MARIO ALVES BORGES hoje aos seus 46 anos, nascido em B E L O H O R I Z O N T E M G . participou do livro "Poetas em c e n a " n a A s s e m b l e i a Legislativa de Belo Horizonte, BELO POÉTICO PRODU-

ÇÕES LITERÁRIAS, pagina n. 105 (onde esta a publicação)

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Gravações inéditas podem reabrir o caso Pesseghini

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Quando chegamos aqui esse pensamento e mais fresco na nossa cabeça, sabemos que e s t a m o s a q u i p r a trabalhar e vamos voltar em alguns anos, algumas pessoas 2 anos, outras 4 anos, outras 5 anos, ai o tempo vai passando, você acaba se acostumando aqui, tem um trabalho, um carro, uma casa e já se passou muitos anos e você ainda aqui…

Dai vem mais um inverno e mais neve, o trabalho fica mais baixo por causa do frio, as despesas mais caras com aquecimento, você já não c o n s e g u e g u a r d a r dinheiro como guardava há anos, nossa família no Brasil com saudades e vem a duvida na nossa cabeça, será que agora é a hora? Então pensamos que se for pra ficar aqui n e s s e f r i o p a g a n d o contas, fazemos o mesmo no Brasil.

E u j á t i v e a felicidade de voltar para o Brasil em 2002, era mais jovem, com a mão no diploma do curso de Di re i to , t i nha umas economias que levei d e p o i s d e u m a n o morando aqui e cheio de esperanças no Brasil… D u r o u 3 m e s e s … e voltei…, hoje Deus me proporcionou ir e vir e conto como vejo o nosso Brasil.

Não vou enumerar aqui a quantidade de p r o b l e m a s , principalmente sociais,

ambientais e econômicos que existem no Brasil, porque todo mundo está careca de saber que no n o s s o p a í s f a l t a segurança, falta educação e saúde pública, falta tolerância, falta tanta coisa e sobra outras mais, como desigualdades, exclusões, injustiças.

Aqui nos EUA aprendi que viver no mesmo edifício que o motorista do caminhão de lixo e comer no mesmo restaurante da faxineira é uma coisa absolutamente n o r m a l , p o i s a t a l diferença de “classes” é estupidamente menor, a não falar mal de uma mulher escabelada na padar ia , a não ficar horrorizado com pessoas andando nas ruas com c a l c a s d e p i j a m a s . Aprendi que o normal pode ser qualquer coisa, que cada pessoa é um mundo e que cada um de nós cuida do seu próprio mundo pessoal , sem precisar de aparências ou máscaras.

Então, depois de conviver com tantos o u t r o s v a l o r e s e realidades, muitas vezes penso que não tenho vontade de voltar a morar no Brasil. Quem, depois de aprender a cruzar uma r u a p e l a f a i x a d e s eg u r an ça s em n em precisar olhar para os lados ou se acostumar a voltar para casa a pé às 3 da manhã sem precisar olhar para trás, pensa um dia em regressar à sua

pátria amada? Confesso que não

sei se tenho o mesmo ânimo para recomeçar tudo de novo em um país novo. E entre recomeçar com qualidade de vida e recomeçar rodeada de violência, desigualdades e injustiças, vou ficando por aqui.

O Brasil é um país com duas caras, lindo e h o r r í v e l a o m e s m o tempo. Sei que sou um privilegiado por estar onde estou e que muita g e n t e s e t i v e s s e condições já estava com as malas prontas e a passagem comprada para se mandar… e a gente aqui falando em voltar.

Adoraria poder voltar e tentar fazer do meu Brasil um lugar melhor para se viver, mas

ao mesmo tempo me sinto muito ingênuo em pensar que isso poderia ser possível.

Felicidade para mim é isso, posso não estar com os bolsos cheios, mas percebi que não necessito nada disso p a r a t e r u m a v i d a confortável, alegre e divertida.

O b s e r v a ç õ e s : e s c r e v o e s t e t e x t o b a s e a d o n a m i n h a experiência e de como vejo o Brasil, nem todas as pessoas pensam da mesma maneira e talvez não concordem comigo nesta matéria, coloco-me à d i s p o s i ç ã o p a r a r e s p o n d e r q u a l q u e r pergunta que tenham, e n v i e e - m a i l p a r a vlopes@centrosulinsurance.com

Estasemanavoufalardeumassuntoquesemprenosperguntamos,equedaumfrionabarrigasodepensar…

Voltar ou não voltar para o Brasil?

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Já está tudo sendo preparado com o maior carinho para a comunida-de brasileira que vivem em Bridgeport, CT. A maior festa brasileira da região vai acontecer no dia 17 de agosto e será m a i s u m e v e n t o memorável para celebrar a cultura brasileira nos Estados Unidos.

A festa vai aconte-

cer no Seaside Park, pró-ximo à praia e haverá muita música com ban-das regionais, barracas com comidas típicas bra-sileiras, apresentação de Zumba com a professora Nina.

Para a criançada, haverá pula-pula e muita diversão. Será uma festa para toda a família.

U m a d a s n o v i -

dades deste ano é que a organização vai sortear uma bicicleta novinha e uma passagem para o Brasil. A organização também decidiu realizar o desfile que escolherá a Musa do Brazilian Day Festival 2014.

Além disso, tem muito mais preparado para receber os bra-si leiros em clima de

muita festa e alegria.OPORTUNIDADEAs pessoas que

querem se divertir e ga-nhar um dinheiro extra, podem alugar um espaço para montar uma barraca e vender algum produto ou divulgar uma pres-tação de serviço.

A festa no ano pas-sado foi um sucesso de público e por isso os or-

ganizadores esperam um número maior para esta edição do evento.

Mara Palmieri, a idealizadora e organiza-dora, disse que espera proporcionar momentos de alegria para a comu-nidade. Para mais infor-mações ou saber como alugar uma barraca, ligue no telefone (203) 650-2160

A maior festa de Connecticut está chegando!

ALUGA-SE

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