broadacre city julia gran
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BROADACRE CITY FRANK LLOYD WRIGHT
BROADACRE CITY A ANÁLISE DE UM MODELO
J U L I A S A C A R D O
R I C A R D O G R A N V I L L A
Resumo
Broadacre City surge da dialética da crítica e da construção, uma análise da realidade corrompida,
da cidade inconveniente, deturpada, doente, sofrida, de uma crítica ao cidadão “urbanizado”, perdi-
do e alienado, um tanto louco e a construção de um mundo completamente novo, equilibrado, onde
o homem é exaltado, anunciando uma nova ordem, do deleite, da vida natural, quase tribal, estrutu-
rada no indivíduo. Assim é fundada a teoria de uma cidade orgânica de Wright.
Palavras chave: Broadacre City, Cidade, Orgânicismo, Frank Lloyd Wright, Urbanismo, Usoniana.
Introdução
“(...) Nenhum homem deve estar assim acorrentado. (...) O homem verda-deiramente livre deve, essencialmente, fazer o que mais deseja e no mo-mento em que o deseja. (...) Este é o único legado válido que recebemos do passado. E é somente no seio de uma democracia autêntica que pode-mos recolhê-lo ou até compreendê-lo”.
[Frank Lloyd Wright]
Segundo Frampton, a segunda fase significativa da carreira de Wright inicia-se por volta dos anos
30 do século passado, quando a econômica produção do automóvel em série por Henry Ford e o
impacto da Depressão fizeram Wright despertar do sonho de Eldorado, da cultura “do instante” de
suas casas maias, voltadas para os estetas ricos refugiados nas luxuriantes colinas do sul da Cali-
fórnia. Neste contesto, Wright é induzido a formular um novo papel para a arquitetura como modelo
da reestruturação da ordem social estadunidense.
Cunhado em 1928 por Wright, o termo Usonia denotava uma cultura igualitária, que surgiria espon-
taneamente nos Estados Unidos, buscando remeter ao individualismo e a concretização de uma
forma inteiramente nova e dispersa de civilização, agora possível devido à propriedade maciça de
automóveis. Para Wright, o carro tornara-se a modalidade “democrática” de locomoção e desta for-
ma permitia a criação de um modelo antiurbano, onde a concentração da cidade do século XIX seria
redistribuída por uma malha de traçado rural regional, aí estava a essência de “Broadacre City”.
Ainda para Frampton, este novo modelo de “urbanização”, ironicamente era o que mais estreitamen-
te se aproximava dos preceitos centrais do Manifesto comunista de 1848, que defendia “a abolição
gradual da distinção entre cidade e campo através de uma distribuição mais equânime da população
na terra”.
„Broadacre‟ pode ser traduzido literalmente como uma cidade ampla com um acre de terra por habi-
tante, no entanto o nome não deriva da base na unidade de um acre para cada habitante da cidade,
e sim, mais que isso, fundada no seio da democracia, Broadacre é originada da ação do homem,
uma ação natural da liberdade no espaço.
Em seu primeiro livro sobre planejamento urbano, A cidade evanescente, Wright declara que a cida-
de do futuro estaria em todas as partes e em nenhuma, “(...) será uma cidade tão profundamente
diferente da cidade antiga, ou de qualquer cidade de nosso tempo, que talvez nem sejamos capazes
de reconhecer seu advento enquanto tal.” e continua, “A América não precisa de nenhuma ajuda
para construir Broadacre City. Ela irá construir-se a si mesma, ao sabor do acaso.”
A máquina, considerada por Wright como único agente diante do qual a única opção do arquiteto era
a de entrar em acordo. Para ele, esses equipamentos eram as novas forças com as quais qualquer
cultura deveria acertar contas. Relegava a energia a vapor e a ferrovia ao esquecimento, já que ago-
ra a eletricidade, silenciosa, e o automóvel, com sua forma ilimitada de movimento, assumiam o po-
der.
As distâncias haviam sido derrubadas, a comunicação viajava agora a velocidades quase instantâ-
neas, a escuridão dava lugar às luzes artificiais, o chão já não os prendia mais, aeronaves atraves-
savam o pacífico e o atlântico, os carros estavam em todos os lugares, já não era mais necessário
espremer as pessoas em áreas cada vez menores o limite das cidades poderia chegar aonde os
olhos não alcançavam.
O Cenário
As cidades do final do século XIX e início do XX encontravam-se apinhadas de trabalhadores, que
viviam em condições extremamente degradantes. Cortiços surgiam para todos os lados, sem orde-
nação alguma, cada centímetro de terra era substituído pelo concreto, sinal da modernidade, do a-
vanço tecnológico.
A regra era a desordem, a máquina era a ênfase, a cidade agora era do automóvel, “(...) A felicidade
do cidadão convenientemente “urbanizado” consiste em aglutinar-se aos outros dentro da desor-
dem, iludido como é pelo calor hipnótico e pelo contato forçado pela multidão. A violência e o rumor
mecânico da grande cidade agitam a sua cabeça “urbanizada”, enchem os seus ouvidos
“urbanizados” – como o canto dos pássaros, o sussurro do vento nas árvores, as vozes dos animais
ou dos seres amados enchiam outrora seu coração.”, Frank Loyd Wright.
Esquerda: Desempregados em manifestação por trabalhos durante a grande Depressão de 1929 (autor desconhecido). Ci-ma: Paisagem de New York em 1931, operário na construção do Empire State Building (Lewis Hine). Baixo: Crianças trabalhando em fábrica de vidros as 9 da noite em Indiana. (Lewis Hine)
Segundo Wright, a cidade havia se tornado uma máquina, na qual nenhum cidadão pode criar nada
além dela, “(...) um viajante que explora as riquezas humanas especulando com as idéias e inven-
ções dos outros, (...) um parasita do espírito.”, Wright.
As relações de poderes continuavam as mesmas desde as eras dos feudos, o trabalhador agora era
escravo do capital, as escolas formavam crianças para o trabalho como se fossem máquinas em
linhas de produção.
A vida tornara-se menos “suportável” nas cidades, o cidadão artificializou a sua vida, passou a viver
em multidões e perdeu a sua individualidade.
Wright dizia, “Nosso ideal social, a democracia (...), foi originalmente concebido como livre desenvol-
vimento do indivíduo humano: a humanidade toda livre para funcionar em uníssono, dentro de uma
unidade espiritual e, assim, inimiga de qualquer fanatismo e de qualquer institucionalização. Institui-
ção era sinônimo de morte. Este ideal de um estado natural esta no âmago da democracia orgânica,
assim como da arquitetura orgânica. É indispensável fazê-lo aparecer, se quisermos recuperar o
terreno perdido desde a revolução industrial e as guerras que se seguiram a ela”.
Para ele, Nova Iorque era um exemplo de energia gasta na elevação de montanhas anormais de
dinheiro, com seus arranha-céus, uns chocando-se com os outros, em uma massa tão desordenada
e implacável, que tornava impossível avistar o horizonte de suas janelas.
Ainda para ele, um arranha-céu poderia ser considerado uma unidade independente, um “em-si”, e
desta forma se justificaria, sendo um motivo de orgulho. Nestas circunstâncias o edifício poderia ser
Esquerda: Vista da cidade de Chicago antes do Plano de Burnham, 1909 (http://heckeranddecker.wordpress.com)
Direita : Vis ta da V ila Hoover vi l l es em 1929 (ht tp: / /document oshis tor icosnasal ad eaul a.b logsp ot .com)
Abaixo: Não há um estilo melhor que o estilo americano, trabalhadores aguardando por comidas na fila, 1931 (http://
documentoshistoricosnasaladeaula.blogspot.com)
fonte de beleza, resultando em algo econômico e desejável em si mesmo, integrando-se a paisagem
e jamais se opondo a esta. Seria fundamental que o arranha-céu fosse concebido dentro de um es-
paço livre e verde.
Esse exagero na perpendicularidade é imoral, projetando sombras sobre tudo abaixo. Se fossem
respeitados os direitos cívicos dos vizinhos mergulhados nessas sombras, jamais poderiam existir
tais arranha-céus.
Esta verticalidade congestionada das cidades se mostra totalmente não-estética e anticiêntífica. Se-
gundo Wright, em qualquer democracia enamorada da liberdade, a sensação de estrangulamento
torna-se intolerável. No que tange o bem estar humano, a compressão (vertical ou horizontal) não
pode de forma alguma, enfrentar a superioridade natural de uma vida harmoniosamente ligada ao
solo.
Desta forma, com a arquitetura orgânica dirigindo-se a toda humanidade, é necessário que o solo
esteja acessível aos homens tanto quanto qualquer outro elemento.
“(...) Uma vez abolida a tirania dos privilegiados e do proprietário-fantasma de bens de raiz, as servi-
dões impostas pelo dinheiro e pela máquina, enfim todos esses tipos de coações, os edifícios da
cidade elevar-se-ão preguiçosamente pelo flanco das colinas, com as quais formará um todo. Que
significado tem um edifício, se não está estreitamente vinculado ao solo em que se levanta?”
Vista de Rushville, cidades típicas do interior dos Estados Unidos nos princípios do século passado. (http://sites.google.com/
site/hindmanhistory/rushville-misc-views)
Broadacre City - Um modelo utópico
Segundo Françoise Choay, para Wright somente o contato com a natureza pode devolver o homem
a si mesmo e permitir um harmonioso desenvolvimento da pessoa como totalidade, libertando o ho-
mem das servidões da megalópolis através da “democracia”. “Nosso próprio ideal do estado social,
a democracia... foi originalmente concebido como a livre crença de numerosos indivíduos enquanto
indivíduos”, escreve Wright, e complementa Choay, “ „Democracia‟ designa, para ele (Wright), um
individualismo intransigente, ligado a uma despolitização da sociedade, em benefício da técnica:
pois é finalmente a industrialização que permitirá eliminar as taras consecutivas à industrialização.”
Partindo dessas premissas, Wright propõe uma solução à qual deu sempre o nome de City, no en-
tanto, esta solução elimina não só a megalópolis como também a própria idéia de cidade. Esta solu-
ção leva a dispersão de todas as funções urbanas, dando lugar novamente a natureza, que passa a
ser um meio contínuo, isolando as demais funções da cidade em unidades reduzidas. Não há apar-
tamentos, mas casas particulares com no mínimo 4 acres destinados à agricultura e aos lazeres di-
versos. O trabalho também e dispersado, em alguns momentos situa-se ao lado do alojamento
(oficinas, laboratórios e escritórios particulares), em outros se integra a pequenos centros especiali-
zados, unidades industriais ou comerciais, destinadas a um mínimo de pessoas. Com os centros
hospitalares e culturais ocorre o mesmo, reduzindo as escalas e aumentando a dispersão. Para que
estas células sejam possíveis, é necessário toda uma rede que liga e religa cada uma entre si, a-
bundantes rotas terrestres e aérea são propostas, dando desta forma sentido ao isolamento, já que
este pode ser rompido.
Broadacre City é um modelo acêntrico, composto de elementos pontuais inseridos numa rica rede
circulatória, uma porção qualquer de um tecido que se estende indefinidamente podendo cobrir todo
o planeta com mais continuidade que o modelo progressista.
Para Wright, os recursos que iriam caracterizar a Broadacre City seriam o carro, o rádio, o telefone,
o telégrafo, e acima de todos, a produção padronizada de oficinas.
“Presença marcante de grandes estradas, sem nenhuma barreira e ex-
pressivamente largas. Estas, inteiramente integradas à paisagem, com
suas margens floridas e intensamente arborizadas. (…) Estradas gigantes,
pertencentes à grande arquitetura, passam diante das estações de servi-
ços públicos, que deixaram de ser uma ofensa à visão que também se
converteram em arquitetura e abrangem todos os serviços necessários aos
viajantes. Estas grandes estradas unem e separam uma séria infinita de
unidades diversificadas: fazendas, mercados “de estradas”, escolas rurais,
habitações admiráveis e espaçosas, todas bem assentadas sobre seus
acres de terreno, dispostas de modo particular e original.”
[Frank Lloyd Wright]
As unidades funcionais são imaginadas integradas, de forma que se possa ter um acesso rápido
entre as mesmas. Esse acesso é previsto através de carros, aviões particulares ou transporte públi-
co, da forma mais breve possível. Não existiriam setores específicos na cidade, e sim, fábricas, fa-
zendas, oficinas, lojas, residências, igrejas, escolas e mercados, tudo a no máximo dez minutos de
distância. Fábricas serviriam mercados, que serviriam a população vizinha mais próxima, tudo inte-
grado e buscando um acesso mais rápido. “(…) E os edifícios altos? Não se trata de suprimi-los.
Não, erguer-se-iam isolados em pequenos parques individuais inseridos no campo, sempre que de-
sejável. Poder-se-iam edificar alguns apartamentos “cooperativos” para os cidadãos ainda inexperi-
entes, que desejassem as belezas do campo sem ser capazes de participar de sua criação.” escre-
ve Wright.
No processo de ocupação dos acres, as classes socialmente desfavorecidas poderão comprar uma
unidade de alojamento individual completa, que assim que for conectada com uma fossa séptica e
ao sistema de adução de água da cidade , estará pronta para ser habitada. Depois de instalada a
primeira unidade, poderá ir acrescentando unidades idênticas, que são concebidas organicamente e
de baixo custo. Estas unidades-standard podem ser adicionadas da maneira mais harmônica possí-
vel e de acordo com as preferências do habitante, condizendo também com a topografia do lugar
implantado.
Acima: Planta e maquete de Broadacre City (Autobiografía : 1867-[1943] / Frank Lloyd Wright ) Abaixo: Perspectivas aéreas
de Broadacre City (Autobiografía : 1867-[1943] / Frank Lloyd Wright)
“Que lugar corresponde às classes socialmente menos favorecidas dentro
da cidade livre? Com base na igualdade, os indivíduos pertencentes a elas
desfrutam agora dos mesmos critérios de qualidade que os ricos. (...) Gra-
ças à qualidade de um modelo de alojamento adaptado à época, ao local e
às circunstâncias, sentir-se-ão em casa, em sua morada, imediata e mara-
vilhosamente ligados ao solo em que vivem. (...)”
[Frank Lloyd Wright]
Acima: Maquete de Broadacre City com Wright ao lado (http://www.alamo.edu/sac/honors/main/papers%2004/Campos/
BROACRE_FRANK.JPG) Abaixo: Perspectivas aéreas de Broadacre City (Autobiografía : 1867-[1943] / Frank Lloyd Wright)
Uma imagem de cidade não política, otimista, não urbana, camponesa, um idéia realizável de uma
cidade orgânica, social e democrática, que resultaria de uma sociedade criadora, uma cidade viva.
Abole-se o “apartamento alugado” e a escravidão do salário, e cria-se o verdadeiro capitalismo, que
para Wright seria o único possível caso a democracia tivesse o menor futuro.
Como já citado, todo cidadão ao nascer recebe um acre de terra. Na fazenda “usoniana”, não se tem
a necessidade de uma grande propriedade de terra, agora, o “pequeno fazendeiro” necessita de u-
ma pequena oficina pessoal e de ferramentas modernas. As suas plantações são vendidas antes
mesmo de começar a brotar, por meio da integração com pequenos mercados rurais,numa distribui-
ção direta.
Já as unidades profissionais, como escritórios, estúdios, pequenas oficinas, clínicas, pequenos hos-
pitais ou galerias de arte, estariam situados preferencialmente próximos as habitações. “(...) Estas
unidades profissionais altamente individualizadas contribuiriam para aumentar o valor estético da
cidade nova e evitaram a fealdade das placas e cartazes atuais e, além disso, reduziam a enorme
perda de tempo que representam hoje para as profissões liberais as idas e vindas entre o centro e
os bairros distantes. (...)”
Segundo Wright, as construções “pesadas” de arquiteturas de proteção (fortificações) desapareceri-
am, em seu lugar seriam erguidas obras que se fundiriam a paisagem. Continuidade, plasticidade e
valores que ambas implicam seriam integradas pela nova arquitetura.
Os centros comunitários agregariam atividades recreativas e culturais, museus deixariam de ser a-
penas locais de exposições e passariam a ser locais de reuniões, agregados aos centros, uma es-
pécie de clube de clubes.
As escolas seriam centros de cultura, com unidades mínimas, ocupando um parque natural cuidado-
samente mantido na parte mais bela do campo vizinho. A construção destes utilizaria materiais mo-
dernos como vidro e aço, canteiros seriam mantidos pelos jovens estudantes, os pátios internos se-
riam espaços cultiváveis.
Conclusão
Mais do que idéias sociais contingentes, como o sistema de imposto único ou de crédito social, ado-
tados como remédio para a grande Depressão, Broadacre City atualizava a economia de subsistên-
cia defendida pela primeira vez por Peter Kropotkin em seu livro Factories, Fields and Workshops
[Fábricas, campos e oficinas], de 1898. Wright, diferente de Henry Ford, recusava-se a admitir a
contradição entre a economia individualista quase agrária em um sistema de produção industrializa-
do em série, este modelo dependia fortemente de uma concentração de mão-de-obra e de recursos
para os processos da indústria pesada. Wright via sua cidade de pequenos proprietários de meio-
expediente indo para as fábricas rurais em seus Fords T de segunda mão, sugerindo uma força de
trabalho migrante, de “eqüidade de suor”, isto teria sido fundamental para o sucesso da economia
de Broadacre.
Meyer Schapiro sintetisa o utopismo de Wright ao escrever em 1938, que “(...) as condições econô-
micas que determina a liberdade e uma vida decente são em grande parte ignoradas por Wright. Ele
prevê, de fato, a pobreza desses novos assentamentos feudais ao determinar que o trabalhador
monte sua casa pré-fabricada segundo seus próprios meios, parte por parte, começando por um
banheiro e uma cozinha e depois acrescentando outras dependências à medida que seu trabalho na
fábrica lhe dê os recursos necessários para fazê-lo. Sua indiferença quanto às relações de proprie-
dade e ao Estado, sua admissão da industria privada e dos Fords de segunda mão nesse universo
idílico de trabalho anfíbio traem coisas de seu caráter reacionário. (...) O democrático Wright pode
atacar o aluguel e o lucro, mas, à parte uma breve referência ao imposto único, ele evita a questão
de classe e poder.”
De Broadacre City, podemos retirar a relação da paisagem com a arquitetura, integrando a natureza
e a cidade, um conceito totalmente novo de viver nas áreas urbanas, nada de amontoados de car-
nes em cortiços imundos nos grandes centros, trânsitos confusos e falta de emprego. O cultivo de
suas terras garantiriam a subsistência mínima para cada habitante.
O conceito de centros urbanos deixara de ter importância, já que neste modelo, as instalações urba-
nas e rurais se estenderiam por todo o globo, fundindo-se entre si e com a natureza a sua volta, co-
mo um tapete uniforme.
Bibliografia
CHOAY, Françoise – O Urbanismo. Utopias e Realidades, uma Antologia / Françoise Choay – 4ª ed. – Editora Perspectiva
FRAMPTON, Kenneth – História crítica da arquitetura moderna / Kenneth Frampton; tradução Jef-ferson Luiz Camargo. – São Paulo: Martins Fontes, 1997.
WRIGHT, FRANK LLOYD - Autobiografia: 1867-[1943] / Frank Lloyd Wright; presentación, traducción y notas de José Avendaño. - Madrid: El Croquis Editorial, 1998.
CAVACO, CRISTINA S. R. GOMES - Leitura Histórica e Estética das Formas Arquitectónicas e Urbanas - Broadacre City / Cristina Soares Ribeiro Gomes Cavaco - Curso de Mestrado em Cultura Arquitec-tónica Contemporânea e Construção da Sociedade Moderna.