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REVISTA SEMANAL 130 DE 28-04-2014 A 04-05-2014 BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2014

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De 28-04-2014 a 04-05-2014

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REVISTA SEMANAL 130

DE 28-04-2014 A 04-05-2014

BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2014

Revista de Imprensa05-05-2014

1. Página 1, 29-04-2014, Público alemão desconhece "corrupção maciça" na venda desubmarinos

1

2. Diário de Notícias, 29-04-2014, Inspeção mandou 14 processos de crimesfinanceiros para tribunal

2

3. Público, 30-04-2014, Obras em instalações do PSP, do SEF, da ANPC e da GNR sobinvestigação

3

4. Público, 30-04-2014, Três condenados a prisão por tráfico de pessoas 5

5. Jornal de Notícias, 30-04-2014, Fundos europeus no topo das fraudes financeiras 6

6. Jornal de Notícias, 30-04-2014, Suspeitas de corrupção em obras das polícias 7

7. Jornal de Negócios, 30-04-2014, Ex-director-geral do MAI detido por suspeitas decorrupção

9

8. i, 30-04-2014, Mais de cem empresas usaram programa fraudulento para eliminarfacturas

10

9. i, 30-04-2014, Ex-director-geral do MAI detido por suspeitas de corrupção 13

10. Diário Económico, 30-04-2014, Mega-operação da PJ por suspeitas de corrupçãono MAI

14

11. Diário de Notícias, 30-04-2014, Ex-diretor-geral suspeito de ganhar com obraspúblicas

15

12. Diário de Notícias, 30-04-2014, Fraudes com faturas no valor de 3,1 milhões 18

13. Correio do Minho, 30-04-2014, Alegado cabecilha de rede de tráfico de pessoascondenado a 12 anos de prisão

19

14. Correio da Manhã, 30-04-2014, Obras do MAI dão 20 milhões a amigos 20

15. Visão, 01-05-2014, Documentário alemão denuncia caso português 23

16. Público, 01-05-2014, Ex-director-geral do MAI suspeito de corrupção fica emprisão preventiva

24

17. Jornal de Notícias, 01-05-2014, Responsáveis da Gebalis com penas de prisão 27

18. i, 01-05-2014, Ex-director do MAI em prisão preventiva 29

19. Diário de Notícias, 01-05-2014, Investigados ajustes diretos acima do limite legalem obras do MAI

30

20. Correio da Manhã, 01-05-2014, Diretor oferece 20 obras do MAI a irmão maçon 31

21. Sol, 02-05-2014, Ex-director do MAI preso 34

22. Sol, 02-05-2014, Fraude nos programas de facturação 35

23. Jornal de Notícias, 02-05-2014, Estado deu 12 milhões por ajuste direto aempresas investigadas

36

24. i, 02-05-2014, Submarinos Procuradoria alemã diz que acórdão não é público 39

25. Diário de Notícias, 02-05-2014, Defesa de ex-diretor do MAI garante que tutelaautorizou tudo

40

26. Diário de Notícias, 02-05-2014, Dois condenados por fraude no Brasil-Portugal de2008

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A1 Tiragem: 0

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 20,24 x 26,97 cm²

Corte: 1 de 1ID: 53657824 29-04-2014

Público alemãodesconhece"corrupção maciça"na venda desubmarinosJornalista António Cascais, autor de umareportagem transmitida pela televisãopública alemã, considera que até ojulgamento do caso na Alemanha foi feito àmedida.

Por Sandra Afonso

As autoridades alemãs ocultam do público as suspeitasde corrupção na indústria dos submarinos, afirma ojornalista António Cascais, autor de uma reportagemtransmitida esta segunda-feira pela televisão públicaalemã.Os casos e as investigações vão-se acumulando forada Alemanha, país que detém 60% do comérciomundial da venda de submarinos, negóciosmilionários envolvidos em "corrupção maciça",denuncia António Cascais.A história não é estranha ao público português, ondeestá em investigação a compra de dois submarinos aum consórcio alemão, mas por terras de Angela Merkeltudo tem sido abafado, revela António Cascais.“Para o público alemão tudo é novo, ninguém sabecom que métodos os submarinos alemães sãovendidos em todo o mundo. É uma grande história deêxito para os alemães, mas os alemães não sabem quepor trás desse êxito estão ocorrências de corrupçãomaciças. Toda a documentação era secreta.”O jornalista português diz ainda que até o julgamentofeito na Alemanha foi feito à medida. “A Alemanhaesteve interessada em fazer uma espécie de julgamentorápido às empresas que praticaram a corrupção, porqueas pessoas que foram condenadas na Alemanha nãopoderão ser condenadas em Portugal, porque já foramcondenadas na Alemanha. Eu diria que foi cozinhadauma espécie de sentença relativamente branda, osmanagers da Ferrostal que foram condenados naAlemanha não foram para a prisão, receberam umapena suspensa, e a empresa pagou uma multa emdimensões relativamente fáceis de pagar”, afirmaAntónio Cascais. Os detalhes da sentença foram ocultados da imprensa,com a conivência das autoridades, “para proteger osmalfeitores”, sublinha o autor do documentário.António Cascais acrescenta que esta é apenas a pontado icebergue, “há imensos casos do género”. Ossubmarinos não foram vendidos só pela sua altaqualidade, “mas sim porque houve sempre corrupçãomaciça por trás desses negócios”.O jornalista dá o exemplo de contratos de venda de

submarinos para a África do Sul, Grécia, Egipto, Turquiae Portugal.

Página 1

A2 Tiragem: 30990

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 26,77 x 23,23 cm²

Corte: 1 de 1ID: 53654197 29-04-2014

Página 2

A3 Tiragem: 34258

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 26,85 x 31,17 cm²

Corte: 1 de 2ID: 53672843 30-04-2014

Obras em instalações do PSP, do SEF, da ANPC e da GNR sob investigação

MIGUEL MADEIRA

Esquadras de PSP estão entre os ajustes directos que estão a ser investigados pelo Ministério Público

A Polícia Judiciária (PJ) deteve on-

tem o ex-director-geral de Infra-es-

truturas e Equipamentos do Ministé-

rio da Administração Interna (MAI),

João Alberto Correia, no âmbito de

uma investigação de corrupção que

levou à realização de buscas duran-

te toda a manhã de ontem naquela

direcção-geral afecta ao MAI.

As buscas alargaram-se a vários

locais do país, nomeadamente em

empresas de construção civil, numa

operação que envolveu algumas de-

zenas de inspectores da PJ.

A investigação está a passar a pen-

te fi no os contratos assinados pelo

dirigente que cessou funções há me-

nos de três meses. Uma busca na ba-

se de dados da contratação pública

permite concluir que João Alberto

Correia recorria em abundância ao

ajuste directo, o que aconteceu 224

vezes nos três anos que esteve em

funções. Nesse período, o dirigente

só realizou um concurso público,

tendo feito 19 ajustes directos de

obras em instalações do MAI com

valor entre os 140 mil e os 150 mil

euros, o limite máximo para os ajus-

tes directos previsto nas regras da

contratação pública.

São exemplos disso a ampliação

da sede da Autoridade Nacional de

Protecção Civil (ANPC), em Carna-

xide, a remodelação da 2.ª Esqua-

dra do Comando Metropolitano

de Lisboa da PSP, várias obras de

adaptação dos antigos governos ci-

vis a instalações do Serviço de Es-

trangeiros e Fronteiras (SEF) ou da

GNR. O dirigente também é suspeito

de criar empresas de arquitectura

a quem adjudicaria a realização de

projectos, cometendo assim o cri-

me de participação económica em

negócio.

A Procuradoria-Geral da Repúbli-

ca (PGR) confi rmou ontem à tarde

a detenção do antigo dirigente da

Administração Pública e adiantou

que o suspeito será ouvido hoje no

Tribunal Central de Instrução Crimi-

nal, pelo juiz Carlos Alexandre.

O arquitecto João Alberto Correia,

48 anos, esteve em funções até ao

início de Fevereiro, tendo sido exo-

nerado a seu pedido, segundo o

despacho do secretário de Estado

adjunto do Ministro da Adminis-

dia o limite passou a ser de 100 mil

euros.

João Alberto Correia é doutorado

em arquitectura pela Universidade

de Salford, Reino Unido, tendo sido

entre 2009 e 2010 consultor para a

área da construção do então secre-

tário de Estado Adjunto das Obras

Públicas, Paulo Campos. Em 2009

foi igualmente adjunto do secretá-

rio de Estado adjunto e da Justiça,

Conde Rodrigues.

Numa nota divulgada a meio da

tarde, a Procuradoria-Geral da Re-

pública (PGR) confi rma a detenção

de João Alberto Correia e completa-

va que o inquérito, que corre no De-

partamento Central de Investigação

e Acção Penal, “tem como objecto

eventuais ilegalidades relacionadas

com obras efectuadas em estruturas

da responsabilidade do Ministério

da Administração Interna”. Em cau-

sa, acrescenta o comunicado, estão

suspeitas da prática de crimes de

corrupção e participação econó-

mica em negócio.

A PGR confirma igualmente a

realização das buscas na Direcção-

Geral de Infra-estruturas e Equipa-

mentos, em Lisboa, em colaboração

com a Unidade Nacional de Com-

bate à Corrupção e que estiveram a

ser acompanhadas pelo juiz Carlos

Alexandre. A investigação decorre

há largos meses, segundo fontes

contactadas pelo PÚBLICO.

O MAI já reagiu a esta operação,

informando que “no âmbito de uma

auditoria e processo de inquérito à

Direcção-Geral de Infra-estruturas

e Equipamentos — realizado pela

Inspecção-Geral da Administração

Interna — foi determinado, pelo mi-

nistro da Administração Interna, a

remessa ao Ministério Público dos

factos já apurados com eventual re-

levância criminal”.

Procuradoria-Geral da República confi rma detenção do ex-director geral de Equipamentos do MAI e adianta que o suspeito será ouvido hoje no Tribunal Central de Instrução Criminal

JustiçaMariana Oliveira

tração Interna, Fernando Alexan-

dre, publicado a 18 de Fevereiro em

Diário da República. O dirigente da

Administração Pública transitara já

do anterior Governo, liderado por

José Sócrates, tendo sido nomeado

por um despacho de 4 de Março de

2011 assinado pelo próprio primeiro-

ministro e pelo então ministro da

Administração Interna, Rui Pereira.

Isto duas semanas e meia antes de

José Sócrates ter anunciado o seu

pedido de demissão.

Dias antes da saída de João Alber-

to Correia, o secretário de Estado

Fernando Alexandre assinava um

despacho que reduzia de forma

signifi cativa as competências dele-

gadas naquele responsável. Se até

31 de Janeiro deste ano, o dirigente

estava autorizado a realizar despe-

sas com empreitadas de obras pú-

blicas, aquisição e locação de bens

e serviços até 500 mil euros, nesse

João Alberto Correia recorria em abundância ao ajuste directo, o que aconteceu 224 vezes nos três anos que esteve em funções. Nesse período, o dirigente só realizou um concurso público

Página 3

Tiragem: 34258

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Preto e Branco

Área: 5,10 x 3,93 cm²

Corte: 2 de 2ID: 53672843 30-04-2014

Ex-director geral do MAI recorria em abundância ao ajuste directo p8

Obras na PSP, SEF, GNR e Protecção Civil sob investigação

Página 4

A5 Tiragem: 34258

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 4,81 x 9,29 cm²

Corte: 1 de 1ID: 53672870 30-04-2014

Justiça

Três condenados a prisão por tráfico de pessoasO Tribunal de Famalicão condenou ontem três pessoas a penas de prisão entre os seis e os 12 anos depois de ter considerado provados 12 crimes de tráfico de pessoas e branqueamento de capitais. A condenação foi o desfecho de uma investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) que, em 2009, culminou na detenção de 15 arguidos. O grupo recrutava mulheres de origem sul-americana para serem exploradas sexualmente em estabelecimentos de diversão.

Página 5

A6 Tiragem: 84969

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 21,80 x 24,49 cm²

Corte: 1 de 1ID: 53672661 30-04-2014

Página 6

A7 Tiragem: 84969

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 26,97 x 33,95 cm²

Corte: 1 de 2ID: 53672669 30-04-2014

Página 7

Tiragem: 84969

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 15,26 x 10,87 cm²

Corte: 2 de 2ID: 53672669 30-04-2014

Página 8

A9 Tiragem: 12336

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 24

Cores: Cor

Área: 20,75 x 22,72 cm²

Corte: 1 de 1ID: 53673062 30-04-2014

Página 9

A10 Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 15,02 x 33,28 cm²

Corte: 1 de 3ID: 53673154 30-04-2014

Página 10

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 14,93 x 32,30 cm²

Corte: 2 de 3ID: 53673154 30-04-2014

Página 11

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 22,14 x 6,26 cm²

Corte: 3 de 3ID: 53673154 30-04-2014

Página 12

A13 Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 9,76 x 29,23 cm²

Corte: 1 de 1ID: 53673161 30-04-2014

Página 13

A14 Tiragem: 17280

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 16

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Área: 9,23 x 26,82 cm²

Corte: 1 de 1ID: 53673185 30-04-2014

Mega-operação daPJ por suspeitas decorrupção no MAI

Inês David Bastos

[email protected]

Há meses que a Polícia Judiciária(PJ) andava a investigar os con-tratos celebrados pelo ex-direc-tor-geral das infraestruturas eEquipamentos do MAI durante oseu mandato e ontem, por sus-peitas de corrupção, lançouuma mega-operação de buscasque culminou com a detençãodaquele responsável. José Al-berto Correia, de 48 anos, e di-rector-geral no MAI entre 2011 eFevereiro passado, vai ser hojeouvido pelo juiz Carlos Alexan-dre (que ontem acompanhou asbuscas) para lhe ser aplicadauma medida de coacção.

O Diário Económico sabe quea operação foi montada no má-ximo sigilo e que envolveu qua-se cem agentes da PJ que efec-tuaram buscas em vários locaisdo país. O epicentro foi a Direc-ção-Geral das Infraestruturas eEquipamentos, organismo doMinistério da Administração In-terna. É esta estrutura que tem aresponsabilidade de gerir todo opatrimónio imobiliário e comu-nicações do Ministério, bemcomo o planeamento e a adjudi-cação de obras. É neste pontoque surgem as suspeitas.

Numa nota divulgada ontem,a Procuradoria Geral da Repú-blica (PGR) revela que em causaestão “suspeitas da prática decrimes de corrupção e partici-pação económica em negócio”,com eventuais ilegalidades emobras efectuadas em estruturasdo MAI, nomeadamente esqua-dras da PSP.

Fonte ligada ao processo disseao Diário Económico que sobreo ex-director-geral - que tinhatransitado do Governo de Só-crates - recaem suspeitas de vi-ciação na contratação de obras,nomeadamente de “ajustes di-rectos ilegais ou favorecimentode alguns empreiteiros”. JoãoAlberto Correia era, enquantodirector-geral daquele departa-mento, o responsável máximopela contratação das obras pú-blicas no património do MAI.

Arquitecto de formação, JoãoAlberto Correia abandonou o

Ministério liderado por MiguelMacedo em Fevereiro deste anodepois de a Inspecção Geral daAdministração Interna (IGAI) terinstaurado uma auditoria inter-na precisamente por suspeitasde ilegalidades e crimes econó-micos na contratação de obras.Na ocasião, o então responsávelalegou “razões pessoais” para ademissão, mas nos bastidoresera dado como certo que a suasaída estava relacionada com assuspeitas e a auditoria.

Este inquérito interno daIGAI está ainda a decorrer e emsegredo de Justiça, mas ontem oministro Miguel Macedo, emcomunicado, fez saber que já ti-nha remetido para o MinistérioPúblico os dados que foram sen-do apurados “com relevânciacriminal”. Sem clarificar, fica aideia de que terá sido o próprioministro a lançar a denúncia aoMinistério Público. O DiárioEconómico perguntou ao MAI eà PGR se estavam previstas ou-tras diligências no âmbito destaoperação e que empresas esta-rão envolvidas, mas não rece-beu resposta até ao final destaedição. No entanto, fonte ligadaao processo garantiu que esta éuma “mega-operação que nãotermina aqui”, tanto que se es-tendeu a todo o país, “nomea-damente aos locais da adjudica-ção de obras suspeitas”. O Mi-nistério de Macedo também nãorevelou o montante do eventualprejuízo para o Estado.

João Alberto Correia entroupara a Direcção-Geral das In-fraestruturas e Equipamentos doMAI em Março de 2011, tendotransitado para o novo Governo.Antes, entre 2009 e 2010, tinhasido consultor para a área daconstrução do então secretáriode Estado adjunto das Obras Pú-blicas Paulo Campos, passandodepois a adjunto de Conde Ro-drigues na Justiça.■ com A.P.

Justiça Em causa estaráfavorecimento em contratose adjudicações. Operaçãoespalhou-se a todo o país.

MAI tinha abertoauditoria emFevereiro a eventuaisilegalidades doex-director-geral.João Correia é hojeouvido pelo juiz.

Página 14

A15 Tiragem: 30990

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 26,56 x 34,01 cm²

Corte: 1 de 3ID: 53673104 30-04-2014

Página 15

Tiragem: 30990

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 27,13 x 33,66 cm²

Corte: 2 de 3ID: 53673104 30-04-2014

Página 16

Tiragem: 30990

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 15,92 x 11,48 cm²

Corte: 3 de 3ID: 53673104 30-04-2014

Página 17

A18 Tiragem: 30990

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 10,61 x 9,30 cm²

Corte: 1 de 1ID: 53673270 30-04-2014

Página 18

A19 Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 37

Cores: Preto e Branco

Área: 12,70 x 8,32 cm²

Corte: 1 de 1ID: 53676166 30-04-2014

Famalicão Alegado cabecilha de rede de tráfico de pessoascondenado a 12 anos de prisãoO Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão condenou a penas de 12, 8 e 6 anos de prisão trêsarguidos num processo de tráfico de pessoas e de branqueamento de capitais, informou ontem oServiço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). A decisão, proferida na segunda-feira, foi o desfecho deuma investigação levada a cabo pelo SEF, na sequência da qual foram constituídos 15 arguidos.O tribunal considerou como provados 12 crimes de tráfico de pessoas e um de branqueamento decapitais. Segundo o SEF, em causa esteve o recrutamento e tráfico de mulheres de origem sul--americana, posteriormente exploradas pelos arguidos na prática de prostituição e de alterne emestabelecimentos de diversão nocturna de Santo Tirso e de Famalicão. Os condenados a penas deprisão efectiva foram o cabecilha do grupo, o seu gestor e uma angariadora de origem sul-ameri-cana. Dos restantes 12 arguidos, 3 foram absolvidos, tendo os outros sido condenados em penasentre os 5 e os 14 meses de prisão, suspensas na execução. Entre estes, o SEF destaca a condena-ção de um funcionário de instituição bancária por colaboração no branqueamento de capitais de-corrente da prática criminosa.

Página 19

A20 Tiragem: 151804

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 26,65 x 30,80 cm²

Corte: 1 de 3ID: 53673594 30-04-2014

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Tiragem: 151804

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 27,14 x 34,95 cm²

Corte: 2 de 3ID: 53673594 30-04-2014

Página 21

Tiragem: 151804

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,76 x 5,14 cm²

Corte: 3 de 3ID: 53673594 30-04-2014

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A23 Tiragem: 87040

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 8

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Área: 5,95 x 20,83 cm²

Corte: 1 de 1ID: 53673423 01-05-2014

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A24 Tiragem: 34258

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 27,14 x 31,39 cm²

Corte: 1 de 3ID: 53692695 01-05-2014

PEDRO CUNHA

Ex-director-geral do MAI suspeito de corrupção fi ca em prisão preventiva

PJ fez anteontem buscas na sede da DGIE, que era dirigida pelo arquitecto João Alberto Correia

Prisão preventiva. Foi essa a medida

de coacção aplicada ontem pelo juiz

Carlos Alexandre ao ex-director-geral

de Infra-estruturas e Equipamentos

do Ministério da Administração In-

terna João Alberto Correia, depois de

um interrogatório que durou várias

horas e decorreu no Tribunal Central

de Instrução Criminal.

A mais gravosa medida de coacção

tinha sido pedida pela procuradora

Inês Bonina, que defendeu que, em

liberdade, o antigo dirigente, suspei-

to de crimes de corrupção e partici-

pação económica em negócio, podia

perturbar as investigações. Segundo

fonte judicial, o arguido deverá man-

ter-se no estabelecimento prisional

anexo à PJ de Lisboa, onde passou a

noite de terça para quarta-feira.

O ministro da Administração Inter-

na assumiu ontem, no Parlamento,

que a detenção do ex-director-geral

daquele ministério e as buscas reali-

zadas pela PJ naquela direcção-geral

resultaram de uma denúncia sua.

À saída de uma audição parlamen-

tar, Miguel Macedo reconheceu que o

processo foi espoletado “por uma au-

ditoria” que solicitou à Inspecção-Ge-

ral da Administração Interna (IGAI)

de que depois resultou uma “parti-

cipação” sua ao Ministério Público.

“A inspecção-geral fez aquilo que

devia fazer”, disse o ministro, depois

de ter frisado a sua política de “re-

forçar os meios e recursos” afectos

à IGAI. “Nós temos mecanismos de

auditoria e esses mecanismos foram

mesmo alargados”, afi rmou Mace-

do, escusando-se ainda a tecer mais

comentários sobre o processo, em

particular por se encontrarem em

curso “actos judiciais”.

O ex-director-geral, que pediu a

demissão no início de Fevereiro,

tinha entrado em funções em Mar-

ço de 2011 por nomeação do então

primeiro-ministro José Sócrates e do

respectivo ministro da Administra-

ção Interna, Rui Pereira.

A origem da investigação tem a ver

com o recurso sistemático às adjudi-

cações por ajuste directo, em detri-

mento dos concursos públicos, para

a realização de obras em instalações

dependentes do MAI, nomeadamen-

te da PSP, GNR, Serviço de Estrangei-

ros e Fronteiras e Autoridade Nacio-

nal de Protecção Civil.

A investigação está a passar a pente

fi no os contratos assinados pelo diri-

gente, que cessou funções há menos

de três meses. Uma busca na base de

dados da contratação pública permi-

te concluir que João Alberto Correia

recorria em abundância ao ajuste di-

recto, o que aconteceu 224 vezes nos

três anos que esteve em funções. Nes-

se período, o dirigente realizou um

único concurso público, tendo assi-

nado 19 ajustes directos de obras em

instalações públicas com valor entre

os 140 mil e os 150 mil euros, o limi-

te máximo para os ajustes directos.

Já no início dos anos 2000, o Ga-

binete de Estudos e Planeamento de

Instalações do MAI (GEPI), organis-

mo que mais tarde foi transformado

na actual DGIE, tinha estado no cen-

tro das atenções da IGAI, então diri-

gida pelo procurador-geral adjunto

Rodrigues Maximiano. Uma audito-

ria concluída em 2002 apontou para

a existência no GEPI de numerosas

“irregularidades/ilegalidades” na

contratação de obras e de serviços

diversos.

As conclusões dos auditores da

IGAI levaram o então inspector-geral,

António Morais, a pedir a sua exone-

ração, tal como João Alberto Correia

fez em Fevereiro. Morais — que em

2007 se tornou conhecido por ter

sido o professor de três das cinco

disciplinas com que Sócrates con-

cluiu a sua polémica licenciatura na

Universidade Independente — tinha

sido nomeado director do GEPI por

Armando Vara, em 1996. Ao longo

dos anos em que esteve em funções,

a empresa que, de longe, mais con-

cursos ganhou e adjudicações obteve

no GEPI foi a Conegil, uma sociedade

entretanto falida e liderado por um

amigo de Sócrates.

Contrariamente ao que agora su-

cedeu, as ilegalidades detectadas pe-

la IGAI em 2002 não conduziram a

qualquer investigação judicial.

João Alberto Correia foi ouvido ontem durante várias horas pelo juiz Carlos Alexandre. Ministro Miguel Macedo assume denúncia ao Ministério Público após ordenar auditoria à direcção-geral

Justiça Mariana Oliveira, Nuno Sá Lourenço e José António Cerejo

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João Alberto Correia é arquitecto,

maçon, professor e infl uente nos

corredores da política governativa.

O seu pai também era. Também

ele se chamava João. João Rosado

Correia, o pai, que morreu em

2002, foi ministro do Equipamento

Social do bloco central sob a

liderança de Mário Soares. E

também viu o seu nome envolvido

num escândalo. A 15 de Agosto de

1987, dois anos após a sua saída

do Governo, a sua foto aparecia

na primeira página do Expresso:

“Ex-ministro trouxe dinheiros de

Macau para o PS”. Rosado Correia,

revelava o Expresso, estava no

aeroporto de Hong Kong quando foi

interceptado por António Vitorino,

à época governante em Macau, que

o intimou a devolver três milhões

de patacas (300 mil euros) que

tinha em seu poder. A partir daqui

as versões divergem. Fonte próxima

de Vitorino, citada pelo Expresso,

garantia que o dinheiro provinha de

uma “extorsão” sobre empresários

macaenses.

Rosado Correia dizia que o dinheiro

era fruto de uma “colecta de

fundos” de que fora encarregado

pelo PS. E acusava Vitorino,

indirectamente, por ter impedido

o dinheiro de chegar ao partido,

na altura presidido por Vítor

Constâncio. Duas versões opostas

e nunca esclarecidas. Até porque

o caso nunca foi alvo de nenhuma

acusação. E João, pai, escapou a

uma acusação. Mas não voltaria à

ribalta política.

João Alberto Correia, o fi lho,

também frequentou o Terreiro

do Paço, mas apenas como

director-geral de Infra-Estruturas

e Equipamentos do Ministério da

Administração Interna. Também ele

acabou por sair, entre suspeitas.

Mas não se fi cam por aqui

as coincidências. Nos nomes,

nos episódios, na formação em

arquitectura, no berço alentejano,

na militância socialista. E em algo

mais misterioso.

João, pai, foi grão-mestre do

Grande Oriente Lusitano, o maior

ramo maçónico português. O

fi lho é membro de uma loja com

peso histórico, a 25 de Abril. A sua

nomeação para o Ministério da

Administração Interna deve-se a

outro maçon, também do GOL, Rui

Pereira, na altura ministro, que se

orgulhava, numa entrevista à SIC,

de nunca ter sido “proposto ou

nomeado para nenhum cargo por

um maçom”.

A maçonaria é um ponto central

na vida de João, fi lho. Integrou

o Conselho Editorial da Revista

de Segurança e Defesa, tal como

consta do seu currículo, com

um restrito grupo de maçons

infl uentes, como Ângelo Correia e o

próprio António Vitorino, que há 18

anos acusara o seu pai.

Mas o ex-libris da família é a

Fundação Convento da Orada,

fundada em 1988 — pouco depois

do escândalo de Macau — por

João, pai, e presidida entre 2006 e

2008 por João, fi lho. Com sede em

Monsaraz, a fundação detém uma

universidade, a Escola Superior

Gallaecia, que funciona em Vila

Nova de Cerveira, e onde João, e

vários familiares, integram o corpo

docente.

João Alberto Correia tem 49 anos,

e é o mais velho de seis irmãos. É

doutorado em arquitectura pela

Universidade de Salford, Reino

Unido. Ao contrário do pai, não

assina com o título Professor

Doutor Arquitecto. Mas tem

interesses muito variados, que não

se resumem à arquitectura.

Foi adjunto de Conde Rodrigues,

quando este ocupou a secretaria

de Estado da Justiça. Integrou a

Associação dos Profi ssionais e

Empresas de Mediação Imobiliária.

Ganhou um concurso — também

ele polémico — a que mais ninguém

concorreu, quando João Soares era

presidente da Câmara de Lisboa.

Graças a ele fi cou com a concessão

do conhecido restaurante Eleven,

no Parque Eduardo VII, que

projectou e vendeu a José Miguel

Júdice e alguns amigos. O seu

currículo encheu uma página

do Diário da República. Mas as

suspeitas que sobre si recaem

prometem encher muitas mais,

noutros periódicos. com J.A.C.

PerfilPaulo Pena

O pai, o filho, a maçonaria e as suspeitas

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O perfil e história de João Alberto Correia cruza-se com a do seu pai. Mesma profissão, mesmo partido, mesma loja maçónica p12/13

Ex-director-geral do MAI suspeito de corrupção fica preso

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