brinquedos e brincadeiras
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BRINQUEDOSE
BRINCADEIRAS
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ÁREA DE PROJECTO – 6º L
ÍNDICE
TEMPO PARA TUDO..................................................................................................3INTRODUÇÃO...............................................................................................................4OS PRIMEIROS BRINQUEDOS.............................................................................5BRINQUEDOS UNIVERSAIS...................................................................................6O PIÃO..............................................................................................................................7
COMO SE JOGA........................................................................................................9O ARCO..........................................................................................................................10
COMO SE JOGA......................................................................................................12AS ANDAS....................................................................................................................13
COMO SE JOGA......................................................................................................15OS SACOS....................................................................................................................16
COMO SE JOGA......................................................................................................18O BERLINDE................................................................................................................19
COMO SE JOGA......................................................................................................21CATA-VENTO...............................................................................................................22
COMO SE EXECUTA.............................................................................................24O PAPAGAIO...............................................................................................................26
COMO SE EXECUTA.............................................................................................28OUTROS JOGOS.........................................................................................................30OUTROS POEMAS....................................................................................................30CANÇÕES DE BRINCAR.........................................................................................39
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TEMPO PARA TUDONa nossa rua havia tempo para tudo. Tempo de
bola. Tempo de pião. Tempo do jogo do botão. Tempo da carica... Tempo do papagaio, o mais
bonito de todos os tempos. Os céus ficavam por todos os lados repletos de papagaios de todas as cores. Papagaios lindos de todas as cores e feitios. Era a guerra no ar.
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J.M. Vasconcelos
INTRODUÇÃONo âmbito da Área de Projecto, analisámos
diversos temas e seleccionámos os que achámos mais interessantes e que gostaríamos de aprofundar ao longo do ano lectivo: “Preservação da Área Escolar”, “Problemas Sociais” e “Brinquedos e Brincadeiras”.
Como apenas um poderia ser detalhadamente tratado, procedemos a uma votação e “Brinquedos e Brincadeiras” foi o que mereceu o maior número de votos.
Encontrado o Tema, formámos grupos de trabalho, definimos as respectivas regras e elaborámos um Projecto de que constavam Conteúdos, Objectivos, Estratégias e Actividades.
Fizemos pesquisas bibliográficas e informáticas e recolhemos textos variados que fomos compilando num “dossier”.
Criámos os nossos próprios textos que ilustrámos e que deram origem a cartazes.
Fizemos entrevistas a pessoas de gerações anteriores à nossa, para sabermos que tipo de brinquedos e brincadeiras preenchiam os seus sonhos de crianças.
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Seleccionámos alguns jogos (pião, andas, sacos, berlindes, arco...) e, ao longo de diversas aulas, aprendemos as suas regras e procedemos à sua prática, em espaço aberto. De seguida, registámos as respectivas descrições.
Dentro da sala de aula, executámos cata-ventos e papagaios de papel que, juntamente com os restantes trabalhos, fizeram parte de uma exposição aberta à comunidade escolar.
Finalmente, decidimos elaborar esta pequena brochura e, futuramente, com base nela, criar um “Site” na Internet.
Esperamos que este nosso trabalho vos dê tanto prazer a ler como nos deu, a nós, a fazer.
Acreditamos que os jogos e brinquedos aqui descritos renasçam e permaneçam vivos por muitas e muitas gerações.
Os alunos do 6º L
OS PRIMEIROS BRINQUEDOS
Em 1922 um grupo de arqueólogos descobriu um túmulo intacto no Vale dos Reis, no Egipto. Este túmulo pertencia ao jovem Tutankhamon que governou o Egipto há cerca de 3.000 anos. À volta do seu corpo embalsamado (ou múmia) estavam um barco e um jogo de damas para entreter o seu espírito no Além.
As crianças desse tempo brincavam com brinquedos feitos de madeira e com bolas feitas de pano cobertas de colmo.
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Já antes do tempo de Tutankhamon, as crianças na China e outros países do Oriente brincavam com brinquedos que ainda hoje conhecemos: piões, guisos, bonecos articulados de madeira e barro. Os papagaios e os ió-iós foram os primeiros brinquedos chineses.
Os arqueólogos que trabalharam nas escavações dos túmulos dos antigos egípcios encontraram bolas feitas de madeira e de colmo entrelaçado. Outros povos primitivos faziam bolas enchendo a bexiga de uma cabra ou de um carneiro, ou cosendo tiras feitas de pele de veado.
“Pequena Enciclopédia Juvenil”
BRINQUEDOS UNIVERSAIS
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Se te pudesses juntar a um grupo de crianças que estivessem a brincar numa rua da antiga Grécia provavelmente reconhecerias todos os seus brinquedos, embora eles pudessem ser feitos e usados de modo diferente. Uma delas poderia estar a saltar à corda e outra estaria a atirar o arco ou a saltar através dele; o arco seria feito de bronze. As crianças gregas gostavam de praticar exercícios físicos. A força e o bem estar físico eram importantes para os Gregos.
Outras crianças estariam curvadas a jogar o berlinde. Os seus berlindes seriam de pedra ou de barro e teriam provavelmente 6 cm de diâmetro. Outros jogavam às pedrinhas. Os Gregos gostavam de jogos que envolvessem perícia e precisão. O pião, feito de madeira ou de pedra era também um jogo muito popular.
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“Pequena Enciclopédia Juvenil”
O PIÃO
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O PIÃO
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O pião joga-se no chão.
O pião é um rodopioQue roda sem pararQuando se solta do fio...
O pião é um anãoDivertido e brincalhãoQue cai cansado no chão...
Quando lançadoSoltas sibilosQue levados pelo ventoEspantam os grilos...
Américo, Ana, André, Carolina (6º L)
COMO SE JOGA
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Material: Pião e guita
Terreno: Plano e limpo, de preferência sem buracos.
Número de participantes: Variável
Objectivo: Manter o pião a rodar, o máximo tempo possível.
Desenvolvimento: Cada jogador, na posse de um pião e de uma guita, enrola a guita no pião, começando do bico para cima, até meio. Pegando na ponta da guita, lança o pião ao chão, fazendo-o rodopiar.
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Ganha o jogador cujo pião se mantiver mais tempo em rotação.
O ARCO
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O ARCO
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O Arco gira como o MundoMas não é vagabundoParece um SolMas não é caracolTransporta ilusõesSonhos e emoções...
Cristiana, Mariana, Pedro e Ricardo (6º L)
COMO SE JOGA
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Material: Arco em verguinha e gancheta
Terreno: Plano ou acidentado e, de preferência, sem buracos.
Número de participantes: Variável
Objectivo: Realizar um determinado percurso, sem deixar cair o arco.
Desenvolvimento: Cada jogador, na posse de uma arco e de uma gancheta, coloca-se na linha de
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partida, iniciando o percurso, ao sinal sonoro (palmada, apito, assobio...). Ganha o jogador que regressar ao ponto de partida em 1º lugar, sem deixar cair o arco.
AS ANDAS
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AS ANDAS
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Andamos no céu No céu dos sonhos E sonhamos Enquanto andamos... Vemos o mundo Bem lá no alto E para descermos Damos um salto!
Mariana, Simão, Tiago, Wilson (6º L)
COMO SE JOGA
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Material: Andas de madeira
Terreno: Plano e, de preferência, sem buracos.
Número de participantes: Variável
Objectivo: Realizar um determinado percurso, tentando equilibrar-se nas andas.
Desenvolvimento: Cada jogador, na posse de um par de andas, com as plantas dos pés apoiadas nos “pedais” e segurando firmemente as varas encostadas ao tronco, coloca-se na linha de partida, iniciando o percurso, ao sinal sonoro (palmada, apito, assobio...).
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Ganha o jogador que regressar ao ponto de partida em 1º lugar, sem se desequilibrar.
OS SACOS
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OS SACOS
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O saco pula no chão,Sempre agarrado pela mão.Serei o primeiro ou não?É de serapilheiraE serve para a brincadeira.É fácil de brincar com ele,Basta que a criança queira.
Américo, Catarina,
Bruno Carolina, Mariana Sá e
Simão (6º L)
COMO SE JOGA
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Material: Sacos de serapilheira
Terreno: Plano e,de preferência, sem buracos.
Número de participantes: Variável
Objectivo: Realizar um determinado percurso, sem cair.
Desenvolvimento: Cada jogador, com os membros inferiores dentro de um saco, coloca-se na linha de partida, iniciando, aos saltos, o percurso, ao sinal sonoro (palmada, apito, assobio...).
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Ganha o jogador que regressar ao ponto de partida em 1º lugar, sem cair.
O BERLINDE
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O BERLINDE
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É redondinho, de vidro, parece quase cristalE tem as cores do arco-íris.Rola, rebola, carambola no terreno desigualDo terreiro da minha escola.
O berlinde abafador que ganhei no meu jardimQuase que joga sozinho:
Coloca-se o dedo, assim, bem juntinho do berlinde
E ele, sem qualquer melindre,dispara certeiro ao alvo.
-Zás, trás, pás! Ele é um ás!...
Carlos Correia
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COMO SE JOGA
Material: Berlindes de vidro ou metal
Terreno: Liso e plano
Número de participantes: Variável
Objectivo: Tentar acertar no maior número possível de berlindes dos participantes.
Desenvolvimento: Desenha-se um círculo no chão e, dentro dele, colocam-se berlindes.Cada jogador, na posse de um berlinde, coloca-se numa linha previamente determinada e, dando um toque no seu berlinde, tenta que ela atinja os
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berlindes que se encontram dentro do círculo. Quando acerta, ganha esses berlindes. Ganha o jogador que conseguir arrecadar mais berlindes.
O CATA-VENTO
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O CATA-VENTO
No vento, roda o cata-vento
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A rodar, ninguém o vai pararAo veres o cata-vento a girarTambém te vai apetecer brincar
O cata-vento é fácil de fazerE é mais belo de verRodar, rodar, rodarPreciso é saber brincar...
Filipe, Joana, João, Luís (6º L)
COMO SE EXECUTA
Vamos ajudar-te a construir um cata-vento de papel.
Para a sua construção, necessitas dos seguintes materiais:
- Cartolina fina ou outro tipo de papel resistente- Régua
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- Esquadro- Lápis- Borracha- Compasso- Tesoura- Alfinete de cabeça- Uma cana ou vara pequena
Corta-se um quadrado de cartolina fina com dezasseis centímetros de lado. Com um lápis, marcam-se nele as diagonais AB e CD, e as medianas EF e JK. O ponto de cruzamento das quatro rectas é justamente o centro do quadrado. Com centro neste ponto, traça-se, com o compasso, uma circunferência de dois centímetros de raio e numeram-se os pontos em que esta se corta nas diagonais e medianas, com estes números: 1-2-3-4-5-6-7-8, como se vê na figura da página seguinte.
Uma vez feito o desenho, corta-se o papel seguindo as diagonais a partir dos pontos A, B, C, D até chegar respectivamente a 1, 3, 5, 7 e une-se, fazendo uma dobragem do papel, A com 6, C com 8, B com 2 e D com 4.
Um alfinete servirá para unir as pontas de papel e para fixar o cata-vento a uma varinha ou cana.
Desta forma, construímos um cata-vento que girará sobre si mesmo ao menor sopro de vento, e bastará que sopremos ou comecemos a correr para que passe a girar.
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A E C
2 1 3
J 8 K
4
7 5 6
D F B
Desenho básico para a construção de um Cata-Vento. Poderá ser aumentado em escala para se fazer do tamanho que se quiser.
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O PAPAGAIO
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O PAPAGAIO
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O papagaio nasceDa mão de uma criançaCresce por um fioE vai subindo, subindo...Por fim, abre as pétalasComo uma flor...
Quanto mais te deixaremMais distante ficarásMas um conselho te douCom mau tempo não vás...
Sem vento, não voasSem boca, não falasLevas às lagoasSonhos que não calas...
Bruno, Carina, Fernando (6º L)
COMO SE EXECUTA
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De entre vários tipos depapagaios de papel, vamos ajudar-te a construir um papagaioem forma de “bacalhau”.
Para a sua construção, necessitas dos seguintes materiais:
- Canas finas (secas)- X-acto- Cola- Pincel- Fio do Norte- Papel ou plástico- Tintas (se o pretenderes pintar)
1- A estrutura do papagaio é feita através de
canas cortadas longitudinalmente, que são
amarradas, em cruz, com o fio.Nas extremidades das canas,
deve-se fazer cortes com o auxílio de um X-acto ou de um
canivete, para que o fio prenda convenientemente a estrutura.
Seguidamente, deve-se contornar
a estrutura com o fio, fazendo-o passar pelos cortes efectuados.
Nesses pontos, dever-se-á atar bem o fio para que consolide a
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estrutura construída com as canas.
Deve-se deixar um pouco de fio no cruzamento das canas, para, depois, se
formarem as guias.2- A vela, ou seja, a superfície que cobre a
estrutura, deve ser feita de um material leve. Assim, deve-se revestir a estrutura com papel
de seda, por exemplo, tendo o cuidado de deixar uma banda de papel de
2 a 3 cm paracolar; passa-a por cima do fio, de modo a
prenderes o papel ou o plástico, à estrutura.
3- As guias são constituídas por quatro fiosque partem dos extremos da estrutura e vãounir-se, sensivelmente, a meio da estrutura. Da união destes quatro fios resultará um único (a brida), que se ligará ao fio do papagaio; este deve estar enrolado a umabobina, para não se enredar.A cauda do papagaio deverá ter um
comprimentode, pelo menos, cinco vezes o comprimento do
papagaio.Pode ser feita com o mesmo material ou pode-se
reaproveitar
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outros materiais para a sua construção, atando-os uns aos outros.
OUTROS JOGOS OUTROS
POEMAS
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BRINQUEDO
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Foi um sonho que eu tive:Era uma grande estrela de papel,Um cordelE um menino de bibe.
O menino tinha lançado a estrelaCom ar de quem semeia uma
ilusão;E a estrela ia subindo, azul e
amarela,Presa pelo cordel à sua mão.
Mas tão alto subiu,Que deixou de parecer estrela de
papel.E o menino, ao vê-la assim, sorriuE cortou-lhe o cordel.
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Miguel Torga
O PIÃO
Puxei a guita,Lancei o pião.Saiu voando,Levantei do chão.
Subimos juntos,Tontos como o vento...Fomos levadosSempre em movimento!
Abri os olhos,Saltei para o chão.Entre os brinquedos,
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Lá estava o pião
Eugénia M. Castro
COMBOIOZINHOComboiozinho, aonde vais?
Pouca terra! Pouca terra!Uh...! Uh...!São cavalos a correr,E as meninas a aprender,E uma bandeirinha no cais.Comboiozinho, aonde vais?Pouca terra! Pouca terra!Uh... ! Uh...!São cavalos a correrE as meninas a aprender,Comboiozinho, que aflição!Se achas que a terraÉ pouca,Pára a corrida louca.E já não posso pararNem mesmo na estaçãoDá-me a tua mãoVamos verOs cavalos a correr,E as meninas a aprenderNos campos,Na escolaSem livrosNem sacolaVamos dizerQue a terra é poucaPor esta corrida loucaVamos dizerQue não podemos parar
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E os cavalos a voarE as meninas a sonharUh... ! Uh... !
Matilde Rosa Araújo
JOGO DAS ESCONDIDAS
Um pássaro que despertaE que foge do ninhoUma janela abertaE um garotinho.
Todas estas coisas divertidasJogam às escondidas.
Fingiu o ninhoQue era a flor amarelaE o garotinhoSaiu da janelaE porque a janelaEra pequeninaEleSó fechou a cortina.
Mas o pássaro vemE descobre tambémO garotinhoE quanto à janela,Como a cortinaA cobreEle fecha a cortinaE a janela descobre
E o pássaro sorri
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À flor amarela,Bem te vi, ninho,Bem te vi, janela,Bem te vi, garotinho!
... Sidónio
Muralha
PARA BAIXO E PARA CIMA
A Ana tinha um ió-ió muito bonitoQue fazia tudo o que ela queriaQuando ela dizia “para cima” o ió-ió ia
para baixoQuando ela dizia “para baixo” o ió-ió ia
para cima.
Como gostava muito daquele ió-ióA Ana fazia de conta que não percebiaPara o ió-ió ir para cima dizia “para
baixo”Para o ió-ió ir para baixo dizia “para
cima”.
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E como o ió-ió gostava muito da AnaEra o ió-ió mais obediente que haviaQuando ia para cima fazia de conta que
ia para baixoQuando ia para baixo fazia de conta
que ia para cima.
Manuel António Pina
CAVALEIRO DO CAVALO DE PAU
Vai a galope o cavaleiro sem cessarGalopando no ar sem mudar de lugar.
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E galopa e galopa e galopa, parado,E galopa sem fim nas tábuas do
sobrado.
Oh, que bravo corcel, que doidas galopadas,
- Crinas de estopa ao vento e as narinas pintadas
Em curvas pelo ar, em velozes carreiras,
O cavalo de pau é o terror das cadeiras!
E o cavaleiro nunca muda de lugar,A galopar, a galopar, a galopar.
Afonso Lopes Vieira
BONECA
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Boneca de sabãoBoneca de saboneteBoneca de papelãoBoneca de papelBoneca de cordãoBoneca de cordelEspeto-lhe um alfineteDe ponta muito finaNa cabeça pequeninaE ela grita:Ui! Que dói!Não vês que sou Uma menina?
E o alfinete ficouCom a ponta rombaE da cabeça da bonecaVoou uma pomba.
Matilde Rosa Araújo
OS SACOS
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Saco, porque saltas tanto?Saco, porque saltas tanto?Salta, saltas muito alto.É alto o salto do saco.
Saco, és de palha fiada.A criança salta contente.O teu salto tem piada,Com o coração ardente.
Saco, podes ser castanhoMas não tens medo de saltar.Quando não saltas, não tens
tamanhoMas quando saltas estás a voar.
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Cristiana (6º L)
CANÇÕES DE BRINCAR
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O PIÃO
Eu tenho um pião, um pião que dança.Eu tenho um pião, mas não to dou não.
Gira que gira o meu pião,Mas não to dou, nem por um tostão.
Eu tenho um pião, um pião que dança,Eu tenho um pião, mas não to dou não.
O PAPAGAIO QUE FALA E QUE VOA
Há papagaios que falam,Outros que sabem voar.Os papagaios de papelSão os que mais sabem brincar.Voam alto, voam rápidoE também sabem pousar.Levam cores , levam sonhosTudo lá dentro a voar.
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Correm nas mãos dos meninosQue, quando os vão largar,Se sentem, eles também,Pássaros que correm no ar.Papagaio de papel,Papagaio de mil cores,Guardas em ti o segredoDos meninos voadores.
O JOGO DO LENÇO
O lenço fugiu.Quem é que o viu?Meu tonto, deves olhar,Atrás das costas pode estar.
O lenço fugiu.Já ao chão caiu.Fica, fica caladinho,Que este moço é tontinho.
Lá-lá-lá, lá-lá-lá.Lá-lá-lá, lá-lá-lá.Fica, fica caladinho,Que este moço é tontinho.
O BALÃO DO JOÃO
O balão do JoãoSobe, sobe pelo ar.
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Está feliz o petizA cantarolar.
Mas o vento a soprar,Leva o balão pelo ar.Fica, então, o JoãoA choramingar.
MEU CAVALINHO DE PAU
Trota, trota, cavalinho,Não te canses de trotar.Montado no meu cavalo,Ando sempre a viajar.Ando sempre a viajar,Conhecer mundo não cansaFaz durar, meu cavalinho,Este sonho de criança.
Tenho um cavalo de pau,Meu amigo e companheiro.O mais valente e airoso.Inteligente.Nas corridas, o primeiro.Eh lá!
Meu cavalinho de pau,Meu brinquedo mais amado.Em vez de patas tem asas.Como Pégaso,Ele também é alado.Eh lá!
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Já fui cowboy, já fui índioE astronauta afamado.Fui de Marte até á Lua,Sempre graçasAo meu cavalinho alado.Eh lá!
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