breve história de jandaia do sul: memórias de nosso município

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Professor Milton Lopes

MEMÓRIAS DE JANDAIA DO SUL – 3ª Edição

Jandaia do Sul – PR – Março de 2013

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Milton De Martini Lopes Villar

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(Conclusão deste trabalho)

O que faz Jandaia do Sul

ainda mais bonita são as pessoas que nela habitam. E olha que tem muita gente interessante com verdadeiras lições de vida e que muitas vezes passam despercebidas em seus atos, palavras, gentilezas e generosidade.

Prof. Milton Lopes

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SUMÁRIO

Apresentação ..................................................................................... 09 Dedicatória ......................................................................................... 11 Agradecimentos ................................................................................. 13 Respeito e admiração ........................................................................ 15 Prefácio ............................................................................................. 17

PRIMEIRA PARTE

O nascimento de Jandaia do Sul ....................................................... 19 Fotografias e localização da cidade .................................................. 20

SEGUNDA PARTE Primeiras casas e Praça Centenário de Jandaia do Sul ................... 21 Visão panorâmica da cidade e Praça do Café .................................. 23 Origem do nome Jandaia do Sul/Jandaia de Goiás .......................... 23

TERCEIRA PARTE História formal do nascimento e Avenida Bom Sucesso de Jandaia do Sul ...................................................................................................... 24

QUARTA PARTE

Prefeitos, Vice-Prefeitos, Vereadores de 1952 à 2013 e suas marcas ........................................................................................................... 31

QUINTA PARTE Pioneiros de Jandaia do Sul .............................................................. 46

SEXTA PARTE Casas Comerciais até 1951............................................................... 74

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SÉTIMA PARTE

Pérolas do Município de Jandaia do Sul ........................................... 83 Misses de Jandaia do Sul .................................................................. 84 Capelas (1940 e 1943) e Igreja (1951) e Matriz atual 2009 .............. 95 A Fanfarra do Colégio Estadual ........................................................ 100 Carroça de bois ................................................................................. 104 O Cônsul italiano em Jandaia do Sul em 1948 e o JEC (Jandaia Esporte – Clube) em 1966 ................................................................. 105 A inauguração da Praça do Café em 1966.e a Banda Musical......... 108 O Golpe Militar e pessoas ilustres ..................................................... 114 Principal ponto turístico de Jandaia do Sul ....................................... 117 Poema “Cidade Simpatia”.................................................................. 118

OITAVA PARTE Considerações finais ......................................................................... 120 Biografia do autor .............................................................................. 121 Fontes de pesquisas consultadas ..................................................... 122

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APRESENTAÇÃO

Na qualidade de Jandaiense nato e professor por mais de 43

anos de efetivo trabalho dedicado à Educação, nesta região, percebi que Jandaia do Sul estava perdendo parte de sua história.

Como um povo sem história é um povo sem memória, surgiu-me a ideia de escrever o que ainda é possível sobre a formação de Jandaia do Sul.

É um trabalho que resgata a memória dos Colonizadores, Pioneiros e Imigrantes que nesta Cidade se fixaram, juntamente com seus familiares e fizeram o progresso acontecer. Também faz lembrar os tempos idos com saudades e encantamento pelas histórias vividas em tempo real.

A intenção ao fazer esta síntese-histórica, foi de fazê-la da forma mais completa possível, no entanto, pelo espaço de tempo já transcorrido, acredito que possa ter deixado de apresentar alguns nomes ou alguns fatos; contudo, creio que o essencial foi feito.

Quero que os leitores deste livro percebam, acima de tudo, o nosso esforço e o empenho ao escrevê-lo.

Fica, também, além da história do passado da minha cidade natal, a minha homenagem ao Município de Jandaia do Sul e a seu Povo.

Jandaia do Sul, 30 de março de 2013. Milton De Martini Lopes Villar Professor de Matemática

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DEDICATÓRIA

Dedico este livro à minha esposa Maria Aparecida, aos meus quatro filhos: Sandro, Marcelo, Fernando e Rodrigo e aos meus cinco netos: Leandro, Anna Edwiges, Luis Fernando, Maitê e Lucas. Eles me deram força, apoio e me forneceram as condições básicas para que este trabalho acontecesse. Dedico também, e nem poderia ser diferente, aos jandaienses que me acolheram em suas residências para informações e entrevistas.

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AGRADECIMENTOS Como idealizador deste livro, agradeço minha família: Pais, esposa, filhos e netos, meus professores do tempo em que eu ainda era estudante do Ensino Fundamental, Médio e Superior, e ao povo de Jandaia do Sul, sem os quais seria impossível realizar este trabalho. Agradeço também ao Johny Jackson Soares de Freitas, ao Professor de Arte, Antonio Carlos Ribeiro pela ajuda e à Professora Ermelinda Sanches Camargo pela colaboração e apoio, a Professoras Miriam Fajardo, pela reestruturação e Professora Yone Matheus Teixeira, pela correção ortográfica dos textos.

Agradecimento especial ao Marcelo Anderson Lopes pelo apoio e dedicação na elaboração deste livro e ao José Marcos Pinto pela arte da Capa e formatação.

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RESPEITO E ADMIRAÇÃO

A todas as pessoas e familiares aqui citados, o meu respeito e a minha

admiração. São todas pessoas vencedoras e que fizeram história.

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PREFÁCIO

Sinto-me realizado em poder escrever este livro que contribuirá,

com toda certeza, no resgate da história do nosso Município. Na medida do possível, gostaria de resgatar a participação de

pessoas tão laboriosas na construção de JANDAIA DO SUL e região, assim como enaltecer o progresso histórico e o cotidiano das famílias que neste Município se fixaram.

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PRIMEIRA PARTE

MEMÓRIAS DE JANDAIA DO SUL

Prof. Milton Lopes.

Homenagem aos colaboradores: Ex-Prefeito Luiz Antonio dos Santos (Zito), Roberto Simões, Paulo Balarini, Luiz Carlos Rofas,

Clayton Valério, João e Professor Batista Franco, Nelson Mecânico, Rute Guaita, Aurélio Mecânico, Professora Maria

Benites, Pedro Ricciardi e todas as demais pessoas que foram entrevistadas, cujos nomes constam desta pesquisa.

Não devemos nos esquecer do passado, quem aqui veio, e o que

fez pelos caminhos percorridos.

COMO NASCEU JANDAIA DO SUL

Em 20/8/1929, George Craig Smith veio de Ourinhos (SP) para Londrina (PR), chefiando uma caravana de mais ou menos 12 pessoas, com o objetivo de iniciar o desbravamento das matas, reconhecimento e o loteamento da maior empresa colonizadora da América do Sul, dona de 500.000 alqueires de terras vermelhas do Norte do Paraná. Terras cobertas de matas virgens que impressionaram Lord Lovat (escocês), em 1924, diretor da Sudan Cotton Plantations Syndicate e assessor de agricultura para assuntos de agricultura e florestamento. Foi constituído presidente da Paraná Plantations, versão inglesa da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP).

A Companhia de Terras Norte do Paraná colonizou uma área correspondente a 546.078 alqueires de terras ou 1.321.499 hectares, ou ainda 13.166 Km

2.

Fundou 63 cidades (entre elas está a nossa JANDAIA DO SUL) e patrimônios, vendeu 41.741 lotes rurais com áreas que variavam de 5 a 30 alqueires, e cerca de 70.000 lotes urbanos com área média de 500m

2.

Só em 1944 a Companhia passou a chamar-se Companhia Melhoramentos Norte do Paraná.

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Assim é Jandaia do Sul Minha Cidade, meu Estado, meu País.

(Foto 01) Vista parcial, da Avenida Dr. Getúlio Vargas da cidade de Jandaia do Sul. Ano de 2010.

QUEM NÃO CONHECE O PASSADO NÃO ENTENDE O PRESENTE.

Localização de Jandaia do Sul na região Periquito

(Foto 02) (Foto 03)

Psitacídeos (Aratinga jandaya) que deu origem ao nome de Jandaia do Sul.

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SEGUNDA PARTE

-Jandaia do Sul. - Primeiras casas. - Visão Panorâmica. - Origem do nome da Cidade.

J A N D A I A D O S U L

As primeiras habitações feitas em Jandaia do Sul eram toscos ranchos de troncos de palmitos e cobertas de palha ou lascas de tábuas (tabuinhas de timburi, paineiras ou outra madeira mole). Muitas vezes, não tinham nem portas e nem janelas.

Primeiras casas de Jandaia do Sul– 1941. Casa da década de 50 na região rural de Marco Zero da cidade. (foto 04) Jandaia do Sul. Plantio de trigo no final da década de 70. (Foto 05)

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(Foto 06) (Foto 07)

Foto histórica de Jandaia do Sul. Praça do Centenário, hoje, Praça do Café. No fundo a Igreja Matriz e o Gru- Local onde os sitiantes e os cavaleiros po Escolar “Rui Barbosa” deixavam suas carroças e seus cavalos amarrados. Também era e é o local onde até hoje, se monta os Parques de diversões em Jandaia do Sul. Foto tirada em 1965. Nesta praça também eram montados os circos.

O legendário Lino Marquetti Jandaia do Sul em 1942. (Foto 09) “no centro da foto” – 1953. No fundo, a 3ª Igreja “Capela” de madeira, Primeiro Prefeito de Jandaia do Sul. e o Campo de futebol com seus eucaliptos (Foto 08) fazendo sombra nas tardes de domingo, para assistirmos os jogos de futebol.

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Vista panorâmica de Jandaia do Sul, Jandaia do Sul – 2008 - Praça do Café. Sentido Mandaguari/Jandaia do Sul. Com seu chafariz, que está anexada ao Foto tirada do alto do Barro Preto. Terminal Rodoviário de Jandaia do Sul. (Foto 10) (Foto 11)

ORIGEM DO NOME JANDAIA

O nome Jandaia provém de um pássaro, um periquito que era

muito comum em nossa região, chamado Aratinga jandaya. O acréscimo “do Sul” foi em razão de já existir uma outra cidade no Estado de Goiás com o nome de Jandaia. Como não pode haver duas cidades com o mesmo nome em um mesmo país, nossa cidade passou a se chamar JANDAIA DO SUL.

Esta é Jandaia, no Estado de Goiás. Esta é Jandaia, no Estado de Goiás. (Foto 12) (Foto 13)

O acesso e a cidade de Jandaia no Estado de Goiás, com 6.373 habitantes. Jandaia do Estado - Goiás é bem mais velha que Jandaia do Sul – Paraná.

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TERCEIRA PARTE

História Formal do Nascimento de Jandaia do Sul.

HISTÓRICO

Jandaia do Sul foi elevada à categoria de povoado em 1942 e se transformou em Distrito de Apucarana pela Lei estadual nº. 02 de 10/10/1947. Jandaia do Sul pertenceu a Apucarana de 30/12/43 até 14/11/51, antes disso pertencia a Londrina. Jandaia do Sul nunca pertenceu ao Município de Mandaguari, como já foi citado em alguns livros que contam sua história. O que ocorria era que quando alguém se dirigia para Jandaia do Sul tinha que fazer o trajeto: Apucarana, Distrito de Pirapó, Caixa São Pedro e Mandaguari. Era o único “picadão” que dava acesso ao nosso Município. Não havia acesso direto Apucarana/Jandaia, como é hoje. Tanto Mandaguari como Jandaia do Sul pertenciam a Apucarana. Quando Mandaguari se desmembrou de Apucarana em 1947, Jandaia continuou sendo Distrito de Apucarana. Na verdade, Jandaia do Sul era dependente do comércio de Mandaguari, de Apucarana e de Londrina.

Jandaia do Sul pertenceu a Apucarana até que em 14/11/1951 pela Lei Estadual nº. 790, sancionada pelo então governador Bento Munhoz da Rocha Neto, foi desmembrada e elevada à categoria de Município. Pertenciam a Jandaia nessa época: Bom Sucesso que se estendia até o Rio Ivaí, para frente de São Pedro do Ivaí, Marumbi que se estendia até Kaloré e Jussiara, às margens do Rio Bom e Rio Ivaí, respectivamente. Quando se instalou, ainda não existiam os distritos de Kaloré, Jussiara, São Pedro do Ivaí e São José, os quais eram somente, povoados.

Jandaia do Sul se instalou em 14/12/1952. Foi emancipada em14/11/51, mas ainda não tinha administração própria, isto é, não tinha sua sede (Prefeitura), Prefeito e Vereadores.

Entenda: Emancipar é se tornar independente e, instalar é por para funcionar, é dar posse ao cargo de Prefeito e Vereadores, é estabelecer.

Na primeira eleição, foi eleito Lino Marquetti para Prefeito.

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(Foto 14) Em 1954, Jandaia do Sul chegou a ter aproximadamente 35.000 habitantes. Aos sábados à tarde e aos domingos interrompia-se a Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas, para carroças, charretes e carros não transitarem, (a rodovia, BR-369 passava justamente pela Avenida Bom Sucesso. No governo do Prefeito Lino, a rodovia foi desviada do centro da cidade, para onde está hoje), pois apesar das ruas e avenidas serem de chão batido, havia muitos veículos transitando, muita gente caminhando, fazendo suas compras, tomando sorvete, etc. Parecia uma festa.

Jandaia do Sul em 1955

(Foto 15) Apareceram: 1º-Vicente

Catenassi, 2º-Joaquim da Silva (Negrinho), 3º-Clóvis Marcolino, 4º Desconhecido, 5º - Rubens Catenassi, 6º-Desconhecido, 7º- Nélio Marcolino (está de costas), 8º- Carlinhos Marcolino, que reside em Jandaia até hoje.

Casa Vitória do Sr. Armando. Bar Caipira do Sr. Cândido Vicente.

Sapataria Marilia do Sr. Luiz Alexandre. Bazar São João. Hotel Belo Horizonte do Sr. Luiz Japonês. Hotel Sete do Senhor Fausto.

Em 1954, foram desmembradas São Pedro do Ivaí e Bom Sucesso, que foram elevadas à categoria de Municípios. Em 1960, foi à vez de Marumbí, ser elevada à categoria de Município.

Em 1965, foi criado pela Lei Estadual nº. 5149 de 7/6/65 o Distrito de São José, que continuou anexado ao Município de Jandaia do Sul.

Quem nasce em Jandaia do Sul (gentílico) pode ser chamado de jandaiense-do-sul ou jandaiense (Fonte IBGE).

Jandaia do Sul é uma cidade criada pela Companhia de Terras Norte do Paraná. O patrimônio teve os primeiros moradores (Pioneiros) para derrubar suas matas em 1938. Solo fértil e ótimo para o cultivo do café, motivo pelo qual se tornou um centro da convergência de agricultores de todas as regiões do Brasil e até mesmo de outros Países.

O Município de Jandaia do Sul conta com: Uma área de 187,600 km quadrados.

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Limites: Ao norte = Mandaguari; Ao Sul = Marumbi e Bom Sucesso; Ao Leste= Cambira; Ao Oeste= Bom Sucesso. IDH: 0,783. Coordenadas geográficas= Longitude: 51º 37’ e Latitude:

23º36’. Está situada no Terceiro Planalto Paranaense. Clima subtropical mesotérmico, verão quente com temperatura

superior a 22º centígrados e inverno com temperatura inferior a 18º centígrados.

Está assentada sobre um divisor de águas, de um lado a bacia do Ivaí, do outro lado, a bacia do Pirapó.

Jandaia do Sul com uma área urbana legal de 1.632,36ha, está dividido em 10 bacias hidrográficas, tendo elas aproximadamente as seguintes superfícies:

- Córrego Jandaia: 330,06ha (20,2% do total); Nascente - Creche Jardim das Flores

- Ribeirão Rochedo: 287,86ha (17,6% o total); Nascente – Jardim Comendador Moreti

- Córrego Siriema; 279,58ha (17,1% do total); Nascente – Sitio do Senhor Hermínio Vinholi

- Ribeirão Cambará: 194,26ha (11,9% do total); Nascente – Nascente Jardim Pérola.

- Ribeirão Marumbi: 161.56ha (9,3% do total); Nascente – County Club de Jandaia do Sul.

- Córrego Acanga: 108,93ha (6,7% do total); Nascente – Nascente no Matadouro Municipal.

- Córrego Barroso: 107,76ha (6,6% o total); Nascente no Aterro sanitário (Lixão)

- Córrego Miltrona: 79,07ha (4,9% do total); Nascente – Perto do IBC.

- Córrego das Orquídeas: 51,8ha (3,2% fo total); Nascente – Perto da Sociedade Rural.

- Água Iracema: 31,48ha (1,9% do total); Nascente – Estrada São João – Divisa com Cambira – no sítio dos Laquímia.

Considerando apenas a área efetivamente urbanizada, a única

bacia que não se encontra ocupada é a da Água da Iracema, situada no extremo nordeste do quadro urbano. Já as bacias do Córrego das Orquídeas, no extremo nordeste, dos Córregos Miltrônia e Acanga, no extremo sudeste, e do Córrego Barroso, no extremo sudoeste, se encontram pouco ocupadas. Por outro lado, as bacias dos Córregos

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Siriema e Jandaia e dos Ribeirões Rochedo, Cambará e Marumbi, são as mais urbanizadas, sendo dignas de nota que esse curso d’água é o manancial de abastecimento da cidade.

Sua altitude em relação ao nível do mar é de 810 metros. Está cortada por duas grandes rodovias federais: a BR-369 e a

BR-376. A constituição geológica da região onde se situa Jandaia do Sul

é pouca diversificada, estando inserida quase que integralmente no contexto da Formação da Serra Geral. Em termos de recursos minerais, cabe notar que as rochas basálticas da Formação Serra Geral, além de constituírem solos de excelente qualidade e fertilidade, possibilitam a ocorrência de minerais como cobre, ágata e ametistas, além da exploração de argilas, pedras britadas e água mineral. Em Jandaia do Sul não temos a existência de atividades mineradoras, constituindo-se um grande potencial mineral inexplorado. Os diferentes tipos de solos encontrados no Município de Jandaia do Sul estão relacionados ao tipo de rocha, à geomorfologia e ao clima mesotérmico úmido subtropical da Região, variando da nitossolos a latossolos e neossolos.

Os nitossolos correspondem a uma grande mancha na porção sudoeste do Município, bem como há manchas menores a noroeste, ao centro, ao norte e ao leste do território municipal, enquanto os neossolos formam o pano de fundo do Município, entremeados pelos demais solos anteriores citados. Os nitossolos encontrados em nosso Município, são conhecidos como “terras roxas estruturadas”, são solos de textura argilosa, do tipo vermelhos eutroférricos típicos, bastante férteis e aptos a mecanização, uma vez que ocorrem em locais de relevo suave-ondulado a ondulado. No entanto, devido à porosidade e permeabilidade, apresentam fácil desagregação mecânica, estando sujeitos a erosão nas superfícies com declividades superiores a 10,0% (dez por cento) desprovidos de cobertura vegetal, enquanto naqueles com mais de 20,0% (vinte por cento), podem sofrer rastejos e escorregamento. Já os latossolos encontrados em Jandaia do Sul são de dois tipos, eutroférricos e distroférricos, sendo que ambos apresentam textura argilosa, boa aptidão à mecanização e fertilidade. Diferença é que o primeiro tipo ocorre em locais de relevo suave-ondulado a plano e praticamente dispensa o uso de corretivos, enquanto o segundo encontra-se em áreas de relevo suave-ondulado e necessita de algum tipo de correção.

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De modo geral, os latossolos oferecem boa resistência à erosão, só ocorrendo em regiões de maior declividade e desprovidas de cobertura vegetal.

Por fim, os neossolos dão do tipo litólitos eutróficos, associados à chernossolos argilúvicos e nitossolos vermelhos eutroférricos. Ocorrem em locis de relevo fortemente ondulados a montanhoso, o que impossibilita a mecanização. São solos férteis necessitando de pouco corretivos agrícolas. Jandaia do Sul encontra-se assentada sobre um platô rodeado por cabeceiras de drenagens e altas declividades, em área predominantemente de neossolos litolíticos, o que limita sobremaneira a expansão urbana, bem como demanda cuidados com a preservação dos mananciais que nascem próximos ao quadro urbano. O ponto mais elevado do Município se encontra a 810,00m s.n.m., no extremo leste do território municipal, próximo à divisa com Cambira, e a menor altitude a 497,00m s.n.m., na sua porção noroeste, junto à divisa com Mandaguari. O Distrito de São José, localizada na parte sul do Município apresenta uma altitude de 600,00m s.n.m., às margens da BR-369. O Município de Jandaia do Sul está praticamente desprovido de florestas e de reflorestamento, devendo o Poder Público, empreender esforços no sentido de manter e ampliar suas reservas florestais, o que já vem ocorrendo com grande intensidade . Com respeito à arborização pública, a Cidade de Jandaia do Sul é relativamente bem arborizada, com exceção da avenida Dr. Getúlio Vargas e dos novos loteamentos. O Distrito de São José é bem arborizado.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o Município de Jandaia do Sul, pertence à Mesorregião Norte Central Paranaense.

Polariza sete cidades do entorno, sendo elas, Borrazópolis, Cambira, Kaloré, Mandaguari, Marumbi, Novo Itacolomi e São Pedro do Ivaí, cujas populações se servem de seu comércio e serviços, sendo responsáveis em grande parte por movimentar sua economia. Jandaia do Sul usa do comércio e serviços mais sofisticados e de consumo eventual as Cidades de Apucarana, Arapongas, Maringá e Londrina.

Terra vermelha, ótima para agricultura. Com uma vegetação exuberante, árvores de portes

avantajados, tais como: Figueiras brancas, paus d`alho, carvalhos, cerejeiras, timburís, castanheiras, cedros, palmitos, ipês, paineiras, paus marfim, gurucaias, perobas, etc.

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(Na foto 16, um tronco com aproximadamente 1,75m de diâmetro. No fundo, uma casa coberta de tabuinhas).

(Foto 16) Seu Padroeiro é São João Batista – feriado comemorado em 24

de junho. Comemora-se, com uma grande festa, seu aniversário em 14

de dezembro. Em 1970, a população era de 21.641 habitantes. Em 1998, sua

população estava diminuindo, e o Município contava com a mesma área e com 19.397 habitantes.

Hoje, pelo senso ano 2010, Jandaia conta com 20.133 habitantes, contra 19.676 de 2000, isto é: O crescimento populacional foi pequeno em 10 anos: 457 habitantes, segundo o IBGE.

É uma cidade de porte pequeno, no entanto é uma boa cidade do Paraná para se viver. Clima excelente com temperaturas agradáveis e um povo muito bom, acolhedor e hospitaleiro. Fica a poucos minutos de Apucarana e de Maringá e à uma hora de Londrina (com aeroportos). São considerados bons centros Comerciais e Médicos.

Em nossa região cultivavam arroz, feijão, milho e principalmente o café. O progresso tanto no Município de Jandaia como em todo o Norte do Paraná era muito grande, contudo, este ciclo cafeeiro chegou quase ao seu fim com a desastrosa GEADA NEGRA que aconteceu em 18/7/1975, que dizimou com os cafezais, acabando com o sonho de muitos cafeicultores, por alguns anos em nossa região.

Com o fim do ciclo do café como cultura principal, a população da zona rural, ou dependente dela, ficou em grande parte desempregada e teve que procurar outros meios de sobrevivência. Migrou para os grandes centros urbanos e muitas dessas famílias tiveram que se fixar em favelas das grandes cidades. Os anos de 75 e

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76 foram os anos do grande êxodo rural da nossa região. Até hoje existe migração em nosso município, só que saem da zona rural e vão para a zona urbana. Isto ocorre muito em Jandaia do Sul. Com os grandes plantios de soja e cana de açúcar, moram na cidade e trabalham nessas culturas, principalmente no corte da cana de açúcar.

Tenho muitas saudades do tempo dos cafezais da nossa região. Na zona rural e na cidade havia muita gente vivendo da cultura do café, e vivendo bem.

Com exceção da quaresma e da época da colheita do café, todos os sábados havia bailes no meio rural (nos terreiros de secagem de café) e na cidade: no Country Club, na Ujes (União jandaiense dos estudantes secundários), etc. Só não havia bailes na quaresma. Aos sábados, era só sair de casa, “pegar” uma dessas estradinhas do meio rural, subir em um tronco (toco de árvore derrubada), o que não faltava, permanecer um pouco em silêncio, que já se ouvia o som da sanfona. A consideração entre as pessoas era muito grande, todos se respeitavam.

Quem veio para Jandaia pensando em ver animais ferozes, viram onças (onça pintada que é o maior mamífero carnívoro do Brasil e maior felino das Américas do Norte e Central). É um animal que não ataca o homem em situações normais (está em extinção) e cobras, tais como cascavel, jararaca e principalmente a jaracuçu que é grande, dois metros de comprimento, de cor escura, se esconde fácil nas folhas secas. Cobra de bote certeiro, além do que muito venenosa. Havia também muitos macacos, pacas, tatus, tamanduás, cervos (veados), catetos, capivaras, quatis, queixadas, antas, macucos, nambus, papagaios, araras, periquitos, jaburus, arapongas, jacus, etc. .Mamão e palmito eram nativos no Município e Região.

Jandaia do Sul é uma cidade pequena, simpática, bonita, limpa e organizada. A avenida principal apresenta as calçadas largas, próprias para os pedestres e para o comércio. Asfalto das ruas todo remodelado. É a cidade modelo e ponto de convergência comercial e de visitas de todo o povo do Vale do Ivaí e Região.

Se estiver em visita ao Paraná e em seu roteiro não estiver incluída a bela cidade de Jandaia do Sul, um verdadeiro pedaço do paraíso, sua visita ao Estado não será completa. Jandaia do Sul é uma cidade hospitaleira e acolhedora.

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QUARTA PARTE

PREFEITOS, VICES E VEREADORES DE JANDAIA DO SUL:

Suas principais marcas

Antes de Lino Marquetti ser Prefeito de Jandaia do Sul, ele trabalhava como abridor de estradas. Foi ele com um trator que, em 1948, abriu a estrada entre Jandaia do Sul e Barbosa Ferraz.

Primeiro período – De 14/12/1952 a 14/12/1956.

Prefeito – Lino Marquetti Não havia Vice – Prefeito Vereadores: Plácido Caldas, Clemente José da Silva, José

Moreira Prado, Antonio Barão, Domiciano A. Pereira, Miguel Carneiro, Hermindo Sonni, Benvindo Rodrigues da Silva e Antonio José da Silva.

Suplentes convocados: Balduino Cordeiro Neiva, Aparecido Teodoro Pereira, Bento Rodrigues de Freitas, Odílio Pereira, José Joaquim de Almeida Filho, Emilio Leandro, Antonio Reche e João Pedro Evangelista.

(Foto 17) Primeira eleição de Prefeito e Vereadores de Jandaia do Sul.

Av. Bom Sucesso, Hoje, Dr. Getúlio Vargas

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Marcas:

Lino Marquetti rebaixou as principais ruas da cidade. Jandaia do Sul era uma cidade com o terreno muito irregular, com ondulações muito fortes. Altos e baixos. Lino quase que deixa a cidade plaina. Só não fez mais porque algumas pedras o impediram. Jandaia deve muito ao primeiro Prefeito Lino Marquetti. Teve rua que para ele aplainar teve que afundar em torno de 4 metros.

Foto de uma das ruas em rebaixamento. (Foto 18)

Abriu estradas. Construiu escolas e colocou um gerador de

energia elétrica tocado a Motor a Diesel, (Foto 47) montado por Bruno Bozezowisk, sobre uma pedra de tijolos e concreto, dentro de um pequeno barracão, no ano de 1953, o qual foi usado até 1957 na iluminação da nossa cidade, quando chegou à energia elétrica. A “pedra”, em que foi montado o motor, está até hoje no pátio da Emater. Vá conferir. (Só se ligava o motor quando escurecia e se desligava às 22 horas).

Construiu o Matadouro Municipal. Iniciou a construção da caixa d’água e deu início a rede de distribuição, levando-a até a linha férrea.

O Prefeito Lino Marquetti foi quem abriu a maior parte das estradas que hoje existe em nossa região, inclusive as que ligam Jandaia do Sul a São Pedro do Ivaí e de Jandaia do Sul a Kaloré. Muitas vezes, ele mesmo era quem dirigia o trator, especialmente quando os proprietários dos terrenos rurais não queriam a estrada, e isto era muito comum.

Começou o serviço de meio fio. Comprou um trator esteira. Foi ele quem nivelou a Avenida Getulio Vargas e as Ruas Dr. Clementino S. Puppi, Souza Naves, José Maria de Paula e outras. Em resumo: Lino foi o Maior visionário que Jandaia do Sul teve.

Crio o Ginásio Municipal de Jandaia do Sul, através da Lei nº. 131/53, o qual teve como primeiro Diretor o “O baluarte da Educação de Jandaia do Sul” saudoso Professor João Welter Junior.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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(Foto 19) Caixa de água e o Ginásio Municipal de Jandaia do Sul

Lino tinha um assessor, braço direito, chamado Clodomiro (este senhor era tio do Luiz Carlos Rofas), entre outros como Antonio Quinteiro, Barrado, etc; eram homens de confiança e muito fortes em seu governo.

Segundo período – De 14/12/1956 a 14/12/1960.

Prefeito – Luiz Antonio dos Santos (Zito) Não havia Vice – Prefeito Zito foi o Prefeito com a maior votação, proporcional ao número

de votantes, da história de Jandaia do Sul. Dos 3.656 votos válidos, Zito obteve 3.116 votos. Mais de 85% dos votos válidos. O seu adversário obteve somente 540 votos.

Vereadores: Genésio Pires Ramos, Adhemar Villela (Sogro do ex-Governador José Richa e Avô do atual Governador Adalberto “Beto” Richa - ano 2011), Lázaro de Paula Rodrigues, Antenor Rodrigues Simões, José Matias Fernandes, Otávio Imposseto, Laudelino Lacerda, João Esplícido, João Franco de Souza, e Vergílio Brischiliari.

Suplente convocado: José Raul da Silva.

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Da direita para a esquerda (na frente): 1º desconhecido; 2º Zito; 3º Dom Geraldo de Proença Sigaud, Bispo Diocesano de Jacarezinho; 4º Dr. Cristóvão e 5º Pe. João Batista

Barbieri. (Foto 20)

(Foto 21) Terceira Igreja Católica de (Foto 22) Construção da atual Igreja. Jandaia do Sul ficou pronta em 1947 Católica de Jandaia do Sul

Visão interna e externa da Igreja Matriz, São João Batista, por ocasião da posse de Zito, como Prefeito em 1956. Ele com a esposa, dona Zuleica, estão no centro da foto. A Igreja de madeira (foto 21) por ocasião da construção da atual Igreja (foto 22) foi revestida, isto é, ficou na parte interna da construção, e continuou sendo usada normalmente por todos.

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Marcas: Transportou em seu caminhão, de Apucarana para Jandaia, a

madeira para a construção da 3ª Igreja Católica de Jandaia do Sul, que ficou pronta em 1947 (ainda não era Prefeito).

Terminou a caixa d’água e fez a ligação da rede da linha férrea até a Chácara da Mina, onde hoje é do Senhor Hermínio Vinholi. Iniciou a construção da Prefeitura. Construiu 10 escolas. Mantinha no mínimo 40 professores municipais em Jandaia, Marumbi, Kaloré e no Distrito de São José. Ajudou iniciando e doando o terreno em comodato por 99 anos para a construção do Country Club.

Doou, em parceria com a Câmara de Vereadores, o sino grande da Igreja Matriz, veja:

(Foto 23) (Foto 24)

Os nomes dos Vereadores, que juntos com o Prefeito Zito doaram o sino principal da igreja: Antenor Rodrigues Simões, João Franco de Souza, João Esplícido, Laudelino Lacerda, Lázaro de Paula Rodrigues, José Matias Fernandes, Otávio Imposseto, Virgilio Brischiliari, Adhemar Villela e Genésio Pires Ramos, estão gravados no bronze. Curiosidade:

O sino custou em torno de 1000 (mil) vezes o salário de um vereador da época.

Construiu e reformou muitas pontes, sendo: uma no Rio Dourados, na estrada da pedreira, duas pontes no Rio Marumbi, locais: Batista e Joaquim Evaristo, três pontes no Rio Cambará, locais: Adão Benzedor, Antonio Fonseca e estrada velha para Bom Sucesso para Jussiara; uma na barra, no rio Humaitá, uma ponte no Rio da Preguiça, em Kaloré/Jussiara, uma ponte no Rio Bom em Kaloré/Borrazópoliz, uma ponte no Rio Rochedo, divisa entre Jandaia e Mandaguari, três pontes no Rio Humaitá, sendo: a primeira no sítio do Anísio Negrão, a segunda na fazenda do Antonio machado, que hoje é da família do Dr. Perseu Pugliesi e a terceira na divisa de Jandaia do Sul com Bom

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Sucesso, na Barra do Humaitá, no sítio do Roberto Schiviötke, alemão, sogro do Genésio Celini (Genésio da COPEL).

Construiu ruas, e a maior parte dos meios-fios das ruas existentes na época, Ampliou a distribuição da energia elétrica num acordo feito com o prefeito de Apucarana. Iniciou a Construção da Praça do Centenário, hoje, Praça do Café, colocando no local um Parque Infantil (cuidado pelo Sr. Benedito da Rosa, Pai do Antonio Quirino Rosa). Iniciou à construção do prédio da prefeitura. Asfaltou 30.000 m

2. Instalou a telefonia. Criou a escola Normal Regional.

Comprou a banda musical. Comprou duas motos niveladoras e um jipe. Acabou de cercar o cemitério colocando os atuais portões de

ferro (feitos pelo Sr. Debrair Médola). Zito construiu, em 1957, a primeira Escola da Vila Rica. Para isso obteve uma grande ajuda do seu colaborador, Vereador João Franco de Souza que a construiu com a ajuda de sua família. Construiu a Escola do Distrito de São José, o construtor foi o Sr. João Malacrida, Pai do Nelson Malacrida. A Escola que teve como Primeira Diretora a Professora Verônica Gonçalves. Começou a construção da Praça Juvenal Dias de Souza. O herói Juvenal Dias de Souza que faleceu vítima de queimaduras de 3º grau na tentativa de salvar alguns pertences do Colégio Estadual, na época Ginásio Municipal, que queimou em 25/10/1959. Juvenal morreu em 27/10/59, dois dias depois.

Zito tinha como parceiro e companheiro de Partido (PSD) o Governador do Estado Moisés Lupion que governou de 1947 a 1951, que teve seu 2º mandato de 1955 a 1959.

Terceiro período - De 14/12/1960 a 14/12/1964.

Prefeito – Salvador Valera Sanches Não havia Vice – Prefeito Vereadores: Dr. Carlos Bohana Simões, Dr. Manoel Ribeiro Ferraz, João

Pedro Evangelista, Geraldo Neves da Luz, Newton Marques da Silva, Luiz Antonio dos Santos, Renir Ramalho de Oliveira, João Explícido e Otávio Imposseto.

Suplentes convocados: João Franco de Souza, Genésio Pires Ramos, Verônica Loide Gonçalves da Silva, Cláudio Raimundo, Ivo Sonni, Cândido Barbosa Carvalho e Antonio Dias de Almeida.

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Marcas: Construiu algumas pontes que foram destruídas pelas chuvas

da época. Reformou a frota motorizada. Fez pavimentação asfáltica, terminou a construção, de alvenaria, da primeira Prefeitura de Jandaia do Sul. Adotou o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná. Construiu um Necrotério no cemitério da cidade. Criou a Feira Livre. Terminou a construção da Praça Juvenal Dias de Souza. Instalou o Britador na Pedreira Municipal, o qual tinha adquirido.

Quarto Período - De 14/12/1964 a 31/1/1969.

Prefeito – João Pagliarini Vice - Prefeito = Damásio Gomes Brito da Silva (mudou a data do final do mandato)

Vereadores: Ramon Benites Peres, Antonio Alves de Miranda, Inês Dias

Furrier, Dr. William James Pereira, Sebastião Nanussi, Sérgio Sonni, João Moreira Branco, Dr. Cristovão Soares Cavalcanti, Reinaldo Caliman e Ilecio Heckert.

Suplentes convocados: Euclides Maranho, Gregório Pozza, Dr. Seldo Frahia, João Batista Varea, Ovídio Daniel e José Ferreira de Paula.

Marcas: Foi o Prefeito que asfaltou grande parte das ruas da cidade.

Construiu escolas. Construiu a atual Praça do Café e trouxe o Banco do Brasil. Iniciou a construção do Hospital Regional. Doou o terreno para o Sindicato dos Carregadores e Ensacadores de Café e ao Sindicato de Trabalhadores Rurais de Jandaia. Criou a Biblioteca Municipal. Trouxe a Copel - Companhia Paranaense de Energia Elétrica para Jandaia do Sul. Deu início a distribuição da água potável.

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Quinto período - De 31/1/1969 a 31/1/1973.

Prefeito – Hermínio Vinholi (o que foi feito nos dois mandadatos)

Vice - Prefeito = Raphael Morales Sanches Vereadores: Nelson Malacrida, Leonor Marchetti Caldas, Noêmia

Evangelista, João Dias do Nascimento, Dr. Manoel Ilecir Hechert, Dr.Waldomiro Barbieri, Dr. Ivalino Turke, Antonio Gervicas, João Lopes de Oliveira, José Farias de Moraes, Dr. Francisco J. Silva Nunes.

Suplentes convocados: Dr Seldo Frahia, Edward Antônio Romani e Orlando Azolini.

Marcas: Construiu e inaugurou o Ginásio de Esportes Osmar Panício.

Ampliou e construiu o muro da Delegacia de Polícia de Jandaia do Sul. Adquiriu o terreno para a construção do Grupo Escolar John Kennedy. Ampliou a Prefeitura. Adquiriu uma pá mecânica, um caminhão e uma moto niveladora. Construiu o Conjunto Habitacional Guadalajara.

Ampliação da rede elétrica. Fez a doação do terreno para a construção do Prédio Próprio da Escola Especializada Cantinho Feliz. No seu mandato foi instalado a Cooperval, Jamel, Hospital Regional em Jandaia do Sul. Comprou e pagou os terrenos do Jardim Pérola e do Jardim Vista Alegre.

Hermínio Vinholi foi considerado “o Prefeito das Relações

Públicas e o maior festeiro” entre os Prefeitos de Jandaia do Sul.

Sexto período - De 31/1/1973 a 2/2/1977.

Prefeito – João Pagliarini Vice - Prefeito = Wilian James Pereira Vereadores: Antonio Costenaro Neto, Dr. Waldomiro Barbieri, Eduardo

Fuline, Carlos Faustino Pereira, Hermindo Sonni, João Dias do Nascimento, Orlando Azolini, Martin Camacho Peres, Ermenegildo Cassemiro da Costa, José Marques da Silva e Dr. Seldo Fraiha.

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Marcas: Adquiriu e dou o terreno para construção da Unidade Pólo. Foi um mandato muito conturbado – O Prefeito abriu a nova

Jandaia em Mato Grosso e de certa forma abandonou Jandaia do Sul. Só fez o necessário.

Sétimo período - De 02/02/1977 a 31/01/1983.

Prefeito - Hermínio Vinholi Vice - Prefeito = Dr. Waldomiro Barbier até 9/11/77

(renunciou ao mandato) (mudou o mandato para 06 anos)

Vereadores: Salvador Ruiz, Ernesto Bacarim, José Rodrigues Borba,

Hermindo Soni, José Farias de Moraes, Carlos Roberto Massa (Ratinho), Eduardo

Fuline, Dr. Gilson Medeiros de Mello, Jonas Morales Azolini, José Marques da Silva e Orlando Craco.

Suplente convocado: Martins Camacho Peres. Marcas: (Estão incluídas no primeiro mandato)

Oitavo Período - De 1/2/1983 a 1/1/1989.

Prefeito – Perseu Matheus Pugliesi Vice - Prefeito = Nelson Malacrida (6 anos de mandato)

Vereadores: Carlos Roberto Massa (Ratinho), Professor Fredi Teles da

Silva, Dr. João Maximiano, Osvaldo Farinazzo, Wilton Aparecido Pontara, Jonas Morales Azolini, Dr. Neri Simm, Salvador Ruiz, Ramon Benites Peres, Nelson Costenaro, Milton José Pupio.

Suplentes convocados: Josué Onofre da Rocha, Luiz Moretti, Hermes Ambrosio, Manoel Biazim e Rubens Plaisler.

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Marcas: Reparou as ruas da cidade (operação tapa buracos).

Reconstruiu pontes nos rios da cidade. Colocou a folha de pagamento dos funcionários e dos credores em dia, o que não vinha acontecendo.

Construiu 75 casas pelo Sistema Mutirão, Confeccionou o Primeiro Estatuto do Quadro Próprio do Magistério Municipal. Colocou em funcionamento a Vaca Mecânica. Construiu a Escola José de Anchieta e a Creche Doce Lar na Vila Paião. Construiu muitas pontes de concreto, pois a maioria era de madeira.

Nono período - De 1/1/1989 a 31/12/1992.

Prefeito - José Rodrigues Borba Vice - Prefeito = Sergio Alves dos Santos (mudou a data do fim do mandato) Vereadores: Ramiro Marques Moleiro, João Carlos Ortega, Lauro de Souza

Silva, Edson Carlos Segantini da Silva, Albino Roque Padovan, Antonio Batista Guimarães, Valdecir Albieri, Lupércio Adão Pereira e Orlando Craco.

Marcas: Alterou o Estatuto do Magistério Municipal criando Cargos e

Salários. Fez doação de terrenos para o Projeto Mutirão. Doou um terreno para a APROJAN. Fez asfalto e conservou as ruas da cidade. Construiu o parque Industrial e asfaltou a pista dupla saída para o Vale do Ivaí. Doou o terreno para a construção do Jardim Capocci. Fez vários loteamentos na cidade com construções de casas populares. Incentivou o funcionamento da Pedreira Municipal e doou pedras para todos que quisessem construir. Construiu vários Salões Comunitários tanto rurais como urbanos. Melhorou o viveiro para a produção de mudas de café, cedendo-as aos cafeicultores, como medida de incentivo do principal produto agrícola de Jandaia do Sul. Construiu 250 moradias, sendo 48 no Distrito de São José, estas últimas construídas com recursos próprios (5 anos para pagar e 10% do salário mínimo). O aterro do Parque industrial na saída para Bom Sucesso que consumiu 111.000 caminhões de terra. Construiu o Barracão da Vila Santo Antonio. Ajudou com 80% na construção da Sociedade Rural. Adquiriu caminhões. Conseguiu um ajuste no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 1,2 para 1,4. Ajudou na construção dos Barracões industriais na saída para Bom Sucesso. Doou terra e pórticos para

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indústrias. Colocou iluminação no campo dos Funcionários Públicos Municipais de Jandaia do Sul. Melhorou e manteve as estradas rurais conservadas. Calçou as vielas do Cemitério Municipal. Criou a fábrica de manilhas. Fez todo o calçamento em volta da Igreja Matriz. Implantou a Vaca Mecânica no Centro Social Urbano.

Décimo período - De 1/1/1993 a 31/12/1996.

Prefeito – Perseu Matheus Pugliesi Vice - Prefeito = Ramiro Marques Meleiro Vereadores: Lauro de Souza Silva, Silvio Camini, José Marques da Silva

Filho, Orlando Craco, João Edson Lovo, Dr. Wilson Nogueira, Luiz Caetano Viotto, Valdecir Albieri e João Ortega Filho.

Marcas: Reconduziu funcionários aos seus cargos, funcionários estes

que foram afastados no mandato anterior ao seu. Modifiou através da Lei nº. 1658 o quadro de Pessoal do Município. Adquiriu o Hospital Senhor do Bom Fim, tornando-o Municipal. Doou área de terra à empresa Princesa do Ivaí e a algumas Igrejas Evangélicas.

Décimo primeiro período - De 1/1/1997 a 31/12/2000.

Prefeito – Manoel Fernandes Maciel (Neco) Vice - Prefeito = Inei Sandro Hechert Vereadores: José Everaldo Pupio, João Carlos Ortega, José Aparecido

Pereira, Luiz Henrique Barbieri, Antonio Vicente de Aguiar, Genilson Pires, Célia Correa Cavassani, Silvio Camini e Valdecir Albieri.

Marcas: Ampliou a Prefeitura em 700 m

2, Inaugurou o PAM (Pronto

Atendimento Médico), Cercou com arame o Lixão do quilômetro 2. Antes disto os caminhões, muitas vezes, deixavam o lixo na estrada, trancando a passagem de carros, isto sem contar o odor que ocasionava. Refez o Estatuto e o Quadro Próprio do Magistério Municipal. Criou o Cargo de Médicos Plantonista no Quadro Efetivo do Município. Ampliou a rede de água e esgoto e viabilizou sua estação de

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tratamento. Fez a cobertura da Concha Acústica, a qual foi aproveitada para fazer o Anfiteatro da Praça do Café. Asfaltou o Conjunto Habitacional Nova Jandaia. Adquiriu os terrenos do Jardim Esmeralda e do Jardim Lino Marquetti. Comprou e pagou os terrenos das duas Vilas Rurais: Vicente Pupio e Paraíso, onde colocou energia elétrica, e forneceu as ferramentas agricultáveis tanto para as donas de casas como para os proprietários.

Forneceu os equipamentos para a cozinha industrial, colaborou na plantação de produtos medicinais (fitoterápicos). Motivado pela ajuda que deu aos Vileiros, eles foram campeões das Vilas do Estado do Paraná na Época. Fomentou o viveiro de mudas de Café (incentivo aos agricultores). Forneceu insumo ao pessoal da uva (Vinicultores). Divulgou os produtos agrícolas de Jandaia através de concursos. Adquiriu a forma para fazer o posteamento de concreto das parreiras de uva. Forneceu o acompanhamento técnico. Criou o Departamento de Fomentos Agropecuário e Meio Ambiente. Instituiu o Ensino Religioso nas Escolas Municipais. Criou a Lei pela qual os aposentados não pagavam IPTU. Readequou as estradas rurais e os carreadores a custo zero para o produtor. Fez terraceamento para o plantio na zona Rural, Fez curva de nível para os agricultores. As mudas de café eram distribuídas pela Associação dos Cafeicultores. Reformou Escolas rurais, como as do: Maracanã, Humaitá e São Pedro do Guaporé. Aumentou as galerias, de águas pluviais, das ruas da cidade, fez o manilhamento da Rua 21 e do Jardim Morumbi. Deixou dinheiro em caixa para o pagamento do Ginásio de esportes do Jardim Esmeralda e do Jardim das Flores. Pagou o asfalto do Jardim Moretti. Colocou para funcionar a padaria comunitária e a máquina de fazer leite de soja. Reformou o Ginásio Osmar Panício e a Estação Rodoviária. Reformou a quadra de esportes e vestiário, o posto de saúde, o salão comunitário e a Igreja, todos do Distrito de São José. Colocou um Policial e uma Ambulância no Distrito de São José. Substituiu toda a iluminação de cidade que foi destruída pela chuva de granizo. Dotou o PAM de remédios. Colocou a decoração natalina com painéis na Avenida Dr. Getúlio Vargas e na Praça de Café. Adquiriu o primeiro piso do Banco do Brasil para ali se instalar a Câmara Municipal. Criou uma Escola Profissionalizante ao lado do PAM, onde hoje está funcionando o CRÁS. Criou a Escola de Informática. Implantou a Agência do Trabalhador. Fez reparos na APAE. Construiu o Salão Comunitário do Marumbizinho e a Quadra de Esportes do Maracanã.

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Décimo Segundo período - De 1/1/2001 a 31/12/2004.

Prefeito – João Biral Neto Vice Prefeito = João Carlos Ortega Vereadores: Valdecir Albieri, Arthur Turke Sobrinho, Helio Cândido Ramos,

Lauro de Souza Silva, Leonor Gobetti, Professora Maria Julieta Pianez Monfredinho, Professor Milton De Martini Lopes Villar, Professor Samir Aiache e Sérgio Alves Rocha.

Marcas: Iniciou a construção da Capela Mortuária. Construiu a Pista de

caminhada. Desativou as escolas da Zona Rural. Iniciou a construção da Casa da Cultura. Construiu 178 Casas Populares. Reassentou o pessoal que vivia em condições subumanas na Vila Santo Antonio (desfavelamento), alocando-o no Jardim Esmeralda. Construiu o Aterro Sanitário. Construiu. Criou Parques industriais. Criou o Novo Estatuto do Magistério Municipal. Construiu a Creche e a Quadra de Esportes no Jardim das Flores, etc.

Décimo terceiro período - De 01/01/2005 a 31/12/2008.

Prefeito – Moacir Martins Bruzón Vice Prefeito = Benedito José Pupio Vereadores: Artuhur Turke Sobrinho, Célia Correa Cavassani, João Batista

dos Santos (João Água Doce), José Aparecido Pereira (Zé da Gruta), José Roberto Brasileiro, Leandro de Souza Silva, Luiz Caetano Viotto, Professor Samir Aiache e Simone Lovo.

Suplente convocado: Leonor Gobetti. Marcas: Elaborou o Plano Diretor do Município de Jandaia do Sul. Recapeou a Avenida Principal da cidade e mais algumas ruas

do centro. Aumentou as calçadas da Avenida Dr. Getúlio Vargas. Construiu três escolas: César Lattes, Monteiro Lobato, esta com recursos próprios e a última na saída para Apucarana, onde serão construídas casas populares. Ampliou com duas salas a Escola John Kennedy e uma sala a Escola do Distrito de São José.

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Manteve a cidade limpa e com as ruas em perfeitas condições de uso. Folha de pagamento do funcionalismo em dia. Reestruturou o Estatuto dos Professores. Implantou eleições diretas para diretores, nas Escolas Municipais. Criou o Sistema de Substituição e de aulas extraordinárias para Professores na rede municipal de ensino. Criou o Fundo Rotativo para as Escolas Municipais. Terminou a Casa da Cultura e a Capela Mortuária. Melhorou e ampliou as bocas de lobo e fez a rede de esgoto na Avenida Dr. Getúlio Vargas. Reformou a quadra de esportes da Escola do Distrito de São José, Arrumou a entrada do Distrito de São José. Colocou paralelepípedos em quase todas as ruas, da cidade, que ainda não eram asfaltadas. Trocou as luminárias da Rua Senador Souza Naves até a Casa da Cultura. Trocou as luminárias da Avenida Marechal Cândido Rondon. Fez o Redondo em frente ao Cantinho da Costela, Manteve as estradas rurais em boas condições de uso, Colocou para funcionar a Creche do Jardim das Flores. Iniciou a construção das quadras de esportes das Escolas Municipais Manuel Bandeira e César Lattes, Iniciou o Barracão Comunitário do Jardim das Flores. Em parceria com o governo do estado perfurou um poço, no Marumbizinho, até o Aquífero Guarani e isto fez com que jandaia não sofresse mais com a falta de água mesmo em épocas de secas.

Décimo quarto período - De 01/01/2009 a 31/12/2012.

Prefeito - José Rodrigues Borba. Vice Prefeito = Dejair Valério Vereadores: André Luis de Oliveira (Bola da Gráfica), Célia Correa

Cavassani, Clovis Aparecido Biazotto, Fabio Luiz Camini, Genilson Pires, José Aparecido Pereira (Zé da gruta), José Carlos Gonçalves, Wesley Martins de Lima e Jurandir do Nascimento (Jurinha).

Marcas: Está fazendo o recapeamento da maioria das ruas da cidade e

construindo um anfiteatro na Praça do Café. Conseguiu a reforma do salão CTA (Centro de Treinamento Agrícola) e fez a cobertura da arena da Associação Rural de Jandaia do Sul. Melhorou e cobriu o pátio do Almoxarifado. Reativou (tercerizada) o funcionamento da Pedreira Municipal. Construiu o Fórum Eleitoral. Construiu a Biblioteca Cidadã. Readequou, alargando e encascalhando todas as estradas rurais municipais.

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Trouxe para Jandaia: Um Ônibus, um Micro-ônibus, dois carros Fiat Uno 1.0, uma

Perua Volksvagen, duas Peruas Kombi Volksvagen, um Fiat Uno Mille. Equipamentos e materiais permanentes para Unidades

Básicas de Saúde: Seis Autoclaves Horizontais, um Analisador Automático de Hematologia, cinco aparelhos para Polimerização de Resina, cinco Compressores Odontológico, uma Estufa, um Banho–Maria, uma Centrífuga – Microhematócrito, uma Centrífuga para tubos, um Microscópio, Um Projetor Multimídia (data show), cinco Amalgadores Odontológicos, cinco cadeiras odontológicas.

Aquisição para a Patrulha Mecanizada: cinco Caminhões, duas Pás Carregadeiras, uma Motoniveladora, um Trator Esteira, um Rolo Compactador, uma Retroescavadeira, uma Pá Carregadeira sobre rodas, um Trator Agrícola sobre rodas, dois Caminhões equipados com Coletor Compactador de Resíduos Sólidos, uma Mini Carregadeira de roda, um Conjunto Triturador de galhos com Transporte Acoplado, um Sistema de Trituração, um Sistema de Triagem, um Sistema de Recepção, um Sistema de Prensagem, uma Enxada Rotativa, uma Grade Rotativa de controle remoto, uma Plaina Traseira Reversiva para Trator.

Terminou a construção das três quadras de esportes começadas no governo do Prefeito Moacir Bruzón. Terminou a quadra de esportes do Jardim das Flores, do Governo João Biral.

Décimo quinto período - De 01/01/2013 a 31/12/2016. Prefeito – Dejair Valério (Carneiro da Metafa). Vice Prefeito = Leandro de Souza Silva. (Mandato em andamento - até 5/2/2013) Vereadores: José Aparecido Pereira (Zé da Gruta), Célia Correa Cavassani,

José Roberto Brasileiro, Milton De Martini Lopes Villar (Professor Milton), Sônia Ivete Maciel, Natanael Rodrigues dos Santos, Wesley Martins de Lima, Jurandir do Nascimento (Jurinha) e José Carlos da Silva Nunes.

Marcas: Jandaia do Sul inicia um novo tempo, já de início do

mandato mostra que seu governo vai ser o da moralização da administração pública municipal.

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QUINTA PARTE

PIONEIROS DE JANDAIA DO SUL

São considerados Pioneiros de um Município, as pessoas que

habitavam nele antes de se tornar Distrito. Jandaia do Sul se tornou Distrito em 10/10/1947. São aquelas pessoas, de mãos calejadas, que realmente arrancaram com enxadão, troncos de árvores das ruas e das estradas da nossa região, que derrubaram o mato na foice, no machado e trançador, que plantaram os primeiros pés de café. Que enfrentaram bichos como cobras, onças, mosquitos, borrachudos, pernilongos e tudo mais.

No entanto, achamos por bem, neste trabalho, considerar Pioneiros, Colonizadores aqueles que aqui se fixaram até 1951, quando Jandaia do Sul foi elevada à categoria de Município, isto é: Foi emancipada do Município de Apucarana.

Pioneiros:

Artur Frediani integrou a comitiva de George Craig Smith, da

Companhia Paraná Plantation, quando veio para a cidade de Londrina em 1939, com o objetivo de colonizar 500 alqueires de terras. Artur que é Pai de Orlando Frediani e Avô de Aurélio Frediani (Aurélio Mecânico). Orlando Frediani veio para Jandaia como funcionário da Paraná Plantation na função de abridor de picadas em 1931. Enfrentou onças, cobras, aranhas, insetos venenosos, etc.

1938

001 - Sebastião Balieiro - Pai de: Jorge, Antonio e da

Professora Maximina Balieiro Dias - Sitiante no Barro Preto. 002 - Tatuziro Maruo – Tio das Professoras Maximina e da

Olívia Balieiro Matile - Sitiante. 003 - Tomaz Perez Parra – Pai de João Perez Parra – Sogro do

Valdir e do Sebastião (Tião) do gás da Vila Rica. Ele tinha 30 alqueires no km 3, estrada velha para Marumbi.

004 - Cristóvão Peres Parra – Pai de João Peres Garcia e Avô de João de Jesus Garcia - Sitiante.

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005 - Marculino Goularte – Pai do João Goularte. Tinha uma propriedade rural na estrada velha para Marumbi - Agricultor.

1939

006 - Américo Barbieri - Pai do Aparecido Barbieri (Cido

caminhoneiro). 007 - João e Francisco Carrascosa – Avô e Pai da Professora

Loide Carrascosa respectivamente. Sitiante - Residiam Cambira e Jandaia do Sul.

008 - João da Silva – Primo da Estela, esposa do Zito Lopes, Cunhado do José Vicente Rodrigues (Pepe da Livraria Brasil) Sitiante.

009 - Virgílio Pereira da Silva – Pai de Antonio, Joaquim e Jandaiara Pereira da Silva e Avô do Dr. Lupércio Adão Pereira. Comprou 30 alqueire no bairro Dourados.

1940

010 - Gotardo Cavalaro – Pai de: Dario, Elide, Virgilio e

Arthezio Cavalari e avô dos primos: Professora Vilma Cavalari e Arlindo Cavalaro. Comprou terreno em Jandaia em 1936, mas só veio morar aqui em 1940.

(Foto 25) Sede da Propriedade do (Foto 26) Carreador do cafezal do Senhor Gotardo. Gotardo.

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Professor Milton Lopes

48

(Foto 27) Secador, Tulha e terreirão (Foto 28) Secador e terreirão de Café do de café do Sr. Gotardo. Sr Gotardo

011 - Antonio de Souza e Silva - O Antonio Baiano – Homem muito honesto, respeitado e querido pelo povo de Jandaia - Pai do Lauro despachante – Sitiante.

012 - José Darienso (Zé da Aliança) – Pai do Antonio e Clementina Darienso e Avô de Rute, Rubens, Fátima e João Guatia - Proprietário de uma pensão e um açougue.

013 - Chardulo - Pai do saudoso João Chardulo. 014 - Alberto Dalboit – Sogro do Pedro Maximiano e Pai da

Hélide Dalboit Maximiano. 015 - Francisco Afonso – Sitiante. 016 - Gregório Navarro – Pai do Segundo Navarro – Comprou

terreno aqui em 1938, mas só veio abrir o terreno em 1940 – Avô do Gregório e Antonio Navarro. Logo em seguida, e no mesmo ano, vieram seus irmãos Miguel, que é Pai da Josefa e André Navarro, que é Pai da Trindade Navarro Craco, esposa do Senhor Orlando Craco.

017 - Natal Prosdócimo – Tinha uma casa de moradia na esquina da Avenida Dr. Getulio Vargas com a Rua Senador Souza Naves - Agricultor.

018 - Pedro Bedin – Maracanã – Pai de: Abílio, Dirceu Bedin e Avô do Carneiro da Metafa. É uma família muito grande e bem conceituada em nossa cidade.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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019 - Carmo Fusco – Sitiante no Maracanã. 020 - Zeferino – Pai de Euclides Maranho e Avô de Cristiano

Jesus Maranho, Juiz de Basquete – Sitiante – km 03 – Estrada Velha para Marumbi.

021 - José Borges - Pai dos irmãos: Iraclides e Palmira Borges Maximiano e outros.

022 - Nelson Ribeiro da Cruz – Pai de Nelsinho, Joel (Peninha), Nice e Eduardo da Cruz – Seu Nelson já há muito tempo é comerciante em Jandaia do Sul. Avô da Daniela da Farmácia – Sitiante e mais tarde comerciante.

023 - Agenor Cordeiro – Sitiante – Pai do Professor Ivo Cordeiro de Marumbi.

024 - João Pereira – Pai do João Pereira e da Professora Terezinha Pereira de Freitas, esposa do Adão Alves de Freitas - Sitiante, castrador de porcos e domador de cavalos.

025 - Roberto Schiviötke – Alemão – Sitiante na Barra do Humaitá – Sogro do Genésio Celini (Genésio da Copel).

026 - Salvador Dias Alves – Agricultor – Água do Andaraí – Distrito de São José - Sitio vizinho da Fazenda do Dr. Perseu – Pai de: Luiz Ribeiro, Ortência Dias de Oliveira, Paulo, Nita, Rubens, Josué Dias Alves Gorgina Dias Perez e Laurinda Peres Ferreira e Vitor Dias Alves e outros e Avô de: Éderson, Emerson e Leidiane Dias de Oliveira.

027 - Miguel Perez Martinez. Avô de Sandra M. Fachini Veio de Santa Cruz do Rio Pardo para Jandaia do Sul. Comprou um lote de terras no km 05 da estrada velha para Marumbi. Trouxe consigo farinha de trigo, açúcar, sal, querosene, etc. Com o fim da II guerra houve racionamento de tudo, até de comida. Dona Juana Garcia Sanches, sua esposa, conta que ele se juntou aos visinhos para fazerem rapadura, farinha de mandioca, etc. necessários para a sobrevivência das famílias.

028 - Manoel Fernandes Cara – Comprou 10 alqueires de terras logo depois do Zito Ex-Prefeito e formou café – Pai de Maria Fernandes Dorabiato – Avô de Cleodete Aparecida Dorabiato e Bisavô do Professor de Educação Física Rodrigo Dorabiato.

1941

029 - João Raimundo – Pai de: Altino, Antonio e Cláudio

Raimundo – Agricultor. Família grande e muito bem conceituada em Jandaia do Sul.

030 - Gabriel Lopes Vilar – Espanhol – Pai de Marcos Lopes Martins, hoje Deputado Estadual em São Paulo - Agricultor.

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Professor Milton Lopes

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031 - Monteiro Teixeira – Pai do Gilberto Monteiro do Cachorro Quente - Agricultor.

032 - João Franco - Pai do João Franco e dos Professores Aparecido e Batista Franco - Agricultor.

033 - Joaquim Manoel de Carvalho – Pai do Armando Manoel de Carvalho (Armando boiadeiro), Na verdade, Cambira faz divisa com Jandaia/ Ponte do Marumbizinho. Joaquim sempre teve Jandaia como sua cidade, assim como a maioria das pessoas que residiam em Cambira, na divisa com o Marumbizinho.

034 - Geraldo Alvarenga (Tiburcio) - Pai do Anésio Poceiro - Poceiro e Peão.

035 - Augusto da Silva – Pai do Moacir da Antártica – Sitiante. 036 - Francisco Ambrósio – Pai de: Hermes e José Ambrósio -

Agricultor. 037 - José Gonçalves Cardoso – Pai da Professora Conceição

– Sitiante e depois Colchoeiro. 038 - Paulo Crestani (Paulo Bertaco) – Pai de: José, Antenor,

Antonio e Gilberto Crestani e outros - Agricultor. 039 - Leopoldo Fachini – Pai de: Antonio e Alberto Fachini,

Alberto foi uma pessoa muito bem conceituada, respeitada e querida em Jandaia do Sul. Foi também sitiante, delegado, entre outras atividades.

040 - Antonio Alba – Tio do José Gonçalves (Zé alfaiate) como queira. Ele foi sitiante, depois teve um bar e por último tinha uma espécie de “lotérica” para a época, vendia loterias em um ponto fixo.

041 - Toshio Yamagushi – Pai de: Edi, Ademar, Jandira, Olinda, Maria e Armando Yamagush – Sitiante – mais tarde Sitiante.

042 - Segundo Navarro Reina – Pai do Tarcilio – Agricultor. 043 - João Paduan – Pai do Albino Paduan da Prefeitura41 –

Sitiante. 044 - Juventino Perez de Andrade – O “Juventino da banca”. 045 - João Forte – Era dono da chácara ao lado da chácara do

Pinga Fogo. 046 - Antonio Alexandre (Totó) – Pai do Milton Alexandre da

Prefeitura (Milton Gato) - Comprou o sitio em 1937, mas só veio para Jandaia em 1941 – km 03, estrada velha para o Marumbi.

047 - Diocleciano Brasileiro – Pai do José Brasileiro e Avô do Roberto Brasileiro Sitiante.

048 – Ângelo Sasso – Pai de: Artésio, Célio e do Deodato Nelson Sasso, Avô do Ângelo Sasso - Sitiante.

049 - Antonio Fantin – Pai do Deodato e do Renato Fantin, motorista da Prefeitura Sitiante.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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050 - João Dalpoz (Joanim Leiteiro) – Pai do Wiliam e Genro do Nazareno Sonni - Sitiante.

051 - Adelino Varago – Barro Preto - Agricultor. 052 - Recierde Varago - Barro Preto e mais tarde foi dono da

Empresa de Ônibus São Cristóvão - Sitiante. 053 -Primo Maioli – Era dono da propriedade onde hoje é o

Parque Industrial na saída para Mandaguari – Avô de Carlão do Almoxarifado, Primo Maioli e Jorge Maioli - Sitante.

054 - Antonio Gonçalves de Almeida – Pai de: Antonio, Cacilda, Antonio (Nico), Mauro e David Gonçalves (Escritor Jandaiense com mais de 25 livros escritos e lançados) - Sitiante.

055 - Luiz Dolce – Sitiante do km 4 – Estrada velha para Marumbi em frente ao Ceboleiro.

056 - Domingos Soares Ribeiro – Pai de José Ribeiro e Avô da Professora Maria Tereza Cavalcanti - Empregado do meio rural. Trabalhou como serralheiro, em frente ao conhecido Ceboleiro no km 4, sitio do Sr. Henrique, alemão, na estrada velha para o Marumbi.

057 - Vicente de Paula Andrade – Pai do Juventino da Banca de Jornais – Derrubou mato e formou café para o Humberto Dalboite em São José, onde hoje é a fazenda do Amadeu Tonin.

058 - João Bispo Pinheiro – Veio, para Jandaia do Sul, residir na Vila Carmelo - prestava trabalhos diversos – Pai de: Maria Aparecida Mariano, Santina Pinheiro, Silvania do Carmo da Silva, Orani Pinheiro dos Reis e Lucinéia de Figueiredo – Avô de: André D’Brack, cabeleireiro famoso, Adriano, Fabiano, Loriane, Kauane, Julio César, Mariano, Juliana Aparecida, Juliano, Dione, Diana, Deidini e Diogo – Bisnetos: Renata, Bianca, Nádina, Everton, Evelin, Kauã, Lucas, Camile, Nicole, Sarah, Soraya e Diego Gabriel.

1942

059 - João Ruiz Galian – Pai do Chico da Farmácia, do José e do Sr. Miguel Ruiz. Corretor e Sitiante.

060 - Ângelo Biazin – Pai do Cláudio Biazin (Pastor) e Avô João Biazin.

061 - Alfredo Martins – Pai do José Martins (Zé Martins) – Agricultor.

062 - Antonio Guaita - Pai da Dirce, João, Rubens e Rute Guaita - Veio para derrubar mato e fazer dois ranchos e acabou ficando em Jandaia do Sul.

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Professor Milton Lopes

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063 - Antonio Zequim - Avô do Edilson do Correio Sitiante. 064 - Joaquim José de Almeida Filho (Quinzinho) – Pai da Vera

Cecília A. Fernandes - Farmacêutico. 065 - Pedro Dias – Sitiante no Marumbizinho – Teve 10 filhos,

entre eles Noel de Oliveira Dias. Pedro Dias. Avô do Milton de Oliveira Dias. Pedro Dias.

066 - Ídole Ferrari (O tio Ido) – Benzedor – Tio do Paulo Balarini.

067 - Silvestre Murbach – Pai de: José e Luiz Antonio Murbach e outros - Sitiante.

068 - Armando Amud – Pai do Ali, Jamil, José, Zaine, e Armando Amud e Avô do João Luiz Amud - Agricultor do Marumbizinho - Padrasto da Professora Estephania Pintiá.

069 - João Humberto Boti – Avô do Humberto do Escritório de Contabilidade 14 de dezembro - Agricultor.

070 - Antonio Dorti – Pai da Terezinha Dorti do restaurante do Simões. Agricultor.

071 - Otto Leopold – Fábrica de Moveis. 072 - Antonio Batista – Pai do José Batista – Sitiante do

Marumbizinho. 073 - Amadeu Manfrim – Tio do Osvalte Manfrim da Casa

Manfrim - Sitiante. 074 - José Miguel Lopes Villar – Pai da Professora Emilia

Lopes Rodrigues, - Agricultor. 075 - Anunciatto Sonni - Pai do Sergio e do Valter Sonni e Avô

da Professora Shirlene Pupio e do Dr, José Aninciato Sonni. Foi por 17 anos o Primeiro Juiz de Paz de Jandaia do Sul, sem ganhar nada, Foi dono de um bar onde hoje é o Kikochinha.

076 - Nazareno Sonni – Pai de Nelson Sonni e Avô da Professora Helena Sonni do DEC, do Melão do Fórum e a da Professora Lucrecia Sonni.– Foi dono de uma Máquina de beneficiar arroz e Sitiante.

077 - Manoel Dias – Sitiante e depois foi proprietário de uma oficina de carroça, onde hoje é o bar do Laurindo, na Avenida Anunciato Sonni.

078 -José Moia – Pai de: Francisco e José Moia - Sitiante. 079 - Vitório da Silva – Pai do Professor Manoel (Professor

Manezinho) - Sitiante e depois dono de uma oficina de carroça na Avenida Marechal Cândido Rondon.

080 - Segundo Vicentin – Pai de: Anésio, Inibio, Izedio Vicentin e outros - Aricultor.

081 - Antenor Rodrigues Simões – Pai de: Roberto Simões e do Dr. Antonio Simões.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

53

082 - Julio Alves Machado – Sitiante. Depois foi para Bom Sucesso, Ex-Padre.

083 - Santo Campaner – Avô de José Campaner do Hospital Regional - Sitiante.

084 - Luiz Vinholi – Morava muito próximo de Jandaia, na divisa com Cambira, fazia suas compras em Jandaia. Para o povo, não se tinha muito certo onde era a divisa entre Jandaia e Cambira.

085 - Antonio João Bizarro – Sitiante - Pai do Antonio Bizarro e Avô da Irene da Caixa Econômica.

086 - Francisco Pio – Sitiante onde hoje é do Pedro e José Luiz Zan – Sogro da Helena Giacomini.

087 - João Pereira da Silva – Sitiante – mais tarde alambiqueiro (Pinga Tigre) Pai da Terezinha e sogro do Adão Alves de Freitas.

088 - José Mascote – Sitiante – Pai de Antonio Mascote e Avô de: Luiz e José Carlos Mascote.

089 - Joaquim da Silva Felix – Pai de Leopoldina da Silva Moretti que é Mãe de: Marilza, Lincoln, José Carlos, Laerte e Marilda Moretti - Sitiante.

090 - Santo Monfredinho – Pai do Artur Monfredinho (Tio Artur) e Avô do Aldo Monfrediho. Santo comprou a propriedade Rural em 1938.

091 - Alexandre Bonardi - Veio com três filhos: Eugênio, Julio e Luiz Bonardi. Alexandre é Avô dos irmãos: Elizeu, Antonio e Argemiro (Miro) Bonardi.– Comprou 14 alqueires paulistas no km 04.

092 - José Santa Maria - Avô do Gilberto Amauri de Godoy Filho (Giba, grande jogador de Vôlei da Seleção Brasileira) – Proprietário de uma farmácia e mais tarde a vendeu para o Sr. Damásio Gomes de Brito.

093 - Antonio Aleixo dos Reis – Pai de José Evangelista dos Reis (Sr. Juca) e Avô do Professor Geremias Reis – da Estância do Professor Geremias – Sitiante e Oleiro.

094 - João da Costa – Sitiante no Distrito de São José – Pai da Professora Terezinha Lovo e Avô da Professora Sônia Lovo.

095 -3João Perez Sitiante do km 03 na estrada são João (Obs.: Não é o mesmo do ano de 1938).

096 – Luiz Massarente – Pai de Wilson, Dirce, Neusa – Sitiante no Barro Preto.

1943

097 - Antonio Mikcza – Russo - Pai do Valdomiro Mikcza.

098 - Gerônimo Alves da Cruz (Gerominho) 135 alqueires onde hoje está a Cooperval – Pai da Divina Maria de Oliveira.

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Professor Milton Lopes

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099 - Onofre Claro Magalhães – Sitiante – Pai do José Magalhães. 100 - Joaquim Neves – Caçador e matador de onça – km 03 – Estrada Velha para o Marumbi,

101 - Francisco Franco – (Chico Franco) – Castrador de porcos – sempre montado em seu cavalo. 102 - Francisco Pereira dos Reis – Sitiante do km 8 – Pai do Antonio do Colchão magnético.

103 - João Savassa – Agricultor - Pai do Agenor e Avô do Miro Teston.

104 - João Ortega Perez – Agricultor – Pai do João Ortega (Dão Ortega).

105 - Antonio Batista – Pai do José Batista do Marumbizinho. 106 - Brás Ortega Perez – Agricultor – Pai de: João e Brás

Ortega Camacho. 107 - Otávio Panice – Pai de: José e Osmar Panice que

emprestou seu nome ao nosso Ginásio de Esportes. 108 - Antonio Pires da Silva - Avô do Toninho Pires (Felipe). 109 - Augusto Paião – Loteou a Vila Paião onde tinha uma chácara, e em sua homenagem a Câmara Municipal colocou o nome no local de “Vila Paião”. A principal Rua da Vila também recebeu seu nome: “Rua Paião”.

110 - José Barão Filho - Veio como Carpinteiro, ficou muito rico. Não tem descentes em Jandaia do Sul.

111 - José Dias – Pai do José Dias (Zé Dias) da Livraria. Também Alfaiate.

112 - Antonio Miliati - Pai dos irmãos: Américo, Osvaldo, Augusto e Hugo Miliati que é Pai de: Edina, Altair e Professora Lourdinha do Kennedy que é esposa do Ciliomar da Radio Jandaia.

113 - Atilio Marcomini – Sitiante – Pai de: Nelson, Chico, Santos e do Hermelindo Marcomini.

114 - José Milani – Sitiante – Padrinho de Batismo do Professor Milton Lopes.

115 - Irmãos Morales - José Morales Sanches - Pai do Jonas Morales. Raphael Morales Sanches – Pai do Elizeu Morales. David Morales Sanches – Pai da Professora Cleide Costenaro.

116 - José Borges – Pai de: Geraldo, José e Iraclides Borges e outros Agricultor.

117 - Rafael Garcia – Sitiante e motorista de Táxi – Pai da Professora Maria Cancian (Professora Mariquita).

118 - Agenor Cordeiro – Agricultor da Serrinha. 119 - Cândido Franco–A família mora no sitio até hoje - Pai do

João Alicio.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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120 - Manoel Fernandes – Foi dono da chácara do Zito, Ex-Prefeito.

121 - João Hernandes – Pai das Professoras: Neusa e Natalina Bedin Hernandes.

122 - Antonio Retamiro – Primeiro dono da chácara que hoje é do Pinga Fogo.

123 - José Candelossi – Motorista. 124 - José Azzoni (Nenê) – Comerciante no Ramo de Pensão –

Pai da Professora Elza Azzoni de Carvalho e Avô da Professora Luciene Azon.

125 -José Jacob Sartori – Comerciante – Sogro do José Azzoni – Tinha uma pensão.

126 - Eulália – Agricultora- km 03 – Estrada Velha para o Marumbi – Mãe de Ernesto Butierri e Avó de Euclides e Laércio Butierri.

127 - Antonio Pompilho – Sitiante – Barro Preto. 128 - João Marques da Silva, Pai de Nelson Marques da Silva –

Formou café para o Sr. Antonio Alexandre (Toti) – Avô dos Irmãos: Maurilo, Marinalvo, Moacir e Maurício Marques da Silva. O Sr. Nelson está aposentado pela Prefeitura de Jandaia do Sul.

129 - Antonio Fonseca e Silva – Fazenda de 150 alqueires no Distrito de São José.

130 - José de Souza Cavalcanti – Agricultor, Suinocultor (chegou a ter 200 porcos) e teve uma criação de cobras, por muitos anos. Pai de: Dr. Afonso, Francisca, Isabel, Manoel e João Batista Cavalcanti – O saudoso José Cavalcante era um homem muito religioso – Quando estava perto de sua morte, de cama, muito doente, se as pessoas começassem a chorar, ele dizia: não precisa chorar eu só vou morrer no dia do Sagrado Coração de Jesus. Realmente, ele morreu nesse dia. Era um homem muito honesto e trabalhador.

131 - Rogério Miliati – Sitiante na estrada da Amizade – Pai do José Miliati e Tio da Professora Lourdinha Miliati, esposa do Ciliomar da Radio Jandaia.

1944

132 - Eduardo Vida Leal – Pai de: Dr. Ruy, Dr. Eduardo, Dr.

Marcelo, Dr. Murilo, das Professoras: Maria Eduarda, Nely e Evely Vida Leal. Ele tinha uma loja de tecidos, onde hoje está a Caixa Econômica Federal.

133 - José Moreira Prado – Foi empregado do Eduardo Vida Leal, em 1944.

134 - Manoel Garcia – Agricultor – Pai do Paulo Garcia.

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Professor Milton Lopes

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135 - Sebastião Francisco da Mota - Avô do Venceslau Santana,

136 - Pedro Gonçalves da Costa – Pai de: Antonio, Aparecida, Sabina, Gonçalo da Costa e outros irmãos.

137 - Nicola – Carroceiro. 138- Diego Lopes Ortega – Sitiante – Avô da Professora Emilia

Lopes Rodrigues e do Professor Milton Lopes. 139 - Antonio Bedin Sobrinho – Sitiante no Maracanã. 140 - Julio dos Santos – Sitiante – Dono da Propriedade onde

hoje é o Jardim Morumbi – Pai de: Antonio e Nelson – Cunhado do José Joaquim Augusto que é Pai de: Arnaldo Augusto e Clebio Augusto.

141 - Luiz Bruneli – Sitiante – Pai de: José, Raul, Alderize (Dona Nair) Bruneli.

142 - Manoel Rodrigues da Costa – Sitiante – Pai do Benedito Rodrigues dos Santos.

143 - Luiz (Luizão Carroceiro) - marido da Acácia, Sitiante onde mais tarde foi a propriedade do Leontino Xavier.

144 - Gildo – Carpinteiro - Morava onde hoje está á antena da Radio Jandaia.

145 - Jacinto - Sitiante, depois vendeu para o Batista Devechi - Pai de: Pedro, Nena e João Devechi. Hoje é o Mutirão.

146 - Célio Hernandes - Secretário da Prefeitura, na época do Zito.

147 - Américo – Corretor de terrenos (datas e sítios). 148 - Armando da Silva – Sitiante – Pai do José alfaiate, sócio

do Natalino Maximiano. 149 - Mário Tintureiro – Dono da primeira tinturaria de Jandaia

– ficava onde hoje é a farmácia do Izaqueu, na Avenida Dr. Getúlio Vargas.

150 - Alfredo Vieira Borges – Sitiante, onde hoje é da família do Amadeu Tonin em São José – sogro do José Pereira (Zé da Gruta). Pai do seu Artur da Rapadura da AMPAC.

151 - Rogério Miliati – Sitiante na estrada da Amizade - Tio da Professora Lourdinha Miliate, esposa do Ciliomar da Radio Jandaia.

152 - Maria Timóteo – Costureira – Cunhada do Paulo Correia (Paulo Celeiro).

153 - Benedito Gregório Rodrigues de Moura - Sitiante. 154 - João Batista Mortean – Sitiante – Pai do Pedro Mortean

que com 90 anos de idade vive em Jandaia do Sul. O Seu João é avô da Neusa Mortean Corazza, do PAM e da Neiva Mortean

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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155 - Joaquim Silva Júnior – ele gostava de fazer briga de galos. Seu Joaquim é sogro do Nelson Costenaro irmão do Antonio Costenaro.

156 - Luiz Borim – Pai de: João, Ercílio, Roberto e Aparecida Borim e da Professora Terezinha Borim.

157 - Otávio Sonni – Sitiante e Comerciante - Pai do Ademar Sonni.

158 - Miguel Gonzáles – Sitiante no Marumbizinho - Avô do Professor Paulo Roberto de Almeida.

159 - Joaquim Pinto – Agricultor. 160 - Domingos Furlan – Era influente na política da época,

pertencia ao PSD (Partido político). 161 - Irmãos Pereira: Professora Cidinha, Bento, Manoel,

Jordão, João Rodrigues Pereira – Tinham oficina Mecânica onde hoje é a Rádio Jandaia. O Jordão era Pai do Pereirinha do Depósito do Mané.

162 - Santo Campaner - Sitiante – Pai do José Campaner (Zé Campaner), do Hospital Regional.

163 - Hildo Travagin – Sitiante e corretor – Pai de: Israel, Wilson (Titi), Idair e de Ismar Travagin do PAM.

164 - Egidio Sversut – Proprietário de um sítio que é da família até hoje – fica no km 08 da Estrada Velha para Marumbi. – Pai de: Reinaldo Adevalcir Sversut (Deva) e José Sversut.

165 - Antonio Locoman – Empreiteiro na formação de lavoura de café – Pai de Elídio e Avô dos irmãos: Édson, Éliton e Marcos Locoman.

166 - Joaquim Rodrigues de Oliveira – Pai de Antonio Rodrigues de Oliveira - Fazenda de150 alqueires no Distrito de São José.

167 – Afonso Félix da Silva (Afonsinho) – Pai de: Pedro, José, Claudina Aparecida e Ana Félix da Silva. Agricultor na Barra do Humaitá.

168 - Antonio Dorabiato – Veio para Jandaia do Sul e colocou uma Alfaiataria em frente a Casa União dos Fiorucci – Pai de Polônios Dorabiato e da Professora Lúcia Dorabiato – Avô de Tânia e Cleodete Aparecida Dorabiato e Bisavô do Professor de Educação Física Rodrigo Dorabiato.

1945

169 - Batista Devecchi – Sitiante – Pai de: João, Pedro, Nena e

Carlos Devecchi

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Professor Milton Lopes

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170 - Basílio Coteski - Sitante. 171 - Antonio Fonseca – Sitiante. 172 - Paulo Mazorquim – Sitiante – Marumbizinho - Sogro do

Pedro Batista. 173 - Henrique Valério – Sitiante - Pai do Vergílio Valério Neto

(Zoreia). 174 - Francisco Geremias Teston – Chicão das Casas

Populares - Sitiante – Tio do Sergio Borracheiro. 175 - Antonio Rodrigues – Baiano – Sitiante. 176 - Giacomo Segantini – Pedreiro - Pai do Professor Áureo

Segantine 177 - José Vicente Rodrigues (Pepe da Livraria Brasil). 178 - Afonso e José Fantin – Sitiantes na Estrada da Amizade,

nos fundos da Igrejinha. 179 - Martins Camacho – Sitiante e Vereador – Pai de Martins

Camacho. 180 - José Reguim – Sitiante. 181 - Julio e Atílio Marcomini – Sitiantes km 3, Estrada Velha

para Marumbi. 182 - Irmãos Biazzotto: Luiz, José e Julio Biazotto –

Agricultores. Julio era Pai da Lourdes e Avô do Clovis Biazotto. 183 - Antonio Lopes – Agricultor – Avô da Neusa Brasileiro. 184 - Henrique Valério – Pai da Josefa Valério Bedin e Avô da

Prof. Shirlei Bedin, tio do Décio Valério. 185 - Fausto Delalíbera – Pai de: Florindo, Maurício, Lucia e

Mauro Delalíbera. 186 - Benedito Rosa Campos – Pai do Quirino, Oficial de

Justiça. 187 - Eloi – Baiano – Sitiante. 188 - Irineu Tonin – Peão, Irmão do Alcides Tonin. 189 - Sukeo Hirata - Sitiante e mais tarde comerciante - Casa

Hirata – Pai do José Hirata. 190 - Mário Perandré – Dono de 50 alqueires, onde hoje é o

Jardim das Flores. 191 - Abílio Souza – Comerciante na saída para Mandaguari -

Sua esposa era a Professora Alda. 192 - Luiz Siriaco – Agricultor da Serrinha. 193 - Cândido Vicente Arman - Pai dos irmãos: Pepe da

Livraria e da Professora Lourdes Vicente Rodrigues, foi o primeiro oleiro de Jandaia, no terreno que hoje é da família do Dr Perseu Pugriesi.

194 - Cristóvão Lopes Vilar – Pai de Diogo, Dolores e José Ruiz Lopes. Tio do Professor Milton Lopes.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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195 - Primo Lepre – Ajudou a construir o Distrito de São José. 196-José Antonio Lopes Vilar – Pai do Professor Milton Lopes,

que nasceu onde hoje é Jandaia do Sul, que na época era um povoado de Apucarana, Foi registrado em Mandaguari porque o picadão para se ir a Apucarana era muito ruim. Muitos outros fizeram o mesmo. Isto não era novidade na época.

197 - João Bertoncello – Pai da Professora Terezina Bertoncello.

198 - Luiz Alberton – Pai do Antonio Alberton. 199 - José Rufino - Não tem descendentes em Jandaia do Sul,

Depois do Rufino veio Artur Silva de 1950 até 1953. De 1950 viveu na mesma propriedade Domingos Batista (Sr. Domingos da bengala). Um senhor de muita idade que caçava com bodoque.

200 - João Pavezi – Sitiante - Pai do Italino Pavezi. 201 - Luiz Antonio dos Santos - Ex-prefeito Zito - Pai da

Professora Elaine dos Santos e dos Doutores: Luiz, Lauro e Ediene dos Santos.

202 - Jacó Sartori – Sócio do Zé Barão - Pai de Hildebrando Sartori.

203 - Hildebrando Sartori - Pai da Professora Norma Sartori. Depois se mudou para Marumbi.

204 - Plácido Gaspar Colhado – Sitiante. 205 -Virgilio Cavalaro – Agricultor – Pai do Arlindo Cavalari da

Emater. 206 - Diogo Ceciliano – Sitiante, perto da Cooperval – Pai do

Vivaldo Ceciliano. 207 - Salomão Abdala – Tinha uma Padaria. 208 - Luiz Magon – Sitiante – Pai do Zé Magon do Cartório. 209 - Benedito Marega – Serralheiro - Tocava na banda de

Jandaia – Esposo da Otilia Marega que recolhe alimentos junto com a Professora Maria Laide Farinazzo, para o Hospital do Câncer de Londrina.

210 - José Raul – Sitiante em São José – Teve uma grande importância no desenvolvimento de São José e de Jandaia do Sul – Pai da Doroti, Dejaira, Diva e outros.

211 - Aquilino Rojo – Restaurante Ouro Verde e mais tarde proprietário da Padaria na Vila Paião, onde havia mais casas que no centro da cidade – Pai dos irmãos: Rubens, Orlando, Rui e da Dídi Rojo esposa do falecido Geraldo Barbieri.

212 - Simplício Domingues de Faria – Sitiante. 213 - Luiz Falzzirolli – Sitiante – Pai do Emygdio Falzirolli e Avô

do Dejanir Mazzi Falzirolli (Gordo de Fábrica de Móveis).

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Professor Milton Lopes

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214 - Porfírio Antonio Calixto – Sitiante e depois proprietário da venda do km 03 – Estrada do Marumbizinho e foi motorista de táxi – Pai do Divaldo Calixto.

215 - Augusto Germojeschi – Foi empreiteiro do Sr. Nelson da Loja – Pai de; Adelino que é Pai do João Germojeschi do PAM e da Dona Hermelinda, Mãe dos Irmãos: Orlando Décio e Osmar Mareze.

216 - Ernesto Farias de Moraes – 48 alqueires de terras, que hoje pertencem ao Dr. Luiz Taborda (Luis do Laboratório São Luiz) – Pai do José Farias de Moraes (Ex-Vereador) e Avô de: Débora e Judite de Moraes.

217 - Francisco da Silva Trovão Pai de José Trovão e Maria Irvalina Trovão – Montou a princípio a Pensão Lisboa e mais tarde a Empresa Viação Jandaia do Sul Ltda.

218 - José Leite – Pai de José Altino de Andrade – Avô do Sebastião (Professor de futebol de campo da escolinha “Moleque travesso”), do Aparecido (bizonga), Ercília e do João de Andrade.

1946

219 - João Malacrida – Sitiante e Comerciante - Pai de Nelson Malacrida e Avô do Jefersom Malacrida.

220 - Damásio Brito da Silva – Sitiante e um dos farmacêuticos mais responsáveis de Jandaia, em sua época.

221 - Odílio Pereira – Armazém de Cereais - Tio dos irmãos: Nelson Andrade e da Professora Maria Joana Andrade.

222 - Ângelo Ceciliano – Sitiante, onde hoje existe uma borracharia, na entrada do Distrito de São José. - Pai de: Pedro e Nelson Ceciliano e Avô dos irmãos: Ivo e Célio Ceciliano.

223 - Luiz Marconi – O Patriarca da família Marconi, da Casa São Paulo, casa comercial que existe até hoje – Pai de: Gentil e Juraci Marconi – Avô dos irmãos: Áureo, Cláudio e João Luiz Marconi.

224 - Guilherme Bardi – Funcionário Público - Pai da Professora Maria Laide Farinazzo.

225 - Antonio Pereira Machado – Pai da Dona Luzia do Ferro Velho e avô do Édson Machado – Foi dono da Fazenda (46 alqueires) que hoje é da Família do Dr. Perseu Pugliesi.

226 - José Medeiros de Araújo – Pai da Professora Eliete e Francisco Medeiros de Araújo (Didi Gaguinho) - Comerciante.

227 - Luiz Possebom – Sitiante e um dos fundadores do Asilo São Vicente de Paulo.

228 - Irmãos: João, Antonio, Vitório, Ulisses e a Professora Jandira Fiorucci – Agricultores e depois comerciantes como o são até hoje – Casa União.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

61

229 - Firmo Dias Paz – Comprou o terreno em 1938 - Pai de: Firmo, Alfredo, José e Jorge Dias. Família muito grande em Jandaia do Sul.

230 - Guilherme Pedro Azolini – Sitiante – Comprou a propriedade em 1941 - Pai de: Isauro, Ágide, Orlando Azolini e Margarida Morales Azolini.

231 - Kanek Sakamoto – Pai do Tacaci Umekichi Yamaguchi – Máquina de Arroz.

232 - Francisco Navarro – Pai do Salvador Navarro – Não tem descendentes em Jandaia.

233 - Irineu Tonin – Foi Promotor de Justiça em Jandaia do Sul. 234 - Guerino Romani – Sitiante - Pai do Prof. Edward Romani. 235 - Gregório Rodrigues (Nenê Rosa) – Sitiante - Pai de: José,

Lauro e Luis Rosa. 236 - Antonio Manfrin – Sitiante - Pai do Osvalte Manfrin. 237 - Ângelo Borim – Sitiante – Pai do Osvaldo Borim e avô do

Mauricio Borim. 238 - Família Farinazzo - Sitiantes na estrada da Amizade -

Família muito grande e bem conceituada em Jandaia do Sul. (Santo, Roberto, João e Olívio Farinazzo)

239 - Amadeu Tonin – Fazendeiro em São José. 240 - João Cabrera Sanches – Proprietário de um armazém de

Secos e Molhados e um Sitio – João Cabrera era Pai do Salvador Cabrera da Faculdade e mais 6 filhos e avô de João Cabrera Benitez. João Cabrera Sanches é pioneiro com o mesmo sobrenome, porém não são parentes.

241 - Malagi Aquiles – Sitiante - Avô do Zé da Gruta. 242 - João Umbelino - Sapateiro – Pai de: Nival e Edival

Umbelino. 243 - Luiz Valério (Luiz Bioti) – Sitiante do Maracanã – Pai de:

Genésio e do José Valério. 244 - Pedro Malavazi – Sitiante – Pai de: Dario, Valdemar,

José, Raul, Dorvalino e Laurindo Malavazi. 245 - José Joaquim Augusto – Sitiante – Pai dos irmãos:

Arnaldo, Clebio Augusto. 246 - Fidelis Mareze – Sitiante – Avô dos Mareze da funilaria. 247 - Joaquim Boaventura da Silva – Sitiante – Pai da

Professora Terezinha e da Cida do Tonhão e Avô da Érica e da Karen. 248 - Roberto Borim – Sitiante, Poceiro, Bicicleteiro. Ajudante

gratuito de Coveiro quando dele precisavam - Pai da Professora Neusa Borim.

249 - Eugênio Calixto – Pai das Professoras Neusnadir e Neusa Calixto – Tinha uma casa comercial de Secos e Molhados –

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Professor Milton Lopes

62

Depois trabalhou no DST (Departamento de Serviço de Trânsito) e mais tarde chefiou a Defesa Sanitária do nosso Município.

250 - José Lucas Marques – Sitiante – Pai de Valentim Marques.

251 - João Swiatek – Carpinteiro e Diarista na zona rural – conhecido por João Polaco. Pai de Antonio Santek (Mecânico).

252 - Antonio Gusman - Pai do Marino Gusman – Sitiante vizinho dos Sversut do Cláudio Raimundo e dos Cariocas. Um deles éra pai da Leia, sogra do Carmo Costa.

253 - “Os francanas”, apelido que se deu por serem oriundos de Franca/SP – Antonio Peris Martins – Tinha uma Venda de Secos e Molhados, onde hoje se localiza a residência do saudoso Professor João Maximiano, o seu comércio se estendia até a esquina onde morava o pai da Tita costureira, ou seja, Maria Peris Padilha, uma das melhores Costureiras da época - casada com Hildebrando Pontara, Pai de João Pontara, também outro pioneiro de Jandaia.

254 - Serafin Peris Cruz – Sitiante do km 03 – Estrada velha para Marumbi.

255 - Thomas Peris Martins – Arrendatário de José Peris Rodrigues.

256 - Francisco Brione (Chico Brione) - Topógrafo. Aposentado pela Prefeitura - Pai de Elza e Leonel Brione.

257 - Domênico Dario – Bilheteiro, Garapeiro e Mascate – Pai de Natercia Dario Sitta.

258 - Augusto Vilaverde – Pai do Helio Pigozzo – Agricultor no Sassá.

259 - Luiz Antonio Calixto – Comerciante no ramo de Secos e Molhados em frente à Casa São Paulo – Pai de Eugênio Calixto e avô das Irmãs: Professoras Neusa e Neusnadir Calixto.

260 - José Florindo Bocato – Carroceiro na Vila Paião. 261 - Orlando Craco Veio em abril. Em setembro vieram seu

pai, o Senhor Domingos Craco e o José Craco, abrir mato para o Ângelo Campaner, numa empreita de 6 anos.

262 - Laurindo Esteves Guimarães – Pai de José, João, Alvino, altino, Antonio e Sebastião Cavazzana - Foi empreiteiro de Café na Estrada Velha para Marumbi, na região chamada de Ceboleiro.

263 - Luiz Daniel Pigozzo – Pai do Helio Pigozzo da Copel – Comerciante - Máquina de Benefícios de arroz.

264 - Antonio Bedeti – Pai de Antonia, José, Roberto, Beatriz, Aparecida esposa do Norberto (Cabelo bom), Cecília, Lucia, Maria e Romilda – Sitiante e em 1955 colocou um açougue onde é hoje o Scapneus do Julinho.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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265 - Lino Bedeti – Carroceiro, Pai de Braz, Maria, Joana (Mãe do Valdelício) Avô da Professora Iasabel Bedeti.

1947

266 - Antonio Cruz Silvestre – Pai da Maria do Carmo Silvestre

Mortean e avô de: Neusa do PAM e Neiva Mortean - comerciante no ramo de sapataria.

267 - Manoel Amaral - Pai do Manoel Guimarães, o conhecido, Manoel PAG.

268 - Ana Amaral - Irmã do Seu Amaral Guimarães. 269 - José Sperandio - Proprietário do serviço de Alto-Falantes

de Jandaia. 270 - Luiz Magon – sitiante - Pai do José Magon do Cartório. 271 - Dionísio Alves da Silva – Agricultor, Pai do José Alves da

Silva - Primeiro dono da Chácara da Mina, Que hoje é do Seu Hermínio Vinholi.

272 - Marcos Andreo Valério – Sitiante – Pai do Clebio Andreo Valério, alfaiate.

273 - Sebastião Manoel dos Santos – Sitiante – Pai do Antonio dos Santos - Pedreiro.

274 - Antonio Todisco - Sitiante e Comerciante. 275 - Aldo Tonin – Empregado no Comércio, mais tarde

motorista de Táxi – Pai do Osvaldo Tonin 276 - Jesuíno José Dias – Alugou um rancho no patrimônio até

ir para o sitio – Sogro do José Boava e Pai da Zélia Rodrigues da Silva. 277 - Antonio Vilar Garcia – Sitiante – Divisa de Cambira com

Jandaia - Trabalhou no Banespa por muito tempo – Pai da Maria de Lourdes Vilar Morales. Sogro do Elizeu Morales.

278 - Benvindo Rodrigues da Silva – Sitiante – Cunhado e Primo da Professora Celina Fajardo e Tio das irmãs: Professoras Márcia e Miriam Fajardo.

279 - João Martins Martinez – Sitiante e mais tarde Carroceiro – Pai da Dona Joana Martins Bizarro esposa do Seu Antonio Bizarro.

280 - José Biazin – Sitiante. Pai do Pedro e do Manoel Biazin. 281 - Jordão e Professora Cidinha Pereira Rossi – Mãe do

Vilmar e do Wilsomar Rossi - comerciante. 282 - Francisco Pineda Ocanha – Sitiante. Pai de: Manoel,

Francisco, José e Jaime Pineda Velência. 283 - Armando Milian Herrero – Sitio em São José – Água do

Bagre – Pai de Edílson de Lima Milian. 284 - João Moretti – Pai de: Ângelo, Hermínia e Luiz Moretti e

avô de Marilza, Laerte, Marilda, Luiz Carlos, Aparecida e Lincoln

Page 66: Breve história de Jandaia do Sul: Memórias de nosso município

Professor Milton Lopes

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Moretti. Seu Luiz Moretti foi fundador da Congregação Mariana de Jandaia do Sul, no tempo do Pe. Antonio Look.

285 - Ângelo Bazan – Formou café (Peão) para o Nelson Sonni – Pai de Miro, Osvaldo e Mauro Bazan.

286 - Carlos Romano – Sitiante – Última Propriedade da Estrada Barroso.

287 - José Pozza – Pai de Abílio José Pozza e avô de José Carlos Pozza Neto.

288 - Sebastião José de Freitas – Chacareiro e mais tarde doceiro – Pai de: Marinete, Aparecido, José Antonio, Carlos Roberto e Luiz Carlos de Freitas. Este Senhor era cunhado do Zito, Ex-Prefeito.

289 - José Maria de Paula – Pai de Lázaro de Paula Rodrigues – Foi Cirurgião Dentista e Farmacêutico. Deixou a Farmácia para o Lázaro de Paula Rodrigues (Seu Nenê). Maria José (Zeza), Maria Augusta (Guta) e José Leonardo (Zé Leonardo) são netos de José Maria e Filhos de Lázaro de Paula Rodrigues.

290 - Eugênio Tobias Barbosa – Veio para Jandaia do Sul,

residir na divisa de Cambira com o Marumbizinho, perto da Igreja

Nossa Senhora Aparecida – Comprou 5 alqueires de terras e não

pagou , perdeu as terras e foi trabalhar em propriedades rurais de

outras pessoas. Filho: João Tobias Barbosa e Netas: Clarice e

Cleusa Tobia Barbosa.

1948

291 - Genésio Pires Ramos – Pai do Dr. Carlos Romeu Ramos, o Dr Carlito da Câmara de Vereadores. Sogro da Professora Eveli, querida por todos.

292 - Bruno Rigon – Sitiante - Pai da Bianca e do Mario Rigon. 293 - Emilio Borgato – Proprietário da Venda do km 03.

Naquele tempo tinha muita gente na Zona Rural – Pai da Rosa Borgato e avô do Cristiano Jesus Maranho, Juiz de Basquete.

294 - Pedro Zanardi – Sitiante e sanfoneiro. 295 - João Tasso – Sitiante – Avô do Professor Ítalo Tasso. 296 - Plácido Caldas – Gerente do Banco Curitiba, por nove

anos. 297 - José Miote – Empreiteiro na Zona Rural. 298 - José Cardoso – Comprador de galinhas – o Zé Galinha –

Pai da Laura Cardoso, Avô do Carlos Cardoso e do Fernando, da Rádio Jandaia.

299 - José Moreno Bonilha – Sitiante e mais tarde dono de uma casa de calçados - Pai do Sergio e do Zé Luiz doceiro.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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300-Mário Ribeiro da Silva (Mario Sapateiro) – Poceiro – Depois sapateiro - Pai do Divino Alfaiate e funcionário do Supermercado São Francisco – Mário era esposo da Dona Percilia Benzedeira.

301 - Vicente Lachimia – Agricultor - Pai de: João, Vicente, Antonio e Armando Lachimia.

302 - Alcides Tonin – Funcionário aposentado da Prefeitura. 303 - Antonio Geraldo Balarini – Sitiante. 304 - José Alves – Cunhado da Professora Maria Joana e do

Nelson Mecânico. 305 - Massao Yoshihara – Dono de Máquina de compras e

benefícios de café. 306 - José Parra Morrilhas – Pai do José Parra - Comerciante. 307 - Noel Rosa – Morto a facadas, mais ou menos, em frente

á frutaria do João Luiz Amud. 308 - Pedro Leme Santana, Ficou um mês em Jandaia e foi

para Kaloré, onde tinha comprado uma propriedade rural. Kaloré também era Jandaia – Pai de: Laércio e Renato Santana. Hoje residem em Jandaia – São comerciantes de móveis.

309 - Vicente Pupio e Milton Pupio – Vieram como peões - Derrubadores de mato e formadores de café – avô e pai do Ditão Pupio respectivamente.

310 - Jácomo Stábile – Agricultor, foi Delegado, Juiz de Menores – Pai do Arlindo Stabile,

311 - Domingos Posteraro – Pai do José Posteraro, que mora em Jandaia. O Sr. Domingos gostava de criar porcos, era um homem muito respeitado no município de Jandaia e região.

312 - Sebastião José Pereira – Pai da Leila da Prefeitura. 313 - Leontino Xavier - Ex-Sogro do Empresário da confecção,

Túlio Turke e Pai das Professoras Eva e Iolanda Xavier e do Miguel Xavier.

314 - José Ovídio Marques (Zé Mineiro) - Sitiante – Pai do Tonhão Leiteiro (Antonio Vicente de Aguiar) e Sogro do Laurindo do bar que fica na saída para o Vale do Ivaí.

315 - Pedro Gardin – Sitiante – Dono do bar Cambará – Pai de: João e Antonio Gardin e Avô dos irmãos: Antonio Luiz Gardin e Geraldo Gardin.

316 - Antonio Rufino – Sitiante - Tio do Pedro Rufino da Silva. 317 - José Rufino – Sitiante – A Primeira propriedade depois do

Jardim Nova Jandaia. 318 - Olessio Valentin Zan – Sitiante – Estrada da Amizade -

Pai de José Luiz Zan.

Page 68: Breve história de Jandaia do Sul: Memórias de nosso município

Professor Milton Lopes

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319 - Pedro Zan – Estrada da Amizade – Pai de Pedro Valentin Zan.

320 - Porfírio de Souza – Sitiante – Pai da Clarice de Souza da Prefeitura.

321 - João Geovani Bertoli – Sitiante - Pai de Orlando Bertoli, avô de Altair Aparecido Bertoli – Bisavô de: Altair, Rosângela, Marcilene e Giseli Aparecida Bertoli. Trisavô de Alisson Geovane e Andressa Viviane Bertoli.

322 - Agostinho e Professor Roberto Chaves – Sitiantes. 323 - Geraldo Tonin – Empregado do João Pagliarini, Hermínio

Vinholi, Hermelino Rainato (Chaxá). Trabalhou na Sanepar. Geraldo Tonin é pai de Maria de Lourdes (Lurdinha) e avô do Leandro e Aline Pupio.

324 - Ângelo Boldrim – 25 alqueires de terra no km 18, no Canutã – Estrada para Bom Sucesso - Pai de: Avelino e Arlindo Boldrim e Avô dos irmãos: Valdecir, Mauro, Aparecida, Maria e das irmãs: Claudinéia, Édna e Elza Boldrim.

325 - João Pedro Evangelista – Pai das irmãs Noêmia e Janete Evangelista – Comerciante.

1949

326 - Guilherme Pontara - Comerciante no Ramo de Hotelaria – Pai de: José Wilson Pontara (Tim Pontara), Wilton José Pontara (Issam Pontara) e Cláudio Pontara (Mito Pontara).

327 - Arlindo Barroco – Sitiante. 328 - João Arânega – Sitiante – Humaitá/Marumbizinho, 329 - Dorvalino Francisco da Silva Filho, Lindolfo Francisco da

Silva – Sitiantes. 330 - José Aparecido Pelatti (Zé careca) – Proprietário do

Vidros Povo. 331 - Miguel Abrão - Pai da Dra. Tereza Abrão – Tinha uma loja

de tecidos onde hoje é a Casa de Doces. 332 - Valdemar Pupio – Veio ajudar o pai (Vicente Pupio)

formar lavoura de café. 333 - Valdemar Fernandes Costa (Mazico), sitiante. 334 - Manoel Costa – Folheiro – Pai da Professora Telma

Costa Neiro. 335 - Atilio e João Bertoncello – Tio/Pai respectivamente da

Professora Terezinha Bertoncello. 336 - Benjamim Ferreira Neto – Foi Peão, Saqueiro - Pai do

Alex Ferreira. 337 - Guido Benvelac – Sitiante.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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338 - Ana Pereira de Lima Cavassani – Comerciante – Mãe do Benedito Aparecido Cavassani (Dito Peludo).

339 - Antonio Biral – Sitiante – Pai do João Biral Neto e da Profª. Elizabete Biral.

340 - Laurindo Daldoso – Sitiante – Pai do Valdemar Daldoso, Avô da Rose Daldoso e Bisavô da Manu Daldoso.

341 - Ercílio Lovo – Sitiante – Pai do Cláudio e do Vinícios e Avô da Simone Lovo.

342 - José Ribeiro Sobrinho (Joza do trânsito) – Auxiliar do DST (Departamento de Serviço de Trânsito) – Pai de Joselice Gomes.

343 - Segundo Costenaro – Zona Rural, Residia na Serrinha – Homem muito culto – Foi Professor por satisfação de ensinar, sereno na fala – Pai do Costenaro da Radio.

344 - Pilade Sita – Morava na Cidade e o filho Valdemar Sitta ía trabalhar na roça.

345 - Miguel Pedro Carrasco – Sitiante – Pai de: Marcos e Pedro Carrasco que residem até hoje no Canutã e Barro Preto. Cultivam uvas.

346 - Aparecido Pereira (Cidão da Princesa). Foi Colono na Fazenda São Jorge – Pai do Chumel, Pintor.

347 - Oswaldo Morais – Agricultor – Quilômetro 08, Pai de Tereza Morais. Hoje vive na Rua das Violetas nº. 5 no Mutirão 1.

348 - Antonio Fortunato - Foi o químico da Fábrica de Refrigerantes Beija Flor - Pai de: Gercídio e Lairton Fortunato.

349 - Leonardo da Silva – Sitiante – Pai do Pedro Rufino da Silva, funcionário da Jamel.

350 - Ederlindo de Oliveira Barros – Sitiante – Pai de Tercilia de Oliveira da Silva e avô de Mauricio Marques da Silva.

351 - Mário Sabag chegou à Jandaia em 1949, Sitiante e comerciante.

352 - Manoel Barros – Comerciário - Pai de: Marli, Marlene, David (Godo) e Alfredo do Banestado.

353 - Ângelo Fávaro – Sitiante, - Pai de Valdemar, Antenor, Artur que é pai do Claudnei do Café Jandaia, Américo que é pai do Sidnei também do café Jandaia. Avô do Marcos Antonio Fávaro.

354 - Avelino Rocha Ferreira – Pai de Marinaldo, Osvaldo, Maria José, Maucício e Maria Aparecida Rocha Fabrício – Veio para auxiliar a montagem da serraria do Sonni e foi bem ora. Em 1951, voltou para a mesma serraria como serrador.

355 – José Antonio dos Reis (Zé Maneco) – Pai do Orlando Resende dos Reis (Resende do Corpo de Bombeiros) – Empreiteiro do Joaquim Evaristo na formação de café. No Marumbizinho.

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Professor Milton Lopes

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356 – Carmo Roque dos Santos – Pai do Antonio Roque dos Santos, agricultor e dono da venda do quilômetro 3 saída de Jandaia do Sul para a Barra do Humaitá.

357 – Senhorinho Ribeiro de Lima – Pai da professora Dercides, Edmilson – caminhoneiro e depois trabalhou com os portugueses.

358 – Amadeu e Amábile Pavezi. Pai de Wilmar, Nair, Maria, João, Aparecida, Ana, Nelson e Delvair Pavezi – Sitiante na estrada velha para Marumbi, km 4, antigo cebolão.

1950

359 - Amadeu Tonin – Fazendeiro em são José. 360 - Domingos Andrade - Sitiante - Pai da Professora Maria

Joana Andrade e do Nelson Andrade. 361 - Esperidião Parentes de Miranda – Veio colher café como

empregado, após um ano montou um Armazém de compras de cereais – Pai do Professor Miranda.

362 - Fálide Malavazi – Preso pela Ditadura Militar – Pai de: Zilda, Arnaldo e Nelsinho Malavazi.

363 - Alma Dick Turke – Proprietário do Hotel Comercial - em frente à Igreja Matriz, Rua Pe João Barbieri, esquina com a Rua Senador Souza Naves – Mãe dos irmãos: Dorvalino, Ivalino, José Arno e Túlio Turke.

364 - Salim Elias – Cunhado da Tereza Abrão e esposo da Julieta. Foi Proprietário do Restaurante Líder Bar – Em frente à Padaria Barreiros onde hoje é o Bocha do Professor João Biral, ex-Prefeito.

365 - José e Armindo Maculam – Vieram como peões na colheita de café.

366 - Geraldo Bianezi, Agricultor (Trabalhou para os Campaner). Foi Corretor de imóveis.

367 - Ângelo Albergoni – Comerciante - O “Seu Angelim da Antártica”.

368 - Miguel Sitta – Colocou uma venda de Secos e Molhados. 369 - Domingos Evangelista – Sitiante – Pai de: Antonio e

Sebastião Evangelista. 370 - Debrair Médola – Fábrica de Carroças e Charretes – Pai

de: Mari, Mariza, Roberto e Ricardo Médola. 371 - Amaro Finco – Fábrica de Carroças e Charretes – Pai do

Marival Finco da Jamel. 372 - Adelaide Chaves Pimenta – Costureira – Mãe de Dirceu e

Célio Pimenta que era engraxate.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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373 - Benedito Miguel Vieira (Seu Dito) – Morava em Jandaia e tinha um sitio em São Pedro do Ivaí – Pai do José Aparecido Vieira (Maraca) que era eletricista de Carros, mais tarde montou sua própria Auto-eletro.

374 - João Pilan – Empreiteiro do Jácomo Stábile – Sitio no km 4 da Estrada da Amizade – Pai de Nelson Pilan e Avô dos irmãos: Juciel, Jair e Jande Pilan.

375 - Geraldo Farinazzo – Comprou um Posto de Combustíveis, onde hoje é a Radio Jandaia.

376 - José Gonçalves (Zé Carmelo) - Fazia de tudo um pouco, principalmente Carroceiro. Morava na Vila Santo Antonio.

377 - Armando Missassi, comprou 18 alqueires no km 18 da Estrada de Bom Sucesso – Pai de Alceu Missassi e Andréia Missassi de Moura.

378 - João Antonio dos Santos (Jóia) – Irmão do Zito – Siitiante onde hoje é o Hospital Regional e Lar São Francisco. Foi também Leiteiro – Pai dos Irmãos: Antonio Carlos, Rosângela, Elza, Neusa, Neide e Luiz Antonio dos Santos.

379 - Antonio Alves Pereira – Comerciário de Escritório de Contabilidade e depois gerente do Cinema Guarujá – Pai dos Irmãos: Dr. William, Dr. Nelson e Dr. Olavo Bilac.

380 - Lázaro de Paula Rodrigues (Seu Nenê) – Pai de Maria José (Zeza), Maria Augusta (Guta) e José Leonardo (Zé Leonardo) Rodrigues – Comerciante no ramo de Farmácia.

381 - Eugênio Sassá – Pai de joão Sassá e Avô do comerciante Antonio Sassá. Veio para a água Lacuna, hoje Bairro Sassá, local onde comprou um terreno de 24 alqueires paulista.

1951

382 - Lino Marquetti – Primeiro Prefeito de Jandaia do Sul –

Irmão da Dona Leonor Marquetti Caldas e Tio do Plácido Caldas Filho (Cidinho do Cicredi). Lino conhecia Jandaia desde 1948.

383 - Jorge Felipe – Agricultor – Pai do Toninho Felipe. 384 - Otávio Tarosso – Pai da Professora Mercedes Tarosso –

Comerciante no ramo de combustíveis. 385 - Américo Tarosso – Pai do Professor Gervásio e

GersonTarosso. Comerciante no ramo de combustíveis. 386 - Antonio Rabassi – Pai do Helsio e José Hernades

Rabassi. Comerciante no ramo de combustíveis. 387 - Valério Rodrigues dos Santos – Pai do Valdir Rodrigues

dos Santos. 388 - Clovis Raimundo Marcolino – Pai de Carlinhos Marcolino.

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Professor Milton Lopes

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389 - Antonio Bovo – Carpinteiro – Pai do Antonio Bovo Filho, que tem uma confecção em frente ao PAM.

390 - Francisco Pereira de Castro – Sitiante – Pai de: Vicente, Geraldo Castro.

391 - Diogo Martins Quessada – Pai de: Flávio, José e Brás Castilho e avô de: Devanir, Denair, Gláucia, Elisabet, Margaret, James, Kátia Martins e Diogo Martins “do Bradesco”.

392 - José Ferreira – Empregado dos Brunelli no km 03 – Pai de: Bento e Francisco Ferreira e avô do Eraldo da Eletro Técnica Ferreira, da Sandra do Chupeta da Radio e da Professora Luci Ferreira.

393 - Ilecio Heckert – Sitiante e Comerciante - Pai dos irmãos: Dr. Ilecir, Dr. Inei, Drª Maria José e Professora Elzi Heckert.

394 - Manoel Caldeiras – Barbeiro e Comerciante (Proprietário do Depósito do Mané).

395 - Geraldo Alexandre de Lima – Sitiante – Pai do Dr. Paulo Gomes de Lima.

396 - Felício Farinazzo – Sitiante na Estrada da Amizade. 197 - Antonio Rabassi – Comerciante de Combustíveis - Pai de:

Nidercio, José Hernandes e Helcio Rabassi. 398 - José Virginio – Pai do Alcebíades Verginio (Tibiu) –

Sitiante (12 alqueires) 399 - Miguel Martins Garcia – Comerciante – Pai de Euzébio e

Elizabeth Martins e Avô de: Wesley e Welina Martins de Lima. 400 - Pedro Cavazzana – Pai de Antonio e Sandra Cavazzana

– Comprador de frangos e mais tarde Oleiro na Estrada Velha para o Marumbi na região chamada Canutã.

401 - Orlando Fabrício – Carpinteiro e tinha uma fábrica de carroças e carrocerias de caminhões. Pai de Neuza, Odair, Olair, Sebastião, Neide e Célia Fabrício.

402 - Francisco Berti (Caracu) – Pai de Augusto Berti e Avô de Valter Berti. Ele veio para colher café no sitio dos Farinazzo.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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(Foto 29) Jandaia do Sul em 20/06/51 – Avenida Bom Sucesso, Atual Avenida Dr. Getúlio

Vargas.

As pessoas da lista abaixo, eu não consegui saber o ano que vieram para Jandaia. Algumas são mais novas de Jandaia. Também são consideradas fundadoras. René Figueiredo Cruz (Técnico em rádio – 1952) Jorge Pescarolo (Pai do Prof. Ivo Pescaroli – Taxista), Joaquim Justino de Lemos, Elicio Fernandez Antonio, Geraldinho Vês, Julio Machado, Amadeu Scarabell, João Francisco de Azevedo, Fortunato Rodrigues da Costa, Antonio de Paula, Aparecido Teodoro, João Ramos, José Geraldino Nante, Sebastião Líbano, Remigio Francisco Cassoli, Antonio Mendonça, Joaquin Fermino da Rocha, Ambrozião era um Preto Valentão, Jamil Aldi, Andreaci, Manuel Alves, José Aguiar, Sebastião Adão Amaro, Mario Salomé Campos, Nei Cavalini, Mario Domingues, Ângelo Ferrari, João Souza Ferreira, Paulo Giraldi, Manoel Garcia, Alécio, Otto Hartmuth, João Espanhol (Sogro do Isauro Azolini), Francisco Máximo, vulgo Chico Chuvarada, Avelino Nogueira o Nana - 1953, Orlando Nardi, Genésio de Souza Neves, Thimóteo Gomes Oliveira, Antonio Pereira – Pai do Dr. William, Luiz Pereira, Manuel Rodrigues – Pai do Toniquim, Mario Ramos vulgo “Mario Cateto”, Família Francisco Rocha – Taxista, Augusto Rocha – Encanador, André Romagnoli, Francisco Dias de Souza, Antonio Moreno Souto, Mario Sadi, José Estela, Anastácio Rosa Toledo (1956), Antonio Tomé, Zequinha e Malico

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Professor Milton Lopes

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Alfaiates, José Antunes, Julio Euzébio, Manoel Arânega, Antonio Galera, Antonio Ribeiro, João Cândido Ramos - Pai do Helio Cândido Ramos, José Mariano Neto. Tokunori Hashimoto – 1954 - Cerealista – Casa Paz (Sr. Morya), Roberto Farinazzo, Ivair e Ivano Farinazzo vieram em 1954).

(Foto 30). Praça Centenário em 10/05/1951 e Av. Bom Sucesso, hoje, Dr. Getúlio Vargas, que passava pelo centro da hoje, Praça do Café.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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(Foto 31) Oficina do Jordão, Posto de combustíveis e Praça do café em 1960

(Foto 32) Praça do Café em 2003

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SEXTA PARTE

Casas comerciais que existiam no início de Jandaia, ano de 1951:

001-Hildebrando Pereira Camargo - Comerciante de tecidos – Onde hoje é o Fifa Tintas. Foi também Presidente do PSD.

002-“Gato Preto”: Era um Bar e Churrascaria - Onde hoje é a Casa São Paulo (na esquininha). O seu Primeiro dono foi João Vieira de Sá. Depois, foi dono o Pai do Seu Pepe da Livraria (José Vicente Rodrigues), o Seu Cândido Vicente Arman.

(Foto 33) (Foto 34) Da direita para a esquerda: O primeiro sem Construção da rede de esgoto chapéu É o Mário Danna e o último e meio fio em frente à Casa é o Zito e seu filho Luiz (Zinho). São Paulo. Antes de asfaltar.

003-Casa Vitória – Tecidos – Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

004-Escritório de Contabilidade Estrela do Norte de Urbano N. Queirós.

005-Brasil Foto – Rua Guarujá, hoje, Rua Senador Souza Naves.

006-Casa São Paulo – Secos e molhados de irmãos Marconi - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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007 – Casa Milaneza –

Calçados, Armarinhos, roupas, etc. Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. Em frente ao terreno vazio do Dr. Perseu. (Hoje a propriedade é do Valtinho Faioli). (Foto 35)

008-Serraria Santa Terezinha – Santo Sonni e Irmãos. 009-Bazar e Papelaria Paratodos – José Dias Filho - Avenida

Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 010-Sarraff – Roupas feitas e Armarinhos - Avenida Bom

Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 011-Casa Brasil – Secos e Molhados - Avenida Bom Sucesso,

hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas 012-Casa Silveira de Benedito Cesário Silveira - Avenida Bom

Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 013-Casa Electro Rádio – Consertos de Rádios e Dínamos -

Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 014-Bar Caçula de Suzano Alves Terra - Avenida Bom

Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 015-Bar Urca de Kinji Taguchi - Avenida Bom Sucesso, hoje

Avenida Dr. Getúlio Vargas. 016-Quitandinha Ouro Verde - Avenida Bom Sucesso, hoje,

Avenida Dr. Getúlio Vargas. 017-Casa São José de José Vanzo - Avenida Bom Sucesso,

hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 018-Casa Santo Antonio de Arlindo de Souza Machado -

Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 019-Casa Nova - de Pedro Catâneo – Avenida da Paz, hoje,

Avenida Dr. Tancredo Neves. 020-“Buraco da Onça” Bar e Restaurante de Miguel Angerosa.

Mais tarde foi dona a Senhora Dorcelina. Ficava onde hoje é o HSBC, na Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

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021-Casa dos Retalhos de Naim Abrahm - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

022-Alfaiataria Imperial - de Francisco M. Kawbata - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

023-Bar Ipiranga - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

024-Casa de Saúde e Maternidade do Dr. Casimiro - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

(Foto 36) Mostra o Hospital do Dr. (Foto 37) Mostra um trator tirando terra Casimiro, tio da Sofia mãe da do terreno onde hoje é o hospital Nossa Drª Teresa Cristina. Era onde hoje, Senhora de Fátima do Dr. Gerônimo. Igua- é a Lanchonete Modelo. lando o terreno com a rua rebaixada.

025-Padaria Central – Bar e Café Paulista do Mário Roque

Scandalo - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 026-Dr. Ubirajara Wendt da Costa –Cirugião Dentista – Prédio

do Vavá - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 027-Funilaria Costa - de Manoel Costa, Pai da Professora

Telma Costa Nero – Rua Sarcerdas, hoje, Dr. Clementino S. Puppi. 028-Bar Cinelândia – Rua Guarujá, hoje, Rua Senador Souza

Naves. 029-Bar Luzitânia de José Rodrigues do Espírito Santo -

Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 030-Casa das Fábricas - de Tuffy Abrão – Chapéus

Ramenzoni, Camisas e Meias - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

031-Máquina Jandaia de Kaneki Sakamoto – Benefícios de Arroz – Rua Botucatu hoje Joaquim José de Almeida Filho (Quinzinho).

032-Empório Amaral de Manoel Amaral Guimarães – Secos e Molhados - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

033-Instalação de Rádio Luz - de Bartolomeu Danna - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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034 - Bar Brasil - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

035- Empresa

Rodoviária “Jandaia do Sul” de Lino Marquetti. Linhas para Bom Sucesso, Columbia, Ivaí, Vila Rica e Barbosa Ferraz. Este era um dos ônibus da Empresa Rodoviária do Lino Marquetti, o de nº 05.

(Foto 38)

036-Empresa Rodoviária Santa Terezinha de Valentim

Fernandes da Silva – Linhas para Marumbi, Bom Sucesso, Ivaí e Maringá.

037-Casa Gaúcha - de João Vieira de Sá – Calçados em Geral - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

038-Olaria São José de Anunciato Sonni 039-Hotel São Paulo de João Leite - Avenida Bom Sucesso,

hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 040-Bar Cambará de Umberto Guaita, Avô da Rute Guaita -

Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 041-Casa Jandaia - de Paulo Kitazawa – Secos e Molhados -

Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 042-Bar do Ponto - de Ângelo Albergoni - Avenida Bom

Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 043-Mercantil São José de José Barão Filho e Cia. Ltda.

Secos e Molhados e Materiais de Construção - Avenida Bom Sucesso, hoje Avenida Dr. Getúlio Vargas.

044-Sapataria Marilia de Ranulfo G. Araújo - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

045-Casa Verde de Kosaku Mizumo - Rua Guarujá, hoje, Rua Senador Souza Naves.

046-Casa Azul – Secos e Molhados de T. Yassaka e Irmãos - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

047-Oficina Santa Terezinha – Mecânica de Automóveis de Irmãos Farinazzo Ltda.

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048-Cartório de Paz e Anexos de Genésio Pires Ramos – Rua

dos Patriotas. 049-Casa São João – Ramo de Secos e Molhados de Antonio

Menegazzo - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 050-Livraria e Papelaria São José de Vilaverde e Gutierrez -

Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 051-Casa Minas de Secos e Molhados de João Pedro

Evangelista - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 052-Farmácia São João - de Damásio Gomes Brito - Avenida

Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. 053-Cerealista - de Irmãos Parra – Rua Cantareira, hoje, Rua

Professor Roberto Resende Chaves, 054-Destilaria Beija-flor de Irmãos Leonardi - Avenida Bom

Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas, onde é o Depósito do Mané.

055-Farmácia Santo Antonio - de José Maria de Paula e Cia. Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr.Getúlio Vargas.

(Foto 39) (Foto 40)

Foto nº. 39 mostra a farmácia (Santo Antonio) do José Maria de Paula – Pai do Lázaro de Paula Rodrigues (Seu Nenê). A foto nº. 40 mostra a mudança da Farmácia de madeira para alvenaria. Era onde hoje é hoje o Restaurante do Seu Nenê.

056-Oficina Mecânica de Tarosso, Rabasse e Rodrigues, Ltda. – Avenida da Paz, hoje, Tancredo Neves.

057-Alfaiataria Progresso de Orivaldo Vieira - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

058-Hotel Belo Horizonte de João Enseki, mais tarde de Ângelo Albergoni - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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059-Dr. Manoel Ribeiro Ferraz – Médico pai da Drª Tereza Cristina.

060-Casa Ubatam de Hildebrando P. Camargo – Tecidos, Calçados e Armarinhos em Geral - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

061-Alfaiataria São Paulo de Massami Mori – Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

062-Casa União - de João Fiorucci – Secos e Molhados - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio.Vargas.

063-Mercearia São José de Petrellime Montanher - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. GetúlioVargas.

064-Casa Rosa de Benedito Rosa Campos – Tecidos e Armarinhos – Largo da Igreja Matriz.

065-Frutaria São João de Ramão Carracosa – Rua dos Patriotas.

066-Sapataria Cruzeiro de João Umbelino de Souza – Rua Guarujá, hoje, Rua Dr. Senador Souza Naves.

067-Bar Mineiro de José Moreira Dias - Rua Guarujá, hoje, Rua Dr. Senador Souza Naves.

068-Alfaiataria Barreiros de Antonio Barreiros e Filhos: Urias, José, Amâncio e Artur - Rua Guarujá, hoje, Rua Dr. Senador Souza Naves.

069-Maquina São João – Benefício de Arroz de João Pedro Rech.

070-Casa Sâmara – Tecidos e Armarinhos em geral de Salim Sâmara - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. GetúlioVargas.

071-Casa Barateira – Tecidos e Armarinhos em Geral - Rua Guarujá, hoje, Rua Dr. Senador Souza Naves.

072-Casa da Lavoura – Secos e Molhados - Rua Guarujá, hoje, Rua Dr. Senador Souza Naves.

073-Pensão Bom Sucesso - Rua Guarujá, hoje, Rua Dr. Senador Souza Naves.

074-Pensão Jandaia de José Guerino - Avenida Bom Sucesso, hoje Avenida Dr. Getúlio Vargas.

075-Selaria São Paulo de Paulo Antonio da Cunha - Avenida Bom Sucesso, hoje Avenida Dr. Getúlio Vargas.

076-Casa Rádio de Antonio Dias de Almeida - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

077-Oficina Progresso de Vicente Arambul Gadea e Cia.- Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

078-Açougue Bela Vista – Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

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079-Casa Santa Cruz de Francisco M. da Cruz - Rua Guarujá, hoje Rua Dr. Senador Souza Naves.

080-Casa Preferida – Calçados, Chapéus, Roupas Feitas e Miudezas - Rua Guarujá, hoje, Rua Dr. Senador Souza Naves.

081-Irmãos Navarro – Compradores de Cereais - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

082-Escritório Comercial e Contábil “Nossa Senhora Aparecida” de Edmundo S. de Barros – Bar do Vavá - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

083-Dr. Muniz de Aragão – Advogado - Bar do Vavá - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

084-Oficina Santo Antonio – de João Malacrida – Carroceria e Mercearia - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

085-Destilaria Jandaia Ltda. – Rua Botucatu, hoje, Joaquim José de Almeida Filho (Quinzinho)

086-Paroquial Santa Lucia – Funerária – Largo da Igreja Matriz.

087-Casa Mineira – Secos e Molhados de Francisco F. Teixeira.

088-Pensão Trovão – de Francisco Trovão, Pai do Zé Trovão - Rua Guarujá, hoje, Rua Dr. Senador Souza Naves.

089-Bar e Sorveteria Tupã – Largo da Igreja Matriz. 090-Casa Francana – Bar e Miudezas - Rua Guarujá, hoje,

Rua Dr. Senador Souza Naves. 091-Oficina N.S. Aparecida – Carroças, Charretes etc. de

Finco e Médola Ltda. - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

092-Máquina Santa Maria – Benefícios de Arroz de Santo Sonni e Irmãos.

093-Líder Bar: Era o Bar mais famoso de toda a região. Chegou a sair no guia 4 (Quatro) Rodas como um dos mais badalados da época.

094-Manoel Trigueiro Guimarães e José Jacob Sartori - Tinham uma fábrica de guaraná que pegou fogo e devorou tudo – as chamas chegavam a uma altura de 200 metros, pois estava cheio de tambores de óleo.

095-Bar e Sorveteria de Fausto Delalíbera, Pai de: Florindo, Maurão e Mauricio Delalíbera - Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

096-Armazém do Tonhão, Saída para o Vale do Ivaí. 097-Casa Manfrim de Antonio Manfrim – hoje é do Osvalte

Manfrim – Existe até hoje na Avenida Marechal Cândido Rondon.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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098-Bar e Sorveteria - de Cândido Arman – Pai do Pepe da

livraria e da Professora Loudes Rodrigues. 099-Farmácia - Guardiã da Saúde de Quinzinho - José

Joaquim de Almeida Filho, Mais tarde mudou o nome para Nossa Senhora Aparecida, foto 41. Localizada onde hoje está á loja Montinis.

(Foto 41) Farmácia Nossa Senhora Aparecida do Saudoso Quinzinho).

100- Bazar Elizabeth de Miguel Martins Garcia.

É BOM LEMBRAR TAMBÉM DE: 101-Bar do Paraíba. 102-Transporte Coletivo São Cristóvão de Irmãos Miksza Ltda. 103-Bar do Zé Raddi – de José Joaquim Raddi, - Avô da

Professora Shirlene Pupi e do Advogado José Anunciato Sonni. 104-Casa Barros - Tecidos, confecções – de José Carlos de

Melo Barros – Avenida Bom Sucesso, hoje Avenida Dr. Getúlio Vargas.

105- Casa Hirata – Secos e Molhados. 106- Bar do Idalecio – Praça da Matriz. 107-Pensão do Salú – alagoano – Padrasto de: Dr. Ivalino

Turke e do Ex-Vereador Túlio Turke.

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108-Mercado São José – de Faustino Bulgarão – Até hoje é da

família Bulgarão (filhos) 109- Brasil foto.

110- (Foto 42) Francisco Dias de Souza (Seu Leão) – Comerciante – Quando chegou à Jandaia abriu a Casa Moreira, mais tarde o Bar Leão. Pai da Professora Augustinha Dias de Souza. O bar era o ponto de encontro das noites de domingo depois da 1ª seção do cinema. Quantas saudades deste lugar.

Obs. Em Jandaia havia muitos japoneses e sua comunidade

era chamada de “Hinode”, assim como havia também muitos libaneses, italianos, espanhóis, etc.

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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SÉTIMA PARTE

Pérolas de Jandaia do Sul:

VOCÊ SABIA QUE:

001 – (Foto 43) O Marco Zero de Jandaia do Sul é na esquina da Avenida Dr. Getúlio Vargas com a Rua Luis Vignoli. Aqui foi construída a primeira casa de Jandaia. Esta foto mostra o preparo do terreno em frente ao então Dingo Bar, para se fazer o Meio fio e o asfalto.

002 - A Primeira casa construída foi na quadra 24, terreno 01 em 1941, na Avenida Bom Sucesso, hoje Avenida Dr. Getulio Vargas. Justamente no local onde está à foto 43. O seu construtor foi Felipe Collado.

003 - A Primeira pensão foi de José Darienso e seu nome era Pensão Jandaia. E a segunda Pensão foi de Alberto Fachini que depois se chamou Pensão Sete.

004 - No ano de1967 Jandaia teve a Miss Paraná e o 2º lugar de Miss Brasil, com Wilza de Oliveira Rainato. Por problemas de casamento, a Miss Brasil 1967, Carmen Silvia Ramasco, de São Paulo, renunciou. Jandaia ficou com a Miss Brasil, assumindo o Cetro e a Coroa. Foi Wilza quem passou o Cetro e a Coroa de Miss Brasil para a eleita em 1968. Wilza era filha de Hermelino Rainato (Chaxá) dono do Posto Atlantic.

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(Foto 44) - Wilza de Oliveira Rainato, Miss Jandaia, Miss Paraná e Miss Brasil em 1967

(Foto 45) Como você pode ver, Jandaia do Sul é a terra das Moças Bonitas.

Na foto, a moça do meio é a nossa Amanda Bocchi Silveira, eleita Miss Paraná e Miss Brasil, Globo Internacional “O Miss Brasil 2009”.

005 – Em Jandaia do Sul havia muitas pensões e hotéis

porque quando chovia os carros que tentavam passar por aqui, não conseguiam. As rodovias eram muito escorregadias e cheias de atoleiros, muitas subidas. Os carros ficavam encalhados por alguns dias em nossa cidade, e também porque muita gente vinha para Jandaia do Sul, abrir suas propriedades, e até que fizessem seus ranchos, cercados de palmitos, tinham que ficar em Hotéis ou em Pensões.

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006 – A homenagem “Cidade Simpatia” à Jandaia do Sul, feita pelo Professor João Welter Júnior, por ser uma Cidade muito bonita e acolhedora. João Welter também compôs o Hino a Jandaia do Sul. A autoria do codinome “Cidade Simpatia” está em disputa com a Dona Divina Maria das Dores Oliveira que compôs uma poesia em 1956, onde ela cita o nome de Cidade Simpatia, registrada no Tabelionato de Notas e Protesto da Olga Valentim de Carvalho.

007 - Os estudantes tinham muita força na cidade através da Ujes (União Jandaiense dos Estudantes Secundário) ou do GERCE (Grêmio Esportivo e Recreativo do Colégio Estadual) – Quando tentavam subir o preço da entrada ao cinema, os estudantes se mobilizavam e iam para frente do cinema fazer as chamadas filas bobas, isto é, cada estudante levava o dinheiro trocado, preço velho, não conseguia comprar a entrada, voltava e entrava na fila novamente, e a fila andava. Pessoas estranhas aos estudantes não entravam na fila. Ficava assim até que a gerência do cinema chamasse os dirigentes da Ujes ou do GERCE para negociar. Assim, conseguia-se entrar no cinema mais uns tempos com os valores velhos, como era antes de subir. A sigla GERCE foi criada pelo estudante que hoje é advogado tributarista Gerson Tarosso.

008 - O Saudoso Professor Anélio Dias do Nascimento foi o Primeiro Presidente a Ujes. O Primeiro Presidente do GERCE foi Junge Okamoto. A família dele foi dona do Bar do Vavá.

009 - Sergio Sonni, homem muito forte, tinha muita força nas mãos, judiava das pessoas, com sua força, quando as cumprimentava. Gostava de contar piadas, fazer mágicas, dava uns beliscões nos braços das pessoas e não tinha quem não gritasse. Bebia um pouco demais, no entanto era uma pessoa muito boa, ajudava a todos que podia. Tinha um Bar, onde hoje é o Kikoxinha. A pessoa comia um sanduíche, um croquete tomava um guaraná, e na hora de pagar ele dizia: você deve uma cochinha um croquete e um guaraná, e continuava invertendo a ordem: um guaraná um croquete e uma cochinha, a pessoa ficava em dúvida, com isto parecia que iria cobrar o dobro, depois ele cobrava o que era certo. Nos seus últimos anos de vida parou de beber e se dedicou ao ARA, ajudando a muitas pessoas. Sergio era folclore em Jandaia, deixou saudades e faz muita falta para todos nós.

010 – A Primeira fábrica de refrigerante de Jandaia se chamava Beija-Flor e seu químico era o Sr. Antonio Fortunato.

011 - O Primeiro quarteirão asfaltado em Jandaia do Sul, data de 1957, entre a Casa São Paulo e a Lanchonete Modelo. Foi no governo do Prefeito Zito. Durante a cerimônia de inauguração, ocorreu

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uma corrida de triciclo (bicicletinha de três rodas). O ganhador desta corrida foi o menino, hoje, Professor Pedro Ricciardi.

012 - A Primeira Prefeitura de Jandaia foi uma construção de madeira situada na Rua Sarcedas, hoje, Rua Dr. Clementino S. Puppi, em frente onde hoje é a Casa da Amizade, a segunda foi também em uma casa de madeira adaptada. Ficava nos fundos da Farmácia Santo Antonio, que é da família do Seu Nenê da Farmácia, na antiga Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas.

013 - O Primeiro Tabelionato de Jandaia (Cartório de Paz e Anexos) foi do Senhor Genésio Pires Ramos.

014 - O Primeiro Escrivão de Cartório foi o Senhor José Navarro, irmão do Salvador Navarro, o segundo foi o Senhor Dalmão – Cartório de Seu Genésio Pires Ramos.

015 - O Primeiro posto de gasolina de Jandaia foi do Sr. Humberto Tokasqui – Sogro do Ivano Farinazzo – Era naquele terreno vazio, na avenida. Terreno da família do Dr. Perseu Pugliesi.

016 - O Primeiro registro de nascimento, feito em Jandaia (5/3/49), foi do Édson Pereira, “Pereirinha do Depósito do Mane”. O Édson foi também o primeiro que nasceu em Jandaia, depois de se tornar município.

017 - O Primeiro Cartório de Registro de Imóveis foi e é o da Dona Leonor Marquetti Caldas.

018 - O Primeiro foto foi o Foto Paixão. 019 - O Primeiro a comprar uma propriedade Rural em Jandaia

foi o Sr. Gotardo Cavalaro. Comprou uma propriedade Rural no Barro Preto em 1936 - Avô do Arlindo da Emater e da Professora Vilma Cavalari.

020 - Os Primeiros Juizes de Paz de Jandaia foram Anunciato Sonni e José Francisco Borges.

021 - O Primeiro Médico de Jandaia foi o Dr. Evaristo em 1946 – Baiano, mais tarde veio o Dr. Manoel Ribeiro Ferraz, esposo da Dona Sofia, mãe da Drª. Tereza Cistina.

022 - O Primeiro Advogado foi o Dr. Egas Dirceu Munis de Aragão, seguido pelo Dr. Cristóvão Soares Cavalcante.

023 - O Primeiro corretor de imóveis foi José Inácio da Silva. 024 - A Primeira Escola de Jandaia foi em frente ao Dingo Bar

– Onde é hoje estão a Paris Cosméticos e a Meninas Biju Modas. 025 - As Primeiras Professoras do Município foram a Dona

Rosa Ruiz Darienso – Tia da Rute Guaita, Inês Polliti - Mãe da Professora Angélica e a Professoras: Anita Prado e Egeni Mansur Pereira.

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026 - Um dos Primeiros Carros de Praça foi comprado pelo Sr. Francisco Egídio de Sá, carinhosamente chamado de “Chico Preto”. Chico Preto era um homem muito respeitado e querido por todos – Pai de: Benedito e Professora Cida Sá, esposa do Manolo. Na mesma época eram taxista também João Pagliarini, João Hernandes e Pedro Ruiz.

(Foto 46) – Nesta foto (Ponto de táxi). Aparece parte do Prédio do Kikoxinha, Barbearia do Joãzinho, Alfaiataria Moderna, hoje, restaurante Açougue São João, hoje, Assados, casa do Valter Sonni e parte do Cinema - Cine Guarujá, hoje Shopping Mercovale. Todos na Rua Dr. Souza Naves.

027 - A Primeira pessoa que nasceu, no local onde hoje é

Jandaia (na época Apucarana), foi a Olívia Balieiro (31/8/1938) que foi casada com o Silas Matile, irmão do Professor Elizeu Matile. A Olívia teve uma morte muito trágica: Encostou uma escada em um muro no qual subiu para colher uns chuchus, caiu sobre a escada, bateu a cabeça, foi para o hospital e só voltou morta.

028 - Alípio dos Santos Xisto – foi o Primeiro gerente do Banco Comercial em 1950

029 - A Primeira Farmácia de Jandaia foi do Quinzinho em 1942. Seu Quinzinho, além de Farmacêutico, era nosso Médico, Parteiro, Delegado, Conselheiro, Juiz de Paz e tudo mais,

030 - O Primeiro casamento realizado em Jandaia foi o do Nelson Lucien Fayolle com Adolfina Pereira em 13/3/49 (Pais do Valtinho Faioli da Imobiliária ou da Auto Elétrica), Valter Lucien Faioli. Nelson Fayolle de descendência francesa teve uma Serraria em

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Jandaia do Sul. O segundo casamento foi do Alfredo Martins. Foi também o primeiro casamento desfeito em Jandaia do Sul.

031 - A Primeira Padaria (Padaria Central, Bar e Café Paulista) foi do Mário Roque Scândalo, que como referência cita o Sr. Arquimedes Scândalo Filho.

032 - Quem rezou a Primeira missa em Jandaia (que foi na casa do Alberto Dalboit) foi o Padre Antonio Lock de Mandaguari, ele continuou rezando as missas aqui em Jandaia antes de se tornar Paróquia.

033 - O Primeiro Padre (ficou pouco tempo em Jandaia do Sul) foi o Padre Vicente Costa. Depois o Padre Vicente foi Bispo na Diocese de Umuarama. Em 1950, foi empossado o Padre Dr. Marcos Alija Ramos, pelo Dom Geraldo de Proença Sigaud, Bispo Diocesano de Jacarezinho, Pároco da Igreja Matriz São João Batista. O Padre Marcos fez, neste mesmo ano, uma campanha de café junto a todos os sitiantes da época e conseguiu uma renda líquida de CR$ 80.441,00 (Cruzeiros), dinheiro com o qual construiu a Casa Paroquial.

034 - Antonio Jorge de Azambuja e Souza foi o primeiro Agente do IBGE do Município de Jandaia do Sul.

035- Guilherme Bardi foi o Primeiro funcionário do Colégio Estadual de Jandaia do Sul,

036 - Luiz Borim foi o Primeiro maestro da Banda de Jandaia do Sul. Com seu violino nas mãos, com seus músicos afinados tocando sanfona, trombone, clarinete e violão, fazia todos admirá-lo. Tocavam qualquer música, tanto do passado como do presente.

037 - O Primeiro Coveiro do Cemitério de Jandaia do Sul foi o Sr. Pedro e o 2º, foi o Sr. Antonio Biral – Pai do ex-prefeito João Biral. Quando faltava gente para ajudar a sepultar os defuntos, quem ajudava voluntariamente era o Sr. Roberto Borim que morava perto do Cemitério.

038 - O terreno do Cemitério ia até um pouco depois da Rua Geraldo Oliveira Almeida, que é a segunda rua abaixo do Cemitério (sentido Casas Populares). O Prefeito João Pagliarini foi quem doou aquele terreno, do Cemitério, para a Cohapar fazer casas populares, local onde hoje é parte do Conjunto Habitacional 14 de Dezembro. Ali se usava provisoriamente o terreno do Cemitério para o Lixão de Jandaia do Sul. A rua, hoje, João Batista Mortean, que já se chamou Rua Quitanda até 1957, depois Rua Rocha Pombo até 1976, só ia até onde começava o Cemitério. Dali para frente, quem abriu a rua no local do Cemitério, foi o Prefeito João Pagliarini quando doou o terreno para a Cohapar. Onde está a Capela Mortuária também já foi Cemitério, isto é: A rua foi endireitada pelo Prefeito Lino, deixando o local para a construção da Capela Mortuária. Portanto, o terreno para

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o cemitério era suficiente, foi bem planejado, mas foi reduzido pelo Prefeito João Pagliari, para fazer casas populares.

039 - A Primeira pessoa sepultada no Cemitério de Jandaia, era de Marumbi que na época era Jandaia, foi em 25/12/43. Causa da morte: Uma árvore caiu em cima dele. Ele se chamava Alfredo Lino – Pai da Zulmira Lino Sarzi e Avô do Gilberto Sarzi do PAM.

040 - O Primeiro Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais foi Antonio Machado, pai da Dona Luzia e avô do Édson (Donos de um ferro Velho).

041 - O Primeiro Prefeito de Jandaia do Sul, foi Lino Marquetti (1952 a 1956)

042 - O Primeiro Presidente da Câmara Municipal de Jandaia do Sul foi Plácido Caldas.

043 - A Primeira morte em Jandaia do Sul foi no Bar e Churrascaria “Buraco da Onça”. O morto era filho do João Rosa. Ele e mais um se “pegaram” em luta corporal, o Seu Quinzinho, autoridade, foi separar a briga, estava difícil, ainda mais, ele desafiou o Quinzinho e levou a pior.

044 - Foi na oficina do Jordão que foi montado o Primeiro Motor a Diesel e o Gerador de eletricidade para Jandaia. Foi colocado onde está hoje à garagem da Cooperval sobre uma pedra de concreto. A pedra está aterrada debaixo da garagem da Cooperval até hoje. No fundo da Foto 31, ao lado do Posto de combustíveis.

Depois de algum tempo o motor foi vendido para uma pessoa de Paranavaí. Interessante: O dono, Nival Farinazzo vendeu o Motor, recebeu e deixou o sujeito, que comprou o motor, levar o gerador de energia para vendê-lo em Paranavaí. O sujeito levou o gerador e nunca mais deu as caras para pagar o Nival Farinazzo. Este gerador fornecia energia elétrica para mais ou menos 30 casas, só que era proibido usar ferro elétrico e radio. Depois, um segundo motor (Foto 47) foi montado lá onde está hoje a Emater, em cima de uma outra pedra que está lá até hoje. A pedra, o Motor e o Gerador de Energia estavam dentro de uma casinha. Quem montou este segundo motor foi o Bruno Boszczowski - Pai de Anésio Boszczowski e do HelioBoszczowsk casado com Sueli Azoline e do Anésio Boszczowski, da Fan. O Senhor Bruno Boszczowski é irmão do Aleixo Boszczowzki.

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(Foto 47) Motor e o gerador de energia elétrica montado por Bruno Bozezowisk, que está em cima do caminhão.

045 - Minha Primeira Professora se chamava Neide Batista de

Lima. Na escola, havia as Professoras chamadas Dionina e Dinorá Terra, irmãs do Euswald A. Terra “o Vavá” do Bar Rodoviário. A Professora Dinorá era brava, as unhas dela tinham uns 3 centímetros de comprimento. Todos tinham muito medo dela, e era para ter mesmo.

046 – A Primeira casa comercial de Jandaia foi o do Humberto Dalboit – Secos e Molhados.

047 – O Primeiro Matadouro de Jandaia foi do Julio dos Santos, ficava onde hoje é o Jardim Morumbi.

048 – O Primeiro filiado do MDB em Jandaia do Sul foi o Luiz Antonio dos Santos (Zito).

049 - Francisco Brione foi o Primeiro Topógrafo de Jandaia. Ele se orgulhava de ter aprendido a profissão estudando pelo Instituto Universal Brasileiro. Nas propagandas do Instituto aparecia a fotografia do Seu Chico Brione.

050 - A Drª. Teresa Abrão foi a Primeira Secretária do Colégio Estadual Jandaia do Sul, quando ainda se chamava Ginásio Municipal de Jandaia do Sul.

051 - A Primeira Coletoria Estadual de Jandaia teve como coletor o Sr. Cláudio Molinari e se localizava na Rua Botucatu, hoje, Rua José Joaquim de Almeida Filho, um pouco depois da casa da Dona Olga Tonin.

052 - O Primeiro Zagueiro do Jandaia Esporte Clube foi João Batista Lemos (Batista Lemos).

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053 - A Mãe do Mário Rigon, Dona Maria Rigon, foi primeira parteira de Jandaia do Sul.

054 - A primeira benzedeira famosa de Jandaia foi a Dona Augusta, mãe do Professor Jesus – Seguida por outras, também famosas, Dona Aurora, Dona Nenê, Sr. Sebastião, Seu Jácomo Segantini e Dona Percilia.

055 - O Primeiro Estafeta dos Correios e Telégrafos de Jandaia do Sul foi o Sr. Pedro Felipe da Silva, Pai da Lucinéia Pontara (Néia da Faculdade).

056 - O Primeiro hotel de Jandaia do Sul foi de João Paduan localizado na Avenida Bom Sucesso (hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas), esquina com a Rua dos Patriotas.

057 – A Primeira Cabeleireira foi Elza Martinelli Martins. 058 – Em Jandaia havia 11 Agências bancárias, época em que

o Bradesco chegou a ter 36 funcionários. 059 - A Rodovia (BR-369) passava perto da Estação

Ferroviária, subia pela Avenida Bom Sucesso, hoje, Avenida Dr. Getúlio Vargas. Foi o Lino Marquetti, enquanto Prefeito, que solicitou o desvio da Rodovia para onde ela está hoje, na época deu muito que falar e muitos dissabores para ele.

060 - No Bar do Ponto se reuniam os boêmios, muitos cantores e tocadores de instrumentos musicais, tais como: O Gauchinho Sanfoneiro, Osvaldo Anastácio que era filho de Alcides Anastácio, que batizou o Zuza Barão, primo do Antonio Barão. Osvaldo tinha uma voz melodiosa que mais parecia um lamento. Ele cantava e tocava violão como ninguém, sua voz parece ainda ser ouvida até hoje, e está na lembrança do povo jandaiense que o conheceu.

061 - O Primeiro posto de telefone instalado em Jandaia do Sul foi no alto da Avenida Dr. Getúlio Vargas. Tinha três cabinas e estavam sob o comando da Dona Vera, da Dona Matilde e da Dona Elza. Uma ligação de Jandaia para São Paulo demorava mais ou menos três dias. Quando saia a ligação, o Eurico saia correndo para chamar o interessado.

062 - A Primeira banca de jornal de Jandaia do Sul data de 1962, foi e ainda é do Sr. Juventino, e está no mesmo local da cidade de Jandaia do Sul. É o ponto de encontros dos intelectuais, pois ali se encontram boas revistas e bons Jornais.

063 - A Primeira Diretora do Grupo Escolar “Rui Barbosa”, atual Colégio Estadual “Rui Barbosa” foi à saudosa Professora Francisca de Brito Lima, em 1948.

064 - O Primeiro Diretor do atual Colégio Estadual “Jandaia do Sul” foi o saudoso Professor João Welter Junior. Isto foi em 1953.

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065 - José Maria de Paula Rodrigues – Pai de Lázaro de Paula Rodrigues (Seu Nenê) foi o Primeiro Cirurgião Dentista de Jandaia do Sul, em 1947.

066 - Luiz Antonio dos Santos foi o Primeiro de Jandaia a ter o Brevê de Piloto de aeronave, autorizado pelo Ministério da aeronáutica, em 10/7/1945, na cidade de Taubaté – São Paulo. É uma autorização para pilotar aviões em forma de recreio ou desporte.

067 - João da Costa, Pai da Professora Terezinha Lovo, foi o Primeiro morador do Distrito de São José. Contava o Senhor João que quando chegou a São José, só tinha como morador naquele lugar, um Índio, que logo se mudou.

068 – O Dr. Manoel Ribeiro Feraz foi o Primeiro Médico Pediátrico de Jandaia do Sul.

069 – Que a Primeira casa de alvenaria construída em Jandaia foi o Anunciatto Sonni que a construiu em 1944, Avô do Dr. José Anunciato Sonni.

070 - Pedro Dias Sobrinho teve o Primeiro Moinho de Fubá de Jandaia do Sul. O Povo levava milho a granel e trazia o fubá prontinho para usar como quisesse.

071 - Milton de Oliveira Dias – Empresário em Jandaia e ex-funcionário do Bando do Brasil. Foi o Primeiro candidato a Prefeito pelo PT em Jandaia do Sul.

072 - Zito comprou o primeiro caminhão de transporte de Jandaia e região, um (Chevrolet Gigante, ano 1942). Logo em seguida, o Salvador Navarro e o José Darienso compraram outros caminhões. Em 1951, concorreu com Lino Marquetti nas eleições para Prefeito em Jandaia do Sul e perdeu. Obteve mais votos na sede (Jandaia), contudo, perdeu no interior do Município. Lino era de Barbosa Ferraz e tinha muito conhecimento naquela região.

073 - A Primeira Escola de Jandaia do Sul foi construída pelo Anunciatto Sonni, Avô do Dr. José Anunciato Sonni.

074 - O Primeiro sobrado de Jandaia do Sul foi no prédio do Vavá, onde hoje é a Caixa Econômica Federal. O Bar do Vavá também era a Rodoviária e onde ficavam os engraxates.

075 - A Primeira Igreja Assembléia de Deus de Jandaia do Sul foi na Rua José Maria de Paula nº 193 e seu primeiro Pastor foi Luiz Cianelo.

076 – Primeira Miss Jandaia do Sul – Nelly Trevizan. 077 - O Senhor Cláudio Raimundo, com seus 86 anos de vida,

é um grande escultor de madeira. 078 - Que no pátio do Rui Barbosa havia um campo de futebol

e que uma vez um avião se perdeu de desceu naquele local. Um outro campo de futebol da mesma época era na Estação Ferroviária.

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079 - Que uma vez um caminhão atolou na Rua Clementino S. Puppi. Chamado, o Prefeito Lino Marquetti veio com o arrancador de agrião (como era chamado o trator), para desatolá-lo e durante o serviço o motorista reclamou ao Lino dizendo que estava estragando seu caminhão, e completou com palavras deselegantes falando: Se o Brasil fosse um corpo humano, Jandaia do Sul seria o C... . Lino não gostou e partiu para cima do motorista, apesar de homem forte, levou a pior, o motorista era bem mais forte que o Lino. Este fato ocorreu em frente à Oficina de Radio do seu Nenê. História lembrada por Renê Figueiredo Cruz.

080 - O Cemitério de Jandaia ia até onde hoje é a Capela Mortuária. A Rua passava atrás da Capela. O Prefeito Lino Marquetti foi quem mudou a rua. Tirou os corpos das pessoas que estavam sepultadas naquele lugar (Capela Mortuária) transportando-os para onde hoje é o Cemitério ou para o ossuário do Cemitério.

081 - Existe um Terço que perdura por 56 anos em Jandaia. É o terço de Santos Reis que acontece todo dia 6 de janeiro na casa do saudoso senhor Albino Carroceiro, hoje rezado pelos filhos e pela Dona Ilza, filha do Sr. Albino Assunção.

082 - Jandaia já teve 22 Máquinas de benefício de grãos de café. Jandaia por ser um grande produtor destes grãos, teve seu nome registrado na Famosa Enciclopédia Barsa, para que todos pudessem saber e conhecer.

083 - Jandaia do Sul já teve a melhor, mais bonita e moderna Praça popular (Praça do Café), com sua fonte luminosa, suas árvores, passarelas, suas águas coloridas e as músicas que eram tão bem administradas pelo Senhor Horizontino Teodoro da Cunha, que a todos tratava com muita dedicação, respeito e carinho.

084 - Muitas pessoas, principalmente jovens, vinham de outras cidades para apreciar a Praça do Café. O povo de Jandaia, nos finais de semana, ia para a Praça: Os jovens para namorar ou arrumar namorado (a). Quantos casamentos tiveram seu início de namoro nesta Praça! O romantismo, o encantamento da beleza deste espaço ficou para sempre em nossa memória.

085 - No Grupo Escolar Rui Barbosa, brincava-se de pião, bolinhas de gude (gude), jogo de pedrinhas, amarelinha, cantigas de roda, jogos de bola, vôlei, pipas, peteca e de passar anel. Eram brincadeiras sadias e sem maldade.

086 - Quando se fazia alguma coisa errada, transgredindo as regras, na escola o castigo vinha rápido: Ficar em pé atrás da porta e muitas vezes de braços abertos e até mesmo de joelhos em cima de grãos de feijão ou de milho em frente à porta da sala de aula. Comentavam que a próxima vez o aluno iria para um quartinho escuro,

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onde havia uma caveira. Todos morriam de medo, mas não havia a segunda vez.

087 – (COISAS DO PASSADO) Em Jandaia do Sul, houve uma época em que o representante do Jornal “O Diário” era analfabeto, havia um recepcionista de hotel que era mudo, o Chefe da Ciretran que nunca dirigiu um carro, o Presidente dos Ensacadores que nunca foi Ensacador e o Presidente dos Comerciantes nunca foi Comerciante e sim Comerciário. Obs.: O Presidente dos Comerciantes (Comerciário) foi eleito, pelos Comerciantes, por voto direto e secreto e reeleito da mesma forma. Ele já era formado em Administração de Empresas e Professor de Administração.

088 - Na venda do Sr. Emílio Borgato, km 03, havia um senhor, que sempre insultava o Sr.João Raimundo fazendo a seguinte proposta: Pegar 30 quilos de Açúcar (meio saco) nas costas, correr com aquilo, dar uma volta em uma árvore que ficava a uns 100 metros de distância e que, quem chegasse primeiro ganharia a aposta e ficaria com os 60 quilos que era o saco de açúcar completo. O Seu João Raimundo sempre ganhava a aposta, e depois para comemorar tomava e pagava pinga para todos que estavam ali para ver a disputa, e sempre juntava muita gente no local.

089 – O Hospital Nossa Senhora de Fátima nos anos 60, foi o melhor Hospital de toda a Região.

(Foto 48) (Foto 49)

Hospital do Dr. Casimiro e o Hospital e Hospital e Maternidade Nossa Senhora Maternidade Nossa Senhora de Fátima de Fátima, do Dr. Gerônimo Martinez.

090 - A Avenida Dr. Getúlio Vargas se chamava Avenida Bom

Sucesso, ia do Cantinho da Costela até a Casa do Zito Ex-Prefeito. 091 - A Avenida Tancredo Neves se chamava Avenida da Paz. 092 - A Avenida Marechal Cândido Rondon se chamava Rua

Nicarágua, posteriormente Rua Marechal Cândido Rondon.

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093 - Quando foi construída a Primeira Igreja Matriz, ainda de madeira, houve uma disputa entre duas famílias católicas tradicionais. Dalboit e Franco. Umberto Dalboit chegou a comprar a imagem de São Sebastião e queria como nome da Igreja “São Sebastião” e o Sr. João Franco que era o puxador de terços e rezas em toda a região, e que era devoto de São João Batista, queria “São João Batista”. Nessa disputa entre os poderosos da religião ganhou o João Franco. Por isso, Jandaia no passado, comemorava com grandes festas São Sebastião. Ainda hoje se comemora São Sebastião, em 20 de janeiro, com atos religiosos, comemora-se também São João, São Pedro e Santo Antonio.

Para finalizar a história, em 24 de junho de 2011, a comunidade de Jandaia do Sul colocou um pedestal de 4 m de altura, num valor de R$ 1.500,00 e uma imagem de São João Batista de 4 m de altura também, num valor de R$16.000,00, em frente a Igreja Matriz.

(Foto 50) 1ª Capela de Jandaia do Sul– 1940.

(Foto 51)

2ª Capela de Jandaia do Sul – 1943

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(Foto 52) Semana Santa de 1952 em nossa 3ª Capela - Igreja (muita gente)

(Foto 53) 4ª Igreja - Paróquia São João Batista – 2009.

094 - Quando foi para abrir a mata de Jandaia e região,

comentavam que tiveram que expulsar os índios queimando suas casas, ou melhor, suas palhoças. Expulsaram mais de 5.000 Índios

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que existiam por aqui. Isto está provado pelos vestígios e pela grande quantidade de panelas de barro e machadinhas que se encontrava na Região.

095 - Havia muitos condutores de porcos (chamados tocadores de porcos, ou até mesmo, porqueiros) e boiadeiros que transportavam porcos e bois, por terra, para todas as regiões, principalmente para os frigoríficos de Apucarana, Londrina e Maringá. Chegavam a transportar porcos e bois da Vila Rica (Fênix)/ São João do Ivaí até as cidades já referidas, onde iam vendê-los. Havia também muitos tropeiros que transportavam mulas e cavalos.

096 - Ademar Sonni e João Franco e outros, nasceram em Jandaia e foram registrados em Rolândia, pois Mandaguari ainda não era Município e não tinha Cartório de Registro de Nascimento. Mandaguari era um povoado chamado Lovat que mais tarde se chamou Vitória e depois Mandaguari.

097 - No início de Jandaia, quando uma mulher ganhava neném, as vizinhas levavam de presente uma galinha (de preferência preta), para se fazer canja, e não roupinhas, sapatinhos como se faz hoje.

(Foto 54) Distrito São José em 1951

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098 - O Distrito São José era conhecido como: As biquinhas (lá havia Três biquinhas de água) e os cavaleiros e transeuntes, em geral, paravam ali para tomar água. Mais tarde ficou conhecido como “O 13”, isto é, km 13.

099 – O RIO CAMBARÁ NASCE DEBAIXO DA RODOVIÁRIA. Onde hoje está o Terminal Rodoviário de Jandaia do Sul, havia algumas nascentes de água que corriam em um tronco de palmito, que se usava para tomar água quando estavam com sede. Estas nascentes foram canalizadas em 1954, até a Rua Padre João Barbieri em um bueiro próximo com a Rua Roberto Farinazzo. Dalí para baixo a água corria a céu aberto, pois era tudo capoeira ou mato. Mais tarde, já no governo do Prefeito Hermínio Vinholi, foi feito uma grande canalização nas erosões que ali existiam, e o rio foi canalizado até onde hoje se considera a nascente do Rio Cambará. Quem conta esta história, com detalhes, é Paulo Balarini, que, junto com outros, começou esta canalização do rio.

100 - A Farmácia do Quinzinho era na Avenida Bom Sucesso, hoje Avenida Dr. Getúlio Vargas esquina com a Rua Souza Naves. Neste local, a rua foi rebaixada mais de um metro pelo então Prefeito Lino Marquetti,

101 - Onde hoje é o Country Club, era para ser o Jandaia Esporte Clube (JEC), só não foi porque na escavação deu uma pedra muito dura. Acabou não sendo possível continuar com o trabalho.

102 – Melão (Celso Santos Correia, a voz mais bonita que Jandaia já teve), fazia propaganda para as Lojas Barros, Casas Pernambucanas, etc. Fez também a campanha para o Prefeito Lino Marquetti. Melão chegou a Jandaia com o Circo do Paulistinha e João Minhoca. O Circo foi montado defronte ao Brasil Foto. Melão gostou de Jandaia e não foi mais embora. Morreu aqui, e na miséria.

103 - O Pirulito (Joaquim Albino de Souza) vendia pirulitos com prêmio nas ruas da cidade, a maioria dos seus pirulitos estava premiada. O Pirulito tinha um Pé de bode e um dia atropelou o Mecânico Maurício Delalíbera.

104 - O Pacová – Quando alguém lhe chamava de Pacová, sempre bêbado, respondia: Eu me chamo José Lucas Cardoso.

105 - O Balaco – Vivia sempre bêbado – ficava ali pela pensão do Trovão caído pelo chão e o Francisco Trovão era quem lhe dava comida e local para dormir.

106 - O Fumaça – Era um negão muito forte, sarado – quando vinha tourada para Jandaia do Sul, lá ia o Fumaça dar uma de toureiro para divertir o povo de nossa cidade. Na época, havia rumores que não era qualquer mulher que enfrentava o Fumaça. As que atreviam,

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se arrependiam. Diziam que ele era avantajado, poderoso, ou melhor, bem dotado.

107 – João do Bandolim – Nos anos 60 e 70 o João do Bandolim vivia perambulando pelas ruas e bares da cidade e muitas vezes bêbado. Atendia as solicitações de músicas de todos. Seu bandolim parecia que falava a letra das músicas.

108 - Outra importante personagem de nossa cidade foi o Geraldinho Preto (Geraldo Ribeiro da Silva) Sempre assoviando, tinha uma voz muito peculiar, rouca. Ele era muito feliz da vida. – Pai de 11 filhos, entre eles, o Hilário Francisco da Silva – o Hilário da Jamel. Há uma história muito interessante do Geraldinho Preto: Quando ele se aposentou, recebeu um dinheirinho que estava atrasado. Foi então comprar uma geladeira em uma loja que ainda existe em nossa cidade. O vendedor conhecendo o Geraldinho, não lhe deu atenção, desfez dele. Ele foi à loja vizinha, e falou que queria comprar uma geladeira, o vendedor o atendeu bem e vendeu a geladeira, à vista. Ele comprou a geladeira e passou transportando-a em uma carroça em frente à loja que não acreditou nele. O Primeiro vendedor perdeu uma venda por não acreditar nas pessoas (no Geraldinho). Esta é mais uma história verdadeira.

109 - O Ciro Albino de Souza (voz muito bonita) fazia o trabalho de alto-falante da Igreja Matriz, a Ave Maria – Quantas saudades! - fazia também propaganda das Lojas nas ruas.

110 - Mário Danna, o homem que asfaltou Jandaia, e que asfalto, heim!

111 - Inocêncio Carvalheiro tinha um viveiro de mudas de café na Rua Pe. João Batista Barbieri. Ele era conhecido como o homem do pito, fumava cachimbo. Era o pai do Ditinho do caminhão de Praça,

112 - Napoleão do Cinema (o lanterninha). Temos histórias para contar do mitológico Napoleão, ele usava um farolete para encaminhar as pessoas que chegavam atrasados ao cinema, quando o filme já havia começado, isto é: A sala de espetáculo estava escura. Usava também o farolete com o intuito de vigiar pessoas que estavam se “amassando” ou se beijando, para tirá-las e para expulsa-las do cinema. Usava também o farolete para vigiar e intimidar as pessoas que batiam, em cadência, os pés, quando iniciava a música tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.

113 - Bar do Vavá – de Euswald A. Terra. Além do Bar era parada de ônibus e ali havia um salão com 03 (três) barbeiros: Manoel Messias Caldeira, Elpidio e José Maria.

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107 – (Foto 55) Fanfarra do Professor João Welter Junior. Quanto sucesso e quantas vitórias trouxeram para Jandaia, nos concursos de fanfarras por este Paraná afora. Com o uniforme verde, branco e com orgulho no peito, muitas alvoradas foram feitas. No dia da Independência do Brasil, acordava-se toda a cidade, logo pela manhã. Ouvindo as batidas de surdos, repiques e tambores, acompanhados pelas cornetas em si e em fá e no tubo ia todo orgulhoso o Sr. Manoel (Seu Mané) da Cantina. Um de seus colaboradores mais fortes era o Professor Adílio Almeida.

114- A Pracinha perto do Consultório dentário do Dr. Marcelo

Vida Leal e do Cartório do Dr. Ruy Vida Leal, tem como homenageado Juvenal Dias de Souza. Justa homenagem. Ele morreu queimado, tentando salvar os pertences do Colégio Estadual de Jandaia, quando pegou fogo e queimou tudo, em 1959.

115 - O Ginásio Municipal, hoje Colégio Estadual Jandaia do Sul, começou a funcionar em 1954, fundado pela Lei 131/53, de 5/10/53.

116 - Em 1951 foi inaugurada a Estação Ferroviária, mas só em 1952 começaram a passar os primeiros trens por Jandaia do Sul.

117 - João de Deus – Vendia paçoquinhas, amendoins torrado, laranjas, bananas, etc. em uma carroça puxada por uma égua. Ele tinha um cachorrinho que andava montado no lombo da égua. Mais parecia um macaquinho. João de Deus parecia que estava rezando (ladainha), carroceando pelas ruas da cidade, oferecendo as tais paçoquinhas.

118 - O Sr. José Borges levou o nome de duas serventes de Escolas do Município para o Governador do Estado e trouxe, por engano, as duas nomeadas como Professoras, uma não aceitou, mas

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a outra aceitou, estudou e foi uma excelente Professora de Português. Hoje está aposentada.

119 - Quando inaugurou o Cemitério, a tristeza se transformou em festa com foguetórios e tudo mais.

120 - Quando chovia, na rodovia Jandaia/Mandaguari (Barro Preto), os carros atolavam na lama e se formavam grandes filas de caminhões encalhados, pois as estradas eram de chão batido.

121 - O lendário Jaburu (Augusto Pereira Rosa) tinha este apelido por ter apossado sem ordem de uma ave chamada jaburu, para vendê-la ao Prefeito da época. Virou gozação e o apelido pegou.

122 - Jaburu era conhecido pelas bebedeiras diárias, contando histórias de odaliscas, haréns, mulheres de zona, etc. Ele tinha crédito em todos os bares. Era muito querido pela população de Jandaia. Morreu nos arredores da ferroviária. O povo de Jandaia chorou sua morte. Era um assíduo frequentador do Bar do Ponto.

123- Quando o Jaburu estava bêbado, e estava sempre, dizia que o Dr. Clementino S. Puppi (Juiz de Direto de Jandaia) só tinha um terno para usar.

124 - Quando alguém o chamava de Jaburu ele dizia: Eu me chamo Augusto Pereira Rosa.

125 - Luiz Antonio dos Santos (Zito) foi funcionário, eleito, da Prefeitura de Apucarana e trabalhou como Agente Municipal, com o Cargo de Fiscal de Rendas Padrão, representante de Jandaia do Sul, de março de 1948 até 1951. De 1951 a 1955, foi eleito o Vereador, mais votado por Apucarana, atuou como Vereador de 11/12/51 a 11/12/55. O Prefeito era Carlos Massaretto, primeiro Prefeito eleito de Apucarana. O primeiro Prefeito de Apucarana foi indicado pelo Governador, Interventor Manoel Ribas, que foi o Coronel Luiz José dos Santos.

126- Jandaia tinha também uma pessoa conhecida por todos da época, o “Banana”. Era “muito Esperto”. Não pode ser confundido com o nosso amigo “Bananinha”, de hoje.

127 - Paulo Nocchi – Paulo Cabriteiro - foi o Primeiro verdureiro de Jandaia.

128 - Em Jandaia morava o Soldado Mário. Logo que passou para Cabo, Mário morreu. A situação para os Policiais Militares, era tão difícil que ele trabalhava com a calça toda remendada. Ele era Pai do Garibalde, que hoje reside em Maringá.

129 - Todas as pessoas citadas ao longo deste artigo foram realmente as pessoas que ajudaram Jandaia a crescer, se bem que alguns Prefeitos deixaram muito a desejar.

130 - Apesar de que, na época, era um Patrimônio pacato, com um povo feliz e acolhedor, muito fraterno, que se ajudava sempre

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que podia, nos anos 50 ficou muito violenta, com muitos jagunços pela cidade e muitos homicídios. Há uma história que vale a pena destacar, recordar: um desses jagunços, capangas, recebeu a missão de matar uma pessoa, foi ao encalço dela e, em uma garapeira que havia na Avenida Bom Sucesso, hoje, Dr. Getúlio Vargas, atirou na testa do sujeito. Depois que a vítima tombou, o jagunço olhou para o morto e disse: “Hum! Não era esse”. Matou a pessoa errada (o Valentim se salvou).

131 - O Naim Abrahn tinha uma casa de tecidos, foi ele quem matou o Sarraff, que tinha uma loja de vendas de roupas feitas e armarinhos. O assassinato ocorreu assim: Sarraff era um homem forte e o Naim um homem muito sério e franzino. O Sarraff sempre bebendo, colocou uma bebida em um copo e mexeu com o dedo e tentou obrigar o Naim beber. O Naim não gostou, discutiram e acabou por matar o Sarraff. Os dois eram libaneses.

132 - Há outra história nada violenta: Dizem que uma mulher da alta sociedade da época, passando em frente às Casas Pernambucanas sentiu sua calcinha descendo pernas abaixo. O que fez? Deu uma sapateada, a calcinha acabou de cair, ficou na calçada, que era de terra, e a senhora foi-se embora numa boa. Tirou de letra. Obs. “A calcinha era feita de saco de açúcar”.

133 - Por volta dos anos de 1938, 1939, as poucas pessoas, que moravam em Jandaia, que recebiam correspondência, tinham que ir buscá-la em São Pedro (ali havia uma caixa de correspondência e um telefone (que não era igual aos de hoje) da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná). São Pedro, um local para uma cidade projetada, não progrediu por falta d’água. Hoje é um distrito de Apucarana, chamado Caixa São Pedro e, o Acréscimo de “Caixa” foi porque ali existia a tal caixa do Correio. Mais tarde, quem fazia esse trabalho de correio era o Seu Quinzinho da Farmácia, só que ele já ia buscar as correspondências em Apucarana.

134 - Em 1947 quando começaram a fazer a linha de ferro de Jandaia, feita com picaretas, enxadões, foices, machados e outras ferramentas, mais de 1000 carroças transportavam terras para os aterros e cortes, com burros ensinados, pois não havia carroceiros. Só havia os estaladores de jibóia. O José Alves, morador de Jandaia até hoje, era um deles. Tinha também mais de 1000 pessoas trabalhando na confecção da linha.

135 - Em 1945 o povo de Jandaia do Sul passou pela catástrofe da Febre Tifóide que matou muita gente.

136 - Em 1952 ocorreu um tornado devastador, aquele canudo de vento que veio arrancando tudo. Arrancou a casa e a tulha do Monteiro do Cachorro Quente e não fez nada com um caminhão

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novinho que estava a meio metro da tulha que foi arrancada pelo tornado. Foi encontrado pedaços da tulha e da casa a mais de dois km de distância.

137 - Em 20/10/1995 aconteceu uma das maiores tragédias em Jandaia do Sul. Uma chuva de granizo acabou com os telhados e vidros das janelas das casas. Nesse dia, também a chuva de granizo também acabou com a agricultura do nosso município. Lembrança muito triste para o seu povo.

(Foto 56)

Esta é uma foto do conceituado Colégio Passionista São José no dia da chuva de granizo (20/10/95).

138 - Zito trouxe, em seu caminhão, de Apucarana, a madeira

para a construção da Igreja Católica de Jandaia do Sul, que ficou pronta em 1947, veja - foto 20.

139 – Antonio Costenaro Neto, grande empresário de Jandaia, começou a vida como alfaiate, depois adquiriu uma gráfica e hoje é o empresário da Cana de Açúcar, do Álcool, da Comunicação, da Agricultura e porque não, da Saúde.

140 - Na Sucametal há um Ford Modelo Bigode – Três pedais – ano 1918. O Mauro Valério tem um Ford ano 1928. O Aurélio Mecânico tem um Fiat ano 1935.

141 - Se a Avenida Getúlio Vargas for cavada, na altura da Lanchonete Modelo e Hospital Nossa Senhora de Fátima se observará que a um metro ou pouco mais para o fundo existe meio-fio. Depois de feito o meio-fio, a Avenida foi aterrada na gestão do Prefeito Zito, para dar nível com a Rua José Maria de Paula que ficou mais alta, pois ali

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havia pedras muito grandes e muito duras. Não conseguiram rebaixar mais aquela rua.

142 – Em Jandaia, nos seus primórdios, havia muitas carroças de bois e carroções de burros.

(Foto 57) Carroça de boi Mineiro com três juntas.

Proprietário da Carroça de bois. Firmo Dias que a conduz levando seus dois sobrinhos: Aloísio de Almeida Figueiredo Cruz (Advogado) e José Barros do Nascimento (Zizito) Professor. Foto tirada na Rua Senador Souza Naves ao lado da Igreja Matriz, em Jandaia do Sul.

143 - Lino Marquetti era um homem decidido, uma vez ele quebrou um homem de tantas pancadas de balaustre. O desentendimento foi causado por uma construção.

144 - As ruas paralelas com

a Avenida Dr. Getulio Vargas, do lado de baixo, começando pela José Maria de Paula, não tinham passagem no cruzamento com a Rua Plácido Caldas, onde se formou uma cratera muito grande. O Prefeito Lino deu fim à tão falada Cratera, fazendo a galeria de águas pluviais que foi até ultrapassar a linha férrea. Na tentativa de ultrapassar a cratera, em um dia de chuva, a água levou o Sr. Malaquias, o qual foi encontrado morto, uns dias depois, a uns 4 (quatro) quilômetros, correnteza baixo.

(Foto 58)

145 - Por volta de 1942, os caçadores de animais silvestres

gostavam de fazer suas caças onde hoje é a Rodoviária. No local, havia a nascente do Rio Cambará e os animais ficavam por ali para tomar uma boa água. Quem gostava de contar estas histórias era o Sr. Luiz Bonardi.

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146 – Em Jandaia havia 3 (três) José Cardoso: 1º - José Cardoso - Colchoeiro, 2º - José Cardoso - Pedreiro e 3º - José Cardoso – “o das Galinhas”. (o grande problema estava nas contas bancárias).

147 – A Praça da Igreja Matriz de Jandaia, isto é: as duas laterais da Igreja, é de propriedade do Município de Jandaia do Sul.

148 – Em 1953, na fundação do Ginásio Municipal (Foto 19), hoje Colégio Estadual, houve um desentendimento entre Lino Marquetti e os Vereadores. Lino solicitou ao Policial Mário Soldado que pedisse aos moradores do local para saírem de suas casas, poderia haver sair um tiroteio se os Vereadores não aprovassem o projeto. A reunião da Câmara foi até tarde da noite e no final tudo deu certo. O projeto foi aprovado.

149 – (Foto 59) Em 1948, Jandaia recebeu a visita do Cônsul

italiano (o Cônsul Alfonso está no centro da fotografia), recepcionado pelo Zito, que era Fiscal de Rendas e representante da Prefeitura de Apucarana, e por toda Comunidade italiana de Jandaia do Sul. A recepção foi na entrada do Colégio Rui Barbosa como mostra a foto 58.

150 - Em 1966, 1969 e 1994, o (JEC) Jandaia Esporte Clube foi Tri-campeão Paranaense de Futebol da 2ª divisão. Em 94, o Presidente era o empresário Artur Turke Sobrinho e o Tesoureiro era o

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Professor Vladimir Matioli Arcarde. Já em 1966 (Foto 59) e 1969, o JEC foi Bi-campeão do interior, e como Curitiba não quis jogar com o JEC. O Jandaia foi declarado Campeão Paranaense de Futebol.

151 – (Foto 60) A mascote do JEC nasceu após um jogo contra o Atlético em Curitiba em 1972. No segundo tempo, quando o Jandaia perdia por 6 x 0, o árbitro e todos os jogadores se atiraram no solo, a torcida demorou alguns segundos para perceber que se tratava de um ataque de abelhas africanas. A continuação da partida não ocorreu porque os bombeiros só espantaram as abelhas quando já estava anoitecendo e o estádio da baixada não tinha iluminação. O caso ganhou fama no Paraná e os jandaienses resolveram adotar a nova mascote, a partir daí mudou o uniforme e o escudo para amarelo e preto. O detalhe curioso é que na realidade as abelhas africanas são apenas pretas, sem amarelo, mas prevaleceu o estereótipo de que todas as abelhas são amarelas e pretas.

152 – Jandaia Campeão da divisão Intermediária em 1994 como mostra a foto 60.

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(Foto 61) Nesta foto está também o Apresentador Esportivo Lourival Santos.

153 – O mais Importante Jogador de futebol a nível Nacional e Internacional de Jandaia é o Jandaiense Marcelo Miguel Pelissari. Marcelo foi convocado para a Seleção Brasileira Sub-20 em 1995. Foi Campeão Sul Americano e Vice-Campeão Mundial Sub-20, conforme foto 61. Ele atuou também em varias Equipes de nome, tais como Portuguesa de Desportos, Shimizu S-Pulse no Japão, União da Ilha da Madeira em Portugal, Goiás, Paraguaçuense e outras Equipes Brasileiras.

(Foto 61)

A foto 61 mostra o Marcelo erguendo a taça de Campeão Sub-20.

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(Foto 62) 154 - Esta é a foto da

inauguração da Praça do Café de Jandaia do Sul em 28/9/1968. Na foto está o Governador do Paraná, Paulo Pimentel, fazendo o seu discurso. Estavam presentes na inauguração: a Miss Brasil Wilza Rainato que emprestou sua beleza a grandiosa festa de inauguração da mais bela

Praça Popular do Paraná. Presentes também na foto: João Pagliarini (Prefeito), Professor Antonio Ferreira, Ivalino Turke deputado Walmor Giavarina e Dr. William James Pereira que também discursaram. Presentes também na solenidade mais de 20 Prefeitos da região, Coronel Ruy, Deputado Luizito Malucelli, Pe. Geraldo Bortoloci da Silva, Professor João Welter Junior, General Luiz Carlos Tourinho, Deputado Antonio Ueno, Deputado Luiz Renato Malucelli. Usaram da palavra, além do Governador, o Prefeito João Pagliarini, Luiz Renato Malucelli, Deputado Valmor Giavarina e o Dr. William James Pereira.

155 – (Foto 63) Banda Musical de Jandaia do Sul, Nesta foto podemos identificar Renê, Seu Anélio (Pai do Roberto da Cooperval),

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Chico Carrascozo, José Gimens, Jorge Franco, Lofrano, Dito Marega, Aramndo Cassemiro, Carlinhos Figueiredo, Vigilato, Luiz Borim, Antonio Barbieri e seu filho Luiz Henrique Barbieri que era o mascote da banda. A foto registra a abertura do 7/9/1971.

156 – (Foto 64) Foto de uma jardineira da viação Garcia, no desfile do jubileu de prata de Jandaia do Sul

157 – (Foto 65) Avenida Dr. Getúlio Vargas de Jandaia no seu Jubileu de Prata

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158 – (Foto 66) Desfile de Sete de Setembro em frente ao Bar e

Restaurante Líder na Rua Senador Souza Naves.

159 – (Foto 67) Primeira fanfarra de Jandaia em 1955. Comandada

pelo Professor João Welter Junir. O fanfarrista que está meio caindo é o Ivalino Turke. A mascote da fanfarra era a Soninha, filha do Seu Genésio Ramos, Pai do Carlito da Câmara de Vereadores.

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160 – (Foto 68) Prof. João Welter, Prof. Guiné Garcia (Nelson)

e Fred Telles da Silva. Ainda faltaram outros como: Armando, Vicente, Dr. Agostinho, Drª. Armanda, Dr. Nery Simm, Ervin, Nelson Malacrida, Alsen Bocchi, Terezinha Borin, Rodolfo Nunes, Florindo Delalíbera, Zeneto, Yone, Ivalino, Gercyoni Turke, Roberto Tori, Dr. Paulino, As Professoras Inês, Mercedes Fernandes, Conceição Welter e Maria Laide.

Estes Professores eram bons de verdade. Estudava/aprendia ou não passava.

Saudades destes tempos onde se tinha respeito aos mais velhos, aos mais novos, Pais e aos Professores.

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161 – (Foto 69) Foto do campo do Colégio Estadual de

Jandaia do Sul com as professoras Regina Penteado, Silvia Ricciardi e os Professores: João Welter, Dona Inêz e Ivalino Turke. Nos fundos da foto, a Caixa de água em construção e a Marcenaria do Paulo e do Issao, dois amigos japoneses fantásticos, local onde passei algum tempo da minha infância.

162 –(Foto 70) Antigo Posto Caçula na saída de Jandaia do Sul para Cambira/Apucarana.

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163 – Conta a Dona Aparecida Romani que, no final dos anos

40, havia uma dança em nossa região muito popular a “catira”. Era uma dança só para homens. Diz a Dona Aparecida que com o bater de palmas e pés a tulha balançava toda. As mulheres só observavam.

164 – Aconteceu! Contam que cinco Advogados de Jandaia foram à Apucarana para escolher (votar) em seus representantes da OAB. Na volta entraram por uma rua que havia um caminhão parado, obstruindo a passagem. Havia também uma pessoa parada na calçada que proferiu algumas palavras de desagrado aos advogados, assim como: “passa por cima”. Um dos Advogados, não gostou, sacou de um revolver 38 e apontando a arma para o homem o colocou em seu devido lugar. Este homem era Policial Militar. O caminhão saiu, e os Advogados vieram para Jandaia, todos cheios de razão. Ao chegarem a Jandaia um dos Advogados preocupados com o ocorrido, pois já havia caído à ficha, fez o seguinte comentário “Precisamos arrumar um bom Advogado”.

A história não para ai, o Policial, homem da calçada, ligou para o comandante do destacamento da Policia Militar de Jandaia do Sul, ele que tinha o número da placa do carro dos Advogados, o qual foi identificado na hora. O fato é que sobrou também para os advogados. O Policial da calçada foi suspenso do serviço por 30 dias

165 – O terreno do Lar São Francisco foi doado pelos Senhores: Vereador Hermindo Soni e Zosmo Soni.

166 – A Praça da Igreja Matriz de Jandaia, as duas laterais da Igreja, é de propriedade do Município de Jandaia do Sul.

167 – DESUMANIDADE: O Golpe Militar de 64 fez estragos em Jandaia do Sul, algumas pessoas tiveram tempo e conseguiram fugir, outras foram presas e torturadas ou ameaçadas. Muitas delas, pelo sofrimento que passaram, nunca mais foram pessoas normais, viviam sempre depressivas, preocupadas e com medo de tudo. As que ficaram aqui em Jandaia do Sul foram perseguidas. Entre elas eu posso citar: José Sonni (fugiu no porta-malas de um carro), Fálide Malavazi (torturado), Francisco Palácio (fugiu), Benoni Guimarães (fugiu), Celestino Gomes (fugiu), o Pernambuco (fugiu), Antonio Alba (vendedor de bilhetes, jogaram seu chalé na Avenida Dr. Getúlio Vargas e destruíram tudo), o Médico Dr. André (fugiu), Jesualdo Carrenho Garcia e seus filhos, sofreram muito moralmente, Dr. Noel Nascimento – Promotor de Justiça (fugiu) José Lopes “bigodudo” (torturado), Leôncio – Oficial de Justiça (fugiu), Frederico Schianti (se escondeu para não ser preso), José Lopes “bigodudo”, toturado, Dr. Jorge (fugiu), O Seu Benoni, puseram tudo o que ele tinha em casa: Cama, mesa, armário, tudo na Av. Dr. Getúlio Vargas e queimaram,

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João Evangelista que se escondeu dormindo fora de casa e outros. Os Golpistas, pessoas da cidade, E QUE ALGUNS AINDA ESTÃO MORANDO AQUI (não sei se conseguem viver em paz com Deus e consigo mesmo). Apedrejaram as casas e maltrataram as pessoas. Veja esta que aconteceu com o Afonso Pushi – Sapateiro - Tiraram seu filho recém nascido de seu berçinho e queimaram sua caminha na rua. O pior de tudo, é que a organização destes ataques a algumas famílias jandaienses, que a priori era Militar, foi feita por civis de Jandaia do Sul, que necessitavam de auto-afirmação na sociedade.

Em seguida, depois de torturarem, perseguirem fisicamente, agredirem as pessoas com ofensas morais e verbais, fizeram a “Marcha da liberdade com Deus”. Lindo! Não é? Onde estava o direito a liberdade e a coerência destas “pessoas”?

Observação: Em 1968 o Prof. Milton Lopes e mais dois amigos: José Idesio Brianezi e Antonio dos Três Reis foram presos políticos, por 3 dias, em Cornélio Procópio. José Idesio e Antonio dos Três Reis foram assassinados covardemente pela ditadura.

168 - Naquele tempo as pessoas que não tinham por hábito frequentar uma Igreja ou por serem Espíritas, eram consideradas comunistas.

169 – Pessoas ilustres (celebridades) que nasceram, estudaram, viveram ou vivem em Jandaia do Sul:

I - Benedito Pinga Fogo de Oliveira (Pinga fogo) = Empresário, Apresentador de Televisão e Locutor de Rádio.

II - Jadel Gregório = Atleta do Salto Triplo. III - Glauco Villas Boas = Desenhista e Cartunista. IV - José Manoel (Zezé) = Locutor de Esportes da Jovem Pan

em São Paulo.

V - Carlos Roberto Massa = Empresário, Apresentador e Animador de Televisão do SBT. (Ratinho).

VI - Carlos Roberto Massa Junior = Empresário e Deputado Federal (Ratinho Junior).

VII - Marcos Lopes Martins = Eleito cinco vezes Vereador por Osasco e duas vezes Deputado Estadual por São Paulo. VIII - David Gonçalves = Escritor com 28 livros escritos e publicados.

XIV - Wilza de Oliveira Rainato = Miss Jandaia do Sul, Miss Paraná e Miss Brasil em 1967.

X – Gerson Tarosso (Advogado Tributarista).

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XI – Leonildo de Souza (Léo Junior) Apresentador de televisão em Maringá.

XII – Edna Cristina Calixto (Cristina Calixto) Apresentadora de televisão em Maringá.

XIII – Juliano de Oliveira (Juliano Pinga) Apresentador de televisão em Maringá.

XIV – Marcelo Miguel Pelissari – Jogou na Seleção Brasileira. XV - Lourival Santos – Apresentador Esportivo de televisão em

Maringá. XVI – O Pixote – Fernando Ramos da Silva – Ator – Nasceu

em Jandaia do Sul em 28/11/1967 – Registrado no Cartório da Melissa Cassoli. Fernando viveu o personagem Pixote no filme: Pixote, a lei do mais fraco de 1981. Depois do filme trabalhou com o apresentador Flávio Cavalcante, mas não soube aproveitar a chance, chegando atrasado ou mesmo faltando. Acabou por perder o emprego e partiu para o caminho errado, junto com o irmão. Foi assassinado pela polícia num dos morros do Rio de Janeiro por, volta de 1984. 170 – É LAMENTAVEL E FAÇO DE PÚBLICO: São as duas divisas do nosso município: Uma ao norte com a cidade com Mandaguari e a outra ao leste com a cidade de Cambira. Os nossos dirigentes, da época, foram muito passivos e aceitaram deixar muito pouco espaço para Jandaia do Sul. Foram fracos na negociação com Apucarana e Mandaguari. Ficamos engessados nos dois sentidos. É lamentável! Não podemos crescer sem que invadamos essas duas cidades.

171- 27ª IRE – Vigésima Sétima Inspetoria Regional de Ensino – Criada em 30/06/1963, instalada em 29/05/1963, um mês antes, com a indicação do Professor Guiné Fernandes Garcia pela portaria 2590/63. A inspetoria atendia os Municípios de Jandaia do Sul, Kaloré, São Pedro do Ivaí, Bom Sucesso e Marumbi. Em 28/06/1963 foi nomeada a Professora Euza de Souza Junqueira como Inspetora de Ensino Primário.

172 - Em 20/01/1964 foi nomeado, como Inspetor Regional de Ensino Médio, o Professor Ivalino Turke.

173 - Hoje se fala muito em vazamento das Provas do (Exame Nacional do Ensino Médio) Enem. Já em 1962, talvez o primeiro vazamento de provas tenha sido em Jandaia do Sul. Explico: As Professoras Dinorá e Dionina, Irmãs, mandaram imprimir as provas de final de ano em uma gráfica, famosa na época, em Jandaia do Sul. Acontece que Moisés, aluno da Professora Geogema da outra 4ª série, funcionário da Empresa, estava pendurado e não iria passar de série por nada, implorou ao gerente da gráfica para que lhe desse uma cópia das provas. Implorou e conseguiu (vazamento de informação de

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provas) e ainda mais, passou a cópia da prova para os colegas de classe e para os demais da outra 4ª série primária. Para resumir: Todos passaram de série e com louvor.

174 - Os moradores de Jandaia do Sul, nos seus anos

dourados, contaram com o privilégio de poder ver ao vivo grandes Shows de orquestras, tais como: Cassino de Sevilha, Os 3 do Rio, Tabajara e Pedrinho e sua orquestra de Guararapes. Também Shows com grandes cantores, como: Nelson Gonçalves, José Lopes, Carmem Silva, Francisco Petrônio, Os Incríveis, Sérgio Reis, Jessé, Nilton César, Perla, Chitãozinho e Xororó, Wando, Teixerinha, Milionário e José Rico, Gino e Geno, Rick e Rener, Sidney Magal, Gretchen e tantos outros. O seu Hermínio Vinholi e a Ujes foram os responsáveis por dar esta alegria ao nosso povo.

175 - Quem doou o terreno do campo de futebol do Distrito de São José foi o Senhor Tishan, Pai do Mauro do Foto Brasil em 1960.

176 – Hoje, ano de 2011, existe um senhor chamado Antonio Roque dos Santos, homem simples, de fala mansa, que conta causos com uma magia que encanta a todos de nossa cidade. Ele gosta de passar horas contando estórias, na verdade ele transforma quase tudo que fala em “causos”, e conta estes causos para alegrar e também distrair os que estão perto dele. Ele inventa tão bem as estórias, que até ele acha que o que fala é verdade.

Estes dados foram resultados de pesquisas de campo, internet e em livros.

O objetivo foi poder contribuir, com a mais pura verdade, para com as pessoas que se interessam pela história, bem resumida, do nascimento de Jandaia do Sul.

Até então, Pioneiros descritos eram todos vencedores, ou alguém já tinha visto algum pioneiro pobre descrito em livro?

Povo sem história é povo sem memória. Está se fazendo alguma coisa para preservar a memória de um Povo, de uma Cidade e de um País.

Como se vê: “A metade de mim é partida, mas a outra metade de mim é

Saudade”. (Ferreira Gullar)

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Principal Ponto Turístico de Jandaia do Sul

Recanto do Professor Geremias (Foto 71)

177 – Este é um dos pontos turísticos lindíssimos de Jandaia

do Sul. Um bom lugar para se distrair, passar umas horas agradáveis (foto 71), comer um bom peixe e almoçar aos domingos. É um lugar muito bonito, com atendimento familiar, e está localizada no contorno norte, a 1 km do centro de Jandaia do Sul.

178 - Um outro ponto “turístico” muito visitado em nossa cidade é o Dingo Bar. Todas as pessoas que passam por Jandaia do Sul têm que visitar o Dingo Bar, que é o ponto de encontro dos PIONEIROS de JANDAIA DO SUL.

179 – A CÁPSULA DO TEMPO – O Rotary Clube de Jandaia

do Sul lacrou em 21/6/2001 a Cápsula do tempo, dentro da Casa da Amizade para ser aberta daqui a 100 anos (após 1/1/2101). Estão lacrados fatos históricos de nossa cidade. Um dossiê completo com 12 páginas contendo ocorrências sobre o nosso município, tais como: Fotografias, dinheiro, selos, relógio, lápis, caneta tinteiro, Jornais e revistas, sementes de trigo, soja, feijão, milho, legumes, hortaliças, etc., calendário do ano de 2000, alimentação e muito mais. Este trabalho teve como idealizador o Doutor Odmir Pedro Camargo Valsecchi (Cirurgião dentista).

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E por último, cito o poema “Cidade Simpatia” de autoria do poeta jandaiense José Marcos Pinto, o qual retrata de forma poética, um

pouco das maravilhas desta terra.

CIDADE SIMPATIA

Eu sou filho desta terra amada, Acolhedora e cheia de calor...

Que abriga um povo gentil, Hospitaleiro e trabalhador.

Cidade de mulher bonita

Que traz no sorriso a beleza da flor. Jandaia do Sul, eu te amo

E, cantando, declaro a ti o meu amor.

Jandaia está localizada No norte do estado do Paraná. Dizendo mais precisamente: Entre Apucarana e Maringá.

Faz divisa com flores perenes,

Como: Bom Sucesso e Marumbi. Também não posso me esquecer De citar Cambira e Mandaguari.

Jandaia tem várias indústrias,

Como, por exemplo, a grande COOPERVAL Que cultiva sobre este solo,

Milhares de alqueires em canavial.

Também a famosa JAMEL Que eleva o nome da nossa cidade,

E gera orgulho aos jandaienses, Exportando itens de alta qualidade.

Esta terra coberta de glórias Foi abençoada pelo criador;

Sua alta produtividade Vem provar, ao mundo inteiro, seu valor.

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Na área da agricultura, Jandaia jamais deixou a desejar:

Seu solo é fértil, produtivo... Aqui só não colhe quem não quer plantar.

Jandaia projetou ao mundo Vários artistas fenomenais:

O saudoso "Glauco Villas Boas", O grande "Ratinho" e outros mais...

Jandaia é cidade pequena,

Mas, seu povo tem grandes ideais! É a simpatia do Vale,

Orgulho dessa gente, terra de cartaz.

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OITAVA PARTE

MINHAS CONSIDERAÇÕES FINAIS O principal desta história é que ela relata um tempo, não tão

remoto, mas que, com certeza, pertence ao passado. Todas as pessoas aqui citadas viveram tempos que não voltam mais. Uns viveram este tempo por amor...

Outros morreram de amor... De qualquer forma eles são hoje homens que marcaram uma

época. Os anos passaram. Vivemos muitas lições de vida,

aprendemos a vasculhar recordações do coração e acariciar lindos momentos que se foram para nunca mais voltar.

Relembrar é viver um pouco mais. Eu posso dizer que, rememorar a história da minha cidade, foi

muito prazeroso. Acredito estar com minha missão cumprida. Esta é a sensação

que estou sentindo neste momento.

Professor Milton

O essencial não é ter vencido, mas ter lutado bem. Que Deus guie a todos para o caminho de justiça e de paz.

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BIOGRAFIA DO AUTOR:

Professor Milton De Martini Lopes Villar nasceu em Jandaia do Sul em 1946 e registrado em Mandaguari, pois naquela época em Jandaia do Sul não havia Cartório de Registro Civil. Agricultor (1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1966 e 1967), Comerciário (1968 e 1969), Professor de Matemática há mais de 41 anos (1970 até hoje), com efetiva dedicação na Educação Pública do Estado do Paraná. Quando estudante foi Presidente do Grêmio Esportivo e Recreativo do Colégio Estadual Jandaia do Sul - GERCE (1967 e 1968), mandato eletivo e sem remuneração, Secretário de Escola (1972, 1973 e 1974), Presidente do Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), nos anos 70 (mandato eletivo e voluntário), Vice-Presidente na Construção da Capela Menino Jesus de Plaga em 1976 – Conjuntos Habitacional Guadalajara (mandato eletivo e sem remuneração). Diretor do Colégio Estadual Jandaia do Sul por 2 mandatos (1983, 1984, 1985, 1986 e 1987), sempre eleito pelo voto da Comunidade Escolar, Presidente da Associação de Pais e Mestres (APM) do Colégio Estadual Jandaia do Sul (1992/1993) (mandato eletivo e sem remuneração), Vice-Presidente da APROJAN – Associação dos Professores Jandaienses (89,90, 91, 92, 93, 94, 95) (mandato eletivo e sem remuneração), Vereador pelo PT (o segundo mais votado) em Jandaia do Sul (2001, 2002, 2003 e 2004), Secretário Municipal de Educação do Município de Jandaia do Sul (2005, 2006, 2007 e 2008), Membro do Conselho de Curadores da Fafijan de Jandaia do Sul, na qualidade de Conselheiro Suplente, no Período de 14/6/2005 a 3/6/2008 e como Conselho Titular, de 4/6/2008 a 3/6/2009,(mandato eletivo e sem remuneração), Presidente do PT, pela 2ª vez, em nível Municipal, eleito para o triênio (2010, 2011 e 2012, mandato eletivo e sem remuneração). Membro do Corpo de Jurados da Comarca de Jandaia do Sul, desde a década de 80. Estudou em Escola Pública. Ensino Fundamental e Médio. Tem dois Cursos Superiores e Pós – Graduação de Especialização em Matemática Superior. Presidente da Comissão que dirigiu a elaboração do Plano Diretor de Jandaia do Sul, o qual já começa a ser mudado. Em 2012 foi eleito mais uma vez Vereador pelo PT com um mandato que vai de 2013 a 2016.

Milton De Martini Lopes Villar Professor de Matemática.

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Professor Milton Lopes

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FONTES CONSULTADAS

1º - Semana Santa em Jandaia do Sul – 1952 – Escrito pela

“Igreja Católica”. 2º - Consultas Populares (Povo de Jandaia do Sul). 3º - Livro “Jandaia do Sul - Cidade Simpatia” de Antonio Jorge

de Azambuja e Souza – 1964. 4º - A história de Jandaia contada por seus Pioneiros. –

FAFIJAN - 1988 5º - O Paraná e seus Municípios de João Carlos Vicente

Ferreira - 1996 6º - Livro “Jacus e Picaretas” de Ildeu Manso Vieira - 1999 7º - Livro “Jandaia do Sul: Passado e Presente” da Professora

Terezinha Barbosa Guimarães – Março de 2006. 8º - IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 9º - Internet.

10° - Plano Diretor Municipal de Jandaia do Sul.

O futuro do homem está escrito no seu passado.

QUEM QUER FAZER ALGO, ACHA UM MEIO... QUEM NÃO QUER, ACHA UMA DESCULPA E FALA DE

QUEM FAZ...

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Memórias de Jandaia do Sul - 3ª Edição

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SAUDADES

Dos cafezais que chegavam até nos quintais das casas, que

dividiam o terreiro (quintal) com as galinhas e os porcos. Essa região que ia de Jandaia do Sul até Apucarana tinha o melhor café, de melhor bebida, do Brasil,

Do sino da Igreja Católica que badalava (tocava) as 6 (seis), as 12 (doze)e as 18 (dezoito) horas e ainda anunciando as missas ou quando morria alguém,

Do alto-falante da Igreja Católica que tocava músicas em especial da cantora Celly Campello (Estúpido Cupido, Filme Triste, Broto Legal e Banho de Lua) e anunciava as Missas, e o que havia de mais importante na cidade,

Dos encontros dos vizinhos as tardezinhas depois de um dia intenso de trabalho,

Da Avenida Bom Sucesso, hoje, Getúlio Vargas, empoeirada ou, quando chovia, toda de barro e muito lisa,

Dos Professores da época e que muitos já se foram, Do Cinema que funcionava com gerador de energia próprio, Da Ujes (União Jandaienses dos Estudantes Secundários), Do Gerador de energia elétrica, daquela luz amarelada, mas,

que era tudo que tínhamos, além das lamparinas a querosene ou do lampião a gás.

Saudade das pessoas que já se foram.

OBRAS PUBLICADAS:

1ª – Ousadia – 30/09/2010. 2ª – Memórias de Jandaia do Sul – 27/06/2011.

3º - 2ª edição de 27/01/2012. 4º - 3ª edição – Livro revisado e atualizado “Memórias de Jandaia do Sul” (Este é um livro vivo que está em constantes modificações) – 30/03/2013.

Aceito sugestões para melhorar o livro:

Meu e-mail é: [email protected]

Jandaia do Sul, em 27 de janeiro de 2012.

Reedição, em 30 de março de 2013.