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A sorrir e a brincar, as plantas vamos explorar! Ano letivo 2016/2017

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A sorrir e a

brincar, as

plantas vamos

explorar!

Ano letivo

2016/2017

Índice

NÃO FOI ENCONTRADA NENHUMA ENTRADA DE ÍNDICE.

1. Introdução

“ A Creche é uma realidade que está para ficar.

O desafio está em torná-la uma realidade de qualidade”.

(Gabriela Portugal, 1998)

Para a criança, a entrada na creche constitui-se como uma oportunidade de

interação, em que se torna possível contactar com outras crianças e adultos, num ambiente

social de aceitação, confiança e contacto pessoal. É também uma possibilidade de adquirir

novas e positivas experiências: cognitivas, afetivas, sociais e principalmente emocionais.

Para esta faixa etária existe um currículo que não envolve “matérias” ou conceitos,

mas que tem antes a ver com o brincar e as várias experiências em oferta que amplificam,

desafiam e são importantes para as crianças muito pequenas. Um currículo para crianças

com menos de três anos abarca uma vasta gama de opções de aprendizagem,

experimentação e oportunidades de exploração. Desta forma, tende a assegurar uma

transição calma, suave, entre a casa e a creche, incorporar experiências familiares e uma

atitude sensível por parte dos adultos.

Um projeto curricular de sala deve ser adequado em termos sociais, linguísticos e

culturais reconhecendo a criança como ser único e individual. Assim, após um período de

observação e de reflexão acerca dos interesses mais imediatos das crianças, decidiu-se

intitular o projeto de sala “A sorrir e a brincar, as plantas vamos explorar!”, devido à

fase exploratória em que estas crianças se encontram.

O presente projeto, apesar de ser um documento formal, não impede de forma

alguma que surjam alterações ao longo do ano.

2. Contextualização/Fundamentação Teórica

A creche é um “estágio” essencial para o estabelecimento dos alicerces mais

adequados e equilibrados numa vida que se inicia, e que se quer bem-sucedida. É aqui que a

criança vai ter contato com os mais variados objetos começando a distinguir as formas, as

cores, os cheiros e a descobrir e desenvolver novas sensações e emoções. Assim, cabe ao

adulto o papel importante de proporcionar à criança todos os meios para que esta possa

explorar e desenvolver as suas potencialidades, nunca esquecendo que a creche deve ser

considerada o prolongamento da família em termos de cuidados e estímulos, nomeadamente

afetivos e cognitivos.

O projeto curricular de sala/grupo é uma “proposta de orientação da ação educativa

elaborada cada ano pelo/a educador/a que, tendo em conta as suas intenções pedagógicas, o

grupo de crianças e o seu contexto familiar e social, prevê as estratégias mais adequadas

para apoiar o desenvolvimento e promover as aprendizagens das crianças a realizar ao longo

do ano. Este projeto inclui, ainda, modalidades de participação dos pais/famílias e a

explicitação dos processos e instrumento de avaliação a utilizar” (Ministério da Educação,

2016).

Ao longo deste ano pretende-se proporcionar várias experiências de aprendizagem às

crianças com o intuito de atingir os objetivos predefinidos neste projeto e no perfil de

desenvolvimento das crianças. Assim, este projeto foi construído tendo em conta as

caraterísticas, interesses e necessidades do grupo de crianças para que a prática pedagógica

seja a mais adequada, de forma a proporcionar o melhor bem-estar psicológico e físico de

cada uma das crianças, mantendo um próximo envolvimento com a família e aproveitando

todas as oportunidades que esta possa trazer como novas aprendizagens.

O projeto a ser desenvolvido “A sorrir e a brincar as plantas vamos explorar”

aplica-se às crianças da sala de 1/2 anos e, para além de ser um orientador e impulsionador

de uma prática de reflexão constante e onde são mencionadas as intenções a desenvolver nos

grupos em questão, pretende também responder à curiosidade e desejo de saber mais acerca

do mundo físico que nos rodeia, com vista a desenvolver a área do conhecimento do mundo,

através da criação de oportunidades de exploração, experimentação e descoberta,

desenvolvendo uma aprendizagem ativa. Este projeto surge não só pelo facto das crianças se

encontrarem numa fase de descoberta e exploração, como também com o intuito de dar a

conhecer o ambiente natural que as rodeia, nomeadamente as diversas espécies de plantas. É

importante então que a criança contacte com os mais variados elementos e objetos,

começando a distinguir formas, tamanhos, cores, cheiros e a descobrir e desenvolver novas

emoções e sensações. É através de interações sensoriais e motoras que a criança descobre,

sente, experimenta e conhece o mundo que a rodeia. Todas as informações e oportunidades

facultadas por estas interações (ver, tocar, levar à boca, cheirar,...), fornecem-lhe referências

como interagir num determinado momento, com algumas solicitações do meio.

É crucial que o educador conheça cada uma das crianças, em contexto individual e de

grupo, bem como a forma como interagem entre si e com os adultos das salas, para que

sejam identificados os pontos mais fracos e mais fortes dos grupos, para que a sua

intervenção vá ao encontro dos objetivos delineados, de um forma adequada e lúdica.

Assim, compete-me a mim, enquanto educadora, e à minha equipa acompanhar as crianças

no seu dia-a-dia e prepará-las para a sociedade onde estão inseridas, salientando que este

contexto é, mais que qualquer outro, recheado de afetividade constante, genuína e

imprescindível. Cabe aos educadores, em conjunto com a família, proporcionar-lhe um

ambiente estável logo após o seu nascimento: estes intervenientes na construção da sua

personalidade funcionam como suporte para as crianças, na sua primeira infância.

E como diz José Jorge Letria “a infância é um tempo de sonho e de descoberta, de

interrogação e assombro. Quem educa lidando com a infância, educa para a vida, para a

relação com os outros, para a criatividade e para o sonho, para a solidariedade e para a

tolerância, para o afeto e para a partilha da alegria, para a cidadania e para a

responsabilidade individual”.

3. Caracterização do Espaço

físico

A organização do espaço é vista como das mais importantes na creche, uma vez que

se o ambiente for bem pensado e centrado na criança promove o desenvolvimento físico,

comunicação, competências cognitivas e interações sociais (Post & Hohmann, 2011).

O espaço físico e o conjunto dos recursos materiais educativos são o cenário indutor

de uma prática educativa. Desta forma, é importante que o educador antes de proceder à

organização do espaço assuma uma postura reflexiva, procurando de acordo com a sua

metodologia de trabalho e conhecimento que detêm do grupo de crianças, um ambiente onde

prevaleça a harmonia, bem-estar e segurança e que, simultaneamente, seja “um cenário

estimulante, capaz de sugerir e facilitar múltiplas possibilidades de acção” (Zabalza, 1998).

No que diz respeito à disposição e arrumação da sala, esta deve ser flexível, ou seja,

passível de sofrer modificações, segundo o trabalho que se está a desenvolver, tendo em conta os

interesses e necessidades das crianças e as aprendizagens que estas vão fazendo

progressivamente, bem como novos materiais que se adquiram.

A sala dos 1/2 anos possui uma janela com aproximadamente três metros de largura

por três de altura, (o que permite ter uma grande luminosidade dentro da sala), um armário

para guardar os brinquedos e algum material de desgaste (encontrando-se fechado à chave

para segurança das crianças), três pufs, um espelho na parede (para que todas as crianças

visualizem bem todo o espaço sala),uma mesa para a realização de atividades, dois cubos

para arrumar os dossiês das crianças, vários jogos e brinquedos, um placard para afixar os

trabalhos das criança, e ainda um lavatório para fazer a higiene as crianças. Esta sala serve

também como dormitório às crianças da sala.

Este espaço não é o único utilizado pelas crianças, pois utilizam ainda o salão

polivalente e o parque exterior, sempre que o tempo assim o permita.

4. Organização do tempo

“A sucessão de cada dia ou sessão tem um determinado ritmo existindo, deste modo,

uma rotina que é educativa porque é intencionalmente planeada pelo educador e porque é

conhecida pelas crianças que sabem o que podem fazer nos vários momentos e prever a sua

sucessão, tendo a liberdade de propor modificações. Nem todos os dias são iguais, as

propostas do educador ou das crianças podem modificar o quotidiano habitual” (Ministério

da Educação, 1997).

A organização temporal da rotina diária das crianças constitui um aspeto fulcral e

imprescindível na planificação das atividades diárias a desenvolver na creche. Estas devem

ser claras e esclarecedoras para a criança, a fim que ela perceba a sequencialidade das

mesmas e a razão pela qual deve executar qualquer uma delas. A rotina desempenha também

um papel facilitador na captação do tempo e dos processos temporais.

Com crianças pequenas as rotinas exercem um importante papel de lhes dar

segurança, de as fazer sentir comodamente. Assim, em relação ao acolhimento, às horas de

refeições, higiene e sesta, pretende-se que percebam a sequência destes acontecimentos e a

sua forma de organização para as poderem seguir sem grandes constrangimentos (Hohmann

& Weikart, 1997).

Rotina diária da sala dos Girassóis

Manhã

7:30 às 9:00 Abertura da Instituição

Acolhimento das crianças

Atividades Lúdicas livres

9:00 às 9:30 Bons dias ao grupo

Atividade pedagógica

9:30 às 09:45 Suplemento matinal

(maçã e bolacha)

09:45 às 10h10 Brincadeiras livres no polivalente

10:10 às 11:10 Realização da atividade lúdica e/ou pedagógica

11:10 às 11:30 Higiene Pessoal das crianças e preparação para o almoço

11:30 às 12:10 Almoço

12:10 às 12:40 Higiene Pessoal das crianças e preparação para a hora da sesta

12:40 às 15:30 Sesta

Tarde

15:30 às 15:45 Levantar / Higiene

Atividade em grande grupo

15:45 às 16:00 Preparação das crianças para o lanche

16:00 às 16:30 Lanche

16:30 às 17:00 Higiene Pessoal das crianças

17:00 às 17:15 Brincadeiras livres

17:15 às 18:00 Realização da atividade lúdica e/ou pedagógica

18:00 às 19:00 Preparação das crianças para entrega à família

Entrega das crianças à família

5. Caracterização do Grupo de Crianças

Com 1 ano, a criança encontra-se no período sensório-motor, conquista o mundo que a

rodeia através da própria ação. A exploração e a segurança tornam-se fundamentais para as

crianças que vão conhecendo e criando laços afetivos com as pessoas da instituição, assim

como com os outras crianças, consolidando um processo de socialização que permitirá a

construção progressiva de elementos que lhe permitirão atuar e ver-se como pessoa

única dentro de um grupo social.

Segundo Piaget, a criança encontra-se na quinta fase, caracterizada pela permanência

do objeto, embora não o tenha presente (procura o objeto que lhe retiramos depois de lho

termos mostrado), e pela experimentação-ação; explora, investiga a realidade que a rodeia e

observa os resultados das suas diferentes experiências.

A sala dos Girassóis é constituída na sua totalidade por oito crianças entre 1 e 2 anos

de idade, destas crianças, cinco são do sexo feminino e três do sexo masculino.

Nesta fase ainda é precoce falar acerca do grupo, apenas se pode referir que as

crianças têm idades muito próximas. Apesar disso, é notável a diferença de desenvolvimento

dos mais novos para os mais velhos, uma vez que nesta faixa etária, a diferença de nove

meses é muito significativa no que se refere ao desenvolvimento.

As crianças gostam de brincar sozinhas, mas, por vezes, criam alguns momentos de

partilha (mais adaptativos ou não). São crianças muito ativas, comunicativas, bem-dispostas

e atentas a tudo que as rodeia.

Em geral, todo o grupo demonstra uma efetiva autorregulação sobre o seu

comportamento e todas as crianças reagem, virando a cabeça quando ouvem chamar pelo

seu nome.

A linguagem é a área que se nota alguma dificuldade. Algumas crianças através de

gestos conseguem demonstrar o que querem, mas ainda não utilizam a linguagem oral como

meio de comunicação.

Gostam de balançar ao som da música, de fazer barulho batendo com os brinquedos

ou as mãos na mesa, mas acima de tudo privilegiam o contato físico.

A maioria das crianças já anda, apenas uma ainda não adquiriu a marcha. O grupo

que frequenta a sala desde setembro mostra grande interesse na hora da refeição em comer a

sopa e a comida sólida de forma autónoma utilizando a colher e as mãos.

6. Constituição da Equipa

Nome Função Habilitações

Isabel Maria Marques Ferreira da Costa Diretora técnica Ensino Superior

Universitário

Inês Duarte Matos da Silva Psicóloga (coordenadora

da creche)

Mestrado

Ana Rita Conceição Almeida* Educadora Ensino Superior

Universitário

Sofia Raposo* Ajudante de ação

educativa

Ensino Secundário

Filomena Alexandra Alves da Silva Motorista 3ºciclo do ensino

*pessoal afeto a 100% à sala de 1/2 anos da resposta social de creche. As restantes

colaboradoras encontram-se também afetas a outras respostas sociais.

7. Objetivos Operacionais

Com o desenvolvimento do Projeto “A sorrir e a brincar, as plantas vamos explorar!

pretendemos:

o Criar um ambiente estimulante e seguro, física e efetivamente, onde as crianças se

sintam felizes, com oportunidades para experiências e vivências diversificadas;

o Possibilitar mais momentos de descoberta e construção;

o Desenvolver a autonomia das crianças;

o Construir espaços de brincadeira menos padronizados com materiais diversificados;

o Promover um conjunto de cuidados de forma equilibrada e adequada ao nível da

segurança, higiene e nutrições promotoras do desenvolvimento global da criança;

o Desenvolver condições adequadas de acordo com as características individuais,

recorrendo a diferentes estratégias como, a experimentação inquirição e a observação

de atividades/brincadeiras;

o Encorajar as crianças na exploração do meio envolvente;

básico

Delminda da Conceição C. de Almeida Cozinheira 3ºciclo do ensino

básico

Delminda Gonçalves dos Santos Lopes Ajudante de cozinha 1ºciclo do ensino

básico

Iola Susana Carvalho Martins Ajudante de cozinha 2ºciclo do ensino

básico

Maria da Conceição Portela Lopes da

Silva

Ajudante de cozinha 3ºciclo do ensino

básico

Lélia Sofia Esteves da Silva Auxiliar de serviços

gerais

Ensino Secundário

Sandra Cristina de Jesus Silva Auxiliar de serviços

gerais

Ensino Secundário

Paula Alexandra Fernandes da Silva Auxiliar de serviços

gerais

3ºciclo do ensino

básico

o Desenvolver nas crianças uma cultura de sustentabilidade e respeito pelo meio

ambiente desde a mais tenra idade;

o Olhar para o espaço exterior como um prolongamento da sala.

8. Estratégias e Métodos

O educador deverá assumir-se como construtor e principal responsável pelo

desenvolvimento do currículo, desta forma terá a seu cargo diversos tópicos desde a

organização do ambiente educativo, a continuidade e intencionalidade educativa.

A organização das salas irá depender das necessidades das crianças. Antes de mais é

essencial promover um ambiente calmo antes de cada atividade sentando as crianças na

manta e conversar acerca da atividade a realizar. Nesta faixa etária é de extrema importância

deixar as crianças explorarem o espaço de forma livre motivando-as sempre para atividade

em causa. Em todos os momentos bem como no final de cada uma é importante motivar e

valorizar as crianças pelas suas vitórias.

O trabalho a realizar será muito à base de estímulos. Um pequeno momento de

manhã onde se funciona em grande grupo, onde se canta o “Bom-dia”, se ouvem histórias,

canções e lenga-lengas, se fazem algumas explorações e são apresentadas as atividades. Fora

isso, será sempre trabalho individual ou de pares, pois é extremamente difícil que nesta faixa

etária, prestem atenção sossegadas, principalmente quando juntamente com outros. Para

além disso, estes momentos permitem que a educadora observe e avalie as dificuldades,

potencialidades, interesses e necessidades de cada criança, tanto ao nível de trabalho como

de rotina de higiene e de refeição.

No decorrer deste projeto pretende-se aplicar diversas técnicas desde a pintura – com

dedos, mãos, pés (exploração de diferentes materiais, cores, formas e texturas, controlo da

motricidade, gosto estético); a modelagem (controlo da motricidade, capacidade de

exploração); a rasgagem e colagem (motricidade, autonomia, iniciativa); jogos

(compreensão de regras, socialização; brincadeira livre e orientada); socialização

(autonomia, liberdade de escolha), entre outros.

9. Atividades Sócio- Pedagógicas

Atividade Dia

Hallowen 31 de outubro

São Martinho 11 de novembro

Dia do Pijama 21 de novembro

Advento a definir

Concerto Solidário 3 de dezembro

Festa de Natal 9 ou 16 de dezembro (em função da data a definir pela escola)

Dia de Reis 6 de janeiro

Carnaval 24 de fevereiro

Dia do pai 17 de março

Dia da árvore 21 de março

Dia do livro infantil a definir

Dia da mãe 5 de maio

Dia mundial da criança 1 de junho

Festa de Finalistas 23 de junho

Praia 26 a 30 de junho (3/4 anos)

3 a 7 de julho (4/5 anos)

10. Plano de Formação /

Informação

Ao longo do ano letivo serão feitos alguns esforços para realizar algumas ações de

formação para os pais, indo ao encontro daquilo que estes manifestarem nas entrevistas no

início do ano letivo. Assim que ficar acordado quais as formações a serem realizadas os pais,

serão informados da data, hora e local onde irão decorrer as mesmas.

11. Recursos

Recursos humanos:

o Educadoras de infância;

o Ajudantes de ação educativa;

o Diretora técnica;

o Psicóloga;

o Crianças;

o Família;

o Comunidade envolvente;

o Outros intervenientes no processo educativo.

Recursos materiais:

o Material didático;

o Material de desgaste;

o Material de desperdício;

o Material audiovisual;

o Instrumentos musicais;

o Máquina fotográfica;

o Músicas;

o Fotocopiadora.

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 14 de 19

12. 11. Calendarização

Área de

Intervenção Objetivos

Atividades a

realizar Recursos necessários Calendarização Local

Conhecimento

do Mundo

- Desenvolver os cinco

sentidos através das

atividades desenvolvidas;

- Proporcionar o contato da

criança com o ar livre;

- Observação das alterações

do meio;

- Criar o gosto pelo contacto

com a terra;

- Nomeação e identificação

dos membros da família

(graus de parentesco);

- Exploração de diferentes

plantas

- Passeio ao exterior

(apanhar folhas);

Colocação de novas

sementes na terra;

- Presente do dia do pai e

da mãe;

Humanos educadora e auxiliar

Materiais

Financeiros

Expressão e

comunicação

-Explorar diferentes

materiais;

- Desenvolver a capacidade

sensorial auditiva;

- Audição da história “O

menino que não sabia

brincar;

- Construção da árvore das

Humanos educadora e auxiliar

Materiais

Financeiros

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 15 de 19

- Exploração de uma técnica

de plástica;

estações do ano;

- Carimbagem com as

plantas exploradas;

- Audição de músicas de

natal;

- Realização das coroas

dos reis magos na técnica

do berlinde e pintura com

os dedos;

Área de

formação

pessoal e social

-Promover o

desenvolvimento de

relações positivas entre

pares;

- Proporcionar momentos

em grande grupo de partilha

e respeito pelo outro;

Consolidar a rotina dos

Bons Dias, em grande

grupo, com a canção e

com gestos de afetos entre

pares;

- Jogos em grande grupo,

fomentando a partilha;

Humanos educadora e auxiliar

Sala dos

Girassóis

Materiais

Financeiros

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 16 de 19

13. Indicadores de Avaliação

Avaliar implica um espetro de tarefas que os profissionais levam a cabo para

assegurar que observar as crianças, interagir com elas e planear para elas, recebe toda a

energia e atenção do adulto ((Hohmann & Weikart, 1997). A avaliação consiste no processo

de selecionar, recolher e interpretar informação, formar juízos sobre o que é avaliado, tendo

em vista a tomada de decisões.

Os instrumentos de avaliação utilizados:

o Programa de acolhimento inicial e respetivo relatório;

o Perfil de desenvolvimento;

o Registos de observação direta individual ou coletiva;

o Registos fotográficos;

o Registos individuais;

o Plano individual e relatório (semestral);

o Reuniões de pais.

O projeto será avaliado sempre que se considerar pertinente. Para a sua revisão

e avaliação deverão ser considerados alguns elementos tais como: a avaliação dos

planos de atividades diárias, a avaliação dos planos individuais, as informações

provenientes das famílias, e dos colaboradores, os planos de acolhimento inicial, e

todos os registos ou observações diretas do educador.

Serão ainda realizadas reuniões de pais trimestralmente para que possa haver

uma reflexão e possíveis alterações no plano da criança no sentido da melhoria da

resposta educativa. Nestes registos constam todas as informações que o educador vai

observando através da prática do dia-a-dia com todo o trabalho realizado com a criança.

A avaliação será realizada no decorrer de todo o processo educativo, a observação das

formas de expressão das crianças, as suas capacidades de concentração e envolvimento

nas atividades, servirá como meio avaliativo.

Serão realizados registros diários de observações, impressões e ideias, para o

acompanhamento das crianças, as suas conquistas, suas dificuldades e possibilidades,

as limitações de cada educando serão respeitados, bem como, as individualidades

culturais e sociais.

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 17 de 19

A avaliação será sistemática e contínua, tendo como objetivo principal à

melhoria da ação educativa.

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 18 de 19

14. Considerações Finais

As plantas e árvores são a principal fonte para a preservação viva do planeta, e

por conseguinte da vida É preciso consciencializas as crianças desde cedo que cuidar e

preserva-las é condição essencial para que as gerações futuras tenham uma qualidade de

vida digna.

Para colocar em prática este projeto pedagógico com as crianças, procuraremos

sempre respeitar o ritmo de cada criança, tendo em atenção a sua faixa etária e o seu

estádio de desenvolvimento.

Pretendemos que as crianças brinquem de forma lúdica com e na natureza,

privilegiando o exterior como local de aprendizagem.

Acreditamos que este trabalho, irá proporcionar várias experiências importantes

para as crianças, tais como exploração; observação; relação com o espaço do jardim

(área externa); e os ajudará a transpor obstáculos.

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 19 de 19

15. Bibliografia

Hohmann, M., & Weikart, D. (1997). Educar a criança. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian.

Ministério da Educação. (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-

Escolar. Lisboa: ME.

Ministério da Educação. (2016). Orientações curriculares para a Educação Pré-

Escolar. Lisboa: Direção-Geral da Educação (DGE).

Post, J., & Hohmann, M. (2011). Educação de bebés em infantários - cuidados e

primeiras aprendizagens. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Zabalza, M. (1998). Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artemed.