada voltada para baixo, é capaz de

praticamente impedir a forma mais importante de propagação do calor nesta

situação, ou seja, impede a irradiação.

DUPONT CONFIDENCIAL 25

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Básico

Outras subcoberturas trabalham com o apelo de refletir o calor irradiado.

Este conceito é errado, pois com o tempo, a superfície metálica refletora acaba

sujando por estar voltada para cima e com isso acaba o efeito isolante. Refletir o

calor não é ruim, ao contrário, o Tyvek® faz isso quando estamos no inverno e a

temperatura interna da casa é maior do que a do telhado. Nesta situação, o calor

irradiado pelo interior da casa ou pela laje é refletido pelo Tyvek®. Não é errado

pensar em reflexão do calor, como o espelho reflete a luz, o problema é que o

mercado, às vezes, vende a idéia de que esse fenômeno ocorre com o metal

voltado para cima, o que é comprovadamente um engano, pois em pouco tempo

o material perde esta capacidade devido ao acúmulo de poeira que, mesmo

sendo uma fina camada, impede a reflexão.

Avançado

8.3 Relato do ensaio IPT

O ensaio de emissividade à temperatura ambiente, feito no IPT tem por

objetivo estabelecer qual é a emissividade do material em relação ao máximo

alcançado por uma superfície negra.

O resultado, para o Tyvek® é e = 0,2, ou seja, o Tyvek® emite apenas

20% aproximadamente do calor radiante que seria emitido pela maioria dos

materiais.

DUPONT CONFIDENCIAL 26

8.4 Ondas - Som, Luz e Infravermelho

O que são esses fenômenos? São ondas, ou seja, ondas sonoras, ondas

de luz e ondas de infravermelho. Onda é como tecnicamente chamamos o

transporte de energia sem o transporte de matéria. Existem 2 tipos de ondas: as

mecânicas e as eletromagnéticas. O som transporta energia através das ondas

sonoras, mesmo com o ar parado. O mar transporta energia através das ondas

marítimas, mesmo que a água esteja parada (marola). Estes dois exemplos são

de ondas chamadas mecânicas. A luz, o infravermelho, o ultra-violeta, as

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microondas, as ondas de rádio e TV, o raio x são exemplos de outro tipo de

onda, as ondas eletromagnéticas. A diferença desta última é que ela se propaga

mesmo onde não existe matéria, por exemplo: a luz do sol chega à terra através

do espaço onde não há matéria, já o som precisa de matéria para se propagar –

assim, a trilogia de “guerra nas estrelas” não deveria ter som.

Quando falamos de isolantes térmicos refletivos ou barreiras radiantes

estamos tratando de um assunto muito ligado as ondas eletromagnéticas,

especificamente, das chamadas ondas de infravermelho.

Avançado

DUPONT CONFIDENCIAL 27

8.5 Emissividade

Toda matéria cuja temperatura está acima de –273ºC emite ondas

eletromagnéticas.

Em torno dos 25ºC os corpos emitem ondas eletromagnéticas do tipo

infravermelho, também chamadas de CALOR RADIANTE. Se o corpo estiver

muito quente (ex. 500ºC) ele emite, também, ondas eletromagnéticas do tipo da

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luz. A +/- 4000ºC, a superfície do sol emite ondas eletromagéticas dos tipos

infravermelho(50%), luz(45%) e ultra-violeta(5%).

O poder emissivo de qualquer superfície, para cada temperatura, é

limitado por um valor máximo que é aquele emitido por um corpo negro. A

emissividade é uma medida do percentual que uma superfície qualquer está em

relação ao poder emissivo de um corpo negro na mesma temperatura.

Avançado

8.6 Refletividade/Reflexão: O espelho

A refletividade de ondas eletromagnéticas pode ocorrer na interface

(superfície) entre duas fases (matérias diferentes). Um exemplo simples e prático

é o espelho: a luz, um tipo de onda eletromagnética, é refletida pelo espelho.

Assim como a luz, todas as ondas eletromagnéticas são refletidas por um

espelho, pois é característica de todo metal, alumínio, cobre, etc, refletir ondas

eletromagnéticas. O espelho é uma superfície polida de um metal que pode estar

T = 25ºC

DUPONT CONFIDENCIAL 28

2 ºC

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ou não protegida com uma camada de material transparente para não perder o

brilho, ou seja, não oxidar.

O infravermelho também é, em parte, refletido pelo espelho, exatamente

como a luz. A única diferença é que nós não o enxergamos.

Básico

8.7 Baixa emissividade do calor radiante (infravermelho)

É muito importante saber que dependendo do tipo de material da

superfície de um corpo, a intensidade da emissividade é maior ou menor, isto é,

a quantidade de energia emitida é maior ou menor. Por exemplo, à 25ºC um

corpo está emitindo onda eletromagnética do tipo infravermelha (também

chamada de calor radiante), mas a quantidade que ele emite é muito menor se

ele tiver a superfície metálica. Fazendo uma analogia com um aparelho de rádio,

o infravermelho seria a estação sintonizada e a quantidade emitida seria o

volume.

DUPONT CONFIDENCIAL 29

100%

< 15%

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Avançado

8.8 Explicação: Cores

Em determinadas faixas de

frequência, (entre 4,3 e 7,5 1014

Hz), as ondas eletromagnéticas

se tornam visíveis para nosso

olho, ou seja, sensibilizam as

células do nosso sistema visual e

enxergamos. Para cada

frequência corresponde uma cor

diferente, indo do vermelho ao

violeta.

A luz solar é composta por todas as cores, ou seja, o sol emite radiações

em todas as frequências visíveis. Essas radiações são então refletidas pelos

objetos na terra, e é aí que surgem as diferentes cores das coisas. Quando

vemos um objeto de cor branca, significa que ele reflete todas as frequências de

ondas emitidas pelo sol, ou seja, todas as cores, e o resultado é a cor branca.

Por outro lado, objetos coloridos, só refletem algumas frequências (cores),

absorvendo as restantes. Por exemplo um objeto amarelo absorve todas as cores

da luz solar, menos o amarelo que é refletido. Objetos pretos absorvem todas as

cores, não emitindo nenhuma radiação visível(cor).

Avançado

8.9 Explicação: O que o branco traz de benefício térmico

A luz do sol é composta basicamente de 50% de luz, 45% de

infravermelho e 5% de ultra-violeta. Quando utilizamos o branco num telhado,

por exemplo, refletimos praticamente toda a parcela visível da energia solar, ou

seja 50% desta energia. Sabemos disso quando escolhemos roupas claras em

DUPONT CONFIDENCIAL 30

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dias quentes, pois absorvem menos a luz ao invés do preto que absorve

praticamente tudo.

É necessário fazer algumas ressalvas: primeiro, o branco só reflete as

ondas visíveis, absorvendo o infravermelho. Portanto, o branco não serve para

refletir a radiação emitida pela telha, por exemplo; segundo, o branco pode

sujar, e se isso acontece ele toma a cor da sujeira, portanto deixa de ser branco.

Isto acontece muitas vezes com telhados brancos que ficam sujos grande parte

do ano sem as chuvas.

Básico

DUPONT CONFIDENCIAL 31

9 OUTROS BENEFÍCIOS

Muitas vezes, num projeto arquitetônico, deseja-se tornar o sótão um

lugar habitável ou, ao menos, um depósitos de objetos e utilidades sazionais. Às

vezes, com o uso de forros e elementos de acabamento, cria-se cômodos inteiros

logo abaixo do telhado. Existem também os casos onde, por questões de

economia, por exemplo numa casa de campo ou numa varanda opta-se pela não

colocação de laje. Nesses casos, o uso do Tyvek® significa um ganho de

benefícios em termos de limpeza, com a diminuição da entrada de poeira pelo

telhado e em termos de conforto, com a barreira de vento.

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10 DIFERENCIAIS DO TYVEK®

Avançado

10.1 Resistência Mecânica

O Tyvek® resiste a forças de tração de 4.5kN/m sem se romper. Por

exemplo, se fixarmos as duas extremidades de Tyvek® com um metro de

extensão cada fixação podemos colocar um peso de 900Kg distribuídos

uniformemente sobre o produto sem rompê-lo. Veja a ilustração:

Básico

10.2 Resistência Química

O Tyvek® resiste a diversos produtos químicos, orgânicos e inorgânicos

por apresentar uma cadeia carbônica linear – Polietileno de alta densidade –

capaz de manter-se inerte mesmo com agentes fortemente reativos.

DUPONT CONFIDENCIAL 32

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Básico

Avançado

10.3 Único térmico que é realmente anti-goteiras

Tyvek® é a única subcobertura aluminizada no mercado que, além do

benefício térmico, é capaz de permitir a passagem da umidade na forma de

vapor por entre sua estrutura, proporcionando maior abertura para o ambiente

para a secagem do madeiramento e das telhas no caso de infiltração de água de

chuva acumulada entre a subcobertura e o telhado.

Esta é a característica mais relevante do produto. Em termos práticos,

quer dizer o seguinte: se a água infiltrar, troque apenas uma telha e não o

telhado inteiro. Veja a explicação acima, no tópico “como funciona o Tyvek® no

telhado”.

DUPONT CONFIDENCIAL 33

10.4 Explicação: Aluminização à Vácuo e Coating

O Tyvek® aluminizado é uma barreira radiante por apresentar uma

superfície de baixa emissividade. Apesar de conter o metal alumínio na estrutura,

o material ainda permite a troca de umidade, na forma de vapor d’água, entre

sua estrutura. Este fato é conseguido graças ao processo de aluminização

empregado e ao uso do substrato nãotecido de polietileno.

O processo consiste basicamente em ferver o alumínio a baixa pressão,

numa câmara de aluminização e fazer com que o nãotecido passe em baixa

temperatura sobre o vapor de alumínio recebendo o metal, por impregnação, em

toda sua superfície, e deixando os poros livres.

Depois desse processo o material recebe uma camada de um coating

acrílico protetor para o alumínio, garantindo a performance do metal durante

muitos anos.

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Básico

DUPONT CONFIDENCIAL 34

10.5 Inflamabilidade

Tyvek® é um material combustível, com baixo poder calorífico por metro

quadrado, que é consumido quando exposto a fonte de geração de calor. Nos

EUA é testado segundo a norma ASTM E-84 e na Europa segundo a DIN 4102.

No brasil, a legislação prevê o controle de materiais de revestimento e

acabamento apenas para edificações acima 12 metros de altura ou maiores que

750m² de área construída.

O controle de materiais de revestimento e acabamento no Brasil é feito

pelo corpo-de-bombeiros, através de uma instrução técnica, IT-10, que trata de

coberturas maiores de 750m² e/o acima de 12 m de altura. Tyvek® é aprovado

por esta instrução (IT-10), tanto no quesito de propagação de chama, quanto no

quesito emissão de fumaça.

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Básico

11 PERGUNTAS FREQÜENTES

O Tyvek® é um isolante térmico?

Sim. Tecnicamente podemos chamar as barreiras radiantes de isolantes

térmicos pois elas reduzem significativamente o fluxo de calor.

A subcobertura deve “respirar”, ou, tecnicamente: ser permeável

ao vapor de água?

A DuPont, como fabricande de inúmeros tipos de filmes que serviriam

como elemento impermeável à água em telhados, escolheu o nãotecido Tyvek®

para esta função por entender que este material é o único capaz de permitir a

secagem da estrutura do telhado acima da subcobertura (ou seja, contra-

caibros, ripas e a própria telha) de forma adequada, em caso de infiltração de

água.

O fato de ocorrer uma falha no telhado decorrente de quebra de telha ou

deslocamentos desta é bastante comum com o tipo de construção utilizado no

Brasil, o que pode tornar-se um problema quando chove, gerando as goteiras.

Este problema, se não for adequadamente tratado pode tornar-se ainda pior,

comprometendo toda a estrutura do telhado. Isto pode ocorrer quando

utilizamos materiais ditos “barreiras de vapor”, como os filmes e as folhas de

alumínio que, na prática, podem esconder durante anos, problemas de infiltração

de água, abafando toda a estrutura molhada e às vezes quente por causa do

calor gerado pelas telhas. O resultado é a proliferação de fungos e bolores, a

degradação da madeira e o comprometimento de todo o telhado.

Posso instalar Tyvek® sem usar contra-caibros?

DUPONT CONFIDENCIAL 35

Não. O uso de contra-caibro é essencial quando deseja-se obter o

benefício de anti-goteiras, por facilitar o escoamento da água para a calha. Além

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disso, o distanciamento do Tyvek® das telhas forma um colchão de ar que

aumenta a resistência térmica da cobertura. A espessura dos contra-caibros deve

estar em torno de 1,5cm.

Qual o lado correto para instalação do Tyvek®?

Com a face aluminizada voltada para o ático, ou seja, para baixo. Instalar

ao contrário faz com que a face metalizada suje em pouco tempo, praticamente

eliminando o efeito térmico da subcobertura.

Posso instalar o Tyvek® sem utilizar a fita?

Não. A DuPont recomenda o uso da fita porque ela ajuda a garantir o

benefício anti-goteiras em caso de infiltrações de água. Outro motivo é que sem

o uso da fita, as emendas da subcobertura podem vibrar com a passagem de

vento entre elas, podendo gerar ruídos incômodos.

Existe outra fita no mercado que a DuPont recomenda?

Não. A DuPont recomenda apenas o uso da fita Tyvek® Tape porque esta

foi especialmente desenhada, em termos de adesivagem e resistência, para o

uso a qual se destina.

Qual a percentagem de redução de temperatura num ambiente

com o Tyvek®?

O acompanhamento prático, dos relatos de quem instala uma barreira

radiante, nos levam a sugerir que a redução de temperatura seja da ordem de 1

a 3 ºC no interior do ambiente.

Quais são os fatores que influem na temperatura de um

ambiente?

DUPONT CONFIDENCIAL 36

Esta resposta não é fácil. O que podemos dizer é que, se você se

preocupou com a cor do ambiente, a quantidade de iluminação, com o efeito de

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ventilação de portas e janelas, com o sombreamento externo, deve preocupar-se

também com a cobertura e com o calor que pode ser gerado por esta, afinal,

todas as formas de ganho térmico devem ser consideradas num projeto

arquitetônico bem elaborado.

A dificuldade de fixação de percentuais existe em primeiro lugar porque

depende de outros fatores físicos além da subcobertura, como: os elementos

contrutivos das paredes, do piso, da existência ou não de laje, forro, quantidade

de janelas e portas, entradas de ar em geral, além de existência de sombras

causadas por construções próximas ou mesmo árvores, quantidade de luz solar

incidente, tipo de telha: ondulada ou plana. São inúmeras as variáveis físicas que

influenciam a performance térmica de uma edificação. Em segundo lugar, o uso

do ambiente é determinante para avaliar a performance térmica, podendo-se

considerar: existência de equipamentos eletrônicos (computadores, TVs, rádios)

que geram calor, quantidade de iluminação incidente solar e artificial, quantidade

de pessoas, fogões, geladeiras, todos esses elementos são geradores internos

que podem contribuir muito para o nível de temperatura atingido no local.

Quanto mais brilhante, melhor?

Não. O brilho pode não estar relacionado com a capacidade de baixa

emissividade ou refletividade que é o que realmente reduz o fluxo de calor. O

melhor exemplo são os espelhos, que apesar de refletirem a luz, não refletem o

infravermelho, também chamado calor radiante.

Posso instalar o Tyvek® por baixo das telhas?

A DuPont não recomenda este tipo de aplicação por não garantir a

estanqueidade do produto. Funcionará com relação a eficiência térmica, se forem

mantidas as distâncias entre telha e entre forro ou laje, mas ainda neste caso, a

DuPont recomenda que um profissional faça um projeto e seja responsável pela

aplicação e performance do produto.

DUPONT CONFIDENCIAL 37

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Posso instalar o Tyvek® sobre a laje, com o alumínio virado para

cima para refletir o calor?

Não. A face aluminizada deve estar sempre voltada para baixo para evitar

o acúmulo de poeira e conseqüentemente a perda total de eficiência térmica.

Além disso, a estanqueidade do sistema está condicionada a maneira correta de

instalação recomendada pela DuPont.

Que tipos de subcoberturas existem no mercado?

Foils, que são folhas de alumínio normalmente presas a um substrato tipo

ráfia ou trama de fibra de fidro, de polipropileno ou papel Kraft; filmes plásticos

metalizados; espumas plásticas de poliestireno, de polietileno ou de polipropileno

com uma, duas ou nenhuma face metalizada. Em geral, a performance térmica

desses produtos variam entre 70% e 90% de redução do fluxo de calor, sendo

que todos eles, exceto o Tyvek®, são barreiras de vapor e portanto não

permitem a troca de umidade por entre sua estrutura.

No inverno, a casa fica mais fria com o Tyvek®?

Não. Ocorre que com a redução do fluxo térmico pela cobertura, o

ambiente irá manter por mais tempo o calor gerado internamente. Portanto, no

inverno o Tyvek® ajuda a manter uma temperatura mais elevado no interior da

edificação.

Existe alguma norma a respeito de subcoberturas no Brasil?

Não. Exitem projetos de norma ainda em discussão, por comitês

independentes, como é o caso do COBRACON e da ABAL.

Por que o Tyvek® não é aluminizado dos dois lados?

DUPONT CONFIDENCIAL 38

Porque, segundo estudos, sabe-se que a face metalizada que fica voltada

para cima, em telhados residenciais brasileiros suja-se rapidamente em

decorrência do acúmulo de poeira, perdendo praticamente toda sua eficiência.

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Além disso, no caso de infiltrações de água, a face de polietileno de alta

densidade do Tyvek® é inerte à oxidação.

Posso instalar o Tyvek® diretamente sobre um forro de madeira?

Não. Pelo fato da barreira radiante não funcionar em contato com outros

elementos. Neste caso, a falta de isolamento entre o telhado e o forro pode

provocar inclusive o empenamento deste, caso sua estrutura ainda estiver úmida

do corte, por causa das diferenças de velocidade de secagem entre o lado

quente, voltado para a telha, e o lado frio, voltado para o ambiente interno.

O Tyvek® não tem mais o logotipo oval da DuPont impresso na

face branca?

Sim. Desde outubro de 2005 a DuPont não fabrica mais o Tyvek® com a

sua logomarca estampada.

Posso usar o Tyvek® para substituir as telhas?

Não. O Tyvek® possui 6 meses de resistência a ação direta dos raios UV.

Como é a performance térmica do Tyvek® em relação aos

concorrentes?

Na prática, todas as subcoberturas apresentam desempenho térmico

equivalente.

A respirabilidade do Tyvek® depende do lado que o vapor passa?

DUPONT CONFIDENCIAL 39

Não. Sob circunstâncias normais de uso, a respirabilidade ocorre de forma

bilateral, ou seja, os dois lados possuem a mesma capacidade de permitir a

passagem de vapor de água.